Apostila CNC Ifce Laurivan
Apostila CNC Ifce Laurivan
Apostila CNC Ifce Laurivan
INDICE
PÁG
1. Introdução 6
2. Histórico do CNC 8
2.1 Breve Histórico 9
3. Vantagens e Desvantagens 9
3.1 Vantagens 9
3.2 Desvantagens 10
4. Principio de Funcionamento do CNC 10
4.1 Motores 12
4.1.1 Motores de Corrente Contínua 12
4.1.2 Motores de Passo 12
4.1.3 Servomotores 13
4.2 Sensores 14
4.2.1 Encoders 15
4.2.2 Encoder Absoluto 16
4.2.3 Encoder Incremental 18
5. Etapas da Usinagem com Tecnologia CNC 19
6. Coordenadas Cartesianas 21
7. Linguagem de Programação 26
7.1 Linguagem de Programação Automática-APT 26
7.2 Linguagem EIA/ISO 26
7.3 Linguagem Interativa 26
7.4 Produção Gráfica Via CAM 27
8. Estrutura do Programa 27
8.1 Caracteres Especiais 27
8.2 Funções de Posicionamento 28
8.3 Funções Especiais 28
9. Sistema de Interpolação 29
9.1 Interpolação Linear 29
9.2 Interpolação Circular 30
9.3 Coordenadas Polares 30
10. Pontos de Referências 31
10.1 Ponto Zero Máquina 31
10.2 Ponto de Referência 31
10.3 Ponto Zero da Peça 31
11. Codificação ISO para Suporte e Pastilhas 32
Intercambiáveis
12. Meios de Fixação de Peças e Ferramentas 34
13. Funções Preparatórias de Deslocamento 37
13.1 Funções Preparatórias (G) 37
13.2 Lista das Funções Preparatórias para o Comando GE 37
Fanuc 21i – Centro de Usinagem
13.3 Lista de Funções Miscelâneas ou Auxiliares 38
13.4 Lista das Funções Preparatórias para o Comando GE 40
Fanuc – Torno Vulcanic Gold 160
Exercícios – Parte 01 42
1. INTRODUÇÃO
A revolução industrial pode ser dita que se iniciou com o escocês James
Watt (projetando a máquina a vapor), deste modo ele também criou a
necessidade pela indústria de máquinas ferramentas.
2. HISTÓRICO DO CNC
ADAPT, Compact II, Action, e outros que surgiram e continuam surgindo para
novas aplicações. Com o aparecimento do circuito integrado, houve grande
redução no tamanho físico dos comandos, embora sua capacidade de
armazenamento tenha aumentado, comparando-se com os controles
transistorizados. Em 1967 surgia no Brasil as primeiras máquinas controladas
numericamente, vinda dos Estados Unidos. No início da década de 70, surgem
as primeiras máquinas CNC (Controle Numérico Computadorizado), e no Brasil
surge as primeiras máquinas CN de fabricação nacional. A partir daí, observa-
se uma evolução contínua e notável concomitantemente com os computadores
em geral, fazendo com que os comandos (CNC) mais modernos, empreguem
em seu conceito físico (hardware) tecnologia de última geração. Com isso, a
confiabilidade nos componentes eletrônicos aumentou, aumentando a
confiança em todo sistema. Obs: Comando CN é aquele que executa um
programa sem memorizá-lo, e a cada execução, o comando deve realizar a
leitura no veículo de entrada. O comando CNC é aquele que após a primeira
leitura do veículo de entrada, memoriza o programa e executa-o de acordo com
a necessidade, sem a necessidade de nova leitura.
3.1 VANTAGENS
- aumento da flexibilidade;
- redução nos circuitos de "hardware" e simplificação dos remanescentes bem
como disponibilidade de programas automáticos de diagnósticos, diminuindo
pessoal de manutenção;
- eliminação do uso de fita perfurada;
- aumento das possibilidades de corrigir programas (edição);
- possibilidade do uso de equipamentos periféricos computacionais;
- ”display" para operação.
- a intervenção de operador relacionada a peças produto é drasticamente
reduzida ou eliminada.
- peças consistentes e precisas
- repetibilidade
- tempos de "setup" muito curtos.
