EP2 - Mudanca de Variavel Integral Dupla Gabarito
EP2 - Mudanca de Variavel Integral Dupla Gabarito
EP2 - Mudanca de Variavel Integral Dupla Gabarito
ZZ
x−y
Exercı́cio 1: Calcule dA onde D é a região compreendida pelas retas x − y = 0, x − y = 1,
D +y
x
x + y = 1 e x + y = 3.
Solução: Calcular diretamente essa integral seria penoso pela complexidade da região de integração.
Mas a ocorrência das expressões x − y e x + y no integrando e também nas equações da fronteira
u+v u−v
sugere a seguinte transformação: u = x + y e v = x − y donde x = ey= .
2 2
O jacobiano J é dado por
∂x ∂x
1 1
∂(x, y) ∂u ∂v = 2 2 = −1 − 1 = − 1 .
J= =
∂(u, v) ∂y ∂y 1 1 4 4 2
−
∂u ∂v 2 2
Duv
1 3 u
y=x
D 1
xy = 4
xy = 1 1 3 u
x
Cálculo 3A EP2 – Mudança de variáveis na integral dupla – Gabarito 2
Com essa transformação, a região D transforma-se na região Duv limitada pelas retas u = 1, u = 3,
v = 1 e v = 4. Temos:
∂u ∂u −y 1
∂(u, v) ∂x ∂y x2 x y y 2y
J −1 = = = = − x − x = − x = −2u .
∂(x, y) ∂v ∂v
y x
∂x ∂y
Logo:
∂(x, y) 1 1 1
= −1 = =− .
∂(u, v) J −2u 2u
x2 + y2 = 1.
Solução: O esboço da região D está representado na figura que se segue.
y
1
1 x
GMA-IME-UFF
Cálculo 3A EP2 – Mudança de variáveis na integral dupla – Gabarito 3
ZZ p
Exercı́cio 4: Calcule x2 + y2 dxdy onde D é o disco centrado fora da origem, dado pela desi-
D
gualdade x2 + y2 ≤ 2y ou x2 + (y − 1)2 ≤ 1.
Solução: O esboço de D está representado na figura a seguir.
y
2
D
1
π/2
2 r
Então:
GMA-IME-UFF
Cálculo 3A EP2 – Mudança de variáveis na integral dupla – Gabarito 4
ZZ p ZZ √ ZZ Z πZ 2 sen θ
2
x2 + y2 dxdy = 2
r r drdθ = r drdθ = r2 drdθ =
D Drθ Drθ 0 0
Z π 3 2 sen θ Z π
r 8
= dθ = sen3 θ dθ .
0 3 0 3 0
Mas:
sen3 θ = sen2 θ sen θ = 1 − cos2 θ sen θ .
Fazendo u = cos θ temos du = − sen θ dθ. Para θ = 0 temos u = 1 e para θ = π temos u = −1.
Então:
Z π Z 1 Z 1
8 2 8 2 −8
1 − u2 du =
I= 1 − cos θ sen θ dθ = 1 − u (−du) =
3 0 3 −1 3 −1
Z 1 1
u3
8 8 8 1 1 8 2 32
= 1 − u2 )du = u− = 1 − − −1 + = 2− = .
3 −1 3 3 −1 3 3 3 3 3 9
OBS.: Vocês notaram que um disco centrado na origem transforma-se em um retângulo
no plano rθ e que um disco centrado fora da origem não se transforma em um retângulo
no plano rθ?
ZZ
y
Exercı́cio 5: Calcule p dA onde D é a região no primeiro quadrante fora da circunferência
D x2 + y2
r = 2 e dentro do cardióide r = 2(1 + cos θ).
Solução: Passsando para coordenadas polares temos y = r sen θ, x2 + y2 = r2 e dA = r drdθ.
Esboço de D
Seja r = 2(1 + cos θ). Para θ = 0, θ = π/2, θ = π, θ = 3π/2 e θ = 2π temos, respectivamente, r = 4,
r = 2, r = 0 e r = 2.
De r2 = 4 temos x2 + y2 = 4. Assim, o esboço da região D está representado na figura que se segue.
entra em r = 2
D
2 4
−2
GMA-IME-UFF
Cálculo 3A EP2 – Mudança de variáveis na integral dupla – Gabarito 5
de D, vemos que a semirreta OP entra em D em r = 2 e sai de D em r = 2(1 + cos θ). Então temos
(
0 ≤ θ ≤ π/2
que Drθ : . Assim:
2 ≤ r ≤ 2(1 + cos θ)
ZZ ZZ ZZ
y r sen θ
p dA = √ r drdθ = r sen θ drdθ =
D x2 + y2 Drθ r2 Drθ
Z π/2 Z 2(1+cos θ) Z π/2 2 2(1+cos θ)
r
= sen θ r drdθ = sen θ dθ =
0 2 0 2 2
Z π/2 i 1 Z π/2
1 h
2
= sen θ 4(1 + cos θ) − 4 = · 4 1 + 2 cos θ + cos2 θ − 1 sen θ dθ =
2 0 2 0
Z π/2 π/2
2 cos2 θ cos3 θ
2
2
= 2 cos θ + cos θ (− sen θ) dθ = −2 + =
−1 0 2 3 0
1 8
= −2 0 − 1 + = .
