2015 2016 Resolução ExameRecurso

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MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL | 2o ANO

EC0011 | ANÁLISE MATEMÁTICA 3 | 2015/2016 - 1o SEMESTRE

• Duração: 2h(+30m).
• Responda aos Grupos I, II, III e IV em folhas separadas.
• Prova sem consulta. Não é permitido o uso de máquina de calcular.

• Justifique convenientemente as suas respostas.

Grupo I [5 valores]

1. (1 val) Diga para que valores de α ∈ R a função definida por y(x) = cos (αx) é solução da equação
diferencial  2
dy
+ y2 = 1 .
dx

Solução: A função y(x) = cos(αx) é solução da equação diferencial dada se e só se

((cos(αx))0 )2 + (cos(αx))2 = 1, ∀x.

Ora, (cos(αx))0 = −α sin(αx) e substituindo na equação dada obtemos

(−α sin(αx))2 + (cos(αx))2 = 1 ⇔ (α2 − 1)(sin(x))2 = 0,

uma condição universal se e só se α2 = 1 logo y = cos(αx) é solução da equação diferencial dada


se e só se α = 1 ou α = −1 (Obs: y = cos(−x) = cos(x)).

2. (1 val) Analise a existência de soluções constantes da equação

y 0 = (y 2 + 1)(t − 3) .

Solução: São soluções constantes as funções y tal que y 0 = 0, ∀t ∈ I ⊆ R. Ora y 0 = 0 ⇔


(y 2 + 1)(t − 3) = 0 ⇔ y 2 + 1 = 0 ∨ t = 3. Ora y 2 + 1 > 0, ∀y. Portanto a equação dada não tem
soluções constantes.

3. (1 val) Verifique que a reta y = x é perpendicular às curvas solução da equação diferencial

yy 0 + x = 0 .

Solução: Da equação diferencial dada temos que y 0 = − xy . As curvas ortogonal a esta família
são caracterizadas por y 0 = xy . Basta mostrar que y = x é solução de y 0 = xy para se concluir
que y = x é ortogonal às curvas solução da equação diferencial dada. Ora y = x é solução de
y 0 = xy pois 1 = xx ⇔ 1 = 1.

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4. (1 val) Resolva a equação diferencial

x2 y dy + y 2 x dx = 0.
 

∂ 2 ∂ 2
Solução: A equação diferencial dada é exata pois ∂x (x y) = 2xy = ∂y (y x). As soluções são
2 2
as curvas de nível da função V tal que ∂V 2
∂x = y x e
∂V
∂y = x y
Como V 2
(x, y) = y 2x verifica estas
2 2
duas condições as soluções são as funções y tal que y x = C, C uma constante real.

5. (1 val) Indique, justificando, uma função b(x) de modo a que a equação diferencial linear

y 0 − b(x)y = tan(x)

admita o fator integrante µ = eb(x) .

d
Solução: Como sabemos, µ = eb(x) é um fator integrante da equação dada se e só se dx (µy) =
0 d b(x) b(x) 0
µy − b(x)µy. Logo b é tal que dx (e ) = −b(x)e ⇔ b (x) = −b(x). Por exemplo a função
b(x) = e−x satisfaz b0 (x) = −b(x).

Grupo II [5 valores]

6. (1 val) Dê exemplo de uma equação diferencial linear de 2a ordem que admita a solução geral

y (t) = C1 et + C2 .

Solução: São funções geradoras do espaço de soluções da equação diferencial linear de 2a ho-
mogénea as funções et e 1. Logo o polinómio característico tem raízes r = 1 e r = 0. Logo
p(r) = r(r − 1) = r2 − r. Assim a equação diferencial linear de 2a homogénea y 00 − y 0 = 0 admite
a solução geral y (t) = C1 et + C2 .

