E-Book Emed Sprint Unifesp

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E-book | UNIFESP 2021

INTRODUÇÃO
Fala, futuro(a) Residente! 🦉 • Como analisar as estatísticas?
Estamos muito felizes em encontrar você aqui!
As estatísticas servem, principalmente, para que você direcione
Elaboramos este material com muito carinho e dedicação para seu tempo de estudo àqueles temas que não pode deixar de
ajudá-lo a ser aprovado na Residência Médica da UNIFESP! saber, já que a possibilidade deles serem cobrados na prova é
Aqui, você saberá exatamente para onde deve direcionar seus altíssima.
esforços, priorizando aquilo que é mais cobrado e diminuindo a Por exemplo: você não deve ir para a prova da UNIFESP sem
carga de estudos nos assuntos menos importantes. dominar Cirurgia Vascular, pois, considerando a análise histórica
Nosso time de especialistas estudou metodicamente as provas das provas anteriores, é certo que haverá, pelo menos, uma
dos últimos cinco anos das principais Instituições do Brasil e questão sobre esse assunto na prova dessa Instituição.
reuniu conteúdos e dados exclusivos sobre cada banca. Além de conhecer aquilo que mais cai, é importante saber
Utilizando este material, sua preparação vai tornar-se mais também aquilo que é pouco cobrado, concorda?
assertiva e eficiente. Por exemplo: Cicatrização de Feridas não costuma ser um
assunto cobrado pela UNIFESP. Sendo assim, você será capaz
Preparado para turbinar a preparação e acelerar sua de direcionar seus esforços para aprender os temas mais
aprovação? quentes!

Bem, o material está dividido em três partes: • O que são as questões inéditas?

1. Calendário de Eventos para a prova de Residência Médica; A equipe de professores especialistas do Estratégia MED
2. Estatísticas das Instituições especificando os temas mais acredita que a metodologia de estudo por questões é
exigidos dentro de cada especialidade; fundamental para conseguir a aprovação em um programa de
3. Questões inéditas específicas para a UNIFESP feitas Residência Médica.
por nossos professores especialistas a partir da análise Nesse sentido, criamos mais de 500 questões inéditas, voltadas
aprofundada dessa banca. Elas têm como principal especificamente para a banca da UNIFESP, colocando os
objetivo prepará-lo, de forma exclusiva, para tudo que você conceitos que já foram cobrados em provas passadas e que
enfrentará no dia da prova. acreditamos que estarão na prova deste ano.
Esse conjunto (mais de 500 questões inéditas e o mapa da prova
• Como essas estatísticas foram obtidas? com estatísticas ainda mais detalhadas) é o que chamamos de
Sprint Final UNIFESP. Nas páginas seguintes, você encontrará
Os dados foram obtidos a partir da análise das provas aplicadas algumas dessas questões.
por essa Instituição, pelo menos, nos últimos cinco anos. A
propósito, você pode acessar todas as questões analisadas no
Banco de Questões do Estratégia MED.

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Estratégia MED | Agosto 2021
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• O que são os eventos?

Durante o mês de setembro, nossos professores resolverão, de forma gratuita em nosso canal do YouTube, várias questões inéditas
do Sprint Final UNIFESP.
Para acompanhar as transmissões, defina o lembrete acessando o link constante no cronograma de eventos a seguir:

INSTITUIÇÃO DATA HORÁRIO TÍTULO VÍDEO LINK

Sprint UNIFESP
03/09 20h Definir lembrete
Dia 1

Sprint UNIFESP
10/09 20h Definir lembrete
Dia 2
UNIFESP
Sprint UNIFESP
17/09 20h Definir lembrete
Dia 3

Sprint UNIFESP
24/09 20h Definir lembrete
Dia 4

Sprint SUS-SP
31/08 20h Definir lembrete
Dia 1

Sprint SUS-SP
07/09 20h Definir lembrete
Dia 2
SUS-SP
Sprint SUS-SP
14/09 20h Definir lembrete
Dia 3

Sprint SUS-SP
21/09 20h Definir lembrete
Dia 4

3
Estratégia MED | Agosto 2021
E-book | UNIFESP 2021

INSTITUIÇÃO DATA HORÁRIO TÍTULO VÍDEO LINK

Sprint USP-SP
30/08 20h Definir lembrete
Dia 1

Sprint USP-SP
06/09 20h Definir lembrete
Dia 2
USP-SP
Sprint USP-SP
13/09 20h Definir lembrete
Dia 3

Sprint USP-SP
20/09 20h Definir lembrete
Dia 4

Sprint FMABC
06/09 18h Definir lembrete
Dia 2

FMABC
Sprint FMABC
13/09 18h Definir lembrete
Dia 3

Sprint FMABC
20/09 18h Definir lembrete
Dia 4

Sprint SANTA
31/08 18h Definir lembrete
CASA Dia 1

Sprint SANTA
07/09 18h Definir lembrete
CASA Dia 2
SANTA CASA
Sprint SANTA
14/09 18h Definir lembrete
CASA Dia 3

Sprint SANTA
21/09 18h Definir lembrete
CASA Dia 4

4
Estratégia MED | Agosto 2021
E-book | UNIFESP 2021

INSTITUIÇÃO DATA HORÁRIO TÍTULO VÍDEO LINK

Sprint UNESP
01/09 18h Definir lembrete
Dia 1

Sprint UNESP
08/09 18h Definir lembrete
Dia 2
UNESP
Sprint UNESP
15/09 18h Definir lembrete
Dia 3

Sprint UNESP
22/09 18h Definir lembrete
Dia 4

Sprint
01/09 20h Definir lembrete
UNICAMP Dia 1

Sprint
08/09 20h Definir lembrete
UNICAMP Dia 2
UNICAMP
Sprint
15/09 20h Definir lembrete
UNICAMP Dia 3

Sprint
22/09 20h Definir lembrete
UNICAMP Dia 4

5
Estratégia MED | Agosto 2021
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INSTITUIÇÃO DATA HORÁRIO TÍTULO VÍDEO LINK

Sprint HOSPITAL
02/09 18h ALBERT Definir lembrete

EINSTEIN Dia 1

Sprint HOSPITAL
09/09 18h ALBERT Definir lembrete

HOSPITAL EINSTEIN Dia 2


ALBERT
EINSTEIN Sprint HOSPITAL
16/09 18h ALBERT Definir lembrete

EINSTEIN Dia 3

Sprint HOSPITAL
23/09 18h ALBERT Definir lembrete

EINSTEIN Dia 4

Sprint USP-RP
02/09 20h Definir lembrete
Dia 1

Sprint USP-RP
09/09 20h Definir lembrete
Dia 2
USP-RP
Sprint USP-RP
16/09 20h Definir lembrete
Dia 3

Sprint USP-RP
23/09 20h Definir lembrete
Dia 4

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Estratégia MED | Agosto 2021
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INSTITUIÇÃO DATA HORÁRIO TÍTULO VÍDEO LINK

Sprint IAMSPE
03/09 18h Definir lembrete
Dia 1

Sprint IAMSPE
10/09 18h Definir lembrete
Dia 2
IAMSPE
Sprint IAMSPE
17/09 18h Definir lembrete
Dia 3

Sprint IAMSPE
24/09 18h Definir lembrete
Dia 4

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Estratégia MED | Agosto 2021
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 2
QUEM SOMOS 11

COMO USAR ESTE MATERIAL? 12

ESTATÍSTICA DE INCIDÊNCIA POR ESPECIALIDADE 13

MEDICINA PREVENTIVA 14
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 14

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 14

PEDIATRIA 15
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 15

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 15

CIRURGIA 16
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 16

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 16

GINECOLOGIA 17
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 17

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 17

OBSTETRÍCIA 18
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 18

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 18

PNEUMOLOGIA 19
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 19

TOP 8 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 19

INFECTOLOGIA 20
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 20

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 20

Estratégia MED | Agosto 2021 8


E-book | UNIFESP 2021

NEUROLOGIA 21
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 21

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 21

CARDIOLOGIA 22
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 22

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 22

ENDOCRINOLOGIA 23
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 23

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 23

HEMATOLOGIA 24
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 24

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 24

NEFROLOGIA 25
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 25

TOP 9 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 25

ORTOPEDIA 26
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 26

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 26

DERMATOLOGIA 27
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 27

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 27

GASTROENTEROLOGIA 28
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 28

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 28

PSIQUIATRIA 29
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 29

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 29

Estratégia MED | Agosto 2021 9


E-book | UNIFESP 2021

REUMATOLOGIA 30
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 30

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 30

OFTALMOLOGIA 31
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 31

TOP 9 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 31

HEPATOLOGIA 32
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 32

TOP 8 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 32

OTORRINOLARINGOLOGIA 33
QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) 33

TOP 7 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 33

QUESTÕES INÉDITAS PARA PRATICAR 34


GABARITO 37
COMENTÁRIOS 38

Estratégia MED | Agosto 2021 10


E-book | UNIFESP 2021

QUEM SOMOS

O Estratégia MED nasceu com um objetivo claro: • Banco de Questões: o maior Banco de Questões
revolucionar a preparação para Residência Médica, autônomo do país (são mais de 63 mil questões
tornando seu caminho até a aprovação o mais assertivo comentadas alternativa por alternativa);
possível. • Estratégia MED CAST: mais de 200 horas de aulas
Desde o lançamento do Estratégia MED, não paramos de gravadas em áudio, para que você possa estudar
crescer e um dos motivos é a metodologia da Engenharia em qualquer lugar através do seu smartphone;
Reversa, que pauta a elaboração dos nossos materiais. • Sprint Reta Final: mais de 5.000 questões inéditas
O Estratégia MED demonstra em todas as suas e específicas das principais Instituições de São
ferramentas um compromisso sério com seu estudo e Paulo.
aprovação.
Hoje, nossos alunos já possuem o que há de mais Tudo isso torna seu estudo para a Residência mais
moderno na preparação para a tão sonhada Residência assertivo e objetivo, economizando seu tempo – que já
Médica: é tão escasso.
Além disso, disponibilizamos, todos os dias, inúmeras
• Curso Extensivo – que já possui mais de 500 aulas gratuitas no YouTube. Você pode conferir clicando
horas de aulas; aqui!
• Curso Intensivo – para quem já está saindo do
Internato; Junte-se a nós e bons estudos!

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Estratégia MED | Agosto 2021
E-book | UNIFESP 2021

COMO USAR ESTE MATERIAL?

Sabemos que se formar em medicina não é fácil. Mas, Além disso, traremos questões por tema, que foram
muitas vezes, mesmo depois de passar por todo o longo cobradas entre os anos de 2017 e 2021, os 10 assuntos
caminho de muito estudo, é mais difícil ainda ter a mais cobrados em cada especialidade, o que você
confiança necessária para passar na Residência Médica. precisa saber (obrigatoriamente) e aquilo que não deve
ser a sua prioridade nesta reta final. Encontre neste
E para você que sonha em entrar na UNIFESP, tentamos material algumas destas questões comentadas por
facilitar um pouco este caminho e reunimos neste e-book nossos professores.
as principais referências desta Instituição.
Ah! Importante dizer também que este conteúdo pode
Estudando de acordo com os dados obtidos por nossos ser usado por alunos de todos os níveis: de iniciantes a
especialistas e registrados neste guia, a sua preparação avançados! Basta que você adapte as informações aqui
será totalmente direcionada para sua aprovação. contidas para a sua realidade.

