DCT Saturno 4 FD - Operator's Manual - 2021 - PT - BR
DCT Saturno 4 FD - Operator's Manual - 2021 - PT - BR
DCT Saturno 4 FD - Operator's Manual - 2021 - PT - BR
DECANTER DC SATURNO 4 FD
MO Português
MANUAL DO
OPERADOR
OPERAÇÃO
SERVIÇO
MANUTENÇÃO
Folha de Dados do Tridecanter
3
Quantidade carcaça 01 unidade
Grau de proteção carcaça IP 54
Material Chapa de aço carbono
Cor RAL 7032
Tensão de trabalho 380 V
Tensão de comando 24 VCC
Frequência 60 Hz
Botão de emergência Instalação porta
Botão reset Instalação porta
NOTA: Conservar o painel elétrico em local arejado (livre de umidade, calor e poeira).
Subitem 1.2.1 – Acionamentos do painel elétrico
Bomba de alimentação do tridecanter Inversor de frequência - Não incluso
Partida do motor principal do tridecanter Inversor de frequência - Incluso (01)
Partida do motor secundário do tridecanter Inversor de frequência - Incluso (01)
Subitem 1.2.2 – Automação
Controlador lógico programável - CLP Incluso
Interface homem máquina - IHM 7" Colorida
Fonte de alimentação Incluso
• NOTAS:
• Controle de velocidade individuais de tambor e caracol através da utilização de inversores de frequência, com
isso permite a escolha do diferencial com o qual a máquina vai trabalhar através de seleção na IHM e a
qualquer momento, sem a necessidade de intervenção mecânica como no caso de máquinas comuns
(diferencial por jogo de polias). Outra forma de produção é através do modo torque, onde por meio do
monitoramento de torque dos motores, o sistema escolhe automaticamente o diferencial ideal para a produção,
garantindo a eficiência da máquina.
• Possui um sistema de monitoração de alarmes, o qual faz a proteção integral do equipamento, seja ela por
sobrecarga ou falhas nas partidas eletrônicas, além disso através das leituras de corrente é feito o controle
bomba de alimentação, ligando ou desligando-a para evitar sobre alimentação.
• Conta com modo de higienização automática, o qual com ciclos inteligentes de lavagem permite uma limpeza
eficiente de suas estruturas internas.
• Outro ponto positivo é o sistema de recuperação de energia, o qual reaproveita a energia gerada do arrasto do
caracol, o que faz com que o equipamento FAST tenha o menor consumo energético das opções disponíveis no
mercado.
2 SERVIÇOS
Montagem dos equipamentos Não inclusa
Startup Incluso (01 técnico)
Treinamento de operadores Incluso
Ajuste de parâmetros mecânicos e elétricos Incluso
Estadia, deslocamento e alimentação dos técnicos
Inclusa
da FAST
Emissão de relatório de startup Incluso
Entrega de manual Inclusa
4
NOTA: Caso ocorram atrasos na montagem dos equipamentos, devido à falta dos itens de responsabilidade
do cliente, serão cobradas as horas paradas de nossos técnicos, sendo o valor de R$ 180,00/h (de cada
técnico).
3 EXCLUSÕES DA PROPOSTA
• Serviço de montagem dos equipamentos ofertados.
• Obra civil.
• Interligações elétricas (eletrocalhas, eletrodutos, cabos, etc).
• Interligações hidráulicas:
o Tubulação hidráulica do tanque pulmão para alimentação do tridecanter.
o Tubulação de saída do líquido1/líquido2.
o Tubulação hidráulica de água limpa para higienização do sistema.
• Bombas:
o Bombas para alimentação do tridecanter.
o Bomba de recalque de clarificado do tridecanter.
o Bombas em reserva (stand-by).
• Tanques:
o Tanque pulmão com agitador.
o Tanque de recepção de óleo clarificado.
• Demais equipamentos:
o Plataforma para o tridecanter.
o Medidor de vazão.
o Rosca transportadora de descarga de sólidos.
• Alimentação de energia do painel elétrico do sistema em baixa tensão.
• Alterações na rede de energia ou subestação existente.
• Sistema supervisório.
• Qualquer tipo de fornecimento de serviços ou materiais para integração com supervisório existente.
