Um Estudo Crítico Acerca Das Ações Pseudoindividuais
Um Estudo Crítico Acerca Das Ações Pseudoindividuais
Um Estudo Crítico Acerca Das Ações Pseudoindividuais
1 Introdução
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Em artigo publicado há algum tempo na Revista de Processo, Kazuo Watanabe, ao se
debruçar sobre a relação entre demanda coletiva e demandas individuais, sustentou
existirem ações pseudoindividuais, as quais, em sua visão, seriam aquelas “ cujo
resultado gera necessariamente efeitos sobre a esfera de toda comunidade e que nunca
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poderiam ser ajuizadas sob forma de ações individuais”.
O prefixo “pseudo”, utilizado pelo autor, vem do grego e indica falsidade, fraude ou algo
que finge ser aquilo que não é.
Com efeito, para Watanabe, essas ações pseudoindividuais constituem verdadeiras ações
coletivas, indevidamente ajuizadas, recebidas e processadas como ações individuais.
O presente trabalho tem por escopo examinar as minúcias dessa “ espécie” de ação,
abordando as premissas expostas e as conclusões às quais chegaram o referido
doutrinador e alguns outros juristas que se dispuseram a tratar do tema depois dele.
Antes, porém, em razão do exposto nos três primeiros parágrafos dessa introdução,
parece ser relevante trazer à baila a definição de ação coletiva, precisando seus
elementos de identificação, o que nos permitirá, na sequência, extremá-la da individual.
2 A Definição de Ação Coletiva
A tarefa de definir a ação coletiva é assaz árdua, tendo a desempenhado alguns notáveis
doutrinadores brasileiros, a cujas obras faremos alusão, antes de tentarmos chegar, nós
mesmos, a uma definição.
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Um estudo crítico acerca das ações pseudoindividuais
Nessa esteira, de acordo com Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr.:
Frisam os autores, na sequência, que “ação coletiva é, pois a demanda que dá origem a
um processo coletivo, pela qual se afirma a existência de uma situação jurídica coletiva
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ativa ou passiva.”
De modo semelhante, Gidi define a ação coletiva como aquela “ proposta por um
legitimado autônomo, em de defesa de um direito coletivamente considerado, cuja
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imutabilidade do comando da sentença atingirá uma comunidade ou coletividade”.
Para ele, o caráter distintivo das ações coletivas é a possibilidade de o litígio de caráter
supraindividual ser levado a juízo por uma única pessoa.
De maneira ainda mais clara, Cunha assevera que “a garantia de acesso à justiça marca
o processo coletivo, valendo dizer que o mandado de segurança coletivo afigura-se
cabível para a defesa de qualquer direito coletivo, seja ele difuso, coletivo ou individual
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homogêneo”.
Para ilustrar, comentaremos o exemplo por ele trazido em defesa de sua posição:
“Há que pensar no exemplo em que todos os associados de uma pequena empresa de
assistência médica ajuízem, em litisconsórcio ativo, uma ação contra aumentos ilegais
de mensalidade. O direito não deixa de ser coletivo (CDC (LGL\1990\40), art. 81,
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parágrafo único, I), ainda que tutelado por uma ação individual”.
Em nosso sentir, no caso por ele aventado, sequer se discute um direito difuso, como
apontado com a referência ao art. 81, parágrafo único, inc. I, CDC (LGL\1990\40), haja
vista não se cuidar de uma única relação jurídica indivisível, mas de várias individuais
(cada associado com a entidade) com titulares determinados.
Abstraindo-se, entretanto, o exemplo dado por Gidi, o qual, pelas razões acima
expostas, não é apto a sustentar sua posição, faremos conjecturas, com vistas a
afastarmos dúvidas acerca da inadequação do manejo de ações individuais para
proteção de direitos coletivos lato sensu.
Problema idêntico restaria evidente se, em hipotética ação individual, se afirmasse lesão
ou ameaça a direito coletivo em sentido estrito. O titular de direito dessa espécie é a
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coletividade – como destaca doutrina abalizada –, ou seja, é o próprio grupo, categoria
ou classe de pessoas e não os sujeitos que momentaneamente os compõem.
Nesse sentido, ainda que todos os componentes de determinado grupo cujo direito
indivisível tivesse sido lesado ou ameaçado formem um litisconsórcio para mover uma
ação individual, pleiteando a tutela desse direito, dificilmente a legitimidade ad causam
seria satisfeita, pois essa composição, ao longo do tempo, provavelmente mudaria, e as
regras de processo não admitem a mudança nos pólos da demanda a qualquer tempo.
Do mesmo modo, uma ação individual também não se presta a tutelar os direitos
individuais homogêneos, pois, através dela, conforme explicam Didier Jr e Hermes
Zaneti Jr., não é possível garantir a reparação integral do dano, mediante o
fluidrecovery, o qual, impende destacar, assume, igualmente, papel repressivo e
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pedagógico em relação ao infrator.
