Neuro Anatomia
Neuro Anatomia
Neuro Anatomia
Ana Julia Peccin Sartori, Camila Luiza Lagni e Fabiana Baldissera Bom | Monitoria 2021/1
Anatomia Sistêmica
Introdução a neuroanatomia • Axônio: transmite impulso
O sistema nervoso tem origem • Dêndrito: recebe impulso
embriológica no folheto ectoderma, Quando um conjunto de corpos
sendo o primeiro a se diferenciar e o celulares se localiza no SNC é chamado
último a completar seu
de núcleo, quando está contido no SNP
desenvolvimento..
é chamado de gânglio.
Filogênese- evolução dos seres
A bainha de mielina é uma estrutura que
A capacidade adaptativa do protoplasma permite maior velocidade na condução
(célula e núcleo sensíveis a estímulos)
do impulso, que se propaga somente
confere ao homem a possibilidade de
sobrevivência, sendo necessárias três entre os nós de Ranvier.
atribuições à adaptação: A bainha de mielina é construída por
• .1.irritabilidade- sensibilidade oligodendrócitos no SNC e por células
• .condutibilidade-impulso elétrico de Schwhann nos SNP.
• .contratilidade- motora
As células ependimárias fazem parte da
Neurônio glia e são revestidoras dos ventrículos e
Unidade funcional do sistema nervoso, canal central medular, recobre tec.
especializada em irritabilidade e Conjuntivo e forma o plexo coróide
contratibilidade.-“fio elétrico”. Possui três
Os neurônios são sustentados,
subunidades formadoras principais:
revestidos, modulados, isolados e
defendidos pela neuroglia.
Filamentos intermediários são diferentes
das demais células, denominados
neurofilamentos..
Corpúsculos de Nessl faz síntese
proteica, está longe do cone terminal.
• Corpo celular: produz proteínas
neuronais (neurotransmissores).
As vezes é chamado de
pericário(citoplasma)
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Tipos de neurônios • Receptores transformam estímulos
químicos, físicos, etc. em impulsos nervosos
• Sensorial: recebe o estimulo aferente • Corpo celular junto do SNC
• Motor: envia o estímulo eferente
• Associativo: transmite o estímulo
Neurônio eferente
• Conduz um impulso até o órgão efetuador.
• Quando ligado à musculatura lisa, cardíaca e
glândulas o corpo celular fica fora de SNC
(porque fazem parte do SN autônomo,
gânglio visceral). Pode ser simpático ou
parassimpático.
• Já quando leva para a musculatura estriada
esquelética o corpo celular fica dentro do SNC.
(via de Sherington)
Neurônio aferente
• Conduz estímulos para o SNC
• a maioria é pseudounipolar
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Com 25 dias fecha-se o neuroporo caudal e
com 28 fecha o rostral.. Desde o início do
desenvolvimento a parte cranial do tubo
torna-se dilatada, por conta do líquor,
formando o Arquencefalo (3 dilatações).
Arquencéfalo
• Prosencéfalo telencéfalo e diencéfalo
(cérebro).
• Mesencéfalo mesencéfalo
• Rombencéfalo
metencéfalo ponte e cerebelo
mielencéfalo bulbo (medula oblonga)
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Diencéfalo: 04 divertículos, dois laterais as A medula possui duas dilatações que
vesículas ópticas que formam a retina, um permitem a saída dos nervos para os plexos:
dorsal que forma a glândula pineal, um Intumescência cervical: C4- T1
ventral, o infundíbulo que forma Intumescência lombar:T11- L1.
Neurohipófise
Nervos espinais :
– 8 pares cervicais (cabeça, diafragma,
pescoço, MMSS, etc.)
– 12 pares torácicos (m. respiratórios,
lombares, etc.)
– 5 pares lombares (MMII, etc.)
– 5 pares sacrais (bexiga, genitália, parte do
intestino, etc.)
Segmentação – 1 par coccígeo.
• Supra segmentar: cérebro e cerebelo Ao contrário do Encéfalo:
(substância cinzenta externa o córtex Massa branca no exterior.
e branca interna) Massa cinzenta interior.
• Segmentar: medula, tronco encefálico Canal central da medula, onde há a circulação
e SNP (substância cinzenta interna e de líquor.
branca externa) O filamento terminal(pia-mater) atravessa o
Substancia cinzenta = junção de corpos fundo de saco dural, e recoberto por dura-
celulares mater, ao adentrar o periósteo se torna o
Substância branca = “vias” ligamento coccígeo.
Cauda equina
Em L2 o cone medular delimita a medula,
tendo o filamento terminal( espessamento da
pia-mater) como continuação e fixador da
medula. Além de ter a cauda equina(conjunto
de raízes nervosas) adjacente a sua estrutura.
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macroscopia da medula espinhal Espaço entre meninges
• Subdural: entre dura-máter e
aracnóide, possui pequena quantidade
de líquor.
• Subaracnóide: entre aracnóide e pia-
máter, possui o líquido cérebro-
espinhal (líquor).
• Epidural/Extradural: entre dura-máter e
periósteo, possui o plexo venoso
vertebral interno e tecido adiposo.
Anestesia
• Funículos (anterior lateral e posterior), • Peridural: é administrada no espaço
Fissura mediana anterior, Sulco extradural (não vem liquor).
mediano posterior, Sulco lateral • Raquidiana: é administrada no espaço
anterior e posterior. subdural (vem liquor). Pode ficar um
• Nos sulcos lateral anterior e lateral pertuito (furinho) e vasa um pouco de
posterior fazem conexões, pequenos liquor, cérebro ‘bate’ na calota onde
filamentos nervosos ou Filamentos tem nervos e causa dor (cefaleia pós-
radiculares que se unem para formar raqui), por isso ficar deitado e hidratar
as Raízes ventral e dorsal.. melhora..
