Registrar Música
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Ele vai dar o meu dinheiro para uma associação que eu estivir vinculado (UBC) e ela me
dará.
Nik Guetfild (Diretor da emaipone, sony):
Voce precisa fazer muito barulho por você mesmo.
Certifique que você tem uma exelente presença digital, faça lançamentos de forma regular
e também tenha uma presença off-line.
Distrokid
Site que divulga sua musica. 20 dolares por ano.
‘‘Só o tempo dirá como seremos lembrados’’
O primeiro cuidado é que, no título da obra, você informe que se trata de uma versão. Por
exemplo: “Título: Canção de Amor (Versão de The Love Song – J. Smith)”. Neste exemplo,
“J. Smith” é o autor da obra original. O segundo cuidado é incluir em “Informações
Adicionais”, ou em “Letra” se não couber, esta mesma informação, de que trata-se de uma
versão (ou paródia) de obra original de terceiro. O último e importante cuidado é para que
você não disponibilize a audição e nem o download do arquivo de áudio enviado por você,
a menos é claro, que você tenha uma autorização por escrito dos detentores dos direitos
da obra original que lhe permita fazer isso. Desta forma você protege seus direitos de
versionista através de nosso serviço, sem ferir os direitos de terceiros.
DICAS TRATORE: COMO
DISTRIBUIR UMA VERSÃO EM
PORTUGUÊS DE UMA
OBRA ESTRANGEIRA?
Quando um artista regrava a obra de outro e disponibiliza a releitura nas
plataformas digitais, existem alguns cuidados a tomar para que o autor e a
editora recebam suas devidas partes. Mas e em uma versão em português de
uma obra estrangeira, como isso funciona? O blog da Tratore explica como:
Quando é feita uma versão de uma canção para outro idioma, surge a figura
do autor-versionista. Essa é a denominação para quem faz a transposição da
obra original para a adaptada. O autor-versionista é considerado, para todos os
efeitos, uma figura secundária em relação aos autores originais.
Segundo a lei brasileira de direitos autorais, versões de músicas só podem ser
comercializadas mediante aprovação do autor original. Ou seja, se você fez
uma adaptação de uma canção estrangeira, é necessário contatar a editora
que administra a obra para que ela encaminhe sua versão ao compositor para
aprovação.
Se a obra for aprovada, você tem direito a ser citado publicamente como autor-
versionista e receber até 16,66% da arrecadação autoral sobre execuções
públicas, downloads e streams da sua versão. Se a obra original estiver em
domínio público, a lei de direito autoral continua valendo nos mesmos termos:
você detém a parcela de direitos como autor-versionista dentro do período
usual de proteção (até 70 anos após a morte do último autor), mas não precisa
pedir autorização a nenhum responsável.
No entanto, há o caso de a sua versão não ser aprovada pelo compositor
original, e nessa situação, não há nada que possa ser feito, uma vez que o
autor é soberano sobre sua obra. Você fica impedido de comercializar uma
versão negada pelo compositor e pode responder legalmente sobre eventuais
usos públicos indevidos.
Todo esse procedimento é válido caso você queira constar legalmente como
autor-versionista da canção e receber a porcentagem autoral da faixa. No
entanto, se essa questão não for tão relevante para você diante do lançamento,
é possível tratar a faixa como uma releitura comum, pedindo apenas as
licenças de regravação da obra nos contextos em que forem necessárias. Você
terá a obrigação de manter a obra com o título original e os compositores e
editoras ficarão com toda a arrecadação autoral, mas o processo é bem mais
rápido e menos burocrát
2. Faça contato
Sabendo quem representa legalmente a obra, você deve entrar em contato e
pedir o licenciamento da canção. Existem dois tipos de autorização envolvidos
nesse processo, que são o da gravação em si e o da venda do fonograma.
Caso você vá distribuir sua música com a Tratore, podemos ajudar nesse
processo, assumindo a responsabilidade de liberação com as editoras por um
preço de convênio. Isso só é possível quando a Tratore vai ser a responsável
por toda a distribuição física e digital durante toda a vida daquela tiragem do
CD. O valor médio de autorização por faixa para a prensagem de CD físico
está por volta de R$ 250 para uma tiragem de mil CDs, mas nem todas as
editoras fecham a negociação neste padrão. Além deste valor a Tratore cobra
uma taxa para o trabalho de pedir e recolher as taxas todas aos titulares. O
valor está sempre aplicado à tiragem, então, se você precisar fazer um novo
lote de CDs, é necessário pedir autorização novamente aos autores e editoras.
