Ae Rx10 Teste Avaliacao 6

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FICHA DE AVALIAÇÃO 6 – GEOGRAFIA A – 10.

º ano

VERSÃO 1

ESCOLA __________________________________________________________________________
ANO LETIVO 2016/17

Cuso científico humanístico de ____________________________________


O/A Professor/a
Nome ________________________________________________________________ N.º___
___________________
T.ª___

Data ___/___/____ Duração: 90


minutos

Nota Prévia:

Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta azul ou preta.

É permitida a utilização de régua, de esquadro e de transferidor.

Pode utilizar régua e máquina de calcular do tipo não alfanumérico não programável.

Não é permitido o uso de corretor.

Risque aquilo que pretende que não seja classificado.

Para cada resposta, identifique o grupo e o item.

Apresente as suas respostas de forma legível.

Apresente apenas uma resposta para cada item.

Na resposta aos itens de escolha múltipla (Grupos I, II, III e IV), selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o grupo, o
número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

Nas respostas aos itens que envolvam a produção de um texto, a classificação tem em conta a organização dos conteúdos e a
utilização da terminologia específica da disciplina.

Nos Grupos V e VI, nos itens em que é pedido um número determinado de elementos:

 se a resposta ultrapassar esse número, a classificação é feita segundo a ordem pela qual estão apresentados;

 a indicação de elementos contraditórios anula a classificação de igual número de elementos corretos.

As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado da prova.

1 Geografia A – Ensino Secundário


FICHA DE AVALIAÇÃO 6 – GEOGRAFIA A – 10.º ano

GRUPO I

Na figura 1 estão assinalados alguns troços críticos de erosão litoral da costa de Portugal Continental. Estão também
destacados alguns dos mais importantes acidentes do litoral de Portugal Continental.

Figura 1 – Troços críticos de erosão litoral da costa e alguns acidentes do litoral de Portugal Continental

1. A linha de costa de Portugal Continental caracteriza-se por apresentar um traçado essencialmente…


(A)
sinu

oso, onde predominam numerosos cabos e baías.


Fonte: Google Earth Pro
(B) retilíneo, onde predominam numerosos cabos e baías.
(C) retilíneo, com alternância de costa alta e costa baixa.
(D) sinuoso, com alternância de costa alta e costa baixa.

2. Algumas das áreas que, de acordo com a figura 1, apresentam troços críticos de erosão litoral, localizam-se entre
o…
(A) estuário do rio Minho e o estuário do rio Douro e no estuário do Tejo.
(B) estuário do rio Minho e o estuário do rio Douro e no litoral algarvio.
(C) estuário do rio Douro e a “ria” de Aveiro e no estuário do rio Tejo.
(D) estuário do rio Douro e a “ria” de Aveiro e no litoral algarvio.

2 Geografia A – Ensino Secundário


FICHA DE AVALIAÇÃO 6 – GEOGRAFIA A – 10.º ano

3. Os acidentes do litoral de Portugal Continental ilustrados pelas imagens A, B, C e D da figura 1 são,


respetivamente…
(A) lagoa de Óbidos, estuário do Sado, tômbolo de Peniche e lido de Faro.
(B) concha de São Martinho do Porto, estuário do Tejo, tômbolo de Peniche e lido de Faro.
(C) lagoa de Óbidos, estuário do Tejo, tômbolo de Peniche e haff-delta de Faro.
(D) concha de São Martinho do Porto, estuário do Tejo, istmo de Peniche e haff-delta de Faro.

4. O acidente litoral ilustrado na imagem C, na figura 1, resultou da…


(A) acumulação de materiais arenosos transportados pelas correntes marítimas que, com a regressão da costa,
emergiram, ligando o que era uma pequena ilha ao continente através de um istmo.
(B) sedimentação, que deu origem à formação de um cordão arenoso que dificulta a comunicação com o mar, a
qual se realiza através da abertura de um canal artificial.
(C) acumulação de sedimentos marinhos provenientes da erosão do litoral, transportados pelas correntes
marítimas de sentido oeste/este e, sobretudo, das areias que estão na plataforma continental.
(D) acumulação de materiais arenosos transportados pelo rio, formando um istmo, que se encontra ligado a uma
das margens do rio.

5. Designa-se por «acidente litoral»…


(A) a deformação ao longo do litoral que constitui uma exceção ao traçado retilíneo da costa.
(B) o processo de desgaste pelo mar devido a alterações ou decomposição química dos minerais constituintes
das rochas.
(C) a erosão provocada pelo movimento das ondas, as quais, ao embaterem contra as rochas, lhes arrancam
fragmentos.
(D) a modificação do traçado retilíneo da costa, que ocorre quando a velocidade de deposição dos sedimentos é
superior à velocidade de erosão.