• Montagem dos itens fornecidos pelo cliente.
• Tubulações hidráulicas e elétricas enterradas.
• Qualquer tipo de acionamento não citado no subitem do painel elétrico.
• Sistema de aterramento.
• Sistema de iluminação de emergência.
• Serviço de guincho/guindaste para descarga e movimentação dos equipamentos.
• Qualquer item necessário para o funcionamento do sistema não incluso na proposta.
5
Sumário
1 CONDIÇÕES DE GARANTIA ................................................................................................................................. 9
6
8.2 HIGIENIZAÇÃO DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO ................................................................................................................ 25
8.3 HIGIENIZAÇÃO INTENSA ......................................................................................................................................... 25
12 SENSORES .........................................................................................................................................................35
7
13.7 MOTOR .............................................................................................................................................................. 44
13.8 ESTRUTURA E DESCARGA DO PRODUTO ..................................................................................................................... 46
13.9 TUBO DE ALIMENTAÇÃO......................................................................................................................................... 47
13.10 PROTEÇÕES .................................................................................................................................................... 48
14 MANUTENÇÃO ..................................................................................................................................................50
16 IÇAMENTO ........................................................................................................................................................64
8
1 Condições de garantia
O presente termo de garantia não cobre perdas eventuais, prejuízos ou lucros cessantes, cobre somente
defeitos de funcionamento das peças e componentes dos equipamentos nas condições normais de uso, de
acordo com as instruções dos manuais de operação que acompanham os mesmos.
A máquina e suas partes mecânicas que por ventura apresentarem defeitos de fabricação são cobertas por
garantia pelo período de 24 (vinte e quatro) meses ou 8.000 (oito mil) horas de operação, o que ocorrer
primeiro, durante esse período os custos referentes a fabricação de peças para reposição daquelas com
defeitos, bem como as horas técnicas para substituição das mesmas ficarão a cargo da FAST, já as despesas
referentes a estadia, deslocamento e alimentação do técnico serão de responsabilidade do cliente. O prazo
de garantia está assegurado para equipamentos que utilizam os lubrificantes FAST, serão considerados
equipamentos fora de garantia e nesses casos a FAST está isenta de qualquer custo que possa incidir em
troca de peças, mão-de-obra, deslocamento e despesas de viagens com técnicos, àqueles que:
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• Estejam operando sem o sistema de segurança eletrônico e mecânico funcionando em perfeito
estado;
• Apresentem problema devido à imperícia do operador, bem como, seja constatada a presença de
corpos estranhos para o qual os equipamentos não tenham sido projetados ou alguma intervenção
técnica sem devida autorização.
Todo quadro de comando FAST é testado individualmente, passado a fase de startup não possuem garantia
assegurada pela FAST. A garantia dos componentes elétricos caberá ao fornecedor dos mesmos.
Os equipamentos não produzidos pela Fast seguirão a garantia dada pelo fornecedor dos mesmos.
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2 Instruções de segurança
Leia este material antes de tentar instalar ou operar os equipamentos e observe todas as
recomendações.
• Nunca opere o equipamento com vazões e demais especificações superiores às citadas na folha de dados;
• Os equipamentos fornecidos não devem ser usados para separar meios de processos inflamáveis, tóxicos,
corrosivos ou radiativos sem prévia autorização da FAST;
• Nunca acionar as bombas sem antes verificar se todas as válvulas estão abertas;
• Manter o local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema ou provocar
acidentes, tais como barras de ferro, parafusos, madeiras, etc;
• Nunca tente dar partida no decanter com material de processo endurecido dentro do tambor;
• Não opere o decanter se o tambor, motor ou estrutura de suporte apresentar rachaduras, cavidades, furos
ou sulcos;
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• Observe sempre os procedimentos de operação recomendados nesta documentação. Não introduza novos
procedimentos sem autorização prévia da FAST;
• Não opere nenhum equipamento até que sua instalação seja concluída;
• Não toque nas fases sólidas sendo descarregadas do decanter, pois pedaços sólidos expulsos em alta
velocidade poderão causar lesões;
• Não tente operar um motor que foi superaquecido devido às frequentes partidas e paradas. Deixe esfriar
os motores até a temperatura ambiente antes de cada nova partida;
• Não use ferramentas diferentes das recomendadas pela FAST para montagem e desmontagem dos
equipamentos;
• Verifique periodicamente – pelo menos uma vez ao mês – se há parafusos soltos na estrutura de fundação
e suporte, tampas, aberturas e conexões de tubos;
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• Esteja sempre atento as entradas e saídas do equipamento para evitar entupimento, incidente que pode
provocar a parada da máquina ou ainda a quebra da mesma;
• Não tente a desmontagem até que os equipamentos tenham parado completamente e a força tenha sido
desligada;
• Não troque as peças entre os rotores do decanter, pois as peças específicas são balanceadas em cada
unidade;
• Troque as peças com desgastes ou danificadas exclusivamente por peças originais da FAST;
•
Esteja sempre atento a ruídos diferentes do normal, em caso de dúvida entre
em contato com os técnicos da FAST.
