Alice Von Hildebrand - O Privilégio de Ser Mulher
Alice Von Hildebrand - O Privilégio de Ser Mulher
Alice Von Hildebrand - O Privilégio de Ser Mulher
SER MULHER
ALICE VON HILDEBRAND
O PRIVILÉGIO DE
SER MULHER
ECCLESIAE
O privil égio de e r mulh r - Ali · 011 1lild ·br ncl
0
Impresso no Bra il
Editor:
Diogo Chiuso
Tradução
Luiza Monteiro de Castro Silva Outra
Revisão:
Thomaz Perroni
Conselho Editorial:
Adelice Godoy
César Kyn d' Ávila
Diogo Chiuso
Rodrigo Gurgel
ilvio Grimaldo de amargo
Reservados todos os direitos desra obra. Proihid roda e qual 1uer repr duç:i
desta edição por qua lquer meio ou form,, sej. ela elerrônica ou m câ ni , ,
fotocópia, gravação ou qualquer outro meio de reprodu .: o, ·em permi -ã
expressa do editor.
SuMAruo
PARTE l
PARTE li
PARTEID
Do PAGANISMO AOS VALORES MODERNOS: A DEPRECIAÇÃO
DA MULHER ............................................................................ . .. 33
PARTE IV
MULHER: O SEXO PRIVILEGIADO ......... ... ................................... 45
PARTE V
A TRANSFIGURAÇÃO DA FRAQUEZA: A ENCARNAÇÃO .................. 63
PARTE VI
A MISSÃO SOBRENATURAL DA MULHER ...................................... 71
PARTE VIl
MULHERES E SENTIMENTOS ...................................................... 79
PARTEVIll
Ü MISTÉRIO DO CORPO FEMININO ............................................ 93
O Mistério da Feminilidade ............................................... 101
Maternl.dade ................................... ............................. ·.. ·... 109
PARTE IX
MARIA E O SEXO FEMININO .................................................... 111
0 DICATÓRJA
ARGUMENTOS CONTRA O
PRIVILÉGIO DE SER MULHER
AR.GUMENTOS SECULARES
11
ALICE VON HILDEBRAND
12
O PRIVILtGIO DE ER MULHER
13
ALICE VON HILDEBRAND
14
O PRIVILtGIO D ER MULH ER
28 Ibid., p. 441.
29 Citado em Norbert Guterman, A Book o( Frencb Quotati ns. v.1 Y ,r :
Doubleday Anchor, 1990, p. 327.
30 André Maurois, Ariel ou la vie de Shelley. Paris: B. Gm et, l 46, p. - 1J.
31 Em Buytendijk, op. cit., p. 73.
32 Pr 31, 10.
33 E.do 7, 19.
15
,-
ALICE VON HILDEBRAND
16
O PRIVIL~GIO DE SER MULHER
37 Ibid., p. 55 e 112.
38 lbid., p. 55.
39 Tatiana Coricheva, Talking about God is dangeroi1s, Nova York: Cross
Road, 1988, p. 86-87.
40 Soren Kierkegaard, Works of Love. Nova York: Harper Torchbooks,
1951, p. 139.
17
--------
ALICE VON HILDEBRAND
18
------ O PRIVIL~GIO DE SER MULHER
19
Au VON HlLDEBRANO
20
O CRISTIANISMO E OS
ARGUMENTOS CONTRA
O PRMLÉGIO
21
ALICE. o HJLDEBRAND
49 lbid. p. 1
50 Ibid. p. 1 1.
51 Lc 2,
52 Fl 2 10.
53 Lc2 11.
54 Mt 2 11.
e"
er. Th:e •
J .f\
55 Guérangec Th liturgi J a'r \ lume \'. Wesani
Press, 1949 p. 1
22
O PRIVILÉGIO DE SER MULHER
23
- - - - -- - - -
PARTE II
ARGUMENTOS A FAVOR DO
PRIVILÉGIO DE SER MULHER
A VISÃO SOBRENATURAL
27
ALICE ON HILDEBRANO
el 1. Londres:
56 Glimpses of the Church Fathers, editado por Claire Ru
Scepter, 1996 p. 506.
