Lingua Portuguesa Correios
Lingua Portuguesa Correios
Lingua Portuguesa Correios
Interessa a todos saber que procedimento se deve adotar para se tirar o maior rendimento
possível da leitura de um texto. Mas não se pode responder a essa pergunta sem antes destacar
que não existe para ela uma solução mágica, o que não quer dizer que não exista solução
alguma. Genericamente, pode-se afirmar que uma leitura proveitosa pressupõe, além do
conhecimento lingüístico propriamente dito, um repertório de informações exteriores ao texto, o que
se costuma chamar de conhecimento de mundo. A título e ilustração, observe a questão seguinte,
extraída de um vestibular da UNICAMP:
Às vezes, quando um texto é ambígüo, é o conhecimento de mundo que o leitor tem dos
fatos que lhe permite fazer uma interpretação adequada do que se lê. Um bom exemplo é o texto
que segue:
“As videolocadoras de São Carlos estão escondendo suas fitas de sexo explícito. A
decisão atende a uma portaria de dezembro de 1991, do Juizado de Menores, que proíbe que as
casas de vídeo aluguem, exponham e vendam fitas pronográficas a menores de 18 anos. A
portaria proíbe ainda os menores de 18 anos de irem a motéis e rodeios sem a companhia ou
autorização dos pais.” (Folha Sudeste, 6/6/92)
É o conhecimento lingüístico que nos permite reconhecer a ambigüidade do texto em
questão (pela posição em que se situa, a expressão sem a companhia ou autorização dos pais
permite a interpretação de que com a companhia ou autorização dos pais os menores podem ir a
rodeios ou motéis). Mas o nosso conhecimento de mundo nos adverte de que essa interpretação é
estranha e só pode ter sido produzida por engano do redator. É muito provável que ele tenha tido a
intenção de dizer que os menores estão proibídos de ir a rodeios sem a companhia ou autorização
dos pais e de freqüentarem motéis.
Como se vê, a compreensão do texto depende também do conhecimento de mundo, o que
nos leva à conclusão de que o aprendizado da leitura depende muito das aulas de Português, mas
também de todas as outras disciplinas sem exceção.
Três questões básicas
Uma boa medida para avaliar se o texto foi bem compreendido é a resposta a
três questões básicas:
I - Qual é a questão de que o texto está tratando? Ao tentar responder a essa pergunta, o
leitor será obrigado a distinguir as questões secundárias da principal, isto é, aquela em torno da
qual gira o texto inteiro. Quando o leitor não sabe dizer do que o texto está tratando, ou sabe
apenas de maneira genérica e confusa, é sinal de que ele precisa ser lido com mais atenção ou de
que o leitor não tem repertório suficiente para compreender o que está diante de seus olhos.
II - Qual é a opinião do autor sobre a questão posta em discussão? Disseminados pelo
texto, aparecem vários indicadores da opinião de quem escreve. Por isso, uma leitura competente
não terá dificuldade em identificá-la. Não saber dar resposta a essa questão é um sintoma de
leitura desatenta e dispersiva.
III - Quais são os argumentos utilizados pelo autor para fundamentar a opinião dada?
Deve-se entender por argumento todo tipo de recurso usado pelo autor para convencer o leitor de
que ele está falando a verdade. Saber reconhecer os argumentos do autor é também um sintoma
de leitura bem feita, um sinal claro de que o leitor acompanhou o desenvolvimento das idéias. Na
verdade, entender um texto significa acompanhar com atenção o seu percurso argumentatório.
Vamos, ainda, definir a relação entre as idéias de um texto:
Idéia principal de um texto: Idéia refere-se a conteúdo. Uma seqüência de idéias está
relacionada com a estrutura. É o conhecimento do assunto que indicará o que é essencial ou
principal em um texto ou em uma obra. A seqüência de idéias começa a ser definida quando
optamos pela estrutura do ensaio e se completa na organização dos parágrafos.
O planejamento de um texto é a maior garantia para se obter uma boa estrutura de idéias.
Mesmo em um texto pequeno, as idéias principais podem ser reunidas em um resumo,
numa síntese ou em uma seqüência de itens. Se a síntese do conteúdo for feita com a previsão
dos trechos do texto, provavelmente estarão sendo definidas as idéias centrais dos parágrafos.
Ao definir as idéias principais do texto, começa a ficar clara a relação entre conteúdo e
estrutura do texto.
Quando considerados elementos que relacionam conteúdo e estrutura de idéias, os
parágrafos não são aleatórios.
Portanto, os parágrafos não são resultado apenas de regras preestabelecidas sobre
sua construção. Eles são decorrência natural da necessidade de distribuir bem o conteúdo
no texto e também uma forma de valorizar as idéias principais desse conteúdo.
Idéias Secundárias de um texto: Um texto contém muito mais idéias secundárias do que
idéias principais. Os conteúdos das idéias secundárias não são os mais importantes, mas sem eles
o texto não flui – torna-se pesado. Na verdade, não é possível escrever um texto sem as idéias
secundárias.
As idéias secundárias funcionam como atores coadjuvantes. Cumprem um papel
secundário, mas imprescindível. Redigir bem depende muito do domínio que o autor tem dessas
idéias.
Colocadas em excesso, as idéias secundárias dificultam a compreensão do
essencial. Mas quando há idéias de menos, o texto fica sintético demais, telegráfico. As
idéias secundárias são dispensáveis somente quando queremos fazer uma síntese ou um
resumo do conteúdo.
Idéias Explícitas de um texto: São as idéias que o autor pretende realmente “passar” ao
leitor. São as mensagens claramente percebidas no título do texto, no seu primeiro parágrafo, ou
até mesmo no decorrer do texto inteiro. São mensagens que não deixam dúvidas sobre a sua
informação. Poderíamos chamar de idéias literais, idéias traduzidas “ao pé da letra”, idéias reais,
sem chance de serem tomadas por outro sentido. Nas idéias explícitas não encontraremos
comentários do tipo “não foi assim que eu entendi...”.
b) certos verbos
Ex: Juliana parou de fumar.
Pressuposto: Juliana fumava antes.
c) certos advérbios
Ex: O governo está pensando somente da reeleição.
Pressuposto: o governo não está pensando em mais nada.
Enquanto os pressupostos decorrem de alguma palavra contida na frase, não podendo por
isso serem negados, o subentendido é uma insinuação que dependerá do ouvinte para ser
consumado.
Exemplo:
“Nossa! São três horas da manhã!” – diz a dona de casa a um convidado chato que veio
para jantar e esqueceu-se de ir embora.
Se esse convidado for realmente chato, ele poderá dizer para a dona da casa: “São só três
horas da manhã e você já quer que eu vá embora?”
Como o subentendido tem a vantagem de poder ser negado, a dona da casa poderá
responder: “Imagine! Eu só queria dizer que ao seu lado o tempo passa voando!”
Leia o texto mais de uma vez, minuciosamente, para encontrar a resposta correta.
Na terceira ou quarta leitura do texto, pode-se destacar as palavras e expressões-chave.
É necessário limitar-se às informações contidas no texto.
Tente compreender o texto, fragmentando-o em parágrafos ou mesmo, em períodos; fica
mais fácil interpretar.
Sempre restam duas alternativas consideradas possíveis. Nesse caso, é necessária uma
nova leitura.
As mensagens que uma comunicação pretende transmitir nem sempre estão contidas
somente na linguagem verbal (texto) ou na linguagem não verbal (fotografias, gráficos, tabelas,
desenhos, esquemas).
O conjunto dessas linguagens é que estabelece, em sintonia, a comunicação entre quem a
emite e seu destinatário. É o lingüístico e o imagético presentificando um só fato.
A linguagem verbal é o instrumento mais eficaz na comunicação que estabelecemos um
com o outro e com nós mesmos. Ela organiza nosso pensamento, faz com que possamos
explicitá-los e nos acompanha em inúmeras atividades que desenvolvemos ao longo de nossas
vidas.
A humanidade tem veiculado, por intermédio da palavra, de geração a geração, um volume
enorme de conhecimentos, comportamentos e valores que constituem a cultura das várias
comunidades existentes.
A linguagem verbal apresenta uma estrutura bastante complexa: além de representar
todos os objetos, permite a sua análise, caracterização e interligação com outros conceitos, num
sistema amplo de relações.
Linguagem não verbal – na comunicação diária, utilizamo-nos de meios que dispensam o
uso da palavra. Nossos gestos e olhares são prova disso.
A maneira como nos vestimos e até como os portamos nos vários ambientes que
freqüentamos também comunica, a quem nos observa, preferências e modos de vida.
A mímica, a pintura, a música e a dança são artes que, em sua expressão, prescindem da
palavra.
Hoje convivemos com freqüência cada vez maior e mais intensamente com a linguagem
visual.
O cinema, a televisão, os computadores, a fotografia, os veículos publicitários (outdoors,
revistas) têm encontrado, nesse tipo de linguagem, um instrumento de comunicação extremamente
eficaz, devido sobretudo à velocidade com que transmite as mensagens.
Apesar disso, a palavra continua sendo um meio poderoso, capaz de traduzir, analisar e
criticar qualquer outro tipo de linguagem.
ORTOGRAFIA OFICIAL
Grafia do H
Escrevem-se com h inicial as palavras que, na origem, possuem h.