6. O acidente litoral ilustrado na imagem D, na figura 1, localiza-se…


(A) no barlavento algarvio.
(B) no sotavento algarvio.
(C) na parte ocidental do Algarve.
(D) na parte setentrional do Algarve.

3 Geografia A – Ensino Secundário


FICHA DE AVALIAÇÃO 6 – GEOGRAFIA A – 10.º ano

GRUPO II

As figuras 2 e 3 representam, respetivamente, a Ponta dos Rosais, na ilha de São Jorge (Açores), e parte da praia Dona
Ana, em Lagos (Algarve), antes e depois de abril de 2015.

Figura 2 – Ponta dos Rosais, São Jorge, Açores Figura 3 – Praia Dona Ana, Lagos, Algarve

Fonte: https://www.geocaching.com (consultado em abril de 2017) Fonte: http://www.tvi24.iol.pt (adaptado) (consultado em abril
de 2017)

1. A forma do litoral que as figuras 2 e 3 ilustram em comum é…


(A) uma arriba.
(B) uma restinga.
(C) um promontório.
(D) um farilhão.

2. A forma do litoral assinalada com a letra Y na figura 2 é um testemunho da…


(A) antiga posição da arriba e do recuo da arriba paralelamente a si própria.
(B) influência da deriva norte-sul e da descida do nível das águas do mar.
(C) antiga posição da arriba e da descida do nível médio das águas do mar.
(D) dos movimentos tectónicos que provocaram o abatimento da antiga arriba.

3. A área assinalada com a letra X na figura 2 é parte integrante do/da …


(A) talude continental.
(B) dorsal oceânica.
(C) plataforma de abrasão.
(D) planície abissal.

4 Geografia A – Ensino Secundário


FICHA DE AVALIAÇÃO 6 – GEOGRAFIA A – 10.º ano

4. A construção de habitações e de equipamentos sobre formas do litoral como a associada, na figura 2, à letra Z,
constitui um fator de risco, pois…
(A) o avanço do mar aumenta a plataforma de abrasão, deixando as construções de se localizar na linha de
costa.
(B) aumenta o número de partículas de sal no ar, o que contribui para acelerar a degradação das construções.
(C) diminui a infiltração das águas pluviais, aumentando a degradação dos alicerces das construções.
(D) o mar desgasta a parte inferior das arribas, provocando o seu recuo e eventual derrocada das construções.

5. A alteração morfológica, ilustrada na figura 3 («antes» e «depois»), da praia Dona Ana, no Algarve, resultou…
(A) da descida do nível das águas do mar ao longo dos anos.
(B) da alimentação artificial da praia.
(C) do recuo da linha de costa paralelamente a si mesma.
(D) da rápida acumulação de sedimentos transportados pelo mar.

6. As rochas ilustradas na figura 2 oferecem maior resistência à abrasão marinha que as rochas representadas na
figura 3. Esta afirmação é…
(A) verdadeira, porque se tratam de rochas de origem vulcânica, de elevada dureza, sendo mais dificilmente
erodidas pelo mar.
(B) verdadeira, porque se tratam de rochas de origem sedimentar, de elevada dureza, sendo mais dificilmente
erodidas pelo mar.
(C) falsa, porque se tratam de rochas de origem sedimentar, pouco consolidadas, sendo mais facilmente
erodidas pelo mar.
(D) falsa, porque se tratam de rochas de origem vulcânica, pouco consolidadas, sendo mais facilmente erodidas
pelo mar.

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GRUPO III

Em 2014, a pesca da sardinha, uma das principais espécies piscícolas capturadas em Portugal, atingiu o seu ponto mais
baixo dos últimos 75 anos.
Atente na informação das figuras 4 e 5.
Figura 5 – Principais portos de pesca de
Figura 4 – Fenómeno comum na costa ocidental sardinha, em 2014
portuguesa, no verão

Fonte: IPMA; Docapesca; DGRM.

1. O fenómeno representado na figura 4, e que explica a maior abundância de sardinha no verão, na costa
portuguesa, é…
(A) o upwelling.
(B) o downwelling.
(C) o efeito de coriólis.
(D) a deriva marítima.