3.2 DESVANTAGENS
4.1 MOTORES
Existe diversos tipo de motores que podem ser usados para movimentar
uma máquina CNC. Entre as soluções mais usadas podemos citar a
movimentação através de motores de passo, motor de correntes continua com
encoder e servomotores.
4.1.3 SERVOMOTORES
figura 6 – servomotores
4.2 SENSORES
4.2.1 ENCODERS
figura 7 – encoder
O código Gray é projetado para que apenas uma faixa mude a cada
estado de transição, ao contrário do código binário onde múltiplas faixas (bits)
mudança em certas transições. Este efeito pode ser visto claramente na Tabela
1. Pelo código Gray, a incerteza durante uma transição é apenas uma
contagem, ao contrário com o código binário, onde a incerteza pode ser
múltiplas contagens.
O problema está em certas transições. Veja por exemplo a transição
entre a posição 0111 e a posição 1000. Nesta fronteira, o valor de quatro bits
deve mudar ao mesmo tempo. Durante este transiente, digamos que o sistema
de leitura passe por algum tempo pela posição 1111 (porque, digamos, o
mecanismo de leitura do quarto bit funciona ligeiramente mais rápido, ou
porque ao passar pela fronteira o mecanismo oscila um pouco entre o zero e o
um). Neste caso, o sistema indicaria temporariamente a posição 1111, que não
está nem próxima a nenhuma das posições da fronteira.
Para converter binário em Gray, comece com o bit mais significativo e
use-o como o Gray MSB. Em seguida, compare o binário MSB com o próximo
bit, se eles forem iguais então o bit na codificação Gray será 0, se forem
diferentes será 1. Repita a operação até o último bit.
(b)
(a)
5.5 PROGRAMAÇÃO
5.7 MONTAGENS
1. Recebimento do desenho.
2. Desenho em CAD.
3. Planejamento do processo.
4. Levantamento das coordenadas.
5. Programação.
6. Simulação gráfica.
7. Instalação das ferramentas.
8. Setup de ferramentas.
9. Execução passo-a-passo.
10. Execução do lote.
6. COORDENADAS CARTESIANAS
• Coordenadas absolutas
• Coordenadas incrementais
7. LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO
8 ESTRUTURA DO PROGRAMA
(;) - Fim de bloco: (EOB - End of Block). Todo bloco deve apresentar um
caractere que indique o fim do bloco.
/ - Eliminar execução de blocos, número seqüencial de blocos
( ) - Comentário : Os caracteres parênteses permitem a inserção de
comentários. Os caracteres que vierem dentro de parênteses são
considerados comentários e serão ignorados pelo comando.
MSG - Mensagem ao operador, exemplo: MSG ( “mensagem desejada” )
Função N
Função F
Função T
9 SISTEMAS DE INTERPOLAÇÃO
10 PONTOS DE REFERÊNCIA
O ponto zero da máquina (fig. 19) é definido pelo fabricante da mesma. Ele é o
ponto zero para o sistema de coordenadas da máquina e o ponto inicial para todos os
demais sistemas de coordenadas e pontos de referência.
O ponto zero peça (fig. 21) é definido pelo programador e usado por ele
para definir as coordenadas durante a elaboração do programa. Recomenda-se
colocar o ponto zero da peça de tal forma que se possam transformar
facilmente as medidas do desenho da peça em valores de coordenadas
positivas. No caso do torno é comum estabelecer esse ponto no encosto das
castanhas da placa ou na face da peça, conforme pode ser visto na figura 22.
A cada dia novas tecnologias são apresentadas para diminuir cada vez mais o
tempo e melhorar a qualidade de usinagem. Uma vantagem que oferece o porta
ferramenta intercambiável para torno e fresas, é que quando a aresta é trocada, este
mantém a repetibilidade das dimensões e do acabamento. É verdade que o custo
inicial de um porta ferramenta intercambiável é maior do que uma ferramenta soldada.
Porém o porta ferramenta passa a ser um novo equipamento da máquina, ao passo
que a ferramenta soldada após perder o corte, deva ser retirada para uma nova
afiação, ocasionando assim outra regulagem da nova ferramenta, e depois da pastilha
completamente gasta a haste será descartada.