Isso quer dizer que você não irá gastar tempo excessivo É isso. Vamos nessa?
com assuntos que são pouco cobrados nem desprezar Boa Leitura!
aquilo que é mais relevante para a sua prova.

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Estratégia MED | Agosto 2021
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ESTATÍSTICA DE INCIDÊNCIA POR ESPECIALIDADE

PREVENTIVA 91 17,07%

PEDIATRIA 76 14,26%

CIRURGIA 61 11,44%

GINECOLOGIA 50 9,38%

OBSTETRÍCIA 48 9,01%

PENEUMOLOGIA 25 4,69%

INFECTOLOGIA 24 4,50%

NEUROLOGIA 20 3,75%

CARDIOLOGIA 19 3,56%

ENDOCRINOLOGIA 16 3,00%

HEMATOLOGIA 15 2,81%

NEFROLOGIA 14 2,63%

ORTOPEDIA 13 2,44%

DERMATOLOGIA 12 2,25%

GASTROENTEROLOGIA 11 2,06%

PSIQUIATRIA 10 1,88%

REUMATOLOGIA 9 1,69%

OFTALMOLOGIA 9 1,69%

HEPATOLOGIA 6 1,12%

OTORRINOLARINGOLOGIA 4 0,75%

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Estratégia MED | Agosto 2021
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MEDICINA PREVENTIVA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)

1 EPIDEMIOLOGIA 60 65,93%

2 SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) 19 20,88%

3 MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE 10 10,99%

4 ÉTICA MÉDICA 2 2,20%

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS

PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS PESQUISA EPIDEMIOLÓGICA E MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO

ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO BRASIL TESTES DIAGNÓSTICOS

FINANCIAMENTO EM SAÚDE MEDICINA DE SAÚDE COLETIVA PARTE I, II E III

VIGILÂNCIA EM SAÚDE, SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE POLÍTICAS DE SAÚDE

MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE, SAÚDE DO IDOSO ÉTICA MÉDICA

O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É BOM SABER NÃO É PRIORIDADE NA RETA FINAL

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA EPIDEMIAS + EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS MARCOS LEGAIS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
PROCESSO SAÚDE-DOENÇA INFECCIOSAS ÉTICA MÉDICA
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS PROCESSOS DE DESCENTRALIZAÇÃO E FINANCIAMENTO EM SAÚDE
PESQUISA EPIDEMIOLÓGICA E MEDIDAS DE REGIONALIZAÇÃO DO SUS VIGILÂNCIA EM SAÚDE
ASSOCIAÇÃO
TESTES DIAGNÓSTICOS
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE

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Estratégia MED | Agosto 2021
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PEDIATRIA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)

1 NEONATOLOGIA 20 26,32%

2 PUERICULTURA 13 17,11%

3 PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA 12 15,79%

4 EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS 8 10,53%

5 GASTROLOGIA PEDIÁTRICA 6 7,89%

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS

IMUNIZAÇÕES FEBRE REUMÁTICA

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS

REANIMAÇÃO NEONATAL SÍNDROMES GENÉTICAS E ERROS INATOS DO METABOLISMO

CHOQUE EM PEDIATRIA TÓPICOS EM PEDIATRIA

CRESCIMENTO DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL

O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É BOM SABER NÃO É PRIORIDADE NA RETA FINAL

IMUNIZAÇÃO DNPM FEBRE REUMÁTICA FR EXANTEMÁTICAS


PNEUMONIA BCP CRESCIMENTO DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS VITAMINAS E PROFILAXIA
ALEITAMENTO MATERNO DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL DO RN FIBROSE CÍSTICA
ASMA PUBERDADE SÍNDROMES DISTÚRBIOS METABÓLICOS NEO
INFECÇÕES CONGÊNITAS ITU CONVULSÃO FEBRIL RGE DRGE
ICTERÍCIA E SEPSE DIARREIA AGUDA DDA CHOQUE COQUELUCHE
REANIMAÇÃO NEONATAL CARDIOPATIAS NÃO CLASSIFI- URTICÁRIA ANAFILAXIA
BRONQUIOLITE CADA TB
PCR EXAME FÍSICO DO RN TRIAGEM FSSL
DOENÇA DE KAWASAKI NEONATAL

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Estratégia MED | Agosto 2021
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CIRURGIA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)

1 CIRURGIA VASCULAR 10 36,90%

2 CIRURGIA INFANTIL 9 16,67%

3 TRAUMA 7 8,33%

4 PRINCÍPIOS DA ANESTESIOLOGIA 7 5,95%

5 AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA 6 4,76%

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS

CIRURGIA INFANTIL PARTE I, II E III UROLOGIA

CIRURGIA VASCULAR ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO

TRAUMA ABDOMINAL E PÉLVICO COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS

TRAUMA CIRURGIA PLÁSICA

QUEIMADURAS E TRAUMA ELÉTRICO ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO

O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É BOM SABER NÃO É PRIORIDADE NA RETA FINAL

TRAUMA AVALIAÇÃO INICIAL + VIAS AÉREAS + PLÁSTICA TRAUMA CHOQUE TRAUMA CERVICAL
TORÁCICO COLECISTITE E COLANGITE AGUDA URGÊNCIAS ABDOMINAIS HÉRNIAS
CIRURGIA INFANTIL ABDOME AGUDO PERFURATIVO APENDICITE AGUDA CICATRIZAÇÃO
QUEIMADOS TRAUMA ELÉTRICO ABDOME AGUDO VASCULAR DIVERTICULITE AGUDA CIRURGIA BARIÁTRICA
UROLOGIA VESÍCULA E VIAS BILIARES ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO NUTRIÇÃO EM CIRURGIA &
VASCULAR COMPLICAÇÕES PÓS OPERATÓRIAS ABDOME AGUDO ACERTO/ERAS
ANESTESIOLOGIA TEMAS GERAIS EM CIRURGIA HEMORRÁGICO REMIT
TRAUMA ABDOMINAL E CIRURGIA TORÁCICA
PÉLVICO PROCTOLOGIA
TRAUMA DE POPULAÇÕES
ESPECIAIS

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Estratégia MED | Agosto 2021
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GINECOLOGIA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)

1 GINECOLOGIA ENDÓCRINA 17 32,69%

2 ONCOLOGIA GINECOLÓGICA 13 25,00%

3 UROGINECOLOGIA 8 15,28%

4 GINECOLOGIA GERAL 6 11,54%

5 MASTOLOGIA 6 11,54%

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS

ÚLCERAS GENITAIS AMENORREIA

PLANEJAMENTO FAMILIAR RASTREAMENTO DO CÂNCER DE COLO UTERINO

TUMORES ANEXIAIS E CÂNCER DE OVÁRIO PROLAPSOS DE ÓRGÃOS PÉLVICOS

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA CLIMATÉRIO E TERAPIA HORMONAL

SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL (SUA) INFERTILIDADE CONJUGAL

O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É BOM SABER NÃO É PRIORIDADE NA RETA FINAL

PLANEJAMENTO FAMILIAR AMENORREIA DOENÇAS DE VULVA E VAGINA CICLO MENSTRUAL


ENDOMETRIOSE MIOMATOSE UTERINA DOENÇA INFLAMATÓRIA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS
PÓLIPOS E CÂNCER DO CORPO DO ÚTERO SANGRAMENTO UTERINO PÉLVICA (DIP) ADENOMIOSE
DOENÇAS BENIGNAS DA MAMA ANORMAL (SUA) ÚLCERAS GENITAIS VULVOVAGINITES
RASTREAMENTO DO CÂNCER DE COLO RASTREAMENTO DO CÂNCER DE CÂNCER DE COLO UTERINO CERVICITES
UTERINO MAMA INFERTILIDADE CONJUGAL ASSISTÊNCIA À VÍTIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL
CLIMATÉRIO E TERAPIA HORMONAL CÂNCER DE MAMA MISCELÂNEA
INCONTINÊNCIA URINÁRIA TUMORES ANEXIAIS E CÂNCER
PROLAPSOS DE ÓRGÃOS PÉLVICOS DE OVÁRIO

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Estratégia MED | Agosto 2021
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OBSTETRÍCIA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)

1 INTERCORRÊNCIAS OBSTÉTRICAS 17 35,42

2 DOENÇAS ASSOCIADAS À GESTAÇÃO 10 20,83%

3 PARTO 10 20,83%

4 MEDICINA FETAL 4 8,33%

5 PRÉ-NATAL 4 8,33%

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS

SÍFILIS NA GESTAÇÃO E SÍFILIS CONGÊNITA DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS DA GESTAÇÃO

DIABETES NA GESTAÇÃO PRÉ-NATAL

VITALIDADE FETAL PARTOGRAMA E DISTOCIA

TPP - PREMATURIDADE E TRABALHO DE PARTO PREMATURO SANGRAMENTO DA PRIMEIRA METADE

ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS (RPM) GESTAÇÃO MÚLTIPLA

O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É BOM SABER NÃO É PRIORIDADE NA RETA FINAL

TRABALHO DE PARTO PRÉ-NATAL RPMO BACIA OBSTÉTRICA/PELVIMETRIA/ESTÁTICA


PREMATURO GESTAÇÃO MÚLTIPLA HPP FETAL
PARTOGRAMA E DISTOCIA SÍFILIS ASSISTÊNCIA AO PARTO VAGINAL PERÍODOS CLÍNICOS E MECANISMO DE PARTO
ABORTAMENTO DE REPETIÇÃO DHEG (INTERCORRÊNCIAS: PROLAPSO CORDÃO, INFECÇÃO PUERPERAL
ASSISTÊNCIA AO PARTO VITALIDADE FETAL EPISIOTOMIA, PARTO OPERATÓRIO, DISTOCIA ALTERAÇÕES DO ILA
VAGINAL DIABETES NA GESTAÇÃO OMBRO E PÉLVICO) MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS
HEMORRAGIA DE PRIMEIRA INDUÇÃO DO PARTO + PÓS DATISMO
METADE HIV GESTAÇÃO
HEMORRAGIA DE SEGUNDA INFECÇÕES CONGÊNITAS (TORCHS)
METADE DHPN
RESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO FETAL
ULTRASSOM EM OBSTETRÍCIA

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Estratégia MED | Agosto 2021
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PNEUMOLOGIA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES

1 PNEUMOLOGIA INTESIVA 8 25,00%

2 INTRODUÇÃO À PNEUMOLOGIA 6 18,75%

3 TROMBOEMBOLISMO PULMONAR 6 18,75%


DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA
4 CRÔNICA (DPOC) 4 12,50%

5 ASMA 3 9,38%

TOP 8 ASSUNTOS MAIS COBRADOS

PNEUMOPATIAS INTERSTICIAIS DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

DERRAME PLEURAL TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP)

PNEUMOLOGIA INTENSIVA INTRODUÇÃO À PNEUMOLOGIA

ASMA NEOPLASIAS PULMONARES

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Estratégia MED | Agosto 2021
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INFECTOLOGIA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES

1 INFECÇÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL 6 21,43%

2 HIV/AIDS 4 14,29%

3 TUBERCULOSE 3 10,71%

4 SEPSE 3 10,71%

5 SÍNDROMES FEBRIS 2 7,14%

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS

ANIMAIS PEÇONHENTOS MISCELÂNEA

TUBERCULOSE ANTIBIÓTICOS

NEUTROPENIA FEBRIL E FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA HIV

ARBOVIROSES PIODERMITES

MICOSES INVASIVAS RAIVA, TÉTANO, MORDEDURA E ARRANHADURA ANIMAL

O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É BOM SABER NÃO É PRIORIDADE NA RETA FINAL

HIV MICROBIOLOGIA E ANTIMICROBIANOS PARASITOSES


ARBOVIROSES INFLUENZA LEPTOSPIROSE
TUBERCULOSE COVID-19 MICOSES INVASIVAS
MENINGITE / MENINGOENCEFALITE ENDOCARDITE INFECCIOSA
SEPSE INFECÇÃO HOSPITALAR
NEUTROPENIA FEBRIL HEPATOESPLENOMEGALIAS CRÔNICAS
PNEUMONIA ANIMAIS PEÇONHENTOS
MALÁRIA
SÍNDROME FEBRIL ÍCTERO-HEMORRÁGICA (FEBRE
AMARELA E HANTAVIROSE)

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Estratégia MED | Agosto 2021
E-book | UNIFESP 2021

NEUROLOGIA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES

1 DOENÇAS NEUROMUSCULARES 6 30,00%

2 CEFALEIAS 3 15,00%

3 COMA E ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 3 15,00%

4 DEMÊNCIAS 2 10,00%

5 DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO 2 10,00%

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS

COMA E ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA DISTÚRBIOS DO SONO

ACIDENTES VASCULARES CEREBRAIS TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

DEMÊNCIAS ANATOMIA, FISIOLOGIA E SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA

DOENÇAS NEUROMUSCULARES CEFALEIAS

TRAUMATISMOS CRANIOENCEFÁLICO EPILEPSIAS

O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É BOM SABER

NEUROMUSCULAR AVC
COMA E ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA NEUROANATOMIA
CEFALEIA E HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA TCE
DEMÊNCIA EPILEPSIA
PARKINSON DISTÚRBIOS DO SONO

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Estratégia MED | Agosto 2021
E-book | UNIFESP 2021

CARDIOLOGIA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)

1 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) 5 26,32%

2 ARRITMIAS CARDÍACAS 5 26,32%

3 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 3 15,79%

4 ATEROSCLEROSE 3 15,79%

5 CHOQUE 2 10,53%

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA PARTE I, II E III AORTOPATIAS

VALVOPATIAS E SEMIOLOGIA CARDÍACA CARDIOMIOPATIAS

AVALIAÇÃO PERIOPERATÓRIA IAMCSSST (INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO)

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA PARTE I, II E AGUDA TAQUIARRITMIAS

ELETROCARDIOGRAMA PERICARDIOPATIAS

O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É BOM SABER NÃO É PRIORIDADE NA RETA FINAL

PCR HAS CHAGAS, CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA,


IC TRATAMENTO VALVOPATIAS TAKOTSUBO E PERICARDITE
DAC FIBRILAÇÃO E FLUTTER ATRIAL AVALIAÇÃO PERIOPERATORIA
HAS SECUNDÁRIA E CRISE DISLIPIDEMIA E ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO TAQUIARRITMIAS
HAS TRATAMENTO IC AGUDA BRADIARRITMIAS
IC - PARTE 1 ECG
CHOQUE

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ENDOCRINOLOGIA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)

1 DIABETES 8 47,06%

2 TIREOIDE 5 29,41%

3 TIREOTOXICOSE 2 11,76%

4 HIPÓFISE 1 5,88%

5 ADRENAL 1 5,88%

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS

FEOCROMOTICOMA, HIPERALDOSTERONISMO E
DIABETES MELLITUS TIPO 2 INCIDENTALOMA ADRENAL

TIREOTOXICOSE DIABETES MELLITUS - COMPLICAÇÕES AGUDAS

INTRODUÇÃO AO DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS - COMPLICAÇÕES CRÔNICAS

HIPOTIREOIDISMO OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA

HIPOCORTICOLISMO E HIPERCOTICOLISMO HIPERCALCEMIA E HIPOCALCEMIA

O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É BOM SABER NÃO É PRIORIDADE NA RETA FINAL

DIABETES MELLITUS TIPO 2 DIABETES MELLITUS – CLASSIFICAÇÃO, TIREOIDE – FISIOLOGIA E AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
DIABETES MELLITUS – COMPLICAÇÕES AGUDAS DIAGNÓSTICO E METAS DE CONTROLE METABOLISMO ÓSSEO E MINERAL – DISTÚRBIOS DO
DIABETES MELLITUS – COMPLICAÇÕES GLICÊMICO CÁLCIO
CRÔNICAS DIABETES MELLITUS – INSULINOTERAPIA E ADRENAL - FEOCROMOCITOMA,
TIREOIDE - TIREOTOXICOSE HIPERGLICEMIA NO PACIENTE HOSPITALIZADO HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO E
OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA INCIDENTALOMA ADRENAL
TIREOIDE - HIPOTIREOIDISMO
METABOLISMO ÓSSEO E MINERAL –
OSTEOPOROSE
ADRENAL – DISTÚRBIOS DO CORTISOL
(SÍNDROME DE CUSHING E INSUFICIÊNCIA
ADRENAL)
HIPÓFISE – HIPERPROLACTINEMIA

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HEMATOLOGIA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021) POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES

1 HEMOGLOBINOPATIAS 6 37,50%

2 GAMOPATIAS MONOCLONAIS 2 12,50%

3 HEMOSTASIA 2 12,50%

4 ANEMIAS MICROCÍTICAS 1 6,25%

5 MEDICINA TRANSFUSIONAL 1 6,25%

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS

ANEMIAS HEMOLÍTICAS ANEMIA ASSOCIADA A CONDIÇÕES NÃO HEMATOLÓGICAS

HEMOSTASIA I E II LEUCEMIAS AGUDAS

LEUCEMIAS CRÔNICAS, LINFOMAS, MIELODISPLASIAS


ANEMIAS MICROCÍTICAS E MIELOPROLIFERAÇÕES

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS ANEMIAS GAMOPATIAS MONOCLONAIS

ANEMIAS MACROCÍTICAS MEDICINA TRANSFUSIONAL

O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É BOM SABER NÃO É PRIORIDADE NA RETA FINAL

ANEMIAS CARENCIAIS ANEMIAS MICROANGIOPÁTICAS INTRODUÇÃO AS ANEMIAS HEMOLÍTICAS


ANEMIA FALCIFORME LLA E LLC OUTRAS ANEMIAS HEMOLÍTICAS
LINFOMAS LMA E LEUCEMIA PROMIELOCÍTICA AGUDA SÍNDROMES MIELOPROLIFERATIVAS - LMC
GAMOPATIAS MONOCLONAIS E MIELOMA MEDICINA TRANSFUSIONAL OUTRAS SÍNDROMES MIELOPROLIFERATIVAS
MÚLTIPLO
HEMOSTASIA

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NEFROLOGIA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES

1 GLOMERULOPATIAS
5 35,71%

2 NEFROTILÍASE 3 21,43%

3 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO 1 7,14%

4 TÚBULO-INTERSTÍCIO 1 7,14%

5 LESÃO RENAL AGUDA 1 7,14%

TOP 9 ASSUNTOS MAIS COBRADOS

DOENÇAS GLOMERULARES DOENÇA RENAL CRÔNICA PARTE I E II

LESÃO RENAL AGUDA (LRA) NEFROTILÍASE

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU) DISNATREMIAS

DISTÚRBIOS ÁCIDO-BASE TÚBULO-INTERSTÍCIO RENAL

DISTÚRBIOS DO POTÁSSIO

O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É BOM SABER NÃO É PRIORIDADE NA RETA FINAL

GLOMERULOPATIAS LESÃO RENAL AGUDA DOENÇA RENAL CRÔNICA


DISTÚRBIOS ÁCIDO-BÁSICO DISNATREMIAS
NEFROLITÍASE DISTÚRBIOS DO POTÁSSIO
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

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ORTOPEDIA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)

1 ORTOPEDIA PEDIÁTRICA
6 46,15%

2 TRAUMA ORTOPÉDICO 5 38,46%

3 ORTOPEDIA GERAL 2 15,38%

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS

QUADRIL PEDRIÁTRICO CONCEITOS BÁSICOS DE ANATOMIA E SEMIOLOGIA

DESENVOLVIMENTO ORTOPÉDICO DA CRIANÇA MISECELÂNEA

DOENÇAS DA COLUNA VERTEBRAL CONCEITOS BÁSICOS DO TRAUMA ORTOPÉDICO

DOENÇAS DO OMBRO E COTOVELO DOENÇAS DE PARTES MOLES

DOEÇAS DA MÃO E SÍNDROMES COMPRESSIVAS ONCOLOGIA ORTOPÉDICA E OSTEOMIELITE

O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É BOM SABER NÃO É PRIORIDADE NA RETA FINAL

COMPLICAÇÕES DO TRAUMA ORTOPÉDICO DOENÇAS DA COLUNA VERTEBRAL DOENÇAS DO OMBRO E COTOVELO


CONCEITOS BÁSICOS DO TRAUMA ONCOLOGIA ORTOPÉDICA E OSTEOMIELITE DOENÇAS DA MÃO E SÍNDROMES COMPRESSIVAS
ORTOPÉDICO POLITRAUMA ORTOPÉDICO (TRAUMA NEUROLÓGICAS PERIFÉRICAS
FRATURA EXPOSTA RAQUIMEDULAR, FRATURAS DA COLUNA E OMBRO E JOELHO PEDIÁTRICOS
FRATURAS E LUXAÇÕES FRATURAS DA BACIA) DESENVOLVIMENTO ORTOPÉDICO DA CRIANÇA
QUADRIL PEDIÁTRICO
MAUS TRATOS

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DERMATOLOGIA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)

1 HANSENÍASE
5 35,71%

2 CÂNCER DE PELE 3 21,43%

3 DERMATOSES VASICOBOLHOSAS 2 14,29%

4 DERMATOSES INFECCIOSAS 1 7,14%

5 DERMATOSES PAPULOESCAMOSAS 1 7,14%

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS

ONCOLOGIA CUTÂNEA (CÂNCER DE PELE) HANSENÍASE

DERMATOSES INFECCIOSAS MISCELÂNEA

SÍNDROMES VERRUCOSAS DERMATOSES PAPULOESCAMOSAS

DERMATOSES ECZEMATOSAS FARMACODERMIAS

DERMATOSES VESICOBOLHOSAS HISTOLOGIA E FISIOLOGIA DA PELE E LESÕES ELEMENTARES

O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É BOM SABER

HANSENÍASE DERMATOSES INFECCIOSAS


ONCOLOGIA CUTÂNEA (CÂNCER DE PELE) MISCELÂNEA

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GASTROENTEROLOGIA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)

1 INTESTINOS 4 36,36%

2 NEOPLASIAS DO SISTEMA DIGESTIVO 2 18,18%

3 HEMORRAGIA DIGESTIVA 2 18,18%

4 ESÔFAGO 2 18,18%

5 PÂNCREAS 1 9,09%

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO, ESOFAGITES E


CORPO ESTRANHO ANATOMOFISIOLOGIA GÁSTRICA

ANATOMIA E FISIOLOGIA DO PÂNCREAS E NEOPLASIAS


DISTÚRBIOS DISABSORTIVOS
PANCREÁTICAS

PANCERATITE AGUDA E CRÔNICA (PANCREATITES) HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA NÃO VARICOSA

DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA VARICOSA

DISFAGIA, ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS E DIST. MORT. HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA (HDB)

