Vascularização Do Sistema Nervoso Central PDF SLIDES

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Vascularização do Sistema

Nervoso Central

BRUNA DE VITO
DÉBORA GONÇALVES
JESSICA JORDÃO
LETICIA BUENO
MIRIAN SALDANHA
NAIARA NÉLIDA BALDASSA
KAISSY GOMES
SUMÁRIO
1. Importância da Vascularização do SNC
2. Vascularização Arterial do Encéfalo
3. Vascularização Venosa do Encéfalo
4. Vascularização da Medula Espinhal
5. Barreiras Encefálicas
6. Aneurisma
7. Acidente Vascular Encefálico
Importância da Vascularização do SNC
• Para o Encéfalo funcionar precisa de um suprimento permanente e
elevado de GLICOSE E OXIGÊNIO.
• Requer fluxo sanguíneo intenso.
Importância da Vascularização do SNC
• Quedas dos teores de glicose e oxigênio no sangue ou interrupção do
fluxo sanguíneo ao encéfalo não são toleradas.
• A parada da circulação por mais de 7 segundos leva a perda da
consciência.
• Após 5 minutos começam aparecer lesões irreversíveis.
• Células nervosas não se regeneram.
Importância da Vascularização do SNC
• O encéfalo possui um fluxo sanguíneo elevado.
• Em 1 minuto circula pelo Encéfalo uma quantidade de sangue
aproximadamente igual a seu próprio peso.
Importância da Vascularização do SNC
• O fluxo sanguíneo é maior nas áreas mais ricas em sinapse.
• Na substância cinzenta possui um fluxo maior que na substância
branca.
• O fluxo sanguíneo de uma determinada área do Encéfalo varia com
seu estado funcional.
• Aumento do fluxo sanguíneo em áreas que são estimuladas.
Importância da Vascularização do SNC
• Os processos patológicos que acometem os vasos cerebrais, tais como
TROMBOSES, EMBOLIAS E HEMORRAGIAS, ocorrem com uma
frequência cada vez maior.
• Eles interrompem a circulação de determinadas áreas encefálicas.
• Que irão resultar em alterações motoras, sensoriais ou psíquicas.
Importância da Vascularização do SNC
• A prevenção, diagnóstico e tratamento de todos estes processos exige
um estudo da vascularização do sistema nervoso central, o que será
feito a seguir.
VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DO ENCÉFALO

• Vértebro-basilar (Artérias Vertebrais);


• Carotídeo (Artérias Carótidas Internas);
• Polígono de Willis.
VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DO ENCÉFALO
• As Artérias Vertebrais se anastomosam originando a Artéria Basilar,
que se divide nas Artérias Cerebrais Posteriores.
• As Artérias Carótidas Internas originam, em cada lado, uma Artéria
Cerebral Média e uma Artéria Cerebral Anterior.
ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA
• Carótida interna penetra na cavidade craniana pelo Canal Carotídeo
do Osso Temporal.
• Artérias Cerebrais Médias e Anteriores
• Circulação Anterior do Encéfalo.
ARTÉRIAS VERTEBRAL E BASILAR
• As artérias vertebrais passam através dos Forames Transversos das
primeiras seis vértebras cervicais, penetrando no crânio pelo Forame
Magno.
• Fundem-se - Artéria Basilar.
• Cerebrais Posteriores, Cerebelar Inferior e Anterior
• Circulação Posterior do Encéfalo
POLÍGONO DE WILLIS
POLÍGONO DE WILLIS
Vista Anterior das Artérias Cerebral Anterior e Média
Artéria Cerebral Média
Artéria Cerebral Posterior e Anterior
CEREBELO:
Artéria Cerebelar Superior

Artéria Cerebelar Inferior


Anterior;

Artéria Cerebelar Inferior


Posterior;
Artérias Cerebrais
Circulação Colateral
• Artéria Comunicante Anterior (entre artérias cerebrais anteriores).
• Artérias Comunicantes Posteriores (artérias cerebrais média e
posteriores).
• Locais onde as Circulações anterior e posterior se comunicam (Círculo
de Willis).
VASCULARIZAÇÃO VENOSA DO ENCÉFALO
• As Veias do encéfalo drenam para os Seios da dura-máter, de onde o
sangue converge para as Veias Jugulares Internas, que recebem
praticamente todo o sangue venoso encefálico.
• As Veias Jugulares Externa e Interna são as duas principais veias
que drenam o sangue da cabeça e do pescoço.
MENINGES
VASCULARIZAÇÃO VENOSA DO ENCÉFALO
• As Veias Jugulares Externas são mais superficiais e drenam, para as
veias subclávias, o sangue da região posterior do pescoço e da
cabeça.
• As Veias Jugulares Internas profundas drenam a porção anterior da
cabeça, face e pescoço.
• As Veias Jugulares Internas de cada lado do pescoço juntam-se com
as Veias Subclávias para formar as Veias Braquiocefálicas, que
transportam o sangue para a Veia Cava Superior.
VASCULARIZAÇÃO VENOSA DO ENCÉFALO
• Sistema Venoso Superficial – Drenam o córtex e a substância branca
subjacente. Formado por veias cerebrais superficiais (superiores e
inferiores) que desembocam nos seios da dura-máter.

