Desenho de SR
Desenho de SR
Desenho de SR
Adelso Thui
Universidade Pedagógica
Maputo
2017
I
1º Grupo
Adelso Thui
Docente:
Universidade Pedagógica
Maputo
2017
II
Índice
1 Introdução.................................................................................................................................1
1.1 Objectivos 1
1.2 Metodologia 1
4 Conclusão...............................................................................................................................11
5 Referencias Bibliografia.........................................................................................................12
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1 Introdução
Devido à globalização da economia as organizações encontram-se obrigadas a estar em constante
mutação, ocorrendo a necessidade de adaptarem os seus planos e as formas de gerir, de forma a
tornarem-se mais competitivas no mercado e mais aliciantes para os atuais e potenciais futuros
colaboradores.
1.1 Objectivos
1.2 Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho recorreu-se a leitura de artigos bibliográficos de modo a
obter bases teóricas que sustentem o assunto em abordagem. Foi feita a revisão da literatura
sobre as temáticas principais sistema de recompensas, justiça organizacional e satisfação no
trabalho.
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Refere, ainda, que este conceito reúne todas as “traves mestres” que devem estar presentes em
qualquer sistema de recompensas, designadamente:
a) A coerência dos seus componentes;
Chiavenato (1999; 86) destaca que os sistemas de recompensa além de incentivar os funcionários
a colaborar com o crescimento da organização, proporcionam um maior grau de
comprometimento com a empresa, pois se sabe que as recompensas representam custos para a
organização e se não forem obtidos retorno, torna-se muito difícil manter a continuidade do
negócio.
Chiavenato (1998: 78), afirma que o sistema de recompensas inclui o pacote total de benefícios
que a organização coloca à disposição de seus membros e os mecanismos e procedimentos pelos
quais esses benefícios são distribuídos. Não apenas salários, férias, promoções para posições
mais elevadas são considerados, mas também recompensas como segurança no cargo ou na
organização, transferências laterais para posições mais desafiantes ou para posições que levam a
um crescimento e várias formas de reconhecimento por serviços notáveis. O pacote de benefícios
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Ser financeiramente sustentável no médio prazo: é, pois, necessário analisar com cuidado
qual o custo previsível de programas que se pretendam implementar, antes de tomar uma
decisão, evitando, assim, situações em que é forçoso descontinua-los por não haver
recursos para os financiar.
b) Que seja bem aceite pelos sujeitos a quem se destina, e percepcionado por estes como justo e
objectivo, funcionando de forma equitativa e avaliando a contribuição de cada um, de acordo
com critérios claros e incontestáveis, que serão medidos com regras pré-definidas que, tanto
quando possível, não apresentem carácter subjectivo.
Assim, é fundamental que as empresas alinhem os seus sistemas de recompensas com os seus
objectivos estratégicos. Se tal não acontecer, é provável que os colaboradores orientem as suas
actividades de modo a conseguir uma maior recompensa, desviando-se dos objectivos que
empresa pretende alcançar.
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Neste sentido, Câmara (2011; 72) refere que deve existir convergência entre os objectivos que a
empresa prossegue no curto e médio prazo e aquilo que ela na realidade recompensa, em
conformidade com o desempenho dos seus colaboradores. Na definição de objectivos a empresa
deve fazê-lo de forma com que os colaboradores não se dispersem (devido à definição de muitos
objectivos e/ou de objectivos contraditórios), focando-se no que é realmente fulcral para o
desenvolvimento da empresa.
Camara (2011; 74) menciona que os sistemas de recompensas devem ser adaptáveis e flexíveis.
Assim, os sistemas de recompensas devem ser um sistema vivo e flexível que, em cada ciclo do
negócio, aponte aos empregados qual o caminho a seguir e que os premeia e reconheça quando
eles, de forma proactiva e consciente, atuem em consonância com ele.
Camara (2011:97) considera que há quatro opções principais quando se desenha um sistema de
recompensas, a saber:
a) Recompensas baseadas no cargo ou, em alternativa, nas competências;
b) Recompensas baseadas no desempenho ou na antiguidade/senioridade;
c) Sistema de recompensas centralizado ou descentralizado;
d) Sistema de recompensas igualitário ou hierárquico.
Salário;
Incentivo;
Benefícios;
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Símbolo de Estatuto.
Por seu lado, as recompensas intrínsecas, mais difíceis de enumerar exaustivamente, porque
estão muito ligadas à cultura da empresa, são, entre as mais relevantes, as seguintes:
Desenho funcional;
Estilo de gestão;
Oportunidades de desenvolvimento;
Ambiente de trabalho;
Progressão de carreira;
Mecanismos de reconhecimento.
Igualmente estão isentos dos descontos os funcionários que exercem as funções de Director
Nacional, Director de Unidade de Direcção, Director Provincial e Chefe de Departamento
Central, quando estudante durante uma parte do período laboral.
2. Remuneração por trabalho extraordinário (artº.122 do EGFE)
Quando se verifiquem motivos ponderosos, o Estatuto Geral dos Funcionários do Estado permite
que os funcionários realizem trabalho para além do horário normal estabelecido.