-Até o 4º mês de gravidez a medula está no
Bainhas nervosas
mesmo nível da coluna vertebral, depois a
parte óssea passa a crescer mais rapidamente, • Epineuro: envolve todo o nervo.
e ultrapassa esse nível. • Perineuro: envolve várias fibras.
• Endoneuro: envolve uma fibra.
Envoltórios da medula:
Leptomeninge(delgada)
• Pia-máter – mais interna, forma o filamento
terminal;
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Dermátomo substância branca se organiza em
tractos e fascículos que se tornam
verdadeiros caminhos para a condução dos
impulsos nervosos.
Se um tracto sofre secção, observa-
se a lesão. Se surge acima é ascendente, se
surge abaixo é descendente. Degradação
walleriana, axônio degenera distalmente em
relação a lesão.
As vias motoras descendentes
somáticas se dividem em piramidais e
extrapiramidais.
Piramidais: tracto córtico espinhal
anterior(compõem o funículo anterior da
medula) e tracto córtico espinhal
lateral(compõem o funículo lateral da medula).-
Era apenas tracto córtico espinhal, mas ao
chegar na decussassão das pirâmides o tracto
Território cutâneo inervados por fibras de córtico espinhal lateral cruza, e o anterior
uma única raiz Dorsal. segue ipisilateral até a medula toráxica, e cruza
Ele recebe o nome da Raiz que o inerva. pouco antes de terminar.
Extrapiramidais: tecto espinhal,
Principais dermátomos: vestíbulo-espinhal, rubro-espinhal e retículo
• Mama: T4 espinhal..
• Pescoço: C3
• Apêndice xifoide (osso esterno): T6 Vias ascendentes do funículo
• Umbigo: T10
• Ombro: C5 posterior
• Polegar: C6 As vias ascendentes surgem das raízes
• Dedo Médio: C7 radiculares da medula posterior e o grupo
• Quinto dedo: C8 medial dessas raízes forma os fascículos
• Púbis: T12 grácil(medial) e cuneiforme(lateral), ambos no
funículo posterior da medula. E terminam
• Parte medial da coxa: L2
fazendo sinapse nos núcleos grácil e
• Parte medial da perna: L4 cuneiforme.. responsáveis pelas capacidades
• Parte lateral da perna: L5 de propriocepção, tato epicrítico, sensibilidade
• Dorso do pé: L5 vibratória e estereognosia.
• Planta do pé: S1
• Glúteos: Sacrais
Vias ascendentes do funículo
• Face: Trigêmio (V1-oftálmico, V2-maxilar,
V3-mandibular) anterior
Tractos e fascículos
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Tracto espino-talâmico anterior responsável Cordomia:técnica cirúrgica que consiste na
pelo tato grosseiro, cruza a linha média da secção do tracto espino-talâmico lateral para
medula e ascende cranialmente.. cessar a dor. Ex: câncer.
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Tronco encefálico
Interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, ventral ao Bulbo
cerebelo.
- Bulbo raquídeo ou medula oblonga; fomato de
tronco de cone; extremidade menor continua
caudalmente com a medula espinhal;
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- Metade caudal do bulbo (porção fechada) –
percorrida por um canal que é a continuação direta
do canal central da medula; esse canal se abre para
formar o IV ventrículo, cujo assoalho é em parte
constituído pela metade rostral, ou porção aberta do
bulbo;
- Entre o sulco mediano posterior e o suco lateral – Figura 1- Verde: forame cego (sulco bulbo pontinho); laranja:
pirâmide (uma das duas); vermelha: olivas
área posterior do bulbo;
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Ponte
Parte do tronco encefálico interposta entre o bulbo - A parte ventral da ponte é separada do bulbo pelo
e o mesencéfalo; sulco bulbo-pontino, de onde emergem de cada lado
a partir da linha mediana o VI (acima da PIRÂMIDE), VII
Relações - Repousa sobre a parte basilar do osso
(acima da oliva) e VIII pares cranianos (próximo ao
occipital e o dorso da sela túrcica do esfenoide;
flóculo do cerebelo);
Na base – presença de inúmeros feixes de fibras que
- Síndrome do ângulo ponto cerebelar: presença de
convergem de cada lado para formar o pedúnculo
tantas raízes de nervos cranianos em uma área
cerebelar médio (“braço da ponte”), que penetra no
relativamente pequena explica a riqueza de sintomas
hemisfério cerebelar correspondente; (SUPERFÍCIE
observados nos casos de tumores que acometem
VENTRAL COM FIBRAS TRANSVERSAIS, QUE
esta área;
LATERALMENTE FORMAM OS PEDÚNCULOS
CEREBELARES MÉDIOS) Quarto ventrículo
Limite entre ponte e braço da ponte (PCM) – ponto - Cavidade do rombencéfalo tem uma forma
de emergência do nervo trigêmeo, V par craniano losângica e é denominada quarto ventrículo, situado
(duas raízes, uma motora e outra sensitiva); entre o bulbo e a ponte ventralmente (ANTERIOR), e
o cerebelo, dorsalmente (POSTERIOR);
Assoalho do IV ventrículo
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- Parte dorsal da ponte e porção aberta do bulbo – ligeiramente escura cuja função se relaciona com o
assoalho do IV ventrículo; assoalho é percorrido em mecanismo do sono;
toda a sua extensão pelo sulco mediano, que se
perde cranialmente no aqueduto cerebral e Tecto do IV ventrículo
caudalmente no canal central do bulbo; Metade cranial do tecto – véu medular superior,
entre os dois pedúnculos cerebelares superiores;
- Sulco limitante: separa os núcleos motores,
derivados da lâmina basal e situados medialmente, dos Metade caudal – pequena parte do nódulo do
núcleos sensitivos, VI, derivados da lâmina alar e cerebelo, véu medular inferior, tela coroide do IV
situados lateralmente; constitui duas depressões – ventrículo;
FÓVEA SUPERIOR E FÓVEA INFERIOR, situadas nas
metades cranial e caudal da fossa romboide; Tela coroide emite projeções irregulares, e muito
vascularizadas, que se invaginam na cavidade
- Medialmente à fóvea superior, a eminência mediai ventricular para formar o plexo coroide do IV
dilata-se para constituir de cada lado uma elevação ventrículo;
arredondada, o coliculo facial, formado por fibras do
nervo facial, que neste nível contornam o núcleo do Mesencéfalo
nervo abducente.