57 Kierkegaard, op. cit., pc.n, p. 174.
28
O PRI ILÉGIO DE ER MULH R
58 Lc 23, 26.
59 Is 53, 4-5.
29
ALI E VON HtLD BRA
30
1 . \f. M Lfff.
31
ALICE VON HILDEBRAND
32
PARTE III
j
º MUNDO EM QUE AGORA VIVEMO
35
-
ALICE VON HILDEBRAND
64 Sb 2, 11. d
65
.
Cf. Dietrich von Hildebrand, The Tro;an Horse m the
e·,ty o( Go .
Manchester: Sophia lnstitute Press, 1999.
36
O f'RIVJL 10 O S R M ULH ER
~
i o à luz da eternidade?"). Na verdade, apena pó e cin-
za . Ninguém adentra o portõ do éu por er mili ná-
rio; ninguém e faz digno de ver a Deu pelo impl e fato
d er "famo o". Na verdade, a " abedoria" mundana é
pura tolice. I so foi notado por Sócrate e repetido enfati-
camente por São Paulo: "A loucura de Deus é mai ábia
do que os homens, e a fraqueza de Deus é maí forte do
que os homens" .66 Em contraste com o sobrenatural, a
futilidade do elogio humano torna-se evidente.
Outra conseqüência desse equilíbrio rompido é que
tendemos a superestimar a "criatividade". Para ser bem
sucedido no mundo contemporâneo é preciso ser "in-
ventivo". A criatividade tem sim seu lado positivo, ma ·
a pergunta crucial não é se alguém é "criativo", mas an-
tes é preciso perguntar "o que ele cria"? Não faz sentido
louvar um tipo inovador de arquitetura sem se perguntar
se ela é ou não bela. Reverenciar alguém pelo número
de livros e artigos publicados sem investigar se eles são
verdadeiros é outro grande equívoco. A visão distorcida
que está hoje em voga inevitavelmente leva as feminis-
tas a sobrevalorizarem a "criatividade", a "novidade"
e a "moda", a mudança pela mudança. Isso provoca a
curiosidade das pessoas e lança-as no vórtice de uma to-
tal instabilidade metafísica. É outra maneira de desviar a
atenção das "verdades eternas" e dos valores imutáveis.
O espírito dos tempos ensina-nos que hoje tudo de-
pende do que está na moda, do que as pessoas desejam .
Nesse clima espiritual, a tradição está condenada. O p -
sado é menosprezado, tomado por algo "morto ~,
não tendo nada a oferecer para o "homem mod rn
Como as mulheres são mais fracas do que o ho men ,
não costumam ficar sob os holofotes tanto quanr l
66 t Cor 1, 2 .
67 Em 'fhe Truia11 Hor,e ;,, thc City of Gud (p. 1.53 - 1 4), Dil rei h v n
Hildebrand que riona o con~c ito de "homem moJerno".
37
ALI · HILD EB~ D
38
O l'RIVJtitO IO OE S JR MUUf .R
39
ALI E VON HtLD ' BRAND
40
O l' HIV 11.1 Cll U 11 l' 11li M 111 1ll'11
80 lbid., p. 260-26 l.
81 Nietzsche, Beyond Good cmd Evil, ibirl .• l\nnd 7 , p. 1 7.
82 Nietzsche, Die Unsclrn/d des Werdcns, ibid., Unnd 8 , p. 11 .
41
Au E v H1w Bili
: "'t'V IÇ - lllll.l
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ll:t \ a J"I · qw
f r, m Íh . lll
abu ~u, Ih
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as en à rr n h
aqueles que n - u m u
caracteriza a sanridade é a pr p.tr
8~ Diecri h ,. n Hil e
pelo Papas J à P3u l II e
84 Gabriel larcel. H 1 \ 1
l'Espérur, e. P ri : Aub ier. 1
85 SI 11 11 l.
86 Mt 20, 28.
8 aint Tere f Avib, \ ie t· int
pírulo XL. p. O .
42
l'RIVILt 10 D E R MULH R
43
ALIC E VON HILD EBRAND
44
PARTE IV
91 lPd 3, 7.