As horas suplementares que o funcionário realiza, são remuneradas na base de uma tarifa horária
que corresponde ao vencimento do funcionário, não devendo, no entanto, exceder 1/3 do seu
vencimento base.
De notar, entretanto que a remuneração extraordinária não é devida aos funcionários que
exercem as funções de direcção ou de Chefia.
Para efeitos de pagamento de horas extraordinárias, o serviço requisitante deverá:
- Propor ao dirigente com competência para autorizar, indicando a necessidade de serviço, os
nomes dos funcionários que irão efectuar o trabalho extraordinário e as respectivas carreiras ou
categorias.
- Controlar o trabalho por eles realizado, as respectivas horas e, mensalmente, elaborar um mapa
de horas extras que será remetido juntamente com as folhas de salários e a informação-proposta,
ao organismo processador de vencimentos.
É tarefa do processador de vencimentos verificar:
Se os mapas de controlo das horas extras estão devidamente assinados por quem de
direito;
Se existe disponibilidade na verba própria para pagamento.
Sempre que possível, o processador de vencimentos deve evitar acumular as horas extras,
pagando no mês imediato ao de recebimento dos mapas de controlo.
A remuneração por trabalho extraordinário é calculada na base da formula seguinte:
É considerado trabalho nocturno, aquele que for prestado no período compreendido entre as vinte
horas de um dia e as seis do dia seguinte. A autorização para realização do trabalho nocturno é
da competência dos dirigentes dos órgãos centrais e dos Governadores Provinciais, para os
funcionários que lhes estão subordinados, mediante proposta prévia, devidamente fundamentada.
As funcionárias em estado de gravidez e até seis meses depois de parto, estão isenta de prestação
de trabalho nocturno.
Poderão, ainda, ser dispensados de prestação de trabalho nocturno, funcionários com cinquenta
ou mais anos de idade, desde que isso não resulte em prejuízo para os serviços.
A remuneração de cada hora de trabalho nocturno prestado é superior em 25% da tarifa horária
que corresponde ao vencimento do funcionário que o prestou.
4. Remuneração por trabalho em regime de turnos (artº 124 do EGFE)
Trabalho por turnos – é aquele em que, por necessidade do funcionamento regular e ininterrupto
do serviço, há lugar a prestação de trabalho em pelo menos dois períodos diários e sucessivos,
sendo cada um de duração não inferior à duração média diária do trabalho correspondente a cada
grupo profissional.
Por realização do trabalho por turnos, aos funcionários que atinjam o mínimo de 30% do trabalho
efectivo nocturno, será atribuída a quantia correspondente a 15% da importância que
corresponde ao seu vencimento.
5. Bónus especial
O bónus especial é devido aos funcionários com habilitações académicas de nível médio e
superior.
É pago em três níveis de percentagens, aplicados sobre o vencimento do índice do grupo salarial
a que o funcionário pertence, sendo 30% para o nível médio, 40% para o nível de bacharel e 60%
para o de licenciatura.
6. Bónus de rendibilidade
O bónus de rendibilidade é atribuído aos funcionários que, pela produtividade, eficiência,
qualidade e eficácia do seu trabalho, se distinguem dos outros e obtiveram a classificação anual
de Muito Bom. O bónus de rendibilidade é correspondente a 100% do vencimento do
funcionário beneficiário.
Para os funcionários se beneficiarem deste bónus, os sectores de recursos humanos devem
submeter uma informação/proposta aos dirigentes competentes dos órgãos centrais ou
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4 Conclusão
Pode concluir-se que os sistemas de recompensas quando bem aplicados revelam-se um grande
desafio para as organizações uma vez que não só influenciam o departamento dos recursos
humanos, como também os restantes departamentos de uma organização, ou seja, as
recompensas não podem ser geridas separadamente, mas sim integradas e alinhadas com a
estratégia da empresa. Os sistemas de recompensas podem atrair e reter os melhores
colaboradores, valorizar as suas capacidades e consequentemente aumentar a satisfação e
produtividade. As recompensas podem ser extrínsecas ou intrínsecas, podendo apresentar-se sob
a forma de salário, incentivo, prémio, responsabilidade ou promoção, entre outras.
Para as organizações não é concebível que os colaboradores procurem atingir objectivos de
forma não ética ou gerando conflitos e mal-estar internos, pelo que no conjunto de objectivos se
devem incluir objectivos comportamentais (como, por exemplo, integridade, sensibilidade
organizacional, tolerância ao stress e espírito de equipa) que devam ser demonstrados pelos
superiores hierárquicos no exercício da sua função.
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5 Referencias Bibliografia
DUTRA, J. S. Gestão de Pessoas - Modelo, processos, tendências e perspectivas. Atlas, São
Paulo. 2002.
MACHADO, Artur da Rocha. Gestão de Recursos Humanos: Desafios da Globalização. 1ª ed.
Escolar Editora: Lisboa. 2014.
MOÇAMBIQUE – Decreto nº 54/2009 de 8 de Setembro: estabelece os princípios e regras de
organização e estruturação do Sistema de Carreiras e Remuneração - SCR, aplicáveis aos
funcionários e agentes do Estado. Maputo: Imprensa Nacional, 2009