Fichamento KONCH, ELIAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

FACULDADE INTERDISCIPLINAR DE HUMANIDADES


CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS
OFICINA DE TEXTO ACADÊMICO
DOCENTE: Marcus Vieira
DISCENTE: Marcos Vinícius Silva

KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e Escrever: estratégias de


produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.

 O contato cotidiano com textos nos possibilita conhecer, e futuramente


reconhecer as características que os compõe. Este contato nos concede o
poder de usar de forma eficaz os aspectos dos textos nas diversas formas
de comunicação, desta forma, exercitamos nossa capacidade metatextual
que nos orienta na construção e compreensão de um texto.
 As produções textuais que realizamos são estruturadas no que
denominamos: gêneros.
 Bakhtin classifica os gêneros como: Primários – “constituídos em
situações de comunicações ligadas a esferas sociais cotidianas de relação
humana.”-, e os Secundários – “são relacionados a outras esferas,
públicas e mais complexas, de interação social.”
 Marcuschi afirma que se torna impossível pensar em algum tipo de
comunicação que não seja dada por meio de gêneros Textuais
 A competência que orienta a leitura, a compreensão de textos e a
produção escrita foram defendidas por Konch como: Competência
metagenérica.
 Segundo Bakhtin, aprendemos todos os dias a moldar à escrita e fala na
relação comunicativa pessoal, usando os gêneros com segurança.
Conforme afirma o autor; atividades da fala ou da escrita exigem do
sujeito produtor “uma forma padrão e relativamente estável de
estruturação de um todo.”
 Estimulamos em nossa memória um modelo de gênero que temos
afinidade, desta forma passamos a ter facilidade na sua produção. Estes
modelos são constituídos e reconstituídos ao longo de toda nossa vida e
essas mudanças só acontecem por causa das práticas sociais. Desta
forma, quanto mais complexos e menos cotidianos os gêneros, maior é a
incapacidade de produção de um individuo comum.
 Além das composições os gêneros se distinguem pelo “conteúdo
temático e pelo estilo”. Sendo o conteúdo temático o que diz respeito ao
tema da produção, e o estilo o tema relacionado ao conteúdo.
 “De acordo com Schneuwly (1994), os gêneros podem ser considerados
ferramentas, na medida em que um sujeito – o enunciador - age
discursivamente numa situação definida – a ação – por uma série de
parâmetros, com a ajuda de um instrumento semiótico – o gênero. A
escolha do gênero se dá sempre em função dos parâmetros da situação
que guiam a ação e estabelecem a relação meio-fim, que é a estrutura
básica de toda atividade mediada.”
 O domínio do gênero acontece quando há domínio da situação
comunicativa “domínio esse que se pode dar por meio do ensino das
aptidões exigidas para a produção de um gênero determinado.”
 Nossa comunicação começa quando escolhemos no intertexto um gênero
que parece adequado para a ocasião.
 “Schneuwly & Dolz (s/d) desenvolvem a ideia de que o gênero é o meio
de articulação entre as práticas sociais e os objetos escolares,
particularmente no que diz respeito ao ensino da produção e
compreensão de textos, escritos ou orais.” Ou seja, a ação da linguagem
consiste em “produzir, compreender, interpretar, e/ou memorizar um
conjunto organizado de enunciados orais ou escrito, isto é um texto.”.
 Adam (2008), Schneuwly & Dolz defendem que todos os textos são
formados por “sequencias, esquemas linguísticos que entram na
constituição dos diversos gêneros e variam menos em função das
circustâncias sociais.”

A obra foi publicada no livro: Ler e escrever: estratégias de produção textual, de


Ingedore Villaça Konch, Vanda Maria Elias. – São Paulo: Contexto, 2009.

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