O documento descreve a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008, que tem como objetivos constituir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os alunos, incluindo aqueles com deficiência, transtornos ou altas habilidades. A política garante o Atendimento Educacional Especializado para esses alunos e a formação de professores na educação inclusiva.
O documento descreve a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008, que tem como objetivos constituir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os alunos, incluindo aqueles com deficiência, transtornos ou altas habilidades. A política garante o Atendimento Educacional Especializado para esses alunos e a formação de professores na educação inclusiva.
O documento descreve a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008, que tem como objetivos constituir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os alunos, incluindo aqueles com deficiência, transtornos ou altas habilidades. A política garante o Atendimento Educacional Especializado para esses alunos e a formação de professores na educação inclusiva.
O documento descreve a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008, que tem como objetivos constituir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os alunos, incluindo aqueles com deficiência, transtornos ou altas habilidades. A política garante o Atendimento Educacional Especializado para esses alunos e a formação de professores na educação inclusiva.
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WBA0189_V1_0
Legislação e Políticas Públicas de Inclusão e Multiculturalidade
Tema 02 – Políticas e Fundamentos da Educação
Inclusiva. Bloco 1
Prof. Gleidis Roberta Guerra
Declaração de Salamanca
É considerada o marco inicial da Educação
Inclusiva em todo o mundo. A Conferência Mundial de Educação, que deu origem ao documento intitulado Declaração de Salamanca, aconteceu de 7 a 10 de junho de 1994, na cidade de Salamanca, Espanha. Na conferência participaram representantes de 88 governos e 25 organizações internacionais. Declaração de Salamanca
Reafirma o compromisso de Educação Para
Todos (1990) e reconhece a necessidade de uma educação que atenda crianças, jovens e adultos com deficiências dentro do sistema regular de ensino (UNESCO, 1994). Princípios e fundamentos
Todas as crianças têm direito à educação, a
oportunidades para alcançar o nível de aprendizagem adequado e a sistemas educacionais que levem em conta a diversidade e as características individuais. A pedagogia deve ser centrada na criança, atender suas necessidades, combater atitudes discriminatórias e prover um sistema educacional eficaz. Princípios e fundamentos
A Declaração de Salamanca congrega e
demanda algumas atitudes dos governos no sentido de atribuir prioridade política e financeira para que a escola se torne apta a incluir todas as crianças, independentemente de suas diferenças ou dificuldades. Legislação brasileira – LDB 1961
Em 1961, na Lei de Diretrizes e Bases, é
apontado o direito dos excepcionais à educação, preferencialmente no sistema regular de ensino. É a época da integração escolar, classes especiais são criadas dentro das escolas comuns. Legislação brasileira - 1973
Em 1973, o Ministério da Educação e Cultura
(MEC) cria o Centro Nacional de Educação Especial (CENESP), que passa a ser responsável pela gerência da Educação Especial no Brasil. Nessa época, ainda há a visão de uma política especial para tratar dos alunos com deficiência. LEGISLAÇÃO BRASILEIRA – CF 1988
Um grande avanço acontece com a
Constituição Federal de 1988, que determina, em seu artigo 206, a igualdade de condições de acesso e permanência na escola, além da oferta de atendimento educacional especializado (artigo 208). ECA - 1990
O Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA), Lei nº 8069/90, em seu artigo 55, determina que é responsabilidade dos pais ou responsáveis matricular seus filhos na rede regular de ensino. LDB - 1996 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender suas necessidades. Assegura a terminalidade específica àqueles que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental em virtude de suas deficiências. Assegura a aceleração de estudos aos superdotados para conclusão do programa escolar. Lei de libras
Em 2002, após uma grande luta da
comunidade surda e por meio da Lei nº 10436/2002, conhecida como Lei de LIBRAS, a Língua Brasileira de Sinais é finalmente reconhecida como língua nacional e seu ensino é garantido como disciplina obrigatória em todos os cursos de licenciatura e fonoaudiologia. PNEE – EI 2008