Obs: Não deve ser empregado o h quando a origem da palavra não o explique:
Alucinação espanhol ombrear pedra-ume
Alucinar espanholizar ombro umedecer
Erva iate ontem úmido
Grafia do E/I
Escrevem-se com i os verbos terminados em -uir, -oer, -air, na 2ª e 3ª pessoas do singular
do presente do indicativo:
Grafia DO O/U
Grafia do X/CH
Grafia do G/J
Palavras com G Palavras com J
Gengibre monge Berinjela Majestade
Gengiva Ogiva Canjica Majestoso
Geringonça Sargento Jenipapo Pajé
Ginete Tigela Jibóia Sarjeta
Gir Vagem Jiló Ultraje
Gíria Viagem (s.) Jirau Viajem (v.)
C ou Ç S SS SC ou SÇ X XC
Açafrão Ânsia Acessível Acréscimo Aproximar Exceção
Acetinado Ansiar Acesso Adolescente Auxiliar Excedente
Almaço Ansiedade Acessório Ascensão Auxílio Exceder
Anoitecer Ansioso Assar Consciência Máximo Excelso
Censura Cansado Asseio Consciente Proximidade Excêntrico
· Escrevem-se com s os adjetivos formados com o sufixo -oso, que significa "cheio de":
Substantivos Adjetivos
Gosto Gostoso
Graça Gracioso
Chuva Chuvoso
Poder Poderoso
Prazer Prazeroso
Valor Valoroso
-ÊS -ESA
Camponês Camponesa
Francês Francesa
Holandês Holandesa
Inglês Inglesa
Japonês Japonesa
Marquês Marquesa
· Escrevem-se com z as palavras formadas com os sufixos -ez ou -eza, indicativos de "qualidade
ou estado" e formadores de substantivos abstratos:
· Escrevem-se com z as palavras formadas com os sufixos -zal, -zinho, - zinha, -zito, -zita:
Avezinha cafezal Cafezinho Cãozito
· Escrevem-se com s os verbos cuja palavra primitiva escrita com s é acrescida do sufixo -ar.
-IZAR -AR
Anarquia + izar = anarquizar Análise + ar = analisar
Canal + izar = canalizar Atraso + ar = atrasar
Civil + izar = civilizar Aviso + ar = avisar
Colono + izar = colonizar Catálise + ar = catalisar
Deslize + izar = deslizar Friso + ar = frisar
Nacional + izar = nacionalizar Improviso + ar = improvisar
Profeta + izar = profetizar Liso + ar = alisar
Regular + izar = regularizar Paralisia + ar = paralisar
Formas variantes
Algumas palavras admitem, com o mesmo significado, grafias diferentes. Podem ser
escritas com c ou com qu:
Catorze ou quatorze
Cociente ou quociente
Cota ou quociente
Cotidiano ou quotidiano
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Para você saber se uma palavra deve ou não ser acentuada, siga os seguintes passos:
· Identifique a sílaba tônica da palavra.
· Verifique se a palavra é oxítona, paroxítona ou proparoxítona
· Aplique as regras.
Regra I
Acentuam-se todas as palavras proparoxítonas:
Pássaro sólido árvore
Líquido cômodo quilômetro
Regra 2
Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em:
a) -a, -as:
fubá, jacá, aliás, está, atrás, lilás
b) -e, -es:
café, pajé, através, bebê, francês, freguês
c) -o, -os:
cipó, dominó, repôs, xangô, após, camelôs
d) -em, -ens:
alguém, armazém, vintém, além, parabéns, armazéns
Regra 3
Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em:
a) -l: possível, amável, aceitável
b) -i, is: júri, táxi, biquíni, grátis, tênis, lápis
c) -n: hífen, pólen, elétron
d) -us, -um, -uns: vírus, álbum, médium, Vênus, álbuns, médiuns
e) -r: dólar, mártir, revólver
f) -x: tórax, fênix, látex
g) -ã, -ãs, -ão, -ãos: ímã, órfãs, bênção, órgão, órfão, bênçãos
h) -ei, eis: jóquei, úteis, vendêsseis
Regra 4
Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em -as, -e(s), -o(s):
Já, vê, só, lá, é, dó, más, dê, pó, ás, pés, sós
Regra 5
Acentuam-se todas as palavras paroxítonas terminadas em ditongo crescente.
História, vício, série, água, contínuo, área
Regra 6
Acentuam-se os ditongos tônicos abertos -éu(s), -éi(s), ói(s):
Chapéu, véu, céus, fiéis, anéis, pastéis, herói, apóio, faróis
Regra 7
Recebe acento circunflexo o penúltimo -o- fechado do hiato ôo nas palavras paroxítonas.
Abençôo, vôo, perdôo
Regra 8
Acentuam-se o -i ou o -u tônicos que formam sílabas sozinhos e se apresentam em hiato
com uma vogal anterior.
Saúde, saída, baú, Avaí
Observação: não devem ser acentuados o -i ou o -u tônicos:
a) quando nasais:
Caim, ainda, rainha
b) quando formam sílabas com l, r, z, i, u:
sair, juiz, paul, saiu, contribuiu, pauis
Regra 9
Emprega-se o trema sobre o -u dos grupos -gue, -gui, -que, -qui, quando este -u é
pronunciado e átono:
a) güe - agüentar, lingüeta
b) güi - lingüiça, lingüística
c) qüe - freqüente, freqüência
d) qüi - tranqüilo, tranqüilidade
Observação: Se o -u- dos grupos -gue, -gui, -que, -qui, além de pronunciado, é tônico,
deve receber o acento agudo. Argúi, averigúe
Regra 10
Pelo decreto presidencial de 18/12/1971, as demais regras, ou seja, as que estabeleciam
como obrigatório o acento grave nas sílabas tônicas (sòmente, cafèzinho) e a do acento diferencial
(govêrno, aquêle) foram abolidas.
Observação: O acento diferencial ainda continua nas seguintes palavras: pôde (pret. Perf.
Ind.), pára (verbo), péla (verbo), pélo (verbo), pólo (subst.), pôr (verbo), pêra (subst.), pêlo (subst.).
1. As formas verbais seguidas de pronomes são consideradas, para efeito de acentuação, como
palavras independentes e seguem as regras normais de acentuação gráfica:
Encontrá-lo vendê-lo compô-lo encontrá-lo-íamos
Ele Crê Dê Lê Vê
Eles Crêem Dêem Lêem Vêem
SEPARAÇÃO DE SÍLABAS
Sílaba - conjunto de sons que pode ser emitido numa só expiração. Pode ser aberta ou
fechada se terminada por vogal ou consoante, respectivamente.
SUBSTANTIVO
CLASSIFICAÇÃO DO SUBSTANTIVO
- ABSTRATO: quando indica um ser de existência dependente, isto é, ser que não existe no
mundo exterior, mas apenas em nossa consciência.
Amor, saudade, inveja, entrada, dor...
FORMAÇÃO DO SUBSTANTIVO
SUBSTANTIVOS COLETIVOS
Alguns esclarecimentos:
a) Não estão relacionados nesta lista coletivos formados do próprio radical da palavra acrescidos
de sufixos designativos de coleção.
Árvore arvoredo
Casa casario
Corda cordame
Sapo sapataria
Taquara taquaral
b) A lista de coletivos não é completa, mas não existem coletivos para todo e qualquer substantivo.
c) Se você estiver procurando coletivos que indiquem o número certo dos elementos da coleção,
isto é, o conjunto de dois, de três, de quatro, ..., estes devem ser procurados na lista ou dicionário.
d) Às vezes, ao usar um coletivo - miríade, por exemplo - não basta escrever miríade, é necessário
acrescentar o especificativo, "de estrelas", um "cardume de peixes", "um enxame de abelhas" e
não basta simplesmente - "um cardume", "um enxame", a menos que o contexto já esclareça o
coletivo.
PRONOME
Pronomes pessoais
Os pronomes pessoais substituem os substantivos, indicando as pessoas do discurso. São
eles:
§ retos
§ oblíquos e
§ de tratamento
Formas Pronominais
Os pronomes o, a, os, as, adquirem as seguintes formas:
§ -lo, la, los, las, quando associados a verbos terminados em r, s ou z.
Ex.: encontrá-lo, fê-las...
§ no, na, nos, nas, quando associados a verbos terminados em som nazal.
Ex.: encontraram-no, põe-nas.
Pronomes possessivos
Pronomes Possessivos são palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor),
acrescentam a ela a idéia de posse de algo (coisa possuída).
São eles:
Pronomes Demonstrativos
Pronomes Demonstrativos são palavras que indicam, no espaço ou no tempo, a posição de
um ser em relação às pessoas do discurso.
São eles:
Variáveis - este, esta, estes, estas, esse, essa, esses, essas, aquele, aquela, aqueles, aquelas
Invariáveis - isto, isso, aquilo
Pronomes Indefinidos
Pronomes Indefinidos são palavras que se referem à terceira pessoa do discurso, dando-
lhe sentido vago ou expressando quantidade indeterminada.
São eles:
Variáveis - algum, nenhum, todo, muito, pouco, certo, outro, quantotanto, vários, diversos, um,
qual, bastante Invariáveis - Algo, alguém, nada, ninguém, tudo, cada, outrem, quem mais,
menos, demais
Pronomes Interrogativos
Pronomes Interrogativos são aqueles usados na formulação de perguntas diretas ou
indiretas. Assim como os indefinidos, referem-se a Terceira Pessoa do Discurso.
São eles: que, quem, qual, quanto...
Pronomes Relativos
São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e
com os quais se relacionam.
Ex.: Eu estou lendo um livro.
O livro que estou lendo é muito bom.
Podemos, então, utilizarmo-nos de um pronome relativo, para nos referirmos à palavra livro
que se repete. Assim:
O livro que estou lendo é muito bom.
EXEMPLO:
Os regimes democráticos onde todos têm direitos iguais deve vigorar em todas as nações.
