Estudo de Caso Logistica
Estudo de Caso Logistica
Estudo de Caso Logistica
CASO EM
LOGÍSTICA
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Apresentação da disciplina
Introdução
Você sabia que a logística teve início há mais de 3.000 a.C., com os egípcios, persas,
fenícios, romanos, entre outros (RODRIGUES, 2011)? Essas civilizações desenvolveram a
navegação, que permitiu a ampliação de comércio e fronteiras.
Muito tempo depois, durante o século XX, a Segunda Guerra Mundial (1941-1945) impulsionou
o avanço das tecnologias. Além disso, a necessidade de reconstrução das cidades forçou
as companhias a adotarem “novos” métodos de trabalho.
A logística começou a ganhar espaço dentro das empresas, a partir da década de 1980,
como um elemento de diferenciação. Isso quer dizer que as empresas passaram a ver a
necessidade de especializar seus processos, reconfigurando o setor de logística e dando
nova roupagem a essas atividades.
É fundamental você saber que o processo logístico é dividido em dois grandes grupos
(BALLOU, 2015):
A logística é responsável pelo gerenciamento de uma cadeia complexa, que vai desde os
fornecedores, passa pelos processos da empresa e chega ao cliente final. Alguns fluxos
importantes compõem essa cadeia, como recursos, informações e materiais (BALLOU,
2015). É preciso entender que o processo logístico, em cada uma de suas etapas, tem se
tornado essencial para que as empresas alinhem as demandas do mercado às suas ações.
Dessa forma, Martins e Alt (2006 apud FREITAS et al., 2010), destacam que o gerenciamento
da cadeia de suprimento ou supply chain manegement revolucionou completamente as
formas de comprar, produzir e distribuir bens e serviços, conforme figura a seguir.
CLIENTE
EMPRESA
FINAL CF
FOCO EF
Segundo Cardoso (2014), hoje, um processo permite total integração entre todos os elos
da cadeia, desde as fontes de matérias-primas até o consumidor final. Como você pode
perceber, existe uma série de atores envolvidos no movimento da engrenagem logística.
Compreenda que esse processo passa por um gerenciamento complexo, apoiado por
tecnologias da informação, por meio de sistemas integrados, softwares, programas etc.
Dessa maneira, é possível eleger os processos decisórios mais importantes para se obter
o máximo desempenho (MAÇADA et al., 2007).
Para começar, compreenda que a busca por resultados e melhores desempenhos faz com
que muitas empresas alinhem seus processos com foco na qualidade e conformidade, em
relação ao nível de serviço, ou seja, a forma como atendemos nossos clientes. Por isso,
é essencial entender como ocorrem os fluxos, suas necessidades e principais demandas.
Diante do que foi exposto, podemos entender os níveis hierárquicos acerca da tomada
de decisão: estratégico, tático e operacional. Conheça-os em detalhes na figura a seguir.
Estratégica
Alto
Tática
Intermediário
No nível intermediário, fica a parte tática, que remete a decisões de médio prazo quanto à
utilização de recursos. Um exemplo prático é a terceirização de um serviço de distribuição,
tendo em vista a falta de estrutura de transporte. Os envolvidos nesse nível são os gerentes
e, dependendo da empresa, também inclui as coordenações (TERENCE, 2002).
Por fim, temos o nível operacional, que envolve supervisores, encarregados etc., e é
responsável por decisões de curto prazo, isto é, as questões da rotina diária. Um exemplo
é decidir o que deve ser feito quando um colaborador na área de expedição falta, o que
pode atrasar a saída dos pedidos.
Entenda que esse processo passa a ser integrado a partir do momento que a tomada de
decisão é delineada entre todos os envolvidos na atividade em questão. Isso significa que,
quando um problema é detectado, os diferentes níveis hierárquicos buscam uma solução
específica em conjunto.
Você deve perceber que o fluxo de suprimentos pode ser observado ao longo da cadeia
logística. Ele começa nas fontes de matérias-primas e vai até uma unidade de negócio,
como uma indústria. Esse fluxo é responsável pela manutenção dos níveis de produção e/ou
vendas, e note que ele exerce um papel importante para a produtividade e competitividade
da empresa. Podemos subdividir os suprimentos em dois tipos (BALLOU, 2014):
•• suprimentos para estoque: são itens de controle da demanda que agem como
“amortecedores” entre suprimento e necessidades de produção;
É crucial que as empresas planejem adequadamente suas demandas. Por isso, você deve
entender a importância de uma boa gestão de estoques e armazenagem. Lembre-se, ainda,
que a manutenção de estoques compõe um rol de atividades de alto custo dentro das
empresas. É importante citar que, quando bem dimensionados, esses itens agregam valor;
caso contrário, acarretam altos custos e riscos de perda de capital, como avarias e roubos.
Em médio prazo, faz-se necessária uma análise por meio de um planejamento agregado.
Exemplo: uma transportadora, em período de sazonalidade, que irá exigir uma maior
cobertura do mercado, a fim de atender total ou parcialmente as demandas do mercado.
Vale lembrar que isso é algo imutável, ou seja, não podemos ir de encontro às demandas
do mercado e, sim, satisfazê-las diante de nossas capacidades instaladas.
Caro(a) estudante, você chegou ao fim desta aula, parabéns! Nela, você pôde ter contato
com princípios que norteiam a logística em suas atividades básicas, aplicadas às suas
operações. Para complementar seu aprendizado, não deixe de realizar as atividades que
acompanham esta aula. Até a próxima!
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Objetivo(s)
Este estudo de caso tem por objetivo ajudar a compreender a importância da tecnologia
aplicada às operações logísticas, além de identificar atividades ao longo da cadeia de
suprimentos.
Introdução
A logística já é um tema muito difundido no meio empresarial, mas esse assunto remete,
ainda, às civilizações antigas, em que conceitos rudimentares já eram praticados, como:
estoque, transporte e movimentação.
Panorama e cenário
Diante das pressões de mercado, cada vez mais tem-se exigido das empresas novas
formas de trabalho e posturas diante da sociedade que exerce influência significativa
no consumo, no poder de influenciar, e isso requer um pensamento diferente e práticas
condizentes com esses princípios.
Situação inicial
Nesse contexto, uma empresa fabricante de pisos, presente na região nordeste, precisa
tomar uma decisão sobre que tipo de transporte utilizar para vender determinado
produto no mercado externo. Os desafios reinantes nessa proposição permeiam fatores
relacionados com competitividade de diferenciais estratégicos, ou seja, como ofertar
produto de maneira a atender às necessidades do mercado externo com garantias de
qualidade e custo.
Assim, a logística permeia várias áreas e uma decisão como essa deve ser pautada em
dados, informações e conhecimento. Saber qual produto, a forma de armazenagem,
aspectos técnicos/especificações, o país de destino etc. é fundamental para o resultado.
