ATIVIDADE DE PROGRESSÃO DE QUÍMICA - Alice

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ATIVIDADE DE PROGRESSÃO DE QUÍMICA

PROFESSOR PAULO TERRA

ALUNA: ALICE FERREIRA DOS SANTOS

Atividades:
1) Pesquisa sobre o átomo:
A – Definição: Átomo é o nome dado ao formador da matéria (tudo aquilo que ocupa espaço
e possui massa). Esse nome foi proposto pelos filósofos gregos Demócrito e
Leucipo. Elementos químicos, moléculas, substâncias e materiais orgânicos ou inorgânicos são
formados por átomos.

Em sua constituição, o átomo apresenta partículas (prótons, nêutrons e elétrons), não sendo a
menor parte da matéria. Todavia, sua visualização não é possível. O que se conhece sobre o
átomo está relacionado com experimentos físicos, químicos e aspectos matemáticos
comprovados cientificamente.

A evolução do conhecimento sobre o átomo fez com que diversas tecnologias fossem
desenvolvidas e aperfeiçoadas.

B - Modelos atômicos - Modelo Atômico de Thomson

O modelo atômico de Thomson é conhecido como “pudim de passas” e enuncia que o átomo é
uma esfera de carga elétrica positiva, não maciça e que nele se encontram cargas negativas
estáticas distribuídas uniformemente, de modo que sua carga elétrica total é nula.

2) Pesquisa sobre a tabela periódica:


A - A história da tabela periódica; A história da tabela periódica começa em 1829
com a "lei das tríades" de Johann Wolfgang Döbereiner e termina com a disposição
sistemática de Dmitri Mendeleev e Lothar Meyer dos elementos químicos
demonstrando a periodicidade dos mesmos em uma tabela organizada. Teorias para
explicar a matéria foram elaboradas pelos filósofos gregos ainda na Antiguidade, pelo
qual postulava-se que toda a matéria era formada a partir de quatro elementos que
poderiam ser transformados um no outro, conceito explorado pela alquimia.
A partir da separação da alquimia da química no século XVI, e posteriormente o
trabalho de Antoine Lavoisier que incluiu a organização de uma lista com os elementos
conhecidos até a época, foram iniciados os avanços científicos para definição e
compreensão da matéria. Durante os anos seguintes, um grande volume de
conhecimento relativo às propriedades dos elementos e seus compostos foram
adquiridos pelos químicos.
Com o aumento do número de elementos descobertos, os cientistas iniciaram a
investigação de modelos para reconhecer as propriedades e desenvolver esquemas
de classificação. A primeira tentativa foi as tríades de Döbereiner, grupos de três
elementos com propriedades similares, ideia que foi expandida por outros cientistas. O
primeiro modelo organizado que contemplava todos os elementos foi o parafuso
telúrico de Chancourtois, porém sua teoria não teve aceitação
inicial. Newlands e Odling também publicaram tabelas que demonstravam
periodicidade, mas sem aceitação acadêmica.
A primeira tabela a ter aceitação entre os químicos foi elaborada por Dmitri
Mendeleev em 1869, que demonstrava avanços em relação às tentativas de seus
antecessores como, por exemplo, a previsão das propriedades de elementos ainda a
serem descobertos. Lothar Meyer também havia publicado uma tabela similar
concomitantemente, que posteriormente recebeu reconhecimento científico. Esta
versão da tabela de Mendeleev foi aprimorada ao longo do tempo para contemplar os
elementos que vieram a ser descobertos até atingir o formato padrão da atualidade.

B - Modelo atual da tabela periódica; Atualmente, existem cerca de 115 elementos


químicos e é preciso organizá-los de um modo que se permita obter mais facilmente
informações sobre as suas propriedades e até mesmo prever o seu comportamento.