(ERRADO)
As nações onde os regimes democráticos vigoram têm mais condições de desenvolverem-
se. (CERTO)
Os pronomes de tratamento são de 3º pessoa. Por esse motivo, a concordância deve ser
feita em 3º pessoa:
Ex: Vossa Senhoria deve comparecer com seus convidados à festa.
Sua Majestade partirá com sua comitiva amanhã de manhã.
Usa-se vossa quando estamos falando diretamente com a pessoa e sua quando falamos
da pessoa.
Ex.: Lembrem-se dos pedidos que Sua Excelência fez entes de partir.
Vossa Excelência, conte-nos as novidades.
VERBO
Verbo é a palavra que expressa processos, ação, estado, mudança de estado, fenômeno
da natureza, conveniência, desejo e existência. Desse modo, enquanto os nomes (substantivo,
adjetivo) indicam propriedades estáticas dos seres, o verbo denota os seus movimentos, por isso
sua característica de dinamicidade.
Exemplos:
1. Um homem já escorregou neste chão molhado.
...[escorregar: verbo = ação que expressa a dinamicidade de "homem"]
2. Por enquanto as matas continuam indefesas.
...[continuar: verbo = estado que expressa a dinamicidade de "matas"]
3. Anoitecia rapidamente!
...[anoitecer: verbo = fenômeno dinâmico da natureza]
4. Convém aguardar mais alguns minutos.
...[convir: verbo = conveniência que expressa a dinamicidade de "aguardar..."]
5. Nossos estudantes anseiam um bom emprego.
...[ansiar: verbo = desejo que expressa a dinamicidade de "nossos estudantes"]
6. Houve tumulto no momento da votação.
...[haver: verbo = existência que expressa a dinamicidade de "tumulto..."]
Sabendo que:
.o modo indicativo exprime atitude de certeza do falante perante o processo que enuncia;
.o modo subjuntivo exprime atitude de incerteza ou condicionamento do falante perante o
processo que enuncia, isto é, o falante apresenta o fato como possível, desejável, hipotético ou
duvidoso e
.o modo imperativo exprime atitude de ordem, solicitação, súplica, passaremos ao estudo dos
tempos verbais.
Presente: em princípio, exprime um processo simultâneo ao ato da fala. Ex.: Ele está em casa
agora.
O Presente pode ocorrer com valor de perfeito (presente narrativo ou histórico). Ex.: Em 1500,
Cabral desembarca no Brasil.
O Presente pode ocorrer com valor de futuro. Ex.: Amanhã eu falo com você.
O Presente pode indicar um processo costumeiro, contínuo, universal. Ex.:O homem nasce,
cresce e morre.
Imperfeito: exprime um processo passado com duração no tempo: - com matiz de habitualidade.
Ex.: O povo esperava o trem durante horas, sem reclamar. - com idéia de comcomitância. Ex.:
Quando cheguei à estação, já o trem partia.
O Imperfeito pode ocorrer com valor de futuro do pretérito. Ex.: Se eu tivesse mais coragem, eu
reclamava.
O Imperfeito ocorre também para exprimir irrealidade. Ex.: "agora eu era herói e o meu cavalo só
falava inglês..."
Perfeito: exprime um processo passado, totalmente concluído, sem duração no tempo. Ex.: O
trem parou e ele desceu.
Mais-que-perfeito: exprime um processo anterior a um processo passado. Ex.: No dia dez, você
me visitou: no dia nove, eu lhe telefonara.( =tinha telefonado)
O Mais-que-perfeito pode ocorrer com valor de futuro do pretérito ou com valor de imperfeito do
subjuntivo. Ex.: Mais fizera (=faria) se não fora (=fosse) tão pouco o tempo de que dispunha.
O Mais-que-perfeito pode ocorrer em orações optativas. Ex.: Quem me dera encontrá-lo de novo.
Futuro do presente: exprime um processo posterior ao momento em que se fala. Ex.: O resultado
sairá amanhã.
O Futuro do presente pode ocorrer com valor de presente, exprimindo dúvida, probabilidade. Ex.:
O exército inimigo deverá ter hoje uns vinte mil soldados, não mais.
O Futuro do presente pode ocorrer, ainda, com valor de imperativo. Ex.: Não levantarás falso
testemunho.
Futuro do Pretérito: exprime um processo posterior a um processo passado. Ex.: Você viajou dia
dez. Dois dias depois, eu chegaria de viagem.
O Futuro do pretérito exprime, ainda, uma hipótese, probabilidade, incerteza. Ex.: Segundo
alguns astrônomos, outros planetas seriam habitados.
O Futuro do pretérito podeocorrer com valor de presente, exprimindo modéstia ou cerimônia. Ex.:
Você, por favor, me serviria um cafezinho? (serviria = serve, pode servir)
Correlação dos tempos verbais: nos períodos compostos por subordinação existem certas
regras de concordância entre os tempos verbais da oração principal e da(s) sua(s) subordinada(s).
. Orações condicionais: - Se o verbo da subordinada estiver no imperfeito do subjuntivo, o verbo
da principal deverá vir no futuro do pretérito do indicativo.
- Se o verbo da subordinada estiver no futuro do subjuntivo, o verbo da principal virá no futuro
do presente do indicativo.
Formas nominais: são aquelas que, além de possuírem valor verbal, podem exercer a função de
nomes: substantivos (o infinitivo), adjetivo (o particípio) e advérbio (o gerúndio).
. Usa-se o infinitivo impessoal, quando o sujeito do infinitivo for um pronome oblíquo átono. Ex.:
Deixe-os falar.
. Usa-se o infinitivo impessoal, quando o infinitivo não se refere a sujeito algum. Ex.: Viver é
preciso.
. Usa-se o infinitivo impessoal, quando o infinitivo funciona como complemento de adjetivos.Ex.:
São casos possíveis de contornar.
.Usa-se o infinitivo impessoal, quando se imprime um valor imperativo. Ex.: Veio a ordem decisiva:
avançar!
PREPOSIÇÃO
Preposição é a palavra ou expressão (locução prepositiva) que serve para ligar duas
palavras, estabelecendo relação entre elas.
As principais preposições são:
§ A, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.
CONJUNÇÃO
Dá-se o nome de conjunção à palavra ou locução invariável que liga orações ou termos
semelhantes da mesma oração.
Ex: O inverno passou e eles não voltaram.
Encontrei meu pai e minha irmã no cinema.
O uso dos pronomes oblíquos átonos ME, TE, SE, O(S), A(S), LHE(S) e NOS em relação
ao verbo é bastante livre no Brasil: depende muito do ritmo, da harmonia, da ênfase e
principalmente da eufonia. Como a pronúncia brasileira é diferente da portuguesa, a colocação
pronominal neste lado do Atlântico também difere da de Portugal. O português brasileiro é
essencialmente proclítico, isto é, preferimos usar o pronome na frente do verbo na maior parte do
tempo. o Manual Geral de Redação da Folha de S. Paulo resume sua orientação alertando para
esse ponto: "Atualmente o pronome é colocado antes do verbo haja ou não uma palavra que o
atraia (pronome relativo, negações etc.). Mas em pelo menos um caso usa-se o pronome depois
do verbo: início de oração". Tudo poderia se resumir à próclise, então. Mas não é assim tão
simples. Há algumas orientações e regras a serem seguidas.
Próclise ou ênclise
Recomendações
Para muitos, trata-se de regras rígidas, mais do que recomendações. Digamos que quem
quer redigir com correção e estilo deve cuidar para adotar a próclise nas seguintes situações:
1) Os pronomes indefinidos e relativos e as conjunções subordinativas atraem o
pronome átono; para facilitar seu reconhecimento, convém notar que grande parte começa com
que:
Eis o livro do qual se falou a noite inteira.
Procuramos quem se interesse por criação de bicho-da-seda.
Quer me arrependa, quer não, irei lá.
O resultado das urnas serviu para mostrar a falácia daqueles que se
jactavam de uma força política que lhes permitia tudo.
Sua carreira política começou em 1955, quando se elegeu vereador pelo
antigo PTB.
Em sociedade tudo se sabe. / Onde se meteram eles?
2) Também as palavras de valor negativo atraem o pronome átono:
Nada nos afeta tanto quanto o aumento do leite. / Nunca se viu coisa igual.
Não me diga isso para não me aborrecer. / Ninguém os tolera.
Jamais se soube a verdadeira versão dos fatos.
É interessante observar que se a palavra negativa precede um infinitivo não flexionado, o
pronome pode vir depois do verbo: Calei para não a magoar. Calei para não magoá-la. / Saí para
não os incomodar/para não incomodá-los.
3) Advérbios de um modo geral atraem o pronome átono:
Aqui se faz, aqui se paga. / Agora te reconheço. / Sempre se disse isso.
Lá se foi nosso dinheiro... / Talvez nos encontremos. / Devagar se vai ao
longe.
Ele certamente a viu. / Muito nos contaram sobre isso. / Logo se saberá o
resultado.
Proibições
Há apenas duas situações inviáveis:
1. A ênclise com os tempos futuros; em outros termos: colocar o pronome
átono depois dos verbos no futuro do presente e do pretérito do indicativo e no futuro do
subjuntivo:
fazerei-me / faria-nos / diriam-se / se disser-te / quando puse-las / se
trouxe-las etc.
Começo de frase
Ainda não aceita na linguagem culta formal, a colocação do pronome átono em início de
frase é permitida na linguagem informal e nos diálogos - pode ser "proibida", mas não é inviável,
portanto. Celso Cunha e Lindley Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo (1985:
307), observam que essa possibilidade - especialmente com a forma me - é característica do
português do Brasil e também do português falado nas repúblicas africanas. E citam exemplos de
Erico Veríssimo e Luandino Vieira, respectivamente: Me desculpe se falei demais. / Me arrepio
todo...