2. O fenómeno ilustrado na figura 4 é responsável pela…


(A) ascensão de águas quentes, mais ricas em plâncton e outros nutrientes, e que substituem as águas
superficiais arrastadas pelo vento.
(B) subsidência de águas frias, mais ricas em plâncton e outros nutrientes, e que substituem as águas superficiais
arrastadas pelo vento.
(C) ascensão de águas frias, mais ricas em plâncton e outros nutrientes, e que substituem as águas superficiais
arrastadas pelo vento.

6 Geografia A – Ensino Secundário


FICHA DE AVALIAÇÃO 6 – GEOGRAFIA A – 10.º ano

(D) subsidência de águas quentes, mais ricas em plâncton e outros nutrientes, e que substituem as águas
superficiais arrastadas pelo vento.

3. Os portos de pesca que, em 2014, registaram um maior número de toneladas de sardinha descarregada foram…
(A) Matosinhos e Figueira da Foz.
(B) Matosinhos e Sines.
(C) Aveiro e Sesimbra.
(D) Aveiro e Sines.

4. Nos portos de Portimão e de Olhão, verificou-se, em 2014, uma quantidade total de sardinha descarregada
correspondente a cerca de…
(A) 5% do total dos portos de Portugal Continental.
(B) 10% do total dos portos de Portugal Continental.
(C) 15% do total dos portos de Portugal Continental.
(D) 20% do total dos portos de Portugal Continental.

5. No sentido de evitar a sobre-exploração desta espécie piscícola, devem ser adotadas várias medidas, entre as
quais…
(A) a definição de quotas de captura e o aumento do diâmetro das malhas das redes.
(B) o abate de embarcações de pesca longínqua e a diminuição do diâmetro das malhas das redes.
(C) a definição de quotas de captura e o abate de embarcações de pesca longínqua.
(D) a definição de quotas de captura e a diminuição do diâmetro das malhas das redes.

6. Em Portugal, a sardinha é capturada quase exclusivamente pela pesca através da técnica de…
(A) redes de emalhar.
(B) deriva.
(C) arrasto.
(D) cerco.

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GRUPO IV

Os gráficos das figuras 6 e 7 retratam algumas características da mão-de-obra portuguesa empregada no setor da
pesca, em 2015.

Figura 6 – Pescadores matriculados, em 31‐XII, segundo os Figura 7 – Estrutura etária dos pescadores matriculados, por
segmentos de pesca NUTS II (2015)

Fonte: Estatísticas da Pesca 2015, INE, edição 2016 Fonte: Estatísticas da Pesca 2015, INE, edição 2016

1. As regiões da NUT II onde se verifica um menor envelhecimento da população ativa do setor da pesca são…
(A) a região autónoma dos Açores e o Norte.
(B) a região autónoma da Madeira e o Alentejo.
(C) a região autónoma dos Açores e a região autónoma da Madeira.
(D) o Alentejo e o Centro.

2. Duas regiões da NUT II em que a percentagem de pescadores com idade entre os 35 e os 64 anos é superior à
média nacional são…
(A) o Alentejo e a região autónoma dos Açores.
(B) a região autónoma da Madeira e a área metropolitana de Lisboa.
(C) o Norte e o Centro.
(D) a área metropolitana de Lisboa e o Centro.

3. O número de pescadores matriculados nos segmentos de pesca «arrasto», «cerco» e «polivalente» foi, em 2015,
de aproximadamente…
(A) 14 500.
(B) 15 000.
(C) 16 000.
(D) 17 500.

8 Geografia A – Ensino Secundário


FICHA DE AVALIAÇÃO 6 – GEOGRAFIA A – 10.º ano

4. A pesca de «arrasto» é a técnica de pesca que provoca maior destruição dos ecossistemas marinhos. Esta
afirmação é…
(A) falsa, porque as redes formam cortinas movidas pelas correntes marítimas, capturando reduzidas
quantidades de pescado.
(B) falsa, porque o sistema de lastros garante que as malhagens das redes permitam a fuga das espécies mais
jovens.
(C) verdadeira, porque o sistema de lastros obriga a rede a mover-se pelo fundo do mar, causando elevados
danos.
(D) verdadeira, porque as redes formam cortinas movidas pelas correntes marítimas, capturando excessivas
quantidades de pescado.

5. Os segmentos de pesca em que, entre 2014 e 2015, se verificou uma maior variação positiva do número de
pescadores matriculados foram…
(A) «arrasto» e «polivalente».
(B) «cerco» e polivalente».
(C) «cerco» e arrasto».
(D) «arrasto» e «águas interiores».