47
1
~
Âl .l<:11. VON f fll.l1l ,IHtA NIJ
C ontt'cl
hicago: Fraucis..~.u1
92 Cf. Dietrich von Hildehrand. Man and Woman.
Herald Press, 1966, p. 63.
48
O PRIVJL~, 1 D ~ ~tH MlJJ.II ER
49
t\ I.I Cl1. VON H11 .Dl1.RRANJJ
bio e santos para auxiliá -la adi cerni.r a valid ade de uas
xperi ~ncias místicas.
S m tal orientação ou graça, a mulher pode tornar- e
tão fraca a ponto de fazer mal u o de um de seu grande
dons, ua beleza, para sua própria destruição ou para a
destruição de outros. A prostituta (a mais trágica das mu-
lheres) é mestra na triste arte da sedução. Ela sabe que
botões apertar para capturar um cliente. Com o pecado
original, a luxúria entrou no coração humano e a maioria
dos seres humanos cairá facilmente nas redes de uma vul-
gar atração sexual, se não estiverem protegidos pela graça
e por uma vida constante de oração. Isso é trágico, pois a
beleza que Deus delineou para as relações entre homem
e mulher é espezinhada e maculada. E um ser humano
usar e abusar de outro é algo absolutamente vergonho-
so! Além disso, os pecados sexuais desgraçam a alma do
homem de uma maneira que não podemos compreender
quando nossa concepção dessa misteriosa esfera limita-se
ao puramente biológico. Por outro lado, é inconcebível
que alguém consciente de que Deus o está vendo a todo
o momento caia na depravação sexual. Há atos que só
podem ser reali~ados no escuro.
Dostoiévski, um mestre em psicologia, descreveu de
maneira vigorosa em Os irmãos Karamazov como uma
mulher infeliz chamada Gruchenka usou de seu poder
de atração sexual para trazer o pobre Dmitri para suas
redes, num típico jogo de gato e rato. A literatura tem
abundantes exemplos como este, e é impossível não la-
mentar a tolice do "sexo forte" (como ilustrada no pode-
roso romance de Gogol, Taras Bulha).
95 Ibid., p. 607.
50
O PRI l t G I D ~, .R MfJLHf.R
51
t\l l( ' l l \'l'N 1111 IH I\H 1\Nl1
* *
52
10 R M LH R
Prós
Se falha ocorrem de id ' fraqueza da mulher em
muito ca o longe de erem ra terí ti a iva o
fraco, o frágil qu l ulnerá re-
ferem- e a bj t que ten1 em si algo par-
ricularm nt fin ra a f rido ou
de rruíd j g de p r el na de
evr· d v nu ad a pa so que
rud m nt em maio-
re pr juí1 tenha laborado o
p n am "n · ·r. um do ntidos
que el tin bre a fraqu za
d:1 mull m r honra-
d:, ~ p r ur pa medi val,
a glória mulh r e desa-
fi:u qual 1u r . Matar mulheres
e nan . n n l ffi ra rradici nalmente
nsiderad ign , mi - D m Quixote era res-
peit. r h nr. r e d nd r ", particularmente as
mulhere .