E já escrevia Mário de Andrade, em "Turista Aprendiz": Se sente que o dia vai sair por
detrás do mato. Em todo caso, deve-se evitar o uso do pronome "se" no começo da frase porque
ele pode induzir o leitor a pensar que se trata da conjunção condicional se.
Locução verbal
Relembrando: locução verbal é a reunião de dois ou mais verbos para exprimir uma só
ação. O primeiro verbo é chamado auxiliar; o último é o principal e está sempre no infinitivo, no
gerúndio ou no particípio. Para melhor visualização e fixação, vejamos as possibilidades de
colocação dos pronomes átonos por meio de exemplos apenas.
1. Auxiliar + Infinitivo
Quero fazer-lhe uma surpresa.
Quero-lhe fazer uma surpresa.
Quero lhe fazer uma surpresa. [sem hífen é mais brasileiro]
Eu lhe quero fazer uma surpresa.
2. Auxiliar + Infinitivo com preposição
Começamos a nos preparar para o vestibular.
Começamos a preparar-nos para o vestibular.
3. Auxiliar + Gerúndio
Eles foram afastando-se.
Eles foram-se afastando.
Eles foram se afastando. [colocação brasileira].
Eles se foram afastando.
4. Auxiliar + Particípio
O povo havia-se retirado quando chegamos.
O povo havia se retirado quando chegamos.
O povo se havia retirado quando chegamos.
Veja que aqui só há três opções, porque não se permite a ênclise com o particípio.
AUTORIDADES DE ESTADO
Civis
Judiciárias
Militares
AUTORIDADES ECLESIÁSTICAS
AUTORIDADES MONÁRQUICAS
OUTRAS AUTORIDADES
Concordância
CONCORDÂNCIA NOMINAL
Ex.: Dois pequenos goles de vinho e um calçado certo deixam qualquer mulher irresistivelmente
alta.
Concordâncias especiais:
Ocorrem quando algumas palavras variam sua classe gramatical, ora se comportando
como um adjetivo (variável) ora como um advérbio (invariável).
2- Bastante- bastantes
Quando adjetivo, será variável e quando advérbio, será invariável
Ex.: Há bastantes motivos para sua ausência. (bastantes será adjetivo de motivos)
Os alunos falam bastante. ( bastante será advérbio de intensidade referindo-se ao verbo)
Mesmo pode ser advérbio quando significa realmente, de fato. Será portanto invariável.
Ex.: Maria viajará mesmo para os EUA.
Ele próprio fará o pedido ao diretor./ Ela própria fará o pedido ao diretor.
7- Só, sós
Quando adjetivos, serão variáveis, quando advérbios serão invariáveis.
Ex.: A criança ficou só./ As crianças ficaram sós. (adjetivo)
Depois da briga, só restaram copos e garrafas quebrados. (advérbio)
A locução adverbial a sós é invariável.
Ex.: Preciso falar a sós com ele.
CONCORDÂNCIA VERBAL
1) Sujeito simples
Regra geral: o verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa.
Ex.: Nós vamos ao cinema.
O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural para concordar com o sujeito (nós).
Casos especiais:
b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria, etc.) – o verbo fica no singular ou vai para
o plural.
Ex.: A maioria dos alunos foi à excursão./ A maioria dos alunos foram à excursão.
e) O sujeito é o pronome relativo quem- o verbo pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar
com o antecedente do pronome.
Ex.: Fui eu quem derramou o café./ Fui eu quem derramei o café.
f) O sujeito é formado pelas expressões: alguns de nós, poucos de vós, quais de ..., quantos
de ..., etc.- o verbo poderá concordar com o pronome interrogativo ou indefinido ou com o
pronome pessoal (nós ou vós).
Ex.: Quais de vós me punirão?/ Quais de vós me punireis?
g) O sujeito é formado de nomes que só aparecem no plural- se o sujeito não vier precedido de
artigo, o verbo ficará no singular. Caso venha antecipado de artigo, o verbo concordará com o
artigo.
Ex.: Estados Unidos é uma nação poderosa./ Os Estados Unidos são a maior potência mundial.
h) O sujeito é formado pelas expressões mais de um, menos de dois, cerca de..., etc. – o verbo
concorda com o numeral.
Ex.: Mais de um aluno não compareceu à aula./ Mais de cinco alunos não compareceram à aula.
i) O sujeito é constituído pelas expressões a maioria, a maior parte, grande parte, etc.- o verbo
poderá ser usado no singular ( concordância lógica) ou no plural (concordância atrativa).
Ex.: A maioria dos candidatos desistiu./ A maioria dos candidatos desistiram.
j) O sujeito tiver por núcleo a palavra gente (sentido coletivo)- o verbo poderá ser usado no
singular ou plural se este vier afastado do substantivo.
Ex.: A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanece em casa./ A gente da cidade,
temendo a violência da rua, permanecem em casa.
2) Sujeito composto
Regra geral: o verbo vai para o plural.
Ex.: João e Maria foram passear no bosque.
Casos especiais:
a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas gramaticais diferentes- o verbo ficará no
plural seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª pessoa.
Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos ( 1ª pessoa plural) amigos.
O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem prioridade sob a 3ª.
Ex: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis ( 2ª pessoa do plural) amigos.
O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem prioridade sob a 3ª.
No caso acima, também é comum a concordância do verbo com a terceira pessoa.
Ex.: Tu e ele se tornarão amigos.(3ª pessoa do plural)
Se o sujeito estiver posposto, permite-se também a concordância por atração com o núcleo
mais próximo do verbo.
Ex.: Irei eu e minhas amigas.
b) Os núcleos do sujeito estão coordenados assindeticamente ou ligados por e - o verbo
concordará com os dois núcleos.
Ex.: A jovem e a sua amiga seguiram a pé.
Se o sujeito estiver posposto, permite-se a concordância por atração com o núcleo mais próximo
do verbo.
Ex.: Seguiria a pé a jovem e a sua amiga.
c) Os núcleos do sujeito são sinônimos (ou quase) e estão no singular - o verbo poderá ficar no
plural (concordância lógica) ou no singular (concordância atrativa).
Ex.: A angústia e ansiedade não o ajudavam a se concentrar./ A angústia e ansiedade não o
ajudava a se concentrar.
d) Quando há gradação entre os núcleos- o verbo pode concordar com todos os núcleos
(lógica) ou apenas com o núcleo mais próximo.
Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam./ Uma palavra, um gesto, um olhar bastava.
e) Quando os sujeitos forem resumidos por nada, tudo, ninguém... - o verbo concorda com o
aposto resumidor.
Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o comoveu.
f) Quando o sujeito for constituído pelas expressões um e outro, nem um nem outro...- o verbo
poderá ficar no singular ou no plural.
Ex.: Um e outro já veio./ Um e outro já vieram.
g) Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados por ou- o verbo irá para o singular quando a
idéia for de exclusão e plural quando for de inclusão.
Ex.: Pedro ou Antônio ganhará o prêmio. (exclusão)
A poluição sonora ou a poluição do ar são nocivas ao homem. (adição, inclusão)
h) Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries correlativas (tanto...como/ assim...como/ não
só...mas também, etc.) - o mais comum é o verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitável
se os núcleos estiverem no singular.
Ex.: Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições municipais em São Paulo./ Tanto Erundina
quanto Collor perdeu as eleições municipais em São Paulo.
Outros casos:
1) Partícula SE:
a- Partícula apassivadora: o verbo ( transitivo direto) concordará com o sujeito passivo.
Ex.: Vende-se carro./ Vendem-se carros.
2) Verbos impessoais
São aqueles que não possuem sujeito, ficarão sempre na 3ª pessoa do singular.
Ex.: Havia sérios problemas na cidade.
Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar.
Deve haver sérios problemas na cidade.
Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar.
1) Sujeito oracional
Quando o sujeito é uma oração subordinada, o verbo da oração principal fica na 3ª pessoa do
singular.
Ex.: Ainda falta/ dar os últimos retoques na pintura.
b- O verbo ser concordará com o predicativo quando o sujeito for os pronomes interrogativos QUE
ou QUEM.
Ex.: Que são gametas?/ Quem foram os escolhidos?
d- Quando o sujeito ou predicativo da oração for pronome pessoal, a concordância se dará com o
pronome.
Ex.: Aqui o presidente sou eu.
Se os dois termos (sujeito e predicativo) forem pronomes, a concordância será com o que
aparece primeiro, considerando o sujeito da oração.
f- Nas locuções é pouco, é muito, é mais de, é menos de junto a especificações de preço, peso,
quantidade, distância e etc, o verbo fica sempre no singular.
Ex.: Cento e cinqüenta é pouco./ Cem metros é muito.
g- Nas expressões do tipo ser preciso, ser necessário, ser bom o verbo e o adjetivo podem ficar
invariáveis, (verbo na 3ª pessoa do singular e adjetivo no masculino singular) ou concordar com o
sujeito posposto.
Ex.: É necessário aqueles materiais./ São necessários aqueles materiais.
h- Na expressão é que, usada como expletivo, se o sujeito da oração não aparecer entre o verbo
ser e o que, ficará invariável.Se aparecer, o verbo concordará com o sujeito.
Ex.: Eles é que sempre chegam atrasados./ São eles que sempre chegam atrasados.
Modo verbal:
O falante, ao enunciar o processo verbal, pode tomar várias atitudes em relação ao que
enuncia: de certeza, de dúvida, de ordem, etc.
O modo verbal revela a atitude do falante ao enunciar o processo.
Pode ser:
a) indicativo: revela o fato de modo certo, preciso, seja ele passado, presente ou futuro.