Interpõe-se entre a ponte e o cerebelo;
- Na parte caudal da eminência medial observa-se, de
É atravessado por um estreito canal, o aqueduto
cada lado, uma pequena área triangular de vértice
cerebral que une o III ao IV ventrículo;
inferior, o trígono do nervo hipoglosso,
correspondente ao núcleo do nervo hipoglosso; Limite superior – linha imaginária que passa pelos
corpos mamilares e a comissura posterior;
- Lateralmente ao trígono do hipoglosso e caudal à
fóvea inferior – TRÍGONO DO NERVO VAGO (núcleo Limite inferior – fossa interpenducular
dorsal do vago);
Ventralmente – dois pendúnculos cerebrais → se
- Lateralmente ao sulco limitante e estendendo-se de dividem em uma parte celular, o tegmento, e outra
cada lado em direção aos recessos laterais – ÁREA ventral, a base do pedúnculo; tegmento é separada
VESTIBULAR (núcleos vestibulares do nervo da base pela substância negra, formada por neurônios
vestíbulo-coclear); que contém melanina;
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- Cada coliculo se liga a uma pequena eminência oval
do diencéfalo, o corpo geniculado, através de um
feixe superficial de fibras nervosas que constitui o seu
braço. Assim
Pedúnculos cerebrais
- Dois grandes feixes de fibras que surgem na borda
superior da ponte e divergem cranialmente para
penetrar profundamente no cérebro; delimitam a
fossa interpeduncular, juntamente com os corpos
mamilares;
Pares cranianos
12 pares cranianos
I- 1 – Olfatório
I- 2 – Óptico
I I- 3 – Oculomotor – movimento o glóbulo
ocular (emerge do sulco medial do pedúnculo
cerebral)
IV- 4 – Troclear (emerge caudalmente a cada
colículo inferior – ÚNICO DOS PARES
CRANIANOS QUE EMERGE DORSALMENTE
– contorna o mesencéfalo para surgir
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ventralmente entre a ponte e o
mesencéfalo);
V- 5 – Trigêmeo
VI- 6 – Abducente (emerge entre a ponte e a
pirâmide do bulbo)
VII- 7 – Facial (emerge medialmente ao VIII – 8º-
par; entre os dois emerge o nervo
intermédio que é a raiz sensitiva do 7º par)
VIII- 8 – Vestíbulo-coclear (emerge lateralmente,
próximo a um pequeno lóbulo do cerebelo –
flóculo)
Nervo óptico – 2º par craniano
IX- 9 – Glossofaríngeo – salivação
- Origem: retina, emergem próximo ao polo posterior
X- 10 – Vago – salivação
de cada bulbo ocular,
XI- II – Acessório – levantamento do “ombro”
XII- 12 – HIpoglosso – movimento da língua - Penetram no crânio pelo canal óptico;
- Radiação óptica.:
- EXCLUSIVAMENTE SENSITVO (fibras aferentes Reto lateral – invervado pelo abducente – olhar para
viscerais especiais) o lado
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MÚSCULOS EXTRÍNSECOS BULBO OCULAR – I I
(3), IV, VI;
- Gânglio do trigeminal (gânglio de Gasser) – parte Parte Sensitiva: wrisberg (nervo intermédio);
sensitiva (temperatura, dor, pressão e tato; V1, V2, V3
– pele, conjuntiva ocular, seis paranasais, dentes, 2/3 Inerva glândula lacrimal, submandibular e sublingual;
anteriores da língua, dura máter craniana; Impulsos gustativos 2/3 anteriores da língua;;
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Oitavo par – Nervo vestíbulo coclear faringe, úvula, tonsila, tuba auditiva, além do seio e
corpo carotídeo;
Exclusivamente sensitivo;
Fibras eferentes viscerais gerais – terminam no
Penetra na ponte na porção lateral do sulco bulbo-
gânglio ótico; fibras nervosas do nervo
pontino, entre a emergência do VII par e o flóculo do
auriculotemporal que vão inervar a glândula parótida;
cerebelo → ângulo ponto-cerebelar;
Inerva - Músculo estilofaríngeo e constrictor superior
Apresenta dois componentes distintos: parte
da faringe;
vestibular relacionada com o equilíbrio e parte coclear
relacionada com a audição; Neuralgia glossofaríngeo – crises dolorosas na faringe
e terço posterior da língua podendo irradiar para o
As fibras do nervo vestíbulo-coclear classificam-se
ouvido
como aferentes somáticas especiais;
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d) hipoglosso — motricidade.
