Rev. G 02/2020: Procedimento
Rev. G 02/2020: Procedimento
Rev. G 02/2020: Procedimento
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC-02 CONTEC - Subcomissão Autora.
Caldeiraria As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
.
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos de projeto, fabricação e montagem de vasos de
pressão em aço carbono, com ou sem “clad”, sujeitos a Serviço com H2S Úmido para os ambientes
de Refino de Petróleo.
1.2 Para vasos de pressão na área de E&P, a ISO 15156-1 apresenta os requisitos para seleção e
qualificação dos materiais para aplicação em meios contendo H2S nos ambientes de E&P.
1.3 Não é escopo desta Norma classificar Serviço Tóxico com H 2S nem estabelecer requisitos para
este serviço.
1.4 Os fenômenos abordados por esta Norma são o “trincamento sob tensão por sulfeto” (“Sulfide
Stress Cracking” - SSC) e o “trincamento induzido pelo hidrogênio” (“Hydrogen-Induced Cracking” -
HIC).
1.5 Esta Norma deve ser utilizada em conjunto com a ISO 17945, e em caso de conflito, prevalecem
os requisitos desta Norma.
1.6 Esta Norma complementa as demais PETROBRAS citadas na RM do vaso de pressão. Em caso
de conflito, prevalecem os critérios desta Norma.
1.7 Para vasos de pressão fabricados em materiais diferentes de aço carbono, devem ser seguidos
os requisitos da ISO 17945 e os Requisitos Gerais descritos no Capítulo 7 desta Norma.
1.8 Esta Norma se aplica às partes pressurizadas do vaso de pressão em contato com o fluido que
resulte na caracterização de “Serviço com H2S Úmido”.
1.9 Nos trocadores de calor, quando somente um dos fluidos circulantes resulte na caracterização de
“Serviço com H2S Úmido”, as exigências desta Norma se aplicam aos componentes em contato com
esse fluido.
1.10 Esta Norma se aplica a projetos de vasos de pressão iniciados a partir da data da sua edição.
2 Referências Normativas
2
-PÚBLICO-
ISO 15156-1 – Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for Use In H2S-Containing
Environments in Oil and Gas Production - Part 1: General Principles for Selection of
Cracking-Resistant Materials;
ISO 17945 - Petroleum, petrochemical and natural gas industries — Metallic materials
resistant to sulfide stress cracking in corrosive petroleum refining environments
ASME BPVC Section II - Part A-1 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section II – Ferrous
Material Specifications (Beginning to SA-450) Materials;
ASME BPVC Section II - Part A-1 - SA-105/SA-105M - Standard Specification for Carbon
Steel Forgings for Piping Applications;
ASME BPVC Section II - Part A-1 - SA-106/SA-106M - Standard Specification for Seamless
Carbon Steel Pipe for High-Temperature Service;
ASME BPVC Section II - Part A-1 - SA-234/SA-234M - Standard Specification for Piping
Fittings of Wrought Carbon Steel and Alloy Steel for Moderate and High Temperature
Service;
ASME BPVC Section II - Part A-1 - SA-266/SA-266M - Standard Specification for Carbon
Steel Forgings for Pressure Vessel Components;
ASME BPVC Section II - Part A-1 - SA-388/SA-388M - Standard Practice for Ultrasonic
Examination of Steel Forgings;
ASME BPVC Section II - Part A-2 - SA-516/SA-516M - Standard Specification for Pressure
Vessel Plates, Carbon Steel, for Moderate- and Lower-Temperature Service;
ASME BPVC Section II - Part A-2 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section II – Ferrous
Material Specifications (SA-451 to End) Materials;
ASME BPVC Section II - Part C - Specifications for Welding Rods, Electrodes, and Filler
Metals - Materials;
ASME BPVC Section V - Boiler and Pressure Vessel Code - Section V – Nondestructive
Examination;