Novamente, como dissemos acima, no caso de distribuição de música digital
em grandes sites de venda ou streaming quem paga estes direitos são as lojas
digitais — não o artista que gravou a música, nem a Tratore.
De toda forma, o próprio criador pode definir o uso presente ou futuro de sua
propriedade intelectual, flexibilizando-a da forma como achar melhor, caso
detenha todos os direitos. Um exemplo é o uso do Creative Commons, pelo qual
é possível disponibilizar obras e definir para elas meios de uso gratuito, com ou
sem créditos ou a prévia autorização do criador.
DICAS TRATORE: QUAL É O
CAMINHO DO AUTORAL NAS
PLATAFORMAS DIGITAIS?
Muitos compositores não sabem, mas o pagamento autoral passa por
caminhos bem diferentes nos meios públicos e nas plataformas digitais — e
o ECAD não é o único responsável por repassar as somas devidas aos
criadores nos serviços de streaming. Saiba como garantir que você está
recebendo a totalidade a que tem direito sobre as suas composições:
E quanto a emitir um código ISRC de uma gravação da obra, ajuda alguma coisa?
Não ajuda muito se o fonograma não for publicado. O ISRC em si só tem a
informação do título da música e autoria, mas não da música em si.
Que aspectos são levados em conta numa situação de litígio e que dicas você dá
para a proteção da obra?
Caso a obra não seja imediatamente publicada em CD, aconselho o depósito
da partitura na Biblioteca Nacional. Em uma disputa de autoria não só a
coincidência entre as obras são consideradas mas o conhecimento anterior
pelas partes da obra da outra parte e a intenção de plagiar.
DICAS TRATORE: SAIBA A
IMPORTÂNCIA DO ISRC
Se você vai fabricar um disco ou cadastrá-lo para distribuição digital, deve se
deparar com o pedido de inserção de códigos ISRC para suas gravações. O
que esses códigos representam em relação à sua música e qual é a
importância de quem os emite?
ISRC é uma sigla para International Standard Recording Code (inglês para
Código Padrão Internacional de Gravação). Esse código de 12 algarismos,
desenvolvido pela ISO junto à indústria da música, identifica o fonograma
específico, mas não a obra (composição e letra). Padronizado na indústria da
música desde a década de 1990, o ISRC é importante para a identificação
remota da gravação, do detentor de seus direitos e também para o rateio de
direitos conexos a partir da execução pública.
No número aplicado a cada fonograma, o código identifica, sequencialmente:
Para emitir o seu próprio código ISRC, é necessário ser filiado como produtor
fonográfico a uma entidade arrecadadora — UBC, Abramus e outras seis
organizações ligadas ao ECAD. Será fornecido um software para a emissão dos
códigos e os dados serão encaminhados ao ECAD para registro. Esse mesmo
número deverá ser passado ao engenheiro de masterização para inserção no
CD matriz do seu álbum, a partir do qual as cópias serão prensadas.
Se você vai fazer apenas a distribuição digital da sua música com a Tratore,
você pode nos pedir a inserção de um número de ISRC temporário, que irá
identificar a gravação nas plataformas digitais. No entanto, esse código deverá
ser trocado por um definitivo, emitido pelo produtor fonográfico de direito, assim
que possível. Esse procedimento de ISRC temporário não pode ser realizado
em CDs, uma vez que não há como trocar os códigos.
DICIONÁRIO TRATORE:
CONHEÇA 10 TERMOS
TÉCNICOS USADOS NO
MERCADO DA MÚSICA – PARTE 1
O ecossistema da música, como diversos outros mercados, possui vários
termos e jargões específicos. Para ajudar você a se familiarizar com esse
vocabulário, criamos o Dicionário Tratore, que vai elencar periodicamente dez
termos comuns e explicar o uso. Conheça nossos primeiros verbetes, em
ordem alfabética:
Associação: também conhecida como “sociedade de autor” ou “sociedade
arrecadadora”, o termo identifica uma das sete instituições ligadas
ao ECAD (saiba mais abaixo) que gerencia o recebimento dos direitos autorais
e faz repasses de execução pública a editoras e artistas no Brasil.
Nominalmente, são
elas: Abramus, Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e UBC. São as
associações que cadastram obras e fonogramas no ECAD e também autorizam
o produtor fonográfico a emitir o código ISRC de uma gravação. Cada
compositor, intérprete ou músico precisa estar filiado a uma dessas
associações para receber esses direitos.
