7º Sequencia Lingua Portuguesa 7 Ano - Incom - Ultima

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DIRETORIA DE ENSINO

Departamento de Educação Básica


Divisão de Ensino Fundamental Anos Finais

ESCOLA ESTADUAL RURAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PRINCESA DA FLORESTA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA
PROFESSOR(A): COMPONENTE CURRICULAR: ANO/SÉRIE: TURMAS:
Elivelson Lingua Portuguesa 7º
COORDENADOR(A): AULAS PREVISTAS: EXECUÇÃO:
Catarina 20hs 27/11/2020 a 11/12/2020

COMPETÊNCIA(S) DA BNCC

 CONHECIMENTO
 Motivação, reflexão sobre o que, como e por que aprender e utilizar estratégia diversas para dar conta da
propria aprendizagem ( o que aprender antes e ainda retem como aprendizagem hoje)
 COMUNICAÇÃO
 Comunicar-se por meio de linguagens textuais utilizando atividades impressas.

OBJETIVOS/CAPACIDADES(Competências amplas da disciplina)

 Produzir e revisar, de modo autônomo, textos correspondentes aos diversos gêneros previstos para o ano,
ajustados a diferentes situações comunicativas, bem como textos de apoio à fala planejada adequados às
necessidades de estudo, buscando qualidade no conteúdo e na forma – em relação à coerência, coesão e
aos padrões normativos da língua.
 Ler, de modo autônomo e voluntário, textos correspondentes aos diversos gêneros previstos para o ano e
desenvolver procedimentos adequados de estudo, considerando as especificidades de cada gênero

CONTEÚDOS
(O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são
objetivos)
HABILIDADES OBJETOS DE CONHECIMENTO
 Produção de textos em diferentes gêneros, biografia, relato,
entrevista, carta, resenha, etc... considerando sua adequação  Produção de textos de diferentes
ao contexto produção e circulação – os enunciadores gêneros.
envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -,  Aprimoramento da coesão e
ao modo (escrito ou oral; imagem estática ou em movimento coerência textual
etc.), à variedade linguística e/ou semiótica apropriada a esse  Organização de textos
contexto, à construção da textualidade relacionada às expositivos.
propriedades textuais e do gênero), utilizando estratégias de
 Elementos da narração.
planejamento, elaboração, revisão, edição, reescrita/redesigne
avaliação de textos, para, com a ajuda do professor e a Elementos da descrição literária.
colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções  Interesse pela escrita.
realizadas, fazendo cortes, acréscimos, reformulações,  Variações linguísticas pelos
correções de concordância, ortografia, pontuação em textos e seguintes fatores:
editando imagens, arquivos sonoros, fazendo cortes, Geográficos.
acréscimos, ajustes, acrescentando/ alterando efeitos, Históricos,
ordenamentos etc. Sociais.
 Monitoramento do próprio processo de estudo:  Estratégias para leitura de textos

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conhecimentos já construídos, dúvidas, necessidades de gêneros como notícias,


particulares. reportagens, fotorreportagens,
 Releitura de partes do texto produzido, em busca de entrevistas, tirinhas, memes e
aprimoramento da coesão e coerência. charges.
 Adequação do emprego de formas de organização discursiva
próprias da:
- Narração de situações reais ou fictícias (explicitação da
ação dos personagens, das sequências temporal e causal, da
posição do narrador);
- Descrição literária (apresentação de traços característicos e
distintivos de personagem, objeto ou ambiente); injunção (em
especial, enumeração de passos para atingir um objetivo).

 Interesse pela escrita tanto como atividade individual quanto


produto de interação grupal.
 Associação de informações sobre algumas variações
intrínsecas ao processo linguístico, produzidas por fatores:
 - Geográficos (variações regionais, urbanas e rurais);
 - Históricos (linguagem do passado e do presente);
 - Sociológicos (gêneros, gerações, classe social);
 - Representação de cenas ou textos dramáticos, considerando,
na caracterização dos personagens, os aspectos linguísticos e
paralinguísticos das falas (timbre e tom de voz, pausas e
hesitações, entonação e expressividade, variedades e registros
linguísticos), os gestos e os deslocamentos no espaço cênico,
o figurino e a
 Identificação, em notícias, do fato central, suas principais
circunstâncias e eventuais decorrências; em reportagens e
fotorreportagens o fato ou a temática retratada e a perspectiva
de abordagem, em entrevistas os principais temas/subtemas
abordados, explicações dadas ou teses defendidas em relação
a esses subtemas; em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia
ou humor presente.

DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES (Descrição de situações de ensino e aprendizagem para desenvolver as


habilidades)

 Devido a pandemia do COVID-19 as atividades serão realizadas por


meio folhas impressas.
 Os ou alunos matriculados receberão as atividades impressas que
estarão disponíveis na escola.
 As atividades deverão ser respondidas e devolvidas para escola para
correção por parte dos Professores.

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 Qualquer duvida os alunos, ou responsáveis deverão sanar


diretamente na escola com o professor ou acessando seu contato via
whatsapp.
 Os alunos terão um prazo de 2 semanas para receber as atividades,
analisar, resolver e devolver de acordo com o calendário de entregas.

 Na data do dia 27/11/2020 será entregue a quinta atividades abordando a produção de


diferentes gêneros textuais.
 Nessa atividade será enviado ao alunos atividades impressas contendo os conteudos
 Produção de textos de diferentes gêneros.
 Aprimoramento da coesão e coerência textual
 Organização de textos expositivos.
 Elementos da narração.
 Elementos da descrição literária.
 Interesse pela escrita.
 Variações linguísticas pelos seguintes fatores:
 Geográficos.
 Históricos,
 Sociais.
 Estratégias para leitura de textos de gêneros como notícias, reportagens,
fotorreportagens, entrevistas, tirinhas, memes e charges.
 Essas atividades levam aos alunos a parte teórica e prática sobre sobre a linguagem verbal e nao
verbal, na qual os alunos irão recebe-las na escola nas quintas/sextas-feiras das 7h:00 às 11h:00
e das 13h:00 às 17h:00.
 Eles receberão as atividades contextualizadas, para que identifique o que lhes é solicitado e
responda os enunciados corretamente e devolvê-las conforme o enunciado acima.
 As atividades estarão em anexo.

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AULA 1 – (Produção de textos de diferentes gêneros) – Exposição do Conteúdo


Olá, tudo bem? Vamos estudar? Na aula de hoje iremos conhecer melhor os Gêneros Textuais
biografia, relato, entrevista, carta, resenha.

ATIVIDADE 1 – 2hs (Características da biografia)

Essa dica....vai ser necessário mais para frente, na hora das produções de textos.

Dicas essenciais para escrever um bom texto.


Mantenha o hábito da leitura e da escrita;

Tenha o conhecimento das novas regras gramaticais;

Preste atenção à grafia, pontuação, parágrafos e
concordâncias;
 Seja criativo e espontâneo;
 Não utilize palavras de baixo calão, palavrões;
 Se distancie da linguagem coloquial, informal;
 Tenha opinião e faça críticas próprias;
 Atenção à relação lógica das ideias (coerência);
 Não se afaste do tema e do tipo de texto proposto;
 Faça um rascunho para evitar rasuras;
 Se necessário, leia o texto em voz alta;
 Cuidado com as repetições de palavras e ideias;
 Não utilize palavras ou expressões que não conheça;
 Se necessário, recorra ao dicionário;
 Seja claro e conciso.