O ramo externo contém as fibras da raiz espinhal -
inerva os músculos trapézio e
esternocleidomastóideo.
Décimo segundo – nervo hipoglosso
Essencialmente motor; emerge do sulco lateral
anterior do bulbo;
Inervação da língua
Contém fibras destinadas à inervação da língua: o
trigêmeo, o facial, o glossofaríngeo e o hipoglosso;
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Figura 3 - TABELA ESSENCIAL - SABER DECOR TODOS!
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Cerebelo
Em latim, significa pequeno cérebro, com
aproximadamente 150g;
Fossa cerebelar
– osso occipital
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É uma estrutura supra-segmentar, contendo
córtex de substância cinzenta e medula de
substância branca..
fissuras
Possui divisões;
Divisão ontogênica
Eu estava com a Língula de fora, no lóbulo
Divisão baseada nas modificações central do deserto. Subo num cúlmen para
evolutivas. Fissuras: tentar achar água, encontro um oásis,
1. Póstero-lateral(primeira) desço um declive, e vou até a região
2. Prima(segunda) aonde tinha água e fólium(Lá avisto um
3. Horizontal túber que me leva até uma pirâmide onde
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a Cleópatra estava comendo úvula. em
nódulos. Paleocerebelo:
• Função: tônus muscular e postura
• Cerebelo espinhal
• Constituído pela divisão anterior do corpo +
parte da Pirâmide e Úvula
• Relacionado aos Núcleos Globoso e
Emboliforme
“Lembrar carro pálio, globose e emboliforme”
Neocerebelo :
Divisão filogenética
• Função: movimentos voluntários finos
Relaciona-se com a história e evolução (pinçar, escrever)
genética, ancestral.. • Cerebelo cortical
• Constituído pela divisão posterior do corpo
➔ Pontilhado: PALEOCEREBELO
• Relacionado ao Núcleo Denteado
➔ Branco: NEOCEREBELO
vou escrever e colocar a mão no dente:
➔ Preto: ARQUICEREBELO núcleo denteado
Arquicerebelo :
• Função: equilíbrio
• Cerebelo vestibular(ligado ao sistema
vestibular, ouvido interno comunica sobre a
posição da cabeça, tem relação com o
equilíbrio)
• Constituído pelo Lobo flóculo-nodular
• Relacionado ao Núcleo Fastigial
•Mais antigo
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Síndromes cerebelares
Síndrome do arquicerebelo:
Ocorre com crianças menores de 10
anos, em casos de tumores do teto do
IV ventrículo que comprimem o
nóculo e o pedúnculo do flóculo.
Perdem o equilíbrio, não conseguem
se manter em pé. Deitados
conseguem agira normalmente.
Sinais clínicos de lesão cerebelar Síndrome do paleocerebelo:
- ATAXIA: sem controle sobre os Ocorre devido ao alcoolismo crônico.
movimentos voluntários. Ex: fala Ataxia dos membros inferiores e base
arrastada, marcha atáxica., perda de alargada.. perda do equilíbrio.
equilíbrio. Síndrome do neocerebelo:
- DISMETRIA: erra ao tentar colocar Pode apresentar ataxia, rechaço,
dedo no nariz(atingir alvo) tremor, nistagmo, disdiadococcinesia,
- NISTAGMO: movimento oscilatório dismetria..
involuntário e rítmico dos olhos.
- RECHAÇO: você manda paciente
fletir o braço e faz força de resistência
no punho e ao soltar ele não o
controla, ocorre movimento violento,
quase acerta o rosto do próprio
paciente.
DISDIADOCOCCINESIA: dificuldade de
realizar movimentos rápidos. Tocar o
polegar com dedo médio e indicador
alternadamente
DIFICULDADES POSTURAIS: o
paciente costuma abrir as pernas para
ajudar a manter a postura ereta. Com
uma base de sustentação maior.
HIPOTONIA: perda de tônus muscular.
=sinais que remetem uma pessoa
embriagada
DECOMPOSIÇÃO DE MOVIMENTOS:
TREMOR: característico, ocorre na
finalização do movimento ou ao
conseguir realizar alguma ação.
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Diencéfalo
• Diencéfalo + telencéfalo = cérebro Unindo os dois talamos observa-se frequentemente
(prosencéfalo); uma trave de substância cinzenta, a aderência
• Possui posição ímpar e mediana, visualização intertalâmica (frequentemente pois, em um estudo
apenas na parte inferior do cérebro; 29,5% dos analisados não tinham);
• Compreende as estruturas: tálamo, hipotálamo,
epitálamo e subtálamo (todas em relação ao III Todos os impulsos sensitivos fazem relé no tálamo
ventrículo). antes de chegarem ao córtex (reorganização dos
estímulos), com exceção dos olfatórios.
III Ventrículo
O III ventrículo se comunica ao IV ventrículo pelo
aqueduto cerebral e com os ventrículos laterais pelos
forames de Monro (interventriculares).
Hipotálamo
O assoalho do III ventrículo é constituído do quiasma
óptico, infundíbulo, túber cinéreo e corpos mamilares Situa-se abaixo do tálamo;
(todos pertencem ao hipotálamo). A parede posterior
Relaciona-se no controle da atividade visceral;
é formada pelo epitálamo (acima do sulco
hipotalâmico). O teto por fibras nervosas, onde se Compreende as estruturas situadas nas paredes
insere a tela corióide. A parede anterior pela lâmina laterais do III ventrículo (abaixo do sulco hipotalâmico):
terminal e a comissura anterior- pertencentes ao
telencéfalo. • Corpos mamilares;
• Quiasma óptico;
Tálamo • Túber cinéreo: prende-se a hipófise por
meio do infundíbulo;
Os tálamos são duas massas volumosas de substância
• Infundíbulo.
cinzenta, de forma ovóide, dispostas uma de cada
lado; OBS: a hipófise não faz parte do hipotálamo.
