A estatística é uma ferramenta essencial para a economia por fornecer dados que permitem entender e explicar fenômenos econômicos. Ela ajuda a quantificar variáveis como produção, desemprego e bem-estar e permite testar hipóteses e estimar elasticidades de demanda. Regressões estatísticas são amplamente usadas em funções de produção e para análises dinâmicas, sendo fundamentais para tomadas de decisão econômica.
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A estatística é uma ferramenta essencial para a economia por fornecer dados que permitem entender e explicar fenômenos econômicos. Ela ajuda a quantificar variáveis como produção, desemprego e bem-estar e permite testar hipóteses e estimar elasticidades de demanda. Regressões estatísticas são amplamente usadas em funções de produção e para análises dinâmicas, sendo fundamentais para tomadas de decisão econômica.
A estatística é uma ferramenta essencial para a economia por fornecer dados que permitem entender e explicar fenômenos econômicos. Ela ajuda a quantificar variáveis como produção, desemprego e bem-estar e permite testar hipóteses e estimar elasticidades de demanda. Regressões estatísticas são amplamente usadas em funções de produção e para análises dinâmicas, sendo fundamentais para tomadas de decisão econômica.
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A estatística é uma ferramenta essencial para a economia por fornecer dados que permitem entender e explicar fenômenos econômicos. Ela ajuda a quantificar variáveis como produção, desemprego e bem-estar e permite testar hipóteses e estimar elasticidades de demanda. Regressões estatísticas são amplamente usadas em funções de produção e para análises dinâmicas, sendo fundamentais para tomadas de decisão econômica.
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A ESTATÍSTICA NA ECONOMIA
A teoria econômica tem procurado nas diversas ciências metodológicas
existentes, uma maneira de como arrumar os fatos que acontecem no dia-a- dia, em busca de soluções óbvias e coerentes para os problemas que a economia enfrenta, considerando a complexidade das diversas interconexões econômicas. É bem verdade que a belle époque dos sofistas apriorísticos já passou, entretanto, não se deve rejeitar os grandes ensinamentos que deixaram ao longo da história, mesmo que seus legados transcendessem a uma realidade que necessitasse de soluções claras e objetivas para o momento. Inegavelmente, o ponto que se chegou hoje em dia, deve-se a Santo Agostinho, São Thomaz de Aquino, Platão, Aristóteles e muitos outros ilustres sofistas que estruturaram o processo científico.
Como se sabe, a história tem sido um instrumental técnico muito usado em
ciências sociais para demonstrar os fatos econômicos e procurar avançar com a ciência que tem sabido utilizar os espaços conseguidos na busca de uma enriquecimento dos conhecimentos. A economia também buscou na história esta explicação, entretanto, encontrou mus barreiras que dificultavam uma melhor explicação dos fatos reais da economia, tendo em vista que um sistema econômico exige muito mais elementos para uma demonstração mais real da vida econômica. Foi por isto que o método histórico dentro da economia, durou pouco tempo e se resumiu aos trabalhos da escola alemã do século XVIII, com W. Rosher, B. Hildebrand, K. Knies, Gustav V. Scholler e alguns outros seus seguidores.
Além do método histórico, não se deve esquecer a participação efetiva de Karl
MARX, quando utilizou em seus trabalhos uma metodologia totalmente diferente da convencional da época, quer dizer, Marx partiu para um método normativo, ou como alguns chamam de materialismo histórico, ou dialético. No seu método, Marx tentou buscar nas raízes do problema, a solução tão almejada pelos teóricos da ciência econômica de seu tempo e de hoje. Contudo, o seu raciocínio lógico não partiu de sofismas apriorísticos que deram base aos filósofos do passado, mas, nas inter-relações do homem com a natureza e do homem com o próprio homem, tentando resolver as suas dificuldades, pois, MARX foi buscar na filosofia e na matemática os meios de se concretizarem as suas idéias.
A matemática é um instrumento de grande importância para estruturar o
sistema econômico, quer dizer, tornar de melhor perceptividade os fatos econômicos como se pode dizer, fica mais fácil de entender a dinâmica da economia pelo quantitativismo de suas variáveis. O primeiro representante da escola matematicista na economia foi Antoine A. COURNOT, quando publicou em 1838, seu livro "Recherches sur les Principes Mathematiques de la Théorie des Richesses". Depois apareceram na Alemanha GOSSEN, na Inglaterra Stanley JEVONS, na Suiça Léon WALRAS e V. PARETO, nos Estados Unidos Irving FISHER e muitos outros eminentes economistas voltados para a aplicação dos princípios matemáticos como representantes dos fatos, ou idéias econômicas da realidade cotidiana. Com a utilização da matemática é que se pode dar base aos estudos estatísticos, pois, os estudos paramétricos e não-paramétricos têm como pressupostos básicos e essenciais à matemática (probabilidade) e a aritmética, pois, sem ambas, não há condições de existência da estatística e, em particular, da econometria. A teoria econômica tem um amplo campo de aplicação das teorias matemáticas em geral, não para se decidir como uma verdade nua e crua, mas, para dar suportes ao fazedor de políticas econômicas e sociais em suas decisões. É bem verdade que alguns economistas matemáticos tem utilizado o quantitativismo como verdades absolutas, todavia, deve-se deixar claro que os números demonstram apenas uma radiografia da realidade, porém, o poder de decisão deve ser uma questão política dos decisores.