Características da biografia

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As principais características do gênero textual Biografia são: Informações quanto ao


nome da pessoa, data e local de seu nascimento; Fatos importantes da vida dessa
pessoa; ... O relato dos fatos no texto biográfico aparece frequentemente pontuado de
lembranças, porém com o compromisso de dizer a verdade.

A biografia é um tipo de texto que narra a história da vida de alguém.


A palavra biografia é composta pelos termos de origem grega bio (vida)
e grafia (escrita).

Características
 Gênero narrativo
 Texto narrado em terceira pessoa
 Ordem cronológica dos fatos
 Conjunto de informações sobre a vida de alguém
 Relato de fatos marcantes da vida de alguém
 Uso de pronomes pessoais e possessivos
 Uso de marcadores temporais (na infância, na adolescência, naquela época, etc.)
 Predomínio de verbos no pretérito (perfeito e imperfeito)
 Verossimilhança dos fatos narrados

Como fazer uma Biografia?


Antes de mais nada devemos pesquisar sobre a vida da pessoa a qual vamos fazer uma
biografia. Pesquisar e coletar materiais são essenciais para que o texto tenha mais
propriedade e ainda, seja interessante para o leitor.
Além disso, e se for possível, entrevistar a própria pessoa ou membros da família, torna
ainda mais verossímil as informações relatadas no texto.
Nesse caso, você pode incluir frases da própria pessoa, ou de alguém falando sobre ela. No
entanto, se for citar alguma fala de alguém, você deve colocar entre aspas e o texto em
itálico. Por exemplo:

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios... por isso, cante,
ria, dance, chore e viva intensamente cada momento de sua vida...
antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.” (Charlie
Chaplin)

Dados como data de nascimento e morte, principais contribuições, invenções, vida


pessoal, casamento, filhos, etc, são informações importantes e que devem aparecer numa
biografia.
Além disso, você pode acrescentar imagens, o que torna ainda mais interessante o
trabalho.

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Feito isso, você deve escrever um texto e que pode ter um título com somente o nome
da pessoa (Biografia de Charlie Chaplin). Ou ainda, incluir uma característica marcante, por
exemplo: “Charlie Chaplin: O Gênio do Cinema”.
O texto deve seguir uma ordem cronológica de fatos que aconteceram na vida dessa
pessoa. Você pode incluir sessões para dividir o texto em partes, por exemplo:

 Nascimento
 Principais Feitos
 Obras
 Morte
 Curiosidades

Isso tudo vai a seu critério, e claro, seguindo as indicações de seu professor. Por fim,
você deve realizar uma revisão do texto.
Uma boa ideia é ler o texto em voz alta (pode ser para um amigo ou familiar) e analisar
se tudo está coerente, se possui erros gramaticais ou mesmo palavras repetidas. Nesse
caso, elas podem ser substituídas por sinônimos.

Exemplos

Para compreender melhor esse tipo de texto, confira abaixo três exemplos de biografias
de escritores brasileiros.

 Biografia de Monteiro Lobato


 Biografia de Machado de Assis
 Biografia de Vinícius de Moraes

Questão 01 – coloque abaixo as características da biografia.

Questão 02 – cite alguns exemplos de biografia.

Questão 03 – qual a ordem cronológica de uma biografia?

Questão 04 – o que é uma biografia?

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Exemplo de biografia

Vida e Obra de Vinicius de Moraes

Vinicius de Moraes foi um poeta, dramaturgo, escritor, compositor e diplomata brasileiro.

Marcus Vinitius da Cruz de Melo


Moraes nasceu em 09 de outubro
de 1913 no Rio de Janeiro.
Filho de Lydia Cruz de Moraes e
Clodoaldo Pereira de Moraes,
somente aos nove anos foi
registrado como Vinicius de Moraes.
Foi batizado na Maçonaria em 1920
e, aos dez anos, fez a Primeira
Comunhão na Igreja da Matriz, no
bairro carioca de Botafogo.
Ainda adolescente, iniciou parcerias
ao lado dos irmãos Paulo, Haroldo e
Oswaldo Tapajós. Com os amigos do
colégio Santo Inácio formou, em
1927, um conjunto musical para tocar em festas.
O grupo era composto por Paulo e Haroldo Tapajós, Maurício Joppert e Moacir Veloso
Cardoso de Oliveira.

E foi com Haroldo Tapajós que compôs as primeiras canções, “Loura ou Morena” e “Canção
da Noite”. Essa última, tendo a participação de Paulo Tapajós.
Em 1929, tornou-se bacharel em Letras pelo Colégio Santo Inácio; e no ano seguinte,
ingressa na Faculdade de Direito da Rua do Catete.
O primeiro poema publicado de Vinicius de Moraes, “A Transfiguração da Montanha”,
foi editado na revista A Ordem, em 1932.
Somente em 1933, no mesmo ano em que se forma em Direito, é publicado o primeiro
livro do poeta: “O Caminho para a Distância”, pela Schmidt Editora.
Já sua segunda publicação, “Forma e Exegese”, publicada pela editora Irmãos Pongetti
em 1935, recebe o prêmio Felipe de Oliveira. Também foi reconhecido pelo crítica e obteve
comentários elogiosos de Manuel Bandeira.
Estava em Lisboa acompanhado da primeira mulher e de Oswald de Andrade quando
compõe “Soneto de Fidelidade”, em 1939. O soneto é um dos mais reconhecidos no legado
de Vinicius de Moraes.
Em 1941, começa a atuar no jornal A Manhã como crítico cinematográfico. O trabalho é
conciliado com os estudos para o concurso de ingresso na carreira diplomática, tendo êxito
em 1942.

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Consegue conciliar a carreira diplomática e os trabalhos no suplemento literário de O


Jornal até 1946. Naquele ano, assumiu o posto de vice-cônsul em Los Angeles, para onde
viaja com Fernando Sabino.
Nos Estados Unidos, onde permaneceu cinco anos sem regressar ao Brasil, faz contato
com músicos brasileiros, como Carmem Miranda e o crítico cinematográfico Alex Vianny.
Em um curso de cinema que decide fazer em 1947, torna-se amigo pessoal de Orson
Welles. Vinícius teve uma vida amorosa agitada, casando-se nove vezes.
O artista morre em 9 de julho de 1980, vítima de edema pulmonar.

Questão 01 – o que acontece na vida de lisboa no ano de 1941?

Questão 02 – segundo a biografia acima, é correto afirmar que:

a) Lisboa não Consegue conciliar a carreira diplomática e os trabalhos no suplemento literário


b)Lisboa Consegue conciliar a carreira politica e os trabalhos no suplemento literário
c) Lisboa Consegue conciliar a carreira diplomática e os trabalhos no suplemento literário
d) Lisboa não Consegue conciliar a carreira diplomática e os trabalhos no suplemento
academico.

Questão 03 – O primeiro poema publicado de vinicius de moraes foi:

a) A Transfiguração da Montanha”
b)“O Caminho para a Distância”,
c) “Soneto de Fidelidade”
d)“Loura ou Morena”

ATIVDADE 2 – 2h (Genero textual – relato)

Gênero textual – Relato Pessoal e suas características

Gênero Relato

O relato é um gênero muito comum no nosso cotidiano, pois relatamos fatos aos nossos
amigos e familiares, ouvimos relatos nos noticiários, buscamos relatos de pessoas notórias
como inspiração para nossa vida, ou para saber experiências vividas em lugares que
desejamos conhecer. Sendo assim, falamos, lemos e escrevemos um relato em diversas
situações e em diferentes suportes: revistas, jornais, telefone, redes sociais, sempre com o
objetivo de narrar um acontecimento específico para outrem.
O relato também pode ser utilizado como maneira de exemplificar ou argumentar, o que
ocorre geralmente dentro da notícia. Sendo assim, o relato pode estar integrado também a
outros gêneros.