Na verdade, a ideia por nós defendida pode ser sintetizada na seguinte assertiva dos
autores citados no parágrafo acima: “ as ações coletivas não são meros litisconsórcios
multitudinários; revelam-se, antes, como espécie de tutela molecular dos ilícitos que
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afetam bens jurídicos coletivos ou coletivizados para fins de tutela (DIH)”.
Todavia, cuida-se de pressuposto para análise do mérito que só será aferido após se
identificar que o direito afirmado é coletivo em sentido lato, razão pela qual se dá
preponderância a esse elemento na tarefa de distinguir uma ação coletiva de uma
individual.
Aplica-se, a nosso ver, o mesmo raciocínio em relação ao regime da coisa julgada, cuja
peculiaridade nas ações coletivas é inegável.
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lógicos.
Ele pautou suas ideias nos casos em que uma decisão proferida em ação individual tem
um alcance coletivo, isto é, espraia seus efeitos para além da esfera jurídica das partes.
Se não for dada a ciência, cujo ônus cabe ao réu, entretanto, ainda que a ação individual
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seja julgada improcedente, o autor se beneficiará da coisa julgada coletiva.
Nessa esteira, não haveria identidade entre hipotética ação individual movida pelo
empresário concorrente, na qual ele pleiteasse a cessação da veiculação da publicidade,
e, por consequência, a violação a sua marca, e uma coletiva, promovida por algum
legitimado, em que o pedido de abstenção fosse o mesmo, mas com base na proteção
do direito coletivo, em virtude da distinção entre os direitos afirmados.
Desse modo, seria também incorreto afirmar que a ação movida em defesa do direito
marcário é pseudoindividual. Cuida-se de ação efetivamente individual, movida pelo
titular da marca para proteger direito subjetivo seu.
Desse modo, o que Watanabe chama de “alcance coletivo” da decisão proferida na ação
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Um estudo crítico acerca das ações pseudoindividuais
Com efeito, conforme explicado por Didier Jr., Paula Sarno Braga e Rafael Oliveira, as
relações jurídicas não se apresentam de forma isolada, elas interagem com outras,
podendo nelas interferir. Assim, eles explicam que
“A sentença, encarada como ato decisório, além dos efeitos principais, já examinados,
relacionados à situação jurídica litigiosa, produz, muitas vezes, efeitos sobre relação
jurídica estranha ao processo, mas que mantém um vínculo de conexão jurídica com a
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relação discutida. Trata-se da chamada eficácia reflexa da sentença”. (grifos nossos)
Interessante notar, ainda, sobre o assunto, que ele não escapou à atenção dos juristas e
parlamentares responsáveis pela proposta de Novo CPC.
I – tenha alcance coletivo, em razão da tutela de bem jurídico coletivo e indivisível, cuja
ofensa afete, a um só tempo, as esferas jurídicas do indivíduo e da coletividade;
II – tenha por objetivo a solução de conflito de interesse relativo a uma mesma relação
jurídica plurilateral, cuja solução, pela sua natureza ou por disposição de lei, deva ser
necessariamente uniforme, assegurando-se tratamento isonômico para todos os
membros do grupo.
§ 1.º A conversão não pode implicar a formação de um processo coletivo para a tutela
de direitos individuais homogêneos.
§ 2.º (...)”.
Esse dispositivo, juntamente com os demais propostos para regular essa situação,
claramente denotam a relevância da matéria, além de indicar uma tendência legislativa
no sentido de priorizar a apreciação das lides coletivas, promovendo, entre outros
valores, a economia processual.
Todavia não se pode deixar de notar pontos que, de maneira evidente, suscitaram
debates mais acirrados, como o que veda a conversão quando ela implicar a formação
de um processo coletivo para a tutela de direitos individuais homogêneos, ou não se
deixar, pelo texto da lei e de maneira clara, opção ao autor individual de não permitir a
mutação do feito.
Destaca-se, ainda, a adoção do pedido como critério de distinção entre ações coletivas e
individuais, o que já criticado acima.
Por fim, cabe frisar que a deficiência de critério para conversão e a possibilidade de ela
ocorrer, mesmo a despeito da vontade dos envolvidos, foram, exatamente, os
fundamentos do veto presidencial ao capítulo em comento.
3 A Questão da Isonomia
Outro ponto levantado por Watanabe, no artigo supracitado, foram as causas que
envolvem diversas pessoas em situação jurídica semelhante, podendo a solução dessas
contendas, de maneira individual, abalar a isonomia com a qual elas deveriam ser
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tratadas.
