Metanol 4
Metanol 4
Metanol 4
DE PRODUTO QUÍMICO
2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Classificação da substância: Líquido inflamável e tóxico.
Classificação conforme a NBR 14725-2:
Líquidos inflamáveis (Categoria 2)
Toxicidade aguda - Dérmica (Categoria 3)
Toxicidade aguda - Inalação (Categoria 3)
Toxicidade aguda - Oral (Categoria 3)
Toxicidade para órgãos-alvo específicos - exposição única (Categoria 1)
Pictogramas:
Armazenamento:
P403 + P235 – Armazene em local bem ventilado. Mantenha em
local fresco.
P405 – Armazene em local fechado à chave .
Descarte:
P501 – Descarte o conteúdo/recipiente em um aterro
devidamente licenciado pelos órgãos competentes .
4. MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS
Medidas de primeiros-socorros
- Inalação: Procurar ar fresco no caso de inalação acidental de vapores ou produtos de
decomposição. Se não houver respiração, aplicar respiração artificial. Se necessário,
consultar o médico.
- Contato com a pele: Remover imediatamente a roupa e os sapatos contaminados. Lavar
imediatamente com muita água durante pelo menos 15 minutos. Se necessário, consultar o
médico.
- Contato com os olhos: Lavar com água corrente no mínimo por 15 minutos, levantando as
pálpebras algumas vezes, para eliminar quaisquer resíduos do material. Remova lentes de
contato, se tiver. Consultar um médico oftalmologista.
- Ingestão: A ingestão de metanol causa risco de vida. NÃO provoque vômito. Se a vítima
estiver consciente, lavar a sua boca com água limpa em abundância. Procurar orientação
médica imediatamente.
Ações que devem ser evitadas: Não administrar nada oralmente ou provocar o vômito em
vítima inconsciente ou com convulsão. Não limpar partes do corpo com solventes.
Proteção para o prestador de socorros: Evite contato com o produto ao socorrer a vítima.
Usar os EPI’s indicados na seção 8.
Sintomas e efeitos mais importantes, agudos ou tardios: O Metanol pode ser fatal ou
provocar a cegueira se ingerido. Os efeitos devidos a ingestão podem incluir dor de cabeça,
vertigem, sonolência, acidose metabólica, coma e ataques convulsivos. Os sintomas podem
ser retardados. Danificação do fígado e rim.
Notas para o médico: A exposição aguda ao Metanol, quer por ingestão ou respiração
concentrações elevadas de ar pode resultar em sintomas que aparecem entre 40 minutos a
72 horas após a exposição. Os sintomas e sinais são geralmente limitados ao Sistema
Nervoso Central (SNC), olhos e do trato gastrointestinal. Por causa dos efeitos iniciais do
SNC de dor de cabeça, vertigem, confusão e letargia, pode haver uma impressão de
intoxicação por Etanol. Visão turva, diminuição da acuidade e fotofobia são queixas comuns.
O tratamento com ipecacuanha ou lavagem é indicado em qualquer paciente dentro de duas
horas após a ingestão. A acidose metabólica profunda e bicarbonato sérico ocorre em níveis
de intoxicação grave onde uma medida mais precisa da gravidade do que os níveis séricos de
Metanol. Os protocolos de tratamento estão disponíveis na maioria dos hospitais conta ainda
com a colaboração inicial dos profissionais de pronto atendimento em hospitais e/ou clínicas
adequadas e recomendadas. O Etanol diminui significativamente a toxicidade do Metanol,
porque compete para as mesmas enzimas metabólicas, e tem sido usado para tratar a
intoxicação por Metanol.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Medidas técnicas apropriadas: Providenciar ventilação exaustora onde os processos assim
o exigirem. O produto deve ser manuseado obedecendo às normas e procedimentos de
higiene industrial e segurança do trabalho de acordo com a legislação em vigor. Elimine
fontes quentes e de ignição. Todos os equipamentos elétricos usados devem ser blindados e
a prova de explosão. As instalações e equipamentos devem ser aterrados para evitar a
eletricidade estática. Chuveiros de emergência e lavador de olhos devem ser instalados nos
locais de uso e estocagem. Não usar instrumentos que produzam faíscas. Não fumar.