Dmitri Ivanovich Mendeleev (1834-1907) criou uma tabela periódica que organizava os
elementos em ordem crescente de massa atômica. Mas, em 1913, o físico inglês
Henry Moseley descobriu experimentalmente os números atômicos (quantidade de
prótons) dos elementos e provou que as propriedades que distinguiam cada elemento
químico dependiam de seu número atômico respectivo.

Os elementos estão organizados indo da esquerda para a direita, aumentando uma


unidade no número atômico. Por exemplo, o primeiro elemento que aparece na Tabela
Periódica é o hidrogênio, com número atômico igual a 1. O próximo é o hélio, com
número atômico igual a 2, o lítio vem em seguida, com número atômico igual a 3 e
assim por diante.

3) Pesquisa sobre ligações químicas:


A - Ligação covalente: A ligação covalente é um tipo de ligação química que ocorre com
o compartilhamento de pares de elétrons entre átomos que podem ser
o hidrogênio, ametais ou semimetais.
Segundo a teoria ou regra do octeto, os átomos dos elementos ficam estáveis
quando atingem a configuração eletrônica de um gás nobre, ou seja, quando
eles possuem oito elétrons em sua camada de valência (camada mais externa)
ou dois elétrons — no caso de possuírem somente a camada eletrônica K.
Assim, seguindo essa regra, os átomos dos elementos mencionados possuem
a tendência de ganhar elétrons para alcançarem a estabilidade. Por exemplo,
o hidrogênio no estado fundamental possui somente um elétron na sua
camada eletrônica; assim, para ficar estável, ele precisar receber mais um
elétron de outro átomo.
Se tivermos dois átomos de hidrogênio, ambos precisarão receber um elétron
cada. Por isso, em vez de transferirem elétrons (como ocorre na ligação
iônica), eles farão uma ligação covalente em que compartilharão um par de
elétrons. Desse modo, ambos ficarão com dois elétrons, adquirindo a
estabilidade:

Ligação covalente de formação do gás hidrogênio


Essa forma de representar as ligações químicas, em que os elétrons da
camada de valência são colocados ao redor do símbolo do elemento como
“pontinhos”, é chamada de fórmula eletrônica de Lewis. Nela, cada par de
elétrons compartilhado em uma ligação covalente é representado por um
“enlaçamento” entre os dois pontinhos.

B - Ligação iônica:  Na formação da ligação iônica o metal do elétron, devido a


sua baixa eletronegatividade formando um íon positivo ou cátion, ao não metal
que acomoda esse elétron na camada de valência tornando-se ânion. No sal
de cozinha a ligação química entre os íons sódio e cloreto é iônica. O átomo do
não metal tem uma configuração eletrônica semelhante a de um gás nobre,
quase totalmente preenchida de elétrons. Ele tem alta eletronegatividade e
facilmente ganha um elétron formando um íon negativo ou ânion. A ligação
Iônica é a mais forte das ligações primárias.
A ligação iônica ocorre somente se a variação da energia total da reação é
favorável—quando os átomos ligados têm energia mais baixa que os átomos
livres. Quanto maior a variação da energia total, mais forte se torna a ligação.
Estudos revelaram que não existe ligação iônica pura. Todas ligações iônicas
têm um grau de ligação covalente ou ligação metálica. Quanto maior a
diferença na eletronegatividade entre dois átomos mais iônica se torna a
ligação. Compostos iônicos conduzem eletricidade quando fundidos ou em
solução. Eles geralmente têm um alto ponto de fusão e tendem a ser solúveis
em água.