Ele deitou na rede
b) subjetivo: revela o fato de modo incerto, duvidoso.
Se todos estudassem, a aprovação seria maior.
c) imperativo: exprime uma atitude de mando, ordem ou solicitação.
Fique quieto.
Essa divisão dos tempos verbais em passado, presente e futuro não esgota todas as
variações que o verbo pode assumir em relação à categoria tempo, já que esses tempos verbais se
subdividem e, muitas vezes, assumem outros matizes, alterando de maneira bastante sensível a
significação inicial.
Sem pretender esgotar o assunto, vejamos alguns empregos significativos dos tempos
verbais.
1. presente do indicativo: exprime um fato que ocorre no momento em que se fala. Vejo um
pássaro na janela
O presente do indicativo também é usado para:
a) exprimir uma verdade científica, um axioma:
A Terra é redonda.
Por um ponto passam infinitas retas.
b) para exprimir uma ação habitual:
Aos domingos não saio de casa.
c) para dar atualidade a fatos ocorridos no passado:
Cabral chega ao Brasil em 1500.
d) para indicar fato futuro bastante próximo, quando se tem certeza de que ele ocorrerá:
Amanhã faço os exercícios.
3. pretérito imperfeito do indicativo: exprime um fato anterior ao momento em que se fala, mas
não o toma como concluído, acabado. Revela, pois, o fato em seu curso, em sua duração.
Ele falava muito durante as aulas.
5. futuro do presente: exprime um fato, posterior ao momento em que se fala, tido com certo.
Amanhã chegarão os meus pais. As aulas começarão segunda-feira.
O futuro do presente pode ser empregado para exprimir idéia de incerteza, de dúvida. Serei eu o
único culpado?
É preciso sair.
2. na função de complemento nominal (virá regido de preposição):
Esses exercícios eram fáceis de resolver.
3. quando ele faz parte de uma locução verbal:
Eles deviam ir ao cinema.
4. quando, dependente dos verbos deixar, fazer, ouvir, sentir, mandar, ele tiver por sujeito um
pronome oblíquo:
Mandei-os sair. Deixei-os falar.
5. com valor de imperativo:
Fazer silêncio, por favor.
Emprega-se o infinitivo pessoal: * quando ele tiver sujeito próprio (expresso ou implícito)
diferente do sujeito da oração principal:
O remédio era ficarmos em casa.
O costume é os jovens falarem e os velhos ouvirem.
Além dos casos mencionados, em que é obrigatório o uso de uma ou de outra forma,
quando o infinitivo for regido de preposição (com exceção de a), admite-se indiferentemente o uso
das duas formas.
Viemos aqui para cumprimentar (ou cumprimentarmos) os vencedores.
Vozes do verbo
Regência é a relação que se verifica entre as palavras. Por exemplo: quem gosta, gosta
de alguma coisa. Assim, o verbo “gostar” rege a preposição “de”. Existe, entre o verbo e a
preposição, um mecanismo, uma relação.
A regência se ocupa de estudar essa relação entre as palavras. Na língua falada, no
entanto, regência é algo que se aprende intuitivamente. Ninguém precisou ensinar para nós que
quem gosta, gosta de alguém. Ou que quem concorda, concorda com alguma coisa. Ou que quem
confia, confia em algo. E assim por diante.
A língua culta, por seu lado, tem suas regras de regência, que levam em conta o
significado do verbo. Um verbo com mais de um sentido, por exemplo, pode ter duas regências
diferentes. Vamos ver o que acontece na canção “O Nome Dela”, gravada pelo goleiro Ronaldo &
Os Impedidos:
“Eu não lembro
nem do lugar
ela me diz
que eu paguei o jantar
ela me diz
que eu prometi o mundo
eu não me lembro de nenhum segundo...”
As gramáticas dizem que quem lembra, lembra alguma coisa. E que quem se lembra,
lembra-se de alguma coisa.
Quem lembra, lembra algo. Quem se lembra, lembra-se de algo.
Será que essa regra na língua efetiva vale sempre? Vamos ver o que acontece na
canção “Lembra de Mim”, cantada por Ivan Lins. A letra é de Vítor Martins:
“Lembra de mim
dos beijos que escrevi
nos muros a giz
Os mais bonitos continuam opor lá
documentando que alguém foi feliz
Lembra de mim
nós dois nas ruas
provocando os casais...”
De acordo com a gramática normativa, o título da canção e a letra estariam errados.
Deveria ser “Lembra-se de mim...”
Acontece que no dia-a-dia as pessoas não falam assim, com todo esse rigor, com essa
consciência do sistema de regência.
Dessa forma, nós podemos dizer “lembra de mim”, sem problema. A língua falada
permite essas licenças, e a poesia musical também, já que não deixa de ser um tipo de língua oral.
Mas na hora de escrever, de adotar outro padrão, é conveniente obedecermos àquilo que está nos
livros de regência. No texto formal, lembra-se de mim é o exigível, é o correto.
REGÊNCIA NOMINAL
SUBSTANTIVOS:
Observação: O substantivo medo rege também a preposição "a", mas surge mais
freqüentemente acompanhado da preposição "de".
ADJETIVOS:
acessível a; benéfico a;
contíguo a; essencial a, para;
generoso com; natural de;
acostumado a, com; capaz de, para;
contrário a; fácil de;
grato a, por; necessário a;
afável com, para com; compatível com;
curioso de, por; fanático por;
hábil em; nocivo a;
agradável a; contemporâneo a, de;
descontente com; favorável a;
habituado a; paralelo a;
alheio a, de; parco em, de;
desejoso de; propício a;
idêntico a; semelhante a;
análogo a; passível de;
diferente de; próximo a, de;
impróprio para; sensível a;
ansioso de, para, por; preferível a;
entendido em; relacionado com;
indeciso em; prejudicial a;
apto a, para; relativo a;
equivalente a; suspeito de;
insensível a; prestes a;
ávido de; vazio de;
escasso de; satisfeito com, de, em,
liberal com; por.
ADVÉRBIOS:
longe de; perto de.
Os advérbios terminados em "-mente" tendem a seguir o regime dos adjetivos de que
são formados:
paralela a, paralelamente a;
relativa a, relativamente a.
Quando o complemento de um nome ou verbo tiver a forma de oração reduzida de
infinitivo, não se deve fazer a contração da preposição com o eventual sujeito desse infinitivo. A
preposição, afinal, introduz toda a oração, e não apenas o sujeito dela. É bom lembrar que o sujeito
jamais é introduzido por preposição.
Exemplos:
Existe a possibilidade de eles participarem (e não "deles participarem") do festival de
música.
É hora de as noções de civilização contaminarem as mentes e gestos dos brasileiros. (e
não "das noções")
REGÊNCIA VERBAL
OCORRÊNCIA DE CRASE
II. Substituir o "a" por para ou para a. Se aparecer para a, ocorre a crase:
Exemplos:
Contarei uma estória a você.
(Contarei uma estória para você.)
Fui à Holanda
(Fui para a Holanda)
III. Substituir o verbo "ir" pelo verbo pelo verbo "voltar". Se aparecer a expressão voltar
da, é porque ocorre a crase.
Exemplos:
Iremos a Curitiba.
(Voltaremos de Curitiba)
Iremos à Bahia
(Voltaremos da Bahia)
Crase facultativa
1. Antes de nome próprio feminino:
Refiro-me à (a) Julinana.
2. Antes de pronome possessivo feminino:
Dirija-se à (a) sua fazenda.
3. Depois da preposição até:
Dirija-se até à (a) porta.
Casos particulares
1. Casa
Quando a palavra casa é empregada no sentido de lar e não vem determinada por
nenhum adjunto adnominal, não ocorre a crase.
Exemplos:
Regressaram a casa para almoçar
Regressaram à casa de seus pais
2. Terra
Quando a palavra terra for utilizada para designar chão firme, não ocorre crase.
Exemplos:
Regressaram a terra depois de muitos dias.
Regressaram à terra natal.
3. Pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aqueles, aquilo.
Se o tempo que antecede um desse pronomes demonstrativos reger a preposição a, vai
ocorrer a crase.
Exemplos:
Está é a nação que me refiro.
(Este é o país a que me refiro.)
Radical
É o elemento comum de palavras cognatas também chamadas de palavras da mesma
família. É responsável pelo significado básico da palavra.
Ex.: terra, terreno, terreiro, terrinha, enterrar, terrestre...
Atenção:
· Às vezes, ele sofre pequenas alterações. Ex.: dormir, durmo; querer, quis
· As palavras que possuem mais de um radical são chamadas de compostas.
Ex.: passatempo
Afixos
São partículas que se anexam ao radical para formar outras palavras. Existem dois tipos
de afixos:
Prefixos: colocados antes do radical. Ex.: desleal, ilegal
Sufixos: colocados depois do radical. Ex.: folhagem, legalmente
Infixos
São vogais ou consoantes de ligação que entram na formação das palavras para facilitar a
pronúncia. Existem em algumas palavras por necessidade fonética.Os infixos não são
significativos, não sendo considerados morfemas.
Ex.: café-cafeteira, capim-capinzal, gás-gasômetro
Vogal Temática
Vogal Temática (VT) se junta ao radical para receber outros elementos. Fica entre dois
morfemas. Existe vogal temática em verbos e nomes. Ex.: beber, rosa, sala
Nos verbos, a VT indica a conjugação a que pertencem ( 1ª , 2ª ou 3ª ).
Tema
Tema = radical + vogal temática
Ex.: cantar = cant + a, mala = mal + a, rosa = ros + a
Desinências
São morfemas colocados no final das palavras para indicar flexões verbais ou nominais.