7. (1 val) Seja yh (t) = C1 e−t + C2 e2t a solução geral da equação homogénea associada à equação

y 00 + ay 0 + by = e3t

onde a e b são constantes reais. Resolva a equação dada pelo método da variação de parâmetros.

e−t e2t
Solução: Seja y1 (t) = e−t , y2 (t) = e2t e W (t) = −t = 3et 6= 0 o Wronskiano das
−e 2e2t
funções y1 e y2 . Usando o método da variação de parâmetros devemos procurar uma solução
particular com a forma yp (x) = u(x)y1 (x)+v(x)y2 (x) onde u, v são funções tais que seja satisfeita
a condição de nulidade u0 (x)y1 (x) + v(x)0 y2 (x) = 0 e a condição u0 (x)y10 (x) + v 0 (x)y20 (x) = e3t .
0 e2t e−t 0
3t 2t −t 3t
e 2e 5t −e e
Deste modo u0 e v 0 (x) são tais que u0 = W = −e3et = 3 e
−1 4t
e v0 = W =
e2t 1 t −1 4t 1 t −1 3t
3et = 3 e . Integrando, podemos escolher u(x) = 12 e e v(x) = 3 e , resultando y p (x) = 12 e +
1 3t 1 3t −t 2t 1 3t
3 e ou seja y p (x) = 4 e . Deste modo a solução da equação dada é y (t) = C 1 e + C 2 e + 4 e .

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8. (1 val) Sabendo que o Wronskiano entre uma dada função y = y (x) e f (x) = x2 é constante, i.e.,
existe C ∈ R tal que W [y, x2 ] = C, mostre que y é solução da equação diferencial

x2 y 00 − 2y = 0 .

y x2
Solução: Calculemos W [y, x2 ] = = 2xy−y 0 x2 . Logo W [y, x2 ] = C ⇔ 2xy−y 0 x2 = C.
y 0 2x
Derivando de modo implícito ambos os membros desta equação obtemos 2y+2xy 0 −y 00 x2 −2xy 0 =
0 ⇔ 2y−y 00 = 0 ⇔ y 00 −2y = 0, que é a equação diferencial dada. Logo se y é tal que W [y, x2 ] = C
então y é solução de x2 y 00 − 2y = 0.

9. (1 val) Seja m uma constante real. Indique para que valores de m a função y(x) = xm é solução da
equação diferencial
1 1
y 00 + y 0 − 2 y = 0, x > 0
x x
e escreva, se possível, a solução geral.

Solução: A função y = xm é solução da equação diferencial dada se e só se (xm )00 + x1 (xm )0 −


1 m 2
x2 (x ) = 0, ∀x > 0 isto é, m(m − 1) + m − 1 = 0 ⇔ m − 1 = 0 ⇔ m = 1 ∨ m = −1. Como a
equação dada é uma equação diferencial linear de segunda ordem as soluções x, x1 (linearmente
independentes, W = − x2 6= 0, ∀x > 0) são geradoras do espaço de soluções. Logo a solução geral
é y(x) = C1 x + C2 x1 .

10. (1 val) Escreva a solução geral de um sistema linear bidimensional X 0 = A.X que admite o valor
próprio λ = 2 + 3i associado ao vetor próprio ~v = (1 − i, i)T .

T
Solução: A função e(2+3i)t (1 − i, i) é uma solução com componentes complexas (não reais).
Sabemos que a sua parte real XR e a sua parte imaginária XI são os geradores da solução geral
do sistema X 0 = A.X. Como
     
(2+3i)t 1−i 2t cos(3t) + sin(3t) 2t sin(3t) − cos(3t)+
e =e + ie
i − sin(3t) cos(3t)

temos que a solução geral é


   
cos(3t) + sin(3t) sin(3t) − cos(3t)+
X(t) = C1 e2t + C2 e2t
− sin(3t) cos(3t)

onde C1 , C2 são constantes reais.

Grupo III [5 valores]

11. (1.5 val) Considere a equação diferencial

xyy 0 = (y 2 + 1)(x2 + 1) .

(a) Utilizando a mudança de variável z = y 2 verifique que a equação dada se transforma numa
equação separável.