4) Pesquisa sobre substâncias inorgânicas:

A – Ácidos: Na fórmula do ácido não há íons, pois suas moléculas apresentam


somente ligações covalentes. Porém, quando os dissolvemos em água, há
ionização, isto é, há formação de íons. Todos os ácidos de Arrhenius produzem o íon
que caracteriza a solução ácida: o H+.
O que caracteriza o ácido é sua propriedade de ceder H+.  A identificação de um ácido
de Arrhenius com base em sua fórmula química é identificando a presença do H como
o primeiro elemento (à esquerda na fórmula):

Ácido   HA

Exemplos
HCl:  ácido clorídrico
H2SO4:  ácido sulfúrico
H3PO4:  ácido fosfórico
Atenção: NaHCO3   bicarbonato de sódio, ou hidrogênio carbonato de sódio.
Nesse caso, o H não é o primeiro elemento a ser representado na fórmula;
então não é um ácido (é um sal ácido).
Observação
O H+ liberado pelos ácidos em solução aquosa é um íon instável. Por isso,
ele se une a uma molécula de água, formando um outro íon, o
H3O+ (denominado hidrônio ou hidroxônio).

Portanto, a forma correta de se caracterizar uma solução ácida é pela presença de


H3O+.
Por uma questão de simplificação, a representação pode ser feita apenas pelo H+.
Porém, é importante lembrar que o H+ é apenas uma maneira cômoda de
representar o H3O+. Onde estiver escrito H+, deve-se entender H3O+.
O cátion H+ (H3O+) é responsável pelo sabor azedo das soluções ácidas. Não se deve
provar os ácidos para identificá-los, pois vários deles são extremamente reativos.
Exemplos disso são o ácido sulfúrico H2SO4 e o ácido nítrico (HNO 3). Alguns ácidos
são letais, como o ácido cianídrico (HCN), usado nas câmaras de gás (na aplicação da
pena de morte).

Há várias maneiras de determinar se uma solução é ácida. Um dos testes é feito


utilizando substâncias chamadas de indicadores.

Indicadores ácidos são substâncias que, ao entrar em contato


com soluções ácidas, mudam de cor. A mudança de cor indica a
presença do H+ (H3O+).
Existem vários indicadores:
 O papel de tornassol azul torna-se vermelho quando entra em contato com
soluções ácidas.
 O alaranjado de metila (methyl-orange) torna-se róseo quando entra em
contato com soluções ácidas.
Se o papel de tornassol azul e ou o alaranjado de metila não mudam de cor, é porque
a solução testada não é ácida.

B – Bases: As bases inorgânicas são substâncias muito encontradas em nosso


cotidiano e estão presentes desde os produtos de higiene e limpeza até os
medicamentos. Possuem sempre hidroxila (OH) em sua estrutura, sendo este o
único ânion presente. Quando na presença de água sofrem dissociação iônica e
liberam o íon OH- além de um cátion que pode variar conforme a base.

Podem ser classificadas de acordo com o número de oxidrilas (OH) presentes,


podendo ser:

 Monobase: contém um OH. Exemplo: NaOH


 Dibase: contém dois grupamentos OH. Exemplo: Ca(OH)2
 Tribase: com três grupos OH. Exemplo: Al(OH)3
 Tetrabase: possui quatro grupamentos OH. Exemplo: Sn(OH)4

São classificadas também quanto à sua solubilidade. As bases solúveis são aquelas


onde o cátion, ou seja, a parte positiva, é um metal alcalino por exemplo o sódio. As
bases pouco solúveis são as que contém metais alcalinos terrosos em sua parte
positiva e por fim as pouco solúveis ou praticamente insolúveis são todas as demais
bases.

As bases são substâncias iônicas. São fortes as bases que se dissociam quase


totalmente em soluções diluídas. São fracas as que se dissociam parcialmente em
soluções diluídas.

Nomenclatura
A nomenclatura dessa classe ocorre sempre com a utilização da
palavra hidróxido inicialmente para representar o grupo OH e que é imprescindível na
caracterização de uma base. A seguir coloca-se o nome do elemento que está ligado
ao ânion. Veja o exemplo abaixo:

 LiOH: Hidróxido de Lítio

Neste caso utilizamos a palavra hidróxido + nome do elemento ligado ao OH (neste


caso o lítio). Os elementos que podem formar mais de uma base têm suas
nomenclaturas definidas conforme o número de oxidação. Como por exemplo:

 Fe(OH)3: hidróxido férrico


 Fe(OH)2: hidróxido ferroso
São utilizadas as terminações “ico” e “oso” para a variedade que possuir o maior e
menor número de oxidação, respectivamente.