Podem ser:
· Nominais: indicam gênero e número de nomes ( substantivos, adjetivos, pronomes, numerais ).
Ex.: casa - casas, gato - gata
· Verbais: indicam número, pessoa, tempo e modo dos verbos. Existem dois tipos de desinências
verbais: desinências modo-temporal (DMT) e desinências número-pessoal (DNP).
Ex.: Nós corremos, se eles corressem (DNP); se nós corrêssemos, tu correras (DMT)
Atenção:
A divisão verbal em morfemas será melhor explicada em: classes de palavras/ verbos.
Algumas formas verbais não têm desinências como: trouxe, bebe...
· Verbo-nominais: indicam as formas nominais dos verbos (infinitivo, gerúndio e particípio).
Ex.:beber, correndo, partido
Neologismo
Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, a verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.
(BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1970)
DERIVAÇÃO
COMPOSIÇÃO
a) justaposição: Forma palavras por meio da junção de radicais, sem que haja neles alteração
morfológica. Alguns desses nomes têm seus núcleos separados por hífen, outros não.
Exemplos: couve-flor; passatempo, girassol.
b) aglutinação: Forma palavras por meio da junção de radicais que sofrem alteração morfológica.
Exemplos: fidalgo (filho+de+algo); vinagre (vinho+acre); petróleo (pedra+óleo).
Nota: Chama-se hibridismo o processo que reúne elementos mórficos de origens diferentes.
Exemplo: televisão (tele = grego + visão + latim)
· Outros processos:
TERMOS DA ORAÇÃO
Exemplos:
1. A padaria está fechada hoje.
...[está fechada hoje: predicado nominal]
...[fechada: nome adjetivo = núcleo do predicado]
...[fechada: nome feminino singular]
...[a padaria: sujeito]
...[núcleo do sujeito: nome feminino singular]
Exemplos:
1. As formigas invadiram minha casa.
...[as formigas: sujeito = termo determinante]
...[invadiram minha casa: predicado = termo determinado]
Exemplos:
1. Eu acompanho você até o guichê.
...[eu: sujeito = pronome pessoal de primeira pessoa]
Além dessas formas, o sujeito também pode se constituir de uma oração inteira. Nesse
caso, a oração recebe o nome de oração substantiva subjetiva:
Sujeito posposto
Embora a Língua Portuguesa se apresente predominantemente pela ordem direta (sujeito
+ verbo+ predicado), é comum encontrarmos alguns termos em posições variadas na oração. É o
que se entende por ordem inversa, na qual alguns termos são encontrados em combinação
contrária ao esperado (ex.: verbo + sujeito = sujeito posposto.
Exemplos:
1. Vivendo sozinho o ancião, sua saúde se tornara precária.
2. Sobre esse assunto falo eu!
O fato de se inverter a posição dos termos na oração é movido por fatores gramaticais (ex.:
colocação pronominal) ou por fatores estilísticos. A construção de sentenças em que o sujeito é
colocado após o verbo (sujeito posposto) surge em decorrência da ênfase que se pretende dar à
idéia expressa pelo termo que ocupa a primeira posição na sentença. Trata-se da valorização de
algum termo em detrimento de outro e, portanto, de uma alteração estilística.
O sujeito posposto pode ser encontrado:
· nas orações interrogativas;
· em orações com verbos na forma passiva pronominal;
· em orações com verbos na forma imperativa;
· em orações reduzidas;
· em orações que expressem o discurso direto;
· em orações absolutas com verbos no subjuntivo;
· em orações subordinadas adverbiais condicionais sem conjunção;
· em orações com verbos unipessoais;
· em orações iniciadas pelos complementos verbais.
É muito importante que se localize o sujeito e o verbo na oração. Mesmo em posição que
não é a sua habitual, o verbo deve sempre concordar com o sujeito.
Complemento Nominal
Exemplos:
1. Meus filhos têm loucura por futebol.
...[substantivo]
Objeto Direto
Do ponto de vista da sintaxe, objeto direto é o termo que completa o sentido de um verbo
transitivo direto, por isso, é complemento verbal, na grande maioria dos casos, não preposicionado.
Do ponto de vista da semântica, o objeto direto é:
- o resultado da ação verbal, ou
- o ser ao qual se dirige a ação verbal, ou
- o conteúdo da ação verbal.
O objeto direto pode ser formado por um substantivo, pronome substantivo, ou mesmo
qualquer palavra substantivada. Além disso, o objeto direto pode ser constituído por uma oração
inteira que complemente o verbo transitivo direto da oração dita principal. Nesse caso, a oração
recebe o nome de oração subordinada substantiva objetiva direta.
Exemplos:
1. O amor de Mariana transformava a minha vida.
...[transformava: verbo transitivo direto]
...[a minha vida: objeto direto]
...[núcleo: vida = substantivo]
...[mais do que possa cumprir depois: oração subordinada substantiva objetiva direta]
Os objetos diretos são constituídos por nomes como núcleos do segmento. A noção de
núcleo torna-se importante porque, num processo de substituição de um nome por um pronome
deve-se procurar por um pronome de igual função gramatical do núcleo. No exemplo (1) acima
verificamos um conjunto de palavras formando o objeto direto (a minha vida), dentre as quais
apenas uma é núcleo (vida = substantivo). Podemos transformar esse núcleo substantivo em
objeto direto formado por pronome oblíquo, que é um tipo de pronome substantivo. Além disso,
nesse processo de substituição, devemos ter claro que o pronome ocupará o lugar de todo o objeto
direto e não só do núcleo do objeto. Vejamos um exemplo dessa representação:
O amor de Mariana transformava a minha vida.
O amor de Mariana a transformava.
Os pronomes oblíquos átonos (me, te, o, a, se, etc.) funcionam sintaticamente como
objetos diretos. Isso implica dizer que somente podem figurar nessa função de objeto e não na
função de sujeito, por exemplo. Porém algumas vezes os pronomes pessoais retos (eu, tu, ele,
etc.) ou pronome oblíquo tônico (mim, ti, ele, etc.) são chamados a constituir o núcleo dos objetos
diretos. Nesse caso, o uso da preposição se torna obrigatório e, por conseqüência, tem-se um
objeto direto especial: objeto direto preposicionado.
Exemplos:
1. Ame ele que é teu irmão. [Inadequado]
Ame-o que é teu irmão. [Adequado]
Objeto Indireto
Do ponto de vista da sintaxe, objeto indireto é o termo que completa o sentido de um verbo
transitivo indireto e vem sempre acompanhado de preposição. Do ponto de vista da semântica, o
objeto indireto é o ser ao qual se destina a ação verbal.
O objeto indireto pode ser formado por substantivo, ou pronome substantivo, ou numeral,
ou ainda, uma oração substantiva objetiva indireta. Em qualquer um desses casos, o traço mais
importante e característico do objeto indireto é a presença da preposição.
Exemplo:
A cigana pedia dinheiro a moça. [Inadequado]
A cigana pedia dinheiro à moça. [Adequado]
...[pedia = verbo transitivo direto e indireto]
...[dinheiro = objeto direto]
...[à moça = destinatário da ação verbal = objeto indireto]
O objeto indireto pode ser representado por um pronome. Como o núcleo do objeto é
sempre um nome, é possível substituí-lo por um pronome. Nesse caso, um pronome oblíquo, já
que se trata de uma posição de complemento verbal e não de sujeito da oração. O único pronome
que representa o objeto indireto é o pronome oblíquo átono lhe(s) - pronome de terceira pessoa.
Os pronomes indicativos das demais pessoas verbais são sempre acompanhados de preposição.
Exemplos:
1. Ela contava a seu pai como fora o seu dia na escola.
2. Ela lhe contava como fora o seu dia na escola.
3. Todos dariam ao padre a palavra final.
4. Todos dar-lhe-iam a palavra final.
5. Responderam a Fátima com delicadeza.
6. Responderam a mim com delicadeza.
Não é difícil confundir objeto indireto e adjunto adverbial, pois ambos os termos são
construídos com preposição. Uma regra prática para se determinar o objeto indireto e até mesmo o
identificar na oração é indagar ao verbo se ele necessita de algum complemento preposicionado.
Esse complemento será:
1) Adjunto adverbial, se estiver expressando um significado adicional, como lugar, tempo,
companhia, modo e etc.
2) Objeto indireto, se estiver apenas completando o sentido do verbo, sem acrescentar outra idéia
à oração.
Exemplos:
1. Ele sabia a lição de cor. [Adjunto adverbial "de modo"]
2. Ele se encarregou do formulário. [Objeto indireto]
Predicativo do Objeto
É o termo ou expressão que complementa o objeto direto ou o objeto indireto, conferindo-
lhe um atributo.
O predicativo do objeto apresenta duas características básicas:
· acompanha o verbo de ligação implícito;
· pertence ao predicado verbo-nominal.
A formação do predicativo do objeto é feita através de um substantivo ou um adjetivo.
Exemplos:
1. O vilarejo finalmente elegeu Otaviano prefeito.
...[objeto: Otaviano]
...[predicativo: substantivo]
2. Os policiais pediam calma absoluta.
...[objeto: calma]
...[predicativo: adjetivo]
Agente da Passiva
É o termo da oração que complementa o sentido de um verbo na voz passiva, indicando-
lhe o ser que praticou a ação verbal.
A característica fundamental do agente da passiva é, pois, o fato de somente existir se a
oração estiver na voz passiva. Há três vozes verbais na nossa língua: a voz ativa, na qual a ênfase
recai na ação verbal praticada pelo sujeito; a voz passiva, cuja ênfase é a ação verbal sofrida pelo
sujeito; e a voz reflexiva, em que a ação verbal é praticada e sofrida pelo sujeito. Nota-se, com
isso, que o papel do sujeito em relação à ação verbal está em evidência.