Além di a própria fragilidade das mulheres pode
on erter- e em for . A fraqueza delas apela a piedade;
pode tocar os cora ões dos homens e apelar para o que
há de melhor neles seu instinto cavalheiresco, fazendo
com que ajudem aqueles que são mais fracos que eles
mesmos. Como já foi dito, há uma lei não escrita que era
53
AI.I C: I'. VON 1111.l llf,l\ll/\Nli
54
O PRIVILtG IO D E SER MU LH ER
55
ALICE VO HtLOEBRANO
56
O PRIVILÉGIO DE ER MULHER
57
ALI CE VON HttOE BRAND
1
A missão de uma mulher é em muito auxili d
b leza que, conforme já vimos, ela pode u ar ; ª Pela
própria ruína. A amabilidade de uma mulher (coara sua
rn tod
ua d·licadeza) pode exercer um charme tal sobre u h ª
n1ern, que faz com que a fragilidade dela o coloque arn o-
,, d , d d
pes. Essa verda e e agu a mente estacada no Antigo t·
seus
' 1 ra1n
tan1ento, quan do a amave · ha Ester, a fim de salves-
~
seu povo, entao ameaça do pe 1a depravação do ministro ar
do rei, ousou quebrar a regra que proibia qualquer um
de aproximar-se do rei Assuero sem permissão. Ao vê-la
entrando em seus aposentos, "ele [o rei] olhou-a, cheio
de cólera". A rainha desfaleceu. Ela desmaiou, seu rosto
perdeu toda a cor e ela apoiou a cabeça na escrava que
a seguia. "Mas Deus mudou o coração do rei, fazendero
manso. Ele ergueu-se do trono ansioso e tomou Ester nos
braços até que ela se recuperasse; e reconfortou-a com
palavras suaves. 'O que houve, Ester?', disse ele. 'Sou teu
irmão. Coragem! Tu não morrerás. Minhas ordens só se
aplicam à gente comum. Vem comigo.' E, erguendo seu
cetro de ouro, pousou-o no pescoço de Ester, abraçou-a
e disse: 'fala comigo'." .111 Graças ao auxílio divino, sua
fraqueza venceu. Sua fragilidade foi o trunfo que lhe al-
cançou a vitória. Ela convidou o rei para um banquete
em que lhe implorou que salvasse sua vida e as vidas do
seu povo. Revelou ainda os planos que seu ministro Amã
formulara para exterminar os judeus. Todos nós conhece-
mos o final da história: o perverso Amã morreu na forca
que ele mesmo tinha mandado preparar.
Um paralelo interessante, com ênfase na beleza, na
fragilidade e no poder das lágrimas pode ser encontr~~:
na vida de Santa Escolástica, irmã de São Bento, 0 pai .
monaqmsmo . .
ocidental - embora se trate de uma história
111 Est 5.
58
d•·fere nte• · Ton1 mo
.
o pi ódio da últim., v z •m qu São
visitou a 1rma. D a ordo om a r "gr._ 6 po-
~n to .
deriam r-se uma v z ao an . A ai "graa d 1, ra on -
ersar sobr D u e cantar S u louvor. Ela impl rou a
. mão que prolongasse o anto colóquio, ma le e re u-
1r f ,. l .
sou durament a aze- o, pois a regra ordenava qu 1
passasse a noite e1n seu mosteiro. Sua doce irmã começou
a chorar, e aparava con1 as mãos o fluxo de lágrima que
lhe descia dos olhos. O céu, que até então estava ereno,
súbito fez-se escuro e ameaçador, e uma violenta chuva-
rada acompanhada de raios e trovões forçou São Bento a
permanecer ali durante aquela noite. Esse episódio é rela-
tado por São Gregório, e a liturgia conclui a cena com a
frase: plus potuit, quia plus amavit (ela teve um maior po-
der, pois tinha um amor maior). 112 A doce virgem chorou,
mas suas lágrimas eram lágrimas abençoadas, lágrimas
de ternura, lágrimas de amor, lágrimas que comoveram o
coração de Cristo - fons arden caritatis (fonte ardente de
caridade) - , que ordenou aos céus que produzissem uma
tempestade tão violenta que São Bento fosse forçado a
admitir a derrota. O mais forte teve de ceder, pois Deus
estava do lado do mais frágil.