As características desse gênero são:

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 Narrar de forma breve um fato específico vivido por uma pessoa e suas consequências,
reflexões;
 Apresentar elementos básicos da narrativa tais como: sequência de fatos, pessoas,
tempo, espaço.

Os elementos gramaticais e de linguagem que o compõem são:

 O narrador será protagonista, ou participante da ação;


 Verbos e pronomes são empregados predominantemente na 1ª pessoa;
 Os verbos oscilam entre o pretérito imperfeito e pretérito perfeito (tempo passado);
 Emprega-se o padrão culto da língua;
 Priorizam-se as ações e a descrição do lugar onde elas ocorreram (é preciso fazer o
leitor “visualizar” o ambiente e os envolvidos);
 Uso de advérbios para marcar a sequenciação das ações;
 Pode usar de adjetivações e descrições, mas não podem predominar no texto.

Sua estrutura é composta por:

 Título;
  Introdução: contexto, personagem, tempo/espaço, fato/ problema
  Desenvolvimento: construção da trama, clímax
  Conclusão: desfecho, reflexão.
  Resposta às perguntas: Quando? Onde? Quem? O quê? Como? Por quê?

Questão 01 - Os elementos gramaticais e de linguagem que o compõem o relato são:

Questão 02 – Cite as características do relato.

Questão 03 – O que é um relato?

Questão 04 – A estrutura de um relato é composta por:

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Análise de um Relato

INTRODUÇÃO:

[…] Em Santos, onde morávamos, minha mãe me lia histórias, meu


pai gostava de declamar poesias. Foi em algum momento do ginásio – por volta
do que hoje seria a sexta ou sétima série – que li de começo a fim um
romance: Inocência, de Taunay, é minha mais remota lembrança de leitura de
um romance brasileiro. Livro aberto nos joelhos, afundada de atravessado
numa poltrona velha e gorda, num quartinho com máquina de costura, estante
de quinquilharias e uma gata branca chamada Minie.
DESENVOLVIMENTO:
Até então, leitura era coisa doméstica. Tinha a ver apenas comigo mesma,
com os livros que havia na estante de quinquilharias de meu pai e com os
volumes que avós, tias e madrinhas me davam de presente. No cardápio destas
Lugar leituras, Monteiro Lobato, as aventuras de Tarzan, os volumes da Biblioteca das
Moças. O sítio do Pica pau Amarelo, as florestas africanas, castelos e cidades
Tempo europeias constituíam a geografia romanesca que preenchia meus momentos
livres.Mas um dia a escola entrou na história.
1ª p. Dona Célia, nossa professora de português, mandou a gente ler um livro
chamado Inocência. Disse que era um romance. Na classe tinha uma menina
Pretérito chamada Maria Inocência. Loira desbotada, rica e chata. Muito chata. Alguma
imperfeito coisa em minha cabeça dizia que um livro com nome de colega chata não podia
ser coisa boa.
Descrição Foi por isso que com a maior má vontade do mundo é comecei a leitura do
romance de Visconde de Taunay, de quem eu nunca tinha ouvido falar:
Mudança no visconde, para mim, era o de Sabugosa. Fui lendo a frio, sem entusiasmo
tempo/ local do nenhum. O presságio da chatice confirmava-se, até que apareceu o episódio
relato. Marca das borboletas. Aí me interessei pelo livro: um alemão corria caçando
de progressão borboletas e depois dava a uma delas o nome da heroína do livro… Gostei. Não
da narrativa muito, mas gostei. E passei a olhar o nome das borboletas com olhos
diferentes: alguma delas seria a papilo innocentia da história?
Reflexão no Por alguma razão, encantou-me o gesto de nomear, episódio
presente completamente secundário nas interpretações mais tradicionais do romance.
Acho que passei batida pelo enredo amoroso, pela caturrice do pai da moça,
Pretérito pela charlatanice do médico ambulante. Mas – apesar do latim – seduziu-me a
perfeito ideia delicada de homenagear alguém dando seu nome a uma coisa bonita,
mesmo que esse alguém nunca ficasse sabendo da homenagem. Mas não
me entreguei completamente: passei a chamar de Papilosa minha colega chata,
e o apelido pegou!
Não incluo Inocência entre os melhores livros que li, mas foi ele que
me ensinou a ler romances e a gostar deles: desconfiando primeiro, abrindo

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trilhas depois e, finalmente, me entregando à história.


Depois vieram outros, em casa e na escola. Com o tempo virei uma
profissional da leitura, dando aula de literatura em colégios, cursinhos e
faculdades. Mas a leitura profissional – embora seja um outro lance –
nunca abafou a expectativa com que abro um novo romance: sei que ali me
espera um universo inteiro, que posso aceitar ou recusar. Palavras e frases se
encorpam em personagens, em objetos, em cenários, em emoções. O romance
sempre engendra surpresas. Que podem me seduzir ou me deixar indiferente.
CONCLUSÃO:
Até hoje, com um romance na mão, e como se eu estivesse no quartinho
dos fundos de minha infância, pronta para afundar na poltrona velha e
gorda. Sei que posso reviver a experiência da leitora antiga, que se
surpreendeu ao encontrar uma história de borboletas com nome de gente num
livro que parecia prometer apenas meninas chatas e ricas.
Assim, livros e leituras foram ocupando espaços cada vez maiores. Na
minha casa e na minha vida. A estante do quartinho dos fundos ampliou-se. Ler
e falar de livros virou profissão e muitos romances brasileiros continuaram a
construção da leitora que sou hoje. Dentre estes, alguns representaram
momentos especiais. Pela situação de leitura, pela forma como chegaram às
minhas mãos, pela pessoa que os escreveu, pelo título, capa ou nome de uma
personagem, vai saber…

Questão 01 – Quais as três partes de um relato?

Questão 02 – A que se refere o desenvolvimento de um relato?

Questão 03 - a reflexão de um relato é sempre no:

a) Presente
b) Passado
c) Futuro
d) Pretérito perfeito

AULA 2 – (Gênero textual entrevista) – Estudo Dirigido ( exposição do conteúdo)

ATIVIDADE 1 - 2hs

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ESTRUTURA E TIPOS DE ENTREVISTA

Transcrição de diálogo entre entrevistador e entrevistado

Uma Entrevista é uma conversa ou diálogo entre duas pessoas denominadas


entrevistador (quem entrevista) e entrevistado (que responde as perguntas). O objetivo
principal é extrair informações e declarações para esclarecer determinado assunto.
Esse tipo é um dos gêneros textuais e muito utilizado para a construção de matérias de
jornais, revistas, rádios, TV e outros textos que passam algum conhecimento para a
população. Outras variações são a entrevista de emprego, psicológica, social. 

Por meio do conhecimento adquiridos em uma entrevista é possível criar conteúdos


informativos e educativos. Assim, ela tem grande importância como parte de construção do
conhecimento social.