O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É BOM SABER NÃO É PRIORIDADE NA RETA FINAL

HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA ESOFAGITES NÃO PÉPTICAS E INGESTÃO DE
CÂNCER COLORRETAL DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO CORPO ESTRANHO
DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS DO ESÔFAGO NEOPLASIAS DE ESÔFAGO
DISTÚRBIOS DISABSORTIVOS DISTÚRBIOS DA MOTILIDADE DO ESÔFAGO PANCREATITE CRÔNICA
NEOPLASIAS DO ESTÔMAGO
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA, HELICOBACTER
PYLORI E OS INIBIDORES DE BOMBA DE
PRÓTONS
PANCREATITE AGUDA
PÓLIPOS INTESTINAIS
SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL
NEOPLASIAS DO PÂNCREAS

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PSIQUIATRIA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)

1 TRANSTORNOS DE HUMOR 5 31,25%

2 TRANSTORNOS PSICÓTICOS 3 18,75%

3 INTOXICAÇÕES EXÓGENAS 2 12,50%

4 DEPENDÊNCIA QUÍMICA 2 12,50%

5 TRANSTORNOS ANSIOSOS 1 6,25%

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS

TRANSTORNOS DE HUMOR PSICOFARMACOLOGIA

PSIQUIATRIA INFANTIL PSICOPATOLOGIA

DEPENDÊNCIA QUÍMICA INTOXICAÇÕES EXÓGENAS

TRANSTORNOS DE ANSIEDADE TRANSTORNOS ALIMENTARES

TRANSTORNOS PSICÓTICOS TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE

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REUMATOLOGIA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)

DOENÇAS AUTOIMUNES DO TECIDO


1 CONJUNTIVO 5 38,46%

2 ARTROPATIAS INFLAMATÓRIAS 1 7,69%

3 INTRODUÇÃO À REUMATOLOGIA 1 7,69%


DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE
4 ARTROPATIAS 1 7,69%

5 ARTROPATIAS INFECCIOSAS 1 7,69%

TOP 10 ASSUNTOS MAIS COBRADOS

ESPONDILOARTRITE DOENÇAS DO OSSO E DA CARTILAGEM

ARTRITE REUMATÓIDE REUMATOLOGIA PEDIÁTRICA

ARTROPATIAS INFECCIOSAS INTRODUÇÃO À REUMATOLOGIA

DOENÇAS INFLAMATÓRIAS DO TECIDO CONJUNTIVO I E II OUTRAS ARTROPATIAS

MIOPATIAS AUTOIMUNES SISTÊMICAS SÍNDROMES DOLOROSAS CRÔNICAS

O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É BOM SABER NÃO É PRIORIDADE NA RETA FINAL

ESPONDILOARTRITES ARTRITE REUMATOIDE INTRODUÇÃO À REUMATOLOGIA


SÍNDROMES DOLOROSAS CRÔNICAS VASCULITES REUMATOLOGIA PEDIÁTRICA
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS DO TECIDO MISCELÂNEA MIOPATIAS AUTOIMUNES SISTÊMICAS
CONJUNTIVO PARTE 1: SJÖGREN, ESCLEROSE ARTRITES MICROCRISTALINAS
SISTÊMICA E DOENÇA MISTA DO TECIDO DOENÇAS DO OSSO E DA CARTILAGEM
CONJUNTIVO
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS DO TECIDO
CONJUNTIVO PARTE 2: LÚPUS ERITEMATOSO
SISTÊMICO E SAF
ARTROPATIAS INFECCIOSAS

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OFTALMOLOGIA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)

1 DOENÇAS DO POLO POSTERIOR


4 40,00%

2 SÍNDROME DO OLHO VERMELHO 2 20,00%

3 CÓRNEA E CRISTALINO
2 20,00%

4 GLAUCOMA 1 10,00%

5 TRAUMATISMOS OCULARES 1 10,00%

TOP 9 ASSUNTOS MAIS COBRADOS

GLAUCOMA SÍNDROME DO OLHO VERMELHO

ÓPTICA E DISTÚRBIOS DA REFRAÇÃO TUMORES OCULARES MALIGNOS

DOENÇAS DO POLO POSTERIOR TRAUMATISMOS OCULARES

ANATOMIA E FISIOLOGIA DO APARELHO VISUAL NEUROFTALMOLOGIA

CÓRNEA E CRISTALINO

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HEPATOLOGIA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)

1 OUTRAS HEPATOPATIAS 3 50,00%

2 TUMORES HEPÁTICOS 1 16,67%

3 CIRROSE 1 16,67%
COMPLICAÇÕES DA INSUFICIÊNCIA
4 HEPÁTICA 1 16,67%

TOP 8 ASSUNTOS MAIS COBRADOS 6

COMPLICAÇÕES DA CIRROSE HEPÁTICA OUTRAS HEPATOPATIAS

HEPATITES VIRAIS HEPATOPATIAS AUTOIMUNES

CIRROSE HEPÁTICA TUMORES HEPÁTICOS

INTRODUÇÃO À HEPATOLOGIA E ICTERÍCIA NÃO OBSTRUTIVA TRANSPLANTE HEPÁTICO E HEPATITE FULMINANTE

O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É BOM SABER NÃO É PRIORIDADE NA RETA FINAL

HEPATITE B ASCITE/PBE HEPATITE A


HEPATITE C HEPATOPATIAS AUTOIMUNES ENCEFALOPATIA HEPÁTICA
TUMORES HEPÁTICOS OUTRAS HEPATOPATIAS
CIRROSE

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OTORRINOLARINGOLOGIA

QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)


QUESTÕES POR TEMA (2017 - 2021)

1 INFECÇÕES DAS VIAS AÉREAS


SUPERIORES 4 100,00%

TOP 7 ASSUNTOS MAIS COBRADOS


6
NEOPLASIAS BENINGNAS E MALIGNAS DE CABEÇA E PESCOÇO 6
OTONEUROLOGIA, VERTIGENS E AUDIOLOGIA

INFECÇÕES DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES PARTE I LARINGOLOGIA, APNEIA DO SONO E SRO

INFECÇÕES DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES PARTE II MANEJO DOS NÓDULOS DE TIREOIDE, CÂNCER DE TIREOIDE E
TIREOIDECTOMIA
INFECÇÕES DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES PARTE III

O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É BOM SABER NÃO É PRIORIDADE NA RETA FINAL

IVAS PARTE 2 (OTITES, LARINGITES E IVAS PARTE 1 (FARINGITES E ABSCESSOS IVAS PARTE 3 (RINOSSINUSITES, RINITE ALÉRGICA,
LARINGOMALÁCIA) CERVICAIS) RINITE NÃO ALÉRGICA, CORPO ESTRANHO NASAL E
NÓDULOS TIREOIDEANOS E CÂNCER DE EPISTAXE)
TIREOIDE OTONEUROLOGIA - VERTIGENS E AUDIOLOGIA
CCP - LARINGOLOGIA, APNEIA DO SONO E SRO
CCP - NEOPLASIA BENIGNA E MALIGNA DA CABEÇA E
PESCOÇO, DOENÇAS CONGÊNITAS CERVICOFACIAIS
E TRAQUEOSTOMIA

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QUESTÕES INÉDITAS PARA PRATICAR

1. (Estratégia MED - Inédita - José Rodolfo – Cirurgia) 3. (Estratégia MED - Inédita - Helena Schetinger – Pediatria) Rafael
Recém-nascido masculino de 39 semanas, sem seguimento pré-natal tem 3 dias de vida e irá receber alta da maternidade. A enfermeira
materno adequado, apresenta, na sala de parto, impossibilidade chega no quarto para buscá-lo para realizar o teste do pezinho, mas
de progressão de sonda orogástrica nº 8 a 10cm da narina. O a mãe fica relutante, querendo entender mais sobre o exame. O
diagnóstico e achado radiográfico esperado são, respectivamente: que podemos dizer sobre ele?

A) atresia duodenal; sinal da dupla bolha. A) Ele é um exame de triagem para algumas doenças graves, que
B) atresia duodenal; distensão da bolha gástrica. tem pouca ou nenhuma manifestação logo ao nascimento, mas
atresia de esôfago com fístula; presença de ar em estômago e que, se diagnosticadas precocemente, podem ser tratadas ou
intestino. controladas.
C) atresia de esôfago sem fístula; radiografia com estômago B) Ele é um exame diagnóstico que identifica doenças graves
dilatado. precocemente a fim de que elas sejam tratadas de imediato.
D) estenose hipertrófica de piloro; distensão da bolha gástrica. C) O teste do pezinho, apesar de ser um excelente teste diagnóstico
para doenças graves, só está disponível nas maternidades
2. (Estratégia MED - Inédita - José Rodolfo – Cirurgia) Homem de públicas pelo sistema único de saúde, os demais neonatos
47 anos, obeso e tabagista, procura atendimento por estar com devem procurar laboratórios particulares para realizar o exame.
dor intensa em pé direito há 6 horas. Refere que o pé está pálido D) Após a realização do teste do pezinho, os pais devem aguardar
e gelado. Ao exame, apresenta-se taquicárdico (FC 134 bpm), cerca de uma hora para o resultado preliminar. Caso seja positivo
com pulso arrítmico; membro inferior direito com pulsos femoral para alguma doença, o neonato precisa ser encaminhado para a
e poplíteo palpáveis, demais não sentidos, frialdade de MID até UTI neonatal.
terço médio da perna, tempo de enchimento capilar aumentado, E) Caso o teste do pezinho seja realizado após 30 dias de vida, não
com motricidade preservada e redução discreta da sensibilidade. podemos confiar no resultado da fenilcetonúria.
Membro inferior esquerdo sem alterações.
O diagnóstico e o tratamento definitivo são: 4. (Estratégia MED - Inédita - Helena Schetinger – Pediatria)
Adolescente do sexo masculino, de 18 anos descobre ser portador
A) embolia arterial aguda; embolectomia com cateter de Fogarty. de HIV, com imunodepressão ativa. Qual a conduta a ser tomada
B) embolia arterial aguda; heparina não fracionada em bomba de quanto a aplicação da vacina do HPV pelo Programa Nacional de
infusão contínua e proteção térmica do membro. imunizações?
C) trombose arterial aguda; arteriografia com angioplastia.
D) trombose arterial aguda; anticoagulação plena e proteção A) Não aplicar pelo estado de imunodepressão

térmica. B) Aplicar duas doses com 6 meses de intervalo entre elas.

E) oclusão arterial crônica agudizada; proteção térmica, C) Não aplicar pois ele ultrapassa a idade permitida.

vasodilatador periférico, antiagregação plaquetária e estatinas. D) Aplicar três doses, com um e seis meses de intervalo entre elas
E) Aplicar a vacina em dose única.

