Trabalho ESTÁGIO SUPERVISIONADO Básico I AV1

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ

ESTAGIO BÁSICO SUPERVIOSIONADO

OUTUBRO DE 2021
UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ

Curso: PSICOLOGIA - Manhã

DISCIPLINA: Estágio Básico Supelrvisionado

Professora: Beatriz da Silva Chagas

TRABALHO EM GRUPO AVALIATIVO - AV1

ALUNOS(AS)

Janice Rodrigues Xavier Barbosa 202008061466

Lilia Maia Cabral 202008500745

Marcos Moraes e Silva 202008225965

Natália Alves da Costa 202008313643

Simone da Cruz e Silva Abreu 202008061628

Sirlei de Jesus Pereira Dias 202008061687

Veronica Ribeiro Barros 202007426517


“Diante dos conteúdos trabalhados até o momento em aula e no crédito
digital, existe diferença entre os tipos de entrevista de acordo com as
diferentes abordagens clínicas?”

Sim, existem diferenças, e elas devem ser seguidas conforme o Código de


Ética Profissional dos Psicólogos. Este profissional deve ser: sincero, prudente,
deve garantir a solidez da fundamentação objetiva e científica das suas
intervenções. Aceitar o sujeito em sua ampla completude, não fazer juízo de
valor e respeitar a sua história e discurso, com o intuito que isso gere maior
conforto e sensação de segurança ao entrevistado.

Há relativa concordância entre autores que a origem da entrevista psicológica


ganhou importância no campo clínico com a psiquiatra alemão Emil Kraepelin
(1856-1926), no final do século XX, cujo interesse era explorar em detalhes os
sintomas dos pacientes e diagnosticá-lo segundo classificação de transtornos
mentais.

O psicólogo atua no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças mentais


de personalidades ou distúrbios. Um bom profissional de psicologia é aquele
que está sempre disposto a ajudar pessoas e sabe se relacionar com elas de
maneira empática, já que é um profissional que trabalha o tempo inteiro com o
ser humano. Bem, na primeira consulta costuma ser um momento de
conhecimento. O psicólogo procura entender qual o motivo está levando a
pessoa a procurá-lo, entender as queixas, qual é o problema, a forma de
pensar e o comportamento, além de observar de qual forma poderá ajudar, o
psicólogo deve se atentar às condutas que facilitem ao paciente sentir se aceito
e emocionalmente validado, em qualquer entrevista psicológica. Com base nas
entrevistas conduzidas remotamente, precisamos tomar maior cuidado e nos
atentarmos a mais detalhes. As entrevistas que envolvem crianças e
adolescentes é preciso trazer o que interessa, e o que está sendo extraído diz
respeito ao pensamento e sentimento da criança ou do adolescente, precisa
ser a favor dos mesmos.

A REALIZAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS EM SAÚDE NO EXERCICIO DA


PSICOLOGIA

A Lei 4.119 de 1962, que regulamenta a profissão de psicólogos no Brasil, em


seu §1º do artigo 13 estabelece que:

“Constitui função privativa do Psicólogo e utilização de métodos e técnicas


psicológicas com os seguintes objetivos:

a) diagnóstico psicológico;

b) orientação e seleção profissional;

c) orientação psicopedagógica;

d) solução de problemas de ajustamento.

A competência profissional em emitir diagnósticos psicológicos está amparado


por uma Lei. Ou seja, legalmente profissionais de psicologia podem e, quando
necessário, devem realizar diagnósticos psicológicos.

Não há menção do termo “hipótese diagnóstica”. Este termo refere-se ao


levantamento de possíveis diagnósticos de um paciente, que, por algum
motivo, ainda não foram fechados. Seria como uma suspeita. Indícios de uma
determinada condição ou doença. Mas que ainda precisa ser melhor
investigada. Várias profissões trabalham com o levantamento de hipóteses
diagnósticas, como etapa que precede a realização de diagnósticos.