Apresentação do problema
Há alguns anos, a logística passou a ser melhor compreendida pelas empresas, e hoje você
a tem em vários segmentos especializados e, muitas vezes, em determinadas atividades,
trabalhando em conjunto com outras empresas, até mesmo concorrentes, bem como
exercendo parcerias em operações com grandes companhias. Um exemplo claro disso
são os chamados operadores logísticos, que são empresas contratadas por uma indústria
e, se for o caso, empresas especializadas e que desenvolvem atividades diversas ao longo
da cadeia.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Veja a complexidade de uma operação como essa, na qual você necessita contratar
uma empresa para desenvolver parte ou o todo de uma atividade pela qual até então
você era responsável, e precisa alinhar-se com esse prestador de serviços, a fim de
manter seu nível de excelência - isso permite e continua ampliando os horizontes de
atuação nesse mercado.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
A logística empresarial
Objetivo(s)
Este estudo de caso tem por objetivo identificar características do processo aplicado à
gestão logística, bem como elencar as principais atividades de apoio.
Introdução
A visão de um processo logístico de forma global permite que as empresas tenham
condições de analisar alternativas viáveis econômica e tecnicamente, permitindo a adoção
de práticas melhores e garantindo competitividade. Essa visão macro das atividades tem
por objetivo a obtenção de detalhes para uma melhor abordagem.
Panorama e cenário
Entender o processo logístico em sua totalidade é essencial para que possamos ajustar
os processos ao longo da cadeia de suprimentos. As soluções logísticas de produtos e
serviços precisam estar alinhadas com as especificidades dos clientes, pois, dessa forma,
a empresa pode ofertar uma atividade customizada. Para cada atividade e/ou processo
ao longo da cadeia, é importante observar cada etapa em níveis de detalhes, para que
não ocorram distorções devido à falta de entendimento.
Situação inicial
Hoje, a empresa apresenta altos gastos relacionados à atividade de transporte, além de
problemas operacionais. Dessa forma, os gestores observam a necessidade de mudanças
urgentes, a fim de manter o negócio.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Apresentação do problema
Hoje, são inúmeros os desafios que cercam o profissional de logística em suas áreas de
atuação, de maneira que as empresas precisam acompanhar as dificuldades de mercado
a fim de garantir excelência.
Introdução
Alguns fatores são condicionantes do arranjo físico, como tipo de material (químico,
explosivo, tóxico, a granel, perecível etc.), tipo de embalagem (empilhamento), giro de
estoque, volume e peso (próximo ao chão e à saída). Segundo Raiter (2012), otimizar o
layout de um armazém pode resultar em diferenciais competitivos, desde o aumento da
eficiência nas operações até a redução de gastos operacionais, além da melhoria dos
níveis de serviços.
Dessa forma, cada estrutura será adequada em função da utilização, e essa organização
é extremamente fundamental para o processo logístico. Dentre as principais estruturas de
armazenagem, podemos citar:
Estruturas de
Vantagens Desvantagens
armazenagem
Qualidade; durabilidade;
Pré-fabricados/ Demora na construção e são
baixa manutenção e alto
permanentes definitivos.
valor agregado.
•• Montantes (racks): são estruturas metálicas, montadas no próprio pallet, nas laterais
ou em cruz, que permitem o empilhamento de um pallet sobre o outro, sem que o
inferior suporte o peso do superior.
Todas essas análises permitem aos gestores um correto dimensionamento dos espaços
de armazenagem, porém, alguns aspectos merecem atenção. Segundo Carvalho (2012),
o dimensionamento do armazém precisa ser pautado em alguns aspectos fundamentais,
tais como:
Quando falamos em transporte, estamos dizendo que existem métodos para movimentar
produtos. Essa operação é de grande relevância nas atividades das empresas de logística,
bem como daquelas que fazem uso dessa atividade. Uma vez respeitados os parâmetros
de operação, os modais proporcionam eficácia nas operações com tempo, rapidez e
consistência na movimentação de produto, consequentemente, cumprindo aspectos
relacionados à satisfação do cliente e à minimização dos custos.
Apesar dos enormes avanços, é importante entender que a logística brasileira ainda
apresenta uma série de “gargalos”, ou seja, entraves que geram impactos financeiros
consideráveis, caso não sejam tratados apropriadamente.
Tenha em mente que um dos grandes problemas do país é a matriz de transporte: cerca
de 60% da movimentação de carga é realizada por meio do sistema rodoviário (BELÉM
JÚNIOR, 2007 apud ARAÚJO JÚNIOR, 2010). A falta de infraestrutura das estradas, longas
distâncias percorridas e a alta no preço dos derivados de petróleo também estão entre
os problemas.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
500
400
300
200
100
Entre as dificuldades, temos ainda o déficit nos investimentos em infraestrutura, que não
passam da casa de 5% do PIB (CNI, 2014). Além disso, existem alguns problemas crônicos:
•• distância;
•• volume;
•• densidade;
•• acondicionamento;
•• manuseio;
•• responsividade;
•• mercado.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Objetivo
Este estudo de caso tem como objetivo entender a importância da logística reversa e
compreender a visão da conservação do meio ambiente a partir da logística.
Introdução
A evolução da logística nas empresas passou por uma série de etapas que levaram a
avanços operacionais e de gestão. Diante desse fato, é preciso estar atento às demandas
do mercado e às condicionantes de serviço, qualidade e custo. O processo de transporte
parte de dois pilares importantes: o primeiro ligado à satisfação do cliente e o segundo,
aos custos. Estes são determinantes para o processo em função dos altos investimentos
associados ao transporte em comparação às atividades de armazenagem e estoque.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Panorama e cenário
Atualmente, a logística de compras é crucial nas empresas, sendo um fator determinante
para o desempenho. Há muito tempo ela deixou de ser meramente comercial e passou
a ser encarada como uma estratégia empresarial. Uma boa estrutura organizacional
alinhada a um processo bem definido é uma combinação determinante para o resultado.
Dessa forma, é necessário acompanhar todas as etapas do ciclo desde o recebimento das
requisições (solicitações) até a avaliação da qualidade dos resultados. Assim, é possível
garantir o êxito do processo e minimizar problemas como a necessidade de compras
emergenciais, ingerências, falhas no fornecimento etc.
Situação inicial
O meio ambiente é encarado por muitas companhias como um elemento de diferenciação
perante a sociedade. O cuidado com essa questão, quando aliado à cadeia de suprimentos,
é caracterizado como logística reversa. A logística reversa parte da coleta de produtos
usados, sem uso ou obsoletos, de forma a promover seu retorno à cadeia da forma
correta, por meio de reciclagem, reúso, reaproveitamento etc.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Apresentação do problema
Nesse sentido, como você acredita que as empresas podem implementar práticas alinhadas
a processos ambientalmente corretos? Que tipos de estudos podem ser necessários para
realizar essa adequação?
Introdução
Nesta unidade, você aprenderá sobre as principais características da
gestão de custos, assim como será apresentado à logística reversa
como um diferencial competitivo.