Deus certamente criou as mulheres para serem lindas
("os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram
formosas" ). 113 Seu charme, amabilidade e beleza exercem
uma atração podeiosa sobre o sexo masculino, e assim
deve ser. O encanto feminino contradiz a norma biológi-
ca: geralmente, o animal do sexo masculino é mais bonito
do que o do sexo feminino. O leão é mais bonito do que
a leoa; o galo é mais bonito do que a galinha; o pato ma-
cho tem cores vistosas que a fêmea não tem. Essa é uma
característica, dentre muitas, que sinaliza o fato de que a
sexualidade nos animais é radicalmente diferente da se-
59
ALICE VON HtLDEBRAND
60
O t>Rl\ ILÉGI DE ER MULH R
61
PARTE V
A TRANSFIGURAÇÃO DA FRAQUEZA:
A ENCARNAÇÃO
~2¼a
E SSE MISTÉRIO É TÃO GRANDE que nenhuma mente
humana é capaz de esgotá-lo. Ele não só ilumina a
grandeza do am~r d_e Deus po~ suas criaturas, não só dá
à questão uma d1grudade que e uma condenação radical
do gnosticismo em todas as suas formas, mas também
dá à mulher dignidade inaudita. Kierkegaard notou com
propriedade que um trabalhador humilde jamais pode-
ria suspeitar se um imperador poderoso soubesse de sua
existência. 11 7 E imaginemos que o poderoso imperador
não só sabia de sua existência, mas também desejava
morrer para salvá-lo. Isso é algo que jamais entraria na
cabeça de um homem. O cristianismo é verdadeiro por-
que está além da capacidade inventiva humana. Poetas e
escritores expre saram ân ia do homem por ascender a
níveis mais ele ad 1 nin u ' m a bsolutamente nin-
guém, nem no Ori nt n m n O id nte, jamais concebeu
o pensam nto d q u um D u infinitamente perfeito, a
segunda p oa d nt í im Trind ade, escolheria assu-
mir a natur za imp rf it d h m m, nascer de uma mu-
lher (nisso dand o f minino uma dignidade inau-
dita), conhecer a fome a s de, o ca nsaço, o sofrimento e
experimentar a mais brutal e terrível forma de morte por
amor a criaturas pecadoras. Isso só pode ser explicado
por "loucura divina,,. Cristo, o Todo-poderoso, escolheu
fazer-se fraco para ensinar a humildade aos homens. Pois
Ele se assemelhou a nós em tudo, exceto no pecado. Seu
ensinamento pretende abrir as mentes e corações dos ho-
mens para o fato de que a "força" deles é mera ilusão,
"pois, sem Mim, vocês não podem fazer nada". Ele nos
disse que "se não formos como crianças" não entraremos
no reino de Deus. A criança torna-se o modelo que somos
chamados a seguir: sua fraqueza, sua impotência, sua to-
tal dependência de outros, sua fragilidade. Que lição para
117 Soren Kierkegaard, Fear and Trembling and Sickness unto Dea th •
apêndice. Garden City: Doubleday Anchor, 1954, P· 21 5 .
65
ALICE VON HtLD BRAND
66
O PRJVlLfGIO DE ER t LHER
67
H, B RA
68
O PRIVILÉGIO O R M LH R
69
PARTE V1
A MISSÃO SOBRENATURAL
DA MULHER
1
)
73
N Ht 8
74
PRI 11 li 1
de pe o lll 1e •
çam o p
por nta d m -nt ·pecia
lizaram- e tant n . urn lida d , qu p ·r-
deram a capa i<lad d cumo um todd.
hcst rt n d vi.1 r \LI r v u que
' a int Ii n · h bed ria
para as mulh .. i n il pr a p r
John Bartl tt: .H que o ho-
men ~ porque la nh n , m e mpreendem
mai ". 12 P i ab d ria n me mo que erudição, e
esta últin1a ' muita vez o r fúgio de pe oa diploma-
das qu gastam suas vidas inclinadas sobre livro ma e
es uecem de viver! A santa mãe de Dom Bosco, Mama
Margarita, dizia que uma simples camponesa italiana
possuía decerto uma sabedoria extraordinária como
educadora; sabedoria que freqüentemente falta aos "ex-
perts" em psicologia infantil.
75
ÂI.I CI'. VON 111l.l)LI\I /\ D
128 1Cor 4, 7.
76
O PRIVILÉG IO D R MUU-1 R
129 oren Kierkegaard, Fear anel trembling and Si k,iess unto Dea th, arden
City: Doubleday, 1954, p. 205.
130 Certrud von le Fort The Eternal Womari, The Woman in Tim e, fa,,c//
Timeless Woman. Milwaukee: Bruce Publishing o., 1 96 2 , P· 5 1.