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Solução: Da mudança de variável z = y 2 > 0 resulta z 0 = 2yy 0 . Portanto a equação
2
diferencial dada na variável z é a equação z 0 = (z + 1) x x+1 . Esta equação é do tipo z 0 =
2
f (z)g(x) com f (z) = z + 1 e g(x) = x x+1 logo uma equação de variáveis separáveis.

(b) Resolva a equação dada.

2 2
Solução: A equação dada é tipo y 0 = f (y)g(x) com f (y) = y y+1 e g(x) = x x+1 = x + x1
logo uma equação de variáveis separáveis. Como f (y) ≥ 0, ∀y segue-se a equação dada não
possui soluções constantes.
R São soluções
R não constantes da equação de variáveis separáveis
as funções definidas por y22y+1 dy = (2x + x2 )dx ou seja as funções definidas por y 2 =
2
Kx2 ex − 1, K uma constante real não nula.

12. (1.5 val) Dado o parâmetro k ∈ R considere a equação diferencial linear

(x2 + k)y 0 = 2x(sin(x2 ) − y) .

(a) Mostre que se pode classificar como equação linear não homogénea.

Solução: Uma equação de primeira ordem linear não homogénea é uma equação do tipo
y 0 + p(x)y = q(x), com p, q funções contínuas num intervalo I ⊆ R. Neste caso p(x) = x22x
+k
2
e p(x) = 2xxsin(x
2 +k
)
e I um intervalo apropriado. Logo podemos classificar como uma equação
linear não homogénea de primeira ordem.

(b) Indique o domínio da equação em função do parâmetro k.

2
2x sin(x )
Solução: O domínio da equação é o intervalo I onde p(x) = x22x
+k e p(x) = x2 +k são
+ −
se k > 0 temos
funções contínuas. Logo √ I
√ √ = R. Se k =√ 0 temos I = R ou I = R . Se
k < 0 temos I =] − ∞, − k[ ou I =] − k, k[ ou I =] k, ∞[

(c) Tomando k = 0 resolva a equação.

2
Solução: Para k = 0 temos a equação y 0 + x2 y = 2 sin(x )
. Como x2 dx = ln(x2 ) + C, um
R
x
2
fator integrante é µ = eln(x ) = x2 . De facto multiplicando ambos os membros por µ = x2
2 0 d

obtemos x y +2xy = 2x sin(x ) e portanto dx x y = 2x sin(x2 ). Logo x2 y = − cos(x2 )+C
2 2

− cos(x2 )+C
e a solução é y(x) = x2 , com x ∈ R+ ou x ∈ R− e C uma constante real.

13. (2 val) Seja k ∈ R um parâmetro. Considere a equação diferencial

y 0 = y 2 − 2y + k .

(a) Avalie a existência de pontos de equilíbrio em função do parâmetro k.

Solução: São pontos de equilíbrios


√ os pontos y tal que y 0 = 0 ⇔ y 2 − 2y + k = 0.Ora
2
y − 2y + k = 0 ⇔ y = 1 ± 1 − k. Deste modo, se k > 1 não existem pontos de equilíbrio,
se k = 1 existe um único ponto√de equilíbrio, y =
√ 1. Se k < 1 a equação tem dois e só dois
pontos de equilíbrio, y1 = 1 + 1 − k, y2 = 1 − 1 − k.

(b) Faça o diagrama de bifurcação.

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Solução: Como vimos o número de pontos de equilíbrio depende do parâmetro k e k = 1 é
o valor de bifurcação. Se k > 1 o sinal de y 0 (sinal da parábola y 2 −2y +k com a concavidade
voltada para cima) é positivo o que corresponde a soluções crescentes. Se k = 1 então y = 1
é a única solução constante e todas as outras são √ funções crescentes ( y 0 é positiva)
√ logo
y = 1 é um ponto de Sela. Se k < 1 então y2 = 1 − 1 − k é um atractor e y1 = 1 + 1 − k
um repulsor ( y 0 é negativa entre os pontos de equilíbrio e positiva fora). O diagrama de
bifurcação está esboçado na Figura 1.