• Sistema Venoso Profundo – Drenam o sangue de regiões situadas


mais profundamente no cérebro, tais como: corpo estriado, cápsula
interna, diencéfalo e grande parte do centro branco medular do
cérebro. A veia cerebral magna ou veia de Galeno converge todo o
sangue do sistema venoso profundo do encéfalo.
VASCULARIZAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL
• A medula espinhal é irrigada pelas Artérias Espinhais Anterior e
Posteriores, ramos da artéria vertebral, e pelas Artérias Radiculares,
que penetram na medula com as raízes dos nervos espinhais
Artérias Espinhais Anterior e Posteriores
VASCULARIZAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL
• Drenagem é feita através do Plexo Venoso Vertebral Interno que fica
localizado no espaço extradural.
Plexo Venoso Vertebral
BARREIRAS ENCEFÁLICAS
• Barreiras Encefálicas são dispositivos que impedem ou dificultam a
passagem de substâncias do sangue para o tecido nervoso, do sangue
para o líquor ou do líquor para o tecido nervoso.
BARREIRAS ENCEFÁLICAS

• As Barreiras Encefálicas regulam a passagem de substâncias utilizadas


pelos neurônios, medicamentos e substâncias tóxicas para o sistema
nervoso.
• Constituem um MECANISMO DE PROTEÇÃO do encéfalo contra
agentes que poderiam lesá-lo ou alterar seu funcionamento.
BARREIRAS ENCEFÁLICAS
• Nem sempre há impedimento completo à passagem de uma substância
nas barreiras encefálicas, mas apenas uma dificuldade maior nesta
passagem.
• O fenômeno de barreira não é geral para todas as substâncias e varia
para cada barreira.
• A barreira líquor-encefálica é mais fraca, dando passagem a um
número maior de substâncias que as outras.
• De modo geral, as barreiras hemoencefálica e hemoliquórica impedem
a passagem de agentes tóxicos para o cérebro, como venenos, toxinas.
ANEURISMA
• Aneurisma é a dilatação anormal de uma artéria.
• Os aneurismas podem ocorrer em qualquer artéria do corpo, como as
do cérebro, do coração, do rim ou do abdômen.
• Os aneurismas cerebral e da aorta torácica e abdominal apresentam
altas taxas de mortalidade.
ANEURISMA
• O aneurisma surge pelo enfraquecimento ou defeito da parede
arterial.
• Pode nascer com o problema ou adquiri-lo.
• Podem comprimir uma estrutura encefálica e provocar sintomas que
variam conforme a área do encéfalo afetada.
• Dor de cabeça súbita, náuseas, vômitos, perda da consciência.
• Sangramentos abundantes podem ser fatais.
ANEURISMA
PREVENÇÃO:
• Controlar a pressão arterial;
• Manter índices adequados de glicose, colesterol e triglicérides;
• Ter uma alimentação saudável, à base de vegetais, frutas, fibras e
carnes magras;
• Praticar exercícios físicos regularmente;
• Não fumar;
• Não ingerir bebidas alcoólicas em excesso.
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
• Quando ocorre uma interrupção na circulação sanguínea do
encéfalo.
• Devido ao rompimento de um vaso sanguíneo (HEMORRAGIA) ou
a presença de uma obstrução (ISQUEMIA);
• O AVE pode ser classificado em dois tipos: ISQUÊMICO OU
HEMORRÁGICO.
• Causando uma série de alterações cognitivas, sensoriais e/ou motoras,
dependendo do local em que ocorreu.
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
SINTOMAS:
• Dificuldade na articulação e/ou compreensão das palavras;
• Alterações visuais;
• Ataxia contralateral ao hemisfério cerebral atingido;
• Déficits cognitivos: alterações na memória, atenção, raciocínio e
habilidades motoras;
• Dificuldade na deglutição;
• Distúrbios de equilíbrio ou vestibulares;
• Paralisia facial;
• Perda ou diminuição da sensibilidade e controle motor contralateral a
lesão.
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
DIAGNÓSTICO
• Histórico e Exame clínico;
• Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética.
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
TRATAMENTO:
• Encaminhado imediatamente para atendimento hospitalar;
• Trombolíticos e anticoagulantes podem diminuir a extensão dos danos;
• Cirurgia pode ser indicada para retirar o coágulo ou êmbolo, aliviar a
pressão cerebral ou revascularizar veias ou artérias comprometidas;
• O tratamento será constituído pelo acompanhamento com diferentes
profissionais, que trabalharão buscando a reabilitação desse paciente.
SINAIS DE UM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
REFERÊNCIAS
• LIMA, A. G. T.; PETRIBÚ K. Acidente Vascular Encefálico: Revisão
Sistemática Sobre Qualidade De Vida E Sobrecarga De Cuidadores.
2016.
• MACHADO A. Neuroanatomia Funcional. 2ed.
• MARTIN J. H. Neuroanatomia: Texto e Atlas. 4ed. AMGH. 2013.
• MENESES M. S. Neuroanatomia Aplicada. 3ed. Rio de Janeiro:
Ganabara Koogan. 2015.
• NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
OBRIGADA!

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