• Instale e ligue à terra todos os equipamentos de acordo com os requisitos da Autoridade Elétrica Local;
• Certifique-se de que a tensão e a frequência estejam de acordo com as placas dos motores e dos outros
equipamentos elétricos;
• O quadro de comando deve ser instalado em local protegido de umidade e poeira, evitando desta forma
problemas com os componentes elétricos;
• Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da rosca e do
tambor para as operações de manutenção, conforme desenhos em anexo.
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3 Descrições técnicas
A rosca é chavetada no mesmo eixo horizontal principal, ambos giram no mesmo sentido, mas com
velocidades ligeiramente diferentes, conseguindo assim, por arraste, o avanço axial do produto sólido.
O líquido a ser clarificado entra na máquina através de um tubo horizontal coaxial ao eixo principal da
mesma e é jogado para a superfície periférica do tambor pelo efeito da força centrífuga.
As duas saídas das fases separadas, sólida e líquida, estão nas extremidades opostas do tambor; a saída do
sólido na extremidade tronco-cônica e a saída do líquido clarificado na extremidade cilíndrica.
O produto sólido sai do tambor através de furos radiais na extremidade tronco-cônica do mesmo, e é
jogado pela força centrífuga numa calha de coleta colocada no interior da armação da máquina. Neste
estão parafusadas duas chapas, as quais têm a finalidade de raspar o produto, permitindo que o produto se
solte das paredes da câmara.
O líquido clarificado sai do tambor através dos pentes de regulagem, os quais comandam o nível de líquido
dentro do tambor. A escolha da altura dos pentes e consequentemente do nível de líquido dentro do
tambor, dependem do tipo de produto a ser tratado e dos resultados que se quer alcançar.
O movimento é transmitido por um motor elétrico, diretamente ao tambor por uma transmissão com
correias. Do tambor o movimento é transmitido para a rosca através de um redutor com caixa satélite.
Estes dispositivos de transmissão são montados e dimensionados de maneira a se obter a melhor relação
de velocidade entre tambor e rosca.
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4 Orientações para instalação
4.1 Transporte
A máquina é facilmente transportada em veículos de transporte rodoviário. Podem ser providenciadas
embalagens que asseguram o perfeito estado da mesma.
4.2 Descarregamento/Içamento
Levantar a máquina com guindaste, através de cintas presas a ela. Aconselha-se conferir as condições, a
qualidade da máquina após recebê-la do transportador.
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A fixação da máquina é feita por parafusos sobre chapas que acompanham o equipamento para serem
soldadas em estrutura metálica ou espera chumbada no concreto.
A saída do clarificado pelo tubo de descarga deve operar livre, sem conexões como joelhos ou curvas de 90°
para evitar a sua permanência na máquina. Essas tubulações também devem contemplar chaminés para
alivio de pressão e gases.
Verificar para que as tubulações hidráulicas não estejam soldadas às saídas do equipamento. O mais
adequado é que sejam ligadas por magote flexível e, no caso das partes líquidas, resistente à alta
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temperatura. Proceder à instalação da saída de sólidos conforme mostra a
Figura 3.
Os furos de drenagem devem também ter descarga livre ou eventualmente em tubulações verticais
(comprimento máximo até o piso).