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Subtálamo
Transição entre diencéfalo e mesencéfalo;
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Telencéfalo
O telencéfalo compreende os dois hemisférios a face súperolateral do hemisfério, separando os
cerebrais, direito e esquerdo, esses que são lobos frontal e parietal. É a referência para dois
incompletamente separados pela fissura longitudinal giros, o pré-central (motricidade), e outro
do cérebro, cujo assoalho é formado pelo corpo posterior, giro pôs-central (sensibilidade).
caloso, principal meio de união entre os dois
hemisférios.
Sulcos
A superfície do cérebro de um homem apresenta
depressões denominadas sulcos, que delimitam os
giros ou circunvoluções cerebrais. A existência dos
sulcos permite considerável aumento de superfície
Morfologia das faces dos hemisférios
sem grande aumento do volume cerebral, cerca de
2/3 da área cerebral está ‘’escondida’’. cerebrais
1. Face súpero-lateral: é a maior face, relaciona-
Os dois sulcos mais importantes são:
se com todos os ossos
• Sulco lateral (de Sylvius): fenda profunda que,
separando o lobo frontal do lobo temporal, dirige- Lobo Frontal
se para a face súpero-lateral do cérebro Identificam-se 3 sulcos principais:
• Sulco central (de Rolando): sulco profundo e
geralmente contínuo, que percorre obliquamente
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a) Sulco pré-central: mais ou menos paralelo ao sulco c) Giro temporal inferior: abaixo do sulco temporal
central; inferior e também se limita com o sulco
occipitotemporal.
b) Sulco frontal superior: inicia-se geralmente na
porção superior do sulco pré-central e tem direção
aproximadamente perpendicular a ele;
Giros principais:
a) Giro pré-central: principal de área motora;
b) Giro frontal superior: acima do sulco frontal
superior;
c) Giro frontal médio: entre o sulco frontal superior
e inferior;
d) Giro frontal inferior: abaixo do sulco frontal Lobo Parietal
inferior, possui três divisões chamadas de orbital,
Dois sulcos principais:
triangular e opercular. As duas últimas juntas
denominam-se giro ou área de Broca, que é o a) Sulco pós-central: quase paralelo ao sulco central;
centro cortical da fala. b) Sulco intraparietal: muito variável e geralmente
perpendicular ao pós-central.
Giros:
a) Giro pós-central: entre o sulco central e o pós-
central, uma das áreas sensitivas mais importante,
a área somestésica;
b) Lóbulo parietal superior: superior ao sulco
intraparietal;
c) Lóbulo parietal inferior: inferior ao sulco
intraparietal. Divide-se em dois giros, o
supramarginal (anterior) e giro angular (posterior).
A junção desses giros com a parte posterior do
giro temporal superior forma a área de
Wernicke, que é responsável pela interpretação
Lobo Temporal
auditiva.
Dois sulcos principais:
Giros
a) Giro temporal superior: entre os sulcos lateral e
temporal superior;
b) Giro temporal médio: entre os sulcos temporal
superior e inferior;
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2. Face medial: necessário secção cerebral no
plano sagital, sendo possível visualizar o
diencéfalo e formações telencefálicas inter-
hemisféricas como o corpo caloso, o fornix
e o septo pelúcido.
• O corpo caloso é a maior comissura inter-
Ínsula
hemisférica. Em corte sagital do cérebro aparece
Afastando-se os lábios do sulco lateral, evidencia-se a como uma lâmina branca arqueada dorsalmente
insula. É o lobo cerebral que durante o o tronco do corpo caloso, que se dilata
desenvolvimento cresce menos que os demais, razão posteriormente no esplênio do corpo caloso e se
pela qual é pouco a pouco recoberto pelos lobos flete anteriormente em direção à base do
vizinhos, frontal, temporal e parietal. cérebro para consumir o joelho do corpo caloso.
Este afila-se para formar o rostro do corpo
Sulcos: caloso, que continua em uma fina lâmina, a lâmina
rostral, até a comissura anterior, uma das
a) Sulco circular: circunda a ínsula na sua borda
comissuras inter-hemisféricas.
superior;
• Fornix está abaixo do esplênio do corpo caloso e
b) Sulco central da ínsula: é perpendicular ao sulco
arqueando-se em direção à comissura anterior. É
circular, fazendo parte dele, segue em direção
constituído por duas metades laterais e simétricas
anteroinferior e divide a ínsula em duas partes.
afastadas nas extremidades e unidas entre si no
Giros: trajeto abaixo do corpo caloso.
a) Giros longos da ínsula: posteriores ao sulco • Septo pelúcido está entre o corpo caloso e o
fornix, é constituído por duas delgadas lâminas de
central da ínsula;
tecido nervoso que delimitam uma cavidade
b) Giros curtos da ínsula: anteriores ao sulco central
muito estreita, a cavidade do septo pelúcido. O
da ínsula.
septo pelúcido separa os dois ventrículos laterais.