Circulação: significa turnê, uma série de apresentações ao vivo que um artista
faz em diferentes localidades. O termo pode ser usado tanto para designar
shows consecutivos quanto para informar onde o artista tocou em um período
mais amplo (por exemplo, “nos últimos cinco anos, Fulano circulou por três
países e todas as regiões do Brasil”).
Copyright: ao pé da letra, o termo em inglês significa “direito de cópia”, em um
conceito alinhado ao que entendemos como direito autoral, mas com pequenas
diferenças vindas das definições jurídicas estado-unidense e brasileira.
Basicamente, o copyright é um direito intelectual que define as utilizações
dessa criação, como no caso de uma obra artística. Partes do copyright podem
ser cedidas a terceiros para administração sem prejuízo da autonomia do autor
sobre seus direitos. Por exemplo, como nos casos em que a Tratore reivindica
automaticamente a monetização de vídeos com fonogramas de determinado
artista no YouTube – mas o artista, quando detentor todos os direitos sobre
obra e fonograma, pode solicitar que a distribuidora não o faça.
ECAD: sigla para Escritório Central de Arrecadação e Distribuição. É a instituição
responsável pelo recolhimento de direitos autorais de músicas para autores e
músicos nos casos de execução pública. É uma instituição privada criada pela
Lei 5.988/1973 e mantida pela Lei Federal 9.610/1998. A arrecadação acontece
em rádios, TVs, cinemas, casas de shows, clubes e toda sorte de
estabelecimentos comerciais. As obras executadas são identificadas a partir da
base de dados alimentada pelas associações e, então, direcionadas a elas
para pagamento dos artistas.
Editora: empresa que cuida de todas as questões legais, financeiras e
comerciais para seu catálogo de canções e artistas. Saiba mais aqui.
Execução pública: termo que define a exposição de uma obra artística a
diversas pessoas em um determinado ambiente público (por exemplo, clubes,
casas de shows e estabelecimentos comerciais) ou dentro da programação de
uma mídia de amplo alcance (TV, rádio, etc.).
Fonograma: termo que define a gravação de uma determinada obra musical. É,
portanto, um direito à parte da obra. O produtor fonográfico é o detentor dos
direitos sobre o fonograma, definido pelo código ISRC. Esse produtor
fonográfico pode ser o próprio artista (caso tenha financiado a gravação), um
selo ou gravadora. O ISRC também indica quem são os compositores,
intérpretes e músicos acompanhantes, para que sejam pagos em todas as
circunstâncias devidas.
Licenciamento: termo que define a autorização do artista ou de seu
representante direto para o uso de uma obra ou gravação em outra
circunstância artística (por exemplo, a regravação de uma música) ou
comercial (como o uso de letra, melodia ou gravação em uma propaganda,
trilha de TV, cinema, teatro, etc). A licença pode ser concedida sem custo ou
mediante o pagamento de algum valor. O artista ou seu representante direto
também pode definir na licença as circunstâncias específicas de uso da sua
propriedade intelectual, como território, tempo e afins.
Major: termo em inglês (lê-se mā’jər, ou mêijor) que define as chamadas
grandes gravadoras – hoje apenas três no mundo: Sony, Warner e Universal
Music.
Obra: termo que define uma composição musical que contenha melodia e letra,
ou apenas melodia. Pode ser interpretada de diferentes formas, e os
detentores dos seus direitos são os autores ou compositores. A editora protege
e trabalha os direitos sobre a obra, não sobre fonogramas.
DICIONÁRIO TRATORE:
CONHEÇA 10 TERMOS
TÉCNICOS USADOS NO
MERCADO DA MÚSICA – PARTE 2
O ecossistema da música, como diversos outros mercados, possui vários
termos e jargões específicos. Para ajudar você a se familiarizar com esse
vocabulário, criamos o Dicionário Tratore, que vai elencar periodicamente dez
termos comuns e explicar o uso. Conheça a segunda parte dos nossos
verbetes, em ordem alfabética:
O que é streaming?
O streaming é um fluxo de dados multimídia, transmitido via Internet, que é
reproduzido conforme chega ao usuário. A qualidade da reprodução depende
da quantidade de dados suportada pela rede local. Com uma boa conexão de
Internet, a música desejada (ou o conteúdo audiovisual escolhido) pode ser
acessada a qualquer momento, desobrigando o usuário a tê-la guardada em
seu computador, celular ou tablet, como acontece com o download.