Figura 1: Diagrama de bifurcação

Grupo IV [5 valores]

14. (2 val) Dada a equação diferencial

y 00 + ay 0 + by = 2 sin(x); a, b ∈ R

(a) Sabendo que y(x) = ex cos(2x) é solução da equação homogénea associada verifique que a = −2
e b = 5.

Solução: Se y(x) = ex cos(2x) é solução de uma equação linear de coeficientes constantes


homogénea de segunda ordem então as raízes do polinómio característico são r = 1 ± 2i.
Deste modo p(r) = (r − (1 + 2i))(r − (1 − 2i)) = r2 − 2r + 5 e a equação é y 00 − 2y 0 + 5y = 0
e portanto a = −2 e b = 5.

(b) Encontre uma solução particular da equação usando o método dos coeficientes indeterminados.

Solução: Como 2 sin(x) é linearmente independente das funções ex cos(2x), ex sin(2x) (fun-
ções geradoras das soluções da equação diferencial homogénea associada) temos que a so-
lução particular deverá ser uma função com a forma yp (t) = A sin(x) + B cos(x) onde A, B
são constantes reais a determinar de modo que yp satisfaça a equação dada. Para tal, como
yp0 (t) = A cos(x) − B sin(x) e yp00 (t) = −A sin(x) − B cos(x), substituindo na equação obte-
mos (4B − 2A) cos(x) = 0 e (4A + 2B) sin(x) = 2 pelo que A = 52 e A = 15 . Uma solução
particular é yp (x) = 15 [2 sin(x) + cos(x)] .

(c) Escreva a solução geral da equação.

1
Solução: A solução geral é y(x) = ex (C1 cos(2x) + C2 sin(2x)) + 5 [2 sin(x) + cos(x)] .

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15. (2 val) Considere o sistema não linear
 0
x = f (x, y) = −2y 2 (1 − ex )
y 0 = g(x, y) = (x2 − 1)(y + 1)

(a) Verifique que os pontos P (0, −1) e Q(1, 0) são pontos de equilíbrio do sistema.

Solução: Como f (0, −1) = −2(1 − 1) = 0 = g(0, −1) = (0 − 1)(−1 + 1) tem-se que
x0 (P ) = y 0 (P ) = 0, logo P (0, −1) é ponto de equilíbrio do sistema. De modo Análogo
f (1, 0) = −202 (1 − e1 ) = 0 = g(1, 0) = (1 − 1)(0 + 1) logo x0 (Q) = y 0 (Q) = 0, pelo que
Q(1, 0) é ponto de equilíbrio do sistema.

(b) Classifique o ponto P quanto à estabilidade e faça um esboço do retrato de fase do sistema
linear X 0 = DF (P ).X onde DF (P ) é a matriz Jacobiana de (f, g) no ponto P.

Solução: O processo de linearização é conclusivo (e permite estudar localmente o sistema


não linear) desde que a parte real dos valores próprios da matriz jacobiana no ponto de
equilíbrio seja não nula. Linearizando em torno de P obtemos, a partir da matriz Jacobiana
no ponto P ,
2y 2 ex −4y(1 − ex )
   
2 0
DF (P ) = =
2x(y + 1) x2 − 1 |
0 −1
P

0
obtemos o sistema linear X = DF (P ).X. Como DF (P ) é uma matriz diagonal temos
que os valores próprios de DF (P ) são reais e de sinais contrários, λ = 2 ∨ λ = −1 pelo
que o ponto de equilíbrio (a origem) do sistema linear é um ponto de Sela e o processo
de linearização permite concluir que P é um ponto de sela para o sistema não linear. Os
vetores próprios são os vetores da base canónica (1, 0) associado a λ = 2 e (0, 1) associado
a λ = −1. O esboço do retrato de fase para o sistema linear é apresentado na Figura 2.

x´ = 2x
y´ = -y
4

y 0

-1
t=0

-2

-3

-4
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

Figura 2: Retrato de fase para o sistema linear X 0 = DF (P ).X.