Os custos relacionados com transporte muitas vezes são colocados, por definição, como
relacionados aos custos totais logísticos. Dessa forma, não está correta a afirmativa de que
os custos logísticos envolvem apenas os custos de transporte, porém representam uma
parcela significativa deles, cerca de 2/3 dos custos totais. Os custos com transporte envolvem
todos os gastos com fretes do fornecedor para a empresa, da empresa para o cliente, e
podem ser analisados por modal (rodoviário, aéreo, ferroviário, cabotagem, hidroviário),
transportador, canal ou produto. Assim, a empresa, ao integrar um sistema de controle,
passa a gerenciar de forma sistemática todos os gastos relacionados à consolidação de
transportes, de maneira a obter economias de escala, maior competitividade e redução
dos custos.
Outra relação importante nos custos de transporte são as possibilidades de trabalhar com
frota própria ou terceirizada. Muitas empresas optam por transporte terceirizado, tendo
em vista a redução dos custos fixos, como, por exemplo, mão de obra, encargos, impostos
etc., além dos custos variáveis do processo, como manutenção, combustível, entre outros.
Compreenda que o fluxo de transporte é uma das atividades logísticas mais importantes,
principalmente por consumir quase 2/3 dos custos totais associados ao setor. Além de
deslocamento, o transporte exerce a função de estocagem, em muitos casos, permitindo a
guarda e conservação dos produtos até seu destino final (BALLOU, 2015). E, também, nas
operações logísticas, o transporte é responsável por todo o fluxo, que começa no produto
pronto, em estoque, até a fase de entrega ao consumidor final (LOUREZAN; SILVA, 2004;
TEIXEIRA et. al, 2004).
•• distância;
•• volume;
•• densidade;
•• acondicionamento;
•• manuseio;
•• responsividade;
•• mercado.
É importante você observar que a logística de transporte apresenta dois pilares importantes:
o primeiro está ligado à satisfação do cliente, e o segundo, aos custos (VIRGENS, 2012). Note
que o último é determinante para o processo, tendo em vista os altos custos associados
ao transporte, em comparação às atividades de armazenagem e estoque.
Note que os custos de transporte são associados aos principais fatores econômicos:
•• densidade: tem relação com o espaço ocupado no veículo e peso da carga, a fim de
maximizar a capacidade;
•• liberação de carga;
•• expedição;
•• controle de veículos.
É crucial que as empresas planejem adequadamente suas demandas. Por isso, você deve
entender a importância de uma boa gestão de estoques e armazenagem.
Normas como a ISO 14000, voltada para gestão ambiental ou “logística verde”, partiram da
percepção de que reciclar materiais é um ótimo negócio e estes passaram a se destacar
como matéria-prima, deixando de ser vistos como lixo. No que diz respeito aos custos,
as organizações que estimulam esse tipo de processo com novas iniciativas têm obtido
grande desenvolvimento, melhoria e economia.
Segundo Lacerda (2002, p. 15), o “processo de logística reversa tem trazido consideráveis
retornos para as empresas.” Em uma visão mais ampliada, as empresas que possuem
esse tipo de processo gerencial bem estruturado e organizado tendem a se destacar no
mercado, pois atender os “ecoconsumidores” pode significar ser uma empresa diferenciada
entre seus concorrentes.
Esse é um novo processo na área da logística empresarial, que tem como objetivo retirar
produtos novos ou usados na cadeia de suprimento após sua venda e consumo. Dessa
forma, agrega-se valor a eles no contexto econômico, social e ambiental.
•• Econômico: em que se busca a agregação de valor ao bem, após o seu uso na forma
original, tentando reaproveitá-lo na mesma cadeia produtiva ou encaminhando para
mercados secundários que o utilizem como matéria-prima, evitando-se ao máximo os
custos de preparação, tratamento e descarte.
•• Legislação: deixa a cada dia as empresas mais expostas a uma nova era de mudança
nos conceitos, obrigações e responsabilidades. Gradativamente, a legislação brasileira
vai impondo compromissos aos produtores, que em alguns casos, já não se encerra
nas portas nas lojas, expedições de fábricas ou nos centros de distribuição.
Para Balducci (2008, p. 18), “o produtor é o único responsável por seu produto,
matérias-primas e embalagens, desde a criação, comercialização, uso, coleta, reutilização
e, se necessário, o descarte adequado”.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Reciclagem
Agricultor InpEV
Incineração
Estabelecimento
comercial licenciado
InpEV
Operador logístico
Nesta unidade, você aprendeu aspectos relacionados aos custos totais logísticos, além
dos principais pontos associados à logística reversa. Para complementar seu aprendizado,
realize as atividades propostas.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Objetivo
Este estudo de caso tem como objetivo apresentar os principais aspectos relacionados
à gestão de custos e suas definições, com base em um case prático, aplicado a uma
empresa transportadora, e em como a logística reversa pode auxiliar nesse processo.
Introdução
Hoje, cada cliente precisa ter suas atividades mapeadas para um melhor entendimento das
operações, bem como é necessário fazer ajustes em relação aos parâmetros contratados.
Em logística, isso exerce um papel importante no que diz respeito ao nível de serviço.
Aqui, temos um detalhamento de como são tratados todos os dispêndios financeiros da
empresa, a fim de identificar essas variáveis associadas a cada operação logística.
Panorama e cenário
Imagine, nesse contexto, uma empresa ligada ao segmento de transportes que precisa
otimizar seus processos de maneira a promover melhor desempenho das atividades.
Isso envolve diferentes aspectos, desde o retorno de produtos de clientes a sinergias de
transporte, como a compra de produtos.
No segmento logístico, essa análise de custos e o gerenciamento total dos custos logísticos
estão associados a diferentes operações e atividades.
Assim, temos os custos fixos e variáveis, bem como os custos diretos e indiretos. Os custos
fixos não sofrem variações ao longo de um período e se repetem nele. Os custos variáveis
sofrem com o aumento ou a diminuição de demanda, o que pode ocasionar mudanças
em seu comportamento. Em outra classificação, temos os custos diretos, que estão
intimamente ligados a uma atividade-fim; já os custos indiretos não exercem influência
em um processo, quer seja manufatura ou serviço.
Situação inicial
Os principais custos associados às operações logísticas são custos de armazenagem,
embalagem, transporte, tecnologia da informação e inventário. Eles precisam ser
acompanhados, pois exercem influência significativa nas operações, o que denota a sua
importância e será seu reflexo no final.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Hoje, a empresa passa por muitos problemas operacionais relacionados, como falhas,
perdas e desperdícios, de forma que os custos operacionais têm elevado os gastos
sistematicamente.
Apresentação do problema
Considerando o caso descrito, você, como gestor, precisa verificar a possibilidade de
estruturar ações a fim de mitigar ou acabar com os problemas operacionais. Diante disso,
quais tipos de controles passaria a monitorar? Como a logística reversa pode ser uma
aliada nas operações de transporte?
