Estudo Dirigido de Teoria Geral Do Direito
Estudo Dirigido de Teoria Geral Do Direito
Estudo Dirigido de Teoria Geral Do Direito
Fontes do Direito:
- Se uma pessoa roubar o filho menor de outra, o ladrão deverá ser condenado
à morte.
- Se uma pessoa arrombar uma casa deverá ser condenado à morte na parte
da frente do local do arrombamento e ser enterrado.
- Se uma pessoa deixar entrar água, e esta alagar as plantações do vizinho, ele
deverá pagar 10 gur de cereais por cada 10 gan de terra.
- Se um homem tomar uma mulher como esposa, mas não tiver relações com
ela, esta mulher não será considerada esposa deste homem.
- Se um homem adotar uma criança e der seu nome a ela como filho, criando-
o, este filho quando crescer não poderá ser reclamado por outra pessoa.
Realeza:
a) Fundação de Roma: diz à lenda que Réa Sílvia foi raptada por Marte dando
a luz aos seus dois filhos: Rômulo e Remo. Devido a uma profecia de que os
meninos destronariam o rei Amúlio, este mandou afogar os gêmeos às
margens do Tibre. Foram encontrados por uma loba a qual os amamentou
durante algum tempo. Quando cresceram saíram de Alba Longa para fundar
uma nova cidade, porém houve desavenças entre os dois o que resultou na
morte de Remo e Rômulo então tornou-se o primeiro rei.
República:
Na república não há mais a figura do rei, que foi substituída por uma
magistratura eleita. Se dividirem em cônsules, quem detinha o poder, o Senado
e os Comícios populares. Nesse período, o Direito passou por grandes
transformações, visto que se tornou mais científico, genérico, abstrato e
apriorístico.
Alto império:
Baixo Império:
Fatos importantes:
Idade Média:
Após a queda do Império romano do Ocidente ocasionada por invasões
bárbaras, o Direito Romano se distanciou do seu modelo clássico, voltando a
ser consuetinário e provinciano a qual apenas era aplicado aos romanos. Já os
germânicos detinham um Direito primitivo, consuetudinário e não escrito,
sobretudo privado, uma vez que desconheciam qualquer espécie de
administração pública mais elaborada. Neste período, vigiava o princípio da
personalidade do direito, a cada indivíduo se aplicava o direito equivalente a
sua origem.
Na Alta Média, prevaleceu o sistema feudalista descentralizado por meio da
relação de suserania e vassalagem, tendo o seu decréscimo na Baixa Idade
Média com os primeiros vestígios do capitalismo. È inegável, a importância da
Escola dos Glosadores, fundada por Irnércio, na Universidade de Bolonha, a
qual detinha como principal função elucidar os textos das compilações de
Justiniano à luz da razão, da lógica formal. Além da escola dos pós-glosadores
que se esforçaram para adaptar o Direito erudito à realidade e ás necessidades
da época.
Idade Moderna:
Idade contemporânea:
§ 2º – Revogado
Art. 2º – Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que
outra a modifique ou revogue.
Neste artigo fica explícito que somente a lei posterior revoga a lei anterior,
percebendo o princípio da continuidade da lei. Nota-se que antes da regra geral
deste princípio se estabelece a exceção, as leis temporárias.
a) Lei temporária: Possui tempo final e inicial para estar em vigor expresso na
lei, como no caso da Copa do Mundo e da Intervenção Militar na cidade do Rio
de Janeiro.
b) Lei excepcional: Possui um tempo inicial e se difere por um temo final, ou
seja, não há data certa para terminar. Também auto revoga no momento que
cessa aquilo que lhe deu causa. Como por exemplo, uma lei perante uma
calamidade pública.
Podendo ser:
a) Tácita: ocorre quando o legislador não diz de forma nítida, deixando
implícita, subentendida;
b) Expressa: Quando o legislador diz de forma clara a revogação que ele
deseja fazer.
Este dispositivo dispõe sobre a lei revogada não voltar a viger pelo fato da sua
lei revogadora ter perdido a vigência. Existe exceção ao chamado efeito
repristinatório, visto que a lei nova possui caráter duplo ao revogar a lei anterior
e ao mesmo tempo restabelece a primeira lei, a qual já havia sido revogada.
Art.4º - Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com
analogia, os costumes e os princípios gerais do direito
Art. 5º – Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se
dirige e as exigências do bem comum.
Lex Loci celebrationis impõe que o casamento seja celebrado de acordo com a
solenidade importa pela lei do local onde o mesmo realizou, não importando se
a forma ordenada pela lei pessoal dos nubentes seja diversa.
§ 2º. O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja
posse se encontre a coisa apenhada.
Direito da Família:
Crise da sistematização:
Crise da interpretação:
Todo ser humano é pessoa pela simples condição humana, do momento que
nasce com vida (teoria natalista) até o momento da sua morte, utilizando o
critério da respiração. Nunca podendo perder a sua personalidade, por ser uma
característica essencial dos sujeitos de direitos subjetivos (pessoas naturais ou
jurídicas), em virtude do qual se tornam capazes, podendo ser titulares de
direitos e deveres nas relações jurídicas. É diferente com o nascituro, por ser
um feto ainda em gestação, é considerado um sujeito de direitos objetivos
(concepção concepcionalista), que por já existir, pode ter resguardado
eventuais direitos que virá a adquirir ao sair do ventre, como, por exemplo, o
direito hereditário.
A personalidade possui certos atributos como o nome, estado e a capacidade.
Este último é a aptidão inerente a cada pessoa adquirida pela idade para que
possa ser sujeito ativo ou passivo de direitos e obrigações, podendo ser mero
potencial ou poder efetivo atuando na vida civil. Existem várias situações que
mesmo possuindo a capacidade, essa não é exercida como a incapacidade,
doença, interdição, dentre outras. ( prevista no Art.3º e 4º do CC)
Por último, de acordo com o Artigo 70 do Código Civil de 2002, considera-se
como domicílio a sede jurídica das pessoas, onde se estabelece a sua
residência com ânimo definitivo. Além disso, ao analisar o Artigo 75 do mesmo
Código, percebe-se que as pessoas jurídicas também são detentoras de
domicílios. Vale ressaltar a diferença entre Residência, propriedade que a
pessoa possui, e Domicílio, vontade de estar em definitivo.