As pessoas estão consumindo mais streaming do que downloads hoje?
Sim. Os números de todas as plataformas mostram uma mudança gradual de
hábitos de consumo do público. Nota-se um crescimento contínuo no número
de streams em diferentes plataformas versus uma leve (mas progressiva)
queda no número geral de downloads.
Por que isso acontece? Qual é a importância de ter minha música disponível nessas
plataformas de streaming?
São muitos os motivos, mas um dos principais é o fato de as plataformas de
streaming oferecerem ao público o acesso imediato e gratuito (ou por preços
módicos) a um amplo catálogo de títulos independentes e de gravadoras.
Dessa forma, o contato do apreciador com obras diversas (incluindo a sua) fica
mais fácil, assim como a descoberta de novos artistas e de raridades de
diferentes estilos e culturas.
Quais são os principais serviços de streaming hoje?
Spotify, Deezer, Tidal e Apple Music estão entre os principais. O YouTube
também é uma plataforma de streaming, só que de vídeos — no entanto,
fonogramas incluídos em vídeos podem ser monetizados pela plataforma.
Se grande parte dos serviços de streaming é gratuita, de onde vem a arrecadação?
O dinheiro das plataformas vem da venda de assinaturas mensais ou, no caso
das gratuitas, por meio de inserção de publicidade — geralmente banners e
spots de áudio ou vídeo vendidos a empresas diversas.
Como funciona o rateio da arrecadação?
A partir do valor total, as plataformas ficam com um percentual próximo de
30%. O restante é dividido proporcionalmente por todos os títulos do catálogo,
levando em conta o número de plays. Essa quantia é recebida pelas
distribuidoras de música como a Tratore e repassada aos titulares dos
fonogramas.
Como o compositor recebe por seus plays em plataformas de streaming?
A Tratore normalmente recebe apenas o valor correspondente ao fonograma,
não o referente ao compositor. A parte do autor, correspondente a cerca de
12% do total, é paga pela loja digital e está incluída nos 30% que a plataforma
arrecada. Pelo fato de a atividade da maioria das plataformas de streaming não
configurar execução pública, a maior parte da arrecadação de direito de autor
não é feita via ECAD ou suas associações. Caso a obra seja administrada por
alguma editora filiada à UBEM (União Brasileira de Editoras de Música), o
compositor recebe por essa organização. Se a obra for de autor direto, sem
editora, o recebimento pode ser feito por meio de terceiros como a Tratore, via
acordo Digi_Tratore.
Quanto se paga pelo streaming? O pagamento é por unidade, como no download?
Como o valor de publicidade é flutuante e a arrecadação depende do número
de usuários de cada plataforma, não há um preço tabelado por play nos
serviços de streaming. Os valores de plays de usuários gratuitos e os de
usuários pagos na mesma plataforma também são diferentes. No entanto, é
possível fazer estimativas, que vão de um terço de centavo a quatro centavos
de dólar o play, dependendo da plataforma. Levando em conta a atual cotação
do dólar (média de R$ 3,30 em março de 2017), cada play recebe o
equivalente a entre um e 13 centavos de real. Esses serviços costumam contar
como um play a execução de, pelo menos, 30 segundos de uma faixa. O
cálculo do YouTube é mais complexo, pois não são aplicadas propagandas em
todas as visualizações do vídeo, há alguns tipos de conteúdos que não são
monetizáveis de nenhuma forma e o valor final da execução também pode ser
rateado entre diferentes pessoas e empresas que reivindicam elementos
específicos daquele conteúdo, como o material visual, o fonograma da canção
e os direitos autorais sobre a música.
Mas isso não é menos do que se paga pelo download? Qual é a vantagem?
O preço médio do iTunes é de 99 centavos de dólar (R$ 3,30) por faixa
vendida, dos quais o artista recebe perto de 52 centavos (quase R$ 2). À
primeira vista parece uma desvantagem, mas a Tratore fez uma pesquisa com
seus artistas neste ano e todos, invariavelmente, estavam ganhando mais com
streaming do que com downloads. Isso vale tanto para artistas conhecidos
quanto desconhecidos. Considerando o engajamento de seu público e o
interesse potencial sobre seu trabalho musical, você tende a ganhar mais via
streaming a longo prazo, já que o número de acessos nas plataformas é
contínuo e sempre maior do que o número de downloads pagos, que são ações
únicas.