Compras e negociação
Introdução
Nesta unidade, você aprenderá que é possível melhorar o desempenho
de uma empresa por meio do alinhamento dos objetivos da gestão
de compras com suas estratégias de negócios.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
A gestão de compras é responsável pelo processo que garante o controle dos suprimentos
necessários para uma empresa funcionar, além de lidar com o estoque dos produtos que
são disponibilizados ao público.
Também é sua função estabelecer o fluxo dos materiais na empresa, pela relação com o
fornecedor e a agilização da entrega. Quando um prazo de entrega não é cumprido, uma
série de problemas é gerada tanto para o setor de produção quanto para o de vendas, e
a função de compras pode reduzir a ocorrência desses problemas, além de alavancar os
lucros da empresa.
Mas o que fazer para otimizar a gestão de compras e estoque? Para isso, é necessário:
•• programar as compras;
•• conhecer os fornecedores.
•• planejamento;
•• cotação de preços;
•• análise de produtos;
•• gestão de fornecedores;
•• análise de resultados.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Vendedor Comprador
Cliente, contratante, organização
Fornecedor, contratada, subcontratada,
compradora, órgão governamental,
prestador de serviços ou fornecedor.
solicitante do serviço.
•• gerenciar/melhorar os custos;
• Definir o que fazer ou adquirir; • Obter respostas dos fornecedores; • Gerenciar as relações de aquisição;
• Especificar produto/serviço; • Selecionar fornecedor; • Monitorar o desempenho do contrato;
• Estabelecer critérios de avaliação; • Assinar contrato. • Realizar mudanças e correções
• Preparar pedido (RFP, RFQ, RFI); conforme necessário.
• Solicitar propostas.
Planejar o
gerenciamento das Conduzir as aquisições Controlar as aquisições
aquisições
Nessa fase, é preciso Depois de receber as A partir do momento
documentar as decisões respostas dos possíveis em que o fornecedor
de compra e venda. fornecedores, um deles é passa a atuar, é feito
Também é necessário selecionado, e o contrato o gerenciamento das
especificar a abordagem é, então, redigido e relações de aquisição
e identificar os assinado. e o monitoramento do
fornecedores em desempenho do contrato.
potencial, solicitando Dessa forma, é possível
propostas a eles. empreender mudanças
e correções, caso seja
necessário.
Fornecedores e clientes
A relação entre fornecedor e cliente precisa ser desenvolvida de forma que ambos estejam
dispostos a planejar um conjunto de operações logísticas e de comercialização (CARLINI,
2002). Portanto, as empresas precisam ter um desenvolvimento diferenciado para entrar
no mercado, pois, para sobreviver em um ambiente competitivo, é necessário mudar de
forma correta.
De acordo com Martins (2005), com o decorrer dos anos, a seleção de fornecedores
vem ganhando cada vez mais importância. O aumento no valor dos itens comprados
em relação ao total da receita das empresas, a aquisição de produtos de outros países
viabilizados pela globalização a preços competitivos e a crescente velocidade de mudança
de tecnologia, acompanhada por uma redução do ciclo de vida dos produtos, são alguns
fatores que contribuem para o desenvolvimento do processo de seleção de fornecedores.
O setor de compras evoluiu, e o que antes era apenas um setor que atendia a necessidades
rotineiras se transformou em parte integrante dos processos logísticos nas empresas.
Dessa forma, embora oferecer prazos pequenos seja uma excelente maneira de conquistar
clientes, isso também constitui um grande desafio, especialmente quando se fala em
logística e infraestrutura do país e o modal a ser utilizado.
Fornecer essas informações ao cliente pode ser crucial na hora do fechamento de uma
compra, por isso, fazer um bom planejamento das entregas pode ser uma das melhores
formas de se destacar dos concorrentes e ganhar mais clientes.
Verticalização e horizontalização
A verticalização é a estratégia que prevê que uma empresa possa produzir – ou tentar
produzir – internamente tudo o que puder. Foi predominante no início do século, época em
que as empresas buscavam produzir tudo o que usavam em seus produtos.
Vantagens Desvantagens
Redução de custos.
Foco no principal produto da
Horizontalização empresa. Menor controle tecnológico.
Flexibilidade para definir
volumes de produção.
Maiores lucros.
Verticalização Maior autonomia. Menor flexibilidade.
Independência de terceiros.
A negociação deve ser um processo em que todos os envolvidos saem ganhando. Assim,
além de se obter o melhor preço, é preciso estabelecer uma parceria de longo prazo,
que entregará o que a empresa precisa, nas condições preestabelecidas e nos prazos
combinados.
Também é importante perceber que o menor preço pode até levar o fornecedor à falência,
ou tornar a empresa compradora um cliente pouco interessante, pois pode não ser mais
vantajoso negociar nessas condições. Tendo isso em vista, há ainda algumas orientações
básicas para melhorar processo de negociação com fornecedores, como as seguintes:
Cadeia de suprimentos
Na cadeia de suprimentos, é desenvolvido um conjunto de atividades que envolvem
os processos de compra, transporte, embalagem e distribuição, além de todo suporte
necessário.
Dessa forma, a cadeia de suprimentos fica responsável por tarefas operacionais que se
relacionam direta ou indiretamente ao produto. Nesse sentido, podemos citar depósitos,
inventários, compras, entre outros, que são processos que abrangem desde a produção
até a pesquisa de satisfação do consumidor.
Ela abrange, portanto, operações mais específicas que são voltadas somente para a
etapa logística, ou seja, transporte, execução, armazenagem, e logística reversa. De uma
forma mais simples, ressaltamos que essa cadeia abarca o gerenciamento dos produtos
até eles alcançarem o mercado.
A cadeia de suprimentos bem organizada traz vários benefícios e, dentre eles, destacamos:
•• produção otimizada;
•• inovação empresarial.
Mudanças culturais
O estabelecimento de uma relação de confiança entre as empresas compradoras e
vendedoras exige profundas mudanças culturais, sendo estabelecido um novo tipo de
relacionamento, remodelado e distante de certos comportamentos adversativos, que
possibilita relações colaborativas entre os diversos parceiros da cadeia.
Comportamento ético
Quando analisamos a ética no contexto das organizações, é importante entender que
essa análise visa avaliar o quanto um determinado comportamento aproxima-se ou
afasta-se de um comportamento tido como ideal. Portanto, a observância da ética nas
empresas tem ligação direta com a tomada de decisões dentro dela.
Tecnologia da informação
A tecnologia da informação traz algumas soluções voltadas ao ambiente das organizações
e que estão se desenvolvendo rapidamente, trazendo maior segurança e eficiências para
as empresas envolvidas. Na logística, existem alguns tipos de sistemas mais utilizados
para realizar esses elos, controlar as operações e oferecer melhores níveis de serviço para
os clientes.
Nesta unidade, você aprendeu sobre a gestão de compras e suas funções, além dos seus
objetivos principais. Conheceu, ainda, quais são os requisitos básicos para a seleção de
fornecedores; o que é a horizontalização, a verticalização da SCM e como ocorre o seu
funcionamento; e viu como a tecnologia é importante na área logística. Faça as atividades
que acompanham esta aula para complementar seu aprendizado.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Objetivo(s)
Este estudo de caso tem como objetivo apresentar o processo de seleção de fornecedores.
