Projeto Logico Restaurante Popular
Projeto Logico Restaurante Popular
Projeto Logico Restaurante Popular
CRISPIM MOREIRA
Diretor do Departamento de Promoção de Sistemas Descentralizados
FÁTIMA CASSANTI
Coordenadora de Sistemas de Alimentação e Nutrição
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. POR QUE IMPLANTAR UM RESTAURANTE POPULAR?
3. OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
3.2 Objetivos específicos
4. QUEM PODE APRESENTAR PROPOSTAS
5. PÚBLICO ALVO
6. LOCALIZAÇÃO
7. GESTÃO DOS RESTAURANTES POPULARES
8. PARCEIROS POTENCIAIS
9. PREÇO COBRADO POR USUÁRIO
10. QUANTO AO AMPARO LEGAL
11. QUANTO À EDUCAÇÃO ALIMENTAR
12. CONCEITOS BÁSICOS
1. APRESENTAÇÃO
2. CONDIÇÕES PARA CELEBRAÇÃO DO CONVÊNIO
3. DA COMPOSIÇÃO DO PROCESSO
3.1 Documentação
3.2 Elaboração do Plano de trabalho
3.3 Elaboração do Projeto Técnico
4. CONSIDERAÇÕES GERAIS
5. ANEXOS
5.1 Anexo I
5.2Anexo II
5.3Anexo III
1. ORIENTAÇÕES GERAIS
2. OBRAS PÚBLICAS
3. CONCEITOS BÁSICOS
Parte I – APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA RESTAURANTE POPULAR
Objetivos Específicos:
Esses restaurantes devem ainda funcionar como espaços multiuso para diversas
atividades, contribuindo para o fortalecimento da cidadania e representando um pólo de
contato do cidadão com o poder público. Nesses espaços, devem ser realizadas atividades de
educação alimentar, como, por exemplo, palestras sobre valor nutricional dos alimentos,
oficinas de aproveitamento e combate ao desperdício de alimentos, realização de campanhas
educativas, e também outras atividades com fins culturais e de socialização, tais como shows,
apresentações e reuniões da comunidade.
4. OBJETIVOS
Objetivo Geral
Oferecer refeições nutricionalmente balanceadas originadas de processos
seguros, em local confortável e de fácil acesso, ao custo de R$ 1,00, destinadas,
preferencialmente, ao público em estado de insegurança alimentar.
Objetivos Específicos:
• Elevar a qualidade da alimentação fora do domicílio, garantindo a variedade dos
cardápios com equilíbrio entre os nutrientes (proteínas, carboidratos, sais minerais,
vitaminas, fibras e água) na mesma refeição, possibilitando ao máximo o
aproveitamento pelo organismo;
• Promover ações de educação alimentar voltadas à segurança nutricional, preservação e
resgate da cultura gastronômica, combate ao desperdício e promoção da saúde;
• Gerar novas práticas e hábitos alimentares saudáveis, incentivando a utilização de
alimentos regionais;
• Promover o fortalecimento da cidadania por meio da oferta de refeições em ambientes
limpos, confortáveis e em conformidade com as orientações dos órgãos de vigilância
sanitária, favorecendo a dignidade e a convivência entre os usuários;
• Estimular os tratamentos biológicos dos resíduos orgânicos e a criação de hortas;
• Disponibilizar o espaço do Restaurante Popular para realização de atividades de
interesse da sociedade (reuniões, comemorações, cursos de culinária saudável e outros
eventos).
5. PÚBLICO ALVO
O público alvo dos Restaurantes Populares são pessoas que se encontram em
situação de insegurança alimentar, principalmente pessoas de baixa renda.
6. LOCALIZAÇÃO
8. PARCEIROS POTENCIAIS
Governo Municipal
Outros parceiros:
1
Restaurantes Populares de Belo Horizonte e Goiânia.
g. Informações sobre a época da safra e preços dos alimentos, bem como
orientações para o reconhecimento das características dos produtos de boa
qualidade;
h. Preparações nutritivas, baratas e saborosas;
i. Observação e análise da rotulagem dos alimentos.
Parte II – ELABORAÇÃO DO PROJETO
1. APRESENTAÇÃO
3. COMPOSIÇÃO DO PROCESSO
O proponente apresentará a proposta acompanhada da documentação exigida no
presente manual, dando entrada no Setor de Protocolo do Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, situado à Esplanada dos Ministérios, Bloco
"A", Térreo, CEP 70.054-900 - BRASÍLIA/DF.
Estando tais itens avaliados pela unidade técnica e de acordo com este manual, o
projeto técnico e o plano de trabalho assinado e vistado em todas as folhas pelo
proponente deverão ser acrescidos dos documentos apontados no item 3.1.
3.1 Documentação
Exemplo:
• Adquirir equipamentos, materiais permanentes e de consumo novos, visando à instalação de
Restaurante Popular;
• Ampliação, reforma de imóvel e aquisição de equipamentos, materiais permanentes e de
consumo novos para a instalação de Restaurante Popular;
• Ampliação de imóvel e aquisição de equipamentos, materiais permanentes e de consumo novos
para a instalação de Restaurante Popular;
• Reformar instalação predial, adquirir materiais permanentes e de consumo novos visando à
instalação do Restaurante Popular de (nome do município);
• Construção de imóvel e aquisição de equipamentos, materiais permanentes e de consumo novos
visando à instalação de Restaurante Popular.
Justificativa da Proposição
Descrever com clareza e sucintamente as razões que levaram à solicitação do programa, projeto ou
evento, evidenciando os benefícios sociais e econômicos a serem alcançados pela comunidade, a
localização geográfica, a metragem, o número de refeições diárias, público alvo, etc.