A fixação de peças em torno CNC através de placa com 3 castanhas podem ser
acionadas de forma manual (figura 23) ou de forma automática com abertura e
fechamento através de comando contido no programa CNC. Quando necessário,
também podem ser programados posicionamentos da contra-ponta, avanço e
retrocesso do mangote e luneta, para uma melhor fixação (figura 24).
Nos processos de usinagem, poucas as peças podem ser usinadas com uma
única ferramenta. Por este motivo, o sistema de troca de ferramentas em máquinas
CNC vem sendo otimizado pelos fabricantes. Nos tornos CNC a troca de ferramentas
pode ser realizada automaticamente. Numa forma de minimizar os tempos passivos
durante a execução de um trabalho pode-se utilizar um suporte porta-ferramentas
capaz de fixar várias ferramentas. Neste sistema, a troca das ferramentas utilizadas é
comandada pelo programa CNC, necessitando apenas dos posicionamentos corretos
das ferramentas, evitando assim as paradas no programa para eventuais trocas
manuais das mesmas.
NÃO MODAIS – São as funções que todas as vezes que requeridas, devem ser
programadas, ou seja, são válidas somente no bloco que as contém.
NOTA: Para comandos de fabricantes diferentes uma mesma função pode ter
significados diferentes, mas a maioria das funções, o seu significado é comum a quase
todos os comandos.
EXERCÍCIOS - PARTE 01
Exercício 1
Exercício 2
Exercício 3
Exercício 4
Exercício 5
Exercício 6
Exercício 7
Exercício 8
Exercício 9
Exercício 10
Exercício 11
a) O que são encoders? Cite duas variáveis que podem ser monitoradas por encoders:
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b) Qual a diferença entre um encoder absoluto e um encoder incremental?
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c) esboce um encoder incremental linear que consiga detectar o sentido do
movimento.
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Exercício 12
Quais sistemas de coordenadas são utilizados nas máquinas equipadas com comando
numérico computadorizados? Explique suas diferenças.
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Exercício 13
Exercício 14
Exercício 15
Exercício 16
Exercício 17
O sistema de posicionamento das máquinas CNC pode ser considerado sistema em
malha fechada? Explique.
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Sintaxe:
G0 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _
onde:
X = coordenada a ser atingida
Y = coordenada a ser atingida
Z = coordenada a ser atingida
Com esta função obtém-se movimentos retilíneos entre dois pontos programados com
qualquer ângulo, calculado através de coordenadas com referência ao zero
programado e com um avanço (F) pré-determinado pelo programador. Esta função é
um comando modal, que cancela e é cancelada pelas funções G00, G02 e G03.
Sintaxe:
G1 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ F_ _ _
onde:
X = coordenada a ser atingida
Y = coordenada a ser atingida
Z = coordenada a ser atingida
F = avanço de trabalho (mm/min)
Sintaxe:
Para o plano X Y
Para o plano X Z
Para o plano Y Z
O valor numérico que segue I, J, K é um vetor que parte do ponto de início do arco até
o centro do arco, conforme a figura 30.
Sintaxe:
Interpolação Helicoidal
Sintaxe:
Sintaxe:
Sintaxe:
As funções G17, G18 e G19 permitem selecionar o plano no qual se pretende executar
o perfil da peça (fig. 31). Estas funções são modais. Onde:
Onde:
Sintaxe:
G41/G42X_ _ _Y_ _ _ Z_ _ _
G40 X_ _ _Y_ _ _ Z_ _ _
Normalmente, são necessárias várias ferramentas para a usinagemde uma peça. Uma
vez que essas ferramentas possuem comprimentos diferentes, seria muito trabalhoso
alterar o programa de acordo com cada uma delas. Por isso, deve medir--se
previamente o comprimento de cada uma das ferramentas necessárias.
Estabelecendo--se a diferença entre o comprimento da ferramenta padrão e o
comprimento de cada ferramenta no CNC, a usinagem pode ser realizada sem alterar
o programa, mesmo quando a ferramenta é trocada. A esta função dá--se o nome de
compensação do comprimento da ferramenta.