Streaming e download são possibilidades diferentes de arrecadação que
podem complementar sua estratégia de carreira e viabilizar o acesso do público
à sua música no ambiente digital. Distribuindo sua música com a Tratore, seu
trabalho fica disponível em mais de uma centena de plataformas, cuja lista
completa pode ser conferida na nossa seção Informações Básicas.
Que tal testar um dos principais serviços de streaming para se familiarizar com
as ferramentas? Spotify e Deezer têm opções de assinaturas gratuitas.
Experimente e descubra as possibilidades do streaming!
DICAS TRATORE: ENTENDA O
CRESCIMENTO DOS
INDEPENDENTES NO MERCADO
FONOGRÁFICO GLOBAL
Nesta semana, a Worldwide Independent Network (WIN), organização mundial
que representa a música independente em questões globais de mercado e
negócios, lançou seu relatório anual, o Wintel. Os números têm base no
desempenho mundial no ano de 2017.
Conheça os resultados do último ano e alguns dos principais pontos levantados
pelo relatório, elaborado a partir de dados coletados em 33 países:
1. A arrecadação do mercado fonográfico continua crescendo – com os
independentes à frente
O relatório apontou que a arrecadação total do mercado fonográfico cresceu
10,9% em relação ao ano anterior, hoje representando US$ 6,2 bilhões. Os
independentes cresceram 11,3% e as empresas ligadas a grandes gravadoras,
10,2%. Hoje a arrecadação vinda apenas dos independentes representa 39,9%
de toda a renda que circula no mercado fonográfico.
37 FORMAS DE GANHAR
DINHEIRO COM MÚSICA – PARTE
1: AUTORES E COMPOSITORES
Para ajudar artistas a diversificarem suas fontes de renda no meio
independente, a Tratore começa uma série sobre atividades lucrativas ligadas
à música. Neste primeiro texto, abordamos formas com que compositores
podem ganhar dinheiro por suas criações, explicando também os fluxos de
recebimento.
1. Royalties sobre obra gravada – lojas digitais
Renda gerada pela reprodução e compra de gravações das suas músicas em
plataformas legalizadas de streaming e download. As lojas digitais pagam
diretamente ao ECAD e à União Brasileira das Editoras de Música (UBEM) de
acordo com o número de audições e compras das faixas, sem passar por
distribuidoras e gravadoras.
Da parte que o ECAD recebe, o arrecadado é repassado às suas associações,
que direcionam a renda às editoras ou aos compositores filiados. Do que a
UBEM recebe, apenas editoras ou outros entes representados na instituição
conseguem acessar os valores, sem a possibilidade de compositores diretos
acessarem essa renda.
A Tratore tem uma ferramenta para esses fins, o Digi_Tratore, que permite que
busquemos quantias retidas e repassemos aos compositores diretos que fazem
parte do nosso catálogo.
2. Royalties sobre obra gravada – execução pública
6. Advance de editora
Ainda que pouco comuns hoje em dia em grandes centros, existem pelo Brasil
e outros países festivais em que novas canções são premiadas em concursos.
Uma iniciativa internacional importante nesse sentido é o Ibermúsicas,
programa de fomento a artistas da América Latina que conta com concursos de
canção popular, composição coral e temáticos, além de editais para
residências artísticas para compositores, criação sonora com novas tecnologias
e mais.
37 FORMAS DE GANHAR
DINHEIRO COM MÚSICA – PARTE
2: REMUNERAÇÕES
DE GRAVAÇÕES
Para ajudar artistas a diversificarem suas fontes de renda no meio
independente, a Tratore faz uma série de textos pontuando atividades
lucrativas ligadas à música. No primeiro texto, abordamos formas com que
compositores podem ganhar dinheiro por suas criações. Neste segundo,
falamos sobre como produtores fonográficos, intérpretes e músicos
acompanhantes podem receber por seu trabalho em uma gravação.
Chega uma hora na carreira do artista (ou ainda, aqueles que sonham
em ser um) em que ele precisará começar, planejar ou refazer o
marketing musical para seus lançamentos e nos conteúdos para
engajamento no seu dia a dia. Neste caminho ele vai precisar de
auxílio de pessoas e de profissionais com experiência para isso,
certo?
Mas, antes de você investir tempo (e como dizem, tempo é dinheiro)
em composições, na produção musical ou na gravação do clipe entre
outras ações que tem direito, pense em organizar seu cronograma
de lançamentos e divulgação de suas músicas. Sim, isso
mesmo: M-Ú-S-I-C-A-S. Quer ver?