Na verdade, como será destacado adiante, considerando o exposto pelo autor, ele
aborda o tratamento que deve ser dispensado a demandas envolvendo direitos
individuais homogêneos, embora sustente que se cuida de situação em que há relação
única e indivisível.
Com efeito, Watanabe lança mão do exemplo das ações individuais em que são
discutidas as tarifas de assinatura telefônica. Para ele, impossível alterar as tarifas para
uns e não para outros, pois haveria uma única relação jurídica incindível, a qual
abarcaria, inclusive, o liame entre o Estado e a concessionária de serviço público, ante a
afetação do equilíbrio financeiro deste.
Em razão disso, ele chega à conclusão de que essas ações pseudoindividuais não
poderiam ser admitidas, sendo cabível uma ação coletiva para dirimir a lide.
Discordamos mais uma vez, embora a questão não se afigure de fácil percepção.
Ainda que haja um grupo de pessoas (usuários) ligadas com a parte contrária
(concessionária), não existe direito coletivo em sentido estrito, nos moldes do art. 81, II,
CDC (LGL\1990\40), em virtude da natureza divisível do direito afirmado.
Para que a questão possa ficar mais clara, trazemos outro exemplo: o das ações
individuais movidas para anular questão de prova de concurso público.
Conforme os Tribunais Pátrios vêm decidindo, esses feitos são individuais, discutem a
relação do candidato com a entidade promovente do concurso, de modo que o
julgamento pela procedência não implica a atribuição dos pontos pertinentes ao quesito
impugnado a todos os demais candidatos.
Com efeito, se assim se procedesse, haveria decisão ultra petita e clara afronta ao art.
506, CPC/2015 (LGL\2015\1656) (com correspondência parcial no texto do art. 472 do
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CPC/73 (LGL\1973\5)).
(...)
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Um estudo crítico acerca das ações pseudoindividuais
Nesta senda, não se admite a extensão dos efeitos da decisão por ato judicial aos
demais candidatos, sob pena de ofensa à coisa julgada, sendo possível, todavia, por ato
administrativo da própria autoridade coatora, o reconhecimento da ilegalidade verificada
pelo Poder Judiciário, desde que respeitado o princípio da isonomia. Contudo, até o
presente momento, não se tem notícia de que a administração tenha assim agido”
(Embargos de Declaração 70046106688, Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Des. Nelson Antônio Monteiro Pacheco, Julgado em 15.12.2011, Publicado
no DJ de 13.02.2012) (grifos nossos).
II – (...);
Nesse diapasão, percebe-se que não existe diferença substancial entre esse e outros
casos em que também há violação a direitos individuais homogêneos.
Pois bem. A posição aqui sustentada não implica afirmar que o tratamento isonômico a
pessoas que se encontram em situação semelhante não deva ser buscado. Todavia,
diferentemente do processo coletivo, o individual não é o meio adequado a isso. Com
efeito, conforme afirmam Didier Jr. e Hermes Zanetti, o manejo de ações coletivas visa,
entre outros, à “ uniformização dos julgamentos, com a consequente harmonização
social, evitação de decisões contraditórias e aumento de credibilidade dos órgãos
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jurisdicionais e do próprio Poder Judiciário como instituição Republicana”.
Nesse diapasão, vemos com bons olhos as propostas de aplicação mais efetiva e ampla
do art. 7.º da LACP, segundo o qual, “ se, no exercício de suas funções, os juízes e
tribunais tiverem conhecimento de fatos que possam ensejar a propositura da ação civil,
remeterão peças ao Ministério Público para as providências cabíveis”.
Não se olvida das restrições impostas ao ajuizamento de ações coletivas (art. 1.º,
parágrafo único, LACP), mas se cuida de medida importante de economicidade
processual, evitando-se o “entupimento” dos tribunais com demandas idênticas, bem
com a prolação de decisões contraditórias.
O Novo CPC, inclusive, reproduz norma de efeito jurídico similar, embora mais restrito,
em seu art. 139, X, abaixo transcrito:
(...)
2. – Entendimento que não nega vigência aos aos arts. 51, IV e § 1.º, 103 e 104 do
Código de Defesa do Consumidor; 122 e 166 do Código Civil (LGL\2002\400); e 2.º e 6.º
do CPC (LGL\2015\1656), com os quais se harmoniza, atualizando-lhes a interpretação
extraída da potencialidade desses dispositivos legais ante a diretriz legal resultante do
disposto no art. 543-C do Código de Processo Civil, com a redação dada pela Lei dos
Recursos Repetitivos (Lei n. 11.672, de 8.5.2008).
Diante do que brevemente exposto acima, entendemos que deve ser admitido o regular
processamento do que se convencionou chamar de ações pseudoindividuais, por não
entendermos existir ação coletiva, mas efetivamente individual.