Essas funções são utilizadas para ativar e desativar a compensação do
comprimento da ferramenta, possibilitando a geração dos programas de acordo com o
desenho da peça, sem se preocupar com a dimensão da ferramenta, sendo que:
Sintaxe:
Para compensação
G43/44 Z_ _ _ H_ _ _
Para cancelamento
G49 Z_ _ _ ou H00
Sintaxe:
G51.1 X_ _ _Y_ _ _;
...
G50.1;
O sistema de coordenada local (fig. 42) é utilizado para transladar a origem das
coordenadas dentro do programa. Para isso, deve-se informar a distância entre o zero
- peça ativo (G54, G55,...G59) e a nova origem desejada, juntamente com a função
G52.
Sintaxe:
G52 X_ _ _Y_ _ _ Z_ _ _
Sintaxe:
G54.....G59
G54. 1 P1....G54 P48
Um perfil programado pode ser rotacionado. O uso dessa função possibilita que
haja uma modificação em um programa utilizando o código de rotação, sempre que a
peça tiver sido colocada em algum ângulo rotacionado em relação ao perfil
previamente programado.
Além disso, quando existir um perfil que deva ser rotacionado várias vezes, o
tempo para elaboração e o tamanho do programa podem ser reduzidos em função
desse recurso. O exemplo pode ser visto na figura 36.
Sintaxe:
Ciclo fixo é um bloco de comando que informa ao CNC como executar uma
determinada operação, a qual se fosse programada em comandos simples resultaria
em múltiplos blocos. Portanto, o uso de ciclos fixos simplifica a programação,
reduzindo o número de blocos do programa.
encarrega de desbastar a peça até atingir o perfil final da peça, nos ciclos fixos
também estão incluídos os ciclos de roscas.
Tipo 1 – Furação
Tipo 2 – Roscamento
Tipo 3 - Mandrilamento
O ciclo fixo pode ser programado no modo G90 ou G91. O retorno do eixo Z
após a operação do ciclo fixo pode ser feita ao ponto inicial (G98) ou ponto R (G99)
conforme mostra a figura 46. O ponto inicial é a posição presente do eixo Z
memorizada ao entrar no ciclo fixo.
Sintaxe:
X – diâmetro final
Z = posição final do comprimento da rosca
F = passo da rosca
Cálculos
he = ( 0.6495 x passo )
he = ( 0.64955 x 1.5 )
he = 0.97425 mm
2. Diâmetro final X
Exemplo de programação:
Sintaxe:
N ___ G37 X___ Z___ K___ D___ E ___ (I___) (A___) (U___) (L___)
Onde:
Exemplo de programação:
Cálculo da Rosca
H = (0,65 . P). 2
H = (0,65 . 1,5) . 2
H = 1,95
X = Ø Incial - H
X = 16 - 1,95
X = 14,05
E = Ø Posicionado - Ø nominal
E = 21 - 16
E=5
Exemplo de programação:
Sintaxe:
N____ G66 X___ Z___ I___ K___ (U1) W___ P___ F___
Exemplo de programação:
Posicionamento inicial
Sub-programa (P15)
NOTA:
Exemplo de programação:
Posicionamento inicial:
Sub-programa 12 (P12)
Sintaxe:
Onde:
Sintaxe:
Onde:
N (ns)....;
F____
S____
T____
N (nf);
Sintaxe:
Sintaxe:
G_ _ _(G98/G99)G73 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ R_ _ _ Q_ _ _ F_ _ _ K_ _ _
Onde:
Sintaxe:
G74 R_ _ _
G74 X_ _ _ Z_ _ _ Q_ _ _F_ _ _
Onde:
S – Rotação
X – Posição do furo
Z – posição final em Z
R – nível de aproximação rápida
F – avanço programado para usinagem
Exemplo:
Sintaxe:
G74 X_ _ _ Z_ _ _ Q_ _ _R_ _ _ F_ _ _
Onde:
S – Rotação
X – Posição do furo
Z – posição final em Z
R – nível de aproximação rápida
F – avanço programado para usinagem
Exemplo:
Exemplo:
Sintaxe:
Onde:
S – Rotação
X – Posição do furo
Z – posição final em Z
R – nível de aproximação rápida
F – avanço programado para usinagem
Exemplo:
Exemplo:
Sintaxe:
G75 R_ _ _
G75 X_ _ _ Z_ _ _ P_ _ _Q_ _ _F_ _ _
Onde:
S – Rotação
X – Posição do furo
Z – posição final em Z
R – nível de aproximação rápida
F – avanço programado para usinagem
Exemplo 01:
Exemplo 02:
O ciclo fixo G74 é utilizado para operação de roscamento com macho à esquerda com
mandril flutuante como mostrado na figura 51 no sentido de rotação anti-horário.