Lobo Occipital
Dois sulcos importantes:
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a) sulco calcarino: nos lábios do sulco calcarino c) Lóbulo paracentral: delimitado pelo ramo marginal
localiza-se o centro cortical da visão; do sulco do cíngulo posteriormente, pelo sulco
b) sulco parieto-occipital — muito profundo, separa do cíngulo inferiormente e pelo sulco paracentral
o lobo occipital do parietal; anteriormente. Na parte anterior e posterior
deste lóbulo localizam-se, respectivamente, as
Giros: áreas motoras e sensitivas relativas à perna e ao
a) Cúneus: entre o sulco parieto-occipital e sulco pé;
calcarino, é um giro complexo e de forma d) Pré-cuneus: posterior ao ramo marginal do sulco
triangular; do cíngulo, acima do sulco subparietal e anterior
b) Giro occipito-temporal medial: abaixo do sulco ao sulco parieto-occipital. Pertence ao lobo
calcarino, continua anteriormente como giro parietal.
para-hipocampal do lobo temporal.
3. Face inferior
Lobos frontal e parietal Pode ser dividida em duas partes, uma que pertence
ao lobo frontal e outra, muito maior, pertence quase
Dois sulcos que passam do lobo frontal para o parietal toda ao lobo temporal. A frontal repousa sobre a
a) Sulco do corpo caloso: começa abaixo do rostro fosse anterior do crânio e a temporal repousa sobre
do corpo caloso, contorna o tronco e o esplênio a fossa média e a tenda do cerebelo.
do corpo caloso, onde continua, já no lobo
temporal, com o sulco do hipocampo; Lobo temporal
b) Sulco do cíngulo: tem curso paralelo ao sulco do
corpo caloso;
Giros
a) Giro do cíngulo: contorna o corpo caloso Sulcos:
dorsalmente e liga-se ao giro parahipocampal na a) Sulco occipito-temporal: limita o giro temporal
face inferior pelo istmo do giro do cíngulo; inferior lateralmente e, medialmente, limita o giro
b) Giro frontal superior: parte do lobo frontal visível; occipito-temporal lateral;
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b) Sulco colateral: limita, lateralmente, o giro
occipito-temporal lateral e, medialmente, o giro
occipito-temporal medial e o giro para-
hipocampal;
c) Sulco rinal: contínuo com o sulco colateral, separa
a parte mais anterior do giro parahipocampal do
restante do lobo temporal;
d) Sulco do hipocampo: separa o giro para-
hipocampal do úncus;
e) Sulco calcarino: separa a porção posterior do giro
para-hipocampal do istmo do giro do cíngulo.
Giros:
a) Giro temporal inferior;
b) Giro occipito-temporal lateral;
c) Giro occipito-temporal medial;
d) Giro para-hipocampal;
e) Úncus: prolongação medial do giro
parahipocampal, relacionado ao olfato e ao
evento de herniação cerebral e anisocoria;
f) Istmo do cíngulo: porção final e afunilada do giro
do cíngulo; Lobo frontal
OBS: O giro para-hipocampal se liga posteriormente Um sulco importante e os orbitários:
ao giro do cíngulo através de um giro estreito, o
istmo do giro do cíngulo. Assim, uncus, giro para- a) Sulco olfatório: direção antero posterior e
hipocampal, istmo do giro do cíngulo e giro do cíngulo profundo.
constituem uma formação contínua que circunda as b) Sulcos orbitários: sulcos irregulares, contornam os
giros orbitários.
estruturas inter-hemisféricas = lobo límbico, parte
importante do sistema límbico, relacionado com o Giros:
comportamento emocional e o controle do sistema a) Giro reto;
nervoso autônomo. b) Giros orbitários;
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Bulbo olfatório: dilatação ovoide e achatada de substância branca e pelo claustrum. O núcleo
substância cinzenta alojada no sulco olfatório, recebe lentiforme é dividido em putâmen (maior e
filamentos do nervo olfatório que atravessam a lâmina lateralmente) e globo pálido (mais claro devido
crivosa do osso etmoide; fibras mielínicas que o atravessam, medialmente)
por uma fina lâmina de substância branca, a
Tracto olfatório: continuação do bulbo olfatório lâmina medular lateral;
posteriormente; c) Claustrum: está entre o córtex da insula e o
núcleo lentiforme;
Estrias olfatórias laterais e mediais: bifurcação do d) Corpo amigdalóide: massa esferóide de
tracto olfatório, delimitam o trígono olfatório; substância cinzenta, faz parte do sistema límbico
e é um importante centro regulador do
Trígono olfatório: área triangular que possui comportamento sexual e da agressividade.
pequenos orifícios para a passagem de vasos, e) Núcleo Accumbens: situa-se na união entre o
substância perfurada anterior. putâmen e a cabeça do núcleo caudado;
f) Núcleo Basal de Meynert: encontra-se na base do
cérebro, região conhecida como substância
inominala, contém neurônios grandes, ricos em
acetileolina.
Núcleos da base
Os núcleos são agrupamentos corpos celulares de
neurônios. Suas fibras nervosas ou axônios têm
prolongamentos para se projetar a diversas outras
partes do cérebro. A olho nu, a maior parte dos
núcleos cerebrais parece "ilhas" de substância Áreas de Brodmann
cinzenta em meio a substância branca encefálica. A divisão mais aceita é a de Brodmann, que identificou
52 áreas designadas por números. São muito
a) Núcleo caudado: tem uma íntima relação com os
ventrículos laterais ao longo de toda sua conhecidas e amplamente utilizadas na clínica e na
extensão. É uma massa alongada que se curva pesquisa médica.
posteriormente, sendo mais volumosa na parte
da cabeça, continua com o corpo e afina-se para
formar a cauda do núcleo caudado, que é longa,
delgada e fortemente arqueada. Essa estrutura
exerce importante controle na motricidade;
b) Núcleo Lentiforme: formato e tamanho símile a
castanha do Pará. Situa-se profundamente no
interior do hemisfério. Medialmente relaciona-se
com a cápsula interna que o separa do núcleo
caudado e do tálamo; lateralmente relaciona-se
com o córtex da insula, do qual é separado por
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Vascularização do Sistema Nervoso Central
O consumo de oxigênio e glicose pelo encéfalo é forames transversos das vertebras cervicais,
muito elevado, o que requer um fluxo sanguíneo perfuram a membrana atlanto-occipitai, a dura-máter
geralmente intenso; e a aracnóide, penetrando no crânio pelo forame
magno.
