Fernando Pessoa Ortonimo e Heteronimos Resumo
Fernando Pessoa Ortonimo e Heteronimos Resumo
Fernando Pessoa Ortonimo e Heteronimos Resumo
12º Português
2. A dor de pensar:
A intelectualização excessiva causa sofrimento, angústia e
frustração
Dicotomia consciência/ inconsciência; pensar/sentir
Desejo de evasão: ser inconsciente e feliz (gato, ceifeira) --»
Impossibilidade de ser conscientemente inconsciente
Gato: Livre, espontâneo, natural, descontraído, inconsciente
O gato, enquanto ser irracional age conforme os seus impulsos e,
como o sujeito poético expõe, as “leis fatais*”; não tendo por isso
consciência da sua existência – o que Fernando Pessoa inveja.
O poeta, sendo consciente e racional, conhece-se e questiona a sua
própria identidade, o que o conduz à dor de pensar.
A inconsciência presente no gato é, deste modo, vista como uma
saída da dor de pensar e questionar para felicidade que o poeta procura.
*Destino
Gato:
3. Sonho e realidade:
Transmutação* entre a realidade e o mundo onírico
Sonho como refúgio e evasão
Indistinção entre estados ilusórios e reais
4. Nostalgia da infância:
A nostalgia de uma infância idealizada e ~aperfeiçoada
Infância como paraíso perdido
12º Português
Alberto Caeiro –
Álvaro de
O Guardador de Ricardo Reis
Campos
Rebanhos
15 De outubro
Nascimento 1889 – 1915, em
de 1890 às 1.30
(local e data) Lisboa
da tarde, Tavira
Formação e Sem profissão ou Educado num Educação vulgar
profissão instrução “quase colégio de de liceu; foi
alguma”; só jesuítas; é mandado para a
instrução médico; Escócia estudar
primária; Expatriou por ser engenharia;
Vive de uns monárquico e Está em Lisboa
pequenos vive no Brasil em inatividade
rendimentos desde 1919
Características Estatura média, “Um pouco, mas “Alto (1,75 m de
físicas não parecia tão muito pouco, altura, mais 2
frágil como era; mais baixo, mais cm do que eu) ”;
louro sem cor, forte, mas seco”; magro e
olhos azuis “vago moreno tendente a
mate” curvar-se;
12º Português
Entre branco e
moreno, tipo
judeu português;
cabelo liso e
apartado ao
lado, monóculo
Contexto de
escrita
heteronímica
Características Poeta bucólico Latinista
estilísticas (campestre, Semi-helenista
relativo às coisas (entendido na
simples da vida) língua e cultura
Escrevia mal da Grécia
português antiga);
Índole pagã
12º Português
12º Português
12º Português
Álvaro de Campos
1.O fingimento artístico: o poeta da modernidade
o Rutura com os cânones tradicionais; insubmisso e rebelde das
vanguardas do início do séc. XX
o Postura provocatória e transgressora da moral --» propósito de
escandalizar e chocar
o Futurismo: apologia da civilização contemporânea moderna, industrial
e tecnológica
o Sensacionismo: sensação como método cognitivo da realidade
o Apologia da “vertigem sensorial” (“sentir tudo de todas as maneiras”)
o Tensão, insatisfação e frustração perante a incapacidade de abarcar a
totalidade das sensações
1ª Fase – Decadentista
sentimentos de tédio, cansaço, abatimento e necessidade de novas
sensações
2ª Fase – Futurista e Sensacionista
futurismo (de Marinetti) e sensacionismo (de Walt Whitman); Álvaro de
Campos, para além de celebrar o triunfo da máquina, da energia mecânica
e da civilização moderna, canta também os escândalos e corrupções da
sociedade contemporânea; Esta fase está também marcada pela
intelectualização das sensações.
3ª Fase – Intimista
O poeta vive rodeado pelo sono e pelo cansaço, revelando desilusão,
revolta, inadaptação, devido à incapacidade das realizações
2. Exaltação do modernismo:
o Elogio do cosmopolitismo
o Exaltação eufórica da máquina, da agressividade, velocidade e do
excesso
o “Pujança da sensação” (poderio, abundância) com pendor épico