Como exemplo da importância da matemática combinada com a estatística são
as funções de produção Cobb-Douglas: e de Elasticidade de substituição Constante(ESC):
A matemática participa como uma estrutura produtiva lógica de simbologia
econômica dos fatos da realidade, tal como uma estrutura produtiva, determinação do crescimento econômico, o problema da distribuição de renda e a questão da eficiência econômica. Depois dos trabalhos matemáticos entra a estatística, que tem o objetivo de investigar o poder de explicação das equações econômicas, oriundas da matemática, a explicabilidade dos parâmetros de cada regressão, os testes envolvidos na aceitabilidade de cada variável e até que ponto a regressão explica, ou não os eventos econômicos.
É necessário usar a estatística, porque nas questões econômicas, buscam-se
sempre as tabelas, oriundas das observações que são feitas nas pesquisas econômicas, ou não. Das tabelas podem-se investigar as ocorrências de variâncias, de médias, de desvio padrão e daí, podem-se extrair diversas conclusões de suma importância para as decisões econômicas. A estatística é de fundamental significado para a economia de qualquer ideologia, ou de qualquer nação, pois, os resultados econômicos dizem respeito, a um retrato da coisa, tal qual existe no seu ambiente natural. Desta feita, é com a tabela que se consegue ter uma visão mais clara da realidade que se quer estudar, tendo em vista que lá está uma realidade passada e a partir dela se consegue programar o futuro.
Um outro fato de importância para a economia, advinda da estatística é a
investigação dos números índices que são aplicados para tentar proporcionar uma demonstração do custo de vida de uma comunidade, o crescimento da produção industrial, o nível de desemprego, o grau de bem-estar de uma nação e muitos outros empregos de excepcional significado na demonstração dos fatos econômicos. A quantificação é básica para o cientista buscar melhores explicações para os eventos que acontecem dentro da dinâmica econômica, tal como fez SAMUELSON, MORISHIMA, ARROW, BORTKIEWICZ, HICKS, KALDOR, OKISHIO, quando explicaram as suas conclusões de acumulação de conhecimentos à ciência econômica que tem avançado muito, frente às diversas correntes que existem. É indiscutível que as maiores contribuições da estatística dentro da economia tem sido a utilização das regressões, onde estão presentes os testes de hipóteses, o aparecimento dos testes dos betas, o teste do t, o teste de Durbin- Watson, o coeficiente de determinação, bem como quociente de correlação. Neste campo, aparecem as funções de produção em diversos formatos, tais como: a Cobb-Douglas, a ESC, Translog, Linear, Quadrática, Homotética e algumas outras importantes para a teoria da produção. Entretanto, as regressões servem também para as funções de demanda e oferta, quanto à estimação das elasticidades preço, renda e cruzadas, a estimação dos efeitos que estas variáveis exercem sobre a economia de maneira estática, ou dinâmica.
Nesta colocação da necessidade de utilização da estatística dentro da
economia, não se deve esquecer a sua aplicação dentro do princípio do acelerador macro-econômico, pois, é de fundamental utilização dentro da teoria econômica. Utiliza-se também a estatística, quanto aos cálculos do multiplicador econômico e isto é um instrumento, tanto utilizado na macro- economia da produção, quer seja industrial, ou agrícola, como no setor monetário, como bem empregou James TOBIN, Milton FRIEDMAN, Irving FISHER e muitos outros expoentes da ciência econômica. Indiscutível ainda é a sua utilização na dinâmica econômica de William BAUMOL, quando viu a economia não de maneira parada no tempo e no espaço, mas de um ponto de vista mutável, dinâmico.
Mais recentemente, a economia tem procurado outros caminhos de explicar os
fatos econômicos e tem tido na análise discriminante uma boa maneira de escolha de variáveis necessárias ao bom desempenho da economia, ou parte dela, dependendo do problema a ser levantado. Com a análise discriminante se tem condições de selecionar, ou de detectar as dificuldades reais para a solução de determinado problema, pois, alguns outros métodos não dão condições de se retirar as variáveis que não servem e trabalhar realmente com aquelas que estão viabilizando a questão. Este método está sendo muito utilizado em trabalhos de economia que envolvem mus variáveis e que é preciso selecionar as mais relevantes para uma análise mais apurada da atividade levantada.
Em resumo, não se pode negar a utilidade que tem a estatística para a
economia, pois, tudo o que se faz hoje em dia, conta com a ajuda dos métodos quantitativos e notadamente da estatística. Na era da computação, a estatística está em primeiro lugar, para dar suporte aos homens de decisão quanto a se conhecer a uma realidade crua, que embora os números não digam mus coisas, mas, orientam os fazedores de política econômica e social, quanto a sua tomada de decisão que seja necessário. A estatística não tem pátria, nem ideologia, portanto, serve a todo mundo que a precise como instrumento de suma importância para o seu trabalho e, em especial, se for um econometrista que busca na estatística e na economia, um meio de melhor explicar a realidade capitalista dos tempos modernos.