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Com a finalidade de auxiliar a desmontagem da máquina, sugere-se, também, a instalação de uma monovia
com dois metros acima da máquina. Caso não seja possível a instalação da monovia, o cliente deverá prever
espaço para acesso de guincho ou guindaste.
Atenção: antes de fazer qualquer ligação elétrica, verificar se a chave geral está desligada (OFF). Fazer as
ligações elétricas entre o quadro e os vários motores, de acordo com o tipo de motor instalado
(220/380/440/660V) e a voltagem de rede.
Verificar se o sentido de rotação do motor está de acordo com a indicação gravada na máquina e a
proximidade dos sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol.
O resíduo sólido a ser centrifugado deverá ser reservado em um tanque com agitação e posteriormente
bombeado para o decanter. O decanter apresenta elevada eficiência na redução da umidade do sólido,
onde a disposição do resíduo desidratado se torna mais viável técnica e economicamente. O clarificado do
decanter (água) deverá ser disposto em local devido, dependendo da sua aplicação.
O funcionamento do decanter é caracterizado pela ação da força centrífuga, onde em determinada força G,
separa fases de densidades diferentes.
A separação sólido-líquido acontece no interior de um tambor rotativo com formato cilíndrico tronco-
cônica, em cuja superfície se deposita a fase sólida, mais pesada, que é descarregada de maneira continua
pela rosca interna.
O produto entra pelo tubo de alimentação e chega até a parte central da rosca, no qual é descarregado.
Este, por sua vez, gira com número de rotações um pouco inferior do que o tambor. Com o efeito da força
centrífuga, as partículas sólidas vão se acumulando na parede do tambor, as quais são transportadas em
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direção à extremidade mais estreita. No extremo do tambor os sólidos são centrifugados para a calha de
retenção. As partículas líquidas correm por entre as espirais da rosca em direção à extremidade cilíndrica
do tambor. A fase líquida purificada e clarificada sai por via de pentes sem exercício de pressão.
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Figura 4 - Fluxograma do sistema de desidratação de lodo em duas fases FAST
20
6 Procedimento de partida
Lembre-se que o sistema FAST poderá oferecer uma bomba de reserva, portanto, em sua maioria apenas
uma das bombas estará em funcionamento.
2. Verificar a voltagem dos motores e a ligação com os bornes correspondem à voltagem da rede de
alimentação;
3. O tubo de alimentação está bem firme no suporte;
4. As correias de transmissão estão bem esticadas;
5. O microdisjuntor do dispositivo mecânico de segurança está na posição correta;
6. O rotor tambor-rosca não está travado. A verificação pode ser feita puxando com a mão as correias
de transmissão entre o motor (enquanto a máquina estiver desligada) e o tambor ou dando uma
curta partida no motor principal;
7. Verificar se o decanter está higienizado e sem material no seu interior.
21
5. Verificar a qualidade do clarificado. Caso o teor de sólidos esteja excessivo (maior do que o limite
estabelecido no contrato de venda), monitorar os parâmetros: homogeneização do produto e
vazão da bomba de alimentação;
6. Durante toda a operação, cuidar os pontos de controle: abastecimento de produto no tanque
pulmão, visualizar a qualidade das fases sólida e líquida descarregadas, monitorar mudanças de
vibração e ruído;
7. Final de operação: fazer limpeza automática no decanter. Após, bater emergência, desligando
assim todo o sistema.
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7 Recomendações especiais
• O sólido centrifugado que sai da máquina pode ser descarregado por gravidade diretamente em
caçamba, esteira ou rosca transportadora.
• É absolutamente necessário evitar o entupimento do ponto de descarga do sólido com produto
desidratado; incidente que provocaria a parada da máquina ou ainda a quebra da mesma.
• O clarificado deve ser descarregado por gravidade, diretamente ou por tubulação livre até o tanque
coletor.
• A alimentação do produto a ser desidratado não deve ter variações quantitativas ou qualitativas
para evitar falhas de separação e/ou eventuais anomalias funcionais ou de processo.
• Manter local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema, tais como
barras de ferro, parafusos, madeiras, etc.
• Se for constatado falta de lubrificação e/ou manejo inadequado, todos os equipamentos da FAST
perdem a sua garantia.
• Recomenda-se sempre que a alimentação dos equipamentos FAST seja efetuada por meio de
motobombas.