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5. (Estratégia MED - Inédita - Natália Carvalho – Obstetrícia) 7. (Estratégia MED - Inédita - Bruno Souza – Medicina Preventiva)
Gestante, 2G 1PN com 32 semanas há 2 anos, vem em consulta de Considere as seguintes siglas dos sistemas de informação em saúde:
pré-natal de rotina. Está com 18 semanas, nega queixas. Primeiros SIM, SINASC, SIH-SUS, SINAN, SISAB, SIA-SUS
exames laboratoriais de rotina sem alterações. Qual deve ser a Para conhecer os indicadores listados abaixo, quais sistemas devem
conduta para prevenção de prematuridade? ser acessados?

A) Prescrever progesterona vaginal até 36 semanas e solicitar I – Número de internamentos financiados pelo SUS em hospitais
ultrassonografia transvaginal do colo uterino. filantrópicos
B) Solicitar ultrassonografia transvaginal do colo uterino, se II – Taxa de letalidade da COVID-19.
a medida do colo uterino for menor do que 25 mm, iniciar III – Taxa de mortalidade materna no ano.
progesterona vaginal. IV – Número de atendimentos realizados na atenção básica.
C) Solicitar ultrassonografia transvaginal do colo uterino, se V – Quantidade de atendimento ambulatorial realizado na média
a medida do colo uterino for menor do que 35 mm, iniciar complexidade.
progesterona vaginal.
D) Fazer cerclagem uterina de urgência e manter com progesterona A) I: SIM // II: SINASC E SIM: // III: SIM // IV: SIA-SUS // V: SISAB
vaginal até 36 semanas. B) I: SIH // II: SISAB // III: SAI-SUS E SIM // IV: SIA-SUS e SINASC //
E) Prescrever nifedipina via oral até 36 semanas e solicitar V: SINAN
ultrassonografia transvaginal do colo uterino. C) I: SIH-SUS // II: SIM E SINAN // III: SIM E SINASC // IV: SISAB // V:
SIA-SUS
6. (Estratégia MED - Inédita - Alexandre Melitto – Ginecologia) D) I: SIH-SUS // II: SIM // III: SIM // V: SIA-SUS // V: SISAB
Paciente do sexo feminino, 28 anos, nuligesta, tentando engravidar E) I: SIA-SUS // II: SIM E SINASC // III: SIM E SINAN // IV: SISAB // V:
há 6 meses. Procura ginecologista para consulta de rotina. Refere SIH-SUS
menstruação a cada 29 dias, com duração de 6 dias. Nega patologias
pessoais. Refere que a mãe é diabética e o pai hipertenso. Ao exame 8. (Estratégia MED - Inédita - Bruno Souza – Medicina Preventiva)
físico ginecológico foi observado no exame especular um colo sem Um laboratório desenvolveu uma nova medicação que consegue
lesões e conteúdo vaginal fisiológico. O toque bimanual mostrou aumentar a sobrevida de pacientes com cardiomiopatia chagásica.
um útero de tamanho normal, anteversofletido, colo grosso, Nesse caso, o aumento da sobrevida resultará em:
posterior e impérvio, indolor a mobilização, anexos não palpáveis.
A colpocitologia resultou classe 2. O ultrassom transvaginal A) Redução da prevalência

apresentou útero de 90 cc, com um nódulo hipoecogênico, B) Aumento da incidência

intramiometrial, medindo 1,0 cm e anexos normais. Qual é a C) Aumentar a prevalência

conduta indicada para este caso? D) Manutenção da incidência e da prevalência.


E) Nenhuma das alternativas.
A) Expectante
B) Anti-inflamatório
C) Anticoncepcional
D) Miomectomia
E) Histerectomia

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9. (Estratégia MED - Inédita - camila moma - endocrinologia) 10. (Estratégia MED - Inédita- Rodrigo Frezatti- neurologia)
Paciente de 7 anos é atendido no pronto-socorro devido a dor Homem, 45 anos, procura atendimento com queixa de visão
abdominal, náuseas e vômitos há 3 dias, com piora progressiva. duplicada há cerca de um mês, sensação de “olho baixo” e fraqueza
Mãe refere que a criança perdeu peso, apesar de apetite mantido, nas pernas que pioram ao final do dia. Ao exame físico apresenta
e tem bebido muita água. No exame clínico, encontra-se em ptose à direita e restrição da abdução do olho esquerdo com sinais
regular estado geral, acordado, desidratado 3+/4+, taquidispneico, de fatigabilidade. Qual hipótese diagnóstica mais provável?
PA 100x60 e sem descompressão brusca dolorosa na palpação
abdominal. Solicitados exames, mostrando glicemia 450 mg/dL, pH A) Esclerose Lateral Amiotrófica

7,1, HCO32- = 7 mEq/L, Na+ = 140 mEq/L, K+ = 4 mEq/L, Cl- = 105 B) Miastenia Gravis

mEq/L. Considerando a principal hipótese diagnóstica, qual deve C) Romboencefalite

ser a conduta? D) Esclerose Múltipla


E) Miopatia mitocondrial
A) Solução salina isotônica 30 mL/kg/h e insulina regular em bomba
de infusão contínua 0,1 UI/kg/h
B) Solução salina isotônica 10 mL/kg/h, insulina regular em bomba
de infusão contínua 0,1 UI/kg/h e reposição de potássio.
C) Solução salina isotônica 20 mL/kg/h e reposição de potássio.
D) Solução salina isotônica 10 mL/kg/h, insulina regular em bomba
de infusão contínua 0,1 UI/kg/h e reposição de bicarbonato.
E) Solução salina isotônica 30 mL/kg/h, insulina regular em bomba
de infusão contínua 0,1 UI/kg/h e reposição de potássio.

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GABARITO

QUESTÃO RESPOSTA

1 C

2 A

3 A

4 D

5 A

6 A

7 C

8 C

9 B

10 B

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COMENTÁRIOS

1. (Estratégia MED - Inédita - José Rodolfo – Cirurgia) Recém-nascido masculino de 39 semanas, sem seguimento pré-natal materno adequado,
apresenta, na sala de parto, impossibilidade de progressão de sonda orogástrica nº 8 a 10cm da narina. O diagnóstico e achado radiográfico
esperado são, respectivamente:

A) atresia duodenal; sinal da dupla bolha.


B) atresia duodenal; distensão da bolha gástrica.
C) atresia de esôfago com fístula; presença de ar em estômago e intestino.
D) atresia de esôfago sem fístula; radiografia com estômago dilatado.
E) estenose hipertrófica de piloro; distensão da bolha gástrica.

COMENTÁRIOS:
Recém-nascido a termo em que, na sala de parto, não foi possível a progressão da sonda orogástrica a 10cm da narina: atresia de
esôfago.
Na tabela abaixo, eu reuni as principais informações sobre a patologia pra você.

ATRESIA DE ESÔFAGO

• definição: interrupção da luz esofágica;


• etiologia: reabsorção do terço médio do esôfago
• associação elevada com fístula traqueo-esofágica;
• 10%: VACTERL: Vertebral, Anorretal, Cardíaca, Traqueal, Esofágica, Renal, Limb (membros)
• associação com anomalias congênitas em 60% dos casos; com trissomias (8, 13 e 21) em 20%;
• epidemiologia: 1 para cada 4000 nascidos vivos; mais sexo masculino;
• clínica: salivação excessiva, regurgitação, impossibilidade de progredir sonda gástrica, tosse ou engasgo durante primeira
alimentação oral, distensão gástrica
• tosse, taquipneia, cianose/apneia, pneumonia aspirativa, atelectasia.
• diagnóstico:
• pré natal: polidrâmnio;
• após nascimento: interrupção da progressão da SNG a 8-12cm da narina
• Rx:
• com gás: fístula associada;
• sem gás: atresia isolada.

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• classificação:

• tratamento:
• estabilização clínica; decúbito elevado, sonda por via nasal em aspiração;
• NPT, antibiótico
• cirurgia: toracotomia posterior;
• ligadura e secção da fístula + anastomose esôfago-esofágica;
• na impossbilidade de anastomose: esofagostomia cervical + gastrostomia alimentar → reconstrução com 1 ano
(tubo gástrico ou cólon)
• complicações: RGE, dismotilidade esofágica, deiscência ou estenose de anastomose, traqueomalácia

Vamos analisar as alternativas.

Incorreta a alternativa A. Na atresia duodenal, há formação incompleta da primeira porção do duodeno. Clinicamente, a criança apresenta
vômitos biliosos e distensão abdominal em andar superior nas primeiras horas de vida, após iniciada a alimentação oral.

Não há obstrução alta do trato gastrintestinal.


O sinal radiográfico é sim o da dupla bolha: distensão gástrica e da primeira porção duodenal, como exemplificado nas imagens abaixo:

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Incorreta a alternativa B. Como vimos na alternativa “A”, não há obstrução mecânica tão alta no paciente com atresia duodenal. Além disso,
o sinal radiográfico é o da dupla bolha.

Recém-nascido em que não há progressão de sonda gástrica após 8-12 cm da narina deve ser investigado

Correta a alternativa C quanto à atresia de esôfago! Como coloquei na tabela, a presença de fístula levará ar ao estômago e ao
intestino, que poderá ser visualizado na radiografia.
Caso não haja fístula, não há trajeto que leve ar ao estômago e ao intestino.

Incorreta a alternativa D. Atresia de esôfago é nossa principal hipótese, porém, quando essa patologia se apresenta sem fístula, não há
presença de ar no estômago, tampouco dilatação do mesmo!
Incorreta a alternativa E. A estenose hipertrófica de piloro tem apresentação mais tardia, em geral de 2 a 8 semanas, sendo os principais
sinais e sintomas: vômitos com conteúdo alimentar, sem bile, fome após vomitar, distensão de abdome superior. Não há dificuldade para
progressão de sonda orogástrica.

2. (Estratégia MED - Inédita - José Rodolfo – Cirurgia) Homem de 47 anos, obeso e tabagista, procura atendimento por estar com dor intensa
em pé direito há 6 horas. Refere que o pé está pálido e gelado. Ao exame, apresenta-se taquicárdico (FC 134 bpm), com pulso arrítmico;
membro inferior direito com pulsos femoral e poplíteo palpáveis, demais não sentidos, frialdade de MID até terço médio da perna, tempo de
enchimento capilar aumentado, com motricidade preservada e redução discreta da sensibilidade. Membro inferior esquerdo sem alterações.
O diagnóstico e o tratamento definitivo são:

A) embolia arterial aguda; embolectomia com cateter de Fogarty.


B) embolia arterial aguda; heparina não fracionada em bomba de infusão contínua e proteção térmica do membro.
C) trombose arterial aguda; arteriografia com angioplastia.
D) trombose arterial aguda; anticoagulação plena e proteção térmica.
E) oclusão arterial crônica agudizada; proteção térmica, vasodilatador periférico, antiagregação plaquetária e estatinas.

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COMENTÁRIOS:

Temos um paciente com oclusão arterial aguda (OAA) em membro inferior direito: apresenta dor súbita, de forte intensidade, associada
a frialdade, palidez e ausência de pulso.
Vamos relembrar os “6Ps” da OAA.

“Ps” da oclusão arterial aguda

• dor (pain);
• ausência de pulso (pulselessness);
• palidez;
• poiquilotermia (diminuição da temperatura);
• parestesia;
• paralisia.

