Redutores

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SENAI

MECANICO DE MANUTENÇÃO

Autor: Gabriel Renan Gaspar da Mota– T3C

REDUTORES
Características
Tipos
Componentes
Método de desmontagem e montagem de cada modelo.
Quais os testes de funcionamento a ser aplicado.
Quais as análises de desgaste e falhas a serem feitas.
O que são
Os redutores de velocidade são peças mecânicas que reduzem a velocidade de
rotação (rpm) de um acionador.

Principais tipos
Redutores de Engrenagens: são os mais comuns no mercado. Possuem
grande capacidade de transmissão e são utilizados em condições severas para
a realização do serviço. Essas engrenagens podem ser cônicas ou cilíndricas.
Quando o objetivo da peça é reduzir a vibração e o ruído, utilizam-se
engrenagens de dentes helicoidais. As engrenagens com dentes retos são mais
simples de fabricar, por isso, tem custos menores.
Redutores Epicicloidais: são indicados quando se procura um sistema mais
compacto e com capacidade para trabalhar com altas taxas de redução. Este
tipo de redutor utiliza em sua configuração, engrenagens comuns de dentes retos
e uma ou mais engrenagens de dentes internos.
Redutores Coaxiais: possuem design compacto, densidade de potência
elevada, ampla variedade de aplicações e possibilitam economia de energia.
Redutores Paralelos: Os modelos paralelos contam com uma ampla variedade
de velocidades para redução, garantindo maior versatilidade e adequação aos
dispositivos. Geralmente esse modelo é produzido em ferro fundido e composto
por engrenagens dispostas de forma paralela. Eles possuem uma caixa de
redução de 1:25 a 450:1, potência nominal de 5.690kW e torque nominal de 2,9
a 1400 Nm.

Rosca sem fim


Os redutores rosca sem fim são desenvolvidos especificamente para o
acionamento de equipamentos de baixa velocidade, possuem diferentes
tamanhos, com diversas reduções e posições de instalação para atenderem com
eficácia a cada aplicação industrial. Os tipos de redutores rosca sem fim são
compostos de eixos de entrada e saída, rolamentos, coroas carcaça de ferro
fundido ou de alumínio e uma combinação de engrenagens helicoidais e de rosca
sem fim, da qual provém o nome desse modelo. Graças a seus componentes e
suas propriedades, apresentam alta durabilidade e precisão, sendo unidades de
acionamento compactas e bastante versáteis, permitindo assim sua utilização
em inúmeros equipamentos. A principal função dos redutores rosca sem fim é
viabilizar a redução de velocidade/rotação de um acionador, o que, graças às
leis da física, corrobora para o aumento do torque do motor em questão.
É um dos mais requisitados por sua combinação de engrenagens e coroas
helicoidais e do eixo rosca sem fim que garante aos equipamentos um
rendimento superior, com vantagem de posicionamento angular em relação ao
motor e equipamento. O redutor de rosca sem fim é um ótimo dispositivo para
quem busca algo muito bom por baixo custo e grande versatilidade pois pode ser
aplicado em diferentes ramos de atividade. Outro ponto forte dele é a facilidade
de manuseio tendo em vista que proporciona segurança nos processos e
redução de ruídos e vibrações durante seus momentos operantes.