Precauções e orientações para manuseio seguro: Evite inalação e o contato com a pele,
olhos e roupas. Evite respirar vapores/névoas do produto. Utilize equipamento de proteção
individual ao manusear o produto, descritos na seção 8.
Condições de armazenamento seguro, incluindo qualquer incompatibilidade:
- Proteção da pele e do corpo: Avental, calça e sapatos. Os tipos de auxílios para proteção
do corpo devem ser escolhidos especialmente segundo o posto de trabalho em função da
concentração e quantidade de substância.
- Proteção das mãos: Luvas impermeáveis resistentes ao produto (nitrílicas ou de neoprene).
As luvas devem ser inspecionadas antes da utilização.
- Proteção respiratória: Quando as concentrações dos vapores excederem o limite de
tolerância, utilizar máscara respiratória com filtro polivalente ou para vapores orgânicos. Em
caso de exposição em ambiente confinado ou enclausurado, pode ser necessário o uso de
equipamentos de respiração autônoma ou conjunto de ar mandado.
Perigos térmicos: Não disponível.
Toxicidade à reprodução: A informação disponível não sugere que o metanol seja uma
toxina reprodutiva.
Toxicidade para órgãos - alvo específicos - exposição única: Afeta os órgãos.
Toxicidade para órgãos - alvo específicos - exposição repetida: A substância ou mistura
não está classificada como tóxico específico de orgãos-alvo, exposição repetida.
Perigo por aspiração: Nenhuma classificação de toxicidade de aspiração.
Efeitos potenciais à saúde:
Inalação: Tóxico se inalado. Causa uma irritação no aparelho respiratório.
Ingestão: Tóxico se ingerido.
Pele: Tóxico se absorvido através da pele. Causa uma irritação da pele.
Olhos: Provoca irritação ocular grave.
Mobilidade no solo: Compostos orgânicos voláteis (COV): 100%. Migrará até as águas
subterrâneas e/ou evaporará rapidamente.
Outros efeitos adversos: Na água, sua meia-vida situa-se entre 1 a 10 dias. No ar, persistirá
como aerossol por uma curta duração, sofrendo degradação fotoquímica produzida por
radicais hidroxil, sendo o metanol residual removido da atmosfera por precipitação
pluviométrica. No ecossistema aquático, metanol pode ser muito prejudicial à vida.
Hidroviário:
DPC – Diretoria de Portos e Costas (Transporte em águas brasileiras).
Normas de Autoridade Marítima (NORMAM):
- NORMAM 01/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação em Mar aberto;
- NORMAM 02/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação Interior.
IMO – “Internacional Maritime Organization” (Organização Marítima Internacional).
Internacional Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code).
Aéreo:
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – Resolução nº 129 de 8 de dezembro de 2009.
RBAC nº 175 – (REGULAMENTO BRASILEIRO DA AVIAÇÃO CIVIL) – TRANSPORTE DE
ARTIGOS PERIGOSOS.
IS nº 175-001 – INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR – IS
ICAO – “internacional Civil Aviation Organization” (Organização da Aviação Civil Internacional)
– Doc 9284-NA/905.
IATA – “Internacional Air Transport Association” (Associação Internacional de Transporte
Aéreo).
Dangerous Goods Regulation (DGR).
15. REGULAMENTAÇÕES
Regulamentações específicas de segurança, saúde e meio ambiente para o produto
químico
FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico) em conformidade com o
Decreto 2657 de 03.07.98, contém informações diversas sobre um determinado produto
químico, quanto à proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente. Em alguns países,
essa ficha é chamada de Material Safety Data Sheet - MSDS. A norma brasileira NBR 14725-
4, segunda edição 03/08/2012, válida a partir de 03/09/2012, apresenta informações para a
elaboração e o preenchimento de uma FISPQ. Esta norma estabelece que as informações
sobre o produto químico devem ser distribuídas, na FISPQ, por 16 seções determinadas, cuja
terminologia, numeração e sequência não devem ser alteradas.
Transporte de Produtos Perigosos: Decreto No 96.044, de 18/maio/1988 (Aprova o
regulamento técnico para o transporte rodoviário de produtos perigosos e dá outras
providencias). Resolução do Ministério dos Transportes No 420 de 12/Fev./2004, (aprova as
instruções complementares ao regulamento do transporte terrestre de produtos perigosos).