Genealogias Da Ilha Terceira - v. 05
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6*” ba Te 756m1
VOLUMEV
GOMES DA SILVA
a
MELO
DISLIVRO
HISTORICA ' I*
2007
SUMÁRIO
ABREVIATURAS
.................................................................................................................... ..7
TÍTULOS
GENEALÓGICOS
....................................................................................................... ..9
ÍNDICEDEFAMÍLIAS
DOVOLUME
v ................................................................................... ..781
ABREVIATURAS
Ano
Arquivo do Conde da Praia
Arquivo Histórico do Funchal
Arquivo Histórico de Goa
Arquivo Histórico de Macau
Arquivo Histórico Militar
António Mendes
Anuário da Nobreza de Portugal
.. Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Arquivo da Universidade de Coimbra
. Boletim do Instituto Histórico da llha Terceira
Bisneto paterno
. Biblioteca Pública e Arquivo de Angra do Heroísmo
Biblioteca Pública e Arquivo da Horta
Biblioteca Pública e Arquivo de Ponta Delgada
Baptizado
Casou
Casou com
Casado com geração
Com geração
C.s.g. .......... .. Casado sem geração
Chanc. ........ .. Chancelaria
C.O.C. ........ .. Chancelaria da Ordem de Cristo
C.O.S. ........ .. Chancelaria da Ordem de Santiago
C.R.C. ........ .. Conservatória do Registo Civil
Dia
.. Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo
Faleceu
Fulano/Fulana (ou seja, quando não se conhece o nome próprio)
. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira
H.O.A. ........ .. Habilitações para a Ordem de Avis
H.O.C. .......... Habilitações para a Ordem de Cristo
H.S.O. .......... Habilitações para o Santo Ofício
I.S.A. ............ Instituto Superior de Agronomia
I.S.E.L. InstitutoSuperiorde Economiade Lisboa
I.S.P.A. ......... Instituto Superior de Psicologia Aplicada
I.S.T. ............ Instituto Superior Técnico
J.F. .............. .. Jorge Forjaz
M. ............... .. Mês
M.C.R. MordomiadaCasaReal
N. ................. Nasceu, nascido/nascida, natural
N.m. ............. Neto materno
N.p. ............ .. Neto paterno
O. ............... .. Ordem
Op. cit. ......... Obra citada
R.n. ............... recém-nascido(a)
Reg. .............. registo/registado
S.g. ............. .. Sem geração
S.m.n. ........... Sem mais notícias
S.p. ............. .. Seu primo/Sua prima
U.A. ............. Universidade dos Açores
U.A.L. .......... Universidade Autónoma de Lisboa
U.C. .............. Universidade de Coimbra
U.C.P. ........... Universidade Católica Portuguesa
U.M. ............. Universidade do Minho
TÍTULOS GENEALÓGICOS
GOMES DA SILVAI
§1°
l Já com o capítulo Gomes da Silva organizado, de modo a estudar a linha que se ñxou na Terceira, tivemos conhecimento
através da Dr" Maria Cristina Albuquerque, descendente de uma outra linha que se mantivera em Lisboa, de um estudo muito
completo sobre a família, que se encontrava hoje na posse do Doutor Nuno Espinosa Gomes da Silva, que, por coincidência.
fora nosso professor de História do Direito Português, como assistente do Prof. Marcello Caetano, nojá longínquo ano de 1964,
quando ainda cursávamos Direito em Lisboa. Depois de contactado, muito gentilmente acedeu a emprestar-nos esse trabalho, que
é da autoria de seu tio avô o capitão Ernesto Augusto Gomes da Silva. Dir-se-á, pois, que este capítulo, excepto no que à Terceira
diz respeito e nas actualizações posteriores aos anos 30, e' da responsabilidade daquele autor que nos legou um trabalho rigoroso
e bem fundamentado. Aos intervenientes neste processo, e muito particularmente à Dr" Cristina Albuquerque e ao Doutor Nuno
Espinosa, herdeiro daquele manuscrito, agradecemos muito reconhecidos a confiança e a generosidade, que nos permite assim
publicar um estudo global sobre esta conhecida família da burguesia mercantil lisboeta do século XIX.
11
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
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VOLUMEV: GOMES DA SIL VA
C. 2” vez em Lisboa (Conceição Nova) a 2.2.1782 corn Maria Luisa do Carmo Bravo, n. em
Lisboa (SF Isabel) a 23.6.1761 e f. em Lisboa (Alcântara) a 8.8.1839, ñlha de José Bravo, n. na
Arrentela, e de Francisca Eufrásia de Mendonça, n. em Setúbal (Graça); n.p. de Luís Bravo e
de Teresa da Encarnação; n.m. de Francisco Jaques Tiran, n. em Lisboa (S. Paulo), e de Maria
Eufrásia de Mendonça, n. em Ílhavo (c. na Pena, Lisboa).
Filhos do 1° casamento:
5
Caetano Gomes da Silva, n. em Lisboa (Sta Isabel) a 16.4.1760 e f. em Lisboa (St” Justa) a
31.12.1784, com testamento (sep. no Convento do Carmo).
Mercador de lã e seda.
C. em Lisboa (S. Nicolau) a 26.12.1780 com Maria do Carmo, n. em Lisboa (Sé) a
16.10.1755, ñlha de Paulo Martins, capitão de ordenanças, criado particular do Infante
D. João (VI), que tem o seu nome na «Travessa de Paulo Martins» à Calçada da Ajuda, e de
Ana Joaquina.
Filhos:
6 João, n. em Lisboa (S. Nicolau) a 8.1.1782. Foi seu padrinho o Infante D. João (VI), por
seu procurador o conde de Aveiras.
João Pedro Gomes da Silva, n. em Lisboa (S. Nicolau) a 29.7.1768 e f. em Lisboa (S. Nicolau)
a 9.6.1788. Solteiro.
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
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VOLUMEV: GOMES DA SIL VA
5 D. Margarida Angélica tinha apenas 13 anos quando casou e achava-se então internada no Convento das Silésias. O jornal
«A Revolução de Setembro» alude a este casamento na sua edição de 16.7.1845: «Corre por toda a Lisboa, que uma rica her
deira, de idade de 13 anos, sobrinha do barão das Picoas, que por deliberação do conselho de família devia completar a
sua educação no Colégio das Senhoras Limas, onde se achava, fora dali arrebatada num dos dias da semana passada, em
virtude de uma portaria do ministério do Reino, assinada pelo Sr. José Bernardo da Silva Cabral e encerrada nas Silésias,
com ordem de a conservarem tão incomunicável que nos primeiros dias, nem à sua mãe e tutora se dera licença de lhe
falar!! (...). Será tudo isto verdade? (...) Um dos senhores Cabrais casou, há pouco, com uma menina de 12 anos, porque
era a sucessora nos vínculos do falecido Visconde de Midões. Seria aquela portaria ditada também, e a incomunícabilidade
ordenada pelo projecto de algum outro casamento com algum filho de quem a assinou?». E na edição de 10.9.1845, voltam
á carga: «Querem agora saber o que aconteceu? A rica herdeira está justa para casar com um filho do honrado Ministro,
que assinou aquela portaria!!! (...). Disto ainda não se viu em país algum». Situação semelhante tinha-se vivido em Lisboa
alguns anos antes com o casamento da herdeira da grande fortuna do Conde da Póvoa, com o primogénito do duque de Palmela,
conforme minuciosamente se conta na obra do autor (J.F.), Os Teixeira de Sampaio da Ilha Terceira.
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
6 Maria Barbara de Sousa já havia tido uma filha de Jerónimo do Nascimento Metrass, n. em Lisboa (S. Sebastião), chamada
D. Emília Augusta Metrass, que n. em Torres Vedras (S. Pedro de Dois Portos) em 1854 e c. em Lisboa (S. Sebastião) a 16.2.1878
com João António Pereira de Campos, n. em Sobral de Monte Agraço a 17.2.1850. Cg. (Metrass de Campos).
16
VOLUMEV.' GOMES DA SIL VA
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
7 C. 2° vez em Lisboa (1” C.R.C.) a 18.4.1931 com D. Teresa Margarida de Morais Sarmento, n. em Lisboa (Campo Grande)
a 11.9.1898, filha de João Evaristo de Morais Sarmento e de D. Paulina de Morais Sarmento.
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VOLUMEV: GOMES DA SILVA
José Joaquim dos Reis, n. em Lisboa (S. Julião) a 6.1.1813 e f. em Lisboa (Sta Justa) a
5.2.1862.
Gerente da Companhia de Navegação a Vapor no Tejo e Sado.
C. no oratório das casas de D. Constança Damásia da Cruz Ribeiro em Lisboa (reg.
S. Mamede) a 3.12.1836 com D. Maria Cristina Querck, n. em Lisboa (Ajuda) a 6.8. l 804
e f. em Lisboa (S. Paulo) a 5.11.1857, vítima da febre amarela, ñlha de João Querck e
de Helena Maria.
Filhas:
7 D. Maria Amélia Querck dos Reis, n. em Lisboa (Conceição Nova) a 6.10.1837 e f.
em Lisboa a 16.9.1919.
C. em Lisboa (Encarnação) a 30.7.1862 com João Pedro Tavares Trigueiros, n.
em Meruge, Oliveira do Hospital, a 5.10.1831 e f. em Lisboa a 27.2.1902, general
de divisão do Corpo de Estado Maior, director do Caminho de Ferro do Sul e Sueste,
vogal do Conselho Superior de Obras Públicas, do Conselho de S.M.F., ñlho de
Luís Tavares de Carvalho e Costa, doutor em Leis, desembargador, e de D. Ana
Emília Rego Trigueiros de Martel Goulão. S.g.
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VOLUMEV: GOMES DA SILVA
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
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VOLUMEV.' GOMES DA SILVA
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
8 D. Zahira Gomes
8 D. Dora Gomes
8 Luís Gomes
8 Olivo Gomes, n. em Niterói, RJ., a 9.10.1882 e f. em S. Paulo, SP., a
25.9.1957.
Começou a trabalhar ao 13 anos após a morte prematura do pai. Foi
topógrafo na construção da Ferrovia Madeira-Mamoré, em Rondónia, e depois
dedicou-se à corretagem de algodão, indo à bancarrota em 1929. Pagou as
suas dívidas e comprou a Tecelagem Parahyba, em São José de Campos, SP,
que transformou numa das maiores tecelagens da América do Sul, retornando
assim a tradição do seu antepassado que fora comerciante de lã e seda na baixa
lisboeta, embora a uma escala totalmente diferente, pois chegou a deter 70%
do mercado brasileiro de cobertores. Contratou dois dos principais artistas
da época para projectarem a sua residência e o jardim em volta: o arquitecto
Rino Levi e o paisagista Roberto Burle Marx. Este parque, com mais de meio
milhão de m2, é hoje o Parque Municipal da cidade de S. José dos Campos, e
no seu galpão funciona o Museu do Folclore.
C. a 25.12.1917 com D. Maria Augusta Fagundes, n. em Guararatinguetá,
SP., ñlha de Joaquim Soares Fagundes Jr. e de D. Isabel Fagundes.
Filhos:
9 D. Maria Heloisa Fagundes Gomes, n. a 5.11.1918 e f. a 23.12.2003.
C.c. Luiz Fernando Rodrigues Alves, n. a 24.4.1918 e f. em S. Paulo,
SP, a 12.2.1988.
Filhos:
10 D. Martha Gomes Rodrigues Alves, n. a 28.10.1951.
C. 1avez com Henrique Britto Larroudé,
C. 2” vez com Luís Eduardo Schmidt Sarmento. S.g.
Filhos do 1° casamento:
11 D. Elisa Rodrigues Alves Larroudé, n. a 18.10.1975.
C. a 14.9.206 com Marcelo Estraviz.
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VOLUMEV: GOMES DA SIL VA
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
15 Cândida de Arruda Botelho, Cândido de Arruda Botelho -A voz apaixonada do Brasil, Ed. Árvore da Terra, 2003.
16 Cândida de Arruda Botelho, Maria do Carmo Monteiro da Silva - uma pianista dos anos 30, Ed. Arvore da Terra, 2003.
VOLUMEV.' GOMES DA SIL VA
D. Maria das Dores Móra, n. em Lisboa (Alcântara) a 4.1.1821 e f. em Lisboa (SP Isabel)
a 27.3.1881.
C. em Lisboa (SP Isabel) a 12.7.1876 com Alexandre Miguel das Neves”, n. em
Lisboa (Lapa) a 24.11.1825 e f. em Lisboa (Campo Grande) a 22.11.1895, administrador
'7 C. 2" vez em Lisboa (Mercês) a 15.12.1883 com D. Maria da Assunção Orbe da Gama, n. em Lisboa a 22.8.1833 e f. em
Lisboa a 5.11.1910, viúva de Pedro Maria da Silva e Costa, e filha de Vicente Oeres da Gama e de Margarida das Mercês. S.g.
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
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VOLUMEV.”GOMES DA SILVA
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
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VOLUMEV: GOMES DA SIL VA
Filhos:
8 Gabriel Braga Gomes da Silva, n. no Rio de Janeiro a 9.12.1907.
8 D. Irene Gomes da Silva, n. no Rio de Janeiro a 22.9.1909.
8 D. Clementina Gomes da Silva, n. no Rio de Janeiro a 28,10,1910.
C. no Rio de Janeiro em 1928 com Óscar da Silva Coelho, n. em Cruzeiro,
SP.
Filhos:
9 Araken Silva Coelho, n. no Rio de Janeiro em 1929.
9 Sérgio Silva Coelho, n. no Rio de Janeiro em 1930 e f. em 1931.
9 Hamilton Silva Coelho, n. no Rio de Janeiro em 1933.
9 D. Vera Silva Coelho, n. no Rio de Janeiro a 12.12.1940.
8 D. Amélia Gomes da Silva, n. no Rio de Janeiro a 5.11.1912.
Wenceslau Gomes da Silva, n. em Curibitia, Paraná.
C. em S. Paulo, SP,a 29.6.1940 com D. Odília de origem italiana.
Filha:
9 D. Lucília Gomes da Silva, n. em S. Paulo a 30.4.1941.
8 José Gomes da Silva, n. no Rio de Janeiro a 17.11.1916.
8 D. Maria da Aparecida Gomes da Silva, n. em Aparecida, SP, a 24.11.1918 e f. no
Rio de Janeiro a 15.6.1921.
7 Fernando de Fernandes Gomes da Silva, n. em S. Domingos de Niterói, Rio de Janeiro,
a 11.9.1883 (b. em Santos a 14.9.1884) e f. no Rio de Janeiro (Botafogo) a 15.11.1927.
Solteiro.
6 João Eduardo Gomes da Silva, n. em Braga (S. João do Santo) a 21.12.1842 e f. em Lisboa
(Estrela) a 31.5.1910.
Capitão de fragata de Administração Naval reformado em 1897.
C. em Lisboa (S. Mamede) a 24.9.1870” com D. Júlia Amélia de Lima, n. em Lisboa
(S. Mamede) a 28.9.1842 e fem Lisboa a 1.9.1900, ñlha de Porfirio José Gonçalves Lima e
de D. Francisca Rosa de Lima
Filhas:
7 D. Laura Eduarda de Lima e Silva, n. em Lisboa (S. Mamede) a 28.12.1871 e f. no Porto
a 26.8.1944.
Curso superior da piano (Conservatório Nacional) e distinta pianista, que tocava
frequentemente a duo com a sua irmã Adelaide.
C. em Lisboa (St"'Engrácia) a 26.12.1891 com Júlio Guilherme Bettencourt Ferreira,
n. em Lisboa (S. Mamede) a 27.3.1866 e f. no Porto a 8.11.1948, doutor em Medicina
(Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa), naturalista, professor catedrático da Faculdade
de Ciências da Universidade do Porto, sócio da Academia de Ciências de Lisboa e da
Academia Internacional de História das Ciências, filho de José Joaquim Ferreira e de
D. Gertrudes da Silva Bettencourt.
Filhos:
8 Eduardo de Lima Gomes da Silva Bettencourt Ferreira, n. em Lisboa (S. Mamede)
a 17.10.1892 e f. a 2.10.1942.
Licenciado em Engenharia Civil.
18 Foi testemunha deste casamento o conselheiro Luís António Nogueira - vid. NOGUEIRA, § 1°,n° 7 -.
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
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VOLUMEV: GOMES DA SIL VA
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
19 Irmão de Hennenegildo Carlos de Brito Capelo. contra-almirante, célebre explorador africano; de Félix António de Brito
Capelo, notável naturalista; de Guilherme Augusto de Brito Capelo, contra-almirante, comissário régío em Angola; e de e de
D. Carolina Amélia de Brito Capelo, sogra de Eduardo Gomes da Silva - vid. neste título, § 2°, n° 7 -.
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VOLUMEV: GOMES DA SIL VA
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
24 Irmão de José Mateus Xavier, sogro de Alberto Augusto de Brito Borges da Costa - vid. BORGES, § 8°, n° 17 -.
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VOLUMEV.' GOMES DA SIL VA
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
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VOLUMEV: GOMES DA SILVA
26 José António Moya Ribera, Árvores de Costados, Lisboa, Dislivro Histórica, 2005, árv. n° 105.
27 Idem, idem.
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhos:
10 Miguel Albuquerque Salgado Zenha, n. em Lisboa (S. Domingos de
Benñca) a 3.6.1977.
10 Duarte Albuquerque Salgado Zenha, n. a 22.5.1979.
10 Francisco Albuquerque Salgado Zenha, n. a 20.4.1983.
9 António José Gomes da Silva Albuquerque, n. em Lisboa a 2.5.1952.
Licenciado em Finanças, administrador da PARPUBLICA.
C. a 27.12.1974 com D. Maria Luísa Costa Ribeiro Soares, n. em Lisboa
(S. Sebastião) a 28.5.1950, licenciada em Escultura (ESBAL), professora da
Escola Secundária Rainha D. Leonor, filha de Henrique José Ribeiro Soares,
n. em Lisboa a 11.10.1917 e f. a 26.11.1983, e de D. Manuela Botica da Graça
Costa, n. em Lisboa a 4.1.1921 e f. a 23.1.2000 (c. em Fátima, Lisboa, a
2.9.1942).
Filhos:
10 D. Mariana Ribeiro Soares de Albuquerque, n. em Lisboa a 1.1.1978.
Licenciada em Design Gráfico (IADE).
10 Gonçalo Ribeiro Soares de Albuquerque, n. em Lisboa a 19.5.1979.
Licenciado em Engenharia e Gestão Industrial (IST).
9 D. Helena Maria Gomes da Silva Albuquerque, n. em Lisboa a 24.3.1956.
Licenciada em Matemáticas, funcionária do Banco Santander.
C. em Sintra a 3.1.1983 com Luis José Durão Barroso”, n. em Lisboa
a 3.4.1958, licenciado em Matemáticas Aplicadas, professor na Universidade
Lusíada, ñlho de Luís António Saraiva Barroso e de D. Maria Elizabette Freitas
Durão.
Filhas:
10 D. Catarina Albuquerque, Durão Barroso, n. a 21.2.1989.
10 D. Maria Leonor Albuquerque, Durão Barroso, n. a 18.12.1990.
8 Victor José Infante da Cunha Lys Gomes da Silva, n. em Lisboa (Santos-o-Velho) a
3.7.1926.
C. a 31.1.1955 com D. Lusa Maria Natália Rodrigues, n. na Horta, Faial. S.g.
7 D. Maria Teresa Gomes da Silva, n. em Lisboa (Belém) em 1896 e logo faleceu.
Vasco Filgueiras da Silva, n. em Lisboa (SP Isabel) a 1.12.1899.
C. em Lisboa (8aC.R.C.) a 30.8.1928 com D. Maria Adelaide Teixeira Leite Ribeiro
Guerreiro, n. em Almada a 21.5.1905, ñlha de João Eduardo Guerreiro, n. em Valença do
Minho (St*'Maria dos Anjos) a 25.10.1863 e f. em Lisboa a 7.6. l 933, escrivão de Direito,
e de D. Maria Adelaide Teixeira Leite Ribeiro”, n. no Porto (Foz do Douro) a 4.8. l 876
e f. em Lisboa a 4.1.1949. S.g.
João Filgueiras Gomes da Silva, n. em Lisboa (SF Isabel) a 6.1.1903.
Empregado da Vacuum Oil Company.
C. em Lisboa (5a C.R.C.) a 19.4.1928 com s.p. D. Maria Luísa César Filgueiras, n.
em Lisboa (Santos-o-Velho) a 20.8.1903, filha do maestro Luis António Filgueiras e de
D. Maria Elvira César.
Filho:
28 Irmão do Dr. José Manuel Durão Barroso, presidente do PSD, primeiro ministro e presidente da Comissão Europeia.
29 Filha de Bento Leite Ribeiro da Silva, 2° barão da Urgeira, e de D. Maria Isabel Teixeira Leite Ribeiro Correia Pinto
Tameirão Valado.
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VOLUMEV: GOMES DA SIL VA
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhos:
9 D. Maria Helena Resende Branco Gomes da Silva, n. em Lisboa (St” Isabel) a
6.12.1928.
C. 1°vez nas Caldas da Rainha com Joaquim José de Sousa Elias, f. num
acidente de viação na Foz do Arelho.
C. 2*'vez na Beira, Moçambique, com Álvaro Liberto Simões. Vivem em
Maputo, Moçambique.
Filha do 1°casamento:
10 D. Helena Maria Fomes da Silva de Sousa Elias, n. a 26.5.1957.
Filho do 2° casamento:
10 Álvaro Fernando Gomes da Silva Simões, n. a 16.2.1970.
D. Maria Amália Branco Gomes da Silva, n. em Lisboa (SF Isabel) a
15.1.1932.
C. em Lisboa (Penha de França) a 17.8.1958 com Eduardo Augusto Alves
Barbosa e Silva, f. a 6.12.1993. S.g.
José Ricardo Branco Gomes da Silva, n. em Lisboa (S. Sebastião) a a
14.6.1947.
Oficial miliciano emAngo1a (1969-1974), após o que deixou a vida militar
e se dedicou ao Turismo e aà construção civil, com uma empresa própria que
criou em 1996 (Henrilar Lda).
C. 1”vez no Funchal, por procuração (estava então em Angola), a 27.4.1971
com D. Maria Rita Abreu da Silva, n. no Funchal (S. Martinho) a 8.9.1942,
filha de Alexandre Rodrigues da Silva e de D. Isabel Abreu. Divorciados a
25.5.1976.
C. 2**vez em Loures a 25.1.1986 com D. Maria José Reis de Azevedo,
n. em Luanda a 24.1.1956, educadora de infância, funcionária da Direcção
Regional de Educação de Lisboa, ñlha de Lourenço Carlos Vieira de Azevedo
e de D. Marta Fernanda Reis de Azevedo.
Filho do 1° casamento:
10 Ricardo Nuno Abreu Gomes da Silva, n. em Lisboa (StaJusta) a
4.5.1972.
Licenciado em Educação Física e professor na cadeia de ginásios
«Holmes Place>›.
Filho do 2° casamento:
10 Henrique de Azevedo Gomes da Silva, n. em Lisboa (Campo Grande) a
24.10.1989.
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VOLUMEV: GOMES DA SIL VA
45
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhas:
10 D. Marta Monteiro Proença dos Santos, n. na Damaia, Amadora, a
8.11.1994.
10 D. Rita Monteiro Proença dos Santos, n. na Damaia, Amadora, a
23.3.1998.
9 António João de Brito Monteiro da Silva. n. em Lisboa (St° Condestável) a
17.9.1969.
Licenciado em Bioquimica.
C. em Lisboa (S. Mamede) a 20.4.1996 com D. Ana Cristina do Rosário
Sousa, n. em Lisboa (S. Mamede) a 8. 12. l 969, ñlha de António Joaquim Mendes
de Sousa e de D. Maria Cecilia Patrício do Rosário. Divorciados em 2002.
Filha:
10 D. Madalena Sousa Monteiro da Silva, n. em Lisboa (St° Condestável) a
14.2.1999.
7 D. Maria Amália Gomes da Silva, n. em Lisboa (Carnide) a 19.9.1896 e f. em Coimbra a
21.3.1914. Solteira.
7 Manuel Gomes da Silva, n. em Lisboa (Carnide) a 21.10.1900 e f. em Lisboa (Sta Isabel)
a 29.7.1905.
6 D. Maria, n. e f. em 1865 em viagem.
46
VOLUMEV: GOMES DA SILVA
9 José Eduardo Gomes da Silva Castanheira Freire, n. em Lisboa (S. Mamede) a 1.1.1932
e f. em 2004.
C.c. D. Maria Eduarda Azevedo Pimenta. S.g.
9 D. Maria Margarida Gomes da Silva Castanheira Freire, n. em Lisboa (S. Mamede) a
15.7.1940 e f. a 25.5.1990.
C.c. Manuel Adriano Feio Portela.
Filho:
47
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
48
VOLUMEV."GOMES DA SIL VA
§ 2°
49
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
C. 1avez em Lisboa a 19.6.1905 com D. Jorgina de Brito Capelo Jales, n. em Lisboa (Anjos) a
30.9.1875, filha de João Maria Jales”, n. em Setúbal (Graça)a 13.12.1850 e f em Lisboa a 12.1.1926,
general da arma de Artilharia, autor de vários trabalhos da sua especialidade militar e de outros de
carácter literário e cientiñco (mineralogia, geologia, gravidade, óptica e magnetismo) editados pela
Casa David Corazzi na sua célebre «Biblioteca do Povo e das Escolas», e de D. Carolina Amélia
de Brito Capelo” (c. a 2.1.1875); n.p. de António Maria Jales e de D. Maria José de Oliveira; n.m.
de Félix António Gomes Capelo, major do Exército, e de D. Guilhermina Amália de Brito (c. em
Leiria). Divorciados a 28.6.1920. S.g.
C. 2”vez em Angra a 31.3.1927 com D. Maria Serañna de Matos - vid. ABREU, § 3°, n° 9 -.
S.g.
De D. Maria José Ferreira da Silva, n. em St” Luzia em 1898 e f. em St” Luzia em 1936, filha
de Sebastião Ferreira Dias e de Elvira Ferreira, teve os seguintes
Filhos:
8 Augusto Borges Ferreira da Silva, que segue.
8 Eduardo Ferreira Gomes da Silva, n. em St” Luzia a 27.4.1926.
Funcionário da Caixa Económica da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo.
Vereador da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo (1986-1994).
C. no Funchal (Capela da Mãe dos Homens) a 29.7.1950 com D. Maria Teresa de Ornelas
- vid. ESMERALDO, § 2°, n° 16-.
Filhos:
9 Henrique de Ornelas Gomes da Silva, n. em St**Luzia a 29.7.1951.
Licenciado em Gestão e Administração de Empresas, professor do Ensino
Secundário.
C. em Queluz a 16.7.1973 com D. Maria Hortense de Jesus Silva, n. em Queluz,
ñlha de Jorge Ferreira da Silva e de D. Celeste da Conceição Jesus.
Filhos:
10 Rui Silva Gomes da Silva, n. em Queluz a 18.2.1974.
Licenciado em Geografia (U.N.L.)
10 D. Ruth Silva Gomes da Silva, n. em Lisboa a 18.11.1976.
Licenciada em Geologia (U.N.L.).
9 D. Maria de Lourdes de Ornelas Gomes da Silva, n. em St” Luzia a 11.2.1954.
Enfermeira.
C. em S. Pedro a 28.6.1980 com Domingos Manuel Cristiano Oliveira da Cunha, n.
na Calheta, licenciado em Medicina, director do Centro de Saúde de Angra do Heroísmo,
secretário regional dos Assuntos Sociais, ñlho de Domingos Oliveira da Cunha, presidente
da Câmara da Calheta, e de D. Clotilde Cristiano. Divorciados.
Filha:
10 D. Cristina Gomes da Silva Oliveira da Cunha, n. em S. Pedro a 9.6.1982.
9 Eduardo Luís de Ornelas Gomes da Silva, n. em St”Luzia a 30.12.1960.
C. em Santo Ângelo, Rio Grande do Sul, Brasil, em 1986 corn D. Vilani Adenir
Vidor, n. em 1955, de origem italiana, professora, directora de um colégio. Moram em
Horizontina, Rio Grande do Sul.
33 Irmão do advogado António Maria Jales (1849-1900), reitor do Liceu de Évora, governador civil de Évora (1893), depu
tado e par do Reino; e do coronel Gustavo Carlos Jales, (1854-1922), cavaleiro e oñcial da Ordem de Aviz, medalha de prata da
classe de comportamento exemplar, cruzes de 1°e 2° classe de Mérito Militar de Espanha, cruz de 3*'classe da Ordem da Águia
Vermelha alemã, autor de uma importante remodelação do regulamento geral para o serviço dos corpos do Exército.
34 Irmã de Hermenegíldo Carlos de Brito Capelo, contra-almirante, célebre explorador africano; de Félix António de Brito
Capelo, notável naturalista; de Guilherme Augusto de Brito Capelo, contra-almirante, comissário régio em Angola; e de João
Carlos de Brito Capelo, c.c. D. Maria Adelaide Gomes da Silva - vid. neste título, § 1°,n° 6 -.
50
VOLUMEV.”GOMES DA SIL VA
Filhos:
5l
GONÇALVES
§1°
1 Cronologicamente, poderia ser neto, ou mais provelmente, filho de Lopo Dias Cabaço - vid. CABAÇO, § 1°,n° l ~.
2 A data do casamento está ilegível, pelo que estas datas são as dos casamentos imediatamente anterior e posterior. O registo
também não indica a filiação dos noivos.
3 Do registo de óbito.
53
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
54
VOLUMEV.”GONÇALVES
C. nas Lajes a 7.4.1777 com Leocádia Rosa, n. na Conceição, ñlha de Beatriz Maria e de pai
incógnito.
Filhos:
55
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filho do 1”casamento:
10 André, n. no Cabo da Praia a 30.8.1829.
Filhos do 2° casamento:
10 Maria, n. no Cabo da Praia 2.4.1835.
10 Emília, n. no Cabo da Praia 11.7.1837.
10 Rosa, n. no Cabo da Praia a 13.10.1838.
10 Manuel, n. no Cabo da Praia a 25.3.1840.
10 Cândida, n. no Cabo da Praia 22.3.1842.
10 André, n. no Cabo da Praia a 1.5.1846.
10 José Gonçalves de Sousa, que segue.
56
VOLUMEV: GONÇALVES
13 D. Eva Maria Lucas Branco, c.c. Cândido Maria Ribeiro Pereira - vid. ORNELAS,
§ 5°, n° 22 - C.g. que aí segue.
13 D. Maria das Mercês Lucas Branco, c.c. José Manuel Lourenço. C.g.
13 D. Margarida Maria Lucas Branco, c.c.g.
13 Manuel Gregório Lucas Branco, solteiro.
13 D. Fátima Maria Lucas Branco, c.c. Luís Miguel da Silveira, funcionário da
Direcção de Finanças de Angra do Heroísmo.
Filhos:
14 Luís Miguel Branco Silveira, n. na Conceição a 8.5.1991.
14 Gonçalo Branco Silveira, n. na Conceição a 25.9.1997.
12 D. Manuela Gonçalves Branco, n. no Porto Martins e f. no Rio de Janeiro. Solteira.
Filhos do 2° casamento:
12 Francisco Fortunato Coelho Simões, n. no Porto Martins a 1.6.1932.
C.c. D. Maria Ricardina Parreira, ñlha de Manuel Nunes Parreira.
12 João Coelho Simões, n. no Porto Martins a 11.7.1937.
C. em S. Sebastião a 18.9.1960 com D. Ana Ferreira Faria, n. em S. Sebastião, filha
de João Machado Faria e de D. Maria de Lourdes Ferreira.
Filhas:
13 D. Ana
13 D. Lígia
11 Francisco Gonçalves Simões, n. no Cabo da Praia a 12.4.1887 e f. no Cabo da Praia a
22.12.1918.
C. no Cabo da Praia a 28.7.1915 com D. Maria de Ávila Ornelas - vid. ORNELAS, § 5°,
n° 20 -.
Filhos:
12 Francisco Ornelas Simões Lino, n. no Porto Martins a 23.9.1916 (dia de S. Lino) e f. na
Conceição em 2002.
C. no Porto Martins a 28.6.1945 com D. Florinda Martins Coderniz - vid.
OLIVEIRA, § 4°, n° 11 -.
57
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhos:
13 Francisco Fernando Codomiz Lino, n. no Porto Martins a 22.12.1946.
C.c. D. Maria Judite de Melo Pereira.
Filhos:
14 Francisco Manuel Pereira Lino
14 D. Luisa Maria Pereira Lino
14 D. Judite Maria Pereira Lino
13 José Nelson Codomiz Lino, n. no Porto Martins a 22.10.1951.
C. em Hamilton, Ontario, Canadá, a 2.9.1978 com D. Lídia do Carmo Piques
de Melo, ñlha de Manuel de Melo e de D. Hermínia Piques.
Filhos:
14 Nelson Lino, n. em Toronto a 7.6.1980.
14 D. Carla Marie Lino, n. em Mississauga, Ontario, a 16.7.1987.
12 D. Maria Arminda Simões, n. no Porto Martins em 1919 (póstuma).
C.c. Constantino Lourenço Serpa, n. nas Flores.
Filho:
13 Francisco Simões Serpa, n. no Porto Martins.
C.c. D. Maria Gilberta Ribeiro Pereira - vid. ORNELAS, § 5°, n° 22 -.
Filhas:
14 D. Diana Pereira Serpa
14 D. Júlia Pereira Serpa
11 António, n. no Cabo da Praia a 21.3.1894.
11 João Gonçalves Simões, «Revira», n. no Porto Martins a 28.11.1890 e f. no Rio de Janeiro a
2.9.1932.
C. no Porto Martins com D. Antónia do Carmo Branco - vid. OLIVEIRA, § 4°, n° 10 -.
Filhos:
12 Nelson Gonçalves Simões, n. no Rio de Janeiro.
Funcionário da Caixa Económica do Brasil.
C.c.g.
12 D. Orlinda Gonçalves Simões, n. no Porto Martins cerca de 1918.
C.c. João Luiz Lorenzi, n. Joinville, SC, a 18.8.1898 e f. no Rio a 13.12.1991. C.g.
no Rio.
§1°
59
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
2 João de Oliveira Gouveia, n. em Vila Nova de Tázem a 25.7. l 897 e f. em Angra (Posto Santo)
a 14.7.1991.
Veio para a Terceira em 1907 para trabalhar no comércio, na Loja Vidal, de Francisco
José da Costa Vidall, do qual foi mais tarde sócio, constituindo em 1928 uma nova firma a que
associou o seu irmão Manuel que chamara para a Terceira em 1919.
Foi presidente da direcção da Associação dos Empregados do Comércio de Angra
(1919), presidente da direcção da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Angra do Heroísmo e
da Assembleia Geral do Montepio Terceirense e vereador da Câmara Municipal de Angra do
Heroísmo
C. na Capela da Quinta de S. Tomás de Vila Nova, em S. Mateus, a 26.7.1923¡ com
D. Isabel Domitília da Fonseca Carvão - vid. CARVÃO, § 1°, n° 10 -. S.g.
José de Oliveira Gouveia, n. em Vila Nova de Tázem e f. em Lisboa.
Comerciante no Congo Francês.
C.c. D. Maria Clementina.
Filhos:
3 D. Ilda Gouveia, c.c.g.
3 António Gouveia
Manuel de Oliveira Gouveia, que segie.
D. Maria da Ascensão Oliveira Gouveia, n. em Vila Nova de Tázem e f. em Vila Nova de
Tázem.
C.c. Arnaldo Pessoa. S.g.
D. Maria do Carmo Oliveira Gouveia, n. em Vila Nova de Tázem e f. em Lisboa.
C.c. s.p. Manuel Abrantes. S.g.
60
VOLUMEV: GOUVEIA
3 Irmão de Luís Armando Duarte Tavares, c.c. D. María Manuela de Serpa Bettencourt Silva - vid. BETTENCOURT,
§ 5°, n° 15 -.
GRANJEIRO
§1°
63
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
64
GRAVITO
§1°
1 O apelido Gravito é usado pela primeira vez na Terceira por Luís Lopes Gravito, n. na Sé e f. na Sé a 20.4.1618, cristão
-novo, mercador e possuidor de vastas propriedades conhecidas pelo seu apelido. C.c. Catarina Estaço do Amaral - vid. ESTA
ÇO, § 2°, n° 3 -. Os dados disponíveis não nos permitem, no entanto, estabelecer qualquer relação de parentesco entre as duas
famílias. Gravito parece ser alcunha. Como adjectivo, e segundo os dicionários. diz-se do touro cujos chifres são quase direitos e
levantados; como substantivo, refere-se a melhoras de um doente
2 Do registo de óbito.
65
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
66
VOLUMEV.' GRA V1T0
Filhos:
5 Manuel António Gravito, n. nas Fontinhas a 16.12.1844.
Lavrador e oficial de barbeiro.
C. nas Fontinhas a 26.9.1870 com D. Mariana Josefa, n. nas Fontinhas em
1840, ñlha de José Fernandes de Barcelos e de Maria Josefa.
Filhos:
6 D. Maria, n. nas Fontinhas a 17.9.1872.
6 D. Mariana, n. nas Fontinhas a 23.1.1882.
6 Manuel António de Mendonça, , n. nas Fontinhas.
C. na Praia com D. Rosa Augusta Borges, filha de João Vieira de Faria e
de D. Maria Augusta Borges.
Filha:
7 D. Maria das Neves Borges Mendonça, n. nas Fontinhas a 21.10.1921.
C. nas Fontinhas a 17.4.1949 corn José Machado Luís, n. nas
Fontinhas a 14.6.1921, ñlho de José Machado Luís e de D. Maria do
Coração de Jesus; n.p. de Manuel Machado Luís e de Maria José; n.m. de
Manuel Caetano de Andrade e de Maria Josefa.
Filho:
8 Jorge Manuel Mendonça Luís, n. nas Fontinhas a 12.1.1953.
Padre, pároco de S. Bento.
5 José Luís Gravito, n. nas Fontinhas a 6.5.1850.
C. nas Fontinhas a 3.5.1880 com s.p. D. Rosa Cândida Augusta de Menezes
- vid. acima, n° 5 -.
Filho:
6 José Luís Gravito Jr., n. nas Fontinhas.
C. nas Fontinhas a 1.2.1915 com s.p. D. Maria Adelaide das Neves - vid.
adiante, n° 6 -.
Filha:
7 D. Teresa de Jesus das Neves, n. nas Fontinhas a 11.2.1920.
C. nas Fontinhas a 16.2.1943 com Francisco Mendes da Câmara
- vid. CORVELO, § 2°, n° 13 -. C.g. que aí segue.
José, n. nas Fontinhas a 27.11.1817 e f. criança.
Jose' Luís Gravito, n. nas Fontinhas a 30.10.1819.
Lavrador.
C. na Praia a 1.9.1852corn D. Maria Paula Ramalho de Medeiros - vid. RAMALHO,
§ 2°, n” 7 -.
Filhas:
5 D. Maria das Neves Ramalho, n. na Praia a 6.8.1854.
C. na Praia a 18.9.1873 com António Borges de Aguiar, ñlho de Francisco
Borges de Aguiar e de Rita Cândida.
D. Lucinda, n. na Praia a 18.12.1859.
D. Leonor, n. na Praia a 16.7.1862 e f. criança.
D. Leonor, n. na Praia a 30.5.1865.
:là-AAA D. Adelaide, n. na Praia a 15.9.1866.
67
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
68
VOLUMEV: GRA V1T0
JOSÉ LUÍS GRAVITO JR. -N. nas Fontinhas a 10.4.1854 e f. nas Fontinhas a 24.12.1938.
Lavrador.
C. na Fonte do Bastardo a 5.9.1895 com D. Mariana Augusta Borges - vid. FREITAS, § 8°,
n° 6 -.
Filhos:
6 D. Maria, n. nas Fontinhas a 10.4.1898.
6 D. Angelina, n. nas Fontinhas a 16.4.1899.
6 José Luís Gravito, que segue.
69
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
70
GUERRA
§1°
A.N.T.T., Mercês de D. Pedro V, L. 23, ñ. 100-v.; MCR., L. 18, ñ. 8, L. 28, fl. l30-v. e docs. 10653, 1662-65 e 11426.
A.N.T.T., MCR., L. 18, fl. 91-v.
A.N.T.T., Mercês de D. Luis I, L. 20, ñ. 134-v.
A.N.T.T., Mercês de D. Luís I, L. 23, ñ. 190-v.
A.N.T.T., Mercês de D. Luis I, L. 50, fl. 233.
Não se conhece qualquer carta de concessão destas armas, que foram, obviamente, assumidas, a partir de alguns apelidos
manu-nu
usados pela familia, que nem tinha qualquer ligação com as famílias nobres portuguesas ou asturianas, daqueles mesmos apelidos.
No entanto, o ceno é que os seus descendentes, já depois de estabelecidos na Bélgica, regístaram tais annas no livros de nobreza
do Reino, com a seguinte descrição: «Partis au 1 coupé, en chef de sinople au chaíêau crénelé d 'argenL sommé de trois tours
du même et soutenu deflammes au naturel; à la bordure d 'or sur laquelle se lrouvenl placés en orle [es mois: Ave Maria, grafia
plena, en Iettres d 'azur; en pointe, de gules à 1acroix vidée etfíeuronnée d 'argenn au 2 écartelê: aux 1 et 4 d 'ár à quatre pais de
gules; aux 2 e! 3 de sable à troisfasces entêes d 'argent et de gules. H.: d 'argenL C.: le châleau de l 'écu. En outre pour Ie tilulaire,
Couronne de baron, et S.: deux griffons regardants d 'on armés et languées de gules».
9 Foi autorizado a casar por aviso de 18.10.1861 (A.N.T.T., M.C.R., L. 18, fl. 25-v.).
1° Melsbroeck e'uma pequena aldeia da província de Brabante, a poucos quilómetros ao sul de Bruxelas.
“ A.N.T.T., Mercês de D. Carlos, L. 2o, n. 127-v.
12 Parte destas informações foram prestadas ao autor (A.O.M.), pelo barão Michel della Faille d'Huysse, secretário geral da
«Association de Ia Noblesse du Royaume de Belgique», que em carta de 26.7.2002, informou: «En réponse à votre lettre du 10
juillet, je vous envoie, ci-jointe, une copie d'une notice parue dans lá série Etat Présent de la Noblesse Belge (année 1984)
72
VOLUMEV: GUERRA
relative à la famille Alves Guerra de Sant'Anna. Vous y trouverez la conñrmation de Padmissíon dans la noblesse belge
et de la concession du títre de baron pour Emmanuel Alves Guerra de SanPAnna. Cette branche belge de la famille s'est
éteínte suite à son décés en 1946». Outras informações complementares foram recolhidas na obra The Til/ed Nobility of Europe,
editado pelo Marquês de Ravigny, Harrison & Sons, London, 1914. Fica assim corrigido um erro cometido pela Nobreza de Por
tugal e do Brasil, p. 299-300, quando afirma que este casal teve um filho chamado Manuel Alves Guerra, 3° barão e 2° visconde
de Sant'Ana. Acontece, porém, que os autores daquela obra não atentaram nas datas dos decretos reais relativos a estes titulos e
às personagens a que eles diziam respeito, talvez pela homonímia dos agraciados. A verdade é que este filho nunca existiu e nem
sequer era lógico renovarem vidas a alguém em 1904 e 1905, quando o pai desse suposto titular só casou em 1920!
13 Víd. RIBEIRO, § 7°, n° 9.
14 C. 1°vez com D. Maria Joaquina Martins, e foram pais de D. Engrácia Dally, n. a 29.6.1807 e c.c. João Maria Alves de
Sá, visconde de Alves de Sá (C.g.).
'5 A.N.T.T., Mercês de D. Luís 1, L. 54, ñ. 196.
73
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
74
VOLUMEV.' GUERRA
75
GUIMARÃES
§1°
77
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
l Filho de Manuel Gregório Jr, n. na Praia da Graciosa a 11.4.1902 e f. em St” Cruz a 30.7.1986, licenciado em Medicina
(U.C.). delegado de Saúde em St”Cruz, director do Centro de Saúde de St” Cruz da Graciosa. filho de Manuel Gregório e de
D. Maria Tomásia Gregório (c. na Praia a 29.4.1901); n.p. de João José Gregório, n. na Praia em 1835, lavrador, e de Maria Clara
da Luz, n. na Luz em 1827 (c. na Luz a 29.6.1861); n.m. de Francisco José Gregório e de Hedwiges Isabel da Conceição, naturais
da Praia. O Dr. ManuelGregório casou depois com D. Maria Germana de Barcelos Machado de Bettencourt - vid. BARCELOS,
§ 1°,n° 16 -, e era irmão de D. Maria Domitília Gregório, c.c. Manuel Machado de Ávila - vid. ÁVILA, §14°, n” 8 -.
78
VOLUMEV: GUIMARÃES
79
GUIOD
§1°
l As armas que os Guiod usavam eram as seguintes: «D'0r au chevron de gueules charge' de trois étoiles d'argent». Notas
retiradas de um folheto intitulado Armoría/ - Anciennes Families et illustrarians de Ia villa de Montbard, Civray (Viennc), Imp.
Bug. Moreau, s.d. Um outro armoríal francês, cujo nome, lamentavelmente, não anotámos, não descreve as armas dos Guiod, mas
ao referir-se ás annas usadas pelos Leclerc (de BufTon),ñz: «D'argent, à 1a bande de gueules, chargé de trois étoiles d'or»,
que são muito semelhantes às armas dos Guiod acima descritas.
81
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
fez as campanhas da Itália (1797), Egipto (1798), Alemanha (1799) e Itália (1800). Passou à reserva
no 15 Germinal Ano X (1802), entrando então para a Administração das Contribuições Indirectas,
onde se manteve, até se reformar, já como director do «arrondissement» de Montbard, a 1.7.1847.
Era cavaleiro da Legião de Honra («medaillé de Saint-Hélene»), comandante da Guarda
Nacional de Sables, membro do conselho municipal e «maire» de Sables-d'Olonne, e presidente
da Sociedade de Socorros Mútuos de Sables. O «Joumal des Sables»3, publicou uma longa
notícia necrológica, onde se diz a certo ponto: «À dix-sept ans, il était sous les drapeaux de la
République, dont il fit toutes les campagnes. Il étair parti avec son ami et cousin-germain
Junot, devenu duc d”Abrantês, dont i1fut le superieur en grade et Pégal en bravoure, et prit
part, en dernier lieu à la bataílle de Marengo, oú le vertueux Désaix, nouveau Décius, donna
sa vie pour assurer les destinées de la France nouvelle. Le jeune Guiod criblé de blessures
(il en avait six à la tête) fút laissé pour mort sur le champ de bataille».
C.c. Agatha Zoé Catherine Adeniz Colombeaux, n. em Montbard e f. em Sable-d°Olonne em
1862.
F ilho3:
2 Edição de 16.7.1865.
3 Sabe-se que teve mais filhos, conforme consta da sua notícia necrológica. mas não conseguimos identifica-los.
82
VOLUMEV: G UIOD
83
HASSE
§1°
JOÃO PEREIRA DA LUZ - Viveu no Faial, c.c. Maria de Medeiros. Os dados disponíveis não
permitem concluir de onde vem o apelido Hasse, que parece ser de origem germânica.
Filho:
85
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
2
Vid. ESTAÇO, § 2°, n° 7.
3
A.N.T.T., Chanc. de D. Maria I, L. 78, ñ. 234.
4
Sanches de Baena, Archivo Heraldico, p. 3 l 8.
5
Sanches de Baena, Archivo Heraldico, p. 524.; e A.N.T.T., Cartório da Nobreza, L. 8, ñ. 160. Neste processo añnna-se
que pela linha Borges Leal era bisneto de João Borges e Faria e de D. Mariana de Cravos (sic). É falso. Na realidade, os bisavós
foram Francisco Borges Leal e Antónia Micaela Pereira Cabral.
86
VOLUMEV: HA SSE
° Era o vínculo instituído em 8.10.1676 pelo capitão Simão Luís Carolo. seu tio-bisavô, n. no Pico c f. em Angra a 2.11.1676.
Simão Luis amealhou uma grossa fortuna feita no comércio e navegação «nas partes das lndias de Castclla». Fundou e suportou
as despesas da construção da capela-mor da Igreja de S. Francisco da Horta, para onde foi trasladado. O arco da capela é encimada
por um escudo de armas, não identificadas, que se admite serem as que usou.
7 A.N.T.T., Mercês de D. Luís l, L. 12, ñ. 164-v.
87
HEITOR
§1°
89
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhos:
3 Bernardino Augusto da Silva Heitor, n. em Lisboa (Ajuda) a 6.11.1822 e f. a 6.11.1880.
Matriculou-se no Colégio Militar em 18315.Médico pela Escola Médico-Cirúrgica de
Lisboa (1845), cirurgião do Hospital da Estrela (1847), sub-delegado do Conselho de Saúde
Pública do Reino para a zona de Belém (1855), delegado de saúde do distrito de Lisboa.
Sócio efectivo da Sociedade de Ciências Médica de Lisboa e cavaleiro da Torre e Espada
e medalha da Câmara Municipal de Lisboa, pela sua acção durante a epidemia da febre
amarela
C. em Lisboa (Sé) com D. Emília Carlota Pais, n. na Caparica (N” S1”do Monte), filha de
Joaquim Inácio Pais e de D. Gertrudes Maria da Silva.
Filhos:
4 Bernardino, n. em Lisboa (St“ Isabel) a 5.12.1852 e f. criança.
4 Luís Augusto da Silva Heitor, n. em Lisboa.
Aspirante da Alfândega de Chaves, por carta de 12.10.1875, e da Alfândega de
Elvas, por carta de 22418767.
C.c. D. Maria Rita de Almeida Cayola, n. em 1861, filha de José Augusto Freire
Miranda de Mexia Galvão e de D. Ana Benedita de Miranda Mexia Galvão de Almeida
Cayola,
D. Gertrudes Amália da Silva Heitor, n. em Lisboa a 27.9.1856 e f. na Quinta de
Montecuche, Benfica, a 13.8.1908.
C. em Lisboa a 12.9.1873 com Rodrigo Brandão da Fonseca Magalhãesí n. a
5.7.1853 e f. na Quinta de Montecuche, Benfica, a 7.10.1923, moço fidalgo da casa
Real, 2° conde de Geraz de Lima, ñlho de Luís do Rego da Fonseca Magalhães, bacharel
em Filosoña, Par do Reino por sucessão, etc., e de D. Júlia Sofia Brandão e Sousa,
1”condessa de Geraz de Lima, depois de viúva; n.p. de Rodrigo da Fonseca Magalhães,
ministro de Estado, e de D. Inácia Cândida do Rego Barreto (filha do 1° visconde de
Geraz do Lima); n.m. de Jerónimo de Almeida Brandão Sousa, 1°barão da Folgosa, e de
D. Maria Joaquina da Rocha Castro. C.g. extinta.
4 D. Adelaide da Silva Heitor, n. em Lisboa.
C.c. Carlos Maria da Silva e Costa (1834-1925)
Filha:
5 D. Ema Heitor da Silva Costa, n. cerca de 1870.
C.c. Segismundo da Silva Costa, ñlho de Segismundo Caetano da Silva Costa
e de D. Maria Leopoldina Xavier.
Filha:
6 D. Irene Margarida Heitor da Silva Costa, n. em 1896 e f. em 1972.
C.c. Frederico Torres Ferreira Marques, n. em 1894 e f. em 1939, filho de
Manuel Pedro Ferreira Marques e de D. Maria Josefa Torres.
Filha:
7 D. Noémia da Silva Costa Ferreira Marques, n. em Lisboa (Anjos) a
17.11.1920 e f. em Cascais a 16.12.1999.
C. em Lisboa a 5.11.1946 com António de Varennes Monteiro de
Mendonça - vid. MENDONÇA, § 2°, n° 5 -. C.g.
6 Francisco Vilardebó Loureiro, Relação dos primeiros alunos do Colégio Militar, em Lisboa, «Raizes e Memórias», Outu
bro de 1999, p. 192.
7 A.N.T.T., Mercês de D. Luís 1, L. 30, ñ. 107 e L. 32, fl. 21-v.
8 José de Sousa Machado, Ultimas Gerações de Entre-Douro e Minho, vol. 2, p. 441.
90
VOLUMEV.'HEITOR
9 Irmão de Joaquim António de Eça Figueiró da Gama Lobo, ajudante às ordens do Capitão General dos Açores, fidalgo de
cota de armas, por carta de brasão de 20.10. l 812 - um escudo pleno de Eças, e por diferença uma brica azul com um besante de
ouro (vid. Jorge Forjaz, Famílias Macaenses, tít. de Eça, Introdução, n” 14).
1° limão de Júlio Cândido Neuparth, n. a 2.3.1863 e f. a 16.3.1919, professor do Conservatório de Lisboa, maestro da Or
questra do Teatro Nacional de S. Carlos, cavaleiro da Ordem de Santiago, sócio da Academia das Ciências de Lisboa e da Acade
mia Francesa, etc.; e de D. Virgínia Neupart, c.c. Manuel Emígdio da Silva, grande benemérito do Jardim Zoológico de Lisboa.
H A.H.M., Processo Individual, cx. 2144.
'Z Da família de D. Genoveva Emília Pires Lobato, c.c. Luís de Moura Furtado - vid. QUINTANILHA, § 1°,n” 4 -.
13 Francisco Vilardebó Loureiro, Relação dos Primeiros Alunos do Colégio Militar, em Lisboa, «Raizes e Memórias», Lis
boa, Associação Portuguesa de Genealogia, n" 19, Dez. 2003, p. 139.
14 A.H.M., Processo Individual, cx. 1588.
91
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
92
HENRIQUES
§1°
93
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
diplomas e' tratado por neto do rei D. Henrique, por «nosso primo» e, no último deles, por
conselheiro de el-rei.
Esteve em Tânger em 1437 e depois, também em Ceuta, tendo f. em 1452 ou começos de
1453, pois a 5 de Fevereiro deste ano foi feita mercê à mulher, dos direitos do reguengo das
Alcáçovas, com início em 1 de Janeiro desse ano e em sua vida, tal como tivera o marido7.
D. Branca sucedeu ao pai no senhorio de Barbacena e, por ela, o marido teve as jurisdições
daquela vilax.
Entretanto, a 8.4.1459 é feita doação em vida, a D. João, sobrinho do rei e futuro marques de
Montemor-o-Novo, da vila das Alcáçovas, com todos os seus direitos e jurisdições, ressalvando-se
o reguengo, o qual D. João só fruiria após o falecimento de D. Branca? D. João ainda chegou a
gozar os direitos do próprio reguengo, mas depois da sua condenação como traidor, eles vieram de
novo à posse dos Henriques, na pessoa de D. Henrique Henriques, filho primogénito do casal.
Filhos:
3 D. Henrique Henriques, que segue.
3 D. Afonso Henriques, foi alcaide-mor de Portalegre e senhor de Barbacena, em sucessão a seu
pai.
Teve ainda a alcaidaria de Borba e sua capitania, por carta de 8.10.1483”, bens que
haviam sido conñscados ao duque de Bragança.
Foi do conselho de el-rei e, quando D. Manuel I pretendeu fazer a doação da vila de
Portalegre a Diogo da Silva de Menezes, seu aio e escrivão da puridade e vedor da sua fazenda,
compensou D. Afonso Henriques, em sua vida, com 250.000 reais de tença”. Restituídos aos
Braganças os seus bens, foi-lhe também retirada a alcaidaria-mor de Borba, a troco de uma
compensação.
Morreu antes de Dezembro de 1506.
C. c. D. Leonor Pereira de Berredo, ainda viva em 1509, filha de Lopo Mendes de
Vasconcelos e de s.m. D. Isabel Pereira de Berredo”.
Filha: (além de outros)
4 D. Margarida Henriques, c. c. António Borges de Miranda - vid. BORGES, § 2°, n” 5 -.
C.g. que aí segue.
D. João Henriques, f. solteiro.
D. Isabel Henriques, c. c. Fernão da Silveira, do conselho de El-Rei, coudel-mor do Reino e
regedor dajustiça, nomeado em data situada entre 14.7.1485 e 6.1.1486.
Fernão da Silveira, que foi poeta, com muitas trovas suas identificadas no Cancioneiro
Geral, f. antes de 14.5.1493 e era senhor de Sarzedas e de Sobreira Formosa, foi embaixador
em Roma e ñlho de Nuno Martins da Silveira e de D. Leonor Falcão”. C.g.
D. Briolanja Henriques, que «sahio a bailar com hum pandeiro na mão no casamento do
Princepe D. Affonso, e ElRey D. João 2° a tomou nas ancas do cavallo, e a levou com
muita honra onde a Raynha estava; era bom tempo», comenta Gaye”.
C. c. Aires de Miranda, alcaide-mor de Vila Viçosa, filho de Martim Afonso de Miranda,
senhor do morgado da Patameira e de D. Genebra Pereira. C.g.
7
A.N.T.T., Chana. de D. Afonso V, L. 3, ñ. ll-v.
8
A.N.T.T., Chana. de D. João III, Doações, L. 31, fl. 88.
9
A.N.T.T., Chanc. de D. Afonso V, L. 36, fl. 106.
1° A.N.T.T., Chanc. de D. João 11,L. 25, ñ. 64.
A.N.T.T., Chanc. de D. Manuel, 1, L. 4, ñ. 20.
Felgueiras Gayo, Nobiliário de Famílias de Portugal, tít. de Vasconcelos, § 1°,n° 15.
FelgueirasGayo,Nobiliáriode Familias de Portugal, tít. de Silveiras, § _, n°_
Felgueiras Gayo, Nobiliário de Familias de Portugal, tít. de Mirandas, § 4°, n° 4.
94
VOLUME
V: HENRIQUES
3
D. Catarina Henriques, c. c. Henrique de Albuquerque, senhor de Angeja, filho de João de
Albuquerque, senhor de Angeja, e de D. Catarina Pereira”. S.g.
Este senhorio de Angeja e ainda outros bens destes Albuquerques (Figueiredo, Assequiz
e Bemposta), vieram a ser doados a Jorge Moniz”, por carta régia dada em Torres Vedras a
9.9.1496”.
D. Brites Henriques, que foi assassinada por seu marido, Nuno Pereira, alcaide-mor da
Vidigueira e Vila dos Frades, por carta dada em Abrantes a 30.9.1483”.
D. Joana Henriques, que fez testamento de mão comum, na Chamusca, a 15.2.1520, aprovado
a 24 desse mês e ano.
C.c. João da Silva, f. entre 15 e 24 de Fevereiro de 1520, 2° senhor da Chamusca e de
Ulme, nos quais sucedeu a seu pai, em 1487, e dos reguengos de Nespereira de Riba Vouga,
Mação e Vila Nova de Foz-Côa (cartas e 17 de Abril e 10 de Maio de 1487)”, filho de Rui
Gomes da Silva e de sua 1*'mulher D. Branca de Almeida”.
Filhos: (além de outros)
95
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
96
VOLUMEV.”HENRIQUES
4 D. JOÃO HENRIQUES - Foi viver para a ilha da Madeira, estabelecendo-se na Ponta do Sol.
Serviu na Índia e em 1510 esteve no cerco de Sañm com Nuno Fernandes de Ataíde.
C. na Madeira cerca de 1510 com D. Joana de Abreu, filha de João Fernandes de Andrade,
o do Arco, f. no Arco da Calheta a 9.4.1527, fundou a capela de N**Sr” da Consolação, no Arco,
ñdalgo de cota de armas, por carta de brasão de mercê nova de 20.2.1485”, e de D. Beatriz de
Abreu”.
Filhos:
5 D. Afonso Henriques, que segue.
5 D. Leão Henriques, n. em Ponta do Sol em 1525 e f. em Lisboa a 8.4.1589.
Estudou Cânones em Paris e em Coimbra. Entrou para a Companhia de Jesus ainda em
tempo do fundador, tendo mantido com ele estreitas relações de amizade e dele directamente
recebido provas da mais alta consideração e apreço. Exerceu na sua ordem os mais elevados
cargos, como os de reitor dos colégios de Coimbra e Évora, provincial, delegado em Roma,
etc. Foi durante muitos anos confessor e conselheiro do cardeal rei D. Henrique, junto de quem
gozou de muito prestígio e inñuência. Teve uma grande nomeada na sua época como homem
de vasta erudição e de extraordinário talento. Os seus biógrafos referem-se particularmente
aos sentimentos da mais generosa e ardente caridade de que era dotado, tendo para com os
pobres e infelizes as mais requintadas expansões de carinho e ternura de que é susceptível o
coração humano.
5 D. Maria de Abreu Henriques, f. em Janeiro de 1617.
Professou em 1569 no convento de St” Clara do Funchal.
5 D. Catarina, freira no convento de St”Clara.
5 D. Antónia, f. solteira.
97
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
30
31
Henrique Henriques de Noronha, Nobiliário da Ilha da Madeira, S. Paulo, 1948, p. 27.
A.N.T.T., Mercês de D. Pedro II, L. l, ñ. 292.
32
A.N.T.T., Mercês de D. Pedro 11,L. l, ñ. 367.
33
Henrique Henriques de Noronha, Nobiliário da Ilha da Madeira, p. 358, diz que dois irmãos deste apelido - Urbano e
Baptista Lomelino -, vieram para a Madeira no último quartel do séc. XV, mercadores de açúcar e armadores de navios, onde o
2° deles foi tronco da família, já que o Urbano, que casara e instituíra um grande vínculo, não deixou descendência. O mesmo
98
VOLUMEV: HENRIQUES
autor diz que os Lomelinos eram «umas d'as 28 familias a que se reduziu a nobreza de genova n'o anno de 1528», mas
não da a filiação dos imiãos, nem, evidentemente, a sua ascendência italiana. O nosso autor, embora incompleto, está correcto,
e de acordo com o que diz Natale Battilana na sua Genealogie delle FYzmig/ieNobili d¡ Geneva, vol. l, Génova, 1825, p. V:
«NelPanno 1528, alloquando Geneva scossc il nuovo gioco francese, per togliersi dalle antichc fazioni e dalle guerre civili
di diede principio a quella forma di governo che duró fino alPanno 1797. Per spegnere tutti i nom¡ di nobilità e di popolo,
fu stabilito che i1governo doverse essere in mano delle 28 piü illustri famiglie, escluse le due Ducal¡ (...)». Eram da facção
gibelina, ou seja, apoiantes do poder do imperador, contra os guelfos. Battilana, ao ocupar-se dos Lomelinos (Lomellini) dá-nos
conta que o seu tronco foi um tal Vassalo da Lumello (que mudou o apelido em Lomellini), cônsul de Génova em 1177, 1197 e
1198. Ao que parece, era lombardo e filho bastardo do conde de Meda. Dos seus 5 filhos fala o poeta Boccacio no Decameron,
apresentando-os como modelos de fidelidade e conduta exemplar, que lhes valerem grandes alianças familiares (como, por
exemplo, com os Gonzaga, de Mântua) e a possibilidade de desenvolver uma rede de relações que se iniciaram em empresas
marítimas, comerciais, mercantis, de armação naval, e, finalmente, na rentabilissima actividade bancária. Três membros desta
importante familia alcançaram o dogado de Génova em 1533, 1571 e no séc. XVII.
Por curiosidade, e uma vez que desconhecemos se alguma vez terá sido publicada em Portugal a ascendência destes
irmãos, registe-se que, de Vassalo da Lumello nasceu Ansaldo Lomellini (cônsul em 1192, 1193, 1198, 1228 e 1248), pai de
Andrea Lomellini (cônsul em 1217, 1234 e 1241), f. antes de 1258, c.c. Simona, pais de Bonvassalo Lomellini (cônsul em 1282
e 1292), c.c. Margarita, pais de Bartolomeo Lomellini (cônsul em 1313 (f em 1348), c.c. Argenta di Spaero, pais de Valerano
Lomellini (cônsul em 1343, 1366 e 1377), c.c. Selvaggia, pais de Cosmo Lomellini (cônsul em 1378 e 1396). c.c. Maria Spínola,
pais de Bartolomeo Lomellini (cônsul em 1410, 1414 e 1435), que parece ser o que , de sociedade com Bartolomeo Marabotto,
vendeu trigo para a praça de Ceuta em 1424, c. 1° vez com Maria Negroni. Forampais de Cosmo Lomellini (cônsul em 1440
e1475), que alcançou do rei de Portugal uma licença de residência por 3 anos, acompanhada de vastas franquias e previlégios, c.c.
s.p. Bianca Lomellini, pais dos irmãos Urbano Lomelino (identificado em Génova em 1468 e 1515) e Baptista Lomelino (aliás
Giovanni-Baptista, segundo Battilana), que passaram à Madeira. e ainda uma filha. Sobrana Lomellini, c.c. Benedetto Spínola,
moradores Génova.
Baptista Lomelino e' identificado em Génova em 1468, ano em que obteve de D. Afonso V determinados previlégios que
lhe foram renovados em 1471, estabelecendo-se então da Madeira cerca de 1476, onde e' identificado em 1498 como exportador
para a Itália (Civittàvechia, porto de Roma), de tanto como 400 caixas de açúcar. O irmão Urbano também se fixou na Madeira,
onde morreu em 1518. Ansaldo Lomellini, acima referido, também foi pai de Simone Lomellini, f. em 1253, c.c. Giulia, e pais
de Pietrino Lomellini, assinaladao em 1277 e 1287, c.c. Tommassina, de quem nasceu Leonello Lomellini.. Estes foram pais de
Napoleone Lomellini, c.c. Teodora Dinegro, pais de Baptista Lomellini, c.c. s.p. Cattarina Lomellini, pais de Oberrto Lomellini,
que viceu cerca de 1412, c.c. Bettina Cattaneo. Destes nasceu Argenta Leomellini, c.c. Eliano Spínola, citado na nota 2 de ES
PÍNOLA.
34 A.N.T.T., Mercês de D. Pedro 11,L. 13, n. 132.
35 Henrique Henriques de Noronha, Nobi/iárío da Ilha da Madeira, p. 42.
99
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
100
VOLUMEV: HENRIQUES
3x Para a descendência completa veja-se Miguel de França Dória, Subsídios para a Genealogia dos Correios ~As'cenu'ênciu
do 1” Visconde da Torre Bela (I), «lslenham Funchal, Direcção Regional dos Assuntos Culturais, n° 28. Jan-Jun. 2001, p. 20 e
seguintes.
3° A.N.T.T.. Mercês de D. Pedro 11, L. 5,115. 25o.
4° A.N.T.T., Mercês de D. Pedro 11,L. 5, n. 250.
101
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
102
VOLUMEV: HENRIQUES
Filha:
15 D. Maria Madalena Borges Soares da Câmara Leme, n. em Ponta
Delgada.
C. 1”vez em Ponta Delgada (Matriz) a 1.1.1843 com Agostinho de
Medeiros da Costa Canto e Albuquerque - vid. BOTELHO, § 8°,n” 15 -.
C.g. que aí segue.
C. 2” vez em Ponta Delgada (Matriz) a 19.7.1848 com seu cunhado
Manuel de Medeiros da Costa Canto e Albuquerque - vid. BOTELHO,
§ 8°, n° 15 -. C.g. que aí segue. ^
13 Pedro Júlio da Câmara Leme Homem de Sousa, n. no Funchal (Sé) a 24.8.1743.
Moço ñdalgo da Casa Real, por alvará de 13.8.1714”. Foi preso pela Inquisição
a 11.2.1780, acusado de pedreiro livre.
C. na Ponta do Sol em 1788 com D. Helena Luisa Teresa de Carvalhal
Esmeraldo - vid. ESMERALDO, § 2°, n” ll -.
Filhos: (entre outros)
14 D. João Frederico da Câmara Leme Homem de Sousa, n. no Funchal (S. Pedro)
em 1789.51
Coronel de milícias, moço ñdalgo da Casa Real, por alvará de 2.4.1845”,
e cavaleiro da Ordem de Cristo.
C. no oratório da casa de seu sogro no Funchal (reg. Sé) a 22.6.1812
com D. Maria Carolina Pinto Correia Henriques de Noronha - vid. adiante,
n” 16 -.
Filhos:
15 D. João Frederico da Câmara Leme, n. no Funchal (S. Paulo) em 1820 e
f. em Tomar (St“Maria dos Olivais) a 6.2.1878.
Major de Caçadores 12, governador civil de Tomar.
C. em Lisboa (Santos-o-Velho) a 30.7.1858 com D. Maria Carlota da
Gama Berquó - vid. BERQUÓ, § 2°, n° 8 -. C.g. extinta.
15 D. José Augusto da Câmara Leme, n. em Lisboa (Mercês) a 28.2.1827 e
f. em Lisboa (Santos-o-Velho) a 2.10.1883.
Major do Exército, cavaleiro das Ordens da Torre e Espada e de
Aviz.
C. em Lisboa (Sta Isabel) a 1.3.1862 com D. Maria Amália de Melo
Correia - vid. CORREIA, §.9°,n° 12 -. C.g.
15 D. Fernando da Câmara Leme, n. em Lisboa (S. José) a 5.3.1831 e f. em
Lisboa (Santos-o-Velho) a 23.1.1905.
General de Infantaria.
C. em Lisboa (SF Isabel) a 1.3.1862 com D. Maria da Madre-de
-Deus de Melo Correia - vid. CORREIA, §.9°,n° 12 -. C.g.
14 D. Helena Luisa do Carvalhal (ou da Câmara), c. no Funchal (S.Pedro)
a 23.4.1811 com Nuno Martiniano de Freitas da Silva Lomelino - vid.
ESMERALDO, § 4°, n” 11 -. C.g. que aí segue.
14 D. Ana da Câmara Leme, n. no Funchal (S. Pedro).
C. no Funchal (S. Pedro) a 25.11.1819 com Aires de Ornelas e Vasconcelos
-vid. ORNELAS, § 8°, n° 19 -. S.g.
103
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
104
VOLUMEV: HENRIQUES
64
A.N.T.T., Mercês de D. João V, L. 29, ñ. 153.
A.N.T.T., Mercês de D. Maria I, L. 12, ñ. 324.
66
A.N.T.T., Inquisição de Lisboa, proc. n" 8594.
67
A.N.T.T., Mercês de D. João V, L. 27, fl. 153.
68
A.N.T.T., H.S.0., Let. H, M. 2, n° 25.
69
A.N.T.T., Mercês de D. Maria l, L. 6, ñ. 30l-v.
70
A.N.T.T., Mercês de D. Maria I, L. 30, fl. 89~v.
7l
A.N.T.T., Mercês de D. Maria I, L. 29, fl. 207-v.
105
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
106
VOLUME
V: HENRIQUES
107
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
108
VOLUME
V: HENRIQUES
§2°
5 D. JORGE HENRIQUES - Caçador-mor do infante D. Luís; recebeu várias tenças entre 1542 e
1556.
Filhos:
109
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
8 D. MARIA HENRIQUES - N. em Lisboa e foi b. em casa, tendo posto os santos óleos na freguesia
de St” Catarina, a 12.3.1636. O registo não indica o nome da mãe, mas apenas o do pai, referindo-a
como ñlha ilegítima; f. em Angra (Sé) a 7.6.1708.
C. em Lisboa (Sacramento) a 15.5.1673 com João Camelo de Bettencourt e Ávila - vid.
BETTENCOURT, § 13°,n° 8 -.
Filhos:
9 D. Pedro de Bettencourt Henriques, que segue.
92 João Carlos Feo Cardoso de Castello-Branco e Torres, Memórias Histórico-Genealogicas dos Duques Portugueses,
p, 420.
93 Felgueiras Gayo, Nobiliário de Famílias de Portugal, tit. de Henriques, § 10°, n° 8).
110
VOLUMEV: HENRIQUES
111
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§3°
m¡ Irmã de Joana Antónia, de Josefa Bemarda, e de Francisca Xavier, c.c. Martinho de França.
m Deste casamento nasceu D. Rosa Mariana Joaquina dos Santos, c.c. Inácio Xavier da Costa Franco - vid. FRANCO,
§1°,n°7-.
112
VOLUMEV."HENRIQUES
§4°
m Na verdade, chamava-se Rodrigo, era cirurgião, e nasceu em Évora em 1491. Foi preso em 1563, por crimes dejudaismo,
heresia e blasfêmia. O seu processo não nos revela a sua filiação, mas diz que era casado com Violante Rodrigues. Foi condenado
à pena de excomunhão maior, os seus ossos desterrados e entregues com a sua estátua àjustiça secular, não podendo ser enterrado
em terreno sagrado, pagando os herdeiros as custas do processo. Acabou por se suicidar na prisão. (A.N.T.T., Inquisição de Évora,
M. 1013_ n° 10161).
104 B.P.A.A.H.. Livro do Tombo do Convento de S. Francisco, ñ. 352-353.
m5 Original no arquivo do autor (J.F.).
10° A.N.T.T., Chana de Filipe 1. L. 11,11. 121-v.
107 B.P.A.A.H., Câmara de S. Sebasiião, vereações, 1584, ñ. 30, doc. publicado por Avelino de Freitas Menezes, Os Açôres
e o Dominio Filipino, vol. 2, p. 343.
'os Original do inventário no arquivo do autor (J.F.), em mau estado de conservação.
113
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§ 5°
2 JORGE HENRIQUES - Boticário em Angra, por carta de 8.2.1596”. Em 1604 foi a sua
fazenda avaliada em 70$000 reis, de que lhe coube pagar uma ñnta de 130 reis, por sua mulher ser
escusa“°
C.c. Justa de Bairros.
Filhos:
3 Manuel, b. na Sé a 29.1.1589.
3 Leonardo, b. na Sé a 13.6.1590.
3 Grácia Nunes de Leão, que segue.
3 João, b. na Sé a 21.5.1600.
3 Beatriz Nunes, c. na Se' a 21.4.1616 com António Dias, n. em Lisboa (S. Julião), filho de
Diogo Henriques e de Leonor Dias.
§6°
114
VOLUMEV: HENRIQUES
115
HOLTREMAN
§1°
ANTÓNIO MARIA RIBEIRO DACOSTA HOLTREMAN «N. em Lisboa (S. José) a 18.8.1812
e f. na sua casa do Largo do Andaluz, 28, 1°, em Lisboa, a 12.4.1890.
