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Legislação e Políticas
Públicas de Inclusão e
Multiculturalidade

Tema 02 – Políticas e Fundamentos da Educação


Inclusiva.
Bloco 1

Prof. Gleidis Roberta Guerra


Declaração de Salamanca

É considerada o marco inicial da Educação


Inclusiva em todo o mundo.
A Conferência Mundial de Educação, que deu
origem ao documento intitulado Declaração
de Salamanca, aconteceu de 7 a 10 de junho
de 1994, na cidade de Salamanca, Espanha.
Na conferência participaram representantes
de 88 governos e 25 organizações
internacionais.
Declaração de Salamanca

Reafirma o compromisso de Educação Para


Todos (1990) e reconhece a necessidade de
uma educação que atenda crianças, jovens e
adultos com deficiências dentro do sistema
regular de ensino (UNESCO, 1994).
Princípios e fundamentos

Todas as crianças têm direito à educação, a


oportunidades para alcançar o nível de
aprendizagem adequado e a sistemas
educacionais que levem em conta a
diversidade e as características individuais.
A pedagogia deve ser centrada na criança,
atender suas necessidades, combater atitudes
discriminatórias e prover um sistema
educacional eficaz.
Princípios e fundamentos

A Declaração de Salamanca congrega e


demanda algumas atitudes dos governos no
sentido de atribuir prioridade política e
financeira para que a escola se torne apta a
incluir todas as crianças, independentemente
de suas diferenças ou dificuldades.
Legislação brasileira – LDB 1961

Em 1961, na Lei de Diretrizes e Bases, é


apontado o direito dos excepcionais à
educação, preferencialmente no sistema
regular de ensino. É a época da integração
escolar, classes especiais são criadas dentro
das escolas comuns.
Legislação brasileira - 1973

Em 1973, o Ministério da Educação e Cultura


(MEC) cria o Centro Nacional de Educação
Especial (CENESP), que passa a ser
responsável pela gerência da Educação
Especial no Brasil.
Nessa época, ainda há a visão de uma política
especial para tratar dos alunos com
deficiência.
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA – CF 1988

Um grande avanço acontece com a


Constituição Federal de 1988, que determina,
em seu artigo 206, a igualdade de condições
de acesso e permanência na escola, além da
oferta de atendimento educacional
especializado (artigo 208).
ECA - 1990

O Estatuto da Criança e do Adolescente


(ECA), Lei nº 8069/90, em seu artigo 55,
determina que é responsabilidade dos pais ou
responsáveis matricular seus filhos na rede
regular de ensino.
LDB - 1996
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB) preconiza que os sistemas de ensino
devem assegurar aos alunos currículo, métodos,
recursos e organização específicos para atender
suas necessidades.
Assegura a terminalidade específica àqueles que
não atingiram o nível exigido para a conclusão do
ensino fundamental em virtude de suas
deficiências.
Assegura a aceleração de estudos aos
superdotados para conclusão do programa
escolar.
Lei de libras

Em 2002, após uma grande luta da


comunidade surda e por meio da Lei nº
10436/2002, conhecida como Lei de LIBRAS,
a Língua Brasileira de Sinais é finalmente
reconhecida como língua nacional e seu
ensino é garantido como disciplina obrigatória
em todos os cursos de licenciatura e
fonoaudiologia.
PNEE – EI 2008

Em 2008, temos a publicação da Política


Nacional de Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva, que veremos no
próximo tema, dada a importância desta para
a atuação da escola.
Estatuto da pessoa com deficiência

Finalizando esse tópico, em 2015 tivemos a


publicação do Estatuto da Pessoa com
Deficiência, promulgado com base na lei nº
13146/2015.
Este Estatuto, também conhecido como Lei
Brasileira da Inclusão das Pessoas com
Deficiência, é um documento que reúne a
legislação já existente para pessoas com
deficiência, facilitando, assim, o acesso de todos
que precisam (ou desejam) conhecer direitos e
deveres.
Legislação e Políticas
Públicas de Inclusão e
Multiculturalidade
Tema 02 – Políticas e Fundamentos da Educação
Inclusiva.
Bloco 1

Prof. Gleidis Roberta Guerra


Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva - 2008
A Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva é um
documento elaborado por um grupo de
trabalho, nomeado pela portaria nº 555/2007
e prorrogado pela portaria nº 948/2007. Esse
grupo era formado por uma equipe da
Secretaria de Educação Especial e professores
universitários que atuavam nessa área.
Objetivos

Constituir políticas públicas promotoras de


uma educação de qualidade para todos os
alunos.
Hoje é essa Política Nacional quem valida a
atuação das escolas em nosso país.
Público-alvo

O acesso, a participação e a aprendizagem


dos alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação nas escolas
regulares, orientando os sistemas de ensino a
promover respostas às necessidades
educacionais.
Garantias

A transversalidade da Educação Especial deixa


de ser um lugar e passa a ser um serviço.
O Atendimento Educacional Especializado
(AEE) é garantido no contraturno da escola
em sala de recurso multifuncional ou no
ensino colaborativo.
Garantias

Formação de professores para a educação


inclusiva.
Participação da família e da comunidade.
Acessibilidade física, de comunicação e de
informação e articulação intersetorial.
Atendimento Educacional
Especializado – AEE
O AEE tem como função “identificar, elaborar
e organizar recursos pedagógicos e de
acessibilidade que eliminem as barreiras para
a plena participação dos alunos, considerando
suas necessidades específicas”.
É destinado a alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e
alunos com altas habilidades/superdotação.
AEE – Sala de Recursos Multifuncional

Pode ser oferecido de duas maneiras: em sala de


recurso multifuncional e em ensino colaborativo.
A sala de recursos multifuncionais é ofertada no
turno oposto ao do ensino regular e é um espaço
dentro da própria escola dotado de
equipamentos, recursos de acessibilidade e
materiais pedagógicos que auxiliam na promoção
da escolarização, eliminando barreiras que
impedem a plena participação dos estudantes.
AEE – Ensino Colaborativo

É um modelo de prestação de serviço por


meio do qual um educador da sala comum e
um educador especializado dividem a
responsabilidade de planejar, instruir e avaliar
um grupo heterogêneo de estudantes, com o
objetivo de criar formas de aprendizado e
prover apoio a todos os alunos na sala de
aula da turma comum, combinando as
habilidades do professor comum e do
professor especialista.
Alunos surdos

No caso dos alunos surdos, a proposta é de


uma educação não apenas inclusiva, mas
bilíngue. Para estes alunos a língua
portuguesa é ensinada como segunda língua.
Eles ainda têm direito ao profissional
intérprete de LIBRAS e instrutor de LIBRAS,
assim, todos os alunos poderão aprender essa
língua.
Outros auxílios

Ainda é garantido para os alunos, sempre que


necessário, o guia-intérprete, monitor ou
cuidador aos alunos que necessitam de auxílio
para os momentos de higiene, alimentação,
locomoção, entre outros que interferem na
realização das atividades do cotidiano escolar.

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