SíNTESE DO NOVO TESTAMENTO

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IETEF
INSTITUTO EDUCACIONAL TEOLÓGICO FIEL
Uma nova realidade de ensino

SÍNTESE DO NOVO
TESTAMENTO

CURSO BÁSICO

ALUNO:______________________

PROFESSOR:_________________

DATA:____/_____/_____________
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IETEF
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Uma nova realidade de ensino

Introdução ao Novo Testamento.

Novo Testamento (do grego: Kaine Diatheke) é o nome dado à coleção de


livros que compõe a segunda parte da Bíblia cristã. A primeira parte é
denominada Antigo Testamento. Seu conteúdo foi escrito após a morte
de Jesus Cristo e é dirigido explicitamente aos cristãos, embora dentro da
religião cristã tanto o Antigo quanto o Novo Testamento são considerados, em
conjunto, Escrituras Sagradas.

Os livros que compõe essa segunda parte da Bíblia foram escritos à medida
que o cristianismo era difundido no mundo antigo, refletindo e servindo como
fonte para a teologia cristã. Essa coleção de 27 livros influenciou não apenas
a religião, a política e a filosofia, mas também deixou sua marca permanente
na literatura, na arte e na música.

O Novo Testamento é constituído por uma coletânea de trabalhos escritos em


momentos diferentes e por vários autores. Em praticamente todas as tradições
cristãs da atualidade, o Novo Testamento é composto de 27 livros. Os textos
originais foram escritos por seus respectivos autores a partir do ano 42 dC, em
grego koiné, a língua franca da parte oriental do Império Romano, onde
também foram compostos. A maioria dos livros que compõe o Novo
Testamento parece ter sido escrito por volta da segunda metade do século I.

Fazem parte dessa coleção de textos: As 13 cartas do apóstolo Paulo (maior


parte da obra, escritas provavelmente entre os anos 50 e 68 dC).
Os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João (narrativas da vida, ensino e
morte de Jesus Cristo, conhecidos como os Quatro Evangelhos), Atos dos
Apóstolos (narrativa do ministério dos Apóstolos e da história da Igreja
primitiva). Além de algumas epístolas universais, menores escritas por vários
autores e que tem com conteúdo instruções, resoluções de conflito e outras
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orientações para a igreja cristã primitiva. Por fim, o Apocalipse do apóstolo


João.

Nem todos esses livros foram aceitos imediatamente pela Igreja, algumas
dessas cartas foram contestadas na antiguidade (antilegomena),
como Apocalipse de João e algumas Epístolas Universais menores (II
Pedro, Judas, Tiago, II e III João). Entretanto, gradualmente eles se juntaram a
coleção já existente que era aceita pelos Cristãos, formando o cânone do Novo
Testamento. Outros livros, como o Pastor de Hermas, a epístola de Policarpo,
as de Inácio e as de Clemente (I e II Clemente), circularam na coleção antiga
de livros que era aceita por algumas comunidades cristãs. Porém, esses livros
foram excluídos do Novo Testamento pela Igreja primitiva.

Curiosamente, apesar do Cânon do Antigo Testamento não ser aceito


uniformemente dentro do cristianismo (católicos, protestantes ortodoxos
gregos, eslavos e armênios divergentes quanto aos livros incluídos no Antigo
Testamento), os 27 que formam o Cânon do Novo Testamento foram aceitos
quase que universalmente dentro do cristianismo, pelo menos desde o século
III. As exceções são o Novo Testamento da Igreja Ortodoxa da Etiópia, por
exemplo, que considera autêntico o Pastor de Hermas (séc. II) e a Peshitta,
Bíblia da Igreja Ortodoxa Síria, utilizada por muitas Igrejas da Síria, que não
inclui o Apocalipse de João na lista de livros inspirados.