Bacharel em Leis e em Cânones (U.C.), secretário do Governo Civil de Santarém (1836-1838),
deputado por Alenquer eleito pelo Partido Setembrista (1851-1852) e presidente da direcção da
Associação dos Advogados de Lisboa.
1 Bartolomeu Nunes Holtreman, cavaleiro da Ordem de Cristo, viúvo de D. Catarina Maria da Silveira (f. na Pena a
7.1.1778), c. no oratório do desembargador Jorge Manuel da Costa, ao Campo de Santana em Lisboa (reg. Pena) a 3.11.1778, com
D. Ana Rita Joaquina de Azevedo, viúva de José Simões de Azevedo (f. na Pena a 16.6.1774).
Bartolomeu Nunes Holtreman era descendente do escudeito Jean d'Oultremant, n. em Valenciennes, então principado
de Liege, e hoje em França, que passou a Portugal no tempo de Filipe 111,ao serviço do conde de Vila Real, e casou com Ana
Nunes.
117
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
De sociedade com 0 seu colega Dr. António Gil, adquiriu a «Gazeta dos Tribunais», mantendo
a sua publicação durante 30 anos. Em 1844 foi preso, acusado do crime de liberdade de imprensa
pelo governo Costa Cabral, sendo então enviado para a cadeia do Funchal, onde esteve alguns
meses. Depois da sua breve e brilhante passagem pelo Parlamento, dedicou-se inteiramente à
advocacia, afirmando-se como um dos mais brilhantes advogados do seu tempoz.
C. 1avez na igreja de N” Sr” da Piedade, Santo Quintino, Arruda dos Vinhos, em 1831 com
D. Mariana da Piedade, f em Dezembro de 1834.
C. 2° vez na capela do Seminário de Coimbra (reg. S. Pedro) a 4.6.1836 com D. Libânia
Augusta das Neves e Melo, f. em Lisboa (Sta Isabel) a 14.12.1893, filha de António José das Neves
e Melo3, n. em Coimbra a 6.4.1770 e f. em Coimbra a 29.1.1835, e de D. Maria Isabel de Lima
Nunes.
Filhos do 1° casamento:
5 Jose', f. criança.
5 António, f. criança.
Filhos do 2° casamento:
5 Alfredo Augusto das Neves Holtreman, que segue.
5 Amândio das Neves Holtreman, f. antes de 1890.
Médico.
5 Adelino das Neves Holtreman, f. criança.
5 Artur das Neves Holtreman, f. criança.
5 D. Narcisa Adelaide das Neves Holtreman, n. em Santarém (Salvador) a 22.6.1840 e f. em
Lisboa (St° André e St” Marinha) a 13.3.1872.
C. na igreja de N” S? da Piedade, Santo Quintino, Arruda dos Vinhos, a 26.12.1853 com
João Manuel do Rego Botelho de Faria - vid. REGO, § 1°, n° 14 -. C.g. que aí segue.
O casamento foi precedido da escritura ante-nupcial, dotal e de fixação de arras de
8.12.1853, pela qual o noivo ñcava obrigado a dar «sua futura noiva, mensalmente, de
apanágio, ou alfinetes, a quantia de vinte, e quatro mil réis em moeda forte».
5 D. Júlia das Neves Holtreman
2 Francisco Beirão, António Maria Holtreman, Elogio histórico lido na Associação dos Advogados de Lisboa, na Conferên
cia Solene de 17.11.1890, Lisboa, 1891, 16 p.;e M. V.Arrnelim Jr., Elogio Histórico do Dr. Antonio Maria Ribeiro da Costa Hol
treman Wee-presidente da Associação dos Advogados de Lisboa, Lisboa, Typographia Universal, 1890, 61 p, na qual estabelece a
a sua bibliografia, num total de 51 obras, para além de muitos artigos publicados na Gazeta dos Tribuanes, na Revista Universal
e em outros jornais de Lisboa..
3 O Dr. António José das Neves formou-se em Filosofia (U.C., 1790) e logo depois foi nomeado lente de Botânica e de
Agricultura. Distingiiu-se de tal forma que Adrien Balbi no seu Essa¡ statistique sur le royaume du Portugal, o considerou digno
sucessor de Avelar Brotero, seu contemporâneo, e de quem foi amigo íntimo e assíduo colaborador, sobretudo na sua obra Flora
Lusitanica. Quando Brotero foi para Lisboa, por ter sido nomeado director do Jardim Botânico da Ajuda, ficou o Dr. Neves a
dirigir o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, que enriqueceu com numerosas espécies de ñora indígena. Subitamente,
em 1816, Brotero queixou-se ao Reitor da Universidade de Coimbra da decadência a que chegara o Jardim Botânico, sem que se
conheçam as razões que presidiram a esse volte-face nas relações entre os dois notáveis botânicos. Em 1812 o Dr. Neves publicou
no Rio de Janeiro, em latim, uma Memoria sobre as quinas e ensaio da Brasiliense, remetida pelo principe Regente Nosso Senhor
para uso dos hospitais do reino de Portugal. Vamhagen, por seu lado, menciona outro trabalho da autoria do Dr. Neves que con
sistia num catálogo de madeiras do Brasil, com referência, por ordem alfabética, de 1225 espécies e dos seus usos e aplicações.
Foi Comendador da Ordem de Cristo.
118
VOLUMEV: HOLTREMAN
C. em Lisboa (Sagrado Coração de Jesus) a 30.6.1859 com D. Julieta Natalina Luisa Garin4,
n. em Lisboa a 25.12.1840 (b. na Igreja de S. Luis, Rei de França) a e f. a 11.1.1912, ñlha de
Hyacinthe Louis Marc Garin (conhecido por Jacinto Garin), n. em Bordéus cerca de 1814, e de
D. Josefina Ana Scola, n. em Lisboa (Loreto) a 20.11.1808 e f. em Lisboa (Sagrado Coração de
Jesus) a 11.4.1879.
Filhas:
6 D. Josefina Libânia Garin Holtreman, que segue.
6 D. F...... .., que faleceu jovem.
4 Sobre a origem desta familia, veja-se de Marcelo Olavo Corrêa de Azevedo, Estudos Vários - 11- Genealogia dos Garins
Portugal, «Raízes e Memórias», Lisboa, Ed. da Associação Portuguesa de Genealogia, n° 3, Outubro de 1988, p. 118-121.
5 All/.R, vol. 3, t. 2, p. 1025 (Holtreman Raquete). Sobre a origem desta família, veja-se de Marcelo Olavo Corrêa de
Azevedo, Estudos Vários - l - Origem das Raquetes em Portugal, «Raizes e Memórias», Lisboa, Ed. da Associação Portuguesa
de Genealogia, n° 3, Outubro de 1988, p. 115-117.
6 Irmão de Luís Ferreira Roquette, 1°barão de Salvaterra de Magos.
119
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
120
VOLUMEV.'H OL TRE MAN
Filhos:
10 Frederico Ricciardi Pinheiro de Melo, n. nos E.U.A. a 13.7.1987.
10 D. Carlota Ricciardi Pinheiro de Melo, n. nos E.U.A. a 2.11.1989.
10 D. Matilde Ricciardi Pinheiro de Melo, n. em Lisboa a 7.10.1993.
8 Jose' Pedro Holtreman Roquette Ricciardi, n. em Cascais a 30.9.1922 e f. no Lobito,
Angola, a 29.9.1954.
Engenheiro civil.
C.c. D. Maria Albergaria Diniz.
Filhos:
1° Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas et alii, Carvalhos de Bash), vol. 8, p. 263; Gonçalo Nemésio, Histórias de [náeios
-A Descendência de Francisco de Almeida Jordão e de sua mulher D. Helena Inácia de Faria, vol. 1, Lisboa, Dislivro Histórica,
2005, p. 315.
121
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
construindo também um parque desportivo (1914) com instalações, para o tempo, grandiosas. Foi
nessa quinta que se construiu o estádio do club, inaugurado a 10.6.1956, com o nome de Estádio
José Alvalade, como homenagem a este dedicado dirigente desportivo.
De D. Deolinda Amélia Pinheiro”, n. em Lisboa (Lumiar) a 24.8.1889 e f. em 1918, filha
de João Baptista Pinheiro, carpinteiro no lugar das Mouras, Lumiar, e de Maria Marta, n. em
Odivelas; n.p. de Joaquim Xavier Pinheiro e de Feliciana Amélia do Resgate; n.m. de António dos
Santos Duque e de Angelina Maria da Conceição, teve os seguintes
Filhos :
8 José Roquette, que segue.
8 Alfredo de Alvalade Holtreman Roquette, n. em Lisboa (Lumiar) a 7.1.1912.
C. no Paço da Torre, Soutelo, Braga, a 30.6.1943 com D. Maria Cândida Manuela Malheiro
Reimão, n. em Lisboa (Camões) a 30.6.1919, senhora da Casa de Luou, em S. Martinho de
Gandra, filha de Ventura Malheiro Reimão, tenente-coronel de Engenharia, e de D. Maria
Cordeiro Pereira Machado. C.g.
José António Moya Ribera, Árvores de Costados. Lisboa, Díslivro Histórica, 2005, n° 15.
A.N.R, vol. 3, t. 2, p. 992.
C1
Fernando Carlos Pinto de Campos de Magalhães Mexia, Genealogia da família Magalhães Mexia da Lousan, p. 23.
14
Helena Cardoso de Menezes e Maria Adelaide Pereira de Morais, Genealogias Wmaranenses, cap. 2°, § 15°,n° IX; A.N.P.,
vol. 3, t. 3, p. 392 (Martins, da Casa de Minotes).
122
VOLUMEV:HOLTREMAN
n.m. de Mário Lopes e de D. Maria das Dôres Sandy”, n. na Urzelina, S. Jorge, Açores, a
18.6.1881.
Filhos:
10 D. Vera Mariana Martins Soares Holtreman Roquette, n. no Porto (St° Ildefonso) a
8.2.1963.
C. na Foz do Douro a 2.7.1988 com Francisco Manuel Freitas de Azevedo Miranda,
n. no Porto (Cedofeita) a 2.10.1958, gerente comercial, filho do Eng° Armindo Azevedo
Miranda e de D. Maria Helena Azevedo Miranda. Divorciados
Filhos:
15 Irmã de D. Carolina Sandy, c.c. João Maria Cabral Sodré - vid. SODRÉ, § 3°, n” 6 -, e ambas filhas de António Claudino,
n. em Ligares, Freixo de Espada-à-Cinta, guarda fiscal de 3° classe, e de Maria de Jesus, n. nos Biscoitos, Terceira (e casados,
segundo o nascimento da filha, em S. Mateus, na Terceira, paróquia onde não encontrámos esse registo); n.p. de Francisco Sendim
e de Joaquina Esteves; n.m. de Jacinto Martins e de Catarina de Jesus. Sandy é, provavelmente, cormptela de Sendim, apelido de
origem toponímica, que poderá ter origem em pelo menos 6 lugares deste nome, mas inclinamo-nos para um lugar na freguesia de
Padomelos, concelho de Montalegre, de onde a família poderá ser originária. Mudando de terra, e passando aos Açores, onde tal
nome era desconhecido, a sua graña alterou-se, como acontecia com frequência em situações semelhantes.
1° A.N.P., vol. 3, t. 2, p. 357.
” ANR, vol. 3, t. l, p. 699.
123
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
124
VOLUME V: H OL TRE MAN
23 José António Moya Ribera. Árvores de Canudos, Lisboa, Dislivro Histórica, 2005, n" 38.
24 E 3° neta de Sebastião Pereira Moya, bisavô de Victor Jose' Pereira Moya, c.c. D. Margarida Maria Abreu de Castro Par
reira ~ vid. PARREIRA, § 5°, n° 14 -,
125
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
126
VOLUMEV: HOLTREMA N
28 ANP, vol. 3, t. l, p. 717; Eugénio de Andréa da Cunha e Freitas, Carvalhos de Basto, vol. 2, p. 142; Manuel Artur Nor
ton, D. Pedro Miguel de Almeida Portugal, Lisboa, Agência Geral do Ultramar, 1967, p. 381.
127
HOMEM
Introdução
1. D. Pedro Rodrigues Pereira'
Viveu nos reinados de D. Afonso II a D. Afonso III.
C.c. D. Maria Pires Gravel,
filha de D. Paio Pires Gravel e de D. Ouroana Pais Correia.
4. D. Pedro Homem
Cavaleiro, senhor da Lageosa.
C.c. D. Mor Martins de Brufe,
ñlha de Martim Lourenço.
129
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§1°
JOÃO ANES HOMEM - Segundo o Livro do Tombodos Homens5,teve carta de brasão de armas.
Na realidade, em 1527 Diogo Pimentel ao testemunhar añrma numa justificação de João Homem
de Guadalupe (vid. §2°, n° 7), que vira muitas vezes na mão do justiñcado uma carta de brasão de
armas dada a este João Anes. Mas tudo indica tratar-se de uma confusão, tendo em conta a época
recuada em que viveu.
C. c. Beatriz Pereira.
Filhos:
3 Heitor Anes Homem, que segue.
130
VOLUMEV: HOMEM
3 Garcia Homem de Sousa, «comandou uma das Caravelas que em 1445, na Madeira,
se juntou à armada que, sob a chefia de Lançarote de Freitas, partiu de Lagos para
os Descobrimentos, num total de catorze navios. Igualmente comandou uma das sete
caravelas da Armada que em 1446 saiu de Lagos. Também Diogo Gomes se refere a
Garcia Homem, dizendo que «depois de não pouco tempo» da infrutuosa expedição
de D. Duarte a Tânger, «o senhor infante mandou um navio pequeno ao rio do Ouro,
vulgarmente Ryo douro». «N'este pequeno navio foi por capitão Garcia Homem, irmão
do dito Heitor Homem, e foi pelo mar e singrou por alguns dias seguindo a costa para
Guiné, e achou o logar agora chamado Pedra da Galéa, e saltou muitas vezes em terra
e não topou homem algum. Só pegadas, porque o gentio fugia da costa, estando já de
sobreaviso»°.
C. c. Catarina Gonçalves da Câmara ~ vid. CÂMARA, § 1°, n° 4 ~. Deste casamento
descendem os Homens de Gouveia, do Funchal.
3 Fernão Homem7, teve o seguinte
Filho natural:
4 Rui Fernandes Homem, passou à Madeira, onde f. em 1504.
C. l” vez com Guiomar Dias, filha de Francisco Dias Serrabodes.
C. 2” vez com Aldonça de Barros, f. em 1540.
4 F......HOMEM
Filhos:
b Armando Cortesão, Cartografia e Carrógrafos Portugueses dos séculos XVe XVI (Contribuição para um estudo comple
lo), 1°vol., Lisboa. Seara Nova, 1953, p. 309.
7 E/ucidária Madeirense, vol. 2, p. 121.
x Archivo dos Açores, vol. 4, p. 213.
131
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
a parto polla Ribeira Sequa que he a quem da Ribeira de frey João ficando a Ribeira de frei
João à parte de angra e da dita Ribeira Sequa pela metade da dita Ilha, até à outra banda,
como se vai do Noroeste ao Sueste e partida a dita ilha pela dita maneira mandei ao dito João
Vaz que escolhesse e elle escolheu na parte de Angra e deixou a parte da Praia em que o dito
Jacome de Bruges tinha feito seu assento e agora querendo eu em nome do dito Senhor meu
filho fazer mercê ao dito Alvaro Martins, por conhecer quanta despesa tem feita na dita ilha
e pelo serviço que tem feito ao dito meu Senhor, e conhecendo sua boa disposição pera reger a
dita ilha em direito e justiça, e fazer crecer a povoação della, como a serviço de Nosso Senhor
cumpre, lhe faço mercê da dita capitania da parte da Praia, e me praz que elle dito Alvaro
Martins a mantenha pelo dito Senhor meu filho em Justiça e Direito, E que morrendo elle,
que isso mesmo ñque ao seu filho primeiro, ou segundo se tal for que tenha o carrego pela
guisa suso dita: e assy de descendente em descendente per linha direita (...)».
O Dr. Manuel Monteiro Velho Arruda, na sua compilação de documentos relativos ao
povoamento das ilhas”, diz o seguinte sobre Álvaro Martins Homem:
«Com a morte ou desaparecimento de Jácome de Bruges, foi de facto a ilha da Terceira
dividida pela lnfanta D. Beatriz em duas capitanias: a de Angra e da Praia - entre João Vaz
Côrte-Real e Álvaro Martins - em 1474, na menoridade do Duque de Vizeu D. Diogo. Como
dissemos, Álvaro Martins já no tempo do Infante D. Fernando se estabelecera na parte de
Angra, sendo acompanhado pelo seu amigo Afonso Gonçalves de Antona Baldaia (...) fez
em Angra seus assentos de casas, moinhos e canalizações, porém como, com a partilha das
capitanias da ilha, se deu a João Vaz o direito de opção, e ele optou pela parte de Angra, teve
Alvaro Martins de se transferir e se ir estabelecer na parte da Praia, inicialmente povoada
por Jácome de Bruges, levando consigo o seu amigo e companheiro Baldaia, e ali desenvolver
o povoamento da sua nova capitania.
Como já tinha obras materiais feitas em Angra, foram-lhe estas pagas pelo novo capitão João
Vaz, como se vê da carta de doação de Álvaro Martins. E Velho Arruda continua:
Fructuoso no seu livro VI, capítulo 8, diz que Álvaro Martins veio com João Vaz Côrte
-Real da terra do bacalhau, «os quaes vinham da terra do bacalhau que por mandado de El-Rei
foram a descobrir». Há confusão em Fructuoso com a vinda de este capitão para a ilha da
Terceira, embora ele fosse navegador, o que nada nos póde levar a negá-lo, é certo que a sua
permanencia na Terceira, ainda em vida do Infante D. Fernando, está em completo desacordo
com o que relata Fructuoso. É possível mesmo que andasse em explorações oceânicas, por
conta do Infante D. Fernando e que, por esse motivo, o Infante lhe tivesse feito promessa de
uma capitania na ilha Terceira, porém em viagem com João Vaz é que não estará certo.
Na Praia desenvolveu o que já estava iniciado pelo seu antecessor Jácome de Bruges,
sendo o seu governo curto, pois morreu em 1482, tendo antes dele falecido o seu amigo
particular Afonso Gonçalves de Antona Baldaia...».
C. no Reino com Inês Martins Cardoso - vid. CARDOSO, § 1°, n° 5 -.
Filhos:
6 Antão Martins Homem, que segue.
6 Luís Martins Homem, f. solteiro.
6 Catarina Martins Cardoso, que segue no § 3°.
9 Colecção de documentos relativos ao descobrimento e povoamento dos Açores, V Centenário do Descobrimento dos
Açores, Ponta Delgada, 1932, p. CLVl-CLVII.
1° B.P.A.A.H., Arq. Conde da Praia, M. 17, n” 19. Archivo dos Açores, vol. 4, p. 216 (que utiliza outra fonte).
132
VOLUMEV: HOMEM
Fidalgo da Casa Real, 2° capitão donatário da Praia, por carta ducal dada em Moura
a 26.3.1483". Fundou o mosteiro da Luz na Praia, da regra de St” Clara, o qual foi o primeiro
convento feminino que existiu nos Açores.
No testamento pede que no seu enterro se faça «hum ofñcio de nove liçoens, com vesporas,
e laudas, para 0 qual assistirão todos os Clerigos, e Frades desta Jurisdição, e dirão Missa
cada hum, e com sua Missa Cantada. e Ladainha ao dito Ofñcio, e se dará a cada hum delles
hum tostão de esmolla (...) e todos os meus Vestidos, que achados forêm por meu falescimento,
assim camizas, e calçado, se dará a pobres pelo Amôr de Deos».
C. no Funchal em 1483 com D. Isabel de Ornelas da Câmara - vid. ORNELAS, § 2°, n° 9 -.
Filhos:
7 Álvaro Martins Homem, que segue.
7 Pedro Álvares da Câmara, que segue no § 4°.
7 Domingos Martins Homem (ou Homem da Câmara), n. na Terceira e f. na Praia (sep. na Igreja
do Recolhimento das Chagas).
Fidalgo da Casa Real, a quem foi dada carta de previlégios dessa condição, em Évora, a
2.4.1537".
Fundou em 1543 o Mosteiro (depois Recolhimento) das Chagas: «Com este Domingos
Homem da Camara morar junto ao mosteiro de Jesus, onde tinha suas filhas, não se
contentou com isso; antes fazendo nas casas em que morava uma igreja das Chagas,
também das casas fez mosteiro com obediência aos frades de São Francisco, para onde
trouxe as duas filhas freiras, que estavam em Jesus. Entraram logo outras, mas como
um incendio de fogo o destruisse e a planta estava tenra, parou em recolhimento o que
principiou mosteiro»'3.
C. c. Rosa de Macedo - vid. UTRA, § 1°, n° 4 -.
Filhos:
8 Manuel Homem da Câmara, f. na Índia. Solteiro.
8 Antónia de Macedo da Câmara, professou no Mosteiro de Jesus, com o nome de
religião de Antónia dos Anjos. Mais tarde, ela e sua irmã Apolónia, mudaram-se para o
Recolhimento das Chagas, que seu pai fundara, anexo àquele Mosteiro.
Fez testamento a 15.10.1586, onde pede para ser enterrado no dito mosteiro «dentro
das grades junto do meu pay» e deixa a sua fazenda ao convento com obrigação de
3 lugares perpétuos «para as parentes mais onradas mais chegadas e mais pobres»“.
O Recolhimento teve dificuldades de sustentação e acabou por ser integrado no Convento
da Graça, por decisão do bispo D. Frei Lourenço de Castro, mantendo-se, no entanto,
aquelas disposições testamentárias
8 Apolónia da Cruz, freira no Mosteiro de Jesus.
7 João Homem da Costa, n. na Terceira e f. em África. Solteiro.
Por carta régia de 3.7.1521” foi nomeado para servir em Arzila, na guerra contra os
mouros durante 2 anos, a ñm de, posterionnente, vencer comenda dos Mosteiros que Leão
X outorgou à Ordem de Cristo para serem dados aos cavaleiros que servissem na dita guerra.
133
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
7 ÁLVARO MARTINS HOMEM - F. na Praia em 1535, sendo feito inventário dos seus bens a
9.9.1535”.
Como morreu pouco depois do pai, não se chegou a encartar na capitania, .que o pai havia
renunciado nele, renúncia essa que fora confirmada por carta régia de 10.10.1522”. Fidalgo da
Casa Real e administrador da casa de seus antepassados.
Por sua morte foi organizado um inventário dos bens que deixou” e «morrendo, pediu a sua
mulher, Dona Beatriz de Noronha, que nas casas em que moravam fizesseum mosteiro, no
qual recolhesse as filhas que tinham. Fez tudo que o marido pediu e fundou o mosteiro nas
suas casas junto às Chagas». Era este o Convento de Jesus, onde as filhas do fundador foram as
primeiras professas.
C. em 1513 com D. Beatriz de Noronha - vid. NORONHA, Introdução, n° 8 -. Este
casamento foi precedido de escritura de dote de 900$0O0 reis feito pelo pai da noiva, em Lisboa a
9.5.1513".
Filhos:
Antão Martins Homem, que segue.
Luís Martins Homem, f. solteiro.
António de Noronha, que segue no § 5°.
Braz de Noronha, cónego regrante de Santo Agostinho. Foi para o Brasil.
D. Brianda de Noronha, freira no convento de Jesus da Praia.
D. Inês de Noronha, freira no convento de Jesus da Praia.
D. Francisca da Nazare', freira no convento de Jesus da Praia.
D. Isabel de Noronha, freira no convento de Jesus da Praia.
OO%®OOOO%OOOO® D. Filipa de Noronha, freira no convento de Jesus da Praia.
134
VOLUMEV: HOMEM
25 Em 1536 tinha 15 anos, segundo documento publicado por Rute Dias Gregório, op. cit., p. 179. Sabendo que os pais
casaram em 1513. não seria, pois, certamente, o filho primogénito.
2° A.N.T.T., Chanc. de D. João 11/, L. 50,11. 202.
27 B.P.A.A.H., Arq. Conde da Praia, M. 1o, doc. 16.
28 Rute Dias Gregório, op. cit., especialmente o capítulo 2.3.2.. «Rendimentos da Capitania e a Casa dos Martins Homem»,
pp. 178-179.
29 D. Joana de Mendonça, c. 2”vez c. Bartolomeu de Vasconcelos da Cunha - vid. VASCONCELOS, § 8°, n° 3 -.
3° Pedra sepulcral existente no Museu Etnológico em Lisboa - vid. J. M. Cordeiro de Sousa, Inscrições portuguesas de
Lisboa (Séculos XII aXIX), Lisboa, Academia Portuguesa da História, 1940, p. 238.
31 A.N.T.T., Genealogias Manuscritos, 2lE9, ñ. 543.
32 Archivo dos Açores, vol. 8, p. 429.
33 Vid. CORREIA_ § 9°, n° 3.
34 Certidão no arquivo do autor (J.F.).
135
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Em remuneração dos serviços prestados por seu pai, recebeu uma tença anual vitalícia
de 150$00Oreis, por carta de 16.9.1588, a vencer desde 15.9.1587”, e uma tença de l00$000
reis por tempo de 8 anos, por alvará da mesma data”.
C. na Terceira com D. Jorge de Noronha - vid. NORONHA, Introdução, n° 8 -, «mas
há muitos anos que não fazem vida em comum, por culpa de D. Jorge»37.S.g.
9 D. Maria de Noronha, freira no Mosteiro das Donas em Santarém.
9 D. Filipa de Noronha, freira no mesmo mosteiro.
9 D. Clemência de Mendonça, que segue.
Filho natural:
9 Mateus, citado por seu pai no testamento, no qual declara que do remanescente da sua herança
«se alimentasse hum menino por nome Matheus que tinha por seu ñlho»33.
136
VOLUMEV: HOMEM
§2°
4 JOÃO ÁLVARES HOMEM - Filho de Heitor Anes Homem e de Brites Álvares da Costa (vid.
§ 1°, n° 3).
C. em Santarém com Maria Vasques da Costa, n. em Santarém.
Filhos:
5 Pedro Homem da Costa, que segue.
5 João Vaz Homem, que segmeno 6°.
5 Afonso Lopes Homem, conhecido por Afonso Lopes Homem do Porto Martins, por residir
neste lugar. F. na Praia a 29.3.1555.
Escudeiro da Casa Real” e escrivão dos orfãos da vila da Praia4ó.
Fez testamento na Praia a 3.9.1554, nas notas do tabelião Simão Rodrigues”.
C. c. Catarina Rodrigues, que testou na Praia a 12.l 1.1534, aprovado pelo tabelião Lopo
Rodrigues”.
Filhos:
6 Diogo Lopes
6 Manuel Rodrigues, f. na Praia a 22.11.1539, com testamento lavrado naquela vila em
12.11.1538 e aprovado pelo tabelião Sebastião Martins do Canto.
Padre. Instituíu um vinculo que veio a ser administrado por António de Barcelos
Machado Evangelho. Do testamento infere-se que seu pai era irmão de João Vaz
Homem.
137
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
que ele era primo co-irmão do pai de João Homem de Guadalupe. Nesta presunção,
construímos esta ligação.
C. c. F.... ..
Filha:
7 Bárbara de Figueiredo, vivia solteira em Lisboa em 1527, quando depõe na
justiñcação acima citada, onde diz a certo passoz«sendo vivo elle e João Homem
que nestes Reynos falleceo se nomeavão por parentes, e sabe que 0 supplicante
veyo de Çañm, com o dito João Homem o qual o tratava e trazia por sobrinho,
e por tal era havido».
6 Maria Cerveira, que também depôs na justificação de 1527, sendo já viúva de João da
Fonseca. No seu depoimento, «perguntada pelo costume dice que o supplicante he
seu primo e al não dice» e que «ao tempo que João Homem que Deos haja irmão
della testemunha veyo de Çañm e trouxe consigo este João Homem supplicante o
trazia por seu sobrinho»5°.
5 PEDRO HOMEM DA COSTA - Felgueiras Gayo, no seu titulo de Homens, § 51°, n° 1, designa
-o por Pedro Álvares Homem e não sabe de quem é ñlho. No entanto, o já citado Livro do Tombo
dos Homens é muito claro quanto à sua filiação.
C. no Reino com Catarina Afonso.
Filhos:
6 Heitor Álvares Homem, que segue.
6 Pedro Homem, capitão em Sañm, onde morreu.
6 João Álvares Homem, que segue no § 7°.
138
VOLUMEV: HOMEM
139
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
56
A.N.T.T., Chana. de D. João III, L. 17, ñ. l42-v.; Sanches de Baena, Archivo Heraldico, n° 2174, p. 545.
57
A.N.T.T., C.0.C., L. 5, ñ. 121.
58
Idem, idem, fl. l20-v.
59
Livro do Tombodos Homens, ñ. 42.
60
B.P.A.A.H., Arquivo da Casa da Madre de Deus, M. 2, doc. 6.
Este vinculo foi registado pelo ComendadorAntónio Tomé da Fonseca Carvão, na sequência da lei de 30.7.1860.
62
B.P.A.A.H., Registo vincular, L. 10, fl. l.
140
VOLUMEV."HOMEM
63 Num processo em que testemunha no Rio de Janeiro em 1617, declarou ter 79 anos.
64 Elysio de Oliveira Belchior, Conquistadores e Povoadores do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Liv. Brasiliana Editora,
p. 132; Marcelo Meira Amaral Bogaciovas, Albernazes e Homens da Costa, Revista da ASBRAP, S. Paulo, 2005, pp. l-23.
55 Quando em 1567 fez a escritura de doação de bens, adiante citada, declarou ter 80 anos.
5° A.N.T.T., Chana. de D. João 111,L. 12, ñ. 123-v.
67 Boletim do Inslitulo Histórico da Ilha Terceira, n° 5, 1947, p. 253, nota 31.
68 Idem, L. 32, n. 78.
69 Livro da Tombo dos Homens, ñ. 25.
141
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
dos cativos”. A propósito dessa ermida diz Frutuoso: «Foi fundada por um João Homem
da Costa, filho de Heitor Alvres Homem, atrás dito, e tem missa quotidiana. É cabeça
de um morgado de oitenta moios de renda, que, por não ter herdeiro, deixou a dois
sobrinhos»“.
C. na Madeira com Mécia de Freitas - vid. DRUMMOND, § 2°, n° 4 ~. S.g.
Por escritura" de 1.12.l 567, lavrada nas notas do tabelião João Correia, da Praia, fizeram
doação dos seus bens aos seus sobrinhos João Homem da Costa e Heitor Homem da Costa,
num total de 114 moios de terra de 50 alqueires de trigo de renda, revertendo todos os bens
para o Heitor (ou seus descendentes), por morte do João.
Fez testamento a 25.9.1569”, na sua casa da Praia, declarando que quer ser sepultado na
Matriz, na «cova que na dita Igreja tem o letreiro de seu Pay»; deixa 30.000 reis por ano
para libertar um cativo da terra dos mouro, «enquanto o mundo durar» dinheiro esse que
será pontualmente enviado à Santa Casa da Misericórdia de Ceuta; deixa 2.000 reis a uma
pessoa que lhe rezará o Rosário quotidiano para sempre, encarregando Mécia Nunes, sua
criada de o fazer enquanto fosse viva; deixa à mulher as suas roupas, peças de ouro e prata,
aljofres e pérolas, tapeçarias, alcatifas e baixela. Quer ainda que seu sobrinho Heitor case
dentro de 3 anos depois da morte dele, «o qual não cazara com mulher, que nesta terra
nascesse, salvo se for com a filha do Capitão, ou de João da Silva, ou de Estevão Ferreira,
e fazendo o contrário não seja herdeiro desta fazenda nem em pouco nem em nada».
Por óbito dele deu-se inventário dos bens no cartório do tabelião Simão Rodrigues, da
Praia, a 22.3.1570, sendo a partilha dos bens da Terceira declarada a 22.5. l 57074.
Afonso Homem da Costa, que segue.
Beatriz Homem da Costa, f. no Lumiar, termo de Lisboa, em 1552, com testamento em que
instituiu com a sua terça um morgado na ilha Terceira, «em mm*moyos de Pão na V” da
Praya»75.
C. c. António Lopes de São Luís - vid. LOPES DE SÃO LUÍS, § 1°, n° 2 -. C.g. que
ai segue.
Filha natural:
7 Inês Álvares Homem, c. c. Aleixo Gil, o Velho, que deu o nome ao topónimo «Terras de
Aleixo Gil», na Agualva.
Filhos:
8 Nuno Homem, c. c. Isabel Diniz Fagundes - vid. DINIZ, § 1°,n° 3 -.
Filhos:
9 Ambrósio, b. nas Lajes a 24.7.1579.
9 Aleixo Gil Fagundes, b. nas Lajes a 20.10.1576.
C. nas Lajes a 6.1.1610 com Ana Ferraz de Figueiredo - vid. FERRAZ, § 1°,
n° 4 -.
Filho:
7° Em 1663, Braz Nunes de Arez (vid. AREZ, § 2°, n° l), preso há mais de 10 anos em Argel- fora apanhado quando ia a
bordo da Caravela de Nicolau Lopes, vizinho de Cascais -, pediu que lhe fosse aplicada essa verba O administrador do vínculo é
então Bernardo Homem da Costa Noronha (vid. NORONHA, § 1°. n” 4). e o mamposteiro-mor dos cativos é o capitão João de
Ávila que dá o seu parecer favorável a 4.6.1663, acrescentando que o requerente «he casado com huma m” onrada mas mt"
pOblfS» (B.P.A.A.H.,A.C.R, M. 30. doc. 19).
Saudades da Terra, L. 6, p. 40.
72
Livro do Tombo dos Homens, ñ. 27.
73
Idem, fl. 27.
74
Idem, ñ. 30.
75
Biblioteca da Universidade de Coimbra, D. Flaminio de Sousa Freire, Genealogias, vol. 4, ñ. 19.
142
VOLUMEV: HOMEM
7° B.P.A.A.H., Arquivo da Casa da Madre de Deus, M. 2, doc. 2 (original do testamento, com transcrição paleograñca
anexa).
143
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
9 Gaspar Homem da Costa, f. a 3.8.1594, com testamento lavrado em Angra nas notas do
tabelião Mem Vieira Bocarro.
Cavaleiro da Ordem de Cristo, com 4055000reis de tença anual, por carta de 16.5.1586.
Por alvará de 4.3.1586, foi autorizado a trazer «fazendas» da Índia, em atenção a ter sido
preso no tempo de D. António, e «condenado a forca e perdimento de seus bens e Infamia
a seus filhos por Ir por meu mandado cõ cartas e outros papeis de meu seruiço aos
offiçiaes da Camara em a dita ilha estando ella aleuantada passar por S. Miguel onde
leuou cartas e papeis» aAmbrósio de Aguiar Coutinho”
C. c. Ana Gaspar Machado - vid. PITA, § 1°, n” 3 -. Este casamento foi precedido de
cenas rocambolescas, pois Gaspar Homem havia fugido para Lisboa para não casar com ela.
Achando-se na capital quando Filipe I se preparava para submeter a ilha, ofereceu-se para ir à
Terceira, garantindo que, por sua indústria, o poderia fazer sem necessidade de armas, e para
tal lhe deram as cartas necessárias. Porém, desembarcando na Terceira, foi logo aprisionado e
condenado à morte na forca, por sentença do Conde Manuel da Silva. Foi então que Catarina
Gaspar, esquecendo o agravo, suplicou ao Conde Manuel da Silva que lhe poupasse a vida,
conseguindo assim salvá-lo quando já marchava para o patíbulo. Arrependido (e agradecido
...) casou então com ela!73.
Filhos:
10 João Homem da Costa, b. nas Lajes a 10.10.1588 e f. em Angola. Solteiro.
Frei Diogo das Chagas” conta dele o seguinte: «Morreu no Reino de Angola
sem deixar descendencia a quem nosso Irmão o Reuerendo Padre Frei Matheus da
Conceição; no tempo que gouernou aquelles reinos pollo Senhor Bispo Dom Frei
Simão, que delles era gouernador fez muitas honras e deu honrosos ofíiciose cargos
(por se auer criado com elle na escola de ler) como foi, fazello Sargento mór do
exercito (donde se tirão muitos cruzados) e logo Capitão mór, da gente de cauallo
(ofñcio que antiguamente tinha hauido naquelle reino, e já oje se não custumaua)
pera efeito de o casar com huma certa fidalga que Viuuara de hum homem, que
tinha sido Capitão mor naquelles reinos, e tomado 0 bastão do gouerno delles,
ainda que por breue tempo, obstaculo, que ponha, pollo outro não ter sido mais
que Sargento Mór, e que assim que não lhe estaua bem polla nota que daria, em
dizerem, que tornaua pera atras, o que elle lhe tirou, com o fazer Capitão mór da
gente de Cauallo, de que ella se satisfez, e assentados os desposorios o mandou uir
do exercito pera a receber, e uindo huma jornada antes de chegar o leuou Deus pera
si de achaque de camaras, de que o Reuerendo Padre teue muita pena, por o que lhe
uio perder de honra, e de fazenda, que dizem importaua mais de 30 mil cruzados em
moeda de nosso Reino. E pollo trabalho que teue em compor suas diuidas a quem
elle as encarregou, dizendo, que o que se ficasse deuendo, se comporia das rendas
de seu morgado, no que ñado o ditto Reuerendo Padre nosso Irmão compós de sua
caza mais de duzentos mil reis, como constaua dos papeis e testamento que uindo
a sua Irmãa deu, que ella disse, comporia, mas como logo se casou, não tratou o
marido disso, e falando lhe nisso, dice, que o morgado não pagaua diuidas, nem ahi
auião rendas, e isto em minha presença, e do Reuerendo Padre meu Irmão, a que
respondeu, por ter dados os papeis que outro primor esperaua, pois elle tiuera tal,
que metera os papeis na mão da Senhora sua molher, mas que soubesse que os deuia
a nossa Irmãa e cunhado, pera quem elle os ganhara de suas missas e sermões com
licença dos Prelados da Ordem: Puz isto aqui por fallar neste fidalgo, a quem o ditto
144
VOL
um; V: HOMEM
meu Irmão fez tam grandes bems e honra, e por que sirua de aduertencia a todo
homem, que não se ñe de outro homem».
10 D. Margarida Feio da Costa, b. nas Lajes a 6.6.1591 e f. na Sé a 19.7. 1675, com testamento
aprovado pelo tabelião Inácio de Novais.
C. na Ermida de N**Sr” da Natividade (reg. Sé) a 1.5.1628 com Manuel do Canto
Teixeira - vid. CANTO, § 11°, n° 9 -. C.g. que aí segue.
10 D. Catarina dos Anjos, f. na Conceição a 30.12.1621. Solteira.
9 Antónia Evangelho, c. c. s.p. Sebastião Rodrigues Homem - vid. neste título, § 7°, n° 8 -.
C.g. que aí segue.
9 Maria Cardoso da Costa (ou Maria Cardoso Homem), f. na Praia a 27.6.1607, com testamento
(sep. na igreja de S. Francisco).
C. c. Gil Fernandes Teixeira - vid. TEIXEIRA, § 1°,n° 3 -. C.g. que aí segue.
9 Beatriz das Chagas, freira no convento de Jesus da Praia, onde «sempre viveu e morreu em
estado de Donzella, de modo que de todos em comum foi julgada na vida, e morte por
Santa»8°.1
145
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§3°
CATARINA MARTINS HOMEM - Filha de Álvaro Martins Homem e de Inês Martins Cardoso
(vid. § 1°, n° 5).
C., contra a vontade de seus pais, com João Álvares Galego, «homem rico mas não seu
igual de que os Pays desgostarãw”, que foi o primeiro contador da Fazenda Real na cidade de
Angra, onde chegou em 1525. Por seu lado, Maldonado”, chamando-lhe Gonçalo de Galhegos diz
que «era natural do Reino da Prouincia do Alentejo passou a Ilha em tempo de Jacomo de
Burges foi morador na jurisdição da Praja, Senhor da major parte das Fontainhas, onde foi
seu asento»
Filhos:
9 D. Ana de S. Jerónima, foi dotada por seu pai, conjuntamente com a irmã Beatriz, para
professarem no convento de Jesus da Praia, por escritura de 13.1.1558”.
Filhos do 2° casamento:
9 Sebastião Cardoso Teixeira, f. na Praia a 12.10.1650 com testamento nas notas do tabelião
Baltazar Cardoso Machado (sep. na capela-mor do convento de S. Francisco).
C. na Sé de Angra a 30.1.1620 com D. Maria de Barcelos de Mendonça - vid.
BARCELOS, § 15°, n° 4 -. S.g.
9 Manuel Cardoso, casado.
9 Rui Gil Teixeira, f. na Praia a 15.2.1608, sem testamento (sep. no convento de
S. Francisco). Solteiro.
9 Miguel Teixeira, f. na Praia a 25.2.1608 (sep. em S. Francisco).
9 Catarina Cardoso, f. na Praia a 12.6.1637, sem testamento (sep. em S. Francisco).
C. na Praia a 25.1.1588 com D. Francisco Adorno - vid. ADORNO, § 1°, n” 6 -.
C.g. que aí segue.
146
VOLUMEV.'HOMEM
37 Idem, ñ. 3-v.
S* Id., idem, L. 6,115. 61-v.
8° A.N.T.T., Chanc. de D. João 111,L. 44, fl. 26.
A.N.T.T., Chanc. de D. João III, L. 40, fl. 112e 128. A propriedade deste oficio não se continuou na sua linha, pois após
a sua morte foi nomeado Tomás Sipimão de Lima ~ vid. CAIADO, § 2°, n” 3 -.
147
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
11 Maria Cardoso Valadão, administradora do vínculo dos Cardosos, que depois foi
administrado pela família Coronel, e cujo último administrador foi João Correia
Teles Pamplona Coronel. Foi também herdeira de seu primo Sebastião Cardoso
Teles - vid. adiante, n° 11 -.
C. nas Doze Ribeiras (reg. St**Bárbara) a 27.4.1604 com Francisco Lopes de
Lima - vid. CORONEL, § 2°, n° 3 -. C.g. que aí segue.
10 António Cardoso
10 Nicolau Cardoso Teles, f. na Sé a 10.4.1640, com testamento em que deixou toda a sua
fazenda, ao sobrinho Francisco Pamplona Madruga.
Cónego da Sé de Angra e «ainda que briozo pouco gentil homem todavia
afeíçoado».
10 Sebastião Cardoso
10 Vitória Cardoso Valadão, c. c. Belchior Vieira de Óbidos, f. a 27.5.1634, ñlho de Belchior
Gonçalves de Obidos” e de sua 2° mulher Maria Luis Vieira.
Filhos:
11 Marcos, b. na Sé a 23.5.1590.
11 Sebastião Cardoso Teles, o Roxa Baeta, b. na Sé a 22.3.1592.
Foi para as Índias de Castela.
11 Maria, b. na Sé a 28.12.1595.
11 Diogo, b. na Sé a 9.5.1598.
11 Beatriz de S. Nicolau, freira em S. Gonçalo.
148
VOLUMEV.'HOMEM
9 SEBASTIÃO CARDOSO TEIXEIRA - F. na Sé a 9.7.1612 e nesse mesmo dia foi seu corpo
levado para a Praia, sendo sepultado no dia imediato, na igreja do convento de S. Francisco”.
Fidalgo da Casa Real, tenente e governador do castelo de S. Filipe da cidade de Angra.
C. c. D. Iria Cota da Malha - vid. BARCELOS, § 6°, n° 4 -.
Filhos:
93 O óbito também foi registado na Praia, mas aí diz que morreu a 10.
94 B.P.A.A.H., Tombodo Convento de Jesus da Praia, L. l.
95 Conforme atestado que lhe foi passado pelo governador do Castelo, Manuel de Sousa Pacheco, a 29.5.1643. Original no
arquivo do autor (J.F.).
96 B.P.A.A.H., Livro Primeiro do Regimento do Castelo de São Filipe que hoje se chama de São João Baptista, ñ. ll.
97 A.N.T.T., Chanc. de D. João [V, L. 16, ñ. 59. Tomou posse a 15.6.1643 (B.P.A.A.H., Livro Primeiro do Regimento do
Castelo de São Filipe que hoje se chama de São João Baptisia, ñ. 25-v.).
8 No arquivo do autor (J.F.) existe uma colecção de certificados dos serviços do tenente Sebastião Cardoso Machado.
149
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
que ajudou a tomar, mas 0 honra-lo por muitas vezes com cartas firmadas da sua propria
mão, e punho cheias de estimação e reconhecimentw”.
O padre Maldonado” traça-lhe um longo retrato: «Por falecimento do Governador
Francisco Luis de Vasconcelos”, succedeo no gouerno do Castello o Thenente Sebastião
Cardozo Machado fidalgo da caza de Sua Magestade por merce de El Rey D. João 4° Foi o dito
Sebastião Cardozo o primeiro Thenente do Castelo depois de rendido aos Castelhanos com
a circunstancia de que já na guerra contra o Prezidio fora prouido nelle pelos Gouernadores
da Guerra (...). Era Sebastião Cardozo Machado aspero de condição com mostras de colerico
em suas acçoes, tão valeroso que foi hum daquelles que mais se sínalarão na occazião da
guerra contra os Castelhanos, porque de noite nem dia paraua nas obrigações do seu posto
adiantando sse aos majores riscos, e como sua calidade corria parallelo com as do major Ser
tinha por si o respeito singular com que todos o tratauão.
Posto no gouerno do Castello se intitulou Thenente Gouernador tendo para si lhe
competião todas as perrogatiuas daquelle cargo, e nesta fee errada depoz de seos ofñcios
todas, ou a major parte das pessoas que se achauão sem patentes confirmadas por Sua
Magestade com o pretexto, dezia elle de que aquelles ofícios erão amobilios, e no uso de serem
datas dos Gouernadores que podião proue llos nos sogeitos que quizcssem; E de facto proueo
no cargo de Vedor do Castelo Francisco Pamplona Corte real seu cunhadom, expulsando
Vicente Martiñs Correa, e no d Alferes vnico da Praça com o soldo de 7$200 por mez que
seruia Martim Ferreira pereira, Matheus Cardozo Machado seu filho cujos provimentos
forão estranhados, e refutados nos Conselhos de Guerra e fazenda em rezão de que lhe não
pertencia alteração algua naquelle Gouerno, e que tudo deuera conseruar no estado em que
o achara, e que só no cazo da morte ou auzencia de qualquer, podia por emquanto fazer
os prouimentos que succedessem por não ser conueniente parar o real seruiço. E debaixo
desta resolução se ordenou repuzesse o Thenente as pessoas que hauia tirado de seos postos,
pagando se lhe seos soldos da mão daquelles prouidos no cazo que os tiuessem recebidos
(...). Achaua sse Sebastião cardozo Machado já nos annos da velhice, mas tão robusto que
nelle se pronosticaua hua larga uida; Foi lhe necessario descer a Cidade, e recolhendo sse
ao Castelo onde estaua morador com a familia, indo montado em hum cauallo inquieto o
quis domar na Estrada da Ladeira junto ao Chafariz d El Rey; procedeu o maldito animal
com tal descompostura que guindou a huma rabanceira, e exesperadamente se precepitou
della em cujo moto se sentio o thenente pizado em huma Ilharga; e a poucos mezes se achou
tão molesto que deu mostras de postema the que enfim corrupta a superficie exterior fez
tão grande cauza que quazi se lhe diuizauão as entranhas, e por ser o complemento de seos
humores tão efficazes,o deteue a natureza nesta infermidade notauelissima muitos mezes de
cama, e certos dezenganos da uida, tratou primeiro que tudo de nomear pessoa que ficassena
occupação daquelle cargo, pera o que conuocou ante si alem dos officiaismajores da Praça o
Prouedor da Fazenda Corregedor, o Auditor, e todos vniformes conuierão, que visto Antonio
do Canto de Castro” (...) e fiauão que Sua Magestade se daria por bem seruido.
Feita esta Concordata, que foijuridica, despoz oThenente pera a morte com tal valor que
em sua vida mandou abrir a sepultura, fazer o ataude em que hauia jazer seu corpo, talhar
a sua vista o luto pera seos filhos, e criados, despondo com tal animo que cauzou admiração
em todos, the que chegada a hora do seu transito mandou chamar o Padre Ricardo Chareu
da Companhia de Jesu, e em suas maõns com sinais euidentes de predistinado acabou a uida
temporal em trinta de Setembro de 1655, jaz sepultado na igreja do Castello cuja osada se
passou ao carneiro da Capella mor. Tercou com o legado de huma missa cantada na dita
150
VOLUMEV: HOMEM
igreja in perpetuum, cuja Terça nomeou em seu segundo filho 0 Padre Sebastião Cardozo
Machado hoie Beneficiado confirmado na Matrix de Santa Cruz da Praia».
C. na ermida de N” S1**
da Natividade (reg. Sé) a 24.11.1631 com D. Beatriz Pamplona Côrte
-Real - vid. PAMPLONA, § 2°, n” 5 -. C.g. que aí segue, por ter preferido os apelidos matemos.
§4°
8 JOÃO MARTINS DA CÂMARA - N. na Terceira e foi legitimado por seu pai por escritura
lavrada nas notas do tabelião Simão Rodrigues, da Praia, a 10.2.1570, confirmada por carta de
D. Sebastião, dada em Benavente a 26.4.1570*°°.
Foi casado quatro vezes, existindo discordância entre os diversos genealogistas quanto à
seriação dos matrimónios, nomeadamente nos estudos do padre Manuel Luís Maldonado onde
essa ordem é diferente do documento que temos vindo a seguir (troca entre os 1°e 2° matrimónios
e entre o 3° e 4°, alterando-os).
Assim, uma das vezes, que supomos a primeira, foi com Maria Luís (segundo o registo da
Sé), ñlha de João Martins, morador na Caldeira das Lajes (e que Maldonado designa por João
Afonso).
C. 2” (?) vez com Maria Álvares, «da casta dos Cabecinhas das Pedreiras»'°7, ñlha de
Amaro Fernandes (Álvaro, segundo Maldonado), morador no lugar das Pedreiras, vila da Praia.
C. 3” (7) vez com F......, cujo nome os genealogistas não indicam e que parece que era filha de
Belchior Rodrigues. S.g.
C. 4*'(?) vez com Catarina Machado - vid. MACHADO, § 1°, n° 4 -.
Filhos do 1° casamento:
104 B.P.A.A.H., Cartório do Conde da Praia, M. 3, n” 4. lnquirição sobre a sucessão do morgado do Porto Martim.
105 lnnã de Cecilia Serrão da Costa, c.c. Manuel Furtado de Mendonça _ vid. FURTADO DE MENDONÇA, § 1°, n° 2 -.
m6 Original da carta em pergaminho, in B.P.A.A.H., Cartório da Familia Barcelos Coelho Borges, M. 3, doc. 2; A.N.T.T.,
Chana. D. Sebastião e D. Henrique, Perdões e Legitimações, L. 10, fl. 80.
m7 Frei Diogo das Chagas, Espelho Cristalina, p. 372. Este cronista diz que Maria Álvares foi a 4” mulher.
151
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
'08 Irmão de Ana Domingues e de Álvaro Fernandes de Burgos (ou da Caldeira), c.c. Grimaneza da Costa, eque são pais de
Cecília da Costa, c.c. António Furtado, e estes são pais de Pedro, b. nas Lajes a 21.4.1602.
'09 Frei Diogo das Chagas, Espelho Cristalina, p. 372.
“0 A.N.T.T., Chana'. de Filipe 111,L. 17, f. 203.
'“ Víd. CUNHA, § 1°, n° 5.
152
VOLUMEV: HOMEM
PEDRO ÁLVARES DA CÂMARA - Segundo o padre Manuel Luís Maldonado, era ñlho da 1*
mulher de João Martins da Câmara.
F. a 24.5.1614, em consequência do terramoto que arrasou a vila da Praia.
Instituiu a capela de St° António, na igreja do convento de S. Francisco da Praia, de que veio
a ser último administrador o 1°Conde da Praia.
C. c. s.p. Maria Pais Homem - vid. neste título, § 6°, n° 8 -.
Fora do matrimônio, e de Isabel Furtado, teve a filha natural que a seguir se indica.
Filhos do casamento:
10 D. Luisa da Câmara (ou de Ornelas), fez testamento a 23.7.1661.
C. 1° vez na Praia a 17.11.1603 com Timóteo Teixeira - vid. TEIXEIRA, § 4°, n° 4 -.
C.g. que aí segue.
C. 2° vez na Praia a 17.10.1616 com D. Nuno Álvares Pereira - vid. PEREIRA, § 14°,
n° 2 -. S.g.
10 D. Maria Borges da Câmara, f. na Sé a 10.5.1627.
C. 1°vez na Praia a 26.11.1607 com Braz Pires do Canto, o Cego - vid. CANTO, § 2°,
n° 8 -. C.g. que aí segue.
C. 2° vez na Sé a 27.8.1615 com João do Canto de Vasconcelos - vid. CANTO, § 10°,
n° 8 -. C.g. que aí segue.
10 D. Clara de Ornelas da Câmara, que segue.
10 D. Violante de S. Tiago, b. na Praia a 5.3.1568.
Freira e abadessa do convento de Jesus.
10 D. Isabel, b. na Praia a 1.5.1574.
10 D. Branca, b. na Praia a 9.5.1577.
10 D. Bárbara, b. na Praia a 28.3.1580.
153
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§ 50113
“a Na composição deste §, para além dos elementos que as notas vão apontando, servimo-nos com muita frequência do
manuscrito Título e Familia dos Pinheyros, anotado por D. Tomás Caetano do Bem, B.N.L., Reservados, cód. n° 1055.
“A Arquivo dos Açores, vol. 13, p. 375.
“S Informações recolhidas em Diogo do Couto, Década V1,capítulos. 18 e 26.
“ó Jacinto Leitão Manso de Lima, Nobiliária de Famílias de Portugal, título de Homens, § 21°. Este genealogista cita
Diogo do Couto, Década VII, L. 3, caps. 6 e 9 e Faria, Ásia Portuguesa, Tomo 2°, cap. 12.
“7 Gaspar Frutuoso, Livra Sexto das Saudades da Terra, Ponta Delgada, 1963, pp. 70 e 71.
“S Víd. PEREIRA,§ 14°, n° 1.
154
VOLUMEV: HOMEM
nella, até 0 tempo que El Rey Phillippe o Prudente entrou em Portugal, que della fez merce
ao seu grande priuado Dom Christouão de Moura>›“°
Manso de Lima dá-nos uma versão idêntica, mas acrescenta que o «Padre Antonio Roussado
diz que por ser parcial do Sr. D. Antonio fora excluído da dita capitania e que o Rey Filipe Il
fizera mercê dela ao Marquez de Castello Rodrigo D. Christovão de Moura»'2°.
A totalidade dos genealogistas, mesmo os terceirenses, limita-se a afirmar que António de
Noronha casara na Índia, mas não mencionam qualquer um dos filhos que teve, nem o nome da
mulher. Frutuoso também nisto é lacónico e apenas nos diz que «António de Noronha, que casou
na Índia e já tem filhos e filhas»m.
Apenas pudemos apurar o nome e descendência de uma das ñlhas, a saber:
119
Frei Diogo das Chagas, Espelho Cristalina, p. 293.
120
Manso de Lima, op. cit., na nota 3.
121
Frutuoso, op. cil., p. 69.
122
Veja-se, por exemplo, Felgueiras Gayo. Nabiliário de Famílias de Portugal. título de Pinheiros, § 10°,n° l l e Costados,
Ill, n° 110: ou ainda A.N.T.T., Genealogias Manuscritas, Peixoto, Nobiliário e Arbolário, cota 21.E.25., ñ. 123.
B.N.L., Reservados. C.P., Diogo Rangel de Macedo, Nabiliário, titulo de Pinheiros de Aragão, cota 394, Letra P,
fl. 220.
'24 o A.N.P., vol. 3, t. 4, p. 805, diz que ele foi baptizado em Alcácer do Sal a 18.7.1612!!
155
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
156
VOLUMEV: HOMEM
133
Filha de D. Maria Luisa de Carvalho e Nordega, n. em St”Ana da Camota, termo de Alenquer, irmã do padre Luis de
Matos Rebelo, prior de S. Martinho de Sintra e comissário do Santo Oficio, por carta de 8.3.'691 - A.N.T.T., H.S.0., Letra L,
Maço 8, n° 202 -; e Eugénio de Castro, Os meus Vasconcellos, Coimbra, 1933, p. 67) e filhos ambos de Francisco Rebelo Vivas,
n. no Pico de Regalados, e de Mariana de Nordega, n. em Barbacena, Elvas; n.p. de Domingos Rebelo e de Maria Vivas; n.m. de
Cristovão de Matos e de Maria de Nordega.
134
A.N.T.T, Chanc. de D. Afonso VI, Perdões e Legitimações, L. 7, fl. 56.
135
B.N.L., C.E., M. 514, P. 22 e M. 10, P. 24.
136
A.N.T.T., H.S. 0., Letra A, Maço 10, n” 166.
137
A.N.T.T., Mercês de D. João V,L. 20, fl. 484.
138
A.N.T.T., idem, L. 21, ñ. 463.
139
A.N.T.T., idem, id.
140
A.N.T.T., idem, id.
141
A.N.T.T., Mercês de D. Jose' 1, L. 6, ñ. 502.
142
A.N.T.T., idem, id.
143
Idem, ñ. 502-v.
144
Os registos desta freguesia já não existem. A data foi colhida em Lourenço Correia de Matos, em 0 Desembargador
Conselheiro Luis Coelho Ferreira do Valee Faria. Notas biográjícas e genealógicas, Lisboa, Universidade Moderna, 1998,p. 57,
que a encontrou num treslado autêntico em processos do Santo Oficio.
145
Gayo, op. cit., Ribeiros, § 6°, n° 8 e Perestrellos, § 12°, n° 8.
157
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Casa Real, cavaleiro professo na Ordem de Cristo e senhor das ditas quintas, e de
D. Luisa Teresa Rangel de Castelo-Branco** S.g.
10 D. Francisca Rita Perestrelo do Amaral, f. em Lisboa (Sta Engrácia) a 2.1.1756.
Solteira.
10 D. Maria da Penha de França Perestrelo do Amaral Ribeiro de Vasconcelos
Fernandes e Sousa, b. em Lisboa (Sta Engrácia) a 5.4.1751.
Herdou a casa de sua irmã Ana Filipa.
C.c. contra a vontade do seu pai na Ermida do Senhor Jesus da Boa Nova em
Alfama, Lisboa (reg. Sta Engrácia) a 16.9.1767 com o Dr. Luís Coelho Ferreira do
Vale e Fariaw, n. na Bahia (N“ Sr**da Conceição da Praia) a 3.2.1745 e f. em Lisboa
(Pena) a 31.3.1813, bacharel em Leis (U.C.) e habilitado para o exercício de lugares
de magistratura“3, juiz do crime do bairro de St**Catarina de Lisboa, desembargador
da Relação da Bahia e da Relação e Casa do Porto, da Casa da Suplicação, do Senado
da Câmara de Lisboa, fidalgo cavaleiro da Casa Real, do Conselho de S.M., etc.,
ñlho de Luis Coelho Ferreira, n. em S. Pedro de Torrados, concelho de Filgueiras, a
16.10.1701, accionista da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, mestre de campo
dos Auxiliares da Bahia, etc., e de D. Maria Dias do Vale, b. na Bahia (Na S1** da
Conceição da Praia) a 3.2.1723; n.p. de Domingos Ramalho, lavrador, e de Mariana
Coelho, naturais de S. Pedro de Torrados; n.m. de António Luís do Vale, n. em
S. Martinho do Vale, Barcelos, e de Francisca Dias Ferreira, n. na Bahia (Na Sr**da
Conceição da Praia).
Filho:
11 João Perestrelo do Amaral Ribeiro de Vasconcelos Fernandes e Sousa, n. em
Lisboa (SF Engrácia) a 17.8.1769 e f. em Lisboa (Sta Engrácia) a 7.8.1841.
Fidalgo-cavaleiro da Casa Real, cavaleiro professo na Ordem de Cristo,
Comendador dos Fornos dos Feitos na Ordem de Santiago, coronel de Milícias
e senhor dos morgados do Espanhol, Pancas, Torre das Areias, etc.
C. em Lisboa (Sta Catarina) 2.10.1810 com D. Ana Joaquina da Costa de
Sousa de Macedo, n. em Tavira (Sta Maria do Castelo) a 27.1.1779, ñlha de
D. José Francisco da Costa de Sousa e Albuquerque, 2° visconde de Mesquitela,
e de D. Maria José de Sousa de Macedo“°. C.g. até à actualidade”.
9 D. Maria Josefa da Câmara, foi testamenteira de seu irmão Manuel.
9 D. Antónia Joaquina da Câmara, recolhida em Sant°Ana de Lisboa.
9 D. Josefa Margarida da Câmara e Noronha, c., precedido de escritura de dote de
10.11.1749”, com Francisco de Borja Nogueira de Andrade, b. em Lisboa (S. José) a
19.10.1727 e f. em Colares a 24.1.1799 (sep. no Convento do Carmo, Colares), que teve
50$0O0 reis de tença anual no almoxarifado da Casa do Pescado de Lisboal”, filho de
Amaro Nogueira de Andrade e de sua 2**mulher D. Maria Catarina. S.g.
9 D. Joana da Câmara
146 Idem, Rangeis, § 31°, n” 19; Lourenço Correia de Matos, 0 Desembargador Conselheiro Luís Coelho Ferreira do Vale
e Faria. Natas biográficas e genealágicas, Lisboa, Universidade Moderna, 1998, p. 55.
W Sobre ele, a sua família e descendência, veja-se o citado estudo de Lourenço Correia de Matos.
148 A.N.T.T., Leitura de Bachareis, Letra L, Maço ll, n° 14.
149 Gayo, Costas, § l66°fn° 16; Domingos de Araújo Affonso, Livra de Oiro da Nobreza, t. 2, p. 238.
15° A.N.R, vol. 3, t. 4, pp. 662-680.
15' A.N.T.T., Cartórios Notariais, Cartório n° 1, actual 2, L. 519, ñ. 35-37-v.
152 A.N.T.T., Conselho da Fazenda, Let. P. M. l, cx. 418.
158
VOLUMEV: HOMEM
9 D. Maria Madalena Mourão, c.c. s.p. Agostinho de Azeredo da Câmara - vid. acima,
n” 9 -. C.g.
159
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
160
VOLUMEV.'HOMEM
161
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
10 D. Maria da Piedade da Câmara Salema (ou da Câmara e Lacerda), b. em Lisboa (S. Tomé)
a 29.4.1761 e f. em Lisboa na sua casa da Rua de St° Ambrósio, n° 56, a 28.10.1827, corn
testamento aprovado pelo tabelião Isidoro Manuel de Passos Botelho e Alvimm.
C. em Lisboa (St*'Isabel) a 29.4.1794 com Pedro Mariz de Sousa Sarmentom, n. em
Lisboa em 1747 e f. em Lisboa (Sta Isabel) a 26.3.1822 (sep. na Igreja das Francesinhas)'34,
fidalgo cavaleiro da Casa Real, por alvará de 15.3.1779”, cavaleiro da Ordem de Cristo e
almirante de mar-e-guerra, deputado da Real Junta da Fazenda da Marinha, do Conselho de
S.M., conselheiro do Almirantado, director da fábrica de lapidar diamantes, viúvolsó, e filho
de António Caetano de Sousa Sarmento (ou de Sousa Soares), n. em Lisboa (S. Paulo) a
27.10.1706, fidalgo cavaleiro da Casa Real, familiar do Santo Oficio, e de D. Josefa Antónia
Isabel de Mariz Sarmento”, b. em Lisboa (S. Nicolau) a 13.6.1716; n.p. de Manuel de Sousa
Soares, n. em Lisboa (S. Paulo) a 26.5.1661 e de D. Rosa Maria Mendes Barros Lima, n. em
Lisboa (Mártires) a 6.8.1669 e f. a 14.9.1745; n.m. do desembargador Pedro Homem de Mariz
Sarmento e de D. Luisa Joana de Frias Morais. S.g.
D. Maria da Piedade era, no dizer de Afonso de Dornellas, uma «senhora bastante
inteligente, astuciosa e energica, que transtornou por completo a vida de seu marido,
desbaratando parte da fortuna com questões judiciais depois de viúva, indispondo-se
com os herdeiros de seu marido e não deixando saudades quando deixou de existir».
As circunstâncias a que o autor se refere são minuciosamente relatadas no seu trabalho
D. António Caetano de Sousa. A sua vida, a sua obra e a sua Família. Subsídios, «História
e Genealogia», vol. 6, Lisboa, 1920, p. 11-156, especialmente as pp. 101 em diante, onde
se reproduz um retrato a óleo desta senhora, até então inédito, e que pertencia a António
Feliciano de Andrade Albuquerque Bettencourt, representante do grande genealogista
D. António Caetano de Sousa.
10 D. Brites da Câmara
Filho natural:
10 Caetano Jose' de Almeida da Câmara Manoel, n. em Lisboa (StaEngrácia) a 9.6.1756 e foi
legitimado a 20.7.1822.
Comandante da 9° companhia do 1° batalhão da Legião Nacional do Paço da Rainha.
C. no oratório das casas do pároco da freguesia dos Anjos em Lisboa a 24.4.1797 com
Rita Luisa do Carmo de Barros, depois chamada Dona, n. em Lisboa (Anjos) a 19.8.1768,
filha de João de Barros e de Maria Joaquina, naturais de Torres Novas. C.g. actuall”.
162
VOLUMEV.”HOMEM
§6°
5 JOÃO VAZ HOMEM - Filho de João Álvares Homem e de Maria Vasques da Costa (vid. § 2°,
n° 4).
Passou à ilha Terceira, e fixou residência no lugar de Valparaíso, nas Lajes, dando origem ao
ramo dos Homens de Valparaíso,os quais «vierão em companhia do Capitão Alvaro Martinz
Homem, de quem erão primos Irmãos, conforme eu vi e ly, em instrumento autentico»'°5'
C. c. Francisca da Costa (ou Catarina da Costa).
Filhos:
6 Antão Vaz Homem, «que era o mais velho»1°5.
C. c. Inês Vieira.
Filha:
163
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhos:
8 Simão Vaz Homem, solteiro.
8 Manuel Simões Homem, solteiro.
8 Filipe Simões Homem, frade que faleceu com opinião de santo.
8 D. Maria Pais Homem, f. na Praia a 12.5.1593 com testamento (sep. na capela de
St° António).
C. c. Pedro 'Alvares da Câmara - vid. neste título, §4°, n° 9 -. C.g. que aí
segue.
8 Helena Borges, f. na Praia a 7.11.1604, com testamento a favor de seu cunhado
Pedro Alvares da Câmara (sep. em S. Francisco).
7 Helena Pais. f. na Praia a 15.12.1563, com testamento aprovado a 7.12.1563 nas notas do
tabelião Simão Rodrigues.
C. c. João de Escobar Teixeira - vid. TEIXEIRA, § 1°, n° 2 -. S.g.
?7 Luzia Pais, instituidora (7) da capela de St”António no Convento de S. Francisco da
Praia.
6 Beatriz Afonso Homem, c. c. Henrique Cardoso ~ vid. CARDOSO, § 1°, n° 5 -. C.g. que aí
segue.
6 GONÇALO VAZ HOMEM - Faleceu de lepra, segundo conta Frei Diogo das Chagas: «Sendo
casado dizem se tocou do mal de S. Lazaro, e assim se recolheu na Caza do Santo, e nella fez
o cymíterio. Com 0 calvario e cruz, que está nelle pegado a Igreia pera seu Iazigo, e sepultura
aonde se mandou sepultar, e que na mesma hcrmida lhe ñzessem todos seus officios e a casa
deixou muito boa esmola perpetua».'°°
Fidalgo da Casa Real. Fundou em 1520 o hospital dos lázaros da vila da Praia, que muito
beneficiou no seu testamento.
«Foi hum dos tres Irmãos que por Antonomazia erão dittos e chamados os Vases da
Praya, que forão os tres ñdalgos mais conhecidos, e nomeados de seus tempos»2°°.
Por carta régia 18.7.1504 foi, juntamente com seu irmão Simão Vaz e outros, emprazado pelo
corregedor dos Açores, Afonso de Matos, para irem a Lisboa responder perante as justiças reais,
por actos de desobediência”.
C. cm. Inês Afonso da Costa Colombreiro - vid. COSTA, § 2°, n° 3 -.
Filhos:
7 Gaspar da Costa Homem, ñdalgo de cota de armas, por carta de brasão de 7.1.1536: escudo
pleno de Homens, e por diferença, um trifólio de prata”.
«Não pudi saber com quem casou, mas delle me pareçe procedem os ascendentes per
linha direita e transuersaes de Frei Antonio Euangelho frade da nossa Religião, porque
sua May Victoria Rodriguez e Irmãas, della, que forão muitas se tratauam sempre por
sobrinhas de Rui Diaz de Sam Payo, e dos acima apontados, e não acho outra linha por
onde o possão ser senão por esta de Gaspar da Costa»2°4.Aqui enganou-se o nosso frade
cronista, pois Frei António Evangelho é ñlho de Grácia Rodrigues Homem ~ vid. neste titulo,
§ 7°, n° 8 -.
164
VOLUME V.'HOMEM
205 Luis de Mello Vaz de São Payo. Solução dum prob/Luna¡de «Loiça Brasonada». «Armas e Troféus», V série, t. lll-lV,
1982-1983. p. 103.
305 Frei Diogo das Chagas, op. cit., p. 362.
307 Idem, pp. 362/363.
165
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§7°
JOÃO ÁLVARES HOMEM - Filho de Pedro Homem da Costa e de Catarina Afonso (vid. § 2°,
n° 6).
Passou à Terceira juntamente com seu irmão Heitor Álvares Homem, no tempo do governo de
seu primo. o capitão Álvaro Martins Homem.
Na ilha, foram-lhe dadas as terras designadas por «as Courelas», situadas no lugar da
Arrochela, freguesia dos Altares
Fez testamento de mão comum com sua 22'mulher a 18.8.1521, nas notas do escrivão Pedro
de Almada, vinculando-se mutuamente as suas terras ao primeiro dos cônjuges que morresse.
As contas deste vínculo foram prestadas na Provedoria dos Residuos em 1525 pela dita 2*'mulher,
obtendo-se sentença a 6.3.l 529 e continuando-se a prestação das contas até 18.1.1535, ano provável
em que ela faleceum. No seu testamento ele intitula-se «fidalgo de El Rei».
C. l" vez na Terceira com Ana Luís da Costa.
C. 2° vez com Isabel Valadão ~ vid. VALADÃO, § 1°,n° 2 -.
Filho do 1° casamento:
7 Fernão Luís Homem, que segue.
Filhos do 2° casamento:
7 Roque Homem Valadão, c. c. Maria Evangelho, morta «às mãos do dito seo marido por hua
diabolica influencia, sem fundamento racional»2°°. Outro autor: ° descreve essa morte de
maneira mais circunstanciada: «Uzava de Lauoura, e os que com elle trabalhavão na çega
custumaua mandarlhes de almoçar e jantar e confforme os dias e em disgraçado sucedeo
o que se dira (cazo de notar) foise pela menhã de caza e mandando Leuar o sustento pera
os seus se foy e en caza costumaua a mulher mandar fazer duas porçois huma para os
homens da çeifa outra para sua caza e estando em companhia destes trabalhadores o
166
VOLUMEV: HOMEM
dito Roque Homem ueio a uisitar sua caza a elle e a sua filha sua sogra por cuia cauza
ella para festeiar sua may com seu marido mandou matar huns capõis e por nam saber o
tempo em que seu marido podia uir, mandou o jantar ordinario para os ceifois, e porque
o diabo como custuma armar suas cilladas nesta occasiam trouche a ymaginação ao
dito Roque Homem que com sua presença e sua companhia fariam diferente serviço do
que quando elle abzente, e por essa cauza ficou comendo com os ditos trabalhadores na
ceara e mandou recado a mulher que jantace e uendo ella o recado se pos a jantar com
sua may usando no princípio do jantar de huns dous capois, e como o diabo trata de
seu interece nesta occasiam se soube aproueitar incitando ao marido que se retirace do
rigor da calma que o sol fazia e se recolhece a caza. E chegando a ella achou a mulher e
sogra comendo do cappam e o tentador e ordidor de semelhantes effeitos reprezentou no
pensamento que aquilo hera em desprezo de seua peçoa e com efñcaçia e desconfiança
de pensamento diabolico com sobeio impetu matou sua mulher e sogra». S.g.
Beatriz Homem Valadão (ou Rodrigues Homem), c. nos Altares com Gregório Borges - vid.
BORGES, § 18°,n° 6 -. C.g. que ai segue.
Isabel Homem Valadão, c. c. Rui Gil Teixeira ~ vid. TEIXEIRA, § 1°, n° 2 -. C.g. que ai
segue.
Justa Homem Valadão, c. c. Lucas Lopes Cabaço ~ vid. CABAÇO, § 1°,n” 2 -.
167
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
9 F....... Homem, c.c. João de Ornelas -«vid. neste título, § 4°, n° 9 -. C.g. que aí segue.
9 F....... Homem, c. «contra uontade de seu pay, com muita disparidade com hum Pedro
Gonçalves CabecinhasM”. S.g.
§3°
212 B.P.A.A.H., Reservados, Cód. do ACP. Genealogias atribuídas a João Gonçalves Correia, ñ. l30-v.
2” Rangel de Macedo, Nobiliário, título de Leões, n” 41.
168
m1.UMEV: HOMEM
8 D. Bárbara Eugénia da Câmara, casou contra a vontade de seu pai com António de Vargas.
S.g.
8 D. Maria Luisa de Távora, s.g.
169
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
170
VOLUMEV: HOMEM
171
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§9°
241
A.N.T.T., H.S.0., Letra B, Maço 12, n° 464.
242
A.N.T.T., Mercês de D. João V, L. 27, tl. 145-V.
243
A.N.T.T., Mercês de D. Pedro [I, L. 6, ñ. 393.
244
Felgueiras Gayo, tít. de Mascarenhas, § 3°, n° 15.
245
Felgueiras Gayo, Nobi/iário de Famílias de Portugal, título de Vasconcelos, § l43°, n” 21.