Considere-se, ainda, que a Psicologia é profissão reconhecidamente da área


da saúde. E que existe, inclusive, a Resolução do Conselho Nacional da Saúde
(CNS) de número 218 de 1997, que reconhece os profissionais de Psicologia
como profissionais de saúde de nível superior.
Assim, profissionais de psicologia são reconhecidamente competentes para
realizar diagnósticos psicológicos em saúde. O próprio Conselho Federal de
Psicologia regulamenta a possibilidade de realizarmos diagnósticos em
matéria. Incluindo esta competência em suas Resoluções. Como é caso da
Resolução de documentos psicológicos, de número 006 de 2019.

O próprio Sistema Judiciário brasileiro tem emitido parecer favorável a


competência de profissionais de psicologia realizarem diagnósticos em matéria
de saúde. Inclusive reconhecendo e nomeando psicólogas(os) como perito da
Justiça em processos judiciais que envolve questões relacionadas à saúde
mental das pessoas. Como ocorre nas demandas da Justiça do Trabalho.

A UTILIZAÇÃO DA CID-10

A CID-10 é a Classificação Internacional de Doenças, em sua 10º edição,


publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Como podemos compreender em sua própria descrição, a CID refere-se a


questões relacionadas a doença. E esta matéria não é privativa de nenhuma
profissão específica. Existem diversas profissões, reconhecidamente, do
campo da saúde, que podem avaliar e realizar intervenções no que diz respeito
a matéria saúde e doença. Entre elas, podemos destacar: a medicina,
fisioterapia, psicologia, serviço social, odontologia, terapeuta ocupacional, entre
outras. Assim, a utilização da CID-10 é possível por estas diversas profissões
da saúde. Claro que cada profissão está restrita ao seu campo de
conhecimento e competências legais. Profissionais de psicologia podem
realizar diagnósticos em matéria de saúde, utilizando, quando necessário, os
códigos internacionais de doença. Entre eles, a CID-10, o DSM-V e a CIF.

Se considerarmos a CID-10, podemos destacar que a grande maioria dos


códigos que as(os) profissionais de psicologia podem utilizar estão agrupados
na categoria F da CID, que reúne os Transtornos Mentais e Comportamentais.

ESTRUTURAS DAS ENTREVISTAS PSICOLOGICAS

As entrevistas psicológicas podem ser estruturadas em três tipos fundamentais:


- Entrevista livre, aberta, não diretiva ou não estruturada: É mais flexível,
dinâmica. A pessoa se comporta como deseja, o sujeito é mais livre. O
entrevistador tem ampla liberdade para perguntas e intervenções e o paciente
fica mais à vontade para trazer as informações que ele quiser, na ordem e no
momento que desejar. Normalmente, é mais empregada na clínica
psicanalítica, a qual tem a livre associação como um objeto de análise.

- Entrevista estruturada, fechada, diretiva: É usado um formulário fechado.


Conseguimos observar o comportamento diante de determinados assuntos. O
entrevistador tem o controle dos momentos da entrevista, quanto ao tempo de
uma pergunta para outra. São perguntas mais rígidas e bem ordenadas.

- Entrevista semiestruturada, semiaberta ou semidirigida: Esta é intermediária


entre a estruturada e a não estruturada. O entrevistador já tem algumas
questões a serem trabalhadas no momento da entrevista e pode acrescentar
outras questões se achar necessário.

A DIVERSIDADE DAS ABORDAGENS CLINICAS

Inicialmente o que temos em comum em qualquer abordagem é que a


entrevista vai orientar o psicólogo a pensar nos próximos rumos do tratamento.
Na perspectiva da abordagem clínica, as diferentes propostas de tratamento
partem sempre da avaliação do sofrimento vivenciado pelo sujeito, através da
escuta, do relato deste e das pessoas que muitas vezes o acompanham. A
proposta de abordagem clínica como alternativa de tratamento a respeito da
dificuldade como origem o fato de que o sofrimento psíquico causa muito
frequentemente uma reação de grande embaraço, de desamparo mesmo. E as
dificuldades de acolhimento deste sofrimento por parte do nosso sistema de
saúde sobrecarregado e com baixa quantidade de resposta rápida e específica
ao usuário. O nosso grande desafio como psicólogo é facilitar o acesso ao
tratamento. Imaginar a emergência como urgência, mas também (e
principalmente), como manifestação de um sofrimento que, literalmente, “vem à
tona” e que pede uma escuta e uma atenção, constitui, então, um considerável
passo adiante.
A entrevista psicológica, nas diferentes abordagens nasce na PSICANÁLISE,
no começo do século XX com Sigmund Freud (1856-1939). De uma forma
geral a psicanálise vai trabalhar com análise de sonhos, ela parte da ideia que
existe um inconsciente que tem conteúdos que estão reprimidos, recalcados e
precisa ser trabalhado para resolver os sintomas do paciente. Então, ela vai
usar os atos falhos quando a pessoa quer dizer algo e diz outra coisa. E alguns
discípulos de Freud vão começar a interpretar essa leitura do inconsciente
privilegiando uma ou outra área, como por exemplo, Jung vai priorizar muito a
leitura de mitos e sonhos. Wilhelm Reich vai começar a ter um olhar mais direto
para o corpo. Jacques Lacan com a questão da linguagem. Melanie Klein
olhando para as crianças, e o campo vai crescendo. Mas não é a psicanálise
Freudiana clássica.