ASME BPVC Section VIII - Division 1 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section VIII -
Rules for Construction of Pressure Vessels - Division 1;
ASME BPVC Section VIII - Division 2 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section VIII -
Rules for Construction of Pressure Vessels - Division 2: Alternative Rules;
ASME BPC Section IX - Boiler and Pressure Vessel Code - Section IX – Qualification
Standard for Welding and Brazing Procedures, Welders, Brazers, and Welding and Brazing
Operators;
3
-PÚBLICO-
ASTM A1038 - Standard Test Method for Portable Hardness Testing by the Ultrasonic
Contact Impedance Method;
ASTM E10 - Standard Test Method for Brinell Hardness of Metallic Materials;
ASTM E384 - Standard Test Method for Knoop and Vickers Hardness of Materials;
BSI BS EN 10160 - Ultrasonic Testing of Steel Flat Product of Thickness Equal or Greater
than 6mm (Reflection Method);
NACE TM0284 - Evaluation of Pipeline and Pressure Vessel Steels for Resistance to
Hydrogen-Induced Cracking;
3 Símbolos ou Siglas
CE - Carbono Equivalente;
CLR - Índice de Trincamento Longitudinal (“Crack Length Ratio”);
CTR - Índice de Trincamento Transversal (“Crack Thickness Ratio”);
END - Ensaio Não Destrutivo;
E&P - Exploração e Produção de Petróleo;
EPS - Especificação de Procedimento de Soldagem (“Welding Procedure Specification”);
ER - Ensaio Radiográfico;
HB - Dureza Brinell;
HIC - Trincamento Induzido pelo Hidrogênio (“Hydrogen-Induced Cracking”);
HV - Dureza Vickers;
LP - Líquido Penetrante;
OAC - Organismo de Avaliação da Conformidade;
OCP - Organismo Certificador de Produtos;
PM - Partículas Magnéticas;
RM - Requisição de Material;
RQPS - Registro de Qualificação do Procedimento de Soldagem;
SBAC - Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade;
SSC - Trincamento sob Tensão por Sulfetos (“Sulfide Stress Cracking”);
TTAT - Tratamento Térmico de Alívio de Tensões;
US - Ultrassom;
ZTA - Zona Termicamente Afetada.
4 Definições
4
-PÚBLICO-
NOTA Recomenda-se que seja previsto um TTAT para reparo durante a fabricação. [Prática
Recomendada]
Tratamento térmico realizado em corpos-de-prova com o objetivo de verificar a influência dos TTATs
Mínimo e Máximo efetuados nas fases de aquisição de matéria-prima, qualificação do procedimento
de soldagem, fabricação, montagem e manutenção, nas propriedades mecânicas dos materiais base,
consumíveis e soldas.
5 Indicação de Serviço
5.1 Todos os documentos técnicos do vaso de pressão, caracterizado como Serviço com H2S Úmido,
devem ter a indicação “SERVIÇO COM H2S ÚMIDO”.
5.2 A placa de identificação do vaso de pressão também deve ter a indicação: “SERVIÇO COM H2S
ÚMIDO”.
6.1 A caracterização do vaso de pressão como Serviço com H2S Úmido é atribuição do responsável
pela execução do projeto básico levando-se em conta os seguintes fatores:
a) Teor de H2S;
b) Presença de água na fase líquida;
c) Teor de cianetos (CN-);
d) pH;
e) Pressão total;
f) Temperatura;
h) Eficiência dos sistemas de lavagem dos gases, injeção de inibidores de corrosão e
polissulfetos.
Categoria 1 – aço carbono resistente ao H2S úmido (“wet H2S resistant”), conforme 8.2.1.
Categoria 2 – aço carbono resistente ao trincamento induzido pelo hidrogênio (“HIC resistant”),
conforme 8.2.2.
6.3 O responsável pelo projeto básico deve utilizar a Tabela 1 para a categorização mínima do
material em função da classificação de serviço com H2S úmido.
5
-PÚBLICO-
Categoria 1 ou Categoria 1 ou
> 8,3 Não categorizado Categoria 2 para Categoria 2 para Categoria 2
CN- > 20 ppm CN- > 20 ppm
6.4 Em função de experiência prévia, o responsável pelo projeto básico poderá selecionar Categoria
superior à especificada na Tabela 1.