246
Habilitou-se a 26.6.1678 (A.N.T.T., H.0.C., Letra R, M. 1. n° 6), mas não teve sucesso, por ter ficado provado que a
mãe era «de nação».
247 A.N.T.T., Genealogias Manuscritas, 2l.E.l. ñ. 452.
24x João Villaverde Cotrim. Fragosos, «Raizes e Memórias». Lisboa, Ed. da Associação Portuguesa de Genealogia, 11°7,
Outubro de 1991, p. 155.
172
VOLUMEV.'HOMEM
Filhos:
173
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
255
A.N.T.T., H.0.C., Let. A, M. 46, n°. 3.
256
A.N.T.T., Leitura de Bachareís, 1749, Letra B, Maço 2, n” 28.
257
A.N.T.T., H.0.C., Let. B, M. 3, n°. 3.
258
BNL, Reservados, Câmara Eclesiástica, M. 92, P. 18.
259
A.N.T.T., Ministério do Reino, Decretamento de Serviços, M. 69, n° 60; M. 74, n” 49; M. 117, n° 46.
174
VOLUMEV: HOMEM
175
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
176
VOLUMEV: HOMEM
12 Cristovão Salema de Barros e Vasconcelos, moço fidalgo da Casa Real, por alvará
de 19.9.1823”.
11 D. Antónia Rita de Barros e Vasconcelos, b. na Granja de Alpriate (S. Sebastião), termo
de Lisboa, a 8.9.1758.
11 Jose' Eleutério de Barros e Vasconcelos, b. na Granja de Alpriate (S. Sebastião), termo de
Lisboa, a 28.10.1765.
Moço fidalgo da Casa Real, por alvará de 12.8. l 782275.Assentou praça como guarda
-marinha a 3.4.1783; tenente do mar a 2.12.1784; capitão-tenente a 5.6.1797, servindo
28 anos, 8 meses e 20 días.
Por escritura de 4.1.1804, lavrada no tabelião de Lisboa António Nunes Soares
Correia, fez doação dos seus serviços a Geraldo António de Figueiredo de Barros e
Vasconcelos, seu sobrinho”.
C. em Lisboa (StaEngrácia) a 31.5.1790 corn D. Bárbara Maria Duarte, filha de
Manuel Ferreira Duarte e de Ana Maria Duarte.
271
Sanches de Baena, Archivo Heraldico, n° 2266, p. 568.
272
A.N.T.T, Mercês de D. José I, L. 19, ñ. 469; Mercês de D. Maria I, L. 12, fl. 266.
273
A.N.T.T,, Ministério do Reino, Decretamento de Serviços, M. 75, n° 47; M. 81, n” 8; M. 201, n” 23.
274
A.N.T.T, Mercês de D. João VI, L. 18, ñ. 116.
275
A.N.T.T, Mercês de D. Maria I, L. 13, ñ. 273.
276
A.N.T.T, Ministério do Reino, Decretamento de Serviços, M. 201, n° 5.
177
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
178
VOLUMEV.'HOMEM
280
A.N.T.T. Mercês de D. João VI. L. 20. fi. 171.
2X1
A.N.T.T, Mercês de D. Maria l. L. 30. fl. 253.
A.N.T.T., Ministério do Reino, Decretamenro de Serviços. M. 164, n” 21.
A.N.T.T.. MCR.. Docs. 218-225.
A.N.T.T.. Ministério do Reino. DECFGIUIHEHIO
de Serviços, M. 164. n” 39.
ldem, idem, M. 12. P. 1.
A.N.T.T., Mercês de D. João V, L. 15, fi. 208.
Gayo, Costados, 11,n” 110.
179
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§ 10°
1 PEDRO ÁLVARES HOMEM - Dele conta Gaspar Frutuoso, que «havia em casa do Infante
D. Enrique, que descobriu estas ilhas, um fidalgo de sua mesma casa, (...) o qual foi enviado
por ele à ilha da Madeira com grandes cargos e por veador de sua fazenda; e estando com estes
cargos casou na mesma ilha com Margarida Mendes de Vasconcelos, irmã, (segundo dizem),
do capitão que a0 tal tempo era da capitania de Machico, por vontade e contentamento do
dito Infante, que para isso lhe deu licença, e muito a gosto de todos os que eram partes e
parentes»m.
Filho:
180
HORTA
§1°
181
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
selado e enfreiado em que Luís Pereira anda, no valor de 20$000 reis, por escritura de dote de
1.10. 16164.
Instituiu um vínculo com as suas casas de St” Luzia, que, depois de sucessivamente ampliadas,
ficaram conhecidas por Palácio de St”Luzia, e que foi demolido no princípio do século XX.
Viveu em Angra, e justificou a sua nobreza na Praia a 21216295, provando ser descendente
da linhagem dos Pereiras, do ramo de António Pereira de Melo.
Fidalgo de cota de armas, por carta de brasão de 27.6.1631: escudo pleno de Pereiras, e por
diferença uma estrela de ouro°.
C. em Angra (Sta Luzia) a 7.5.1618 com Maria Pamplona de Azevedo - vid. PAMPLONA,
§ 3°, n° 4 -.
Fi1h0s7:
4 Sebastião Pamplona de Azevedo, b. em St” Luzia a 26.7.1622.e f. num galeão, nas costas do
Brasil.
Alferes.
4 Luis, b. em St” Luzia a 13.5.1626.
4 Helena do Espírito Santo, b. em St**Luzia a 27.5.1627.
4 João Pereira Pamplona, que segue.
4 Violante da Pureza, b. em St” Luzia a 15.1.1632.
Freira no Convento de S. Gonçalo.
4 Carlos, b. em St” Luzia a 11.11.1633.
4 Teresa de Jesus, b. em St” Luzia a 21.10.1635.
Freira no Convento de S. Gonçalo.
4 D. Isabel Pereira Pamplona, b. em St”Luzia a 16.2.1637 e f. na Se'a 8.7.1655, com testamento
feito no mesmo dia, em que deixou a sua irmã Teresa de Jesus, uma gargantilha de ouro, e a
sua irmã Violante da Pureza, um relícário de ouro, «em memoria do seu amor»3
C. na ermida de S. Carlos Borromeu (reg. St” Luzia) a 25.8.1653 com Francisco Borges
de Ávila ~ vid. ÁVILA, § 1°, n° 4 -. C.g. que aí segue.
4 Valério, b. em St”Luzia a 4.2.1639.
4 Catarina, b. em St”Luzia a 3.5.1641.
4 António Vaz de Horta, f. na Sé a 28.4.1673, com testamento aprovado pelo tabelião Simão dos
Santos, em que instituiu um vínculo que foi administrado pelos Pains.
Foi 2° cura da Sé do Funchal, por carta de apresentação de 12.12.1643; 2° cura da Sé de
Angra, de que teve alvará de mantimento datado de 21.1.1644; meio-cónego da Sé de Angra,
por carta de apresentação de 12.5.1655 e alvará de 3$333 reis de mantimento, de 30.5.1655;
cónego da mesma, por carta de apresentação de 11.9.1670 e alvará de mantimento de 3 de
Dezembro desse ano°.
182
IMPERIALE
§1°
l Federico Imperiale era ñlho de Filippo Imperiale, patrício e mercador; neto de Filippo Imperiale, patrício e mercador,
f. depois de 1378; 2° neto de Anfreone Imperiale, C.c.Teodora de Marini; 3° neto de Simone Tartaro-lmperiale, Consul do Depar
tamento das Aquisições da República («Console delPUfficio delle Compere») (1326), o primeiro que usa o apelido Imperiale;
4° neto de Valentino , f. depois de 1280; 5° neto de Guglielmo, f. depois de 1268, banqueiro e armador, e de Giovanna di Negro;
6° neto de Ospinelo, n. cerca de 1157 e f. depois de 1227, «Nobile della Compagna›>,jurisconsulto e conselheiro da Comuna de
Génova; 7° neto de Oberto, f. depois de 1207, e de Zemrina Nepitelli; e 8° neto do referido Giovanni Tartaro. Note-se que este
Giovanni Tamaro foi 5° avô em varonia de um tal Melchiorre Imperiale. f. em 1510, que foi mercador de açúcar na Madeira, onde
viveu casado com Francesca Lomellini (c.g.).
2 A.N.T.T., Chana. de D. João [[1, L. 18, ñ. 75-v.; e Sanches de Baena, Archivo Heraldico, p. 4, n° 17. Agostinho Imperial
provou a sua ascendência por documentos autênticos e registou as suas armas: em campo de prata, uma pala de ouro e nela uma
águia de negro; elmo de prata, aberto, guamecido de ouro, paquife de ouro, prata e negro, e por timbre um meio anjo vestido de
branco, semeado de roxo, com um lírío verde florido na mão esquerda e a direita levantada.
183
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Segundo Frutuoso3, foi, com sua mulher, das poucas pessoas a escapar com vida da erupção
de Vila Franca do Campo, «saindo da câmara para a sala, e quantos ficaram nas outras casas
morreram».
C.c. Aldonça Jácome Correia - vid. CORREIA, § 1°,n° 2 -.
Filhos:
3 Alessandro Imperiale, que segue.
3 Niccoló Imperiale, f. em Génova em 1589 (sep. em S. Domingos).
Patrício de Génova, comissário e sindicante da Córsega (1545), capitão de galés na
batalha de Lepanto (1571), enviado diplomático da República de Génova a Madrid (1584).
C.c. Anna Spínola di San Luca.
Filhos:
4 Alessandro Imperiale, n. em Génova em 1587.
Patrício genovês.
4 Francesco Imperiale, n. em Génova em 1588.
Patrício genovês.
4 Giovanni Baptista Imperiale, n. em Génova em 1589.
Patricio genovês..
184
JORGE
§1°
1 JORGE PIRES - Viveu no lugar da Gestosa, freguesia do Couto de Mosteiro, St”Comba Dão.
C.c. Genebra Fernandes.
De acordo com um manuscrito genealógico do séc. XVIII, de autor desconhecido, eram
«qualificados em sangue, e nobreza»'.
Filho:
185
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
186
JOYCE
§1°
l Este apelido deriva do nome bretão Iodoc, diminutivo de luth, que significa senhor, o qual foi adoptado pelos normandos
como Josse. O primeiro deste apelido que aparece na Irlanda e' um tal Thomas de Joise ou Thomas Joyes, contemporâneo de
Eduardo l, que casou com Onorah O'Brien, ñlha de O'Brien, príncipe de Thomond em 1283, e vivia a oeste de Connaught, nos
limites dos actuais condados de Mayo e Galway, Seu ñlho Mac Mara («ñlho do mar») aliou-se à poderosa família dos O'Flaherty
e os seus descendentes govemaram o território ainda hoje conhecido por «Terra dos Joyce», mantendo uma grande proeminência
durante cerca de 4 séculos no governo da cidade de Galway, como uma das «Catorze tribos de Galway». As armas dos Joyce são:
Em campo de prata, uma águia de vermelho bicefala e sobre ela uma faixa de arminhos. Timbre: um meio lobo de prata, com co
leira de ouro, rompante. Mote: Mars aut honorabilis vita (Ou morte ou vida honrada). É bem possível que Gil Joyce, sendo natural
de Galway, pertencesse a esta família - no entanto, não há qualquer prova genealógica que estabeleça essa ligação..
187
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
João Joyce
D. Mariana Joyce
Duarte Joyce, C.c.D. Bárbara Ribeiro.
D. Ana Joyce, c.c. Constantino Mackavoff.
D. Maria Teresa Joyce
D. Maria Bárbara Joyce
àÀÀ-ÀAÀA Pedro Joyce, n. cerca de 1800.
Verificador da Alfândega de Ponta Delgada, por decreto de 7.10.1854?
C.c. D. Luisa Augusta Midosi3, ñlha de José Camilo Filipe Midosi, n. em 1752, e de
D. Isabel Camafort (ou Camarort ou Comefort), n. em Cork, Irlanda, em 1759, e f. em
Petrópolis, Rio de Janeiro, em 1862; n.p. de Giovanni Baptista Midozzi e de Maria Madalena
Biancardi.
De Maria da Glória, solteira, ñlha de Caetano Pereira e de Maria Luisa de Simas, todos
naturais de S. Miguel, teve a ñlha legitimada que a seguir se indica.
Filhos do casamento:
5 D. Maria Isabel Joyce, c. em Lisboa cerca de 1843 com António Maria Eduardo Fuschini
- vid. FUSCHINI, § 1°,n° 3 -. C.g. que aí segue.
5 Pedro Joyce, n. em Ponta Delgada em 1830.
Bacharel em Direito (UC), verificador da Alfândega de Ponta Delgada, por decreto
de 7.10.18544, administrador do bairro do Rossio, em Lisboa, por carta de 4.4.1861,
administrador do concelho de Setúbal?
188
VOLUMEV.'JOYCE
189
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Lisboa; a 4.4.1778); n.p. de Cristiano von Peters, barão von Peters, e de Anna Margerist; n.m. de
Robert Pelican”, n. em Bristol (ou na Irlanda, segundo o baptismo da neta) cerca de 1715 e f. em
Lisboa a 30.12.1788 (sep. no Cemitério Inglês), e de Ângela Fortunata Falchi”, n. em Cremona,
Itália, cerca de 1715 (c. em Sf' Justa de Lisboa)
Filha:
190
VOLUME V_-J O YCE
Filhos:
9 António Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva, n. a 11.8.1934 e f. em 1995.
C. em 1956 com D. Soña Helena Marques Braga Abecassis”, n. a 14.1.1936,
ñlha de Henrique Isaac Buzaglo Abecassis e de D. Maria Teresa Marques Braga.
Filho:
10 Manuel Abecassis Espírito Santo Silva, n. a 3.11.1957.
C.c. D. Maria Teresa Teixeira Marques Xara Brasil- vid. BRASIL, § 1°,
n° 12 ~.
Filhos:
191
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
17 Luís Peter Clode, Descendência de D. Gonçalo Afonso d 'Avis Tratâmara Fernandes, Funchal, 1983, p. 192; João José
Edward Clode, Família Dória Monteiro, Funchal, ed. do autor, 2000, p. 52.
13 ANR, vol. 3, t. 2, p. 1083.
192
VOLUMEV: JO YCE
193
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filho do 2° casamento:
11 Pedro Pinto Leite Johnston, n. a 14.10.1992.
10 D. Rita Maria de Utra Machado Pinto Leite, n. em Lisboa a 3.5.1958.
C. 1”vez com F....... Fonseca e Costa. Divorciados.
C. 2a vez com Ricardo Vicário. S.g.
Filhas do 1° casamento:
11 D. Teresa Pinto Leite Fonseca e Costa, n. a 11.8.1975.
11 D. Maria Pinto Leite Arguedas Monge", n. a 15.1.1992.
10 D. Maria Madalena de Utra Machado Pinto Leite, n. em Lisboa a 12.6.1959.
10 Nuno de Santa Maria de Utra Machado Pinto Leite, que segue.
10 Gonçalo Maria de Utra Machado Pinto Leite, n. em Lisboa a 15.3.1962.
10 D. Soña Maria de Utra Machado Pinto Leite, n. em Lisboa a 30.8.1963.
10 Pedro Maria de Utra Machado Pinto Leite, n. em Lisboa (Alvalade) a 17.7.1964.
C. em St° António do Estoril a 9.6. l 990 com D. Maria Borba da Cunha Monteiro", n. em
Lisboa (Alvalade) a 27.4.1968, licenciada em Psicologia, ñlha de Vicente Guedes da Cunha
Monteiro e de D. Maria de Jesus Vitorino Borba; n.p. de António da Cunha Monteiro e de
D. Maria do Carmo van Zeller Guedes; n.m. de Júlio de Freitas Borba” e de D. Maria Luisa
de Oliveira Vitorino".
Filhas:
11 D. Alice Maria Borba Monteiro Pinto Leite, n. em 1997.
11 D. Maria da Nazare' Borba Monteiro Pinto Leite, n. em 1999.
194
JÚDICE
§1°
PAULO ANDRÉ .JÚDICE - B. em Génova (StaMaria della Cella e San Martino) a 8.5.1675* e
f. em Lisboa entre 1734 e 1744.
Parece que saiu da Itália por volta de 1707 por motivos de ordem política.
C. em Génova (Stn Maria della Cella e San Martino) a 28.4.1697 com Angela Maria Quaglia,
n. em S. Pier d' Arena cerca de 1685, ñlha de Sebastião Quaglia e de Maria Quaglia, naturais de
Génova.
195
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhos:
4 José Júdice, que segue.
4 Teresa Maria Júdice, que segue no § 2°.
4 Maria Catarina Júdice, n. em 1715.
C.c. João Tomás Mazza, filho de André Mazza e de Ana Francisca Ingali. C.g.
4 Mariana, b. em Lisboa (Encarnação) a 13.10.1716.
196
VOLUMEV; .l ÚDI C E
7 D. Maria José Carlos Júdice, c.c. s.p. José Júdice dos Santos - vid. acima, n° 6 -. Cg.
que aí segue.
JOAQUIM MANUEL DA SILVA JÚDICE - C.c. s.p. D. Joaquina Ângela Maria Júdice, filho
de António Pedro Bicker de Gusmão e de sua l” mulher D. Maria Libânia Tavares Júdice (c. em
1813).
Filho:
197
G/EÀ/EALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§2°
TERESA MARIA JÚDICE - Filha de Paulo André Júdice e de Angela Maria Quaglia (vid. § 1°,
n” 3).
N. em Génova (St'“Maria della Cella e San Martino) e passou a Lisboa na companhia dos
pais.
C. em Lisboa (Encarnação) a 26.11.1721 com Pedro António Vinhale, b. em S. Marcos de
Milão, ñlho de Luís Vinhale, n. no Mónaco, e de Benedita Alla (i7)Vinhale, n. em Nice.
Filhos:
5 João António Júdice, que segue.
5 D. Ana Joaquina Júdice, n. em Lisboa (Loreto).
C. em Lisboa (Mercês) com Diogo Curia, n. na vila de Caroches, bispado de Laercar,
França.
Filha:
6 Ana, b. em Lisboa (S. Julião) a 14.8.1776. Padrinho de baptismo, seu tio João António
Júdice.
?5 Caetano Alberto Júdice, que em 1752 era aluno da Academia Militar. Foi nomeado em
28.5.1761 sargento-mor com exercício de engenheiro na Vedoria da Corte, sendo capitão de
infantaria.
Por decreto de 7 de Maio foi nomeado sargento-mor da praça de Moçambique aonde
servira durante seis anos com a cláusula de que quando voltasse ao Reino depois de ñndo
aquele prazo, se lhe fazer bom o referido posto, com exercício de engenheiro e o soldo que lhe
competisse. Comandou a expedição que partiu de Moçambique para Mombaça em 1769, em
duas corvetas e outros barcos menores, com o ñm de reconquistar aquela fortaleza. Tenente
-coronel de Infantaria, por carta patente de 8.4.1771?
C.c. F.... ..
Filha:
6 D. Justina Angélica Ludovina Júdice
198
WILL/NI!?r.- JUD/C/s
4 A.N.T.T., Mercês de D. Maria 1, L. 29, ñ. 319; Chana. de D. João V1,L. 6, ñ. 43 e L. 13, fl. 132.
KENNEDY'
§1°
l Sobre esta família foi publicado um artigo de Luisa Paiva Boléo, Kennedy - Os primos de Portugal, «Magazine Açores»,
Ponta Delgada, 29.8.1999, p. 25-29, em que se afirma, sem qualquer suporte documental, e esquecendo que se trata de um apelido
muito vulgar na Irlanda, que esta família e'aparentada com a bem conhecida família Kennedy, que se estabeleceu nos E.U.A. Seja
como for, retirámos desse artigo algumas informações que complementaram a investigação que já tínhamos realizado.
2 Este ofício foi publicado na «Gazeta de Lisboa», n” 237 de 1810.
201
GENEALOGIASD/l ILHA TERCEIRA
Entrou para o colégio do convento irlandês do Bom Sucesso, ao Restelo, onde revelou grandes
qualidades musicais, vindo a ser conhecida como uma notabilíssima pianista, admirada e protegida
pela lnfanta D. Ana de Jesus Maria, duquesa de Loulé, a cujo palácio foi muitas vezes tocar.
Saiu do dito convento para casar, nos Jerónimos, a 1.1.1844 com Francisco Alberto dos Santos,
n. em Lisboa (St“ Catarina) em 1815 e aí f. a 10.7.1881 (sep. no jazigo n° 645 do Cemitério dos
Prazeres), opulento negociante e capitalista da praça de Lisboa e Comendador da Ordem de Cristo,
ñlho de Baltazar Alberto e de D. Helena Maria.
Filhas:
4 D. Laura de Alberto Kennedy dos Santos, que segue.
4 D. Adelaide de Alberto Kennedy, n. a 9.5.1848 e f. em Paris a 11.12.1879?
C. 1”vez no Rio de Janeiro a 1.7.1863 com Manuel Diniz Colombo - vid. DINIZ, § 4°/B,
n" 13 -. C.g.
C. 2'**
vez no Rio de Janeiro (Engenho Velho) a 7.11.1867 com seu cunhado Teotónio
Borges Diniz, barão de S. Diniz - vid. DINIZ, § 4°/B, n° 13 -. C.g. que aí segue.
3 Foi trasladada para Portugal a bordo do vapor «Constantin», que saiu do porto de Le Havre a 21.1.1880, ñcando sepultada
no Cemitério dos Prazeres em Lisboa, no jazigo n° 1739 de seu 2° marido.
4 Irmão de D. Rosa Joaquina Lebre de Sousa e Vasconcelos, c.c. Francisco Luís Ferreira Tavares, l” barão do Cruzeiro.
5 A.N.'l'.T.. Mercês de D. João V1,L.14, ñ. 134-v.
6 A.N.T.T., Mercês de D. João V1,L.17, n. 84-v.
7 Irmã de D. José Xacier de Cerveira e Sousa, n. em Mogofores, Anadia, a 27.11.1797 e aí f. a 15.3.1862, bispo do Funchal
e de Beja. e filhos do Dr. José Xavier Cerveira e de D. Rosa Joaquina Cerveira e Sousa.
202
KILBERG
§1°
Bens móveis:
2 barras de madeira do Brasil - 20$000 réis
3 bancas de sala de jacarandá - l2$000 réis
1 canapé de murta com palhinha - 8$000 réis
l Nessa qualidade participa numa escritura de arrendamento celebrada a 24. 12. l 832 nas notas do tabelião Martinho de Melo
Soares, B.P.A.A.H., Cil. tabelião, L. 8, ñ. 45-v.
2 A empresa possuia 5 lanchas varadas no Pono de Pipas.
3 B.P.A.A.H., Tabelião Leonel Tavares de Melo, L. l, ñ. 6-v. e L. 2, ñ. 25.
4 B.P.A.A.H., inventários orfano/ógicos, Angra, M. 721.
203
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Roupa:
1 colcha de seda - 83000 réis
3 colchas de chita - 63000 réis
3 colchas de algodão ~ 73200 réis
4 colchas de lã - 83000 réis
27 lençóis de algodão - 123000 réis
12 toalhas de mão de algodão - 13200 réis
21 guardanapos - 23100 réis
3 peças de escórcia - 63000 réis
17 côvados de chita de colcha - 23000 réis
3 cortes de vestido de merino - 63000 réis
1 capa de pano de ñno - 63000 réis
Louça:
1 trem de chá de louça inglesa - 43000 réis
2 terrinas id. - 23400 réis
6 molheiras id. - 33600 réis
7 bacias id. - 13400 réis
16 pratos travessos id. - 33200 réis
60 pratos redondos id. - 63000 réis
2jarros id. - 13000 réis
Vidros:
2 galheteiras com 9 vidros - 63000 réis
4 garrafas brancas douradas - 43000 réis
204
VOLUMEV: KILBERG
Trem de cozinha:
1 fogão de ferro - 12$00O réis
5 caldeirões de ferro ~ 3300 réis
3 chaleíras de ferro - 13200 réis
2 trempes - $400 réis
4 barris para água - 23000 réis
4 panelas de flandres - 13200 réis
6 caçarolas - 13200 réis
4 cafeteiras - 3800 réis
Trem de lavoura:
6 carros - 72$000 réis
6 arados - 63000 réis
2 grades - 13200 réis
8 cangas - 3$200 réis
12 tamoeiros - 23400 réis
5 pares de Campainhas - 63000 réis
Embarcações:
1 escaler com seus utensílios - 603000 réis
l lancha grande com seus utensílios - 3603000 réis
1 lancha menor - 2403000 réis
1 lancha mais pequena - 2003000 réis
1 barco grande de carregação - 2003000 réis
2 botes - 403000 réis
1 catraia - 203000 réis
3 barcos de pesca - 803000 réis
1 amarra de linho de 10 polegadas de grossura - 1003000 réis
1 idem. de 8 polegadas - 803000 réis
1 virador de linho de 5 polegadas - 483000 réis
1 idem. de 4 polegadas - 403000 réis
1 idem. de 3 polegadas - 203000 réis
10 correntes de ferro com 572 braças e 590 arrobas - 4073200 réis
2 âncoras grandes de cepo de pau - 603000 réis
2 âncoras com cepos de ferro - 403000 réis
6 ancorotes - 483000 réis
30 cademaes - 303000 réis
29 moitões - 123000 réis
1 mastro de navio de madeira de flandres - 503000 réis
15 vergas - 1203000 réis
3 velas de navio - 403000 réis
10 encerados - 203000 réis
2 fogões de ferro de navio - 103000 réis
Semoventes:
2 éguas ~ 1003000 réis
2 mulas - l60$000 réis
1 macho - 100$000 réis
12 bois - 300$000 réis
Ouro e jóias:
2 cordões de ouro com 18 1/2oitavas - 33$O00 réis
1 coração de ouro - 1$600 réis
2 pares de cabaças de ouro - 14$000 réis
3 pares de argolas de ouro - 3$000 réis
4 ños de coralinas - 9$600 réis
3 alfinetes de peito - l4$400 réis
2 pares de brincos - 4$800 réis
Prata:
2 castiçais, tesoura e bandeja; l3colheres de sopa, concha de sopa, 12 colheres de chá, concha
de açúcar e paliteíro, tudo pesando 650 oitavas - 91$000 réis
Bens de raíz:
Casa no Caminho do Meio de S. Carlos, com 5 alqueires de terreno - l.500$000 réis
Casa de 2 andares na Rua de S. João - 400$000 réis
Casa de 2 andares na Rua do Faleiro - 240$000 réis
Casa de l andar na Rua de St° Espírito - 300$000 réis
Casa de 2 andares na Rua da Palha - 200$000 réis
Armazém no Porto de Pipas, junto á muralha do castelo, construído em 1835 pelo inventariante
- 400$000 réis
206
VOLUMEV: KILBERG
No total, os bens perfaziam 9.080$000 réis, mas as dívidas passivas, especialmente à Fazenda
Nacional (3.600$000) e a George Philips Dart (1.500$000), num total de 7.494$130 réis, oneraram
muito a herança. O Juiz de Direito ordenou que se pagassem primeiro as dívidas e o remanescente
deveria ser dividido em partes iguais entre o inventariante e sua ñlha, cabendo assim a cada um
a quantia de 792$935 réis. Para pagamento das dividas foram vendidas as casas da Rua da Palha,
da Rua de S. João, o armazém no Porto de Pipas e a Quinta do Caminho do Meio.
António Carlos Kilberg c. 2”vez na Sé a 26.9.1857 com D. Maria do Carmo de Vasconcelos
- vid. VASCONCELOS, § 11°,n” 7 -.
Filha do 1° casamento:
5 Com loja de secos e molhados, na Rua da Sé, n° 63 a 65, conforme anúncio em «A Terceira», n° 783, 21.3.1874.
6 Deste casamento nasceu Manuel Ribeiro Terra, sogro de Jose' Prudêncio Teles de Bettencoun - vid. TELES, § 2°, n° 6 -.
7 Notícia necrológica em «A Terceira», n° 2018, 16.4.1898.
8 A.N.T.T., Mercês de D. Carlos I, L.l3, fl. l36-v.
9 A Fábrica de Tabacos «Flor de Angra» foi fundada a 1.1.1887 por João Baptista da Costa e Jose' Cardoso de Ávila. João
Carlos Kilberg entrou para a sociedade a 15.11.1893 e a 19.4.1898 entrou o 4° sócio José Joaquim de Oliveira Braz, o qual ñcou
único dono em 1918 (A Fábrica de Tabaco Flor de Angra, «Almanaque Terceirense», 1961, 2° ano, s.p.).
207
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
208
KOPKE
§1°
209
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
2 Além de outros 6 ñlhos: Joaquim, Maria Bárbara. Francisca Clara, Jose'Joaquim, Nicolau e Cláudia.
210
VOLUMEV: K OPKE
3
A.N.T.T., Mercês de D. Maria 11, L. 28, ñ. 144. Com lembrança de mais uma vida no título, por alvará de 24.3.1855
(A.N.T.T., Mercês de D. Pedro V, L. 3, ñ. 194-v.).
A.N.T.T., Mercês de D. Maria II, L. 4, ñ. 118.
A.N.T.T., Mercês de D. Pedro V, L. 4, fl. 109.
Domingos de Araújo Affonso, Livro de Oira da Nabreza, vol. 2, p. 115.
Domingos de Araújo Affonso, Livro de Oim da Nobreza, vol. 2, p. 126.
Domingos de Araújo Affonso, Livro de Oiro da Nobreza, vol. 2, p. 131.
D. Gonçalo de Vasconcelos e Sousa e Jose' Costa Reis, Costados Nobres de Portugal, Porto, Livraria Esquina, 1992,
@axioma
n°111.
211
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
1° Além de Guilherme Kopke e Henrique Kopke, que passaram ao Brasil, e são tronco desta família em Petrópolis.
212
VOLum V."K OPK E
213
KORTH
§1°
215
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Cirurgião, por carta de 10.9.1807, que lhe foi passada, «pelo ter aprendido, e praticado no
Hospital Real de S. Jos黓; cirurgião do Hospital Militar da Boa-Nova em Angra (1820-1821) e
médico do partido da Câmara de Angra, por provisão de 11.5.1821, com o ordenado de 25$000
reis, elevado a seu pedido para 100$000 reis, por provisão de 24.10.1824?
C. na Horta (Matriz) a 10.5.1815 com D. Isabel Cândida de Bettencourt - vid. BORGES,
§ 28°, n° 14 -.
Filhos:
4
JOÃO CRISTIANO DE KORTH - N. em Angra (Sta Luzia) a 7.11.1825 e f. em Montevideu,
Uruguai, a 10818887.
Médico**e professor de homeopatia. Em 1860 publicou um anúncio na imprensa local
anunciando que se retirava para Montevideuí onde lhe foi passada licença para o exercício da
Medicina a 7.6. l 865.
C. na freguesia de N” Sr*do Carmo del Cordon, Montevideu, com D. Nicomeda Estrazúlos,
ñlha de D. Francisco Lúcio Estrazúlos e de D. Vitória Falson.
4
Da carta original, hoje (2001) na posse de seu descendente João Augusto de Korth Brandão ~ vid. adiante, § 1°, n” 7 -.
5 A.N.T.T., 0.12051., M. 117, n” 2.
6
7
Francisco António Pimentel Gomes, A Ilha das Flores, Lages das Flores, 1997, p. 139.
A noticia do seu falecimento foi publicada mo «Diário do Governo», Lisboa, n° 38, de 16.2.1889, p.l. A 8.6.1891, a sua
viúva
, por procuração que mandou para a Terceira, vendeu uma casa de que ele era proprietário na Rua de Baixo de St” Luzia
(B.P.A.A.H., Tab. António Leonardo Pires Taste, L. 101, ñ. 3-V.
8 Conforme se declara no assento de baptismo da sua sobrinha-neta Teresa.
9 «ATerceira», 28.4.1860.
216
VOLUME V: K OR TH
Filhos:
1° Gonçalo Nemésio, Azevedos da Ilha do Pico, p. 207; Jorge Forjaz, Famílias Macaenses, tít. de MELO, § 1°, n° Vl.
217
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§2°
218
VOLUME V: K OR TH
219
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhos:
8 D. Maria Madalena Korth Vargas, c.c.g. no Faial.
8 José Rafael Korth Vargas, c.c.g. nos E.U.A.
220
VOLUMEV: K OR TH
221
LAGARTO
§1°
1 F....... LAGARTO
Filhos:
ANTÓNIO RODRIGUES LAGARTO - Tabelião na vila da Praia em 1535,para cujo oficio teve
um alvará de licença para poder renunciar, passado em Lisboa a 21.11.1547. Renunciou então, por
uma procuração feita em Angra, no tabelião Pedro Antão, a 11.4.1549, passada a favor de Lopo
Fernandes, morador em Lisboa, e este procedeu à renúncia a 8 de Maio seguinte, nas notas do
tabelião Jácome Carvalho de Braga.
Antes, ou depois de exercer na Praia, serviu em Sañm, em Marrocos.
C.c. Inês Lobo.
Filho:
l B.P. A.A.H., Arquivo do Conde da Praia, M. 113, n° ll. Contudo, na Chancelaria de D. João Ill e seguintes não encontrá
mos nenhuma cana de nomeação para este cargo.
2 A.N.T.T., Chana'. de D. João 111,L. 67, ñ. 114. Neste documento, Francisco Lagarto, então estante em Lisboa, apôs o seu
sinal público, o que não era frequente acontecer.
3 Vid. BETTENCOURT, § 13°,n° 5.
223
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
4 Inês Lobo
JOÃO DE TEIVE LOBO - N. cerca de 1570 e f. na Praia a 5.4.1626 com testamento (sep. na sua
capela de N**Sr” da Assunção, na igreja do Convento de S. Francisco).
Escrivão da Correição dos Açores por renúncia de seu sogro feita na Praia a 9.4.1606, nas
notas do tabelião Pedro Alvares do Canto?
C. 1”vez na Sé a 20.1.1597 com D. Inês Pacheco de Lima - vid. RAMIRES, § 1°, n° 5 -.
C. 2*'vez na Praia a 10.10.1618 com D. Inês Correia.
De Francisca Gonçalves, ñlha de Domingos Gonçalves teve os ñlhos naturais que a seguir se
indicam.
Filhos do 1°casamento:
5 D. Maria de Teive Lobo, que segue.
5 D. Genebra, b. na Sé a 3.1.1600.
5 D. Francisca, b. na Se' a 9.10.1601.
5 D. Francisca, b. na Praia a 4.9.1603.
Filhos naturais:
5 Carlos, b. na Praia a 27.1.1597.
5 D. Inês, b. na Praia a 24.3.1599.
§1°
PEDRO FERNANDES LAMEGO - Segundo frei Diogo das Chagas* «foi natural da mesma
cidade, entrou na Ilha com trato de mercancia, e foi bom, e honrado mercador».
C. na vila de S. Sebastião com Lucrécia Nunes, «aonde teue boa e honrada caza, e muito
boa fazenda, e propriedades, que aquirio, e comprou, com que se fez hum dos mais nobres,
e principaes homens de seu tempo e dos da gouernança de aquella Villa».
Filho:
225
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
4 PEDRO FERNANDES DE LAMEGO ~ Instituiu uma capela, que veio a ser administrada no
século XIX por Pedro António de Omelas5.
C. em S. Sebastião com Helena Pacheco Machado - vid. MACHADO, § 3°, n” 5 -.
Filho:
9 Do termo de casamento.
226
LEAL
§1°
l GONÇALO ANES LEAL - Segundo Drummond* c. na Sé com uma filha natural de Lucas
de Cacena - vid. CACENA, § 1°, n° 4 -. No entanto, nenhuma genealogia antiga conñrma esta
informação.
Filho:
2 ANTÃO FERNANDES LEAL - Viveu nas Fontinhas e fez testamento a 30.5.1536, pelo qual
mandou construir a ermida de Santo António, nas Fontinhas, erigindo-a em cabeça de morgadoz.
C. c. Maria Gonçalves de Ávila - vid. BETTENCOURT, § 11°,n° 3 -.
Filhos:
3 Manuel Fernandes Leal (ou de Ávila), n. na Terceira.
C. 1°vez com F.......
C. 2”vez com filhade João Coelhode Resende.
Filhos do 1° casamento:
4 Antão de Ávila, c. c. filha de Pedro Homem Bocalam.C.g. no Pico.
4 João de Ávila, c. no Pico com Pereira.C.g.
4 Beatriz Manuel de Ávila, c. em S. Sebastião com Baltazar Fernandes Correia.
Filho do 2° casamento:
4 João de Resende de Ávila, morador na Praia.
Sabe-se que casou e que teve um ñlho que foi para a India, s.m.n.
3 Pedro Leal de Ávila, em 1544 vivia nas Fontinhas e intitulava-se escudeiro de Casa de El
-Rei3.
C.noPicocom 4.
Filho:
227
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
4 Antão de Ávila de Bettencourt, c. no Pico com s.p. Filipa Pereira Homem - vid. adiante,
n° 5 -.
228
VOLUMEV: LEAL
5 INÊS DE ÁVILA DE BETTENCOURT wC. l” vez em Angra com Rodrigo de Balcassar, alferes
do presídio do Castelo de S. Sebastião (Castelinho).
C. 2*'vez na Sé a 19.8.159l° com António Munhoz Guajano - vid. MUNHOZ, § 1°, n” 2 ~.
C.g. que ai' segue.
Filho do 1° casamento:
6 Antão, b. na Sé a 23.1.1588.
§2°
229
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
3 Bartolomeu Álvares, c. nas Fontínhas a 27.11.1652 com Águeda João, viúva de Gonçalo
Anes.
Filhos do 2° casamento:
3 Manuel Leal, c. nas Fontínhas a 25.2.1650 com Beatriz Cardosog, b. nas Fontínhas a 31.1.1627,
ñlha de Sebastião Cardoso e de Apolónia Godinho, adiante citados (c. nas Fontínhas a
10.11.1624); n.p. de Sebastião Cardoso e de Ana Rodrigues; n.m. de João Fernandes e de
Catarina Gonçalves.
3 António Leal, que segue.
230
VOLUME V.”LEAL
231
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
232
IULUME V: LEAL
Filhos do casamento:
8 D. Maria Emilia Borges. n. em S. Sebastião a 3.3.1795.
C. na Praia a 5.4.1824 com Domingos de Faria Rego - vid. REGO, § 30°, n” 10 ~. Cg.
que aí segue.
8 Francisco de Paula Leal Borges Pacheco Souto-Maior, que segue.
Filho natural:
8 José, exposto à porta da casa de Isabel Cândida_no Porto Judeu, onde foi baptizado a 22.1.1854,
sendo no dia seguinte reconhecido pelo pai como filho natural, sem indicar o nome da mãe.
233
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
C. 1°vez no oratório das casas do Padre António Coelho Souto-Maior, seu tio materno (reg.
Praia) a 19.8.1824 com D. Maria Emilia de Araújo - vid. ARAÚJO, § 2°, n° 3 -.
C. 2° vez no oratório das suas casas (reg. Praia) a 24.9.1838 com sua cunhada D. Rosa Augusta
Leopoldina de Araújo - vid. ARAÚJO, § 2°, n° 3 -.
Filhos do 1° casamento:
9 António, n. na Praia a 24.11.1825 e f. criança.
9 António, n. na Praia a 16.4.1827.
9 Francisco de Paula Borges Leal Pacheco, que segue.
9 Mateus, n. no Cabo da Praia a 20.8.1829.
9 D. Maria Paula Leal Borges Pacheco Souto-Maior, n. no Cabo da Praia a 27.2.1832 (o registo,
por esquecimento, só foi lançado a 20.2.1852) e f. em Angra a 20.6.1902.
C. na Ermida de St° António do Porto Martins, da quinta de seu pai (reg. Praia) a 27.2. l 852
com Félix Jose' da Costa - vid. COSTA, § 6°, n° 5 -. C.g. que ai segue.
9 José, n. na Praia a 22.10.1833.
Filhos do 2° casamento:
9 D. Rosa Augusta Leal Borges, n. na Praia a 13.1.1840 e f. em Pernambuco.
C. em Ponta Delgada (S. José) a 26.6.1856 com Júlio Morisson de Faria - vid. FARIA,
§ 1°, n° 9 -. C.g. que aí segue.
9 António de Paula Leal Borges Pacheco Souto-Maior, n. na Praia a 31.1.1843.
9 D. Maria, n. na Praia a 23.11.1857.
234
VOLUMEV.' LEAL
235
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
C. em Coimbra (St° António dos Olivais) a 11.1.1947 com D. Maria Fernanda Cardoso do
Vale Leite da Silva, n. em Mouronho, Arganil. a 17.9.1927, filha do Dr. Manuel Leite da Silva,
médico. e de D. Maria Isabel Cardoso do Vale.
Filhos:
13 Rodrigo Manuel Leite da Silva Santiago, que segue.
13 D. Maria Margarida Leite da Silva Santiago, n. em Coimbra (St° António dos Olivais) a
31.8.1952. Solteira.
Licenciada em Linguas e Literaturas Modernas (U.C.)
§3°
JOSÉ BORGES PACHECO LEAL - Filho de António Leal Borges Godinho e de D. Rosa Luísa
Helena Pacheco (§ 2°, n” 6).
N. na Praia a 14.3.1778.
Alferes da 2” Companhia do Regimento de Milicias da Praia, cargo de que foi escuso por
ordem do capitão general Conde de S. Lourenço, de 8.2.1805, por moléstias de que padecia,
embora tivesse só 28 anos; aliás, os próprios oñciais do Regimento, haviam pedido a sua demissão,
atendendo à pouca decência com que se tratava, dados os seus exíguos meios de fortuna”.
C. na Ermida da Quinta de S. Bernardo, no Caminho de Baixo, em S. Pedro de Angra (reg.
Fontinhas) a 4.8.1806 com D. Inácia Balbina - vid. VALADÃO, § 2°, n° 11 -.
Filhos:
8 André, n. na Praia a 18.5.1807.
8 Francisco Borges Leal Pacheco Ramires, que segue.
Filhas:
10 D. Maria Quintanilha Borges, n. na Praia a 21.7.1869 e f. na Praia a 6.4.1939.
C. na Conceição a 21.4.1888 com João Inácio Mendes de Borba ~ vid. BORBA,
§ 5°, n” 12 -. C. g. que a1'segue.
10 D. Rosa, n. na Praia a 26.10.1881.
9 D. Maria Borges do Rego Menezes, n. na Praia a 12.2.1833.
C. na Se' a 13.8.1853 com Pancrácio Bruno de Vasconcelos - vid. VASCONCELOS,
§ 5°, n° 10 -. C. g. que aí segue.
D. Marqueza, n. na Praia a 9.9.1835.
Francisco, n. na Praia a 24.12.1836 e f. criança.
Francisco Borges Leal Jr., que segue.
Pedro, n. na Praia a 9.1.1842 e f. criança.
D. Rosa, n. na Praia a 26.2.1844 e f. criança.
\D\D\D\D\O\D
Pedro Borges Leal, n. na Praia a 5.4.1845.
C. c. D. Laureana Delfina Soares de Lima.
*8 A.N.T.T., Arq. Histórico do Ministério das Finanças, Registo Geral de Testamentos, XV-I-65 (17).
1° A.N.T.T., Idem. idem, 2° e 4° Bairros, XV-I-115, n. 21.
237
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
238
VOLUMEV.' LEAL
239
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§4°
240
VOLUMEV: LEAL
JOSÉ LEAL - B. em Lisboa (S. Nicolau) a 25.3.1610 e f. em Angra (Sé) a 23.9.1677 (sep. na Sé
de Angra com o seguinte epitáño: «S^ DO CAPAMIOSEPH / LIAL CAVALRODABI / TO DE
S. BENTO E DE / MRDONA lZEV»25).
Passou à cidade de Angra cerca de 1640, onde começou por se dedicar ao comércio. Escrivão
da Alfândega de Angra e Feitoria da Fazenda (1643-1675), por renúncia de Beatriz Jácome
Correia”, renunciando por sua vez em seu filho João Borges Leal. Vereador da Câmara de Angra
em 166127e 166223,capitão de ordenanças, cavaleiro professo na Ordem de S. Bento de Avis” e
familiar do Santo Oficio, por carta de 16.5.1643”.
241
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Fidalgo de cota de armas, por carta de brasão de 17.3.1658 - escudo pleno de Leais, timbre de
Leais e por diferença, uma ñor de lis de azul”.
Através da análise da documentação que se lhe refere, sabe-se que em dada altura da sua vida,
indo de Angra para Lisboa, foi aprisionado por espanhóis e esteve vários anos na prisão de Cadiz,
com muito prejuízo da sua fazenda.
C. 1°vez na Se' a 27.11.1638 com Maria de Castro, f. na Sé a 16.2.1645 (sep. em S. Francisco),
ñlha de Francisco Fernandes Milhafre, f. na Conceição a 22.2.1648, mercador, e de Maria de
Castro, f. na Sé a 29.1.1652; n.p. de Domingos Fernandes e de Maria Álvares Milhafre; n.m. de
Gregório Guterres e de Ana Luís, todos naturais de Angra.
C. 2° vez na Sé a 5.8.1645 com Mónica Pedroso de Briones - vid. CARVALHO, § 5°,
n° 3 -.
C. 3° vez com D. Iseu Pacheco Côrte-Real - vid. BORGES, § 1°, n° 10 -, com quem testou
de mão comum a 26.11.1673”, onde determinaram que se erigisse uma capela da invocação de
S. Mateus no Convento de S. Sebastião das Capuchas”.
De mãe incógnita teve o ñlho natural que a seguir se indica.
Filhos do 1° casamento:
5 Manuel. b. na Sé a 20.8.1639 e f. menor.
5 D. Bárbara, b. na Sé a 21.11.1640.
5 João Borges Leal, que segue.
5 José, b. na Sé a 15.2.1642 e f. menor.
5 Francisco, b. na Sé a 14.7.1644.
Filhos do 2° casamento:
5 Manuel, b. na Sé a 13.3.1647 e f. menor.
5 D. Maria, b. na Se'a 7.5.1648.
Filhos do 3° casamento:
5 Cristovão Borges Leal, b. na Sé a 16.10.1650 e f. em Coimbra.
Mestre em Cânones pela Universidade de Coimbra, que frequentou de 1672 a 1675.
5 Teodósio Borges Leal, b. na Sé a 20.9.1651 e f. na Sé a 19.3.1671.
Estudante.
3' Original da carta de armas, em pergaminho, de 494x507mm, existente na B.P.A.A.H., Secção de Reservados. Nuno Bor
rego, Cartas de Brasão de Armas, vol. 2, Lisboa, 2004, p. 234, n° 256.
2 B.P.A.A.H., Registo vincular, L. 2,11. 1.
33 B.P.A.A.H., Registo Vmcular, L. 1, a. 98 e L. 2,11. 1.
34 B.P.A.A.H., idem., L. 2,11. 3.
242
VOLUMEV.' LEAL
TOMÁS BORGES LEAL - N. na Sé cerca de 1669 e foi legitimado por carta régia de 10.10.1679;
f. na Conceição a 8.8.1729.
C. no Porto Judeu a 7.5.1696 com D. Catarina do Couto Machado - vid. PERALTA, § 1°,
n° 9 -, com quem instituiu um vínculo, por testamento de mão comum realizado a 28.6.1723. Eram
moradores na rua do Desterro.
Filhos:
7 D. Joana, n. na Conceição a 18.6.1697.
7 Bartolomeu, n. na Conceição a 23.8.1699.
7 D. Maria Rosa, n. na Conceição a 6.12.1700.
Freira no Convento da Conceição.
7 D. Joana Rosa, n. na Conceição a 14.2.1703.
Freira no Convento da Conceição.
7 Francisco Borges Leal, que segue.
243
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
244
VOLUMEV.' LEAL
245
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
8 JACINTO BORGES LEAL - Ou Jacinto Borges Leal de Lemos Cabral, ou Borges Leal de Faria
e Sousa Cabral. N. na Conceição a 9.11.1732 e f. na Conceição a 1.4.1788
Bacharel em Leis (U.C.),juíz de fora na Covilhã, por carta de 2.8.1766, e na ilha Terceira, por
carta de 13.11.1780, lugar de que tomou posse a 6.4.1781”.
Além da casa de seus antepassados, herdou também um vínculo de seu tio materno Alexandre
Pereira Cabral.
C. 1°vez na capela das casas do Dr. Luis António de Tavares da Costa Lobo, na Covilhã (reg.
S. Tiago) a 29.10.1770 com D. Joana Juliana Eugénia de Tavares da Costa Lobo”, n. na Covilhã
(S. Paulo) a 16.8.1746 e f. em Angra (Sé) a 15.12.1814, ñlha de José Caetano de Tavares da Costa
Lobo, b. na Covilhã (S. Paulo) a 19.4.1711 e f. a 4.1.1763, e de D. Mariana Antónia Josefa Freire
da Cunha de Castelo Branco, b. em Valezim, Seia, a 16.10.1721 (c. em Valezim a 18.7.1744); n.p.
de Luis Tavares da Costa Lobo”, capitão-mor da Covilhã, cavaleiro professo na Ordem de Cristo,
por carta de 26.8.1709”, e de D. Josefa Maria de Brito Castelo Branco”, n. na Covilhã (c. em
S. Salvador da Covilhã a 10.11.1740); n.m. de Manuel Mendes de Castelo Branco, b. em Varzim a
30.10.1693, e de D. Joana Freire da Cunha Castelo-Branco, n. em Valezim”.
C. 2°vez (na Covilhã?) com D. Joana de quemjulgamos que não teve geração.
Filha do 1° casamento:
246
VOLUMEV: LEAL
§5°
JOÃO BORGES DA SILVA DO CANTO - Filho de José Leal e de sua 3** mulher D. Iseu Pacheco
Côrte-Real (vid. § 4°, n” 4).
B. na Sé a 11.5.1665 e f. na Praia a 1.5.1728.
Fídalgo-cavaleiro da Casa Real, por alvará de 26.8.1706 (A.N.T.T., Mercês de D. Pedro Il,
L. 15, fl. 378).
Serviu S.M. por espaço de 5 anos, 5 meses e 4 dias, de 10.12.1694 ate'9.11.1705; os primeiros
3 anos, 6 meses e 4 dias como soldado de Infantaria e Cavalaria na ilha Terceira e guarnição da
Côrte, tendo acompanhado S.M. na campanha da Beira, em 1704.
Capitão-mór da vila da Praia.
C. l” vez em Lisboa com D. Francisca Luisa da Fonseca, f. em Lisboa (Mártires) a 5.2.1709
(sep. em S. Roque). S.g.
C. 2° vez na Praia a 24.6.1714 com D. Ângela Inácia Pereira Borges - vid. BORGES, § 25°,
n° 11 -. Este casamento foi precedido de escritura dotal, de 18.6.1714, lavrada nas notas do tabelião
da Praia, Manuel Machado Rodovalho”, em que os pais dela instituem um morgado a favor da
ñlha e genro, a partir das suas terças. João Borges, por sua vez, também instituiu um morgado de
todos os bens que enumera, entre os quais uma casa em Lisboa, nos Cardais, junto ao Mosteiro
de N” S1”da Conceição das Carmelitas Descalças, confrontando a Nascente, com Rua da Cruz; a
Poente, com Rua Formosa; a Norte, com travessa que vai para os Cardais.
Filhos do 2° casamento:
6 António Borges da Silva do Canto, n. na Praia a 13.3.1717 e f. na Praia a 13.5.1732.
Fidalgo-cavaleiro da Casa Real, por alvará de 20.9.1724 (A.N.T.T., Mercês de D. João V,
L. 15, fl. 82), e fidalgo de cota de armas, por carta de brasão de 2011172453: um escudo
esquartelado, I, Sousa; II, Côrte-Real; III, Silva; IV Melo; e por diferença, uma brica de ouro,
com uma merleta preta.
6 José Borges Leal Côrte-Real, que segue.
6 D. Iseu, n. na Praia a 15.2.1719.
247
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
JOSÉ BORGES LEAL CÔRTE-REAL - Ou José Borges da Silva Côrte-Real, ou José Leal
Borges da Silva do Canto. N. na Praia a 9.2.1718 e f. em St”Luzia a 2l.l.1791°4 (sep. na Sé), com
testamento feito a 12.5.1789 e aprovado na Praia pelo tabelião João Jose' Borges Toledo.
Fidalgo-cavaleiro da Casa Real, por alvará de 20.9.1724, com 1$600 reis de moradia por mês
e 1 alqueire de cevada por dia, que lhe pertencia por seu pai°5;alferes e capitão das ordenanças da
Praia e capitão-mór das ordenanças da Praia, por decreto de 4.6.1764°°, lugar de que tomou posse a
12 de Agosto seguinteó7;mestre de campo do terço de Infantaria Auxiliar de Angra por decreto de
18.10.1777”, cavaleiro professo da Ordem de Cristo por alvará de 11.5.1768.
Pouco depois de tomar posse do lugar de capitão-mor da Praia, tomou a iniciativa singular
de solicitar à Câmara que lançasse no livro dos acórdãos o seguinte textow: «Em como elle no
dia 6 de Junho próximo queria solemnisar naquella villa o preciosissimo nascimento do
augustissimo e fidelissimo Sr. D. José I, por especial providencia senhor, e rei; e que em fiel
reconhecimento da sua vassalagem, e díminutissima demonstração do muito que elle devia
a sua innata beneficencia, pertendia solemnisar aquelle dia (além do fogo e brinco de touros
na praça da villa) rompendo em outros maiores, e mais obsequiosos cultos, pedindo em fim
à câmara o associasse em tão devido obsequio, e quizesse com a sua assistencia fazer avultar
aquella fiel demonstração do seu reconhecimento; e para que ficasse perpétua menção,
mandasse escrever esta representação nos livros da câmara, e assim a resposta que se lhe
dava». A Câmara respondeu que acompanhava o suplicante, «pelo modo possível no festejo que
pretende fazer em obsequio do nascimento da S.M.F.que Deus guarde, e se registará esta sua
representação, que, como fiel vassalo do dito senhor, o observa›>. Drummond acrescenta que
não se sabe, na realidade, em que se consubstanciaram esses festejos, mas que se sabe que o capitão
-mór pouco depois se ausentou para Lisboa, onde se demorou longo tempo.
Voltando à Terceira, acabou por praticar tais excessos de jurisdição no comprimento do seu
cargo de capitão-mor que recebeu uma séria repreensão escrita do capitão general D. Antão de
59
Este óbito também está registado na Sé.
60
Do registo de óbito.
6l
Na concessão do foro de fidalgo e' designado por Mateus Homem Pacheco da Costa.
62
BNL. Reservados, Câmara Eclesiástica de Lisboa, Habilitações de genere, M. 448, proc. n° 2.
63
Ferreira Drummond, Annaes da Ilha Terceira, vol. 3, p. 152.
64
Este óbito também está registado na Se' e na Praia.
65
B.P.A.A.H., Registo vincular, L. l, ñ. 87-v.
66
Madureira dos Santos, Catálogo dos Decretos do Extinto Conselho da Guerra, p. 353.
67
Ferreira Drummond, op. cit., vol. 2, p. 294.
68
Id., idem, p. 61.
69
Publicado por Ferreira Drummond, op. cit., vol. 2, p. 294.
248
VOLUME V.' LEAL
Almada: «(...) ordeno-lhe que se contenha aos limites de sua jurisdição, declarando-lhe que
nenhum mais outro tem, em quanto capitão mor, que a despeito das ordenanças que dirige
nas matérias convenientes as mesmas, na forma do seu regimento deixando assim livre o
cuidado dos outros negócios aos ministros e mais pessoas, de quem só o mesmo senhor (o Rei)
os conña»7°.
No entanto, isto não impediu que fosse tido como pessoa muito «estimável e acceito na côrte
por suas qualidades, e por seus dictos engraçados e sentenciososwl. Numa das idas à Corte, foi
beijar a mão à Rainha D. Mariana Vitória, que se encontrava em Madrid, no Palácio do Escorial, a
qual, querendo agradecer o cuidado de um fidalgo que se deslocava das ilhas à corte madrilena para
prestar homenagem à sua rainha, lhe ofereceu um anel, («um anel de dous círculos de diamantes
brilhantes, e um grande no meio da mesma qualidade, peça de grande estimação, não só pelo
seu intrínseco valor; mas principalmente por ser dadiva Real», como ele próprio declara) e que
depois reuniu ao vinculo que instituiu sob a designação de «Morgado de Sant”Ana»72,por carta
régia de 6.7.1781”.
Por escritura de 19.11.1751”, estabeleceu com o irmão Padre Mateus Homem Borges um
acordo, no qual este desiste de todos os bens livres a que pudesse ter direito contra o irmão, em troca
de 9 moios de trigo de renda anual perpétua, juntando-se tudo num morgado a favor do seu filho
mais velho António Borges Leal, com a condição de não casar segunda vez «com pessoa desigual
à sua, de que regularmente procede a destruição, e diminuição das cazas (...) e faltando o dito
irmão a esta cláusula (...) ficará sem efeito o dito vínculo». Logo no dia seguinte a esta escritura
José Borges Leal tomou posse de todas as propriedades”, entre as quais
- 90 alqueires de biscoito na Fonte Bastardo
- 60 alqueires de terra na Fonte Bastardo
- l criação de pastos no Pico da Faleira, S. Sebastião
- 40 alqueires de pasto no Pico das Cabras
- 2400 alqueires de pastos em Santana, Poejos e Cedrais, até à Lagoa do Ginjal
- 7l alqueires de pasto na Ribeira do Testo, Porto Judeu
- 80 alqueires no pasto, o Pau Branco
- 60 alqueires de pasto no Pico dos Lourais
- 20 alqueires de vinha no Cabo da Praia
Reuniu esses bens aos seus7°- entre os quais o anel de que acima se falou («um anel de dous
círculos de diamantes brilhantes, e um grande no meio da mesma qualidade, peça de grande
estimação, não só pelo seu intrínseco valor, mas principalmente por ser dadiva Real com que
o honrou a Fidelissima Senhora Rainha Dona Marianna Vitoria quando o suplicante sahiu
desta corte a beijar-lhe a mão no Palácio do Escurial»)77, e com outros que adquiriu, instituiu
um grande morgado, intitulado o «Morgado de Sant”Ana», por título que obteve por carta régia de
6.7.1781”, cujo rendimento líquido era de 67$800 reis em dinheiro e 107 moios e 19 alqueires de
trigo que, estimado cada moio em l4$400 reis, rendiam a quantia de l.6l3$l60 reis. Desta soma,
executados os legados pios, ñcar-lhe-iam l.533$l60 reis líquidos. O vínculo de Sant'Ana que fora
instituído inicialmente por seu avô José Leal e sua 3” mulher D. Iseu, era constituído por cerca de
3.900 alqueires de terras e pastos, confrontando a norte com a Lagoa do Ginjal, a sul com a canada
do Pico de D. Joana, a nascente com a canada de Sant'Ana e a poente corn pastos de João Jacinto
70
Portaria do capitão general de 20.6.1769, publicada por Ferreira Drummond, ap. cit., vol. 3, doc. G.
7¡
Ferreira Drummond, op. cit., vol. 3, p. 52.
72 Id., idem, vol. 3, p. Sl.
73 A.N.T.T., Chanc. de D. Maria 1, L. 2, a. 7o.
74 Tabelião Manuel de Sousa Machado, Praia. in B.P.A.A.H., Registo vincular, L. 2, fl. 7-v.
75 Autos de posse transcritos no Registo vincular, L. 2, ñs. l3-v, B.P.A.A.H.
76 Foi também administrador dos vínculos de Manuel Leal, Mateus Homem Borges, D. Ângela Pereira Machado, D. Ângela
lnácia Pereira Borges, João Borges da Silva do Canto e das madres D. Úrsula do Paraíso e D. Maria do Nascimento.
77 B.P.A.A.H., Registo vincular, L. i, ñ. 84.
78 A.N.T.T., Chanc. D. Maria 1, L. 2, ñ. 70; B.P.A.A.H., Registo vincular, L. 2, ñ. 159; Tombo da Câmara de Angra, L. 6,
ñ. 407-v.
249
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Borges da Silveira, com os herdeiros de Francisco Manuel do Canto e com a dita canada do Pico
de D. Joana”.
De sua mãe, José Borges Leal herdou um bom lote de bens móveis” de que se destaca:
- 2 contadores de jacarandá com 12 gavetas - 36$000 reis
- 1 dúzia de cadeiras de moscóvia - 2l$600 reis
- 1 armário de cedro ~ 6$000 reis
- 1 leito de jacarandá de 1 pessoa - 10$000 reis
- 1 selão de montarem mulheres - l$000 reis
- 1 espada com copos de prata - 2$000 reis
- 1 bacia de barbear de prata com 2 '/2arráteis - 27$825 reis
- 1 prato de dar água às mãos e jarro de prata, com 3 arráteis e 103V:oitavas ~ 43$531 reis
- 1 saleiro de prata sobredourado com 1 arrátel e 4'/2oitavas - 1l$430 reis
- 1 oratório de jacarandá com imagem do Senhor Cruciñcado - 130$000 reis
No testamento já citado, com que faleceu, expressa a vontade de vir a ser sepultado, ou na
cova de sua mãe, na Matriz da Praia, em frente da capela do Santíssimo Sacramento (no caso de
falecer naquela vila) ou na cova de sua avó paterna, na Sé (no caso de falecer em Angra). Pede para
ser amortalhado da seguinte maneira: primeiramente vestir-lhe-ão o hábito de S. Francisco; depois
a farda militar de Mestre do Campo e depois o hábito da Ordem de Cristo, com o respectivo manto
que costumava usar na procissão do Corpo de Deus.
C. na Praia a 6.9.1733 com D. Filipa Joana de Bettencourt- vid. PEREIRA, § 10°, n° 9 ~.
Filhos:
7 D. Ângela Custódia Clara, n. na Praia a 17.3.1737.
Freira no Convento de Jesus da Praia.
250
VOLUME V.' LEAL
dos seus deveres», levou à sua suspensão do cargo de capitão-mor da Praia, por ordem do mesmo
capitão general, de 6.7.1806”.
C. c. D. Elisa Isabel Francisca de Menezes Bettencourt- vid. REGO, § 6°, n° 8 -.
De D. Francisca Bernarda de Bettencourt, moradora no Cabo da Praia, ñlha de Maria Francisca
de Bettencourt, n. do Pico, teve o ñlho natural que a seguir se indica.
Filhos do casamento:
8 José Borges Leal Côrte-Real, que segue.
8 D. Ângela, n. em St”Luzia a 27.11.1776 e f. criança.
8 D. Maria Teresa Borges Côrte-Real, n. em St” Luzia a 19.4.1778 e f em St”Luzia a 14.11.1843,
com testamento lavrado a 10.11.1843, aprovado pelo tabelião Martinho de Melo Soares”.
Solteira.
8 D. Eusébia Margarida Côrte-Real, n. em S6' Luzia a 14.8.1779 e f. em St**Luzia a 4.5.1851.
Solteira.
8 D.Ana Inácia Borges do Canto Côrte-Real, n. em St” Luzia a 19.10.1780 e f. na Sé a
22.6.1808.
C. na Sé, contra a vontade de seus pais”, a 14.9.l 807 com João José da Silveira Machado
- vid. SILVEIRA, § 6°, n° 5 -. S.g.
8 Mateus Homem Borges Leal Côrte-Real, n. em St”Luzia a 30.1.1782 e f. na Sé, de uma
apoplexia, a 24.1.1847.
C. na Sé a 26.1.1829 com D. Maria Paula de Barcelos - vid. CARVÃO, § 2°, n° 4 -.
S.g.
Antes de casar, e de mãe incógnita, teve o seguinte
Filho natural.
9 Tomás, n. a 15.7.1822 (bat. na Ribeirinha a 24 de Julho) e foi dado a criar a Francisca
Luisa, mulher de João Soares, moradores na Ribeirinha
8 D. Luisa, n. em St” Luzia a 23.2.1783.
8 D. Ângela Sebastiana Borges Côrte-Real, n. em St”Luzia a 19.1.1788 e f. em St**Luzia a
18.11.1851.
C. no Oratório da Quinta de Sant'Ana, de D Helena Isabel de Menezes Bettencourt (reg.
Sf' Luzia) a 5.9.1818 com seu sobrinho António Borges Leal Côrte-Real - vid. adiante, n” 9 -.
C.g. que a1'segue.
8 António de Menezes Borges do Canto, n. em St” Luzia a 24.1.1789 e f. e St" Luzia, «quasi de
repente»35 a 22.12.1805.
8 João, n. em St” Luzia a 12.6.1791.
Filho natural:
8 António Borges Leal Côrte-Real, que segue no § 6°.
251
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
C. no oratório das casas de D. Joana Rita do Canto (reg. Sé) a 12.5.1800 com D. Joana Rita de
Bettencourt de Vasconcelos e Lemos - vid. BETTENCOURT, § 1°,n° 10 -.
Filho:
252
VOLUMEV: LEAL
fortuna” que dissipou quase na íntegra mercê de uma má administração e de uma vida faustosa,
que se celebrizou pelos permanentes jantares e recepções que oferecia na sua quinta de S. Carlos,
a qual tinha sido adquirida a 30.4.1860” a George Philips Dart”, que a herdara do sogro, com
suas casas nobres, casa de quinteiro, adegas, cavalariça e pomar. Em 1878 vendeu uma parte da
quinta a Frederico Augusto de Vasconcelos°°, que aí construiu uma magnífica residência, e a casa,
com o resto da quinta. foi mais tarde vendida pelas suas ñlhas, pertencendo hoje aos herdeiros do
Dr. Marcelino da Costa Moules”.
Foi uma muito distinta ñgura da sociedade angrense, membro do Conselho de Distrito, do
Conselho de S.M.F., Comendador da Ordem de Cristo e de Ordem de N” Sr” da Conceição de Vila
Viçosa, tenente de Artilharia durante as lutas liberais, vice-cônsul da Rússia na Terceira, por carta
de 24.7.1866, presidente da Câmara Municipal de Angra, e governador civil interino do distrito de
Angra (21.4.1876/22.5.1876). Nas suas pastagens de Sant'Ana - e enquanto não as vendeu - criou
gado bravo, afirmando-se como um dos mais cotados ganadeiros de seu tempo.
Mandou pintar um seu retrato a óleo, de autor desconhecido, que se encontra hoje no Museu
de Angra.
C. 1° vez na Ermida de S. Tomás de Vila Nova, em S. Mateus (reg. Sé) a 28.8.1841 com
D. Francisca Isabel de Menezes da Fonseca Carvão - vid. CARVÃO, § 1°,n” 7 -.
C. 2” vez em St” Cruz da Graciosa a 25.2.1854 com D. Rita Teotónia da Cunha Silveira de
Bettencourt - vid. SILVEIRA, § 15°,n° 12 -.
Filha do 1° casamento:
11 D. Maria Francisca da Fonseca Borges Leal Côrte-Real, n. na Sé a 31.5.1842 e f. em S. Pedro
a 12.11.1907. Solteira.
Herdou a casa de Miragaia, que foi vendida a 23.10.1922 pelas suas irmãs e herdeiras,
a D. Ana Luisa Nogueira de Freitas”.
Filhos do 2" casamento:
11 António Borges Leal Côrte-Real, que segue.
11 D. Ângela Abarca Côrte-Real, n. em St” Luzia a 20.11.1855 e f. em St” Luzia a 22.2.1950.
Solteira.
As três irmãs, Angela, Rita e Maria Francisca, que morreram todas solteiras e em
avançada idade eram conhecidas na sociedade angrense como as «Prímas Borges». Herdaram
o pouco que restava da grande fortuna dos morgados de Sant'Ana - e tudo foram trocando”
ou vendendo a pouco e pouco: a Quinta de S. Carlos, a Casa da Miragaia, as pratas, as
porcelanas... Quando faleceram estavam quase reduzidas à miséria!
11 Fulano, n. em St**Luzia a 5.11.1856 e logo morreu.
11 João Vasco Anes Borges Côrte-Real, n. em St” Luzia a 29.4.1858 e foi b. na Ermida de
S. Carlos (reg. S. Pedro) a 23.11.1862.
Cavaleiro tauromáquico amador.
C. em S. Pedro a 28.12.1885 com D. Maria Emília de Amorim Borges - vid.
BETTENCOURT, § 7°, n° 12 -. S.g.
11 D. Isabel Elisa Borges Leal Côrte-Real, n. em St” Luzia a 15.9.1859 e foi b. na Ermida de
S. Carlos (reg. S. Pedro) a 23.11.1862 e f. em St” Luzia. Solteira.
93
Um dos 40 maiores contribuintes do concelho de Angra em 1896 («A União», 22.8.1896, n” 810).
94
B.P.A.A.H., Comarca de Angra, Processos Cíveis, M. 451.
95
Vid. DART, § 1°, n° 3.
96
Vid. VASCONCELOS, § 12°, n° 6.
97
Vid. MOULES, § 3°, n° 10.
98
Vid. NOGUEIRA, § 1°, n° 8. Esta senhora é tia de Fernando Pessoa.
99
Consta que trocavam na mercearia talheres de prata por açúcar ou farinha!!
253
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
11 D. Rita Borges Leal Côrte-Real, n. em St” Luzia a 27.7.1861 (b. em S. Pedro a 23.11.1862) e
f. em St**Luzia a 31.3.1946. Solteira.
§6°
254
VOLUME V.' LEAL
§7°
255
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
256
VOLUME V."LEAL
257
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
258
VOLUME V."LEAL
259
LEITE
Introdução
l. Afonso Anes Leite
Depois de viúvo, foi abade de Pensalvos.
261
GENEALOGIAS DA ILHA TERCE'RA
|
I
l | l
8. Diogo Leite do Amaral 8. Francisco Teixeira 8. Rui Lopes Rebelo 8. Inês Teixeira
C.c. Filipa Soares. Rebelo
Comendador de S. Pedro Doutor em Leis e
das Aguias, na Ordem de desembargador. C.c. João Correia de
Cristo. Comendador da Mesquita, ñdalgo da
C.c. D. Maria Pereira Ordem de Santiago. Casa Real, contador
de Vasconcelos C.c. D. Brites Cabral. da comarca de Trás
,A L
- vid. VASCONCELOS,
Introdução, n” 16 -.
9. André Correia
de Abaças.
| |
ll. D. Mariana
|
ll. D. Brites
;Fl ll. Gonçalo Correia
Mesquita Correia de Mesquita B. em Angra (Sé) a de Mesquita Pinto
C.c. s.p. Gonçalo 22.7.1618. Morgado de Abaças.
, Correia de Mesquita C.c.s.p. D. Mariana
Pinto Correia de Mesquita
-vid. ao lado, n° ll -. vid. ao lado, n° 11 -.
l
4 Felgueiras Gayo, Nobiliário de Famílias de Portugal; tít. de Leites, § 22°, n” 3, e Rebelos, § 51°, n” 10.
5 Felgueiras Gayo, Nabiliária de Famílias de Portugal, tit. de Pintos, § 6°, n° 10.
6 A.N.T.T., Chanc. de Filipe 111,Doações, L. 3, fl. 45-v.
262
VOLUMEV.'LEITE
§ 1°
7 B.P.A.A.H., Tombo da Camara de Angra, L. 6, ñ. 114, onde aquele alvará foi tombado a 11.5.1748.
8 A.N.T.T., C.0.C., L. 5, n. 277.
9 Gaspar Frutuoso, Saudades da Terra, L. 4, vol. 3, p. 160.
'° Felgueiras Gayo, Nobiliário de Famílias de Portugal, m. de Vasconcelos, § 11°,n° 18.
263
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
3 D. Joana, f. criança.
264
VOLUME V.”LEITE
4 João Leite de Vasconcelos Botelho, padre, vigário da Matriz de Vila Franca do Campo, por
carta de apresentação de 26.6.1685, e 13$3339 reis, 8 moios e 3 quartos e uma oitava de trigo
de mantimento, por alvará de 24.2.1686”.
265
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
32
Do registo de óbito.
33
A.N.T.T., Mercês de D. João V,L. 6, ñ. 180.
34
A.N.T.T.. Mercês de D. João V,L. 39, ñ. 41.
35
A.N.T.T., Mercês de D. José I, L. 2, H. 62.
36
1d., idem, L. 6, ñ. 180-v.
37
Id., H.0.C., Let. A, M. 3, n” 6.
38
ANÍLT., C.0.C., L. 274, fl. 139-v., 140 e 203
266
VOLUME V.”LEITE
267
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Foi membro da «Sociedade Patriótica Filantropia»“ que se formou em Angra e que planeou
a revolução constitucional, bem como da Junta Provisória do Governo Supremo das ilhas dos
Açores. Em 1831 foi nomeado presidente da comissão encarregada de ir a Ponta Delgada contrair
268
VOLUMEV: LEITE
269
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
tivera um simples aviso para se apresentar, não estando ainda 0 mesmo supplicante
declarado nos termos de ser guarda nacional;
que escolhido 0 corpo para servir, somente teria logar a concessão do commandante,
quando o supplicante já fosse praça do seu corpo, nos temos do art.” 5." do decreto de
1 de dezembro de 1836;
concluindo, requeria que a camara mandasse que o commandante de artilheria lhe
fizesseassentamento da praça no seu corpo, dando-lhe o competente bilhete, juramento
e equipamento.
N'este requerimento mandou a camara lançar 0 despacho seguinte:
Accordão, que indeferido, á vista da resposta do commandante do Batalhão de
caçadores da Guarda Nacional, em ofñcio de 8 do corrente, no qual declara que o
supplicante se acha com praça na Sexta Companhia do mesmo Batalhão, ficando por
este modo reformado o primeiro accordão».
C. 1*'vez em Lisboa (Encarnação) a 21.4.1830 com D. Maria Jose' Ribeiro, n. em Lisboa
(Mercês), ñlha de João Pedro Ribeiro e de D. Clara Joaquina. S.g.
C. 2” vez na Ermida de Sant”Ana em Ponta Delgada (Matriz) a 2.3.1838 com D. Maria
Leopoldina Caupers Machado - vid MACHADO, § 11°,n° 11 -. S.g.
D. Genoveva Jacinta Leite Botelho de Teive, n. na Sé a 7.9.1791 e f. na Conceição a
26.11.1823.
C. no oratório das casas de seu pai (reg. Sé) a 10.11.1816 com João Sieuve de Séguier
Camelo Borges ~ vid. SIEUVE, § 1°, n” 5 -. C. g. que ai segue.