*Na abordagem Psicanalítica os terapeutas não são tão diretivos, eles vão
colher o material do inconsciente, interpretar e apresentar para o paciente
vendo como ele pode lidar com essas interpretações e que efeito isso tem no
próprio comportamento, nos sintomas e na personalidade daquele paciente.

BEHAVIORISMO ou análise do comportamento que tem em seu grande


expoente Burrhus Frederic Skinner (1904-1990), ele vai começar a pensar
como a influência do meio gera resultados e comportamentos no sujeito. Então,
a ideia do behaviorismo é analisar as condições ambientais, as contingências,
e olhar como algum desses fatores do ambiente pode fazer alguns
comportamentos se tornarem mais ou menos frequentes. O behaviorismo vai
trabalhar o reforço,

que é apresentar certas consequências depois do comportamento de forma


que ele se torne mais frequente e também outros conceitos como punição e
extinção. Para o behaviorismo de maneira geral as causas dos
comportamentos não estão em pensamentos ou em material inconsciente, e
sim nessa interação do indivíduo com o ambiente, isso também se aplica ao
pensamento, sentir emoções.

COGNITIVISMO vai pensar na importância dos pensamentos e das crenças


que aquela pessoa tem sobre si e sobre o mundo, no comportamento e na
maneira de viver. Então, a ideia do cognitivismo é trabalhar algumas crenças
centrais que a pessoa pode ter, por exemplo, alguém pode ter uma crença que,
se ela não fizer tudo que os outros pedem, ela vai ficar sozinha e ninguém vai
querer a companhia dela . O trabalho vai se dá no sentido de explorar mais a
fundo essas crenças, ver se elas são racionais, se elas são realistas para
poder ir transformando isso a partir do questionamento da exploração racional,
mas também de certos experimentos, de testar a sua vida se isso faz sentido
ou não. Atualmente existe um casamento muito grande nessas duas
abordagens do Comportamental e do Cognitivo fazendo o que chamamos de
TCC (Terapia Cognitiva Comportamental). Essas linhas tem algumas
semelhanças na maneira de trabalhar muito ligada as pesquisas e evidências .
Os terapeutas são frequentemente mais diretivos, propõem tarefas e atitudes
para o paciente fazer durante a semana fora da terapia.

HUMANISMO trabalha bastante com a questão da aceitação do paciente,


aceitação positiva de tudo que ele traz, da empatia por parte do terapeuta. O
humanismo nasce da investigação do Carl Rogers 1902-1987), de que é
fundamental para ter na terapia um processo de transformação da
personalidade, ele começa a ver tudo que tem de semelhante entre várias
escolas, porque essas escolas apresentam resultados bons mesmo tendo
teorias muito diferentes umas das outras.

FENOMENOLOGIA é mais ligada a filosofia, e tem as suas ramificações umas


mais ligadas ao existencialismo e outras mais na psiquiatria. Mas de maneira
geral propõe investigar aquilo que se dá a ver como fenômeno e a partir dessa
interação da relação com o sujeito sem trazer teorias ou modelos pré-
concebidos para aquela interação.

GESTALTE TERAPIA que foi criada pelo Fritz Perls (1893-1970), é uma
abordagem psicoterapêutica centrada no cliente. Essa abordagem ajuda o
paciente se concentrar no presente. Ele passa a entender o que realmente está
acontecendo em sua vida agora. O paciente tem espaço para explorar com
segurança suas experiências sem medo de julgamento.