4 - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (META, ETAPA OU FASE).
Etapa Especificação Indicador Físico Duração
Meta
Registrar a quantificação Repetir o registrado
física do objeto a ser no item Descrição do
executado (m2; pessoas Projeto, no campo -
beneficiadas; ou outra Período de Execução.
unidade de mensuração).
Fase Unidade Quantidade Início Término
Descrever as etapas para Mês/Ano Mês/Ano
instalação do Restaurante
Popular. Utilizar como
parâmetro a lista sugerida:
Aquisição de Equipamentos e
Materiais Permanentes.
1 (Listar equipamentos e materiais
permanentes no anexo referente
aos custos).
Aquisição de Materiais de
Consumo (Listar materiais de
2 consumo no anexo referente aos
custos).
Contração de Serviços de
3 Terceiros (Listar materiais de
consumo no anexo referente aos
custos).
4 Etc.
5 - PLANO DE APLICAÇÃO (R$ 1,00)
Natureza da Despesa
Total Concedente Proponente
Refere-se ao elemento de despesa
correspondente à aplicação dos recursos
orçamentários.
Código Especificação
Elemento de despesa Registrar o Registrar o valor Registrar o
Código valor dos
correspondente a cada código. valor do dos recursos
de cada recursos a
recurso solicitados ao serem
elemento Exemplos: solicitado ao Ministério do aplicados pelo
de 33.90.11 – Recursos Humanos. Ministério do Desenvolvimento Proponente
despesa como
33.90.30 – Utensílios e Materiais de Desenvolvimen Social e Combate à
conforme contrapartida.
Consumo to Social e Fome.
tabela O valor da
44.90.51 - Obras. Combate à
contida contrapartida
Fome e logo
neste 44.90.52 – Equipamentos e Materiais será calculado
abaixo registrar
manual Permanentes. sobre o valor
o valor do solicitado.
Todos os itens aqui descritos devem recurso a ser
ser detalhados em uma tabela de aplicado pelo
aplicação de recursos (anexo I). Proponente
através da
contrapartida.
CONCEDENTE - Este campo refere-se ao valor do recurso a ser repassado pelo Concedente, devendo
ser preenchido de acordo com o estabelecido no cronograma de execução que poderá estar distribuído
em uma ou mais parcelas, indicadas nos diferentes meses. Estabelecer a qual mês se refere cada parcela.
Meta 1ª Parcela ou 2ª Parcela 3ª Parcela 4ª Parcela 5ª Parcela 6ª Parcela
Parcela Única
Meta 7ª Parcela 8ª Parcela 9ª Parcela 10ª Parcela 11ª Parcela 12ª Parcela
Meta 7ª Parcela 8ª Parcela 9ª Parcela 10ª Parcela 11ª Parcela 12ª Parcela
7 - DECLARAÇÃO
Na qualidade de representante legal do proponente, declaro, para fins de prova junto ao Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, para os efeitos e sob as penas da Lei, que inexiste qualquer
débito em mora ou situação de inadimplência com o Tesouro Nacional ou qualquer órgão ou entidade da
Administração Pública Federal, que impeça a transferência de recursos oriundos de dotações consignadas
nos orçamentos da União, na forma deste plano de trabalho e sob as penas do art. 299 do Código Penal.
Pede deferimento,
_______________________ __________________________
Local e Data Proponente
Aprovado
_______________________________ ______________________________
Local e Data Concedente
Informações sobre Contrapartida / Percentuais_______________________
a) 3 (três) e 8 (oito) por cento, para Municípios com até 25.000 (vinte e cinco mil)
habitantes;
b) 5 (cinco) e 10 (dez) por cento, para os demais Municípios localizados nas áreas da
Agência de Desenvolvimento do Nordeste - ADENE e da Agência de Desenvolvimento da
Amazônia - ADA e na Região Centro-Oeste;
c) 20 (vinte) e 40 (quarenta) por cento, para os demais;
a) 10 (dez) e 20 (vinte) por cento, se localizados nas áreas da ADENE, da ADA e na Região
Centro-Oeste;
b) 20 (vinte) e 40 (quarenta) por cento, para os demais.
3.3 Elaboração do Projeto Técnico
1 – TÍTULO DO PROGRAMA
2 – DIAGNÓSTICO/ JUSTIFICATIVA
Os objetivos gerais e específicos devem guardar perfeita sintonia com os objetivos do Programa
Restaurantes Populares definidos no item 1.1 da primeira parte deste manual.
4 - BENEFICIÁRIOS
6 – CARACTERIZAÇÃO DO PROGRAMA
10 - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
Formalização do Instrumento
A proposta deve ser analisada e aprovada sob o ponto de vista técnico pela
Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional/ Departamento de Promoção de Sistemas
Descentralizados por meio de suas coordenações técnicas.
Execução do Projeto
Prazo de Execução
Deve ser definido com a maior precisão possível, atentando-se para o prazo
efetivamente necessário à consecução do objeto, aí previstas e computadas todas as variáveis
que poderão vir a interferir na operacionalização, causando atrasos ou comprometimentos no
alcance dos objetivos, tais como questões climáticas, procedimentos licitatórios e outros.
Vigência do Instrumento
Não serão concedidos recursos financeiros para realização dos seguintes itens de despesa:
a) Aquisição de imóveis;
b) Elaboração de projetos;
d) Indenizações;
h) Locação de obras;
k) Despesas eventuais;
Total Geral
Total Geral
ANEXO II – Modelo de Ofício de Encaminhamento
Senhor Ministro,
Atenciosamente,
DECLARAÇÃO
/ / 2004.
