O documento discute os conceitos de gêneros textuais e competência metagenérica. Apresenta as definições de gêneros primários e secundários de acordo com Bakhtin e discute como os gêneros são ferramentas que guiam a ação comunicativa de acordo com a situação. Também explica que o domínio de gêneros ocorre quando se domina a situação comunicativa por meio do ensino de habilidades para produzir determinados gêneros.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais e competência metagenérica. Apresenta as definições de gêneros primários e secundários de acordo com Bakhtin e discute como os gêneros são ferramentas que guiam a ação comunicativa de acordo com a situação. Também explica que o domínio de gêneros ocorre quando se domina a situação comunicativa por meio do ensino de habilidades para produzir determinados gêneros.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais e competência metagenérica. Apresenta as definições de gêneros primários e secundários de acordo com Bakhtin e discute como os gêneros são ferramentas que guiam a ação comunicativa de acordo com a situação. Também explica que o domínio de gêneros ocorre quando se domina a situação comunicativa por meio do ensino de habilidades para produzir determinados gêneros.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais e competência metagenérica. Apresenta as definições de gêneros primários e secundários de acordo com Bakhtin e discute como os gêneros são ferramentas que guiam a ação comunicativa de acordo com a situação. Também explica que o domínio de gêneros ocorre quando se domina a situação comunicativa por meio do ensino de habilidades para produzir determinados gêneros.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
FACULDADE INTERDISCIPLINAR DE HUMANIDADES
CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS OFICINA DE TEXTO ACADÊMICO DOCENTE: Marcus Vieira DISCENTE: Marcos Vinícius Silva
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e Escrever: estratégias de
produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.
O contato cotidiano com textos nos possibilita conhecer, e futuramente
reconhecer as características que os compõe. Este contato nos concede o poder de usar de forma eficaz os aspectos dos textos nas diversas formas de comunicação, desta forma, exercitamos nossa capacidade metatextual que nos orienta na construção e compreensão de um texto. As produções textuais que realizamos são estruturadas no que denominamos: gêneros. Bakhtin classifica os gêneros como: Primários – “constituídos em situações de comunicações ligadas a esferas sociais cotidianas de relação humana.”-, e os Secundários – “são relacionados a outras esferas, públicas e mais complexas, de interação social.” Marcuschi afirma que se torna impossível pensar em algum tipo de comunicação que não seja dada por meio de gêneros Textuais A competência que orienta a leitura, a compreensão de textos e a produção escrita foram defendidas por Konch como: Competência metagenérica. Segundo Bakhtin, aprendemos todos os dias a moldar à escrita e fala na relação comunicativa pessoal, usando os gêneros com segurança. Conforme afirma o autor; atividades da fala ou da escrita exigem do sujeito produtor “uma forma padrão e relativamente estável de estruturação de um todo.” Estimulamos em nossa memória um modelo de gênero que temos afinidade, desta forma passamos a ter facilidade na sua produção. Estes modelos são constituídos e reconstituídos ao longo de toda nossa vida e essas mudanças só acontecem por causa das práticas sociais. Desta forma, quanto mais complexos e menos cotidianos os gêneros, maior é a incapacidade de produção de um individuo comum. Além das composições os gêneros se distinguem pelo “conteúdo temático e pelo estilo”. Sendo o conteúdo temático o que diz respeito ao tema da produção, e o estilo o tema relacionado ao conteúdo. “De acordo com Schneuwly (1994), os gêneros podem ser considerados ferramentas, na medida em que um sujeito – o enunciador - age discursivamente numa situação definida – a ação – por uma série de parâmetros, com a ajuda de um instrumento semiótico – o gênero. A escolha do gênero se dá sempre em função dos parâmetros da situação que guiam a ação e estabelecem a relação meio-fim, que é a estrutura básica de toda atividade mediada.” O domínio do gênero acontece quando há domínio da situação comunicativa “domínio esse que se pode dar por meio do ensino das aptidões exigidas para a produção de um gênero determinado.” Nossa comunicação começa quando escolhemos no intertexto um gênero que parece adequado para a ocasião. “Schneuwly & Dolz (s/d) desenvolvem a ideia de que o gênero é o meio de articulação entre as práticas sociais e os objetos escolares, particularmente no que diz respeito ao ensino da produção e compreensão de textos, escritos ou orais.” Ou seja, a ação da linguagem consiste em “produzir, compreender, interpretar, e/ou memorizar um conjunto organizado de enunciados orais ou escrito, isto é um texto.”. Adam (2008), Schneuwly & Dolz defendem que todos os textos são formados por “sequencias, esquemas linguísticos que entram na constituição dos diversos gêneros e variam menos em função das circustâncias sociais.”
A obra foi publicada no livro: Ler e escrever: estratégias de produção textual, de
Ingedore Villaça Konch, Vanda Maria Elias. – São Paulo: Contexto, 2009.