Na voz ativa o sujeito exerce a função de agente da ação e o agente da passiva não existe.
Para completar o sentido do verbo na voz ativa, este verbo conta com outro elemento - o objeto
(direto). Na voz passiva, o sujeito exerce a função de receptor de uma ação praticada pelo agente
da passiva. Por conseqüência, é este mesmo agente da passiva que complementa o sentido do
verbo neste tipo de oração, substituindo o objeto (direto).
Exemplo:
O barulho acordou toda a vizinhança. [oração na voz ativa]
...[o barulho: sujeito]
A oração na voz passiva pode ser formada através do recurso de um verbo auxiliar (ser,
estar). Nas construções com verbo auxiliar, costuma-se explicitar o agente da passiva, apesar de
ser este um termo de presença facultativa na oração. Em orações cujo verbo está na terceira
pessoa do plural, é muito comum ocultar-se o agente da passiva. Isso se justifica pelo fato de que,
nessas situações, o sujeito pode ser indeterminado na voz ativa. Porém mesmo nesses casos, a
ausência do agente é fruto da liberdade do falante.
Exemplos:
1. Os visitantes do zoológico foram atacados pelos bichos.
...[foram: verbo auxiliar / passado do verbo "ser"]
...[pelos bichos: agente da passiva]
O agente da passiva é mais comumente introduzido pela preposição por (e suas variantes:
pelo, pela, pelos, pelas). É possível, no entanto, encontrar construções em que o agente da
passiva é introduzido pelas preposições de ou a.
Exemplos:
1. O hino será executado pela orquestra sinfônica.
...[pela orquestra sinfônica: agente da passiva]
Adjunto Adnominal
É a palavra ou expressão que acompanha um ou mais nomes conferindo-lhe um atributo.
Trata-se, portanto, de um termo de valor adjetivo que modificará o nome a que se refere.
Os adjuntos adnominais não determinam ou especificam o nome, tal qual os
determinantes. Ao invés disso, eles conferem uma nova informação ao nome e por isso são
chamados de modificadores.
Além disso, os adjuntos adnominais não interferem na compreensão do enunciado. Por
esse motivo, eles pertencem aos chamados termos acessórios da oração.
Os adjuntos adnominais podem ser formados por artigo, adjetivo, locução adjetiva,
pronome adjetivo, numeral e oração adjetiva.
Exemplos:
1. Nosso velho mestre sempre nos voltava à mente.
...[nosso: pronome adjetivo]
...[velho: adjetivo]
2. Todos querem saber a música que cantarei na apresentação.
...[a: artigo]
...[que cantarei na apresentação: oração adjetiva]
Adjunto Adverbial
É a palavra ou expressão que acompanha um verbo, um adjetivo ou um advérbio
modificando a natureza das informações que esses elementos transmitem. Por esse seu caráter, o
adjunto adverbial é tido como um modificador. Pelo fato de não ser um elemento essencial ao
enunciado, insere-se no rol dos termos acessórios da oração.
A modificação que os adjuntos adverbiais conferem aos elementos aos quais se liga na
sentença é de duas naturezas: a primeira, de modificação circunstancial, e a segunda, de
intensidade.
Exemplos:
1. Os candidatos foram selecionados aleatoriamente.
...[aleatoriamente: modifica o segmento verbal "foram selecionados"]
...[natureza do adjunto adverbial: modificador]
Os adjuntos adverbiais podem ser representados por meio de um advérbio, uma locução
adverbial ou uma oração inteira denominada oração subordinada adverbial.
Exemplos:
1. Os ingressos para o espetáculo de dança esgotaram-se hoje.
...[hoje: advérbio = adjunto adverbial]
Aposto
É o termo da oração que se associa a outro termo para especificá-lo ou explicá-lo. O
aposto tem caráter nominal, ou seja, é representado por nomes e não por verbos ou advérbios.
Seu emprego é tido como acessório na oração porque o enunciado sobrevive sem a informação
veiculada através do aposto.
Exemplos:
1. Meu nome estava definitivamente fora da lista dos aprovados.
...[oração sem aposto]
Meu nome, Espedito, estava definitivamente fora da lista dos aprovados.
...[Espedito: aposto / substantivo próprio = nome]
...[idéia expressada pelo aposto: especificação (do sujeito)]
É comum notarmos certa confusão entre aposto e adjunto adnominal, já que o aposto pode
ser introduzido por meio da preposição de. Deve-se ter claro, no entanto, que o aposto tem sempre
o substantivo como seu núcleo, ao passo que o adjunto adnominal pode ser representado por um
adjetivo. Uma maneira prática de identificar um ou outro termo da oração é transformar o segmento
num adjetivo. Se a operação tiver sucesso, tratar-se-á de um adjunto adnominal.
Exemplos:
1. As paredes de fora estão sendo pintadas agora.
...[de fora > externo = adjunto adnominal]
As paredes externas estão sendo pintadas agora.
Uma oração inteira também pode exercer a função de aposto. Nesse caso ela recebe o
nome de oração subordinada substantiva apositiva:
Normalmente optamos pelo futebol, o que é típico de brasileiro.
...[aposto associado ao núcleo do objeto indireto "futebol"]
Vocativo
É a palavra ou conjunto de palavras, de caráter nominal, que empregamos para expressar
uma invocação ou chamado.
O vocativo é um elemento que, embora colocado pelos gramáticos dentre os termos da
oração, isola-se dela. Isto é, o vocativo não se integra sintaticamente aos termos essenciais da
oração (sujeito e predicado) e pode, sozinho, constituir-se uma frase. Essa propriedade advém do
fato de que o vocativo insere, na oração, o interlocutor discursivo, ou seja, aquele a quem o falante
se dirige na situação comunicativa.
Exemplos:
1. Por Deus, Amélia, vamos encerrar essa discussão!
3. Meninos!
...[vocativo constituindo uma frase]
Há de atentarmos para uma distinção entre o vocativo e frases constituídas por um único
substantivo. Nestas não se verifica qualquer invocação ao interlocutor do discurso, mas, antes, se
dirigem a alguém expressando um aviso, um pedido ou um conselho. No vocativo, porém, o
interlocutor é chamado a integrar o discurso do falante.
Exemplos:
1. Perigo!
...[frase constituída por um substantivo]
2. Rebeca!
...[vocativo]
Período é a unidade lingüística composta por uma ou mais orações. Tem como
características básicas:
2. Eu tenho um gatinho muito preguiçoso, que todo dia procura a minha cama para dormir. Como a
minha mãe não gosta dele, eu o escondo e, assim, ela não vê que o gatinho está dormindo
comigo.
Notem que no exemplo (1) temos um parágrafo formado por quatro períodos. Já no
exemplo (2) o parágrafo está organizado em apenas dois períodos. Isso é possível articulando as
informações por meio de alguns conectivos (que, como, assim) e eliminando os elementos
redundantes (o gatinho, minha mãe = ele, ela).
Finalmente, os períodos são definidos materialmente no registro escrito por meio de uma
marca da pontuação, das quais se excluem a vírgula e o ponto-e-vírgula. O recurso da pontuação é
uma forma de reproduzir na escrita uma longa pausa percebida na língua falada.
Todas as orações de um período composto podem ligar-se por conetivos coordenativos (formando
os períodos compostos por coordenação) ou subornativos (formando os períodos compostos por
subordinação), estando esses conectivos claros ou ocultos.
TIPO DE PREDICAÇÃO
PERÍODO
É o conjunto de orações. Ele pode ser constituído por uma ou mais orações.
O período pode ser:
simples- constituído por apenas uma oração
Ex.: "Macunaíma é o herói com muita preguiça e sem nenhum caráter".
ORAÇÕES SUBORDINADAS
São aquelas que exercem função sintática própria de um substantivo, a saber: sujeito,
objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito, aposto ou agente da
passiva. Assim temos:
a) Subjetiva
Função de sujeito em relação ao verbo da principal.
Exemplos:
É importante / que tenhamos o equilíbrio da balança comercial.
Ainda se espera / que o governo mude as normas do imposto de renda.
Ainda era esperado / que a equipe palmeirense se reabilitasse.
Consta / que haverá mudanças no ministério, caso o presidente seja reeleito.
b) Objetiva direta
Função de objeto direto em relação ao verbo da principal.
Exemplo:
Os contribuintes esperam / que o governo altere as normas do imposto de renda.
c) Objetiva indireta
Função de objeto indireto em relação ao verbo da principal.
Exemplo:
O país necessita / de que se faça uma melhor distribuição de renda.
d) Completiva nominal
Função sintática de complemento nominal em relação a um substantivo, adjetivo ou
advérbio da principal.
Exemplos:
O país tem necessidade / de que se faça uma reforma social.
O governador era contrário / a que mudassem as regras do jogo.
Percebia-se que agia favoravelmente / a que mudassem as regras do jogo.
e) Predicativa
Função de predicativo do sujeito em relação à principal.
Exemplo:
O medo dos empresários era / que sobreviesse uma violenta recessão.
f) Apositiva
Função de aposto em relação a um termo da principal.
Exemplo:
O receio dos jogadores era esse: / que o técnico não os ouvisse.
g) Agente da passiva
Função de agente da passiva em relação à principal.
Exemplo:
O assunto era explicado / por quem o entendia profundamente.
a) Restritivas
Restringem, limitam o sentido de um termo da oração principal. Não são isoladas por
vírgulas.