Luís Diogo Leite Botelho, n. na Sé a 3.12.1792 e f em Lisboa (Pena) a 10.7.1856 (sep. no
Alto de S. João).
Fidalgo-cavaleiro da Casa Real, por alvará de 23.9.l 824”. Major do Exército, reformado
a 15.3.l 856. Herdou, juntamente com seu irmão Jose', as casas nobres da Miragaia.
C. por procuração em Lisboa (Encarnação) a 9.2.1823 com D. Margarida Amália Pinto
de Sá Souto-Maior - vid. ARAÚJO, § 1°,n° 6 -.
De mãe oculta. e sendo solteiro, teve a filha natural que a seguir se indica.
Filhos do casamento:
9 Luis Diogo Leite, f. solteiro.
Alferes de Lanceiros.
9 D. Maria da Glória Leite, f. solteira.
9 D. Isabel Leite, f. solteira.
Filha natural:
9 D. Luísa Leopoldina Leite, n. na Sé a 9.2.1822 e foi b. como ñlha de pais incógnitos.
A 28.10.1822, foi aberto novo registo na Sé, com declaração do nome do pai".
C. em Lisboa (Pena) com Vitorino Rafael da Silva Trigueiros, n. em Lisboa
(S. Mamede), solicitador de causas, ñlho de João António da Silva Trigueiros, n. em
Lisboa (St” Isabel), e de D. Maria do Carmo Cunha Lemos, n. em Lisboa (S. Mamede)
(c. em St” Isabel a 5.7.1821); n.p. de José Felisberto da Silva Trigueiros e de D. Maria
Inácia Teresa Soares de Avelar; n.m. de João da Cunha Lemos e de D. Maria dos
Prazeres.
Filho:
270
VOLUME V.”LEITE
8 D. Maria Violante Teive, b. na Sé a 24.12.1781, como ñlha de pais incógnitos, e dada a criar
a Maria Rosa, moradora no Posto Santo.
Professou no Convento de S. Gonçalo a 29.7.1798.
271
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
272
VOLUMEV: LEITE
10 D. CATARINA AMÉLIA LEITE - N. em Ponta Delgada (S. José) e f em Angra (S. Pedro) a
30.1.1933.
Herdou a casa dos Leites, na Rua dos Cavalos, em Angra do Heroísmo”.
C. em Ponta Delgada (Matriz) a 14.9.1867 com s.p. João Dias do Carvalhal - vid.
CARVALHAL, § 1°,n° 12 -. C.g. que aí segue e onde se encontra a representação da familia Leite
Botelho de Teive.
§2°
2 JOSÉ MONTEIRO LEITE - C. no Porto com Ana Luisa Monteiro, filha de Pedro Ribeiro e de
Rosa Luisa Monteiro. Moradores na Rua do Souto, na freguesia da Se'.
Filhos.
3 D. Carlota Monteiro Leite, que segue.
3 Francisco Jose' Monteiro Leite, professor da Escola Normal do Porto, gramático e autor de
vários trabalhos da especialidade e de manuais de civilidade.
3 D. Cacilda Monteiro Leite, n. no Porto (Sé) a 11.8.1839.
C. no Porto (Sé) com Jose' Perez Luazes”, n. na Galiza, negociante no Porto, ñlho de Luís
Luazes e de Domingas Perez.
Filhos:
4 António Luazes Monteiro Leite, licenciado em Medicina.
C.c. D. Júlia Adélia Meyer, n. em Estrasburgo.
Filho:
5 António Luazes Meyer, licenciado em Medicina.
C.c.D.
Filho:
6 Alfredo Luazes Meyer, médico analista em Lisboa.
4 D. Arminda Luazes Monteiro Leite, f solteira.
4 D. Amália Luazes Monteiro Leite, n. no Porto (Sé) a 26.7.1865 e f. em Lisboa
(S. Sebastião) a 24.12.1938”.
Diplomada pela Escola Normal do Porto em 1886. Professora do Ensino Primário
elementar e complementar. Foi directora e fundadora do Instituto do Professorado
Primário e Oñcial Português «Sidónio Pais» em Lisboa (S. Sebastião da Pedreira) para
educação de filhos de professores primários. Colaborou assiduamente em revistas da sua
52 Esta casa ñcava na esquina norte da Rua dos Cavalos com a rua do Barcelos. Foi totalmente demolida e no seu lugar foram
construídas duas casas, uma com entrada pela rua do Barcelos e outra com entrada pela rua dos Cavalos.
53 A graña deste apelido em Espanha era «Luaces»
54 Por ocasião da sua morte. o «Diário de Notícias» de Lisboa (n° 26180), publicou uma notícia necrológica, com fotografia,
onde se diz a certa altura: «Muito inteligente e activa. deixa uma larga e utilissíma obra pedagógica, marcada pela sua incan
sável acção em prol de quanto interessasse ao ensino primário. Os seus bondosos sentimentos granjearam-lhc merecídas
simpatias. não só em todos os colegas, mas, também entre aqueles que. durante várias gerações, teve como alunos».
273
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
55 Vid. António Nóvoa, A Imprensa da Educação e Ensino. Repositório Analítico. Séc. XIXeXX Lisboa, 1.T.E., 1993.
56 Sobre a ascendência de D. Berta Nunes de Castro, agradecemos a prestimosa colaboração do nosso Amigo José Manuel
A Seabra da Costa Reis, no Pono.
57 Era irmã do 1° visconde e 1° conde de Itacolumi, no Brasil. Foi casada 1° vez com Frederico Aires de Gouveia, f. a
27.1.1884, irmão de D. António Aires de Gouveia, bispo de Bethsaida, e filhos de Frutuoso José da Silva Aires e de Maria Ma
ximina Gouveia.
274 .
VOLUMEV: LEITE
275
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhos:
5 D. Maria Amália de Sousa Leite, n. na Sé a 14.7.1898 e f. em Lisboa a 10.11.1947.
C. na Ermida da Quinta da Candelária (reg. S. Mateus) em 1928 com Manuel Freire de
Liz, filho de Silvério Dias e D. Rosa Augusta Freire.
Filho:
276
VOLUMEV: LEITE
Filhos:
7 D. Maria Tavares de Sousa Reis Leite, n. em Ponta Delgada a 22.6.1986.
7 João Tavares de Sousa Reis Leite, n. na Horta a 18.7.1988.
277
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
°° Filho de António Filipe Pinto Cordeiro, n. em Assagão, Bardez, a 5.2.1881 e f. em Mapuçá a 11.1.1944, médico pela
Escola Médico-Cirúrgica de Goa (1904), e lente da mesma Escola, e de D. Maria Correia Afonso, n. em Benaulim, Salsete, a
10.5.1899; n.p. de Jerónimo Caetano Quintiliano Cordeiro, n. em Assagão, médico, e de D. Maria Carcília Pinto, n. em Guirim;
n.m. de João Joaquim Roque Correia da Piedade Ninfa Braz Afonso, n. em Benaulim, Salsete, a 10.6.1859 e f. em Benaulim em
1937, advogado, jornalista e político, presidente da Comissão Municipal de Salsete e membro do 1° Conselho do Governo da
Índia Portuguesa, etc., e de D. Claudina Álvares Pacheco.
64 Irmã de D. Maria Matilde Honorina Leonor Gonçalves, c.c. Jose'Maria Pereira - vid. ALBUQUERQUE, § 2°, n° 10 -,
e ambas ñlhas de Luís Manuel Júlio Frederico Gonçalves, n. em Pangim a 4.7.1881 e f. em Lisboa a 1.10.1963, médico naval
pela Escola Médico-Cirúrgica de Goa (1906) e pela Universidade de Lisboa (1915), detentor de uma brilhante folha de serviços,
colaborador da «Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira» (onde se pode consultar a sua biografia), e de D. Virgínia Luisa
Radich (irmã de Carlos Artur Radich, c.c. D. Maria Femanda Correia Mendes - vid. Jorge Forjaz, Os Luso-descendentes da Índia
Portuguesa, tít. de Correia Mendes, § 5°, n” VII); n.p. do Dr. Luis Manuel Júlio Frederico Gonçalves e de D. Leocádia Maria
da Cunha; n.m. de Raúl Baptista Radich, n. em Lisboa, descendente de uma família de comerciantes e políticos da antiga cidade
de Ragusa Vecchia, na Dalmácia Austríaca, e de D. Carolina Piacentini, de origem italiana. A esta familia pertenceu também
D. Maria das Neves Gavazzo Radich, c.c. Frederico Mínio Perry Vidal- vid. PERRY, § 1°,n° 6 -.
278
LEITE PACHECO
§1°
279
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
280
VOLUMEV:LEITE PACHECO
281
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Antónia de Brito e Melo, acima referidos, ao tempo moradores em Lisboa, na Calçada dos
Barbadinhos.
Filha:
17 Estatutos da Sociedade Promotora da Agricultura Terceirense. Projecto, Angra, Tip. Sousa & Andrade, 1911.
13 Vid. RIBEIRO, § l1°,, n” 3.
282
LEMOS
§1°
1 PEDRO DIAS DE LEMOS - Viveu na 2° metade do séc. XV, segundo o genealogísta José de
Faria', o único em quem encontrámos referência a esta familia.
Filhos:
2 João Dias de Lemos, que segue.
2 Branca Pires de Lemos, c.c.g. na Madeira.
4 Joana Dias de Lemos, c.c. Baltazar Luís Pereira2, f. em 1656, capitão de Ordenanças da
Calheta., filho de Domingos Afonso e de Bárbara Pereira.
Filhas: (entre outros)3
5 Bárbara Pereira de Lemos, c. na Calheta a 13.1.1631 com Francisco Vaz de Azevedo
- vid. AZEVEDO, § 1°, n° 6 -. C.g. que aí segue.
5 Joana Pereira de Lemos, f. antes de 1652.
C. em S. Jorge com Gaspar Gonçalves Balieiro - vid. BALIEIRO, § 1°,n° 3 -.
C.g. que aí segue.
l B.N.L., Reservados, José de Faria, Cód. n” 1040, tít. de Lemos da Madeira, ñ. 37. Outros trabalhos inéditos de Jose' de
Faria encontram-se também na Biblioteca da Ajuda e na Biblioteca Municipal do Porto.
2 Padre Manuel de Azevedo da Cunha, Notas Históricas ~ l Estudos sobre o concelho da Calheta, Ponta Delgada, Univer
sidade dos Açores, 1981, p. 72.
3 Teve ao todo 11ñlhos. que são estudados pelo Padre Manuel de Azevedo da Cunha, Notas Históricas - [Esrudos sobre o
concelho da Calheta, Ponta Delgada, Universidade dos Açores, 1981, p. 72 e seguintes.
283
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
284
VOLUMEV.' LEMOS
13 Vid. ESTAÇO_§2°, n° 4.
14 A.N.T.T.. cac., L. 12, n. 287-v. e 288; L. 26. ñ. 15.
285
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§2°
286
VOLUMEV: LEMOS
3 Mécía de Faria de Lemos, c. c. Roque Simão Valadão - vid. SIMÃO, § 1°,n° 3 -. C.g. que aí
segue.
3 Catarina Vaz de Faria, c. c. seu cunhado Roque Simão Valadão - vid. SIMÃO, § 1°, n° 3 -.
C.g. que aí segue.
3 Maria de Faria Chama, f. em Angra a 1.9.1599, com testamento aprovado a 14.7.1599 pelo
tabelião Mem Vieira Bocarro, pelo qual instituiu um vínculo que veio a ser administrado por
Egas Moniz Barreto do Couto”.
C. na Conceição a 17.8.1592 com Tomé Álvares do Couto - vid. COUTO, § 1°, n° 4 -.
C.g. que ai segue.
3 Beatriz Pires de Faria, c. na Se' a 15.1.1601 com Diogo de Barcelos Machado - vid.
BARCELOS, § 7°, n° 4 -. C.g. que aí segue
287
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
288
VOLUMEV: LEMOS
§3°
289
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
290
VOLUMEV: LEMOS
C. na Ermida de N" Sr" da Boa Nova (reg. Sé) a 14.10.1714 com D. Luisa Antónia
de Teive e Vasconcelos - vid. VASCONCELOS, § 6°, n° 7 -. C.g. que aí segue, por ter
preferido os apelidos maternos.
7 Inácio de Lemos, b. na Conceição a 26.10.1687.
Professou no Convento de S. Francisco, com o nome de religião de Frei Inácio de
Jesus Maria.
7 Cristovão de Lemos. b. na Conceição a 19.5.1689.
Professou no Convento de S. Francisco, com o nome de religião de Frei Cristovão
de Santa Rosa.
34 Irmão dc Antónia Caetana, c.c. João da Rocha Monteiro - vid. MONTEIRO, § 6”. n" 4 ~.
291
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Jorge de Lemos
\lxlxlxlxlxl Maria Machado, freira.
292
VOLUMEV.'LEMOS
293
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
294
VOLUMEV: LEMOS
295
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhas do casamento:
13 D. Berta Franco de Lemos, n. em Lisboa (St” Justa) em 1885.
C. em Angra (Sta Luzia) a 8.9.1910 com Hipólito da Rosa Alvares Pereira - vid. ROSA,
§ 2°, n° 3 -. C.g. que aí segue.
13 D. Mariana Amélia Franco de Lemos, n. em Lisboa (Sta Justa) em 1888 e f. em Angra
(SF Luzia) a 11.4.1917.
C. em Angra (Sta Luzia) a 28.1.1911 com Amílcar Garcia de Ultra - vid. UTRA, § 8°,
n” 7 -. C.g. que aí segue.
13 D. Isabel Franco de Lemos, n. em St” Luzia a 5.4.1890(b. a 15.12.1891) e f. na Sé a
15.9.1970.
C. em S. Pedro a 21.10.1910 com Ramiro Pereira Borges de Menezes - vid. REGO,
§ 16°, n° 13 -. C.g. que aí segue.
Filho natural:
13 Marino de Ornelas Franco de Lemos, que segue.
296
VOLUMEV: LEMOS
§4°
297
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
298
VOLUMEV: LEMOS
299
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§5
1 BELCHIOR PEREIRA DE LEMOS - Provável descendente de João Dias de Lemos (vid. § 1°,
n° 3). Será este o mesmo indivíduo citado pelo Padre Manuel de Azevedo da Cunha no seu trabalho
sobre a Calheta?”
C. c. Maria de Lemos de Faria. Moradores na vila das Velas, na ilha de S. Jorge”.
Filho:
2 JOÃO DE LEMOS CABRAL -N. presumivelmente nas Velase f. emAngra (Sé) a 14.1.1678 (sep.
S. Francisco), com testamento aprovado pelo tabelião Francisco de Sousa, pelo qual deixou a sua
terça à mulher, com obrigação de 200 missas rezadas por uma só vez em altares privilegiados”.
Escrivão dos órfãos deAngra, por falecimento de seu sogro, tendo recebido alvará a 23.11.1673,
para nomear o oficio, por sua morte ou em vida, em ñlho ou ñlha5'; vereador da Câmara de Angra
em 165252 e 167753.
C. na Sé a 8.3.1652 com Antónia de Faria da Fonseca - vid. FONSECA, § 9°, n° 2 -.
Filhos:
3 Alexandre de Faria da Fonseca, b. na Sé a 6.3.1653.
Bacharel em Cânones pela Universiade de Coimbra, que frequentou de 1674 a 167654;
padre vigário na Igreja de N” Sr” das Neves do Norte Grande, por carta de apresentação de
21.8.1681 e alvará de mantimento de 8$300 reis de 5 de Setembro”.
3 Paulo da Fonseca, b. na Sé a 1.2.1654.
Clérigo.
3 Braz de Santo António, b. em casa, tendo feito o «ofício de pia» na Sé, a 17.2.1655.
Frade franciscano.
3 António Pereira Cabral e Lemos, b. na Sé a 25.1.1657 e f. nas Velas a 13.2.1734. Solteiro.
48 Padre Manuel de Azevedo da Cunha, Notas Históricas - Calheta - S. Jorge, vol. 2, p. 580.
49 A justiñcação de nobreza de António Foumier Tavares de Lemos Borges Cabral (vid. FOURNIER, § 1°,n° 2) apresenta
uma fantástica genealogia de Belchior Pereira de Lemos, a quem chama Belchior Pereira Cabral e fazendo-0 descendente em va
ronia de Fernão Álvares Cabral, de Belmonte, regedor das justiças da Relação de Goa. Na realidade, nada se sabe da ascendência
de Belchior Pereira de Lemos. Também Francisco Coelho Ramalho de Drummond e Mendonça da Avé Maria e seus irmãos (vid.
DRUMMOND, § 1°,n° 10), falseou a ascendência de Belchior Pereira de Lemos, em termos idênticos aos de António Foumier,
numa justificação de nobreza que apresentou em Lisboa. Taisjustificações fazem Maria de Lemos de Faria (c.c. Belchior Pereira),
filha de um Dr. Afonso de Mendonça e de Joana de Castro, e acrescentam que ele casou em Lisboa a 12.6.l 618, sem especificar
onde. Belchior Pereira e' dado como ñlho de um Fernão Cabral, moço fidalgo e provedor das armadas e da Fazenda Real na ilha
Terceira, por alvará de 4.6. l 565, alvará esse de que se não encontra o mais leve vestígio na Chancelaria de D. Sebastião, onde teria
que ter sido registado. No entanto, o Padre Maldonado (Fenix Angrence, vol. 1, p. 190) refere, efectivamente, um Fernão Cabral
que veio para a Terceira provido como Provedor da Fazenda em 1565 (o 5°), e mais adiante (p. 216), acrescenta que ele trouxe
consigo um novo regimento e que, por ter falecido António Pires do Canto, fora provido no cargo de provedor das Armadas, por
alvará de 4.6.1567. E acrescenta: «Este tal Provedor se achou na llha tão falto de saude que impetrou ordem para que no
cazo que falecesse nella tendo o cargo de Provedor nenhuma justiça lancasse mão de seos bems e fazenda e assim lhe foi
concedido por alvará de 18 de Julho de 1565, e outros¡ teue Alvará pera que não podesse ser prezo, nem querellado sem
expressa ordem d”ElRey, como tambem o seu Escriuão. Teveo dito Fernando Cabral ordem pera se retirar ao Reyno em
rezão de seos achaques, e pouca saude que lograua na Ilha; vejo prouido em seu lugar João da Sylva do Canto nos cargos
de Prouedor da Fazenda e Armadas, por alvará de 12 de Março de 1567». Como se vê, nem o nosso mais minucioso cronista
faz qualquer alusão a ele ter ñlhos ou sequer ser casado - achaques e mais achaques e regresso ao Reino...
5° Do registo de óbito.
5' A.N.T.T., Mercês de D. Afonso V1,L.l8, ñ. 25-v.
52 A.N.T.T., Chanc. de D. João 1V,L. 24, n. 230-v.
53 B.P.A.A.H., Tombo da Câmara de Angra, L. 3, ñ. 226.
54 António Alves Soares, Estudantes Açorianos na Universidade de Salamanca (até 1800), «Arquipélagom História, 2*'sé
rie, Ponta Delgada, 1995, vol. 1 (2), p. 105.
55 A.N.T.T., co. C., L. 73, a. 42-v. e 84-v.
300
VOLUMEV: LEMOS
Francisco de Lemos de Faria, padre vigário na Igreja de St”Bárbara das Nove Ribeiras, por
carta de apresentação de 12.6.1723 e alvará de mantimento de 7$000 reis de 5 de Junho5l'.
3 Silvestre Pereira Cabral de Lemos, que segue.
301
GENEALOGÍAS DA ILHA TERCEIRA
Filho natural:
5 VICENTE PEREIRA CABRAL - Foi lançado na roda a 1.5.l 747 e b. na Sé como ñlho de pais
incógnitos a 6.5.1717. A 5.6.1769 foi anotado à margem, que era ñlho de Francisco Pereira Cabral,
«sem prejuizo de terceiros»57.
§6°
70'”.
_z .'.
VOU/Ani ta' LE 1110.3'
303
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Terminada esta cena dantesca, quando a força retirou cumprida a sua missão, a mulher
e os filhos procuraram André Machado de Lemos que tinha desaparecido e, a muito custo, 0
foram descobrir debaixo de um castanheiro mais morto do que vivo...André Machado e sua
família, que só tiveram ordem de sair com a roupa que tinham no corpo, foram acolher-se
a casa do parente mais próximo que era uma irmã de André Machado de Lemos, de nome
Josefa Bernarda, sogra de António da Silveira Brasil.
Toda a família ficou largo tempo traumatizada pelo acontecimento, vendo ante os
olhos a pistola do comandante da força pronta a disparar, tendo a morte como coisa certa.
Assassinatos eram frequentes em situações semelhantes.
Nessa noite, encontrava-se a pernoitar ali o sacerdote que na véspera chegara para
celebrar missa na Ermida, no dia de N”Sr” da Conceição. Mal o padre sentiu a casa cercada
pela tropa escondeu-se na loja, donde teve que sair por uma janela pouco depois, pois o fumo
e o calor do incêndio quase o matavam. Mãos no ar, identificou-se perante a tropa, respondeu
às perguntas que lhe foram feitas e foi libertado.
André Machado verificou depois que algumas coisas não tinham sido destruídas pelo
incêndio. A imagem da Ermida e alguns paramentos não arderam e descobriu algumas
patacas e outras moedas, de mistura com as cinzas da casa. Não se calaram com a descoberta,
e logo constou que tinha conseguido encontrar, revolvendo as cinzas, uma enorme quantia.
Isto foi motivo de novo martírio para ele e sua família. Uma quadrilha de mascarados
assaltou-lhe novamente a casa e agora de facas apontadas ao peito todos sofreram novas
torturas. André Machado teve de dar todo o dinheiro encontrado para evitar a sua morte
e dos seus familiares. Segundo a tradição, desta vez ou de outra em que a casa teria sido
de novo assaltada, uma criada da familia ao sentir os ladrões arrombarem as portas, teria
deitado uma grande quantidade de moedas dentro do talhão que continha a água para os
arranjos domésticos da cozinha. Ainda segundo alguns contam, a mesma criada teria seguido
de longe, na noite escura, os gatunos quando estes se retiraram, permitindo assim a sua
identificação.
A imagem de N”Sr” da Conceição, queimada a Ermida, foi para a Igreja Paroquial de
S. Bartolomeu. Em época recente, foi restituida à familia, na pessoa da Sr”D. Maria Adelaide
Machado Pires. Depois do terramoto de 1980 a imagem regressou à Igreja de S. Bartolomeu,
onde hoje se encontra».
C. em S. Bartolomeu a 30.7.1806 com Ana Delfina, n. em S. Bartolomeu, ñlha de Manuel
Vieira da Rocha e de Francisca Margarida.
Filhos:
5 Plácida Clementina de Lemos, n. em S. Bartolomeu a 1.7.1807 e f. na Terra-Chã a
15.5.1887.
C.c. Joaquim Machado. C.g.
5 Ana Plácida de Lemos, n. em S. Pedro a 22.7.1810.
C. em S. Bartolomeu a 2.5.1835 com António da Rocha Luís, n. na Conceição (ou Sé),
filho de João da Rocha Luís e de Angelina María.
Filhos:
6 João da Rocha Luís e Lemos, n. em S. Banolomeu a 16.4.1836 e f. nas Fontinhas a
18.5.1894.
Padre, cura coadjutor das Fontinhas.
De Mariana Júlia da Silva - vid. AZEVEDO, § 3°, n° 5 -, teve os seguintes
Filhos naturais:
7 João da Rocha Lemos, n. nas Fontinhas a 10.6.1871 e f. na Conceição a 7.3.1909.
Farmacêutico diplomado pela Escola do Porto, proprietário da «Farmácia
Lemos» na Rua do Galo em Angra.
C. na Conceição a 30.4.1906 com D. Elvira da Silva - vid. SILVA, § 18°,
n° 4 -.
304
VOLUMEV.' LEMOS
Filhos:
8 D. Mariana da Silva Rocha Lemos, n. na Conceição a 28.8.1906 e f. na Parede,
Cascais, em 1995.
C. em Lisboa corn Francisco José Cerqueira, n. em Lisboa a 16.12.1903,
industrial de chocolates, ñlho de Francisco José Cerqueira e de D. Júlia
Madeira. S.g.
8 João, n. na Conceição a 15.9.1907.
7 D. Maria da Silva Lemos, n. nas Fontinhas a 3.12.1877 e f. na Parede, Cascais, em
1960. Solteira.
305
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Deixemos a palavra ao memorialista que temos vindo a citar: «Falecido André Augusto, a D. Henriqueta Amélia
Borges de Lemos, agora viúva, casou em segundas núpcias com um trabalhador permanente da sua quinta. Deixou de
ser patroa para ser esposa. Achou isso preferível... Assim essa mulher, que em nova pretendeu casar com um oficial do
exército, de alta patente (major), e que pelo seu comportamento foi expulsa da casa paterna (esta informação não liga muito
bem com o facto de ela ser filha de pais incógnitos!l), agora rica, acabou casando com um servo! Mas parece que com isso
lucrou, porque deixou de pagar salário ao marido que continuou a trata-la muito cerimoniosamente por D. Henriqueta e
com todo o devido respeito a uma patroa e ela, por sua parte, manteve a altivez e atitude duma grande senhora para com
seu servo... Muito acertada esta resolução! Compreendeu que um marido zelaria muito melhor os seus interesses do que
um servo. Os trabalhos da sua quinta passaram a ser menos dispendiosos e a dar maior rendimento. O segundo marido de
D. Henriqueta era natural de S. Bartolomeu e chamava-se Francisco Machado Martins. Este casal levou para sua casa o
afilhado José da Costa Moules, conhecido por José da Cova, o qual foi o herdeiro da casa solarenga que substituiu as casas
queimadas e dos 30 alqueires de pomar de laranjeiras que lhe tica junto».
307
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§7°
308
m1.um: V:LEMOS
C. 2° vez na Praia a 24.11.1731 com Maria Antónia Machado, n. na Praia a 16.1.1712, filha
de Manuel Machado, n. na Vila Nova, e de Brázía da Trindade (ou de S. Francisco), n. na Praia (c.
na Praia a 8.1.1701); n.p. de Domingos Vaz e de Maria Machado; n.m. de Francisco da Costa e de
Luzia de Barcelos.
Filhos do 2° casamento:
5 Francisco António de Lemos, que segue.
5 José, n. na Praia a 24.11.1746.
5 Vicente, n. na Praia a 22.2. l 750.
5 Caetano Francisco de Lemos, n. na Praia.
C. na Praia a 30.9.1776 com Mariana Joaquina, filha de José Cardoso e de Maria
Antónia.
Filhos:
6 José Joaquim de Lemos, n. na Praia a 14.4.1773 e foi legitimado por subsequente
matrimônio.
C. em S. Pedro a 15.8.1800 com Francisca Bernarda, n. em S. Pedro, ñlha de José
Simões e de Josefa Bernarda.
Filhos:
7 João, n. em S. Pedro a 5.4.1799 e foi legitimado pelo matrimônio dos pais.
7 Maria Cândida da Silva Lemos, n. em St”Luzia.
C. na Praia a 4.5.1829 com José Bento da Silva - vid. SILVA, § 17°, n° 4 -.
C.g. que aí segue.
7 Sérgio, n. em S. Pedro a 8.1.1807.
Sebastiana, n. na Praia a 19.1.1778.
João António de Lemos, n. na Praia a 5.3.1780.
Oñcial de carpinteiro.
C. na Praia a 13.2.1803 com Maria Jacinta, viúva de Bento José da Silva”, e ñlha
de António de Aguiar Fagundes e de Ana Jacinta.
Filha:
7 Maria, n. na Praia a 10.5.1805.
Mariana, n. na Praia a 16.12.1781.
Joana, n. na Praia a 27.1.1783.
Joaquina, n. na Praia a 3.11.1784.
Maria, n. na Praia a 27.9.1788.
Ana, n. na Praia a 24.4.1791 e f. criança.
@OXOXONOKQ
Ana, n. na Praia a 2.2.1793.
309
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filho do 1° casamento:
6 Francisco, n. na Praia a 1.3.1765.
Filhos do 2° casamento:
6 Constância, n. na Praia a 3.2.1769.
6 Severino, n. na Praia a 21.10.1770.
6 Jacinto, n. na Praia a 25.1.1773.
6 Francisco Jerónimo de Lemos, n. na Praia a 28.5.1779.
Ourives.
C. na Praia a 18.1.1813 com D. Maria Isabel de Menezes - vid. FAGUNDES, § 20°,
n° 7 -.
Filhos:
7 D. María, n. na Praia a 27.11.1813.
7 Jerónimo Francisco de Lemos, n. na Praia a 12.2.1815 e f. na Praia a 26.7.1884.
Solteiro.
Proprietário.
7 D. Ana Júlia Fagundes, n. na Praia a 18.1.1817 e f. na Praia a 10.8.1889. Solteira.
7 Pedro, n. na Praia a 2.8.1822.
Maximiano José de Lemos, que segue.
Laureana Rosa Clementina, n. na Praia a 16.6.1784 e f. na Praia a 23.12.1813.
C. na Praia a 25.4.1813 com António Vieira Piresl”, n. na Praia, ñlho de Francisco Vieira
Pires e de Maria da Encarnação.
Vitorina, n. na Praia a 29.10.1790, «pelas dez horas da manhã».
Mateus, n. na Praia a 18.11.1793.
310
VOLUMEV: LEMOS
MARIA JÚLIA DE LEMOS - Ou Maria Carolina de Lemos, como é identificada em alguns dos
nascimentos dos ñlhos e no seu próprio registo de óbito. B. na Praia a 10.1.1848” e f. na Praia a
30.1.1906.
C. na Praia a 24.2.1870 com António Joaquim de Sousa de Ornelas - vid. ORNELAS, § 6°,
n” 20 -. C.g. que aí segue.
§3°
311
GENEALOG/AS DA ILHA TERCEIRA
66 C. 2” vez em S. Bartolomeu com Margarida Augusta Rocha, n. em S. Bartolomeu, filha de Manuel da Rocha Gomes e de
Delfina do Coração de Jesus. C.g.
312
VOLUMEV.'LEMOS
Em 1920 visitou a sua freguesia natal, onde se demorou perto de um ano e ao regressar a
Macau fez-se acompanhar de onze jovens, dos quais só dois se não ordenaram”.
8 José, n. nas Cinco Ribeiras a 24.2.1891 e f. criança.
8 José, n. nas Cinco Ribeiras a 25.3.1893.
"7 Jose' Machado Lourenço, Cinco Ribeirax (A Freguesia Branca), Angra do Heroísmo, ed. do autor, 1979, pp. 230-233.
313
LEONARDES
§1°
l
Dos povoadores deste primeiro grupo chegaram até nós os nomes de João Coelho, João da Ponte, João Bernardes e Gon
calo Anes (Fonseca), a quem Drummond chama os «senadores» no sentido cm que eram então inexistentes na ilha quaisquer
estruturas administrativas que só com as donatarias em 1474 começaram a tomar corpo, cabendo até aí aos mais distintos dos
povoadores a gestão corrente de uma sociedade em formação.
Annaes da Ilha Terceira, vol. l, p. 25, nota 27.
Drummond. op. cit., p. 23. Sobre esta cana de doação_ veja-sc a nota l ao tít. de BRUGES.
Drummond, op. cit., p. 25.
mauw
José Guilherme Reis Leite, Umajíorcasta de enganos' . Aprimeira Ientariva de povoamento da Ilha Terceira, «Estudos de
Homenagem ao Doutor Humberto Baqucro Moreno», Porto. 2002.
Drummond. op. cit.. p. 25.
Frei Diogo das Chagas, Espelho Crzlslalino.p. 326-328 e 652-658. Esta obra foi aproveitada por Maldonado e este, por seu
turno, largamente seguido por Ferreira Drummond.
315
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Maldonado**diz-nos que João Leonardes «tomou a sua data na ponta de Santa Cathcrina
da villa de São Sebastião as quais terras e campinas se dixem hoje as Contendas». Esta
designação de Contendas ficou a dever-se ao facto de João Leonardes ter sido despojado das suas
propriedades pelo 1° capitão do donatário de Angra, João Vaz Côrte-Real, quando este, apesar de
haver ratificado a posse das terras ao sesmeiro, decidiu depois tirar-lhas, para as doar a seu filho
Gaspar Côrte-Real, em Junho de 1480. A decisão de Côrte-Real fundamentava-se no facto de as
terras não terem sido trabalhadas e aproveitadas no prazo legal de cinco anos que se impunha aos
sesmeiros. Contudo, se as datas que chegaram até nós estão correctas, ainda faltavam dois meses
para terminar esse prazo.
Este episódio deu lugar a uma renhida e prolongada demanda de 34 anos, primeiramente
entre o doado, falecido entre 31.7.1503 e 24.7.1507, e o capitão João Vaz (que morreu a 2.7.1496).
A sentença final, favorável aos herdeiros de João Leonardes, só foi conhecida a 28.1.1514, sem,
no entanto, ter qualquer efeito prático para a parte vencedora, o que levou Maldonado a dizer que
«ficarão os descendentes deste pouoador pobres, e não se achão hoie mais do que com magoa
de que podendo ser muito, pelo muito que daquelle seu proginitor lhes podera ficar, são nada,
porque sem nada os deicharão em sua vida»9. Já umas décadas antes de Maldonado, Frei Diogo
das Chagas'° se referia também a esta sentença e às consequências advenientes: «auendo sempre
sentenças por si que nunca se derão execução, por sempre por parte do Reo de empatarem,
e a Ultima e ñnal lhe sumirão, sem nunca aparecer senão agora na minha mão escrita em
cinco folhas de pergaminho de tres palmos de comprido cada folha, e palmo e outo de largo,
que eu achei em certo cartorio de Escriuão dos Orfãos, que de seus antepassados lhe veio
por sucessão do que o primeiro que a somio tera dado conta a Deus. Era a terra da contenda
24 moios e meio como da sentença consta, que no fim lansarei».
Ferreira Drummond" transcreveu, e mal, o texto da sentença a que Frei Diogo das Chagas se
refere no seu manuscrito, sendo este texto depois copiado para o Archivo dos Açores” e novamente
transcrito pelo historiador mariense Manuel Monteiro Velho Arruda”. Nos nossos dias é que a
obra de Chagas foi integralmente editada, numa criteriosa edição critica”, que nos permite seriar
os acontecimentos em torno desta demanda:
1°.O autor do pleito (João Leonardes) alega que Diogo de Teive, então com encargo de capitão
e ouvidor, lhe dera de sesmaria as terras, por carta de 18.8.1475, e que réu (João Vaz Corte-Real),
que recebera a capitania de Angra a 2.4.1474, lhe ratificara a dada feita por Diogo de Teive;
2°. O réu alegou que as terras estavam dentro da sua jurisdição e que, não tendo sido
aproveitadas pelo sesmeiro, as doara então ao seu filho Gaspar, em Junho de 1480.
3°. Feitas as contas, verifica-se que faltavam 2 meses para expirar o prazo legal. Em boa
verdade, porém, não seria de esperar que o autor fosse desbravar em 2 meses, aquilo que não ñzera
nos anos anteriores, embora nos pareça que mesmo um prazo de 5 anos era muito curto para tornar
arável, em moldes necessariamente rudimentares, uma tão grande extensão de terrenos - qualquer
coisa como 1470 alqueires de terra!
4°. O autor alega mais: a sesmaria fora-lhe confirmada por carta de dada assinada a 18.8.1482
por Afonso do Amaral, ouvidor com cargo de capitão”.
5°.O processo judicial arrastou-se por 34 anos, com sentenças sempre favoráveis aos herdeiros
de João Leonardes, sem que estes, em tempo algum, beneñciassem disso, por lhes terem sido
sonegados os documentos.
8 Manuel Luís Maldonado, Fenix Angrence, vol. 1,Angra do Heroísmo, 1989, p. 86.
9 Idem, idem, p. 87.
1° Frei Diogo das Chagas, op. cit., p. 327.
ll
Drummond, ap. cit., vol. l, p. 496-500. documento F.
12 Vol. 4, p. 511-515.
Colecção de documentos relativos ao descabrilnenlo e povoamenra dos Açores, p. CXXI-CXXII.
Foi publicada pela Universidade dos Açores em 1989, com prefácio e direcção do Doutor Artur Teodoro de Matos.
15
Afonso do Amaral não era ouvidor régio, mas sim do 4° donatário das ilhas que era, então. D. Diogo, 4° duque de Viseu
e 3° duque de Beja, tutelado ainda por sua mãe. a infanta D. Beatriz. Pouco durou o duque, pois morreu em Setúbal a 28.8.1482,
às mãos de seu primo e cunhado o rei D. João ll, contra quem conspirara.
316
VOLUMEV: LEONA RDE S
Mas para além de tudo isto, a maior controvérsia que se levanta, e'que a 28.1.1474 já Diogo
de Teive tinha morrido, conforme o comprova a carta de mercê de D. Afonso V a Fernão Teles das
ilhas que ele descobrisse após a compra que fizera a João de Teive (filho de Diogo), das ilhas das
Flores e Corvo, «e que ñcarom por morte do dito seu pay»”'. Ora, a carta de sesmaria de João
Leonardes está datada de 18 de Agosto desse mesmo ano de 1474, ou seja, pelo menos 7 meses
depois da morte de Diogo de Teive.
Todos os autores que se debruçaram sobre este assunto, de Maldonado a Ferreira Drummond
e Velho Arruda”, não se aperceberam deste promenor das datas. O responsável pelo equívoco é o
próprio Drummond, pois na transcrição da sentença judicial que copia do Espelho Cristalina, leu
sempre Diogo de Teive. Hoje, porém com a edição diplomática do texto de Chagas, verificamos
que o autor, nas duas primeiras vezes que se refere ao doador do mesmo o chama, de facto, Diogo
de Teive, mas na 3*'vez que o toma a mencionar, añrma que «o ditto Autor (João Leonardes) tinha
carta de dada de João de Teue»'*.
Desta maneira, tudo então poderia bater certo, ou fazer mais algum sentido. O velho
pergaminho chegado às mãos de Diogo das Chagas, decerto escrito em dificil letra notarial,
permitia a um paleógrafo menos atento incorrer em algumas confusões. Os nomes próprios Diogo
e João, como então era uso, deveriam aparecer na sua forma abreviada - D° e J °, de modo que um
leitor não muito familiarizado” com o cursivo dos tabeliães quinhentistas, poder-se-ia facilmente
enganar, ainda mais se este pergaminho, então com mais de 130 anos, certamente se encontraria
algo manchado ou deteriorado. E assim, onde houvesse dificuldade de leitura, pareceria ler-se
D", ou seja a abreviatura de Diogo, e na referida terceira citação, então já estaria bem nítido o J°,
equivalente a João.
No entanto (há sempre uma mas...) este caminho não nos conduz à solução de uma nebulosa
que há-de permanecer ate' ao dia em que a sorte de um qualquer desconhecido documento possa
esclarecer o que até agora paira na incerteza.
Uma realidade incontornável e que impede de aceitar a leitura das datas contidas na «sentença»
transcrita por Frei Diogo das Chagas, é que em 1474 as capitanias da Praia (l 7 de Fevereiro) e de
Angra (2 de Abril) já estavam atribuídas aos novos capitães Álvaro Martins Homem e João Vaz
Côrte-Real e vimos, como foi inicialmente o caso de João Leonardes, respeitadas as distribuições
de terras aos diversos povoadores que antes deles tinham arribado à ilha.
O que aqui fica é, pois, um conjunto de reflexões com vista à discussão deste apaixonante
problema das origens dos primeiros povoadores e primeiras dadas de terras, sobre os quais não
há documentação precisa, obrigando a recorrer a interpretações e hipóteses que são por natureza
faliveis.
Seja como for, sabe-se que João Leonardes morreu entre 1503 e 1507 e que casou com Isabel
Gonçalves.
Filhos:
2 Catarina Dias Leonardes, testou a 13.8.1535”.
C. c. Lopo Dias Cabaço - vid. CABAÇO, § 1°,n” 1 -. C.g. que aí segue.
2 Isabel Gonçalves, c. c. Álvaro Fernandes (ou Martins), do Porto Judeu. S.g. 2*
317
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
2 MARGARIDA LOPES - Frei Diogo das Chagas ao tratar «Da primeira raiz e tronco dos
Lionardes»27 não refere Margarida Lopes como ñlha de João Leonardes. O certo, no entanto,
é que ela e o marido aparecem na sentença da demanda, como tendo passado «hua procuração
bastante» a Fernão Luís. Na realidade, porém, pode tratar-se de uma neta de João Leonardes, pois
na contestação da querela e após a morte de João Leonardes «se oppós por Autor a demanda
Fernão Luis genro do ditto João Lionardes, dizendo que elle queria demandar, diante de
quaesquer Justiças, tudo o que lhe tocasse das dittas terras, assim por sua parte, como» por
«parte dos filhos e herdeiros do ditto João Lionardes»2*.
C.c. Luís Gago. Deste casal (sendo ela, mais provavelmente, neta de João Leonardes) pode,
por razões homonímicas e cronológicas, ter sido ñlho ou neto:
22 Este casal também fez uma doação (e não procuração) a Fernão Luís, pelo que é de presumir que não tivessem herdeiros
directos. O apelido Monteiro não aparece em Frei Diogo das Chagas, mas em autores posteriores.
23 Também este casal passou uma procuração a Fernão Luís.
24 Na demanda diz-se que passou uma procuração a seu cunhado Fernão Luís, mas não se refere o nome do marido, talvez
porjá ter enviuvado. Foi ela, com esse seu cunhado, que deram tim ao pleito, e «forão ambos ao reino e tiuerão final sentença
dada na Camara Real em seu fauor contra o Reo que era Fernão Vaz Corte real, filho de Gaspar Corte real, que era filho
do ditto Capitão» (Frei Diogo das Chagas, op. cit., p. 327).
25 Nas diversas genealogias que tratam da família Homem diz-se que a mulher de Femão Luís se chamava Ana Rodrigues,
nome que a demanda não refere nem Chagas alcançou. Morreu, como se Viu,em 1575. Devia ser velhíssima, pois quando Femão
Luis em 1507 participa na demandajá era genro de João Leonardes. Admitindo que tivessem casado pouco antes dessa data, e que
a noiva tivesse um máximo de 20 anos, conclui-se ter nascido entre 1480 e 1490. Sendo assim, morreu quase centenária e deve
ter sido a filha mais nova de João Leonardes.
2° Gaspar Frutuoso. Livra Terceiro das Saudades da Terra, Ponta Delgada, 1971, p. 27. O mesmo autor refere-se novamente
a Lourenço Anes na p. 17 e 18 do mesmo livro, e na p. 37 do Livro Quarto, vol. 1. O nome de Lourenço Anes não nos aparece
no elenco de Frei Diogo das Chagas, mas a objectividade da referência frutuosiana parece-nos não oferecer dúvidas quanto à sua
ñliação, que, mesmo assim, deixamos interrogada.
Quanto ao apelido Sá, estamos em crer tratar-se de uma invenção posterior, destinada a dourar a origem claramente
modesta de Lourenço Anes. O Padre António Cordeiro (Historia Insulana, vol. 1, Lisboa, 1866, p. 138) para quem Frutuoso foi
sempre uma «sagrada escritura», trata-o por «homem dos mais nobres da Ilha Terceira na Villa de S. Sebastião». Seria muito
nobre, mas o certo é que a vários dos seus descendentes são concedidas cartas de armas, sempre e invariavelmente, com as armas
da linha da mulher - Velhos, Travassos, Cabral, Melo...
27 Frei Diogo das Chagas, op. cit., p. 326-328.
28 Idem, idem, p. 656.
318
VOLUME
V: LEONARDES
319
LEONARDOI
§1°
l O arquivo paroquial dc S. Bento está, infelizmente, muito desfalcado. Já em 1894, o pároco João lvo Machado, anotava
que faltavam 4 livros de baptismos entre 1623 e 1718, passando-se assim do 1° (1583-1623) para o 5°, que começa em 1719.
No 1° livro de casamentos, que começa em 1683, faltam as primeiras 16 folhas, o mesmo acontecendo no 1° livro de óbitos que
começa em 1708. e onde faltam as primeiras 23 folhas. Por isto, não e' possível recuar mais nesta investigação. No entanto, nos
registos de óbito, encontraram-se outros Gonçalves Leonardo que pertencem, certamente, à mesma familia, mas cuja ligação não
se consegue estabelecer. Aqui ficam registados, na expectativa de que um dia apareça outra documentação que permita estabelecer
esse nexo:
a) Francisco Gonçalves Leonardo ~ N. em 1658 e f. em S. Bento a 29.2.1728.
C.c. Margarida, f. antes dele.
b) Mateus Gonçalves Leonardo - N. cerca de 1670.
C.c. Maria Evangelho, n. em 1676 e f. em S. Bento a 15.4.1726.
c) Francisco Gonçalves Leonardo - N. cerca de 1670.
C.c. Maria de Santo António, f. em S. Bento em 1715 ou 1716 (registojustiñcado a 14.3.1750).
d) António Gonçalves Leonardo - N. cerca de 1700.
C.c. Maria de São Jose', n. em 1704 e f. em S. Bento a 10.2.1784. Cg.
e) Francisco Gonçalves Leonardo - N. em 1716 e f. em S. Bento a 8.5.1796, com testamento (sep. em S. Bento).
C.c. Maria de São Jose'.
2 Não é de excluir a hipótese de esta família Gonçalves Leonardo, provir dos Leonardes do povoador João Leonardes (vid.
LEONARDES, § 1°. n” 1). Por toda a ilha, mas especialmente em S. Sebastião, Cabo da Praia, Fonte do Bastardo e Praia, encon
tramos no século XVI1 registo de indivíduos que usam os apelidos Gonçalves Leonardes, depois transmudado em Leonardo.
3 Conforme os termos do seu registo de óbito.
4 lrmão de Manuel Linhares Coelho, sogro de D. Joana Pamplona - vid. PAMPLONA, § 10°, n° 7 -.
321
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
322
VOLUMEV:LEONARDO
323
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
5 Irmão de Gertrudes Delñna, c.c. Jose' Inácio Mendes - vid. MENDES, § 16°, n° 6 -.
324
VOLUME V.'LE ONA RDO
Filhos:
4 António Gonçalves Leonardo, n. na Ribeirinha a 13.12.1757.
C. na Ribeirinha a 27.1.1793 com s.p. Maria de Jesus - vid. PARREIRA, § 2°,
n° 10 -.
Filhos:
5 António, n. na Ribeirinha a 2.3.1794 e f. na Ribeirinha a 8.4.1794
5 Maria, n. na Ribeirinha a 4.6.1795 e f. na Ribeirinha a 6.9.1795.
5 António, n. na Ribeirinha a 2.8.1797.
5 Maria, n. na Ribeirinha a 5.3.1799.
5 Francisco, n. na Ribeirinha a 6.9.1800 e f. na Ribeirinha a 11.1.1801.
5 Francisco, n. na Ribeirinha a 9.2.1802 e f. na Ribeirinha a 1.7.1804.
Mateus, n. na Ribeirinha a 15.4.1762 e f. criança.
Mateus, n. na Ribeirinha a 13.12.1763 e f. criança.
Maria de Jesus, n. na Ribeirinha a 29.7.1765 e f. na Ribeirinha a 29.1.1827.
C. na Ribeirinha a 13.5.1787 com Pedro Jose' Toste - vid. TOSTE, § 5°, n° 5 -. C.g.
que aí segue.
Catarina de Jesus, n. na Ribeirinha a 4.7.1768 e f. na Ribeirinha a 19.5.1803.
C. na Ribeirinha a 5.2.1800 com António Gonçalves Parreira - vid. PARREIRA,
§ 20°, n° 9 -. Cg. que aí segue.
Mateus, n. na Ribeirinha a 20.3.1771 e f. criança.
João, n. na Ribeirinha a 17.8.1774.
José, n. na Ribeirinha a 29.3.1778.
Ahh-B Mateus Gonçalves Leonardo, n. na Ribeirinha em 1779 e f. na Ribeirinha a 24.8.1839.
C. na Ribeirinha a 13.6.1800 com s.p. Maria Eugénia da Encarnação Toste - vid.
PARREIRA, § 1°, n° 11-. A descendência deste casal usará os apelidos «Gonçalves
Toste», com especial predilecção pelo apelido «Toste», pelo que passará a constituir um
capítulo autónomo - vid. TOSTE, § 16°,n° l -.
Águeda, n. na Ribeirinha a 10.11.1780.
325
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
326
VOLUMEV: LEONARDO
327
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§2°
328
VOLUMEV: LEONARDO
Filhos:
António, n. na Ribeirinha a 2.5.1784.
Francisco Gonçalves Leonardo, n. na Ribeirinha a 29.9.1785.
C.c. Ana Joaquina, n. em 1791 e f. na Ribeirinha a 30.12.1856, ñlha de João Gonçalves
e de María de Jesus.
Filhos:
6 Francisco, n. na Ribeirinha a 10.1.1825.
6 António, n. na Ribeirinha a 16.11.1826.
6 João Gonçalves Leonardo, n. na Ribeirinha a 14.4.1829.
C. na Ribeirinha a 9.12.1854 com Maria José da Silva, n. na Ribeirinha a 5.5.1832
e f. na Ribeirinha a 31.5.1871, filha de Francisco Jose' da Silva e de Maria Joaquina da
Silva.
Filhos:
7 Maria, n. na Ribeirinha a 10.9.1855.
7 João, n. na Ribeirinha a 4.1.1858.
7 Maria, n. na Ribeirinha a 5.11.1859.
7 José Gonçalves Leonardo n. na Ribeirinha a 7.11.1861 e f. na Ribeirinha a
1.1.1955.
C. na Ribeirinha a 7.11.1893 com Faustina Cândida - vid. neste título, § 7°,
n° 8 -.
329
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
330
VOLUMEV: LEONARDO
331
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
332
VOLUMEV: LE ONA RDO
Filhos:
7 Catarina Cândida, n. na Ribeirinha a 23.12.1851.
C. na Ribeirinha a 13.11.1880 com José Gonçalves Rodrigues, n. na Ribeirinha a
31.10.1857, filho de José Gonçalves Rodrigues e de Catarina Vitorina. C.g.
João Gonçalves Leonardo Sozinho, que segue.
António, n. na Ribeirinha a 23.5.1857 e f. na Ribeirinha a 7.4.1861.
Francisco, n. na Ribeirinha a 26.5.1860 e f. na Ribeirinha a 27.6.1860.
\INININI Maria da Conceição, n. na Ribeirinha a 2.10.1861.
C. na Ribeirinha a 15.11.1884comAntónio Gonçalves Silva, n. na Ribeirinha a 19.1.1861,
ñlho de Jose' Gonçalves Silva e de Maria Eugénia. C.g.
Francisca, n. na Ribeirinha a 13.5.1865 e f. na Ribeirinha a 14.6.1865.
José, n. na Ribeirinha a 10.8.1866 e f. na Ribeirinha a 1.11.1866.
Eugénia, n. na Ribeirinha a 20.2.1869 e f. na Ribeirinha a 15.10.1873.
333
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filho:
10 D. Natalina Jesus Vaz Martins, n. na Ribeirinha a 30.12.1955.
C.c. Fernando Cardoso Couto.
Filhos:
11 Celso Martins Couto, n. a 17.11.1977.
11 Hélio Martins Couto, n. a 5.12.1978.
11 D. Linda Martins Couto, n. a 23.6.1985.
10 D. Maria João Vaz Martins, n. na Ribeirinha a 28.6.1957. Solteira.
10 João Amaro Vaz Martins Areias, n. na Ribeirinha a 15.1.1959.
C.c. D. Maria de Lourdes Gaspar Areias Martins.
Filhos:
11 Flávio Areias Martins, n. a 9.5.1985.
11 D. Sílvia Areias Martins, n. a 4.6.1989.
10 David Manuel Vaz Martins, n. na Ribeirinha a 21.12.1960.
C.c. D. Maria da Conceição Santos Cordeniz.
Filhos:
11 D. Joana Cordeniz Martins, n. a 26.12.1988.
11 André Cordeniz Martins, n. a 18.1.1992.
11 Rui Cordeniz Martins, n. a 30.1.1997.
10 José Luis Vaz Martins, n. na Ribeirinha a 12.6.1964.
Funcionário da TERAUTO.
C. na Ribeirinha com D. Ana Paula do Couto Ventura, n. na Conceição, ñlha de
António Cardoso Ventura e de D. Idalina do Couto Pacheco.
Filha:
11 D. Cláudia Ventura Martins, n. na Conceição a 2.4.1995.
10 D. Maria da Graça Vaz Martins, n. na Ribeirinha a 17.6.1966.
C.c. José Martins da Rocha.
Filho:
11 Rodrigo Martins Rocha, n. a 21.6.1997.
José Vaz Teixeira, n. na Ribeirinha a 14.2.1929.
C.c.g.
João Vaz Teixeira, n. na Ribeirinha a 1.3.193l.
C.c.g.
D. Maria de Fátima Vaz Teixeira, n. na Ribeirinha 26.11.1933 e f. solteira.
D. Alice Gonçalves Teixeira, n. na Ribeirinha 15.3.1938 e f. solteira.
António Gonçalves Teixeira, n. na Ribeirinha a 14.9.1943.
C.s.g.
D. Maria Ilda Gonçalves Teixeira, n. na Ribeirinha 21.1.1945.
C.c.g.
334
VOLUMEV: LEONARDO
§3°
JOÃO DIAS LEONARDO - Filho de Manuel Gonçalves Leonardo e de Joana Gonçalves (vid.
§ 1°, n° 1).
N. em S. Bento em 1678 e f. em S. Bento a 14.5.1747, sem testamento (sep. em S. Bento).
C. na Ribeirinha a 15.2.1705 corn Agueda Evangelho, n. na Ribeirinha em 1678 e f. em
S. Bento a 15.2.1754, com testamento, filha de Mateus Rodrigues e de Luzia Cardoso.
Filhos:
335
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
336
VOLUME V: LE ONA RD O
7 Um dos 40 maiores contribuintes do concelho de Angra em 1896 («A União», 22.8.1896, n° 810).
337
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
6 José Gonçalves Leonardo, n. na Agualva a 13.11.1827, e foi registado como ñlho de pai
incógnito. No entanto a sua filiação vem esclarecida no seu registo de casamento.
C. em S. Bento a 29.11.1860 com Elvira Cândida - vid. CORVELO, § 2°, n° 11 -.
João Gonçalves Leonardo, que segue no § 12°.
338
VOLUMEV: LEONARDO
339
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhos do 2° casamento:
7 Francisco Gonçalves Leonardo, que segue.
7 Maria, n. em S. Bento a 1.10.1884.
8 Irmão de Duarte Correia Fragoso, n. em Ponta Delgada (Matriz) em 1855 e c. na Terra Chã a 17.1.1880 com Maria José,
n. na Terra Chã em 1857, filha de João José Machado e de Felícia Cândida.
340
VOLUMEV.'LEONARDO
Filhos:
11 Nuno Miguel Soares, n. em Angra a 19.2.1991.
11 D. Catarina Sofia Soares, n. em Angra a 4.7.1995.
10 D. Sónia Maria Correia Soares, n. na Conceição a 7.10.1972.
Funcionária do Banco Espírito Santo.
10 Miguel Filipe Correia Soares, n. na Conceição a 8.5.1974.
8 Francisco Gonçalves Leonardo, n. em S. Bento a 15.3.1913 e f. na Califórnia.
C.c. D. Leonor Alves, n. em New Bedford em 1920.
Filhos:
9 Abílio Alves Gonçalves Leonardo, n. em St” Luzia a 11.1.1937.
C.c.g. na Califórnia.
9 Jorge Alves Gonçalves Leonardo, n. em St**Luzia a 17.1.1938.
C.c.g. na Califórnia.
9 Fernando Alves Gonçalves Leonardo, n. em St” Luzia a 14.8.1940.
C.c.g. na Califórnia.
9 D. Genoveva Leonardo, n. a 8.1.1952.
C.c. Teodore R. Chandler. C.g. na Califórnia.
9 D. Leonor Leonardo, n. a 8.6.1954.
C.c. Craig Resare. C.g. na Califórnia. Divorciados.
8 José Gonçalves Leonardo, que segue.
9 Ficou órfão de pais - vitimados ambos pela peste - com um ano de idade, sendo criada por seu primo e tutor Emídio José
Palhinha Jr. -. Vid. PALHINHA, § 4°, n” 2 -.
1° lrmão de Constança Augusta, c.c. Emídio José Palhimha - vid. PALHINHA, § 4°, n° 1 -.
H C. 1°vez com Maria Teotónia. C,g, extinta.
'Z Irmão de José Machado Garrão, c.c. Maria Jose' Toste - vid. TOSTE, § 15°,n° 7 -.
341
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§4°
342
VOLUMEV: LEONARDO
Filhos:
7 Maria da Esperança, n. na Ribeirinha a 6.7.1851.
C. na Ribeirinha a 24.11.1879 com João Jacinto Carreiro, ñlho de João
Jacinto Carreiro e de Maria da Estrela.
Francisco, n. na Ribeirinha a 3.2.1853 e f. na Ribeirinha a 13.7.1853.
Francisco, n. na Ribeirinha a 17.6.1854 e f. na Ribeirinha a 26.1.1856.
Pedro Gonçalves Toste, n. na Ribeirinha a 16.3.1856.
C. na Ribeirinha a 14.1.1877 com Francisca Cândida ~ vid. BORBA,
§ 2°, n° 12 -.
Filhos:
8 Francisco, n. na Ribeirinha a 20.1.1878.
8 Pedro, n. na Ribeirinha a 15.4.1879.
Francisco, n. na Ribeirinha a 28.4.1858 e f. na Ribeirinha a 11.7.1858.
Manuel Gonçalves Leonardo, n. na Ribeirinha a 30.6.1859 e f. em Hanford,
Califórnia, a 11.3.1935.
Proprietário.
C. na Ribeirinha a 29.11.1902 com Maria do Carmo Diniz, n. na Ribeirinha
a 14.7.1886 e f. na Ribeirinha a 2.9.1957, ñlha de António Machado Vitória e
de Esperança de Jesus.
7 António, n. na Ribeirinha a 9.10.1861 e f. na Ribeirinha a 14.3.1863.
7 António, n. na Ribeirinha a 26.4.1864 e f. na Ribeirinha a 4.7.1864.
7 Catarina da Esperança, n. na Ribeirinha a 16.10.1865.
João Gonçalves Leonardo, n. na Ribeirinha a 28.11.1824 e f. na Ribeirinha a
4.12.1864.
C. na Ribeirinha a 23.11.1855 com Francisca Eugénia do Santíssimo
Sacramento - vid. PARREIRA, § 13°, n° 11-.
Filhos:
7 João, n. na Ribeirinha a 3.8.1857.
7 Maria, n. na Ribeirinha a 13.12.1858 e f. na Ribeirinha a 4.9.1861.
7 Francisco, n. na Ribeirinha a 5.8.1860 e f. na Ribeirinha a 30.8.1861.
7 R./n., f. na Ribeirinha a 25.7.1861.
7 Pedro, n. na Ribeirinha a 28.6.1862
7 Francisca Eugénia do Sacramento, n. na Ribeirinha a 14.4.1864.
C. 1”vez na Ribeirinha a 15.11.1884 com António Gonçalves Toste - vid.
TOSTE, § 5°, n° 8 -. S.g.
C. 2° vez na Ribeirinha a 16.11.1886 com Francisco Luís Ferreira, n. na
Ribeirinha em 1860, filho de João Luís Ferreira e de Maria da Esperança.
Filha do 2° casamento:
8 D. Maria de Jesus Ferreira, n. na Ribeirinha a 29.7.1893 e f. na Ribeirinha
a 18.6.1959.
C. na Ribeirinha a 1.11.1911 com José Luís Parreira Jr. - vid.
PARREIRA, § 21°, n° 13 -. Cg. que aí segue.
343
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
344
VOLUMEV."LEONARDO
345
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEÍRA
346
VOLUME V.”L E ONA RDO
§5°
347
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
13 Pelo seu nome próprio ficarão conhecidos alguns dos seus descendentes, os Gonçalves Leonardo Margarida. Ela c. 2avez
com Manuel da Costa, de quem teve geração.
348
VOLUMEV: LEONARDO
349
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhos:
7 António Gonçalves Leonardo, n. na Ribeirinha a 25.10.1853 e f. na Ribeirinha a 3.6.1909.
C. na Ribeirinha a 20.1.1884 com Maria Custódia Parreira - vid. PARREIRA, § 6°,
n° 14 -.
Filhos:
8 António Gonçalves Leonardo, n. na Ribeirinha a 17.9.1885 e f. na Ribeirinha a 13.6.1909.
Solteiro.
8 Maria Custódia, n. na Ribeirinha a 7.8.1887.
C. na Ribeirinha a 27.4.1914 com João Vaz Teixeira, n. na Ribeirinha a 6.5.1885,
filho de João Vaz Teixeira e de Maria Eugénia.
8 João, n. na Ribeirinha a 24.6.1890.
8 José, n. na Ribeirinha a 12.3.1892.
8 Francisco, n. na Ribeirinha a 3.8.1899 e f. na Ribeirinha a 26.3.1900.
Maria, n. na Ribeirinha a 27.1.1855.
João Gonçalves Leonardo «Margarida», que segue.
Maria de São Tomás, n. na Ribeirinha a 8.3.1859.
C. na Ribeirinha a 2.12.1882 com João Machado Lourenço, n. na Ribeirinha a 24.6.1844
e f. na Ribeirinha a 7.8.1909, filho de Francisco Machado Lourenço e de Maria Catarina.
Filha:
8 D. Maria da Conceição Lourenço, n. na Ribeirinha a 21.7.1895.
C. na Ribeirinha a 22.9.1920 com s.p. António Gonçalves Leonardo Margarida
- vid. adiante, n° 8 -. C.g. que aí segue.
Eugénia Cândida, n. na Ribeirinha a 12.11.1860.
C. na Ribeirinha a 8.1.1887 com José Aniceto, filho de António Aniceto e de Maria
Vitorina. C.g.
Maria, n. na Ribeirinha a 18.3.1864 e f. na Ribeirinha a 6.8.1864.
Maria de Jesus, n. na Ribeirinha a 12.4.1866.
C. na Ribeirinha a 1.12.1888 com António VazToste Galante - vid. TOSTE, § 3°, n° 8 -.
C.g. que aí segue.
José, n. na Ribeirinha a 16.7.1868 e f. na Ribeirinha a 3.10.1868.
350
VOLUMEV: LEONARDO
351
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§6°
352
VOLUMEV: LEONARDO
353
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
354
VOLUME V: LE ONA RD O
H Gémea com o anterior, mas como um nasceu antes e a outra depois da meia noite, foram registados como tendo nascido
em dias diferentes!
355
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
356
VOLUMEV.”LEONARDO
§7°
357
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
358
VOLUMEV: LE ONA RDO
359
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§3°
4 JOAQUIM JOSÉ LEONARDO - Filho de Manuel Gonçalves Leonardo e de Rita Maria (vid.
§ 2°, n° 3).
N. na Ribeirinha a 26.5.1751 e f. na Ribeirinha a 28.9.1832.
C. na Fonte do Bastardo a 3.9.1788 com Genoveva Teotónia do Coração de Jesus - vid.
CORVELO, § 9°, n” 4 -.
Filhos:
360
VOLUMEV: LEONARDO
361
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
362
VOLUMEV: LEONARDO
Filhos:
Maria, n. na Ribeirinha a 2.1.1833 e f. na Ribeirinha a 25.4.1833.
Francisco Gonçalves Leonardo Sozinho, que segue.
Maria Leonarda, n. na Ribeirinha a 7.10.1836.
C. na Ribeirinha a 22.1.1865 com Luís Machado de Barcelos, n. em S. Bento em 1837,
filho de Francisco Gonçalves Duarte e de Luisa Inácia. C.g.
Genoveva Teotónia, n. na Ribeirinha a 15.11.1838.
C. na Ribeirinha a 21.1.1857 com Francisco Machado Evangelho - vid. EVANGELHO,
§ 5°, n” 5 -. C.g. que aí segue.
Maria Isabel, n. na Ribeirinha a 13.6.1841 e f. na Feteira a 25.10.1909.
C. 1*'vez na Ribeirinha a 24.6.1866 com António Pacheco Galhardo, n. na Ribeirinha a
16.1.1827, ñlho de José Pacheco Galhardo e de Catarina Inácia. C.g.
C. 2*'vez com João de Fraga.
Joaquim, n. na Ribeirinha a 17.10.1843 e f. na Ribeirinha a 29.1.1844.
Joaquim José Leonardo, n. na Ribeirinha a 22.1.1845.
C. na Ribeirinha a 10.8.1867 com Maria Augusta da Silva, n. na Ribeirinha a 18.2.1847,
filha de Francisco José da Silva e de Maria Joaquina da Silva.
Filhos:
7 Maria Augusta da Silva, n. na Ribeirinha a 24.9.1868.
C. na Ribeirinha a 23.11.1891 com João Pereira da Rocha, n. na Ribeirinha a
29.11.1868, filho de Francisco Pereira da Rocha e de Esperança de Jesus. C.g.
7 Joaquina Leonarda da Silva, n. na Ribeirinha em 1877.
C. na Ribeirinha a 22.12.1897 com Manuel de Jesus, n. no Porto Judeu em 1874,
ñlho de Manuel de Jesus e de Maria Joaquina. Foram para a Califórnia em 1915.
7 Ana Augusta, n. na Ribeirinha a 5.4.1881.
C. na Ribeirinha a 16.5.1906 com António Vieira de Amaro, n. no Rio de Janeiro
(Glória) em 1880, ñlho de Francisco Vieira de Amaro e de Eugénia Augusta. C.g. na
Califórnia.
7 António Gonçalves Leonardo, n. na Ribeirinha a 31.3.1883 e f. na Ribeirinha a 29.2.1908.
Solteiro.
7 Joaquim, n. na Ribeirinha a 8.12.1886.
7 Francisco, n. na Ribeirinha a 10.11.1889.
7 Carolina Augusta da Silva, n. na Ribeirinha em 1876.
C. na Ribeirinha a 25.11.1895 com Carlos Jose'Branco da Rocha, n. no Porto Judeu
em 1873, ñlho de Carlos José Branco da Rocha e de Catarina Dutra. C.g.
Mateus, n. na Ribeirinha a 11.11.1847 e f. na Ribeirinha a 26.12.1863.
363
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
364
. VOLUMEV: LEONARDO
365
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
366
VOLUMEV.”LEONARDO
§9°
367
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
368
Vowm V:LEONARDO
369
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
370
VOLUMEV: LEONARDO
371
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§ 10°
372
VOLUMEV: LE ONARDO
373
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
374
VOLUME V: LE ONA RDO
C. 1°vez na Ribeirinha a 14.4.1839 com Maria José Parreira - vid. TOSTE, § 1°,n° 7 -.
C. 2” vez em S. Bento a 28.2.1870 com Maria José, n. na Ribeirinha em 1832, filha de
José Machado de Ávila e de Matilde Leonarda (ou Mariana).
Filhos do 1° casamento:
6 Maria, n. na Ribeirinha a 6.8.1840.
6 Mateus, n. na Ribeirinha a 18.8.1841 e f. na Ribeirinha a 13.10.1841.
6 Mateus Gonçalves Leonardo, n. na Ribeirinha a 17.9.1842.
Pastor.
C. em S. Bento a 14.1.1865 com Emília Cândida, n. em S. Bento em 1844, filha de
Jose' Pedro Soares e de Maria Cândida.
Filha:
7 Maria, n. em S. Bento a 24.11.1865.
António, n. na Ribeirinha a 19.1.1845.
Francisco Gonçalves Leonardo, n. na Ribeirinha a 15.11.1846.
Trabalhador.
C. em S. Bento a 21.5.1874 com Maria do Nascimento Corvelo - vid. CORVELO,
§ 2°, n° 12 -.
Filha:
7 Maria do Nascimento, n. em S. Bento a 22.7.1882.
C. em S. Bento a 19.5.1904 com Joaquim António Rodrigues, n. na Conceição
em 1877, remador da Capitania, ñlho de António Rodrigues e de Cândida
Margarida.
Jose', n. na Ribeirinha a 18.4.1849.
Maria, n. na Ribeirinha a 31.1.1851.
João, n. na Ribeirinha a 9.4.1853 e f. na Ribeirinha a 3.8.1853.
Maria, n. na Ribeirinha a 16.6.1854.
Eugénia, n. na Ribeirinha a 2.11.1856.
@ONGNQONCN
Pedro, n. na Conceição a 9.2.1859.
Filhos do 2° casamento:
6 Mateus Gonçalves Leonardo, n. em S. Bento a 24.10.1870 e f. a 28.8.1956.
C. em S. Bento a 15.2.1896 com Maria do Livramento Dias, n. no Rio de Janeiro
(Sta Catarina do Campo do Machado) em 1875 e f. em S. Bento a 24.8.1954, ñlha de
João Gonçalves Leonardo e de Isabel Augusta Dias.
Filhos:
7 João, n. em S Bento a 8.4.1897.
7 Mateus, n em S. Bento a 26.2.1899.
7 D. Maria da Conceição Gonçalves Leonardo, n em S. Bento a 28.1.1903 e f. em
S. Bento a 12.8.1966.
C. em S. Bento a 9.10.1920 com Manuel Gonçalves Leonardo - vid. neste
título, § 9°, n° 7 -.
7 Isabel, n em S. Bento a 10.2.1905.
7 D. Maria, n em S. Bento a 13.9.1906.
C.c. Manuel Ferreira de Matos, n. em St”Luzia em 1883, ñlho de José Ferreira
de Matos e de Maria José Gonçalves.
375
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
15 No registo de baptismo diz que ele e'ñlho ilegítimo de «D. Ana Maria de Bettencourt».
1° Edição n° 126, 6.5.1882.
376
VOLUMEV: LEONARDO
17 Mateus Augusto era, pela parte da mãe, meio irmão do Visconde de Bettencourt o qual, trazendo-0 consigo para a Tercei«
ra, estaria assim a protege-lo, dando-lhe modo de vida.
377
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
18 O jornal «O Athleta», edição n° 86, 23.7.1881 noticia que ele embarcou para Lisboa a 16.7.1881, «em procura de allivios
a uma terrível doença de espinha que lhe tem produzido uma alienação mental».
378
VOLUME V.”LE ONA RDO
379
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhos do 1° casamento:
7 Rosa, n. na Vila Nova a 8.5.1863 e foi legitimada pelo casamento dos pais.
7 Maria, n. na Vila Nova a 17.7.1868.
6 Gertrudes, n. em S. Bento a 5.5.1849.
6 José Gonçalves Leonardo, que segue.
380
VOLUME V: LE ONA RD O
§ 11°
381
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
382
VOLUMEV: LEONARDO
§ 12°
383
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
384
VOLUME V.”LE ONA RD 0
385
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhos:
10 D. Sandra Manuela Leonardo Santos, n. na Conceição a 22.8.1974.
Enfermeira pediatra.
C. em Toronto em 1997 com s.p. João Henrique Gouveia Silveira - vid.
adiante, n° 10 -.
10 Paulo José Leonardo Santos, n. na Conceição a 28.3.1977.
C. em Mississauga, Ontario, em 1997 com Amie Kathleen Revell, n. em
Mississauga a 5.9.1977, filha de John Louis Revell e de Margaret Atchifon.
Filha:
386
VOLUMEV.'LEONARDO
387
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
388
VOLUMEV: LEONARDO
Filhos:
10 José Luís Forjaz Leonardo, que segue.
10 D. Margarida Forjaz Leonardo, n. na Conceição a 30.6.1981.
§ 13°
389
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
390
VOLUMEV: LEONARDO
391
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
392
VOLUMEV: LE ONA RDO
§ 14°
393
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§'15°
394
VOLUMEV: LEONARDO
2' O noivo era freguês da Matriz de Ponta Delgada. A testemunha do casamento foi o morgado João Guilherme da Câmara
Berquó Fisher, residente em S. Miguel, mas que tinha vínculos na Terceira.
395
LIMA
§1°
l Do registo de óbito.
2 Víd. CASTRO, § 2°, n” 3.
3 A.H.U., Açores, M. 44 (1807-1809), doc. avulso.
397
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
398
VOLUMEV: LIMA
399
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
400
VOLUMEV: LIMA
§ 2°
DOMINGOS VIEIRA ALVERNAZ - Viveu nas Lajes do Pico no princípio do séc. XVIII.
C. c. Engrácia Monteiro.
Filhos:
2 Caetano Vieira, que segue.
2 António Caetano de Lima, n. nas Lages do Pico cerca de 1715.
CAETANO VIEIRA - N. nas Lajes do Pico cerca de 1715. Fixou residência nas Lajes da Terceira
e depois do casamento mudou-se definitivamente para a Vila Nova.
C. na Vila Nova a 20.11.1741 com Úrsula Maria dos Anjos - vid. EVANGELHO, § 2°,
n” 7 -.
Filhos:
3 Jacinto, n. na Vila Nova a 8.12.1742.
3 Sebastião, n. na Vila Nova a 11.3.1744.
3 António Caetano de Lima, que segue.
3 Esperança, n. na Vila Nova a 7.3. l 747.
401
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
402
VOLUMEV: LIMA
403
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
404
VOLUME V.”LIMA
§3°
4 TERESA DE JESUS DE LIMA - Filha de António Caetano de Lima e de Inácia Vicência (§ 2°,
n° 3).
N. na Vila Nova a 9.6.1780.
C. na Vila Nova a 3.5.1807 com Jacinto José Vieira de Cristo, ñlho de Manuel Vieira de Cristo
e de Margarida Josefa (c. na Vila Nova a 3.10. l 778); n.p. de José Vieira e de Isabel Francisca; n.m.
de Manuel de Ávila e de Maria Catarina, todos naturais da Vila Nova.
Filhos:
5 Maria, n. na Vila Nova a 20.2.1808.
5 Jose', n. na Vila Nova a 19.3.1810.
5 Apolinário José de Lima, que segue.
5 Libório, n. na Vila Nova a 23.7.1812 (gémeo com o Apolinário).
5 António Jacinto de Lima, n. na Vila Nova.
C. 1**vez com Angélica Francisca.
C. 2*'vez na Agualva a 29.12.1825 com D. Josefa Catarina de Menezes - vid. REGO,
§ 14°, n° 10 -.