PSICOLOGIA POSITIVA surgiu com Martin Seligman, um pesquisador com


ampla experiência em psicologia. A pesquisa de Seligman nas décadas de
1960 e 1970 lançou as bases para a bem conhecida teoria psicológica do
“desamparo aprendido”. Essa teoria, que foi apoiada por décadas de pesquisa,
explica como humanos e animais podem aprender a ficar desamparados e
sentir que têm controle sobre o que acontece com eles.

Psicologia positiva é o estudo científico do que faz a vida valer a pena. É um


chamado para que a ciência e a prática psicológica se preocupe tanto com a
força quanto com a fraqueza. Ou seja, que esteja tão interessada em construir
as melhores coisas da vida quanto em consertar o pior, e tão preocupada em
tornar a vida de pessoas normais feliz do que com a cura de patologias.

Em nenhum lugar esta definição implica que a psicologia deva ignorar ou


descartar os problemas reais que as pessoas experimentam. Em nenhum lugar
implica que o resto da psicologia precisa ser descartado ou substituído. O valor
da psicologia positiva é complementar e estender a psicologia centrada no
problema que tem sido dominante por muitas décadas.

A pesquisa de Seligman nas décadas de 1960 e 1970 lançou as bases para a


bem conhecida teoria psicológica do “desamparo aprendido”. Essa teoria, que
foi apoiada por décadas de pesquisa, explica como humanos e animais podem
aprender a ficar desamparados e sentir que têm controle sobre o que acontece
com eles.

PSICOLOGIA SISTÊMICA. A Teoria de Campo é uma abordagem dinâmica


dentro da Psicologia e sendo assim remete ao conceito de sistema onde se
tende a manter um equilíbrio dinâmico, ou seja, um conjunto de componentes
em interação, de tal modo que a mudança em um desses componentes afete
necessariamente os demais.

Dessa forma, o psicólogo deve encontrar técnicas que facilitem o diálogo e a


expressão do avaliado, como, por exemplo, a entrevista coletiva que favorece a
experiência ordenada, na qual os participantes relatam suas vivências
relacionadas a determinadas questões propostas pelo entrevistador sobre um
determinado cargo. Nesse caso, há circularidade de ação e retroalimentação
(feedback). Há também uma aproximação do futuro candidato à realidade do
trabalho que irá desempenhar.
A escolha das técnicas e sua análise deverão refletir os pressupostos do
pensamento sistêmico, ou seja, a complexidade, a instabilidade e a
intersubjetividade. Assim, entende-se o pensamento sistêmico como
imprescindível ao conhecimento da organização de trabalho, bem como de
todos os seus subsistemas.

ABORDAGEM FISIOLÓGICA (BIOLÓGICA). A abordagem biológica, também


conhecida como Neurociência Comportamental, pressupõe que fatores
biológicos influenciam nosso comportamento e bem-estar mental de uma
maneira de causa e efeito. Fatores biológicos incluem genes herdados dos
pais, que os psicólogos acreditam que podem influenciar se eles estão
predispostos a algumas condições. A abordagem biológica também se
concentra nos processos físicos que ocorrem no sistema nervoso central
(SNC), que compreende o cérebro e a medula espinhal. Os neurocientistas
descobriram que diferentes áreas do cérebro desempenham funções
específicas, apoiando a influência da estrutura do cérebro no comportamento
das pessoas. Por exemplo, o lobo temporal auxilia no processamento da
linguagem, enquanto o lobo frontal desempenha um papel em nossa
experiência de emoções. Como os avanços tecnológicos melhoraram a
capacidade dos cientistas de investigar processos que ocorrem no cérebro,
eles foram capazes de identificar o papel desempenhado por regiões
específicas do cérebro. A amígdala nos ajuda a armazenar memórias e
experimentar emoções. Em um estudo foi descoberto que o hipocampo — que
desempenha importantes funções de memória — era maior no cérebro dos
motoristas de táxi de Londres. Isso acontece porque são obrigados a
armazenar grandes quantidades de informações sobre as vias públicas para
cumprir seu trabalho.