• A concentração de sólidos na entrada do decanter não deverá exceder ao limite exposto na folha
de dados.
• Evitar deixar produto no tanque pulmão. Não processar produto “velho”, proveniente de um dia
anterior de trabalho.
• É importante conservar o nível do tanque pulmão no máximo.
• Efetuar a higienização do decanter a cada parada ou a cada 20 horas de operação.
8 Procedimento de higienização
23
8.1 Higienização
Atenção: Não efetuar esse processo, criará problemas na próxima partida (excessiva absorção de
potência no motor principal).
2. A rosca, moega ou caçamba de sólido, caso seja instalada abaixo do decanter, deverá estar sem
produto;
4. Para a nova partida, fechar a válvula de alimentação de água e abrir a de alimentação do produto.
5. Ligar o decanter, após atingir a rotação nominal colocar o equipamento novamente em operação.
NOTA 2: A máquina jamais poderá ser parada sem que seja feito antes o processo de higienização.
NOTA 3: As tampas de proteção do equipamento deverão ser higienizadas, no mínimo, uma vez na
semana. Com o equipamento fora de operação, retirar todas as tampas e fazer a higienização
manualmente.
24
8.1.1 Importância da higienização
• Remoção da camada de produto na parede do tambor, evitando desbalanceamento por esse fim;
A fim de evitar quebras do tubo de alimentação recomenda-se que quinzenalmente o tubo de alimentação
seja higienizado. Para isso seguir o procedimento indicado abaixo:
1. Com o equipamento desligado, soltar os parafusos que prendem o tubo de alimentação;
2. Remover o tubo de alimentação e higienizá-lo;
3. Higienizar, também, o orifício de encaixe do tubo de alimentação com o auxílio de uma barra de ferro
(vergalhão de construção) para facilitar a remoção de materiais incrustados na parede do orifício.
Ao necessitar uma higienização mais profunda, antes de interromper a operação por tempo prolongado ou
prevenir contaminação, deve-se desmontar o caracol, e remover o produto encontrado no interior do
tambor higienizando o caracol e o tambor com um produto apropriado.
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9 Operações de rotina
Para manter a eficiência da máquina e evitar paradas indesejáveis, é indicado que se sigam rigorosamente
as operações de manutenção com periodicidade mínima especificadas a seguir:
9.2 Lubrificação
Os lubrificantes devem ser mantidos em lugar fresco e seco (15 a 20⁰C). Os recipientes devem ser bem
fechados para evitar contaminação desses lubrificantes pela poeira e umidade.
26
9.2.1 Redutor com caixa satélite
O redutor com caixa satélite trabalha com óleo líquido, portanto, efetuar a lubrificação mensalmente e
substituí-lo semestralmente. O volume da caixa redutora é de aproximadamente 6,80L. Para realizar as
lubrificações seguir o procedimento indicado abaixo.
• Óleo aconselhado: FAST Oil 680 (fornecido pela FAST).
NOTA: A cada duas trocas de óleo, substituir os reparos do redutor.
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NOTA 1: Se for necessário injetar mais 500 ml de lubrificante, entrar em contato com a assistência
técnica da FAST.
NOTA 2: Ter muito cuidado na vedação do bujão, caso ocorra falha na vedação poderá ocorrer a quebra
do redutor.
9.2.2 Rolamentos
O cronograma de lubrificação deverá ser seguido durante todo o tempo em que o equipamento
permanecer apto ao funcionamento (disponível) para os processos de separação, conforme Tabela 1.
NOTA: Se o equipamento for retirado de serviço por um certo período, lubrifique os rolamentos dos
mancais com o dobro da quantidade de graxa indicada acima antes de parar o equipamento. Com o
equipamento parado, lubrifique novamente os mancais e o rolamento da rosca (até visualizar graxa de
boa qualidade no retorno).
Na lubrificação do rolamento do caracol deve-se observar a saída da graxa no lado oposto da ponteira.
Favor seguir as quantidades indicadas na Tabela 1 abaixo.
