OP1 Cap - VII Separação-ForçaCentrífuga 2019-2
OP1 Cap - VII Separação-ForçaCentrífuga 2019-2
OP1 Cap - VII Separação-ForçaCentrífuga 2019-2
Partículas no
Campo Centrífugo
OP1 – Separação Sólido-Fluido: Campo Centrífugo
Na direção θ:
bƟ = 0
A
0 S V b u v CD u v
2
u v
...ou seja,
Na direção r:
A
0 S V br u v CD ur vr
2
Mas...
4
OP1 – Separação Sólido-Fluido: Campo Centrífugo
0 0
2 2
u v u v ur vr
u v vr 2 vr
Assim...
A
0 S V br vr CD vr
2
A
CD vr 2 S V br 5
2
OP1 – Separação Sólido-Fluido: Campo Centrífugo
Fazendo:
d 3p d p2
V e A
6 4
Então,
d p2 1 d 3
CD v r 2 S 3 p br
4 2 6
4 d p S br
vr vt
3 CD
Portanto,
vr vt
6
OP1 – Separação Sólido-Fluido: Campo Centrífugo
Mas...
v 2
br
r
...e,
br
v 2
cilindro
2
v
u
2
Ωr
Ω2 r
r r r r
Logo,
2
4 d p S Ω r
vr
3 CD
ou...
7
OP1 – Separação Sólido-Fluido: Campo Centrífugo
Explicitando CD:
2
4 S d p Ω r
CD
3 vr2
24
CD -Stokes
Re
Assim...
4 S - d p br 24
CD 2
3 vr d p vr
2 2
d p S Ω r
vr
18
8
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
C E N T R Í P E D A
C E N T R Í F U G A
10
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
LÍQUIDO SÓLIDOS
GRAVIDADE CENTRÍFUGA
que age... que age...
Contudo,
Num centrifugador comercial, a força centrífuga é
normalmente tão grande que a gravidade pode ser DESPREZADA.11
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
Centrífuga Decantadora
13
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
Se...
a trajetória da partícula
NÃO intercepta a parede do
ela é arrastada
vaso (o tempo de residência
não foi suficiente para a no efluente
partícula atingir a parede)
Quando a quantidade de
o processo é
sólidos coletada é suficiente interrompido e os
para prejudicar a qualidade sólidos são
da SEPARAÇÃO descarregados 15
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
indústria ALIMENTÍCIA:
produção de bebidas (produção de cerveja, vinho,
sucos de frutas, champanhe, óleos cítricos, chá, café,
leite de soja);
clarificação de sucos de frutas (remoção de finos);
cervejaria (ex., separação de leveduras);
laticínios (ex., desnate, clarificação de leite e soro,
concentração do creme de leite - ajustar teor de
gordura - recuperar caseína, produção de queijo);
R
R0
R 2 R12 R12 R0 2
1
2 2
R R0 2
R1 18
2
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
Considere as hipóteses:
prevalece o regime de Stokes na movimentação da
partícula;
...ou seja,
Se...
η = 0,5 50% são
todas as partículas tem o
coletadas e 50%
mesmo diâmetro D = d*
são arrastadas
Mas...
Q
u velocidade média do fluido
R 2 R0 2
Assim,
L Vcentrífuga
t1
Q Q
R 2 R0 2
b) Tempo Necessário para que a Partícula de Diâmetro
de Corte (d*) Percorra a Distância RADIAL R1 a R:
18 R
t *2 2
ln
K1 s d R1
Porém...
21
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
22
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
Substituindo e fazendo:
t1 t2
Chega-se a:
R 2 R02 L R R0
2 2
18
*2 2 2 2
K1 s d 3R R0 Q
23
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
1
2
18Q
*
d
K1 s L 3R R0
2 2 2
Logo ...
Q 2vt
L 3R 2 R02 2
2g
Q vt BL
Portanto...
fisicamente S é proporcional a área de um tanque de
separação gravitacional com características de separação
equivalentes (mesmo vt).
Também,
como S é uma característica da centrífuga,
...tem-se:
que, ...
a sua expressão depende do tipo de centrífuga
Assim, p.e., para a tubular...
L 3R 2 R02 2
2g
OBS.: Para outros tipos de centrífugas Perry's Chemical Engineers‘ Handbook. 25
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
Notas de aula:
Profa Maria Benincasa 27
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
Tabela 18-12 (pág. 124 ou 18-121) do Perry's Chemical Engineers‘ Handbook, McGraw Hill, 8ª Ed. 2008.
Tubular
Disco
Descarga
de bico
Transporte
Helicoidal
Descarga
de faca
28
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
Tabela 18-13 (pág. 130 ou 18-127) do Perry's Chemical Engineers‘ Handbook, McGraw Hill, 8ª Ed. 2008.