Filhas do 2° casamento:
6 Maria, n. na Vila Nova a 28.7.1837.
6 Josefa, n. na Vila Nova a 12.2.1841.
6 Josefa Catarina, n. na Vila Nova a 12.2.1845.
C. na Vila Nova a 10.10.1867 com Francisco Machado Fagundes, n. na Vila Nova
em 1838, carpinteiro, viúvo de D. Ana Ramos Menezes, e filho de Jacinto José da Rosa
e de Isabel Cândida.
405
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filho:
7 António Lourenço de Lima, n. na Agualva em 1875 e f. a 15.12.1956.
Proprietário.
C. na Vila Nova A 26.7.1902 com D. Rosa Borges Leal, n. na Vila Nova em
1874, ñlha de Anastácio Borges Leal e de Cândida Margarida (c. na Vila Nova a
23.12.1860); n.p. de José Borges Leal e de Maria Rosa; n.m. de João Martins Nunes
e de Rosa Margarida.
Filha:
8 D. Maria Carmen Borges de Lima, n. na Vila Nova a 7.7.1908 e f. na Sé a
26.10.1965.
C. na Vila Nova a 7.7.1928 com s.p. Luís Gaspar de Lima - vid. adiante,
n° 7 ~. C.g. que aí segue.
5 Geminiano, n. na Vila Nova a 16.9.1817 e f. criança.
5 Geminiano, n. na Vila Nova a 14.7.1820.
406
VOLUMEV: LIMA
Filhos:
8 D. Maria de Fátima Ferreira Ormonde, n. na Sé a 15.4.1930.
8 Óscar Ferreira Orrnonde, n. na Se' a 23.10.1932.
8 Gabriel Óscar Ferreira Ormonde, n. na Sé a 22.10.1935.
7 D. Clara Gaspar de Lima, f. na Vila Nova com 16 anos.
407
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§4°
MANUEL CORREIA DE LIMA - C. na Graciosa cerca de 1650 com Domingas João, ñlha de
Luís Pires e de Catarina João.
Filhos:
3 Manuel Correia de Lima, que segue.
3 Luís Correia de Lima, c. na Praia em 1689 com Maria Nóia, ñlha de João Ferreira e de Luzia
Tavares. Cg.
3 Catarina Correia de Lima, c. na Praia em 1690 com Jerónimo do Conde, filho de António
Nunes e de Catarina Gonçalves.
Filho:
4 Manuel Correia de Lima, c. l” vez na Praia em 1728 com Águeda Conde Pais, filha de
Miguel do Conde Sodré e de Maria Correia Picanço.
C. 2” vez na Praia em 1754 com Luzia F......, ñlha de Manuel Correia Calhau e de
Maria Rosa.
Filho:
5 Manuel Correia de Lima, c. na Praia em 1760 com Rosa Correia, ñlha de João
Correia e de Catarina Sousa.
3 João Correia de Lima, c. na Praia em 1707 com Maria Pereira de Lemos, ñlha de João de
Lemos e de Ana Diniz.
3 Maria Correia de Lima, b. na Praia da Graciosa a 20.2.1670.
C. na Praia da Graciosa a 19.2.1708 com Francisco da Cunha ~ vid. VASCONCELOS,
§ 13°, n° 2 -. C.g. que aí segue.
MANUEL CORREIA DE LIMA - C. 1”vez na Praia a 29.6.1688 com Maria do Conde, filha de
António Nunes e de Catarina Gonçalves.
C. 2*'vez na Praia em 1718 com Maria Pereira, ñlha de Manuel Machado e de Maria Pereira.
Filhos do 1° casamento:
4 Isabel Correia de Lima, .quesegue.
4 Manuel Correia de Lima, c. na Praia em 1689 com Águeda de Mendonça, ñlha de Baltazar
Ferraz e de Isabel Fernandes.
João Correia de Lima, que segue no § 6°.
Catarina, n. na Praia a 17.8.1703.
408
VOLUME V.”LIMA
409
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
410
VOLUMEV: LIMA
17 C. 2" vez com D. Maria Guilhermina Simões e são sogros de João Saavedra Flores Bruges da Cruz - vid. PAIM, § 2°,
n° 18 -.
'a A.N.R, vol. 3, t. 3, p. 360 (Mariz Sarmento).
411
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhos:
12 D. Romana Lima da Silva”, n. em Angra.
12 Rodrigo
11 João Pires Toste de Lima, n. em Angra.
Empresário hoteleiro na Bahia, Brasil.
C.c. D. Sandra Alemão Fabre, n. em Moçambique.
Filhos:
12 D. Catarina Fabre Toste de Lima, n. em Angra.
12 André Fabre Toste de Lima, n. em Angra.
19 Filha de Paulo Artur do Vale Garrido da Silva, n. em Lisboa (S. Sebastião) a 4.1.1953, licenciado em Direito (U.L.), ad
junto do Ministro da República para os Açores, assessor principal da Função Pública, director regional da Administração Pública,
director regional da Saúde, presidente do Serviço Regional de Protecção Civil, (que c. depois com D. Maria Luisa de Sousa Costa
- vid. COSTA, § 9°, n° 7), ñlho de Arnaldo Augusto Garrido da Silva e de D. Margarida Emília Martins do Vale.
2° Jorge Forjaz e António Mendes, Novas Genealogias Faialenses, tít. de Baptista (a publícar)..
412
VOLUME V."LIMA
§5°
PEDRO CORREIA DE LIMA - Filho (7) de Belchior Dias de Lima e de Beatriz Correia (vid.
§ 1°, n° 1).
C.c. Maria Dias.
Filha:
MARIA CORREIA - C. na Praia da Graciosa a 10.8.1698 com Manuel Pais, ñlho de João
Rodrigues e de Maria Pais.
De pai incógnito, estando o marido ausente, teve o seguinte
Filho natural: A
ANTÓNIO CORREIA DE LIMA - C. na Praia a 19.1.1791 com Josefa Inácia de Jesus, ñlha de
António José Espinola e de Maria de S. José.
Filho:
413
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
2¡ Irmão de Jacinto Manuel Roberto Sequeira, c.c. D. Rosa Rocha Joyce Chalupa - vid. CHALUPA, § 1°, n° 6 -; e de
D. Maria Carolina dos Santos Roberto Sequeira, c.c. Guilherme Luís da Costa Pinto Enes ~ vid. PINTO, § 5°, n° 8 -.
414
VOLUMEV: LIMA
415
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§6°
4 JOÃO CORREIA DE LIMA - Filho de Manuel Correia de Lima e de sua l” mulher Maria do
Conde (vid. § 4°, n° 3 ).
C.c. Josefa de Santo António.
Filho:
25 Dois dias depois de casar, «A União» noticiava que ele estava muito mal.
2° C. 2*'vez na Sé a 23.5.1915 com João Zeferino dos Reis, n. no Rio de Janeiro (S. Fidélis) em 1877, filho de João Zefe
rino dos Reis e de Cândida Conceição. Desta casamento nasceu Mariano Lúcio Jardim dos Reis c.c. D. Maria Francisca Borges
Pinheiro - vid. PINHEIRO, § 3°, n° 12 ~.
416
VOLUME V: LIMA
417
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
29 Por ocasião da outorga desta condecoração «A União» (14. 10.1981) publicou a sua biografia, incluído bibliografia.
3° Irmã de D. Maria Olga Forjaz de Sampaio, c.c. Rui Teles Palhinha - vid. PALHINHA, § 1°,n° a -.
418
VOLUMEV: LIMA
§7°
§8°
419
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
De Maria José da Costa, n. em Angra, filha de João Pedro da Costa e de Ana Leonor, teve o
seguinte
Filho natural:
33 Na Biblioteca Pública e Arquivo de Angra existem livros deste tabelião de 1880 a 1899.
34 Encontramo-nos aqui perante um imbróglio, para o qual não há aparente solução. Com efeito, Zózimo Procópio de Lima
casou na Conceição em 1852, aí se diz que é filho natural de Narciso José de Lima e de Maria José da Costa, e uma das teste
munhas do casamento foi Zózimo do Rego de Menezes Camelo Borges, pelo que logo presumimos que seria o seu padrinho de
baptismo, cujo nome lhe fora dado. No registo de casamento diz que ele é natural da Sé, e nesta paróquia encontrámos um bap
tismo de um Zózimo, ñlho natural de Narciso José de Lima e de Maria José da Costa e cujo padrinho foi, como suspeitávamos, o
Zózimo do Rego de Menezes. Só que neste registo de baptismo diz-se que o baptizado nasceu em 1840, pelo que se conclui que,
se estamos perante a pessoa certa, o nosso Zózimo Procópio de Lima casou com 12 anos, o que é, manifestamente impossível.
Em que ñcamos?
420
LINHARES
§1°
1 GONÇALO XIMENES - Passou da Madeira à Terceira «por certo caso que lhe aconteceu»l,
integrado no grupo de povoadores trazidos por Jácome de Bruges na década de 1460.
Foi, com Álvaro Vaz Merensz, um dos primeiros habitantes da parte de Angra, estabelecendo
-se no vale chamado de Linhares, donde, para não ser conhecido, retirou o nome, passando a
chamar-se Gonçalo de Linhares.
F. em Angra, com testamento aprovado a 2.1.1492 pelo tabelião João Pacheco3, no qual
instituiu um vínculo com a terça parte dos bens que tinha em Santa Bárbara das Nove Ribeiras,
o qual rendia 25 moios de trigo anuais.
C.c. D. Violante de Bettencourt, que passou a chamar-se D. Violante Pires.
Filhos:
2 Bartolomeu Gonçalves de Linhares, que segue.
?2 João Dias Ximenes, de cuja filiação não temos a certeza.
Vivia na Terceira no 1° quartel do séc. XVI.
Participou na tomada de Azamor em Setembro de 1513, sob o comando do duque de
Bragança, após o que foi armado cavaleiro pelo capitão Nuno Fernandes deAtaíde, do Conselho
Real, capitão e governador de Sañm, «antre as outras cousas que por seus merecymentos
o fizera», sendo essa mercê confirmada por carta régia de 25.1.1514, na qual se lhe garantem
«todolos privilegyos, lyberdades, homrras, graças e mercees que são dadas e outorgadas
aos caualeiros»4.
Na mesma tomada participaram os micaelenses Gonçalo Dias (c. de 20.6.1514), Pero
Anes (idem) e Tristão Pires (c. de 5.9.1514).
421
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§2°
422
VOLUMEV.'LINHA RES
§3°
§4°
§5°
423
LINO
§1°
l Note-se a coincidência, que permite estabelecer algumas confusões, entre este Lino António, nascido na Piedade em 1741,
e casado com uma Perpétua Maria, e o outro Lino António, tratado no § 2°, também nascido na Piedade alguns anos depois (1750)
e também casado com uma Perpétua Maria!
425
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§2°
2 Por ocasião da sua morte publicaram-se os seguinte artigos: Morreu o Dr. Manuel António Lino, «A União», 15.6.1927;
Funeral do Dn Manuel António Lino, «A União», 17.6.1927; Henrique Braz, Dn Manuel António Lino, «A União», 18.6.1927;
Notas biográfico, «A União», 18.6.1927; Gervásio Lima, 0 poeta M A. Lino e os Jogos Florais, «A União», 20.6.1927; «Os Ra
tos», «A União», 21.6.1927; Joaquim Leal de Azevedo, Comemorando o 30°dia dofalecimento do Sr. Dr. Manuel António Lino,
«A União», 15.7.1927. Ver ainda de S.M. (Sieuve de Menezes), Doutor Lino, «A Semana», Angra do Heroísmo, n” 6, 4.2.1900,
p. 37, com fotograña..
3 «A Semana»,Angra do Heroísmo, n° 8, 18.2.1900, p. 51.
426
VOLUMEV: LINO
Foi presidente da Comissão Distrital Executiva do Partido Regenerador Liberal de João Franco,
eleita em Angra a 2.3.1904 e composta também pelo Dr. Alfredo da Silva Sampaio, conselheiro
José Pereira da Cunha, José Narciso Parreira Fagundes, António da Silva Baptista e Eugénio da
Silva Camacho. Governador civil da Horta (12.6. 1906/15.9.1906).
Fundou em 1895 a «Estudantina Angrense», cuja orquestra reunia os melhores elementos
musicais de então, sendo ele próprio exímio executante de bandolim.
Publicou Coplas da opereta em 1 acto, prólogo e 3 actos Rosas e Crisântemos, Angra, Tip.
Sousa & Andrade, 1913, 35 p. (e que constituiu um dos maiores êxitos do teatro musicado do seu
tempo, levado à cena em diversas temporadas no Teatro Angrense); Luz Bendita: drama em verso,
inspirado no conto de Guy de Maupassant, Angra, ed. do autor, 1916, 104 p. (foi representada no
Teatro Angrense pela Companhia de Carlos de Oliveira a 27.3.1920); Kodalcs,Angra, ed. do autor,
1922; Edelweisse: sonetos, Angra, Tip. Insulana, 1925, 14 p.
Traduziu para português, de Jacques Normand, Um tiro de pistola, Angra, 1917, 36 p., e dos
Irmãos Quintero, À luz da lua, Angra, 19164.Na revista micaelense «Os Açores», 1928, publicou
ainda os 1° e 2° actos da peça Os Ratos, desconhecendo-se actualmente onde se encontra o resto
da peça, cuja publicação se interrompeu por a revista ter deixado de se publicar. A sua intensa
actividade de animador teatral, levou-o ainda a traduzir inúmeras outras peças, que não editou e
que corriam em forma manuscrita5.
A Câmara Municipal de Angra do Heroísmo deliberou homenageá-lo, mandando colocar um
busto de mármore no Jardim Duque da Terceira, da autoria do mestre canteiro da Ribeirinha,
Francisco Matias, o qual foi inaugurado a 16.10.1949° com a seguinte legenda: «Dn Lino /
1865-1927/ Cultivou /As Flores /As Letras /A Música».
Por ocasião da sua morte, Félix Jose' da Costa Souto-Maior7 enviou de Ponta Delgada uma
cartas ao seu amigo Manuel Borges de Ávilag, que nos parece um belo testemunho do prestígio do
Dr. Manuel António Lino, e que, por isso, se transcreve na íntegra: «Isto não é uma carta; são duas
linhas, que não tem resposta, n'um momento em que o seu coração vibra de dôr e piedade
pelo decesso de um amigo certo, reciprocamente provado e sentido. Não se trapejam lutos
mas punge a alma. Lamenta-se uma morte de quem n'uma sociedade marcava um homem
de raro valor, como caracter, como clinico da mais pura e fecunda probídade proticional, que
a pár de reconhecidas virtudes, era um ilustre cultivador das bellas letras, seu encanto, como
era das vicejantes flores; em geral amador de todas as manifestações de arte. Era assim o
Dr. Manuel Ant” Lino, cuja morte pranteia a Ilha Terceira. E em particular o amigo certo e
provado, que soube lubrificar-lhe o ultimo suspiro com as lagrimas da sua piedade, a quem
venho dar um abraço n'este transe em que o acompanho e admiro».
De mãe oculta, teve o seguinte
Filho natural:
427
LISBOA
§1°
l A origem do apelido Lisboa, e', claramente, de naturalidade. Nasceu em Lisboa, filho de pai do Pico e regressou aos Aço
res., ficando conhecido pelo nome da cidade onde nasceu.
429
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filho:
§2°
2 Ficou conhecido por «Lisboa», por ter vindo desta cidade. Curiosamente e' o mesmo fenómeno que se passou com a outra
família do mesmo apelido, estudada no § 1°.
430
VOLUMEV.'LISBOA
C. em Angra (Sé) a 7.3.1890 com D. Maria Amélia dos Reis, n. em S. Pedro a 12.2.1869 e f.
na Sé a 28.9.1951, ñlha de Francisco Joaquim dos Reis e de Guilhermina Cândida; n.p. de Manuel
Joaquim dos Reis e de Gertrudes Cândida; n.m. de João Máximo da Silva e de Maria Cândida.
Filhos:
3 Pedro, n. em S. Pedro a 29.3.1891 (b. a 13.9.1891).
3 António Vaz Lisboa, que segue.
3 Manuel Lisboa Vaz, n. em S. Pedro a 2.8.1896 e f. em S. Pedro a 12.9.1969.
Funcionário dos C.T.T.
C. 1”vez em S. Pedro a 21.12.1918 com D. Maria dos Santos Costa, n. em S. Pedro em
1895 e f. em S. Pedro a 16.11.1923, ñlha de José Maurício da Costa, n. na Praia, e de Florinda
Rosa de Aguiar, n. na Agualva.
C. 2°vez na Ermida de S. Carlos a 18.2.1925 com D. Angelina de Lourdes Nunes Correia,
n. em St” Bárbara em 1902, ñlha de Jose' Correia Cardoso e de Ana de Jesus. S.g.
Filhos do 1° casamento:
4 Rafael Lisboa Vaz n. em S. Pedro a 6.8.1920.
Sócio-gerente da firma «José Júlio da Rocha Abreu, Sucrs. Lda». Foi o presidente da
Comissão das Festas da Cidade em 1958, quando estas se reiniciaram após um interregno
de dezenas de anos.
C. na Feteira, Horta, a 7.5.1949 com D. Ana Ermelinda Pinheiro, n. na Feteira a
10.9.1926, ñlha de Manuel Pinheiro da Rosa e de D. Maria Clementina Pinheiro.
Filha:
5 D. Nélia de Fátima Pinheiro Vaz, n. em S. Pedro a 10.2.1950. Solteira.
Enfermeira, professora da Escola de Enfermagem de Angra do Heroísmo.
4 Manuel da Costa Vaz, n. em 1923 e f. no Rio de Janeiro.
C.c. D. Eneida Mendes.
Filha:
5 D. Graça Maria Mendes Vaz, n. no Rio de Janeiro. Solteira.
3 D. Maria da Ascensão Vaz, n. na Praia a 23.5.1901 e f. na Sé a 26.2.1922, de tuberculose.
C. na Sé a 31.7.1920 com Raúl da Silva Aguiar - vid. COSTA, § 17°, n° 7 -. C.g. que
aí segue.
3 José Vaz Lisboa, n. na Sé a 21.2.1905.
Marceneiro.
C. na Ermida de S. Carlos a 7.6.1930 com D. Maria do Livramento de Sousa, n. na
Conceição em 1908, ñlha de Francisco José de Sousa e de D. Maria dos Santos.
Filhos:
4 José de Sousa Vaz Lisboa, n. na Sé a 20.3.1931 e f. criança.
4 D. Maria Paulina de Sousa Vaz, n. na Sé a 20.12.1932.
C. na Conceição a 17.4.1955 com Humberto José de Sousa, n. na Sé em 1932, ñlho
de José Gonçalves de Sousa e de D. Humberta Cota.
Filha:
5 D. Maria Paulina Vaz de Sousa, c.c.g.
4 D. Maria de Fátima de Sousa Vaz, n. na Sé a 21.1.1935 e f. em St” Luzia a 1.3.1994.
C. na Conceição a 30.10.1955 com Angelo Vasconcelos da Silveira Faria - vid.
BETTENCOURT, § 10°,n° 14 -. C.g. que aí segue.
431
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
432
LOBÃO
§1°
1 Arquivo do autor (J.F.), Francisco Homem Ribeiro, ms., Genealogias da Graciosa, ñ. 3 l -v.
2 Irmã de Isabel Pereira, c.c. Antonio Vaz da Horta - vid. HORTA, § 1°, n” 2 -.
433
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§2°
Introdução
1. João Teixeira Coelho
Capitão-mor da Torre de D. Chama.
C.c. D. Antónia de Morais Campilho.
3. Agostinho Lobão
Administrador de vínculos.
C.c. D. Ana Rosa de Lemos.
434
VOLUMEV.'LOBÃ O
° A.N.T.T., Mercês de D. Maria I, L. 29, ñ. 205-v. e 227; e Minisrério do Reino, Decretamento de Serviços, M. 158, n” 42.
7 A.N.T.T., Mercês de D. Maria 1, L. 22, ñ. 73-v.
8 Felgueiras Gayo, Nobiliária de Famílias de Porrugal, tit. de Soromenhos, § 1°, n° 9; Costados, t. 3, n° l73-v.
9 Felgueiras Gayo, Nobiliário de Familias de Portugal, tit. de Juzartes, § 18°,n” ll.
1° A.N.T.T., Ministério do Reino, Decretamento de Serviços, M. 147, n° 24 e 25 e M. 158, n° 28.
11 Irmã do Dr. António Lopes de Azevedo Serra.
435
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
3 Bento de Lobão Morais Castro e Sarmento, n. em Viana do Castelo (SF Maria Maior) a
7.12.1802.
Bacharel em Leis (U.C., 1837).
C. em Viana com D. Margarida Cândida da Silva Moura, n. em St”Maria Maior em
1805, ñlha de José António da Silva, n. em St”Maria de Abade, Barcelos, e de D. Maria da
Agonia de Moura, n. em Viana do Castelo (Monserrate).
Filhos:
4 António Manuel de Lobão Morais Castro Sarmento, n. em Viana do Castelo (St” Maria
Maior) a 27.11.1835.
Fidalgo cavaleiro da Casa Real por alvará de 15.4.1867", aspirante da Alfândega de
Lisboa, por carta de 26.4.1867”, promovido a verificador, por carta de 15.9.1875”.
C. 1**vez com D. Joana Margarida de Azevedo e Melo, filha de Marcelino Máximo
de Azevedo e Melo, n. em Penañel a 10.1.1794 e f no Porto a 13.7. 1853, bacharel em Leis
(U.C.), visconde de Oliveira do Douro (dec, de 11.3.1842), desembargador da Relação
do Porto, secretário de estado dos Negócios do Reino, ministro de Estado honorário, par
do Reino, fidalgo cavaleiro da Casa Real, Comendador da Ordem de Cristo, cavaleiro
da Ordem de N” S1” da Conceição de Vila Viçosa e da Torre e Espada, e de D. Mariana
Henriqueta Correia Moreira (1814-1877); n.p. de Bernardo José de Azevedo e Melo,
bacharel em Direito, fidalgo cavaleiro da Casa Real, e de D. Joana Margarida Pereira de
Beça Veloso de Barbosa; n.m. de João Correia Moreira e de D. Mariana Isabel da Cunha
Lima.
C. 2” vez com D. Alexandrina de Azevedo Coutinho Melo e Carvalho, ñlha de
António de Azevedo Melo e Carvalho (1795-1862), conselheiro do Supremo Tribunal
de Justiça, Ministro de Estado honorário e par do Reino, e de D. Alexandrina Adelaide
Pereira de Beça Veloso de Barbosa (irmã de D. Joana Margarida, acima referida).
C. 3**vez com D. Júlia de Carvalho Prostes (1841-1911), ñlha de Boaventura de
Aquino de Carvalho Prostes e de D. Maria da Trindade da Cunha.
Filha do 1° casamento:
5 D. Margarida Cândida do Lobão Morais Castro Sarmento.
Filha do 3° casamento:
436
VOLUMEV."LOBÃO
437
LONTRA
§1°
439
LOPES
§1°
441
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
anuais, cargo que exerceu até à morte. Por alvará de lembrança de 1714, foi autorizado a testar ou
renunciar o cargo no filho mais velho, sendo ele capaz7.
C. 1”vez na Conceição a 4.4.1674 com Maria Pita (ou de S. João), n. na Conceição e f. na
Conceição a 19.4.1682, filha de Manuel Pita e de Águeda Martins.
C. 2*'vez na Conceição a 8.8.1683 com Isabel Faleiro, b. na Conceição a 19.1.1667 e f. na sua
casa da rua do Barreiro (reg. Conceição) a 1.1.1705?, filha de Domingos António Aveiro, patrão
-mor da Ribeira de Angra, e de Águeda Faleiro. '
C. 3° vez em S. Mateus a 14.6.1706 com Isabel Maria Josefa, ñlha de Mateus Coelho e de
Maria Cardoso. Moradores na Rua do Armador.
Filhos do 1° casamento:
5 Francisca, b. na Conceição a 13.9.1677.
5 Luís, b. na Conceição a 24.8.1679.
5 Rosa Maria, b. na Conceição a 12.6.1681.
Filhos do 2° casamento:
5 Josefa, b. na Conceição a 30.6.1688.
5 Francisca, b. na Conceição a 28.6.1693.
5 João, n. na Conceição a 26.5.1696.
5 Águeda, n. na Conceição a 13.3.1699.
5 Joana, n. na Conceição a 4.10.1701.
5 António, n. na Conceição a 21.10.1703.
Filhos do 3° casamento:
5 António, n. na Conceição a 31.5.1707.
5 João Caetano Lopes, n. na Conceição a 27.6.1708 e f. na Conceição a 9.7.1761.
Patrão-mor da Ribeira de Angra, por carta de 1.7.1754°, embora tivesse já exercido o
cargo, interinamente, a partir da data da morte do pai”.
C. na Sé a 18.7.1735 com Úrsula Francisca - vid. SODRÉ, §3°, n° 2 -. C.g. que aí
segue, por ter preferido os apelidos matemos.
José Lopes, que segue.
Manuel, n. na Conceição a 4.7.1711 e f. criança.
Miguel, n. na Conceição a 29.4.1713.
Francisco, n. na Conceição a 20.12.1714.
Inácio, n. na Conceição a 14.5.1718.
Maria, n. na Conceição a 13.9.1719.
UIUIUIUIUIUIUI Manuel Lopes, n. na Conceição a 31.5.1723.
C. na Sé a 1.11.1744 com Mariana Bernarda da Pureza, filha de João de Coop de Oliveira,
capitão de navios, e de Margarida Antónia da Conceição.
7 Alvará inserto na carta de oficio concedida a seu filho João Caetano Lopes, adiante anotada.
8 Deixou três missas de legado perpétua impostas «nas cazas que estam defronte das em que vive» (do reg. de óbito).
9 A.N.T.T., c.0 C, L. 274, a. 57-v.
1° A 12.6.1733 foi padrinho de Antónia, baptizada na Conceição. Nesse registo já é identificado como patrão-mor.
442
VOLUMEV.”LOPES
Testemunho de Luis Inácio de Melo, de 7.9.1765, in A.N.T.T., Leitura de Bacharéis, Let. F., M. 10, n° 30.
Em itálico a parte manuscrita.
I
C5:
Vid. BARCELOS, § 4°, n” 10.
Original no arquivo do autor (J.F.). Texto impresso, sendo manuscrita a parte que vai em itálico.
443
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
15 Na realidade, não temos a certeza desta filiação, pois não encontrámos o seu registo de nascimento, nem o do casamento.
Por outro lado, quer ele, quer a mulher, são ambos do Pico, o que nos faz duvidar se terão alguma coisa a ver com os da Terceira. Os
nomes e a cronologia, permitem esta hipótese, que aqui deixamos até que, um dia, mais dados possam esclarecer esta dúvida.
1° B.P.A.A.H., Processos 0›fanológicos, M. 726.
444
VOLUMEV.'LOPES
Filhos:
8 D. Maria Cândida Augusta Lopes, n. na Se' a 17.1.1797 e f. na sua casa da Rua Direita, “n”13
(reg. Sé), a 12.7.1860.
C. em St” Luzia a 14.4.1828 com Lucas José Chaves - vid. CHAVES, § 3°, n” 2 -. C.g.
que ai segue.
8 D. Ana Máxima Lopes, n. na Se' a 14.8.1799 e f. na Sé a 1.4.1889.
C. na Sé a 28.11.1829 com Manuel Francisco de Avila - vid. AVILA, § 4°, n° 4 -. C.g.
que ai segue.
8 Manuel, n. na Sé a 25.12.1801 e f. criança.
8 Manuel Bernardo de Abreu Lopes, que segue.
445
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§2°
6 FRANCISCO XAVIER LOPES COELHO - Filho de José Lopes e de Francisca Mariana Josefa
(vid. § 1°, n° 5).
N. na Conceição a 13.12.1738 e f. na Sé a 13.8.1820.
Matriculou-se na Universidade de Coimbra, em Instituta, com certidão de Lógica a 1.10.1757
e em Cânones a 12.10.1758, 1.10.1759 e 1.10.1760, fazendo exame de Conclusões a 27.2.1761”.
Uma vez bacharelado em Cânones, habilitou-se para servir nos «lugares de Letras», obtendo
despacho favorável a l4.5.l766'°; passou então a Angra, onde exerceu a advocacia.
C. em Lisboa (Sta Isabel) a 14.5.1765, por procuração passada a seu irmão José Bernardo
Lopes, com D. Ana Isabel Francisca Ameno”, n. em Lisboa (Sta Isabel ou Encarnação), filha de
Francisco Luís Ameno e de Rosa Maria dos Santos, n. em S. Pedro da Sertã, Crato (c. em Lisboa,
Encarnação), n.p. de António Português e de Isabel Luís.
Francisco Luís Ameno nasceu em S. Frutuoso de Arcozelo, Miranda, a 16.3.1713 e f. em Lisboa
em 1793. Em 1727 matriculou-se em Coimbra na Faculdade de Cânones mas cedo abandonou os
estudos, estabelecendo então uma aula de primeiras letras e gramática em Lisboa. A partir de 1743
dedicou-se à tipograña, obtendo provisão de privilégio como impressor, de 10 anos contados a
partir de 27.12.1743”. Em 1748 fundou a Typographia Patriarchal que durante mais de 50 anos
dominou o panorama tipográñco da capital, pela inexcedível qualidade do tipo e papel que usava.
Estudioso da História e da Música, elaborou e publicou o Índice Geral de História Genealógica
de D. António Caetano de Sousa e traduziu e publicou 10 óperas de Metastásio. Ele próprio foi
genealogista, deixando manuscritas umas Genealogias, umas Memorias Historicas e Genealógicas
da Ilustrissima Familia de MelloSenhores deFícalho e umas GenealogiasArbolario”. Identificava
-se como impressor usando no colofon a frase italiana Neila Stamperia Ameniana”.
Filhos:
7 José Hilário Lopes Ameno, n. em Lisboa (Mercês) cerca de 1767 e f. em Angra (Sé) a
27.7.1843.
Oficial maior de Secretária do Governo Civil de Angra.
C. em St” Luzia a 1.12.1810 com D. Rita Cândida de Menezes - vid. REGO, § 26°,
n° 11 -.
Filhos:
8 D. Maria Cândida, n. em St” Luzia a 28.8.1811.
8 D. Ana Isabel Ameno, n. em St” Luzia a 13.10.1812 e f. na Sé a 25.3.1854. Solteira.
8 D. Isabel Inácia de Menezes Ameno, n. em St” Luzia a 21.12.1813 e f. em St” Luzia a
10.9.1891. Solteira.
Professora de instrução primária.
18 Faria de Morais, O novo Chefe de Estado - Notas biografcas de alguns dos seus ascendentes, «Boletim do Arquivo His
tórico Militar», Lisboa, 1951, 21° vol., p. ll; João Afonso, O Candidato à Presidência da República Sr. General Craveiro Lopes
e'de ascendência açoriano, «PortugaL Madeira e Açores», 8.7.1951, n° 2449. Este artigo é a reprodução quase integral de outro,
presumivelmente do mesmo autor, publicado sob o título O General Craveiro Lopes descende de uma antiga família terceirense,
no jornal angrense «A União», n” 16.711 de 22.6.1951. Um e outro não trazem novidades substanciais, e enfermam mesmo de
alguns erros. No entanto, é importante regista-los como prova de que não passou despercebida em Angra a circunstância de o
General Craveiro Lopes ter ascendência terceirense.
1° A.N.T.T., Leitura de Bacharéis, Let. F., M. 10, n° 3o.
2° Irmã de Estanislau, n. em Lisboa (SF Catarina) a 13.11.1738.
2' A.N.T.T., Chanc. D. João V,L. 106, n. 235-v.
22 Todos estes manuscritos pertencem ao espólio da Biblioteca Pública de Évora, códice CVII/2-6, 2-7 e 2-8.
23 Padre Francisco Manuel Alves, Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança - Os Notáveis, Porto, 1931,
p. 21.
446
VOLUMEV: LOPES
8 D. Maria Amélia de Menezes Ameno, n. cerca de 1814 e f. em Sta Luzia a 27.2.1888 (reg.
a 22.11.1891).
Professora de instrução primária.
D. Rita Cândida de Menezes Ameno, n. na Sé a 21.1.1816 e f. na Sé a 25.10.1867.
D. Ana Bárbara, n. na Sé a 25.5.1817.
D. Catarina Ambrósia de Menezes Ameno, n. na Conceição a 25.11.1818 (padrinho, o
capitão general Francisco António de Araújo) e f. em Lisboa (SF Isabel) a 20.2.1893.
C. na Conceição a 21.8.1843 com José Ribeiro Torres, n. em Lisboa (Conceição
Nova), capitão-comandante do 3° Batalhão de Angra, ñlho de Luís Ribeiro Torres e de
D. Joaquina Rosa Inácia.
Filhos:
9 F°.......... Ameno Ribeiro Torres, que vivia em Lisboa em 1893.
9 F”.......... Ameno Ribeiro Torres, que vivia em Lisboa em 1893.
Manuel, n. na Conceição a 6.6.1820.
João, n. na Conceição a 17.6.1822.
José Hilário Lopes Ameno, n. na Conceição a 31.7.1824 e f. na Horta (Angústias) a
25.2.1893.
Chefe de conservação das Obras Públicas da Horta.
C. na Horta (Angústias) a 23.8.1845 com D. Angélica Adelaide Teles - vid. UTRA,
§ 6°, n° 14 -.
Filhos:
447
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
448
VOLUMEV: LOPES
9 D. Maria Emília Craveiro Lopes, n. em Goa (S. Lourenço de Linhares) a 12.1.1836 (bat.
a 1.2.1838) e f. em Portugal (Lisboa?).
Voltou para Portugal, onde casou, sabendo-se que foi moradora na Praça da Figueira
em Lisboa.
9 Higino, b. em Goa (Mapuçá) a 3.12.1841.
9 D. Leopoldina, n. em Goa (Pangim) a 24.2.1844.
8 Francisco Xavier Lopes, que segue no § 3°.
8 D. Ana Isabel Ameno, n. em St”António, Piauhi, cerca de 1815.
C. em Lisboa (Conceição Nova) a 5.11.1833 com José Firmino de Miranda da Cunha
Borges, n. em S. Bento da Aldeia Nova, Beja, ñlho de Lourenço José de Miranda e de D. Rita
de Cássia Libânia da Cunha Borges.
Filha:
9 D. Rita de Cássia Ameno de Miranda, n. em Lisboa.
C. em Lisboa (S. José) a 21.3.1857 com Francisco Saraiva da Costa Refoios, filho
do pais incógnitos”.
Filha:
10 D. Júlia Saraiva Refoios, f. em Lisboa a 20.11.1935.
8 Tibério Ernesto Craveiro Lopes, n. em Oeiras, Piauhi, Brasil.
Praticante da Contadoria das Obras Militares, por portaria de 18.2.1839”.
C. em Lisboa (Arroios) com D. Maria Angélica Lopes Monteiro, n. em Lisboa
(Arroios).
Filha:
9 D. Maria, n. em Lisboa (Pena) a 24.3.1846 (b. a 1.3.1847).
8 D. Maria Emília Craveiro Lopes, n. no Brasil.
Em 1843 era solteira e morava na Praça da Alegria, em Lisboa.
De pai incógnito teve o seguinte
Filho natural:
9 Lino Manuel Craveiro Lopes”, n. em Lisboa (S. José) em 1843 (reg. em 1857)”.
Chapeleiro.
C. 1°vez em Lisboa em 1864 com D. Maria Isabel Soares, n. em Lisboa (Socorro) e
f. em Lisboa (Socorro), ñlha de Januário António Soares e de Custódia Rosa.
C. 2” vez em Lisboa (Anjos) a 14.10.1888 com D. Jesuína Maria da Silva, em
S. Pedro de Penaferrim, Sintra, a 20.2.1856, filha de Jacinto da Silva e de Ana Maria.
Filhos do 2° casamento:
10 Artur José Craveiro Lopes, n. em Lisboa (Anjos) a 9.11.1886 (b. a 6.2.1887) e f. em
Lisboa (SP Isabel) a 27.9.1961.
Chefe da tesouraria do Montepio Geral.
C. 1° vez com D. Virgínia da Conceição Graça Torres, n. em Lisboa
(S. Cristovão) em 1878 e f. em Lisboa (SF Isabel) a 11.11.1944, filha de Joaquim
Isidoro da Graça Torres e de Constança da Conceição.
35 Provavelmente ñlho do desembargador Pedro Saraiva da Costa Menezes e Refoios (Carlos Macieira Ary dos Santos, A
naturalidade e a família de Silvestre Pinheiro Ferreira, «Armas e Troféus», Vl Série, t. 2, Jan.-Dez., n° 1-3, p. 113.
3° A.N.T.T., Mercês de D. Maria 11,L. 12, n. 106w.
37 Ao nosso amigo António de Mattos e Silva, agradecemos a ajuda que nos deu para completar este ramo da família.
38 Foi testemunha do seu nascimento, o tio materno major Francisco Xavier Lopes.
449
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
C. 2”vez em Lisboa (Sta Isabel) a 10.2.l 958 com D. Herminia de Jesus Oliveira,
n. no Lavradio, Barreiro, a 12.2.1923, filho de Manuel de Oliveira Jr., n. em Aldeia
Galega, e de Maria de Jesus, n. em Palmela. S.g.
Filhos do 1° casamento:
11 D. Ivone Craveiro Lopes, n. em Lisboa a 10.7.1911.
C.c. António Rodrigues Januário.
Filhas:
39 Irmã de António Maria Mendonça, sogro de Álvaro Jose' de Almeida Menezes - vid. COUTO, § 6°, n” 8 -.
4° Francisco Vilardebó Loureiro, Relação das primeiros alunos do Colégio Militar; em Lisboa, «Raízes e Memórias», Ou
tubro de 1999, p. 193.
41 A.H.M., cx. 752.
450
VOLUMEV: LOPES
11 D. Maria Amélia Craveiro Lopes Martins, c.c. Nuno Alves Calado, tenente
-coronel.
Filho:
451
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
9 PEDRO CARLOS DE AGUIAR CRAVEIRO LOPES ~ N. em Lisboa (S. José) a 21.12. l 834.
Capitão de mar-e-guerra, cavaleiro da Ordem de N” Sr*da Conceição de Vila Viçosa, por
decreto de 22.12.1863”. Governador de Timor e de S. Tomé e Príncipe (30.4.1869/7.10.1872).
C. 1”vez em Luanda (Misericórdia) a 4.2. l 857 com D. Júlia Maria Ferreira de Sampaio, n. em
Luanda (Conceição do Bairro Alto) a 12.6.l 842, ñlha de José Joaquim Ferreira de Sampaio, n. em
S. Gens de Calvos, Póvoa de Lanhoso, e f. em Luanda em 1845, e de D. Maria Joaquina do Amaral
Rosa, n. em Luanda (Conceição do Bairro Alto); n.p. de Francisco Manuel Ferreira de Sampaio, n.
em S. Gens de Calvos a 18.2.1775 e f. a 9.10.1851, e de D. Joaquina Antónia Vieira, n. na Fonte
Arcada, Póvoa de Lanhoso, a 24.8.1787 e f. a 24.9.1862.
C. 2”vez com D. Mariana Âmbar. S.g.
Filhos do 1° casamento:
10 D. Rita da Piedade de Aguiar Craveiro Lopes, n. em Luanda a 9.9.1858.
C.c. João Maria Sacramento Jr., b. em Lisboa (Sta Engrácia) a 21.1.1866, oficial de
Marinha, ñlho de João Maria do Sacramento e de D. Teresa de Jesus; n.p. de João Baptista do
Sacramento e de D. Joana Maria da Costa; n.m. de Manuel António e de Matilde do Carmo.
Filhos:
452
VOLUMEV: LOPES
M Francisco Vilardebó Loureiro, Relação das Primeiros Alunos do Colégio Militar, em Lisboa, «Raízes e Memórias», Lis
boa, Associação Portuguesa de Genealogia, n° 19, Dez. 2003, p. 174.
45 A.N.T.T., Mercês de D. Luis 1, L. 54, n. 274-v.
453
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
454
VOLUMEV: LOPES
§ 2°/A
PEDRO SEVERINO LOPES COELHO - Filho de José Lopes e de Francisca Mariana Josefa
(vid. § 1°, n° 5).
N. na Conceição a 14.11.1752 e f. na Sé a 17.3.1820 (sep. em S. Francisco).
Juiz do Terreiro Público em 1806.
C. na Conceição a 18.4.1795 com Maria Madalena do Amparo”, n. em S. Pedro em 1755 e
f. na Conceição a 12.6.1816, ñlha de António Rodrigues Coelho, alferes de ordenanças, e de Rosa
Eufrásia.
Filhos:
7 Luís Pedro Severino, que segue.
7 Francisca, n. na Conceição a 22.12.1800.
47 Irmã de Rosa Eufrásia. c.c. António Giraldes de Teive e Sampaio - vid. GIRALDES, § 1°, n” 3 -.
455
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
456
VOLUME V: L OPE S
Filhos:
11 D. Isaura Maria de Gusmão Severim, n. em Ponta Delgada a 23. l 1.104 e f. em Ponta Delgada
(S. José) a 30.10.1974.
C. na Fajã de Baixo em 1925 com Carlos Barreiros Pais de Ataíde - vid. ATAÍDE, § 1°,
n° 11 -. C.g. que ai segue, e onde se encontra a representação dos Botelhos de S. Miguel.
11 António de Gusmão Severim_ que segue.
§3°
51 Fernandes Costa, O General da brigada Francisco Xavier Lopes. A revista «Occidente», publicou na sua edição de
21.5.1883, vol. V1, n° 159, p. 116, uma gravura, a partir de fotografia, do general Francisco Xavier Lopes.
52 Francisco Vilardebó Loureiro, Relação dos Primeiros alunos do Colégio Militan em Lisboa, «Raízes e Memórias», Lis
boa, Ed. da Associação Portuguesa de Genealogia, n° 17, Novembro de 2001, p. 243.
457
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
458
VOLUMEV: LOPES
459
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
10 D. Maria Augusta Capon Craveiro Lopes, n. cerca de 1866 e f. em Lisboa (Pena) a 1.5.1966.
10 António Carlos Craveiro Lopes, n. em Lisboa (S. José) a 9.2.1868 e f. em Carcavelos a
12.8.1953.
Médico-cirurgião, director do serviço geral de clínica cirúrgica dos Hospitais Civis
de Lisboa. Foi o 1° médico português a tratar doentes por acidente de trabalho, através da
companhia de seguros «A Mundial». Comendador da Ordem de Santiago, medalha de ouro
de comportamento exemplar, medalha de bons serviços, sócio correspondente da «Société des
Cirurgiens de Paris», médico da Misericórdia de Lisboa.
C. em Lisboa a 22.10.1890 com D. Maria Cristina Bastos Severim de Azevedo - vid.
neste título, § 2°, n° 10 -.
Filhos:
11 D. Fernanda de Azevedo Craveiro Lopes, n. em Lisboa (St” Isabel) a 31.8.1891 e f. em
Carcavelos a 3.7.1986. Solteira.
11 António, n. em Lisboa e f. com meses.
11 Eugénio, n. em Lisboa e f. com meses.
11 José Carlos de Azevedo Craveiro Lopes, n. em Lisboa (Santa Isabel) a 20.2.1897 e f. em
Carcavelos a 20.6.1986.
Licenciado em Medicina (U.L.), especialista em Dermatologia.
C. em Lisboa a 21.2.1918 com D. Margarida Morais de Moura Portugal - vid.
MORAIS, § 5°, n° 6 -.
Filhos:
460
VOLUMEV: LOPES
461
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
59 Ao Eng° Eduardo Craveiro Lopes do Reis agradecemos a permanente solicitude com que atendeu os nossos contínuos
pedidos de informação sobre a sua família.
O Jose' Manuel de Seabra da Costa Reis e Gonçalo Ferreira Bandeira Calheiros, Genealogia da família Seabra de Mogofo
res, Porto, 1998, p. 204; A.N.R, vol. 3, t. 3, p. 805
6* A.N.R, vol. 3, t. 1, p. 53 (Marqueses de Alegrete).
462
VOLUMEV: LOPES
463
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
464
VOLUMEV: LOPES
Filhos:
14 Pedro Pires Monteiro Cortez de Lobão, n. em Lisboa a 28.6.1992.
14 D. Francisca Pires Monteiro Cortez de Lobão, n. em Lisboa a 12.4.1998.
13 D. Margarida Maria Craveiro Lopes Cortez de Lobão, n. em Lisboa (Campo
Grande) a 17.7.1960.
C. em Londres a 1.7.1985 com Martin Norman Kurzer, n. em Londres a
2.11.1951, licenciado em Medicina (U. Londres), ñlho de Leonard Kurzer, n.
em Lvov, Polónia, e de Paula Brunner, n. em Londres.
Filhos:
465
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
12 António Luís de Moura Portugal Craveiro Lopes, n. em Lisboa (Mercês) a 8.1 1.1923
e f. em Lisboa a 9.9.1926.
10 João Carlos Craveiro Lopes, que segue.
62 Francisco Vilardebó Loureiro, Relação dos Primeiros Alunas da Colégio Militar, em Lisboa, «Raízes e Memórias», Lis
boa, Associação Portuguesa de Genealogia, n° 19, Dez. 2003, p. 207.
63 Em 1915 era major da guarnição de Lisboa, quando foi demitido por razões que os seus camaradas de armas entenderam
serem politicas e não do foro militar. O protesto que organizaram, à frente do qual estava Machado Santos e Pimenta de Castro,
ficou conhecido como o «Movimento das Espadas».
64 Irmã de D. Carlota Salinas Cristiano, avó materna de D. Helena Albertina da Silveira Pinto da França, c.c. Nuno Craveiro
Lopes - vid. adiante, n” 12 -.
65 Jorge Forjaz, Os luso-descendentes da Índia Portuguesa, tit. de Carneiro de Sousa e Faro, § 2°, n° Vll; A.N.R, vol. I,
p. 290.
466
VOLUMEV: LOPES
467
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
468
VOLUMEV: LOPES
67 Jorge Forjaz, Os luso-descendentes da Índia Portuguesa, tít. de Carneiro de Sousa e Faro, § 2°, n” VIII.
469
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
470
VOLUMEV: L OPES
471
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
472
VOLUMEV.'LOPES
473
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
69 Era director da agência do B.N.U. em Goa, quando da invasão da Estado da Índia em 1961.
474
VOLUMEV: LOPES
7° Jose'Manuel de Seabra da Costa Reis e Gonçalo Ferreira Bandeira Calheiros, Genealogia da família Seabra de Megafo
res, Porto, 1998, p. 191; A.N.R, vol. 3, t. 3, p. 896 (Mesquita e Menezes de Abreu e Lima).
475
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
71 Fernando Rosas, «Craveiro Lopes», in Os Presidentes da República Portuguesa (coord. de António Costa Pinto), Lisboa,
Temas e Debates, 2001, pp. 170-179.
476
VOLUMEV: LOPES
72 Escritor e aguarelista distinto, expôs na Exposição de Paris de 1900, e foi autor de um conjunto de aguarelas sobre mo
tivos militares, cujo álbum se encontra no Museu Militar, constituindo um valioso documento de estudo sobre os uniformes dos
sécs. XVIII e XIX. Publicou Arte eArtistas Contemporâneos, 3 vols., 1896-1903; Os Caçadores Portugueses na Guerra penínsu
lar. 1899;e A Legião Portuguesa ao serviço de Napoleão, 1901. Para uma biografia mais desenvolvida, veja-se Artur, Bartolomeu
Sesinando Ribeiro. «G.E.P.B.», vol. 3, p. 444.
73 Filha de Joaquim João da Costa, n. em S. Pedro do Sul em 1814, e de D. Maria Rosa da Fonseca.
74 Irmão de Jose' Gomes Ribeiro, n. em Montalvão (b. na Ajuda, Lisboa), alferes do Batalhão de Caçadores n° 2 destacado
na Horta, onde c. 1”vez na Matriz a 24.10.1831 com D. Joana Emília Vilalobos (c.g.), e 2° vez a 18.7.1845 com sua cunhada
D. Maria do Céu Vilalobos (c.g.) - vid. Jorge Forjaz e António Mendes, Novas Famílias Faialenses (a publicar), tít. de VILA
LOBOS, § 1°, n” 9.
75 Esteve emigrado em Inglaterra, de onde passou à Terceira, onde integrou as forças que foram conquistar as ilhas do Oeste
e depois desembarcou com o exército liberal no Mindelo, participando em diversas acções até 1834.Fez parte da Divisão Auxiliar
a Espanha (1835-1837) e foi comandante do Regimento de Infantaria de Viseu (1863).Foi reformado a seu pedido no posto de
general de brigada Era comendador da Ordem de S. Bento de Aviz, medalha de prata da Divisão Auxiliar a Espanha, e medalha
n° 9 das Campanhas da Liberdade.
76 Filha de Nicolau de Faria, capitão-mor de Montalvão, e de D. Maria Luisa Arthur, de origem inglesa.
77 Silveira, Alberto Carlos da, «G.E.P.B.», vol. 28, p. 901.
78 Irmã de D. Júlia Clotilde Cristiano, c.c. João Carlos Craveiro Lopes - vid. acima, n. 10-.
477
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
478
VOLUMEV: LOPES
479
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filha:
14 D. Ana Rita Craveiro Lopes Narciso, n. em Lisboa (Estrela) a 19.12.1984.
13 Manuel da Cunha Craveiro Lopes, n. em Lisboa (Alvalade) a 7.11.1969.
Gestor de clientes.
C. 1*'vez com D. Elisabete Lopes da Silva, n. em Lisboa (S. Sebastião) a 21.6.1970,
secretária de administração, ñlha de André da Silva Vicente e de D. Maria Gabriela
Lopes Ferreira. Divorciados.
C. 2° vez com D. Fátima ............. ..
Filha do 1° casamento:
14 D. Inês da Silva Craveiro Lopes, n. em Lisboa a 18.7.1999.
Filha do 2° casamento:
14 D. Leonor Craveiro Lopes
13 Pedro da Cunha Craveiro Lopes, n. em Lisboa (Alvalade) a 2.9.1971.
Bancário.
480
VOLUME V: L OPE S
§4°
2 TEODORO BONIFÁCIO LOPES - N. no Porto (S. Nicolau) cerca de 1850 e f. na sua casa da
Rua Serpa Pinto, em Angra (reg. Sé), de um fulminante ataque do coração, a 3.9.1907.
Veio para Angra muito novo, como empregado mercantil e em 1874 estabeleceu-se por conta
própria com o «Novo Armazém de Mercearia», na Rua da Sé, nos baixos da casa do Dr. António
Moniz”. Mais tarde trespassou o negócio e foi empregado na Agência da Empresa Insulana de
Navegação e continuo da Escola Distrital de Habilitação ao Magistério Primário estabelecida em
1899.
Fez parte dos corpos directivos da Sociedade «Recreio dos Artistas» e o seu nome aparece
muitas vezes ligado a iniciativas teatrais levadas a cabo por aquela sociedade. «Estímável
cavalheiro, geralmente bemquisto», são os termos em que se lhe refere «A União»“, por ocasião
da sua morte.
C. na Sé a 8.11.1873 com D. Emília Augusta da Silva - vid. ROSA, § 1°,n° 6 ~.
Filhos:
3 Ângelo Augusto Lopes da Silva, n. na Sé a 23.6.1874 e f. no Rio de Janeiro em 1894, de febre
amarela”.
3 Jacinto, n. na Sé a 9.3.1876 e f. na Sé a 22.7.1880.
3 D. Inês da Silva Lopes, n. na Sé a 21.1.1879 e f. na Conceição a 13.7.1955. Solteira.
8° Conforme anúncio publicado em «O Correio da Terceira», n” l, 29.1.1874. Neste local instalou-se mais tarde o «Anna
Zém Zeferino».
8' Edição n” 4042, 3.9.1907.
82 Noticia em «O Angrense», n° 2553, 12.4.1894.
481
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
482
VOLUMEV.'LOPES
Filhos:
5 Alberto Lopes Lobão, n. na Conceição a 9.12.1949.
Funcionário bancário (BPA).
C. na Ermida de S. Carlos a 18.12.1976 com D. Margarida de Lourdes Lourenço
- vid. FAGUNDES, § 12°, n” 15 -.
Filhos:
6 D. Bárbara Antónia Lourenço Lobão, n. na Conceição a 3.1.1981.
6 João Alberto Lourenço Lobão, n. na Sé a 17.10.1985.
5 D. Maria Bernadette Lopes Lobão, n. na Conceição a 19.6.1951. Solteira.
Licenciada em Gestão de Empresas; notário privado e agente de viagens nos
E.U.A.
483
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§5°
484
LOPES BANHOS
§1°
485
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
3 CARLOS DE ORNELAS LOPES BANHOS - N. em St** Luzia a 4.3.1897 (registado como ñlho
de pai incógnito) e f. em Lisboa (Encarnação) a 15.8.1963 (sep. no talhão dos Combatentes da I
Grande Guerra, no Cemitério do Alto de S. João).
A 4.9.1925 foi averbado ao seu registo de baptismos o reconhecimento da sua paternidade.
Jornalista (onde sempre assinou Carlos d'Omellas), colaborador dos jornais «A Capital»,
«Correio da Manhã», «A Época», «A Voz», «Diário da Manhã», etc. e foi director da «Gazeta do
Caminhos de Ferro» e da revista de turismo «Viagem».
Combateu em França, integrado no C.E.P, sendo distinguido pela sua actuação. Entrou na
revolta monárquica de Monsanto e foi secretário particular do general Gomes da Costa no período
em que este assumiu a cheña do Estado. Foi secretário da secção de História da Sociedade de
Geografia e fundou o Grémio dos Açores, a Associação da Imprensa Técnica e Profissional e
o Grupo Onomástico «Os Carlos», sendo o sócio n° l destas três Colectividades, e as revistas
«Mocidade de Lisboa», «Revista Insular de Turismo», «A Grande Novela», «A Guerra», «Revista
dos Combatentes da Grande Guerra» e «Revista de Turismo e Cultura». Foi presidente do grupo
Tauromáquico «Sector 1» (1941-1946) e fundou a tertúlia Festa Brava. Publicou diversos livros
entre os quais, Madeira e Açores, O último dia do condenado, Contos amargos da Guerra (em
2 volumes), Manual do viajante em Portugal, 0 Açoreana na Grande Guerra e Petit Guide
de Conversation Français-Portugais. Recebeu a medalha de campanha do Exército Português
(França, 1914-1917), medalha das Nações Aliadas, medalha de Bons Serviços, Cruz Vermelha de
Dedicação e medalha de Agradecimento da Cruz Vermelha.
C. em Lisboa a 7.1.1937 com D. Fernanda Pereira da Silva, n. no Seixal a 31.1.1905 e f. em
Lisboa (Encarnação) a 18.1.1992, que dirigiu a «Gazeta dos Caminhos de Ferro» após a morte do
3 Henrique Katzenstein, Notas genealógicas acerca de algumas das mais antigas famílias de origem germânícafxadas na
Estremadura Portuguesa, separata do «Boletim da Junta de Província da Estremadura», 1949; Manuel de Mello Corrêa, Sangue
Velho,Sangue Novo, árv. n° 15; José Maria Abecassis, Genealogia Hebraica, vol. 2, p. 221.
4 B.P.A.A.H., Notário Pedro Álvares da Câmara Paim de Bruges, L. 4, n. 6.
5 O registo de baptismo foi transcrito na 3“ Conservatória do Registo Civil de Lisboa (L. 99 de Transcrições de Nascimentos,
ñ. 91-v, n° 135, 1925).
486
VOLUME
V:LOPES BANHOS
marido até à extinção da Gazeta em 1971, ñlha de Jaime Pereira da Silva e de D. Guilhermina da
Silva.
Filha:
487
LOPES DE sÀo LUÍS
§1°
JOÃO LOPES DE SÃO LUÍS - «Se chamou assi por ser natural e ter fazenda em hua aldea
termo de Aveiro que se chamaua S. Luiz»'.
Vedor da Infanta Santa Joana (1452-1490) e seu testamenteiro, «com a qual, parece, ueio
para Aveiro»2.
C.c. Madalena Vaz, criada da Rainha D. Isabel (1432-1455), mulher de D. Afonso V, que
instituiu «hum Morgado no anno de 1511, estando já veuua em Aueiro, e fazemdo seu
Testamento, nelle nomea por seu único t” a Ant” Lopes, e pelo tombo do dt” Morgado, que
mandou Tombar o Prouedor dos Orfams Fernão de ......(?) consta q emtrauão nelle mm
marinhas, mm moradas de cazas e outras propriedades, e este Morgado sobrogou e consomiu
seu decendente o g'Ant°Pereira. O Tomboreferido está no cartorio da Prouedoría de Coimbra
e no mesmo Tombo anda a doação de humas propriedades q o d° seu f" anexou ao Morgado
no anno seguinte q está no cartorio do Tabelião Lopo Dias da V" de Aueiro. Consta mais que
João Lopes foi veador da Princeza D. Joana, e fidalgo da Caza de E1Rey pelo Letreiro da sua
sepultura q está na Igreja do Mosteiro de Jhs de Aueiro»3
Filho:
ANTÓNIO LOPES DE SÃO LUÍS - N. em Aveiro e «morreu omiziado em Castella por ser
bigamo»“.
«Tinha grande trato no mar, armava caravellas em que hia às Ilhas, logo quando ellas se
descobrirão, e nas quaes teve muita fazenda».
C. l” vez ScomCatarina Quaresma - vid. QUARESMA, § 1°,n” 2 -. S.g. Por este casamento
entrou a administrar o morgado instituído por seus sogros, e que, como não teve geração reverteu
para a descendência de seus cunhados. No entanto, ele tentou anexá-los ao morgado que herdara
de sua mãe, o que foi contestado judicialmente.
l Arquivo Dr. João Goulart Bettencourt, Lisboa, Famílias de Portugal, Letra N até Letra P, manuscrito da Casa Cadaval,
fl. 10l-v.
2
B.P.A.A.H., Arq. do Conde da Praia, Genealogias atribuídas a João Gonçalves Correia, f. 135.
3
Biblioteca da Universidade de Coimbra, D. Flamínio de Sousa Freíre, Genealagias, vol. 4, ñ. 26.
4
Biblioteca da Universidade de Coimbra, D. Flaminio de Sousa Freire, Genealogias, vol. 4, fl. 26 -v.
5
Alão de Morais, Pedatura Lusitana, 2' ed., vol. 4, p. 308, diz que a 1"mulher era uma Joana Botelho, irmã de António
Homem.
489
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
C. 2avez em Lisboa com Beatriz Mendes Cardoso «e como os cazamentos naquelle tempo
heram por palauras de prezente não foi diuulgado de modo que ficaçe fama notoria. E depois
de cazado na sobredita forma antes de ser divulgado o cazamento de muitos se ueíu para esta
Ilha e nam sendo ca sabido se cazou»°. S.g.
C. 3”vez na Terceira em 1531, em situação de bigamia, com Beatriz Homem da Costa - vid.
HOMEM, § 2°, n° 7 -, com quem instituiu um morgado na Terceira que rendia quarenta moios7.
Por morte de António Lopes, foram feitas partilhas entre as suas 2 mulheres e o neto António
Pereira de Berredo! !3
Fora dos casamentos, teve a ñlha natural que a seguir se indica.
Filho do 3° casamento:
3 Ambrósio Lopes Homem, que segue.
Filha natural:
3 Isabel Lopes, c. ern Aveiro com André Pires. C.g.
3 AMBRÓSIO LOPES HOMEM - Faleceu em 1533, com testamento em que manda juntar a sua
terça ao morgado instituído por sua mãe e mandou fazer uma capela de S. Luís Rei de França, na
Igreja do Lumiar com dois cameiros para ele e seus descendentes”.
«Homem honrado, e rico da Comarca de Aveiro que tinha Morgado em aquellas partes
e muito Mayor nas Ilhas»'°.
C. c. D. Maria Pereirall, ñlha de Rui Pereira de Berredo e de sua 2” mulher D. Cecília de
Ataíde”.
490
LOPES DA SILVA
§1°
ANTÓNIO JOSÉ LOPES DA SILVA ~ Viveu no Porto nos ñnais do séc. XVIII.
C. c. Maria Tomásia Rita.
Filho:
JOSÉ NARCISO LOPES DA SILVA - N. no Porto (Sé) cerca de 1800 e f. em Angra (Sta Luzia)
a 1.11.1860.
Veio para a Terceira, como militar, em 1829 e aqui fixou residência, reforrnando-se como
2° sargento.
C. em St” Luzia a 5.7.1830 com Maria Cândida, n. em St” Luzia em 1805 e f. em St” Luzia a
7.6.1861, filha de José Gonçalves Pires e de Maria do Carmo; n. p. de José Gonçalves Pires e de
Mariana Josefa; n. m. de Xavier Machado e de Joana Antónia.
Filhos:
3 Frederico Augusto Lopes da Silva, que segue.
3 Aires Ribeiro Lopes da Silva, n. em St” Luzia em 1840 e f. em St” Luzia a 19.10.1861.
Solteiro.
491
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
492
VOLUMEV: LOPES DA SIL VA
5 Eslatutos da Sociedade Promotora da Agricultura Terceírense. Projecto, Angra, Tip. Sousa & Andrade, 191l.
6 Esta biografia e' substancialmente copiada de um apontamento inédito deixado pelo seu filho tenente-coronel Frederico
Lopes e que pertence hoje ao arquivo particular do nosso amigo Doutor José Reis Leite, a quem devemos a sua revelação. Veja-se
também o artigo do Dr. Francisco Lourenço Valadão Jr., em Evocando Figuras Temeirenses, Angra, Ed. da Tipografia Andrade,
1964, p.29-35.
493
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Instituto Açoriano de Cultura e sócio do Instituto Cultural de Ponta Delgada e do Núcleo Cultural
da Horta, e sócio fundador da Associação Portuguesa dos Amigos dos Moinhos.
Deixouuma importante obra literáriapublicada, em prosa e verso, geralmente sob o pseudônimo
«João Ilhéu», e que vai desde a investigação etnográñca e histórica, ao conto e teatro. O último
grande trabalho que publicou intitula-se Da Praça às Covas, retratando a história da Rua da Sé.
Por ocasião do centenário do seu nascimento, a Biblioteca Pública promoveu a edição do roteiro
do seu arquivo particular7, que foi doado pela família à Biblioteca, precedida de apresentação e
tábua cronológica da autoria do seu sobrinho por añnidade Doutor José Guilherme Reis Leite, e
um estudo da família do homenageado (Lopes da Silva e Silvano), em extracto destas Genealogias
da Ilha Terceira..
C. 1”vez na Terra-Chã a 28.3.1921 com D. Alda de Sousa Leite - vid. LEITE, § 2°, n° 4 -.
C. 2° vez na Sé a 6.9.1977 com D. Maria Rafaela dos Reis - vid. FISHER, § 9°, n° 11 -. S.g.
Filha do 1° casamento:
6 D. Maria Angra Leite Lopes da Silva, n. na Sé a 26.3.1922 e f. na Conceição a 12.12.1922.
7 Um Hino à Terra - No 1"centenário do nascimento de Frederico Lopes Jr. (João Ilhéu), Angra, 1996, 386 p.
494
LOQUETE'
§1°
l Loquete signiñca cadeado, aloquete, sendo esta última palavra de origem francesa - loquet. O apelido, que tem clara
mente origem numa alcunha, foi tendo uma lenta evolução na sua grafia - Loquete, Luquete, Luquet, Louquet, forma que se man
tém hoje, insinuando uma ascendência francesa que não existe, mas que, afinal, está na base etimológica do próprio substantivo.
2 Casa pertencente hoje aos herdeiros de José Correia da Ponte, no início da Rua do Galo.
3 Irmã de Francisca Inácia, c.c. José Pereira Martins - vid. FAGUNDES, § 18°, n° 2 -.
4 B.P.A.A.H., Registos Paroquiais da Se',Expostos, L. 2, fl. 70-v.
5 B.P.A.A.H., Registos Paroquiais da Sé, Expostos, L. 2, n. 84-v.
495
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
4 MARIA LÚCIA DOS REIS LUQUETE ~ B. na Sé como exposta a 16218407, sendo reconhecida
no casamento dos pais e aberto novo registo a 26.1.1846.
C. na Conceição a 11.4.1866*com Mateus Machado Neto, n. em S. Bartolomeu a 23.1.1837,
proprietário, ñlho de Leonardo Machado Neto, n. em S. Mateus, e de Maria Joaquina (ou Maria
Clara), n. em S. Bartolomeu.
Filho:
496
VOLUMEV: LOQ UE TE
Muito novo foi para o Brasil, mas em 1917 já se encontrava em Lisboa, onde entrou para a
Escola de Oñciais Milicianos, e como alferes foi incorporado no Corpo Expedicionário Português.
A sua vida de jornalista iniciou-se em 1921 na delegação do «Primeiro de Janeiro» em Lisboa
(delegação de que assumiu a cheña cerca de 1950, lugar que ocupou até à sua morte), redactor do
«Século» (1922-1936), da «República» (1936), indo em 1937 para Paris, onde viveu até ao principio
da Guerra. Colaborou ainda no «Diabo» e foi fundador e director do semanário «O Globo».
Publicou A Questão Sexual, 1932, O Japão Actual, 1936, Diderot e a sua obra, Lisboa, 1941;
Rodin, Porto, 1944; Os Novos Escritores e o Movimento chamado Neo-Realista, Porto, 1945; Victor
Hugo, Lisboa, s/d.; Apreciação Voluntária, Lisboa, 1933; Chalom... Chalom!... - Uma reportagem
na Palestina, Porto, 1948; Carta Particular, Porto, 1953;«O Caso da Infanta Capelista» de Camilo
Castelo Branco ou como se arrancam as penas a UmEmpavonado «Camelianista», Porto, 1958,
Carlos Carneiro, Velasquez, Balzac.
Traduziu o Acuso de Émile Zola, e para a Portugália Editora, inserida nas suas «Obras
Completas de Balzac», Os Insurrectos da Bretanha, 1967(este precedido de um escorço biográfico,
50 p.), A Pele de Chagrém, 1966, e Eugénia Grande!, s./d. (precedido de «A mulher na vida e na
obra de Balzac», 80 p., de Antónia de Sousa), usando sempre o nome literário de Jaime Brasil. Por
uma vez usou o pseudônimo A. Louquet, no folheto Acuso. Num artigo intitulado Os pioneiros
da Civilização Açoriana, apelou á publicação de uma «História da colonização das Ilhas, «que
salvasse do olvido os nomes dos primeiros povoadores, exaltasse 0 esforço anónimo da grei
açoriana e focasse, à luz da moderna ciência histórica, o ímpeto heróico, a têmpera moral e a
inteligência lúcida do açoriano de todos os tempos»'2
Fundou em 1925 o Sindicato dos Proñssionais de Imprensa de Lisboa, de que foi primeiro
secretário geral, e em 1939, com outros jornalistas, fundou a Union des Journalistes Amis de la
République Française. A Câmara Municipal de Lisboa homenageou-o atribuindo o seu nome a
uma artéria do Bairro de Santa Cruz em 1969.
C. em Lisboa (4aC.R.C.) a 4.2.1923 com D. Faustina da Glória Águas, n. em Lisboa (Santos
-0-Velho).
De D. Maria Antónia Teixeira de Sousa, n. em Vila Nova de Gaia, jornalista e tradutora,
teve: v
Filho:
n Publicado na revista «Portugal Maior» (número póstumo comemorativo das bodas de ouro do jornalista açoriano Arman
do Avila), Lisboa, Abril, 1967, sem indicação se era inédito ou novamente publicado.
497
LOUNET'
§1°
JOÃO PEDRO DE LAUNAY - Ou João Pedro Loné, como foi conhecido em Lisboa.
N. em Génova (Sé) cerca de 1690 e f. em Lisboa em data incerta.
Mercador confeiteiro em Bordéus, onde morava «na Caza do Senhor Gillet de la Caza
primeiro Prezidente do Parlamento de Bordeos»3.
Veio para Lisboa pouco depois de 1724, na companhia da mulher e do filho e fixou residência
nas Necessidades, onde continuou a dedicar-se à sua arte.
C. em Bordéus (Igreja de S. Project) a 10.5.1721 com Margarida Vanloo, n. em Bordéus (Sé)
cerca de 1696, ñlha de João Vanloo e de Genoveva Gay, naturais da Flandres e falecidos antes de
1721.
Filho:
1 Como se verá, a grafia original do apelido era Launay, a qual foi evoluindo para Loné e, finalmente, Lounet, como se usa
actualmente. Por isso a adoptámos na epígrafe.
2 Estas e as infomiações seguintes constam da habilitação para a Ordem de Cristo de seu neto Pedro Loné.
3 Cit. habilitação.
4 A.N.T.T., H.0.C., Let. P., M. 3, n° 1o.
5 A.N.T.T., C.0. C., L. 220, ñ. l27-v. e L. 270, ñ. 72.
499
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Barroso e de Domingas Fernandes; n.m. de Hilário da Costa Barreiros e de Maria José da Glória,
ambos de Lisboa (S. Julião).
Filhos:
4 Manuel Pedro Loné, n. em Belas (Misericórdia) a 25.9.1745 e foi b. a 15.11.1745, sendo
padrinho o Infante D. Manuel.
Habilitou-se para ordens sacras em 17745.
José Maria Loné, que segue.
4 D. Gertrudes Liberata Loné, n. em Lisboa.
C.c. António Joaquim de Moura.
Filho:
500
VOLUMEV: L O UNE T
JOSÉ MARIA LONÉ - N. em Lisboa (s. Nicolau) cerca de 1752 e f. em Angra (Sé) a 10.4.1804
(sep. na Sé).
Cónego prebendado da Sé de Angra. Morador na freguesia da Sé, onde esta' referenciado no
Rol de Confessados de 1794, vivendo em companhia da ama Francisca Inácia, de 41 anos, e do
fâmulo António de Ávila, de 20 anos.
Filho natural?:
URBANO TEODORO DINIZ - Nenhum documento comprova esta ñliação que é mera
conjectura.
O certo é que Urbano Teodoro Diniz nasceu na Sé (cerca de 1800?) e era filho de pais
incógnitos - nos dois casamentos usa o apelido Diniz, o qual também aparece na maioria do registo
do nascimento dos filhos. No entanto, subitamente, em 1849, no registo de nascimento do Félix,
diz-se que é ñlho de Urbano Teodoro Loné - e a partir desta data todos os filhos usam o apelido
Loné, tal como o escrevia o Cónego da Sé. Tratar-se-á de um filho natural do Cónego que só mais
tarde conheceu o nome do pai? O certo é que abandonou de vez o apelido Diniz, em favor de Loné,
cuja origem em Portugal e etimologia, seja ele descendente ou não, ñcam explicadas.
Sabe-se que começou a sua vida como trabalhador do campo, em 1831 era sargento de Milícias
do Regimento da Cidade”, e depois abriu banca de barbeiro (1861) e no fim da vida vivia da sua
agência. A título de curiosidade, atente-se na qualidade social dos padrinhos dos seus ñlhos.
C. 1*'vez na Sé a 15.2.1827 com Mariana Teodora, n. nas Velas, filha de João de Sousa e de
Teresa Mariana de Bettencourt. S.g.
C. 2” vez em S. Bartolomeu a 2.4.1829 com Ana Plácida, n. em St” Bárbara, filha de Manuel
Gonçalves Lourenço e de Laura Jacinta.
Filhos do 2” casamento:
C
Jorge Forjaz, Os Luso-descendentes da Índia Portuguesa, tit. de Fontes Garcez, § 1°,n” ll -.
É assim identificado no óbito de seu filho Urbano.
14
José Maria Abecassis, Genealogia Hebraica, tít. de Bensabat.
G
«A Terceira», n” 14, 9.4.1859.
501
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
502
VOLUMEV: LOUNE T
Filha:
7 Maria, n. em Ponta Delgada (S. José) a 13.12.1867.
Maria Teotónia Lounet, n. em St”Luzia a 10.2.1849 (padrinhos, Jácome de Bruges e D. Maria
Teotónia de Ornelas, ñlhos de Visconde de Bruges) e f. na Sé a 10.10.1888.
C. na Sé a 11.2.1874com Aires Augusto Pimentel Brasil- vid. PIMENTEL, § 3°, n° 9
. C.g. que aí segue.
's Quando casou assinava Loné - no entanto, o registo de óbito, e a notícia do seu falecimento em «O Angrense», n° 3094,
14.5.1908, dizem Lounet, grafia que passa a ser usada em deñnitivo por toda a família.
503
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
504
LOURENÇO
§1°
1 Do registo de óbito.
505
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
506
VOLUMEV.'LOURENÇO
507
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
fúnebre, promovido pelo ilustrado vigário pároco da freguesia, nosso ilustrado amigo Msr.
Alves da Silva, e que foi muitíssimo concorrido».
C. em Nova Friburgo (S. João Baptista), RJ, Brasil, a 8.1.1849 com D. Antónia Maria do
Coração de Jesus, n. em S. José do Ribeirão, RJ, a 10.12.1833 e f. nos Altares, Terceira, a 1.1.1906,
ñlha de António Luís Ribeiro”, n. em S. José do Ribeirão em 1804, senhor de terras na Fazenda
Bom Jesus dos Añitos, e de D. Antónia Maria de Jesus, n. em S. José do Ribeirão; n.p. de João Luis
Ribeiro, fazendeiro em Duas Barras e em S. José do Ribeirão, e de D. Genoveva Maria Vieira de
Sousa; n.m. de José Francisco Cordeiro, n. nos Fenais da Luz, S. Miguel, Açores, cerca de 1780 e
f. em Nova Friburgo em 1831, fazendeiro em Bom Jesus dos Aflitos, e de Maria Antónia de Jesus,
f. em S. José do Ribeirão em 1862.
Filhos:
7 João Lourenço da Costa, n. em Nova Friburgo (S. João Baptista) a 16.5.1850.
Regressou à Terceira em 1899.
C. 1°vez com D. Elisa Cordeiro, f. em S. Fidélis, Rio de Janeiro.
C. 2° vez em S. Fidélis a 10.10.189.... com D. Paulina Sanches, n. em S. Fidélis, Rio de
Janeiro, em 1868 e f. nos Altares a 24.6.1900, proprietária, filha de .Francisco Sanches da
Silva e de D. Ana Sanches da Silva.
