01 Conversores LD

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CONVERSORES LD ‘A fabricagdo de aco através do refino do gusa pelo oxigénio, néo esta restrito a0 processo LD, além de outros como LD-AC, Rotor e Kaldo, além de outros métodos com insuflagdo de oxigénio pelo fundo dos conversores como os processos AOD, e Q-BOP. © processo LD-AC caracteriza-se pela injesio através a langa de cal pulverizada junto com oxigénio. Esse processo € geralmente utilizado no refino de gusa fosfororso devido as suas melhores condigdes de formagio das escérias. - Os processos Kaldo e Rotor utilizam fornos rotativos e injegio de oxigénio. Estas condigGes favorecem a combustio do CO no interior do reator, possibilitando a utilizacao de uma maior proporcdo de carga sélida (sucata). © processo AOD (Argon Oxigen Decarburization) é principalmente utilizado na produedo de acos inoxidaveis. O forno se assemelha ao velho conversor Bessemer, a mistura oxigénio-arg6nio sendo injetada através de ventaneiras laterais situadas préximo ao fundo do reator. © processo Q-BOP injetsstrxwitabolencaume mistura.de.oxigénio-ccatpulverizadane pelo fundo uma mistura de oxigénio e um hidrocarboneto gasoso. Ao final do refino, é injetado um gas inerte para desgaseificagiio, o que possibilita a obten¢ao de acos com elevado grau de pureza. De uma forma geral, esses processos so variantes do tradicional processo LD utilizando sopro combinado, que consiste no sopro de gases inertes ¢ néio inertes através de ventaneiras montadas no fundo refratario dos conversores. MATERIAS PRIMAS DO PROCESSO LD Gusa Liquido - A proporgao de gusa liquido na carga do conversor depende de sua composigdo e temperatura (aporte térmico), da qualidade do aco a ser produzido, dos volumes da cal, minério e carepa e das dimensdes do conversor. Normalmente varia entre 70 ¢ 80%. Constitui a maior parte da carga sdlida dos conversores. Sob 0 ponto de vista de rendimento metalico ela é vantajosa devido ao seu mais elevado teor de ferro em comparacio ao gusa. As dimensio da sucata devem ser tais que permitam a sua completa fusio durante 0 sopro e nfo causem estragos ao revestimento refratirio quando de seu carregamento. Além disso deve estar totalmente isenta de umidade para evitar riscos de explosio durante o enfornamento do gusa liquido. Gusa Sélido - & outra matéria prima utilizada nos conversores. Apresenta maior contetido térmico devido aos seus teores de silicio e carbono, mas em contrapartida reduz 0 rendimento em ferro devido ao maior volume de escéria gerada no proceso. ca cnygen tumace {BOF} Sts forward be charged wh men on fromthe Bast mace (Bethiahem /1SG) Equipment Combustion Technology Eneray Consumption Pracess Description BO Trends. Bath Level The natural gas _Hycrocarbon = =| injection in the oxygen >» —=— Q-BOP design is shown However, 25 sans nel Se previously ‘steel 10th Edivor is not a combustion process per se, the fuel provides cooling by cracking into hydrogen and carbon monoxide The carbon monoxide is carried through to the exhaust gases, while the hydrogen is absorbed in the melt. ss0s bisicos a oxigtnio Tabela 7.2: arses tipicas de sopro ee = ggbinado es6 peo fund, do Proceso wey = cso + | uxccr | xeor: | O8M! ° - cee werwrar | wos | _o-80r ©, | _ AEN, | HOXGC L0-A UDB Bete 0, | 0, eou coe av | t0-ce; 10-078; LOST. somo] two | 02 a ou vor | deots | - % 10-08 LDC; K-0P «08M ona [vento | 25-35 | 0135 | waniny a - 2, ‘OBN; 0-80: UWS = Two [mew-co] oven, | vce eats Op aIGe | OFAC, Sono OF MIG, | O° rx | vaio | omns-o1 | 5-40 | 25-45 come | erin (come) ian 015-10 (sem ca) Oxygen and slag making additions may be injected through 20 or more tuyeres set in the furnace bottom. e en 20 ia 2 at ern cxoornee ua ayo omc aM 4 wee Table 2.2. Cracking Energy required for various hydrocarbon Hydrocarbon Cracking Reaction Methane Cgc + 2p Propane Cyt SC + Ay Butane Cglyg—r AC + SH a con 75 K3/e. 104 KI/e. 126 Ki/e. Historically the processes were developed as follows: ned mol m0} mol ‘Typical bottom blown converter and concentric tuyere Cal 0 de cal é necessaria para a escorificagio dos 6xidos acidos, principalmente SiO2 € P;0s. A cal a ser utilizada deve apresentar alta reatividade e posst baixos teores de silicio e enxofre. Ela deve apresentar uma microestrutura esponjosa e possuir uma elevada superilgespeciia ‘As dimensées da cal devem ser_controladas. Particulas grosseiras apresentam Baixa reatividade e particulas muito finas tenderfo a ser arrastadas pela fases gasosa. Fluorita - £ utilizada para acelerar a dissolugdo da cal e aumentar a fluidez das escorias de elevada