____________________________________________________
Assinatura
ANEXO III – Modelo de declaração de que instituiu, regulamentou e arrecada
impostos de sua competência, conforme os artigos 155 e 156 da Constituição
Federal.
Declaro, para os devidos fins e sob as penas da lei, que o (nome do município/estado) instituiu,
regulamentou e arrecadou os impostos de sua competência, conforme os artigos 155 e 156 da
Constituição Federal de 1988, ressalvando o imposto previsto no art. 156, inciso III, com
redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, quando comprovada a ausência do fato
gerador.
(Local e data)
_____________________________
NOME (do Responsável da Entidade Proponente)
Cargo (do Responsável da Entidade Proponente)
ANEXO V – Modelo de declaração de cumprimento dos limites constitucionais
relativos à educação.
Declaro, para os devidos fins e sob as penas da lei, que o (nome do município/estado), atendeu
ao disposto no artigo 212 da Constituição Federal, com aplicação em educação de no mínimo
25% do total das receitas provenientes de impostos, inclusive transferências.
(Local e data)
____________________________
Declaro, para os devidos fins e sob as penas da lei, que o (nome do município/estado) atendeu
ao disposto no inciso III e § 1º do artigo 77 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias,
com aplicação em saúde de percentual mínimo obrigatório do total de receitas provenientes de
impostos, inclusive transferências.
(Local e data)
_____________________________
NOME (do Responsável da Entidade Proponente)
Cargo (do Responsável da Entidade Proponente)
ANEXO VII – Modelo de declaração de contrapartida.
DECLARAÇÃO DE CONTRAPARTIDA
Declaro, em conformidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias vigentes, que dispomos dos
recursos financeiros ou bens e serviços economicamente mensuráveis no valor de R$ (valor
numérico e por extenso) para participação na contrapartida ao repasse de recursos destinados
a (descrever o objeto do convênio).
(Local e data)
_____________________________
NOME (do Responsável da Entidade Proponente)
Cargo (do Responsável da Entidade Proponente)
ANEXO VIII – Tópicos que devem compor a ata de aprovação do projeto pelo
Conselho Municipal.
• Preços expressos no Plano de Trabalho são compatíveis com os praticados no mercado local
/ regional;
1. ORIENTAÇÕES GERAIS
• Escala de revezamento;
Para que o restaurante popular seja colocado em funcionamento, devem ser adotados
os procedimentos necessários a fim de atender as exigências legais dos órgãos fiscalizadores
responsáveis, municipais e estaduais.
2
O Restaurante Popular de Belo Horizonte foi criado e teve seu funcionamento regulamentado por meio de leis, a
Rede Bom Prato, do Governo do Estado de São Paulo, por meio de decreto e o do Distrito Federal por meio de
portaria.
preços dos produtos. Essa pesquisa deve ser realizada por instituição de reconhecida
idoneidade pública devendo ser utilizada também como referência de preços durante o
processo licitatório.
Este sistema de compra apresenta maior agilidade devido à facilidade de sua
operacionalização, além de representar uma economia de tempo (em um único procedimento
adquire-se grande variedade de produtos com rapidez e eficiência e significativa redução de
pessoal). Outra vantagem do Registro de Preços é a não obrigatoriedade da aquisição do item
licitado e cotado. Segundo TAETS (2001)4 as principais características do Sistema de Registro
de Preços são:
3
Ver Lei nº. 8.666, de 21 de junho de 1993 e suas alterações e Decreto nº. 2.743, de 21 de agosto de 1998.
4
TAETS, S. P. “É hora da merenda/ Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação”. Brasília:FNDE;MEC.
2001.
participantes, pode haver uma flexibilização, exigindo-se, por exemplo, apenas a comprovação
de ser produtor rural, o recolhimento previdenciário e a comprovação de que não tenha dívidas
relacionadas com a sua propriedade.
Outro aspecto importante na aquisição de gêneros alimentícios é a instituição de instrumentos
que garantam que a empresa responsável pela produção/ industrialização do produto atenda
aos requisitos sanitários aplicáveis a seu ramo de atividade, como Boas Práticas Agrícolas – BPA
ou Boas Práticas de Fabricação - BPF. Os fornecedores devem apresentar comprovação dos
cumprimentos destes requisitos por meio da apresentação do Alvará /Licença Sanitária do
estabelecimento.
Ainda sobre esta questão, deve-se estabelecer, entre os requisitos mínimos de qualificação a
serem contemplados no edital, as comprovações da qualidade sanitária do gênero fornecido,
comprovado através do laudo analítico expedido por laboratório independente ou laboratório
oficial de saúde pública.
Tributos
ADMINISTRADOR
CAIXA AUXILIAR DE
COZINHA
Contratação de mão-de-obra
Para os restaurantes populares administrados pelo poder público, uma das dificuldades
é a não existência de cargos públicos indispensáveis ao funcionamento do restaurante popular,
como cozinheiros, auxiliares de cozinha, gerente, assistente social, nutricionista, etc. Neste caso
deve ser verificada a possibilidade de terceirização da mão-de-obra operacional, que deverá ser
contratada via processo licitatório, de acordo com as determinações da Lei 8.666/93.