77
ALI 1:! VON HILDEBRANO
78
PJU JL~. 1 l) f. <i . J M J Uf .
quel qu mbi m gr n
v rd d
br qu e l m di e r: 't
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PARTE VU
MULHERES E SENTIMENTOS
G~' 1,
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m n f' , n ntad ·
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b
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d m r
m tr u d m n ir
m rid
.H art a palavra " entim. nt m
Ih em e clarecer tai ambigüid de e nd
n ariam nte a um meno prezo do entim.en 1 -
t ' r le dizia que, enquanto a inteligência e li vre v n-
tad eram prerrogativas humana , os sentiment er m
'P ciências que os homens compartilhavam m
animais. Ao dizer que sentimentos eram compartilhad o
por homens e animais, Aristóteles devia estar pen an o
em sensações físicas localizadas (como dor e prazer ), q
de fato, os homens compartilham com os animai . T nto
homens quanto animais podem sentir frio, fome, ede f -
diga. Todas essas experiências estão relacionada ao
po, e estão localizadas no corpo; são "vaze do corp
Uma verdade parcial não é um erro. Ma q uand
erdade parcial se alarga e passa a incluir todo
de entimento , ela definitivamente se toro um err
um erro muito ério. A experiência a im men i n
tem uma oi a em comum: ela ão não int n i n i ,
que - no vocabulário de Hu ri - ignifi a qu n nhum
nhecimento de ua au a , º""'' .:,.:,.á ria pa r
" entim nto " e1am xp rim ntado . El
m ~nte a na p1ntua1 , e o hon1 n a mparcilh·1n1
om o animai 134
83
~ ------
84
O PRIVIÜ~ J D , ER MUI.H P. R
85
ALI CE VON HILDEBRAND
86 ,,,,
_____
O PRIVI LtG JO DE ' l..R MULH R
----
140 ~:;-:--- - - -
Nhe Journals of Kierkegaard, traduzido para o inglê por lt>
ova York: Harper, 1958, p. 2 l5.
nd r Dru,
87
ALICE VON HILDEBRAND
L_ 88
O PR[ ILÉGIO DE SER MULHER
89
ALICE VON HILOEBRAND
90
PRIVILÉ 10 OE R MULH ER
149 Ct 2, 5.
91
-
A l E ON HILD BR N
92
O PRIVILÉGIO DE ER MULHER
93
----
PARTE VIII
ISO São Boaventura, The Mind's Road to God, parr l. Nova York : Th L i~n H )
of Liberal Arrs, J 953, p. 8.
lSJTsS,17.
152 Cf. r bé . · e ,-
.. ·· am m D1crrich von 1-tildehr.:1nd 1 Tnms/t"'""''°" "' · is 1•
Recollecrion and Conremplarion", capítulo VI.
97
Aucr vo Ht oEBRA:
153 Ct 4, 12.
98
O PKIVll .f5. 1 D . R MULH R
99
Au . , voN ll11.D 1. n1<AND
100
O PRIVILÉGIO D E ER MULH ER
101
ALICE VON HtLDEBRAND
102
__j
O MISTÉRIO DA FEMINILIDADE
103
ALICE VON HILDEBRA O
104
ser ofen i a nã tir hort qu mb ra a 1t v i
para u1n hon1e1n podem minar r p ito f minin p lo
mistério de seu corpo.
É notá el que enquanto há mi pe 1a I para
apóstolos, papas bispos conf ssore abade mártire
para mulheres há apenas duas categorias: mis a para
virgens e não virgens; n1ártires e não mártires. A Santa
Esposa de Cristo dedica uma liturgia especial às virgen .
Ora, não existe privilégio similar para os sacerdotes
celibatários. Ao fazê-lo, a Igreja confessa a dignidade
especial que Deus escolheu dar às mulheres. Isso parece
indicar que a virgindade difere do celibato. Embora tanto
o celibato quanto a virgindade simbolizem uma auto-do-
ação total a Deus, a virgindade traz uma virtude adicio-
nal: a consagração de um órgão (a saber, o ventre femi-
nino) que, pela infinita misericórdia de Deus, abrigou o
Deus-homem por nove meses. Quem sabe o fato de os
órgãos femininos estarem ocultados por un1 véu fosse um
presságio de que, nos planos de Deus, um ventre feminino
haveria de esconder o Rei da Glória, "Aquele que o uni-
verso inteiro é incapaz de conter"?