Tubular
Disco
Transporte
Helicoidal
29
30
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
Ciclones e Hidrociclones
São SEPARADORES CENTRÍFUGOS em que o campo
centrífugo é criado pelo movimento de rotação do fluido, que
por sua vez, resulta da geometria do equipamento:
O fluido entra TANGENCIALMENTE em relação a parte
cilíndrica, induzido pela energia de pressão e as
partículas tendem a se movimentar para a parede do
ciclone, onde são conduzidas para um receptor, na base
Como características gerais, são equipamentos:
econômicos e eficientes;
com custos de fabricação e operação relativamente baixos;
de ocorrência comum nas indústrias de processamento
químico;
31
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
Então...
ao atingir a parede, as partículas perdem
quantidade de movimento e, descendem,
pela ação da gravidade;
Por isso...
são coletados na base cônica do
equipamento, região INFERIOR chamada de:
UNDERflow
Enquanto...
a corrente fluida, menos densa e “livre” dos
sólidos, ao chegar na base da região cônica,
inverte o movimento helicoidal (que passa a
ser ascendente), saindo por um tubo fixo na
região central SUPERIOR, chamada de:
OVERflow 33
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
CICLONE HIDROCICLONE
gás-sólido líquido-sólido
34
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
35
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
36
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
Cálculo de d*
1
2
d *
Dc
K f RL P
Dc Q s
Em que:
d*: diâmetro de corte; η = 0,5
Dc: diâmetro da parte cilíndrica; caracteriza o ciclone!
K: constante específica para cada família (tipo) de ciclone;
Q: vazão volumétrica da suspensão na alimentação;
F(RL): função que considera as relações volumétricas no "underflow" e
na alimentação (importante só para hidrociclones);
P: fator que leva em conta a concentração de sólidos na alimentação; 37
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
Se...
ΔP
mas...
η $
Função Eficiência Individual de Coleta (η)
É a eficiência de coleta obtida para um (1) (individual) dado
tamanho de partícula, sendo que esta função é específica
(determinada) para cada tipo/família de equipamento (ciclone).
Determinada com base em dados experimentais.
39
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
D
f *
d
Assim ...
...ou seja,
“Famílias” de (Hidro)Ciclones
Este equipamentos são agrupados em “FAMÍLIAS”.
Uma família é definida como um conjunto específico de
separadores que MANTÉM entre si uma proporção constante
e exclusiva entre:
41
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
Ciclones
Exemplos de Algumas Imagens/Esquemas
43
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
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OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
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OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
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OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
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OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
48
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
49
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
DC DC DC
BC SC De
4 8 2
DC DC
JC H C
4 2
Z C 2 DC LC 2 D C
OBS.: Sc - comprimento do tubo de saída do gás no interior do ciclone.
Mas...
Usualmente, adota-se em projetos:
ft
u 50
s
Lembrando que:
Q Q
u
A H C BC
Assim...
De acordo com MASSARANI, a expressão fica:
1
2
d* Dc
0, 095
Dc S
Q
... ou ainda,
Segundo PERRY pode ser:
1
2
*
9 Bc
d
10 u S
dD *
2
d
1 D *
Então... 53
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
...ou seja,
uma vez conhecido o modelo de distribuição
granulométrica, é possível determinar esta eficiência.
Para o Modelo GGS
m
D
X
k
k/d*
55
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
D n
X 1 e
D`
D`/d*
56
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
D50/d*
57
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
Ciclone Stairmand
Seja o esquemaProfessor
genéricoClaudio
As relações
Roberto Duartegeométricas da
de um CICLONE: família STAIRMAND são:
DC DC DC
BC SC De
5 8 2
DC
J C 0,37 DC H C
2
Z C 2, 5 D C L C 1, 5 D C
vista lateral
Lembrando que:
Q Q
u
A H C BC
Tem-se...
que:
K 0, 059 e P1 e f RL 1
Assim...
59
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
d
D
*
2
d
1 D *
60
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
D50/d*
62
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
63
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
64
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
Hidrociclones
Dentre as principais aplicações:
69
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
70
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
71
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
Efeito T
mesmo que o hidrociclone não esteja separando
devido a ação centrífuga, uma certa quantidade
de sólidos é removida no underflow, numa razão
igual a razão de líquido RL
Isto porque...
73
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
1 RL ' RL
separação devido ao efeito T 74
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
1 RL ' RL
separação devido ao efeito T
Mas, também...
Da definição de eficiência global (aplicada ao conceito de
eficiência reduzida) tem-se que: 75
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
1
' 'dX
0
Logo...
1
1 RL ' dX RL
0
`
d *
76
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
Dc Dc Dc
Di Do Le
7 5 3
Dc
L1 L e 6, 8 D c 9 0
2
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OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
Hidrociclone Rietema
Seja o esquema genérico As relações geométricas da
de um hidrociclone: família Rietema são:
D i 0, 28 D c L e 0, 4 D c
Dc
Do
3
10 0 20 0 L 5 Dc
78
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
2Q S *' 2
Stk 50 3
d Poder de classificação
9 DC
Euler
P
Eu 2 Custos energéticos
u
C
2
Reynolds
DC uC
Re Tipo de Escoamento
79
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
Em que (aqui):
η: é a eficiência da bomba (soprador). Se não for dada, usar 60%.
80
OP1 – Separação de Partículas no Campo Centrífugo
Qtotal Q1 Qn
81