3 3
Solução:
a) Temos que:
√
Z 1Z 1−x2 ZZ
2 3/2
3/2
2
I= x +y dydx = x2 + y2 dxdy
−1 0 D
onde
n √ o
D = (x, y) ∈ R2 | −1 ≤ x ≤ 1 , 0 ≤ y ≤ 1 − x2 .
−1 1 x
Passando para coordenadas polares temos x2 +y2 = r2 e dA = rdrdθ e, Drθ é dado pelas desigualdades
(
0≤θ≤π
Drθ : . Então:
0≤r≤1
ZZ 3/2 ZZ Z 1 Z π Z 1 5 1
2 4 4 4 r π
I= r r drdθ = r drdθ = r dθdr = π r dr = π = .
Drθ Drθ 0 0 0 5 0 5
GMA-IME-UFF
Cálculo 3A EP2 – Mudança de variáveis na integral dupla – Gabarito 6
b) Temos que:
√
Z 3Z 18−x2 ZZ
2 2
I= sen x + y + 1 dydx = sen x2 + y2 + 1 dxdy
0 x D
n √ o
onde D : (x, y) ∈ R2 | 0 ≤ x ≤ 3 , x ≤ y ≤ 18 − x2 . Logo D está entre as retas verticais x = 0
√
e x = 3 e é limitada inferiormente pela reta y = x e superiormente pela curva y = 18 − x2 ou
x2 + y2 = 18, com y ≥ 0. De y = x e x2 + y2 = 18, com y ≥ 0 temos x2 = 9. Como x ≥ 0, temos x = 3
donde y = 3. Logo o ponto de interseção é o ponto (3, 3). Assim, o esboço de D está representado
na figura que se segue.
y √
sai em r = 18
√
18
P
(3, 3)
D
y=x
π/4
3 x
entra em r = 0
√
Fazendo u = r2 + 1 temos du = 2r dr donde r dr = −du/2. Para r = 0 temos u = 1 e para r = 18
temos u = 19. Então:
Z 19 i19
π du πh π
I= sen u = − cos u = (cos 1 − cos 19) .
4 1 2 8 1 8
GMA-IME-UFF
Cálculo 3A EP2 – Mudança de variáveis na integral dupla – Gabarito 7
4 y
2
D
W 2 x
2 y
2
“piso” D : x2 + y2 ≤ 4
x
Temos:
ZZ ZZ
V(W) = f (x, y) dxdy = 4 − x2 − y2 dxdy .
D D
e
(
0 ≤ θ ≤ 2π
Drθ :
0 ≤ r ≤ 2.
Então:
ZZ
V(W) = 4 − r2 r drdθ
Drθ
Z 2 Z 2π Z 2
3
= 4r − r dθdr = 2π 4r − r3 dr
0 0 0
2
r4
2
= 2π 2r − = 2π(8 − 4) = 8π u.v.
4 0
GMA-IME-UFF
Cálculo 3A EP2 – Mudança de variáveis na integral dupla – Gabarito 8
z z
2 2
“teto”
W1
W
D 1
1
x 2 x 2
y y
“piso”
1 D
GMA-IME-UFF
Cálculo 3A EP2 – Mudança de variáveis na integral dupla – Gabarito 9
Logo:
ZZ 1/2
V(W) = 2 4 − r2 r drdθ
Drθ
Z π/2 Z 2 sen θ 1/2
2
= 4 − r2 (−2r) drdθ
−2 0 0
Z 2π 3/2 2 sen θ
2
= 4 − r2 dθ
0 3 0
Z π/2 3/2
2 2 3/2
= − 4 − 4 sen θ −4 dθ
3 0
Z π/2 3/2
2 2
= − 4 cos θ − 8 dθ
3 0
Z π/2 3/2 Z π/2
2
2 16
= − 4 cos θ dθ + dθ .
3 0 3 0
3/2
Como 0 ≤ θ ≤ π/2 então cos θ ≥ 0 donde 4 cos2 θ = (2 cos θ)3 = 8 cos3 θ. Então:
Assim:
2 16 16 π 8
V(W) = − · + · = (3π − 4) u.v.
3 3 3 2 9
GMA-IME-UFF