Redutor de eixo paralelo


O redutor de velocidade eixo paralelo é um equipamento que é desenvolvido
para realizar a redução de velocidade de rotação de algum tipo de acionador
(motor), aumentando o torque na saída (força). Possui uma alta variedade de
redução de velocidade, o que garante uma enorme versatilidade ao
equipamento, fazendo com que ele possa se adequar aos mais variados tipos
de dispositivos. costuma ser produzido com materiais que conferem qualidade
ao equipamento, possuindo um excelente sistema mecânico de transmissão,
que funciona através de eixos que se encontram dispostos de maneira paralela
um ao outro. A utilização do redutor de velocidade eixo paralelo é
recomendada para locais onde o espaço físico é limitado.
Pode garantir diversas vantagens ao cliente que busca pelo equipamento
através de suas características. Por ser um equipamento com um alto grau de
resistência e por ser ideal para espaços reduzidos, esse redutor de velocidade
deve ser fabricado para que essa resistência seja a mais alta possível. Dessa
forma garante que possa atuar em diversos cenários de serviços de redução,
que podem ser realizados de maneira repetitiva, daí a importância da resistência
do equipamento. A instalação do equipamento é realizada de maneira muito fácil
devido ao fato de que existem diversas opções de montagens para o redutor de
velocidade eixo paralelo, o que é realizado para que o equipamento se adeque
a qualquer dispositivo ou espaço físico de instalações. O tamanho compacto do
equipamento também facilita sua instalação.
Redutor de eixo ortogonal
Útil para diversos tipos de aplicação, o redutor ortogonal é o equipamento
responsável por realizar a diminuição da velocidade de um acionador e fazer o
aumento do torque. Ideal para segmentos industriais em suas diversas vertentes,
o redutor ortogonal pode ter sua função empregada em agitadores, sistemas
de transporte, moinhos de cimento, entre outros cenários. É fabricado e
reformado de modo a atender diversas necessidades provenientes das
aplicações que podem contar com sua operação. Como operam com variadas
cargas, os redutores precisam dispor de uma estrutura robusta, rígida e
resistente a fim de evitar possíveis danos e riscos provenientes de fatores como
peso e atrito. A parada inesperada do redutor ortogonal poderia resultar na
paralisação geral de uma rede de máquinas. Desta forma, é importante que o
mesmo possua atributos de confiabilidade mecânica e de resistência a cargas e
ao manuseio humano, além de agentes externos. Há alguns benefícios que
podemos realçar como fácil montagem e desmontagem, alto rendimento, custo
benefício, versatilidade, entre outros que fazem o redutor ortogonal se destacar
bastante.

Componentes
A parte fundamental de um redutor são as engrenagens. Através delas reduz-se
a velocidade de rotação da transmissão, pois o contato entre engrenagens de
menor e maior número de dentes (variação no diâmetro) possibilita a redução
desejada.
Carcaça: Normalmente fabricada em chapa de aço de baixo carbono ou ferro
fundido, montada com solda ou alumínio, podendo ser bipartida ou apenas com
abertura nas tampas dos mancais. Em alguns casos, ele é tratado termicamente
para alívio das tensões de solda ou fundição.
Os dentes das engrenagens podem ser retos ou helicoidais. Quando há intenção
de se reduzir a vibração e ruído utiliza-se, nos redutores, engrenagens de dentes
helicoidais, já que a transmissão de potência, nesse caso, é feita de maneira
mais homogênea. Por outro lado, as engrenagens de dentes retos são mais
simples de serem fabricadas e por isso apresentam menor custo.
Eixos: São usinados em aço médio carbono temperados e revenidos para a
dureza especificada.
Rolamentos: Elementos girantes de máquina que suportam o eixo com as
engrenagens, possibilitando a eles o menor atrito possível ao girar. São
utilizados rolamento radiais, axiais ou cônicos.
Retentores: Utiliza-se vedadores de borracha com molas, para reter o óleo da
parte interna e evitar as infiltrações de contaminantes externos.
Tampa de inspeção: Evita a desmontagem do redutor, facilitando a inspeção das
partes internas.
Níveis de óleo: Sistema para inspeção de nível óleo lubrificante utilizado dentro
do redutor. Podem ser do tipo visor, tubo vertical ou vareta de nível.
Respiro: Dispositivo que possibilita a saída e entrada do ar no redutor durante o
trabalho, devido ao aquecimento e resfriamento (mudança de volume do ar).
Placa de dados do redutor: Local onde estão contidas várias informações
importantes para o seu correto dimensionamento, tais como: Relação de
transmissão, rotação máxima do eixo de entrada e saída, tipo de lubrificante,
torque no eixo de saída, modelo, fabricante, etc.

Método de montagem e desmontagem

*Ferramentas necessárias:
-Jogo de chave de boca;
-Torquimetro
-Dispositivo de montagem
-Se necessário, elementos de compensação
-Dispositivo de fixação para elementos de entrada e saída
-Lubrificante
-Cola para fixar parafusos

*Tolerâncias
*Pré requisitos para a montagem
-O acionamento não foi danificado (nenhum dano resultante do transporte e
armazenamento).
-Os dados na plaqueta de identificação do motoredutor correspondem à tensão
da rede.
-Os retentores no lado de saída devem ser protegidos contra desgaste em
condições ambientais abrasivas.
-Eixos de saída e superfícies de flange devem estar completamente livres de
agentes anticorrosivos, contaminação ou algo semelhante. Usar um solvente
disponível no comércio para a limpeza. Não deixar que o solvente entre em
contato com os lábios dos retentores – risco de danificar o material!
• Em redutores padrão:
–A temperatura ambiente deve estar de acordo com a documentação técnica, a
plaqueta de identificação e a tabela de lubrificantes no capítulo "Lubrificantes".
–Ausência de substâncias perigosas como óleos, ácidos, gases, vapores, radia-
ções etc. nas proximidades
• Em caso de versões especiais:
–O acionamento foi configurado de acordo com as condições ambientais. Favor
respeitar os dados na plaqueta de identificação.