7 Requisitos Gerais
7.1 Todas as soldas em partes pressurizadas devem ser de penetração total. Quando o uso de
solda de penetração total não for tecnicamente viável, o detalhe construtivo deve ser submetido à
aprovação prévia da PETROBRAS.
7.2 Não é permitido o uso de detalhes construtivos que resultem em frestas em contato com o
fluido.
NOTA Em caso de acessórios internos soldados ao casco por solda contínua na parte superior, a
solda na parte inferior deve ser descontínua.
7.4 Para acessórios externos soldados ao casco, todo espaço confinado por soldas deve ser
ventilado por 1 (um) furo externo de 1/8”.
7.6 Em trocador de calor, a ligação tubo x espelho deve ser por mandrilagem, obedecendo aos limites
definidos pela PETROBRAS N-466.
7.8 Para pescoços de bocais fabricados a partir de chapas calandradas, aplicam-se os requisitos de
matéria-prima do 8.2.
7.10 Nenhuma solda poderá ser realizada após o TTAT, mesmo quando permitido pelo Código de
Projeto.
7.11 A NACE SP 0472 possui informações relevantes que podem auxiliar o fabricante no atendimento
aos requisitos desta Norma, principalmente com relação à soldagem.
8 Requisitos de Matéria-Prima
8.1 Geral
8.1.1 Para vasos de pressão com requisito de tenacidade, os materiais de partes pressurizadas (ex:
chapas, forjados, conexões etc.) devem ser testados após os TTATs Mínimo e Máximo simulados,
quando aplicável (ver 9.1 e 9.2), e as propriedades mecânicas do ASME BPVC Section II - Part A-1
e Part A-2 (limite de resistência, limite de escoamento e alongamento) devem ser atendidas. Os
valores de tenacidade devem atender aos valores estabelecidos no ASME Section VIII Division 1 ou
Division 2.
6
-PÚBLICO-
8.1.2 Para vasos de pressão com requisito de tenacidade, os consumíveis de soldagem devem ser
testados após os TTATs Mínimo e Máximo Simulados, quando aplicável (ver 9.1 e 9.2), e devem
atender às mesmas propriedades do metal base, especificadas em 8.1.1.
8.2 Chapas
8.2.1.1 As chapas devem ser de aço carbono ASME BPVC Section II - Part A-2 - SA-516/SA-516M,
fornecidas na condição totalmente acalmadas.
8.2.1.2 As chapas devem ser preferencialmente normalizadas, entretanto, são permitidas taxas de
resfriamento maiores do que aquelas obtidas pelo resfriamento ao ar desde que as chapas sejam
subsequentemente revenidas na faixa de temperatura de 595 °C a 705 °C.
a) Carbono Equivalente
b) Outros Elementos
Nb + V ≤ 0.015%
As chapas devem ser fornecidas com os requisitos do 8.2.1 e demais requisitos a seguir:
a) desgaseificação a vácuo;
b) teores máximos de enxofre de 0,003 % e de fósforo de 0,010 %. Caso o teor de enxofre
seja superior a 0,002 %, o aço deve ser tratado para globulização de inclusões;
c) teste quanto à susceptibilidade ao trincamento induzido pelo hidrogênio (HIC), conforme
NACE TM0284. O teste deve ser realizado por corrida/espessura. No caso de
fornecimento com 3 ou mais espessuras diferentes, o teste poderá ser realizado por
corrida, nas chapas de menor e maior espessura, com os seguintes limites de aceitação:
Para esta categoria também podem ser utilizadas chapas ASME BPVC Section II - Part A-2 -
SA516/SA-516M cladeadas ou revestidas por solda em aço inoxidável austenítico, conforme
PETROBRAS N-1707, sem a obrigatoriedade dos requisitos indicados em 8.2.1 e 8.2.2.1.
Para as categorias 1 e 2 as chapas devem ser inspecionadas conforme BSI BS EN 10160 classe S2
/E4.