Parada da circulação cerebral por mais de sete - Percorrem a face ventral do bulbo e,
segundos leva o indivíduo à perda da consciência. aproximadamente no nível do sulco bulbo-pontino
Após cerca de cinco minutos começam a aparecer fundem-se para constituir um tronco único – A
lesões que são irreversíveis, ARTÉRIA BASILAR
Áreas filogeneticamente mais recentes são as que - Artérias vertebrais originam as artérias espinhais
primeiro se alteram. Assim, o neocortex será lesado posteriores, a artéria espinhal anterior e as artérias
antes do paleo e do arqui-córtex, e o sistema nervoso CEREBELARES inferiores (ATENÇÃO – CEREBELAR
supra-segmentar antes do segmentar. NÃO CEREBRAL!!)
O encéfalo é irrigado pelas artérias carótidas internas - A artéria basilar percorre geralmente o sulco basilar
e vertebrais, originadas no pescoço, onde, entretanto, da ponte e termina anteriormente, bifurcando-se para
não dão nenhum ramo importante, sendo, pois, formar as artérias cerebrais posteriores direita e
especializadas para a irrigação do encéfalo. Na base esquerda
do crânio estas artérias formam um polígono
anastomótico o polígono de Willis, de onde saem as - Outros ramos da artéria BASILAR - artéria
principais artérias para a vascularização cerebral; CEREBELAR superior (ATENÇÃO – CEREBELAR
NÃO CEREBRAL!!), artéria cerebelar inferior anterior
VASCULARIZAÇÃO DO ENCÉFALO NÃO POSSII e artéria do labirinto;
HILO PARA A PENETRAÇÃO DOS VASOS, COMO
OUTRAS VÍSCERAS;
Círculo arterial do cérebro
O círculo arterial do cérebro ou polígono de Willis é
Artéria carótida interna
uma anastomose arterial de forma poligonal situado
- Ramo de bifurcação da carótida comum; na base do cérebro, onde circunda o quiasma óptico
- Penetra na cavidade craniana pelo canal carotídeo e o túber cinéreo;
do osso temporal
- Atravessa o seio cavernoso, no interior do qual E formado pelas porções proximais das artérias
descreve em um plano vertical uma dupla curva, cerebrais anterior, média e posterior, pela artéria
formando um S, o sifão carotídeo; comunicante anterior e pelas artérias comunicantes
- No início do sulco lateral divide-se em seus dois posteriores, direita e esquerda;
ramos terminais: as artérias cerebrais
média e anterior A artéria comunicante anterior é pequena e
- Outros ramos: artéria oftálmica, artéria comunicante anastomosa as duas artérias cerebrais anteriores
posterior, artéria coroidea anterior adiante do quiasma óptico
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em casos de obstrução de uma destas artérias ou de
seus ramos mais calibrosos;
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Vascularização venosa do encéfalo
Sistema venoso profundo
Não acompanham as artérias, sendo maiores e mais
calibrosas do que elas; Compreende veias que drenam o sangue de regiões
situadas profundamente no cérebro, tais como: o
Drenam para os seios da dura-máter, de onde o corpo estriado, a cápsula interna, o diencéfalo e
sangue converge para as veias jugulares internas grande parte do centro branco medular do cérebro.
Sistema venoso superficial: Principal: veia cerebral magna, formada pela
As veias cerebrais superficiais superiores provêm da confluência das veias cerebrais internas, logo abaixo
face medial e da metade superior da face súpero- do esplênio do corpo caloso, desembocando no seio
lateral de cada hemisfério desembocando no seio reto
sagital superior.
Angiografia cerebral - Injeta-se contraste nas
As veias cerebrais superficiais inferiores provêm da artérias vertebral ou carótida interna e tira-se uma
metade inferior da face súpero-lateral de cada sequência de radiografias
hemisfério e de sua face inferior, terminando nos
seios da base (petroso superior e cavernoso) e no Vascularização da medula - A medula espinhal é
seio transverso. irrigada pelas artérias espinhais anterior e posteriores,
A principal veia superficial inferior é a veia cerebral ramos da artéria vertebral, e pelas artérias radiculares,
média superficial, que percorre o sulco lateral e que penetram na medula com as raízes dos nervos
termina, em geral, no seio cavernoso. espinhais.
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Meninges e circulação liquórica
Meninges Pregas da dura-máter
O sistema nervoso central é envolvido por I. Foice do cérebro – separa os hemisférios
três membranas conjuntivas: cerebrais;
1. Dura-máter II. Tenda do cerebelo - separa a fossa
2. Aracnóide-máter posterior da fossa média do crânio, dividindo a
3. Pia-máter cavidade craniana em um compartimento
No embrião há inicalmente dois folhetos: superior, ou supratentorial, e outro inferior, ou
infratentorial;
LEPTOMENINGE(delgada) aracnoide+ III. Foice do cerebelo – separa os hemisférios
pia-máter fundidas cerebelares;
PAQUIMENINGE(espessa) dura-máter IV. Diafragma da sela – fecha superiormente a
sela túrcica, isolando e protegendo a hipófise.