Espera-se que os alunos compreendam os principais critérios para a seleção de
fornecedores parceiros, por meio de entrevistas semiestruturadas, cuja análise deve
ser realizada com base em dados de natureza qualitativa. Como resultado, espera-se
contribuir com o processo decisório na escolha de fornecedores qualificados.
Introdução
Novas formas de relacionamento e de operação entre clientes e fornecedores vêm sendo
praticadas por empresas em busca de melhorias em suas cadeias, principalmente em
virtude das mudanças no ambiente competitivo global.
Segundo Viana e Alencar (2012), devido ao impacto que um fornecedor pode gerar no
desempenho de uma organização, estas têm dedicado mais atenção aos métodos de
seleção de seus fornecedores parceiros. As exigências por parte da empresa contratante
têm se tornado cada vez maiores, ou seja, o processo decisório por um fornecedor parceiro
é complexo, em razão da quantidade de critérios considerados, durante sua seleção e
avaliação. Tomando por base esse contexto, veja o quadro a seguir.
Qualificação
• Qual o desempenho mínimo aceitável para cada critério?
Suporte de
Ferramentas
Quantitativas
Seleção Final • Quantos fornecedores contratar?
• Como fazer alocação de pedidos entre os selecionados?
Panorama e cenário
A empresa Moriá Móveis e Eletrodomésticos Ltda. tem um faturamento que se enquadra
na média em relação às outras lojas do mesmo segmento em sua cidade, mas apresenta
um grande problema para escolher produtos e fornecedores.
O grande desafio, além de escolher produtos bons e com preços aceitáveis, é conhecer
os fornecedores certos e as suas propostas. A empresa se vê com um grande problema
quando os produtos começam a faltar na loja e, por isso, as vendas não são realizadas.
Dessa forma, a escolha dos fornecedores é muito importante para o negócio. Para o
setor de logística de uma empresa, por exemplo, é fundamental considerar a localização
dos fornecedores, pois ela representa geograficamente o ponto de partida dos bens que
serão adquiridos. A distância entre o ponto de saída e o de chegada dos bens influencia
no tempo que a empresa leva para adquirir as mercadorias fisicamente, bem como na
confiabilidade de entrega (BALLOU, 1993).
Dimensão do
Alto desempenho no Baixo desempenho no
modelo de negócio
modelo de avaliação modelo de avaliação
(exemplo)
• Prioridade de fornecimento • Preferência intermediária • Agricultura familiar
• Preferência Intermediaria • Baixa prioridade • Agronegócio
Situação inicial
Atualmente, ocorre um processo bem específico e organizado na avaliação de fornecedores
da empresa Moriá Ltda.
Depois de feita a ordem de compra, existe uma planilha a ser preenchida – a planilha de
avaliação dos fornecedores –, na qual consta o número de cadastro do fornecedor no
sistema, o número de ordem de compra, o nome do fornecedor, a data em que a ordem
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
de compra foi feita e a data a ser entregue (o dia em que a mercadoria foi faturada, pois
podem ocorrer imprevistos com o transporte).
O responsável pela ordem de compra sempre combina com o fornecedor, por e-mail,
o dia do faturamento do material, e essa informação é preenchida no campo “data
programada” na planilha, pois se fosse a data de entrega na empresa, provavelmente
haveria atrasos causados pelo transporte.
Seleção de Fornecedores
1. Pontualidade;
2. Fornecimento com qualidade;
3. Preço competitivo;
4. Antecedente estável e confiável;
5. Boa prestação de serviço técnico.
Para Oliveira (2007), a melhor forma de definir os critérios para a escolha de fornecedor
é por meio de combinações, dando prioridade àqueles que vão atender as carências do
comprador. Na intenção de escolher os fornecedores de uma empresa, Martins (1999)
acredita na capacidade da parte tecnológica, nos custos, no tempo e na forma de entrega,
além da possibilidade de satisfazer as especificações do produto.
Apresentação do problema
A avaliação de prazos de entrega dos fornecedores é importante não só para a
produtividade da empresa, mas também para atender o cliente no prazo definido.
No entanto, isso não é o suficiente para obter satisfação com o fornecedor: é preciso
qualidade em todos os processos que fazem parte da compra; dessa forma, é necessário,
por exemplo, obter informações sobre os procedimentos realizados pelo fornecedor ao
produzir o material que será comprado.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Escolher bons fornecedores é uma tarefa dificil pois, quando se opta por fazer essa seleção,
além de avaliar fornecedores nacionais, também existe a possibilidade de contratar
fornecedores estrangeiros, seja pelo preço cobrado e pela qualidade do produto ou, até
mesmo pela falta do item dentro do território nacional. Mas como manter esses cuidados?
Como evitar futuros problemas? Vejamos alguns critérios:
A importância do departamento de
compras para a saúde financeira da
empresa
Objetivos
Este estudo de caso tem como objetivo apresentar a importância do departamento de
compras para a saúde financeira de uma empresa. Espera-se que os alunos compreendam
as principais pautas apresentadas sobre o assunto, cuja análise deve ser realizada com
base em dados de natureza qualitativa. Como resultado, espera-se contribuir com o
entendimento sobre a importância desse setor.
Introdução
Para que administração seja mais eficiente, é necessário que a empresa esteja bem
organizada. Para que isso ocorra da melhor maneira, o trabalho vem sendo dividido
de acordo com atividades comuns: grande parte das empresas são estruturadas em
departamentos e coordenadas por níveis hierárquicos, o que varia de acordo com o
tamanho de cada organização, em um processo conhecido como departamentalização.
Internos
Informações Desenvolvimento
PCP
internas de de produtos
produção
Departamento Departamento
Compras
jurídico financeiro
Administração
Contabilidade Mercadologia
gerais
Panorama e cenário
A empresa em estudo é a Viana Construções Ltda., varejista de pequeno porte, que
comercializa materiais de construção. A loja de construção oferece produtos elétricos,
além de itens e materiais para banheiro.
A partir dos dados coletados na organização em estudo, foi possível identificar que não
existe um parâmetro para se determinar o momento certo de realizar uma compra. O que
existe é o fornecimento de uma lista de materiais, com itens que estão faltando na loja e
em quantidades baseadas nas demandas do dia a dia e na experiência do empregado
responsável em alertar a falta dos materiais.
Situação Inicial
Em várias oportunidades, houve falha nesse software, relacionada à quantidade dos
produtos existentes. Por isso, os dados obtidos no sistema não são considerados confiáveis,
sendo, muitas vezes, necessário que o empregado vá até o estoque para conferir a
existência ou não de um produto.
Isso se deve ao fato de os empregados não darem baixa do estoque de forma correta.
Muitas vezes, ao devolver um item à loja, não é dada a sua entrada no controle de estoque,
apenas coloca-se o produto na prateleira para venda.