Em 2008, temos a publicação da Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, que veremos no próximo tema, dada a importância desta para a atuação da escola. Estatuto da pessoa com deficiência
Finalizando esse tópico, em 2015 tivemos a
publicação do Estatuto da Pessoa com Deficiência, promulgado com base na lei nº 13146/2015. Este Estatuto, também conhecido como Lei Brasileira da Inclusão das Pessoas com Deficiência, é um documento que reúne a legislação já existente para pessoas com deficiência, facilitando, assim, o acesso de todos que precisam (ou desejam) conhecer direitos e deveres. Legislação e Políticas Públicas de Inclusão e Multiculturalidade Tema 02 – Políticas e Fundamentos da Educação Inclusiva. Bloco 1
Prof. Gleidis Roberta Guerra
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva - 2008 A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva é um documento elaborado por um grupo de trabalho, nomeado pela portaria nº 555/2007 e prorrogado pela portaria nº 948/2007. Esse grupo era formado por uma equipe da Secretaria de Educação Especial e professores universitários que atuavam nessa área. Objetivos
Constituir políticas públicas promotoras de
uma educação de qualidade para todos os alunos. Hoje é essa Política Nacional quem valida a atuação das escolas em nosso país. Público-alvo
O acesso, a participação e a aprendizagem
dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de ensino a promover respostas às necessidades educacionais. Garantias
A transversalidade da Educação Especial deixa
de ser um lugar e passa a ser um serviço. O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é garantido no contraturno da escola em sala de recurso multifuncional ou no ensino colaborativo. Garantias
Formação de professores para a educação
inclusiva. Participação da família e da comunidade. Acessibilidade física, de comunicação e de informação e articulação intersetorial. Atendimento Educacional Especializado – AEE O AEE tem como função “identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas”. É destinado a alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e alunos com altas habilidades/superdotação. AEE – Sala de Recursos Multifuncional
Pode ser oferecido de duas maneiras: em sala de
recurso multifuncional e em ensino colaborativo. A sala de recursos multifuncionais é ofertada no turno oposto ao do ensino regular e é um espaço dentro da própria escola dotado de equipamentos, recursos de acessibilidade e materiais pedagógicos que auxiliam na promoção da escolarização, eliminando barreiras que impedem a plena participação dos estudantes. AEE – Ensino Colaborativo
É um modelo de prestação de serviço por
meio do qual um educador da sala comum e um educador especializado dividem a responsabilidade de planejar, instruir e avaliar um grupo heterogêneo de estudantes, com o objetivo de criar formas de aprendizado e prover apoio a todos os alunos na sala de aula da turma comum, combinando as habilidades do professor comum e do professor especialista. Alunos surdos
No caso dos alunos surdos, a proposta é de
uma educação não apenas inclusiva, mas bilíngue. Para estes alunos a língua portuguesa é ensinada como segunda língua. Eles ainda têm direito ao profissional intérprete de LIBRAS e instrutor de LIBRAS, assim, todos os alunos poderão aprender essa língua. Outros auxílios
Ainda é garantido para os alunos, sempre que
necessário, o guia-intérprete, monitor ou cuidador aos alunos que necessitam de auxílio para os momentos de higiene, alimentação, locomoção, entre outros que interferem na realização das atividades do cotidiano escolar.
O atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência visual em escolas públicas e centros especializados: O processo de ensino aprendizagem
Inclusão de estudantes com deficiência no contexto da formação docente: reflexão à luz da Teoria Crítica da Sociedade da formação do professor para inclusão educacional
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O invisível nas práticas de inclusão de alunos com deficiência visual no curso de bacharelado em direito: entre limites e possibilidades de aprendizagem com base na diversidade e nas diferenças
A relação entre afetividade e inclusão escolar: uma abordagem sobre a importância da afetividade na relação professor-aluno, no desenvolvimento e na aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais
Valorização ou esvaziamento do trabalho do professor?: um estudo crítico-comparativo da teoria do professor reflexivo, do construtivismo e da psicologia vigotskiana"
As Salas de Recursos Multifuncionais e o Atendimento Educacional Especializado: o olhar das famílias dos alunos com deficiência, transtornos e altas habilidades