Filhos do 1° casamento:
8 D. Emília, n. a 17.8.1873.
8 D. Querubina, n. a 31.1.1874.
8 D. Luciana Lourenço da Costa, n. em S. Fidelis, Rio de Janeiro, a 16.12.1875.e veio para
a Terceira com o pai em 1899.
8 D. Mercedes Lourenço da Costa, n. em S. Fidelis, Rio de Janeiro, em 188.... e veio para
a Terceira com o pai em 1899.
Filhos do 2° casamento:
8 Fidélis, n. a 31.7.1892.
8 João, n. a 12.10.1893.
8 Rómulo
8 Armando, os quais vieram para a Terceira com seus pais em 1899.
Francisco Lourenço da Costa, que segue.
7 D. Maria Balbina, n. em Nova Friburgo (S. João Baptista) a 30.3. l 853.
C. nos Altares a 31.1.1878 com Manuel Cardoso Gonçalves - vid. BERBEREIA, § 1°,
n° 10 -. C.g. que aí segue.
7 D. Querubina Maria de Jesus, n. nos Altares a 7.9.1854.
C. nos Altares a 29.11.1877 com s.p. (3° grau) Manuel da Rocha Coelho, n. nos Altares
em 1852, lavrador, filho de António da Rocha Coelho e de Maria de Jesus.
Filhos:
8 João, n. nos Altares a 21.2.1880 e f. a 28.1.1949.
Casado.
8 D. Maria, n. a 8.12.1881.
8 António, n. a 16.2.1885.
4 Irmão de Manuel Luis Ribeiro (pai de Manuel Luís Ribeiro, barão do Castelo) e do Comendador Francisco Alves Ribeiro
(pai de D. Rita Luisa Ribeiro, baronesa de Aquino).
508
VOLUME
V: LOURENÇO
509
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
5 Foram testemunhas desta casamento o conde de Sieuve de Menezes e Frederico de Bettencourt Cône-Real Sieuve.
510
VOLUME
V:LOURENÇO
511
LOURO
§1°
513
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filha do 2° casamento:
6 Maria da Conceição, c. em St”Bárbara a 7.6.1707 com António Mendes - vid. MENDES,
§ 5°, n” 3 -.
4 Aparentemente o apelido Louro deverá ter origem numa alcunha, assumida a partir desta geração.
514
VOLUMEV: LOURO
515
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
6 Irmã de João Cota Vieira, c.c. Maria Rosa - vid. DRUMMOND, § 9°/B, n° 8 -.
516
VOLUMEV: LOURO
7 Irmão de Manuel Bettencourt Mendonça, c.c. D. Maria Antonieta Medina - vid. SILVEIRA, § 7°, n° 14 -; e de e de
D. Maria de Lourdes de Bettencourt, c.c. Manuel Maria Santos Jr. - vid. CUNHA, § 6°, n° 7 -.
8 Filho natural de João de Bettencourt Torres, n. na Praia. proprietário, e de Florência Rosa de Ataíde.
9 Filha de Manuel José de Bettencourt, lavrador, e de D. Antónia.
517
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
518
VOLUMEV.”LOURO
§2°
JOÃO PACHECO LOURO ~ Filho de Manuel Fernandes Louro e de sua 2° mulher Isabel Velho
(vid. §1°, n° 5).
N. em St” Bárbara a 22.2.1669.
C. em St” Bárbara a 26.6.1689 com Ângela Machado, ñlha de pais incógnitos.
Filhos:
7 Diogo Pacheco Louro, que segue.
7 Ângela Machado, c. em St” Bárbara a 17.6.1726 com Bernardo Pereira Nunes, filho de Manuel
Pereira e de Agueda Nunes.
7 João Pacheco Louro, n. em St” Bárbara.
C.c. Ana de Jesus.
Filho:
8 João Pacheco Louro, n. em S1**
Bárbara.
C. em St”Bárbara a 10.7.1743 com Adriana de Jesus, filha de Manuel Vaz e de
Josefa de São José.
Filho:
9 João Pacheco Louro, n. em St” Bárbara.
C. em St” Bárbara a 8.11.1773 com Maria Vitória, filha de Manuel Cota
Barcelos e de Bárbara Mariana.
1° Irmã de D. Maria Pureza Andrade Soares, c.c. José Ernesto Santos Menezes Ávila - vid. ÁVILA, .§ 3°, n° 10 -.
519
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Passaram ao Brasil cerca de 1745 com os 7 filhos, integrados no grupo dos chamados «casais
do número» e fixaram residência na zona de Viamão, no Rio Grande do Sul.
Filhos:
8 Maria Inácia de Jesus, n. em St” Bárbara a 18.1.1725 e f. em Viamão, RS, Brasil, a
22.10.1787.
C. cerca de 1752 com António Vieira Cardoso, n. em St” Bárbara e f. em Viamão a
9.1.1796, filho de António Vieira e de Domingas do Rosário. C.g."
Francisca Mariana, n. em St” Bárbara a 23.9.1727 e f. em Viamão, RS, a 2.7.1793.
C. em Viamão com Luís Ferreira Velho - vid. FONSECA, § 12°, n° 4 -. C.g.”
Isabel Felícia, n. em St”Bárbara a 9.11.1730 e f. em Viamão a 5.12.1806.
C. em Viamão com Amaro Machado ~ vid. TOLEDO, § 3°, n° 8 -. S.g.
Manuel Machado Pacheco, que segue.
José Pacheco, n. em St”Bárbara a 16.10.1736 e f. em Viamão (?) antes de 1794.
C. em Viamão ¡clercade 1770 com Rosa Maria, n. no Faial, ñlha de Filipe Dutra e de
Maria Silveira. C.g.
Diogo Inácio Pacheco (ou Diogo Inácio de Barcelos), n. em St”Bárbara a 4.2.1740 e f. em
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, a 28.7.1818.
C. no Rio Grande do Sul a 22.7.1762 com Ana Felicia do Sacramento, n. na Horta
(Conceição) a 27.11.1746 e f. em Porto Alegre em 1818, filha de Alexandre da Costa Luís,
n. na Horta (Matriz) a 27.12.1717, e de Josefa de SanVAna, n. na Horta (Conceição), e que
emigraram para o Rio Grande do Sul.
C.g. no Brasil até à actualidade (Viscondes da Graça) M.
Rosa Perpétua de Lima, n. em St”Bárbara em 1744 e f. em Pelotas, RS, Brasil, a
17.10.1835.
C. em Rio Grande, RS, a 16.1.1763 com António Rodrigues de Barcelos, n. em S. Mateus
do Pico a 23.2.1731 e f. em Viamão, RS, Brasil, a 1.4.1819, filho de Sebastião Rodrigues
Alvemaz, n. nas Lages do Pico, e de Teresa Maria da Silveira, n. nas Lages do Pico e f. em
S. Mateus do Pico a 20.10.1759 (c. em S. Mateus a 8.2.1728); n.p. de Manuel Alvemaz Fialho
e de Maria Goulart; n.m. de Bento Pereira Madruga e de Maria Leal.
C.g. no Brasil (19 ñlhos) até à actualidade (barões de Itapotocaí)'5.
8
MANUEL MACHADO PACHECO - N. em St”Bárbara a 15.11.1733 e f. em Porto Alegre a
22.3.1816.
C. em Rio Grande, RS, a 11.9.1758 com Joana Antónia, n. nas Lajes e f. em Porto Alegre a
19.5.1831, filha de Bartolomeu Lourenço de Ávila, alferes, e de Antónia Vitória de São José, que
passaram ao Brasil. C.g. no Brasil”
11
Ilka Neves, Adélia da Câmara Barcelos - Genealogia e História, Porto Alegre, Editora Universitária da UPFEL, 1997,
p. 329.
12
Idem, idem, p. 330.
13
Idem, idem, p. 331.
14
Idem, idem, p. 331.
15
Idem, idem, p. 304-321.
16
Idem, idem, p. 330.
520
LUCAS
§1°
521
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
5 GasparLucas,c.c.
Filhos:
6 Manuel Martins, casado.
6 Nove ñlhas, cuja descendência «declinou à pobreza»'.
5 Manuel Martins Coelho, que segue no § 2°.
5 Isabel Lucas, que segue no § 3°.
522
VOLUMEV: L UCAS
Filhos do 1° casamento:
7 Joana, n. nos Altares a 11.2.1699.
7 António, n. nos Altares a 27.4.1704.
7 Francisco, n. nos Altares a 25.10.1706.
7 Manuel Álvares Berbereia, n. nos Altares a 16.6.1702.
C. nos Altares com Beatriz da Trindade, filha de Francisco Ferreira de Barcelos e de
Francisca Josefa.
Filhos do 2° casamento:
7 Catarina, n. nos Altares a 24.1.1709.
7 Pedro Enes Berbereia, que segue.
§2°
523
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
524
VOLUMEV.' L U CAS
525
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§3°
5 ISABEL LUCAS - Filha de Salvador Lucas de Agiiar e de Domingas Nunes (vid. § 1°, n° 4).
C. c. André Afonsos, o Cheiro, que possuía lavoura e escrava”, irmão de Gregório Afonso e de
Antão Afonso Chebra, das Quatro Ribeiras.
Filhos:
6 Salvador Lucas, que segue.
6 Apolónia Nunes, c. c. seu tio paterno Gregório Afonso. Foram moradores nas Quatro
Ribeiras.
Filhos:
7 Domingos Nunes, capelão de El-Rei.
7 Manuel Martins, padre beneñciado na ilha Graciosa.
7 António Fernandes, capelão de El-Rei.
7 Francisco Nunes, c. 1° vez nos Biscoitos a 2.11.1665 com Catarina Maria - vid.
BARCELOS, § 19°, n° 3 -. S.g.
C. 2° vez com Catarina Martins, ñlha de Francisco Martins.
Filho do 2° casamento:
8 Manuel Vaz (ou Nunes)
Roque Nunes, f. nas Quatro Ribeiras a 9.12.1679.
C. nos Biscoitos a 17.11.1659 com Beatriz Álvares, n. nos Biscoitos, filha de Manuel
Rodrigues e de Bárbara Gonçalves.
Filhos:
8 Manuel Martins, b. nas Quatro Ribeiras a 14.4.1666.
8 Bárbara, b. nas Quatro Ribeiras a 20.5.1668.
8 Isabel, b. nas Quatro Ribeiras a 20.1.1670.
8 António, b. nas Quatro Ribeiras a 9.4.1672.
Salvador Lucas Afonso, n. cerca de 1630 e f. nos Altares a 3.5.1700.
C. 1°vez nas Quatro Ribeiras a 15.11.1663 com Apolónia Escoto da Fonseca - vid.
ESCOTO, § 1°,n° 7 -.
C. 2° vez nos Altares a 2.2.1688 com s.p. (2° e 3° graus) Maria Baptista - vid.
COELHO, § 7°/A, n° 8 -. S.g.
C. 3° vez nos Altares a 11.11.1698 com s.p. (3° e 4° grau de consanguinidade; 3° e
4° de añnídade) Maria do Rosário - vid. ROCHA, § 4°, n° 2 -.
Filhos do 1°casamento:
8 Maria Nunes, n. nas Quatro Ribeiras a 2.1.1667.
C. nos Altares a 6.5.1686 com Manuel Borges Homem da Costa - vid.
BORGES, § 26°, n° 11 -. C.g. que aí segue.
8 Irmão de Antão Afonso Chebra. É óbvio que se trata de uma alcunha de família. Mas qual delas, añnal, estará de acordo
com aquela pela qual eram conhecidos? Buscando nos dicionários, encontramos apenas o vocábulo Cheiro, que quer dizer «ferro,
ou as galés». O vocábulo cheira significa «palavra» Escrito com X, encontramos vocábulo xebre, de origem transmontana, e
que signiñca «enxabido, insonso, sem graça»; o vocábulo xelra, é um termo de gíria e significa «prisão ou chilindró». Andre'
Afonso c. 2° vez com Maria Vieira de Borba - vid. MACHADO, § 6°, n° 3 -.
9 Vid. um b. na Vila Nova em 1656.
526
VOLUMEV.' L UCAS
6 Francisca Nunes, c. na Vila Nova a 15.11.1638 com Francisco Vieira, n. em St”Bárbara, ñlho
de Bartolomeu Fernandes e de Leonor Vieira, acima citados.
Filhos:
7 Manuel Vieira, b. na Vila Nova a 29.3.1640.
C. na Vila Nova a 2.6.1670 com Maria Machado, filha de Baltazar Gonçalves
Machado e de Maria Alves.
Filhos:
8 Mateus Vieira Machado, c. na Vila Nova a 5.10.1699 com Isabel de Antona Fagundes
- vid. ANTONA, § 4°, n” 7 -.
8 Francisca Nunes Leonardes, c. na Vila Nova a 5.11.1703 com Alexandre Martins
Coelho - vid. ROCHA, § 4°, n° 2 -. C.g. que aí segue.
Maria Vieira, b. na Vila Nova a 3.12.1641.
C. na Vila Nova a 12.4.1660 com Bartolomeu Lourenço, n. na Agualva, filho de
Baltazar Gonçalves e de Catarina Gonçalves.
Manuel Vieira, b. na Vila Nova a 18.10.1643.
C. na Vila Nova a 2.6.1670 com Maria Machado, n. na Praia, filha de Baltazar
Gonçalves Machado e de Maria Alvares.
527
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
6 Margarida Nunes, c. na Vila Nova a 2.2.1643 com Frutuoso Pires - vid. TOLEDO, § 3°,
lllilíios:
H Note-se que Pedro Álvares Rebolo tem um ñlho que usa o apelido Pirão, pelo que nos parece que Pedro Álvares deverá
ser descendente de Francisca Valadão (vid. VALADAO, § 2°, n” 3), que casou com Gonçalo Alvares Rebolo, e que são pais de
uma Catarina Alvares Valadão, c.c. Baltazar Fernandes Pirão.
528
VOLUMEV: LUCAS
529
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Catarina Lucas (ou Catarina Nunes), c. na Vila Nova a 1.11.1649 com Baltazar Fernandes
Pirão - vid. VALADÃO, § 2°, n° 6 -. C.g. que aí segue.
Isabel Lucas, c. na Vila Nova a 12.2.1651 com Mateus Vaz de Azevedo - vid. AZEVEDO,
§ 2°, n° 2 -. C.g. que aí segue.
Ana Nunes (ou Ana Lucas), c. na Vila Nova a 13.5.1652 com Sebastião Gato Valadão, n. na
Praia, ñlho de Manuel Dias e de Francisca Valadão.
Filhos:
§4°
530
VOLUMEV.'LUCAS
531
LUMBRERAS
§1°
l Os dados disponíveis não nos pennitem conhecer a sua origem, como, de resto, acontecerá com a maior parte dos espa
nhóis que vieram parar à Terceira. Reñectindo sobre isto, e em hora bem humorada, recebi (J.F.) do co-autor desta obra (A.M.),
este naco de prosa que não resisto a transcrever: «Seria curioso fazer um título de Lumbreras. Temos o registo de casamento
deste nuestro hermano? De onde era? Estremenho, andaluz, basco, galego, catalão, aragonês, murcíano ou castelhano?
Era alguma coisa que prestasse (além de ser capitão) ou um pária qualquer colocado no terço do presídio de Angra? Sa
bemos de quem era ñlho, ou era das ervas? Será do mesmo estrato dos Ortizes, ou dos Castil-Branco ou dos Espinozas,
ou dos Pizarros, ou mais baixinho? Afinal que sorte de espanhóis eram esses que aí deram à costa ao longo dos 60 anos?
A maioria, soldados da fortuna, filhos 2°'ou 3”'de outros tantos filhos segundos, sem mais hipóteses do que as de servir nos
presídios castelhanos ou pilhar uns pozínhos de ouro e prata no México, nas minas de Potosi, no Perú, no Novo Reino de
Leão, na Nova Granada, caçar o índio empoleirado num penhasco do Cuzco a tocar flauta de osso do lama andino, lixar a
vida do azteca, emprenhar a gentia acastanhada, de nariz adunco, cabelos pretos compridos e brilhantes, de estatura meã,
desbravar matos, criar umas vacas ou evangelizar com uma cruz e caldeirinha numa mão e uma espada de Toledo ou um
mosquete tedesco na outra».
2 Assim identificado em 1599 no registo de baptismo de seu sobrinho João - vid. TOLEDO PIZA, § 1°,n° 3 -.
3 A.N.T.T., c.0.c., L. 23, n. 193w.
533
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
534
MACEDO
§1°
' Segundo testemunho prestado ao autor (J.F.) a 25.8.1998 por sua bisneta Sr”D. Adília de Macedo de Ávila e Rosa.
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
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VOLUMEV: MA CEDO
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MACHADO
Introdução¡
l. Martim Pires Machado
O primeiro que usou o apelido Machado,
em memória de seu avô romper com um machado
a porta do forte de Santarém.
C.c. D. Maria Pires Moniz, ñlha de D. Pedro Moniz.
3. Martim Machado
F. :t 1279.
Senhor da Quinta do Outeiro, em S. João del Rei.
C. c. D. Constança Gonçalves Barroso.
l Para a introdução utilizamos Felgueiras Gaye, Nobiliárío de Famílias de Portugal, tit. de Machados, §§ 1°, l24° e 134”.
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
| | |
3. João Esteves de Vila Nova 7. Leonor Álvares Machado 7. Diogo Pires Machado
Carregueiro Partidário do Infante D. Pedro,
Senhor do morgado f. em Alfarrobeira (20.5.1449).
dos Carregueiros, C.c. D. Ana de Goes,
alferes mor do Rei D. João I. filha de Gomes Martins de
Lemos e de D. Maria Vasques
de Goes.
'íq
de Isabel Vilasboas.
2 Foi nomeado ouvidor da Casa da Suplicação, por mone de Pedro Migueis, por carta de 8.5.1469 (A.N.T.T., Chanc. de
D. Afonso V, L. 31, fl. 38-v); tomado por vassalo de E1-Rei, por carta de 22.12.1472, com aposentação, apesar de não ter ainda a
idade de 70 anos (A.N.T.T., Chanc. de D. Afonso V,L. 29, ñ. 270-v). Renunciou ao lugar de ouvidor, sendo então nomeado em sua
substituição o desembargador Dr. Rui Barreto, por carta de 12.7.1480 (A.N.T.T., Chanc. de D. Afonso V, L. 32, ñ. 94 e 144-v).
Por carta de 30.12.1498 (A.N.T.T., Chana. de D. Manuel I, L. 28, ñ. 82).
Sanches de Baena, Archivo Heraldico-Genealogico, n° XLV, p. 649.
Almoxarife da Casa de Bragança e juiz ordinário em Barcelos.
Imião de Lopo Machado de Góis, ñdalgo de cota de armas, por cana de 13.7.1537: escudo esquartelado: I, Machado; 11,
Oãkluhb¡
Maia; e assim os contrários, e por diferença, um crescente de prata (Sanches de Baena, Diccionário Heraldico, p. 437, n° 1725).
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VOLUMEV: MACHADO
| l
AM1
de Cristo, e de Isabel Miranda Peixoto.
§1°
7 Todas as genealogias terceirenses, obviamente copiando-se umas ás outras, afirmam que Mécia de Andrade Machado era
ñlha do Dr. João Machado. No entanto, a cronologia dificulta esta tese, pois parece mais provável que ela fosse irmã e não filha do
Dr. Machado. De resto, esta hipótese já foi apresentada por Ferreira Drummond nos seus Apontamentos Topograficos, Políticos...,
Angra do Heroísmo, 1990, p. 146, corrigindo o que dissera nos seus Annaes da Ilha Terceira.
8 Maldonado, Fenix Angrence, Parte Genealógica, ñ. 196-v.
541
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
esta ilha que se chamava Catarina de Franca e tambem lhe sabe trazer da africa mouros
e cavalo e sabe que se nomeava por cavaleiro fidalgo».
Filhos:
9 Por carla de 22.12. l 538 foi provido tabelião em Ponta Delgada um Diniz Pereira (A.N.T.T., Chanc. de D. João III, L. 49,
ñ. 45). Será o mesmo que depois teria vindo viver para Angra? Cronologicamente é possível.
1° B.P.A.A.H, Cartório da Família Barcelos Coelho Borges, M. 36, pasta 3, doc. avulso.
“ Frei Diogo das Chagas, Espelho Cristalina, p. 334.
12 Padre Manuel de Azevedo da Cunha, Natas Históricas, p. 333.
*3 Idem, n. 1o4-v.
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VOLUMEV.'MA CHADO
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
18 Manso de Lima, no seu Nobiliârío (B.N.L., Reservados), atribui a este casal um filho chamado Pedro Gaspar Machado,
que teria c.c. uma filha de Josina de Utra e de Domingos (aliás Nuno) Fernandes. De facto, Josina de Utra teve pelo menos duas
ñlhas, mas sobre elas nada se sabe, e também e' facto que nenhum genealogista terceirense assinala a existência deste Pedro
Gaspar Machado.
1° A.N.T.T.,0305.1., M. 92, n° 2o.
2° Espelho Cristalina, p. 332.
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VOLUMEV.'MACHADO
Catarina Gaspar Machado, c.c. Diogo da Ponte Maciel- vid. MACIEL, § 2°, n° 5 -. C.g. que
aí segue.
Herdeira da terça de seu pai.
Francisca Gaspar Machado, c. no Faial com António de Utra Nunes - vid. UTRA, § 2°, n° 4 -.
C.g. que aí segue.
Gonçalo Anes Machado, que segue no § 4°.
Lucrécia Gaspar Machado, ainda vivia em 1551, pois foi madrinha de baptismo na Sé de sua
sobrinha Luisa, ñlha de Diniz Pereira Rodovalho e de Marqueza Gonçalves - vid. acima,
n° 3.
C. c. Francisco de Utra - vid. UTRA, § 2°, n° 6 -. C.g. que aí segue.
Isabel de Jesus, freira no Convento de Jesus da Praia.
Beatriz da Anunciação, que juntamente com sua irmã Isabel, professou no convento de Jesus
da Praia, em 1539, com dote feito por seu pai, em S. Sebastião, em 16.9.1536”. Daqui saiu
com sua irmã para o Convento de S. Gonçalo, depois da reforma deste convento"
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
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VOLUMEV: MA CHADO
óbito: «Deixou que sendo cazo que huma escritura que lhe fez Lianor Vieira de dote
tenha vigor em o que erdarem seus ñlhos e molher faz terça e della deixa por hua vez mil
reis - 1.000- a confraria do Sacramento desta igreja e huma missa rezada cada anno.
E não aavendo despois dos filhos erdeiros a deixa ao Sancto Sacramento tambem de
suas fazendas deixa dous mil reis - 2.000- cada anno mil reis a confraria do Sanctissimo
Sacramento e que passe assim». Filho de Leonor Vieira, f nas Fontinhas a 6.7.1608, e foi
enterrada na cova do marido, cujo nome não conseguimos apurar.
Filhos:
5 Diogo de Andrade, f. nas Fontinhas a 23.3.1655, com testamento.
C. na Praia a 6.7.1609 com Margarida Rodrigues, f. nas Fontinhas a 10.5.1658, ñlha
de Domingos Martins e de Maria Rodrigues.
Filhos:
6 Maria de Andrade Machado, c. nas Fontinhas a 10.11.1647 com Francisco Mendes
- vid. MENDES, § 1°, n° 3 -. C.g. que ai' segue.
6 Manuel, b. nas Fontinhas a 25.2.1612 e f. criança.
6 Manuel Rodrigues Machado, b. nas Fontinhas a 29.7.1618.
C. em S. Pedro a 26.11.1641 com Maria Coelho, n. no Pico, filha de Mateus
Álvares e de Susana Rodrigues.
6 António, b. nas Fontinhas a 9.2.1622.
6 Francisco, b. nas Fontinhas a 2.2.1625.
6 Catarina Machado (ou Rodrigues), b. nas Fontinhas a 25.11.1628.
C. nas Fontinhas a 2.12.1656 com Tomé Dias, ñlho de Francisco Luís e de
Marta Rodrigues, da Conceição.
5 Bartolomeu Duarte, n. nas Fontinhas.
C. 1°vez com Simôa Gonçalves.
C. 2° vez nas Fontinhas a 11.5.1604 com Catarina Pereira, viúva.
Filhos do 1° casamento:
6 Catarina Simôa, c. nas Fontinhas a 2.5.1600 com Manuel Fernandes - vid.
MENDES, § 1°,n° 2 -. C.g. que aí segue.
6 Duarte Pires, «que fes a igreja de St” Luzia em as Pedreiras vale de João
Gracia»27, na Praia.
C. 1° vez nas Fontinhas a 5.5.1607 com Maria Vieira - vid. ANTONA, § 5°,
n° 5 -.
C. 2° vez com Maria Cardoso Rodovalho”, n. nos Regatos e f. na Praia a
23.4.1667, ñlha de João Lopes Cardoso e de Mécia Rodrigues.
Filha do 1° casamento:
7 F......,f.criança.
5 Isabel Vieira, b. nas Fontinhas 10.11.1577.
C. nas Fontinhas a 27.6.1610 com Pedro Álvares Ferreira, ñlho de Manuel Ferreira
e de Isabel Luís.
Filhos:
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
PEDRO MACHADO NETO - C.c. Margarida Álvares Ramires, filha de Bartolomeu Lourenço.
Filhos:
6 António Machado, que segue.
6 Pedro Machado Neto, n. em S. Sebastião.
C. na Vila Nova a 14.2.1656 com Beatriz de Avila de Antona - vid. ANTONA, § 5°,
n° 6 ~.
Filhos:
7 Pedro Machado Neto, b. na Vila Nova a 11.4.1657.
Capitão de ordenanças.
C. no Porto Judeu a 11.10.1676 com Maria Vaz Diniz - vid. DINIZ, § 4°, n° 7 -.
Filhos:
8 Paula Machado Diniz, n. no Porto Judeu a 16.10.1678.
C. no Porto Judeu a 28.10.1697 com Tomé Martins Ribeiro - vid. RIBEIRO,
§ 10°/A, n” 2 -. C.g. que ai segue.
8 Maria Faleiro Machado (ou Maria da Conceição), n. no Porto Judeu a 8.12.1680.
C. no Porto Judeu a 11.1.1699 com Manuel Falcão - vid. FALCÃO, § 1°,
n° 2 -. C.g. que ai segue.
8 Beatriz Maria da Conceição, n. no Porto Judeu a 13.1.1683.
C. no Porto Judeu a 15.1.1714 com André Afonso, n. nas Lajes, capitão de
ordenanças, viúvo de Maria Josefa.
8 Manuel Machado, n. no Porto Judeu a 28.11.1685.
Capitão das ordenanças das Fontinhas.
C.c. Maria Josefa.
8 Manuel Machado,
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VOLUMEV."MACHADO
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
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VOLUMEV: MACHADO
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
29 httpz//wwwgeocities.corn/sdpf2000/earlyyears.html
3° John P.Cann, Pedro Francisco: Portuguese Giant in the WarforAmerican Independence, «The British Historical Society
of Portugal», Ano 28, 2002, pp. 30-49, maxime p. 32.
31 O «Richmond Enquirer», de 17.1.1831 publica a noticia do seu falecimento.
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VOLUMEV: MACHADO
32 O Centro Comunitário do «Grupo Amigos da Terceira» em Pawtucket, nos E.U.A., inaugurou a 4.9.2006 um monumento
que contou a com a presença do presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César. E na Igreja do Porto Judeu foi colo
cada uma lápide com a legenda «Pedro Francisco / Herói gigante da Revolução /Americana foi baptizado aqui / em Julho
1760».
33 Para a descendência de Pedro Francisco, veja-se a página do «Benton County Tennessee Genealogy - Early Settlers
Biographis» em httpz//wwwxngenweb.org/benton/ancest9.html.
34 É evidente o erro, pois na Graciosa não há nenhuma paroquial com este nome!
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
554
VOLUMEV."MACHADO
35 C. 2” vez com Maria Machado de Borba, a qual depois de viúva casou 2' vez com Amador Vaz Parreira - vid. PARREI
RA,§2°,n°6-.
36 Filho de Manuel Vieira de Borba e de Maria Luís.
37 Filha de João Mendes Rosa e de Ana de Jesus.
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
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VOLUMEV.'MA CHADO
§2°
3 Ana Machado, c.c. Afonso Rodrigues Franco - vid. FRANCO, §2°, n° 3 -. C.g. que aí
segue.
3 Francisca Gonçalves Machado, c. c. Pedro Gaspar.
Filho:
4 Afonso Rodrigues, vigário em S. Bartolomeu.
3 Maria Gonçalves, referida no testamento de sua mãe.
3 F......,c.c.F......
Filha:
4 Joana Gonçalves, referida no testamento de sua avó.
3 Catarina Gonçalves Machado”, c.c. Bartolomeu Lopes Cabaço - vid. CABAÇO, § 1°,n° 2 -.
C.g. que aí segue.
GONÇALO ANES MACHADO - Viveu no lugar da Ribeira Seca, termo de S. Sebastião, aonde
ainda vivia em 153l, data do testamento de sua mulher.
C. c. Catarina Correia - vid. CORREIA, § 1°,n° 2 ~.
Filha:
4° Segundo Maldonado, op. cit., ñ. 196-v., ela era filha, e não imiã, de Ana Machado, do que duvidamos.
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
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VOLUMEV: A/MCHADO
§3°
559
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
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VOLUMEV: MA CHADO
Idem, ñ. 144-v.Ou, segundo Chagas (op. cit., p. 334), “foi beata e acabou santamente".
5* 1dem,fl. 144-v.
52 João Pedro Coelho Machado, fls. 267-v.
A.N.T.T., Chanc. de D. João III, L. 64, H. 72-v. Esta carta é muito interessante, pois refere especificamente que S. Sebas
tião tem 250 vizinhos e 3 tabeliães.
54 Chagas, op. cit., p. 445.
55 Do registo de óbito do pai.
5° 0p. cit., p. 445.
57 Alfredo da Silva Sampaio, Memória sobre a Ilha Terceira, Angra, Imprensa Municipal, 1904, p. 533.
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GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§4°
3 GONÇALO ANES MACHADO - Filho de Gaspar Gonçalves Machado e de sua 2”mulher Clara
Gil Fagundes (vid. § 1°, n° 2).
N. cerca de 1515 (Maldonado diz que ele tinha mais de 60 anos em 1580) e f. na Batalha da
Salga em 1580, como adiante se conta.
Escrivão da Câmara de S. Sebastião e tabelião do público e judicial, nomeado por 3 anos, por
carta régia dada em Almeirim a 30.12.1574”.
Morreu na batalha da Salga, em luta corpo a corpo contra os castelhanos que lhe tinham
matado o filho. Uma narrativa de autor desconhecido conta o seguinte: «Outro velho por nome
Gonçalo Anes Machado, vendo que lhe mataram um filho, investiu com uma lança em as
mãos, entre mais de cinquenta castelhanos, e fez maravilhas, que se lhe não atiraram com
tantos arcabuzes ñzera mais, porque primeiro que lhe dessem nos peitos, pelos braços e
pernas lhe deram muitos tiros; mas como elle andava damnado não sentia cousa alguma, té
que caiu de costas e foi visto estar jogando couces, e assim morreu»5°.
Frei Pedro de Frias” e',no entanto, ainda mais detalhado: «Quamdo chegou a gemte da vjla
de san çebastjam tjnhão Já os jmjgos emtrado hum pedaso pola terra demtro ate huma casa
de palha que estaua hum tjro de arcabus do pto, a qual os castelhanos qujzerão emtrar, e Já
em bajxo tinhão quejmado houtra os portuguezes os detjuerão que não emtrassem majs pola
terra, e guonsaleanes machado que comsjguo leuaua dous f.os e hum crjado quamdo vjram
arder a casa, que era de huma sua f', e os castelhanos tam soltos, ajnda que era homem de
seçemta annos cõ huma lamça que leuaua hjndo a pe e os f.os com suas armas Remeterão a
eles pelejamdo cõ mt” esforço como eram poucos o matarão cõ hum t" cajmdo ambos Juntos
e 0 houtro cõ eles mal ferido de huma arcabuzada e crjado foj tambem companheiro, em
Remder o spjrito, não se qujzerão Retjrar queremdo majs ficar cõ o nome de morrerem p.
seu Rej e patrja que não fugjrem».
C. na Ribeira Seca com Leonor Salva Coelho - vid. COELHO, § 1°,n° 3 -.
Filhos:
4 Gaspar Coelho, «morreu na entrada da terra sem cazar»°'. Trata-se,portanto, do filho que
morreu à mão dos castelhanos e que o pai tentou vingar, como acima se descreveu.
4 António Coelho Machado, que segue.
4 Clara Gil (ou Gonçalves, ou Dias), c.c. Bartolomeu Lourenço. S.g.
4 João Coelho Machado, f. solteiro.
562
VOLUMEV: AMCHADO
4 Catarina Martins Machado (ou Dias Machado), c.c. Sebastião Gato Saldanha, ñlho de
António Dias. C.g., «em cuja descendencia anda a terça e capella de Saluador Coelho e
sua mulhem”.
4 Salvador Coelho Machado, herdeiro de sua prima Leonor Coelho, filha de Gaspar Coelho e de
Isabel Vaz.
C.c. Maria Marques, filha de António Ferreira, de S. Sebastião.
Filhos:
5 Gonçalo Anes, ausentou-se para o Brasil.
5 Maria Ferreira, c.c. Manuel Gonçalves.
Filha:
6 Isabel Ferreira, f. em S. Sebastião a 30.9.1669.
C.c. Antão Martins Fagundes - vid. FAGUNDES, § 8°, n° 6 -. C.g. que aí
segue.
563
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
63 Sem que possamos encontrar qualquer explicação, anotem-se os seguintes registos de casamento, que, aparentemente, se
referem à mesma pessoa:
a) António Coelho Machado, natural do Porto Judeu, ñlho de António Coelho e de Maria de Andrade, c. l” vez na Agualva
a 8.9.1698 c. Maria Gonçalves, n. na Agualva, ñlha de António Pires e de Filipa Gonçalves; c. 2" vez na Agualva a 26.4.1705 c.
Antónia Cardoso, filha de Gaspar Fernandes e de Maria Cardoso.
b) António Coelho Machado, natural do Porto Judeu, filho de António Coelho e de Maria de Andrade, c. na Praia a
11.4.1701 c. Francisca de Borba, n. nas Fontínhas irmã de Isabel de Borba (c.c. Francisco Cardoso de Anoioza - vid. ADORNO, l
§ 1°, n° 7) e ñlhas de Lucas Fernandes de Almeida (ou Lucas de Borba) e de Margarida Vieira. l
4 Irmã de João Martins Ormonde, que casou nas Fontínhas a 8.5.1724 com Francisca da Conceição (filha de Clemente
Fernandes Gato e de Maria dc Sousa) e pais de Violante de Jesus, c.c. Manuel Vieira Gato - vid. NEVES, § 1°,n° 2 -..
65 Este registo de casamento é omisso quanto aos pais da noiva e diz que o noivo é viúvo de Catarina Machado de Borba,
de quem não encontrámos nem o óbito, nem o casamento. Fica assim por explicar, qual a origem do uso do apelido Drummond
(ou Ormonde) por esta família.
564
VOLUMEV: MACHADO
Filhos:
11 D. Mariana Vitorina do Coração de Jesus, n. na Praia a 25.6.1804.
C. nas Lajes a 17.10.1828com Manuel Caetano de Barcelos -vid. FAGUNDES,
§ 14°, n° 9 -. C.g. que aí segue.
11 Francisco, n. na Praia a 6.10.1806.
10 António, n. em S. Sebastião a 7.6.1772.
10 Vicente Cardoso Coelho, n. em S. Sebastião a 15.10.1776.
Lavrador.
C. no Porto Judeu com D. Florinda Ormonde - vid. DRUMOND, § 3°, n” 8 -.
Filhos:
11 Vicente Cardoso Coelho, n. em S. Sebastião a 8.12.1831 e f. em S. Sebastião a
19.6.1903.
C. em S. Sebastião com Francisca Vieira de Jesus, ñlha de Joaquim Machado
Vieira e de Mariana da Ascensão.
Filha:
12 D. Luzia, n. em S. Sebastião a 3.2.1885.
11 António, n. em S. Sebastião a 5.5.1833.
11 D. Maria, n. em S. Sebastião a 8.3.1835.
10 D. Antónia, n. em S. Sebastião a 10.11.1779.
10 D. Catarina Vitorina, n. em S. Sebastião a 26.2.1787.
C. em S. Sebastião a 28.10.1822 com José Borges Godinho - vid. FAGUNDES,
§ 8°, n” 11 -.
565
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
66 Alguns dos seus descendentes são conhecidos por «Clementinam do nome dela.
67 lnnão de José Gonçalves Omelas, C.c. D. Maria da Pureza Pamplona Cardoso - vid. CARDOSO, § 4°, n° 10 -.
566
VOLUME V: MA CHADO
l
do Conservatório Regional de Angra do Heroísmo, directora do Coro «Padre Tomás
l
de Borba» e directora e fundadora do Coro da Praia da Vitória, filha de Fernando de
Sousa A'cobia e de D. Maria Isabel Ramalho Correia de Sousa.
l
Filhos:
16 António Carlos Alcobia Leal, n. na Conceição a 22.10.1980.
16 D. Joana Isabel Alcobia Leal, n. na Conceição a 19.5.1985.
15 D. Maria das Neves Leal, n. em S. Sebastião a 16.12.1949.
C. em S. Sebastião em 1968 com Manuel Toste Drummond.
Filhos:
16 Paulo Manuel Leal Drummond
16 D. Lígia Maria Leal Drummond, c.c. Lúcio Pires.
16 D. Lucília Maria Leal Drummond, gémea com a anterior.
C.c. Roberto Sousa.
567
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
568
VOLUMEV: M4 CHADO
569
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
570
VOLUMEV: MA C HADO
§ 4°/A
MARIA FALEIRO MACHADO - Filha de Bartolomeu Machado Neto e de sua 1*'mulher Maria
Luís Ferreira (vid. § 1°, n” 7).
B. no Porto Judeu a 5.8.1666.
C. no Porto Judeu a 28.1.1687 com António Fernandes Pacheco”.
Filha:
571
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§5°
572
VOLUMEV: MA CHADO
6 Jorge Gomes Fagundes, o Velho, c.c. Maria Pereira de Lemos, filha de Amaro
Pereira de Lemos e de Bárbara de Lemos.
Filho:
573
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
73 B.P.A.P.D., Mateus Machado Fagundes de Azevedo, Genealogias da Ilha de São Jorge, ms., fl. 12, n” 2. Aí diz expressa
mente que Ana Machado é neta de Francisco Pires Machado e de Apolónia Dias Teixeira, sem, no entanto, indicar a sua filiação.
574
VOLUMEV: MA CHADO
Filha:
7 Ana Machado Maciel, c.c. Aleixo Correia Cabral, n. na Graciosa em 1661 e f. em
S. Jorge (Calheta) a 18.11.1745, escrivão do eclesiástico e tabelião na Calheta,
alferes (1707) e ajudante (1718-1724) das Ordenanças da Calheta, lugar de que
pediu escusa por se achar muito velho e doente.
Filho:
8 João Teixeira Cabral, n. na Calheta a 7.1.1706 e f. na Calheta a 13.11.1779.
Alferes de ordenanças.
C. na Calheta a 28.9.1726 com Maria de Sousa de Azevedo - vid.
AZEVEDO, § 1°, n°9-. C.g. que aí segue, por ter preferido os apelidos
matemos.
5 Maria Machado, que segue no § 5°/A.
5 Baltazar Dias Machado, que segue no § 5°/B
7° As duas gerações seguintes foram colhidas em papéis familiares, mas estes dados não puderam ser confirmadas docu
mentalmente, por não existirem livros paroquiais destas datas. Note-se, no entanto, que outras informações colhidas nos mesmo
papeis, foram todas confirmadas por registos paroquiais.
575
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
75 Deste casamento é 3° neto o sr. tenente-coronel José Albino da Silveira, a quem agradecemos algumas preciosas infor
mações sobre esta família.
7° Vid. AZEVEDO, § 6°, n° 7.
576
VOLUMEV: MACHADO
577
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Gouveia,
Abílio Pinhel,e de
Caetano a 12.2.1937,
D. Maria dacapitão daAlves.
Piedade Guarda Nacional Republicana, ñlho de
Filhos:
17 João Paulo de Noronha da Silveira Alves Caetano, n. em Leiria a 25.10.1963.
C.c.g.
17 Jorge Manuel de Noronha da Silveira Alves Caetano, n. em Leiria a
22.10.1965.
C.c.g.
17 Pedro Miguel de Noronha Alves Caetano, n. em Leiria a 15.4.1969.
C.c.g.
15 José Maria da Silveira Jr., n. nas Manadas a 9.12.1909 e f. na Calheta a 18.4.1962.
C. 1” vez em St° Antão a 28.9.1935 com D. Emília Monteiro de Amorim - vid.
SOEIRO DE AMORIM, § 2°, n° 8 -.
C. 2” vez na Ribeira Seca a 10.2.1943 corn D. Rosa Fontes, n. na Ribeira Seca a
24.4.1917 e f. na Calheta a 3.2.1984, filha de Vitorino Machado Fontes e de D. Rosa
Otília Fontes.
Filha do 1° casamento:
578
VOLUMEV."MA CHADO
579
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
580
VOL
um V:M4 CHADO
581
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§ 5°/A
5 MARIA MACHADO - Filha de Francisco Pires Machado e de Apolónia Dias Teixeira (vid. § 5°,
n” 3).
C.c. Gaspar Garcia Madruga.
Filho:
7 ANTÓNIO MACHADO TEIXEIRA - C. nos Rosais com s.p. Catarina Dias Teixeira, filha de
Manuel Silveira Borges e de Mécia Alvares Teixeira.
Filhos:
8 António Machado Teixeira, que segue.
8 João Machado Teixeira, f. na Calheta a 6.6.1760.
Padre vigário na Calheta.
8 Manuel Machado Teixeira, padre vigário nas Manadas.
582
VOLUMEV.'MA CHADO
das Velas e vereador da Câmara em 1765, ñlho de Mateus da Cunha Toste, n. nas Velas, e de Clara
Maria de Santo António, n. no Faial.
Filhos:
11 Joaquim António da Silveira e Cunha, que segue.
11 Amaro Joaquim da Silveira, padre.
11 Francisco da Silveira Machado, padre.
11 José Inácio da Silveira e Cunha, padre.
11 D. Francisca Joana
8° Irmão de:
1 Jose' Teixeira Maciel de Bettencourt, n. nas Velas.
Director da Alfândega da Horta.
C.c. D. Carolina de Sousa, n. em Lisboa (Coração de Jesus), ñlha de António José de Sousa e de D. Francisca
de Paula
Filhos:
2 José, n. na Horta (Matriz) a 19.11.1839.
2 Augusto, n. na Matriz a 5.2.1841.
2 D. Carolina, n. na Matriz a 13.11.1842.
2 D. Herminia Artemisa Teixeira, n. na Matriz a 9.1.1847. C. na Matriz com Francisco Caetano de Sousa,
desenhador das Obras Públicas, ñlho de José Caetano de Sousa e de Luisa Constância,
Filho:
3 Francisco Teixeira de Sousa, n. na Matriz a 13.10.1870 e f. na Matriz a 24.2.1937 e que c. na Conceição
a 10. l 1.1921 com D. lnácia Josefina de Faria;
2 Anatólio, n. na Matriz a 21.3.1848.
S¡ Com quem casou na Calheta a 1.1.1855, sendo ela ñlha de Jose' Silveira de Sousa e de Ana Joaquina de Azevedo.
583
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
13 D. Luisa
13 João Teixeira, solteiro.
13 José Teixeira de Bettencourt, recebedor do concelho da Calheta.
C.c. D. Maria Flora da Silveira. S.g.
§ 5°/B
5 BALTAZAR DIAS MACHADO - Filho de Francisco Pires Machado e de Apolónia Dias (vid.
§ 5°, n° 4).
Capitão de ordenanças.
C. c. Mécia Jorge de Melo, n. na Graciosa, filha de João Lourenço e de Guiomar de Melo.
Filha:
7 BÁRBARA MACHADO - C.c. s.p. António Luís Teixeira, ñlho de Manuel Rodrigues, o Moço, e
de Ana Dias.
Filhos::
82 A sua descendência foi facultada ao autor (A.M.), em Bruxelas pelo seu descendente Dr. Pedro Cymbron, que esclare
ceu: «Estes dados foram tirados de um caderno de Rodrigo Rodrigues, que não faz parte dos volumes das Genealogias de
584
VOLUMEV: MACHADO
ANTÓNIO TEIXEIRA MACHADO - C.c. Isabel de Oliveira e Sousa, ñlha de Francisco Lopes
Beirão, capitão de ordenanças, e de Maria Jorge de Oliveira.
Filha:
São Miguel. É um caderno em que ela notou a ascendência (muito completa) de sua mulher Clotilde, irmã de meu bisavô
Albano de Azevedo Oliveira».
83 Irmã de D. Ana Leopoldina Cordeiro das Neves, c.c. Inácio de Loyola Tavares Carreiro - vid. TAVARES CARREIRO,
§ 1°,n°2-.
84 Vendida em 1946 ao Banco Espirito Santo & Comercial de Lisboa
585
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhos:
14 D. Maria Teresa de Freitas da Silva Oliveira, n. em Ponta Delgada (Matriz) a 14.9.1908.
C. na Ermida de St” Rosa Viterbo, em S. Roque, a 8.2.1930 com Pedro de Chaves
Cimbron Borges de Sousa - vid. BORGES, § 30°, n° 19 - C.g. que ai segue.
14 Albano de Freitas da Silva Oliveira, n. em Ponta Delgada (Matriz) a 16.11.1911 e f. em
S. Roque de Rosto de Cão a 5.9.1996.
Comerciante, sócio-fundador da SATA ~ Sociedade Açoriana de Transportes Aéreos,
cônsul honorário do Brasil e da Suécia em S. Miguel, etc.
C. na capela do Palácio de Sant°Ana em Ponta Delgada (reg. Matriz) a 25.5.1938 com
D. Margarida Vitória Borges de Sousa Jácome Correia - vid. CORREIA, §9°, n° 13 -.
Divorciados. S.g.
14 D. Emília de Freitas da Silva Oliveira, n. em Ponta Delgada (Matriz) a 3.4.1914.
C. a 29.11.1936 com s.p. José Joaquim de Azevedo Oliveira Rodrigues - vid. ARNAUD,
§ 2°, n° 9 -. C.g. que aí segue.
14 Luís Alberto de Freitas da Silva Oliveira, que segue.
§6°
85 Irmão do Dr. João Bosco Mota Amaral, 1° presidente do Governo Regional dos Açores e presidente da Assembelia da
República, e de José António Soares Mota Amaral, sogro de Paulo Prazeres Júlio de Mesquita Pimentel- vid. MESQUITA PI
MENTEL, § 7°, n° 15, e de Fernando Miguel Pacheco de Mesquita Gabriel- vid. GABRIEL, § 1°, n° 6 -.
586
VOLUMEV.”M4 CHADO
Fica, pois, por esclarecer qual será a ligação, que pela homonímia parece evidente, entre este
Gonçalo Anes e a familia que tratamos nos §§ anteriores. Eventualmente, poderá ser aquele
Gonçalo Anes (§ 4°, n° 5) que as genealogias dizem que se ausentou para o Brasil, de onde poderia
ter regressado.
C.c. Inês Fernandes.
Filhos:
2 Pedro Vaz Lobo, que segue.
2 Diogo Fernandes Machado, n. cerca de 1570.
C. na Vila Nova a 3.10.1594 com Antónia Vaz Vieira - vid. BORBA, § 2°, n° 4 -.
2 Maria Machado, vivia em S. Sebastião em 1659.
2 João Machado, vivia em S. Sebastião em 1659. Solteiro.
2 Belchior Machado Lobo, que segue no § 7°.
4 Pedro Vaz de Borba (ou Pedro Vaz Lobo), n. em 1630 e f. na Vila Nova a 29.5.1710.
C. na Vila Nova a 5.1.1661 com Maria Machado Fagundes - vid. FAGUNDES,
§ 9°, n° 7 -.
Filhos:
587
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
588
VOLUMEV: MACHADO
589
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
590
VOLUMEV."MACHADO
§7°
2 BELCHIOR MACHADO LOBO - Filho de Gonçalo Anes Machado e de Inês Fernandes. (vid.
§ 6°, n” l). Também foi conhecido por Belchior Machado Monção, «dirivado da Comenda que
os seus ascendentes tíverão de St” María de Monçam›>”.
F. na Praia a 26.8. l 639 (sep. na Matriz).
C. na Praia a 21.1.1602 com Isabel Jorge - vid. JORGE, § 1°,n° 3 -.
Filhos:
3 Manuel Machado, b. na Praia a 14.3.1604.
C. na Praia a 30.8.1638 com Bárbara de Paiva - vid. AGUIAR, § 2°, n° 7 -.
3 Margarida do Espírito Santo, b. na Praia a 16.5.1606.
Freira no convento da Luz. Abadessa «de muita authoridade, e Respeito»°°.
3 Catarina de St”António, freira no Convento da Luz.
3 Francisco Coelho Machado, que segue.
3 António Vaz Lobo, b. na Praia a 21.11.1611 e f. na Praia a 6.1.1687 com testamento feito
nas notas do tabelião Domingos Mendes de Almeirim, legando a terça primeiramente a sua
mulher e depois a seu sobrinho Baltazar Vieira (sep. Matriz). Morador à Cruz do Marco.
C. na Praia a 4.5.1643 com Leonor de Borba, n. cerca de 1623 e f. na Praia a 12.10.1706,
filha de Bartolomeu Vieira da Areia e de Isabel Lucas. S.g.
3 Domingos Machado Lobo, b. na Praia a 30.3.1614 e f. na Praia a 14.1.1687, com testamento
lavrado nas notas do tabelião António Cardoso Machado. Tomou a sua terça nas casas aonde
vivia e legou-a à 2*'mulher, juntamente com 2 alqueires de terra.
C. 1” vez na Praia a 15.6.1645 com Maria Álvares, b. na Praia a 16.9.1626, ñlha de
Belchior Álvares e de Brázia Gomes.
C. 2” vez na Praia a 14.5.1668 com Catarina do Couto - vid. TOLEDO, § 1°, n” 6 -.
S.g.
Antes de casar, teve os filhos naturais que a seguir se indicam.
89 B.P.A.A.H., Cod. Barcelos, fl. 294. No entanto, não se vislumbra que comenda possa ter sido essa! O mais provável, po
rém, é ser descendente, por via masculina ou feminina, de João de Monção ou dc seu filho Gaspar de Monção, que foram tabeliães
em S. Sebastião, conforme anotado em tít. de VIEIRA, nota 7.
9° Idem, n. 304.
591
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filho do 1° casamento:
4 Domingos Machado, c. em St**Bárbara a 28.6.1682 com Catarina Martins, ñlha de
Francisco Gonçalves e de Isabel Gonçalves.
Filhos naturais:
4 Domingos, b. no Cabo da Praia a 29.10.1641.
4 Catarina, recebeu os óleos e fez os exorcismos no Cabo da Praia a 10.10.1644, sendo
ñlha de Inês Álvares «m" viuva e vagabunda e ho pai disem ser d” Machado filho
de Melchior Machado Lobo já defunto foi padrinho que a baptizou por vir muito
fraquinha ha criansa Pedro Larcão»°l.
Amador, b. na Praia a 24.2.1618 e f. criança.
Amador, b. na Praia a 26.1.1619.
João Mendes Machado Lobo, que segue no § 8°.
Gaspar, b. na Praia a 17.10.1624.
030303030)
Maria, b. na Praia a 16.5.1627.
91 Do registo de baptismo.
592
VOLUMEV: MA CHADO
92 irmão de Luís Jose' Coelho, c.c. D. Maria Madalena de Barcelos - vid. BARCELOS. § 1°,n° ll -.
593
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§8°
JOÃO MENDES MACHADO LOBO - Filho de Belchior Machado Lobo e de Isabel Jorge (vid.
§ 7°, n” 2).
B. na Praia a 19.2.1620.
C. na Praia a 22.1.1645 com Catarina de Ávila de Andrade - vid. VIEIRA, § 1°, n° 6 -.
Filhos:
4 Manuel de Barcelos Machado, que segue.
4 Maria de Barcelos Machado, b. na Praia a 27.9.1650.
C. na Praia a 21.6.1667 com Manuel Paim da Câmara - vid. PAIM, § 3°, n° 8 -. C.g. que
aí segue.
594
VOLUMEV: MACHADO
93 B.P.A.A.H., Cód. Barcelos, fl. 2l5-v., onde, porém, não se menciona o nome do marido.
94 A.N.T.T.,c.o.c., L. _, a. .
95 Arquivo do autor (A.M.), Ms. Ascenção Barcelos, ñ. 306-v.
595
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhos:
7 Luís de Barcelos Machado Lobo, que segue.
7 António, n. na Sé a 17.8.1739.
7 Lourenço de Barcelos Machado Lobo, n. na Sé a 24.8.1741.
C. na Sé a 27.6.1773 com s.p. D. Ana Josefa - vid. VASCONCELOS, § 11°,n° 4 -.
Filhos:
8 D. Mariana Vicência de Barcelos, n. na Sé a 3.2.1778.
C. no oratório das casas de João Pereira Forjaz Sarmento de Lacerda, na Conceição
(reg. S. Bento) a 15.3.1815 com Mateus Moniz Pacheco de Lima - vid. PACHECO,
§ 4°, n° 12 -. C.g. que aí segue.
8 D. Margarida Angelina, n. na Sé a 22.9.1780.
8 José, n. na Sé a 7.1.1783.
8 D. Isabel, n. na Sé a 4.7.1786.
8 D. Josefa
8 D. Teodora
8 D. Violante, n. na Se' a 9.2.1793 e f. na Sé a 3.3.1795.
7 D. Ana Bernarda, n. na Sé a 20.8.1745.
596
VOLUMEV: MACHADO
597
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
98 Padrasto de D. Margarida Veloso de Carvalho, C.c.Tomás José da Silva - vid. SILVA, § 9°, n” 5 -.
99 Belard da Fonseca, A Ordem de N "Sr" da Conceição de Wa Viçosa, p. 147.
10° «Ordem do Exército» n° 38, de 1863
598
VOLUMEV.”MACHADO
§9°
599
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§ 10°
600
VOLUMEV."MA CHADO
601
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§ 11°
António Júlio Limpo Trigueiros, S.J., et alii, Barcelos Histórica, Monumental e Arttistico, Braga, APPACDM, 1998,
602
VOLUMEV: M4 CHADO
m 0p. cit., § 21°, n° 22, Deste casal descende, entre outros, o marechal António Óscar de Fragoso Carmona, Presidente da
República Portuguesa, vid.. Anuário da Nobreza de Portugal, Ano l, 1950, pp. 463 a 466.
'22 António Júlio Limpo Trígueiros, S.J., et alii, Barcelos Histórico, Monumental e Arttístíco, Braga, APPACDM, 1998,
p. 285.
m Gayo, op. sit., Gachineiros, § 1°,n° 8, tomo XV, p. 9, Braga, 1939.
m B.P.A.A.H., Arquivo Rego Botelho, Série Id., n° 12.
'25 Irmã de D. Maria Pacheco, c.c. Manuel de Freitas, e foram pais de João de Freitas Cabral, que instituiu um vínculo em
1615 a favor de sua prima Ana Pimentel de Melo.
'26 Idem, idem, Série Ib, n° 10.
'27 Id., idem, Série Id, n° 1, original do testamento; B.P.A.A.H., Registo vincular, L. 4, ñ. l77-v.
603
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
48$000 réis; 30 alqueires de terra na Lomba de Santa Bárbara da Ribeira Grande; 12 alqueires
de vinha nas Socas; 5 alqueires na Xaramuga; 76$840 réis em dinheiro de foros e um prato
de prata de aguar as mãos «que cuido pesa vynte e seis mil rs.», tudo com obrigação de uma
missa por semana por alma do instituidor e sua mulher, enquanto o mundo durar, e mais uma
missa no Natal.
António de Faria recomenda a seu sobrinho e mulher: «E assy lhes lembro sej ão muito
amigos dos pobres e os prouejão com o que puderem. E tratem bem E com toda gente
Em particular desta vila donde são moradores corrão com todos com muita amizade
fedelydade cortezía e nobleza sem escandalo algum por que os amiguos são máos de
aquirir nestes nossos tempos pelo que convem telos E procuralos com tais obras que
os guanhem E não perquão por que ter amiguos he hum grande don de Deos E pelo
contrario muy perigoza não nos ter asy pela alma como pera corpo».
Antes, listara as obrigações pias a que ficavam sujeitos os administradores:
«Item Me Mandarão dizer sinco missas a onrra das synco chaguas de xpo nosso sr.
Item Me Mandarão dizer sete missas A onrra dos sete does do Espt” Sãto.
Item Me Mandarão dizer nove missas a onrra dos nove meses ê que a Virgem
Raynha dos Anjos trouxe en suas entrenhas virginais a seu bendito t” JHUS.
Item Me Mandarão dizer sete missas a onrra de nssa sr” do desterro.
Item Me Mandarão dizer doze missas A onrra e louvor dos doze apostolos de xpõ.
Item a onrra da sãtissima Trindade padre t" e spirito sãcto tres pessoas hum soo ds
en ycencia tres missas».
O prato de prata, atrás referido, foi herdado por D. Maria Pimentel, juntamente com os
outros bens do morgado, e destinar-se-ia a seguir na sua descendência. Assim não aconteceu,
porém, pois ela faleceu e o viúvo casou 2” vez e o prato acabou por ir parar às mãos de João
de Sousa do Rego e Sá, filho deste 2° casamento. Seu meio-irmão, sucessor na administração
do vínculo e, portanto, legítimo herdeiro do prato, meteu uma acção judicial reivindicativa
a 23.5.1712”, na qual o prato é descrito como «hum prato de prata grande que oje pello
vallor de prata vallera outenta mil reis ho pezo e valor». A acção não resultou em nada.
João de Sousa do Rego nunca devolveu o prato ao seu legítimo proprietário e perdeu-se-lhe
o rasto.
2. O vínculo de João de Freitas Cabral, primo direito de sua mãe, a favor de quem fora
instituído, por escritura de 1615, ñcando desde logo estabelecido que por morte dela passaria
a sua ñlha D. Maria Pimentel de Barros. Era constituído por 65 alqueires de terra na Ribeira
-Chã e 3$640 réis de foro, com rendimento líquido anual de 41$44O réis e obrigação de uma
missa cantada.
C. na Lagoa (Rosário) a 22.2.1645 com Francisco do Rego de Sá - vid. REGO, § 1°,
n° 7 -. C.g. que aí segue.
3 D. Inês, b. na Lagoa (Rosário) a 15.4.1606.
3 D. Catarina, b. na Lagoa (Rosário) a 28.12.1608.
3 Braz de Faria, b. na Lagoa (Rosário) a 19.2.1610.
3 Catarina, b. na Lagoa (Rosário) a 16.5.1613.
604
VOLUMEV: MA CHADO
C. 1° vez na Lagoa (SP Cruz) a 8.5.1623 com Margarida Moniz - vid. MONIZ,, § 11°,
n° 5 -.
C. 2” vez em Ponta Delgada (Matriz) a 30.3.1644 com D. Luisa do Canto - vid. CANTO,
§ 4°, n° 10 -.
Filhos do 1°casamento:
4 D. Catarina, b. em Agosto de 1626.
4 Francisco Machado de Faria e Maia, que segue.
4 D. Maria de St° Inácio, freira no convento de S. João de Ponta Delgada.
4 D. Ana de S. João, freira no mesmo convento.
Filhos do 2° casamento:
4 D. Bárbara dos Santos, n. em 1644.
Freira no Convento de S. João de Ponta Delgada.
4 D. Inês dos Serañns, b. a 3.1.1647.
Freira no Convento de S. João de Ponta Delgada.
4 D. Mariana do Canto e Faria, b. em Ponta Delgada (Matriz) a 11.8.1649.
Por escritura de 19.6.1663 foi dotada por sua mãe, para casar e o instrumento foi lavrado
nas notas do tabelião João da Paz.
C. l” vez em Ponta Delgada (Matriz) a 1.7.1663 com João de Sousa Pacheco - vid.
BOTELHO, § 3°, n° 8 -. S.g.
C. 2° vez com André da Ponte de Sousa - vid. BOTELHO, § 3°, n° 9 -. S.g.
4 D. Luzia, b. em Ponta Delgada (Matriz) a 10.3.1651.
4 António, b. a 5.11.1652.
4 D. Isabel do Canto e Faria, b. em Ponta Delgada (Matriz) a 21.2.1654 e f. em Ponta Delgada
(Matriz) a 24.1.1720.
C. 1” vez na Matriz a 26.7.1677 com s.p. José Taveira de Neiva - vid. BRUM, § 1°,
n° 5 -. S.g.
C. 2” vez na Matriz a 24.4.1684 com André Diogo Dias da Câmara e Medeiros - vid.
CORREIA, § 10°, n” 7 -. C.g. que aí segue.
13° Urbano de Mendonça Dias, Os Morgados das Ilhas, pp. 330 a 338, Vila Franca, 1941. Sobre este testamento e as suas
principais disposições, veja-se José Damião Rodrigues, São Miguel no século XVIII- Casa, elites e poder, Ponta Delgada, lnsti
tuto Cultural de Ponta Delgada, 2003, vol. l, p. 528 e nota 224.
m Jose' Damião Rodrigues, Poder Municipal e Oligarquias Urbanas, Ponla Delgada no século XVII, Instituto Cultural de
Ponta Delgada, 1994, p. 427.
132 A.N.T.T., H.S. o., Let. F, M. 17, dil. 485.
m Referidos em BRUM, § 2°, n° 6.
605
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
António de Faria Machado, f. em Ponta Delgada (Matriz) a 26.8. 1721. fez testamento aprovado
a 11.10.1726, instituindo um vínculo para o qual chamou para 1°administrador seu irmão José
Moniz de Faria e depois deste, seu sobrinho António Francisco”.
Bacharel em Cânones pela Universidade de Coimbra, onde estudou de 1681 a 1687135,
vigário da igreja das Capelas e da igreja de S. Pedro de Ponta Delgada, por carta de apresentação
de 28.9.1691 e alvará de mantimento de 2 de Novembro; cónego da Sé de Angra, por carta
de apresentação de 11.4.1701 e 20.1.1706, e alvará de mantimento de 20.7.1701“°. Ouvidor
eclesiástico do distrito de Ponta Delgada e comissário da Bula da Santa Cruzada.
João Velho de Faria (ou de Faria Machado), bacharel em Cânones pela Universidade de
Coimbra, onde estudou de 1681 a 1687m, sendo dotado a 15.12.1691 foi dotado por seu tio
Baltazar Álvares Cabral.
Cónego da Sé de Angra, por carta de apresentação de 5.11.1693 com 20$0O0 reis de
mantimento, por alvará de 12 de Outubro desse ano; vigário na Matriz de Ponta Delgada, por
carta de apresentação de 12.7.1699, com um mantimento de 14315997 reis, por alvará de 30
desse mêsm; ouvidor em Ponta Delgada ( 1700-1701)'39.
José de Faria Moniz, testou em conjunto com seu irmão Inácio de Faria.
Frade graciano.
Lourenço Romão de Faria Machado, frade graciano.
D. Isabel Xavier, f. solteira.
D. Margarida do Céu, freira no Convento de S. João.
UIUIUIUI Manuel Pacheco de Melo e Faria, f. em Ponta Delgada (Matriz) a 27.7.1712, com testamento
de 20.7.1712, nomeando testamenteiro seus irmãos António de Faria, João Velho e José
Moniz“°.
Bacharel em Cânones pela Universidade de Coimbra, onde estudou de 1681 a 1687"'.
Cónego da Sé de Angra, mestre-escola da Sé, ouvidor em Ponta Delgada (1701-1707,
1716-1719 e 1721)”, Vigário-geral da diocese.
Inácio de Faria Machado, que com seu irmão José Moniz, fez testamento aprovado a 18.5. l 729,
nomeando testamenteiro seu sobrinho António Francisco”.
Frade graciano.
134 Urbano de Mendonça Dias, ap. CÍI.,pp. 363 a 365, diz que o testamento dele é de 11.10.1726, o que não é possível vista
a data do seu falecimento. Seja como for, sabe-se que, por testamento, instituiu um vínculo para o qual chamou para 1°adminis
trador seu irmão José Moniz de Faria e depois deste, seu sobrinho António Francisco.
'35 Archivo dos Açores, XIV, p. 148 e 149.
13° A.N.T.T., C.0.C., L. 5,11. 267-v, L. 52,11. 303-1', L. 74,11. 228-v, L. 97,11. 14s e L. 7,11. 253.
137 Archivo dos Açores, XIV, p. 151.
133 A.N.T.T., C.0.c., L. 30,11. 299, L. 82,11. 5, L. 86,11. 134 e 155-v.
U9 José Damião Rodrigues, São Miguel no século XVIII- Casa, elites e poder, Ponta Delgada, Instituto Cultural de Ponta
Delgada, 2003, vol. 1, p. 513 e 535-536.
14° Urbano de Mendonça Dias, op. cit., pp. 370 a 372.
m Archivo dos Açores, XIV, p. 152.
'42 José Damião Rodrigues, São Miguel no século XVIII- Casa, elites e poder, Ponta Delgada, Instituto Cultural de Ponta
Delgada, 2003, vol. 1, p. 513.
m Urbano de Mendonça Dias, op. cit., pp. 366 a 369.
'44 Só em 1744 se procedeu ao seu inventário orfanológico. José Damião Rodrigues, São Miguel no século XVIII - Casa,
elites e poder, Ponta Delgada, Instituto Cultural de Ponta Delgada, 2003, vol. 2, p. 695.
“S A.N.T.T., H.S.0., Let F (Francisco Machado de Faria e Maia), M. 17, Dil. 485.
606
VOLUMEV: MA CHADO
24.3.1716'4°; vereador da Câmara de Ponta Delgada em 1696 e 1702; e fidalgo de cota de armas,
por carta de brasão de 22.12.1724: um escudo esquartelado: 1, Faria; II, Machado; III, Cabral;
e IV, Melo; e por diferença, uma brica de ouro com um trifólio pretom.
Fez a sua instrução militar na praça de Cascais, na companhia de que era mestre de campo o
marquês de Marialva. Em 1672foi «voluntário à sua custa e com luzimento na Armada Real»
comandada pelo 1° duque de Cadaval, que foi a Itália buscar o duque de Sabóia, Victor Amadeu,
que vinha casar com a princesa D. Isabel, então herdeira da Coroa.
Por escritura de permuta e sub-rogação de 5.7.1706, cedeu 46 alqueires de terra lavradia que
tinha na Lagoa, e que pertenciam ao vínculo de António Lopes da Faria, por troca com «hum
acento de cazas altos e baxos e quintais e pateo em que morou o contador da fazenda Real
Joam de Souza Castelo branco com seos quintais que tem pela parte do norte sul e ponente
as coais cazas quintais e pateo estam citas na Rua de Santo Andre que uai para a arquinha
desta dita Cidade». Trata-se da Casa da Arquinha, na Rua do Contador (por ter aí morado o dito
contador da Fazenda) que, por efeito da sub-rogação devidamente autorizada por alvará régio de
23.10.1705, passou a integrar o vínculo de António Lopes de Faria”, e que, mais tarde viria a
sofrer as alterações que lhe deram a fisionomia que hoje se lhe conhece.
Ao falecer deixou uma fortuna avaliada em 1506153212 reis, na qual se contava um grande
cordão de ouro avaliado em 4003000 reis. «No entanto, as dividas acumuladas minavam o
património familiar, ascendendo a 12.378$886 reis. Abatidos ao valores das dívidas, dos
legados do defunto (93$280 reis) e dos custos dos autos (15$000 reis), a fazenda líquida ficou
reduzida a 2.574$046 reis. Quais as causas de um tão elevado endividamento? Sabemos que
o capitão Francisco Machado de Faria e Maia levou a cabo diversas obras de conservação
e de melhoramento na quinta da Rocha Quebrada, na Atalhada; na quinta do Cabouco, na
Lagoa; e nas suas casas da cidade, a «da praça»“° e a «do contador», ou seja, situada na Rua
do Contador, a casa da Arquinha»'5°.
C. 1”vez em Ponta Delgada (Matriz) a 12.11.1685 com s.p. D. Mariana de Faria Vitória - vid.
REGO, § 1°,n” 8 -.
C. 2” vez na mesma Matriz a 6.8.1702 com s.p. D. Maria Pimentel de Castro ~ vid. REGO,
§ 1°, n° 9 -.
Filhos do 1° casamento:
607
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
6 D. Margarida Isabel do Canto e Faria (ou de Faria e Maia), c. em Ponta Delgada (Matriz) a
16.12.1725 com José Caetano Cimbron Borges de Sousa - vid. BORGES, § 30°, n° 12 -. C.g.
que aí segue.
'52 Imiã de Luís da Cunha de Eça, legitimado pelo casamento dos pais, fidalgo escudeíro da Casa Real. Casou com D. Teresa
Bernarda e foram pais de Luís da Cunha de Eça, fidalgo escudeíro da Casa Real, e fidalgo de cota de armas, por carta de brasão de
27.9.1774: escudo esquartelado, 1e 1V,Cunha; II, Eça; Ill, Costa (Sanches de Baena, Archivo Heraldico, p. 328, n° 943).
3 A.N.T.T., D.P.C.E.I., m. 1301, n° 10, nota 27. Estes bens foram mais tarde, em vida de seu filho primogénito Luís da
Cunha de Eça e Costa, fortemente comprometidos por dívidas e acabaram hipotecados aos frades de S. Francisco de Lisboa.
154 Fora casado 1*vez com D. Margarida Ferrão Castelo-Branco, n. em Lisboa (Anjos).
155 Felgueiras Gayo, op. cit., Homens, § 46°, n° 10, tomo VI, p. 99, Braga, 1939.
'56 B.N.L., Reservados, Pombalina 381, tít. de Homens Cunhas, ñ. 136, nota 28.
'57 B.N.L., Reservados, Nobiliário de Famílias de Portugal, m. de Homens, § 44°.
608
VOLUMEV: MACHADO
Parece-nos poder estabelecer a seguinte versão dos factos. Uma enjeitada, de nome Brites,
foi criada por uma ñdalga, D. Luisa da Costa, ainda casada ou viúva de Martim Gonçalves da
Câmara. Não tendo ñlhos, esta senhora afeiçoou-se à criança, tratando-a como se fosse parente
(«a tratava por sobrinha» conforme Rangel de Macedo), e acabou por lhe deixar os bens, como
se prova pelo facto de o ñlho e neto da Brites terem sido administradores do vínculo de D. Luisa da
Costa. Herdeira de um morgado, e ao fazer um casamento na nobreza, a enjeitada Brites entendeu
por bem apelidar-se conforme ao seu novo estatuto, e daí passou a chamar-se Câmara e Noronha.
Desconhecemos o que diz o registo de casamento de D. Brites com Luís da Cunha de Eça. Que
paternidade terá declarado? A acreditar-se em Rangel de Macedo, «se fes !ilha de muitos Pays»,
até que os ñlhos ou netos entenderam que havia mesmo de ser filha da própria D. Luisa da Costa e
de seu marido Martim Gonçalves da Câmara. Mas, talvez porque esta paternidade fosse de dificil
demonstração, os mesmos descendentes resolveram depois dar-lhe novos pais, ou seja, António
Pinheiro da Câmara” e sua 1*'mulher D. Isabel Salema de Lacerda. E com este pai também se
resolvia a situação, já que ele, provindo dos capitães da Praia na ilha Terceira, tinha sangue de
Noronhas e Câmaras, e assim ñcavam justiñcados os apelidos usados por D. Brites. Esqueceram-se
de um pequeno pormenor, que talvez desconhecessem - é que António Pinheiro da Câmara tinha
uma ñlha também chamada Brites, mas que não casou com nenhum Luis da Cunha de Eça, mas
sim com António de Barros e Vasconcelos, e 2° vez com Rodrigo Nunes da Costa, de quem teve
descendência sobejamente conhecida.
Esta segunda paternidade de D. Brites acabou por ser veiculada por alguns conhecidos
autores, entre os quais Felgueiras Gayol”, que no entanto lhe coloca sérias reservas. Fica, pois, por
esclarecer a origem de D. Brites da Câmara e Noronha, que se foi enjeitada, como diz Rangel de
Macedo, permanecerá naturalmente sempre envolta em mistério.
C. 2” vez com D. Juliana Maria Caetana de Noronha”, n. em Lisboa (Alecrim, depois
Encarnação) a 15.8.l708“'“, viúva (c.g.) de Cristovão da Costa de Ataíde e Teive, o Maquinês,
senhor de Baião e do morgado da Brandoal”, e ñlha de Manuel de Sousa Tavares de Távora, senhor
de Mira, governador e capitão-general de Mazagão e de Pernambuco, e de D. Maria de Noronha;
n.p. de Bernardino de Távora e Sousa Tavares, governador de Mazagão e de Angola, e de D. Maria
de Lima; n.m. de João da Silva Teles, 3° conde de Aveiras, e de D. Juliana de Noronha. S.g.
Filhos do 1° casamento:
8 José Inácio Machado de Faria e Maia, que segue.
8 Inácio de Faria, n. em 1744.
8 D. Mariana, n. em 1745.
Freira no Convento da Conceição de Ponta Delgada.
8 Junípero, n. na Caparica a 1.4.1747.
8 António Machado de Faria e Maia, n. em Lisboa (Santos-o-Velho) e f. em Valença, de doença,
no tempo das invasões francesas. Solteiro.
Assentou praça de cadete no Regimento da 1”Armada da Corte; promovido a alferes,
foi ajudante de ordens de D. Afonso de Portugal, governador e capitão-general da Capitania
da Bahia. Atingiu o posto de brigadeiro e foi governador de Cabo Verde, por carta patente de
26.11.1784”, e da praça de Monção (1797).
609
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Cavaleiro da Ordem de Cristo com 408000 reis de tença, para a qual se habilitou a
23.12.1778”.