A qualificação da mão-de-obra do restaurante popular é um elemento decisivo para
imprimir eficiência em todo o funcionamento do restaurante popular. Contar com o apoio de
profissionais qualificados é fundamental para o ajuste do funcionamento do estabelecimento às
normas sanitárias, para elaboração meticulosa dos cardápios, levando-se em consideração, não
apenas os custos dos alimentos, mas também a necessidade de reposição energética dos
usuários. O número de profissionais necessários depende do número de atendimentos
previstos, conforme metodologia proposta no Anexo II.
O processo de qualificação deve prever a reciclagem do conhecimento, mantendo a
mão-de-obra atualizada sobre as práticas higiênicas de manipulação dos alimentos. Esse
processo deve ser documentado a fim de permitir adequado controle e acompanhamento pela
gerência.
Qualidade dos Alimentos: a qualidade deve ser observada na hora da compra. Produtos de maior
qualidade rendem mais e diminuem o custo total da refeição.
Aproveitamento: devem ser evitados os alimentos que não são totalmente aproveitado durante o
processo de preparo, bem como os alimentos que exigem maior dispêndio de tempo na sua
manipulação. Sempre que possível, os alimentos devem ser aproveitados integralmente.
As outras questões que devem ser observadas para a elaboração dos cardápios são:
5
O PAT admite uma redução para 1.200 calorias no caso de atividade leve ou acréscimo para 1.600 calorias no caso
de atividade intensa, mediante justificativa técnica. (www.mtb.gov.br/Temas/PAT).
• Observação: Um cardápio completo deve conter: arroz, feijão, uma preparação protéica
(carne, peixe, aves e ovos), guarnição (massas, farofas, suflês, verduras, legumes
refogados, etc.), salada e sobremesa.
As definições das etapas básicas dos fluxos operacionais são primordiais para a
garantia da qualidade higiênico-sanitária do alimento, sendo estas:
Armazenamento – Esta etapa envolve três processos básicos: alimento armazenado sob
congelamento, sob refrigeração ou estoque seco. Os gêneros alimentícios, não devem ser
misturados aos produtos de limpeza, além de não deverem entrar em contato com pisos e
paredes;
Distribuição – os alimentos são expostos para consumo, sob controle de tempo e temperatura
para não ocorrer multiplicação microbiana, e armazenado em balcões térmicos e cubas
tampadas, para proteger de contaminações;
RECEPÇÃO/CONTROLE
DE MATÉRIA PRIMA
ARMAZENAGEM ARMAZENAGEM
SECA FRIA
PRÉ-PREPARO
CARNE VEGETAIS GUARNIÇÃO LEGUMINOSAS SOBREMESAS
Restos
Saladas
Utensílios
e frutas LIXO
HIGIENIZAÇÃO COCÇÃO
Restos
Restos
Física
HIGIENIZAÇÃO SALÃO DE REFEIÇÕES
Normatizações
ANEXO I
CARGO E FUNÇÕES
a) Administrador:
Tarefas e responsabilidades:
¾ Coordenar e supervisionar todas as ações relativas à área financeira e
administrativa do restaurante popular estabelecendo o elo entre o mesmo e a
unidade administrativa ao qual se vincula, se for o caso, com os demais órgãos
da administração pública e entidades parceiras do restaurante;
¾ Coordenar o fluxo de moeda resultante da operação de comercialização de
refeições;
¾ Controlar custos;
¾ Emitir balancetes e orçamentos periódicos;
¾ Elaborar relatórios quantitativos e financeiros mensais, com os resultados da
operação do restaurante;
¾ Atender ao público do restaurante;
¾ Estabelecer contatos com fornecedores de mercadorias e serviços;
¾ Realizar outras tarefas pertinentes ao cargo.
b) Assistente administrativo:
Tarefas e responsabilidades:
¾ Redigir correspondências;
¾ Coordenar o funcionamento diário dos caixas;
¾ Coordenar o fechamento e a elaboração do relatório diário de caixa;
¾ Solicitar orçamentos de materiais e serviços;
¾ Encaminhar solicitação de compras ao setor responsável;
¾ Atender ao público quando necessário;
¾ Substituir eventualmente o Administrador;
¾ Realizar outras tarefas pertinentes ao cargo.
