Programacao - Torno - CNC - Intermediario - FANUC - 232p
Programacao - Torno - CNC - Intermediario - FANUC - 232p
Programacao - Torno - CNC - Intermediario - FANUC - 232p
Programação
Torno CNC
FANUC Oi-Mate
CAPACITAÇÃO DE DOCENTES
SENAI-SP, 2018
INTRODUÇÃO .....................................................................................................................2
SISTEMAS DE FIXAÇÃO..................................................................................................... 6
MOTORES ......................................................................................................................... 18
PONTOS DE REFERÊNCIA............................................................................................... 29
A - COORDENADA POLAR............................................................................................... 74
1
Introdução
O objetivo deste material é fornecer informações para a programação de
máquinas de usinagem por comando numérico.
Devido à necessidade de maiores produções e ao crescente desenvolvimento
dos sistemas automatizados, torna-se cada vez mais importante a otimização
dos processos; para tanto, o domínio dos modernos conceitos de programação
para usinagem torna-se imprescindível.
A usinagem por CNC é, no momento, o que há de mais avançado para a
automação do processo de fabricação, e visa conferir à peça: forma,
dimensões, rugosidade, ou, ainda, uma combinação qualquer destes itens,
dentro de tolerâncias dimensionais e geométricas especificadas em um projeto,
com maior rapidez para atender às demandas tanto no que diz respeito à
produção como também à qualidade.
Este material reúne definições, conceitos e aplicações das máquinas CNC,
com ênfase na parte de programação, tratando de códigos de linguagem
EIA/ISO, ciclos fixos de usinagem, estrutura de programas e demais requisitos
que permitam uma melhor utilização dos equipamentos.
2
Características das Máquinas
CNC
Aspectos construtivos
A incorporação de um computador máquina criou um novo horizonte para a
usinagem.
Para acompanhar esse avanço, vários elementos das máquinas foram
modificados para garantir as peças o padrão pretendido na usinagem. Para
atender essa necessidade foi preciso melhorar a rigidez, diminuir a inércia e o
desgaste, como também melhorar a precisão.
A. Estrutura das máquinas
As altas velocidades de corte e forças de usinagem exigem uma estrutura da
máquina muito mais estável e sem vibrações.
Este fator foi melhorado com bases mais nervuradas, enchimento com areia
nos espaços vazios e atualmente há fabricantes utilizando uma mistura de
granito granulado com resina epóxi para confecção de pequenas bases.
B. Fusos de esferas recirculantes
Nas máquinas CNC há necessidade de se acelerar e desacelerar com rapidez
e obter paradas precisas.
A resposta rápida e imediata a um comando conseguiu-se com a aplicação dos
fusos de esferas recirculantes que trabalham com pequena folga e baixo atrito.
C. Barramentos
• Barramento Convencional - é o barramento deslizante no qual o aço
desliza sobre o ferro fundido. A lubrificação é crítica e por isso o atrito e os
desgastes são muito elevados.
• Barramento Hidrostático - o óleo é injetado sobre pressão entre o
barramento e as guias, fazendo com que o carro deslize sobre um colchão de
óleo.
• Barramento Roletado - o carro desliza sobre roletes. Isto gera um
problema construtivo do barramento e das guias que devem ter uma dureza
elevada, pois a carga que antes era distribuída em uma superfície é agora
localizada sobre as linhas de contato dos roletes e as guias.
3
• Barramento com Revestimento Anti-Fricção - o barramento é retificado e
as guias são preparadas para receber a resina (Epóxi) que é aplicada em
estado pastoso, ficando sólida após 24 horas e apresentando dureza elevada.
A principal característica do produto é que o atrito estático é menor que o
dinâmico.
Tipos de Acionamento
O acionamento do eixo árvore pode ser feito através de um motor de corrente
alternada ou corrente contínua.
A - Corrente Alternada - a seleção de rotações é feita por uma caixa de
engrenagens. Há a disposição certo número de rotações.
B - Corrente Contínua - as rotações podem ser realizadas sem
escalonamentos e controladas através de um tacômetro.
O programador pode, nesse último caso, dentro do campo de rotações da
máquina utilizar qualquer rotação desejada.
Neste caso pode também ser usada velocidade de corte constante.
Sistemas de Medição
Um sistema de medição envia ao comando, a posição real do carro a cada
instante.
Quando for atingida a posição memorizada no processador, o computador
envia um sinal ao motor que para imediatamente.
O dispositivo de medição pode ter dois tipos diferentes de escalas para o envio
de informações:
A - Sistema Absoluto de medição - Este sistema utiliza uma escala de
medição em forma binária, que a cada momento mostra a posição exata do
carro em relação ao ponto zero peça.
B - Sistema Incremental de Medição - Este sistema utiliza uma régua
graduada onde o sistema de medição efetua a contagem do número de
campos que passam pelo sensor durante o deslocamento do carro.
Neste sistema, cada vez que se liga a máquina é necessário conduzir o carro
para uma posição conhecida do comando chamado de “ponto de referência”, a
partir deste ponto, o comando tem meios de localizar o carro corretamente.
Em qualquer um dos dois sistemas descritos, a medição pode ser feita de
forma direta ou indireta:
4
1 - Medição Direta - utiliza uma escala de medição montada no carro ou
na mesa da máquina. Imprecisão dos eixos e dos acionamentos não tem efeito
nos resultados da medição, pois o sistema mostra a posição real do carro ou
mesa.
2 - Medição Indireta - é utilizado um disco acoplado ao eixo da máquina.
Conforme o eixo gira, o sistema efetua a contagem dos campos
gravados no disco. Neste sistema as folgas interferem na medição.
5
Sistemas de Fixação
1 - Fixação de Peças
Nos tornos é possível programar:
Movimentos de abertura e fechamento das castanhas, assim como diferentes
pressões de fixação.
Pode-se comandar a contra-ponta, com avanço e retrocesso do mangote.
Aproximar, retroceder e abrir a luneta, etc.
Nas fresadoras, a fixação se dá diretamente sobre a mesa de trabalho ou por
meio de dispositivos para localização rápida e precisa da peça a ser usinada.
Nos casos de se necessitar uma produção acelerada pode-se utilizar
fresadoras equipadas com duas mesas de trabalho.
2 - Fixação de Ferramentas
A troca de ferramentas pode ser realizada manualmente pelo operador da
máquina, ou pode existir um sistema de troca automática.
A- Revolver Ferramenta - A troca é comandada pelo programa. O
revolver gira até colocar a ferramenta desejada em posição de trabalho.
B - Magazine de Ferramentas - A troca é realizada com o auxílio de um
sistema de garras, que tira a nova ferramenta do magazine, trocando-a pela
ferramenta que estava no eixo de trabalho. Esta por sua vez é colocada de
volta no magazine de ferramentas.
Estas trocas automáticas são feitas em poucos segundos.
6
Sistema de Eixos
Nos tornos os dois eixos de avanço X e Z compõem os movimentos dos carros
no qual está montado o suporte de ferramentas.
Através deles é obtido cada contorno desejado na peça.
Nas fresadoras existem três eixos de avanço, X, Y e Z, correspondendo em
geral a dois eixos que compõe o plano de trabalho, e um eixo que compõe a
árvore principal (eixo da ferramenta).
O eixo de coordenadas Z coincide em máquinas-ferramenta (conf. DIN 66217)
com o eixo da árvore principal.
Máquinas empregadas na usinagem de peças de forma muito complexas
necessitam de mais eixos definidos:
Eixos de avanço: U, V e W.
Eixos rotativos: A B e C.
Conceitos básicos
Ao término desta unidade você conhecerá os objetivos da Norma ISO 6983 e,
conhecendo a nomenclatura dos eixos coordenados, poderá realizar cálculos
de coordenadas cartesianas. Com esses conhecimentos, você estará
preparado para assimilar os conceitos específicos da estrutura da
programação.
Norma ISO 6983
A Norma ISO 6983 descreve o formato das instruções do programa para
máquinas de Controle Numérico. Trata-se de um formato geral de programação
e não um formato para um tipo de máquina específica. A flexibilidade desta
norma não garante intercambialidade de programas entre máquinas. Os
objetivos desta norma são:
7
Desenvolver uma linha de ação que facilite a intercambiabilidade de
programas entre máquinas de controle numérico de mesma classificação, por
tipo, processo, função, tamanho e precisão;
Incluir os códigos das funções preparatórias e miscelâneas.
8
Sistema de coordenadas
Os dados numéricos utilizados na programação de máquinas CNC podem ser
cotas de posicionamento ou quantidades, como por exemplo, RPM.
As cotas de posicionamento são definidas segundo o sistema de coordenadas.
(Norma DIN-66217).
Este sistema garante que a ferramenta pode ser comandada exatamente
através dos percursos que realize, porque os pontos na área de trabalho da
máquina estão definidos.
Podemos definir pontos através de um sistema de coordenadas:
Agora temos duas cotas definindo cada ponto, ou seja, uma em relação a cada
uma das retas.
9
Este sistema no qual os eixos formam entre si um ângulo de 90° é chamado de
Ortogonal ou Cartesiano.
Neste sistema as cotas são chamadas de coordenadas, divididas entre
abscissas (paralelas ao eixo X) e ordenadas (paralelas ao eixo Y). Assim, no
desenho anterior temos:
Pontos X Y
P1 0 0
P2 20 0
P3 40 20
P4 40 40
P5 20 40
P6 0 20
10
Sistema de coordenadas incrementais
Define-se como sistema de coordenadas incrementais o sistema de
coordenadas onde o ponto a ser atingido pela ferramenta é dado tomando-se
como referência o ponto anterior. Para a utilização deste tipo de sistema de
coordenadas deve-se raciocinar no Comando Numérico Computadorizado da
seguinte forma: da posição em que parou a ferramenta, quanto falta para
chegar ao próximo ponto?
Pontos X Y
P1 0 0
P2 20 0
P3 20 20
P4 0 20
P5 -20 0
P6 -20 -20
11
Fuso com esferas
recirculantes
Durante a usinagem de peças nas máquinas operatrizes são realizados
movimentos de peças, ferramentas e carros. O sistema de transmissão muito
usado para este movimento é o sistema de fuso e porca. O sistema fuso-porca
convencional tem o inconveniente dos atritos significativos entre as roscas do
parafuso e da porca que provocam uma torção do parafuso, incompatível com
as precisões de usinagem requeridas, assim como um avanço repentino
(solavanco) a pequena velocidade (período de partida e parada dos carros).
A folga entre a rosca do parafuso e da porca também deve ser levada em conta
quando se inverte o sentido de deslocamento, sob pena de imprecisão de cota
e até ruptura de ferramentas. Numa máquina convencional corrige-se essa
folga manualmente, mas numa máquina automática, isso não é possível.
12
Parafuso de Esferas Recirculantes:
2- Porca
3- Parafuso
4- Esferas
1- Parafuso
3- Calço de espessura
4- Esferas
13
Vantagens dos fusos de esferas recirculantes:
1- Alto Rendimento
2- Movimento Regular
14
5- Maior vida útil
6- Repetividade de posição
7- Mínima Lubrificação
15
Guias e barramentos
São elementos de vital importância em uma máquina operatriz, pois
determinam toda a precisão geométrica da máquina. Cabe a eles a
responsabilidade de deslocar os carros porta-ferramentas de forma precisa.
16
Para o amortecimento de vibrações são adotados barramentos de alta rigidez
com enchimento de concreto ou areia do macho de fundição. No caso de
tornos, muitos modelos foram projetados com barramentos inclinados para
facilitar a rápida eliminação de cavacos, produzidos em elevado volume e altas
temperaturas.
17
Motores
Motor de acionamento do eixo árvore
18
Quando o acionamento é feito por motor de corrente alternada, a seleção de
rotações é feita por uma caixa de engrenagens. A gama de rotações
disponíveis neste caso fica na dependência do número de escalonamentos da
caixa de engrenagens.
19
Motor de acionamento dos
fusos
Em geral são utilizados motores de corrente contínua para o acionamento dos
avanços, que são regulados por um circuito de potência e podem acionar ou
frear em ambas as direções de movimento.
20
Em máquinas CNC de concepção simples e menores exigências de precisão
também são utilizados motores passo a passo nos acionamentos do avanço.
Para usinagem em altas velocidades é necessário um elevado torque de
partida e de frenagem, não sendo possível segurança no número de passos.
Portanto sua aplicação é restrita a pequenos torques.
21
Meios de fixação de peça
Os meios de fixação de peças nas máquinas operatrizes CNC podem ser
acionados para abertura e fechamento através do programa CNC contido no
comando da máquina, como veremos a seguir.
22
Dispositivos de troca de
ferramenta
Nos processos de usinagem são poucas as peças que podem ser usinadas
sem a troca de ferramentas, como se procura realizar o maior número de
operações possíveis numa única sujeição, o sistema de troca de ferramentas
em máquinas CNC, vem cada vez mais sendo otimizado pelos fabricantes de
máquinas.
Troca rápida
23
Gang Tools
Torre elétrica
24
Revolver
25
Nomenclatura dos eixos e
sistemas de coordenadas
A nomenclatura dos eixos e movimentos está definida na norma internacional
(ISO 841) (Numerical control of machines) e é aplicável a todo tipo de máquina-
ferramenta. Os eixos rotativos são designados com as letras A, B e C; os eixos
principais de avanço com as letras X, Y e Z.
Regra da Mão Direita
Para um sistema tridimensional, são utilizados três eixos perpendiculares (90°)
entre si, que podem ser designados através dos dedos da mão direita.
26
Observe as figuras seguintes, que mostram a posição destes eixos numa
fresadora com a árvore na vertical e uma com a árvore na horizontal.
Y
X
Para o comando de avanço e penetração dos tornos, bastam apenas dois eixos
imaginários. Estes são designados pelas letras X e Z, onde o eixo X relaciona-
se com o diâmetro da peça e o eixo Z coincidente com o eixo árvore, relaciona-
se com as dimensões longitudinais da peça. Veja a figura a seguir para o
esclarecimento do que foi exposto acima:
27
os movimentos de deslocamento para o carro no torno ou da mesa nas
fresadoras.
Cabe a você, usando sua imaginação, visualizar a existência destes eixos, para
que, assim como o computador possa também comandar os movimentos
desejados durante a elaboração dos programas de usinagem.
Além dos três eixos principais X, Y e Z já vistos, existem outros eixos que
eventualmente também são utilizados.
Cada um dos três eixos principais pode ter um movimento rotativo em torno de
si mesmo. A estes eixos, designados por “eixos rotativos”, atribuímos letras que
os identificam ao comando, sendo elas as seguintes:
• “eixo A” - rotação em torno do eixo X
• “eixo B” - rotação em torno do eixo Y
• “eixo C” - rotação em torno do eixo Z
28
Pontos de referência
O ponto zero peça "W", é o ponto que define a origem (X0, Z0) do sistema de
coordenadas da peça. Este ponto é definido no programa através de um código
de função preparatória "G", e determinado na máquina pelo operador na
preparação da mesma (Preset), levando em consideração apenas a medida de
comprimento no eixo "Z", tomada em relação ao zero máquina.
Ponto de Trajetória N
29
balanços das ferramentas (bX, bZ), quando montadas na máquina durante a
preparação da mesma, (ver ponta útil da ferramenta).
30
31
Ponto de troca
O ponto de troca é uma coordenada qualquer definida no programa cujo
objetivo é:
Observação:
32
Utilização da função "T00" na determinação do Ponto de Troca
G53 G00 X-50 Z-50 T00 ; (Ponto de Troca com cancelamento de corretores)
G53 G00 X-50 Z-50 T00 ; (Ponto de Troca com cancelamento de corretores)
33
Não utilizando a função "T00" na determinação do Ponto de Troca.
34
Definição de ponto zero da
peça
a). No encosto das castanhas b). Na face da peça
35
Coordenadas absolutas com o ponto zero no encosto das castanhas e
torre traseira
Coordenadas Absolutas
Pontos X Z
Coordenadas absolutas com o ponto zero na
P1 0 60
face da peça e torre traseira
P2 20 60
P3 20 40
P4 40 40
P5 40 20
P6 60 20
P7 60 0
Coordenadas Absolutas
Pontos X Z
P1 0 0
P2 20 0
P3 20 -20
P4 40 -20
P5 40 -40
P6 60 -40
P7 60 -60
36
Coordenadas incrementais com o ponto zero no encosto das castanhas e
torre traseira
Coordenadas Incrementais
Pontos X Z
P1 0 60
P2 20 0
P3 0 -20
P4 20 0
P5 0 -20
P6 20 0
P7 0 -20
37
Exercício 01: Atribua as coordenadas dos eixos X e Z para os pontos P1 a P9,
utilizando o sistema de coordenadas absolutas.
Observação: A distância entre duas retas consecutivas corresponde a 1 mm.
Ponto X Z
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
P8
P9
38
Exercício 2 de coordenadas absolutas
Atribua as coordenadas dos eixos X e Z para os pontos P1 a P12, utilizando o
sistema de coordenadas absolutas.
Coordenadas Absolutas
Pontos X Z
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
P8
P9
P10
P11
P12
39
Exercício 3 de coordenadas absolutas
Denomine todos os pontos de programação e atribua as respectivas
coordenadas dos eixos X e Z da peça a seguir, utilizando o sistema de
coordenadas absolutas.
Coordenadas Absolutas
Pontos Origem X Z
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
P8
P9
P10
P11
P12
40
Exercício 4 de coordenadas absolutas
Denomine todos os pontos de programação e atribua as respectivas
coordenadas dos eixos X e Z da peça a seguir, utilizando os sistemas de
coordenadas absolutas e incrementais.
41
Composição de um programa
CNC
A composição de um programa CNC baseia-se nas informações geométricas e
tecnológicas necessárias para a execução de uma determinada peça. Tal
composição deverá ser estruturada com os seguintes elementos:
1. Cabeçalho
2. Comentários
O texto de um comentário deverá estar incluso entre os caracteres "( )" através
do qual é possível passar instruções ou informações ao operador.
3. Chamada de ferramenta
42
3.1. Origem Zero peça
Através das funções preparatórias de G54 a G59, define-se a origem zero (X0,
Z0), do sistema de coordenadas da peça.
Atenção: Este é um dado muito importante, pois caso queira iniciar uma
usinagem no meio do programa, por exemplo para uma correção de medida,
na falta da origem a ferramenta procura o zero máquina, e ai a colisão é
inevitável.
A função G92 deverá ser utilizada sempre que for feita a programação usando
a função G96, pois ela tem por finalidade limitar a rpm máxima aplicada,
indiferente do diâmetro usinado. Já a função miscelânea M03 (sentido horário
de giro) ou M04 (sentido anti-horário de giro) define o sentido de giro da placa.
43
4. Blocos de Usinagem
5. Ponto de troca
6. Final de Programa
44
Estrutura básica de
programação
Um programa CNC deverá ser estruturado basicamente pelos seguintes
elementos:
Cabeçalho de Programa
Chamada de ferramenta
N80 G53 G00 X-50 Z-50 T00; (Origem Zero máq / Posic. do Ponto de troca)
45
Definição de rotação
N100 M12; (Gama de rotação podendo ser, baixa M11 ou alta M12)
ou
N100 M11; (Gama de rotação podendo ser, baixa M11 ou alta M12)
N110 G97 S1500 M04; (Progr. em RPM direto / Valor de RPM e sentido de
giro)
46
Blocos de usinagem
N140 G01 X80. Z60 F.25; (Interpolação linear com avanço programado)
Trocas de ferramentas
(manual)
N220 G53 G00 X-50 Z-50 T00; (Origem Zero máq / Posic.do Ponto de troca)
ou
(automática)
N220 G53 G00 X-50 Z-50 T00; (Origem Zero Peça / Posic. do Ponto de troca)
47
Obs.:
Final de programa
48
A estruturação de programa ficará assim:
Blocos de usinagem
49
G54 Ativa a origem de Zero da peça
Final de programa
50
G21 G40 G90 G95
M12
G96 S____
G92 S2500 M04
G0 X_ Z_ (APROXIMA EM XZ)
G1 X_Z_ M8 (APROXIMA EM XZ)
51
Listas das funções
preparatórias de
deslocamento
Funções Preparatórias (G)
As funções preparatórias indicam ao comando o modo de trabalho, ou seja,
indicam à máquina o que fazer, preparando-a para executar um tipo de
operação, ou para receber uma determinada informação. Essas funções são
dadas pela letra G, seguida de um número formado por dois dígitos (de 00 a
99).
As funções podem ser:
NÃO MODAIS – São as funções que todas as vezes que requeridas, devem
ser programadas, ou seja, são válidas somente no bloco que as contém.
52
Lista das funções preparatórias G (Básicas):
53
Funções miscelâneas
As funções miscelâneas formam um grupo de funções que abrangem os
recursos da máquina não cobertos pelas funções preparatórias, de
posicionamento, auxiliares, especiais, ou seja, são funções complementares.
Estas funções têm formato M3 (três dígitos) e no máximo 3 (três) códigos “M”
poderão ser utilizados em cada bloco ou sentença.
Lista das funções miscelâneas (M)
M00 Parada do programa
M01 Parada opcional do programa
M02 Fim de programa
M03 Sentido horário de rotação do eixo-árvore
M04 Sentido anti-horário de rotação do eixo-árvore
M05 Desliga o eixo-árvore
M08 Liga refrigerante de corte
M09 Desliga refrigerante de corte
M11 Troca faixa de rotação baixa
M12 Troca faixa de rotação alta
M24 Abrir placa
M25 Fechar placa
M26 Recuar o mangote do contra-ponta
M27 Avança o mangote do contra-ponta
M30 Fim de programa
M40 Ativa fixação pelo diâmetro interno (prender pelo furo)
M41 Ativa fixação pelo diâmetro externo
M47 Liga o transportador de cavacos
M48 Desliga o transportador de cavacos
M50 Sobe o braço do leitor de posição de ferramenta (TOOL EYE)
M51 Descer o braço do leitor de posição da ferramenta (TOOL EYE)
M76 Ativa o contador de peças
M98 Chamada de subprograma
M99 Fim de subprograma
NOTA: Para comandos de fabricantes diferentes uma mesma função pode ter
significados diferentes, mas a maioria das funções é comum a quase todos os
comandos.
54
Funções auxiliares para
programação
As funções auxiliares formam um grupo de funções que completam as
informações transmitidas ao comando através das funções preparatórias e de
posicionamento principalmente com informações tecnológicas.
Dentre as funções auxiliares podemos destacar as seguintes:
NOME DO PROGRAMA
A função O identifica programas e subprogramas e aceita até 4 dígitos
numerais ( O0000 a O9999).
Obs: Os programas de O8000 a O9999 estão protegidos, portanto o usuário só
tem acesso nos programas O0001 a O7999.
Todo programa existente no comando é identificado através da função auxiliar
“O”, pela qual poderá ser chamado no diretório de programas, renumerados ou
até mesmo apagados.
Função N
Define o número da sentença, do bloco ou da linha.
Exemplo: N50 – Sentença número 50
55
Função T
A função “T” é usada para selecionar as ferramentas na torre ou
magazine da máquina, informando seus parâmetros de PRE-SET.
Função S
S – Speed – RPM ou VCC
Exemplo: S1000 = 1000 RPM dependendo da função G97
S300 = VC 300 m/min dependendo da função G96
Função F
F – Feed – Avanço
Exemplo: F0.2 Avanço de 0,2 mm por rotação
Função ( )
( ) – O caractere parênteses permite a inserção de comentários. Os
caracteres que estiverem no intervalo dos parênteses são considerados
comentários e serão ignorados pelo comando. Para facilitar a identificação de
ferramentas, recomenda-se inserir um comentário, para definir o nome da
ferramenta que está sendo programada.
Exemplo: T0202 (SVJBL 2020)
56
Definição de parâmetros de
corte
Trata-se de definir as grandezas numéricas que devem ser utilizadas na
programação, para facilitar a obtenção de uma usinagem de boa qualidade.
Para obter um bom corte, é preciso além da ferramenta adequada, utilizar
também os parâmetros de corte adequados. Isto faz com que se dê uma
atenção toda especial a estas grandezas:
Rotações por minuto (RPM)
É determinada pela velocidade de corte específica de cada material e
ferramenta utilizada. Estes valores são encontrados geralmente em tabelas
fornecidas pelos fabricantes de ferramentas, e se calcula através da seguinte
fórmula:
𝑽𝑽𝑽𝑽.𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 =
𝝅𝝅.Ø
Onde: RPM = Rotações por minuto
VC = Velocidade de corte
D = Diâmetro a ser usinado / ou ferramenta (mm)
VELOCIDADE DE CORTE
É determinada em função do material a ser usinado e da ferramenta utilizada.
É calculada através da seguinte fórmula:
𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹. 𝝅𝝅. Ø
𝑽𝑽𝑽𝑽 =
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
57
Sistemas de interpolação
linear
Interpolação linear com avanço rápido Função G00
Esta função realiza movimentos nos eixos com maior velocidade de avanço
disponível para cada modelo de máquina, devendo ser utilizada somente para
posicionamento sem nenhum tipo de usinagem.
Interpolação linear com avanço de trabalho Função G01
Esta função realiza movimentos retilíneos com qualquer ângulo, calculado
através das coordenadas de posicionamento descritas, utilizando-se de uma
velocidade de avanço (F) pré-determinada pelo programador.
58
Exemplo 01: Programação utilizando interpolações Lineares
Coordenadas Absolutas
Pontos T Origem Avanço X Z F
P1 T00 G53 G0 X-50 Z-50
P2 T0101 G54 G0 X0 Z2
P3 G1 Z0 F0.1
P4 X30
P5 Z-30
P6 X50 Z-40
P7 X54
P1 T00 G53 G0 X-50 Z-50
59
Estrutura e comentários do Programa CNC
61
G40, G41 e G42 -
Compensação de raio de
ferramenta
Função G40 - Cancela compensação do raio da ponta da ferramenta
A função G40 deve ser programada para cancelar as funções previamente
solicitadas como G41 e G42. Esta função, quando solicitada pode utilizar o
bloco posterior para descompensar o raio do inserto programado na página
“offset” da máquina, utilizando avanço de trabalho G1.
A função G40 é um código MODAL e está ativa quando o comando é ligado.
O ponto comandado para trabalho encontra-se no vértice entre os eixos X e Z.
62
Códigos para compensação do raio da ferramenta
63
Lado de corte da ponta da ferramenta Simetria superior
64
G02 e G03 - Sistemas de
interpolação circular
Interpolação Circular
Função G02 - Interpolação circular (raio) – Sentido HORÁRIO
Esta função executa operação de usinagem de arcos pré-definidos através de
uma movimentação apropriada e simultânea dos eixos.
Esta função G02 é um comando não modal, que cancela e é cancelada pelas
funções G00, G01e G03.
65
Exemplo de programação utilizando interpolações Circulares
Coordenadas Absolutas
Pontos Origem Avanço X Z I K T
P1 G53 G0 -50 -50 T00
P2 G54 G0 0 2 T0101
P3 G1 0 0
P4 10 0
P5 30 -10 10 0
P6 -30
P7 50 -40 0 -10
P8 54 -
66
Estrutura do Programa CNC
N50 G02 X30 Z-10 R10 ou I10 K0; Interpolação circular no sentido horário
67
N65 G40; Cancela a compensação de raio de corte
68
,C - Quebra de canto a 45º
Nas quebras de canto a 45º a ferramenta deve deslocar-se nos vértices das
peças junto com as funções G01. Assim, visualizando a peça como se fossem
todos os vértices em canto vivo, executando a usinagem através de uma
movimentação apropriada e simultânea dos eixos. No comando FANUC, a
função de Quebra de canto é ,C.
69
M12; Faixa de rotação
70
,R - Arredondamento de
canto
Nos arredondamentos de cantos a ferramenta deve deslocar-se nos vértices
das peças junto com as funções G01. Assim, visualizando a peça como se
fossem todos os vértices em canto vivo, executando a usinagem através de
uma movimentação apropriada e simultânea dos eixos. No comando FANUC, a
função de arredondamento é ,R.
71
Chamada de ferramenta 05, corretor 05 e
N20 T0505 (ACAB. EXT);
comentário.
72
refrigerante.
73
A - Coordenada Polar
Nas coordenadas polares a ferramenta deve deslocar-se através de
coordenadas de posicionamento linear junto com deslocamento de coordenada
polar, assim movimentará através de uma coordenada no eixo “X” ou no eixo
“Z” junto com deslocamento através de ângulo. Assim, executando a usinagem
através de uma movimentação apropriada e simultânea dos eixos.
74
Para facilitar, puxe todas as coordenadas dos ângulos em referência sempre
ao ângulo 0 até o ponto desejado.
COORDENADAS POLAR
PONTO ÂNGULO
A 45
B 70
C 120
D 150
E 170
F 202
G 217
75
Exercício 1 – Programar utilizando coordenadas polares.
COORDENADAS POLAR
PONTO ÂNGULO
A
B
C
D
E
F
G
H
76
Exemplo de programação polar
Observe que algumas cotas lineares não estão no desenho, sendo substituídas
estas informações por ângulos.
77
Neste ponto a ferramenta se encontra em X22 Z0
78
Neste ponto a ferramenta se encontra em X35 Z-
20
79
Neste ponto a ferramenta se encontra em Z-40
80
O0005 (EXEMPLO 05); Número de programa 05.
N55 Z-20
N65 Z-40
81
Z-75
X66
G1 X74 F.3
82
G75 - Ciclo de Faceamento
A função G75 pode ser utilizada como ciclo de torneamento paralelo ao eixo X,
auxiliando nos trabalhos de desbaste como ciclo de faceamento.
Sintaxe da sentença:
Onde:
X - Diâmetro final do faceamento.
Z - Posição final. (absoluto)
P - Incremento de corte no eixo "X". (raio / milésimo de milímetro)
Q - Profundidade de corte no eixo "Z". (raio / milésimo de milímetro)
R - Valor do afastamento no eixo longitudinal para retorno ao eixo "X" inicial.
(raio)
F - Avanço de trabalho.
83
Observação:
Para a execução deste ciclo, devemos posicionar a ferramenta no
comprimento da primeira passada (observar materiais irregulares).
Após a execução do ciclo a ferramenta retorna automaticamente ao
ponto posicionado (Ponto de aproximação).
Exemplo:
Programação da função G75 como ciclo de Torneamento Transversal
(Faceamento).
O posicionamento em Z é
recomendável um valor acima
do sobremetal, pois muitas
vezes a face a ser usinada está
em bruta e com batimento
proporcionando uma
irregularidade no início do
faceamento removendo muito
material.
84
Chamada de ferramenta 05, corretor
N20 T0505 (DESB FACE);
05 e comentário.
85
Exercício 5: Elabore o programa para realizar a usinagem de faceamento da
peça aplicando o ciclo G75, considerando os dados abaixo:
86
Programação CNC
87
G71 - Ciclos de desbaste
longitudinal
No comando FANUC, com este ciclo, podemos realizar desbastes automáticos
internos e externos no sentido longitudinal, devendo respeitar a ordem de
programação dos endereços e definindo o tipo de usinagem.
Onde:
G71 U___ R___;
U - Valor da profundidade de corte durante o ciclo (raio).
R - Valor do afastamento no eixo transversal para retorno ao Z inicial (raio).
Onde:
G71 P___ Q___ U___ W___ F___;
P - Número do bloco que define o inicio do perfil acabado da peça.
Q - Número do bloco que define o final do perfil acabado da peça.
U - Sobremetal para acabamento no eixo "X"(positivo para externo e negativo
para interno). (no diâmetro)
W - Sobremetal para acabamento no eixo "Z" (positivo para sobremetal à
direita e negativo para usinagem esquerda).
F - Avanço de corte.
88
Observação:
A função R é o afastamento angular, ela serve para que no recuo não risque a
peça, observar o afastamento angular quando desbastar um perfil interno, para
que a ferramenta não bata a sua costa do suporte na peça.
89
Posicionamento para iniciar o ciclo:
90
Exemplo 06: Aplicação do G71 e G70. Operação de desbaste e
acabamento com uma única ferramenta.
PROGRAMA:
91
Desloca o eixo X em avanço corte
N45 G1 X-2 F.25;
limpando a face
N80 G1 Z-20;
N130 G42;
92
N140 G70 P65 Q100 F.1; Ciclo de acabamento longitudinal
N145 G40;
93
Exemplo 07: Aplicação do G71 e G70. Operação de desbaste e
acabamento usando duas ferramentas.
PROGRAMA:
94
e comentário
N80 G1 Z-20;
95
rápido em relação ao Zero Máquina e
desativa o corretor da ferramenta
N150 G42;
N160 G40;
96
Exemplo 08: Aplicação do G71 e G70. Operação de desbaste e
acabamento com perfil de mergulho.
PROGRAMA:
97
Chamada de ferramenta 1, corretor 1
N20 T10101 (DESB_EXT);
e comentário
N70 G1X52 Z0
N80 G1 Z-10
N90 G1 Z-55
N97 G1 Z-78, R3
98
N98 G1 X90, C4
N150 G42
N160 G40
99
rápido em relação ao Zero Máquina e
desativa o corretor da ferramenta e
deliga o óleo refrigerante
100
Exercício 06: Elabore o programa para realizar a usinagem de desbaste e
acabamento da peça, considerando os dados abaixo:
101
Programação CNC
102
103
G83 - Ciclo de Furação Axial
A aplicação da função G83 como ciclo de furação, realiza furações com
descarga de cavacos, evitando com esse procedimento uma possível quebra
da broca utilizada.
Sintaxe da sentença:
Onde:
Observações:
Após a execução do ciclo a ferramenta retorna ao ponto inicial.
Se "R" não for programado o início da furação será executada a partir do
"Z" de aproximação.
104
G83 Exemplo de fixação
2. FERRAMENTAS:
Broca de centro
Broca helicoidal de 15 mm
105
N15 G54; Define o Ponto Zero Peça.
106
Desloca os eixos X e Z em avanço
rápido em relação ao Zero Máquina
N80 G53 G0 X-50 Z-50 T00
e desativa o corretor da ferramenta e
deliga o óleo refrigerante.
107
Exercício 07: Elabore o programa para realizar a usinagem de furação com a
broca helicoidal Ø20, considerando os dados abaixo:
108
Programação CNC
109
G71 - Ciclos de desbaste
longitudinal (INTERNO)
Ciclo de desbaste longitudinal G71 (FANUC)
Onde:
G71 U___ R___;
U - Valor da profundidade de corte durante o ciclo (raio).
R - Valor do afastamento no eixo transversal para retorno ao Z inicial (raio).
Onde:
G71 P___ Q___ U___ W___ F___;
P - Número do bloco que define o inicio do perfil acabado da peça.
Q - Número do bloco que define o final do perfil acabado da peça.
U - Sobremetal para acabamento no eixo "X"(positivo para externo e negativo
para interno). (no diâmetro)
W - Sobremetal para acabamento no eixo "Z" (positivo para sobremetal à
direita e negativo para usinagem esquerda).
F - Avanço de corte.
110
Exemplo 06: Aplicação do G71 e G70. Operação interna de desbaste e
acabamento com uma única ferramenta
Obs: Peça com furo passante Ø20.
Ciclo de furação pg145.
111
Limita o máximo de giro no eixo árvore e
N35 G92 S2000 M4;
gira o eixo árvore no sentido anti-horário
N75 X46
N85 Z-72;
N105 G41;
N145 G40;
112
desativa o corretor da ferramenta e
deliga o óleo refrigerante
113
Exercício 08: Elabore o programa para realizar a usinagem interna de
desbaste e acabamento da peça, considerando os dados abaixo:
114
Programação CNC
115
116
G04 - Tempo de permanência
Função G04
G04 U_ _ _ ; (segundos)
117
Exemplo 05: Programação com tempo de permanência G04
118
Programa número 12.
O0012 (EXEMPLO 12)
119
N60 G01 X25; Desloca o eixo X, realizando o canal
120
Exercício 09: Elabore o programa para realizar a usinagem interna de
desbaste e acabamento da peça, considerando os dados abaixo:
121
Programação CNC
122
G76 - Ciclo automático de
roscamento
Ciclo de roscamento automático G76
Onde:
G76 P(m) (s) (a) Q___ R___;
Onde:
Observação:
Para programação do ciclo de roscamento
deve utilizar a função G97 para que o RPM
fique constante.
124
A Rosca externa: A Rosca interna:
𝐻𝐻 = 0,65 ∗ 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃
H → altura do filete.
125
Exemplo 08: Roscamento paralelo.
Cálculos:
Diâmetro final da rosca → X
𝑋𝑋 = Ø𝑖𝑖 − (𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 ∗ 0,65 ∗ 2)
𝑋𝑋 = 40 − (2 ∗ 0,65 ∗ 2)
𝑿𝑿 = 𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟒𝟒
Ø𝑖𝑖 = 𝐷𝐷𝐷𝐷â𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖
Profundidade do 1º passe → Q
0,65 ∗ 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃
𝑄𝑄 = � ∗ 1000�
�𝑛𝑛º 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝
0,65 ∗ 2
𝑄𝑄 = � ∗ 1000�
√16
𝑸𝑸 = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑
126
Programa:
127
Exemplo de roscamento paralelo de 2 entrada.
Cálculos:
Altura do filete = H = ( 0.65 * passo )
H = 0.65 * 2
H = 1.3
P da 2° linha = P = H *1000
128
Programa:
tang 1.783° = R
25
R = tang 1.783° * 25
R = 0.778
130
CÁLCULOS:
F = Passo da rosca
F = 25,4 / 11.5
F = 2.209
X = Diâmetro Final
X = Diâmetro inicial – (H x 2)
X = 33.4 - (1.913 * 2)
X = 29.574
H = Altura do Filete
H = ( 0.866 * Passo )
H = ( 0.866 * 2.209 )
H = 1.913
P da 2° linha = P = H * 1000
P = 1.913 * 1000
P = 1913
131
Programa:
132
Exemplo de roscamento interno paralelo de 1 entrada.
Cálculos:
P da 2° linha = P = H * 1000
133
Programa:
134
Exercício 10: Elabore o programa para realizar a usinagem interna de
roscamento da peça, considerando os dados abaixo:
135
Programação CNC
136
G84 – Ciclo de roscamento
com macho rígido
A aplicação da função G84 permite abrir roscas com macho, utilizando fixação
rígida, ou seja, sem suporte flutuante.
Sintaxe da sentença:
Onde:
137
G84 Exemplo de fixação com Macho Rígido
138
N40 G80 Cancela ciclo ativo
139
G84 - Ciclo de Roscamento
com Macho Flutuante
A aplicação da função G84 permite abrir roscas com macho, utilizando suporte
flutuante.
Sintaxe da sentença:
Onde:
140
G84 Exemplo de fixação com Macho Flutuante
141
Desloca os eixos X e Z em avanço rápido
em relação ao Zero Máquina e desativa o
N45 G53 G00 X-50 Z-50 T00 M09;
corretor da ferramenta e deliga o óleo
refrigerante
142
G85 Ciclo de Mandrilar
A aplicação da função G85 permite abrir furos usando ferramentas de
mandrilar, tais como, alargadores brunidores etc..
Sintaxe da sentença:
G85 Z... F...;
Onde:
Z = Posição final.
F = Avanço.
Observação:
O avanço de saída é o dobro do programado para a usinagem.
143
G85 Exemplo de fixação
144
Desloca os eixos X e Z em avanço rápido
em relação ao Zero Máquina e desativa o
N45 G53 G00 X-50 Z-50 T00 M09;
corretor da ferramenta e deliga o óleo
refrigerante
145
146
147
148
Programação CNC
149
150
151
152
153
154
G75 - CICLO DE CANAIS
EQUIDISTANTES
Este ciclo permite o sangramento de canais eqüidistantes, com quebra de
cavacos, programados com apenas dois blocos de programação.
G75 R___;
G75 X___ Z___ P___ Q___ F___;
Onde:
G75 - Chamada do ciclo
X - Diâmetro final do canal. (absoluto)
Z - Posição final. (absoluto)
P - Incremento de corte por passada. (raio e milésimo de mm)
R - Retorno transversal e incremental para quebra de cavaco. (raio)
Q - Distância entre os canais (milésimo de mm e sem sinal)
F - Avanço de trabalho
Observações:
1 mm = 1000 milésimo de mm
155
Após a execução do ciclo a ferramenta retorna automaticamente ao ponto
posicionado (Ponto de aproximação).
Exemplo (somente canais):
Programa número 20
O0020 (EXEMPLO 20);
156
N15 G54; Define o Ponto Zero Peça
Chamada de ferramenta 3,
N20 T0303 (BEDAME 3MM);
corretor 3 e comentário
157
G75 - CICLO DE DESBASTE
DE CANAL PARALELO
Este ciclo permite o desbaste de canal paralelo, com quebra de cavacos,
programados com apenas dois blocos de programação.
G75 R___;
G75 X___ Z___ P___ Q___ F___;
Onde:
G75 - Chamada do ciclo
X - Diâmetro final do canal. (absoluto)
Z - Posição final. (absoluto)
P - Incremento de corte por passada. (raio e milésimo de mm)
R - Retorno transversal e incremental para quebra de cavaco. (raio)
Q - Incremento de corte no eixo longitudinal (milésimo de mm e sem sinal)
F - Avanço de trabalho
Observações:
1 mm = 1000 milésimo de mm
Neste ciclo valor Q tem que ser menor que a largura da ferramenta, geralmente
usar 75% da largura da ferramenta.
159
ferramenta
Chamada de ferramenta 3,
N20 T0303 (BEDAME 3MM);
corretor 3 e comentário
160
Folha de Auto Inspeção – Formativa
Unidade Curricular Peça
Usinagem em máquinas a
Eixo com múltiplas roscas C5F
CNC
Aluno
Resultado
Critério Observações
Desejado Obtido
Executou o faceamento da peça de acordo com as
96
dimensões do desenho
Executou o furo de centro no torno CNC de acordo
A4 / 8,5
com as dimensões do desenho
Executou o furo da peça no torno CNC de acordo
Ø 20 x 34
com as dimensões do desenho
Executou o torneamento das superfícies cilíndricas Øint da
internas de acordo com as dimensões do desenho rosca
Executou os canais e ou cortes da peça no torno de Ø 26,5 x 10
acordo com as dimensões do desenho Ø 16 x 4
Executou o torneamento do canal interno de
Ø 32 x 4
acordo com as dimensões do desenho
Executou o torneamento de superfícies côncavas e R6
ou convexas de acordo com as dimensões do
R13
desenho
M20 x 1
Executou a rosca externa de acordo com o
M36 x 2
desenho da peça (diâmetro externo; passo; perfil)
ESQ Verificar com calibrador
Executou a rosca interna de acordo com o desenho
M27 x 1,5
da peça (diâmetro externo; passo; perfil)
Registros de Tempo
Total Geral
Tempo previsto 6 00
161
CHECK LIST - TORNO CNC
Aluno: nº: Turma: Instrutor:
Verificações por
Observações
ITENS Tarefas
C5F C1S
Fez o estudo da tarefa
Preencheu a Folha de Processo
Fez a Programação
Verificou a pressão do Ar
Verificou o nível do óleo lubrificante
Verificou o nível do óleo refrigerante
Verificou o funcionamento da Placa
Verificou o funcionamento do Contra-ponta
Executou o referenciamento dos eixos
Verificou as condições das ferramentas
Montou as ferramentas na Torre de acordo com a
sequência do Programa
Realizou o ajuste das Castanhas
Verificou o Comprimento do material para fora das
castanhas
Realizou o Preset das ferramentas
Registrou o "Zero-Peça"
Inseriu ou Digitou o programa a ser usinado
Simulou o percurso da ferramenta
Fez as correções após a simulação (se
necessário)
Acionou a função Bloco a Bloco
Utilizou o Corretor de ferramenta (se necessário)
162
Caderno da Tarefa Somativa – Torno CNC
Usinagem em máquinas a CNC
163
164
165
166
Programação CNC
167
168
169
170
171
172
Folha de Auto Inspeção - Somativa
Unidade Curricular Peça
Usinagem em máquinas a
Ponta de eixo C1S
CNC
Aluno:
Resultado
Critério Observações
Desejado Obtido
Executou o faceamento da peça de acordo com as
90
dimensões do desenho
Executou o furo de centro no torno CNC de acordo com
A 4 / 8,5
as dimensões do desenho
Executou o torneamento das superfícies cilíndricas na
Ø 20 x 10
placa e contra ponta
Executou o torneamento das superfícies cilíndricas de Ø 60 -0,02
acordo com as dimensões do desenho -0,03
Executou o furo da peça no torno CNC de acordo com as
Ø 20 x 46
dimensões do desenho
Executou os canais e ou cortes da peça no torno de Ø 45 x 5
acordo com as dimensões do desenho Ø 33 x 5
Executou o torneamento do perfil interno de acordo com
12 Verificar com Calibrador
as dimensões do desenho
R13
R3
Executou o torneamento de superfícies côncavas e ou
R3
convexas de acordo com as dimensões do desenho
R2
Ø 54
Executou a rosca externa de acordo com o desenho da
M50 x 1,5 Verificar com Calibrador
peça (diâmetro externo; passo; perfil)
Executou a rosca interna de acordo com o desenho da
M25 x 2 Verificar com Calibrador
peça (diâmetro externo; passo; perfil)
Registros de Tempo
Total Geral
Tempo previsto 00 00
173
Operação de Torno CNC
FANUC Oi-Mate Linha G200
174
PAINEL DE OPERAÇÃO
Teclado de
Programação
Vídeo
Teclado de
Operação
175
TECLADO DE PROGRAMAÇÃO
BOTÃO DESCRIÇÃO
176
digitado no CNC.
177
TECLADO DE OPERAÇÃO
BOTÃO DESCRIÇÃO
178
ativo (MPG ou JOG)
PROG TEST Ativa / desativa teste de programas sem movimento dos eixos
179
PAINEL DIRETO
castanhas de
fixação. Cycle Start
Inicia a execução do
programa.
Cycle Stop
mangote do contra
ponta.
Manivela eletrônica
Movimenta os eixos
manualmente.
Botão de Emergência
Interrompe todas as funções da
máquina.
Seletor de Rotação
Troca à rotação programada em
passos de 50% até 120%.
Seletor de Avanços
Troca o avanço programado em
passos de 0% até 150%.
Monitor de Vídeo
Softkeys
Botões de interação com o
CNC, direto no monitor de
vídeo.
181
OPERAÇÕES INICIAIS
LIGAR A MÁQUINA
DESLIGAR A MÁQUINA
Acionar o botão de emergência.
Desligar a chave geral.
REFERENCIAR A MÁQUINA
OBSERVAÇÕES:
Caso haja esquecimento por parte do usuário, o próprio CNC enviará a
mensagem "REFERENCIAR A MÁQUINA" alertando o operador, e não
permitirá a execução de nenhuma instrução antes que seja realizado o
procedimento.
Antes de executar o procedimento, verificar se os eixos estão na posição de
referência e, caso positivo, desloquem-nos no sentido "X-" e "Z-" através de
"JOG”.
183
MOVIMENTOS MANUAIS DOS EIXOS:
184
décimo, respectivamente, para cada pulso gerado pela manivela.
Virar a chave de bloqueio para esquerda
Fechar a porta
Abrir o potenciômetro de avanço
Acionar a tecla X+, X-, Z+ ou Z- para selecionar o sentido do eixo.
Girar a manivela eletrônica na direção desejada.
186
EDIÇÃO DE PROGRAMAS:
Acionar "EDIT"
Acionar "PROG"
Acionar a softkey [ DIR ] (para mostrar a tela do diretório).
Digitar o Endereço "O"
Digitar o número do programa. Exemplo: O0001
Acionar “INSERT”
Acionar “OPRT”
Acionará softkey [ ► ] até exibir a softkey [ C-EXT ]
Acionar a softkey [ C-EXT ]
Acionar a softkey [ ( ]
Digitar o comentário (nome do programa). Exemplo: PECA 01
> Acionar a softkey [ ) ]
Acionar "EOB".
Acionar "INSERT".
Acionar "EDIT"
Acionar "PROG"
Acionar a softkey [ DIR ] (para mostrar a tela do diretório).
Digitar o endereço "O"
Digitar o número do programa. Exemplo: O0001
Acionar a softkey [ OSRH ] ou um dos cursores (← , ↑ , →, ou ↓)
187
PROCURAR UM DADO NO PROGRAMA
188
EXEMPLO 2: Inserir a identificação "N105" no seguinte bloco: "G0 X60 Z2;":
Posicionar o cursor no caractere de fim de bloco (";") do bloco anterior.
Digitar N105
Acionar "INSERT". Sendo assim o bloco ficará da seguinte sintaxe:
"N105 G0 X60 Z2"
• EXEMPLO:
Alterar a função "X15" para "X25 no seguinte bloco: "N400 G0 X15 Z20;":
Posicionar o cursor em "X15".
Digitar X25
Acionar "ALTER". Sendo assim o bloco ficará da seguinte sintaxe: "N400
G0 X25 Z20"
189
• EXEMPLO: Apagar todos os dados do bloco N520 ao N670.
Posicionar o cursor em "N520".
Digitar N670
Acionar "DELETE".
APAGAR UM PROGRAMA
Acionar "EDIT".
Acionar "PROG" para mostrar o programa na tela.
Digitar o endereço "O" e o número do programa a ser apagado.
Exemplo: O0001
Acionar "DELETE".
OBSERVAÇÃO: Esse procedimento deve ser utilizado com extrema cautela,
pois uma vez apagado um programa não há como recuperá-lo através da
memória da máquina.
Acionar "EDIT".
Acionar "PROG".
Digitar: "0-9999".
Acionar "DELETE".
RENUMERAR UM PROGRAMA
Acionar "EDIT".
Acionar "PROG".
Digitar o endereço "O" e o novo número do programa. Exemplo: O1000
Acionar "ALTER".
190
TESTE DE PROGRAMAS:
Teste rápido
OBSERVAÇÕES:
Quando seleciona “PROG TEST” automaticamente é ativada a função
“DRY RUN”, a função “DRY RUN” quando ativado, faz com que o teste de
programa seja executado em modo rápido.
Para corrigir o programa, deve-se acionar "EDIT" e então fazer a
correção desejada. Para testar novamente, basta repetir o procedimento
descrito acima.
Ao terminar a simulação deve-se desativar o botão "PROG TEST" e referenciar
a máquina novamente.
Teste gráfico
191
OBSERVAÇÃO: Caso seja a primeira simulação gráfica da peça, devem-se
informar os valores de seu comprimento e diâmetro, para que o comando
calcule a escala do gráfico, possibilitando uma melhor visualização do mesmo.
Para isso deve-se:
Simulação de programas
192
Página de Simulação Gráfica
193
PRESET DE FERRAMENTAS
195
OBSERVAÇÃO: Repetir as operações 1, 2, 3, 4, 5 e 6 para as demais
ferramentas.
196
Raio e Quadrante da ferramenta
197
PRESET UTILIZANDO O LEITOR DE POSIÇÃO DE FERRAMENTAS
Onde:
G63 = invoca a função de preset de ferramenta.
T = ferramenta a ser presetada ( posição ferramenta na torre ).
A = código de posição de toque no sensor com relação a geometria.
K = distância real entre a face da torre e o centro do suporte (obrigatório
quando A=7),
Onde:
K= 30.0 -G240
K= 30.0 -G260
K= 31.0 -G280
198
Procedimento operacional:
O processo de preset é semiautomático, para tanto, é necessário seguir
o seguinte procedimento:
Montar ferramentas na torre.
Elaborar programa de preset, conforme o exemplo abaixo:
00005 (PRESET);
G21 G40G90T00;
G63T0101A3;
G63 T0202 A7 K30 (suporte interno - G240);
G63T0303A2;
M50;
M30;
200
TORNEAMENTO DE CASTANHAS MOLES
USINAR MANUALMENTE
203
>Acionar a tecla "MPGx1", "MPGx10" ou "MPGx100"
>Acionar a tecla "X" ou a "Z"
>Através da manivela, encostar a ferramenta na face da castanha
>Acionar a tecla "OFFSET SETTING"
>Acionar a softkey [ ►], até aparecer a softkey [ W. SHIFT ]
>Acionar a softkey [ W. SHIFT ]
>Posicionar o cursor no campo "Z" à direita
>Digitar "0"
>Acionar tecla "INPUT"
>Posicionar a ferramenta no diâmetro inicial da castanha
>Acionar a tecla "POS"
>Acionar a softkey [ ABS ]
>Anotar o valor do eixo "X"
>Fazer o programa (conforme o exemplo abaixo)
>Testar e executar o programa
205
DEFINIÇÃO DE ZERO PEÇA
206
Zero-peça na Face = 0 Zero-peça no Fundo = 80
OBSERVAÇAO: Para este procedimento pode-se utilizar qualquer ferramenta,
desde
que tenha sido presetada anteriormente.
208
PRESET DE FERRAMENTAS COM USO DO G54=0
209
Acionar a softkey [ MEDIR ] - o CNC calculará e definirá
automaticamente o valor do balanço da ferramenta no eixo Z.
211
CORREÇÃO DE DESGASTE DE FERRAMETAS
MODO MANUAL
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CONTADOR DE PEÇAS
OBSERVAÇÃO: Cada vez que o programa executara função M76, ele irá
somar 1
ao contador de peça.
• Modo 1:
Acionar a tecla "POS" (aparecerá o campo "CONT. PECAS" na parte
inferior direita do comando.
• Modo 2:
Acionar a tecla "OFFSET SETTING"
Acionar o softkey [ DEF ]
Acionar a tecla "PAGE ↓" até aparecer os seguintes campos:
• TOTAL PEÇAS - representam o número total de peças executadas
• PEÇAS REQUERIDAS - representa um limite/meta a ser atingido.
Quando este limite/ meta for atingido, o comando envia um sinal interno
ao seu PMC lógico.
• N° REPETIÇÕES - Representa o número parcial de peças usinadas
• Modo 1:
Acionar a tecla "POS".
Acionar a softkey [ OPRT ].
Acionar a softkey [ PTSPRE ].
Acionar a softkey [ EXEC ]
213
O campo "N.REPETIÇÕES" será zerado automaticamente.
• Modo 2:
Acionar a tecla "MDI"
Acionar a tecla "OFFSET SETTING"
Acionar a softkey "DEFIN"
Acionar a tecla "PAGE l" até aparecer o campo "N.REPETIÇÕES"
Digitar "0"
Acionar a tecla "INPUT"
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EXECUÇÃO DE PROGRAMAS EM MODO AUTOMÁTICO
Todo programa após ter sido testado estará disponível para execução
em automático. Para isso deve-se:
Selecionar o programa.
Acionar a tecla "AUTO"
Acionar a tecla "RESET"
Acionar tecla "CYCLE START"
OBSERVAÇÃO:
Esta função ativa uma parada opcional pré-definida no programa, através da
função M01.
O operador deve selecionar esta função antes de iniciar a execução do
programa.
215
Para desativar a função basta acionar a tecla "OPT STOP" novamente.
OMITIR BLOCOS DO PROGRAMA SEM ELIMINÁ-LOS (BLOCK DELETE)
OBSERVAÇÕES:
Caso a opção "BLOCK DELET" esteja ativada, o comando irá ignorar
qualquer bloco de informações precedidos do código "/" (barra).
Se a opção "BLOCK DELET" não estiver ativa, todos os blocos serão
executados inclusive os que contêm a função (/).
216
FUNÇÕES ESPECIAIS
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Acionar a softkey [ MOVE ]
Posicionar o cursos na posição que se iniciará a cópia
Acionar a softkey [ CURS ~ ] ( aparecerá na tela MOVE CURS ~ )
Posicionar o cursor na posição final do ponto que se vai copiar
Acionar a softkey [ - CURS ] ( aparecerá na tela MOVE CURS ~ ~
CURS PRG=0000)
Digitar somente o número do novo programa que receberá a cópia
Acionar a tecla "INPUT"
Acionar a softkey [ EXEC ]
OBSERVAÇÕES:
A parte do programa a movida é apagada do programa original.
Para se transferir de uma posição até o final, no item (*) deve-se acionar a
softkey [ABAIXO]
Trocar dados
Esta função permite substituir um dado (função) por outra ou por vários dados
seguidos. Para isso deve-se:
Acionar a tecla "EDIT"
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Acionar a tecla "PROG"
Acionar a softkey [ DIR ]
Selecionar o programa que será alterado
Acionar a softkey [ OPRT ]
Acionar a softkey [ ►]
Acionar a softkey [ EX-EDT ]
Acionar a softkey [ TROCAR ]
Digitar o dado que será alterado, Exemplo: X200
Acionar a softkey [ ANTES ]
Digitar o novo dado. Exemplo: X300
Acionar a softkey [ DEPOIS ]
Acionar a softkey [ EXEC ] ou [ EXEC-1 ]
NOTAS:
Ao acionara softkey [ EXEC ], todos os dados (iguais ao primeiro) que
estão depois do cursor são alterados
Ao acionar a softkey [ EXEC-1 ], é alterado somente o primeiro dado
encontrado
Ao acionar a softkey [ SALTO ], o dado selecionado não é alterado
EDIÇÃO EM BACKGROUND
Esta função permite a edição de programas com a máquina em
funcionamento.
Com a máquina em execução proceder da seguinte forma:
Acionar a tecla "PROG"
Acionar a softkey [ OPRT ]
Acionar a softkey [ ED SIM ]
Acionar a softkey [ DIR ]
Digitar "0"e o número do novo programa. Exemplo: O1000
Acionar as teclas "INSERT", "EOB", "INSERT"
Digitar informações
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COMUNICAÇÃO DE DADOS (SERIAL)
Exemplo:
REC/TRANSM (PROGRAMA)
CANAL COMUM. 1 TV CHECK DES
NO. DO MODULO 0 CODIG. TRANS. ISO
TAXA DE COM 19200 COD. ENTRADA EIA/ISSO
STOP BIT 1 FURO TRACAO S/TRAC.
CARAC. NULO (EIA) NO TRANS. COD. EOB LFCRCR
TV CHECK DES
ESPECIFICAÇÃO DO CABO
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SALVAR PROGRAMA (TORNO PARA MICRO)
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CARREGAR PROGRAMA (MICRO PARA TORNO)
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Bibliografia
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