Gestão de compras
Qualificação
Solicitações Cotações Pedidos
dos fornecedores
Apresentação do problema
Como, então, resolver esse problema? Como melhorar a gestão do setor de compras da
empresa? É possível adequar o setor de compras às necessidades da empresa? Serão
apresentadas, a seguir, sugestões para guiar o processo de compras da empresa.
É necessário adotar uma política de compras que tenha como base um sistema de
informação capaz de apontar quais produtos devem ser comprados, quais as quantidades
e quando comprar.
Introdução
Nesta unidade, vamos aprender a importância da Tecnologia da
Informação nos processos logísticos e como a evolução tecnológica
influencia o ramo da logística e o seu meio operacional.
ERP é a sigla para Enterprise Resource Planning que, em português, significa Sistema
Integrado de Gestão Empresarial. Trata-se de um software corporativo voltado para a área
de gestão empresarial e tem como finalidade principal a organização das informações
para que o gerenciamento da empresa seja bem mais rápido, proporcionando diminuição
de custos e gastos nos processos.
Sabemos que, na sua rotina, uma empresa precisa gerenciar contas; receber
pagamentos; fazer vendas e administrar os pedidos; controlar o estoque; emitir nota
fiscal; além de controlar a folha de pagamento de funcionários. Para executar esses
processos, geralmente são usados vários sistemas, o que demanda muito tempo e
expõe o gerenciamento a erros.
Quando colocamos todos esses processos dentro de um único sistema, os erros tornam-
se quase nulos e a análise das informações fica mais rápida e precisa, além de agilizar o
gerenciamento.
Para que ocorra a implementação de um sistema ERP em uma empresa é preciso que haja
um parceria entre o fornecedor do software e os responsáveis pelo processo na empresa,
o que envolve também o setor administrativo e o de TI. Essa interação é importante para
que exista um consenso entre os envolvidos sobre o que será melhor e o que atenderá às
necessidades organizacionais e sobre os requisitos para que o sistema seja implantado, a
fim de diminuir os custos iniciais de instalação.
O ERP pode ser dividido em módulos: controle de estoque, vendas, compras, de RM, de
processos, entre outros. O sistema permite gerenciar melhor os processos que envolvem
contas a pagar e receber, monitorar vendas, acompanhar os pedidos e as compras.
Além disso, a ferramenta também pode ser usada na gestão de pessoas, oferecendo
informações sobre produtividade, por exemplo.
Na concepção de Fleury, Wanke e Figueiredo (2012), o que vem tornando a logística uma
das convicções da administração mais atualizadas são dois conceitos de transformação:
economia e tecnologia.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Geralmente, as empresas que trabalham com ERP e prestam serviços da área são
mais flexíveis porque o seu formato permite mais atualizações tecnológicas. Porém, o
custo dessa evolução é bastante alto, fazendo com que seja mais difícil sua aprovação;
em contrapartida, os benefícios são notórios e generalizados como: segurança,
sustentabilidade, agilidade nos processos, redução do custo; e o tempo de implantação
total, além do funcionamento operacional, que pode variar de seis meses a um ano.
Vejamos a seguir um diagrama do sistema ERP e como funciona em conjunto com outras
ferramentas.
Gestão
Financeira
Gestão da
Gestão de Cadeia de
Relacionamento Suprimentos
com Clientes
Sistema ERP
Gestão de Planejamento
Recursos de Recursos
Humanos de Manufatura
Sistemas integrados, como o ERP, agregam valor ao produto porque dão maior
velocidade aos processos e melhoram o desempenho operacional, além de proporcionar
redução de custo por meio da diminuição do nível de estoques de matéria-prima e de
produto acabado.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
A integração entre o ERP e WMS na logística é uma escolha muito inteligente, pois,
atuando de forma conjunta, essas duas soluções podem trazer uma série de benefícios
para o negócio. Sendo assim, além da integração de informações, outros departamentos
poderão compartilhar dados de maneira eficaz e segura.
Com a utilização de um WMS, é possível criar interfaces com sistemas ERP, MRP, ou ainda
outros softwares de gestão, o que permite o processamento de pedidos e devoluções e
tratamento automático de geração.
Algumas das vantagens que o WMS pode oferecer a uma empresa são: melhoria
na produtividade, agilização do processo de estocagem, controle de mercadorias,
monitoramento de produção coletiva e individual. Outra possibilidade que o sistema
oferece é a de atribuir uma tarefa em função da disponibilidade de um funcionário.
Esse dado pode ser obtido pela integração das informações sobre a localização de
mercadorias – trabalhando com armazenamento, despacho – e a localização do
funcionário no armazém.
O WMS é muito importante também para a cadeia de suprimentos, pois promove o giro de
estoques, diretrizes competentes de picking (separação e preparação de pedidos), e cross-
docking (sistema de distribuição), maximizando a utilidade do espaço dos armazéns.
Além disso, o Warehouse Management System executa as seguintes ações em cada etapa
do estoque de um produto: agendamento de recebimento, recebimento, endereçamento,
armazenamento, separação, expedição e abastecimento. Sua forma de operação se
baseia na seguinte estrutura:
Desvantagens
Incompatibilidade de Falta de espaço Falta de serviços
sistemas especializados
De acordo com Banzato (2003), um WMS é um sistema de gestão por software que
melhora as operações do armazém por meio do eficiente gerenciamento de informações
e conclusão das tarefas, com um alto nível de controle e exatidão do inventário. Ainda
segundo o autor, as informações gerenciadas são originadas de transportadoras,
fabricantes, sistemas de informações de negócios, clientes e fornecedores. O WMS
utiliza tais informações para receber, inspecionar, estocar, separar, embalar e expedir
mercadorias da forma mais eficiente. A eficiência é obtida por meio de planejamento,
roteirização e tarefas múltiplas dos diversos processos do armazém.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Existem três tipos de etiquetas, ou tags RFID: passivas, semipassivas e ativas. As passivas
apenas recebem o sinal enviado pelo aparelho transmissor respondendo a ele, as
semipassivas e as ativas têm uma bateria que as tornam capazes de emitir e receber sinais.
Todas essas tags têm a vantagem de poderem ser lidas conjuntamente e a distância.
Como essas etiquetas podem conter muitas informações sobre os produtos, ao serem
escaneadas, elas são capazes de alimentar automaticamente o banco de dados de um
armazém, por exemplo, dispensando o cadastro manual. Todos os dados cadastrados na
RFID serão então transferidos de forma automática e instantânea.
Gonsales (2017) listou algumas diferenças notórias entre as etiquetas RFID mais utilizadas
atualmente:
Diferentemente do código de barras, as tags RFID não precisam que o leitor esteja próximo
para fazer a identificação, nem que ele esteja em uma linha direta de visão. De acordo
com o modelo adotado, existe a possibilidade de as tags aceitarem, além da leitura, a
escrita de dados, permitindo assim uma melhora na riqueza de informações sobre algum
produto ou equipamento.
