Fé e Razão

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FACULDADE CATÓLICA DE BELÉM

CURSO DE FILOSOFIA

EMERSON ROGÉRIO DE SOUSA OLIVEIRA

FÉ E RAZÃO CAMINHAM JUNTAS?

Ananindeua – PA
2021
EMERSON ROGÉRIO DE SOUSA OLIVEIRA

FÉ E RAZÃO CAMINHAM JUNTAS?

Texto apresentado à Faculdade Católica de


Belém para obtenção de nota na disciplina de
História da Filosofia Antiga, ministrada pela
prof. Aline Rossi.

Ananindeua – PA
2021
Desde muito tempo, já com os Padres da Igreja (Patrística) e com a escolástica
surgiram discussões da relação entre fé e razão. As indagações que eles faziam ainda é
realizada por muitos estudiosos na contemporaneidade, existe relação entre fé e razão?
Razão e fé não se contrapõem? Este texto tratará de expor algumas ideias centrais sobre
este assunto que é pertinente até nossos dias.
Antes de Cristo, na Grécia, o povo tinha suas crenças em mitos que explicavam os
movimentos e manifestações da natureza e como devia se portar cada indivíduo. Para tudo
tinha uma explicação mitológica. Entretanto, com o surgimento da filosofia houve um
certo confronto com a crença mitológica do povo. Sócrates foi o grande filósofo que
confrontou com coragem alguns mitos gregos sem desprezá-los, mas explicando com o
bom uso do logos.
No século IV, um personagem importantíssimo para a história da Igreja Católica,
grande filósofo, teólogo e bispo de Hipona se interessou em colocar em discussão a relação
entre fé e razão. Para ele a razão é importante para compreender os mistérios revelados de
Deus. Na realidade, ele queria deixar claro que ambas não se contrapõem, se
complementam. Sobre o pensamento a respeito deste tema em Santo Agostinho podemos
dizer que tinha o objetivo de buscar a verdade.
Por volta do século XXIII, um grande teólogo e religioso Tomás de Aquino tentava
harmonizar fé e razão mesmo as considerando distintas. O expoente da escolástica
afirmava em suas obras que a razão (filosofia) é subordinada pela fé (teologia). Embora
compreendendo assim e defendendo que ambas são separadas, considera-se que o objetivo
da razão no pensamento tomista é ordenar e/ou organizar os mistérios da fé.
Nesse sentido, as teses de grandes filósofos medievais tendem a explicar o sentido
dos encontros e desencontros entre fé e razão, filosofia e teologia. Para tanto, na atualidade
notamos que muitos indivíduos ainda ignoram uma ou outra admitindo a inexistência de
harmonia ou certa complementaridade entre elas. Afinal, fé e razão caminham juntas?
Depois de tudo que foi comentado aqui, pode-se dizer que certamente. Entretanto com
limitações, ou seja, uma respeitando os seus limites e dentro de suas fontes de estudos
correspondentes.

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