c) Auxiliar de escritório
Tarefas e responsabilidades:
48
¾ Digitar relatórios e demais documentos;
¾ Controlar o movimento do caixa (fechamento do caixa);
¾ Elaborar relatórios;
¾ Preencher planilhas de consumo e custos;
¾ Organização de arquivos;
¾ Controlar o ponto dos funcionários,
¾ Distribuir vales-transporte;
¾ Controlar uniformes e equipamentos de proteção individual;
¾ Fazer orçamentos de materiais;
¾ Atender ao público quando necessário;
¾ Executar outras tarefas pertinentes ao cargo
d) Almoxarife
Tarefas e responsabilidades
¾ Responsabilizar-se pelas atividades de compra, recebimento, controle,
assegurando o fornecimento de mercadorias mediante nota fiscal
¾ Receber gêneros alimentícios, responsabilizando-se pela inspeção e controle
dos mesmos, verificando o peso e a quantidade dos produtos;
¾ Providenciar a devolução de mercadorias que não estiverem em condições
de consumo, bem como, a reposição de perdas;
¾ Atender a requisição da cozinha, fazendo-se o devido controle;
¾ Codificar as mercadorias em estoque;
¾ Preencher formulários próprios de controle do almoxarifado;
¾ Efetuar mensalmente o balancete para conferência do estoque de todo
material presente no almoxarifado;
¾ Guardar e acondicionar os gêneros estocáveis conforme orientação do
nutricionista;
¾ Manter o ambiente de trabalho limpo e sempre organizado;
¾ Monitorar o controle de gás;
¾ Inspecionar a limpeza e organização diária das câmaras frigoríficas;
¾ Auxiliar no inventário físico mensal ou anual;
¾ Fazer cumprir o horário de entrega dos produtos bem como sua qualidade;
¾ Controlar os estoques;
49
¾ Controlar os contratos de fornecimento de mercadorias, verificando a
quantidade, qualidade e preço;
¾ Elaborar planilhas de consumo e custos;
¾ Outras tarefas pertinentes ao cargo
e) Auxiliar de almoxarifado
Tarefas e responsabilidades
¾ Atender requisições da cozinha;
¾ Distribuir diariamente as mercadorias para os setores de produção de
alimentos;
¾ Responsabilizar-se pela recepção e guarda de mercadorias;
¾ Auxiliar na realização de inventário físico;
¾ Preencher planilhas de custos;
¾ Organizar arquivos;
¾ Controlar requisições;
¾ Controlar a organização e estocagem das mercadorias;
¾ Executar outras tarefas pertinentes ao cargo
f) Nutricionista
Tarefas e responsabilidades
¾ Coordenar e controlar todas as atividades desenvolvidas no restaurante,
assegurando, o bom funcionamento e a normalidade de serviços;
¾ Elaborar os cardápios;
¾ Fazer previsões de consumo dos gêneros alimentícios e materiais para
abastecimento do restaurante;
¾ Requisitar os gêneros do almoxarifado;
¾ Coordenar as atividades de produção (pré-preparo, preparo e distribuição),
bem como o atendimento aos usuários e a padronização das preparações;
¾ Desenvolver programas de treinamento para o pessoal do restaurante;
¾ Acompanhar o recebimento e estocagem dos gêneros alimentícios;
¾ Coordenar o acondicionamento e guarda dos alimentos, visando ao
atendimento das normas técnicas;
¾ Controlar per capitas e resto ingesta;
¾ Coordenar a limpeza e higienização em todos os setores do restaurante;
50
¾ Participar do processo de seleção, admissão e treinamento de pessoal;
¾ Elaborar requisições de utensílios e equipamentos de acordo com a
necessidade do serviço;
¾ Elaborar rotinas de trabalho e escala de serviços dos funcionários;
¾ Atender ao usuário sempre que solicitado;
¾ Orientar e controlar o desempenho dos funcionários e mantê-los em bom
nível de produtividade;
¾ Coordenar e zelar pela higiene e segurança dos funcionários, solicitando,
sempre que necessário, reparos nos equipamentos, ou tomar providências
necessárias;
¾ Comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade, cuja solução não
esteja ao seu alcance;
¾ Manter contato com os fornecedores;
¾ Elaborar relatórios técnicos sempre que necessário;
¾ Promover treinamento dos funcionários do almoxarifado de acordo com as
normas técnicas, quanto ao recebimento e armazenamento de mercadorias,
bem como ao controle de qualidade dos produtos;
¾ Executar outras tarefas pertinentes ao cargo.
g) Técnica em nutrição
Tarefas e responsabilidades
¾ Auxiliar a nutricionista na previsão de consumo de gêneros alimentícios e
materiais para abastecimento do restaurante;
¾ Acompanhar o atendimento das solicitações ao almoxarifado, informando à
nutricionista em tempo hábil de eventuais impossibilidades do atendimento,
para que se façam as modificações necessárias;
¾ Orientar na higienização de todos os setores do restaurante bem como de
utensílios e equipamentos;
¾ Orientar no acondicionamento e guarda de alimentos, visando ao
atendimento das normas técnicas;
¾ Orientar funcionários no preparo e distribuição das refeições;
¾ Supervisionar a higiene dos funcionários, bem como dos uniformes;
¾ Executar outras tarefas pertinentes ao cargo.
51
h) Cozinheiro
Tarefas e responsabilidades
¾ Observar o cardápio diário e responsabilizar-se pela elaboração do mesmo;
¾ Observar paladar e apresentação dos pratos que forem de sua
responsabilidade;
¾ Fazer requisição de gêneros alimentícios ao almoxarifado;
¾ Coordenar seus auxiliares, procurando sempre trabalhar em equipe;
¾ Zelar pela limpeza da sua área de trabalho;
¾ Executar outras tarefas pertinentes ao cargo.
i) Auxiliar de cozinha
Tarefas e responsabilidades:
¾ Observar os cardápio, separar os alimentos e os instrumentos necessários
ao preparo;
¾ Cuidar do pré-preparo dos cardápios;
¾ Processar os alimentos conforme o cardápio e as orientações do supervisor
de nutrição e/ou cozinheiro;
¾ Zelar pelo material utilizado na cozinha e conferi-lo periodicamente;
¾ Verificar a necessidade de reabastecimento de cubas na rampa,
providenciando-o sempre que necessário;
¾ Servir aos usuários na rampa de atendimento;
¾ Garantir a ordem e limpeza da área de trabalho onde esteja
desempenhando suas tarefas;
¾ Auxiliar na distribuição de refeições;
¾ Fazer a higienização da cozinha após o atendimento;
¾ Executar outras tarefas pertinentes ao cargo.
j) Supervisor de atendimento
Tarefas e responsabilidades:
¾ Orientar e atender aos usuários no salão de refeições;
¾ Recolher e organizar sugestões dos usuários;
¾ Programar realização de atividades no restaurante popular;
¾ Coordenar a equipe de faxineiros;
¾ Executar outras tarefas pertinentes ao cargo.