De D. Isabel Felicia, n. na Irlanda, teve o seguinte
Filho natural:
9 Francisco Machado de Faria e Maia, n. em S. Miguel cerca de 1775.
Bacharel em Leis (U.C.). Habilitou-se para a magistratura em 1798"”.
8 D. F...... Machado, c. c. Francisco Moniz Barreto Côrte-Real - vid. MONIZ, § 1°, n° 12 -.
S.g.
610
VOLUMEV: MA CHADO
611
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
612
VOLUMEr: MA CHADO
m Manuel Abranches de Soveral, Portocarreros do Palácio da Bandeirinha, Porto, ed. do autor, 1997, p. 69.
172 Sanches de Baena, Diccionario Aristocratico, Lisboa, 1867, p. 88.
173 Irmã de D. Maria Teresa Canavarro de Matos e Góis, c.c. Cipriano de Sousa Canavarro - vid. CANAVARRO, § 1°,
n” 3 -; sobre os Caupers, veja-se Gonçalo Nemésio, Histórias de Inácios -A Descendência de Francisco de Almeida Jordão e de
sua mulher D. Helena lnácia de Faria, vol. 2, Lisboa, Dislivro Histórica, 2005, p. 72 e seguintes.
m Irmão de António Feliciano Caupers de Sande e Vasconcelos, c.c. D. Teresa Clara Madalena Berquó da Silveira e Utra
- vid. BERQUÓ. § 2°, n” 6 -; e de D. lnácia Bemarda Caupers de Sande e Vasconcelos, c.c. Filipe de Sousa Carvalho Canavarro
- vid. CANAVARRO, § 1°, n° 2 -,
175 Os documentos relativos a esta mercê foram publicados por Silveira de Macedo na sua História das Quatro Ilhas e por
Ferreira de Serpa. Recentemente, Francisco António Nunes Pimentel Gomes reuniu e publicou toda essa documentação em A Ilha
das Flores - Da redescoberta à actualidade, Lages das Flores, Ed. da Câmara Municipal, 1997, docs., 19, 20 e 21, p. 426-428.
176 Deste casamento nasceram também os seguintes ñlhos: D. Maria, f. em Carnide a 27.8.1796; e Jose' de Matos de Góis
Caupers, n. em S. Vicente de Fora e c. 1*'vez com D. Maria Isabel de Sousa Barros Leitão Carvalhosa, f. em S. Mamede a
23.11.1828 (c.g.) e c. 2'*vez com D. Maria da Conceição do Vadre de Almeida Castelo-Branco (c.g.).
613
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
cavaleiro da Casa Real, por alvará de 23.8.1787 (que substituiu outro datado de 27.8.1723), e de
D. Ana Joaquina de Sande e Vasconcelos, n. em Lisboa; n.m. de José de Matos de Carvalho Góis
(ou Jose' Rodrigues de Matos e Góis), b. em Lisboa (Campo Grande) a 26.3.1730 e f. em Lisboa
(Carnide) a 16.11.1786, fidalgo cavaleiro da Casa Real, familiar do Santo Oñcio, por carta de
5.10.1773, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, por carta de 1.3.1780, e de D. Mariana Isabel de
Mendonça Valadares Pereira e Vasconcelos, n. em Aldeia Galega da Mercearia (c. a 26.2.1775); b.
p. do Dr. João Valentim Caupers (Johann Valentin Kaupers von Kleinmenthal), austríaco que veio
para Portugal como médico da rainha D. Maria Ana de Áustria, nomeado por alvará de 15.11.1708,
fidalgo da Casa Real e 2° comandante da guarda dos archeiros austríacos, e de Ana Caetana Zeniver,
f. a 4.12.1765, açafata da dita rainha; 3**neta de Wilhelm Kaupers von Kleinmenthalm.
C. 2” vez no oratório das casas de seu sogro em Lisboa (Coração de Jesus) a 9.11.1824 com
sua cunhada D. Mariana Isabel de Matos e Góis Caupers, n. em Lisboa (S. Vicente de Fora) a
5.9.1798.
Filhos do 1° casamento:
11 D. Helena Vitória Caupers Machado de Faria e Maia, n. em Ponta Delgada (S. José) a
23.9.1814 e f. na Matriz a 1.3.1891.
C. na Matriz a 10.10.1842 corn André Álvares Cabral - vid. BRUM, § 2°, n° 12 -. C.g.
que aí segue.
11 Francisco Machado de Faria e Maia, que segue.
11 D. Carlota Joaquina Machado de Faria e Maia, n. em Ponta Delgada (S. José) a 1.2.1817 e f.
na Matriz a 23.4.1886.
C. na capela da Casa da Arquinha em Ponta Delgada (Matriz) a 22.11.1848 com José de
Sousa Carneiro Canavarro - vid. CANAVARRO, § 1°, n° 4 -. C.g. que ai' segue.
11 D. Maria Leopoldina Caupers Machado, n. no Rio de Janeiro (Sé) a 20.12.1817 e f. em Lisboa
a 8.10.1870.
C. na Ermida de Sant'Ana em Ponta Delgada (Matriz) a 2.3.1838 com José Leite Botelho
de Teive - vid. LEITE, § 1°, n° 8 -. S.g.
11 Pedro José Caupers Machado de Faria e Maia, n. em Santarém (Marvila) em 1819 e f. em
Ponta Delgada a 23.1.1902.
C. em Ponta Delgada (S. Pedro) a 16.1.1856 com s.p. D. Jacinta Vitória Cimbron Borges
do Canto - vid. BORGES, § 30°, n° 17 -. S.g.
De mãe incógnita teve o seguinte
Filho natural:
12 Guilherme Machado de Faria e Maia, n. na Ribeira Grande (Conceição) a 17.9.1874 e f.
em Lisboa (Arroios) a 18.6.1922.
C. em Ponta Delgada (S. Pedro) a 27.7.1895 com D. Inês do Carmo Dias do
Rego”, n. em Ponta Delgada (S. Pedro) a 20.5.1876 e f. em S. José a 27.6.1967, filha de
Maximino Días do Rego e de D. Isabel Carolina de Oliveira Pinho.
Filha: (além de outros)
13 D. Laura Machado de Faria e Maia, n. no Livramento a 7.8.1901 e f. em Ponta
Delgada (Matriz) a 2.2.1970.
C. na Matriz a 18.12.1919 com Fernando do Rego Costa, n. na Matriz a
30.8.1894 e f. na Matriz a 2.9.1981, bacharel em Direito (U.C.), advogado e chefe
da secretaria da Câmara Municipal de Ponta Delgada, filho de Francisco Manuel do
Rego Costa e de D. Maria da Glória de Sousa da Costa.
Filhos:
m A.N.P., t. 3, vol. 2, p. 541; Resenha das Familias 77tulares,p. 211, nota; Carlos Roma Machado de Faria e Maia, Memo'
rias da VillaRoma, Lisboa, 1940, p. 110.
8 Irmã de Maximino Dias do Rego, sogro de D. Maria das Mercês Brum Pacheco - vid. BRUM, § 5°, n° 9 -.
614
VOLUMEV.'MA CHA DO
14 D. Maria Eduarda Faria e Maia Rego Costa, c.c. Artur da Câmara Tavares
Carreiro - vid. TAVARES CARREIRO, § 1°,n° 5 -. C.g.
14 Fernando de Faria e Maia Rego Costa. c.c. D. Maria Luisa da Câmara Carreiro
~ vid TAVARES CARREIRO, § 1°,n” 5 -.
Filho:
15 Luís Fernando Carreiro Rego Costa, n. em Ponta Delgada a 22.3.1949.
Engenheiro agrônomo.
C. em Ponta Delgada com D. Maria Leonor de Sousa Bastos - vid.
PINTO, § 4°, n” 8 -.
Filhos:
16 D. Soña Bastos Rego Costa, licenciada em Matemática, professora
do Ensino Secundário.
179 Irmã de D. Teresa Roma, c.c. José Vicente Barbosa du Bocage - vid. VAN SITTART, § 1°, n° 8 -. Carlos Roma Macha
do de Faria e Maia, Memórias da Wa Roma, Lisboa, 1940, p. 124 e seguintes.
18° Para uma descendência mais completa veja-se A.N.P.,vol. 3, t. 3, pp. 95.131 (Machado de Faria e Maya).
615
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
'81 Gonçalo Nemésio, Histórias de Inácias -A Descendência de Francisco de Almeida Jordão e de sua mulher D. Helena
Inácia de Faria, vol. 2, Lisboa, Dislivro Histórica, 2005, p. 145.
616
VOLUMEV: MACHADO
11 Augusto Caupers Machado de Faria e Maia, n. em Ponta Delgada (S. pedro) a 29.9. l 831 e f.
na Beira, Moçambique, a 24.3.1903. Solteiro.
Bacharel em Matemática, deputado, empreiteiro dos Caminhos de Ferro em
Moçambique.
De D. Maria Luisa da Silva Loureirom, n. em Ponta Delgada, ñlha natural de Cândido
José da Silva Loureiro, n. em Ponta Delgada (S. Pedro) a 7.2.1801 e f. em Lisboa, teve geração
que reconheceu”.
11 D. Maria do Carmo Caupers Machado de Faria e Maia, n. em Ponta Delgada (Matriz) a
21.12.1832 e f. em S. Pedro a 7.5.1900.
C. em S. José a 23.10.1856 com s.p. Agostinho Cimbron Borges de Sousa - vid.
BORGES, § 30°, n° 17 -. C.g. em S. Miguel.
11 António Caupers Machado de Faria e Maia, n. em Ponta Delgada (Matriz) a 14.7.l 834 e f. em
S. Pedro a 26.1.1916.
Bacharel em Direito (U.C.), fidalgo cavaleiro da Casa Real, por alvará de 8.4.1874
(A.N.T.T., Mercês de D. Luís I, L. 24, fl. 253).
C. 1*'vez em Ponta Delgada (S. Pedro) a 21.5.1857 com s.p. D. Maria da Conceição
Cimbron Borges de Sousa - vid. BORGES, § 30°, n° 18 -.
C. 2” vez na Fajã de Baixo a 25.8.1877 com D. Branca Gago da Câmara - vid. GAGO,
§ 2°, n° 16 -. C.g. extinta
Filhos do 1° casamento: (além de outros)
12 D. Helena Cimbron Machado de Faria e Maia, n. em Ponta Delgada (S. Pedro) a 2.11.1860
e f. na Fajã de Baixo a 25.1.1946.
C. em Ponta Delgada (S. Pedro) a 19.1.1882 com Caetano José Velho de Melo
Cabral, n. na Ribeira Grande (Conceição) a 7.12.1853 e f em Ponta Delgada, ñlho de
Francisco de Paula Velho de Melo Cabral, n. na Ribeira Grande (Conceição) a 26.4.1813
e f. na Ribeira Grande (Conceição) a 18.2.1877, e de D. Francisca Isabel Borges de
Medeiros Amorim, n. na Lagoa (Rosário) a 20.11.1813 e f. na Ribeira Grande (Conceição)
a 22.1.1877.
Filha:
13 D. Mariana Cimbron Machado de Faria e Maia Velho de Melo Cabral, n. em Ponta
Delgada (S. Pedro) a 25.6.1883 e f. na Fajã de Baixo a 26.1.1972.
C. na Ermida do Loreto, na Fajã de Baixo, a 8.7.1905 com John Whytton
Meredith Read - vid. READ, § 1°,n” 5 -. C.g. que ai segue.
12 D. Maria Isabel Cimbron Machado de Faria e Maia, n. em Ponta Delgada (S. Pedro) a
29.12.1863 e f. em S. Pedro a 18.11.1939.
C. na capela da Casa do Loreto na Fajã de Baixo a 19.1.1880 com Jacinto Soares de
Albergaria - vid. SOARES DE ALBERGARIA, § 1°,n” 14 -. C.g. que aí segue.
12 Agostinho Cimbron Machado de Faria e Maia, n. em Ponta Delgada (S. Pedro) a
13.8.1865 e f. na Matriz a 20.5.1916.
C. na Matriz a 9.2.1893 com D. Mariana Botelho da Rosa, n. na Matriz a 21.5.1874
e f. na Matriz a 27.7.1913, ñlha de Manuel Maria da Rosa, doutor em Medicina, guarda
-mor de Saúde em Ponta Delgada, e de D. Jacinta Carlota Botelho.
Filha: (além de outro)
182 Jorge Forjaz, Famílias Macaenses, tít. de Loureiro, § 1°, n° IV. D. Maria Luisa da Silva Loureiro casou em Ponta Del
gada (S. Pedro) a 20.4.1856 com Rui Vaz de Medeiros Albuquerque, n. em Ponta Delgada a 14.3.1834, ñdalgo cavaleiro da Casa
Real, filho natural de Manuel de Medeiros da Costa Canto e Albuquerque, 1°barão das Laranjeiras. C.g.
183 Gonçalo Nemésio, Histórias de lnácios -A Descendência de Francisco de Almeida Jordão e de sua mulher D. Helena
Inácia de Faria, vol. 2, Lisboa, Dislivro Histórica, 2005, p. 140-141.
617
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
184 Gonçalo Nemésío, Histórias de Inácios -A Descendência de Francisco de AlmeidaJordão e de sua mulher D. Helena
Inácía de Faria, vol. 2, Lisboa, Dislivro Histórica, 2005, p. 121.
185 Belard da Fonseca, A Ordem de N" Sr” da Conceição..., p. 52.
18° Mariano Jose' Cabral, Almanaque Açoriano para 1856, Ponta Delgada, p.82.
618
VOLUMEV.'MACHADO
C. em Ponta Delgada (Matriz) a 1.12.1837 com sua tia D. Teresa Clara de Jesus Cardoso
Machado de Faria e Maia - vid. acima, n° 10 -.
Filhos: (além de outros) m
m Para uma descendência mais completa veja-se A.N.P.,vol. 3, t. 3 (Machado de Faría e Maya).
619
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
620
VOLUMEV: MA CHADO
14 D. Maria Eduarda Tavares Neto de Faria e Maia, n. em Ponta Delgada (S. Pedro) a
8.8.1922 e f. em Ponta Delgada em 2004.
C. em Lisboa (Campolide) a 11.10.1945 com Salviano Rui de Carvalho e
Cunha, n. em Ovar a 30.8.1912 e f. em Ponta Delgada em 1996, licenciado em
Medicina, filho de Salviano Pereira da Cunha (1878-1955), licenciado em Medicina,
e de D. Maria Palmira Lopes de Carvalho (1883-1967); n.p. de António Pereira da
Cunha e Costa (1840-1917) e de Adozinda Júlia Ferreira; n.m. de António Pereira
de Carvalho e de Maria de Jesus Lopes.
Filhos: (além de outros)
15 D. Maria Margarida Gago de Carvalho e Cunha, n. em Ponta Delgada a
6.10.1945.
C. na Lagoa (St° Cruz) a 29.7.1967 com Pedro Jácome Correia Hintze
Ribeiro - vid. CORREIA, § 9°, n° 14 -. C.g. em Ponta Delgada.
15 Eduardo Rui Gago de Carvalho e Cunha, n. em Ponta Delgada a 25.11.1948.
Engenheiro técnico agrário.
C. Ponta Delgada (Ermida de N° Sr**do Bom Sucesso) a 30.12.1970 com
D. Maria Madalena Franco Tavares Carreiro - vid. TAVARES CARREIRO,
§ 1°, n° 6 -. Divorciados.
Filhos:
621
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
m Para uma descendência mais completa veja-se ANP, vol. 3, t. 3 (Machado de Faria e Maya).
622
VOLUMEV: MACHADO
193 Maria de Fátima Senra Estrela, Banco Comercial dos Açores - 88 anos de Percurso 1912-2000, Ponta Delgada, ed.
Banco Comercial dos Açores, 2000.
623
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
624
VOLUMEV."MACHADO
C. 2”vez em Lisboa a 5.9.2006 com D. Maria da Piedade de Abreu Mena Ferreira Martins, n.
na Beira, Moçambique, a 16.9.1946, licenciada em Filologia Germânica (U.L.), viúva de Amadeu
de Melo Miranda Mendes (c.g.), e ñlha de José Diogo Ferreira Martins, inspector superior da
Administração Ultramarina, governador da província de Manica e Sofala em Moçambique, e de
D. Maria Luísa de Almeida Abreu Falcão Mena.
Filhos do 1° casamento:
16 Martim de Sousa Lima de Faria e Maia, que segue.
16 D. Catarina de Sousa Lima de Faria e Maia, n. em Lisboa (S. Domingos de Benñca) a
21.11.1986.
§ 12°
194
Vid. FARTURA, § 1°, n” 3.
195
Edição n° 2157, de 25.2.1902.
196
Um dos 40 maiores contribuintes do concelho de Angra em 1896 («A União», 22.8.1896, n° 810).
197
D. Maria Escolástica de Oliveira casou depois com Henrique Botelho - vid. BOTELHO, § 13°,n° 8 -. C.g.
198
Filha de João Gonçalves Correia, oficial de pedreiro, e de Maria Escolástica.
199
D. Joaquina Rosa (filha de Manuel Martins de Azevedo e de Joaquina Rosa) era viúva de José Caetano de Oliveira, com
quem casara nas Lajes a 3.12.1826. Manteve o nome do marido e foi esse apelido, Oliveira, que transmitiu ao ñlho.
625
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhos naturais:
3 Ramiro Machado, que segue.
3 D. Evangelina Machado, n. na Sé a 14.10.1898 e foi baptizada como ñlha de pais incógnitos
a 5.11.1898, sendo reconhecida por sua mãe por escritura lavrada nas notas do tabelião José
Juliano Gonçalves Cota a 26.2.1902; f. em Angra.
C. em Angra a 14.9.1916 com Francisco Lourenço Valadão Jr. - vid. VALADÃO, § 5°,
n° 13 -. C.g. que aí segue.
20° Recebeu no baptismo o nome de seu padrinho, Ramiro de Sousa Ramos, estudante.
2°¡ Note-se que, por um lapso verdadeiramente inexplicável, o seu óbito não foi registado na Conservatória do Registo Civil
da Praia!
m Edição n" 14980 de 17.8.1945. A 17.9.1945 o mesmojornal publicou de Frederico Lopes Jr., Ao Ramiro Machado - um
amigo que para sempre perdi. O diário «A Pátria», de Angra, publicou a 18.9.1945 os seguintes artigos: Dr. Cândido P. Forjaz,
Uma perda açoriana; Dr. Côrte-Real Amaral, Dr. Ramiro Machado; Dr. Costa Braz, Uma modesta homenagem; Gomes Filipe,
Um mestre e um amigo.
203 Editado em 1990 sob o mesmo nome, pelo Instituto Histórico da Ilha Terceira, com leitura, prefácio e notas de Jose'
Guilherme Reis Leite.
2°** Vid. DRUMMOND, § 13°, n° 1o.
626
VOLUMEV."MACHADO
§13°
§14°
627
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
207 Havido «non de legítimo matrimonio» como reza o registo de nascimento do filho, e onde se pode ler o nome do avô
materno.
628
VOLUMEV.'MACHADO
Angra, por provisão de 19.1.1877, cavaleiro da Ordem de Cristo, por decreto de 7.1.1876.
Promoveu a reconstrução da capela-mor da Igreja das Doze Ribeiras e uma nova Capela
do Santíssimo, e a construção do cemitério de St” Bárbara inaugurado a 1.1.1871; em
1876 promoveu o assobradamento da igreja de St” Bárbara e nesse mesmo ano, por sua
iniciativa fundou-se a Filarmónica e construiu-se o Império. Foi o promotor da primeira
experiência a nível nacional de mutualismo rural pela organização de uma sociedade de
lavradores para seguros de gado.
Politicamente militou no Partido Regenerador que, enquanto ele viveu, teve em
St”Bárbara um baluarte inexpugnávelm.
8 Rosa da Conceição, n. nas Doze Ribeiras e f. em St” Bárbara. Solteira.
8 Maria do Rosário, n. nas Doze Ribeiras.
C. nas Doze Ribeiras a 7.4.1856 com Manuel Machado Rodrigues Borges - vid.
RODRIGUES, § 4°, n° 5 ~. C.g. que aí segue.
7 Manuel da Rocha de Sousa, n. nas Doze Ribeiras a 29.4.1802.
Lavrador.
C. nas Doze Ribeiras em 1840 com Rosa Antónia, ñlha de Manuel Coelho de Melo e de
Rosa Antónia
Filhos:
8 Mariana Emília da Rocha, n. nas Doze Ribeiras a 11.5.1842.
' C. nas Doze Ribeiras a 15.2.1866 com s.p. (4° grau) Manuel Machado Cota de
Avila, n. nas Doze Ribeiras em 1835, filho de José Machado Cota e de Maria Rosa.
Filho:
9 Manuel Machado da Rocha e Sousa, n. nas Doze Ribeiras a 25.12.1866.
Professor de Instrução Primária na Praia da Graciosa.
C. na Praia da Graciosa a 14.9.1891 com D. Maria Sancha de Bettencourt, n.
na Luz, Graciosa, a 13.3.1873, ñlha de Manuel António de Bettencourt, lavrador,
e de D. Mariana Baptista (c. na Luz); n.p. de Faustino Jose' de Bettencourt e de
D. Maria Clara; n.m. de Jose' da Cunha Bettencourt e de D. Maria Clara.
Filhos:
208 BJ., Padre João Lourenço da Rocha (notícia necrológíca), «A União», Angra, 19.2.1907; Cónego Alves da Silva, To
pographia da Ilha Terceira, 1891.; J ose' Machado Lourenço, Cinco Ribeiras (A Freguesia Branca), Angra do Heroísmo, ed. do
autor, 1979, pp. 30-32.
629
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
630
VOLUMEV: MACHADO
631
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
632
VOLUMEV: MA CHA DO
633
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
634
VOLUMEV: MACHADO
§ 15°
JOSEFA ANTÓNIA - Filha de Manuel Machado de Sousa e de sua 2° mulher Maria Cota
Gonçalves. (vid. § 14°, n° 3).
N. nas Doze Ribeiras.
C. nas Doze Ribeiras a 2.2.1744 com Bento Machado, n. na Piedade do Pico, ñlho de Francisco
de Freitas e de Isabel de São José. 1
Filhos:
635
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§ 16°
636
VOLUMEV: MACHADO
C. 1°vez no Nordeste a 26.7.1790 com Francisca Inácia de Jesus, filha de Romualdo Tavares
de Medeiros, n. em Ponta Delgada (Matriz), e de Francisca de Jesus, n. no Nordeste; n.p. de Inês
Francisca e de avô incógnito; n.m. de Francisco da Costa Marracho e de Antónia Ferreira. C.g. em
S. Miguel.
C. 2° vez no Nordestinho a 21.11.1799 com D. Mariana de Jesus, n. a 2.12.1781, ñlha de
António Borges e de Maria Clara Pimentel; n.p. de Manuel Pereira de Paiva e de Maria Borges;
n.m. de José da Costa Homem, ajudante de ordenanças, e de Florência de Pimentel.
Filhos do 2” casamento: (além de outros)
2 Francisco Félix Machado, que segue.
2 D. Cândida Joaquina Machado, n. no Nordeste.
C.c. António Luís dos Reis, ñlho de Luís Jacinto de Medeiros, f. a 8.12.1813, e de D. Ana
Teresa de Medeiros; n.p. de António Luís dos Reis e de sua 2” mulher Ana Maria Pacheco,
n. no Nordeste; n.m. de João de Medeiros Araújo Borges, n. em Rabo de Peixe, e de Rosa de
Jesus Maria de Medeiros, n. no Nordestinho (c. no Nordeste a 6.7.1787), adiante citados.
Filho:
3 Pedro Félix Machado, n. na Povoação.
C.c. D. Hortênsia de Mendonça - vid. ARAGÃO, § 2°, n” 6 -.
Filhos:
637
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
638
VOLUMEV: MACHADO
639
MACIEL
§1°
1 JOÃO MACIEL ~ Alcaíde-mor de Vila Nova de Cerveira e «fidalgo muito honrado e do tronco
d'esta gcração»', presumivelmente de origem francesa.
Trata-se, na realidade, de uma família pouco estudada pelos genealogistas, sobre quem
Felgueiras Gayo2disse que «não Achei the hoje tt” desta famillia e não sei q algum escrevesse
mais q substancialmente do seu principio e tão pouco disserão, q he como se o não fizessem,
tendo esta famillia a desgraça de escapar a penna dos Genealogicos antigos tendo escripto de
outras de menos qualidades. Sendo certo que nesta Provincia3 poucos são os Costados em que
se não ache este Apellido, ou ao menos se acha no de m.tas pessoas de qualidade; eu creyo q a
falta de empregos nobres, e hua situação pobre, e de Agricultura reduziria a termos de não
figurar, e do culpavel descuido das suas memorias»
Não conseguimos estabelecer ligação segura entre esta familia e a outra que se trata no § 2°.
No entanto, a circunstância de ambas as famílias usarem os apelidos Ponte Maciel, ambas terem
vindo parar à Terceira e a coincidência cronológica, permitem-nos admitir a hipótese de parentesco
que a seguir se indica.
C.c. F........ ..
Filho:
l Segundo o texto da carta de brasão concedida a Afonso da Ponte Maciel, sumariada por Sanches de Baena, in Archivo
Heraldico-Genealogico, p. 2, n° 9.
2 Felgueiras Gayo. Nobiliário de Famílias de Portugal, tít. de Macieis.
3 Refere-se ao Minho.
641
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§2°
JOÃO DA PONTE - Filho (i7)de Gonçalo Martins Maciel (vid. § 1°,n” 3).
Cronologicamente, e pelos nomes próprios (Diogo e Gonçalo) e apelidos (Ponte Maciel),
transmitidos aos seus descendentes, podemos admitir, com a óbvia probabilidade de errar, a sua
filiação.
Seja como for, o que se tem por certo é que foi um dos primeiros povoadores da ilha Terceira,
integrado na primeira leva de povoadores trazida por Jácome de Bruges. Foi um dos conhecidos
quatro «senadores» de que nos fala Drummond, e, portanto, um dos responsáveis da primitiva
organização política e social da ilha, de par com João Coelhoí João Leonardes7 e João Bernardes,
integrando a primeira câmara organizada por Jácome de Bruges.
O Padre Maldonado*diz-nos que «não consta da parte em que este João da Ponte tomasse
a sua data que não deuia ser no peor da Ilha na forma dos mais, e como elle, nem decendente
nenhu seu instituirão Morgado, nem Terça avinculada, ficou esta sua nobreza no andar
dos pobres, e hoíe tão extinta, que são raros os que deste nome se appelidão». Porém, como
veremos adiante, não foi bem assim e o patamar social em que se mantiveram foi o da pequena
nobreza urbana, com algumas ligações familiares de certo relevo.
C. c. F.......... Viveram no Belo Jardim, termo da Praia.
Filhos:
642
VOLUMEV: MACIEL
DIOGO DA PONTE MACIEL - Residiu no Belo Jardim, mas a partir de 1537já é morador em
Angra.
Cavaleiro da Casa Real”. Juiz dos orfãos do julgado de S. Sebastião, por renúncia de Manuel
Pacheco de Lima”, que não podia «seruír bem na dita Villa por serem duas legoas a dita
cidade d'Angra», por escritura celebrada em Angra a 3.1.1543, no cartório do tabelião André
Lima, sancionada por alvará régio de 17.12.1544 e confirmada em Almeirim por carta régia de
4.8.1551”.
C. l” vez no Belo Jardim com Margarida Coelho - vid. COELHO, § 1°,n° 2 -.
C. 2° vez com Catarina Gaspar Machado - vid. MACHADO, § 1°, n° 3 -.
Filho do 1"casamento:
6 Roque da Ponte Maciel, c. c. Maria Vaz Cardoso - vid. SOUTO-MAIOR, § 1°, n° 2 -. C.g.
que aí segue, por ter preferido os apelidos maternos.
Filhos do 2° casamento:
6 Gonçalo da Ponte Maciel, esteve em Arzila no tempo do governador D. João Coutinho, que o
armou cavaleiro, sendo confirmado por carta régia de 29.10.1543.
Por escritura de 17.2.1557 lavrada nas notas do tabelião João Rodrigues Franco, seu pai
renunciou ao oficio de juiz dos orfãos de S. Sebastião, pedindo a El-Rei que dispusesse do
cargo a favor de quem entendesse, recaindo a escolha real em Gonçalo da Ponte Maciel, filho
do renunciante, que foi nomeado por carta régia de 25.10.1565”, renunciando, por sua vez, ao
cargo em 1594 a favor de Aleixo Pacheco de Lima”.
Por razões que se desconhecem, fixou residência na Calheta, S. Jorge.
C. c. Joana de Boim - vid. BOIM,§ 1°,n° 3 -. S.g.
Catarina da Ponte, que segue.
Clara Gil Fagundes, c. c. Gonçalo Feio Pita - vid. PITA, § 1°, n° 2 -. C.g. que aí segue.
Inês Gonçalves Machado, c. c. António de Lima, n. em Viana do Minho.
Filhos:
7 Simão de Lima, crismado na Sé a 20.2.1575.
C. na Graciosa e depois passou a S. Jorge.
Isabel de Lima, c. na Graciosa com Francisca Correia.
Roque Machado, «levantou nesta Ilha hua Compp” e com ella passou a Pernambuco
onde morreo sem cazar»'°.
Maria de Lima Machado Ribeira Seca, herdeira do vinculo de seu bisavô materno Gaspar
Machado.
C. na Graciosa com Belchior Vaz do Amaral- vid. ESTAÇO, § 2°, n° 5 -. C.g. que
aí segue.
Antónia da Ponte, sepultada na capela de sua sobrinha Inês, por expressa vontade desta.
D. Francisca da Ponte e Sousa, c. a furto com António Fernandes, o Longo”, mercador e
cavaleiro da Casa Real. Viveram na vila de S. Sebastião.
ll
A.N.T.T., D.RC.E.I., M. 1150, n° 18; no documento de nomeação parajuiz dos orfãos, adiante citado, também é identífi~
cado como cavaleiro da Casa Real.
Vid. PACHECO, § 1°, n° 4.
A.N.T.T., Chanc. de D. João [II, L. 66, ñ. 213.
A.N.T.T., Chanc. de D. D. Sebastião e D. Henrique, L. 14, fl. 552.
Vid. PACHECO, § 7°, n° 1.
Maldonado, Fenix Angrence, Parte Genealógica, ñ. 195.
523335
17
«Por ser de grande estatura», segundo Maldonado, op. cit., f. 193-v. C. 2°vez com Margarida de Barcelos - vid. BAR
CELOS, § 6°, n° 3 -.
643
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhos:
7 Catarina, b. na Praia a 6.1.1565.
7 Diogo da Ponte, c.c. Águeda Dias.
Filha:
18 Carlos G. Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, vol. 1, Rio de Janeiro, 1965, p. 91.
19 Paulo Drummond Braga, A Inquisição nos Açores, Ponta Delgada, Instituto Cultural de Ponta Delgada, 1997, p. 237
.A.N.T.T., Inquisição de Lisboa, proc. n° 8334.
2° A.N.T.T., Inquisição de Lisboa, proc. n° 4510.
2' B.P.A.A.H., Arquivo da Casa da Madre de Deus, M. 9, n° 12 («Relação do Rendimento que tem a capela instituída por
Inês de Andrade e Sousa»).
644
VOLUMEV.”MA CIEL
ANTÓNIO PEREIRA MACHADO - F.na Se'a 13.3.1648 (sep. na capela de N” Sr**da Consolação,
do Colégio).
Padre e mestre-escola da Sé de Angra, por carta de apresentação de 2.7.1629”.
Foi universal herdeiro de sua irmã Inês, enquanto vivesse, com a condição imposta de não
poder alienar, aforar ou vender os bens do morgado que, por sua morte e como já acima se disse,
passariam à administração de Manuel do Canto Teixeira e seus descendentes.
645
MACKAY
§1°
JAMES MACKAY - Ou Diogo Mackay, como usou assinar-se em Portugal. N. em St. Cuthberts,
Edimburgo, Escócia, a 5.3. l 790 e f. em St” Cruz das Flores a 26.8. l 874. Foi sepultado no Cemitério
de St**Cruz das Flores, com o seguinte epitáño:
HERE LIES THE /ETERNAL SLEEP
THE LATE JAMES MACKAY
M. D. H. B. MSV CONSUL FOR FLORES
WHO WAS GRADUATED BY THE UNIVERSITY
OF EDINBURGH IN 1810
WHO WAS CALLED
BY THE CATHEDRATIC BODY
PROECLARUM JUVENEM JACOBUM MACKAY
SERVING AFTERWARDS WITH THE RANK
OF LIEUTENANT IN THE ROYAL NAVY
DURING THE CAMPAIGN AGAINST
NAPOLEON THE ISTANDACCOMPAINED
THE EMPEROR TO ST. HELENA
HE MADE ALSO THE CAMPAIGN IN THE 2*”WAR
BETWEEN ENGLAND AND THE U.S.A.
HE WAS BORN IN MARCH 5T" 1790
AND DIED IN AUGUST 26"' 1874
WAS MARRIED TO MRS. ANN HEART MACKAY
BORN FEB 18"' 1779 AND DIED JUNE 8T" 1841
AND WHO RESTS HERE TOGETHER
WITH HER BELOVED HUSBAND
FILIAL PIETY HAS ERECTED THIS MONUMENT
IN 1885.
647
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
fortuna. O certo é que voltou, e se habilitou com carta régia que o autorizou a exercer medicina
em Portugal'.
Foi vice-cônsul de S.M. Britânica nas Flores Corvo, por carta de 19.5.1840, e cônsul dos
E.U.A.
C. em St. Clement Danes, Westminster, Londres, a 15.5.1820 com Anne Hearth, n. em
Edimburgo, Escócia, a 18.2.1779 e f. em St”Cruz das Flores a 8618412, ñlha de Benjamin Hearth
e de Elizabeth Hearth.
Filhos:
3 D. Luisa Augnista Mackay, n. em St”Cruz das Flores a 23.7.1824.
C. em St” Cruz a 25.9.1845 com José Augusto César - vid. CESAR, § 2°, n° l -. C.g.
que aí segue.
3 D. Filomena Margarida Mackay, n. em St” Cruz a 8.5.1826.
C. em St” Cruz a 20.11.1851 com António Maria de Freitas, n. em Macau (Sé), ñlho
de António de Freitas3, n. na Fajãzinha a 15.3.1792 e f. em St” Cruz a 15.5.1864, e de sua 1a
mulher' Ana Ponciana5, n. em Macau e f. em St” Cruz das Flores a 27.6. l 845; n.p. de António
de Freitas Maio e de sua 2° mulher Helena Maria (c. na Fajãzinha a 6.7.1779); n.m. de avós
chineses desconhecidos, adiante citados.
Filha:
4 D. Margarida Mackay de Freitas, n. no Mosteiro em 1859.
C. em St”Cruz a 9.5.1887 com s.p. Carlos Mackay - vid. adiante, n° 4 -.
3 D. Mariana Mackay, n. em St” Cruz em 1831 e f. em St" Cruz a 2.2.1905. Solteira.
3 D. Ana Mackay, n. em St” Cruz.
C. em St” Cruz a 3.10.1859 com André da Conceição de Freitasí n. em Macau (Sé)7 a
30.11.1835, negociante e proprietário, ñlho de António de Freitas, n. na Fajãzinha a 15.3.1792
e f. em St” Cruz a 15.5.1864, e de sua 1*'mulher” Ana Ponciana9, n. em Macau e f. em St” Cruz
das Flores a 27.6.1845; n.p. de António de Freitas Maio e de sua 2° mulher Helena Maria
(c. na Fajãzinha a 6.7.1779); n.m. de avós chineses desconhecidos, acima citados.
Filhos:
l Jacob Tomaz, A Ilha das Flores, Napoleão Bonaparte e o Dr. James Mackay, «Diário Insular», Angra do Heroísmo,
22.5.1964.
2 Esta data é citada por Jacob Tomaz. No entanto, não existe qualquer rasto dela nos registos paroquiais de St” Cruz, o que,
aliás, não será de estranhar, se os Mackays morreram na fé protestante.
3 António de Freitas foi para Macau em 1808 onde fez fortuna como comerciante. Mais tarde voltou para as Flores já casado,
e mandou concluir a Ermida do Mosteiro em 1847, com orago de St” Filomena, cuja imagem ele trouxera de Macau. C. 2”vez em
St” Cruz das Flores com D. María Leopoldina de Almeida, e faleceu com testamento de 15.9. l 855, em que nomeou seu procura
dor em Macau a Cláudio Inácio da Silva (1792-1860), também comerciante em Macau (vid. Jorge Foijaz, Famílias Macaenses,
tít. de SILVA, § 8°, n° 4). Sobre António de Freitas, veja-se de Píerluigi Bragaglia, Antónia de Freitas (1792-1864) F lares-Macau
-Flares. UmEnquadramento Histórico das Achegas Biografcas do Fundador da Igreja da Freguesia do Mosteiro, Concelho de
Lajes das Flores; «Revista Municipal», Ed. da Câmara Municipal das Lages das Flores, n° l, 1997,p. 27-33; e José Arlindo Arms
Trigueiros, Florentinos que se distinguiram - António de Freitas (1 792-1864), «Correio da Horta», Horta, 11.9.1984
4 C. 2”vez em St' Cruz das Flores a 19.10.1856 com Maria Leopoldina de Almeida.
5 Ana Ponciana, também designada como Ana Pulcreana, Ana Permeciana ou Ana Nepomuceno, era chinesa e foi baptizada
em Macau, tendo-lhe recebido então o nome cristão.
6 Irmão de Jerónimo Lino de Freitas, n. em Macau (Sé), proprietário, c. na Frajãzínha a 28.4.1853 com Isabel Filomena
de Freitas, n. na Fajãzinha, (ilha de Manuel de Freitas Maio e de Maria do Rosário (c.g.); e de António Maria de Freitas, acima
citado.
7 O seu registo de casamento diz que ele foi baptizado na Igreja de S. Domingos. No entanto, o registo de baptismo constante
do Cartório Paroquial da Sé de Macau, e consultado pelo autor (J.F.), é bem claro - foi baptizado na Sé, e não em S. Domingos,
que, de resto, não é igreja paroquial, embora tenha algumas vezes servido de Catedral, quando a Se'se encontrava em obras.
8 C. 2° vez em St” Cruz das Flores a 19.10. l 856 com Maria Leopoldina de Almeida.
9 Ana Ponciana, também designada como Ana Pulcreana, Ana Pcrmeciana ou Ana Nepomuceno, era chinesa e foi baptizada
em Macau, tendo-lhe recebido então o nome cristão.
648
VOLUMEV: MA CKA Y
649
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
1° Fernando de Castro Brandão, O Consulado-Geral de Portugal em Boston, Lisboa, Ministério dos Negócios Estrangeiros,
p. 16-18.
H Francisco Vilardebó Loureiro, Relação dos Primeiros Alunos do Colégio Militar, em Lisboa, «Raizes e Memórias», Lis
boa, Associação Portuguesa de Genealogia, n° 19, Dez. 2003, p. 198.
'2 Fernando de Castro Brandão_ op. cit., p. 111.
650
VOLUMEV: MA CKA Y
651
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhos:
8 Shawn Wilkingson, n. em Farmingham a 4.11.1992.
8 Brandon Wilkingson, n. em Farmingham a 10.4.1995.
6 Stephanie Margareth de Almeida, n. em Boston a 29.6.1943.
C. em Saxonville, Ma., a 27.5.1962 com Paul Gerard Rogers Sr., n. em
Natick, Ma., a 9.9.1940, ñlho de James Joseph Rogers, n. no Canadá, e de
Agnes Catherine Sullivan, n. no Massachussets.
Filhos:
7 Ann Hart Rogers, n. em Framíngham, Ma., a 21.11.1962.
Filhos:
8 Brandon Alan Rogers Andrews, n. em Hyannis, Ma., a 29.3.1988.
8 Stephanie Flora Rogers Andrews, n. em Hyannis, Ma., a 26.4.1989.
8 Caitlyn Elizabeth Rogers, n. em Hyannis, Ma., a 12.12.1990 e f. a
29.2.1991.
7 Paul Gerard Rogers Jr., n. em Framíngham, Ma., a 11.9.1965.
Filhos:
8 Samantha Margaret Rogers”, n. em Burlington, Vermont.
8 Nicolas Paul Rogersl4, n. em Burlington, Vermont, a 1.4.1999.
7 Susan Christine Rogers, n. em Framíngham, Ma., a 20.8.1971.
C. em Richmond, Vermont, em Julho de 1994 com Jon Low.
Filhos:
8 Teagen Mackay Low, n. em Burlington a 18.1.2001.
8 Colin Burmingham Low, n. em Burlington a 18.4.2003.
7 Christopher Andrew Rogers, n. em Framíngham, Ma., a 20.2.1975.
6 Lorrainde Mary de Almeida, n. em Boston a 25.1.1947. Solteira.
Jaime Mackay de Almeida, n. em St”Cruz das Flores em 1870 e f. em New Bedford a
20.7.1945.
Agente da Empresa Insulana de Navegação em St”Cruz das Flores e vice-cônsul
da Inglaterra e dos E.U.A. nas Flores. Depois emigrou para Boston, onde foi vice-cônsul
de Portugal, por carta patente de 26.11.1894, passada pelo cônsul honorário, seu pai, e
confirmada pela Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros a 26.1 .1895. Apresentou
o seu pedido de demissão a 14..8.1911, aceite por portaria de 14.12.19] 1.Também foi vice
-cônsul do Brasil (1903-1938), de Espanha (depois de 1910) e da Bolívia e Nicarágua”.
C.s.g.
Pedro Mackay de Almeida, n. em St”Cruz das Flores a 15.9.1871 e f. em Boston
(Sommerville) a 28.12.1948.
Vice.consu1da Espanha em Boston - «Mr. de Almeida was a baseball and football
enthusiast and loving fishing. Distinguished son a of a illustrious father, he was
interested in world affairs and was a brilliant conversationalist»'°
C. em Boston em 1919 com Sarah Ellen Wood, filha única de Frank Wood, rico
industrial em New Hampshire. S.g.
652
VOLUMEV."MACKAY
653
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
plateias americanas. Miss de Almeida cursou a Sommerville High School e 0 New England
Conservatory of Music de Boston. Discípula de Mme. Henrietta Hascall e de Frank La Forge,
músicos de grande fama nos Estados Unidos, Gladys de Almeida tem dado, com um êxito
retumbante, vários concertos em Boston e New York.A imprensa americana tem entoado em
seu louvor um côro de verdadeira admiração à beleza da sua voz, bem timbrada e sonora,
sabendo modelar com arte a variada gama das suas modalidades com que exteriorisa o seu
alto temperamento musícal»'9.
654
MADRUGA
§1°
655
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
656
VOLUMEV.' MADR U GA
657
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§2°
3 MANUEL GONÇALVES MADRUGA - C.c. Maria Rodrigues Vieira, irmã do padre António
Vieira, fundador das duas Santas Casas da Misericórdia da ilha do Pico”.
Filho:
5 BÁRBARA GOULART DA SILVEIRA - C.c. António Cardoso Monteiro, n. nas Ribeiras, filho
de Bartolomeu Gonçalves Monteiro e de Francisca Álvares Cardoso.
Filho:
658
VOLUMEV: MADR UGA
C.c. Luzia de Ávila Bettencourt”, filha de Baltazar Gregório Ramalho e de Luzia de Ávila
Bettencourt"
Filhos:
7 Bartolomeu Cardoso Monteiro, c. nas Ribeíras a 16.1.1690 com Maria de Utra, f. a 23.2. l 745.
C.g.
7 Manuel da Silveira, alferes de ordenanças.
C.c. Maria da Silveira, ñlha de Manuel da Silveira Goulart. C.g.
7 António Cardoso Monteiro, solteiro em 1692.
7 Amaro Luís, morador nas Lajes em 1693.
7 D. Isabel do Rosário de Bettencourt, que segue.
659
MADUREIRA
§1°
l Por carta de 25.3.1699, foi agraciado com brasão de armas um certo Pedro Mendes de Madureira (Nuno Borrego, Cartas
de Brasão de Armas, vol. 2, Lisboa, 2004, p. 316, n° 369), filho de António de Madureira Sarmento Pimentel e de Maria Joana de
Morais; n.p. de Simão de Madureira e Sousa, todos naturais de Bragança. Cronologícamente, o armigerado poderá ser o pai de
António Mendes de Madureira, n° 1.
2 Por ocasião da sua morte foi elaborado um processo orfanológico (B.P.A.A.H., Processos Orfanológicos de S. Jorge, M.
2, n° 224), o qual inclui uma lista da sua bibliotecajurídica.
3 Registo transcrito em Angra (S. Bento) a 2.9.1857.
661
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
662
VOLUMEV: MADUREIRA
663
MAGALHÃES
§1°
LUÍS MANUEL - C.c. Antónia Luísa. Moradores no lugar de Pedrantil, freguesia de S. Pedro de
Croca, Penafiel.
Filho:
1 Foram seus padrinhos Adrião de Huet Bacelar e sua mãe D. Custódia Luísa, da Quinta do Foto.
2 Num retrato de família datado de 1910, o casal assina, com uma ñlha «Mimi», então com cerca de 10 anos.
665
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
666
VOLUMEV: MA GALHÃES
§2°
667
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Médicas de Lisboa, sócio da Union Médicale Latine. Deixou publicados inúmeros trabalhos da sua
especialidade e foi durante anos correspondente em Lisboa do diário angrense «O Tempo».
C. na Praia” a 14.11.1907 com D. Rosa Mercês das Neves - vid. NEVES, § 3°, n° 5 -.
Filhos:
5 Aníbal de Magalhães, que segue.
5 António de Magalhães, n. em Lisboa (Belém) a 29.8.1909 e f. em Portalegre (S. Lourenço) a
27.12.1964.
Licenciado em Engenharia Civil (IST), director de Estradas do distrito de Portalegre.
C. em St° António do Estoril a 29.4.1934 com D. Maria Celeste Soares, n. em Lisboa
(S. Nicolau) a 22.7.1905 e f. nas Caldas da Rainha a 30.3.2000, filha de António Soares, n. em
S. Martinho do Porto, e de D. Beatriz Serra, n. no Barreiro.
Filha:
6 D. Rosa María Soares de Magalhães, n. em Lisboa (Camões) a 27.2.1935.
Licenciada em Ciências Matemáticas (U.L.), professora do Ensino Secundário.
C. na Basílica de Fátima a 14.12.1958 com Eduardo da Silva Mendes Cardoso, n.
em Elvas (Assunção) a 17.12.1930, delegado regional do Banco de Portugal nos Açores
e em Coimbra, director adjunto do Departamento de Emissão e Delegações do Banco
de Portugal, administrador da Caixa Económica Açoreana, director do Banco Alimentar
contra a Fome em Coimbra, ñlho de António Maria Mendes Cardoso e de D. Georgina
da Assunção Silva.
Filho:
7 António Jose' de Magalhães Cardoso, n. em Portalegre (S. Lourenço) a 12.6.1960.
Licenciado em Engenharia Civil (U.C.), chefe de divisão da Comissão de
Coordenação da Região Centro.
C. na Capela de N” Sr**das Neves, Errnidas, São Paio do Mondego, a 24.5.1986
com D. Júlia Maria de Sande Leitão Ribeiro, n. em São Paio de Mondego a
29.11.1960, licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Português
-Francês (U.C.), secretária da direcção da Maternidade Dr. Daniel de Matos, ñlha
de Alípio Ribeiro Barbosa Coimbra e de D. Maria Teresa de Sande e Frias Gouveia
Leitão Ribeiro.
Filhos:
8 D. Margarida de Sande Ribeiro de Magalhães Cardoso, n. lem Coimbra
(Sta Cruz) a 10.10.1987.
8 D. Mafalda de Sande Ribeiro de Magalhães Cardoso, n. em Coimbra (Sta Cruz)
a 24.11.1990.
668
vou/Me V."MAGALHÃES
§3°
14 Foi seu padrinho o licenciado Veríssimo de Oliveira Magalhães, que estudou Cânones na Universidade de Coimbra de
1694 a 1700 e era ñlho de António de Oliveira, n. na Pesqueira. Será tio patemo do baptizado?
669
l
13.8.1740” e f. em St° Isidoro da Vila do Eixo, Aveiro, a 29.10.1802. Foi seu padrinho, Manuel de
Oliveira Magalhães, escrivão do almoxarifado da Casa de Bragança, na Vila do Eixo.
Almoxarife.
C. em St” Isidoro da Vila do Eixo, Aveiro, a 19.5.1770 com Maria Angélica Ferreira de Abreu,
irmã do Dr. José Luis Ferreira de Abreu, e filhos de Manuel Luís, cirurgião, e de Inês Ferreira.
Filhos:
4 Maria Isabel da Graça, que segue.
4
Luís Cipriano Coelho de Magalhães, n. na Vila do Eixo a 16.9.1774 e f. em Aveiro (S. Miguel
e Glória) a 27.3.1856.
Estudou em Coimbra no Colégio de Ciências Naturais (conhecido por «Colégio da
3 MANUEL COELHO DEapós
Brôa»), MAGALHÃES
o que cursou a- Faculdade
N. em S. Tiago de Espargo,
de Medicina, concelho
onde se formou da
em Feira, a
1806.Apoiou a causa
l
15 Foi seu padrinho, Manuel de Oliveira Magalhães, escrivão do almoxarifado da Casa de Bragança, na Vila do Eixo. Será
irmão do avô?
16 E não a 26 de Novembro como diz a «Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira».
670
VOLUMEV.'MAGALHÃES
17 Irmão de Alfredo Augusto Caldas Xavier, n. em Carcavelos, Oeiras, em 1852 e f. em Lourenço Marques (Conceição) a
8.1.1896, major do Exército e notá 'el colonialista, companheiro de Mouzinho de Albuquerque nas campanhas contra os Vátuas.
O major Cladas Xavier era sogro de José Frederico Guilherme de Almeida Arez - vid. Jorge Forjaz, Os Lusa-descendentes da
Índia Portuguesa, tít. de Arez, § 1°,n° 6(V).
671
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filha:
9 D. Maria Caldas Xavier de Magalhães, n. em Lisboa a 9.1.1909.
C.c. Alexandre Manuel Cardoso de Castilho, n. a 6.3.1907, filho de Alexandre
de Castilho e de D. Maria Palmira Pinto Barbosa Cardoso; n.p. do engenheiro
Alexandre Magno de Castilho e de sua 2° mulher D. Maria das Dores da Mata
Rebelo; n.m. de Manuel José Cardoso e de D. Adelaide Soña Pinto Barbosa; b.p. de
Jose' Feliciano de Castilho Barreto e Noronha” e de D. Mariana Maynard.
Filhos:
10 Alexandre de Magalhães de Castilho, n. a 25.9.1932.
C. 1” vez com Catherine Jacqueline Renault, n. em Neully, França, a
26.8.1930, ñlha de Gilbert Renault e de Edith Stuart Anderson.
C. 2° vez com D. Maria Teresa Camilo Tecla de Olazábal y Albuquerque,
n. na Praia da Granja a 23.9.1943, ñlha de D. Tirso Maria José Gabriel de
Olazábal y Mendoça, 3° conde de Arbelaiz, e de D. Isabel de Albuquerque de
Melo Pereira e Cáceres. S.g.
Filhos do 1° casamento:
D. Maria Ana Renault de Castilho, n. a 1.3.1959.
D. Isabel Renault de Castilho, n. a 11.6.1960.
D. Maria do Carmo Stuart Anderson Castilho, n. a 26.6.1961.
D. Inês Presgrave de Castilho, n. a 3.5.1963.
D. Marie Caroline Renault de Castilho, n. a 18.11.1964.
D. Marie José Renault de Castilho, n. a 10.11.1967.
D. Calire Léonore Renault de Castilho, n. a 7.7.1969.
i-¡h-¡D-¡l-*i-¡b-li-¡hi F-lh-¡i-¡P-¡i-¡V-¡P-¡P-i
D. Júlia Renault de Castilho
10 Pedro Caldas Xavier de Magalhães, n. a 12.12.1940.
C.c. D. Maria João da Cunha e Silva Salgueiro da Costa, n. em 1945.
Filho:
11 Alexandre Maria Salgueiro Caldas Xavier de Castilho, n. em Lisboa
(Arroios) a 23.10.1968.
C. em Cascais a 12.11.1994 com D. Maria Alves Machado de
Almeida da Costa de Sousa de Macedo, n. em Lisboa (Alvalade) a
21.7.1971, ñlha de D. João António de Almeida da Costa de Sousa de
Macedo, 3° conde de Estarreja, e de D. Maria da Conceição Capelo de
Morais Alves Machado.
Filhos:
12 Pedro Maria de Sousa de Macedo Salgueiro de Castilho, n. em
Lisboa a 1.11.1997.
12 João Maria de Sousa de Macedo Salgueiro de Castilho, n. em Lisboa
a 3.1.2002.
10 D. Maria José de Magalhães de Castilho, c.c. Luís Victor de Sousa Cunha e
Silva. S.g.
672
VOLUMEV.'MAGALHÃES
19 Este registo encontra-se fora do seu lugar (B.P.A.R.H., Registos Paroquiaix, Horta, Conceição, L. 6, ñ. 112).
2° Irmã de Manuel Silveira Ávila de Melo, c.c. D. Júlia Garcia da Rosa - vid. GARCIA DA ROSA, § 1°, n° 7 -.
2¡ Irmão de João Homem Go Ilan, avô de António Homem Goulart, 0.o. Adriana do Carmo - vid. FRAGA, § 5°, n° 7 -.
22 Filho de Rosa de Jesus, n. em St” Cruz das Flores, ñlha de José Inácio de Carvalho e de Maria de Jesus.
23 Filho de Filomena da Glória Brum, n. no Norte Pequeno, Faial, a 29.3.1855 e f. em Argra (Conceição) a 23.1.1930, sol
teira, filha de Rosa Joaquina, solteira, e de pai incógnito, e n.m. de Manuel Furtado Luís e de lnácia Joaquina.
673
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
24
Idem.
25 Idem.
26
Idem.
27
Vid. ADÃO, § 1°, n” 3.
28
Nesta qualidade mandou publicar nos jornais da Terceira um texto enviado pela Embaixada da Alemanha em Lisboa,
com O título Pró Verdade,Liberdade e Direito! («A União», 28.4.1933), em que se negava qualquer perseguição aos judeus na
Alemanha.
674
VOLUMEV: !MAGALHÃES
675
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§4°
676
VOLUMEV: MAGALHÃES
3 ' Manuel Teles Pinto de Leão, n. em St” Cruz a 8.8.1873 e f. na Ribeira Grande (Conceição)
a 11.1.1965.
Licenciado em Medicina pela Escola Médico Cirúrgica do Porto (1901), delegado
de Saúde em St” Cruz das Flores e na Ribeira Grande, e sub-delegado do guarda-mor de
saúde na ilha de St”Maria, por carta de 25.6.1904”.
C. na Ribeirinha, Ribeira Grande, a 7.12.1929 corn D. Helena Maria de Melo
Manoel da Câmara Gomes - vid. CÂMARA, § 3°, n° 16 -. S.g.
Fora do casamento, teve a seguinte
Filha natural:
4 D. Laura Pinto de Leão, n. no Porto e f. em Santa Cruz da Graciosa a 1.3.1980.
C. no Porto (Na Sr*da Vitória) com Hermano Freire Themudo Machado - vid.
TEIXEIRA DE SAMPAIO, § 3°, n° 5 -. Cg. que ai segue.
677
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
678
VOLUMEV: MAGALHÃES
679
MAIA
§1°
JOSÉ FRANCISCO MAIA - N. no Porto (St° Ildefonso) cerca de 1819 e f. em Angra (Sé) a
30.9.1887.
Veio para Angra como secretário do Liceu de Angra, nomeado por carta de 14518521;
nomeado professor efextivo de inglês e francês, por carta de 15.6.1881?
C. na Sé a 27.7.1856 com D. Ana Leonor da Silva e Carvalho - vid. CARVALHO, § 10°,
n” 5 -.
Filhos:
3 José da Silva Maia, que segue.
3 Augusto, n. na Sé a 2.3.1861 e f. na Sé a 8.6.1863.
681
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
682
§1°
1 JOSÉ MARTINS MAIO - C.c. Maria Furtado. Moradores em S. Bento nos ñnais do séc. XVII.
Filho:
l Do registo de óbito.
2 Do registo de óbito.
683
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
684
VOLUMEV.' MAIO
Filhos:
9 José Gabriel de Lemos Martins Maia, n. a 17.5.1945.
C.c. D. Zélia Maria Lemos Azevedo.
Filhas:
10 D. Raquel Azevedo Maia, n. a 5.8.1972.
C.c. Jason Christopher Barato.
Filha:
11 D. Sofia Maia Barato, n. a 15.10.2003.
10 D. Carmela Azevedo Maia, n. a 16.8.1976.
9 D. Regina Dzgmar Lemos Maia, n. a 8.7.1946.
C.c. Ahmed Abdel-Hafez.
Filhos:
10 Omar Ahmed Abdel-Hafez, n. a 22.5.1977.
10 Nadia Ahmed Abdel-Hafez, n. a 2.5.1981.
9 D. Maria de Fátima Lemos Maia, n. a 17.9.1947.
C.c. Nikolay Hrienko.
Filhos:
10 Tamara Hrienko, n. a 26.9.1973.
C.c. Derek Colaizzi.
Filha:
11 Tatyana Colaizzi, n. a 19.4.2002.
10 Catherina Hrienko, n. a 9.9.1975.
10 Natasha Hrienko, n. a 1.6.1983.
10 Alexandra Hrienko, n. a 10.9.1985.
9 D. Maria Humberta Lemos Maia, n. a 6.3.1949.
C.c. Francisco Vieira Martins.
Filha:
10 D. Madalena Maia Martins, n. a 21.8.1982.
9 D. Graciomilde dos Milagres Lemos Maia, n. a 19.4.1951.
C.c. João Gregório Martins Silveira.
Filhos:
10 Sandy Silveira, n. a 10.3.1975.
C.c. Alejandro José Martinez Chaves.
Filha:
11 Dienna Grace Perez Silveira, n. a 16.7.2000.
10 César Silveira, n. a 19.12.1976.
8 D. Regina Dagmar Martins, solteira.
8 António Martins Maio, n. a 11.10.1915.
C.c.g.
8 D. Maria do Livramento Martins, n. a 9.5.1917.
C.c. João Cardoso Brasil.
685
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
686
VOLUMEV: [MAIO
687
MAIORGA
§1°
1 ÁLVARO LUÍS DE MAIORGA- Pelo apelido, poderemos admitir que fosse natural da freguesia
de Maiorga (S. Lourenço), no concelho de Alcobaça, e uma das 14 pertencentes aos coutos do
famoso mosteiro.
Foi contador, inquiridor e distribuidor do juízo da correição dos Açores, por carta de
10.7.1550', em sucessão a Vicente Lopesz, que lhos vendeu por escritura lavrada a 20.3.1550, em
Ponta Delgada, nas notas do tabelião Belchior Fernandes de Castro.
Em 1556 faleceu Manuel de Cacena3, o outro contador, inquiridor e distribuidor, levando
Álvaro Luís de Maiorga a escrever ao rei, demonstrando-lhe que bastava a existência de um só
contador e solicitando-lhe que fosse ele esse único funcionário régio. O monarca anuiu e nomeou-o
por carta de 7515664.
Bastante mais tarde, foi-lhe passado em Lisboa, a 14.2.1583, um alvará de permissão de
renúncia dos seus oñcios, designando para os exercer, a pessoa que :asasse com sua ñlha que,
aliás, nesta data já havia casado e ate' falecido5.
689
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Álvaro Luís morreu antes de 30.7.1590, data em que Ventura da Motaó, foi provido naquele
oficio7. A este sucedeu Baltazar Pimentel Homem, que foi nomeado por carta de 18.10.1590,
mas que, na realidade, só tomou posse em 1603, pelo que o Ventura da Mota deve ter servido
interinamente o cargo durante 13 anos; e a Baltazar Pimentel sucedeu seu filho Diogo Pimentel de
Mesquita, genro de Álvaro Luis, como abaixo se dirá.
Em 1569, aquando do lançamento da 1”pedra da nova Sé de Angra, Álvaro Luís servia como
procurador do concelho e em 1584 era um dos vereadores da Câmaras.
Foi um importante cidadão de Angra e viveu as contradições políticas do seu tempo. Assim, em
ñnais de Julho de 1580 tomou parte na sessão camarária aonde foram lidas as cartas de D. António e
da Câmara de Lisboa, sendo então aquele príncipe aclamado rei de Portugal. Mas pouco depois, ao
desenhar-se a vitória da causa ñlipina, Álvaro Luís e muitos outros nobres e cidadãos de destaque,
mudaram de partido, negando as suas simpatias antonistas9. De tal modo se comprometeu com
Filipe de Espanha que, em Outubro de 1582 foi embarcado e deportado para Inglaterra”.
Pelos serviços qu= prestou, foi agraciado com uma tença anual e vitalicia de 15$000 reis,
a vencer desde o dia 17, por carta de padrão de 20.11.1582 e ainda com 300 cruzados em bens
móveis ou de raiz, pagos pelos haveres confiscados aos partidários de D. António, concedidos por
um alvará da mesma data da carta de padrão”.
C. 1”vez com Domingas Luís (ou Dinis).
C. 2”vez cerca de 1587 com Francisca Gomes.
Filhos do 1° casamento:
2 Catarina Luís de Maiorga, f. na Sé a 6.11.1582.
C. na Sé a 14.9.1579com Diogo Pimentel de Mesquita - vid. MESQUITA PIMENTEL,
§ 1°, n° 3 -. C.g. que ai segue.
Domingos, crismado na Sé a 27.7.1572.
Luís Álvares de Maiorga, que segue.
Álvaro Luís de Maiorga, Cónego da Sé de Angra”.
Manuel, b. na Sé a 22.4.1584.
NNNNN Maria Luís, f. na Sé a 6.11.1611, com testamento.
Idem, p. 295.
A.N.T.T., Chanc. de Filipe I, L. 9, ñs. 6-v e 7.
Drummond, op. cit., p. 269.
Archivo dos Açores, vol. 14, p. 287.
Cónego Pereira, A Diocese de Angra na História dos seus Prelados, vol. l, p. 48.
3.33.3
690
MALDONADO
§1°
691
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Embora o registo de baptismo não indique o dia do nascimento, sabe-se que nasceu a 8 de Setembro, conforme o diz o
próprio na sua Fenix Angrence, L. 3, p. 552.
5 O original manuscrito desta obra encontra-se na Biblioteca Pública e Arquivo de Angra do Heroísmo.
6 A introdução do Dr. Baptista deLima, é a versão revista e ampliada de um outro texto já publicado no «Boletim do Arquivo
Distrital de Angra do Heroísmo», vol. l, n” 2, 1950, p. 113-176. Apublicação, em 3 volumes (1989, 1990 e 1997) só diz respeito
à Pane Histórica, permanecendo inédita a Parte Genealógica, de que os autores destas Genealogias da Ilha Terceira, expurgaram,
no entretanto, o essencial paras estas genealogias. Sobre o trabalho de Manuel Luis Maldonado veja-se também do Dr. Manuel de
Sousa Menezes, Quem escreveu a Fénix Angrense, «Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira», n” 3, 1945, p. 1-168.
7 Manuel Coelho Baptista de Lima, «A Fenix Angrence do P.e Manuel Luís Maldonado», Boletim do Arquivo Distrital de
Angra do Heroísmo, vol. 1, n° 2, A igra do heroísmo, 1950. p. 127.
8 Fenix Angrence, vol. 2, p. 552-553.
9 A.N.T.T., c.o.c., L. 73, ñ. 346-v.
'O B.P.A.A.H., Treslado do Livro do Registo Velho da Vedoría do Cast" de Sam João Baptista Feito no Anno de 1765,
ñ. 190.
H A.N.T.T., C.O.C., L. 49, fl. 4l2-v.; registado em B.P.A.A.H., Traslado do Livro do Registo Velhoda Vedoria do Cast"de
Sam João Baptista Feito no Anna de 1765, t1.237-v. Sobre a Fenix Angrence, veja-se também de Ana Madalena Trigo de Sousa,
«A Fenix Angrence do Padre Manuel Luís Maldonado: Estudo da Parte Histórica», Islenha, n° 36, Jam-Jun., 2005, Funchal,
Direcção Regional dos Assuntos C ilturais, pp. 4-41.
692
VOLUMEV: A/MLDONADO
693
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
694
VOLUMEV: MALDONADO
695
GENEALOGIAS DA ILHA TERCE 'RA
15 Maria Beatriz Niza da Silva, Açorianos das Ilhas de S. Miguel e Terceira na Colonização do Brasil, «Actas do Congresso
Internacional Comemorativa do Regresso de Vasco da Gama a Portugal», Universidade dos Açores, 1999, 2° vol., p. 101.
696
VOLUMEV: IVIALDONA DO
697
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filhos:
10 Maria, legitímada no acto do casamento.
10 Rosa, n. nas Lajes a 9.11.1863.
10 Mariana, n. nas Lajes a 14.12.1866.
10 Francisca, n. nas Lajes a 19.12.1868.
10 Francisco, n. nas Lajes a 1.3.1872 e f. criança.
10 Francisco Luís Maldonado, que segue.
§2°
698
VOLUMEV: A/IALDONADO
Filhos do 2° casamento:
4 Mariana, b. na Conceição a 22.1.1707.
4 António, b. na Conceição a 2.5.1716.
§3°
§4°
699
MALLORY
Introdução
l Esta sequência genealógica é baseada na que foi publicada por Eduardo Azevedo Soares (Carcavelos) no seu Nobiliário
da Ilha Terceira, vol. 2, p. 102 e seguintes, dizendo que ela transcreve uma árvore genealógica passada em 1792 pelo College of
Arms London que se encontrava no seu arquivo particular. A esses dados juntámos alguns outros colhidos em bibliografia inglesa
da especialidade.
701
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§1°
702
VOLUMEV: MALLOR Y
2 Note-se que o seu primo irmão cónego João Mallory em Angra teve problemas com o cultivo ilegal dc tabaco. Manteriam
eles relações comerciais?
703
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
3 Do registo de óbito.
4 Do registo de óbito.
5 B.P.A.A.H., Tres/ado do Livro do Registo Velhoda Vedoria do Cast”de Sam João Baptista Feito no Anno de 1765, ñ. 186,
que inclui a lista completa dos envolvidos no caso.
6 A.N.T.T., D.RC.E.I., M. 1122, 11°13.
704
VOLUMEV: MALLORY
dela, identificando-a como «Dona Mariana Mell0ríe», diz que é casada com Guilherme Moniz
da Silveira.
Casou em 1656, ou seja, dois anos antes do casamento dos pais! Admitindo que tenha casado
muito nova, teria nascido aí por 1650. Ora nós sabemos que a mãe foi casada l” vez com Alexandre
Leacock, pelo que é perfeitamente possível admitir que tivesse tido esta filha ainda na constância
do 1° casamento, o que explicaria o facto de não se indicar a filiação dela, quando casou em
1656. O pai seria o John Mallory, mas a mãe ainda era casada com o Leacock. E como ela não
podia usar o apelido do pai, nem o do primeiro marido da mãe, então é identiñcada como «Dona
Mariana Rey». De resto, repare-se que a irmã dela, Joana, casou em 1672, pelo que também
deve ter nascido antes do casamento dos pais. Só que, ao casar em 1672, já estava legitimada pelo
casamento dos pais em 1658, pelo que já foi identificada pelo seu nome verdadeiro nome e o seu
registo de casamento já lhe dá a filiação.
705
MARTINS
§1°
TOMÁS JOSÉ MARTINS - Passou a usar o patronímico Martins, do nome próprio de seu pai.
N. em S. Sebastião.
Oñcial de pedreiro.
C. na Conceição a 2.6.1788 com Joaquina Narcisa Laura Benedita, n. na Conceição, filha de
Manuel José de Sousa, trabalhador agrícola, e de Umbelina Joaquina.
Filhos:
707
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
ofereceu-se para transportar gratuitamente de Lisboa para a Terceira todos os materiais que
fossem necessários para a factura do monumento, e terminava assim: «É pobre a offerta,
mas é sincera, e franca, e por isso digne-se V.Ex”acolhe-la com a benignidade que lhe é
própria»'.
C. na Matriz da Conceição, Bahia, corn D. Maria Joaquina Conceição, f. antes do
marido.
Filhos:
7 D. Ana Francisca Martins, n. em 1824 e f. na Se'a 2.2.1836.
7 João, n. em Angra (Sé) a 28.12.1829.
Francisco José Martins, que segue
708
VOLUMEV.”MARTINS
2 Agradecemos ao Luís Quintela Emauz a colaboração que nos deu neste ramo, ficando a aguardar, com a maior expectativa,
a sua investigação sobre os Emauz.
709
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
3 Francisco Vilardebó Loureiro, Relação dos Primeiros Alunos do Colégio Ali/ira); em Lisboa, «Raízes e Memórias», Lis
boa, Associação Portuguesa de Genealogia, n” 19, Dez. 2003, p. 169.
4 Notícia necrológica em «A Terceira», n” 2122, 26.2.1900, e «A Semana», n” 21, 20.5.1900, p. 129.
5 Innão de D. Rosa Espínola dos Santos, c.c. Marcelo Borges Pamplona- vid. PAMPLONA, § 1°,n° 14 -.
710
VOLUMEV: MARTINS
§2°
6 Jose' Valarinho, Espadas e F Ioretes - Contribuição para a História do Desporto em Portugal, Lisboa, Ed. do autor, 1993,
p. 171.
711
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
712
VOLUMEV: MA R TINS
pedacinho de fita larga de veludo côr de rosa enramado e recortado, já em uso, e o dito nome
por escripto»° e foi dado a criar a «Delfina Rosa, viúva, moradora no Lameirinh0»'°.
A sua ñliação é-nos confirmada por dois elementos:
1. No registo do seu casamento diz-se que tem 26 anos - logo nasceu em 1866, tal como o
registo de nascimento confirma.
2. O registo de nascimento de seu filho Francisco, diz que este é neto paterno de Gervásio de
Sousa Martins e Delfina Rosa.
Só não se compreende que, sendo ñlho de um casal que casara em 1859, ele, que nasce em
1866, é colocado na Roda e baptizado como exposto, condição que ainda apresenta quando casa
em 1892. No entanto, no registo de nascimento do filho Francisco, em 1895, já indica quem são
os seus pais.
Há, no entanto, outra hipótese a considerar. Será que a Delfina Rosa, mãe da criança, não
e' a Delfina Rosa, mulher do furriel Gervásio de Sousa Martins? Com efeito, não consta que ele
seja filho de Gervásio de Sousa Martins e de sua mulher Delñna Rosa; diz-se simplesmente que
é ñlho de Gervásio de Sousa Martins e de Delñna Rosa - a ausência da designação sua mulher
é muito significativa, pois nesta altura, nunca deixava de constar, quando eram ñlhos de legítimo
matrimônio. Ora, o furriel em 1866 era casado com uma Delñna Rosa e poderia ter tido um filho de
outra Delfina Rosa, viúva, a mesma que o coloca na Roda - deixando-lhe uma marca e indicando
o nome - e que depois o recebe, como ama, para o educar e de quem ele virá, mais tarde, como é
de tradição na família, a herdar uma pequena casa no Lameirinho.
Seja como for, não oferece dúvidas que é filho do furriel Gervásio de Sousa Martins.
C. em St” Luzia a 5.11.1892 como Gertrudes Cândida, n. na Sé em 1854 e b. como exposta,
mas ñlha de José Gonçalves da Rocha e de Maria Cândida, como se infere também do registo de
baptismo de seu ñlho Francisco.
Filhos:
6 D. Maria Emília de Sousa Martins, n. na Conceição a 20.8.1893 e f. em St” Luzia a
27.4.1976.
C. em St” Luzia a 21.4.1921 com João Tomás da Costa, n. em St” Luzia em 1896 e f.
a 12.3.1956, agente da G.N.R. e da P.S.P.,ñlho de Manuel Tomás da Costa e de Maria dos
Anjos.
Filha:
7 D. Maria da Conceição Martins, solteira.
6 Francisco de Sousa Martins, que segue.
9 Do registo de baptismo.
'O Idem.
“ lmião de António Aleixo dos Santos Frias, c.c. D. Madalena de Freitas Cardoso - vid. COELHO, § 14°, n° 11 -.
713
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
714
VOLUMEV: MAR TINS
12 Irmão de Sílvio da Silva Lourenço, c.c. D. Adriana Margarida de Figueiredo Ourique - vid. OURIQUE, § 1°, n° ll -.
13 Innão de Pedro dos Reis Pedroso de Lima, c.c. D. Maria Jacinta Goulart de Lemos de Menezes - Vid. REGO, § 37°,
n° 15 -; e de D. Maria Joana Reis Pedroso de Lima, c.c. Duane Manuel Ferreira Vicente de Matos - vid. AGUIAR, §3°/A,
n° 15 -. Vid. Luís Pedroso de Lima Cabral de Oliveira, Os Ribeiro Cabral e as suas ligações, «Raizes e Memórias», Lisboa, Ed.
da Associação Portuguesa de Genealogia, , n” 17, Novembro de 2001, p. 176.
715
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
14 O TAC foi fundado por escritura de 26.5.1975, com 5 sócios fundadores: Amâncio Capitão pastor, Joaquim do Carmo,
Jorge Azevedo, Luis Braz e Luís Gabriel Martins.
716
VOLUMEV.' MARTINS
§ 3°
15 Irmã de Manuel Vieira de Borba, c.c. D. Brigida de Jesus Maria - vid. DRUMMOND, §3°, n” 6 -.
'6 Vid. LEMOS, § 7°, n° 6.
717
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
17 Entre outros bens, adquiriu a casa da Rua da Sé, com os actuais números 62-64, que faz gaveto com a Rua do Palácio,
números 1-7; e a Quinta do Macaco no Caminho do Meio de S. Carlos.
18 Frederico Lopes, Da Praça às Covas, Angra, Instituto Histórico da Ilha Terceira, 1971, p. 321.
718
VOLUMEV.”M41( TINS
Filhos:
10 D. Maria Manuela Martins Ávila, n. em S. Mateus a 25.1.1952.
Técnica auxiliar do Museu de Angra.