Sintaxe:
G_ _ _(G98/G99)G74 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ R_ _ _ F_ _ _ K_ _ _
Onde:
S – Rotação
XY – Posição do furo
Z – posição final em Z
R – nível de aproximação rápida
F – avanço programado para usinagem e retração
K – Número de repetições
O ciclo fixo G74 pode ser também executado com fixação do macho direto na
pinça (macho rígido), conforme a figura 52 Dessa forma a rosca é executada sendo
controlada pelo eixo arvore como se fosse um servo motor. No modo macho rígido,
elimina-se a necessidade de uso de mandris flutuantes.
Sintaxe:
M29 S_ _ _
G_ _ _(G98/G99)G74 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ R_ _ _ F_ _ _ K_ _ _
Onde:
S – Rotação
XY – Posição do furo
Z – posição final em Z
R – nível de aproximação rápida
F – avanço programado para usinagem e retração
P – Tempo de permanência – exemplo – 2 segundos = P2000
K – Número de repetições
O ciclo fixo G76 é utilizado para operação de calibração onde não se deseja na
superfície de acabamento nenhum risco de ferramenta, causado durante o movimento
de retração. A operação pode ser vista na figura 53.
Sintaxe:
G_ _ _(G98/G99)G76 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ R_ _ _ Q_ _ _ F_ _ _ K_ _ _
Onde:
XY – Posição do furo
Z – posição final em Z
R – nível de aproximação rápida
Q – Incremento para deslocamento da ferramenta ao longo do eixo X
F – avanço programado para usinagem e retração
K – Número de repetições
A função G76 é mais completa que a G33 e permite tornear vários tipos de
rosca com apenas dois blocos de comandos,
Sintaxe:
Onde:
N010 T0101
N020 M06
N030 M12
N040 G97
N050 S1500 M03
N060 G00 X25. Z4.5 M08
N070 G76 P010060
N080 G76 X18.05 Z-32.5 P975 Q487.5 F1.5
N090 G00 X30. Z10 M09
Esta função deve ser declarada no fim da utilização dos ciclos fixos da família
G80 (G81, G82,...)
A não declaração dessa função poderá acarretar em sérios problemas de
programação.
Sintaxe:
G_ _ _(G98/G99)G81 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ R_ _ _ F_ _ _ K_ _ _
Onde:
XY – Posição do furo
Z – posição final em Z
R – nível de aproximação rápida
F – avanço programado para usinagem e retração
K – Número de repetições
O ciclo fixo G82 é utilizado para operação sem descarga em furos, onde se
deseja um tempo de permanência da ferramenta (dwell) no final da usinagem (figura
55).
Sintaxe:
G_ _ _(G98/G99)G82 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ R_ _ _P_ _ _ F_ _ _ K_ _ _
Onde:
XY – Posição do furo
Z – posição final em Z
R – nível de aproximação rápida
P – Tempo de permanência no final da usinagem (milésimos de segundo)
F – avanço programado para usinagem e retração
K – Número de repetições
O ciclo fixo G83 é utilizado para operação de furação com descarga onde se
deseja retrações ao nível do ponto R (figura 56).
Sintaxe:
G_ _ _(G98/G99)G83 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ R_ _ _F_ _ _ Q_ _ _ K_ _ _
Onde:
XY – Posição do furo
Z – posição final em Z
R – nível de aproximação rápida
F – avanço programado para usinagem dos incrementos Q
Q – incremento de corte
K – Número de repetições
Exemplo:
O ciclo fixo G84 é utilizado para operação de roscamento com macho à direita
com mandril flutuante como mostrado na figura 57 no sentido de rotação horário.