Características da Entrevista

Existem duas características principais em uma entrevista:

• Oralidade: são textos produzidos pelo diálogo entre duas pessoas. O entrevistador é o
responsável por fazer as perguntas e o entrevistado é aquele quem responde;
• Discurso direto: é a reprodução fidedigna da fala do entrevistado. As falas são transcritas
de forma a apresentar as emoções e expressão de quem responde. Alguns sinais de
pontuações (exclamação, aspas, reticencias) podem ser inseridos para marcar a oralidade e
ação dos participantes. 

Uma entrevista pode ser individual ou coletiva. (Imagem: Pixabay)

Planejamento

Uma entrevista para


ser realizada deve ter um
objetivo: criação de
matéria sobre
determinado assunto,
seleção de emprego,
monografia. Seja qual for a
sua função será necessário
criar primeiro um planejamento para que ela ocorra de forma organizada e o entrevistador
não perca o foco. Assim, a entrevista é dividida em algumas partes. São elas: 

• Definição do tema/ pauta: antes de escolher o entrevistado ou a fonte é preciso definir o


tema do projeto que será criado. Esse passo inicial permite procurar pela pessoa com o
maior conhecimento sobre o assunto e enriquecer o texto com os conhecimentos do

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especialista; 

• Roteiro: é a estrutura que vai nortear o entrevistador durante a entrevista. Para criá-la é
necessário pesquisar e conhecer o máximo de informações sobre o assunto e a fonte. Com
esses dados é possível criar algumas perguntas bases para fazer ao entrevistado. Apesar de
ser um guia, o ideal é não ficar preso ao roteiro, pois podem surgir questões relacionadas a
fala da fonte que podem ser respondidas durante a entrevista;
• Transcrição e título: após o encontro com a fonte, o entrevistador vai realizar a transcrição
da conversa para a elaboração do material, que pode ser um artigo, matéria, podcast. As
entrevistas são normalmente iniciadas com um título que desperta a atenção do leitor para
o tema e um resumo inicial sobre o que foi discutido;
• Revisão: a etapa final da elaboração é a revisão do texto para que não seja publicado
nenhum erro de gramática ou digitação. 

Os veículos de comunicação trabalham diariamente com o planejamento de entrevistas.


Após a definição da pauta, o repórter começa a fazer pesquisas sobre o tema da matéria
para ter as informações necessárias para a entrevista. Os jornalistas normalmente utilizam
câmeras ou gravadores para gravar os diálogos com as fontes. 

Tipos de entrevistas jornalísticas 

A entrevista jornalística pode ser dividida em diversos tipos. São eles:

• Individual: é aquela realizada com apenas um entrevistador e um entrevistado. É marcada


com antecedência e a pauta é enviada para a fonte para que ela se prepare para as
respostas;
• Rotina: são as entrevistas realizadas para apresentar acontecimentos factuais e de
interesse do público. Normalmente é realizada com os personagens que estavam presentem
em acidentes, assaltos, enchentes, shows;
• Em grupo: é a conhecida coletiva de imprensa. Jornalistas de diversos veículos de
comunicação se revisão em perguntas a uma ou mais personalidades. Todas as perguntas e
respostas são aproveitadas pelos repórteres no momento de escrever a matéria;
• Exclusiva: é a entrevista realizada apenas para uma entrevista e que o entrevistado
normalmente revela assuntos importantes ou desconhecidos; 
• Pesquisa: é realizada com especialistas para acrescentar informações sobre determinado
assunto e deixar a matéria com maior credibilidade;
• Opinativa: feita com pessoas com experiência em determinados assuntos. As fontes
normalmente são artistas, governantes, estudiosos, artistas;
• De personalidade: é a entrevista feita para traçar a personalidade e histórico de vida de
uma pessoa pública. A fonte comentará seus hábitos, percurso profissional, acontecimentos
importantes. 

Entrevista dirigida e não dirigida


Uma entrevista dirigida tenta obter informações detalhadas sobre uma experiência ou

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aspecto da vida de uma fonte. O entrevistador não conta com nenhum guia de perguntas
predeterminadas, somente com tópicos a serem abordados durante a conversa. 
A entrevista não dirigida ou semi-dirigida é utilizada em investigação social e nela o
entrevistador conta com algumas perguntas pré-definidas. O responsável pela conversa
encaminha o convidado a responder as questões importantes e para que o objetivo não se
perca. 

Exemplo de entrevista 

Observe abaixo parte de uma entrevista de Paulo Freire, publicada em 1992, pela
Fundação Perseu Abramo. 
Fundação Perseu Abramo - O conceito de alienação tem origem na Psiquiatria, por exemplo.
Paulo Freire - Exato. São coisas aparentemente coincidentes. E a esse conjunto de aparentes
coincidências eu chamo de tramas no tempo, das quais extraímos tudo.

FPA - Além da Psiquiatria, qual era o outro gosto que lhe tocava?
PF - Era fazer Linguística. Não foi por coincidência que, ao estudar e ao me entregar ao
problema da alfabetização, caí numa compreensão mais dinâmica, mais processual, mais
dialética da linguagem. Nesse sentido, até recusando a falsa modéstia, eu diria que aceito
que se diga “a alfabetização antes e depois de Paulo Freire”. É que eu trouxe para a
compreensão da alfabetização uma dimensão histórico-social-linguística que não existia
antes. Ou melhor, que não era percebida.

FPA - Na proposta de alfabetização aparecem duas possibilidades frustradas de uma


carreira: ora de psiquiatra, ora de linguista.
PF - De todo modo, qualquer desses caminhos me teria trazido à prática educativa em que,
na verdade, eu sempre me senti profundamente completo.

FPA - Essa opção que o senhor está contando agora já foi documentada antes?
PF - Não, isso está sendo dito pela primeira vez. Eu não tinha como estudar Linguística a não
ser vindo para São Paulo, onde eu não teria condições de sobreviver. Aos 18 anos, a única
saída foi me tornar um bom professor de sintaxe da Língua Portuguesa, dar aulas e
acompanhar meus alunos particulares, com o que eu ajudava a família. Eu não podia sair de
Recife, mas gostava de estudar. A saída foi estudar Direito. Confesso que hoje, ao perguntar-
me sobre o tempo vivido, tento encontrar sabores antigos no corpo do tempo que estou
vivendo e descubro certo gosto, por exemplo, nas análises filosóficas em torno do Direito.
Lembro-me do prazer com que ouvia aulas dos professores discutindo filosoficamente o
Direito, a Teoria do Estado etc.

Questão 01 – Marque com um X a opção correta em relação a entrevista com Paulo Freire.

a) Além da psiquiatria ele também tinha gosto pela filosofia


b) Segundo Paulo Freire conceito de alienação não tem origem na Psiquiatria
c) Com linguista PF desejava muito fazer psiquiatria

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d) Como psiquiatra tinha vontade em fazer linguística

Questão 02 – A Entrevista jornalística pode ser dividida em diversos tipos. Quais são eles?

Questão 03 – Marque um X na resposta correta sobre ROTEIRO.

( ) é a estrutura que vai nortear o entrevistador durante a entrevista.


( ) é utilizada em investigação social e nela o entrevistador conta com algumas
perguntas pré-definidas.
( ) são textos produzidos pelo diálogo entre duas pessoas
( ) é a reprodução fidedigna da fala do entrevistado

Questão 03 – O que é entrevista?