I – AS DIVISÕES DO NOVO TESTAMENTO

Tem 27 livros. Foi escrito em grego; não no grego clássico dos eruditos,
mas no do povo comum, chamado Koiné. Seus 27 livros também estão
classificados em 4 grupos, conforme o assunto a que pertencem: BIOGRAFIA,
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HISTÓRIA, EPÍSTOLAS, PROFECIA. O terceiro grupo é também chamado


DOUTRINA.

a. BIOGRAFIA. São os 4 Evangelhos. Descrevem a vida terrena do


Senhor Jesus e seu glorioso ministério. Os três primeiros são chamados
Sinópticos, devido a certo paralelismo que têm entre si. Os Evangelhos são os
livros mais importantes da Bíblia. Todos os que os precedem tratam da
preparação para a manifestação de Jesus Cristo, e os que se lhes seguem são
explicações da doutrina de Cristo.

b, HISTORIA. É o livro de Atos dos Apóstolos. Registra a história da


igreja primitiva, seu viver, a propagação do evangelho; tudo através do Espírito
Santo, conforme Jesus prometera.

c. EPÍSTOLAS. São 21 as epístolas ou cartas. Vão de Romanos a


Judas. Contêm a doutrina da Igreja.

• 9 são dirigidas a igrejas (Romanos a 2 Tessalonicenses)

• 4 são dirigidas a indivíduos (1 Timóteo a Filemom)

• 1 é dirigida aos hebreus cristãos

• 7 são dirigidas a todos os cristãos, indistintamente (Tiago a Judas)

As últimas sete são também chamadas universais, católicas ou gerais,


apesar de duas delas (2 e 3 João) serem dirigidas a pessoas.

d. PROFECIA. É o livro de Apocalipse ou Revelação. Trata da volta


pessoal do Senhor Jesus a Terra e das coisas que precederão esse glorioso
evento. Nesse livro vemos o Senhor Jesus vindo com seus santos para: a)
destruir o poder gentílico mundial sob o reinado da Besta; b) livrar Israel, que
estará no centro da Grande Tribulação; c) julgar as nações; e d) estabelecer o
seu reino milenar.
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ACONTECIMENTO
PERÍODO DATA REGISTRO PUBLICAÇÃO
HISTÓRICO
05 Nascimento de
Mateus
a.C. Jesus
07 Jesus no Templo
Começo Marcos
d.C "12 anos"
5 a.C. à 29 25
Batismo de Jesus Lucas
d.C. d.C.
29 Crucificação de
João
d.C. Jesus
32 Conversão de
d.C. Paulo
45
Tiago
d.C
47 1ª viagem
d.C missionária
49
Expansão Paulo em Antioquia Gálatas
d.C
29 d.C. à 60 50 Concílio de
Atos
d.C. d.C Jerusalém
52 2ª viagem 1ª, 2ª
d.C missionária Tessalonicenses
57 3ª viagem
1ª Coríntios
d.C missionária
58 3ª viagem 2. Coríntios;
d.C missionária Romanos
60 Aprisionamento de Marcos, Mateus,
d.C Paulo em Cesaréia Lucas
Efésios,Filipenses,
62 1º aprisionamento Epístolas
Colossenses,
d.C de Paulo em Roma de Paulo
Filemom
63
Atos
d.C
64 Incêndio de Roma 1ª Pedro
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d.C
65
Paulo livre 1º Timóteo
d.C
66
Consolidação Paulo livre Tito, 2º Pedro
d.C
60 d.C. à 100 67 2º aprisionamento Epístolas
2ª Timóteo
d.C. d.C de Paulo em Roma Gerais
68
Paulo martirizado Hebreus e Judas
d.C
70 Destruição de
d.C Jerusalém
85 João; 1ª, 2ª, 3ª
d.C João
95
Apocalipse Apocalipse
d.C

II – BIOGRAFIA

Os quatro Evangelhos são provavelmente os livros da Bíblia mais lidos e


usados. Seu conteúdo é muito importante, pois nos dá a genealogia, a vida e o
ministério de Jesus Cristo. Os Evangelhos foram escritos por quatro autores
diferentes. Diz-se que todos viveram durante o temo de Cristo. Pelo menos
dois deles tiveram contato com Jesus, foram os discípulos Mateus e João.
Cada autor tem um tema diferente, mas, ainda que os temas não sejam os
mesmos os Evangelhos falam de um único personagem – JESUS.

Via de regra, os livros sobre a biografia de pessoas célebres, que vem às


nossas mãos relatam de início o nascimento do personagem, e em suas
ultimas páginas, a sua morte, encerrando-se assim a história. Nos Evangelhos,
porém, encontramos nas primeiras páginas, o relado do nascimento do
supremo personagem, sob todos os aspectos, e nas ultimas páginas a
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esplendorosa notícia do Cristo redivivo, do Cristo que, tendo vencido a morte,


agora está à destra do Pai, intercedendo por nós.