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9.2.2.2 Rolamento do mancal
Deve ser evitada a lubrificação com quantidade de graxa superior a especificada na Tabela 1 abaixo, uma
vez que o excesso de lubrificante poderá causar uma elevação demasiada da temperatura, gerando danos
aos rolamentos, bem como as vedações do mesmo, consequentemente reduzindo a vida útil da peça. Além
disso, o excesso de graxa no mancal do sólido, ponto 02 da Tabela 01, poderá ocasionar a passagem de
lubrificante para partes adjacentes da máquina, entre elas as correias de transmissão, as quais pela
presença da graxa perderão sua capacidade de aderência. A introdução da graxa no vão dos rolamentos é
efetuada através de bomba manual de pistão que faz parte do fornecimento da máquina.
Tempo de
Ponto de lubrificação Quantidade de graxa Lubrificante
operação
01 – Mancal 01 72 horas 20 a 25 gramas FAST Grease
02 – Mancal 02 72 horas 20 a 25 gramas FAST Grease
03 – Rolamento da 80 gramas
72 horas FAST Grease
rosca (ou até visualizar saída de graxa limpa)
NOTA: Antes da montagem do rolamento, lavar o protetivo com um solvente volátil para melhorar a
adesividade da graxa.
• A lubrificação das bombas deverá ser mantida as especificações conforme norma do fabricante.
29
10 Regulagem dos parâmetros de operação
Na separação líquido-sólido, a otimização da operação de cada produto e o relativo processo deve ser
executado procurando um compromisso entre:
• Baixo conteúdo de substância sólida no clarificado – fase líquida (alta captura de sedimento);
• Baixo conteúdo de líquido no sólido centrifugado (alta concentração de sólidos).
Geralmente, a camada que assim se forma no interior do tambor se torna consistente e estável mesmo
após as operações de lavagem da máquina.
Juntamente com o Decanter Centrífugo é fornecida uma série de pentes de regulagem, os quais
possibilitam a variação do nível de líquido dentro do tambor. Além dos pentes, são fornecidos também os
tubos de regulagem (tubo pescador) para melhoria da qualidade do óleo.
Desmontagem:
Montagem:
• Após a limpeza das superfícies planas e das roscas, proceda à montagem em ordem inversa.
• Os pentes de regulagem devem ser todos do mesmo diâmetro interno.
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Outro parâmetro que pode ser alterado no equipamento para otimização do processo de separação é a
variação da velocidade do tambor e a velocidade diferencial tambor-rosca.
A determinação das regulagens depende do tipo do produto a ser tratado e dos resultados que se deseja
alcançar.
31
11 Anomalias de funcionamento
Para um correto uso dos equipamentos, relatamos a seguir o esquema operativo de controle e de pesquisa
das causas e consequentemente das soluções ao se verificar alguma anomalia.
Atenção: não tentar liberar o tambor desmontando o dispositivo de segurança e forçando o eixo de
entrada no redutor. Isto poderá prejudicar seriamente o redutor.
32
11.3 Máquina com vibrações
• Uma vibração limitada acontece normalmente durante as fases de partida e parada, em função da
velocidade crítica: nenhuma providência;
• Desgaste dos rolamentos do tambor e da rosca: identificar os rolamentos gastos e substituí-los por
outros originais;
• Desbalanceamento das partes rotativas, por causa de:
o Fundações inadequadas: corrigir e reforçar as estruturas;
o Perda de elasticidade ou quebra dos isoladores de vibração de borracha: substituí-los;
o Limpeza imperfeita do interior do rotor: limpar novamente;
o Montagem errada, peças do rotor danificadas, desgaste e furos na rosca: verificar qual
parte da máquina foi montada errada e fazer as correções. Caso contrário, consultar a
Assistência Técnica FAST.
11.5 Velocidade do rotor demasiadamente baixa e/ou tempo de partida demasiadamente demorado
• Baixa tensão na rede elétrica de alimentação ou tensão nominal da rede inferior a do motor:
conferir as tensões e corrigir os defeitos;
• Motor com defeito: consertá-lo ou substituí-lo.
• Sujeira ou entupimento parcial entre o tambor e a carcaça: lavar e drenar o interior da carcaça.
33
11.7 Partida demasiadamente brusca
• Pente de regulagem não adequado: substituir por outro com o diâmetro conveniente;
• Rosca gasta: verificar a folga radial tambor-rosca (folga normal 1,3mm) consultar a Assistência
Técnica FAST;
• Não há formação de camada sólida no interior do tambor no espaço entre este e a rosca: agir nas
variáveis do tambor e da rosca e na camada do líquido no interior do tambor. Consultar a
Assistência Técnica FAST.