Questão 04 – A entrevista jornalística pode ser dividida em diversos tipos, um deles é a


rotina. A rotina é:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________________________________________

ATIVIDADE 2 – 1h ( Gênero textual – carta)

Carta pessoal

A carta pessoal é um gênero textual usado para

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usado na sociedade contemporânea. Cumprindo a função básica de conectar pessoas


distantes, a carta virtualizou-se, transformando-se em e-mail ou em outras tantas formas de
comunicação instantânea, continuando a ser um
dos gêneros mais fundamentais da humanidade. 

Características
A carta pessoal, para além da estrutura básica de todas as epístolas (outro nome para
carta), também tem algumas características particulares. Dentre elas, vale destacar:

 Marcas de pessoalidade na linguagem 


Quando conversamos com amigos ou pessoas íntimas, costumamos usar uma linguagem
descontraída e, em alguns casos, confidencial. Isso ocorre porque nossa língua reflete o grau
de envolvimento que possuímos com nossos interlocutores. Nesse sentido, há expressões que
só usamos com amigos ou assuntos que só discutimos com quem confiamos. Esse nível de
linguagem, com alguma intimidade, é comum em cartas pessoais.

 Interlocução direta
Falar diretamente com o leitor da carta, por meio de verbos na segunda pessoa do
discurso, é algo comum nas cartas pessoais.
 Discussão de temas íntimos
Uma carta pessoal, normalmente, é escrita para tratar de assuntos que circulam em redes
restritas de intimidade. Por isso, assuntos íntimos são muito presentes nesse tipo de texto.

Estrutura
Apesar das diversas transformações que o gênero carta tem sofrido na atualidade,
tradicionalmente, sua estrutura possui alguns elementos relativamente fixos, os quais são:
 Data;
 Destinatário (para quem é remetida a carta);
 Corpo do texto;
 Saudação e assinatura.
É importante ressaltar que essa estrutura fixa costuma ser exigida em vestibulares, mas, em
outros espaços de produção, é comum que algumas das partes listadas não apareçam.

Questão 01 – Quais as características de uma carta?

Questão 02 – faça uma carta de amizade para alguém.

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Questão 03 – coloque aqui a estrutura de uma carta.

Questão 04 – O que é uma carta?

ATIVIDADE 3 – 1h

Exemplo

O livro Os sofrimentos do jovem


Werther, de Johann Wolfgang
von Goethe, é considerado um romance
epistolar  — ou seja, trata-se de
uma narrativa cujos capítulos são cartas.
A obra é considerada fundadora
do Romantismo  na Literatura. Veja, a
seguir, uma das cartas que Werther
envia ao seu amigo:

Aos 04 de maio de 1771

Como estou contente de ter partido! Ah, meu amigo, o que é o coração humano!
Deixar-te, a ti que eu tanto amo, de quem eu era inseparável, e estar contente! Sei que me
perdoarás. Não estavam todas as minhas demais relações como que escolhidas pelo destino
a fim de afligir um coração como o meu? A pobre Leonor! E, contudo, eu era inocente! Podia
eu fazer algo se, enquanto o encanto teimoso de sua irmã me proporcionava tão agradável
companhia, uma paixão se acendia em meu pobre coração? E todavia... serei eu totalmente
inocente? Não alimentei seus sentimentos? Não me deleitei com as sinceras expressões
daquela criatura, expressões que tantas vezes nos fizeram rir, embora na realidade fossem
tão pouco dignas de riso? Não fiz eu... Oh, o que é o homem, para se atrever a lamentar-se
sobre si mesmo! Eu quero, dileto amigo, eu te prometo que quero corrigir-me, nunca mais
haverei de, como sempre fiz, beber até a última gota os males que o destino nos reserva.
Quero gozar o presente e o passado será passado para mim. É claro, caríssimo, que tu tens

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razão. As dores dos homens seriam menos agudas se eles não... Deus sabe por que eles são
feitos assim! Se ocupar com tanta assiduidade da fantasia, chamar de volta a lembrança dos
males passados, ao invés de tornar o presente suportável...

Tu és tão bom para comigo que, com certeza, não verás problema em dizer a minha
mãe que estou tentando me ocupar da melhor forma possível dos negócios dela e que, em
breve, haverei de lhe dar notícias a respeito de seu andamento. Falei com minha tia e nem
de longe encontrei a mulher má que as pessoas tentam fazer dela. Ela é viva e impetuosa,
dona do melhor dos corações. Expus-lhe as queixas de minha mãe sobre o fato de ficar com
parte da herança, ela me deu suas razões, seus motivos e as condições segundo as quais está
pronta a entregar-nos tudo, e inclusive mais do que nós reclamamos... Resumindo, não me
agrada continuar escrevendo acerca disso; diga a minha mãe que tudo haverá de acabar
bem. Neste insignificante negócio só fiz comprovar mais uma vez, meu caro, que os mal-
entendidos e a indolência talvez causem mais enganos no mundo do que a esperteza e a
maldade. De qualquer modo, as duas últimas são, por certo, mais raras.

De resto, estou me sentindo muito bem por aqui. A solidão destas campinas
paradisíacas é um bálsamo delicioso para o meu peito, e essa época de juventude aquenta
com toda plenitude meu coração tantas vezes tiritante. Cada árvore, cada moita é um ramo
de flores, e a gente faria gosto em se transformar num besouro para esvoaçar nesse mar de
perfumes e poder sugar todos os seus alimentos.

A cidade em si é desagradável, mas nos arrabaldes a natureza é de uma beleza indizível.


Foi o que levou o falecido Conde de M... a plantar um jardim sobre uma daquelas colinas,
que se sucedem umas às outras com tanta variedade, formando vales plenos de delícia. O
jardim é simples, e logo à entrada a gente sente que o seu esboço não foi elaborado por um
jardineiro que domina a ciência, mas por um coração sensível, que ali queria deleitar-se e
gozar-se a si mesmo. Alguma lágrima já consagrei a sua memória, num pavilhão arruinado
que foi o seu lugarejo favorito e hoje é também o meu. Em breve serei o senhor do jardim; o
jardineiro já simpatiza comigo tão-só pela convivência destes poucos dias e não achará mal
se eu ficar por ali em definitivo.

Os sofrimentos do jovem Werther,


Goethe
Questão 01 – O texto acima é um(a):

a) Carta
b) Romance
c) Historia de amor
d) Historia de amizade

Questão 02 – segundo o texto o jovem Werther gostava de seu amigo?

Questão 03 – essa carta estava em um livro chamado:

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R:

Questão 04 - o que fez o falecido Conde de M...sobre as colinas onde morava?

AULA – 3 (coesão e coerência textual) Exposição do Conteúdo

ATIVIDADE 1 – 2hs

 Faça a leitura com bastante atenção, se possivel refaça a sua leitura para não ficar duvidas
sobre esse assunto, que é muito impontante na hora da sua escrita.

Coesão e Coerência

A Coesão e a Coerência são mecanismos fundamentais na construção textual.


Para que um texto seja eficaz na transmissão da sua mensagem é essencial que faça sentido
para o leitor. Além disso, deve ser harmonioso, de forma a que a mensagem flua de forma
segura, natural e agradável aos ouvidos.

Coesão Textual

A coesão é resultado da disposição e da correta utilização das palavras que propiciam a


ligação entre frases, períodos e parágrafos de um texto. Ela colabora com sua organização e
ocorre por meio de palavras chamadas de conectivos.

Mecanismos de Coesão

A coesão pode ser obtida através de alguns mecanismos: anáfora e catáfora.