Vantagens
Longo alcance Menor custo
Grande capacidade de dados Impressão livre
Robusto
Capacidade de gravação de dados
Este estudo de caso tem o objetivo de demonstrar como a tecnologia RFID pode ajudar
empresas de qualquer segmento a melhorar sua gestão logística. Também será possível
aprender como a logística influencia a tecnologia e vice-versa, melhorando desde a
contagem do produto até a entrega ao consumidor por meio de aparelhos inteligentes.
Introdução
A RFID tem assumido um papel importante no apoio ao processo logístico da gestão da
cadeia de suprimentos por ser considerada uma tecnologia promissora para a otimização
de processos na cadeia devido à sua capacidade para identificar, classificar e gerenciar o
fluxo de bens e as informações em toda a gestão da cadeia (ASIF; MANDVIWALLA, 2005).
A RFID é formada, basicamente, por três itens: uma antena, um transceptor e uma etiqueta.
O transceptor faz a leitura do sinal e repassa os dados para o dispositivo leitor, enquanto
a etiqueta contém o circuito de informações a ser transmitido.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Algumas das suas vantagens é que ela permite o rastreamento de itens, possibilita o
monitoramento de ambientes e controla as mercadorias em estoque. Já as suas
desvantagens são que o custo total para implementação é maior que o do código de
barras e, além disso, as etiquetas RFID também têm custo adicional.
A tabela a seguir mostra as qualidades da etiqueta RFID e como sua implantação pode
melhorar a logística empresarial.
RFID
As etiquetas de RFID Um leitor de RFID pode Um objeto etiquetado
podem ser lidas a ler centenas de etiquetas com essa tecnologia
distância maior, sem ao mesmo tempo. pode ser rastreado em
necessidade de que os qualquer lugar do mundo,
produtos estejam dentro desde que haja um leitor
do alcance visual. ao alcance.
Panorama e cenário
A empresa de baterias automotivas Bat Ltda. faz o registro da sua produção em uma
planilha do Excel preenchida manualmente. Ela utiliza cartões de produção em que vão
sendo retirados canhotos referentes às etapas do processo para que sejam efetuados
seus registros.
Devido às incertezas geradas com essa prática, a empresa realiza inventários físicos
mensais considerando todo o estoque de matérias-primas, de produtos acabados e
semiacabados, também de forma manual. Assim, as baterias eram contadas e registradas
em um formulário físico e, depois, os dados eram digitados manualmente em uma planilha
do Excel. Todo esse processo demorava horas para ser concluído, sendo necessário parar
toda a produção para que pudesse ser realizado.
É nítido que esse procedimento, além de atrasar a produção e ter um tempo de execução
demorado, gerava altos custos, pois utilizava muita mão de obra em horas extras, não
agregava valor ao produto, era muito frágil e com pouquíssima eficiência.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Situação inicial
Devido ao fato de todo esse processo ser extenso e executado manualmente, a empresa
está em uma situação muito prejudicial, pois existe o gasto desnecessário de tempo,
dinheiro e mão de obra. Além disso, fica difícil estabelecer metas e registrar com precisão
o quantitativo de estoque das baterias. Isso demonstra a necessidade de a empresa
remodelar o seu sistema atual, migrando para o uso de um sistema que recompensaria
todo o prejuízo causado pelo trabalho manual.
Foi, então, levantada a possibilidade de adoção da tecnologia RFID para registro e controle
da produção, com os seguintes objetivos:
Capacidade de
Elevada Baixa
dados
Segurança e Informações codificadas no
Informações impressas
autenticidade chip
Apresentação do problema
A empresa deve instalar um aplicativo no aparelho para manipulação das etiquetas que
pode ser customizado, incorporando todas especificações e necessidades do negócio.
Além disso, a RFID vai reduzir os custos decorrentes do tempo gasto e da mão de obra
extra empregada para fazer os inventários. A implementação dessa tecnologia ainda
agiliza e aumenta a eficiência do registro da produção e montagem, trazendo maior
confiabilidade e rapidez às informações registradas.
Como, então, a tecnologia RFID pode auxiliar nesse controle? Como melhorar a
contagem das baterias, flexibilizando horários? É possível aumentar o desempenho com
a implementação desse software?
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
A Logística no Brasil e no
mundo
Introdução
Nesta unidade, entenderemos como está a Logística no Brasil e
no mundo, além das políticas públicas e dos desafios enfrentados
atualmente. Da mesma forma, serão abordadas a consequência
para o cenário brasileiro e a questão dos modais alternativos ao
transporte rodoviário.
O Brasil sofre com problemas logísticos há anos e nada é feito para resolver essa realidade:
além da alta burocracia exigida para realizar operações, a limitada infraestrutura de
estradas, portos, ferrovias e aeroportos completa o pacote de questões não solucionadas.
Nesse contexto, as empresas buscam oferecer seus produtos e serviços de forma barata,
rápida e com qualidade, mas, para isso, é preciso contornar alguns desafios.
Um dos primeiros desafios a ser resolvido diz respeito à alta demanda pelo transporte
rodoviário. Inicialmente, as rodovias eram sinônimo de instalação rápida e operação
barata, contudo, ao longo dos anos, esse modal passou a obstruir a logística do país,
devido a grandes congestionamentos e rodovias em péssimas condições, o que as tornou
inseguras e perigosas. Outra questão importante relaciona-se à falta de profissionais
especializados para atuarem no setor de Logística. Para trabalhar nessa área, é
importante que os colaboradores tenham noções de economia, infraestrutura, transporte,
armazenagem e distribuição.
Outro ponto de suma importância diz respeito ao meio ambiente. Conforme a Lei n.
12.305/2010, que versa sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, todas as empresas
que são produtoras de materiais recicláveis, tornam-se responsáveis pelo destino final
dos mesmos. Nesse cenário, Lambert e Stock (1998) afirmam que a logística deve ser
responsável por todo o processo de planejamento, instalação e verificação do fluxo
de matéria-prima, materiais semiacabados e produtos finais, bem como por todas as
informações que fazem parte desse conjunto, desde a aquisição até o ponto de consumo,
com o intuito de atender os clientes.
Os custos logísticos são bem significativos dentro das empresas, o que se demonstra
nos números de vários setores, como estoque, embalagem, planejamento operacional,
armazenagem, serviço ao cliente, transporte, entre outros. Veja:
Além disso, as atividades logísticas estão ligadas a outra grande dificuldade, os seus custos
indiretos que trazem uma grande proporção de segmentação de produtos e serviços.
Com isso, é preciso mais investimento na formação de pessoas na área, em sistemas
que reduzam a possibilidade de erros e em automação, para minimizar desperdícios,
redundâncias e ineficiências do setor.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Nesse contexto, não é possível afirmar que existe um modal mais adequado, mas sim a
necessidade de análise de fatores determinantes como infraestrutura e custos.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Segundo Keedi e Mendonça (2000), os modais são escolhidos a partir da relação custo-
benefício, conforme o nível de serviço esperado pelo cliente em receber as mercadorias,
pois cada tipo de modal possui peculiaridades e características próprias. Logo, somente
a partir dessas análises, será possível identificar qual o melhor e mais adequado para
aquela necessidade específica.