Na mesma toada, não acreditamos que, com vistas a que ocorra o regular
processamento referido, seja preciso reconhecer a inconstitucionalidade dos dispositivos
legais que restringem a legitimidade ativa das ações coletivas, de modo a permitir que
indivíduos/pessoas físicas as ajuízem.
Com efeito, não obstante o alcance coletivo das decisões que julguem procedentes os
pleitos veiculados nas ações em comento, elas se fundam em direitos individuais e são
movidas pelos seus titulares, razão pela qual são de fato individuais e não coletivas.
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Um estudo crítico acerca das ações pseudoindividuais
CUNHA, Leonardo José Carneiro da. A fazenda Pública em juízo. 10. ed.São Paulo:
Dialética, 2012.
DIDIER JUNIOR, Fredie; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael. Curso de direito
processual civil. Vol. 2, teoria do precedente, decisão judicial, coisa julgada e
antecipação dos efeitos da tutela. 7. ed. Salvador: JusPODIVM, 2012.
______. Curso de direito processual civil. Vol. 2, teoria da prova, direito probatório,
ações probatórias, decisão precedente, coisa julgada e antecipação dos efeitos da tutela.
10. ed. Salvador: JusPODIVM, 2015.
DIDIER JUNIOR, Fredie; ZANETI JR., Hermes. Curso de direito processual civil. Vol. 4,
processo coletivo. 6. ed.Salvador: JusPODIVM, 2011.
FONSECA, Bruno Gomes Borges da; LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Acesso à justiça e
ações pseudoindividuais: (i)legitimidade ativa do indivíduo nas ações coletivas. Revista
de processo, a. 37, v. 203, p. 347-366, jan. 2012.
GIDI, Antonio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva,
1995.
MARINONI, Luiz Guilherme. Técnica processual e tutela dos direitos. 3. ed. São Paulo:
Ed. RT, 2010.
3 DIDIER JR., Fredie; ZANETI JR., Hermes. Curso de direito processual civil. Vol. 4:
Processo coletivo. 6. ed. Salvador: JusPODIVM, 2011, p. 44.
5 GIDI, Antonio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva,
1995, p. 16.
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Um estudo crítico acerca das ações pseudoindividuais
7 CUNHA, Leonardo José Carneiro da. A fazenda Pública em juízo. 10. ed. São Paulo:
Dialética, 2012, p. 496.
9 O mesmo posicionamento de Gidi é adotado por outros autores, como verbi gratia,
Aluísio Gonçalves de Castro Mendes (Ações coletivas no direito comparado e nacional. 2.
ed. São Paulo: Ed. RT, 2010, p. 266-267 e 299), Bruno Gomes Borges da Fonseca e
Carlos Henrique Bezerra Leite (Acesso à justiça e ações pseudoindividuais:
(i)legitimidade ativa do indivíduo nas ações coletivas. Revista de processo, a. 37, v. 203,
p. 347-366, jan. 2012). Esses dois últimos autores admitem o ajuizamento de ação
coletiva por indivíduo, com fundamento no amplo acesso à justiça. Argumentam os
autores que não é só na ação popular que esse raciocínio deveria valer, mas em
qualquer ação de rito ordinário. Aduzem que haveria de ser provada, no caso concreto, a
imprescindibilidade da ação pseudoindividual, por não existir associação de moradores
no local do dano, por exemplo. Alegam os autores, ainda, que, em uma leitura direta da
lei, parece ser proibida a ação pseudoindividual, mas que, lendo-se a lei a partir do filtro
da CF (LGL\1988\3) (art. 129, § 1.º, e art. 5, XXXV), chega-se à conclusão oposta.
10 GIDI, Antonio. Coisa Julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva,
1995, p. 15.
14 MARINONI, Luiz Guilherme. Técnica processual e tutela dos direitos. 3. ed. São
Paulo: Ed. RT, 2010, p. 75.
18 Exceção por conta do mandado de segurança, pois, de acordo com o art. 22, § 1.º,
Lei 12.016/2009, para ser beneficiado pela extensão dos efeitos da coisa julgada
produzida em remédio coletivo, o autor de mandamus individual deve requerer a
desistência do processo e não somente a suspensão.
19 Nesse sentido, DIDIER JR., Fredie; ZANETI JR., Hermes. Curso de direito processual
civil. Vol. 4, processo coletivo. 6. ed. Salvador: JusPODIVM, 2011, p. 185.
20 DIDIER JUNIOR, Fredie; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael. Curso de direito
processual civil. Volume 2: teoria do precedente, decisão judicial, coisa julgada e
antecipação dos efeitos da tutela. 7. ed. Salvador: JusPODIVM, 2012, p. 366.
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22 DIDIER JR., Fredie; ZANETI JR., Hermes. Curso de direito processual civil. Vol. 4:
Processo coletivo. 6. ed. Salvador: JusPODIVM, 2011, p. 36.
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