A anáfora e a catáfora se referem à informação expressa no texto e, por esse motivo, são
qualificadas como endofóricas.
Enquanto a anáfora retoma um componente, a catáfora o antecipa, contribuindo com a
ligação e a harmonia textual.
Algumas Regras
Confira abaixo algumas regras que garantem a coesão textual:

Referência

 Pessoal: utilização de pronomes pessoais e possessivos. Exemplo: João e Maria


casaram. Eles são pais de Ana e Beto. (Referência pessoal anafórica)
 Demonstrativa: utilização de pronomes demonstrativos e advérbios. Exemplo: Fiz todas
as tarefas, com exceção desta: arquivar a correspondência. (Referência demonstrativa
catafórica)
 Comparativa: utilização de comparações através de semelhanças. Exemplo: Mais um

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dia igual aos outros… (Referência comparativa endofórica)

Substituição
Substituir um elemento (nominal, verbal, frasal) por outro é uma forma de evitar as
repetições.
Exemplo: Vamos à prefeitura amanhã, eles irão na próxima semana.
Observe que a diferença entre a referência e a substituição está expressa especialmente no
fato de que a substituição acrescenta uma informação nova ao texto.
No caso de “João e Maria casaram. Eles são pais de Ana e Beto”, o pronome pessoal
referencia as pessoas João e Maria, não acrescentando informação adicional ao texto.

Elipse
Um componente textual, quer seja um nome, um verbo ou uma frase, pode ser omitido
através da elipse.
Exemplo: Temos ingressos a mais para o concerto. Você os quer?
(A segunda oração é perceptível mediante o contexto. Assim, sabemos que o que está sendo
oferecido são ingressos para o concerto.)

Conjunção
A conjunção liga orações estabelecendo relação entre elas.
Exemplo: Nós não sabemos quem é o culpado, mas ele sabe. (adversativa)

Coesão Lexical
A coesão lexical consiste na utilização de palavras que possuem sentido aproximado ou que
pertencem a um mesmo campo lexical. São elas: sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos,
entre outros.
Exemplo: Aquela escola não oferece as condições mínimas de trabalho. A instituição está
literalmente caindo aos pedaços.

Coerência Textual
A Coerência é a relação lógica das ideias de um texto que decorre da sua argumentação -
resultado especialmente dos conhecimentos do transmissor da mensagem.
Um texto contraditório e redundante ou cujas ideias iniciadas não são concluídas, é um texto
incoerente. A incoerência compromete a clareza do discurso, a sua fluência e a eficácia da
leitura.
Assim a incoerência não é só uma questão de conhecimento, decorre também do uso de
tempos verbais e da emissão de ideias contrárias.

Exemplos:
 O relatório está pronto, porém o estou finalizando até agora. (Processo verbal acabado
e inacabado)
 Ele é vegetariano e gosta de um bife muito mal passado. (Os vegetarianos são assim
classificados pelo fato de se alimentar apenas de vegetais)

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Fatores de Coerência

São inúmeros os fatores que contribuem para a coerência de um texto, tendo em vista a sua
abrangência. Vejamos alguns:
Conhecimento de Mundo
É o conjunto de conhecimento que adquirimos ao longo da vida e que são arquivados na
nossa memória.
São o chamados frames (rótulos), esquemas (planos de funcionamento, como a rotina
alimentar: café da amanhã, almoço e jantar), planos (planejar algo com um objetivo, tal
como jogar um jogo), scripts (roteiros, tal como normas de etiqueta).
Exemplo: Peru, Panetone, frutas e nozes. Tudo a postos para o Carnaval!
Uma questão cultural nos leva a concluir que a oração acima é incoerente. Isso porque
“peru, panetone, frutas e nozes” (frames) são elementos que pertencem à celebração do
Natal e não à festa de carnaval.

Inferências
Através das inferências, as informações podem ser simplificadas se partimos do pressuposto
que os interlocutores partilham do mesmo conhecimento.
Exemplo: Quando os chamar para jantar não esqueça que eles são indianos. (ou seja, em
princípio, esses convidados não comem carne de vaca)

Fatores de contextualização
Há fatores que inserem o interlocutor na mensagem providenciando a sua clareza, como os
títulos de uma notícia ou a data de uma mensagem.
Exemplo:
— Está marcado para às 10h.
— O que está marcado para às 10h? Não sei sobre o que está falando.

Informatividade
Quanto maior informação não previsível um texto tiver, mais rico e interessante ele será.
Assim, dizer o que é óbvio ou insistir numa informação e não desenvolvê-la, com certeza
desvaloriza o texto.
Exemplo: O Brasil foi colonizado por Portugal.

Princípios Básicos

Após termos visto os fatores acima, é essencial ter em atenção os seguintes princípios para
se obter um texto coerente:
 Princípio da Não Contradição - ideias contraditórias
 Princípio da Não Tautologia - ideias redundantes
 Princípio da Relevância - ideias que se relacionam

Diferença entre Coesão e Coerência

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Coesão e coerência são coisas diferentes, de modo que um texto coeso pode ser
incoerente. Ambas têm em comum o fato de estarem relacionadas com as regras essenciais
para uma boa produção textual.
A coesão textual tem como foco a articulação interna, ou seja, as questões gramaticais. Já
a coerência textual trata da articulação externa e mais profunda da mensagem.

Vamos compreender melhor o assunto?


Então leia atentamente e responda

Questão 01 – O que é coesão?

Questão 02 - O que é coerência?

Questão 03 – Quais os princípios básicos da coerência?

Questão 04 – Que fatores contribuem para coerência de um texto?

Questão 05 – Em que consiste a coesão lexical?

ATIVIDADE 2 – 2h - Textos Expositivos.

Texto Expositivo

A exposição é utilizada para apresentar o conteúdo de um tema de maneira clara e


convincente, explicando e desenvolvendo uma série de ideias. O texto em que a exposição
predomina denomina-se texto expositivo.

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Características

Exposição é um tipo de discurso cuja principal finalidade é transmitir informação. É uma


das formas de expressão próprias dos textos didáticos. A finalidade de transmitir
informação pode concretizar-se de modos muito distintos, seja na língua oral, seja na
escrita.

Elementos da exposição

O discurso expositivo ocorre em situações de comunicação determinadas por


três elementos: o emissor, o receptor e a relação que se estabelece entre eles.

 O emissor (ou locutor) deve possuir conhecimentos suficientes acerca do tema da


exposição e a intenção de transmiti-los de maneira ao mesmo tempo objetiva e
compreensível para seu potencial receptor.
 O receptor (ou locutário) pode ser um especialista na matéria exposta, ignorá-la por
completo ou possuir alguns conhecimentos sobre ela. De seu nível de conhecimentos
dependerá seu objetivo ao abordar o texto: encontrar uma informação simplificada
sobre um tema, ampliar o que já sabe ou verificar as últimas investigações de uma
disciplina na qual é especialista, para concordar ou não com elas.
 A relação entre emissor e receptor é fundamental para que a informação seja
transmitida de maneira eficaz. O emissor deve conhecer o tipo de receptor a quem vai
se dirigir; somente assim conseguirá dar à sua exposição o nível e o tom adequados.

Estruturas de textos expositivos

A informação pode ser ordenada no parágrafo conforme diferentes estruturas:

 Estrutura dedutiva. A ideia principal é exposta no início e, na continuação, ela é


explicada, demonstrada ou desenvolvida. Exemplo:

Os avanços científicos são sumamente benéficos para a humanidade. Em primeiro lugar,


porque permitem combater numerosas doenças e, em segundo lugar, porque tomam
nossa existência mais cômoda.