52
k) Faxineiro
¾ Proceder a limpeza dos escritórios e vestiários do restaurante;
¾ Proceder à limpeza geral do refeitório e da área externa do restaurante;
¾ Zelar pela organização e limpeza dos sanitários no horário de atendimento;
¾ Auxiliar o supervisor de atendimento com os usuários quando necessário;
¾ Executar outras tarefas pertinentes ao cargo.
l) Caixa
Tarefas e responsabilidades
¾ Operar máquina registradora;
¾ Fazer relatório de caixa;
¾ Preencher recibo de depósito bancário;
¾ Executar outras tarefas pertinentes ao cargo.
m) Encarregado de Manutenção
Tarefas e responsabilidades
¾ Realizar manutenção geral dos equipamentos e do restaurante;
¾ Acompanhar a execução de serviços de manutenção pelas empresas
prestadoras de serviços;
¾ Executar outras tarefas pertinentes ao cargo.
53
ANEXO II
Exemplo: Um restaurante que serve 1000 refeições por dia, onde os funcionários têm uma jornada
diária de trabalho de 8 horas, o I.P.F. será:
1000 × 10
I.P.F. = = 20,8 empregados/dia
8 × 60
Exemplo: Considere que o restaurante funciona de segunda a sábado, então, o período de férias dos
funcionários por ano são 30 dias.
54
365 - 30
I.P.D. = = 11.1 períodos de descanso por substituto
30
Caso o restaurante funcione ininterruptamente de segunda a domingo, além dos dias referentes ao
período de férias, deve-se considerar a folga semanal (48) e feriados (11)
I.P.F.
I.S.D. =
I.P.D.
Onde:
¾ I.P.F.= indicador de pessoal fixo
¾ I.P.D.= indicador para se obter períodos de descanso
Exemplo:
20,8
I.S.D. = = 1,8 empregados
11,1
Exemplo: Um restaurante com 20 empregados e que serve 1000 refeições por dia apresentará o
seguinte I.P.I.
1000
I.P.I. = = 50 refeições por empregado
20
55
Número de refeições produzidas e/ou servidas por empregados
do restaurante para população sadia
Número de refeições I.P.I.
Até 100 1/30
100 – 300 1/35
300 – 500 1/40
500 – 1000 1/50
1000 – 1500 1/55
1500 – 3000 1/60
Acima de 3000 1/66
FONTE: Abreu e col. (2003)
2. OBRAS PÚBLICAS
56
sondagens para, detectar a presença de água superficial, rochas e terrenos não
indicados para construção, pois influenciam sensivelmente o custo da obra;
• Topografia – O terreno não deve apresentar grandes declividades, no sentido
de se evitar escavações, movimentos de terra e se possível escadas.
• Documentos de Propriedade do Terreno - É necessária a comprovação do
exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel, mediante
certidão emitida pelo Cartório de registro de imóveis competente quando o
convênio tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias no imóvel,
admitindo-se por interesse social, condicionadas à garantia subjacente de uso
pelo período mínimo de vinte anos, as seguintes hipóteses alternativas:
a) Posse do imóvel
• Em área desapropriada ou em desapropriação por Estado, Município ou pelo
Distrito Federal;
• Em área devoluta.
b) Imóvel recebido em doação;
• Do estado ou do Município, já aprovada em lei estadual ou municipal,
conforme o caso e se necessária, inclusive quando o processo de registro de
titularidade ainda se encontre em trâmite; ou
• De pessoa física ou jurídica, inclusive quando o processo de registro de
titularidade ainda se encontre em trâmite, neste caso, com promessa formal
de doação irretratável e irrevogável;
c) Imóvel cuja descrição esteja consentida pelo seu proprietário, com autorização
expressa irretratável e irrevogável, sob a forma de cessão gratuita de uso.
2.2 Projetos
57
factível das fases do projeto e do prazo necessário para sua conclusão, além de se
estruturar um orçamento realista do objeto programado.
“O Projeto Básico é o elemento mais importante para a execução de uma obra pública”
De acordo com a lei 8666 de 21 de junho de 1993/93, que institui normas para
licitação e contratos da Administração Pública, define-se Projeto Básico como:
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g) Orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de
serviços e fornecimentos propriamente avaliados incluindo o índice de preços utilizado
para a execução do orçamento apresentado;
Itens que deverão compor o projeto arquitetônico, a serem fornecidos com cópia em
meio digital:
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d) Cortes AA’ – BB’ – Indica o pé direito, altura de revestimentos
impermeáveis,altura de janelas e detalhes da escada, se existente.
Teto:
• O teto deve ser constituído e/ou acabado de modo a que se impeça o acúmulo
de sujeira e se reduza ao mínimo a condensação e a formação de mofo;
• Acabamento liso, em cor clara, impermeável, de fácil limpeza livre de trincas,
rachaduras e umidade.
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Paredes e Divisórias:
b) Instalações:
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por passagens cobertas e calçadas;
• Independentes para cada sexo (conforme legislação específica), identificados e
de uso exclusivo para manipuladores de alimentos.
• Instalações sanitárias com vasos sanitários; mictórios e lavatórios íntegros e em
proporção adequada ao número de empregados (conforme legislação
específica);
• Instalações sanitárias servidas de água corrente, dotadas preferencialmente de
torneira com acionamento automático e conectadas à rede de esgoto ou fossa
séptica;
• Ausência de comunicação direta (incluindo sistema de exaustão) com a área de
trabalho e de refeições;
• Portas com fechamento automático (mola, sistema eletrônico ou outro);
• Pisos e paredes adequadas e apresentando satisfatório estado de conservação
• Iluminação e ventilação adequadas;
• Vestiários com área compatível e armários individuais para todos os
manipuladores;
• Duchas ou chuveiros em número suficiente (conforme legislação específica),
com água fria ou com água quente e fria.