viscosidade. Seu consumo varia em fungdo da natureza da alimentagao, do tipo de aco e da pratica operacional, Por exemplo, em conversores LD de 160t, cercade — 100-200kg de CaF; so adicionados. No entanto, devido a seu elevado custo e relativa escassés, outras alternativas existem, como por exemplo a bauxita e boratos. Minério de Ferro - Sua utilizagdio pode ter duas razées: favorecer a dissolugao da cal quando adicionado no inicio do sopro e/ou ser utilizado como agente refrigerante quando adicionado em qualquer etapa do processo, principalmente ao final do sopro para controle da temperatura do ago. Como seu poder refrigerante é muito elevado, seu consumo deve ser 0 mais baixo possivel para garantir um maior rendimento térmico do forno, maior consumo de sucata e maior produgio do aco. Frequentemente, carepa de laminacio é utilizada em lugar do minério de ferro, principalmente devido a sua maior pureza (néo possui ganga como nos minérios de ferro). Qutras Adicbes O ferro-silicio ¢ adicionado para controle térmico do forno (oxidago do Si a SiOz cedendo calor ao sistema. Dolomita calcinada é também utilizada como agente refrigerante e agente protetor do revestimento refratario. Minério de manganés € as vezes utilizado como fundente acelerando a dissoluco da cal; sob sopro combinado, eleva 0 teor de manganés do ago ao final do sopro, economizando a adic&o de Fe-Mn. Oxigénio - Sua pureza é superior a 99%, para evitar teores mais elevados de nitrogénio nos agos. O consumo de oxigénio varia com a pratica operacional (tipo de langa, distancia langa-banho, adigdes de minério ¢ carepa, qualidade do gusa e proporgio de sucata. Um valor médio de vazio seria da ordem de 50Nm*/t aco. CICLO DE OPERACOES DE UM REATOR LD 1 Alimentaco da’carga sélida 2 Alimentagao do gusa liquido 3-Sopro 4— Medico de temperatura e retirada de amostras para andlise 5— Vazamento do aco 6 — Vazamento da ese6ria A Figura ilustra as diferentes etapas de operagio de um conversor LD Para o carregamento, 0 conversor é basculado para uma inclinagao de cerca de 60° em relaco a vertical . A distribuigéo de sucata na calha de alimentagio nao ¢ aleat6ria, mas sim por meio de um arranjo que permita a presenca de sucata leve nas bordas da calha e sucata mais pesada no fundo da mesma. Este procedimento visa proteger o refratario amortecendo 0 impacto da carga sélida sobre o revestimento refratério quando de sua queda no interior do reator. Apés 0 carregamento da sucata o conversor retorna a sua posigo vertical, sendo oscilado algumas vezes em torno de seu eixo vertical para efeito de assentamento da carga. A seguir € novamente basculado na posigéo de carregamento do gusa liquido. E importante salientar que determinou-se previamente a temperatura e a composi¢ao quimica do gusa. O gusa liquido no interior da panela pelicano é enviado ao conversor através da ponte rolante de carregamento. Terminado o carregamento do gusa liquido, o conversor é novamente trazido a sua posigdo vertical, a langa de oxigénio abaixada eo sopro de oxigénio iniciado j4 durante a descida da langa. Apés alguns segundos, é produzida uma chama que caracteriza 0 inicio das reagdes de refino. A durago do sopro depende da vazio especifica de oxigénio; sua interrupgio através da coloracao da chama, fun¢do da temperatura e do teor de carbono pode ser realizada pelo operador que comanda 0 sopro. ‘As adigGes de cal e de fundentes podem ser realizadas no inicio do sopro ou no seu transcurso. A altura da langa e vazAo do oxigénio podem permanecer constantes ou sofrerem modificagées durante 0 sopro. As adigées de minério de ferro e carepa de laminacdo sao utilizadas para controle de temperatura, devendo ser realizadas na etapa final do sopro. Caso 0 conversor nao tenho disponibilidade do recurso tecnol6gico da sub-lanca, assim que o sopro é interrompido, 0 reator é basculado para a posi¢do aproximadamente horizontal, a fim de se medir manualmente a temperatura e retirar amostras do aco e da escéria para andlise quimica. Se a composicdo quimica e a temperatura corresponderem ao especificado, 0 conversor é basculado no sentido contrério para o vazamento da corrida na panela de aco. Caso a temperatura do ago esteja abaixo do previsto e/ou o teor de carbono acima do especificado, 0 conversor retorna a sua posigdo vertical, a langa é abaixada ea corrida reiniciada (ressopragem), fazendo-se as necessaria adigées. Caso a temperatura do aco esteja acima do previsto, a corrida deve ser resfriada através de adicdes de carga solida (minério de ferro, caleéreo ou carepa).

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