 Estrutura indutiva. A informação mais relevante é exposta no fim do parágrafo e é


apresentada como conclusão do que foi expresso anteriormente. Exemplo:

Os avanços científicos permitem combater numerosas doenças. Por outro lado, tomam
mais cômoda nossa existência. Podemos concluir, portanto, que o desenvolvimento da
ciência é sumamente benéfico para a humanidade.

 Estrutura paralela. O parágrafo é organizado como uma sucessão de ideias que não são

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subordinadas umas às outras. Exemplo:

Os avanços científicos permitem combater numerosas doenças. Por outro lado, tomam
mais cômoda nossa existência. Além disso, permitem-nos sonhar com um futuro em que o
ser humano será dono absoluto de seu destino.

Recursos linguísticos da exposição

De acordo com a forma adotada na exposição, empregam-se conectores específicos:

 Nas exposições narrativas, predominam os conectores


temporais ou ordinais (primeiro, depois, por último).
 Nas exposições descritivas, prevalecem os conectores espaciais (adiante, acima),
os de contraste (diferentemente de, pelo contrário) e os distributivos (por um lado,
por outro lado).
 Nas exposições argumentativas, apresentam-se como conectores característicos os
que exprimem relação de causa e efeito (porque, de modo que).

MODALIDADES CARACTERÍSTICAS
Tema especializado. Exige ordem, rigor e
Científica
precisão.
Temas do conhecimento. Deve apresentar
Didática
ordem, clareza e exatidão.
Dirige-se ao público em geral. Trata de temas de
Propagandística interesse comum e costuma ter estilo simples e
claro.
Exige análise reflexiva, ordem, clareza e
Humanística
desenvolvimento dialético.
Predomínio da objetividade, clareza e exatidão
Jornalística
na informação que transmite.

Questão 01 – Quem é o receptor?

Questão 02 – Coloque abaixo as modalidades e as características dos recursos linguísticos da


exposição.

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Questão 03 – Em quantas e quais estruturas o texto expositivo está dividido?

Questão 04 – O que é o Gênero dramático?

Questão 05 – Qual das opções abaixo não está correta acerca da estrutura dos textos
expositivos?

a) é apresentada como conclusão do que foi expresso anteriormente


b) é exposta no fim do parágrafo
c) ela é explicada, demonstrada ou desenvolvida
d) é exposta no início e, na continuação
e) é um tipo de discurso cuja principal finalidade é transmitir informação

Questão 06 – O que é o Desenlace?

Questão 07 – Quantas e quais as características do texto dramático?

AULA 4 – Elementos da Narração

ATIVIDADE 1 – 1h

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Elementos da Narrativa

Os elementos da narrativa são essenciais numa narração que, por sua vez, é um relato
dos acontecimentos e ações de seus personagens.
Podemos citar como exemplos de textos narrativos um romance, uma novela, uma fábula,
um conto, etc.
A estrutura da narrativa é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e
desfecho.

Enredo

O enredo é o tema ou o assunto da história que pode ser contada de maneira linear ou
não linear.
Tem também o enredo psicológico focado nos pensamentos dos personagens. A história
pode ser narrada de maneira cronológica, seguindo a ocorrências das ações.

Narrador

O narrador, também chamado de foco narrativo, representa a "voz do texto".


Dependendo de como atuam na narração, eles são classificados em três tipos:

Narrador Personagem

O narrador personagem participa da história como um personagem da trama. Ele pode


ser o personagem principal, ou mesmo um secundário.
Portanto, se o texto tiver esse tipo de narrador, a história será narrada em 1ª pessoa do
singular (eu) ou do plural (nós).

Narrador Observador

O próprio nome já indica que esse tipo de narrador conhece a história de modo que
observa e relata os fatos.
Porém, diferente do narrador personagem, o narrador observador não participa da
história. Esse tipo de narração é feito na 3ª pessoa do singular (ele, ela) ou plural (eles, elas).

Narrador Onisciente

O narrador onisciente é aquele que conhece toda a história. Diferente do narrador


observador, que conta os fatos por sua ótica, esse sabe tudo sobre os outros personagens,
inclusive seus pensamentos e ideias.
Nesse caso, a história pode surgir narrada em 1ª pessoa ou 3ª pessoa.
Obs: Importante frisar que a “voz do texto” não representa a “voz do autor do texto”.

Personagens

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Os personagens de uma narrativa são as pessoas que estão presentes na história. Se


forem muito importantes são chamados de personagens principais ou protagonistas.
Já aqueles que surgem na história mas não apresentam grande destaque são os
personagens secundários, também chamados de coadjuvantes.

Tempo
Toda narração tem um tempo que determina o período em que a história se passa. Ele
pode ser cronológico, quando segue uma ordem dos acontecimentos, ou psicológico, que
não segue uma linearidade dos fatos, sendo um tempo interior que ocorre na mente dos
personagens.
Nesse último caso, ele mistura passado, presente e futuro seguindo, portanto, o fluxo de
pensamentos dos envolvidos na trama.
Note que as expressões de tempo utilizadas indicam essa marcação, por exemplo: hoje,
no dia seguinte, na semana passada, naquele ano, etc.
Questão 01 – Explique o que é o tempo dentro da narração.

Questão 02 – Como é dividida a estrutura da narrativa?


_____________________________
_____________________________
_____________________________
_____________________________
_____________________________
_____________________________

Questão 03 – Dê exemplos de textos narrativos abaixo;

Questão 04 – Complete nas lacunas as palavras que faltam?

O ________________________________da história como um personagem da trama. Ele


pode ser o personagem principal, ou ____________secundário.
Portanto, se o ________ tiver esse tipo de ___________, a história será narrada em 1ª
pessoa do ___________ (eu) ou do __________ (nós).

Questão 05 – Explicite que o que é o narrador observador?

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Questão 06 – Escreva abaixo uma história narrada por algum parente ou amigo seu:

AULA 5 - Extratégias para leitura de tirinhas – Exposição do conteúdo

ATIVIDADE 1 – 2hs

Você já leu alguma história em quadrinho?


Você gosta de ler história em quadrinho?
Que personagem você mais gosta?
Você já pensou em escrever uma história em
quadrinho?

Que tal a gente começar a escrever uma


história em quadrinho?
Durante esta aula você terá algumas orientações de como produzir um texto, utilizando
imagens e escrita no formato de gibi.
Você vai ver como é fácil e divertido escrever história em quadrinho.
Vamos lá?

Qualquer situação pode virar uma historinha legal. Elas estão aí por toda parte, acontecendo
de verdade. A gente consegue usá-las à vontade, mudando, colocando piadinhas,
exagerando, misturando fatos.
Para facilitar, primeiro faça um ROTEIRO, colocando no papel como será a história toda.

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Depois, faça as contas!

Isso mesmo. Veja quantos quadrinhos sua história inteira vai ter. Aí tente descobrir de
quantas páginas ela precisa.

Exemplo: 4 quadrinhos.

Aí eu posso colocar 6 quadrinhos em cada uma.


Dividindo uma folha de sulfite ao meio, posso fazer uma CAPA na primeira página, deixar a
história na segunda e terceira.

Então, comece a observar alguns personagens por aí. Nas propagandas, logotipos de
empresas, mascotes de times de futebol...
Outra coisa: não precisa ser um desenho. Você pode fazer uma colagem para criar seu
personagem. Um triângulo é o corpo, uma bola é a cabeça. Quem sabe até uma bola de
futebol ou de basquete... se for um cara fanático por esportes...
Quando você começar, vai perceber que sua imaginação achará boas ideias.