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tipo adequado e estar protegidas contra quebras. A iluminação não deverá
alterar as cores, não causarem ofuscamento, reflexos fortes, sombras e
contrastes excessivos.
• As instalações elétricas devem ser embutidas ou exteriores e, neste caso,
estarem perfeitamente revestidas por tubulações isolantes e presas a paredes e
tetos não sendo permitida fiação elétrica solta sobre a zona de manipulação de
alimentos.
Ventilação e climatização:
• Ventilação e circulação de ar devem ser capazes de garantir o conforto térmico
e o ambiente livre de fungos, gases, fumaça, pós, partículas em suspensão e
condensação de vapores sem causar danos à produção; A direção da corrente
de ar nunca deve ir de um local sujo para um limpo. Deve haver abertura a
ventilação provida de sistema de proteção para evitar a entrada de agentes
contaminantes;
Abastecimento de água:
• Dispor de um abundante abastecimento de água potável, com pressão
adequada e temperatura conveniente, com um adequado sistema de
distribuição e com proteção eficiente contra contaminação. No caso necessário
de armazenamento, deve-se dispor ainda de instalações apropriadas e nas
condições indicadas anteriormente. É imprescindível um controle freqüente da
potabilidade da água;
• A água potável que seja utilizada para produção de vapor, refrigeração, para
apagar incêndios e outros propósitos similares, não relacionados com
alimentos, deve ser transportada por tubulações completamente separadas, de
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preferência identificadas através de cores, sem que haja nenhuma conexão
transversal nem processo de retrosfriagem, com as tubulações que conduzam
água potável;
• Propiciar que o gelo seja produzido com água potável, fabricado, manipulado e
estocado sob condições sanitárias satisfatórias, quando destinado a entrar em
contato com alimento ou superfície que entre em contato com alimento;
Esgotamento sanitário: .
• Os estabelecimentos devem dispor de um sistema eficaz de eliminação de
efluentes e águas residuais, o qual deve ser mantido em bom estado de
funcionamento;
• Todos os tubos de escoamento (incluídos o sistema de esgoto) devem ser
suficientemente grandes para suportar cargas máximas e devem ser
construídos de modo a evitar a contaminação do abastecimento de água
potável.
c) Layout:
• Deve conter a localização em planta baixa da numeração e descrição de todos
os equipamentos e mobiliários que compõem o Restaurante Popular;
• O Layout deve ser adequado ao processo produtivo: número, capacidade e
distribuição das dependências de acordo com o ramo de atividade, volume de
produção e expedição;
• Deve ser levada em conta a existência de espaços suficientes para atender, de
maneira adequada, a toda as operações;
• O desenho deve ser tal que permita uma limpeza adequada e permita a devida
inspeção quanto à garantia da qualidade higiênico -sanitária do alimento;
• Os locais para pré - preparo ("área suja") devem ser isolados da área de
preparo por barreira física ou técnica;
• A área para recepção e depósito de matéria-prima, ingredientes e embalagens
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deve ser distintas das áreas de produção, armazenamento e expedição de
produto final. As operações de recepção da matéria-prima, ingredientes e
embalagens são realizadas em local protegido e isoladas da área de
processamento;
Sugestões de área construída para diferentes capacidades de atendimento.
• Instalações para lavagem das mãos nas áreas de produção: devem ter
instalações adequadas e convenientemente localizadas para lavagem e
secagem das mãos sempre que a natureza das operações assim o exija. Nos
casos em que sejam manipuladas substâncias contaminantes ou quando a
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natureza das tarefas requeira uma desinfecção adicional à lavagem devem
estar disponíveis também instalações para desinfecção das mãos. Deve-se
dispor de água fria ou fria e quente e de elementos adequados (sabonete
líquido, detergente, desinfetante, entre outros) para limpeza das mãos. As
instalações devem estar providas de tubulações devidamente sifonadas que
transportem as águas residuais até o local de deságüe.
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2.2.2 Projeto Executivo
2.3 Licitação
I - projeto básico;
II - projeto executivo;
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Órgãos fiscalizadores municipais, estaduais e federais.
• MDS – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate á Fome;
• MS;
• Corpo de Bombeiros;
• CREA;
• Prefeitura – Código de Obras - Alvará de construção;
• Alvará de licença sanitário – Órgão municipal, se não existir órgãos de vigilância
sanitária estadual;
• Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
• Ministério da Saúde: www.saude.gov.br
3. CONCEITOS BÁSICOS
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c. Concedente: é o órgão ou a entidade da administração Pública federal
direta, ou indireta, responsável pela transferência dos recursos
financeiros ou descentralização de créditos orçamentários destinados à
execução do objeto do Convênio.
d. Convenente: é a pessoa jurídica de direito público ou privado, com a
qual a administração federal pactua a execução de programa, projeto,
atividade ou evento de duração certa, mediante a celebração de
convênio.
e. Convênio: instrumento específico que disciplina as transferências de
recursos públicos para o desenvolvimento do e que tenha como
partícipes, de um lado a União, representada pelo Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e de outro, o Governo do
Distrito Federal, os Estados, os Municípios, as Empresas Públicas, as
Sociedades de Economia Mista, as Autarquias, as Fundações, de
qualquer esfera do Governo, e as demais entidades de direito privado,
sem fins lucrativos, visando a realização de programas de trabalho,
projetos, atividades ou eventos com duração certa, com objeto definido,
de interesse recíproco e em regime de mútua cooperação.