A oclusão arterial aguda pode ser embólica, geralmente de fonte cardiogênica, ou trombótica, secundária à aterosclerose. Note que o
paciente apresenta fibrilação atrial, o que nos leva a pensar em oclusão arterial aguda de causa embólica.
Com base no descrito pelo exame físico, podemos classificar a viabilidade do membro:

Classificação de Rutherford - viabilidade do membro

IIa (membro com IIb (membro com


Característica I (membro viável) III (membro inviável)
risco potencial) risco eminente)

Dor leve moderada intensa variável

Enchimento capilar normal diminuído diminuído ausente

Déficit motor ausente ausente parcial paralisia ou rigidez

ausente ou mínimo pequeno, além dos perda profunda /


Déficit sensitivo ausente
(dedos) dedos anestesia

Doppler arterial audível inaudível inaudível inaudível

Doppler venoso audível audível audível inaudível

angioTC ou angioTC ou arteriografia na sala angioTC ou


Investigação
arteriografia arteriografia de cirurgia arteriografia

revascularização de revascularização de
Tratamento avaliação de urgência amputação
urgência emergência

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Analisando a classificação, nosso paciente apresenta membro com Rutherford IIa, com indicação de revascularização de urgência.
O tratamento com restabelecimento do fluxo arterial deve ser instituído com brevidade, visando evitar instalação de necrose, com
perda do membro.
Como medidas iniciais, o paciente deve receber analgesia com opióides, ter o membro aquecido com bota de algodão e receber
anticoagulação com heparina endovenosa (5.000-10.000 Ui de ataque, seguidas de 1.000 Ui/hora).
O tratamento cirúrgico é realizado com embolectomia mecânica, com extração do êmbolo com cateter balão (cateter de Fogarty).
Opção à essa terapia, em pacientes com elevadas comorbidades, ou isquemia tipos I e IIa de Rutherford, é a terapia trombolítica
endovascular com ativadores de plasminogênio.

Paciente com OAA embólica (arritmia ao exame físico), membro classificado como Rutherford IIa, com
Correta a alternativa A
indicação de revascularização de ugência com tromboembolectomia com cateter de Fogarty.

Incorreta a alternativa B. Temos a classificação certa da doença. Porém, paciente com OAA Rutherfod IIa tem indicação de tromboembolectomia
com urgência.
Incorreta a alternativa C. Paciente tem OAA embólica Além disso, angioplastia não é método terapêutico de escolha em OAA embólica.
Incorreta a alternativa D. Além de estarmos diante de paciente com OAA embólica, a classificação com Rutherford IIa indicada revascularização
de urgência com tromboembolectomia.
Incorreta a alternativa E. Enunciado não nos dá informações suficiente para classificar o paciente como portador de oclusão arterial crônica
prévia. Além disso, essa doença tem evolução mais insidiosa. O quadro clínico apresentado é agudo, ou seja, oclusão arterial aguda, com risco
de perda de membro e tratamento urgente com tromboembolectomia e anticoagulação.

3. (Estratégia MED - Inédita - Helena Schetinger – Pediatria) Rafael tem 3 dias de vida e irá receber alta da maternidade. A enfermeira chega
no quarto para buscá-lo para realizar o teste do pezinho, mas a mãe fica relutante, querendo entender mais sobre o exame. O que podemos
dizer sobre ele?

A) Ele é um exame de triagem para algumas doenças graves, que tem pouca ou nenhuma manifestação logo ao nascimento, mas que, se
diagnosticadas precocemente, podem ser tratadas ou controladas.
B) Ele é um exame diagnóstico que identifica doenças graves precocemente a fim de que elas sejam tratadas de imediato.
C) O teste do pezinho, apesar de ser um excelente teste diagnóstico para doenças graves, só está disponível nas maternidades públicas pelo
sistema único de saúde, os demais neonatos devem procurar laboratórios particulares para realizar o exame.
D) Após a realização do teste do pezinho, os pais devem aguardar cerca de uma hora para o resultado preliminar. Caso seja positivo para alguma
doença, o neonato precisa ser encaminhado para a UTI neonatal.
E) Caso o teste do pezinho seja realizado após 30 dias de vida, não podemos confiar no resultado da fenilcetonúria.

COMENTÁRIOS
O teste de triagem biológica neonatal, popularmente conhecido como “Teste do Pezinho” foi implementado no Brasil em 2001 no
âmbito do Sistema Único de Saúde para todos os RNs nascidos tanto no sistema público quanto no privado.
O teste deve ser realizado entre o 3º e o 5º dia de vida, nunca antes das 48 horas de vida e nem depois dos 30 dias de vida. A coleta é
feita por profissional capacitado, com sangue coletado do pé do RN e pode ser feito no hospital ou em Unidades Básicas de Saúde. O resultado
sai em alguns dias e pode ser consultado pela internet ou enviado para a o local em que a criança realizou o exame.

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A técnica correta é realizar a punção na


face interna ou externa da região plantar de um dos
calcanhares e deixar o sangue pingar em papel filtro
até preencher totalmente as marcações em formato
de círculo.
Atualmente, as doenças triadas são
hiperplasia adrenal congênita, hemoglobinopatias,
hipotireoidismo congênito, fibrose cística,
fenilcetonúria e deficiência de biotinidase.
E quais são os critérios para a escolha
dessas doenças?
Vamos pensar clinicamente. Elas devem
ser doenças graves, que aumentam a morbidade
e mortalidade do bebê, mas com poucos sintomas
ao nascimento. Além disso, o diagnóstico e a
intervenção precoce devem ter um impacto positivo
na evolução da doença.

Vamos analisar as alternativas:

Correta a alternativa A É um teste de triagem, para doenças graves, com poucas manifestações ao nascimento e que a intervenção
precoce tem um impacto positivo na evolução da doença.
Incorreta a alternativa B. O teste do pezinho é um teste de triagem para doenças graves e não um exame diagnóstico.
Incorreta a alternativa C. Ele está disponível tanto em maternidades públicas quanto particulares, sem custo, pelo sistema único de saúde.
Incorreta a alternativa D. O resultado do teste do pezinho demora aproximadamente 15 dias e pode ser acessado pela internet ou enviado
para o local da coleta.
Incorreta a alternativa E. A Fenilcetonúria é uma doença causada por um erro inato do metabolismo, que leva à inativação ou diminuição
da enzima fenilalanina hidroxilase e ao acúmulo do aminoácido fenilalanina no sangue. Sem tratamento, leva ao atraso no desenvolvimento
neuropsicomotor, convulsões e retardo mental.

Para diagnóstico da doença, o neonato deve ter se alimentado por pelo menos 48 horas para que a fenilalanina se acumule no sangue
e seu excesso seja então diagnosticado, impedindo um falso negativo. Então, o correto seria, caso o teste seja coletado antes de 48 horas de vida,
não podemos confiar no diagnóstico.

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4. (Estratégia MED - Inédita - Helena Schetinger – Pediatria) Adolescente do sexo masculino, de 18 anos descobre ser portador de HIV, com
imunodepressão ativa. Qual a conduta a ser tomada quanto a aplicação da vacina do HPV pelo Programa Nacional de imunizações?

A) Não aplicar pelo estado de imunodepressão


B) Aplicar duas doses com 6 meses de intervalo entre elas.
C) Não aplicar pois ele ultrapassa a idade permitida.
D) Aplicar três doses, com um e seis meses de intervalo entre elas
E) Aplicar a vacina em dose única.

COMENTÁRIOS
Olá, Estrategista. A vacina do HPV é uma vacina inativada composta por proteínas do patógeno, administrada intramuscular.
Há duas vacinas disponíveis no mercado.

• HPV tetravalente, protege contra os tipos 6,11,16 e 18.


• HPV bivalente, protege contra os tipos 16 e 18.

No PNI, a vacina disponível é a tetravalente. Ela está indicada para:

Indicações da Vacina Contra HPV

Meninas de 9 a 14 anos Duas doses Com 6 meses de intervalo entre elas

Meninos de 11 a 14 anos Duas doses Com 6 meses de intervalo entre elas

Pacientes de 9 a 26 (sexo masculino)


ou 9 a 45 anos (sexo feminino), Com intervalos de 1 a 2 meses entre
portadores de HIV, transplantados Três doses a primeira e a segunda dose e 6
ou oncológicos em uso de terapia meses entre a primeira e a terceira
imunossupressora

Portanto, o adolescente tem indicação de aplicar três doses da vacina do HPV.

Correta a alternativa D

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5. (Estratégia MED - Inédita - Natália Carvalho – Obstetrícia) Gestante, 2G 1PN com 32 semanas há 2 anos, vem em consulta de pré-natal de
rotina. Está com 18 semanas, nega queixas. Primeiros exames laboratoriais de rotina sem alterações. Qual deve ser a conduta para prevenção
de prematuridade?

A) Prescrever progesterona vaginal até 36 semanas e solicitar ultrassonografia transvaginal do colo uterino.
B) Solicitar ultrassonografia transvaginal do colo uterino, se a medida do colo uterino for menor do que 25 mm, iniciar progesterona vaginal.
C) Solicitar ultrassonografia transvaginal do colo uterino, se a medida do colo uterino for menor do que 35 mm, iniciar progesterona vaginal.
D) Fazer cerclagem uterina de urgência e manter com progesterona vaginal até 36 semanas.
E) Prescrever nifedipina via oral até 36 semanas e solicitar ultrassonografia transvaginal do colo uterino.

COMENTÁRIOS
O que o examinador quer saber: se você sabe sobre a profilaxia de prematuridade.
As principais medidas para predição e prevenção da prematuridade são: triagem infecciosa de rotina e tratamento das infecções,
medida universal do colo uterino e uso de progesterona vaginal nos casos indicados. O teste de fibronectina para predição de prematuridade,
assim como a cerclagem uterina e o uso de pessário tem suas indicações especificas na prevenção da prematuridade. Fique atento nesse tópico,
pois a predição e prevenção da prematuridade tem caído com muita frequência nas provas de residência médica!
O principal exame para predizer prematuridade é a ultrassonografia transvaginal com a medição do colo uterino. Esse exame é
preconizado como conduta universal para todas as gestantes entre 18 e 24 semanas e deve ser realizado juntamente com ultrassom morfológico
do segundo trimestre. Já gestantes com história pregressa de parto prematuro antes de 34 semanas, devem fazer essa avaliação seriada, com
início mais precoce, por volta de 16 semanas.
É importante saber que o ponto de corte para considerar colo curto não é consenso na literatura, variando entre 15 e 25 mm. A maioria
dos protocolos usa 20 mm para gestação única e 25 mm para gestação gemelar ou com história pregressa de prematuridade.
Quando o colo uterino for considerado curto, deve-se fazer a suplementação com progesterona para reduzir o risco de prematuridade,
bem como o acompanhamento ambulatorial a cada 2 a 3 semanas para avaliação de contrações uterinas, infecção genital e nova medida do colo
uterino.

Avaliação do colo uterino por ultrassonografia transvaginal. A: colo uterino normal. B: Colo curto com afunilamento.

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A progesterona micronizada por via vaginal é a medicação mais efetiva na prevenção da prematuridade, pois reduz o risco de parto
prematuro e morbidade neonatal em mulheres com gestação única com história prévia de parto prematuro espontâneo e também naquelas sem
fator de risco, mas que apresentam colo curto à avaliação ultrassonográfica transvaginal de rotina. Além disso, quando a gestante apresentar
trabalho de parto prematuro que foi inibido, também pode ser indicado o uso de progesterona vaginal profilática.
Sendo assim, a progesterona vaginal deve ser oferecida em doses de 100 a 400mg/dia para todas as gestantes entre 16 e 36 6/7
semanas com um dos seguintes fatores:

• História pregressa de parto prematuro < 34 semanas ou perda gestacional > 16 semanas.
• Medida do colo uterino entre 16-24 semanas ≤ 20-25mm.