Dura-máter
É a mais superficial, espessa e resistente das
meninges, possuindo muitas fibras colágenas.
É a única das três meninges que possui
inervação( causadora das dores de cabeça) e
é muito vascularizada. pela artéria Seios da dura-máter
meningeia média principalmente ( ramo da
artéria maxilar, que é ramo da artéria carótida Os seios são canais venosos revestidos de
externa) . A A. meningeia média cruza o endotélio situados entre os dois folhetos que
forâmen espinhoso. compõem a dura-máter encefálica.
Os seios drenam sangue proveniente das
A dura-máter encefálica possui folheto veias do encéfalo e bulbo ocular, e após
externo e interno, sendo que somente o desembocam nas veias jugulares internas..
folheto interno forma a dura-máter medular.
Pregas se formam pela separação do folheto Seios da abóbada craniana:
interno do externo
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I. Seio sagital superior - percorre a margem • Petroso superior;
de inserção da foice do cérebro e termina na • Intravenosos ;
confluência dos seios;
II. Seio sagital inferior - situa-se na margem livre
da foice do cérebro, terminando no seio reto;
III. Seio reto - Recebe o seio sagital inferior e a
veia -cerebral magna, terminando na
confluência dos seios;
IV. Seio transvreso: é par, vai desde a
confluência dos seios até a parte petrosa do
osso temporal, onde passa a ser denominado
seio sigmoide; O seio cavernoso é uma canal extremamente
importante, que circunda a glândula Hipófise e
V. Seio sigmoide – em forma de S, vai até o
dentro dele passam os nervos oculomotor,
forame jugular, onde continua diretamente
troclear, abducente, ramo oftálmico e maxilar
com a veia jugular interna;
do nervo trigêmeo e artéria carótida interna
VI. Seio occipital: pequeno e irregular, situa-se recebe a veia oftálmica superior e central da
ao longo da margem de inserção da foice do retina.. comunica-se com o seio
cerebelo. intercavernoso e drena para os seios petroso
Resumindo: A junção dos Seios sagital superior e inferior
superior, Reto e Occiptal forma a Confluência
dos seios ou Tórcula de Heróphilo, que
drenam para os Seios transversos, que dão
nos Sigmoides e finalmente na veia jugular
interna.
.
Aracnóide
Membrana muito delicada, justaposta à dura-
máter, separada pelo espaço subdural, que
contém pequena quantidade de líquido
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necessário à lubrificação das superfícies de
contato das duas membranas.
A aracnóide separa-se da pia-máter pelo
espaço subaracnóideo, que contém o líquido
cérebro-espinhal, ou líquor.
Apresenta as granulações aracnoideas, mais
abundantes no seio sagital superior,
responsáveis pela absorção do líquor.
Pia-máter
A pia-máter é a mais interna das meninges,
aderindo intimamente à superfície do encéfalo de Monro, atravessa o aqueduto cerebral de
e da medula, cujos relevos e depressões Sylvius até chegar ao quarto ventrículo, onde
acompanha, descendo até o fundo dos sulcos sai pelos forames de Luschka (lateral) e
cerebrais. Magendie(medial) para o espaço
subaracnóideo (cérebro + medula) e vai ser
Líquor reabsorvido no seio sagital superior nas
granulações aracnoideias.
Ventrículos
O líquor é produzido nos plexos coróides,
principalmente dos ventrículos laterais, passa
para o terceiro ventrículo através do forame a) cisterna cerebelo-medular, ou cisterna
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magna, ocupa o espaço entre a face inferior sulco lateral de cada hemisfério.
do cerebelo c a face dorsal do bulbo o tecto
do IV ventrículo. Continua caudalmente com o Hidrocefalia
espaço
Acúmulo de maior volume ou pressão de
subaracnóideo da medula e liga-se ao IV
liquor nos ventrículos, podendo gerar
ventrículo através de sua abertura mediana. A
aumento craniano se ocorrer na vida fetal.
maior c mais importante, sendo ás vezes
Podem ser:
utilizada para obtenção de liquor através das
punções subocciptais. cm que a agulha é Comunicantes: resultam de um aumento na
introduzida entre o occipital e a primeira produção ou deficiência na absorção do liquor,
vertebra cervical; devidos a processos patológicos dos plexos
corióides ou dos seios da dura-máter e
b) cisterna pontina — situada ventral mente granulações aracnoideias.
à ponte; Não-comunicantes: são muito mais freqüentes
e resultam de obstruções no trajeto do liquor,
c) cisterna interpeduncular — localizada o que pode ocorrer nos seguintes locais:
na fossa interpeduncular a) forame interventricular, provocando
dilatação
d) cisterna quiasmática — situada adiante do do ventriculo lateral correspondente:
quiasma óptico ; b) aqueduto cerebral, provocando dilatação
do III ventriculo e dos ventrículos laterais;
e) cisterna superior — (cisterna da veia c) aberturas mediana e laterais do IV
cerebral magna) — situada dorsalmente ao ventriculo,
tecto do mesencéfalo, entre o cerebelo e provocando dilatação de todo o sistema
o esplênio do corpo caloso, a cisterna superior ventricular;
corresponde pelo menos em parte à cisterna d) incisura da tenda, impedindo a passagem
ambiens, termo usado principalmente pelos do liquor do compaitimento infratentorial
clínicos; para o supratentorial, provocando também
dilatação dc todo o sistema ventricular.
f) cisterna da fossa lateral do cérebro —
corresponde à depressão formada pelo
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