34
12 Sensores
A monitoração do RPM pelos sensores 01 e 02 permite que o comando da máquina desarme se houver
sobrecarga, acusando variação máxima do diferencial de RPM.
Sensor 02 - tambor
Chapa fixação dos sensores Sensor 01 - caracol
35
13 Lista de componentes
36
13.2 Caixa redutora
37
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 01 ROLAMENTO DE ROLOS CILIND. NU 2210 EC D50 X D90 X 23 J C3
02 01 RETENTOR RR 60 X 82 X 10 VITON B PRETO
03 01 PONTEIRA ENT. REDUTOR (Ø462 X 431,5)
04 03 PARAFUSO ALLEN COM CAB. DIN912 M12X90 INOX 304 A2
05 01 ARRUELA DE ALUMINIO P/ VEDACAO 18 X 24 X 1,5
06 01 BUJAO DA CAIXA
07 01 EIXO ENTRADA REDUTOR
08 01 ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS 6210 D50 X D90 X 20 A C3
09 01 SEPARADOR DO ROLAMENTO
10 01 ANEL ELASTICO EXTERNO DIN471 D50
11 01 ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS 16012 D60 X D95 X 11 A C3
12 01 ANEL ELASTICO INTERNO DIN472 D95
13 08 PARAFUSO ALLEN COM CAB. DIN912 M10X100 GALV. 12.9
14 01 REDUTOR PLANETARIO ET 3150/FE-E/70,57/00-E SFD
15 01 PINO GUIA DA CAIXA
16 01 ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS 16004 D20 X D42 X 8 A
17 02 ANEL O’RING 278,77 X 5,33 VITON A PRETO
18 02 ANEL ELASTICO EXTERNO DIN471 D80
19 01 ANEL ELASTICO INTERNO DIN472 D140
20 01 ROLAMENTO RIGIDO DE ESFERAS 6216 D80 X D140 X 26 A C3
21 01 EIXO ENTRADA DO CARACOL
22 01 PONTEIRA SAÍDA REDUTOR ESPECIAL (D462 X 180,5)
23 01 ROLAMENTO DE AGULHAS NKI 85/26 D85 X D115 X 26 A
24 01 ANEL O’RING 113,79 X 2 VITON A PRETO
25 01 ANEL ELASTICO EXTERNO DIN471 D85
26 01 RETENTOR RR2 85 X 110 X 13 VITON B PRETO
27 01 SUPORTE DOS RETENTORES
28 01 RETENTOR RR 95 X 115 X 13 ELASTIFLUOR
29 01 TAMPA DO SUPORTE DOS RETENTORES
30 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933 M06X45 INOX 304 A2
38
13.3 Caracol
39
13.4 Tambor
40
13.5 Mancais
41
13.6 Polias
42
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 01 CUBO ACOPLAMENTO MOTOR
02 02 PARAFUSO ALLEN SEM CAB. DIN916
03 01 ELEMENTO ELASTICO
04 01 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
05 01 ARRUELA CAIXA REDUTORA
06 01 BASE ACOPLAMENTO EIXO
07 01 PARAFUSO ALLEN SEM CAB. DIN916
08 01 CHAVETA EIXO DO REDUTOR
09 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
10 01 ANEL O'RING DIN3771
11 01 SEPARADOR DO SUP. DA POLIA DO REDUTOR
12 02 RETENTOR
13 01 ANEL O'RING DIN3771
14 01 CHAPA DO SENSOR CARACOL
15 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
16 01 CORREIA
17 01 POLIA DO TAMBOR (3200 RPM) DC SATURNO 4
18 01 SUPORTE DO SENSOR SATURNO FD
19 02 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
20 02 ARRUELA LISA DIN125A
21 02 SENSOR DE PROX. IND.
22 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
23 04 ARRUELA DO MANCAL
24 02 PINO GUIA DO MANCAL
25 01 CHAPA DO SENSOR TAMBOR
26 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
27 01 MANCAL SOLIDO/LIQUIDO
43
13.7 Motor
44
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
02 04 ARRUELA LISA DIN125A
03 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
04 04 ARRUELA LISA DIN125A
05 01 MOTOR TRIFASICO
06 01 MOTOR TRIF.