f. Contrato: É Todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da
administração pública e particulares, em que haja um acordo de
vontades pra a formação de vínculo e a estipulação de obrigações
recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.
g. Empreitada por preço global – quando se contrata a execução da
obra ou do serviço por preço certo e total.
h. Empreitada por preço unitário – quando se contrata a execução da
obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas.
i. Empreitada integral – quando se contrata um empreendimento em
sua integralidade, compreendendo todas as etapas da obra, serviços e
instalações necessárias sob inteira responsabilidade da contatada até a
sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação,
atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em
condições de segurança estrutural e operacional e com as características
adequadas às finalidades para que foi contratada.
j. Equipamentos: (Despesas de Capital ou Investimento) os itens de uso
permanente, a saber, aqueles que, em razão de seu uso constante, e da
definição da Lei no 4.320/64 não perdem a sua identidade física, mesmo
quando incorporados ao bem e/ou têm uma durabilidade superior a dois
anos, tais como: mobiliário; instrumentos de trabalho; equipamentos
elétricos e eletrônicos.
k. Etapa/fase: é o desdobramento de cada meta de um convênio.
l. Execução Direta – Quando a obra é feita pelos órgãos e entidades da
Administração, pelos próprios meios.
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m. Execução Indireta – Quando o Órgão ou Entidade contrata a obra
com terceiros.
n. Executor: órgão da administração Pública Federal direta, autárquica ou
funcional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de
qualquer esfera do Governo ou entidade particular, responsável direta
pela execução do objeto do convênio.
o. Interveniente: é o órgão ou entidade de direito público ou privado
que participa do convênio, dando sua anuência e/ou assumindo
obrigações distintas daquelas específicas do concedente, convenente,
ou órgão executor.
p. Materiais de Consumo: (Despesas Correntes ou Custeio) os itens de
consumo, a saber, aqueles que, em razão do seu uso constante e da
definição da Lei no 4.320/64, perdem normalmente sua identidade física
mesmo quando incorporados ao bem e/ou têm sua utilização limitada
há dois anos, tais como gêneros alimentícios, utensílios domésticos,
vestuário, materiais pedagógicos, materiais de expediente.
q. Meta: é a parcela quantificável do objeto.
r. Objeto do Convênio: descrição detalhada, clara, objetiva e precisa do
que se pretende atingir ao final da execução do instrumento celebrado,
os benefícios e os resultados a serem alcançados.
s. Obra Pública: É considerada toda construção reforma, fabricação,
recuperação ou ampliação de bem público, realizada de forma direta
pela administração ou indiretamente, por intermédio de terceiro
contratado por meio de licitação, observando a legislação vigente.
t. Pagamento de Serviços de Terceiros: (Despesas Correntes ou
Custeio) o efetuado com pessoa física e/ ou jurídica prestadora de
serviços (instrutores, monitores, serviços), somente no período de
execução do projeto, sem caracterizar vínculo empregatício.
u. Plano de Trabalho: é o instrumento programático e integrante do
Termo de Convênio a ser celebrado, que evidencia o detalhamento das
responsabilidades assumidas pelos partícipes, identificando objetivo,
programação física e financeira, cronograma de execução (meta, etapa
e fase) e de desembolso e outras informações necessárias ao bom
desempenho do convênio.
v. Prazo de Execução: período determinado para a execução das metas
propostas no Plano de Trabalho.
w. Prazo de Vigência: compreende o prazo de duração do convênio, que
deverá ser de acordo com o prazo previsto para a consecução do objeto
e em função das metas estabelecidas. O convenente terá até
60(sessenta) dias para a apresentação da Prestação de Contas Final,
contados do término da vigência do instrumento.
x. Projeto Básico: é o conjunto de elementos necessários e suficientes
para caracterizar, com nível de precisão adequado, a obra ou o serviço,
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objeto do convênio, sua viabilidade técnica, metodologia de execução, o
custo, fases ou etapas e prazos de execução, devendo observar as
disposições contidas no inciso XXXX do art. Lei. 8.666/93, com suas
alterações, bem como a justificativa para a celebração do convênio,
y. Proponente: é a pessoa jurídica de direito público ou privado que
propõe à Administração Federal a execução de programa, projeto ,
atividade ou evento, mediante a apresentação do respectivo Plano de
Trabalho e/ou Projeto Básico.
z. Reforma – Quando a obra se limitar à execução de serviços dentro do
perímetro do prédio construído, tais como, pintura, revisão de
instalações elétricas e hidráulicas, reposição de pisos e revestimentos
verticais, telhados e esquadrias, bem como modificações internas de
alvenaria.
aa. Termo Aditivo: instrumento jurídico que modifica o Convênio. Essa
modificação presta-se a acrescentar, alterar ou excluir condições
durante a vigência de um Convênio já celebrado, mantendo-se
inalterado o seu objeto.
bb. Termo de Convênio: instrumento de formalização de um convênio, no
qual são pactuadas as responsabilidades dos partícipes
cc. Transferência de Recursos: expressão usada de forma genérica para
informar que, em decorrência de um convênio, a Administração Federal
comprometerá suas dotações orçamentárias e repassará o recurso
financeiro correspondente ao convenente.
dd. Unidade Gestora: unidade orçamentária ou Administrativa que realiza
atos de gestão orçamentária, financeira e/ou patrimonial, cujo titular
está sujeito a Tomada de Contas Anual, conforme disposto nos artigos
81 e 82, do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967.
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