Relatório - Limites de Consistência Dos Solos

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FRANCISCO ISTÁCIO DE SOUSA

MARITANA NASCIMENTO ALVES

MELRE LEITE DE OLIVEIRA

LIMITES DE CONSISTÊNCIA DOS SOLOS – LIQUIDEZ E PLASTICIDADE

CAJAZEIRAS – PB

2019

FRANCISCO ISTÁCIO DE SOUSA


MARITANA NASCIMENTO ALVES

MELRE LEITE DE OLIVEIRA

LIMITES DE CONSISTÊNCIA DOS SOLOS – LIQUIDEZ E PLASTICIDADE

Relatório de aula Prática apresentado ao Curso Técnico em


Edificações, do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia –
IFPB como requisito parcial à obtenção da segunda nota na
disciplina de Mecânica dos Solos.

Orientador: Prof. Ornella Lacerda.

CAJAZEIRAS – PB

2019

INTRODUÇÃO
No dia 22 de fevereiro de 2019, a turma em atenção da docente Ornella Lacerda, da
disciplina Mecânica dos Solos do Curso Técnico em Edificações Subsequente, foi direcionada
ao Laboratório de Geotecnia localizado no Instituto Federal da Paraíba (IFPB), para a
realização dos ensaios de limites de consistência dos solos.

As avaliações dos limites de consistência são determinados através de dois ensaios


nomeados limite de liquidez e limite de plasticidade, que dependem fortemente da presença
de água para uma correta previsão dos aspectos fundamentais do seu comportamento. A
caracterização da plasticidade de um solo envolve a quantificação de valores característicos
do teor em água, aos quais correspondem alterações significativas do comportamento do solo.
Assim, o limite de liquidez é o teor em água para o qual o solo se passa a comportar como um
liquido, ou seja, de acordo com a norma, apresenta um comportamento “fluido” quando
sujeito ao ensaio feito no Casagrande. O limite de plasticidade por sua vez é o teor em água
abaixo do qual não é possível moldar o solo, o que, segundo a norma, corresponde à
impossibilidade e moldar cilindros com 3mm de diâmetro por rolagem entre a palma da mão e
uma placa de vidro.

OBJETIVO
O principal objetivo é a realização dos ensaios para determinar os limites de liquidez e
de plasticidade, de acordo com as normas NBR-6459 e NBR-7180.

Com a orientação da professora, fomos ao laboratório para a realizar os devidos


ensaios:
LIMITE DE LIQUIDEZ

Preparação da amostra:

NBR 6457 – Preparação de amostras de solo para ensaio de compactação de


caracterização – Método de ensaio.

- Preparamos a amostra de acordo com o roteiro de preparação, utilizando uma porção


de solo que passa na #40 (abertura 0,42 mm) de aproximadamente 100 g.

Materiais:

Para a realização do ensaio foi preciso um conjunto de materiais, tais como: Uma
estufa capaz de manter temperatura de 60º a 65º C e de 105º a 110º C; cápsula de porcelana;
espátula de lâmina flexível; aparelho casagrande com as características e dimensões indicadas
na Norma; cinzel com as características e dimensões indicadas na Norma; recipientes
adequados para obter umidade da amostra; balança, com resolução de 0,01 g; gabarito para
verificação da altura de queda de concha.

Procedimentos:

- Primeiramente colocamos a amostra na cápsula de porcelana, adicionamos a água destilada


em pequenos incrementos, amassamos e envolvemos, vigorosa e continuamente com auxílio
da espátula, até formar uma pasta homogênea, com consistência necessária para que com
aproximadamente 25 golpes a rachadura fosse fechada.

- Depois transferimos parte da


mistura para concha, moldando-a de forma que, na parte central ficasse com espessura de
10mm.
- Em seguida, realizamos esta operação de maneira que não fique bolhas de ar no interior da
mistura. Sempre retornando o excesso de solo para a cápsula.

- Depois dividimos a massa de solo em duas partes, deslocando o cinzel perpendicularmente


com a superfície da concha, abrindo uma rachadura em sua parte central.

- Anotando o número de golpes necessários para que as bordas


inferiores da ranhura se unam aproximadamente ao longo de 13 mm de comprimento.
Transferimos imediatamente uma pequena quantidade de material de onde as bordas
inferiores foram unidas para um recipiente adequado para determinar a umidade conforme a
NBR-6467.

- Adicionamos a água destilada à amostra e homogeneizamos durante pelo menos 2 minutos,


amassando e transferindo com cuidado para a concha com o auxílio de uma espátula.

- Repetimos este ensaio por mais 4 vezes para obter todo o limite de liquidez.