G_ _ _(G98/G99)G84 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ R_ _ _ F_ _ _ K_ _ _
Onde:
S – Rotação
XY – Posição do furo
Z – posição final em Z
R – nível de aproximação rápida
F – avanço programado para usinagem e retração
K – Número de repetições
Descrição da função:
Sintaxe:
G_ _ _(G98/G99)G85 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ R_ _ _ F_ _ _ K_ _ _
Onde:
XY – Posição do furo
Z – posição final em Z
R – nível de aproximação rápida
F – avanço programado para usinagem e retração
K – Número de repetições
O ciclo fixo G86 é utilizado para operação de calibração onde não se deseja
nenhum risco de ferramenta ou apenas um leve risco na vertical da superfície de
acabamento, causado durante o movimento de retração. A operação pode ser vista na
figura 59.
Sintaxe:
G_ _ _(G98/G99)G86 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ R_ _ _F_ _ _ K_ _ _
Onde:
XY – Posição do furo
Z – posição final em Z
R – nível de aproximação rápida
F – avanço programado para usinagem e retração
K – Número de repetições
- A ferramenta é posicionada em XY
- Cessa a rotação e orienta o eixo - arvore numa posição orientada
- Desloca um incremento programado Q ao longo do eixo X
- Posiciona em avanço rápido ao nível do ponto R
- Retorna o deslocamento Q ao ponto x inicial
- O eixo árvore rotaciona no sentido horário
- Usina até o nível Z com avanço programado
- Cessa a rotação e orienta o eixo - arvore numa posição orientada
- Desloca um incremento programado Q ao longo do eixo X
- Retrai em avanço rápido ao nível do ponto inicial
- Retorna o deslocamento Q ao ponto x inicial
- Retorna a rotação programada
Sintaxe:
G98G87 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ R_ _ _Q_ _ _ F_ _ _ K_ _ _
Onde:
XY – Posição do furo
Z – posição final em Z
R – nível de aproximação rápida
Q – Incremento para deslocamento fa ferramenta ao longo do eixo X
F – avanço programado para usinagem e retração
K – Número de repetições
Sintaxe:
G_ _ _(G98/G99)G84 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ R_ _ _P_ _ _ F_ _ _ K_ _ _
Onde:
XY – Posição do furo
Z – posição final em Z
R – nível de aproximação rápida
F – avanço programado para usinagem
P – Tempo de permanência em segundos no final do corte (1 segundo = 1000)
K – Número de repetições
Sintaxe:
G_ _ _(G98/G99)G89 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ R_ _ _P_ _ _ F_ _ _ K_ _ _
Onde:
XY – Posição do furo
Z – posição final em Z
R – nível de aproximação rápida
F – avanço programado para usinagem e retração
P – Tempo de permanência em segundos no final do corte (2 segundo = 2000)
K – Número de repetições
15 SUBPROGRAMAS
Sintaxe:
Sintaxe:
....
M99
Onde:
• Avanço (F)
Onde:
Onde:
• Visualização da peça em 2D e 3D
• Cortes tridimensionais da peça
• Simulação da usinagem
• Execução passo-a-passo
• Voltar ao passo anterior
• Execução até a linha X e Y
• Três níveis de habilidade: iniciante, intermediário e avançado
17.2 CNCsimulator
• Simulação em 2D e 3 D
• Símbolos animados para mostrar a rotação do fuso, o estado do jato de água e
refrigerante
• Exibe a atual posição da ferramenta
17.3 EditCNC
17.4 SIMULADOR
• Importar desenhos de sistemas CAD, por meio das interfaces DXF e DWG.
• Mostra a animação realística da ferramenta e da peça
• Desenhar os suportes porta ferramentas, castanhas, contra ponta, cones,
dispositivos de fixação e armazená-los em um
• banco de dados para utilizá-los posteriormente em outros programas.
• Simula macro instruções
Alternar Janela
Aumentar o zoom
Diminuir o zoom
Aumentar/Diminuir o zoom
Movimentar a tela
Rotacionar
Plano X-Z
Plano Y-Z
Plano Y-X
Sair do modo de medição
Medição
Som
Mostrar coordenadas
Mostrar cavacos
Ligar refrigeração
Mostrar magazine
Mostrar número da ferramenta no magazine
Mostrar ferramenta
Mostrar caminho da ferramenta
Ajuda
Parâmetros de gravação
Iniciar gravação
Parar gravação
Iniciar / parar
.