Ultrassom transvaginal universal Prematuridade espontânea


(medida colo uterino entre 18 a 24 semanas) < 34 semanas

Colo uterino ≤ 20-25mm Progesterona vaginal Ultrassom transvaginal


(16 a 34 semanas) (medida colo 16 a 24 semanas)

Progesterona vaginal até


34-36 semanas Colo uterino ≤ 25mm

Manter progesterona vaginal ou


considerar cerclagem uterina

diante de uma gestante com história pregressa de parto prematuro com menos de 34 semanas a conduta
Correta a alternativa A deve ser a administração de progesterona vaginal, pois essa é a única medicação que reduz o risco de
prematuridade. Além disso, deve ser feito ultrassom transvaginal até 24 semanas para avaliar o colo uterino.

Incorreta a alternativa B. como a paciente apresenta história pregressa de prematuridade, ela deve receber progesterona vaginal independente
da medida do colo uterino.
Incorreta a alternativa C. considera-se um colo uterino curto, quando este mede menos do que 20-25 mm.
Incorreta a alternativa D. a cerclagem uterina de urgência deve ser realizada apenas nos casos clássicos de insuficiência istmocervical, ou
quando a paciente apresenta histórico de prematuridade com colo uterino curto avaliado via vaginal.
Incorreta a alternativa E. a nifedipina é um tocolítico e deve ser utilizada apenas se a gestante estiver em trabalho de parto prematuro, mas
não para prevenção.

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6. (Estratégia MED - Inédita - Alexandre Melitto – Ginecologia) Paciente do sexo feminino, 28 anos, nuligesta, tentando engravidar há 6
meses. Procura ginecologista para consulta de rotina. Refere menstruação a cada 29 dias, com duração de 6 dias. Nega patologias pessoais.
Refere que a mãe é diabética e o pai hipertenso. Ao exame físico ginecológico foi observado no exame especular um colo sem lesões e
conteúdo vaginal fisiológico. O toque bimanual mostrou um útero de tamanho normal, anteversofletido, colo grosso, posterior e impérvio,
indolor a mobilização, anexos não palpáveis. A colpocitologia resultou classe 2. O ultrassom transvaginal apresentou útero de 90 cc, com um
nódulo hipoecogênico, intramiometrial, medindo 1,0 cm e anexos normais. Qual é a conduta indicada para este caso?

A) Expectante
B) Anti-inflamatório
C) Anticoncepcional
D) Miomectomia
E) Histerectomia

COMENTÁRIOS
Estrategista, neste caso temos uma paciente com um mioma intramural (nódulo Hipoecogênico ao ultrassom), assintomática.
O leiomioma uterino é um tumor benigno, monoclonal, formado por fibras musculares lisas. Os miomas do corpo do útero, de modo
geral, podem ser divididos em subserosos, intramurais e submucosos.

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A maioria das pacientes com mioma são assintomáticas.


Nos casos sintomáticos, de modo geral, os miomas submucosos, se manifestam com metrorragia, os miomas intramurais se manifestam
com hipermenorragia e os miomas subserosos, quando volumosos, se manifestam com dor pélvica, devido a compressão de órgãos adjacentes.
Sintomas urinários, gastrintestinais, dispareunia, infertilidade e aborto recorrente também podem ser manifestações clínicas dos
miomas.
Os miomas são causa de infertilidade em 5% dos casos, principalmente os submucosos, devido à distorção da cavidade uterina. Também
podem estar relacionados a intercorrências obstétricas, com aumento da incidência de abortamento, trabalho de parto prematuro.
Os miomas uterinos são sensíveis ao estrogênio e à progesterona. Por causa disso eles se desenvolvem durante o menacme e após
a menopausa regridem. Os miomas criam, por si mesmos, um ambiente hiperestrogênico, para o seu crescimento. Sabendo disto, podemos
entender a fisiopatologia dos miomas e seu tratamento.
O tratamento dos miomas depende da sua sintomatologia e da idade da paciente. Nas pacientes assintomáticas a conduta é expectante.
Para as pacientes sintomáticas a conduta depende da localização do mioma e do seu futuro reprodutivo.
Em geral a primeira opção é o tratamento clínico, com anti-inflamatórios, antifibrinolíticos (ácido tranexâmico), progesterona, pílulas
anticoncepcionais ou Análogos do GnRH. Lembre-se que os miomas regridem após a menopausa, portanto a estratégia é “levar” a paciente até
lá, quando a paciente será “curada”.
O tratamento cirúrgico geralmente é indicado quando a paciente não responde ao tratamento clínico, ou quando a paciente deseja
engravidar (no caso de miomas submucosos).
Para as pacientes com prole constituída, está indicada a histerectomia. O tratamento indicado para as pacientes que desejam engravidar
depende da localização do mioma e da história obstétrica da paciente. Para os casos de miomas subserosos ou intramurais, sem antecedente de
infertilidade ou aborto, está indicada a conduta expectante ou o tratamento com AINH. Para os casos de miomas submucosos, ou intramurais
que distorcem a cavidade endometrial, está indicada a miomectomia, geralmente por via histeroscópica.
Agora vamos analisar as alternativas: 

trata-se de uma paciente com mioma intramural, assintomático. Está indicado a conduta expectante, com
Correta a alternativa A
seguimento da paciente a cada 6 meses.

Incorreta a alternativa B, porque a paciente está assintomática.


Incorreta a alternativa C, porque a paciente está assintomática e está tentando engravidar.
Incorreta a alternativa D, porque a Miomectomia é indicada para os casos de miomas sintomáticos (que estão provocando SUA) submucosos
ou intramurais, em pacientes sem prole constituída.
Incorreta a alternativa E, porque a paciente é nuligesta e está tentando engravidar.

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7. (Estratégia MED - Inédita - Bruno Souza – Medicina Preventiva) Considere as seguintes siglas dos sistemas de informação em saúde: SIM,
SINASC, SIH-SUS, SINAN, SISAB, SIA-SUS
Para conhecer os indicadores listados abaixo, quais sistemas devem ser acessados?

I – Número de internamentos financiados pelo SUS em hospitais filantrópicos


II – Taxa de letalidade da COVID-19.
III – Taxa de mortalidade materna no ano.
IV – Número de atendimentos realizados na atenção básica.
V – Quantidade de atendimento ambulatorial realizado na média complexidade.

A) I: SIM // II: SINASC E SIM: // III: SIM // IV: SIA-SUS // V: SISAB


B) I: SIH // II: SISAB // III: SAI-SUS E SIM // IV: SIA-SUS e SINASC // V: SINAN
C) I: SIH-SUS // II: SIM E SINAN // III: SIM E SINASC // IV: SISAB // V: SIA-SUS
D) I: SIH-SUS // II: SIM // III: SIM // V: SIA-SUS // V: SISAB
E) I: SIA-SUS // II: SIM E SINASC // III: SIM E SINAN // IV: SISAB // V: SIH-SUS

COMENTÁRIOS
I – O sistema que analisa todos os internamentos financiados pelo SUS (ocorridos em hospitais públicos ou privados) é o Sistema de Informação
Hospitalar (SIH-SUS). Seu documento base é a autorização de internação hospitalar.
II – A taxa de letalidade de uma doença é calculada no numerador com o número de óbitos por uma doença e no denominador o número de
casos da mesma doença. O número de óbitos de uma determinada doença é dada no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Como o
COVID-19 é de notificação compulsória, teremos o número de casos através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
III – Para calcularmos a taxa de mortalidade materna teremos que saber o total de óbitos (SIM) e o número de nascidos vivos (SINASC). A
fórmula é utilizada no numerador o total de óbitos maternos e no denominador o total de nascidos vivos.
IV – A quantidade de atendimentos na atenção básica fica registrada no Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB).
V – Já os atendimentos de média e alta complexidade alimentam o Sistema de informações ambulatoriais (SIA-SUS).

Correta a alternativa C.

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8. (Estratégia MED - Inédita - Bruno Souza – Medicina Preventiva) Um laboratório desenvolveu uma nova medicação que consegue aumentar
a sobrevida de pacientes com cardiomiopatia chagásica. Nesse caso, o aumento da sobrevida resultará em:

A) Redução da prevalência
B) Aumento da incidência
C) Aumentar a prevalência
D) Manutenção da incidência e da prevalência.
E) Nenhuma das alternativas.

COMENTÁRIOS
Questão sobre fatores que interferem na prevalência. Portanto, vamos aproveitar para revisar.
Existem seis fatores fundamentais que influenciam na prevalência de uma doença, a saber:

1. Incidência da doença: de forma geral, quanto maior a incidência da doença, maior será sua prevalência. Por sua vez, a incidência
aumenta quando ocorrem melhorias na capacidade diagnóstica, como nos rastreamentos, já que mais casos serão diagnosticados
no mesmo intervalo de tempo.
2. Imigração de doentes: quanto maior a imigração de doentes, maior a prevalência.
3. Número de indivíduos curados ou percentual de cura da doença: quanto maior o número de indivíduos curados, menor a prevalência
da doença.
4. Número de óbitos ou letalidade da doença: a letalidade é a proporção de óbitos ocasionados pela doença em relação ao número
de casos confirmados. Quanto maior a letalidade, menor será a prevalência.
5. Emigração de doentes: quanto maior for a saída de indivíduos doentes da localidade, menor será a prevalência da doença.
6. Duração da doença: É diretamente proporcional à prevalência. Quanto maior a duração da doença, maior a prevalência.

Perceba que nesse caso que prolongamos a vida de um indivíduo doente estamos aumentando a duração da doença. Por isso, se
aumentamos a sobrevida de indivíduos doentes estamos aumentando a prevalência da doença.

Incorreta a alternativa A. É justamente o contrário.


Incorreta a alternativa B. A incidência leva em conta apenas os casos novos diagnosticados. Portanto, esse aumento de sobrevida não
influencia na incidência.

Correta a alternativa C Sem ressalvas.

Incorreta a alternativa D. Pelos motivos descritos anteriormente.

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9. (Estratégia MED - Inédita – Camila Moma- Endocrinologia) Paciente de 7 anos é atendido no pronto-socorro devido a dor abdominal,
náuseas e vômitos há 3 dias, com piora progressiva. Mãe refere que a criança perdeu peso, apesar de apetite mantido, e tem bebido muita
água. No exame clínico, encontra-se em regular estado geral, acordado, desidratado 3+/4+, taquidispneico, PA 100x60 e sem descompressão
brusca dolorosa na palpação abdominal. Solicitados exames, mostrando glicemia 450 mg/dL, pH 7,1, HCO32- = 7 mEq/L, Na+ = 140 mEq/L, K+
= 4 mEq/L, Cl- = 105 mEq/L. Considerando a principal hipótese diagnóstica, qual deve ser a conduta?