Se as garotinhas fossem informadas do grande mis-
tério a elas confiado, sua pureza estaria garantida. A pró-
pria reverência que elas teriam para com seus próprios
corpos seria inevitavelmente percebida pelo outro sexo.
Os homens são talentosos na arte de ler a linguagem cor-
poral das mulheres, e é improvável que eles arriscassem
ser humilhados se a recusa fosse certa. Ao perceber a mo-
déstia das mulheres, eles, aproveitando a dica, aborda-
riam o sexo feminino com reverência, ao invés de fazê-lo
com esta irreverência brutal de hoje, que desencadeia lu-
xúria e impureza.
105
um
in tinto a-
exual tem n o
n.ecessid d re p nd r
freqüentemente utamqu o
r primi-l p e t d a on
d tipo.
r qu na
ira qu -
nt
trad a
um
mpr
o amor
ntido per-
qu l qu ó conse-
dif r nça radical
d v ria ficar clara com o
fato d que no o outra pes oa tá envolvida.
A comida é inanimada a bebida também. Mas no sexo
o homem tem uma parceira e essa parceira, sendo uma
pessoa feita à imagem e semelhança de Deus, deve ser
tratada com reverên ia. Quantas pessoas já terminara~
profundamente feridas - às vezes pela vida toda - depois
de descobrirem que estavam sendo usadas! Nós usamosª
comida para satisfazer a fome, bebemos água para matar
106
d ti ~
O PRI IL GI D RM LH R
107
AucE vo HtLDEBRA o
108
L
O PRJVILÉGIO DE SER MULHER
109
MATERNIDADE
111
o
n ir' ido a u mã .
m ,r m rit m p r u mãe .1 7
167 Cf. G reon Goldman On the Shadows of His ings. San Fran · ·
Ignatius Press, 199, p. 104-105. Ver t mbém: Eugenjo ni Tb R
Horse. San Francisco, lgnatius Press, 2000, p. 255.
112
PARTE IX
---
168 S-a--A--.- - - - (Pª 1 Jl) VoJume u. Nova
y nto gostmho, Comme,.,tary on the Psalms sa 111
ork: Newman Press, 1961, p. 87.
'
115
ALICE VON HILDEBRAND
169 Lc 5, 8.
. f.m1k
1 170 Pascal, l'emées, texte de L,éo11 Brmm·hviq;; i,itro luctW" pur
1
1 foguet. Paris: Nelson, 1949, p. 416.
1 116
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O PR1V1LÉG1O DE ER MULHER
l71 lm 1, 12.
172 Is 22,4.
117
ALICE VON HtLD E. BRAND
V
éu de sua virgindade não esteve. intacto somente antes
da concepção de Cristo, mas assim permaneceu até de-
. pois de Seu nascimento; pois ninguém mais era digno de
habitar O local sagrado onde Ele encontrou um refúgio
humano durante nove meses. As demais mulheres, con-
tudo, têm de escolher entre a maternidade biológica e a
virgindade. Ambos os chamados são magníficos, mas não
são conciliáveis. Assim como o sacerdócio e a maternida-
de não podem ver-se unidos em uma mesma pessoa, Deus
também decidiu que a maternidade biológica e a virgin-
dade não poderiam unir-se. Ele faz uma única exceção:
para a doce mãe de Seu Filho. "Bendita sois e venerável, ó
Virgem Maria, que sem mácula concebestes e destes à luz
o Salvador. Ó Virgem Mãe de Deus, Aquele que o mundo
inteiro não pode conter, em vosso ventre se encerrou para
se fazer homem" .173
118
O PRIVILÉ 10 D R MULH R
175 Ct 6, 3.
176 Ct 6, 4.
177 Cuéranger, op. cit., p. 205.
119
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~ IIJid., p. l .
Sh,,kt>speare, op. cit., to 11, rena l .
120
O PRIVILÉGIO D E ER MULH R
121
ALICE VON HILDEBRAND
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