Este estudo demonstra como o cérebro pode responder a mudanças nas


condições, como a necessidade de lembrar informações, com ajustes
biológicos conhecidos como neuroplasticidade.

A abordagem biológica também procura entender os seres humanos como uma


coleção de reações químicas. Por exemplo, pesquisas sugerem que os níveis
de neurotransmissores no cérebro, como a serotonina, desempenham um
papel importante na depressão. Hormônios que circulam na corrente sanguínea
e em outros órgãos também podem influenciar nosso comportamento. O
cortisol é liberado em momentos de estresse, em preparação para uma
resposta de luta ou fuga a uma ameaça. Outros hormônios ajudam a regular os
ritmos biológicos, como o ciclo menstrual nas mulheres. A melatonina nos
ajuda a manter um ciclo regular de sono e vigília, resultando em uma sensação
de cansaço no final da noite.

Comparadas a outras abordagens da psicologia, a perspectiva biológica adere


aos métodos científicos estabelecidos mais próximos de estudar a mente
humana. A abordagem baseia-se na observação de humanos e outros animais
em experimentos. A validade dos achados derivados de experimentos pode ser
testada por outros psicólogos, devido à sua replicabilidade.

Técnicas de imagem cerebral, como ressonância magnética (RM), ressonância


magnética funcional (fMRI) e tomografia computadorizada (TC), desempenham
um papel cada vez mais significativo na investigação de processos que
ocorrem no cérebro. Os pontos fortes da abordagem fisiológica residem na
descoberta empírica de experimentos e na sua falsificabilidade. Diferentemente
das teorias psicodinâmicas de Freud, as hipóteses podem ser comprovadas ou
refutadas.

Os críticos veem a abordagem fisiológica como reducionista, pois ignora as


complexidades e a imprevisibilidade dos seres humanos, sua personalidade e
seu comportamento. A abordagem também ignora, em certa medida, as
influências ambientais, como o comportamento aprendido.

CONCLUSÃO

Os fenômenos psicológicos são marcados pela sua complexidade, uma vez


que a Psicologia tem como objeto de estudo comportamentos, experiências
subjetivas e processos mentais a eles subjacentes e podemos perceber
diferentes áreas da Psicologia, que indicam muitas perspectivas de
pesquisas científicas. Pesquisar cientificamente em Psicologia possibilita o
acesso, o conhecimento e a investigação de fenômenos que são do campo
da subjetividade, mas que, nem por isso, deixam de ser fenômenos
científicos, partindo-se sempre do problema de pesquisa e utilizando um
método científico para investigá-lo através das entrevistas e das abordagens
aqui relatadas.

Discussões como essa precisam ser fomentadas para que a Avaliação


Psicológica, em todas as suas dimensões e campos de atuação, seja
compreendida de maneira correta, sendo necessária a revisão do seu ensino
para a formação profissional desde a graduação, para que a(o)
Psicóloga(o) a compreenda como um processo complexo, essencial para o
diagnóstico psicológico e ações interventivas da(o) Psicóloga(o), e dessa
forma, assuma com competência e responsabilidade a atividade da Avaliação
Psicológica.

REFERÊNCIAS

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética Profissional do


Psicólogo. Brasília: Conselho Federal de Psicologia, 2005.

Abordagens da Psicologia: um Guia Completo. Thaiana F. Brotto - CRP


106524/06. Graduação em Psicologia pela PUC-PR em 2008. Pós-graduação
em Terapia Comportamental pela USP. E pós-graduanda em Terapia Cognitiva
Comportamental pelo ITC. .

PSICÓLOGOS PODEM REALIZAR DIAGNÓSTICOS? Manoel Vieira de


Carvalho Alencar - CRP15/2121 Esp. e pós-graduado em Psicologia Clínica,
psicólogo do INSS-AL. Coordenador e professor de cursos para profissionais e
estudantes de psicologia em matéria de intervenções, avaliações e perícias
psicológicas. Presidente da Comissão de Avaliação Psicológica do CRP15.

Mader-Joaquim, M. J. O neuropsicólogo e seu paciente: introdução aos


princípios da avaliação neuropsicológica. In: L. F. Malloy-Diniz et al.
Avaliação Neuropsicológica (pp.46-57). Porto Alegre: Artmed, 2010.

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