Uma das bases principais é o hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) que também é conhecida


como cal apagada ou hidratada. De coloração branca, sólida e pouco solúvel em água
por ser formada a partir de um cátion derivado de metal alcalino terroso, o cálcio. Sua
utilização é bastante diversificada, podendo ser aplicada na caiação, na preparação de
cimento, na produção de certos tipos de plástico como o ebonite, pesticidas, entre
outros.

Temos também como uma base bastante relevante o hidróxido de sódio também


conhecido por soda cáustica sendo extremamente tóxica e corrosiva, além de muito
solúvel em água por ser derivada de um cátion de metal alcalino, daí o fato de agredir
muito as mucosas de seres vivos quando entram em contato. É muito utilizada pela
indústria na purificação do petróleo, de óleos vegetais além da presença na fabricação
de desentupidores de pia. Os sabões, principalmente os caseiros apresentam esta
substância em sua composição.

As bases são também encontradas em medicamentos para alívio de acidez


estomacal, como é o caso do hidróxido de alumínio (Al(OH) 3). Neste caso ocorre
uma reação de neutralização no estômago entre a base ingerida e o suco gástrico que
é ácido (contém ácido clorídrico - HCl), tendo como produto: sal e água. Estes
produtos não agridem a mucosa do estômago fazendo com que a sensação de mal-
estar alivie.

Assim como os ácidos, as bases também possuem uma escala para determinar o
quão básicos certo composto é, e ela se chama pOH (potencial hidroxiliônico). Este
valor é calculado a partir de : pOH = -log [OH]- .

Porém caso saibamos o valor de pH de certa substância, podemos encontrar o valor


de pOH apenas substituindo os valores na equação abaixo:

pH + pOH = 14

C - Sais; As funções inorgânicas são compostos químicos. Elas são chamadas assim


por não possuírem cadeias carbônicas em sua composição — por isso não são
consideradas como compostos orgânicos.
As funções inorgânicas são substâncias químicas agrupadas em famílias, porque têm
propriedades semelhantes. Elas se diferenciam somente no comportamento que
apresentam quando entram em contato com a água.
Estão divididas em quatro grupos: as bases, os ácidos, os sais e os óxidos. Mas,
antes, precisamos aprender a diferenciar dois fenômenos importantes da Química
Inorgânica: a ionização e a dissociação.
Os sais são substâncias parecidas com os ácidos e as bases, pois liberam íons em
contato com a água. São formados a partir da neutralização de um ácido por uma
base. Essa reação pode ser chamada de reação de neutralização ou salinização, na
qual são liberados um sal e uma molécula de água. O sal é um composto feito de um
ânion e um cátion diferentes de H+ e OH–.

D – Óxidos: Os óxidos - conteúdo de funções inorgânicas - são compostos binários,


isto é, são substâncias formadas pela combinação de dois elementos, sendo um deles
obrigatoriamente o oxigênio, pois é o mais eletronegativo entre eles.
MxO ou AmxO

Podem ser formados por praticamente todos os elementos que reagem com o
oxigênio. Exceto, os compostos OF2 e O2F2, que não são considerados como óxidos,
devido ao átomo de flúor ser mais eletronegativo do que o átomo de oxigênio.
A classificação dos óxidos se dá dependendo da maneira como reagem com a água,
podendo ser definidos como óxidos: ácidos, básicos, duplos ou mistos, anfóteros,
neutros e peróxidos. São óxidos em que apresentam um ametal ligado ao átomo de
oxigênio. 
Apresentam um caráter covalente e, por isso, possuem estrutura molecular, devido à
pequena diferença de eletronegatividade entre o oxigênio e o ametal.

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