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-PÚBLICO-
Qualquer acessório fabricado a partir de chapa deve atender aos requisitos listados em 8.2
(ex.:tubos com costura fabricados a partir de chapa). No caso de uso de chapas cladeadas ou
revestidas por solda, os forjados e tubos também deverão ser revestidos na superfície em contato
com o fluido.
NOTA Os demais acessórios devem estar de acordo com as especificações do ASME BPVC
Section II - Part A-1 e A-2, ASME BPVC Section II - Part A-1 SA-105/SA-105M,
SA-106/SA-106M, SA-34/AS-234M e SA-266/SA-266M, com os requisitos
complementares 8.3.1 até 8.3.3.
a) carbono ≤ 0,30 %;
b) carbono equivalente (cálculo do CE como definido no 8.2.1)
— espessuras ≤ 25 mm: CE máximo = 0,43;
— espessuras > 25 mm: CE máximo = 0,45.
8.3.2 Todos os forjados devem ser fabricados por forjamento a quente, ou forjado a quente e
posteriormente normalizado.
8.3.3 A dureza de forjados, tubos e acessórios de tubulação deve estar conforme a respectiva
especificação ASME BPVC Section II - Part A-1 e Part A-2. No entanto, deve ser sempre inferior a
237 HB.
8.3.4 Todos os forjados com diâmetro interno nominal ≥ 12” devem ser 100 % UT conforme ASME
BPVC Section II - Part A-1 - SA-388/SA-388M, com técnicas de feixe reto e feixe angular. Para o
exame com feixe reto a sensibilidade deve ser estabelecida pela técnica de reflexão de fundo, e para
o feixe angular por um entalhe em V de 60°. Os níveis de rejeição devem ser conforme especificado
no apêndice aplicável do código ASME BPVC Section VIII - Division 1.
Quando em contato com o fluido contendo H2S, os parafusos e porcas devem ter dureza inferior a
237 HB.
8.5.1 Aquisição, recebimento e aceitação dos consumíveis de soldagem devem atender aos requisitos
da PETROBRAS N-133.
8.5.2 Para vasos de pressão com requisito de tenacidade, a qualificação dos consumíveis de
soldagem deve atender a PETROBRAS N-1859 para consumíveis de soldagem com propriedade
assegurada no lote.
8.5.3 Para os demais casos, a qualificação dos consumíveis de soldagem deve atender a
PETROBRAS N-1859 para consumíveis de soldagem para aplicação geral.
8.5.4 Para os consumíveis de soldagem aplicados no Brasil, certificados por OCP como OAC
acreditado pelo INMETRO no âmbito do SBAC, a marca comercial não constitui uma variável
essencial na qualificação dos procedimentos de soldagem.
8.5.5 Para os consumíveis de soldagem aplicados no exterior, a marca comercial constitui uma
variável essencial na qualificação dos procedimentos de soldagem.
8
-PÚBLICO-
9.1 Todos os vasos de pressão categoria 1 e categoria 2 fabricados com chapas de aço carbono sem
“clad” ou revestimento por solda devem receber TTAT.
9.2 Os vasos de pressão fabricados com chapas cladeadas não necessitam de TTAT para serviço
com H2S Úmido, exceto quando requerido pelo Código de Projeto ou quando especificado pelo
responsável pelo projeto básico.
9.3 O procedimento para TTAT deve ser elaborado e submetido à PETROBRAS, conforme
PETROBRAS N-268 ou N-269.
9.4 O procedimento de TTAT deve ser conforme o código ASME, exceto que a temperatura do
patamar deve estar entre 620 ºC e 640 ºC. O fornecedor da matéria-prima, mediante a apresentação
prévia de justificativa técnica à PETROBRAS, pode propor o uso de temperaturas menores que
garantam as propriedades mecânicas de tração, tenacidade e dureza especificadas nesta Norma.
