Centro de Pressões
Centro de Pressões
Centro de Pressões
Determinar a posição da linha de acção do impulso e comparar a posição determinada pela experiência com a posição teórica
introdução Teórica
A existência de água no reservatório em quantidade suficiente para começar a submergir o corpo, faz aparecer pressão, de acordo com a expressão, P
=Patm+ρgh em que conhecemos a Patm (pressão atmosférica), ρ(massa volúmica), g (aceleração da gravidade), e h (altura medida na vertical desde a
superfície livre).Estas pressões originam forças elementares nas superfícies submergidas (dF = PdA), forças estas que são perpendiculares às superfícies
onde estão aplicadas. A forma do corpo e a maneira como este montado, faz com que todas as forças de pressão aplicadas nas superfícies curvas não
provoquem momentos em relação ao ponto fixo, que é o fulcro. Assim sendo, apenas as forças aplicadas na face plana originam momentos em torno do
fulcro. O aparelho é, portanto, adequado ao estudo das forças hidrostáticas exercidas sobre uma superfície plana submersa, permitindo medir, com a ajuda
dos pesos, o momento provocado por uma dada altura de água.
O centro de pressões é o ponto de aplicação de uma força de impulsão F
1Método:
Atingir uma condição de equilíbrio entre os momentos que actuam no braço de balanço do aparelho devido as forças actuantes, que são o peso aplicado no
braço e a pressão hidrostática actuante na face plana.
2. Equipamentos necessários:
Dedução Teórica
Quando o sistema está em equilíbrio, os momentos sobre o ponto fixo (fulcro) são iguais:
mgL=Fh
Onde:
m é a massa sobre o prato da balança,
g é a aceleração da gravidade,
L é o comprimento do braço de balanço,
F é a força de impulsão hidrostática, eh é a distância entre o eixo ao centro de pressão.
Assim, calculando a pressão hidrostática e do centro de pressão na face plana do quadrante, podemos comparar os resultados teóricos e
experimentais.
Embora a teoria para a superfície plana submersa e totalmente submersa, seja praticamente a mesma, é mais esclarecedor se considerar os
dois casos separadamente.
F=ρgAh (Newton)
Onde:
A é a área (A=B*D)
Um momento de equilíbrio é produzido, em peso, W, aplicada ao gancho no final do braço de balanço. O momento é proporcional ao comprimento do
braço de balanço, L.
O equilíbrio estático para os dois momentos são iguais, ou seja,
Fh” = W*L = mgL
b)
h’ = Ix/Ah (2)
Onde Ix é o segundo momento da área de secção imersa sobre um eixo na superfície livre. Pelo uso do teorema dos eixos paralelos:
h” =h’+H-d (4)
Assim:
h”T =H – d/3
O momento de retorno pode ser calculado, sendo que seu valor devera rondar próximo do momento medido activo (WL).
Um momento de equilíbrio é produzido, em peso, W, aplicada ao gancho no final do braço de balanço. O momento é proporcional ao comprimento do
braço de balanço, L.
O equilíbrio estático para os dois momentos são iguais, ou seja,
Fh” = W*L = mgL
h” = mL/(ρBD(d-D/2) (m)
b)
h’ = Ix/Ah (6)
Onde Ix é o segundo momento da área de secção imersa sobre um eixo na superfície livre. Pelo uso do teorema dos eixos paralelos:
Procedimento Experimental
I - Com a ajuda de uma régua de nível, ajuste os pés do reservatório para que este fiquecompletamente horizontal.
II - Com o reservatório vazio, equilibre o braço, com ajuda do contra-peso.
III - Aplique o primeiro peso (50g) na ponta do braço, que fica em desequilíbrio, pelo momentoprovocado pelo peso em torno do fulcro.
IV - Introduza água no reservatório até estabelecer o equilíbrio. Registe a altura de água,utilizando a escala existente no corpo a submergir.
V - Repita esta operação com vários pesos e registe os diferentes níveis de água.
Constantes:
D = 100mm -> Altura da face plana
B = 75mm -> Largura da face plana
L = 275mm -> Comprimento do braço
H = 200mm -> Distância ao fulcro
E considerando
Conclusão
Neste trabalho concluímos que quanto maior a profundidade de imersão (d) maior é aforça de Impulsão Hidrostática (F) e que o centro de pressão
esta localizado sempre abaixo daprofundidade de imersão tanto para o plano vertical parcialmente submerso como totalmentesubmerso.Também
relatamos que a distância experimental do fulcro ao centro de pressões estaaproximadamente igual ao valor teórico para todas as medições,
assinalamos dois casos, para0,050 kgf e 0,350 kgf em que o momento medido activo e o momento de retorno são os mesmos,
o que mostra uma medição exacta da profundidade de imersão “d”. A maior discordância que
encontramos foi no peso de 0,150 kgf onde a profundidade medida foi de 0,0805 m e o errorelativo encontrados entre os momentos foi de 1,975%,
o que é insignificante.