Exemplo:
A doença que surgiu nestes últimos anos pode matar muita gente.
b) Explicativas
Explicam, generalizam o sentido de um termo da oração principal. São isoladas por
vírgulas.
Exemplo:
Observação:
As orações subordinadas adjetivas são introduzidas por pronomes relativos: que, quem, o
qual, a qual, cujo, onde, como, quando etc.
Os pronomes relativos exercem funções sintáticas, a saber:
a) Sujeito
Exemplo: Os trabalhadores que fizeram greve exigiam aumento salarial.
(= Os trabalhadores fizeram greve.)
b)Objeto direto
Exemplo: As reivindicações que os trabalhadores faziam preocupavam os empresários.
(= Os trabalhadores faziam as reivindicações.)
c) Objeto indireto
Exemplo: O aumento de que todos necessitavam proveria o sustento da casa.
(= Todos necessitavam do aumento.)
d) Complemento nominal
Exemplo: O aumento de que todos tinham necessidade proveria o sustento da casa.
(= Todos tinham necessidade do aumento.)
e) Predicativo do sujeito
Exemplo: O grande mestre que ele sempre foi agradava a todos.
(= Ele sempre foi o grande mestre.)
f) Adjunto adnominal
Exemplo: Os peregrinos de cujas contribuições a paróquia dependia retornaram à sua cidade.
(= A paróquia dependia de suas contribuições.)
g) Adjunto adverbial
Exemplo: Observem o jeitinho como ela se requebra.
(= Ela se requebra com jeitinho.)
a) Causal
Exemplo:
Todos se opuseram a ele, porque não concordavam com suas idéias.
b) Condicional
Exemplo:
Se houvesse opiniões contrárias, o acordo seria desfeito.
c) Temporal
Exemplo:
Assim que chegou a casa, resolveu os problemas.
d) Proporcional
Exemplo:
Quanto mais obstáculos surgiam, mais ele se superava.
e) Final
Exemplo:
f) Conformativa
Exemplo:
Os jogadores procederam segundo o técnico lhes ordenara.
g) Consecutiva
Exemplo:
Suas dívidas eram tantas que vivia nervoso.
h) Concessiva
Exemplo:
Embora enfrentasse dificuldades, procurava manter a calma.
i) Comparativa
Exemplo:
Ele sempre se comportou tal qual um cavalheiro.
ORAÇÕES COORDENADAS
e) alternativas (ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer, seja ... seja, já ... já,
talvez ... talvez)
Exemplo:
O Congresso deve ser soberano, ou perderá a legitimidade.
NEXOS ORACIONAIS
"(...) E assim, quando mais tarde me procure / Quem sabe a morte, Eu possa me dizer
do amor (que tive): / Que não seja imortal, posto que é chama / Mas que seja infinito enquanto
dure." (Vinícius de Moraes)
Esse é um dos mais conhecidos e apreciados poemas de Vinícius, que possui uma
emotividade sem igual na literatura brasileira. A inadequação gramatical desses versos está na
utilização da expressão "posto que" com o valor semântico de causa. O poeta espera que o amor
não seja imortal, já que é chama, percebeu?
O problema é que "POSTO QUE" tem valor concessivo, ou seja, indica oposição, fatores
contrários, tem o mesmo valor de "apesar de que, embora, mesmo que, ainda que, mesmo que", e
não de "porque, já que, visto que". Então o verso deveria ter sido construído assim:"Que não seja
imortal, já que é chama", ou "porque é chama" ou ainda "visto que é chama".
Muitas são as expressões e as palavras que causam dúvidas ou apresentam problemas
semânticos ao estudante. Vejamos algumas delas:
A conjunção "COMO" pode ter três valores semânticos:causa, comparação e
conformidade. Veja os exemplos:
Na frase"Como estivesse chovendo, não saí de casa", ela indica causa, pois poderia
ser substituída por"já que";
Em"Faço o trabalho como o regulamento prescreve", indica conformidade, pois
poderia ser substituída por"conforme";
Em"Ele age como o pai", indica comparação, pois poderia ser substituída por"igual a".
A conjunção "SE", além de ser condicional, pode ser causal ou iniciar oração subordinada
substantiva com função de sujeito ou de objeto direto, sendo denominada, nesse último caso de
conjunção integrante. Exemplos:
Na frase"Se você estudar, conseguirá seu intento", ela indica condição, pois poderia
ser substituída por"caso";
Em"Se você sabia que era proibido entrar lá, por que não me avisou?", indica causa,
pois poderia ser substituída por"já que";
Em"Não sei se ficarei lá muito tempo", há uma conjunção integrante, pois"se ficarei
lá muito tempo" funciona como objeto direto do verbo "saber".
É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados
iguais ou semelhantes - SINÔNIMOS.
É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados
diferentes, contrários - ANTÔNIMOS.
Ex.: Economizar - gastar
Bem - mal
Bom - ruim
TESTES
1. No período "nunca pensei que ela acabasse", a oração sublinhada classifica-se como:
a) subordinada adjetiva restritiva;
b) subordinada adjetiva explicativa;
c) subordinada adverbial final;
d) subordinada substantiva objetiva direta;
e) subordinada substantiva objetiva indireta.
2. O observador que olha do morro só é capaz de ver alguém que esteja muito próximo da
estátua. As palavras sublinhadas, respectivamente:
a) substantivo - pronome - advérbio
b) adjetivo - pronome - adjetivo
c) substantivo - substantivo - advérbio
d) adjetivo - pronome - pronome
e) adjetivo - substantivo - adjetivo
3. Na questão que segue, típica de um vestibular inovador, vem ilustrada uma das formas de
explorar conhecimentos relativos aos processos de formação de palavras:
Em nossa última conversa, dizia-me o grande amigo que não esperava viver por muito tempo, por
ser um "cardisplicente".
- O quê?
- Cardisplicente. Aquele que desdenha do próprio coração.
Entre um copo e outro de cerveja, fui ao dicionário.
- "Cardisplicente" não existe, você inventou - triunfei.
- Mas se eu inventei, como é que não existe?
5. Quem .......... seu amigo, jamais ..........., mas sim lhe dá bons ...........
12. Marque a alternativa em que estão grafados corretamente os substantivos derivados de:
limpo, defender, barão, surdo.
a) limpeza, defeza, baroneza, surdeza
b) limpeza, defesa, baronesa, surdez
c) limpesa, defeza, baronesa, surdesa
d) limpeza, defeza, baronesa, surdez
e) limpeza, defesa, baroneza, surdez
13. Indique a alternativa em que todas as palavras seriam completadas com a mesma letra:
a) bu_ina, bu_linar, ca_ar;
b) fu_ilar, a_ilar, ga_olina;
c) introdu_ir, reali_ar, desli_ar;
d) ca_ebre, anali_ar, gentile_a;
e) n.d.a.
b) quinquênio - eloquente
c) tranquilo - linguística
d) linguiça - guerra
23. Dadas as palavras: apóiam, baínha, abençoo, constatamos que está (estão)
corretamente grafadas:
a) apenas a primeira palavra
b) apenas a segunda palavra
c) apenas a terceira palavra
d) todas as palavras
24. Estas revista que eles ......, ....... artigos curtos e manchetes que todos .............
a) leem, tem, veem
b) lêm, têem, vêm
c) lêem, têm, vêem
d) lêem, têm, vêm
26. Se ela crê, eles não .................; se ela vê, eles não ...............; opostos em
tudo, .................apenas a mesma opinião como liame.
a) creem, vêm, tem
b) crêm, vêm, têm
c) crêem, vêem, têm
d) crêem, veem, têm
28. Só uma série das palavras apresentadas abaixo apresenta todas acentuadas
corretamente. Assinale-a:
a) rápido, sêde, corte
b) Satanás, ínterim, espécime
c) Corôa, vatapá, automóvel
d) Cometí, pêssegozinho, viúvo
29. Assinale a única série em que pelo menos um vocábulo apresenta erro no que diz
respeito à acentuação gráfica:
a) urubú, bainha, raiz
b) Grajaú, automóvel, retêm (3ª. Pessoa do plural)
c) Pôde, vôos, revêem
d) Colibri, raízes, balaústre
32. Assinale a única série em que pelo menos um vocábulo apresenta erro no que diz
respeito à acentuação gráfica:
a) pegada - sinonímia
b) êxodo - aperfeiçoe
c) álbuns - atraí-lo
d) redimí-la - grátis
34. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretas quanto à acentuação
gráfica:
a) Grajaú, balaústre, urubús
b) Árduo, língua, raíz
c) Raízes, fúteis, água
d) Heróico, assembléia, corôa
39.Dadas as palavras:
1) atravez 2) cortez 3) atrás
Verificamos que está (estão) corretamente grafada(s):
a) apenas a palavra nº 1
b) apenas a palavra nº 2
c) apenas a palavra nº 3
d) apenas as palavras nº 1 e 2
b) mesmo, ir anexo
c) mesma, irem anexas
d) mesmo, ir anecas
48.Ainda .............. furiosa, mas com ........... violência, proferia injúrias .............. para
escandalizar os mais arrojados.
a) meia, menos, bastantes
b) meia, menos, bastante
c) meio, menos, bastantes
d) meio, menos, bastante
GABARITO
1. D 2. A 3. D 4. C 5. B
6. D 7. B 8. C 9. D 10. B
11. E 12. B 13. C 14. B 15. D
16. B 17. B 18. C 19. A 20. C
21. D 22. C 23. A 24. C 25. D
26. C 27. D 28. B 29. A 30. B
31. A 32. D 33. D 34. C 35. A
36. D 37. A 38. B 39. C 40. C
41. D 42. B 43. C 44. C 45. C
46. A 47. A 48. C 49. B 50. D