9.5 Nos casos em que sejam utilizadas chapas cladeadas e haja necessidade de TTAT, conforme
9.2, deve-se utilizar aços inoxidáveis austeníticos estabilizados ou com baixo teor de carbono,
aprovados no teste de sensitização ASTM A262 Prática E, inclusive na qualificação do procedimento
de soldagem. Neste caso, devem ser observados os requisitos da PETROBRAS N-1707.
10.1 A qualificação do procedimento de soldagem deve ser realizada de acordo com o Código de
Projeto do vaso de pressão (exemplo: código ASME BPVC Section VIII - Division 1 e Division 2 e
Section IX) e PETROBRAS N-133 e documentado, conforme PETROBRAS N-2301. O material
utilizado para a qualificação do procedimento deve atender no mínimo aos requisitos de 8.2.1.
10.2 Para fins de qualificação do procedimento de soldagem, o carbono equivalente do material base
deve ser considerado variável essencial, permitindo-se uma variação de mais ou menos 0,03 em
relação ao empregado na qualificação, exceto para chapas cladeadas ou revestidas por solda.
10.3 Os testes de qualificação do procedimento devem atender, também, aos requisitos definidos na
Tabela 2.
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-PÚBLICO-
NOTA 1 A composição química do metal depositado deve ser verificada e estar conforme ASME
BPVC Section II - Part C para o metal base e, quando aplicável, para o revestimento.
NOTA 2 O ensaio de dureza dos corpos-de-prova para qualificação deve ser feita de acordo com o
perfil de dureza sugerido pela PETROBRAS N-133, conforme chanfro a ser utilizado e os
valores de dureza não devem exceder:
a) metal de solda: máximo de 200HB (se medido conforme ASTM E10 ou A833) ou média
de 210HV5 e máximo de 248HV5 para valor individual (se medido conforme ASTM
A1038 ou E384 para durômetro de bancada).
b) ZTA: média 210HV5 e máximo de 248HV5 para valor individual (medido conforme
ASTM A1038 ou E384 para durômetro de bancada).
NOTA 3 Critério de aceitação conforme ASME BPVC Section IX.
NOTA 4 A necessidade do ensaio de impacto deve ser verificada conforme ASME BPVC Section
VIII - Division 1 ou Division 2.
NOTA 5 Quando o TTAT for requerido (ver 9.1 e 9.2), efetuar dois RQPSs distintos, sendo um para
condição de TTAT Máximo e outro para a condição de TTAT Mínimo.
10.4 A simulação do tempo total de cada TTAT pode ser efetuada em um único ciclo (patamar único).
11.2.1 Todas as soldas submetidas à pressão, em contato com o fluido contendo H 2S, devem ser 100
% ER, de acordo com os requisitos do ASME BPVC Section V. Os critérios de aceitação devem ser
conforme especificado em UW-51 do ASME BPVC Section VIII - Division 1 ou Parte 7 do ASME BPVC
Section VIII - Division 2.
11.2.3 As soldas submetidas à pressão não enquadradas em 11.2.2, e que não possam ser
satisfatoriamente radiografadas devem ser submetidas a exame por US, conforme 11.3.
11.2.4 As demais soldas que não possam ser satisfatoriamente radiografadas ou examinadas por US,
devem ser identificadas no plano de inspeção, que deve ser submetido à aprovação prévia da
PETROBRAS. O procedimento de inspeção deve conter os seguintes ensaios, internamente e
externamente:
11.3.1 Todas as soldas inspecionadas por US devem usar um sistema de inspeção computadorizado
e mecanizado (motorizado ou não) que seja capaz de fornecer exames reproduzíveis e com registro
digital permanente de 100 % do volume da solda (ToFD + Pulso-eco ou “Phased Array”). Uma cópia
10
-PÚBLICO-
de todos os arquivos com sua extensão original de aquisição, juntamente com o software de
visualização (“viewer program”) devem ser entregues à PETROBRAS.
NOTA Todos os blocos usados para calibração de sensibilidade (bloco de referência) do exame de
US devem ser identificados e fornecidos com o vaso de pressão.