C. na Sé a 15.8.1973 com Diniz Borges Pereira, n. na Lomba do Carro,
Povoação, S. Miguel, a 26.11.1949, carpinteiro, filho de Fernando Melo Pereira
e de D. Maria Evelina Borges, adiante citados.
Filhos:
11 D. Nélia de Fátima Ávila Pereira, n. na Conceição a 28.8.1974.
Empregada comercial.
C. em Angra a 15.8.1998 com José António Martins Rocha, n. na
Conceição a 28.10.1972, empregado comercial, ñlho de José Augusto
Vieira Rocha e de D. Maria de Fátima Pontes Martins.
Filha:
12 D. Carina Andreia Pereira Rocha, n. na Conceição a 25.3.2000.
11 Diniz Ávila Pereira, n. na Conceição a 2.11.1984.
10 Manuel Henriques Martins Ávila, n. em S. Mateus a 14.12.1953.
C. na Se'a 9.11.1976 com D. Maria do Rosário Borges Amaral Pereira, n.
na Lomba do Carro, Povoação, a 7.10.1957, ñlho de Fernando de Melo Pereira
e de D. Maria Evelina Borges, acima citados. Divorciados.
Filhos:
11 Paulo Henrique Amaral Ávila, n. na Conceição a 24.4.1976.
11 D. Vera Amaral Ávila, n. em Ponta Delgada (S. José) a 9.12.1980.
11 Miguel Amaral Ávila, n. em Ponta Delgada (S. José) a 19.11.1982.
Guilherme Augxsto da Costa Martins Resende, n. na Sé a 11.12.1922 e f. na Sé a
6.11.1923.
19 Jácome de Bruges Bettencourt, Dois coleccionadores numafamília faialense - Francisco Augusto da Costa Martins e de
Francisco Joaquim Martins de Bettencourt, comunicação apresentada no Colóquio «O Faial e a Periferia», Horta, 2002.
2° Marcelino Lima, Famílias Faialenses, tít. de Bettencourt, § 3°, n” 9.
720
VOLUME V: MAR TINS
721
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Filha:
§4°
722
VOLUMEV: MARTINS
§5°
723
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
724
MATOS
§1°
PEDRO ANES DE MATOS, O VELHO - Viveu na vila de S. Sebastião, onde testou de mão
comum com a mulher, a 8.4.1580, nas notas do tabelião André Gonçalves
Os testadores instituiram um vínculo que veio a ser administrado pelo capitão António
Machado Fagundes, das Lajes'.
C. c. Margarida Luís Vieira.
Filhos:
2 Belchior Luís de Matos, que segue.
2 Baltazar Luís de Matos
2 Inês Pires, c.c. Manuel Machado Neto - vid. MACHADO, § 1°, n° 4 -. C.g. que aí segue.
2 Pedro Anes de Matos, c. c. Joana Gonçalves de Ávila - vid. FRANCO, § 2°, n° 5 -.
Filhos:
3 João,Gonçalves Machado, que ainda vivia em 1647.
C. depois de 1623 com Clara Gil- vid. MACHADO, § 1°, n” 5 -.
Filhos:
4 Sebastião Machado, b. em S. Sebastião a 19.2.1625, antes dos pais se receberem.
De Maria Teixeira, filha de Manuel Correia Teixeira, teve a seguinte
Filha natural:
5 Maria, b. em casa (reg. S. Sebastião) a 16.11.1654 «e a dita sua mai lhe da
per pai a Sebastião Machado mancebo solteiro filho de João Gonçalves
Machado».
4 Pedro Machado, b. em S. Sebastião a 12.5.1630 e f. solteiro.
4 Maria Coelho Fagundes, b. em S. Sebastião a 25.9.1633.
C. na Praia a 3.7.1669 com Manuel de Aguiar Fagundes ~ vid. FAGUNDES,
§ 14°, n° 4 -. C.g. que aí segue.
4 Ana Machado, madrinha de um b. em S. Sebastião a 16.5.1645.
725
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
BELCHIOR LUÍS DE MATOS - Viveu em S. Sebastião, onde era «pessoa bem nomeada, e
conhecida»2.
C. c. Inês Fernandes de Antona - vid. ANTONA, § 6°, n° 5 -.
Filhos:
3 João Martins Ramires, f. no Porto Judeu a 4 ou 5.4.1643, com testamento feito e aprovado
nesse dia pelo tabelião Álvaro Pacheco, de S. Sebastião, pelo qual instituiu um vínculo que
veio a ser administrado pelo sargento-mor António Leal Borges3.
Padre vigário no Porto Judeu (1638-1643).
Pedro de S. Francisco, frade pregador na custódia dos Açores.
António Luís de Matos, que segue.
Ana Faleiro Ramires, c. c. Bartolomeu Dias de Linhares - vid. LINHARES, § 3°, n° 1 -. C.g. I
que aí segue.
Margarida Álvares Machado, c. em S. Sebastião com Diogo Álvares Machado, o Moço - vid.
MACHADO, § 3°, n° 6 -. C.g. que aí segue.
Fulana, freira no Mosteiro da Conceição.
Fulana, freira no Mosteiro da Conceição.
§2°
726
VOLUMEV.' MA TOS
§3°
727
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
A
D. Maria Pereira de Matos, n. na Se' a 13.11.1808 e f em S. Pedro a 25.3.1883. Solteira.
4 Manuel, n. na Se' a 12.5.1810.
§4°
728
VOLUME V: M4 TOS
7 Porto, 27.10.1927.
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
8 Estes dados familiares referem alguns dos parentes, cuja ligação, no entanto, não conseguimos estabelecer.
9 Ver também de Urbano de Mendonça Dias, Literatos dos Açores, Vila Franca do Campo, 1931, p. 787.
730
MEDEIROS
§1°
731
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
3 D. Cristina, n. na Sé a 19.6.1899.
3 José Soares de Medeiros, n. na Sé a 14.1.1901 e f. a 7.10.1937.
3 D. Silvana Soares de Medeiros, n. na Sé a 16.5.1903 e f. em Lisboa depois de 1963.
3 João Soares de Medeiros, n. na Se' a 16.3.1905 e f. no Rio de Janeiro a 28.1.1989.
Emigrou para o Brasil em 1925, onde desenvolveu uma importante actividade comercial.
Comendador da Ordem da Benemerência, fundador e presidente da direcção da Casa dos
Açores no Rio de Janeiro, lugar que exerceu durante 24 anos consecutivos.
C.c. D. Laura Ramalho, f. nc Rio de Janeiro. S.g.
3 Alcide, n. na Sé a 20.5.1907.
3 Manuel Soares de Medeiros Jr., n. na Sé.
Professor.
C.c. D. Emília Carlota Pimentel.
732
MEDINA
§1°
733
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
2 João Cabral do Nascimento, Genealogia da Família Medina da Ilha da Madeira, Lisboa, Solução Editora, 1930, p. 10.
3 Segundo noticia publicada em «A Semana», n” 190, de 17.1.1903, p. 175, dando conta da sua chegada a Angra.
4 Deste casal descende a conhecida actriz de teatro e televisão Tété Medina.
5 Irmã de D. Emília Angélica de Castro Monteiro, c.c. Carlos Eugénio Correia da Silva. C.g. nos condes de Paço de Arcos
(JorgeForjaz, Famílias Mueaenses, tit. de Assumpção, Introdução, n° 4).
6 Irmão de D. Emilia Angélica Monteiro, c.c. José Dias Leite de Sampaio, 1°visconde da Junqueira.
734
VOLUMEV: MEDINA
Filho natural:
10 Artur Gonzalez de Medina, n. no Porto (Vitória) a 5.3.1891 e f. em Macau a 25.3.1938.
Licenciado em Ciências, professor do Liceu de Macau.
C. a 17.6.l 9 l 7 com D. LudovinaAugusta Rodrigues Rocha, n. em Algés a 27.3.1896, ñlha
de Primo José da Rocha, coronel de Infantaria, e de D. Mariana Pires Lavado Rodrigues.
Filhos:
11 D. Maria Rafaela Rocha de Medina, c.c.g.
11 Artur Eduardo Rocha de Medina, n. em Lisboa (Alcântara) a 8.5.1922 e f. em Lisboa a
9.8.1994.
Engenheiro agrônomo.
C. em Lisboa com D. Maria Olímpia Santos Soares7,n. em Macau a 17.1.1923 e f.
em Lisboa a 1.2.2002, filha do Dr. José Caetano Soares e de D. Maria Luisa Helena da
Silveira e Lorena Santos.
Filhos:
12 D. Isabel Maria Soares de Medina, n. em Luanda a 12.3.1952.
Licenciada em Filosoña, professora do Ensino Secundário.
C.c. Carlos Henrique Carmo Silva, licenciado em Filosoña.
Filhos:
13 Miguel Alexandre Medina Silva, n. em Lisboa a 1.5.1977.
Licenciado em Direito.
13 D. Ana Soña Medina Silva, n. em Lisboa a 9.5.1978.
Licenciada em Psicologia.
12 D. Margarida Soares de Medina, n. em Lisboa a 22.2.1955. Solteira.
Licenciada em Medicina (U.L.), especialista em Imunoalergologia.
12 Ricardo Soares de Medina, n. em Lisboa a 16.9.1957.
Director comercial.
De D. Maria do Carmo Gonsalves de Freitas Passoss, n. no Lobito, Angola,
ñlha de Armando Décio Fernandes Passos e de D. Ruth Maria Eufrósia Pedro
Gonsalves de Freitas.
Filha:
13 D. Susana Passos de Medina, n. em Lisboa a 27.3.1992.
11 Fernando Manuel Rocha de Medina, n. em Lisboa a 15.3.1924 e f. em Lisboa a
9.9.1965.
Licenciado em Medicina, especialista em Psiquiatria.
C. em Lisboa a 21.5.1949 com D. Maria Eugénia Barreinhas CunhaP, n. em Lisboa
a 17.1.1927, ñlha do Dr. Avelino Henriques da Costa Cunhal e de D. Mercedes Simões
Ferreira Barrerinhas.
Filhos:
12 Pedro Cunhal Medina, n. em Lisboa a 8.9.1950 e f. em 1999.
7 Jorge Forjaz, Os Luso-descendenres da Índia Portuguesa, tit. de Silveira e Lorena, § 1°, n° Vll.
8 Irmã de D. Maria Inês Gonsalves de Freitas Passos, c.c. João Maria Tavares Carreiro ~ vid. TAVARES CARREIRO,
§ 1°, n° 6 -.
9 Irmã do Dr. Alvaro Barreirinhas Cunhal, n. em Coimbra (Sé Nova) a 10.11.1913 e f. em Lisboa em 2004, secretário geral
do Partido Comunista Português.
735
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
736
VOLUMEV: MEDINA
737
MEIRELES
§1°
ÁLVARO VAZ MERENS - «Concordão todos ser hu dos primr” povoadores que
acompanharão a Jacomo de Burges 'do bom ser e calid”Tomou o d” Álvaro Vaz sua data no
lugar que se diz hoie Porto de Pipas, cujas terras em parte gozão em dia seos Descendentes
em Morgado. Não consta o nome de sua m"»2.
Já Maldonado teve algumas dúvidas sobre a origem de Álvaro Vaz, deixando uma nota a
ressalvar o que investigou sobre esta matéria e que importa transcrever. A nota traduz a mesma
dificuldade que tivemos em seríar com absoluta certeza as primeiras duas gerações, pois a ausência
de registos paroquiais obriga-nos a seguir exclusivamente a opinião dos genealogistas mais antigos.
Diz Maldonado:
«Nesta genealogia (sendo hua das mais antigas, do primr” lote, e boa sustancía) se
descuidarão tanto os que nas matérias das gerações escreverão, que della não fizerão menção
mais do que enquanto às lianças dos que nella se inhorirão (sic) suppondoa no inteiro
conhecimt° de todos; e como as memorias desfalecem e acabão com aquelles que acabão;
Querendo eu ressucitar seos principios na forma com que nas mais procedo me foi forçoso
recorrer aos Tombos e documt” mais verdadeiros revolvendo com toda a coriuzid**e desvello
incansavel os livros parochiaes dos bautísmos, cazados e falecidos; e pello que delles constão
e que allego me parece ser ao menos veresimel o que aqui refiro; Ficando sempre rezervada
a inteira verd°para aquelles que com mais clareza averígoarem a certeza legal daquelles que
nestas linhagens se comprehendem nestes ou aquelles graos de parentesco»3.
No entanto, uma justificação**acerca da origem da sua família, le Iada a cabo por Manuel do
Canto e Castro5revela alguns pormenores fundamentais para a identificação de Álvaro Vaz Merens
e do seu papel como pcvoador da parte de Angra.
Diz que Álvaro Vaz era casado com Isabel Velho, irmã de Frei Gonçalo Velho, e que deste
casamento nasceu Margarida Álvares Merens, que casou l” vez com Fernão de Contreiras, criado do
Infante D. Henrique (de quem teve João Vaz Merens e Isabel Merens, c.c. Femão Baião, o Velhoõ),
e diz ainda que casou 2”vez com Pedro Abarca (cunhado de João Vaz Côrte-Real), de quem nasceu
l A ser assim, teria integrado o núcleo dos primeiros povoadores que aquele capitão trouxe consigo a partir de 1460 - vid.
José Guilherme Reis Leite, Umafíoresta de enganos . Aprimeira tentativa de povoamento da Ilha Terceira, «Estudos de Home
nagem ao Doutor Humberto Baquero Moreno», Porto, 2002.
B.P.A.A.H., Maldonado, Fénix Angrense, ff. 202-v.
Id. idem, fi. 202-v.
B.P.A.P.D., Arq. Ernesto do Canto, Papéis da Casa de Miguel do Canto e Castro, vol. 10, doc. 289.
Vid. CANTO; § 1°, n” 4.
axu-Aun:
739
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Joana Abarca (c.c. Pedro Anes do Canto), «a qual ficou muito menina sem pai por morrer na
terra nova com os corte Reais e a capitoa Maria dabarca a criou e casou com Pedro Enes»7.
Diz ainda que Álvaro Vaz Merens foi quem construiu o 1°forno de cal, no Porto de Pipas, o qual foi
utilizado na construção das suas próprias casas e da Ermida de St”Maria Madalena, a primeira que
se construiu em Angra, ambas situadas no sítio onde depois se construiu a Fortaleza de S. Sebastião
(Castelinho). Fez as casas no próprio sítio onde teve dadas, e essas propriedades depois passaram
para a sua neta Joana Abarca, por onde entraram na administração dos Cantos. Foi, exactamente,
uma parte dessa propriedade que foi expropriada pelo Rei D. Sebastião a Pedro de Castro do
Canto, para ai'erigir a dita Fortaleza. A certa altura diz o referido documento: «Prouará que por
estas idades se mostra claramente ser o dito Aluaro vas o mais antigo homem povoador desta
çidade deAngra como Também por ser senhor de todo o milhor della porqoanto antigamente
o çitio de que hoie he çidade hera hum paul daugoa que se nam abitaua, e assim foi the Joam
vas Corte Real mudar a madre das augoas, e as desuiar por outra parte»3.
C.c. Isabel Velho.
Filhos:
2 João Martins Merens, que segue.
2 Margarida Álvares Merens, n. em Angra.
C. 1” vez com Fernão de Contreiras, n. em Évora, armado cavaleiro em Ceuta a
31.8.1531”.
C. 2” vez com D. Pedro Abarca - vid. ABARCA, § 1°,n° 2 -. C.g. que aí segue.
Filhos do 1” casamento:
3 João Vaz Merens, de quem Maldonado diz que não há a certeza do grau de parentesco
com Álvaro Vaz Merens. No entanto, um anotador posterior, fundado em documentos
que não cita, garante que é ñlho de Margarida Álvares Merens”.
Por outro lado, ajustificação de Manuel do Canto de Castro, acima citada, é também
muito clara quanto à sua filiação, e acrescenta que ele era proprietário das terras que
estão sobre a cidade, onde edificou umas casas nobres, com a sua ermida de Santa Luzia,
que o Bispo D. Manuel de Gouveia elevou mais tarde a igreja paroquial".
C. c. Catarina Lourenço Fagundes - vid. FAGUNDES, § 1°, n° 3 -.
Filhas:
7 B.P.A.P.D., Arq. Ernesto do Canto, Papéis da Casa de Miguel do Canto e Castro, vol. 10, doc. 289, ñ. 3..
8 Idem, cit. doc., fl. 4.
9 Conforme se deduz de A.N.T.T., Chana. D. João III, L. 35, ñ. 94.
1° Maldonado, op. cit., fl, 202-V.
H Id. idem, ñ. 202-V. Uma mta publicada no jornal «A União», n° 8497 de 19.12.1922, diz que a paróquia de St” Luzia,
segundo um documento que se guardava no arquivo paroquial de S. Pedro, foi desmembrada desta última paróquia por alvará de
2.2.1585, passando a velha ennida de Álvaro Vaz Merens a servir de igreja paroquial, até que em 1922 se projectou a sua amplia
ção para melhor servir os interesses da comunidade. Foi essa Igreja , assim renovada, que chegou ao terramoto de 1.1.1980, em
que ñcou praticamente arrasada, dando mais tarde lugar a uma moderna igreja que foi aberta ao culto em 1998.
*2 B.P.A.A.H., A.C.R, M. 6, doc. 13.
740
VOLUMEV: MEIRELES
Filha:
4 Catarina Álvares Merens”.
C. antes de 1548 com António Gomes de Morais - vid. MORAIS, § 1°,n” 3 -.
C.g. que aí segue.
?2 Simão Martins Merens, pela cronologia parece ser ñlho de Álvaro Vaz Merens.
Foi cavaleiro de Ordem de Santiago e em 1527 estava em Lisboa, onde residia nas Portas
de St” Catarina, testemunhando numa inquirição feita por João Homem da Costalí onde se
diz que era morador na Terceira.
?2 Fernão Martins Merens, cavaleiro, residente em Angra, e testemunha do testamento de João
Martins Merens em 153115,pelo que se poderá presumir que é seu irmão.
741
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Depois de viúvo, João Merens redigiu ainda mais dois testamentos, a 12.11.1529 e a 13.1.1531,
e neste refere-se à Capela de N” S1”dos Remédios que mandou fazer em S. Francisco, mandando
que todos os seus administradores «hajam de alcunha Meroens, e mando que se cazo for que
estes meus administradores nam tomarem alcunha de Meroens que seiam lanssados da
administraçam, e faço admenistrador o Hospital desta villa de Angra»".
Foi ainda administrador da capela de Pedro Adão, pedreiro, que lha deixou em testamento de
16.4.1517”.
C. c. Maria Luís", f. entre 1519 e 152525,e que instituiu um vínculo, para cuja administração
chamou sua filha Beatriz Merens”.
Filhos:
3 Sebastião Merens, que segue.
3 Beatriz Merens, f na Sé a 24.10.1583, com testamento aprovado a 3.7.1555 pelo tabelião
Baltazar Gonçalves", no qual pede para ser sepultada na Capela dos Remédios, em
S. Francisco, onde já estava seu marido,
l” administradora do vínculo instituído por sua mãe.
C. c. Braz Dias Rodovalho, o Velho - vid. RODOVALHO, § 1, n°2 -. C.g. que ai
segue.
Quando casaram, João Merens deu-lhes em dote um lote de bens no valor de 500$000
reis, entre os quais «duas taças de prata em des mil rs. (...) oitenta mil rs. em couzas de
cama e meza (...) duzentos mil rs. em dinheiro» e uma casa com seus graneis, no valor de
20$000 reis".
3 F...... Merens, c.c. Álvaro Pires, o qual é expressamente citado no testamento dos sogros.
Filhos:
4 João, a quem seu avô materno deixa, em testamento, «des mil reis ao tempo que elle for
agraduado em bacharel, ou outro grau de licencia para seu agraduamento, e sendo
clerigo, mando que ao dia que dicer missa nova lhe serão dados»”.
4 Beatriz, referida no testamento dos avós matemos.
3 Catarina Martins, herdaram 10$000 reis dos pais”.
C.c. João Moreira. S.m.n.
Original no arquivo do autor (J.F.); transcrito em B.P.A.A.H., Livro do Tombodo Convento de S. Francisco, ñ. 314-318.
23
Id. idem, ñ. 72. Original no arquivo do autor (J.F.).
24
C. 1*'vez com João Gonçalves e foram pais de Catarina Martins, c. c. João Vieira, o Velho - vid. VIEIRA, § 1°, n° 2 -.
25
A 18.11.1525 seu marido fez partilhas com seu filho Sebastião Merens. Original no arquivo do autor (J.F.).
No arquivo do autor (J .F.) existe um longo processo de prestação de contas do vínculo instituído por María Luís.
27 B.P.A.A.H., Livro do Tombo do Convento de S. Francisco, ñ. 264.
28 Conforme declaração no testamento de João Martins Merens.
29 Cít. testamento.
3° Idem.
3' B.P.A.A.H., Livro do Tombo do Convento de S. Francisco, ñ. 314.
32 Conforme os termos de seu testamento.
742
VOLUMEV: MEIRELES
BEATRIZ MERENS - N. em 1549 e foi perñlhada em Lisboa, por escritura lavrada nas notas do
tabelião António Vaz de Castelo-Branco a 31.12.1555, confirmada por carta régia de 27.1.l55635;
f. em Angra a 23.8.1599, com testamento a 18.8.1599, aprovado pelo tabelião Mem Vieira
Bocarro”.
No testamento, entre muitas outras disposições habituais, manda que todas as pessoas que
juraram que lhe devessem até um cruzado, que lhos paguem; liberta a sua escrava Ana, pedindo ao
filho Sebastião que «olhe por ela, e alemente como quem o criou»; e acrescenta que «em minha
casa se matou hum bacoro sem se saber de cujo hera mando que deem ao Sancto Sacramento
quinhentos rs. desmolla pela alma de seu dono».
Foi, como se viu, herdeira universal de seu pai, continuando a usar o apelido Merens como era
de obrigação dos administradores.
C. na Sé a 25.1.1569 com Fernão Baião - vid. MOURATO, § 1°,n° 3 -.
Filhos:
5 Manuel Baião, b. na Sé a 1.9.1574” e f. depois de 1624.
Quando casou, sua mãe deu-lhe em dote a legítima do pai e a quinta do Porto Judeu”,
mas, não sabemos se herdou o morgado de sua mãe, embora tenha falecido depois dela.
A circunstância de não ter usado o apelido de Merens leva-nos a crer que não tivesse sido
morgado. Seja como for, porém, como nenhum dos seus ñlhos teve descendentes, o morgado
passou necessariamente à linha da sua irmã Beatriz, com quem se segue.
C. na Sé a 23.1.1595 com Catarina de Vasconcelos - vid. ANTAS, § 1°, n° 4 -.
Filhos:
6 Fernão, b. na Sé a 27.2.1597.
6 Maria de Vasconcelos, b. na Sé a 4.4.1599 e f. na Sé a 5.2.1637.
6 Mónica, b. na Sé a 18.5.1603.
6 Úrsula Merens, b. na Se' a 10.2.1605.
743
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
39
A.N.T.T., C.0.C., L. 40, fl. 407; L. 41, ñ. 252›v; L. 38, ñ. 477.
40
41
Crónicas da Província de S. João Evangelisra das Ilhas dos Açores, vol. 2.
A.N.T.T., C.0.C., L. 38, ñ. 195-v; L. 42, ñ. 23.
42
Conforme declaração no testamento da mãe. '
Au
Quando depôs em 1619 no processo do Santo Oficio contra Jorge Dias de Andrade (vid. SÁ, § 1°, n° 3), declarou ser
natural de Lisboa e ter 60 anos de idade. Está sepultado na capela de S. Pedro ad vincula na Se'de Angra, numa bela sepultura de
mármore, com letreiro e um escudo com as armas plenas de Almeidas.
44 Frei Diogo das Chagas, EsJe/ho Cristalina, p. 422.
744
VOLUMEV: MEIRELES
Ao casar, Beatriz Merens recebeu de sua mãe” «quinhentos cruzados em movel, ouro,
dinheiro, veludos, damascos (...) e tres mil cruzados de raiz» e «seis vaquas paridas e prenhes»,
mas como estas nunca lhes chegaram a ser entregues, a mãe mandou no seu testamento «que lhas
deem do seu curral della testadora».
Filhos:
6 D. Catarina, b. na Sé a 14.2.1599 e f. criança.
6 D. Beatriz, b. na Sé a 8.8.1601.
6 D. Ana de Merens, b. na Sé a 15.10.1601.
Freira. Professa com o nome de Soror Ana de Belém. Herdou 20$000 reis de um legado
de sua irmã D. Maria da Fonseca.
45
Cit. testamento.
46
Este registo também existe em S. Pedro com data de 7 de Outubro!!
47
B.P.A.A.H., Arq. da Família Borges Teixeira, original, s.n.
48 A.N.T.T., Chanc. D. João 1V, L. 14, a. 291.
49 Frei Diogo das Chagas, Espelho Cristalina, p. 273.
5° A.N.T.T., c.o.c., L. 34, ñ. 327.
745
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
5' No registo de óbito é identificado como «morgado», mas, é evidente, que só o erajure uxoris.
52 O registo de óbito designa-a por Perpétua Maria Pamplona Côrte-Real, apelidos que não lhe pertenciam, pois provinham,
ou do seu 1° casamento, ou do 1° casamento do pai.
53 Morreu no naufrágio do barco de Manuel Estácio, com todos os passageiros, em viagem de S. Miguel para St” Maria, em
1675, Gaspar Frutuoso, Saudades da Terra, Livro 3, p. 240 (nota de Manuel Monteiro Velho Amida).
54 É evidente o abuso ao usar os apelidos Pamplona Côrte-Real, do 1° casamento da mãe e do 1°casamento do avô, de quem
ela não descende!
746
VOLUMEV: MEIRELES
747
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
Fidalgo cavaleiro da Casa Real por alvará de 21.1.1678, cavaleiro professo na Ordem de
Cristo por carta, alvará para professar e alvará para ser armado cavaleiro, todos de 201168165 e
padrão de 125000 reis de tença com o hábito, de 16.5.1680”. Vereador da Câmara de Angra em
168457e juiz ordinário da mesma Câmara em 169353.
C. no oratório das casas de sua sogra (reg. Sé) a 29.7.1692 com D. Jacinta Maria do Canto e
Castro - vid. CANTO, § 5°, n° 11 -.
Filhos:
8 André Francisco Luís Meireles do Canto e Castro que segue.
8 D. Maria Isabel do Canto e Castro, b. na Sé a 22.12.1695 e f. na Se' a 13.4.1777.
C. na Ermida de Jesus, Maria, José, das casas de seu sogro em S. Pedro (reg. Sé) a
29.10.1725 com Francisco Machado Pamplona Côrte-Real - vid. PAMPLONA, § 2°, n” 8 -.
C.g. que aí segue.
D. Francisca Josefa de Santa Ana, n. na Sé a 13.3.1697.
Professou no Convento de S. Gonçalo a 21.6.1721.
D. Caetana, n. em S. Mateus a 9.7.1698.
00 Pedro de Castro Meireles.
748
VOLUMEV."MEIRELES
Filhos:
10 D. Luzia, n. na Sé a 16.1.1747.
10 D. Rosa Maria Ana, n. na Sé a 19.6.1749 e f. na Se' a 3.9.1758.
10 D. Jacinta, n. na Sé a 23.9.1750.
10 D. Maria, n. na Sé a 27.9.1752.
10 D. Isabel Delñna do Sacramento, n. na Sé a 3.9.1753.
Professou em S. Gonçalo a 12.10.1796, às 15h30, com um dote de 420$000 reis.
10 D. Mariana, n. em S. Mateus a 1.6.1755.
10 Luís Francisco Meireles do Canto e Castro, que segue.
10 André, n. na Se' a 7.6.1758 e f. na Sé a 30.6.1758.
10 D. Francisca, n. na Sé a 31.12.1759 e f. na Sé a 15.7.1767.
10 Francisco, n. na Sé a 28.3.1761.
10 D. Maria Felícia, n. na Sé a 28.5.1763 e f. na Se' a 2.1.1831. Solteira.
749
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
77 A.N.T.T., D.RC.E.1., M. 105, n” 14; M. 945, n° 117; M. 1245, n° 4; M. 1514, n°23, M. 1552, n” 1 (documento muito
importante); M. 1572, n° 2; M. 1582, n° 28 e M. 1701, n° 4.
78 Belard da Fonseca, A Ordem de N" Sr” da Conceição de Wa Wçosa, p. 137.
79 Foi membro do governo, com João de Paula Pereira Sarmento Forjaz de Lacerda em cuja biografia se dão mais porrneno
res sobre este acontecimento - vid PEREIRA, § 1°,n° ll -.
8° Vid. «O Angrense», apêndice ao n° 489, 23.2.1846; apêndice ao n° 492; apêndice ao n” 493 de 20.3.1846 e de
22.3.1846.
81 Todos referidos nos autos de conselho de familia que se fez por óbito de Luis Meireles, B.P.A.A.H., Processos orfana
Iágicos, M. 696.
2 Conforme a noticia em «A Terceira» , n° 704, 6.6.1874.
83 Irmão de D. José António da Mata e Silva, n. em Castelo Branco a 23.6.1800 e f. em Évora a 5.9.1869, bispo de Beja,
por decreto de 1.2.1859, arcebispo de Évora, por decreto de 9.4.1860, deputado às Cortes, etc. Vid. José Luiz de Sampayo Torres
Fevereiro, Uma Familia da Beira Baixa, 2*'ed., Lisboa, Dislivro Histórica, 2004, p. 299.
84 O semanário «A Terceira» n° 27 de 9.7.1859 publicou um anúncio que diz ter a Maria Francisca Meireles, e seus imiãos
Alexandre Bento e Maria Margarida, herdado mais de 50 contos de reis, de seu tio Francisco Paim da Câmara e Ornelas, gover
nador de Benguela, em Angola. Não conseguimos descobrir quem seja este tio, mas decerto será aquele que referimos em PAIM,
§ 2°, n° ll.
750
VOLUMEV: MEIRELES
cavaleiro da Orden de N” S1”da Conceição de Vila Viçosa, por alvará de 12.8.1847”, viúvo
de D. Maria Matilde Nunes da Silva Fevereiro”, e ñlho de Agostinho António da Mata e
Silva, n. em Tomar a 28.8.1771 e f. em Castelo Branco a 29.3.1845, escrivão das sisas e
direitos reais de Castelo Branco, e de D. Quitéria Maria Augusta Fevereiro, n. em Castelo
Branco; n.p. de Luís António da Mata, n. em Tomar, e de Micaela Maria dos Anjos, n. em
Tomar; n.m. de José Nunes Fevereiro”.
C. 2*'vez na Conceição a 13.10.1864 com seu cunhado Augusto António da Mata e Silva,
n. em Castelo Branco (S. Miguel) a 1.8.1803 e f. em Castelo Branco a 7.12.1889, licenciado
em Cânones (U.C., 1829),juiz de fora no Alandroal, tenente-coronel de Milicias, Comendador
da Ordem de N” Sr” da Conceição de Vila Viçosa, e um dos 27 amigos ñéis do Rei D. Miguel
que o acompanharam no exílio. S.g.
Filhos do 1° casamento:
13 D. Maria, n. ..ia Sé a 15.2.1850 e f. na Sé a 5.5.1851.
13 D. Maria da Luz Mata e Silva de Távora, gémea com a anterior.
C. em Castelo Branco a 30.8.1879 com António Baptista Lobo, n. em Castelo Branco
(Fatela) a 17.11.1842 e f. a 10.4.1910, capitão de Infantaria, reformado a 5.4.1894, filho
de António Rodrigues Lobo e de Antónia da Costa.
Filho:
14 José de Meireles do Canto e Castro de Távora Lobo, n. em Castelo Branco a
26.11.1881.
13 D. Maria, n. na Sé a 15.1.1851.
13 D. Maria Adelaide, n. na Conceição a 23.6.1852 e f. na Sé a 30.7.1853.
13 D. Maria Francisca de Távora da Mata e Silva, n. na Conceição a 5.12.1853 e f. em
Lisboa a 8.6.1938.
C. a 18.1.1917 com s.p. Luis do Canto e Castro Merens de Távora - vid. adiante,
n° 13 -. S.g.
13 Augusto de Távora da Mata e Silva.
13 D. Ana Francisca de Távora da Mata e Silva, n. na Conceição a 27.7.1856.
12 D. Maria Inácia de Meireles, n. em S. Mateus a 18.9.1819 e f. em França (Menars-Le-Chateau),
a 28.5.1838.
No inventário orfanológico a que se procedeu por morte de seu pai, constam as contas do
funeral desta filha, no qual ele gastou 414$055 reis”.
12 Luís Francisco Meireles do Canto e Castro, n. em S. Mateus a 31.5.1821 e f. na Conceição a
3.8.1898.
Vereador e P 'esidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, procurador à Junta
Geral, membro da Mesa Administrativa da Misericórdia, provedor da Santa Casa, presidente
da direcção da Caixa Económica de Angra do Heroísmo (cargo que exercia quando faleceu) e
vice-cônsul do México nos Açores, por carta de 11.9.1865.
«Fidalgo de linhagem, nunca na sua vida praticou um acto que podesse desmerecer
da sua nobreza de familia, thesouro que muito apreciava e guardou intacto até á sua
morte.
Era o typo da honradez e da inteiresa de caracter, com a rigidez inquebrantavel dos
que tem a consciencia do cumprimento dos seus deveres sociaes.
751
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
E os seus concidadãos fizeram lhe sempre justiça, por que era sempre dos primeiros
indigitados para exercer dos principaes cargos de eleição, ou para fazer parte de
comissões administrativas(...).
Pertenceu ao partido regenerador, sendo muito considerado pelo seu prestigioso
chefe e dedicado amigo 1.” Conde de Sieuve de Menezes, a quem acompanhou sempre,
fazendo parte do Centro.
A maneira por que exerceu sempre os cargos publicos, deprehende-se, conhecida a
sua rectidão de caracter.
Se é perda nacional o desaparecimento de homens que se destinguem nas artes e
nas sciencias, honrando a sua patria e os seus, não é menor a de homens da tempera do
ex"'°Luiz Francisco Meyrelles do Canto e Castro, que durante a sua vida, 78 annos, foi
sempre um modelo de homens de bem (...)»8°.
C. na Conceição a 22.4.1863 com D. Maria da Encarnação da Costa Noronha - vid.
NORONHA, § 8°, n° 9 -.
Filhos:
89 Da notícia necrológica, assnada por Vieira Mendes, em «A União», n° 1381, 3.8. l 898
9° Edição n” 46, 27.1.1894.
752
VOLUMEV.'MEIRELES
deixar de ser evidentemente galardoada com. a chamada ao Céu pela sua Protectora
no dia de sabado que lhe é consagrado.
Que aos inconsolaveis paes sirva de lenitivo a recordação de todas as virtudes
da extincta, das quaes foi receber o merecido prémio, que gosando não se esquecerá
dos seus e dos que lhe foram dedicados».
12 André Francisco de Meireles de Távora do Canto e Castro, que segue no § 2°.
12 D. Maria Margarida de Meireles do Canto e Castro, n. em S. Mateus a 29.10.1824 e f. na
Conceição a 8.11.1906. Solteira.
12 Alexandre Bento de Meireles de Távora do Canto e Castro, n. na Sé a 10.3.1827 e f. em
Lisboa a 11.11.1896 (sep. no Cemitério dos Prazeres).
Fidalgo cavaleiro da Casa Real por alvará de 20.9.1873”, Comendador da Ordem de
N” Sr” da Conceição de Vila Viçosa por decreto de 7.9.1871”.
Fez os seus primeiros estudos em Paris”, e, voltando à ill a Terceira, assentou praça
em Infantaria 5, onde se conservou 10 meses, indo depois matricular-se na Universidade de
Coimbra. Em 1847bateu-se no combate doAlto do Viso,matriculando-se em 1849na Faculdade
de Filosoña, donde transitou para a de Direito, cujo curso concluiu em 1854. Doutorou-se
em 1858, e regeu temporariamente uma cadeira de Direito. No concurso para delegado do
Procurador Régio e Fazenda, obteve a primeira classificação, sendo então despachado para
Timor por carta régia de 2.6.1864”, onde a sua acção se fez sentil de forma bastante notável,
especialmente na repressão da revolta de uma parte da guarnição militar que assaltou os cofres
públicos e assassiiou em pleno dia o alferes Alexandre de Castro, conseguindo promover a
acusação pública e logo em seguida pronunciá-los. Em 1866 foi transferido para Macau, e no
ano seguinte foi nomeado juiz de Direito para a comarca de Quelimane, donde passou para
a de Luanda, e desta para a de Benguela e Mossâmedes. Em 1872 foi nomeado procurador
da Coroa e Fazenda junto à relação de Luanda, cargo que deixou para passar a exercer o de
juiz da 1”vara na mesma comarca. Regressado ao reino em 1874, exerceu a magistratura nas
comarcas da Póvca do Varzim, Idanha-a-Nova e Mangualde, partindo em 1880 para a Índia,
a ñm de desempenhar o lugar de juiz da relação de Goa. Em 1895 regressou à metrópole,
sendo colocado no Tribunal da Relação de Lisboa. Colaborou na «Revolução de Setembro»,
«Echo Popular», «Revista Academica», «O Instituto de Coimbra», «O Tribuno», «O Diario
Commercial», no «Correio do Sul» de Luanda» e no «Tai Si e em vários jornais e revistas,
e escreveu: Biograjía do vice-almirante José Joaquim Alves; Biografa do conselheiro José
S. Ribeiro, etc”.
C. a 14.1.1815 com D. Carolina Payant, f. em Lisboa (Sta Catarina) a 19.10.1909, filha
de William Payant, Esq., súbdito inglês, negociante em Lisboa, onde f. na sua casa da rua
da Fábrica das Sedas, n° 36 (reg. S. Mamede) a 2.3.1853”, e de D. Teresa Henriques, f. em
Lisboa (S. Mamede) a 2.9.1857. S.g.
12 D. Maria dos Prazeres, n. na Sé a 14.4.1828.
Filhos naturais:
753
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
97 Segundo declaração do pai numa correspondência publicada em «O Angrense» de 23.2.1846, apêndice ao n° 489.
93 A.N.T.T., Registo das Mercês, L. 19, ñ. 203-v.
99 Vid. PEREIRA, § 3°, n° 12.
10° Sobre estas casas, sobre o projecto que o pai dele teve para fazer ali uma magníñca residência e sobre a casa neo-gótica
que acabou por se fazer, veja-se de Jorge Forjaz, As casas de Luís Meireles ou de como a Praça Velhase viu_privada de um pa
lácio, Angra do Heroísmo, I.A.C., 1978, 24 p.
Foi governador de Benguela de 17.5.1791 a 25.5.1796 (Maria Goretti Leal Soares, Governadores e Magistrados Leira
dos no Governo de Angola durante o Século XVIII, «Anais de História de Além-Mar», Dentro de História de Além-Mar, Faculda
de de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, vol. V, 2004, p. 493).
'O2 Decerto será o Francisco "aim da Câmara - vid. PAIM, § 2°, n° ll -.
'93 A.N.T.T. A.M.F., Registo de Testamentos, XV-R-101, ñ. 75.
1°**Id., idem, XV-R-l25, ñ. 45-v.
754
VOLUMEV: MEIRELES
755
GENEALOGIAS DA ILHA TERCE 'RA
13
LUÍS no CANTO E CASTRO MERENS DE TÁVORA - N. em Lisboa (s. Mamede) a
25.6.1848 e f. em Lisboa a 22.9.1926.
Fidalgo cavaleiro da Casa Real por alvará de 6.2. 1875103,do Conselho de S.M.F., condecorado
com a medalha de prata do Mérito Filantrópico e Generosidade. Em data que não ficou registada,
sabe-se que lhe foi oferecido o título de conde, que declinou.
Engenheiro civil. Começou a sua carreira como engenheiro na cidade da Guarda, após o que
foi nomeado director de Obras Públicas de Angra, lugar que exerceu de 1879 a 1886, sendo então
transferido para Ponta Delgada, onde acumulou a direcção de Obras Públicas com a direcção das
obras da doca. Em 1889 voltou a Angra durante alguns meses, após o que foi nomeado director em
Portalegre. Exerceu fuições na direcção geral dos telégrafos e faróis e em 1903 era inspector da
5” circunscrição industrial com sede em Angra.
Exerceu também o cargo de Governador Civil do Funchal, tendo merecido um voto de louvor
da Associação Comercial daquela cidade.
Produzia vinho tinto na sua quinta em S. Mateus, com a marca «Candelária», de que se
conhecem os rótulos, c )m as armas da casa - escudo esquartelado: I, Castro; II, Pereira; III, armas
não identificadas; IV, Canto, e sobre o todo um escudete pleno de Melo; coronel de nobreza.
Figura distintíssima da sociedade angrense e lisboeta, foi retratado com elegância pela pena
do Dr. Ferreira Deusdado, de cujo texto extractamosm:
«Tem no aspecto marcada a distincção dominadora, 0 aprumo fidalgo e a affabilidade
communicativa. Pertence á primeira ñla da élite açoreana. Foi logo na aurora da sua
mocidade um dos mais celebrados rapazes do mundo elegante de Lisboa. As narrativas
das famosas esperas de touros de outr'ora ainda hoje invocam o garboso arrojo de Merens
de Távora. Educado nos sentimentos christãos e na obedíencia á Egreja, patenteia-se sem
respeitos humanos, um caracter recortado nos moldes da galhardía antiga; está de pé, bem
de pé, deante dos homens; de joelhos, bem de joelhos, deante de Deus. (...)
Luiz de Távora é o ultimo immediato sucessor d'uma dupla linhagem vincular de
senhorio inalianavel - o morgado dos Meyrelles e dos Merens de Távora da ilha Terceira. Tem
o seu elegante manoir em S. Matheus, povoação occidua da cidade de Angra. Annexa à casa
solarenga existiu outr°ora a formosa ermída de Nossa Senhora de Guadalupe, invocação da
Virgem, fervorosamente levada para os Açores pelo dominio hespanhol. Hoje a capella da sua
casa de S. Matheus tem a invocação de Nossa Senhora da Candelaria e a linda propriedade é
mesmo chamada Quinta da Candelária. (...).
E' assaz conhecido como grande amador de differentes generos de sport, joga as armas,
tem montado cavallos que poucos montariam, entrou em touradas e foi um dos iniciadores
das corridas de cavallos em Portugal.
Na primeira corrida em 1875, em Cintra, em que entraram os principaes gentlemen
-riders portuguezes d”aquelle tempo, ganhou o premio das senhoras que foi disputado em
duas provas, um cofre artistico de prata que elle conserva em grande estimação.
Na ilha Terceira, n'uma espera de touros pertencentes ao visconde de Bettencourt, tendo
fugido um touro (e touro de muito pé) no logar denominado Biscouto da Achada, lançou-se
só em sua perseguiçã ), para mostrar a uns amigos como se cercava a cavallo um touro no
continente; na Terceina, a condução dos touros é feita a pé pelos pastores; o terreno era de tal
modo accidentado e rôto que, quando voltou, a égua que montava trazia apenas mal preza
uma ferradura. Em maio de 1874,estando na cidade da Guarda, lançou-se com risco de vida,
juntamente com o medico Soveral, ás redeas d'um cavallo que se desbocou, proximo d'um
dos lacetes da estrada que conduz ao Mondego e que era montado por um amigo d'ambos, a
quem salvaram.
Em 21 de janeiro de 1887salvou, debaixo de grande temporal, n'um pequeno rebocador
que estava ao serviço do porto artificial de Ponta Delgada, a 15 milhas de distancia, um
756
VOLUMEV."MEIRELES
barco de pesca, recolhendo a tripulação, pelo que foi agraciado com a medalha de prata
- Philantropia».
C. a 18.1.1917 com s.p. D. Maria Francisca de Távora da Mata e Silva - vid. acima, n” 13 -.
S.g.
De Jerónima da CMICCÍÇãO
Lourenço teve o seguinte
Filho natural:
“O Escritura de 12.5.1941 lavrada nas notas do notário Dr. 'osé Peres de Noronha Galvão em Lisboa (L. 278”, fl. 100).
757
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
§2°
13 D. Maria Francisca de Paula Meireles de Távora do Canto e Castro, gémea com a anterior; f.
solteira.
13 Francisco de Menezes Meireles do Canto e Castro, que segue.
13 André Meireles de Távora do Canto e Castro, n. na Conceição a 5.1.1855 e f. solteiro.
13
FRANCISCO DE MENEZES MEIRELES DO CANTO E CASTRO - N. na Conceição a
21.11.1850 e f. em Lisboa a 7.3.1915 (sep. no Cemitério dos Prazeres, jazigo n° 5761).
1°visconde de Meireles, por decreto de 9.5.1902; Comendador da Ordem de N” Sr” da Conceição
de Vila Viçosa, por decreto de 8.3.1889”, oficial da Ordem de Santiago (1894), do Conselho
de Sua Magestade Fidelissima (1896), fidalgo cavaleiro da Casa Real, por alvará de 9.5.1900”,
cavaleiro e Comendador da Ordem de S. Miguel e S. Jorge de Inglaterra, com tratamento de Sir,
por carta de 10.11.1902, Comendador da Ordem da Coroa da Prússia por carta de 8.11.1907.
m Esteve quatro anos em França, segundo declaração do pai, numa correspondência publicada em «O Angrense» de
23.2 .1846, apêndice ao n° 489.
"2 A.N.T.T., M. c. 1a.., L. 20, ñ. 103; L. 29, n. 168; Docs. 15211-14.
m Belard da Fonseca, A Ordem de N”Sr”da Conceição..., p. 81.
“4 A.N.T.T., M. C. 1a.., L. 21, a. 103; L. 30,11. 108.
758
VOLUMEV: MEIRELES
759
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
De 1894 para 1895 exerceu o cargo de governador dos territórios de Manica e Sofala
(...).
Datam deste tempo muitas medidas de carácter civilisador, como por exemplo, a
criação da polícia puramente civil, o estabelecimento de escolas, bibliotecas, o serviço de
farmácia, a arborisação da Beira, a inauguração do hospital, sem falar nas medidas gerais de
administração que imprimiram cunho inteiramente novo ao governo da Companhia.
Regressou á Europa em fins de 1895, não, porém, sem empreender uma trabalhosa
viagem em territorios da British South Africa C”, visitando Umtali, Salisbury e Bulawayo
e encontrando por toda a parte a recepção devida a quem em tão curto tempo soubera
conquistar fóros de administrador enérgico e inteligente.
Foi em 15 de janeiro de 1897 que os habitantes da Beira, tiveram o prazer de vêr de
novo abordar ás suas praias o governador que deixára dos seus merecimentos tão boa
recordação.
Do que fez nesse tempo da sua administração, quasi nem é necessário falar.
Foi tão extraordinário o progresso do território e o governador Meirelles asinalou-se por
medidas tão rasgadas e reveladoras de tanta coragem e de tanto talento (...).
Voltou o conselheiro Meirelles (assim ficou sendo sempre o seu nome conhecido na Costa
Oriental de África) a governar o território de Manica e Sofala em 1889, 1900 e 1901.
Coincidiu esse tempo de governo com a guerra entre a Inglaterra e os boers. Como se sabe,
foi a Beira o ponto escolhido para o desembarque dos contingentes da Austrália e do Canadá
que, sob o comando do general Carrington, iam pelo interior da Rodésia reforçar a posição
das forças britânicas. Foi nessa ocasião que se estreitou e definiu a aliança entre Portugal e
a Inglaterra, e a primeira pedra para esse edificio, (...) foi posta na Beira, graças ao tacto,
ao corajoso patriotismo com que o governador português, vendo nessa ocasião mais longe
do que a maior parte dos seus compatriotas, acolheu como aliados e amigos, entre revistas e
banquetes festivos, aqueles que muitos quereriam ver recebidos sob protesto e como se fossem
portadores de imperdoavel afronta. No fim da campanha, Francisco Meirelles do Canto
era citado (único paisano e único estrangeiro) na Ordem do Dia do exército inglês assinada
pelo generalíssimo Lord Roberts. A curto trecho Eduardo VII conferia-lhe a Comenda de
S. Miguel e S. Jorge, a mesma com que fôra honrado Mousinho de Albuquerque, e El-rei de
Portugal, por iniciativa própria, agraciava-o com o título de visconde.
Restituído ao serviço diplomático de que havia muito andava afastado, foi em 9 de maio
de 1902 colocado na Legação de Berlim na qualidade de Adido especial, encarregado dos
negócios comerciais. Numerosos relatórios ilustram a gerencia desse cargo, cujo exercicio
lhe valeu a sua recente nomeação de Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotencíário em
Buenos-Aires e Montevideu.».
Em 1908 esteve ainda acreditado como ministro junto das três côrtes balcânicas de Bucareste,
Sóña e Belgrado, último posto que exerceu antes de se reformar.
Foi ainda vice-presidente da Comissão Africana da Sociedade de Geografia de Lisboa,
delegado da mesma na Alemanha, membro da direcção da Real Sociedade Asiática de Londres,
na delegação de Bombaim e delegado-geral na Índia Portuguesa da Sociedade Académica Indo
-Chinesa de Paris; presidente honorário do Instituto Luso-Indiano de Bombaim, e da Real Sociedade
de Socorros Mútuos em Buenos Aires, da Sociedade de Socorros Mútuos de Rosário de Santa Fé e
da Real Sociedade Portuguesa de Beneficência de Montevideu e memb"o da Sociedade Académica
de Tolosa.
Senhor do Palácio e Quinta de S. Mateus no Dafundo.
C. em Lisboa (SP Isabel) a 3.3.1875 com D. Maria Carlota da Costa de Freitas, n. em Lisboa
a 9.4.1856 e f. em Lisboa a 23.12.1939, ñlha de João Baptista de Freitas e de D. Carlota Maria da
Costa, f. a 9.9.1909; n.p. de Francisco António de Freitas, 1° tenente de Artilharia, fuzílado pelas
tropas absolutistas no Algarve a 24.7.1833, quando ia tomar o comando da Praça de Sagres, e de
D. Angélica Rosa de Azevedo.
Filhos:
760
VOLUMEV: MEIRELES
761
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
C. 2” vez a 23.12.1921 com João António Bianchi - vid. BIANCHI, § 1°, n° 7 -. C.g.
que aí segue.
Filhos do 1° casamento:
762
VOLUMEV: MEIRELES
763
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
764
VOLUMEV: MEIRELES
Filhos:
17 D. Sofia Roquette Meireles do Canto e Castro, n. em Lisboa (S. Sebastião) a
19.5.1978.
17 Pedro Roquette Meireles do Canto e Castro, n. em Lisboa a 31.7.1981.
16 D. Maria Luisa Angélica Meireles do Canto e Castro, n. em Lourenço Marques
(Conceição) a 29.10.1954.
C. em Lourenço Marques (St° António da Polana) a 21.9.1974 com Jorge Brak
-Lamy de Paiva Raposo - vid. MACHADO, § 11°,n” 15 -. C.g. que ai segue.
16 Luís Francisco Meireles do Canto e Castro, n. em Lourenço Marques (Conceição) a
5.3.1957. Solteiro.
16 D. Ana Carlota Meireles do Canto e Castro, n. em Lourenço Marques (Conceição)
a 3.9.1959.
C. 1”vez em Zurique, Suíça, a 31.1.1986 com Yves René Caloz, n. em Mieges
Valée a 28.1.1957, engenheiro electrotécnico, filho de Marcel Caloz e de Jacqueline
Bercier. Divorciados. S.g.
C. 2*'vez em Cascais a 18.9.2004 com Rui Quartin Santos, n. em Lisboa a
3.12.1947, licenciado em Direito (U.L.), diplomata, embaixador, chefe de gabinete
de vários ministros dos Negócios Estrangeiros, director geral dos Assuntos
Multilaterais, embaixador na Cidade da Praia, em Dili e em Pequim, secretário geral
do Ministério dos Negócios Estrangeiros (2004-), grã-cruz das ordens de Cristo,
e do Mérito, da Áustria, grande oñcial da Ordem do Cruzeiro do Sul, do Brasil,
Comendador das ordens de São Silvestre, da Santa Sé, de Leopoldo, da Bélgica,
de Santo Olavo, da Noruega, e da Estrela Polar, da Suécia, oficial da Legião de
Honra, de França, ñlho de Jaime Olímpio dos Santos, proprietário e comerciante, e
de D. Orquídea Lopes Vieira Quartinl". S.g.
16 António Luís Meireles do Canto e Castro, n. em Lourenço Marques (Conceição) a
17.4.1963.
Licenciado em Gestão e Organização de Empresas (I.S.E.).
C. em Arcos, Anadia, a 27.4.1991 com D. Maria Miguel Mamede de Almeida
Correia, n. na Anadia a 28.6.1963, licenciada em Economia (U.C.L.), ñlha de
Eugénio João de Almeida Correia e de D. Ana Teresa Bonito Simões Mamede.
Filhos:
17 Francisco Maria Mamede Meireles do Canto e Castro, n. em Lisboa a
11.1.1993.
17 D. Maria Mamede Meireles do Canto e Castro, n. em Lisboa a 12.1.1996.
15 Pedro Meireles do Canto e Castro, n. no Dafundo a 6.12.1920 e f. em Cape Town, África
do Sul, a 27.4.1999.
C. em Lourenço Marques a 20.4.1952 com D. Danila Primola Michahelles, n. em
Florença, Itália, a 26.2.1933 e f. em Florença a 15.3.2002, notável pintora, desenhadora
e aguarelistal”, filha de Ruggero Alfredo Michahelleslzó, n. em Florença em 1898 e f.
m Sobre a origem da fami'ia Quartin, veja-se a biografia de D. Matilde Eufrosina de Castro - vid. CANTO, § 12°,
125 Pouco tempo antes de morrer foi publicada uma antologia da sua obra plástica, pela Editora Caminho, de Lisboa, com
apresentação de Mário Forjaz Secca e testemunhos de João Pedro Grabato Dias (aliás, António Quadros), Malangatana Valente
Ngwenya, Rui Knopñi, José Forjaz, Eugénio Lisboa, João Vasconcellos, Mário Suakay, Barata Feyo, Eleonora Niccoli, Luigi
Corvaja, Kathy Adler, Roberto Mascagni, N. Nuti, Vittorio Niccoli, Mia Couto e da própria. Parte da sua vida artística passou-se
em Lourenço Marques, cidade de que deixou importantes registos pictóricos hoje fundamentais para a história da cidade desa
m' Importante pintor e escultor italiano que se começou a añrmar nos anos 20 juntamente com seu irmão Ernesto Michahel
les, Usaram os nomes artísticos de Ram e Thayahi e eram ñlhos de pai suíço alemão e de mãe anglo-americana, e por esta, netos
765
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
de Hiram Powers (Woodstock, Vermont, 1805 - Florença, 1876), o mais famoso escultor clássico norte-americano, representado
em numerosos museus e cujas obras mais apreciadas são o «Greek Slave» e um busto de George Washington, sendo considerado
o pai da moderna escultura nos Estados Unidos.
12 C. 2* vez em Florença a 27.3.1937 com o marquês Giovanni Corsini, n. em Florença a 18.1.1911 e f. em Florença a
18.2.1988, descendente de uma das famílias da grande nobreza ñorentina (c.g.). (Libro d 'Oro delle Nobilità Italiana I, Roma, Ed.
Colegio Araldico di Roma, 1990-1994, p. 516 (CORSINI ~ Linha dos príncipes de Sismano). Giovanni Corsini viveu durante
alguns anos na África Oriental Italiana, onde dirigia uma importante exploração agrícola. Foi feito prisioneiro em 1941 pelas
tropas aliadas e conseguiu fugir em circunstâncias rocambolescas que conta minuciosamente no seu livro Lungafuga verso il Sud
~ L 'incredibile evasione di cinque R0. W.italian¡ (Milão U. Mursia ed., 1979), e que o levou ate' Moçambique, aonde voltou . No
ñm da guerra voltou a Lourenço Maruqes, onde viveu até 1976, como representante de grandes empresas italianas, entre as quais
a Fiat. Olga Olsoufñef era irmã da condessa Daria Olsouflief, n. em Moscovo a 5.6.1909 e f. em Roma a 4.2.1963, casada em
Florença a 30.9.1931 com o príncipe Júnio Valerio Borghese (1906-1974), o Príncipe Negro, capitão de fragata da Marinha Real
Italiana, lendário comandante de submarinos, presidente do Movimento Social Italiano (MSI) e fundador da Frente Nacional. .
A título de curiosidade, anote-se que foi a condessa Daria quem no dia 16.11.1944, em Montecolino, nas margens do lago Iseo,
serviu de intérprete no encontro realizado entre delegados de Mussolini (o príncipe Júnio Borghese, Francesco Maria Baracco, o
general Giuseppe Violante e o capitão de fragata Fausto Sestini), os delegados de Hitler (Dr. Rahn, embaixador do Ill Reich em
Roma, e o general Wolf) e as altas patentes enviadas por Churchill e Roosevelt. Segundo o testemunho de Sergio Nesi, oficial às
ordens do principe Borghese, este encontro deu-se devido ao facto de os ingleses, já no fim da guerra, se terem apercebido com
temor do crescente poder soviético na Europa. Este encontro não teve resultados práticos, e nada sabemos de consistente sobre
esta reunião, de que só recentemente se teve conhecimento.
m* Filha do conde Pavel Shuvalov (1830-1908), general de Infantaria, embaixador em Berlim, membro do Conselho de
Estado, etc., e de sua 2” mulher Maria Alexandrovna Komarova-Lukash (1855-1928), alegada filha natural do czar Alexandre I.
766
VOLUMEV."MEIRELES
767
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
768
VOLUMEV: MEIRELES
Filhos do 1° casamento:
17 João Lourenço d'Orey Posser de Andrade, n. em Lisboa a 15.9.1955. Solteiro.
Empresário agricola (Sociedade Agrícola do Enxofral, Palma, Alcácer do
Sal).
17 D. Maria João d”Orey Posser de Andrade, n. em Lisboa a 27.10.1956.
Proprietária da Sociedade Agrícola de Camarinhas, Palma, Alcácer do Sal.
C. em S. Paulo, Brasil, a 27.10.1981 com Luiz António Marcucci Carbone, n.
em S. Paulo a 12.6.1954, músico profissional, filho de Achilles António Carbone e
de D. Teresa Maria Marcucci.
Filhos:
18 Martim d°Orey Posser de Andrade Carbone, n. em S. Paulo a 25.6.1982.
Licenciado em Ciências da Computação (U. Estadual de Campinas).
18 D. Filipa d”Orey Posser de Andrade Carbone, n. em S. Paulo a 16.12.1985.
17 António Maria d°Orey Posser de Andrade, n. em Lisboa a 11.19.1958.
Empresário agrícola (Sociedade Agrícola de Vale de Coito, Palma)..
C. em Sintra a 24.9.1993 com D. Vera Arouca Guimarães, n. a 23.2.1968, filha
de Nuno Manuel de Oliveira Monteiro Guimarães, licenciado em Medicina, e de
D. Maria da Conceição de Gusmão Correia Arouca.
Filhos:
18 Francisco Arouca Guimarães Posser de Andrade, n. em Lisboa a 10.10.1994.
18 Caetano Arouca Guimarães Posser de Andrade, n. em Lisboa a 15.5.1998.
18 D. Diana Arouca Guimarães Posser de Andrade, n. a 7.3.2001.
16 António Luís Meireles Posser de Andrade, n. em Sintra (S. Pedro) a 30.7.1931.
Engenheiro aeronáutico (U. Southampton, Inglaterra).
C. 1° vez com D. Maria Filomena Gião Madeira, filha do Dr. Mário Madeira e de
D. Isaura Gião. Divorciados.
C. 2”vez em Cascais a 20.1.1979 corn D. Maria Helena da Costa Jesus, n. em Lisboa
(S. Sebastião) a 29.7.1954, filha de João de Jesus e de D. Ermelinda da Conceição da
Costa.
Filhos do l” casamento:
17 D. Sofia Madeira Posser de Andrade, n. em Lisboa (Belém) a 12.6.1964.
17 João Luis Madeira Posser de Andrade, n. em Lisboa (Belém) a 5.4.1966.
Gestor bancário.
C. no Estoril a 3.7.1989 com D. Cristina Maria Marques da Silva Cayolla da
Veiga, n. em Lisboa a 25.3.1968, filha de João José Cayolla da Veiga e de D. Maria
Luisa Saraiva da Rocha Marques da Silva.
Filhos:
18 João Lourenço Cayolla da Veiga Posser de Andrade, n. a 27. 1l .l 989.
18 D. Maria Luisa Cayolla da Veiga Posser de Andrade, n. a 13.7.1992.
18 António Luís Cayolla da Veiga Posser de Andrade, n. a 19.3.2002.
Filha do 2° casamento:
17 D. Filipa Jesus Posser de Andrade, n. em Cascais a 25.10.1984.
15 D. Maria Francisca Ana Carlota de Meireles do Canto e Castro, n. na Quinta de S. Mateus a
13.6.1903 e f. a 23.12.1939. Solteira.
769
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
m Irmã de Helen Haas, escultora Americana, autora do busto de John Kennedy que se encontra no átrio do Cultural Center
of Washington, D.C.
8 lmião de Arturo Ferrarin (Thiene, 12.2. l 895/Guidonía, 13.9.1941), heróico pioneiro da Regía Aeronautica Italiana, que
faleceu quando testava um protótipo. Tomou pane em numerosas acções durante a I e II Gue 'ras Mundiais e tomou-se célebre
quando em 1920 realizou o voo entre Roma e Tóquio em biplano, e em 1928, juntamente com Carlo Del Prete, efectuou, sem
escala, o voo - Roma-Porto Natal, no Brasil, em 58 horas e 30 m.
'39 C. l” vez com Maruja . . . . ..., cidadã norte-americana, de quem se divorciou, Casando ela 2” vez com Luís Francisco de
Meireles do Canto e Castro - vid. acima, n° 15 -.
770
VOLUMEV: MEIRELES
14° A.N.P., vol. 3, t. 1, p. 378; e Manuel da Costa Juzarte de Brito, Livro Genealógica das Famílias desta Cidade ae Porta
legre, Lisboa, 2002, p. 115.
'4' A.N.P., vol. 3, t. 1, p. 454.
771
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
18 Francisco Maria Calder de Meireles do Canto e Castro, n. em Lisboa (S. Domingos de Benñca)
a 16.4.2004.
MELO
Introdução
l. Gonçalo Vasques de Melo*
Senhor da Castanheira, Povos e Cheleiros.
C.c. Constança Martins, filha de Gil Quaresma,
V | I
3. Pero Vaz de Melo 3. D. Leonor de Albuquerque (ñlho bastardo)
F. a 24.8.1478. C.c. João Álvares de Gomide, 3. Vasco Martins de Melo5
1° conde de Atalaia (carta degolado por ter morto a mu- F. em 1492.
de 21.12.1466?, senhor de lher, 2° senhor de Vila Verde dos Fidalgo da Casa Real e alcaide
Asseiceira, Castanheira, Povos e Francos, escrivão da Puridade de -mor de Castelo de Vide.
Cheleiros, por carta de 6.4.14504, D. João I e D. Duarte, ñlho de C.c. D. Mór Forjaz.
e regedor da justiça da Casa do Gonçalo Lourenço de Gomide e
Cível. de Inês Leitão.
C. a 28.7.1432 com D. Maria
de Noronha, ñlha bastarda de
D. Henrique de Noronha - vid.
NORONHA, Introdução,
n° 4 -.
1 Felgueiras Gayo, Nobiliário de Famílias de Portugal, tit. de Mellos, § 9°, n” 9. Sobre a origem dos Melo, veja-se a obra
fundamental de José Paiva Cumbre, Os Melo - Origens, trajectórías familiares e percursos politicos (séculos XII-XV), Lisboa,
Tribuna da História, 2007.
2 A.N.T.T., Chanc. de D. João 1, L. 3, ñ. 107-v.
3 A.N.T.T., L. 3“de Misticas, ñ. 276. A partir desta data passou a chamar-se D. Pedro de Melo.
4 A.N.T.T., Chanc. de D. Afonso V, L. 34, ñ. 172-v.
5 Esta filiação consta das cartas de armas passadas a seus bisnetos Afonso Correia de Melo e António Correia de Melo - vid.
CORREIA. § 2°, n° 3 -; a seu 7° neto Francisco de Melo e Vasconcelos - vid. VASCONCELOS, § 8°, n° 8 -; a seu 7° neto Antó
nio de Fontes de Melo - vid. CORREIA, § 3°, n° 8 -; a seu 8° neto Francisco de Fontes Serra Correia e Melo - vid. CORREIA,
§ 3°, n° ll -; e a seu 9° neto Francisco José Guedes de Fontes Correia de Melo - vid. CORREIA, § 3°, n° ll -. Note-se, no
entanto, que não a encontramos apoiada em nenhuma outra documentação independente. A carta concedida a Afonso Correia de
Melo diz textualmente: «dona breatís de mello q foi ñlha llegitima de uasquo miz de mello q foi ñdallguo mujto honrado e
do tromquo desta jerasam dos mellos e foi irmão do conde dom pero uas de mello datalaja» (certidão autênticadestas armas
passada a 7.2. l 589, no arquivo do autor, J.F.).
773
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
6. D. Guiomar da Cunha
C. na Terceira com João Soares
de Albergaria - vid. SOARES
DE ALBERGARIA,
§ 1°, n° 2 -. C.g.
§1°
Filhos:
3 D. Maria de Melo, foi para Lisboa para casa do marquês de Fronteira, e depois professou
num convent a do Reino.
3 D. F......de Melo, foi para Lisboa para casa do marquês de Fronteira, e depois professou
num convento do Reino.
774
VOLUMEV: MELO
2 Jorge de Melo de Arce, c. na Graciosa com D. . Filipa, e «com aleivozia matou sua molher;
por cuja causa o mandou degolar Sua Alteza».
Admitimos que possa ter sido pai dos seguintes
Filhos:
?3 Roque de Melo de Cunha, c.c. Margarida Coelho - vid. COELHO, § 2°, n° 3 -.
Filha:
?4 Maria de Carvalho, de quem se sabe que era filha de um Roque de Melo, que poderá,
eventualmente, ser o mesmo.
C.c. António Coelho - vid. COELHO, § 5°, n° 3 -. C.g. que aí segue.
?3 João de Melo da Cunha, fidalgo da Casa Real.
C.c. F......... ..
Filha:
4 Brites de Melo, c. em S. Sebastião com Baltazar Coelho Caldeira - vid. COELHO,
§ 2°, n° 4 -. C.g. que aí segue.
2 D. F......, c.c. Mateus Lopes Cabaço - vid. CABAÇO, § 1°,n° 2 -.S.g.
2 D. Leonor de Melo, velha e doente - «que por ella ser mulher de muitos días, e se achar em
muito fraqua dispozição, e nam ser certa quando o senhor Deus será servido de a davida
prezente levar, ella queria estar aparelhada, e fóra dos encargos do Mundo, e concertadas
suas couzas, e descarregada sua consciencia» -, resolveu fazer o seu testamento que foi
aprovado em St” Cruz da Graciosa a 11.1.1542 pelo tabelião Manuel Lobão7.
«Disseque ella e seu marido Francisco despindola tinham forro zuzarte seu mulato
filho de Barbara sua escrava E que os service em suas vidas E porque a vontade della
testadora he por ella criar o dito Zuzarte de pequenino e lhe ter boa vontade como ñlho,
que elle seya Clerigo, por tanto quer que doie pera diante o dito Zuzarte seya forro E
livre sem nehuma sogeissam». Forrou também a escrava Bárbara, mãe de Zuzarte, e deixa
20 alqueires de terra, de que as 3 partes do rendimento se aplicarão em 12 missas rezadas na
capela do Senhor Jesus, que ela e o 2° marido instituíram na Matriz de Santa Cruz, e só uma
parte será para os administradores?
C. 1°vez na Graciosa com Jorge Correia da Cunha - vid. CORREIA, § 2°, n° 2 -. C.g.
que aí segue.
C. 2”vez na Graciosa com Francisco Espínola - vid. ESPÍNOLA, § 1°,n” 2 -, S.g.
775
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
3
D. IRIA DE MELO DA CUNHA - C. na Praia da Graciosa com Froilos de Vasconcelos da Cunha
- vid. VASCONCELOS, § 8°, n° 2 -. C.g. que aí segue.
§2°
4 Ana Paula, c. em St° Amaro com Manuel Vieira Paulo - vid. SILVEIRA PAULO, § 1°,
n° 2 -. C.c. q Ie aí segue.
_AntónioFerreira de Melo, que segue.
Manuel Ferreira de Melo, b. em St° Amaro a 8.4.1691.
C. em St°Amaro a 25.11.1715 com Catarina João, ñlha de Pedro Gomes e de Maria
Cardoso, acima citados.
Francisco Pereira Éardoso, b. em St° Amaro a 11.5.1693.
C. em St°Amaro a 12.9.1733 com Teresa de Almeida - vid. BELO, § 1°,n° 2 -. C.g.
Leonor Pereira, b. em St°Amaro a 29.6.1695.
C. em St°Amaro a 9.6.1725 com Amaro Nunes Belo - vid. BELO, § 1°,n° 3 -. C.g. que
aí segue.
776
VOLUMEV: MELO
5
Filho de Domingos Cardoso e de Catarina Vieira, da Prainha do Norte.
Filha de António Gonçalves de Areia e de Águeda Vieira
Filho de Andre' Pereira Sar nento e de Ana Dias, da Prainha do None.
C. l” vez em St° Amaro a 2.10.1651 e 2” vez com Bárbara Pereira.
Filha de António Fernandes e de Catarina das Neves.
3235
Filho de Manuel Pereira Alvemaz e de Maria Ferreira.
777
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
778
VOLUMEV: MELO
779
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
11 D. Ana Cristina Igreja de Melo Miranda, n. em Lisboa (S. Sebastião) a 28.2.1962. Solteira.
Licenciada em Linguas e Literaturas Modernas, professora do Ensino Secundário.
11 D. Maria João Igreja de Melo Miranda, n. em Lisboa (N° Sr” de Fátima) a 26.12.1963.
Solteira.
Licenciada em Arquitectura.
11 José Miguel Igreja de Melo Miranda, que segue.
780
ÍNDICE DO VOLUME V
SUMÁRIO
............................................................ ..5 §3° ........................................................... .. 112
§4° ........................................................... .. 113
ABREVIATURAS
.................................................... .. 7 § 5°........................................................... .. 114
§6° .............................................................114
TITULOS GENEALÓGICOS
HOLTREMAN
GOMES DA SILVA
§ 1°........................................................... .. 117
§ 1°............................................................. .. 11
§ 2°............................................................. ..49 HOMEM
INTRODUÇÃO
.............................................. .. 129
GONÇALVES
§ 1°........................................................... ..130
§ 1°............................................................. ,.53
§2° ..... ......................................................137
§3° ......f.................................................... ..146
GOUVEIA
§4° ........................................................... ..151
§ 1°............................................................. ..59
§5° .............................................................154
GRANJEIRO
§6° ........................................................... .,163
§7° .............................................................166
§ 1°............................................................. ..63
§8° .............................................................168
GRAVITO §9° .............................................................172
§ 1°............................................................. ..65 § 10°......................................................... ..180
HORTA
GUERRA
§ 1°............................................................. ..71 § 1°........................................................... ..181
GUIMARÃES
IMPERIALE
GUIOD JORGE
HASSE JOYCE
HEITOR JÚDICE
781
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
KILBERG
§ 1°........................................................... ..203
KOPKE
§ 1°........................................................... .,209
KORTH
§ 1°........................................................... ..215
§ 2°........................................................... .,218
LAGARTO
§ 1°........................................................... ..223
LAMEGO
§ 1°........................................................... ..225
LEAL
§ 1° .......................................................... ..227
§ 2° .......................................................... ..229
M.. ___________________________________________________________
_236 §7° ........................................................... ..419
§4° ........................................................... .,240 §3° -----------------------------------------------------------
--419
§ 5° .......................................................... .,247
§ 6° .......................................................... ..254 ““"^“E5
§ 7°........................................................... ..255 §1° ----------------------------------------------------
"421
§ 2°........................................................... ..422
um § 3°.............................................................423
INTRODUÇÃO ______________________________________________
N26¡ § 4° ........................................................... ..423
§ 1.,___________________________________________________________
“263 § 5° ........................................................... ..423
§ 2°........................................................... ..273
LINO
m": PACHECO § 1°........................................................... ..425
§ 1°........................................................... ..279 § 2°........................................................... ..426
LEMOS LISBOA
782
VOLUMEV: ÍNDICE
MADUREIRA
LOURENÇO
§ 1°........................................................... ..505 § 1°........................................................... ..661
MAGALHÃES
LOURO
§ 1°........................................................... ..S13 § 1°........................................................... ..665
§ 2°........................................................... .,667
§ 2°........................................................... ..519
§ 3°........................................................... ..669
LUCAS § 4°........................................................... .,676
§ 1°........................................................... ..S21
MAIA
§ 2°........................................................... ..S23
§ 1°........................................................... ..681
§ 3°........................................................... ..S26
§ 4°........................................................... ..530 MAIO
§ 1°........................................................... ..683
LUMBRERAS
§ 1°........................................................... ..533 MAIORGA
§ 1°........................................................... ..689
MACEDO
§ 1°........................................................... ..S35 MALDONADO
§ 1°........................................................... .,691
MACHADO
§ 2°........................................................... ..698
INTRODUÇÃO
.............................................. ..539
§ 3°........................................................... ..699
§ 1°........................................................... .,541 § 4°........................................................... ..699
§ 2°........................................................... ..S57
§ 3°........................................................... ..S59 MALLORY
§ 4°........................................................... ..S62 1NTRODUÇÃO
.............................................. ..701
§ 4°/A....................................................... ..S71 § 1°........................................................... ..702
§ 5°........................................................... ..572
§ 5°/A....................................................... ..S82 MARTINS
§ 5°/B....................................................... ..584 § 1°........................................................... ..707
§ 6°........................................................... ..S86 § 2°........................................................... ..711
§ 7°........................................................... ..S91 § 3°........................................................... ..717
§ 8°........................................................... ..S94 § 4°........................................................... ..722
§ 9°.................................... .......................S99 § 5°........................................................... ..723
§ 10°......................................................... ..600
§ 11°......................................................... ..602 MATOs
783
GENEALOGIAS DA ILHA TERCEIRA
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