6. A política comum de pescas impôs a necessidade de a frota pesqueira nacional se adaptar aos recursos de pesca
disponíveis nas águas nacionais, o que conduziu ao…
(A) aumento do número de embarcações da frota portuguesa.
(B) abate seletivo das embarcações mais obsoletas.
(C) aumento da qualificação da mão-de-obra empregada no setor das pescas.
(D) rejuvenescimento da mão-de-obra pesqueira nacional.

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GRUPO V

Marine Harvest é a maior preocupação mundial no que diz respeito a aquicultura. Produz mais de 100 milhões de
salmão de viveiro por ano e fornece os consumidores na Europa, EUA e Japão. Mas a que preço?
Este império global é dirigido por John Fredriksen, um self-made man e um dos mais ricos do mundo. Na sua casa
norueguesa, autodenomina-se de "Big Wolf"; "verde", "duradouro" e "transparente". Mas a realidade contradiz a
filosofia da empresa, especialmente no Chile, onde Marine Harvest é de longe o maior produtor, com cerca de 70
viveiros de peixe. O Chile, com a sua legislação que deixa a desejar, é um paraíso para os investidores. Tudo o que é
proibido aos produtores de salmão na Europa é permitido no Chile (…).
Fonte: http://www.rtp.pt/programa/tv/p32429 (adaptado) (acedido em março de 2017)
O mapa da figura 8 mostra os países europeus com maior produção piscícola em regime de aquicultura, em 2014.

Figura 8 – Países europeus com maior produção piscícola em regime de aquicultura, em 2014

Fonte: OCDE, https://data.oecd.org/fish/aquaculture-production.htm (consultado em Março de 2017)

1. Indique duas características do modo de produção piscícola em regime de aquicultura.

2. Refira dois países da Europa mediterrânica que tenham registado, em 2014, uma produção piscícola em
regime de aquicultura superior a 100 000 toneladas.

3. Exponha as consequências desta atividade para Portugal, tendo em consideração os seguintes tópicos de
orientação:
 as desvantagens ambientais da aquicultura;
 o desenvolvimento económico do país.

Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.
10 Geografia A – Ensino Secundário
FICHA DE AVALIAÇÃO 6 – GEOGRAFIA A – 10.º ano

GRUPO VI

Portugal pretende reforçar uma proposta


entregue às Nações Unidas sobre o
alargamento da plataforma continental
para lá das 200 milhas náuticas.
Até ao próximo verão, o país planeia ter
pronta uma adenda a essa proposta
entregue à ONU em 2009, e que tem
estado, desde então, a ser apreciada pelos
peritos da Comissão de Limites da
Plataforma Continental. Nos últimos anos
surgiram novos dados e são “precisamente
todos esses dados obtidos desde 2009 que
Portugal tenciona ter prontos para entregar
na ONU até ao Verão de 2017 como
adenda”, adiantou ao Público Isabel
Botelho Leal, responsável à frente Fonte: EMEPC, https://www.emepc.pt/pt/ (consultado em Março de 2017)
da Estrutura de Missão para a Extensão da
Plataforma Continental (EMEPC).
A proposta portuguesa para extensão dos limites exteriores da plataforma continental para além das 200 milhas
marítimas prevê que Portugal ganhe mais de dois milhões de quilómetros quadrados, perfazendo um total de quase
quatro milhões de quilómetros quadrados de área sob soberania nacional.
Fonte: http://expresso.sapo.pt/revista-de-imprensa/2016-08-27-Portugal-vai-reforcar-proposta-para-o-alargamento-da- plataforma-continental
(adaptado) (acedido em março de 2017)

1. Refira duas características da ZEE portuguesa.

2. Apresente dois fatores que condicionam a abundância de recursos piscícolas nas plataformas continentais.

3. Equacione a importância do alargamento da plataforma continental para Portugal, tendo em consideração os


seguintes tópicos de orientação:
 a pesquisa de hidrocarbonetos;
 a exploração de recursos naturais.

Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.

FIM

11 Geografia A – Ensino Secundário


FICHA DE AVALIAÇÃO 6 – GEOGRAFIA A – 10.º ano

COTAÇÕES

Item
Grupo
Cotação (em pontos)

1. a 6.
I
6 × 5 pontos 30

1. a 6.
II
6 × 5 pontos 30

1. a 6.
III
6 × 5 pontos 30

1. a 6.
IV
6 × 5 pontos 30

1. 2. 3.
V
10 10 20 40

1. 2. 3.
VI
10 10 20 40

TOTAL 200

12 Geografia A – Ensino Secundário

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