07 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
08 04 ARRUELA LISA DIN125A
09 04 PINO GUIA SUPORTE MOTOR FIXO
10 08 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
11 08 ARRUELA LISA DIN125A
12 01 BASE MOTOR FIXO SAURNO FD
13 01 TAMPA INSPECAO
14 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
15 01 ELEMENTO ELASTICO E
16 01 BASE ACOPLAMENTO EIXO
17 01 CHAPA DO SENSOR CARACOL
18 01 CORREIA MICRO V
19 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
20 01 DECANTER DCT SATURNO 4 JUICE FD
21 01 CHAPA DO SENSOR TAMBOR
22 01 SEPARADOR DO SUP. DA POLIA DO REDUTOR
23 01 ANEL O'RING DIN3771
24 02 RETENTOR
25 01 ANEL O'RING DIN3771
26 01 POLIA DO MOTOR TAMBOR (3200 RPM) DC SATURNO 4
27 02 PARAFUSO ALLEN SEM CAB. DIN916
28 01 SUPORTE DAS POLIAS SATURNO FD
29 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
30 06 ARRUELA LISA DIN125A
31 01 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
32 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
33 04 ARRUELA LISA DIN125A
34 04 PORCA SEXTAVADA DIN934
35 08 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
36 08 ARRUELA CHAPA ESTICADOR DO MOTOR
17 02 ESTICADOR DO MOTOR
(01) PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
(04) ARRUELA ESTICADOR MOTOR
(03) PORCA SEXTAVADA DIN934
45
13.8 Estrutura e descarga do produto
46
13.9 Tubo de alimentação
47
13.10 Proteções
48
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 04 REBITE REPUXO ALUMINIO MANDRIL
02 01 PLACA DE IDENTIFICACAO "FAST"
03 02 TAMPA INSPECAO DAS POLIAS
04 08 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
05 04 ESTICADOR 02 DO TAMBOR
06 02 PLACA MARCA FAST
07 08 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
08 04 CHAPA FIXACAO DO AMORTECEDOR
09 08 CHAPA PARA REGULAGEM DO AMORTECEDOR
10 32 ARRUELA LISA DIN125A
11 32 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
12 04 AMORTECEDOR
13 01 ESTRUTURA DC/DCT SATURNO 4
14 01 CARCACA DO LIQUIDO SUPERIOR COM VEDACAO
15 01 PROTECAO TAMBOR
16 01 PROTECAO CARCACA SOLIDO COM DOBRADICA SATURNO 2 FD
17 01 PROTECAO DAS POLIAS SATURNO FD
18 03 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
19 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
12 DC 1
14 DC / DCT 2
18 DC / DCT 3
20 DC / DCT 4
20 08 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
21 04 PINO GUIA DO TAMBOR
22 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN933
49
14 Manutenção
50
3. Soltar os parafusos (01), subir chapa do motor através do esticador (02), remover parafusos e tampa de
inspeção (03,04), retirar acoplamento do motor e correia (05,06).
51
5. Remover o tambor com o suporte do mesmo que acompanha o equipamento.
52
7. Desmontagem do mancal do sólido usando os sacadores M16.
53
9. Desmontagem do mancal do líquido usando os sacadores M16.
54
11. Desmontagem do redutor.
55
15. Montar o gabarito de montagem e desmontagem do caracol, roscando o parafuso (03), pelo furo
do tampão do caracol. Desroscar a porca (02) até remover o caracol da ponteira.
56
16. Remover fixador do rolamento.
57
18. Montagem do rolamento usando o gabarito (01,02).
58
20. Desmontar polias do motor e suporte.
59
15 ÁREA REQUERIDA PARA MANUTENÇÃO DAS DECANTERS
As áreas delimitadas pelas linhas tracejadas devem ser respeitadas para melhor operação e manutenção do
equipamento.
60
15.2 Decanter Saturno 2
1350
61
15.3 Decanter Saturno 3
1700
62
15.4 Decanter Saturno 4
1700
63
16 IÇAMENTO
64