A) Solução salina isotônica 30 mL/kg/h e insulina regular em bomba de infusão contínua 0,1 UI/kg/h
B) Solução salina isotônica 10 mL/kg/h, insulina regular em bomba de infusão contínua 0,1 UI/kg/h e reposição de potássio.
C) Solução salina isotônica 20 mL/kg/h e reposição de potássio.
D) Solução salina isotônica 10 mL/kg/h, insulina regular em bomba de infusão contínua 0,1 UI/kg/h e reposição de bicarbonato.
E) Solução salina isotônica 30 mL/kg/h, insulina regular em bomba de infusão contínua 0,1 UI/kg/h e reposição de potássio.

COMENTÁRIOS:
Estamos diante de uma criança com quadro sugestivo de cetoacidose diabética. Observe que há sintomas prévios de perda ponderal e
polidipsia, sugerindo hipoinsulinismo e hiperglicemia, e manifestações mais recentes de dor abdominal (sem positividade para descombressão
brusca), náuseas e võmitos.
Na faixa etária pediátrica, o diabetes mais frequente é o diabetes mellitus tipo 1, caracterizado por destruição imunomediada das
células beta pancreáticas. Em até 40% das vezes, o diagnóstico de diabetes tipo 1 é feito por meio de primodescompensação com cetoacidose
diabética.
A baixa produção de insulina leva ao aumento dos hormônios contrarreguladores de insulina (glucagon, adrenalina, cortisol e hormônio
do crescimento), que aumentam a produção hepática de glicose, pioram a resistência periférica à insulina (contribuindo para a hiperglicemia) e
possuem ações catabólicas, com maior lipólise e proteólise; o objetivo desse catabolismo é fornecer aminoácidos, ácidos graxos e glicerol para a
formação da nova molécula de glicose.
Adicionalmente, o hipoinsulinismo grave faz com que ocorra desbloqueio da cetogênese. Como há muito ácido graxo disponível em
circulação e não há insulina para bloquear a cetogênese, esse excesso é desviado para a formação dos corpos cetônicos, resultando na acidose.
A cetoacidose diabética é uma acidose metabólica (pois há consumo de bicarbonato, na tentativa de tamponar o excesso de ácidos
provenientes da formação dos corpos cetônicos) com ânion GAP aumentado (o ânion GAP é a diferença entre os cátions e os ânions no sangue).
Relembre a fórmula do ânion GAP:

AG = (Na+ + K+) – (Cl- + Bicarbonato)

Neste caso, temos AG = (140 + 4) – (105 + 7) = 32 (valor de normalidade: 12 ± 2 mEq/L).


Assim, temos uma acidose (pH < 7,35) metabólica (há consumo de bicarbonato, cujo valor de referência é 22-26 mEq/L) com AG
aumentado, associado à hiperglicemia, sugerindo uma cetoacidose diabética. Para confirmação, seria necessária a comprovação da presença de
corpos cetônicos, seja pela cetonemia ou pela cetonuria.

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Sendo a cetoacidose diabética como a principal hipótese diagnóstica, o tratamento é feito da seguinte maneira:

Fase de estabilização

• solução isotônica a 0,9%


Choque hipovolêmico ou Redução do
• 20 ml/kg em infusão rápida
nível de consciência
• Repetir bolus até que o paciente esteja alerta e sem choque

• Solução isotônica a 0,9%


• 10ml/kg/h
Desidratação sem choque
• Repetir fases de hidratação até a melhora do estado de hidratação, o que
geralmente é alcançado após 2 horas.

Fase de manutenção

• Déficit hídrico residual + Necesidades hídricas basais


Hidratação pós-estabilização • Deve durar entre 24 e 48 horas
• Solução salina 0,45% a 0,9%, a depender do valor do sódio corrigido

Diante de um paciente com CAD, a primeira medida a ser tomada é o reestabelecimento da perfusão tecidual, portanto, é fundamental
a hidratação! Ela também permite a diluição da glicose e dos ácidos presentes, reduzindo seus efeitos tóxicos. Devemos utilizar solução salina
isotônica (soro fisiológico 0,9%) e, como nosso paciente não está chocado nem possui rebaixamento de consciência, o volume a ser infundido é
de 10 mL/kg/hora.
Iniciada a hidratação, o segundo passo é verificar os níveis de potássio. Essa etapa é importante, pois, a insulina faz com que o potássio
migre do extra para o intracelular, podendo causar hipocalemia.

Calemia Conduta

Adicionar 40 mEq/L de potássio aos fluidos intravenosos o mais


Hipocalemia
rapidamente possível
(<3,5 mEq/L)
Adiar a terapia com insulina até que a calemia esteja normalizada

Potássio normal Adicionar 40 mEq/L de potássio aos fluidos intravenosos quando a terapia
(3,5 - 4,5 mEq/L) com insulina for iniciada

Hipercalemia Monitorar a calemia a cada hora


(>4,5 mEq/L) Repor potássio quando a calemia se encontrar na faixa da normalidade

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Por fim, iniciar insulinoterapia com insulina regular em bomba de infusão contínua, na velocidade de 0,05-0,1 UI/kg/h (segundo a
International Society for Pediatric and Adolescent Diabetes- ISPAD).

Incorreta a alternativa A. O volume a ser administrado de SF 0,9% é de 10 mL/kg/hora e devemos repor o potássio ao iniciar a insulinoterapia.

Correta a alternativa B Vide comentário inicial.

Incorreta a alternativa C. A hidratação deve ser feita na velocidade de 10 mL/kg/hora, uma vez que o paciente não se encontra chocado nem
com rebaixamento de consciência.
Incorreta a alternativa D. A reposição de bicarbonato é proscrita devido ao risco de acidemia cerebral paradoxal, levando ao edema cerebral,
que é responsável por 20% dos óbitos na CAD. Ocorre o seguinte: o HCO₃- reage com o H+ no sangue, formando H₂O e CO₂ (que é liberado
pela respiração- lembre-se da respiração de Kussmaul, que é uma tentativa de tamponar o excesso de H+, “jogando” CO₂ para fora, pela
expiração). Entretanto, ocorre dificuldade na passagem do HCO₃- pela barreira hematoencefálica, fato que não acontece com o CO₂. O CO₂, no
sistema nervoso central, reage com a água, formando H₂CO₃, que posteriormente se desmembra em H+ e HCO₃-, aumentando a concentração
de íons H+ no cérebro.
Incorreta a alternativa E. O SF 0,9% deve ser feito a 10 mL/kg/hora.

10. (Estratégia MED - Inédita - Rodrigo Frezatti - Neurologia) Homem, 45 anos, procura atendimento com queixa de visão duplicada há cerca
de um mês, sensação de “olho baixo” e fraqueza nas pernas que pioram ao final do dia. Ao exame físico apresenta ptose à direita e restrição
da abdução do olho esquerdo com sinais de fatigabilidade. Qual hipótese diagnóstica mais provável?

A) Esclerose Lateral Amiotrófica


B) Miastenia Gravis
C) Romboencefalite
D) Esclerose Múltipla
E) Miopatia mitocondrial

COMENTÁRIOS
Em resumo, temos um paciente de 45 anos com disfunção oculomotora com piora ao longo do dia e evidência de fatigabilidade no
exame físico. Tais achados sugerem disfunção da junção neuromuscular e, portanto, o diagnóstico de miastenia gravis.
A miastenia gravis é uma doença imunomediada dependente de resposta humoral e celular, em que o alvo antigênico são proteínas da
membrana pós-sináptica, principalmente o receptor de acetilcolina e secundariamente Musk e LRP4. O saldo final é o bloqueio da transmissão
neuromuscular que se torna mais evidente quando há aumento da demanda, o que explica a piora da fraqueza no final do dia e a evidência de
fatigabilidade, ou seja, sintomas que vão ficando mais evidentes à medida em que se faz uma atividade repetitiva. A avaliação desse achado
pode ser feita à beira leito, pedindo-se ao paciente que pisque 100 vezes ou mantenha o olhar para cima por 1 minuto. O objetivo é comparar o
tamanho da fenda palpebral antes e após o exercício e identificar diminuição da fenda palpebral ao final desse.
Em cerca de 80% dos pacientes haverá associação com paralisia oculomotora, sendo que em 50% deles, esse é o sintoma inicial. O
diagnóstico é baseado na clínica e pode ser confirmado pela dosagem de auto-anticorpos ou pela eletroneuromiografia. Nesse último, a técnica
de estimulação repetitiva de baixa frequência mimetiza, em poucos segundos, uma situação de maior demanda da junção neuromuscular e
quando há alteração, permite definir de maneira objetiva um decremento da resposta eletrofisiológica e, portanto, disfunção pós-sináptica da

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junção neuromuscular, característico dessa doença. O tratamento envolve o uso de piridostigmina, um anticolinesterásico que aumentará a
quantidade de neurotransmissor disponível na fenda, além da imunomodulação para a causa do processo em si. Cabe ressaltar que na miastenia
gravis há forte associação com patologias tímicas, podendo ser benigna como a hiperplasia tímica ou maligna como o timoma, por isso, todo o
paciente com diagnóstico de miastenia deve ser submetido à realização de exame do mediastino anterior.
Vamos às alternativas:

Incorreta a alternativa A A ELA é uma doença degenerativa que envolve o sistema nervoso central e periférico. É causada pela degeneração
tanto do neurônio motor superior quanto do inferior, o que leva a quadro de fraqueza progressiva que apresenta a peculiar associação de
sintomas sugestivos de síndrome do neurônio motor inferior como atrofia e fasciculações e síndrome do neurônio motor superior como
hiperreflexia, espasticidade e sinal de Babinski. Destaca-se que, para o diagnóstico, os achados devem acometer ao menos 3 de 4 segmentos
(craniano, cervical, torácico e lombo sacro).

O paciente em questão apresenta fraqueza oculomotora e apendicular com sinais de piora vespertina e
Correta a alternativa B
fatigabilidade ao exame físico. O conjunto sugere a miastenia gravis como primeira hipótese diagnóstica.

Incorreta a alternativa C. A romboencefalite é um quadro infeccioso ou inflamatório agudo, que cursa com sinais de disfunção do tronco
cerebral (paralisia oculomotora, disfunção de nervos cranianos mais baixos levando a disfagia, disfonia), além de rebaixamento do nível de
consciência, cefaleia e frequentemente rigidez nucal. A principal causa infecciosa é infecção pela bactéria Listeria monocytogenes.
Incorreta a alternativa D. A esclerose múltipla é a principal doença imunomediada do sistema nervoso central e é caracterizada por surtos
de déficit neurológico focal como consequência de um ataque imunológico em diversas partes do neuroeixo. O diagnóstico é baseado a
evidência de dispersão no espaço, ou seja, evidência à RM de encéfalo de lesões em múltiplas localidades, além de dispersão no tempo, ou
seja, evidência de que os ataques ocorrem em momentos diferentes. Não há associação com fatigabilidade ou piora vespertina dos sintomas,
além de ser um quadro súbito, o que não se encaixa no quadro clínico do paciente da questão.
Incorreta a alternativa E. As doenças mitocondriais constituem um raro grupo com acometimento multisistêmico e que em última análise é
causado pela falha da produção energética. As complicações neurológicas mais comuns são paralisia oculomotora, geralmente simétrica e
sem fadigabilidade ou piora vespertina, além de fraqueza muscular proximal, eventualmente neuropatia periférica, surdez neurossensorial e
acometimento de núcleos da base. O paciente da questão não apresenta esse fenótipo multissitêmico esperado para a doença mitocondrial.

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