3. Configurar a peça a ser usinada em Menu “Peça a ser Usinada”
selecione “Material Bruto” insira as medidas Diâmetro = 80mm,
Comprimento = 175 mm, Raio interno = 0, fixação externa da peça,
conforme a figura 54.
6.
Obs.: Para mudar o diâmetro da broca (utilizando o exemplo da figura 68) selecione a
broca na posição “Magazine de” (no caso a ferramenta Número 08 – posição No 04),
“Desmontar Ferramenta”. Clique duas vezes no diâmetro 20.000 mm - ferramenta
número 08 em “Base de” e altere o valor para 10 mm. Repita os passos para
montagem novamente.
figura 70 – Vista 2D
figura 71 – zoom
O software “ Free CNC simulator” é freeware (livre) e poderá ser utilizado sem
licença específica, podendo ser obtido no site: http://www.cncsimulator.com na seção
“downloads” e tem validade por 90 dias, dando direito a nova recarga no próprio site.
Observa-se que quando alteramos as medidas nos campos XYZ as figuras da tela do
simulador vão alterando.
B) Teste de Programa.
B) Retomada de Ciclo.
Nesse caso, quando o programa for alterado mesmo que seja apenas uma
simples palavra (exemplo: uma cota mudou de X20 para X20.1), passa a ser
considerada uma sentença em teste. Toda sentença onde houve alguma alteração,
por pequena e simples que seja, também é considerada em teste.
DICAS ESPECIAIS
1. Nunca acreditar que tudo está correto sem que tenha sido testado.
2. Nunca acreditar que um programa foi escrito sem nenhum erro ou coisa parecida.
3. Nunca acreditar que, pelo fato de tudo ter dado certo até determinado ponto do
teste, que daí para frente também estará correto. Por exemplo, num processo de 18
ferramentas já passaram pelo teste de programa 17, e tudo estava OK. Não acreditar
que a última também esta OK (lembre-se da Lei de Murphy).
4. Desconfie sempre. Prosseguir com o teste, sentença por sentença, da primeira até
a última.
5. Em nenhum momento, a "Partida" deve ser acionada com o "override" fora da
posição "zero".
6. Em nenhum momento o "override" deve ser aberto para movimentação de eixo, sem
que se tenha observado para onde vai ocorrer o deslocamento, e se poderá ocorrer
alguma colisão.
7. Somente abrir o "override" com a certeza que tudo está sob controle.
8. Um ciclo automático contínuo somente deverá ser liberado depois que todas as
sentenças já foram processadas na seqüência do programa, e que tudo esteja
"correto".
EXERCÍCIOS - PARTE 02
Exercício 18
Exercício 19
Exercício 20
Exercício 21
Exercício 22
Exercício 23
Exercício 24
Exercício 25
Exercício 26
Exercício 27
Exercício 28
Exercício 29
Exercício 30
Exercício 31
Exercício 32
Exercício 33
Exercício 34
Exercício 35
Exercício 36
Exercício 37
Exercício 38
Exercício 39
Exercício 40
Exercício 41
Exercício 42
Uma placa de aço de baixo carbono deverá ter um rasgo com 8 milímetros de
largura por 5 milímetros de altura e 30 milímetros de comprimento, executado por um
fresamento de topo em um único passe. A máquina utilizada para executar essa
operação será uma fresadora a comando numérico com variação contínua da rotação
na faixa entre 60 e 6.000 rpm. Considere o uso de uma fresa de topo de aço rápido
com dois dentes e 8 milímetros de diâmetro, velocidade de corte de 25 m/min e
avanço por dente de 0,02 mm. Calcule a rotação, em rpm, a velocidade de avanço, em
milímetros por minuto, e o tempo que a ferramenta levará para executar o rasgo
(tempo de corte).
Exercício 43
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Exercício 44
Exercício 45
Exercício 46
Exercício 47
Exercício 48
Exercício 49
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Exercício 50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS