Programacao - Torno - CNC - Intermediario - FANUC - 232p

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Escola SENAI SP

Programação
Torno CNC
FANUC Oi-Mate
CAPACITAÇÃO DE DOCENTES

 SENAI-SP, 2018

Trabalho elaborado pela Escola SENAI


do Departamento Regional de São Paulo.

Coordenação Geral Clodoaldo da Costa

Coordenação Clodoaldo da Costa

Elaborador Rafael Lima de Oliveira


Aristóteles Guido Rodrigues

Editoração Rafael Lima de Oliveira


Aristóteles Guido Rodrigues

Verificação Rafael Lima de Oliveira


Aristóteles Guido Rodrigues
Sumário

INTRODUÇÃO .....................................................................................................................2

CARACTERÍSTICAS DAS MÁQUINAS CNC ...................................................................... 3

SISTEMAS DE FIXAÇÃO..................................................................................................... 6

SISTEMA DE EIXOS ............................................................................................................7

SISTEMA DE COORDENADAS ........................................................................................... 9

FUSO COM ESFERAS RECIRCULANTES ....................................................................... 12

GUIAS E BARRAMENTOS ................................................................................................ 16

MOTORES ......................................................................................................................... 18

MOTOR DE ACIONAMENTO DOS FUSOS ....................................................................... 20

MEIOS DE FIXAÇÃO DE PEÇA......................................................................................... 22

DISPOSITIVOS DE TROCA DE FERRAMENTA ............................................................... 23

NOMENCLATURA DOS EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS................................ 26

PONTOS DE REFERÊNCIA............................................................................................... 29

PONTO DE TROCA ........................................................................................................... 31

DEFINIÇÃO DE PONTO ZERO DA PEÇA ......................................................................... 35

COMPOSIÇÃO DE UM PROGRAMA CNC ........................................................................ 42

ESTRUTURA BÁSICA DE PROGRAMAÇÃO ................................................................... 45

LISTAS DAS FUNÇÕES PREPARATÓRIAS DE DESLOCAMENTO ................................ 52

FUNÇÕES MISCELÂNEAS ............................................................................................... 54

FUNÇÕES AUXILIARES PARA PROGRAMAÇÃO ........................................................... 55

DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS DE CORTE ..................................................................... 57

SISTEMAS DE INTERPOLAÇÃO LINEAR ........................................................................ 58

G40, G41 E G42 - COMPENSAÇÃO DE RAIO DE FERRAMENTA .................................. 62

G02 E G03 - SISTEMAS DE INTERPOLAÇÃO CIRCULAR .............................................. 65

,C - QUEBRA DE CANTO A 45º ........................................................................................ 69


,R - ARREDONDAMENTO DE CANTO.............................................................................. 71

A - COORDENADA POLAR............................................................................................... 74

G75 - CICLO DE FACEAMENTO ....................................................................................... 83

G71 - CICLOS DE DESBASTE LONGITUDINAL .............................................................. 88

CICLO DE DESBASTE LONGITUDINAL G71 (FANUC) ................................................... 88

G83 - CICLO DE FURAÇÃO AXIAL ................................................................................ 104

G71 - CICLOS DE DESBASTE LONGITUDINAL (INTERNO) ......................................... 110

G04 - TEMPO DE PERMANÊNCIA .................................................................................. 117

G76 - CICLO AUTOMÁTICO DE ROSCAMENTO ........................................................... 123

G84 – CICLO DE ROSCAMENTO COM MACHO RÍGIDO .............................................. 137

G84 - CICLO DE ROSCAMENTO COM MACHO FLUTUANTE....................................... 140

G85 CICLO DE MANDRILAR .......................................................................................... 143

G75 - CICLO DE CANAIS EQUIDISTANTES................................................................... 155

G75 - CICLO DE DESBASTE DE CANAL PARALELO ................................................... 158

CADERNO DA TAREFA SOMATIVA – TORNO CNC ..................................................... 163

OPERAÇÃO DE TORNO CNC FANUC OI-MATE LINHA G200 ...................................... 174

LIGAR A MÁQUINA ......................................................................................................... 182

DESLIGAR A MÁQUINA .................................................................................................. 182

REFERENCIAR A MÁQUINA .......................................................................................... 182

MOVIMENTOS MANUAIS DOS EIXOS: .......................................................................... 184

EDIÇÃO DE PROGRAMAS: ............................................................................................ 187

TESTE DE PROGRAMAS:............................................................................................... 191

PRESET DE FERRAMENTAS ......................................................................................... 194

TORNEAMENTO DE CASTANHAS MOLES ................................................................... 201

DEFINIÇÃO DE ZERO PEÇA .......................................................................................... 206

PRESET MANUAL DE FERRAMENTAS ......................................................................... 209

CORREÇÃO DE DESGASTE DE FERRAMETAS ........................................................... 212

CONTADOR DE PEÇAS .................................................................................................. 213

EXECUÇÃO DE PROGRAMAS EM MODO AUTOMÁTICO ............................................ 215


FUNÇÕES ESPECIAIS .................................................................................................... 217

COMUNICAÇÃO DE DADOS (SERIAL) .......................................................................... 221

BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................ 226


Tarefas
Formativas

1
Introdução
O objetivo deste material é fornecer informações para a programação de
máquinas de usinagem por comando numérico.
Devido à necessidade de maiores produções e ao crescente desenvolvimento
dos sistemas automatizados, torna-se cada vez mais importante a otimização
dos processos; para tanto, o domínio dos modernos conceitos de programação
para usinagem torna-se imprescindível.
A usinagem por CNC é, no momento, o que há de mais avançado para a
automação do processo de fabricação, e visa conferir à peça: forma,
dimensões, rugosidade, ou, ainda, uma combinação qualquer destes itens,
dentro de tolerâncias dimensionais e geométricas especificadas em um projeto,
com maior rapidez para atender às demandas tanto no que diz respeito à
produção como também à qualidade.
Este material reúne definições, conceitos e aplicações das máquinas CNC,
com ênfase na parte de programação, tratando de códigos de linguagem
EIA/ISO, ciclos fixos de usinagem, estrutura de programas e demais requisitos
que permitam uma melhor utilização dos equipamentos.

EIA: Eletronic Industries Association


ISO: International Standard Organization
CNC: Computer Numeric Command

2
Características das Máquinas
CNC
Aspectos construtivos
A incorporação de um computador máquina criou um novo horizonte para a
usinagem.
Para acompanhar esse avanço, vários elementos das máquinas foram
modificados para garantir as peças o padrão pretendido na usinagem. Para
atender essa necessidade foi preciso melhorar a rigidez, diminuir a inércia e o
desgaste, como também melhorar a precisão.
A. Estrutura das máquinas
As altas velocidades de corte e forças de usinagem exigem uma estrutura da
máquina muito mais estável e sem vibrações.
Este fator foi melhorado com bases mais nervuradas, enchimento com areia
nos espaços vazios e atualmente há fabricantes utilizando uma mistura de
granito granulado com resina epóxi para confecção de pequenas bases.
B. Fusos de esferas recirculantes
Nas máquinas CNC há necessidade de se acelerar e desacelerar com rapidez
e obter paradas precisas.
A resposta rápida e imediata a um comando conseguiu-se com a aplicação dos
fusos de esferas recirculantes que trabalham com pequena folga e baixo atrito.
C. Barramentos
• Barramento Convencional - é o barramento deslizante no qual o aço
desliza sobre o ferro fundido. A lubrificação é crítica e por isso o atrito e os
desgastes são muito elevados.
• Barramento Hidrostático - o óleo é injetado sobre pressão entre o
barramento e as guias, fazendo com que o carro deslize sobre um colchão de
óleo.
• Barramento Roletado - o carro desliza sobre roletes. Isto gera um
problema construtivo do barramento e das guias que devem ter uma dureza
elevada, pois a carga que antes era distribuída em uma superfície é agora
localizada sobre as linhas de contato dos roletes e as guias.

3
• Barramento com Revestimento Anti-Fricção - o barramento é retificado e
as guias são preparadas para receber a resina (Epóxi) que é aplicada em
estado pastoso, ficando sólida após 24 horas e apresentando dureza elevada.
A principal característica do produto é que o atrito estático é menor que o
dinâmico.

Tipos de Acionamento
O acionamento do eixo árvore pode ser feito através de um motor de corrente
alternada ou corrente contínua.
A - Corrente Alternada - a seleção de rotações é feita por uma caixa de
engrenagens. Há a disposição certo número de rotações.
B - Corrente Contínua - as rotações podem ser realizadas sem
escalonamentos e controladas através de um tacômetro.
O programador pode, nesse último caso, dentro do campo de rotações da
máquina utilizar qualquer rotação desejada.
Neste caso pode também ser usada velocidade de corte constante.
Sistemas de Medição
Um sistema de medição envia ao comando, a posição real do carro a cada
instante.
Quando for atingida a posição memorizada no processador, o computador
envia um sinal ao motor que para imediatamente.
O dispositivo de medição pode ter dois tipos diferentes de escalas para o envio
de informações:
A - Sistema Absoluto de medição - Este sistema utiliza uma escala de
medição em forma binária, que a cada momento mostra a posição exata do
carro em relação ao ponto zero peça.
B - Sistema Incremental de Medição - Este sistema utiliza uma régua
graduada onde o sistema de medição efetua a contagem do número de
campos que passam pelo sensor durante o deslocamento do carro.
Neste sistema, cada vez que se liga a máquina é necessário conduzir o carro
para uma posição conhecida do comando chamado de “ponto de referência”, a
partir deste ponto, o comando tem meios de localizar o carro corretamente.
Em qualquer um dos dois sistemas descritos, a medição pode ser feita de
forma direta ou indireta:

4
1 - Medição Direta - utiliza uma escala de medição montada no carro ou
na mesa da máquina. Imprecisão dos eixos e dos acionamentos não tem efeito
nos resultados da medição, pois o sistema mostra a posição real do carro ou
mesa.
2 - Medição Indireta - é utilizado um disco acoplado ao eixo da máquina.
Conforme o eixo gira, o sistema efetua a contagem dos campos
gravados no disco. Neste sistema as folgas interferem na medição.

5
Sistemas de Fixação
1 - Fixação de Peças
Nos tornos é possível programar:
Movimentos de abertura e fechamento das castanhas, assim como diferentes
pressões de fixação.
Pode-se comandar a contra-ponta, com avanço e retrocesso do mangote.
Aproximar, retroceder e abrir a luneta, etc.
Nas fresadoras, a fixação se dá diretamente sobre a mesa de trabalho ou por
meio de dispositivos para localização rápida e precisa da peça a ser usinada.
Nos casos de se necessitar uma produção acelerada pode-se utilizar
fresadoras equipadas com duas mesas de trabalho.

2 - Fixação de Ferramentas
A troca de ferramentas pode ser realizada manualmente pelo operador da
máquina, ou pode existir um sistema de troca automática.
A- Revolver Ferramenta - A troca é comandada pelo programa. O
revolver gira até colocar a ferramenta desejada em posição de trabalho.
B - Magazine de Ferramentas - A troca é realizada com o auxílio de um
sistema de garras, que tira a nova ferramenta do magazine, trocando-a pela
ferramenta que estava no eixo de trabalho. Esta por sua vez é colocada de
volta no magazine de ferramentas.
Estas trocas automáticas são feitas em poucos segundos.

6
Sistema de Eixos
Nos tornos os dois eixos de avanço X e Z compõem os movimentos dos carros
no qual está montado o suporte de ferramentas.
Através deles é obtido cada contorno desejado na peça.
Nas fresadoras existem três eixos de avanço, X, Y e Z, correspondendo em
geral a dois eixos que compõe o plano de trabalho, e um eixo que compõe a
árvore principal (eixo da ferramenta).
O eixo de coordenadas Z coincide em máquinas-ferramenta (conf. DIN 66217)
com o eixo da árvore principal.
Máquinas empregadas na usinagem de peças de forma muito complexas
necessitam de mais eixos definidos:
Eixos de avanço: U, V e W.
Eixos rotativos: A B e C.
Conceitos básicos
Ao término desta unidade você conhecerá os objetivos da Norma ISO 6983 e,
conhecendo a nomenclatura dos eixos coordenados, poderá realizar cálculos
de coordenadas cartesianas. Com esses conhecimentos, você estará
preparado para assimilar os conceitos específicos da estrutura da
programação.
Norma ISO 6983
A Norma ISO 6983 descreve o formato das instruções do programa para
máquinas de Controle Numérico. Trata-se de um formato geral de programação
e não um formato para um tipo de máquina específica. A flexibilidade desta
norma não garante intercambialidade de programas entre máquinas. Os
objetivos desta norma são:

 Unificar os formatos-padrões anteriores numa Norma Internacional para


sistemas de controle de posicionamento, movimento linear e controle;
 Introduzir um formato-padrão para novas funções, não descritas nas
normas anteriores;
 Reduzir a diferença de programação entre diferentes máquinas ou
unidades de controle, uniformizando técnicas de programação;

7
 Desenvolver uma linha de ação que facilite a intercambiabilidade de
programas entre máquinas de controle numérico de mesma classificação, por
tipo, processo, função, tamanho e precisão;
 Incluir os códigos das funções preparatórias e miscelâneas.

NOTA: Esta norma dá suficiente liberdade ao fabricante da máquina CNC para


adequar a estrutura dos programas às diversas aplicações na máquina,
portanto, é preciso observar cuidadosamente o manual de programação.

8
Sistema de coordenadas
Os dados numéricos utilizados na programação de máquinas CNC podem ser
cotas de posicionamento ou quantidades, como por exemplo, RPM.
As cotas de posicionamento são definidas segundo o sistema de coordenadas.
(Norma DIN-66217).
Este sistema garante que a ferramenta pode ser comandada exatamente
através dos percursos que realize, porque os pontos na área de trabalho da
máquina estão definidos.
Podemos definir pontos através de um sistema de coordenadas:

Ponto Abscissa ( X ) Ordenada ( Y )


A +40 +30
B -30 +20
C -20 -30
D +40 -20

Agora temos duas cotas definindo cada ponto, ou seja, uma em relação a cada
uma das retas.

9
Este sistema no qual os eixos formam entre si um ângulo de 90° é chamado de
Ortogonal ou Cartesiano.
Neste sistema as cotas são chamadas de coordenadas, divididas entre
abscissas (paralelas ao eixo X) e ordenadas (paralelas ao eixo Y). Assim, no
desenho anterior temos:

Sistema de coordenadas absolutas


Em um sistema de coordenadas com 2 eixos, um ponto qualquer estará
sempre corretamente definido, através de um par de coordenadas.
Para melhor entendermos este sistema, já visto anteriormente como sistema
cartesiano, tomemos o exemplo a seguir:

Pontos X Y
P1 0 0
P2 20 0
P3 40 20
P4 40 40
P5 20 40
P6 0 20

10
Sistema de coordenadas incrementais
Define-se como sistema de coordenadas incrementais o sistema de
coordenadas onde o ponto a ser atingido pela ferramenta é dado tomando-se
como referência o ponto anterior. Para a utilização deste tipo de sistema de
coordenadas deve-se raciocinar no Comando Numérico Computadorizado da
seguinte forma: da posição em que parou a ferramenta, quanto falta para
chegar ao próximo ponto?

Pontos X Y
P1 0 0
P2 20 0
P3 20 20
P4 0 20
P5 -20 0
P6 -20 -20

11
Fuso com esferas
recirculantes
Durante a usinagem de peças nas máquinas operatrizes são realizados
movimentos de peças, ferramentas e carros. O sistema de transmissão muito
usado para este movimento é o sistema de fuso e porca. O sistema fuso-porca
convencional tem o inconveniente dos atritos significativos entre as roscas do
parafuso e da porca que provocam uma torção do parafuso, incompatível com
as precisões de usinagem requeridas, assim como um avanço repentino
(solavanco) a pequena velocidade (período de partida e parada dos carros).

A folga entre a rosca do parafuso e da porca também deve ser levada em conta
quando se inverte o sentido de deslocamento, sob pena de imprecisão de cota
e até ruptura de ferramentas. Numa máquina convencional corrige-se essa
folga manualmente, mas numa máquina automática, isso não é possível.

As máquinas automáticas devem poder realizar acelerações e desacelerações


consideráveis e rápidas, bem como deslocamentos regulares às velocidades
lentas, por isso os sistemas parafuso-porca clássicos (folga e atrito) são
excluídos dos sistemas de comando das máquinas CNC.

Pelo motivo exposto anteriormente, mesmo sendo onerosos, os sistemas


parafuso-porca de esferas recirculantes são os usados isso permite transformar
o atrito das roscas parafuso-porca num rolamento. A folga é retirada utilizando
porcas duplas reconciliáveis por sistema de anéis roscados e de calço de
espessura, podendo atingir assim uma alta e repetitiva precisão nos
movimentos dos carros.

12
Parafuso de Esferas Recirculantes:

1- Goteira de reciclagem das esferas

2- Porca

3- Parafuso

4- Esferas

Parafuso de Esferas Recirculantes:

1- Parafuso

2- Porca de duas partes

3- Calço de espessura

4- Esferas

Os fusos de esferas também chamados de esferas recirculantes, é atualmente


o meio mais eficiente para se converter movimento rotativo em movimento
linear e vice versa.

Os fusos de esferas podem ser utilizados em máquinas e equipamentos dos


mais variados setores propiciando assim uma ampla aplicação de mercado.

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Vantagens dos fusos de esferas recirculantes:

1- Alto Rendimento

A redução de atrito possibilita um rendimento mecânico em torno de 90%

2- Movimento Regular

Os fusos de esferas possuem movimento regular também a rotações muito


baixas, eliminando possíveis trepidações características dos fusos de rosca
comum (trapezoidal).

3- Folga Axial Zero

A alta eficiência do contato por esferas permite pré-carga eliminando por


completo a folga axial.

4- Maior velocidade permitida

Os fusos de esferas permitem maior velocidade de rotação e possuem ponto


de velocidade crítica muito superior aos fusos trapezoidais.

14
5- Maior vida útil

Os sistemas com fusos trapezoidais necessitam de manutenção após


determinado período devido ao aparecimento de folga, os fusos de esferas não
necessitam de manutenção.

6- Repetividade de posição

A redução de desgaste por atrito permite a repetividade de posicionamentos


requeridos em certas máquinas, com precisão.

7- Mínima Lubrificação

Os fusos de esferas eliminam a necessidade constante de lubrificação,


característica dos fusos de rosca comum (trapezoidal).

A lubrificação é feita somente na montagem da máquina com óleo ou graxa


para rolamentos.

15
Guias e barramentos
São elementos de vital importância em uma máquina operatriz, pois
determinam toda a precisão geométrica da máquina. Cabe a eles a
responsabilidade de deslocar os carros porta-ferramentas de forma precisa.

Varias formas de guias e barramentos foram utilizados, sempre visando reduzir


o atrito e desgaste. Com o evento das máquinas CNC, o problema complicou-
se, pois, além de reduzir o desgaste, o problema da inércia tornou-se ponto
crítico pelo efeito "STICK-SLIP", que é a tendência a saltos que ocorrem em
baixa velocidade de escorregamento, tanto em movimentos translatórios como
rotatórios. Em velocidades pequenas (5 a 20 mm/min), a película de óleo
lubrificante é rompida e ocorre atrito estático. Os elementos de transmissão são
deformados elasticamente até que o atrito estático seja superado. O carro
avança então rapidamente sob a ação das forças elásticas, restabelecendo-se
o atrito cinemático. O jogo pode repetir-se, tornando-se especialmente
incomodo em baixas velocidades de posicionamento final ou em pontos de
inversão de contornos.

A escolha de materiais adequados, tais como, guias de plástico, ou aditivos no


óleo (bissulfeto de molibdênio) podem ajudar na solução do problema. Outra
solução de guias de baixo atrito e reduzido desgaste, é as guias de rolamentos
e guias hidrostáticas.

16
Para o amortecimento de vibrações são adotados barramentos de alta rigidez
com enchimento de concreto ou areia do macho de fundição. No caso de
tornos, muitos modelos foram projetados com barramentos inclinados para
facilitar a rápida eliminação de cavacos, produzidos em elevado volume e altas
temperaturas.

17
Motores
Motor de acionamento do eixo árvore

A rotação da peça nos tornos e a rotação da ferramenta nas fresadoras são


realizadas pela árvore principal. O acionamento da árvore é realizado através
de motor de corrente alternada ou corrente contínua.

18
Quando o acionamento é feito por motor de corrente alternada, a seleção de
rotações é feita por uma caixa de engrenagens. A gama de rotações
disponíveis neste caso fica na dependência do número de escalonamentos da
caixa de engrenagens.

As árvores principais das máquinas CNC são geralmente acionadas por


motores de corrente contínua, onde as rotações podem ser realizadas sem
escalonamento e controladas através de um tacômetro.

Neste caso pode-se utilizar qualquer rotação desejada dentro do campo de


rotações da máquina.

Em alguns tipos de usinagem, quando necessário atingir um torque favorável


ou modificar o campo de rotações, pode existir no acionamento com motor de
corrente contínua uma caixa de engrenagens com 2, 3 ou 4 escalonamentos.

19
Motor de acionamento dos
fusos
Em geral são utilizados motores de corrente contínua para o acionamento dos
avanços, que são regulados por um circuito de potência e podem acionar ou
frear em ambas as direções de movimento.

Os movimentos de avanço devem ser realizados sem interferência de forças


atuantes, por exemplo, força de corte, atrito estático etc. Para isso, os
acionamentos desses movimentos devem ser rígidos.

Os acionamentos do avanço atendem as exigências sobre uniformidade dos


movimentos e da rapidez de reação na alteração de velocidades.

São adotadas medidas de segurança eletrônicas adicionais para se evitar


sobrecarga do motor decorrente de:

• Gume de corte da ferramenta gasto;


• Picos de carga durante a aceleração e a frenagem;
• Bloqueio do movimento do carro.

20
Em máquinas CNC de concepção simples e menores exigências de precisão
também são utilizados motores passo a passo nos acionamentos do avanço.
Para usinagem em altas velocidades é necessário um elevado torque de
partida e de frenagem, não sendo possível segurança no número de passos.
Portanto sua aplicação é restrita a pequenos torques.

21
Meios de fixação de peça
Os meios de fixação de peças nas máquinas operatrizes CNC podem ser
acionados para abertura e fechamento através do programa CNC contido no
comando da máquina, como veremos a seguir.

Nos tornos CNC em geral, é possível programar os movimentos de abertura e


fechamento das castanhas, assim como, as diferentes pressões de fixação.

A escolha da pressão deve ser feita de acordo com


a rotação da árvore devido à força centrífuga nas
castanhas. Essa compensação é feita com aumento
da pressão à medida que se aumenta a rotação, pois
as máquinas CNC trabalham frequentemente com
rotações muito altas. Devido a problemas de
deformação das peças, nem sempre é possível
aumentar-se a pressão a qualquer valor, por isso são utilizadas placas com
compensação de força inercial. Estas são construídas de tal forma que a força
de fixação hidráulica resultante permanece constante nas castanhas para as
altas rotações da placa, não se alterando através da influência da força
centrífuga.

Quando necessário, também podem ser programados posicionamentos da


contra-ponta, avanço e retrocesso do mangote e luneta, para uma melhor
fixação de trabalho.

22
Dispositivos de troca de
ferramenta
Nos processos de usinagem são poucas as peças que podem ser usinadas
sem a troca de ferramentas, como se procura realizar o maior número de
operações possíveis numa única sujeição, o sistema de troca de ferramentas
em máquinas CNC, vem cada vez mais sendo otimizado pelos fabricantes de
máquinas.

Nos tornos CNC a troca de ferramentas pode ser realizada manualmente ou


automaticamente.

Troca rápida

Na troca manual de ferramentas, temos os suportes porta-ferramentas de troca


rápida. Neste sistema a troca de ferramentas é feita pelo operador a cada
parada de troca do programa executado.

23
Gang Tools

Numa forma de minimizar os tempos passivos durante a execução de um


trabalho pode-se utilizar um suporte porta-ferramentas "GANG TOOLS". Neste
sistema a troca das ferramentas utilizadas é comandada pelo programa CNC,
necessitando apenas dos posicionamentos corretos das ferramentas, evitando
assim as paradas no programa para eventuais trocas manuais das mesmas.

Na troca automática de ferramentas, os tornos possuem dispositivos de


concepções que se diferenciam em função da quantidade de ferramentas a
serem usadas.

Podemos assim destacar alguns desses dispositivos:

Torre elétrica

Neste sistema a troca automática de ferramentas é realizada através do giro da


mesma que é comandado pelo programa CNC, deixando a ferramenta na
posição de
trabalho.

24
Revolver

No sistema de revolver a troca é realizada com o giro ou tombo do mesmo, que


também é comandado pelo programa CNC, até que a ferramenta desejada
fique na posição de trabalho.

Em se tratando de troca de ferramentas automática, nesses sistemas são de


modo geral comandados com lógica direcional, ou seja, para o posicionamento
da ferramenta é percorrido o caminho mais curto de giro ou tombo.

25
Nomenclatura dos eixos e
sistemas de coordenadas
A nomenclatura dos eixos e movimentos está definida na norma internacional
(ISO 841) (Numerical control of machines) e é aplicável a todo tipo de máquina-
ferramenta. Os eixos rotativos são designados com as letras A, B e C; os eixos
principais de avanço com as letras X, Y e Z.
Regra da Mão Direita
Para um sistema tridimensional, são utilizados três eixos perpendiculares (90°)
entre si, que podem ser designados através dos dedos da mão direita.

• Polegar: indica o sentido positivo do eixo imaginário, representado pela


letra X.
• Indicador: aponta o sentido positivo do eixo Y.
• Médio: nos mostra o sentido positivo do eixo Z.

Nas máquinas ferramenta, o sistema de coordenadas determinadas pela regra


da mão direita, pode variar de posição em função do tipo de máquina, mas
sempre seguirá a regra apresentada, onde os dedos apontam o sentido
positivo dos eixos imaginários; e o eixo “Z” será coincidente ou paralelo ao eixo
árvore principal (conforme DIN-66217).

26
Observe as figuras seguintes, que mostram a posição destes eixos numa
fresadora com a árvore na vertical e uma com a árvore na horizontal.

Y
X

Para o comando de avanço e penetração dos tornos, bastam apenas dois eixos
imaginários. Estes são designados pelas letras X e Z, onde o eixo X relaciona-
se com o diâmetro da peça e o eixo Z coincidente com o eixo árvore, relaciona-
se com as dimensões longitudinais da peça. Veja a figura a seguir para o
esclarecimento do que foi exposto acima:

Lembre-se de que os eixos mencionados X, Y e Z são apenas imaginários,


mas conhecidos pelo computador, sendo através deles que o comando ordena

27
os movimentos de deslocamento para o carro no torno ou da mesa nas
fresadoras.
Cabe a você, usando sua imaginação, visualizar a existência destes eixos, para
que, assim como o computador possa também comandar os movimentos
desejados durante a elaboração dos programas de usinagem.
Além dos três eixos principais X, Y e Z já vistos, existem outros eixos que
eventualmente também são utilizados.
Cada um dos três eixos principais pode ter um movimento rotativo em torno de
si mesmo. A estes eixos, designados por “eixos rotativos”, atribuímos letras que
os identificam ao comando, sendo elas as seguintes:
• “eixo A” - rotação em torno do eixo X
• “eixo B” - rotação em torno do eixo Y
• “eixo C” - rotação em torno do eixo Z

28
Pontos de referência

Ponto de Referência de Máquina R

O ponto de Referenciamento é uma coordenada definida na área de trabalho


através de chaves limites e cames, que servem para a aferição e controle do
sistema de medição dos eixos de movimento da máquina. Tal coordenada é
determinada pelo fabricante da máquina.

Ponto Zero Máquina M

O ponto Zero da máquina é o ponto zero para o sistema de coordenadas da


máquina (X0, Z0), e também o ponto inicial para todos os demais sistemas de
coordenadas e pontos de referência existentes. Geralmente é determinado
após o referenciamento da máquina.

Ponto Zero Peça W

O ponto zero peça "W", é o ponto que define a origem (X0, Z0) do sistema de
coordenadas da peça. Este ponto é definido no programa através de um código
de função preparatória "G", e determinado na máquina pelo operador na
preparação da mesma (Preset), levando em consideração apenas a medida de
comprimento no eixo "Z", tomada em relação ao zero máquina.

Ponto de Trajetória N

O ponto de trajetória "N" é um ponto no espaço. Porém, uma vez referenciada


a máquina suas coordenadas de posicionamento dentro da área de trabalho
são reconhecidas pelo comando, e servirá como referência na obtenção dos

29
balanços das ferramentas (bX, bZ), quando montadas na máquina durante a
preparação da mesma, (ver ponta útil da ferramenta).

Ponto Comandado da Ferramenta P (Ponta útil)

É o ponto de atuação da ferramenta no perfil programado. Porém para que isso


ocorra é necessário definir os valores de balanço em X e Z das ferramentas
operantes, tendo como referência nas tomadas de medidas o ponto de
trajetória "N". Tais valores introduzidos no comando durante a preparação da
máquina servem para efetuar os cálculos necessários para que o ponto de
trajetória "N" se dê afastado do perfil programado, permitindo assim a atuação
da ponta útil das ferramentas (P) na usinagem da peça.

30
31
Ponto de troca
O ponto de troca é uma coordenada qualquer definida no programa cujo
objetivo é:

- Servir de ponto de partida para posicionamentos rápidos.

- Servir como ponto de parada para troca de ferramentas.

- Local seguro para giro de torre elétrica ou virar peças na placa.

- Paradas de programa, etc.

Este procedimento visa evitar colisões indesejáveis de ferramentas, facilitar o


trabalho por parte do operador da máquina e aumentar a sua segurança.

Observação:

Tomar cuidado, pois em alguns comandos os eixos se movimentam a uma


angulação de 45° em relação ao destino.

32
Utilização da função "T00" na determinação do Ponto de Troca

Na determinação do ponto de troca a função "T00", precedida de um


posicionamento pré-estabelecido, tem participação fundamental no
posicionamento da torre, pois ela cancela os balanços das ferramentas fazendo
com que a torre, independente da ferramenta utilizada sempre pare na mesma
posição.

No bloco contendo a função T00 recomenda-se que se coloque como


comentário sempre a ferramenta desejada.

Exemplo de utilização da função T00 na determinação do ponto de troca.

G53 G00 X-50 Z-50 T00 ; (Ponto de Troca com cancelamento de corretores)

T0101 (EXTERNO) ; (Chamada de ferramenta e corretor)

G54 ; (Origem zero peça)

G53 G00 X-50 Z-50 T00 ; (Ponto de Troca com cancelamento de corretores)

T0202 (INTERNO) ; (Chamada de ferramenta e corretor)

G54 ; (Origem zero peça)

Ilustração da utilização da função T00 na determinação do ponto de troca.

33
Não utilizando a função "T00" na determinação do Ponto de Troca.

Caso não se utilize a função T00 na determinação do ponto de troca, o


comando levará em consideração os balanços das ferramentas envolvidas,
fazendo com que a ponta útil das ferramentas pare na mesma posição, porém,
a torre irá parar em posições diferentes.

Exemplo de ponto de troca, sem a utilização da função T00.

G53 G00 X-50 Z-50 ;

T0101 (EXTERNO) ; (Chamada de ferramenta e corretor)

G54 ; (Origem zero peça)

G53 G00 X-50 Z-50 ;

T0202 (INTERNO) ; (Chamada de ferramenta e corretor)

G54 ; (Origem zero peça)

Ilustração da determinação do ponto de troca sem a utilização da função


T00.

34
Definição de ponto zero da
peça
a). No encosto das castanhas b). Na face da peça

Toda geometria da peça é transmitida ao comando com o auxílio de um


sistema de coordenadas.
Eixos coordenados no torno
Torre dianteira, Torre traseira.
A geometria da peça é transmitida ao comando com auxílio de um sistema de
coordenadas cartesianas, conforme o tipo de torre.

Todo o movimento da ponta da ferramenta é descrito neste plano XZ, em


relação a uma origem preestabelecida (X0, Z0). Lembrar que X é sempre a
medida do diâmetro e, Z é sempre a medida em relação ao comprimento.

35
Coordenadas absolutas com o ponto zero no encosto das castanhas e
torre traseira

Coordenadas Absolutas
Pontos X Z
Coordenadas absolutas com o ponto zero na
P1 0 60
face da peça e torre traseira
P2 20 60
P3 20 40
P4 40 40
P5 40 20
P6 60 20
P7 60 0

Coordenadas absolutas com o ponto zero na face da peça e torre traseira

Coordenadas Absolutas
Pontos X Z
P1 0 0
P2 20 0
P3 20 -20
P4 40 -20
P5 40 -40
P6 60 -40
P7 60 -60

36
Coordenadas incrementais com o ponto zero no encosto das castanhas e
torre traseira

Coordenadas Incrementais
Pontos X Z
P1 0 60
P2 20 0
P3 0 -20
P4 20 0
P5 0 -20
P6 20 0
P7 0 -20

37
Exercício 01: Atribua as coordenadas dos eixos X e Z para os pontos P1 a P9,
utilizando o sistema de coordenadas absolutas.
Observação: A distância entre duas retas consecutivas corresponde a 1 mm.

Ponto X Z
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
P8
P9

38
Exercício 2 de coordenadas absolutas
Atribua as coordenadas dos eixos X e Z para os pontos P1 a P12, utilizando o
sistema de coordenadas absolutas.

Coordenadas Absolutas
Pontos X Z
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
P8
P9
P10
P11
P12

39
Exercício 3 de coordenadas absolutas
Denomine todos os pontos de programação e atribua as respectivas
coordenadas dos eixos X e Z da peça a seguir, utilizando o sistema de
coordenadas absolutas.

Coordenadas Absolutas
Pontos Origem X Z
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
P8
P9
P10
P11
P12

40
Exercício 4 de coordenadas absolutas
Denomine todos os pontos de programação e atribua as respectivas
coordenadas dos eixos X e Z da peça a seguir, utilizando os sistemas de
coordenadas absolutas e incrementais.

Coordenadas Absolutas Coordenadas Incrementais


Ponto X Z Ponto X Z

41
Composição de um programa
CNC
A composição de um programa CNC baseia-se nas informações geométricas e
tecnológicas necessárias para a execução de uma determinada peça. Tal
composição deverá ser estruturada com os seguintes elementos:

1. Cabeçalho

Através do cabeçalho do programa são introduzidos o nome do programa e as


funções que determinam os modos de programação, necessários a execução
do programa, tais como o sistema de coordenadas empregado, o plano de
trabalho desejado, o sistema de medição e etc.

2. Comentários

O caractere que define um comentário é parênteses ( ).

O texto de um comentário deverá estar incluso entre os caracteres "( )" através
do qual é possível passar instruções ou informações ao operador.

3. Chamada de ferramenta

A chamada das ferramentas operantes é feita através da função auxiliar "T"


(formato T4, quatro dígitos), cujos dígitos numéricos definem o número da
ferramenta e corretor, e também pelas instruções inerentes a sua utilização tais
como definição de Zero Peça, Definição de RPM e Sentido de giro.

42
3.1. Origem Zero peça

Através das funções preparatórias de G54 a G59, define-se a origem zero (X0,
Z0), do sistema de coordenadas da peça.

Atenção: Este é um dado muito importante, pois caso queira iniciar uma
usinagem no meio do programa, por exemplo para uma correção de medida,
na falta da origem a ferramenta procura o zero máquina, e ai a colisão é
inevitável.

3.3. Definição do RPM e Sentido de giro

Na definição da rotação a função preparatória G96 deverá ser utilizada, quando


se deseja promover a variação do RPM dentro de uma determinada faixa de
rotação, caso contrário, deve-se usar a função G97, ou seja, RPM direto.

Aplicando-se a função G96, através da função auxiliar "S" determina-se


o valor de Vc utilizado, com o qual o comando fará os devidos cálculos de
variação de RPM, de acordo com os diâmetros usinados. Caso tenha sido feito
o uso da função G97, a função auxiliar "S" determina apenas o valor de RPM a
ser utilizado.

A função G92 deverá ser utilizada sempre que for feita a programação usando
a função G96, pois ela tem por finalidade limitar a rpm máxima aplicada,
indiferente do diâmetro usinado. Já a função miscelânea M03 (sentido horário
de giro) ou M04 (sentido anti-horário de giro) define o sentido de giro da placa.

43
4. Blocos de Usinagem

Um bloco de usinagem contém todas as informações necessárias à execução


de uma etapa do programa. Está limitado em 43 caracteres por linha e pode
ser subdividido em várias linhas de programação.

O número do bloco pode ser escolhido livremente, obedecendo a uma ordem


de aparecimento na programação, porém, não deverá haver mais de um bloco
com o mesmo número.

É permitida a programação sem numeração de bloco, porém, neste caso não


será possível o adiantamento do programa para um bloco intermediário nem a
utilização de instruções de salto.

5. Ponto de troca

O ponto de troca é um posicionamento definido na programação para promover


as trocas de ferramentas necessárias à execução da peça.

6. Final de Programa

O final do programa será representado por uma função miscelânea específico


entendido pelo comando, e tal instrução deverá estar sozinha na sentença e na
última linha de programação, a qual promoverá o retorno ao início do
programa.

44
Estrutura básica de
programação
Um programa CNC deverá ser estruturado basicamente pelos seguintes
elementos:

Cabeçalho de Programa

O0001 (Nome do Programa);

N10 G21 G40 G90 G95;

Obs.: Na maioria dos comandos estas funções de programação são "Default",


ou seja, são condições básicas de funcionamento.

Chamada de ferramenta

N80 G53 G00 X-50 Z-50 T00; (Origem Zero máq / Posic. do Ponto de troca)

N90 G54 (Origem Zero Peça)

T0101 (DESBASTE); (Chamada de ferramenta e corretores)

45
Definição de rotação

(com variação de rotação)

N100 M12; (Gama de rotação podendo ser, baixa M11 ou alta M12)

N110 G96 S280; (Programação em Vcc / Valor de Vc em m/min)

N120 G92 S3500 M04; (Limite máximo de RPM e sentido de giro)

ou

(sem variação de rotação)

N100 M11; (Gama de rotação podendo ser, baixa M11 ou alta M12)

N110 G97 S1500 M04; (Progr. em RPM direto / Valor de RPM e sentido de
giro)

46
Blocos de usinagem

N130 G00 X50. Z45. M08; (Posicionamento rápido e liga refrigerante)

N140 G01 X80. Z60 F.25; (Interpolação linear com avanço programado)

Trocas de ferramentas

(manual)

N220 G53 G00 X-50 Z-50 T00; (Origem Zero máq / Posic.do Ponto de troca)

N230 M00; (Parada programada para a troca manual de ferramenta)

N240 G54; (Origem Zero Peça).

N250 T0202 (ACABAMENTO); (Chamada de ferramenta e corretores)

ou

(automática)

N220 G53 G00 X-50 Z-50 T00; (Origem Zero Peça / Posic. do Ponto de troca)

N230 G54; (Origem Zero Peça).

N240 T0202 (ACABAMENTO) ; (Chamada da ferramenta e corretores)

47
Obs.:

- Lembramos que a busca de uma determinada ferramenta, para início no meio


do programa, deverá ser feita através da função "T00" até que a mesma seja
encontrada.

- A colocação da função “M06” não é necessária nas trocas de ferramentas.

Final de programa

N320 G53 G00 X-50 Z-50 T00; (Posicionamento do Ponto de troca)

N340 M30; (Final de programa)

48
A estruturação de programa ficará assim:

O0123 (NOME) Número e nome do programa cnc

Ativas funções básicas de iniciação de comando


G21 G40 G90 G95
(Default)

Cancela as origens de zero peça da memória e


ativa o sistema de coordenadas da máquina /
Cancela os corretores da ferramenta ativa /
G53 G0 X-50 Z-50 T00
Posiciona-se em rápido indo para o ponto de
troca de ferramenta para efetuar a troca de
posição

G54 Ativa a origem de Zero da peça

T0101 Chamada da ferramenta e corretor desejado

M12 Faixa de rotação

G96 S____ Ativa a velocidade de corte constante

Determina a rotação máxima de giro do eixo


G92 S____ M04
árvore e define o seu sentido de giro desejado

Blocos de usinagem

G00 X50 Z2 Posicionamento rápido

G01 X50 Z0 F.1 Interpolação linear com avanço programado

Trocas das ferramentas

Cancela as origens de zero peça ativando o


sistema de coordenadas da máquina / Cancela
G53 G0 X-50 Z-50 T00 M9 os corretores da ferramenta ativa / Posiciona-se
em rápido até o ponto de troca de ferramenta e
desliga a refrigeração de corte

49
G54 Ativa a origem de Zero da peça

T0202 Chamada da ferramenta e corretor desejado

M11 Faixa de rotação

Determina a rotação fixa de giro do eixo árvore e


G97 S____ M03
define o seu sentido de giro desejado

G00 X0 Z2 Posicionamento rápido

G01 X0 Z-3 F.03 Interpolação linear com avanço programado

Final de programa

Cancela as origens de zero peça ativando o


sistema de coordenadas da máquina / Cancela
G53 G0 X-50 Z-50 T00 M9 os corretores da ferramenta ativa / Posiciona-se
em rápido até o ponto de troca de ferramenta e
desliga a refrigeração de corte

M30 Final de programa

50
G21 G40 G90 G95

G53 G0 X-50 Z-50 T00


G54
T0101

M12
G96 S____
G92 S2500 M04

G0 X_ Z_ (APROXIMA EM XZ)
G1 X_Z_ M8 (APROXIMA EM XZ)

G53 G0 X-50 Z-50 T00 M9


M30

51
Listas das funções
preparatórias de
deslocamento
Funções Preparatórias (G)
As funções preparatórias indicam ao comando o modo de trabalho, ou seja,
indicam à máquina o que fazer, preparando-a para executar um tipo de
operação, ou para receber uma determinada informação. Essas funções são
dadas pela letra G, seguida de um número formado por dois dígitos (de 00 a
99).
As funções podem ser:

MODAIS – São as funções que uma vez programadas permanecem na


memória do comando, valendo para todos os blocos posteriores, a menos que
modificados ou cancelados por outra função.

NÃO MODAIS – São as funções que todas as vezes que requeridas, devem
ser programadas, ou seja, são válidas somente no bloco que as contém.

52
Lista das funções preparatórias G (Básicas):

G00 Interpolação linear rápida


G01 Interpolação linear com avanço programado
G02 Interpolação circular no sentido horário
G03 Interpolação circular no sentido anti-horário
G04 Tempo de permanência
G17 Plano de trabalho X Y
G18 Plano de trabalho X Z
G20 Admite programação em polegada
G21 Admite programação em milímetro
G28 Retorna os eixos para a posição de referência
G33 Execução ponto a ponto de roscamento (roscamento passo a passo)
G40 Cancela compensação do raio da ponta da ferramenta
G41 Compensação do raio da ferramenta (esquerda)
G42 Compensação do raio da ferramenta (direita)
G53 Ativa o Ponto Zero Máquina (cancela todos o DPZ)
G54 Deslocamento de Ponto Zero (1º DPZ)
G55 Deslocamento de Ponto Zero (2º DPZ)
G56 Deslocamento de Ponto Zero (3º DPZ)
G57 Deslocamento de Ponto Zero (4º DPZ)
G58 Deslocamento de Ponto Zero (5º DPZ)
G59 Deslocamento de Ponto Zero (6º DPZ)
G63 Zeramento semi-automático (utilizando o TOOL EYE)
G70 Ciclo de acabamento de perfil
G71 Ciclo de desbaste longitudinal de perfil
G72 Ciclo de desbaste transversal de perfil
G73 Ciclo de desbaste paralelo ao perfil
G74 Ciclo de desbaste longitudinal ou ciclo de furação
G75 Ciclo de desbaste transversal ou ciclo de canais equidistantes
G76 Ciclo de roscamento automático
G90 Programação em coordenadas absolutas
G91 Programação em coordenadas incrementais
G92 Limite máximo de rotação do eixo árvore
G94 Programação de avanço de corte por minuto (mm/min)
G95 Programação de avanço de corte por rotação (mm/rot)
G96 Programação em velocidade de corte constante (m/min)
G97 Programação em RPM fixa

53
Funções miscelâneas
As funções miscelâneas formam um grupo de funções que abrangem os
recursos da máquina não cobertos pelas funções preparatórias, de
posicionamento, auxiliares, especiais, ou seja, são funções complementares.
Estas funções têm formato M3 (três dígitos) e no máximo 3 (três) códigos “M”
poderão ser utilizados em cada bloco ou sentença.
Lista das funções miscelâneas (M)
M00 Parada do programa
M01 Parada opcional do programa
M02 Fim de programa
M03 Sentido horário de rotação do eixo-árvore
M04 Sentido anti-horário de rotação do eixo-árvore
M05 Desliga o eixo-árvore
M08 Liga refrigerante de corte
M09 Desliga refrigerante de corte
M11 Troca faixa de rotação baixa
M12 Troca faixa de rotação alta
M24 Abrir placa
M25 Fechar placa
M26 Recuar o mangote do contra-ponta
M27 Avança o mangote do contra-ponta
M30 Fim de programa
M40 Ativa fixação pelo diâmetro interno (prender pelo furo)
M41 Ativa fixação pelo diâmetro externo
M47 Liga o transportador de cavacos
M48 Desliga o transportador de cavacos
M50 Sobe o braço do leitor de posição de ferramenta (TOOL EYE)
M51 Descer o braço do leitor de posição da ferramenta (TOOL EYE)
M76 Ativa o contador de peças
M98 Chamada de subprograma
M99 Fim de subprograma

NOTA: Para comandos de fabricantes diferentes uma mesma função pode ter
significados diferentes, mas a maioria das funções é comum a quase todos os
comandos.

54
Funções auxiliares para
programação
As funções auxiliares formam um grupo de funções que completam as
informações transmitidas ao comando através das funções preparatórias e de
posicionamento principalmente com informações tecnológicas.
Dentre as funções auxiliares podemos destacar as seguintes:

NOME DO PROGRAMA
A função O identifica programas e subprogramas e aceita até 4 dígitos
numerais ( O0000 a O9999).
Obs: Os programas de O8000 a O9999 estão protegidos, portanto o usuário só
tem acesso nos programas O0001 a O7999.
Todo programa existente no comando é identificado através da função auxiliar
“O”, pela qual poderá ser chamado no diretório de programas, renumerados ou
até mesmo apagados.

Nota: Se um subprograma é renumerado, as referências a este programa


contidas em outros, não são automaticamente atualizados.

Função N
Define o número da sentença, do bloco ou da linha.
Exemplo: N50 – Sentença número 50

55
Função T
A função “T” é usada para selecionar as ferramentas na torre ou
magazine da máquina, informando seus parâmetros de PRE-SET.

Exemplo para Torno:


T03 03
Onde:
T01 define a ferramenta a ser usada e montada na torre elétrica, e 01
definem a página de correção de desgaste da ferramenta a ser utilizada.
Geralmente o número de ferramenta é igual ao número de corretor.

Função S
S – Speed – RPM ou VCC
Exemplo: S1000 = 1000 RPM dependendo da função G97
S300 = VC 300 m/min dependendo da função G96

Função F
F – Feed – Avanço
Exemplo: F0.2 Avanço de 0,2 mm por rotação

Função ( )
( ) – O caractere parênteses permite a inserção de comentários. Os
caracteres que estiverem no intervalo dos parênteses são considerados
comentários e serão ignorados pelo comando. Para facilitar a identificação de
ferramentas, recomenda-se inserir um comentário, para definir o nome da
ferramenta que está sendo programada.
Exemplo: T0202 (SVJBL 2020)

56
Definição de parâmetros de
corte
Trata-se de definir as grandezas numéricas que devem ser utilizadas na
programação, para facilitar a obtenção de uma usinagem de boa qualidade.
Para obter um bom corte, é preciso além da ferramenta adequada, utilizar
também os parâmetros de corte adequados. Isto faz com que se dê uma
atenção toda especial a estas grandezas:
Rotações por minuto (RPM)
É determinada pela velocidade de corte específica de cada material e
ferramenta utilizada. Estes valores são encontrados geralmente em tabelas
fornecidas pelos fabricantes de ferramentas, e se calcula através da seguinte
fórmula:

𝑽𝑽𝑽𝑽.𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 =
𝝅𝝅.Ø
Onde: RPM = Rotações por minuto
VC = Velocidade de corte
D = Diâmetro a ser usinado / ou ferramenta (mm)

VELOCIDADE DE CORTE
É determinada em função do material a ser usinado e da ferramenta utilizada.
É calculada através da seguinte fórmula:

𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹. 𝝅𝝅. Ø
𝑽𝑽𝑽𝑽 =
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏

Onde: VC = Velocidade de corte


Ø = Diâmetro a ser usinado / ou ferramenta (mm)
RPM = Rotação da árvore

57
Sistemas de interpolação
linear
Interpolação linear com avanço rápido Função G00
Esta função realiza movimentos nos eixos com maior velocidade de avanço
disponível para cada modelo de máquina, devendo ser utilizada somente para
posicionamento sem nenhum tipo de usinagem.
Interpolação linear com avanço de trabalho Função G01
Esta função realiza movimentos retilíneos com qualquer ângulo, calculado
através das coordenadas de posicionamento descritas, utilizando-se de uma
velocidade de avanço (F) pré-determinada pelo programador.

58
Exemplo 01: Programação utilizando interpolações Lineares

Coordenadas Absolutas
Pontos T Origem Avanço X Z F
P1 T00 G53 G0 X-50 Z-50
P2 T0101 G54 G0 X0 Z2
P3 G1 Z0 F0.1
P4 X30
P5 Z-30
P6 X50 Z-40
P7 X54
P1 T00 G53 G0 X-50 Z-50

59
Estrutura e comentários do Programa CNC

O0001 (EXEMPLO 01); Número de programa 1.

Ativas funções básicas de iniciação de


N05 G21 G40 G90 G95;
comando (Default).

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido em


N10 G53 G0 X-50 Z-50 T00; relação ao Zero Máquina e desativa o
corretor da ferramenta.

N15 G54; Define o Ponto Zero Peça

Chamada de ferramenta 01, corretor 01 e


N20 T0101 (ACAB. EXT.);
comentário.

N23 M12; Faixa de rotação

N25 G96 S200; Ativa a VCC da ferramenta.

Limita o máximo de giro no eixo árvore e gira


N30 G92 S3000 M4;
o eixo árvore no sentido anti-horário.

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido e


N35 G00 X0 Z2 M08;
liga o óleo refrigerante

N40 G01 Z0 F0.1; Desloca o eixo Z em avanço de usinagem.

N45 G01 X30; Desloca o eixo X em avanço de usinagem.

N50 G01 Z-30; Desloca o eixo Z em avanço de usinagem.

Desloca os eixos X e Z em avanço de


N55 G01 X50 Z-40;
usinagem.

N60 G01 X54; Desloca o eixo X em avanço de usinagem.

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido em


N65 G53 G0 X-50 Z-50 T00 M09; relação ao Zero Máquina e desativa o
corretor da ferramenta e deliga o óleo
60
refrigerante.

N70 M30; Fim de programa.

61
G40, G41 e G42 -
Compensação de raio de
ferramenta
Função G40 - Cancela compensação do raio da ponta da ferramenta
A função G40 deve ser programada para cancelar as funções previamente
solicitadas como G41 e G42. Esta função, quando solicitada pode utilizar o
bloco posterior para descompensar o raio do inserto programado na página
“offset” da máquina, utilizando avanço de trabalho G1.
A função G40 é um código MODAL e está ativa quando o comando é ligado.
O ponto comandado para trabalho encontra-se no vértice entre os eixos X e Z.

Função G41 - Compensação do raio da ponta da ferramenta à esquerda.


A função G41 seleciona o valor da compensação do raio da ponta da
ferramenta, estando à mesma à esquerda da peça a ser usinada, vista na
direção do curso de corte. A função de compensação deve ser programada em
um bloco de aproximação com avanço de trabalho (G01).
Função G42 - Compensação do raio da ponta da ferramenta à direita.
Esta função é similar a função G41, exceto que a direção de compensação é a
direita, vista em relação ao sentido do curso de corte.
A função G42 é MODAL, portanto cancela e é cancelada pela G40.

62
Códigos para compensação do raio da ferramenta

63
Lado de corte da ponta da ferramenta Simetria superior

OBS: O lado de corte - T e o raio da ponta ferramenta – R devem ser


informados na página de dimensões da ferramenta.

64
G02 e G03 - Sistemas de
interpolação circular
Interpolação Circular
Função G02 - Interpolação circular (raio) – Sentido HORÁRIO
Esta função executa operação de usinagem de arcos pré-definidos através de
uma movimentação apropriada e simultânea dos eixos.
Esta função G02 é um comando não modal, que cancela e é cancelada pelas
funções G00, G01e G03.

Função G03 - Interpolação circular (raio) – Sentido ANTI-HORÁRIO


Esta função executa operação de usinagem de arcos pré-definidos através de
uma movimentação apropriada e simultânea dos eixos.
Estas funções G02 e G03 são comandos não modais, que cancela e são
canceladas pelas funções G00, G01e G02.

G02 / G03 X_ _ _ Z_ _ _ R_ _ _ F_ _ ; Onde:


ou X = posição final do arco
Z = posição final do arco
G02 / G03 X_ _ _ Z_ _ _ I_ _ _ K_ _ _ R = valor do raio
F; I = coordenada do centro do arco
K = coordenada do centro do arco
F = avanço de trabalho (opcional)

OBS.: O eixo auxiliar de programação I é paralelo ao eixo X e o eixo auxiliar de


programação K é paralelo ao eixo Z do sistema principal.

65
Exemplo de programação utilizando interpolações Circulares

Coordenadas Absolutas
Pontos Origem Avanço X Z I K T
P1 G53 G0 -50 -50 T00
P2 G54 G0 0 2 T0101
P3 G1 0 0
P4 10 0
P5 30 -10 10 0
P6 -30
P7 50 -40 0 -10
P8 54 -

66
Estrutura do Programa CNC

O0002 (EXEMPLO 02); Número de programa 02.

Ativas funções básicas de iniciação de


N05 G21 G40 G90 G95;
comando (Default)

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido em


N10 G53 G0 X-50 Z-50 T00 relação ao Zero Máquina e desativa o corretor
da ferramenta

N15 G54; Define o Ponto Zero Peça

Chamada de ferramenta 1, corretor 1 e


N20 T0101 (ACAB. EXT.);
comentário

N23 M12; Faixa de rotação

N20 G96 S200; Ativa a VCC da ferramenta

Limita o máximo de giro no eixo árvore e gira


N25 G92 S3000 M4;
o eixo árvore no sentido anti-horário

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido e


N30 G00 X0 Z2 M08;
liga o óleo refrigerante

N35 G42; Ativa a compensação de raio de corte a direita

N40 G01 X0 Z0 F0.3; Desloca o eixo Z em avanço de usinagem

N45 G01 X10; Desloca o eixo X em avanço de usinagem

N50 G02 X30 Z-10 R10 ou I10 K0; Interpolação circular no sentido horário

Desloca os eixos X e Z em avanço de


N55 G01 Z-30;
usinagem

N60 G03 X50 Z-40 R10 ou I0 K-10;


Interpolação circular no sentido anti-horário

67
N65 G40; Cancela a compensação de raio de corte

N70 G01 X54; Desloca o eixo X em avanço de usinagem

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido em


N75 G53 G00 X-50 Z-50 T00 M09;
relação ao Zero Máquina e desativa o corretor
da ferramenta e deliga o óleo refrigerante

N80 M30; Fim de programa

68
,C - Quebra de canto a 45º
Nas quebras de canto a 45º a ferramenta deve deslocar-se nos vértices das
peças junto com as funções G01. Assim, visualizando a peça como se fossem
todos os vértices em canto vivo, executando a usinagem através de uma
movimentação apropriada e simultânea dos eixos. No comando FANUC, a
função de Quebra de canto é ,C.

Estrutura do Programa CNC

O0003 (EXEMPLO 03); Número de programa 03.

Ativas funções básicas de iniciação de


N05 G21 G40 G90 G95;
comando (Default)

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido em


N10 G53 G0 X-50 Z-50 T00; relação ao Zero Máquina e desativa o
corretor da ferramenta

N15 G54; Define o Ponto Zero Peça

Chamada de ferramenta 05, corretor 05 e


N20 T0505 (ACAB. EXT.);
comentário.

69
M12; Faixa de rotação

N25 G96 S300; Ativa a VCC da ferramenta.

Limita o máximo de giro no eixo árvore e gira


N30 G92 S3000 M4;
o eixo árvore no sentido anti-horário.

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido e


N35 G0 X0 Z2 M8;
liga o óleo refrigerante

Ativa a compensação de raio de corte a


N40 G42;
direita.

Desloca os eixos X e Z em avanço de


N45 G1 X0 Z0 F.1;
usinagem.

N50 G1 X10 ,C2; Desloca o eixo X em avanço de usinagem.

N55 G1 Z-10; Desloca o eixo Z em avanço de usinagem.

N60 G1 X35 ,C6; Desloca o eixo X em avanço de usinagem.

N65 G1 Z-25; Desloca o eixo Z em avanço de usinagem.

N70 G1 X70 ,C8; Desloca o eixo X em avanço de usinagem.

N75 G1 Z-33; Desloca o eixo Z em avanço de usinagem.

N80 G40; Cancela a compensação de raio de corte.

N85 G1 X74; Desloca o eixo X em avanço de usinagem.

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido em


relação ao Zero Máquina e desativa o
N90 G0 X-50 Z-50 T00 M09;
corretor da ferramenta e deliga o óleo
refrigerante.

N95 M30; Fim de programa.

70
,R - Arredondamento de
canto
Nos arredondamentos de cantos a ferramenta deve deslocar-se nos vértices
das peças junto com as funções G01. Assim, visualizando a peça como se
fossem todos os vértices em canto vivo, executando a usinagem através de
uma movimentação apropriada e simultânea dos eixos. No comando FANUC, a
função de arredondamento é ,R.

O0004 (EXEMPLO 04); Número de programa 04.

Ativas funções básicas de iniciação de


N05 G21 G40 G90 G95;
comando (Default).

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido


N10 G53 G0 X-50 Z-50 T00; em relação ao Zero Máquina e desativa o
corretor da ferramenta.

N15 G54; Define o Ponto Zero Peça.

71
Chamada de ferramenta 05, corretor 05 e
N20 T0505 (ACAB. EXT);
comentário.

N23 M12; Faixa de rotação

N25 G96 S300; Ativa a VCC da ferramenta.

Limita o máximo de giro no eixo árvore e


N30 G92 S4000 M4;
gira o eixo árvore no sentido anti-horário.

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido e


N35 G0 X0 Z2 M8;
liga o óleo refrigerante

Ativa a compensação de raio de corte a


N40 G42;
direita.

Desloca os eixos X e Z em avanço de


N45 G1 X0 Z0 F.1;
usinagem.

N50 G1 X10 ,R2; Desloca o eixo X em avanço de usinagem.

N55 G1 Z-10 ,R2; Desloca o eixo Z em avanço de usinagem.

N60 G1 X35 ,R6; Desloca o eixo X em avanço de usinagem.

N65 G1 Z-25; Desloca o eixo Z em avanço de usinagem.

N70 G1 X70 ,R8; Desloca o eixo X em avanço de usinagem.

N75 G1 Z-33; Desloca o eixo Z em avanço de usinagem.

N80 G40; Cancela a compensação de raio de corte.

N85 G1 X74; Desloca o eixo X em avanço de usinagem.

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido


N90 G53 G0 X-50 Z-50 T00 M09; em relação ao Zero Máquina e desativa o
corretor da ferramenta e deliga o óleo

72
refrigerante.

N95 M30; Fim de programa.

73
A - Coordenada Polar
Nas coordenadas polares a ferramenta deve deslocar-se através de
coordenadas de posicionamento linear junto com deslocamento de coordenada
polar, assim movimentará através de uma coordenada no eixo “X” ou no eixo
“Z” junto com deslocamento através de ângulo. Assim, executando a usinagem
através de uma movimentação apropriada e simultânea dos eixos.

A direção positiva ( + ) do ângulo será de movimento no sentido anti-horário e o


sinal negativo ( - ) será no sentido horário (normalmente a programação de
coordenadas polar é no sentido anti-horário, sendo assim positivo a sua
coordenada polar).
Veja o exemplo:

74
Para facilitar, puxe todas as coordenadas dos ângulos em referência sempre
ao ângulo 0 até o ponto desejado.

COORDENADAS POLAR
PONTO ÂNGULO
A 45
B 70
C 120
D 150
E 170
F 202
G 217

75
Exercício 1 – Programar utilizando coordenadas polares.

COORDENADAS POLAR
PONTO ÂNGULO
A
B
C
D
E
F
G
H

76
Exemplo de programação polar

Observe que algumas cotas lineares não estão no desenho, sendo substituídas
estas informações por ângulos.

77
Neste ponto a ferramenta se encontra em X22 Z0

Observa-se que não há coordenada no eixo Z no


próximo ponto.

O ponto de início do ângulo é seu centro de


referência de deslocamento polar, igual o circulo.

Neste ponto a ferramenta se encontra em X35 e no


ÂNGULO de 150°.

78
Neste ponto a ferramenta se encontra em X35 Z-
20

Observa-se que não há coordenada no eixo X


no próximo ponto.

O ponto de início do ângulo é seu centro de


referência de deslocamento polar, igual o circulo.

Neste ponto a ferramenta se encontra em Z-36 e


no ÂNGULO de 205°.

79
Neste ponto a ferramenta se encontra em Z-40

Observa-se que não há coordenada no eixo X


no próximo ponto.

O ponto de início do ângulo é seu centro de


referência de deslocamento polar, igual o circulo.

Neste ponto a ferramenta se encontra em Z-60 e


no ÂNGULO de 145°.

80
O0005 (EXEMPLO 05); Número de programa 05.

Ativas funções básicas de iniciação


N05 G21 G40 G90 G95;
de comando (Default).

Desloca os eixos X e Z em avanço


N10 G53 G0 X-50 Z-50 T00; rápido em relação ao Zero Máquina e
desativa o corretor da ferramenta.

N15 G54; Define o Ponto Zero Peça.

Chamada de ferramenta 05, corretor


N20 T0505 (ACAB EXT);
05 e comentário.

N23 M12; Faixa de rotação

N25 G96 S200; Ativa a VCC da ferramenta.

Limita o máximo de giro no eixo


N30 G92 S3000 M4; árvore e gira o eixo árvore no sentido
anti-horário.

Desloca os eixos X e Z em avanço


N35 G0 X22 Z2 M8;
rápido e liga o óleo refrigerante

N40 G42; Compensa o raio da ferramenta

N45 G01 X22 Z0 F.1;

N50 X35 A150;

N55 Z-20

N60 Z-36 A205;

N65 Z-40

N70 Z-60 A145;

81
Z-75

X66

G3 X70 Z-77 R2;

Cancela compensação de raio de


G40
corte.

G1 X74 F.3

Desloca os eixos X e Z em avanço


rápido em relação ao Zero Máquina e
N45 G53 G0 X-50 Z-50 T00 M09;
desativa o corretor da ferramenta e
deliga o óleo refrigerante.

N50 M30; Fim de programa.

82
G75 - Ciclo de Faceamento
A função G75 pode ser utilizada como ciclo de torneamento paralelo ao eixo X,
auxiliando nos trabalhos de desbaste como ciclo de faceamento.

Sintaxe da sentença:

G75 X... Z... P... Q... R... F...;

Onde:
X - Diâmetro final do faceamento.
Z - Posição final. (absoluto)
P - Incremento de corte no eixo "X". (raio / milésimo de milímetro)
Q - Profundidade de corte no eixo "Z". (raio / milésimo de milímetro)
R - Valor do afastamento no eixo longitudinal para retorno ao eixo "X" inicial.
(raio)
F - Avanço de trabalho.

83
Observação:
Para a execução deste ciclo, devemos posicionar a ferramenta no
comprimento da primeira passada (observar materiais irregulares).
Após a execução do ciclo a ferramenta retorna automaticamente ao
ponto posicionado (Ponto de aproximação).
Exemplo:
Programação da função G75 como ciclo de Torneamento Transversal
(Faceamento).

O posicionamento em Z é
recomendável um valor acima
do sobremetal, pois muitas
vezes a face a ser usinada está
em bruta e com batimento
proporcionando uma
irregularidade no início do
faceamento removendo muito
material.

O0006 (EXEMPLO 06); Número de programa 06.

Ativas funções básicas de iniciação


N05 G21 G40 G90 G95;
de comando (Default).

Desloca os eixos X e Z em avanço


N10 G53 G0 X-50 Z-50 T00; rápido em relação ao Zero Máquina e
desativa o corretor da ferramenta.

N15 G54; Define o Ponto Zero Peça.

84
Chamada de ferramenta 05, corretor
N20 T0505 (DESB FACE);
05 e comentário.

N23 M12; Faixa de rotação

N25 G96 S200; Ativa a VCC da ferramenta.

Limita o máximo de giro no eixo


N30 G92 S3000 M4; árvore e gira o eixo árvore no sentido
anti-horário.

Desloca os eixos X e Z em avanço


N35 G0 X74 Z11 M8;
rápido e liga o óleo refrigerante.

N40 G75 X-2 Z0 P38000 Q500 R1 F.2; Ciclo automático de faceamento.

Desloca os eixos X e Z em avanço


rápido em relação ao Zero Máquina e
N45 G53 G0 X-50 Z-50 T00 M09;
desativa o corretor da ferramenta e
deliga o óleo refrigerante.

N50 M30; Fim de programa.

85
Exercício 5: Elabore o programa para realizar a usinagem de faceamento da
peça aplicando o ciclo G75, considerando os dados abaixo:

Máquina / Posição da Torre: _______________________________________


Comando: ______________________________________________________
Material da peça: Poliacetal Ø3 “x 100 mm..
Pastilha: Formato: W Ângulo: ______ Código: _______________________
Suporte (conforme máquina): ___________________________
Parâmetros de Corte: VC= _____ m/min fn= ______ mm/rot
Tipo de Fixação: ______________________________________
AP máx= 1 mm

86
Programação CNC

87
G71 - Ciclos de desbaste
longitudinal
No comando FANUC, com este ciclo, podemos realizar desbastes automáticos
internos e externos no sentido longitudinal, devendo respeitar a ordem de
programação dos endereços e definindo o tipo de usinagem.

Ciclo de desbaste longitudinal G71 (FANUC)

Este ciclo permite a usinagem de desbaste completa da peça, utilizando-se


apenas de dois blocos de programação, contendo os parâmetros necessários
para sua execução.

G71 U___ R___;


G71 P___ Q___ U___ W___ F___;

Onde:
G71 U___ R___;
U - Valor da profundidade de corte durante o ciclo (raio).
R - Valor do afastamento no eixo transversal para retorno ao Z inicial (raio).

Onde:
G71 P___ Q___ U___ W___ F___;
P - Número do bloco que define o inicio do perfil acabado da peça.
Q - Número do bloco que define o final do perfil acabado da peça.
U - Sobremetal para acabamento no eixo "X"(positivo para externo e negativo
para interno). (no diâmetro)
W - Sobremetal para acabamento no eixo "Z" (positivo para sobremetal à
direita e negativo para usinagem esquerda).
F - Avanço de corte.

88
Observação:

Após a execução do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente ao


posicionamento inicial do ciclo (Ponto de aproximação).

Não é permitida a programação da função "Z" na 1ª linha definida como início


do perfil acabado da peça.

A função R é o afastamento angular, ela serve para que no recuo não risque a
peça, observar o afastamento angular quando desbastar um perfil interno, para
que a ferramenta não bata a sua costa do suporte na peça.

Posicionamento para iniciar o ciclo:

Desbaste externo: Posicionar em X no maior diâmetro da peça (observar


medida bruta) e em Z posicionar dois mm a mais do ponto que inicia o
desbaste (absoluto).

Desbaste interno: Posicionar em X no menor diâmetro da peça (observar


medida do furo) e em Z posicionar dois mm a mais do ponto que inicia o
desbaste (absoluto).

89
Posicionamento para iniciar o ciclo:

Desbaste externo: Posicionar em X no maior diâmetro da peça (observar


medida bruta) e em Z posicionar dois mm a mais do ponto que inicia o
desbaste (absoluto).

Desbaste interno: Posicionar em X no menor diâmetro da peça (observar


medida do furo) e em Z posicionar dois mm a mais do ponto que inicia o
desbaste (absoluto).

Observar ângulo de folga para mergulho.

90
Exemplo 06: Aplicação do G71 e G70. Operação de desbaste e
acabamento com uma única ferramenta.

suporte – PWLNL 2020 M06


pastilha - WNMG 06 04 08-MF2
Vc= 200 - 350 m/min
Av= 0,3 - 0,1 mm/rpm

PROGRAMA:

O0007 (EXEMPLO 07); Número de programa 7.

Ativas funções básicas de iniciação de


N05 G21 G40 G90 G95;
comando (Default)

Desloca os eixos X e Z em avanço


N10 G53 G0 X-50 Z-50 T00; rápido em relação ao Zero Máquina e
desativa o corretor da ferramenta

N15 G54; Define o Ponto Zero Peça

Chamada de ferramenta 1, corretor 1 e


N20 T0101 (DESB_EXT);
comentário

N25 M12; Faixa de rotação

N30 G96 S200; Ativa a VCC da ferramenta

Limita o máximo de giro no eixo árvore e


N35 G92 S2000 M4;
gira o eixo árvore no sentido anti-horário

Desloca os eixos X e Z em avanço


N40 G0 X94 Z.2 M8;
rápido e liga o óleo refrigerante

91
Desloca o eixo X em avanço corte
N45 G1 X-2 F.25;
limpando a face

Desloca os eixos X e Z em avanço


N50 G0 X90 Z2;
rápido

N55 G71 U2 R1;


Ciclo de desbaste longitudinal
N60 G71 P65 Q100 U.5 W.1 F.3;

N65 G0 X34; Início de perfil

N70 G1 X34 Z0;

N75 G1 X40 Z-3;

N80 G1 Z-20;

N85 G1 X62 Z-50.222;

N90 G1 Z-62 ,R2;

N95 G1 X90 ,R5;

N100 G1 Z-67; Término de perfil

N105 G96 S350; Aumenta a Vc para acabamento

N110 G92 S4000; Aumenta a RPMmáx para acabamento

N115 G0 X44; Desloca o eixo X. Não deslocar o eixo Z,

Desloca o eixo X em avanço corte


N120 G1 X-2 F.1;
acabando a face

Desloca os eixos X e Z em avanço


N125 G0 X90 Z2;
rápido

N130 G42;

92
N140 G70 P65 Q100 F.1; Ciclo de acabamento longitudinal

N145 G40;

N150 G1 X94 F.3;

Desloca os eixos X e Z em avanço


rápido em relação ao Zero Máquina e
N155 G53 G0 X-50 Z-50 T00 M9;
desativa o corretor da ferramenta e
deliga o óleo refrigerante

N160 M30; Fim de programa

93
Exemplo 07: Aplicação do G71 e G70. Operação de desbaste e
acabamento usando duas ferramentas.

PROGRAMA:

suporte – PWLNL 2020 M06 suporte – SVJBL 2020 M11


pastilha - WNMG 06 04 08-MF2 pastilha - VBMT 11 03 08-F1
Vc= 200 - 420 m/min Vc= 180 - 320 m/min
Av= 0,1 - 0,35 mm/rpm Av= 0,08 - 0,22 mm/rpm

O0008 (EXEMPLO 08); Programa número 8.

Ativas funções básicas de iniciação de


N05 G21 G40 G90 G95;
comando (Default)

Desloca os eixos X e Z em avanço


N10 G53 G0 X-50 Z-50 T00; rápido em relação ao Zero Máquina e
desativa o corretor da ferramenta

N15 G54; Define o Ponto Zero Peça

N20 T10101 (DESB_EXT); Chamada de ferramenta 1, corretor 1

94
e comentário

N25 M12; Faixa de rotação

N30 G96 S200; Ativa a VCC da ferramenta

Limita o máximo de giro no eixo árvore


N35 G92 S2000 M4; e gira o eixo árvore no sentido anti-
horário

Desloca os eixos X e Z em avanço


N40 G0 X94 Z.2 M8;
rápido e liga o óleo refrigerante

Desloca o eixo X em avanço corte


N45 G1 X-2 F.25;
limpando a face

Desloca os eixos X e Z em avanço


N50 G0 X90 Z2;
rápido

N55 G71 U2 R1;


Ciclo de desbaste longitudinal
N60 G71 P65 Q100 U.5 W.1 F.3;

N65 G0 X34; Início de perfil

N70 G1 X34 Z0;

N75 G1 X40 Z-3;

N80 G1 Z-20;

N85 G1 X62 Z-50.222;

N90 G1 Z-62 ,R2;

N95 G1 X90 ,R5;

N100 G1 Z-67; Término de perfil

N105 G53 G0 X-50 Z-50 T00; Desloca os eixos X e Z em avanço

95
rápido em relação ao Zero Máquina e
desativa o corretor da ferramenta

N110 G54; Define o Ponto Zero Peça

Chamada de ferramenta 2, corretor 1


N115 T0202 (ACAB);
e comentário

N120 M12; Faixa de rotação

N125 G96 S300; Ativa a VCC da ferramenta

Limita o máximo de giro no eixo árvore


N130 G92 S4000 M4; e gira o eixo árvore no sentido anti-
horário

Desloca os eixos X e Z em avanço


N135 G0 X44 Z0 M8;
rápido

Desloca o eixo X em avanço corte


N140 G1 X-2 F.1;
acabando a face

Desloca os eixos X e Z em avanço


N145 G0 X90 Z2;
rápido

N150 G42;

N155 G70 P65 Q100 F.1; Ciclo de acabamento longitudinal

N160 G40;

N165 G1 X94 F.3;

Desloca os eixos X e Z em avanço


rápido em relação ao Zero Máquina e
N170 G53 G0 X-50 Z-50 T00 M9;
desativa o corretor da ferramenta e
deliga o óleo refrigerante

N180 M30; Fim de programa

96
Exemplo 08: Aplicação do G71 e G70. Operação de desbaste e
acabamento com perfil de mergulho.

suporte – SVJBL 2020 M11


suporte – SVJBL 2020 M11
pastilha - VBMT 11 03 04-F1
pastilha - VBMT 11 03 08-F1
Vc= 180 - 320 m/min
Vc= 180 - 320 m/min
Av= 0,08 - 0,22 mm/rpm
Av= 0,1 - 0,35 mm/rpm

PROGRAMA:

O0009 (EXEMPLO 09); Programa número 9.

Ativas funções básicas de iniciação de


N05 G21 G40 G90 G95;
comando (Default)

Desloca os eixos X e Z em avanço


N10 G53 G0 X-50 Z-50 T00; rápido em relação ao Zero Máquina e
desativa o corretor da ferramenta

N15 G54; Define o Ponto Zero Peça

97
Chamada de ferramenta 1, corretor 1
N20 T10101 (DESB_EXT);
e comentário

N25 M12; Faixa de rotação

N30 G96 S200; Ativa a VCC da ferramenta

Limita o máximo de giro no eixo árvore


N35 G92 S2000 M4; e gira o eixo árvore no sentido anti-
horário

Desloca os eixos X e Z em avanço


N40 G0 X94 Z.2 M8;
rápido e liga o óleo refrigerante

Desloca o eixo X em avanço corte


N45 G1 X-2 F.25;
limpando a face

Desloca os eixos X e Z em avanço


N50 G0 X90 Z2;
rápido

N55 G71 U2 R1;


Ciclo de desbaste longitudinal
N60 G71 P65 Q100 U.5 W.05 F.3;

N65 G0 X52 Z2 Início de perfil

N70 G1X52 Z0

N75 G1 X60 Z-4

N80 G1 Z-10

N85 G1 X35 Z-44.343

N90 G1 Z-55

N95 G1 X26 Z-64.65

N97 G1 Z-78, R3

98
N98 G1 X90, C4

N100 G1 Z-82 Término de perfil

Desloca os eixos X e Z em avanço


N105 G53 G0 X-50 Z-50 T00 rápido em relação ao Zero Máquina e
desativa o corretor da ferramenta

N110 G54 Define o Ponto Zero Peça

Chamada de ferramenta 2, corretor 1


N115 T0202 (ACAB)
e comentário

N120 M12 Faixa de rotação

N125 G96 S300 Ativa a VCC da ferramenta

Limita o máximo de giro no eixo árvore


N130 G92 S4000 M4 e gira o eixo árvore no sentido anti-
horário

Desloca os eixos X e Z em avanço


N135 G0 X64 Z0 M8
rápido

Desloca o eixo X em avanço corte


N140 G1 X-2 F.1
acabando a face

Desloca os eixos X e Z em avanço


N145 G0 X90 Z2
rápido

N150 G42

N155 G70 P65 Q100 F.1 Ciclo de acabamento longitudinal

N160 G40

N165 G1 X94 F.3

N170 G53 G0 X-50 Z-50 T00 M9 Desloca os eixos X e Z em avanço

99
rápido em relação ao Zero Máquina e
desativa o corretor da ferramenta e
deliga o óleo refrigerante

N180 M30 Fim de programa

100
Exercício 06: Elabore o programa para realizar a usinagem de desbaste e
acabamento da peça, considerando os dados abaixo:

Máquina / Posição da Torre: _______________________________________


Comando: ______________________________________________________
Material da peça: Poliacetal Ø3 “x 100 mm..
Pastilha para desbaste: Formato: V Ângulo: ______ Código:
_______________________
Pastilha para acabamento: Formato: V Ângulo: ______ Código:
____________________
Suportes (conforme máquina):
__________________________________________________
Parâmetros de Corte (desbaste): VC= _____ m/min fn= ______ mm/rot
Parâmetros de Corte (acabamento): VC= _____ m/min fn= ______ mm/rot
Tipo de Fixação: ______________________________________
AP máx= 2,0 mm

101
Programação CNC

102
103
G83 - Ciclo de Furação Axial
A aplicação da função G83 como ciclo de furação, realiza furações com
descarga de cavacos, evitando com esse procedimento uma possível quebra
da broca utilizada.

Sintaxe da sentença:

G83 Z... Q... (P...) (R...) F...;

Onde:

Z - Posição final do furo (absoluto).


Q - Valor do incremento (incremental / milesimal).
P - Tempo de permanência ao final do furo (milésimos de segundo).
F - Avanço de trabalho.
R - Plano de referência para início de furação (incremental)

Observações:
Após a execução do ciclo a ferramenta retorna ao ponto inicial.
Se "R" não for programado o início da furação será executada a partir do
"Z" de aproximação.

104
G83 Exemplo de fixação

2. FERRAMENTAS:
Broca de centro
Broca helicoidal de 15 mm

O0010 (EXEMPLO 10); Número de programa 10.

Ativas funções básicas de iniciação


N05 G21 G40 G90 G95;
de comando (Default).

Desloca os eixos X e Z em avanço


N10 G53 G0 X-50 Z-50 T00; rápido em relação ao Zero Máquina
e desativa o corretor da ferramenta.

105
N15 G54; Define o Ponto Zero Peça.

Chamada de ferramenta 05, corretor


N20 T0505 (BROCA DE CENTRO);
05 e comentário.

N23 M12; Faixa de rotação

Ativa a RPM fixa no sentido de giro


N25 G97 S1000 M3;
horário do eixo árvore.

Desloca os eixos X e Z em avanço


N30 G0 X0 Z5 M8;
rápido e liga o óleo refrigerante.

Realiza o furo de centro ponto a


N35 G01 Z-6 F.04
ponto.

N40 G0 Z5; Recua a ferramenta no eixo Z.

Desloca os eixos X e Z em avanço


rápido em relação ao Zero Máquina
N45 G53 G0 X-50 Z-50 T00
e desativa o corretor da ferramenta e
deliga o óleo refrigerante.

N50 G54; Define o Ponto Zero Peça.

Chamada de ferramenta 10, corretor


N55 T1010 (BROCA HELICOIDAL D15);
10 e comentário.

N60 M12; Faixa de rotação

Ativa a RPM fixa no sentido de giro


N65 G97 S300 M3;
horário do eixo árvore.

Desloca os eixos X e Z em avanço


N70 G0 X0 Z5 M8;
rápido e liga o óleo refrigerante.

Ciclo de furação com descarga de


N75 G83 Z-72 Q3000 R5 F.1;
cavaco.

106
Desloca os eixos X e Z em avanço
rápido em relação ao Zero Máquina
N80 G53 G0 X-50 Z-50 T00
e desativa o corretor da ferramenta e
deliga o óleo refrigerante.

N50 M30; Fim de programa.

107
Exercício 07: Elabore o programa para realizar a usinagem de furação com a
broca helicoidal Ø20, considerando os dados abaixo:

Máquina / Posição da Torre: _______________________________________


Comando: ______________________________________________________
Material da peça: Poliacetal Ø3 “x 100 mm..
Pastilha para furação: Código: _______________________________________
Suporte: (conforme máquina):
________________________________________
Parâmetros de Corte: VC= _____ m/min fn= ______ mm/rot
Tipo de Fixação: ______________________________________
AP máx= 5,0 mm

108
Programação CNC

109
G71 - Ciclos de desbaste
longitudinal (INTERNO)
Ciclo de desbaste longitudinal G71 (FANUC)

Este ciclo permite a usinagem de desbaste completa da peça, utilizando-se


apenas de dois blocos de programação, contendo os parâmetros necessários
para sua execução.

G71 U___ R___;


G71 P___ Q___ U___ W___ F___;

Onde:
G71 U___ R___;
U - Valor da profundidade de corte durante o ciclo (raio).
R - Valor do afastamento no eixo transversal para retorno ao Z inicial (raio).

Onde:
G71 P___ Q___ U___ W___ F___;
P - Número do bloco que define o inicio do perfil acabado da peça.
Q - Número do bloco que define o final do perfil acabado da peça.
U - Sobremetal para acabamento no eixo "X"(positivo para externo e negativo
para interno). (no diâmetro)
W - Sobremetal para acabamento no eixo "Z" (positivo para sobremetal à
direita e negativo para usinagem esquerda).
F - Avanço de corte.

Exemplo 06: Aplicação do G71 e G70. Operação de desbaste e


acabamento com uma única ferramenta.

110
Exemplo 06: Aplicação do G71 e G70. Operação interna de desbaste e
acabamento com uma única ferramenta
Obs: Peça com furo passante Ø20.
Ciclo de furação pg145.

O0011 (EXEMPLO 11); Número de programa 11.

Ativas funções básicas de iniciação de


N05 G21 G40 G90 G95;
comando (Default)

Desloca os eixos X e Z em avanço


N10 G53 G0 X-50 Z-50 T00; rápido em relação ao Zero Máquina e
desativa o corretor da ferramenta

N15 G54; Define o Ponto Zero Peça

Chamada de ferramenta 1, corretor 1 e


N20 T0101 (DESB_INT);
comentário

N25 M12; Faixa de rotação

N30 G96 S200; Ativa a VCC da ferramenta

111
Limita o máximo de giro no eixo árvore e
N35 G92 S2000 M4;
gira o eixo árvore no sentido anti-horário

Desloca os eixos X e Z em avanço


N40 G0 X20 Z2 M8;
rápido e liga o óleo refrigerante.

N45 G71 U2 R1;


Ciclo de desbaste longitudinal
N50 G71 P55 Q90 U-.5 W.1 F.3;

N55 G0 X74; Início de perfil

N60 G1 X74 Z0;

N65 G2 X70 Z-2 R2;

N70 G1 Z-20 ,R2;

N75 X46

N80 X32 Z-59.699

N85 Z-72;

N90 G1 X20; Término de perfil

N95 G96 S350; Aumenta a Vc para acabamento

N100 G92 S4000; Aumenta a RPMmáx para acabamento

N105 G41;

N110 G70 P65 Q90 F.1; Ciclo de acabamento longitudinal

N145 G40;

N150 G1 X20 Z4 F.3;

Desloca os eixos X e Z em avanço


N155 G53 G0 X-50 Z-50 T00 M9;
rápido em relação ao Zero Máquina e

112
desativa o corretor da ferramenta e
deliga o óleo refrigerante

N160 M30; Fim de programa

113
Exercício 08: Elabore o programa para realizar a usinagem interna de
desbaste e acabamento da peça, considerando os dados abaixo:

Máquina / Posição da Torre: _______________________________________


Comando: ______________________________________________________
Material da peça: Poliacetal Ø3 “x 100 mm..
Pastilha para desbaste: Formato: C Ângulo: ______ Código:
__________________
Pastilha para acabamento: Formato: D Ângulo: ______ Código:
_____________
Suportes (conforme máquina):
___________________________________________
Parâmetros de Corte (desbaste): VC= _____ m/min fn= ______ mm/rot
Parâmetros de Corte (acabamento): VC= _____ m/min fn= ______ mm/rot
Tipo de Fixação: ______________________________________
AP máx= 2,0 mm

114
Programação CNC

115
116
G04 - Tempo de permanência
Função G04

Aplicação: Tempo de permanência.


Entre um deslocamento e outro da ferramenta, pode-se programar um
determinado tempo de permanência da mesma. A função G04 executa uma
permanência, cuja duração é definida por um valor “U” associado, que define o
tempo gasto em segundos.
A função G04 requer:

G04 U_ _ _ ; (segundos)

117
Exemplo 05: Programação com tempo de permanência G04

118
Programa número 12.
O0012 (EXEMPLO 12)

Ativas funções básicas de iniciação de


N05 G21 G40 G90 G95
comando (Default)

Desloca os eixos X e Z em avanço


N10 G53 G00 X-50 Z-50 T00; rápido em relação ao Zero Máquina e
desativa o corretor da ferramenta

N15 G54; Define o Ponto Zero Peça

Chamada de ferramenta 3, corretor 3 e


N20 T0303 (CANAIS EXT.)
comentário

N23 M12; Faixa de rotação

N25 G96 S150; Ativa a VCC da ferramenta

Limita o máximo de giro no eixo árvore


N30 G92 S3000 M04; e gira o eixo árvore no sentido anti-
horário

Desloca os eixos X e Z em avanço


N35 G00 X34 Z-15 M08; rápido e liga o óleo refrigerante com
alta pressão

N40 G01 X25 F0.05; Desloca o eixo X, realizando o canal

Ativa o tempo de permanência no


N45 G04 U1;
período de 1 segundo

Desloca o eixo X em avanço de


N50 G01 X34;
usinagem

Desloca o eixo Z em avanço de


N55 G00 Z-30;
usinagem

119
N60 G01 X25; Desloca o eixo X, realizando o canal

Ativa o tempo de permanência no


N65 G04 U1;
período de 1 segundo

Desloca o eixo X em avanço de


N70 G01 X34;
usinagem

Desloca os eixos X e Z em avanço


rápido em relação ao Zero Máquina e
N75 G53 G00 X-50 Z-50 T00 M09;
desativa o corretor da ferramenta e
deliga o óleo refrigerante

N80 M30; Fim de programa

120
Exercício 09: Elabore o programa para realizar a usinagem interna de
desbaste e acabamento da peça, considerando os dados abaixo:

Máquina / Posição da Torre: _______________________________________


Comando: ______________________________________________________
Material da peça: Poliacetal Ø3 “x 100 mm..
Pastilha para desbaste: Formato: C Ângulo: ______ Código:
__________________
Pastilha para acabamento: Formato: D Ângulo: ______ Código:
_____________
Suportes (conforme máquina):
___________________________________________
Parâmetros de Corte (desbaste): VC= _____ m/min fn= ______ mm/rot
Parâmetros de Corte (acabamento): VC= _____ m/min fn= ______ mm/rot
Tipo de Fixação: ______________________________________
AP máx= 2,0 mm

121
Programação CNC

122
G76 - Ciclo automático de
roscamento
Ciclo de roscamento automático G76

Esta função executa o roscamento automático, através de duas linhas de


programação.

G76 P(m) (s) (a) Q... R...;


G76 X___ (U___) Z___ (W___) R___ P___ Q___ F___;

Onde:
G76 P(m) (s) (a) Q___ R___;

G76 - Chamada do ciclo


P - Chamada dos parâmetros m..; s..; a.. .
m - Número de repetições do último passe. (2 dígitos)
s - Saída angular ((r : passo) x 10). (2 dígitos)
Tal que r é o comprimento da saída angular da rosca.
a - Ângulo da ferramenta da rosca (0, 29, 30, 55, 60 e 80). (2 dígitos)
Q - Mínima profundidade de corte (raio / milésimos de milímetro).
R - Profundidade do último passe (sobremetal) (raio).

G76 X... Z... R... P... Q... F...;

Onde:

G76 - Chamada do ciclo


X - Diâmetro final do roscamento.
Z - Comprimento final do roscamento.
R - Valor da altura conicidade, incremental no eixo "X" (raio/negativo para externo e
positivo para interno).
P - Altura do filete da rosca (raio/milésimos de milímetro) 𝑃𝑃 = 0,65 ∗ 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 ∗ 1000
(somente número inteiro).
0,65∗𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃
Q - Profundidade do 1º passe (raio/milésimos de milímetro) 𝑄𝑄 = � ∗ 1000�
�𝑛𝑛º 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝
123
F - Avanço para roscamento (Passo * n° de entradas)
No caso de rosca em polegada
F = 25,4/𝑛𝑛º𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓 (número de fios por polegada)

G76 P(m)(s)(a) Q ___ R ___


G76 X ___ (U ___) Z ___ (W ___) R ___ P ___ Q ___ F ___

Observação:
Para programação do ciclo de roscamento
deve utilizar a função G97 para que o RPM
fique constante.

Após o ciclo a ferramenta retorno ao ponto


de início.

RPM máximo = RPM máximo da máquina / passo

Em caso de rosca cônica calcular o valor de altura da inclinação (cateto oposto).

O ponto de aproximação é um ponto obrigatório antes da chamada do ciclo.

124
A Rosca externa: A Rosca interna:

X = Diâmetro externo – (H * 2) X = Diâmetro do furo + (H * 2)

𝐻𝐻 = 0,65 ∗ 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃
H → altura do filete.

O ponto de aproximação é um ponto obrigatório antes da chamada do ciclo.


Recomenda um valor de aproximação no comprimento de 2 vezes o valor do
passo em relação ao início da rosca.

Sentido de fixação da rosca

Sentido de giro Direção de corte Direção de rosca


M3 Roscar da direita para esquerda Rosca direita
M3 Roscar da esquerda para direita Rosca esquerda
M4 Roscar da direita para esquerda Rosca esquerda
M4 Roscar da esquerda para direita Rosca direita

125
Exemplo 08: Roscamento paralelo.

Cálculos:
Diâmetro final da rosca → X
𝑋𝑋 = Ø𝑖𝑖 − (𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 ∗ 0,65 ∗ 2)
𝑋𝑋 = 40 − (2 ∗ 0,65 ∗ 2)
𝑿𝑿 = 𝟑𝟑𝟑𝟑, 𝟒𝟒
Ø𝑖𝑖 = 𝐷𝐷𝐷𝐷â𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖

Altura do filete da rosca → P


𝑃𝑃 = 0,65 ∗ 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 ∗ 1000
𝑃𝑃 = 0,65 ∗ 2 ∗ 1000
𝑷𝑷 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏

Profundidade do 1º passe → Q
0,65 ∗ 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃
𝑄𝑄 = � ∗ 1000�
�𝑛𝑛º 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝
0,65 ∗ 2
𝑄𝑄 = � ∗ 1000�
√16
𝑸𝑸 = 𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑𝟑

Avanço para roscamento → F


𝐹𝐹 = 𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 ∗ 𝑛𝑛º 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒
𝐹𝐹 = 2 ∗ 1
𝑭𝑭 = 𝟐𝟐

126
Programa:

O0013 (ROSCA) Programa número 13.

Ativas funções básicas de iniciação de


N05 G21 G40 G90 G95;
comando (Default)

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido


N10 G53 G0 X-50 Z-50 T00; em relação ao Zero Máquina e desativa o
corretor da ferramenta

N15 G54; Define o Ponto Zero Peça

N20 T0404; Chamada de ferramenta 4, corretor 4

N23 M12; Faixa de rotação

Ativa a rotação fixa e gira o eixo árvore no


N25 G97 S1000 M3 (ROSCA M40 X 2);
sentido horário

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido e


N30 G0 X44 Z4 M8;
liga o óleo refrigerante

N35 G76 P030060 Q50 R.025


Ciclo automático de roscamento
N40 G76 X37.4 Z-22 P1300 Q325 F2

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido


em relação ao Zero Máquina e desativa o
N45 G53 G00 X-50 Z-50 T00 M09;
corretor da ferramenta e deliga o óleo
refrigerante

N45 M30 Fim de programa

127
Exemplo de roscamento paralelo de 2 entrada.

Cálculos:
Altura do filete = H = ( 0.65 * passo )
H = 0.65 * 2
H = 1.3

P da 2° linha = P = H *1000

Diâmetro final = Diâmetro nominal – ( H x 2 )


Diâmetro final = 40 – (1.3 * 2)
Diâmetro final = 40 – 2.6 Q = 1.3 * 1000
Diâmetro final = 37.4 16

Avanço de rosca = F = Passo * n° entradas Q = 1.3 * 1000


F=2*2 4
F=4
Q = 0.325 * 1000
Profundidade do 1º passe: (n° de Passes = 16)
Q = 325

128
Programa:

O0014 (ROSCA MULTIPLA); Programa número 14

Ativas funções básicas de iniciação de comando


N05 G21 G40 G90 G95;
(Default)

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido em


N10 G53 G0 X-50 Z-50 T00; relação ao Zero Máquina e desativa o corretor
da ferramenta

N15 G54; Define o Ponto Zero Peça

N20 T0404; Chamada de ferramenta 4, corretor 14

N23 M12; Faixa de rotação

Ativa a rotação fixa e gira o eixo árvore no


N25 G97 S1000 M3 (ROSCA M40 X 2);
sentido horário

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido e liga


N30 G0 X44 Z8 M8; o óleo refrigerante (posicionamento da 1ª
entrada)

N35 G76 P030060 Q50 R.025


Ciclo automático de roscamento (1ª entrada)
N40 G76 X37.4 Z-22 P1300 Q325 F4

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido e liga


N45 G0 X44 Z10 M8; o óleo refrigerante (posicionamento da 2ª
entrada)

N50 G76 P030060 Q50 R.025


Ciclo automático de roscamento (2ª entrada)
N55 G76 X37.4 Z-22 P1300 Q325 F4

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido em


N60 G53 G00 X-50 Z-50 T00 M09; relação ao Zero Máquina e desativa o corretor
da ferramenta e deliga o óleo refrigerante

N65 M30 Fim de programa

Exemplo de roscamento cônico


129
Rosca com 11.5 fpp

tang âng. = c. op.


c. adj.

tang 1.783° = R
25

R = tang 1.783° * 25

R = 0.778

130
CÁLCULOS:

F = Passo da rosca
F = 25,4 / 11.5
F = 2.209

X = Diâmetro Final
X = Diâmetro inicial – (H x 2)
X = 33.4 - (1.913 * 2)
X = 29.574

H = Altura do Filete
H = ( 0.866 * Passo )
H = ( 0.866 * 2.209 )
H = 1.913

P da 2° linha = P = H * 1000
P = 1.913 * 1000
P = 1913

131
Programa:

O0015 (ROSCA CONICA) Programa número 15

Ativas funções básicas de iniciação de


N05 G21 G40 G90 G95;
comando (Default)

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido


N10 G53 G0 X-50 Z-50 T00; em relação ao Zero Máquina e desativa o
corretor da ferramenta

N15 G54; Define o Ponto Zero Peça

N20 T0404; Chamada de ferramenta 4, corretor 4

N23 M12; Faixa de rotação

Ativa a rotação fixa e gira o eixo árvore no


N25 G97 S1000 M3 (ROSCA);
sentido horário

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido e


N30 G0 X35 Z5 M8;
liga o óleo refrigerante

N35 G76 P030060 Q50 R.025


Ciclo automático de roscamento cônico.
N40 G76 X29.574 Z-20 P1913 Q479 F2.209

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido


em relação ao Zero Máquina e desativa o
N45 G53 G00 X-50 Z-50 T00 M09;
corretor da ferramenta e deliga o óleo
refrigerante

N45 M30 Fim de programa

132
Exemplo de roscamento interno paralelo de 1 entrada.

Cálculos:

Altura do filete = H = ( 0.65 * passo )


H = 0.65 * 1.5
H = 0.975

P da 2° linha = P = H * 1000

Avanço de rosca = F = Passo * n° entradas


F = 1.5 * 1
F = 1.5 Q = 0.975 * 1000
16
Diâmetro furo = Diâmetro nominal – ( H x 2 )
Diâmetro furo = 50 – (0.975 * 2) Q = 0.975 * 1000
Diâmetro furo = 50 – 1.95 4
Diâmetro furo = 48.05
Q = 0.244 * 1000
Profundidade do 1º passe:
Q = 244
(n° de Passes = 16)

133
Programa:

O0016 (ROSCA INTERNA); Programa número 16

Ativas funções básicas de iniciação de


N05 G21 G40 G90 G95;
comando (Default)

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido


N10 G53 G0 X-50 Z-50 T00; em relação ao Zero Máquina e desativa o
corretor da ferramenta

N15 G54; Define o Ponto Zero Peça

Chamada de ferramenta 4, corretor 4 e


N20 T0404;
comentário

N23 M12; Faixa de rotação

Ativa a rotação fixa e gira o eixo árvore no


N25 G97 S1000 M3 (ROSCA M50 X 1,5);
sentido horário

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido e


N30 G0 X44 Z3 M8;
liga o óleo refrigerante

N35 G76 P030060 Q50 R.025


Ciclo automático de roscamento interno
N40 G76 X50 Z-22 P975 Q244 F1.5

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido


em relação ao Zero Máquina e desativa o
N45 G53 G00 X-50 Z-50 T00 M09;
corretor da ferramenta e deliga o óleo
refrigerante

N45 M30 Fim de programa

134
Exercício 10: Elabore o programa para realizar a usinagem interna de
roscamento da peça, considerando os dados abaixo:

Máquina / Posição da Torre: _______________________________________


Comando: ______________________________________________________
Material da peça: Poliacetal Ø3 “x 100 mm..
Pastilha para acabamento: Código:
_____________________________________
Suportes (conforme máquina):
___________________________________________
Parâmetros de Corte: VC= _____ m/min fn= ______ mm/rot
Tipo de Fixação: ______________________________________
Passes p/ desbaste: 12 passes.

135
Programação CNC

136
G84 – Ciclo de roscamento
com macho rígido
A aplicação da função G84 permite abrir roscas com macho, utilizando fixação
rígida, ou seja, sem suporte flutuante.

Sintaxe da sentença:

G84 Z... F...;

Onde:

M29 = ativa roscamento com macho rígido


Z = Posição final da rosca.
F = Passo da rosca.

137
G84 Exemplo de fixação com Macho Rígido

O0017 Programa número 17

Ativas funções básicas de iniciação de


N05 G21 G40 G90 G95;
comando (Default)

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido


N10 G53 G0 X-50 Z-50 T00; em relação ao Zero Máquina e desativa o
corretor da ferramenta

N15 G54; Define o Ponto Zero Peça

Chamada de ferramenta 4, corretor 4 e


N20 T0404;
comentário

N23 M12; Faixa de rotação

Ativa a rotação fixa e gira o eixo árvore no


N25 G97 S100 M3 (ROSCA M10 X 1,5);
sentido horário

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido e


N30 G0 X0 Z5 M8;
liga o óleo refrigerante

N33 M29 Ativa roscamento com macho rígido

N35 G84 Z-30 F1.5 Ciclo automático de roscamento interno

138
N40 G80 Cancela ciclo ativo

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido


em relação ao Zero Máquina e desativa o
N45 G53 G00 X-50 Z-50 T00 M09;
corretor da ferramenta e deliga o óleo
refrigerante

N45 M30 Fim de programa

139
G84 - Ciclo de Roscamento
com Macho Flutuante
A aplicação da função G84 permite abrir roscas com macho, utilizando suporte
flutuante.

Sintaxe da sentença:

G84 Z... F...;

Onde:

Z = Posição final da rosca.


F = Passo da rosca.

140
G84 Exemplo de fixação com Macho Flutuante

O0018 (MACHO); Programa número 18

Ativas funções básicas de iniciação de


N05 G21 G40 G90 G95;
comando (Default)

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido


N10 G53 G0 X-50 Z-50 T00; em relação ao Zero Máquina e desativa o
corretor da ferramenta

N15 G54; Define o Ponto Zero Peça

Chamada de ferramenta 4, corretor 4 e


N20 T0404;
comentário

N23 M12; Faixa de rotação

Ativa a rotação fixa e gira o eixo árvore no


N25 G97 S100 M3 (ROSCA M10 X 1,5);
sentido horário

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido e


N30 G0 X0 Z5 M8;
liga o óleo refrigerante

N35 G84 Z-30 F1.5 Ciclo automático de roscamento interno

N40 G80 Cancela ciclo ativo

141
Desloca os eixos X e Z em avanço rápido
em relação ao Zero Máquina e desativa o
N45 G53 G00 X-50 Z-50 T00 M09;
corretor da ferramenta e deliga o óleo
refrigerante

N45 M30 Fim de programa

142
G85 Ciclo de Mandrilar
A aplicação da função G85 permite abrir furos usando ferramentas de
mandrilar, tais como, alargadores brunidores etc..

Sintaxe da sentença:
G85 Z... F...;

Onde:
Z = Posição final.
F = Avanço.

Observação:
O avanço de saída é o dobro do programado para a usinagem.

143
G85 Exemplo de fixação

O0019 Programa número 19

Ativas funções básicas de iniciação de


N05 G21 G40 G90 G95;
comando (Default)

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido


N10 G53 G0 X-50 Z-50 T00; em relação ao Zero Máquina e desativa o
corretor da ferramenta

N15 G54; Define o Ponto Zero Peça

Chamada de ferramenta 4, corretor 4 e


N20 T0404;
comentário

N23 M12; Faixa de rotação

Ativa a rotação fixa e gira o eixo árvore no


N25 G97 S200 M3 (ALARGADOR 10H7);
sentido horário

Desloca os eixos X e Z em avanço rápido e


N30 G0 X0 Z5 M8;
liga o óleo refrigerante

N35 G85 Z-80 F.3 Ciclo automático de alargador

N40 G80 Cancela ciclo ativo

144
Desloca os eixos X e Z em avanço rápido
em relação ao Zero Máquina e desativa o
N45 G53 G00 X-50 Z-50 T00 M09;
corretor da ferramenta e deliga o óleo
refrigerante

N45 M30 Fim de programa

145
146
147
148
Programação CNC

149
150
151
152
153
154
G75 - CICLO DE CANAIS
EQUIDISTANTES
Este ciclo permite o sangramento de canais eqüidistantes, com quebra de
cavacos, programados com apenas dois blocos de programação.

G75 R___;
G75 X___ Z___ P___ Q___ F___;

Onde:
G75 - Chamada do ciclo
X - Diâmetro final do canal. (absoluto)
Z - Posição final. (absoluto)
P - Incremento de corte por passada. (raio e milésimo de mm)
R - Retorno transversal e incremental para quebra de cavaco. (raio)
Q - Distância entre os canais (milésimo de mm e sem sinal)
F - Avanço de trabalho

Observações:

1 mm = 1000 milésimo de mm

Neste ciclo os canais deverão ser equidistantes.

Para a execução deste ciclo, devemos posicionar a ferramenta no comprimento


do primeiro canal.

155
Após a execução do ciclo a ferramenta retorna automaticamente ao ponto
posicionado (Ponto de aproximação).
Exemplo (somente canais):

Programa número 20
O0020 (EXEMPLO 20);

Ativas funções básicas de


N05 G21 G40 G90 G95;
iniciação de comando (Default)

Desloca os eixos X e Z em avanço


rápido em relação ao Zero
N10 G53 G00 X-50 Z-50 T00;
Máquina e desativa o corretor da
ferramenta

156
N15 G54; Define o Ponto Zero Peça

N17 M27 (AVANCAR PONTA); Avança contra-ponta

Chamada de ferramenta 3,
N20 T0303 (BEDAME 3MM);
corretor 3 e comentário

N23 M12; Faixa de rotação

N25 G96 S150; Ativa a VCC da ferramenta

Limita o máximo de giro no eixo


N30 G92 S1500 M04; árvore e gira o eixo árvore no
sentido anti-horário

Desloca os eixos X e Z em avanço


N35 G00 X84 Z-13 M08;
rápido e liga o óleo refrigerante

N40 G75 R2; Desloca o eixo X, realizando o


N45 G75 X70 Z-63 P1500 Q25000 F.05; canal

Desloca os eixos X e Z em avanço


rápido em relação ao Zero
N75 G53 G00 X-50 Z-50 T00 M05 M09; Máquina e desativa o corretor da
ferramenta e deliga o óleo
refrigerante

N77 M26 (RECUAR PONTA); Recuar contra-ponta

N80 M30; Fim de programa

157
G75 - CICLO DE DESBASTE
DE CANAL PARALELO
Este ciclo permite o desbaste de canal paralelo, com quebra de cavacos,
programados com apenas dois blocos de programação.

G75 R___;
G75 X___ Z___ P___ Q___ F___;

Onde:
G75 - Chamada do ciclo
X - Diâmetro final do canal. (absoluto)
Z - Posição final. (absoluto)
P - Incremento de corte por passada. (raio e milésimo de mm)
R - Retorno transversal e incremental para quebra de cavaco. (raio)
Q - Incremento de corte no eixo longitudinal (milésimo de mm e sem sinal)
F - Avanço de trabalho

Observações:

1 mm = 1000 milésimo de mm

Neste ciclo valor Q tem que ser menor que a largura da ferramenta, geralmente
usar 75% da largura da ferramenta.

Para a execução deste ciclo, devemos posicionar a ferramenta no início do


canal.
158
Após a execução do ciclo a ferramenta retorna automaticamente ao ponto
posicionado (Ponto de aproximação).
Exemplo:

Programa número 21.


O0021 (EXEMPLO 21)

Ativas funções básicas de


N05 G21 G40 G90 G95
iniciação de comando (Default)

Desloca os eixos X e Z em avanço


N10 G53 G00 X-50 Z-50 T00; rápido em relação ao Zero
Máquina e desativa o corretor da

159
ferramenta

N15 G54; Define o Ponto Zero Peça

N17 M27 (AVANCAR PONTA); Avança contra-ponta

Chamada de ferramenta 3,
N20 T0303 (BEDAME 3MM);
corretor 3 e comentário

N23 M12; Faixa de rotação

N25 G96 S150; Ativa a VCC da ferramenta

Limita o máximo de giro no eixo


N30 G92 S1500 M04; árvore e gira o eixo árvore no
sentido anti-horário

Desloca os eixos X e Z em avanço


N35 G00 X54 Z-11 M08;
rápido e liga o óleo refrigerante

N40 G75 R2; Desloca o eixo X, realizando o


N45 G75 X28 Z-23 P1500 Q2000 F.05; canal

Desloca os eixos X e Z em avanço


rápido em relação ao Zero
N75 G53 G00 X-50 Z-50 T00 M05 M09; Máquina e desativa o corretor da
ferramenta e deliga o óleo
refrigerante

N77 M26 (RECUAR PONTA); Recuar contra-ponta

N80 M30; Fim de programa

160
Folha de Auto Inspeção – Formativa
Unidade Curricular Peça
Usinagem em máquinas a
Eixo com múltiplas roscas C5F
CNC
Aluno

Resultado
Critério Observações
Desejado Obtido
Executou o faceamento da peça de acordo com as
96
dimensões do desenho
Executou o furo de centro no torno CNC de acordo
A4 / 8,5
com as dimensões do desenho
Executou o furo da peça no torno CNC de acordo
Ø 20 x 34
com as dimensões do desenho
Executou o torneamento das superfícies cilíndricas Øint da
internas de acordo com as dimensões do desenho rosca
Executou os canais e ou cortes da peça no torno de Ø 26,5 x 10
acordo com as dimensões do desenho Ø 16 x 4
Executou o torneamento do canal interno de
Ø 32 x 4
acordo com as dimensões do desenho
Executou o torneamento de superfícies côncavas e R6
ou convexas de acordo com as dimensões do
R13
desenho
M20 x 1
Executou a rosca externa de acordo com o
M36 x 2
desenho da peça (diâmetro externo; passo; perfil)
ESQ Verificar com calibrador
Executou a rosca interna de acordo com o desenho
M27 x 1,5
da peça (diâmetro externo; passo; perfil)

Registros de Tempo

Início Término Desconto Líquido


Data Observação
h min h min h min h min

Total Geral

Tempo previsto 6 00

161
CHECK LIST - TORNO CNC
Aluno: nº: Turma: Instrutor:

Verificações por
Observações
ITENS Tarefas
C5F C1S
Fez o estudo da tarefa
Preencheu a Folha de Processo
Fez a Programação
Verificou a pressão do Ar
Verificou o nível do óleo lubrificante
Verificou o nível do óleo refrigerante
Verificou o funcionamento da Placa
Verificou o funcionamento do Contra-ponta
Executou o referenciamento dos eixos
Verificou as condições das ferramentas
Montou as ferramentas na Torre de acordo com a
sequência do Programa
Realizou o ajuste das Castanhas
Verificou o Comprimento do material para fora das
castanhas
Realizou o Preset das ferramentas
Registrou o "Zero-Peça"
Inseriu ou Digitou o programa a ser usinado
Simulou o percurso da ferramenta
Fez as correções após a simulação (se
necessário)
Acionou a função Bloco a Bloco
Utilizou o Corretor de ferramenta (se necessário)

162
Caderno da Tarefa Somativa – Torno CNC
Usinagem em máquinas a CNC

163
164
165
166
Programação CNC

167
168
169
170
171
172
Folha de Auto Inspeção - Somativa
Unidade Curricular Peça
Usinagem em máquinas a
Ponta de eixo C1S
CNC
Aluno:

Resultado
Critério Observações
Desejado Obtido
Executou o faceamento da peça de acordo com as
90
dimensões do desenho
Executou o furo de centro no torno CNC de acordo com
A 4 / 8,5
as dimensões do desenho
Executou o torneamento das superfícies cilíndricas na
Ø 20 x 10
placa e contra ponta
Executou o torneamento das superfícies cilíndricas de Ø 60 -0,02
acordo com as dimensões do desenho -0,03
Executou o furo da peça no torno CNC de acordo com as
Ø 20 x 46
dimensões do desenho
Executou os canais e ou cortes da peça no torno de Ø 45 x 5
acordo com as dimensões do desenho Ø 33 x 5
Executou o torneamento do perfil interno de acordo com
12 Verificar com Calibrador
as dimensões do desenho
R13
R3
Executou o torneamento de superfícies côncavas e ou
R3
convexas de acordo com as dimensões do desenho
R2
Ø 54
Executou a rosca externa de acordo com o desenho da
M50 x 1,5 Verificar com Calibrador
peça (diâmetro externo; passo; perfil)
Executou a rosca interna de acordo com o desenho da
M25 x 2 Verificar com Calibrador
peça (diâmetro externo; passo; perfil)

Registros de Tempo

Início Término Desconto Líquido


Data Observação
h min h min h min h min

Total Geral

Tempo previsto 00 00

173
Operação de Torno CNC
FANUC Oi-Mate Linha G200

174
PAINEL DE OPERAÇÃO

Teclado de
Programação
Vídeo

Teclado de
Operação

175
TECLADO DE PROGRAMAÇÃO

BOTÃO DESCRIÇÃO

Usado para zera (“resetar”) o CNC, para cancelar um


RESET
alarme, etc.

Mostrar como operar a máquina, detalhes de um alarme


HELP
que ocorreu no CNC.

ALFANUMÉRICAS Introdução de letras, números e outros caracteres.

Algumas teclas possuem uma segunda letra,


SHIFT
pressionando a tecla SHIFT, essas teclas são acionadas.

INPUT Usada para introduzir dados na memória, depois de

176
digitado no CNC.

Apaga o último caractere ou símbolo mostrado no display


CAN
de vídeo.

Altera um caractere ou palavra do programa, por outra


ALTER
sendo digitada.

INSERT Insere caracteres, números ou palavras no programa.

Apaga caracteres, números, palavras ou blocos no


DELETE
programa.

POS Mostra a posição dos eixos.

No modo EDIT, abre os programas para edição.

No modo MDI, abre a programação para introdução de


PROG
dados.

No modo Auto, exibe o programa corrente.

Movimentam o cursor para a direita, esquerda, cima ou


SETAS
para baixo.

PAGE ↑ OU ↓ Movimentam uma página inteira para cima ou para baixo.

Visualização de dados de ferramentas ou origens de


OFS / SET
peças.

SYSTEM Permite a visualização de parâmetros da máquina.

MESSAGE Visualização de mensagens de alarme e informativos.

CSTM / GR Exibe a tela de simulação gráfica

EOB Insere o caractere de fim de bloco “ ; ”

177
TECLADO DE OPERAÇÃO

BOTÃO DESCRIÇÃO

AUTO Ativa o modo de execução automática

EDIT Acessa edição de programas

Permite inserir e executar um ou mais blocos de dados


MDI
manualmente.

HOME Ativa o modo de referência de máquina

WASH GUN Liga a pistola de lavagem (Quando disponível na máquina)

TRVS Ativa o movimento rápido de eixos enquanto pressionado

Seleciona ou movimenta o eixo de acordo com a direção e


EIXOS (X+/- e Z+/-)
sentido acionado, se um dos modos de movimentação estiver

178
ativo (MPG ou JOG)

OK OPERATOR Cancela o sinal sonoro

CHIP CONV. OFF Desliga ou inverte o sentido do transportador de cavacos

CHIP CONV. ON Liga o transportador de cavacos

SPDL STOP Desliga o eixo-árvore

SPDL CW Se estiver ativo, indica que o eixo-árvore está ligado.

Ativa refrigeração de corte em automático (liga / desliga via


CLNT AUTO
programa)

CLNT OFF Desliga a refrigeração de corte

CLNT ON Liga refrigeração de corte manualmente

OPT STOP Ativa / desativa parada opcional de programa

SINGL BLOCK Ativa / desativa execução de programas bloco a bloco

Ativa / desativa omissão de blocos inicializados com " / "


BLOCK DELET
(barra) durante a execução do programa

Ativa o modo de movimentação de eixos através da manivela


MPG(X1,
eletrônica e seleciona a resolução de cada divisão da manivela
X10ouX100)
eletrônica.

PROG TEST Ativa / desativa teste de programas sem movimento dos eixos

JOG Ativa o modo de movimentação contínua de eixos

TURRET JOG Realiza a indexação da torre

Ativa / desativa teste de programas com movimento dos eixos,


DRY RUN
porém sem girar o eixo-árvore.

179
PAINEL DIRETO

Machine On (~) CNC On (NC) Chave Lock/Setup


Liga o sistema Liga o Libera ou bloqueia a memória para
hidráulico. sistema. edição de programas e também
libera a operação com a porta
aberta.
Chuck Clamp /
Uncl Porta

Abre ou fecha as Liberação da Porta.

castanhas de
fixação. Cycle Start
Inicia a execução do
programa.

Cycle Stop

Tail Quill AD RT Interrompe a execução do

Avança ou recua o programa.

mangote do contra
ponta.

Manivela eletrônica
Movimenta os eixos
manualmente.

CHAVE LOCK / SETUP:

Chave posicionada a esquerda é usada para liberar


a edição de programas e movimentar e usinar com a
porta fechada. Chave no meio: para proteger edição
de programas e bloqueia a execução com porta
aberta. Chave à direita: bloqueia edição de
programas e libera movimento manual com a porta
aberta e usinagem em modo bloco a bloco com a porta
aberta. 180
Painel Esquerdo

Botão de Emergência
Interrompe todas as funções da
máquina.

Seletor de Rotação
Troca à rotação programada em
passos de 50% até 120%.

Seletor de Avanços
Troca o avanço programado em
passos de 0% até 150%.

Monitor de Vídeo

Label das Softkeys


O nome do botão muda de
acordo com a página de
operação.

Softkeys
Botões de interação com o
CNC, direto no monitor de
vídeo.

Botões de avanço ou retrocesso


Avança ou retrocede a página de
softkeys.

181
OPERAÇÕES INICIAIS

LIGAR A MÁQUINA

 Ligar chave geral posicionando a alavanca em "ON".


 Acionar botão "CNC ON" (NC) localizado no painel da máquina (O
comando fará um check-up geral, colocando no vídeo a mensagem:
EMG ALM.)
 Desativar botão de emergência (Se estiver acionado).
 Fechar a porta frontal da máquina (Se estiver aberta)
 Pressionar o botão "MACHINE ON"

DESLIGAR A MÁQUINA
 Acionar o botão de emergência.
 Desligar a chave geral.

REFERENCIAR A MÁQUINA

O Referenciamento é um procedimento exigido pelo software para


identificar os limites de curso da máquina. Geralmente este procedimento é
executado em dois casos:
Quando a máquina é ligada
Após os testes de programa com a tecla "PROG TEST"

OBSERVAÇÕES:
Caso haja esquecimento por parte do usuário, o próprio CNC enviará a
mensagem "REFERENCIAR A MÁQUINA" alertando o operador, e não
permitirá a execução de nenhuma instrução antes que seja realizado o
procedimento.
Antes de executar o procedimento, verificar se os eixos estão na posição de
referência e, caso positivo, desloquem-nos no sentido "X-" e "Z-" através de
"JOG”.

Para referenciar a máquina, deve-se:


 Virar a chave de bloqueio para esquerda
 Fechar a porta
182
 Acionar a tecla “HOME"
 Abrir o potenciômetro de avanço (recomendável abrir a 60%)
 Acionar a tecla "CYCLE START"

183
MOVIMENTOS MANUAIS DOS EIXOS:

MOVIMENTAR OS EIXOS EM JOG CONTINUO COM A PORTA FECHADA

 Acionar a tecla "JOG".


 Virar a chave de bloqueio para esquerda
 Fechar a porta
 Abrir o potenciômetro de avanço
 Acionar tecla de movimento dos eixos X+, X-, Z+ ou Z-. Caso desejar um
deslocamento rápido, acione simultaneamente à tecla desejada, e
"TRVRS".

OBSERVAÇÃO: Pode-se alterar a velocidade de deslocamento dos eixos


através
do seletor de avanços.
Só movimenta um eixo de cada vez.

MOVIMENTAR OS EIXOS EM JOG CONTINUO COM A PORTA ABERTA

 Acionar a tecla "JOG".


 Fechar a porta
 Virar a chave de bloqueio para direita
 Abrir o potenciômetro de avanço
 Acionar tecla de movimento dos eixos X+, X-, Z+ ou Z-. Caso desejar um
deslocamento rápido, acione simultaneamente à tecla desejada, e
"TRVRS".

OBSERVAÇÃO: Pode-se alterar a velocidade de deslocamento dos eixos


através
do seletor de avanços.
Só movimenta um eixo de cada vez.

MOVIMENTAR OS EIXOS ATRAVÉS DA MANIVELA ELETRÔNICA COM A


PORTA FECHADA
 Acionar a tecla "MPGx1" ou "MPGx10" ou "MPGx100", para selecionar a
velocidade desejada, correspondente a 1 milésimo, 1 centésimo ou 1

184
décimo, respectivamente, para cada pulso gerado pela manivela.
 Virar a chave de bloqueio para esquerda
 Fechar a porta
 Abrir o potenciômetro de avanço
 Acionar a tecla X+, X-, Z+ ou Z- para selecionar o sentido do eixo.
 Girar a manivela eletrônica na direção desejada.

MOVIMENTAR OS EIXOS ATRAVÉS DA MANIVELA ELETRÔNICA COM A


PORTA ABERTA

 Acionar a tecla JOG


 Fechar a porta
 Virar a chave de bloqueio para direita
 Acionar a tecla "MPGx1" ou "MPGx10" ou "MPGx100", para selecionar a
velocidade desejada, correspondente a 1 milésimo, 1 centésimo ou 1
décimo, respectivamente, para cada pulso gerado pela manivela.
 Abrir o potenciômetro de avanço
 Acionar a tecla X+, X-, Z+ ou Z- para selecionar o sentido do eixo.
 Girar a manivela eletrônica na direção desejada.

OPERAR O COMANDO VIA M.D.I. (ENTRADA MANUAL DE DADOS)

 Acionar a tecla "MDI".


 Acionar a tecla "PROG”.
 Digitar as instruções desejadas.
• Exemplos:
• T0101 "EOB" "INSERT" (seleciona a ferramenta 01)
• G97 S1000 M4 "EOB" "INSERT" (liga o eixo-árvore no sentido anti-
horário com 1000 RPM ).
 Acionar a tecla "CYCLE START".
OBSERVAÇÃO: Acionando-se a tecla "RESET" a operação é cancelada.

MOVIMENTAR OS EIXOS DE AVANÇO COM O EIXO ÁRVORE LIGADO

 Acionar a tecla "MDI".


 Acionar a tecla "PROG”.
185
 Digitar as instruções desejadas.
• Exemplos:
• T0101 "EOB" "INSERT" (seleciona a ferramenta 01)
• G97 S1000 M4 "EOB" "INSERT" (liga o eixo-árvore no sentido anti-
horário com 1000 RPM ).
 Acionar a tecla "CYCLE START".
 Acionar a tecla "MPGx1" ou "MPGx10" ou "MPGx100", para selecionar a
velocidade desejada, correspondente a 1 milésimo, 1 centésimo ou 1
décimo, respectivamente, para cada pulso gerado pela manivela.
 Abrir o potenciômetro de avanço
 Acionar a tecla X+, X-, Z+ ou Z- para selecionar o sentido do eixo.
 Girar a manivela eletrônica na direção desejada.
OBSERVAÇÃO: Acionando-se a tecla "RESET" a operação é cancelada.

186
EDIÇÃO DE PROGRAMAS:

CRIAR UM PROGRAMA NOVO

 Acionar "EDIT"
 Acionar "PROG"
 Acionar a softkey [ DIR ] (para mostrar a tela do diretório).
 Digitar o Endereço "O"
 Digitar o número do programa. Exemplo: O0001
 Acionar “INSERT”
 Acionar “OPRT”
 Acionará softkey [ ► ] até exibir a softkey [ C-EXT ]
 Acionar a softkey [ C-EXT ]
 Acionar a softkey [ ( ]
 Digitar o comentário (nome do programa). Exemplo: PECA 01
 > Acionar a softkey [ ) ]
 Acionar "EOB".
 Acionar "INSERT".

SELECIONAR UM PROGRAMA EXISTENTE NO DIRETÓRIO

 Acionar "EDIT"
 Acionar "PROG"
 Acionar a softkey [ DIR ] (para mostrar a tela do diretório).
 Digitar o endereço "O"
 Digitar o número do programa. Exemplo: O0001
 Acionar a softkey [ OSRH ] ou um dos cursores (← , ↑ , →, ou ↓)

NOTA: Aparecerá o programa existente no diretório para edição ou verificação.

187
PROCURAR UM DADO NO PROGRAMA

Procurar um dado através dos cursores (← , ↑ , →, ou ↓)

a) Procura indireta (endereço por endereço)


Pressionar os cursores até selecionar a endereço desejado, sendo que:
← movimenta o cursor para trás
→ movimenta o cursor para frente
↑ movimenta o cursor para cima
↓ movimenta o cursor para baixo

b) Procura direta (direto ao endereço)


Digitar o endereço desejado. Exemplo: "T0505" (para buscar a ferramenta 05).
Acionar "↑" ou "←" (se a informação estiver antes da atual) ou "↓" ou "→ " (se a
informação estiver depois da atual).

Procurar um dado através da tecla "SRH"

 Digitar o endereço desejado. Ex: "S2000" (para buscar a informação


S2000).
 Acionar 'SRH T" (se a informação estiver antes da atual) ou 'SRH l" (se a
informação estiver depois da atual).

INSERIR DADOS NO PROGRAMA

 Posicionar o cursor num endereço anterior a informação a ser inserida.


 Digitar o endereço a ser inserido.
 Digitar os dados numéricos.
 Acionar "INSERT"

• EXEMPLO 1: Inserir a função "M8" no bloco: "N350 G0 X30 Z2;":


 Posicionar o cursor em "Z2".
 Digitar M8
 Acionar "INSERT". Sendo assim o bloco ficará da seguinte sintaxe:
"N350 G0 X30 Z2 M8"

188
EXEMPLO 2: Inserir a identificação "N105" no seguinte bloco: "G0 X60 Z2;":
 Posicionar o cursor no caractere de fim de bloco (";") do bloco anterior.
 Digitar N105
 Acionar "INSERT". Sendo assim o bloco ficará da seguinte sintaxe:
"N105 G0 X60 Z2"

ALTERAR DADOS NO PROGRAMA

 Posicionar o cursor no dado a ser alterado.


 Digitar o novo dado desejado.
 Acionar "ALTER".

• EXEMPLO:
Alterar a função "X15" para "X25 no seguinte bloco: "N400 G0 X15 Z20;":
 Posicionar o cursor em "X15".
 Digitar X25
 Acionar "ALTER". Sendo assim o bloco ficará da seguinte sintaxe: "N400
G0 X25 Z20"

APAGAR DADOS NO PROGRAMA

 Posicionar o cursor no dado a ser apagado.


 Acionar "DELETE".

APAGAR UM BLOCO DO PROGRAMA

 Posicionar o cursor no início do bloco a ser apagado.


 Acionar "EOB".
 Acionar "DELETE".

APAGAR VÁRIOS BLOCOS DO PROGRAMA

 Procurar o primeiro bloco a ser apagado.


 Digitar "N".
 Digitar o número do último bloco a ser apagado.
 Acionar "DELETE".

189
• EXEMPLO: Apagar todos os dados do bloco N520 ao N670.
 Posicionar o cursor em "N520".
 Digitar N670
 Acionar "DELETE".

APAGAR UM PROGRAMA

 Acionar "EDIT".
 Acionar "PROG" para mostrar o programa na tela.
 Digitar o endereço "O" e o número do programa a ser apagado.
Exemplo: O0001
 Acionar "DELETE".
OBSERVAÇÃO: Esse procedimento deve ser utilizado com extrema cautela,
pois uma vez apagado um programa não há como recuperá-lo através da
memória da máquina.

APAGAR TODOS OS PROGRAMAS

 Acionar "EDIT".
 Acionar "PROG".
 Digitar: "0-9999".
 Acionar "DELETE".

OBSERVAÇÃO: Esse procedimento deve ser utilizado com extrema cautela,


pois uma vez apagado os programas não há como recuperá-los através da
memória da máquina.

RENUMERAR UM PROGRAMA

 Acionar "EDIT".
 Acionar "PROG".
 Digitar o endereço "O" e o novo número do programa. Exemplo: O1000
 Acionar "ALTER".

190
TESTE DE PROGRAMAS:

TESTE SEM GIRAR A PLACA E SEM MOVIMENTO DOS EIXOS

Teste rápido

O objetivo deste teste é verificar onde estão os erros sintáticos do programa


(se houverem). Para isso, deve-se:
 Selecionar o programa (veja em SELECIONAR UM PROGRAMA
EXISTENTE NO DIRETÓRIO).
 Acionar a tecla "AUTO".
 Acionar a tecla "PROG TEST".
 Acionar a tecla "RESET".
 Acionar a tecla "CYCLE START".

OBSERVAÇÕES:
Quando seleciona “PROG TEST” automaticamente é ativada a função
“DRY RUN”, a função “DRY RUN” quando ativado, faz com que o teste de
programa seja executado em modo rápido.
Para corrigir o programa, deve-se acionar "EDIT" e então fazer a
correção desejada. Para testar novamente, basta repetir o procedimento
descrito acima.
Ao terminar a simulação deve-se desativar o botão "PROG TEST" e referenciar
a máquina novamente.

Teste gráfico

O objetivo deste teste é verificar se o perfil da peça está correto, pois


através deste podemos observar todo o percurso que a ferramenta iria
desenvolver durante aquela usinagem. Para executar este teste, deve-se
seguir
 Selecionar o programa.
 Acionar a tecla "RESET"
 Acionar a tecla "GRAPH"

191
OBSERVAÇÃO: Caso seja a primeira simulação gráfica da peça, devem-se
informar os valores de seu comprimento e diâmetro, para que o comando
calcule a escala do gráfico, possibilitando uma melhor visualização do mesmo.
Para isso deve-se:

 Acionar a softkey [ G.PRM ]


 Preencher os campos "COMPRIMENTO PEÇA" e "DIÂMETRO PEÇA"
na forma milesimal, acionando a tecla "INPUT" para introduzir os dados.
 Acionar a softkey "NORMAL"
 Acionar a softkey [ GRAFIC ].
 Acionar a tecla "AUTO".
 Acionar a tecla "PROG TEST".
 Acionar a tecla "RESET".
 Acionar a tecla "CYCLE START".

Simulação de programas

1- Caso seja interrompida a simulação e deseja-se voltar a simular, deve-


se:
 Acionar a tecla "AUTO"
 Acionar a tecla "RESET"
 Acionar a tecla "GRAPH"
 Acionar a tecla "CYCLE START".

2- Se desejar ampliar o perfil


 Acionar a softkey [ ZOOM J.
 Aproximar o cursor ativo à esquerda do detalhe a ser ampliado.
 Acionar a softkey [ AL/BA ].
 Aproximar o novo cursor ativo à direita do detalhe.
 Acionar a softkey [ ATU ].
 Acionar a tecla "CYCLE START".

192
Página de Simulação Gráfica

TESTE SEM GIRAR A PLACA, MAS COM MOVIMENTO DOS EIXOS

No modo "DRY RUN" pode-se testar todos os deslocamentos dos eixos


com avanços superiores aos programados (5000 mm/min) e sem girar a placa,
eliminando assim possíveis colisões ou deslocamentos desnecessários durante
a execução do programa em tempo real.
Para efetuar o "DRY RUN", deve-se:
 Selecionar o programa.
 Acionar a tecla "RESET"
 Acionar a tecla "AUTO"
 Acionar a tecla "DRY RUN"
 Acionar a tecla "SINGL BLOCK"
 Acionar a tecla "CYCLE START" (a cada toque o comando irá executar
uma linha de programação).

OBSERVAÇÃO: Submeta o programa em teste "DRY RUN" sem peça na placa


e somente após zerar as ferramentas e definido o zero peça.

193
PRESET DE FERRAMENTAS

O preset de ferramentas é um processo prático, cujo objetivo é


especificar para a máquina quais são os comprimentos das ferramentas. Para
isso deve-se ter algum dispositivo de referência (geralmente a face da torre)
para que assim se possam comparar as distâncias entre as pontas das
ferramentas e esse dispositivo de referência, nos eixos X e Z.

PRESET MANUAL DE FERRAMENTAS

Preset no eixo "Z"

 Posicionar a torre (sem ferram. na face da peça)


 Acionar a tecla "POS"
 Acionar a softkey [ REL ]
 Digitar: Z
 Acionar a softkey [ ORIGEM ]
 Afastar a torre
194
 Indexar a ferramenta desejada teclando " JOG TURRET" e "TURRET
POS” simultaneamente.
 Encostar a ferramenta no mesmo ponto de origem que encostou a torre.
 Acionar a tecla "OFFSET SETTING"
 Acionar a softkey [ CORRET ]
 Acionar a softkey [ GEOM ]
 Posicionar o cursor no número da ferramenta correspondente no eixo
"Z"
Tocar a ferramenta na face da peça
Digitar: "Z"
 Acionar a softkey [ INP. C ] (o valor será registrado)

OBSERVAÇÃO: Repetir as operações 1, 2, 3, 4, 5e 6 para as demais


ferramentas.
Preset no eixo "X'

 Indexar a ferramenta desejada teclando "JOG TURRET" e "TURRET


POS" simultaneamente.
 Medir o diâmetro da peça que será usado como referência. Acionar a
tecla "OFFSET SETTING".
 Acionar a softkey [ CORRET ].
 Acionar a softkey [ GEOM ].
 Posicionar o cursor na ferramenta correspondente
 Tocar a ferramenta no diâmetro da peça
 Digitar "X" e o diâmetro medido. Exemplo: X50
 Acionar a softkey [ MEDIR ] (o valor será registrado)

195
OBSERVAÇÃO: Repetir as operações 1, 2, 3, 4, 5 e 6 para as demais
ferramentas.

196
Raio e Quadrante da ferramenta

 Após o preset em "X" e "Z", deve-se informar os valores do RAIO e do


QUADRANTE das ferramentas, correspondentes aos campos "R" e "T",
respectivamente. Para isso, deve-se:
 Acionar a tecla "OFFSET SETTING"
 Acionar a softkey [ CORRET ]
 Acionar a softkey [ GEOM ]
 Posicionar o cursor nas colunas "R" ou "T" e na linha correspondente ao
número da ferramenta
 Digitar o valor do raio ou do lado de corte da ferramenta
 Acionar a tecla "INPUT"

197
PRESET UTILIZANDO O LEITOR DE POSIÇÃO DE FERRAMENTAS

Para executar o preset de ferramenta foi desenvolvida uma função


especial G63 cujos argumentos, formato e sintaxe seguem:

G63 T__ A__ (K__);

Onde:
G63 = invoca a função de preset de ferramenta.
T = ferramenta a ser presetada ( posição ferramenta na torre ).
A = código de posição de toque no sensor com relação a geometria.
K = distância real entre a face da torre e o centro do suporte (obrigatório
quando A=7),
Onde:
K= 30.0 -G240
K= 30.0 -G260
K= 31.0 -G280

Layout para o código de posição de toque no sensor

198
Procedimento operacional:
O processo de preset é semiautomático, para tanto, é necessário seguir
o seguinte procedimento:
 Montar ferramentas na torre.
 Elaborar programa de preset, conforme o exemplo abaixo:

00005 (PRESET);
G21 G40G90T00;
G63T0101A3;
G63 T0202 A7 K30 (suporte interno - G240);
G63T0303A2;
M50;
M30;

Para zerar as ferramentas siga as instruções:


 Posicionar a ferramenta mais comprida montada na torre em posição de
segurança no campo de trabalho
 Desça o Leitor de Posição através de "MDI" ( Função: M51 )
 Posicionar a torre via jog num ponto que não haja interferência da
ferramenta posicionada e o sensor, deixando um espaço mínimo de
30mm
 Recolha o Leitor de Posição através do "MDI" ( Função: M50 )
 Selecionar o programa de preset (conforme o capítulo 3.2)
 Acionar "AUTO"
 Acionar "CYCLE START".

NOTA: Ao acionar "CYCLE START" ocorrerão os seguintes eventos:


 A torre posiciona a 1a ferramenta a ser presetada.
 O Leitor de Posição desce automaticamente.
 O CNC emite um sinal sonoro ( bip ), ativa o modo de operação "MPG" e
aguarda a intervenção do operador.

O operador deve posicionar o ponto de contato da ferramenta no sentido "Z"


deixando de 2 a 10 mm de folga.
199
 Acionar "CYCLE START". (aguardar até que a ferramenta seja
sensorada e ative o modo de operação " MPG ")
 O operador deve então posicionar o ponto de contato da ferramenta no
sentido "X" deixando e 2 a 10 mm de folga
 Acionar "CYCLE START" (aguardar até que a ferramenta seja
sensorada e ative o modo de operação " MPG ") 12.0 operador deve
então acionar o eixo "Z" e afastar a ferramenta para uma área segura
 Acionar "CYCLE START"
 OBSERVAÇÕES:
 Os eixos serão conduzidos automaticamente à posição onde foi iniciado
a execução.
 O ciclo se repetirá tantas vezes quantas forem as ferramentas a serem
presetada quando então, o Leitor de Posição será recolhido
automaticamente e finalizado o programa.
 Quando o código A da ferramenta for 5 ou 7, não serão executados os
passos 10 e 11.
 Quando o código A da ferramenta for 6 ou 8, não serão executados os
passos 8e9.
 Após o preset em "X" e "Z", deve-se informar os valores do RAIO e do
QUADRANTE das ferramentas, correspondentes aos campos "R" e "V”.

200
TORNEAMENTO DE CASTANHAS MOLES

Este processo é importante quando se deseja fixar peça com


necessidade de concentricidade, devido à mesma já ter sofrido algum tipo de
processo de transformação, ou para obter-se uma fixação adequada.
Caracteriza-se pela utilização de um jogo de castanha torneável (não
endurecida) que, é preparado de forma tal que, com uma pequena remoção de
material estará perfilado de acordo com o diâmetro a ser fixado.

COMO USINAR AS CASTANHAS

O sobremetal a ser removido deve ser suficiente para estabelecer um


encosto para a peça a ser fixada. No exemplo abaixo, observa-se o diâmetro
preliminar de 60,5 mm e que será torneado com 75,5 mm x 15 mm. Assim,
teremos uma parede de 7,5 mm para encosto ou limite.
Para usinar as castanhas conforme desenho abaixo siga as instruções:

Antes de usinar Depois de usinar

USINAR MANUALMENTE

Para tornear as castanhas utilizando a manivela eletrônica deve-se


seguir o seguinte procedimento:
 Indexar a torre posicionando na ferramenta interna desejada:
 Acionar a tecla " JOG"
201
 Acionar simultaneamente as teclas "JOG TURRET" e "TURRET POS"
ou as teclas "JOG TURRET" e "TURRET NEG" até a torre se posicionar
na ferramenta desejada
 Tocar a ferramenta na face da castanha:
 Acionar a tecla "MPG"
 Acionar a tecla "x1", "x10" ou "x100"
 Selecionar o eixo desejado (X ou Z)
 Girar a manivela até tocar a ferramenta na face da castanha
 Zerar a coordenada relativa do eixo Z:
 Acionar a tecla "POS"
 Acionar o softkey [ REL ]
 Digitar “Z0”
 Acionar o softkey [ PRESET ]
 Afastar a ferramenta:
 Acionar a tecla "MPGx1", "MPGx10" ou "MPGx100"
 Girar a manivela desencostando a ferramenta da castanha
 Ligar o eixo-árvore:
 Acionar a tecla "MDI"
 Acionar a tecla "PROG"
 Acionar o softkey [ MDI ]
 Digitar as funções referentes ao valor da rotação desejada. Exemplo:
G97 S800 M4
 Acionar a tecla "EOB"
 Acionar a tecla "CYCLE START"
 Dar um passe de torneamento nas castanhas e afaste a ferramenta
somente no eixo Z, ou seja, sem deslocar o eixo X:
 Acionar a tecla "MPGx1", "MPGx10" ou "MPGx100"
 Selecionar o eixo desejado (X ou Z)
 Girar a manivela aproximando a ferramenta da castanha, deixando uma
folga no eixo Z e na posição da primeira passada no eixo X
 Girar a manivela no sentido "Z-" torneando a castanha até uma
profundidade suficiente para efetuar a medição do diâmetro da castanha
 Girar a manivela somente no sentido "Z+" até sair da castanha
 Parar o eixo-árvore:
202
 Acionar a tecla "RESET"
 Ajustar a coordenada relativa do eixo X:
 Acionar a tecla "POS"
 Acionar o softkey [ REL ]
 Medir o diâmetro atual da castanha. Exemplo: 68 mm
 Digitar X e o diâmetro medido. Exemplo: X68
 Acionar o softkey [ PRESET ]
 Ligar novamente o eixo-árvore:
 Acionar a tecla "MDI"
 Acionar a tecla "PROG"
 Acionar o softkey [ MDI ]
 Digitar as funções referentes ao valor da rotação desejada. Exemplo:
G97 S800 M4
 Acionar a tecla "EOB"
 Acionar a tecla "CYCLE START"
 Acessar a página de coordenadas relativas
 Acionar a tecla "POS"
 Acionar o softkey [ REL ]
 Tornear manualmente as castanhas
 Acionar a tecla "MPGx1", "MPGx10" ou "MPGx100"
 Selecionar o eixo desejado (X ou Z)
 Girar a manivela torneando as castanhas até as dimensões desejadas.

USINAR ATRAVÉS DE PROGRAMA

 Fazer o preset da ferramenta que irá usinar as castanhas.


 >Prender um calço entre as castanhas para eliminar possíveis folgas.
 Acionar a tecla "MDI"
 Acionar a tecla "PROG"
 >Acionar a softkey [ MDI ]
 >Digitar o n° da ferramenta. Exemplo: T0505.
 >Acionar a tecla "EOB"
 >Acionar a tecla "INSERT"
 Acionar "CYCLE START"

203
 >Acionar a tecla "MPGx1", "MPGx10" ou "MPGx100"
 >Acionar a tecla "X" ou a "Z"
 >Através da manivela, encostar a ferramenta na face da castanha
 >Acionar a tecla "OFFSET SETTING"
 >Acionar a softkey [ ►], até aparecer a softkey [ W. SHIFT ]
 >Acionar a softkey [ W. SHIFT ]
 >Posicionar o cursor no campo "Z" à direita
 >Digitar "0"
 >Acionar tecla "INPUT"
 >Posicionar a ferramenta no diâmetro inicial da castanha
 >Acionar a tecla "POS"
 >Acionar a softkey [ ABS ]
 >Anotar o valor do eixo "X"
 >Fazer o programa (conforme o exemplo abaixo)
 >Testar e executar o programa

• Programa exemplo para torneamento de castanhas:

• O0500 (TORNEAM. CASTANHAS);


• G53 G0 X-50 Z-50 T00;
• G54;
• T0505 (DESB. INT.);
• G54;
• G96 S120;
• G92 S1000 M03;
• G00 X59 Z2;
• G74 X75 Z-14.9 P2000 Q17000 R1 F.2;
• G00 X77.5 Z2;
• G01 Z0 F.16;
• X75.5 Z-1;
• Z-13;
• X76.1 Z-15.;
• X59;
204
• G00 Z2;
• G53 G00 X-50 Z-50 T00;
• M30;.

205
DEFINIÇÃO DE ZERO PEÇA

UTILIZANDO O "WORK SHIFT"

Para se definir o zero peça utilizando o "DESLOCAMENTO DE


TRABALHO (WORK SHIFT), deve-se seguir o procedimento abaixo:
 Acionar a tecla "MDI"
 Acionar a tecla "PROG"
 Acionar a softkey [ MDI ]
 Digitar "T" e o número da ferramenta a ser utilizada nesse processo*
 Exemplo: T0404
 Acionar a tecla "EOB"
 Acionar a tecla "INSERT"
 Acionar "CYCLE START"
 >Movimentar os eixos através das manivelas até tocar a ponta da
ferramenta na face da peça
 Ativar a página "OFFSET SETTING"
 Acionar a softkey [ ►] até ser exibida [ W. SHIFT ]
 Acionar a softkey [ W. SHIFT ]
 Posicionar o cursor no campo "Z" à direita
 Digitar "0" (para o zero-peça na face) ou o comprimento da peça (para o
zero-peça no fundo, exemplo: 80 mm)
 Acionar a tecla "INPUT" - o CNC calculará e definirá o
"DESLOCAMENTO" no campo "Z" (à esquerda) automaticamente, e
assim, estará definido o novo "ZERO PEÇA".

206
Zero-peça na Face = 0 Zero-peça no Fundo = 80
OBSERVAÇAO: Para este procedimento pode-se utilizar qualquer ferramenta,
desde
que tenha sido presetada anteriormente.

UTILIZANDO O SISTEMA DE COORDENADA DE TRABALHO (G54 A G59)

Para se definir o zero-peça utilizando o "SISTEMA DE COODENADA DE


TRABALHO (G54 a G59), deve-se seguir o procedimento abaixo:

 Acionar a tecla "MDI"


 Acionar a tecla "PROG"
 Acionar o softkey [ MDI ]
 Digitar "T" e o número da ferramenta a ser utilizada nesse processo
 Exemplo: T0404; ("EOB" e "INSERT")
 Digitar o código referente ao zero-peça desejado (G54 a G59)
 Exemplo: G54; ("EOB" e "INSERT")
 Acionar "CYCLE START"
 Movimentar os eixos através de "MPG" até tocar a ponta da ferramenta
na face da peça
 Acionar a tecla "OFFSET SETTING"
 Acionar o softkey [ ►] até ser exibida a softkey [ TRAB ]
 Acionar o softkey [ TRAB ]
 Posicionar o cursor no campo "Z" do sistema de coordenada de trabalho
desejado (G54 a G59)
207
 Digitar "Z0" (para o zero-peça na face) ou o "Z" e o comprimento da
peça (para o zero- peça no fundo, exemplo: Z80 para 80 mm), conforme
as figuras abaixo
 Acionar a softkey [ MEDIR ] - o CNC calculará e definirá
automaticamente o valor do zero peça.

Zero-peça na Face = Z0 Zero-peça no Fundo =


Z80
EFETUAR CORREÇÃO NO SISTEMA DE COORDENADA DE TRABALHO
(G54AG59)

 Acionar tecla "OFFSET SETTING"


 Acionar o softkey [ TRAB ]
 Posicionar o cursor no campo "Z" do sistema de coordenada desejado
(G54 à G59)
 Digitar o valor de correção (+/-). Exemplo: 0.5
 Acionar o softkey [ +ENTR ]

208
PRESET DE FERRAMENTAS COM USO DO G54=0

PRESET MANUAL DE FERRAMENTAS

Preset no eixo "Z"

 Acionar a tecla "OFFSET SETTING"


 Acionar o softkey [ ►] até ser exibida a softkey [ TRAB ]
 Acionar o softkey [ TRAB ]
 Posicionar o cursor no campo "Z" do sistema de coordenada de trabalho
desejado (G54 a G59)
 Digitar "0".
 Acionar a tecla INPUT
 Acionar a tecla "POS"
 Indexar a ferramenta desejada teclando " JOG TURRET" e "TURRET
POS” simultaneamente.
 Encostar a ferramenta na face da peça já usinada (caso a face esteja
bruta, limpar face via MDI).
 Acionar a tecla "OFFSET SETTING"
 Acionar a softkey [ CORRET ]
 Acionar a softkey [ GEOM ]
 Posicionar o cursor no número da ferramenta correspondente no eixo
"Z"
 Digitar "Z0" (para o zero-peça na face) ou o "Z" e o comprimento da
peça (para o zero- peça no fundo, exemplo: Z80 para 80 mm), conforme
as figuras abaixo.

209
 Acionar a softkey [ MEDIR ] - o CNC calculará e definirá
automaticamente o valor do balanço da ferramenta no eixo Z.

OBSERVAÇÃO: Repetir as operações 1, 2, 3, 4, 5e 6 para as demais


ferramentas.

Preset no eixo "X'

 Indexar a ferramenta desejada teclando "JOG TURRET" e "TURRET


POS" simultaneamente.
 Medir o diâmetro da peça que será usado como referência.
 Acionar a tecla "OFFSET SETTING".
 Acionar a softkey [ CORRET ].
 Acionar a softkey [ GEOM ].
 Posicionar o cursor na ferramenta correspondente
 Tocar a ferramenta no diâmetro da peça
 Digitar "X" e o diâmetro medido. Exemplo: X50
210
 Acionar a softkey [ MEDIR ] (o valor será registrado)

OBSERVAÇÃO: Repetir as operações 1, 2, 3, 4, 5 e 6 para as demais


ferramentas.

211
CORREÇÃO DE DESGASTE DE FERRAMETAS

MODO MANUAL

Toda ferramenta sofre progressivo desgaste quando em atrito com o


material sendo removido, assim, quando se tratar de ferramenta destinada à
calibração torna-se necessário corrigir tal desgaste para manter o nível de
qualidade do produto no aspecto dimensional.

 Acionar tecla "OFFSET SETTING"


 Acionar a softkey [ ►] até exibir a softkey [ CORRET ]
 Acionar a softkey [ CORRET ]
 Acionar a softkey [ DESGAS j
 Acionar a softkey [ OPRT ]
 Posicionar o cursor na ferramenta e eixo desejado
 Digitar o valor a ser corrigido (+/-)
 Acionar a softkey [ + ENTR ]

Página do corretor de ferramenta

212
CONTADOR DE PEÇAS

A função do contador de peças é ativada pelo código M76.


Exemplo1: Exemplo2:
N120 M76 N120 M76
N130 M30 N130 M99

OBSERVAÇÃO: Cada vez que o programa executara função M76, ele irá
somar 1
ao contador de peça.

VISUALIZAÇÃO DO CONTADOR DE PEÇAS

• Modo 1:
 Acionar a tecla "POS" (aparecerá o campo "CONT. PECAS" na parte
inferior direita do comando.

• Modo 2:
 Acionar a tecla "OFFSET SETTING"
 Acionar o softkey [ DEF ]
 Acionar a tecla "PAGE ↓" até aparecer os seguintes campos:
• TOTAL PEÇAS - representam o número total de peças executadas
• PEÇAS REQUERIDAS - representa um limite/meta a ser atingido.
Quando este limite/ meta for atingido, o comando envia um sinal interno
ao seu PMC lógico.
• N° REPETIÇÕES - Representa o número parcial de peças usinadas

ZERAR CONTADOR DE PEÇAS

• Modo 1:
 Acionar a tecla "POS".
 Acionar a softkey [ OPRT ].
 Acionar a softkey [ PTSPRE ].
 Acionar a softkey [ EXEC ]

213
 O campo "N.REPETIÇÕES" será zerado automaticamente.
• Modo 2:
 Acionar a tecla "MDI"
 Acionar a tecla "OFFSET SETTING"
 Acionar a softkey "DEFIN"
 Acionar a tecla "PAGE l" até aparecer o campo "N.REPETIÇÕES"
 Digitar "0"
 Acionar a tecla "INPUT"

O campo "N.REPETIÇÕES" será zerado automaticamente.

214
EXECUÇÃO DE PROGRAMAS EM MODO AUTOMÁTICO

EXECUTAR UM PROGRAMA DA MEMÓRIA DA MÁQUINA:

Todo programa após ter sido testado estará disponível para execução
em automático. Para isso deve-se:
 Selecionar o programa.
 Acionar a tecla "AUTO"
 Acionar a tecla "RESET"
 Acionar tecla "CYCLE START"

OBSERVAÇÃO: Caso queira executar o programa passo a passo, acionar a


tecla “SINGL BLOCK”, e para a execução de cada um dos blocos, acionar a
tecla “CYCLE START”.

INICIAR A EXECUÇÃO NO MEIO DO PROGRAMA:


 Selecionar o programa
 Acionar a tecla "EDIT"
 Posicionar o cursor no bloco em que a ferramenta desejada desloca-se
para o ponto de troca.
 Acionar a tecla "AUTO"
 Acionar a tecla "CYCLE START"

ABORTAR A EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA:


 Acionar a tecla "CYCLE STOP"
 Acionar a tecla "RESET"

SELECIONAR PARADA OPCIONAL:


 acionar a tecla "OPT STOP"

OBSERVAÇÃO:
Esta função ativa uma parada opcional pré-definida no programa, através da
função M01.
O operador deve selecionar esta função antes de iniciar a execução do
programa.

215
Para desativar a função basta acionar a tecla "OPT STOP" novamente.
OMITIR BLOCOS DO PROGRAMA SEM ELIMINÁ-LOS (BLOCK DELETE)

 Acionar tecla "BLOCK DELET"

OBSERVAÇÕES:
Caso a opção "BLOCK DELET" esteja ativada, o comando irá ignorar
qualquer bloco de informações precedidos do código "/" (barra).
Se a opção "BLOCK DELET" não estiver ativa, todos os blocos serão
executados inclusive os que contêm a função (/).

216
FUNÇÕES ESPECIAIS

Estas funções permitem realizar as seguintes operações usando um


programa que já esteja memorizado:
 Cópia total ou parcial de um programa para outro.
 Inclusão de dois programas em um só.
 Troca de um dado por outro. Esta função permite que se faça uma cópia
de programa sem apagá-lo, preparar um programa incluindo um trecho
similar de outro programa ou inverter alguma ordem de programação.

Cópia total para um programa novo:


 Acionar a tecla "EDIT"
 Acionar a tecla "PROG"
 Acionar a softkey [ DIR ]
 Selecionar o programa a ser copiado
 Acionar a softkey [ OPRT ]
 Acionar a softkey [ ►]
 Acionar a softkey [ EX-EDT ]
 Acionar a softkey [ COPIA ]
 Acionar a softkey [ TUDO ] (aparecerá a informação COPY ALL
PRG=0000)
 Digitar somente o número do novo programa que receberá a cópia
 Acionar a tecla "INPUT"
 Acionar a softkey [ EXEC ] ( o programa copiado aparecerá com o novo
número)

Cópia de uma parte de um programa já existente para um novo


 Acionar a tecla "EDIT"
 Acionar a tecla "PROG"
 Acionar a softkey [ DIR ]
 Selecionar o programa a ser copiado
 Acionar a softkey [ OPRT ]
 Acionar a softkey [ ►]
 Acionar a softkey [ EX-EDT ]
 Acionar a softkey [ COPIA ]
217
 Posicionar o cursor na posição que iniciará a cópia
 > Acionar a softkey [ CURS - ] ( aparecerá na tela COPY CURS )
 Posicionar o cursor na posição final que vai ser copiado
 Acionar a softkey [ ~ CURS ] ( aparecerá na tela a mensagem COPY
CURS ~ ~ CURS PRG= = 0000)
 Digitar somente o número do novo programa que receberá a cópia
 Acionar a tecla "INPUT"
 Acionar a softkey [ EXEC ]

Copiar a partir de uma parte de um programa já existente até o final


 Acionar a tecla "EDIT"
 Acionar a tecla "PROG"
 Acionar a softkey [ DIR ]
 Selecionar o programa a ser copiado
 Acionar a softkey [ OPRT ]
 Acionar a softkey [ ►]
 Acionar a softkey [ EX-EDT ]
 Acionar a softkey [ COPIA ]
 Posicionar o cursor na posição que se iniciará a cópia
 > Acionar a softkey [ CURS - ] ( aparecerá na tela COPY CURS ~ )
 Acionar a softkey [ ABAIXO ] ( aparecerá na tela COPY CURS — BTTM
PRG=0000)
 Digitar somente o número do novo programa que receberá a cópia
 Acionar a tecla "INPUT"
 Acionar a softkey [ EXEC ]

Transferir (mover) uma parte de um programa para um programa novo


 Acionar a tecla "EDIT"
 Acionar a tecla "PROG"
 Acionar a softkey [ DIR ]
 Selecionar o programa desejado
 Acionar a softkey [ OPRT ]
 Acionar a softkey [ ►]
 Acionar a softkey [ EX-EDT ]

218
 Acionar a softkey [ MOVE ]
 Posicionar o cursos na posição que se iniciará a cópia
 Acionar a softkey [ CURS ~ ] ( aparecerá na tela MOVE CURS ~ )
 Posicionar o cursor na posição final do ponto que se vai copiar
 Acionar a softkey [ - CURS ] ( aparecerá na tela MOVE CURS ~ ~
CURS PRG=0000)
 Digitar somente o número do novo programa que receberá a cópia
 Acionar a tecla "INPUT"
 Acionar a softkey [ EXEC ]

OBSERVAÇÕES:
A parte do programa a movida é apagada do programa original.
Para se transferir de uma posição até o final, no item (*) deve-se acionar a
softkey [ABAIXO]

Unir dois programas


 Acionar a tecla "EDIT"
 Acionar a tecla "PROG"
 Acionar a softkey [ DIR ]
 Selecionar o programa que será alterado (receber o programa)
 Acionar a softkey [ OPRT ]
 Acionar a softkey [ ►]
 Acionar a softkey [ EX-EDT ]
 Acionar a softkey [ INSER ]
 Posicionar o cursor na posição em que se introduzirá o outro programa
 Acionar a softkey [ ~ CURS ]
 Digitar somente o número do programa que entrará nesta posição
 Acionar "INPUT"
 Acionar a Softkey "EXEC"

Trocar dados
Esta função permite substituir um dado (função) por outra ou por vários dados
seguidos. Para isso deve-se:
 Acionar a tecla "EDIT"

219
 Acionar a tecla "PROG"
 Acionar a softkey [ DIR ]
 Selecionar o programa que será alterado
 Acionar a softkey [ OPRT ]
 Acionar a softkey [ ►]
 Acionar a softkey [ EX-EDT ]
 Acionar a softkey [ TROCAR ]
 Digitar o dado que será alterado, Exemplo: X200
 Acionar a softkey [ ANTES ]
 Digitar o novo dado. Exemplo: X300
 Acionar a softkey [ DEPOIS ]
 Acionar a softkey [ EXEC ] ou [ EXEC-1 ]

NOTAS:
Ao acionara softkey [ EXEC ], todos os dados (iguais ao primeiro) que
estão depois do cursor são alterados
Ao acionar a softkey [ EXEC-1 ], é alterado somente o primeiro dado
encontrado
Ao acionar a softkey [ SALTO ], o dado selecionado não é alterado

EDIÇÃO EM BACKGROUND
Esta função permite a edição de programas com a máquina em
funcionamento.
Com a máquina em execução proceder da seguinte forma:
 Acionar a tecla "PROG"
 Acionar a softkey [ OPRT ]
 Acionar a softkey [ ED SIM ]
 Acionar a softkey [ DIR ]
 Digitar "0"e o número do novo programa. Exemplo: O1000
 Acionar as teclas "INSERT", "EOB", "INSERT"
 Digitar informações

OBSERVAÇÃO: Ao terminar a edição acionar o softkey [ FIM-ES ]


Alteração de parâmetros

220
COMUNICAÇÃO DE DADOS (SERIAL)

A comunicação serial é aquela realizada entre a máquina e o periférico


(computador, perfuradora, coletor, etc.), através da porta serial.
Para isso é necessário a utilização de um cabo (ver em ESPECICAÇÃO
DE CABO DE COMUNICAÇÃO) e, se o periférico for um computador, de um
software de comunicação.
Existem inúmeros softwares de comunicação e, por isso, neste capítulo
serão descritos apenas as configurações e procedimentos para comunicação
relativos à máquina.
Para maiores detalhes sobre os softwares de comunicação, deve-se consultar
os fabricantes dos mesmos.

ESPECICAÇÃO DA PORTA DE COMUNICAÇÃO

No comando FANUC 0i é possível fazer a comunicação através de duas


portas: a Serial (RS 232 – disponível para o usuário) e a PCMCIA (disponível
para a manutenção). Para especificar qual será a porta de comunicação, deve-
se executar o procedimento abaixo:

 Acionar a tecla MDI


 Acionar a tecla OFFESET SETTING
 Acionar o softkey [ DEFIN ]
 Posicionar o cursor em CANAL DE COMUM
 Digitar o número da porta de comunicação desejada, ou seja, digitar 0,
1, 2 ou 3 para comunicação serial (RS 232) ou digitar 4 para
comunicação via porta PCMCIA (cartão).
 Acionar a tecla INPUT

CONFIGURAR OS PARÂMETROS DE COMUNICAÇÃO

 Acionar a tecla MDI


 Acionar a tecla SYSTEM
 Acionar a softkey [ ► ] até exibir [ ALL I/O ]
 Acionar a softkey [ ALL I/O ]
221
 Configurar os parâmetros de transmissão de acordo com o desejado.

Exemplo:

REC/TRANSM (PROGRAMA)
CANAL COMUM. 1 TV CHECK DES
NO. DO MODULO 0 CODIG. TRANS. ISO
TAXA DE COM 19200 COD. ENTRADA EIA/ISSO
STOP BIT 1 FURO TRACAO S/TRAC.
CARAC. NULO (EIA) NO TRANS. COD. EOB LFCRCR
TV CHECK DES

Observação: O computador e o CNC devem ser configurados de modo igual.

NOTA: Nos comandos FANUC 18i e FANUC 21i-T, os parâmetros de


transmissão: DATA BITS ou TAMANHO DE PALAVRA e PARIDADE, já estão
configurados como: 7 e PAR (ou EVEN), respectivamente.

ESPECIFICAÇÃO DO CABO

O microcomputador ou periférico externo, do qual fará a comunicação


deverá possuir uma porta serial do tipo DB 9 ou DB25 livre. O tipo de conector
é irrelevante, desde que haja perfeita fixação, sem perigo de ocorrência de
maus contatos. O cabo para a conexão deve obedecer à seguinte
configuração:

222
SALVAR PROGRAMA (TORNO PARA MICRO)

 Posicionar a chave do painel à esquerda


 Fechar a porta
 Preparar o periférico (micro, perfuradora, etc.) para dados.
 Acionar a tecla EDIT
 Acionar a tecla PROG
 Acionar a softkey [ DIR ]
 Digitar O e o número do programa desejado.
 Acionar a softkey [ ► ]
 Acionar a softkey [ TRANSM ]
 Acionar a softkey [ EXEC ]

OBSERVAÇÃO: Para salvar todos os programas do diretório deve-se substituir


digitar 0-9999 ao invés de um número de programa.

223
CARREGAR PROGRAMA (MICRO PARA TORNO)

 Posicionar a chave do painel à esquerda


 Fechar a porta
 Acionar a tecla EDIT
 Acionar a tecla PROG
 Acionar a softkey [ DIR ]
 Acionar a softkey [ ► ]
 Acionar a softkey [ RECEB ]
 Ativar o periférico (micro, leitora, etc.), obs: o programa vai ser
transferido com o número que esteja programado no micro.
 Acionar a softkey [ EXEC ], (aparecerá LSK piscando)

SALVAR CORRETORES DE FERRAMENTAS

 Posicionar a chave do painel à esquerda


 Fechar a porta
 Ativar o periférico (micro, perfurada, etc.)
 Acionar a tela EDIT
 Acionar a tecla OFFSET SETTING até visualizar a softkey [ CORRET ]
 Acionar a softkey [ CORRET ]
 Acionar a softkey [ OPRT ]
 Acionar a softkey [ ► ]
 Acionar a softkey [ TRANSM]
 Acionar a softkey [ EXEC ]

 CARREGAR CORRETORES DE FERRAMENTAS

 Posicionar a chave do painel à esquerda


 Fechar a porta
 Acionar a tecla EDIT
 Acionar a tecla OFFESET SETTING até visualizar a softkey [ CORRET ]
 Acionar a softkey [ CORRET ]
 Acionar a softkey [ OPRT ]
224
 Acionar a softkey [ ► ]
 Acionar a softkey [ EXEC ]
 Ativar o periférico (micro, leitora, etc.)

225
Bibliografia

Apostila de PRPU – Técnico em Mecânica


Escola SENAI “Mariano Ferraz” - Leopoldina

Apostila de ICN – Mecânico de Usinagem


Escola SENAI “Mariano Ferraz” - Leopoldina

Manual de Programação e Operação CNC FANUC 21 0i – TC


INDÚSTRIAS ROMI LTDA

226

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