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DIRETORIA DE ENSINO
Departamento de Educação Básica
Divisão de Ensino Fundamental Anos Finais

TIPOS DE BALÕES

FALA PENSAMENTO GRITO

Você viu meu


livro? Onde estará
meu livro? NÃO!

COCHICHO AMOR IDEIA

Não conte isto Acho que


para ninguém. estou
apaixonado!

Final da história
O final é muito importante. É o desfecho do seu trabalho. Imagine que todo leitor gosta de
uma surpresa no final.
Ea
Coloque a palavra “fim” no último quadrinho.
amizade
venceu!!

O título

Quando souber como será sua história, invente um título para ela. Lembre-se de deixar
espaço no início da primeira página.

Fixando na prática

Vamos construir nossa história em quadrinhos? Você pode usar o balão que preferir.

Crie aqui sua história.


Pode fazer sobre algum super herói conhecido de sua preferencia.
Exemplo: homem aranha, boby esponja, pica pau, marcha e o urso, tom e jerry etc..

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Crie mais quadrinhos aqui abaixo:

ATIVIDADE 2 – 2h

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Estudo das inferências e análise linguística


Na semana primeira semana de implementação do projeto,
realizamos o estudo das inferências, estudo dos balões, análise das
expressões faciais, análise linguística através do estudo dos pronomes, como
nos mostra a tirinha abaixo:

As questões orientadoras para leitura foram as seguintes:

1. No primeiro quadrinho, Calvin faz uma pergunta ao pai da qual


ele já sabia a resposta. Qual foi seu propósito ao formular essa
pergunta?

2. Explique porque Calvin usou a repetição do advérbio no último


quadrinho:

3. Antes que ele terminasse sua fala, o pai teve uma reação
violenta. Por quê?

4. Observe a expressão facial do pai de Calvin no primeiro,


segundo e terceiro quadrinho. O que você percebeu?

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Convém observar que as questões acima focalizam aspectos internos ao texto, ainda
que as questões busquem pensar o processo de interação que a tirinha internamente
recria.
Nesta etapa da implementação, os alunos mostraram-se bastante participativos e
motivados, realizaram todas as atividades propostas, que consistiu na leitura e análise de
oito tiras, e contribuíram com ideias e sugestões.

Estudo dos balões e das Onomatopeias

ATIVIDADE

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A partir da leitura do quadro que explicita a diversidade de balões e da leitura da tira


acima, os alunos refletiram sobre os tipos de balões e sobre as onomatopéias no gênero
tirinha. Foram trabalhadas, dentre diversas outras, as seguintes questões:

Explicite o tipo de balão que aparece:

A. No 1º quadrinho:__________________________________
B. No 2º quadrinho:__________________________________
C. No 4º quadrinho:__________________________________

Essa questão pedia apenas a identificação dos balões, mas buscava auxiliar o professor a
refletir sobre o entrecruzamento verbal/não-verbal e como o formato dos balões pode
orientar a leitura das tiras e/ou das HQ.
Os alunos mostraram-se bastante entusiasmados, demonstrando espírito de
cooperatividade com colegas. Após o estudo de três tiras, o objetivo nessa etapa também foi
alcançado.

 Linguagem verbal e não-verbal

Para o trabalho com linguagem verbal e não-verbal, associamos à leitura das tiras a leitura
de charge. Os alunos poderiam fixar-se na relação verbal e não-verbal com um texto com
menos informações mobilizadas ao mesmo tempo.

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Algumas das questões trabalhadas na leitura da charge foram as


seguintes:

responda as questão abaixo:

1. Observando a imagem acima, você a classifica como verbal ou


não-verbal?

2. A imagem nos mostra o poder de manipulação que a TV exerce


sobre as pessoas. Como você descreve esse controle televisível?

Exposição “Quadrinhos” entra em cartaz em São Paulo

Aberta em 14 de novembro, no Museu da Imagem e do Som (MIS), na cidade


de São Paulo, a exposição “Quadrinhos” apresenta o universo de diversas HQs,
incluindo Batman, Homem-Aranha, Turma da Mônica, Mafalda e Os Smurfs, por
meio de aproximadamente 600 revistas e gibis antigos, itens autografados e
objetos originais.
O objetivo da mostra é traçar as origens dos quadrinhos, desde a arte rupestre
(da Pré- História) até os dias de hoje, mostrando a influência das HQs na cultura
popular, como no cinema e na televisão. Esta não é a primeira vez que uma grande
exposição sobre o assunto acontece no Brasil.
Em 1951, Álvaro de Moya, um dos principais pesquisadores de quadrinhos do
nosso país, ajudou a organizar a Primeira Exposição Internacional de Histórias em
Quadrinhos, também em São Paulo.
A mostra “Quadrinhos” fica em cartaz até o dia 31 de março de 2019 – de terça-
feira a sábado das 10h às 20h, e das 9h às 18h aos domingos e feriados. A meia
entrada custa 15 reais, mas a exposição é gratuita às terças-feiras.

Questão 1 – Identifique a finalidade do texto acima:

a) dar uma instrução.


b) divulgar um evento.
c) contar uma história.
d) defender uma opinião.

Questão 2 – O texto foi escrito em uma linguagem:

a) culta
b) poética
c) regional
d) informal

Questão 3 – Leia as seguintes afirmações:

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I. A exposição sobre o tema “Quadrinhos” é inédita no Brasil.


II. A exposição “Quadrinhos” fica em cartaz todos os dias até 31 de março de 2019.
III. A exposição “Quadrinhos” conta a história das HQs e a influência delas na
cultura popular.
De acordo com o texto, está correto o que se afirma em:
()I
( ) III
( ) II e III
Questão 4 – No segmento “Esta não é a primeira vez que uma grande exposição
sobre o assunto
acontece no Brasil.”, o pronome “Esta” aponta para:

a) uma época remota.


b) o passado recente.
c) o tempo presente.
d) o futuro próximo.

Questão 5 – Na passagem “[...] mostrando a influência das HQs na cultura popular,


como no cinema e na televisão.”, o termo “como”:

a) indica uma causa.


b) introduz exemplos.
c) anuncia uma conclusão.
d) estabelece uma comparação.

Questão 6 – No trecho “Em 1951, Álvaro de Moya, um dos principais


pesquisadores de quadrinhos do nosso país, ajudou a organizar [...]”, a parte
destacada:

a) interpela Álvaro de Moya.


b) contesta Álvaro de Moya.
c) apresenta Álvaro de Moya.
d) caracteriza Álvaro de Moya.

Questão 7 – No período “A meia entrada custa 15 reais, mas a exposição é


gratuita às terçasfeiras.”, o vocábulo “mas” poderia ser substituído por:

a) pois
b) contudo
c) por isso
d) mas também

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VALORES ATITUDINAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO RECURSOS


DESENVOLVIDOS NAS
ATIVIDADES/ SITUAÇÕES

 Desenvolver hábitos  Computador


saudéveis pela leitura  Folhas impressas
 Gosto pelo ensino  Impressora
 Apropriação de  Internet
conhecimento

REFERÊNCIAS

DEVOLUTIVA DO COORDENADOR PEDAGÓGICO

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________________________________________ Elivelson da Silva Maia___


Assinatura do (a) Coordenador (a) Assinatura do (a) Professor (a)

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