(c) Resolva o P.V.I., X 0 = DF (P ).X, X(0) = (1, −1) e esboce a solução para t ≥ 0 no retrato de
fase feito na alínea anterior.

T T
Solução: A solução geral de X 0 = DF (P ).X é X(t) = C1 e2t (1, 0) + C2 e−t (0, 1) . As
constantes ficam determinadas por (1, −1) = (C1 , C2 ). Portanto a solução do P.V.I. é X(t) =
T T
e2t (1, 0) − e−t (0, 1) . Esta solução, para t > 0 é apresentado na Figura 2.

(d) O que pode concluir quando à estabilidade do ponto Q usando a linearização?

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Solução: Linearizando em torno de Q obtemos, a partir da matriz Jacobiana no ponto P ,

2y 2 ex −4y(1 − ex )
   
0 0
DF (Q) = = (1)
2x(y + 1) x2 − 1 |
2 0
Q

pelo que λ = 0 é valor próprio de DF (Q) pelo que o processo de linearização é inconclusivo.

Continua na página seguinte


16. (1 val) Os retratos de fase que a Figura 3 mostra correspondem a quatro sistemas de equações bidi-
mensionais distintos: um sistema linear, um sistema Hamiltoniano, um sistema gradiente (potencial)
e um terceiro sistema não-linear que não é do tipo dos anteriores. Identifique cada um dos retratos
justificando a resposta convenientemente.

Solução: Por observação dos gráficos temos que: para o sistema A temos 2 pontos de equilíbrio,
um Foco estável e um ponto de Sela; para o sistema B temos 1 ponto de equilíbrio, uma Fonte;
para o sistema C temos 2 pontos de equilíbrio, uma fonte e um ponto de Sela; para o sistema D
temos 2 pontos de equilíbrio, um ponto de Sela e um Centro. Ora um sistema linear ou tem um
único ponto de equilíbrio (det A 6= 0) ou tem uma infinidade de pontos de equilíbrio pelo que pelo
observado o retrato de fase B corresponde ao sistema linear. Sabemos que para um sistema de
duas equações Hamiltoniano os valores próprios da matriz jacobiana no ponto de equilíbrio são
simétricos pelo que os pontos de equilíbrio de um sistema Hamiltoniano não são Fonte, não são
Poço e não são Focos. Isto exclui os retratos de fase A e C. Portanto se um dos retratos de fase
corresponde ao retrato de fase de um sistema Hamiltoniano, só pode ser o D. Par um sistema
potencial os valores próprios da matriz jacobiana (matriz simétrica) no ponto de equilíbrio são
reais. Isto exclui os retratos de fase A e D. Logo o retrato de fase C corresponde ao sistema
Potencial. Finalmente temos que retrato de fase A corresponde a um sistema não-linear, não
Hamiltoniano e não Potencial.

FIM
Formulário:

• cos2 (x) + sin2 (x) = 1 • sin(2x) = 2 sin(x) cos(x) • cos(2x) = 2 cos2 (x) − 1

1
• 1 + tan2 (x) = sec2 (x) • sec(x) = cos(x) • e(θi) = cos(θ) + i sin(θ)

0 u0 0 0
• (ln u) = • (eu ) = u0 eu • (un ) = nu0 un−1
u
0 0 0
• (sin u) = u0 cos u • (cos u) = −u0 sin u • (tan u) = u0 sec2 u

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A B
4 4

3 3

2 2

1 1

y 0 y 0

-1 -1

-2 -2

-3 -3

-4 -4
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

x x

C D
4 4

3 3

2 2

1 1

y 0 y 0

-1 -1

-2 -2

-3 -3

-4 -4
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

x x

Figura 3: Retratos de Fase

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