Sem dúvida, o modal rodoviário é o maior responsável por fluxos de bens e pessoas,
com isso uma grande crítica recai sobre ele pelo fato de que não é a melhor opção
recomendada para um país com área territorial tão extensa como o Brasil, visto que
as estradas costumam ter um custo maior de manutenção e gastos com veículos e
combustíveis.
Muitas ferrovias nacionais estão com obras inacabadas, muito embora os investimentos
feitos pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) devam contribuir para modificar
esse cenário. A Ferrovia Norte-Sul, ainda em construção, é a maior ferrovia brasileira e já
conta com algumas áreas concluídas e em operação.
A logística integrada poderia ser uma solução bem viável para resolver os conflitos até
aqui apresentados, pois permite a união e uma interatividade que possibilita o trabalho
em conjunto dos mais variados setores de uma empresa, ocasionando assim uma
colaboração em massa.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Falando em sentido mais amplo, ela foi desenvolvida para gestores que trabalham com
a cadeia de suprimentos de forma mais rápida e estratégica, ou seja, fica responsável
pela gestão do estoque, a etapa do transporte e os modais a serem utilizados, podendo
ocorrer uma junção de modais diferentes para transportar determinados produtos e
serviços pelo país, ajudando a dissolver o problema atual do modal rodoviário.
Nesse contexto, “as empresas são motivadas a expandir as operações globalizadas a fim
de poderem crescer e sobreviver. As operações globalizadas são também facilitadas pelo
desenvolvimento de novas tecnologias e capacitações” (BOWERSOX et al., 2014, p. 122).
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Dessa forma, a logística se torna determinante para que novos mercados sejam
conquistados e o desenvolvimento da cadeia produtiva das empresas tenha sucesso;
fatores que trazem crescimento para as organizações, proporcionam desenvolvimento
socioeconômico para o país.
Bowersox et al. (2014, p. 122) trazem uma noção histórica de como a cadeia de suprimentos
costumava ser vista nas organizações:
A logística se concentra em uma ideia principal que diz que os produtos precisam ser
entregues no menor tempo possível e com o menor custo e, para que tal feito seja concluído
com sucesso, é necessário desenvolver e utilizar recursos que permitam compreender as
rotas de circulação, os locais de armazenagem, os meios de transporte etc.
Planejamento
O planejamento da cadeia de suprimentos passa por três etapas muito distintas: tática,
estratégica e operacional. Para trabalhá-las, é preciso que a empresa conheça a sua
própria rede de distribuição de produtos ou serviços.
Nessa questão, ainda temos que considerar o fato de que a globalização gera uma
competição bem acirrada entre as empresas, abrindo os mercados a novos competidores
de âmbito regional e internacional. Empresas que antes não tinham muita concorrência
agora enfrentam empresas do mundo todo.
Isso mostra a necessidade de ter um controle maior sobre os processos, já que eles
afetam diretamente os resultados do negócio, assim, o ponto principal passa a ser a
cadeia de suprimentos que traz as melhorias aos resultados, como: redução de custos,
aumento da satisfação do cliente, melhoria nos níveis de serviço, maior eficiência e
redução de desperdícios.
A Supply Chain forma-se pela integração que acontece entre as firmas e a empresa,
com isso as informações e os planos passam a ser compartilhados, tornando o canal
melhor e mais eficiente para todos. Dessa forma, o relacionamento se torna mais flexível
e detalhado, aprofundando a relação de comprador e vendedor.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Nesta unidade, vimos como a logística brasileira poderia ser ampliada e melhorada com
a utilização de modais auxiliares e as novas tecnologias na área, entendemos como
a tecnologia e a logística andam juntas e podem mudar o cenário mundial logístico e
aprendemos como funciona a logística brasileira e as ferramentas multifuncionais. Para
complementar o aprendizado, faça as atividades que acompanham esta aula.
ESTUDOS DE CASO
EM LOGÍSTICA
Objetivos
Este estudo de caso aborda um dos maiores problemas que afetam o Brasil atualmente: o
descaso com o transporte rodoviário. Além disso, buscaremos entender por que as políticas
públicas não se tornam eficientes para melhorar a gestão logística do país. Espera-se
que os alunos aprendam mais sobre os modais de transporte e a sua importância no
transporte e nas entregas de cargas, os quais constituem esse processo tão importante
na logística brasileira.
Introdução
O principal sistema logístico do Brasil é o modal rodoviário que, apesar de ser predominante
no território nacional, atualmente apresenta elevados custos de manutenção e problemas.
O sistema de transporte
Tranporte rodoviário
O mais expressivo transporte de carga hoje no Brasil, atingindo
praticamente todos os pontos do território nacional;
Deu-se mais ênfase na década de 1950 por conta da implementação
da indústria automobilística que desencadeou a pavimentação das
rodovias e cresce a cada dia, por isso é o mais procurado – eficiente em
porta a porta.
Difere do ferroviário – transporta produtos acabados e semi-acabados
em curtas distâncias;
É recomendado para mercadorias de alto valor ou produtos perecíveis.
Panorama e cenário
O setor apresenta grande ineficiência e um custo exacerbado, além de um baixo índice
de profissionalização e qualificação. Da frota com quase três milhões de veículos, mais
da metade é propriedade de empresas transportadoras, enquanto o restante pertence
a caminhoneiros autônomos, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT).
Outros problemas relacionados a esse modal podem ser vistos no quadro a seguir:
Situação inicial
O Brasil está em uma situação crítica, pois, apesar dos grandes investimentos em
infraestrutura rodoviária, as estradas continuam precárias e não oferecem segurança
aos caminhoneiros. Percebe-se que a evolução no nosso país acontece a passos lentos
e, mesmo com o avanço tecnológico da logística e dos sistemas, a situação nas estradas
continua a mesma.
Existem rodovias que sequer estão pavimentadas e não oferecem o mínimo de estrutura
necessária para seu funcionamento. Com isso, o transporte de cargas se torna ineficiente
e mais caro, pela demora de cargas nas estradas. Os modais brasileiros apresentam esse
problema de infraestrutura sucateada, o que demonstra a urgência de medidas corretivas.
•• incentivar a profissionalização;
Apresentação do problema
A questão é: como resolver o problema da dependência do B modal rodoviário? Diversificar
os modais seria a solução? Mais investimentos no modal mais utilizado ou sua inutilização?
A utilização do modal rodoviário traz alguns impactos, como o preço unitário mais elevado
e custos logísticos altíssimos, tendo como concorrente apenas o modal aéreo. Mesmo o
nosso país tendo uma extensa malha rodoviária, ainda está muito atrasado em relação a
outros países, uma vez que temos apenas 13% de rodovias pavimentadas.
Ainda, quanto pior estiver o estado de conservação da rodovia, maior será o desgaste do
veículo, aumentando os custos variáveis, como peças, lubrificação, combustível, pneus e
lavagem (REIS, 2011).