*Montagem
-Montagem de acoplamentos, polias e engrenagens
A montagem de acoplamentos, polias, engrenagens e etc., deverá ser feita,
sempre que possível, por aquecimento dos elementos a serem colocados. Os
furos de acoplamentos, rodas dentadas e polias devem ser executados
normalmente com tolerância H7 e os rasgos de chaveta conforme norma DIN
6885 folha 1. Deve-se observar uma fixação adequada destes elementos para
que não haja deslocamento axial dos mesmos, quando em funcionamento. A
montagem forçada por meio de golpes é inadequada por causar danos aos
rolamentos e a outros elementos internos do redutor. Polias, rodas dentadas
etc., quando montadas em pontas de eixos livres, devem ser posicionadas o
mais próximo possível da carcaça do redutor.
-Montagem compactada dede motores
Para essa montagem verificar a altura da chaveta do motor e ajustar se
necessário. Passar graxa no eixo do motor para facilitar a montagem. (Usar
graxa inibidora de corrosão para facilitar a desmontagem).
Quais testes de funcionamento a serem aplicados

Antes do início de funcionamento, deve-se verificar se o redutor foi fixado


corretamente. Para casos em que houver respiro na carcaça, verificar se os
mesmos estão obstruídos ou lacrados, em caso afirmativo, retirar o lacre. O
volume exato de óleo pode ser verificado nos redutores que possuem bujão de
nível de óleo. A verificação do nível de óleo deverá ser feita sempre com o
redutor parado.
A quantidade de óleo indicada no catálogo, serve somente como valor
orientativo. Colocado o redutor em funcionamento convém operá-lo sem carga
por algumas horas, o amaciamento correto proporciona um aprimoramento da
qualidade da superfície dos dentes e aumenta a área de contato nos flancos dos
mesmos, prolongando assim a vida do redutor. Não havendo anomalias, pode-
se iniciar a operação a plena carga de serviço.
O aquecimento do redutor varia em função da rotação, da carga e das condições
ambientais. Temperaturas de óleo até 100° C não comprometem o
funcionamento do redutor. Temperaturas mais altas podem ser admitidas
quando previstas, utilizando-se lubrificantes especiais.
Redutores que ficam parados por um período prolongado devem ser postos em
funcionamento (com ou sem carga) por algum tempo a cada três meses. Não
havendo esta possibilidade, deve-se providenciar uma nova conservação do
redutor.

Quais as analises de falhas e desgastes a serem feitas


Durante o período de funcionamento de um redutor, para que sua vida útil seja
prolongada, são necessárias inspeções e verificações de tempos em tempo. A
tabela a seguir mostra, em geral, as verificações a serem feitas.
Acompanhe as tabelas e graficos abaixo:
Simbologia: redutores
Redutor sem segurança incorporada

Redutor com segurança incorporada

Bibliografia
https://www.directindustry.com/pt/fabricante-industrial/redutor-eixos-ortogonais-
112966.html
https://transmaq.com.br/1874-2/
/www.multengrenagens.com.br/informacao/redutor-ortogonal
https://download.sew-eurodrive.com/download/pdf/20200714.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Redutor_de_velocidade#:~:text=Redutor%20de%20
velocidade%20%C3%A9%20um,%2C%20rolamentos%2C%20engrenagens%2
0e%20carca%C3%A7a.
https://www.multengrenagens.com.br/informacao/redutor-de-velocidade-eixo-
paralelo
https://www.renewredutores.com.br/redutores-rosca-
fim#:~:text=Os%20tipos%20de%20redutores%20rosca,prov%C3%A9m%20o%
20nome%20desse%20modelo.
https://fundicaomartinelli.com.br/redutores-de-
velocidade/#:~:text=Os%20redutores%20de%20velocidade%20industriais,rota
%C3%A7%C3%A3o%20nos%20equipamentos%20na%20ind%C3%BAstria.
file:///C:/Users/Gabriel%20Gaspar/Desktop/20200714.pdf
https://www.macopema.com.br/files/manuals/MACOPEMA_R.pdf
https://www.grupotgm.com.br/revisao-e-reparos-meg/content/servicos-em-
redutores

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