- Em seguida, ao realizarmos todos os 5 pontos, transferimos o restante da massa para a


cápsula de porcelana, limpando a concha e o cinzel.
LIMITE DE PLASTICIDADE

Preparação da amostra:

NBR 6457 – Preparação de amostras de solo para ensaio de compactação e ensaios de


caracterização – Método de ensaio.

- Preparamos uma amostra de acordo com o roteiro de preparação, retiramos uma


porção de solo que passa na #40 (abertura 0,42 mm) de aproximadamente 70 g.

Materiais:

Para a realização do ensaio foi preciso um conjunto de materiais, tais como: Estufa
capaz de manter a temperatura de 60º a 65º C e de 105º a 110º C; cápsula de porcelana;
espátula flexível; recipientes adequados para obter umidade da amostra; balança, com
resolução de 0,01 g; gabarito cilíndrico para comparação, com 3 mm de diâmetro e cerca de
100 mm de comprimento; placa de vidro de superfície esmerilhada, com cerca de 30 cm de
lado.

Procedimentos:

- Primeiramente colocamos a amostra na cápsula de porcelana, adicionamos a água destilada


em pequenos incrementos, amassamos e envolvemos, vigorosa e continuamente com auxílio
da espátula, até formar uma pasta homogênea, de consistência plástica.

- Preparada a amostra, o próximo passo foi pegar cerca de 10g e formar uma pequena bola,
rodando sobre a placa de vidro, depois pressionamos delicadamente com a palma da mão, de
modo que a amostra obteve um formato cilíndrico.

- Terminada a moldagem, com a amostra


fragmentada antes de atingir o diâmetro de
3mm, então a amostra volta para o recipiente
para a adição de mais um pouco de água destilada, de modo que seja feito novamente o
mesmo processo até que a pequena amostra tenha obtido a forma cilíndrica desejada e
fragmentada ao obter o tamanho e a espessura necessária.
- Repetimos o procedimento por mais 2 vezes para obter os 3 valores de umidade.

- Ao concluirmos o procedimento, transferimos a moldagem para as 3 cápsulas, onde dentro


de cada uma foi colocado 4 pedaços de cada amostra do ensaio. Levamos para a balança, onde
foi feita a pesagem e em seguida transferida para a estufa onde ficou por 24 horas, para obter
o peso da amostra seca e depois determinar sua umidade segundo a NBR-6457.

RESULTADOS

LIMITE DE LIQUIDEZ
Cápsula 02 03 04 13 14
Nº de Golpes 26 36 29 32 23
Peso Bruto Úmido 26,7 g 29,2 g 26,3 g 25,0 g 25,7 g
Peso Bruto Seco 25,1 g 27,1 g 24,6 g 23,5 g 24,0 g
Tara 22,3 g 22,8 g 22,1 g 21,9 g 22,3 g
Peso da Água 1,6 g 2,1 g 1,7 g 1,5 g 1,7 g
Peso do Solo Seco 2,3 g 4,3 g 2,5 g 1,6 g 1,7 g
Umidade 69,57 % 48,84 g 68 % 93,75 % 100 %

LIMITE DE PLASTICIDADE
Cápsula P1 P14 P17
Peso Bruto Úmido 14,1 g 11,8 g 11,9 g
Peso Bruto Seco 13,6 g 11,6 g 11,5 g
Tara da Cápsula 12,4 g 10,2 g 10, 2 g
Peso da Água 0,5 g 0,2 g 0,4 g
Peso do Solo Seco 1,2 g 1,3 g 1,3 g
Umidade 41,67 % 15,38 % 30,77 %
LL 76.03 %
LP 29,27 %
IP 46,76 %

1.) Quais as possíveis fontes de erro desses ensaios?

Uma fonte de erro comum para a determinação do limite de plasticidade deve-se à inexatidão
na determinação do teor de umidade, pois a quantidade de material empregada é pequena e a
cápsula usada não pode ser muito pesada.

Já para o limite de liquidez uma das possíveis fontes de erro é quando o solo para o ensaio não
está úmido como deveria, ultrapassando assim o total de batidas consideráveis.

2.) Defina Limite de contração.

O Limite de contração consiste, basicamente, em se determinar o estágio em que uma amostra


de solo saturado deixa de reduzir de volume quando submetida ao processo de secagem.

CONCLUSÃO

Após a realização dos ensaios dos limites de consistência dos solos – Liquidez e
Plasticidade (Limites de Atterberg), concluímos que através do traçado da reta que relaciona
os teores de umidade de cada amostra com o número de pancadas, o limite de liquidez é de
76,03 %.

Quanto ao limite de plasticidade deste solo, depois de fazermos a média dos teores de
umidade calculados para cada amostra, obtivemos um valor para o limite de plasticidade de
29,27 %.

Com os valores LL e LP foi possível determinar o índice de plasticidade (IP), que é


dado pela fórmula: IP= LL – LP, assim IP= 46,76 %.

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