11.3.2 Todas as soldas de bocais Categoria D (conforme UW-3 do ASME BPVC Section VIII Division
1), devem ser 100 % US (“Phased Array”). Níveis de rejeição devem ser como os especificados no
Apêndice 12 do ASME BPVC Section VIII - Division 1 ou no parágrafo 7.5.4 do ASME BPVC Section
VIII - Division 2, conforme aplicável. Para bocais com diâmetro ≤ 4” o ensaio pode ser realizado por
US manual convencional (Pulso-eco) e o fabricante deve submeter o procedimento à aprovação
prévia da PETROBRAS.
NOTA Como requisito adicional, qualquer grupo de indicações lineares alinhadas deve ser
considerado como inaceitável se, alguma indicação deste grupo tiver uma amplitude
individual maior que 50 % do nível de referência e um comprimento agregado maior que “t”
num comprimento de “12 x t”, exceto quando a distância entre as sucessivas imperfeições
exceder “6 x L”; onde “t” é a espessura da solda e “L” é o comprimento da imperfeição maior
no grupo.
11.3.3 Em trocador de calor, a solda de flange principal, no caso de tipo anel, deve ser 100 %
inspecionada por ultrassom (UT). O critério de aceitação deve ser o mesmo expresso em 11.3.2. O
mesmo princípio é válido para flanges de corpo de vaso de pressão.
11.3.4 Para chapas cladeadas, deve ser realizado ensaio de ultrassom após conformação, conforme
ASME SA-578/SA-578M nível C e requisito suplementar S1.
11.4.1 Os vasos de pressão devem ser submetidos ao exame de partícula magnética ou líquido
penetrante em todas as suas soldas após sofrer sua primeira grande plastificação de construção, isto
é:
a) após o teste hidrostático para vasos de pressão que não tenham exigência de TTAT;
b) após o TTAT para vasos de pressão que tenham exigência de TTAT.
11.4.2 Quando não for possível a realização do ensaio por PM no metal base, deve ser executado
ensaio por LP. Esta substituição somente será possível após análise e aprovação pela PETROBRAS.
11.4.3 Para os vasos de pressão categoria 2 cladeados, deve ser realizado ensaio de líquido
penetrante na região de restauração do “clad”, de acordo com a PETROBRAS N-1596.
12 Dureza
12.2 A medição de dureza deve ser realizada, sempre que possível, na superfície em contato com
o fluido de processo. Se o acesso for impraticável, como em vasos ou tubulações de pequeno
diâmetro, a medição pode ser realizada pelo lado oposto, desde que o procedimento de soldagem
tenha sido qualificado para esta situação.
12.3 Após o TTAT, realizar medições de dureza nas soldas acabadas do vaso de pressão, sendo:
a) uma medição de dureza deve ser realizada para cada 3 metros de solda;
b) no mínimo duas medições devem ser realizadas por cordão de solda longitudinal e por
cordão de solda circunferencial. A medição de dureza na solda circunferencial deve ser
feita em todos os cruzamentos com soldas longitudinais;
11
-PÚBLICO-
c) no mínimo, uma medição de dureza deve ser realizada por bocal (flange-pescoço) e 1
por bocal (pescoço-casco/tampo);
d) no mínimo, uma medição deve ser realizada para cada EPS utilizado.
e) uma medição na região de remoção das soldas provisórias.
NOTA Cada valor de dureza deve corresponder a média de 5 medições no metal de solda, 5
medições em cada ZTA e 5 medições no metal base.
12.5 A remoção máxima de metal permitida, no preparo da superfície, deve corresponder a uma
camada de 0,5 mm de espessura.
12.6 Se a leitura de dureza exceder o valor máximo especificado, o fabricante ou montador deve:
12
-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A e B
Não existe índice de revisões.
REV. C
Partes Atingidas Descrição das Alterações
REV. D
Partes Atingidas Descrição das Alterações
REV. E
Partes Atingidas Descrição das Alterações
REV. F
Partes Atingidas Descrição das Alterações
REV. G
Partes Atingidas Descrição das Alterações
IR 1/1