1 – O Cenário Judaico.

Para entender bem o Novo Testamento, é importante estudar o judaísmo, pois,


o Cristianismo teve sua origem no judaísmo. Os ensinamentos do Novo
Testamento sobre Deus, homem, pecado, salvação, graça, oração, etc., têm
suas raízes nas páginas do Antigo Testamento.

A certa altura da história, foram os judeus obrigados a cessar os sacrifícios de


animais a começaram a estudar a Torah. O escriba, que era a pessoa que
estudava e interpretava a lei, passou a ter grande prestígio entre os judeus.

Até este ponto, o templo de Salomão, tinha sido o lugar central de adoração,
mas, depois um novo centro surgiu após o exílio - a sinagoga. Ela era também
o centro social e educacional da comunidade. Os rabinos tomaram o lugar dos
sacerdotes.

Dentro do judaísmo havia vários grupos religiosos, os mais conhecidos eram os


fariseus e os saduceus. Os fariseus constituíam o grupo mais influente nos
primeiros anos do Novo Testamento. O nome fariseu vem do verbo parash, que
significa separa-se. Eram tradicionalistas e a lei era de grande valor para eles.

Os saduceus derivam seu nome de um sumo sacerdote dos dias de Davi e


Salomão, chamado Zadoque, (2 Cr 31.10; Ez 40.46).

Menores em número que os fariseus, os saduceus detinham o poder político e


governavam a vida cível judaica nos dias de Herodes. A teologia deles era a
interpretação literal da Torah. Não sobreviveram à destruição de Jerusalém. O
farisaísmo tornou-se o alicerce do judaísmo moderno.

2 – Jesus através dos Evangelhos.


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É evidente que o personagem mais importante dos Evangelhos é Jesus. Os


autores dos quatro livros registraram com detalhes os fatos mais importantes
da vida do Messias.

Dos 3.779 versículos que há nos quatro Evangelhos, mais de 50% ou 1.934
foram escritos por Jesus.

Mateus e Lucas descrevem a genealogia de Jesus. Eles, como Marcos nos


falam da tentação dEle. João descreve o episódio do primeiro sinal miraculoso
em Cana da Galiléia. Cada autor compartilha conosco histórias,
acontecimentos, lágrimas, alegrias e vitórias que marcaram a vida do Messias.

III – COMPARAÇÃO BÁSICA DOS EVAGELHOS

Mateus, Marcos, Lucas e João. Quatro testemunhas diferentes, independentes


entre si, porém tendo por objetivo a apresentação do Salvador ao mundo.

Várias passagens são repetidas em pelo menos dois ou três Evangelhos. São
acontecimentos relacionados aos Seus ensinamentos.

Por outro lado são quatro Evangelhos apresentando o Senhor em aspectos


diferentes. Com certeza eles fazem isso sobre a égide do poder do Espírito
Santo, para que uma vez somadas suas descrições, tenhamos o perfil
completo de Jesus Cristo.

1 – Cristo figurado no Apocalipse.

Em Apocalipse 4.7 temos a descrição de quatro criaturas viventes, que


correspondem à significação dos quatro Evangelhos e à sua apresentação de
Cristo. (Leia o referido texto bíblico antes de continuar o estudo e mais Ez 1.10;
10.14,15, que deve se referir aos mesmos seres).
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 PRIMEIRO SER VIVENTE: “semelhante a um leão” (rei dos animais). O


Evangelho de Mateus é considerado o Evangelho do Rei.

 SEGUNDO SER VIVENTE: “semelhante a um novilho” (ou boi, que


serve ao homem com paciência). O livro de Marcos é considerado o
Evangelho do Servo de Deus.

 TERCEIRO SER VIVENTE: “tem o rosto como de homem”. O Livro de


Lucas é o Evangelho do Filho do homem.

 QUARTO SER VIVENTE: “semelhante a uma águia quando voa”. O


Livro de João é o Evangelho do Filho de Deus. (Jesus se assemelha a
natureza da águia que voa e nos leva às alturas celestiais).

2 – Propósito de cada Escritor.

Mateus escreveu seu Evangelho para os judeus. Primeiramente escrito em


hebraico ou aramaico, visava especialmente os judeus, por isso o Antigo
Testamento é nele citado muitas vezes.

Marcos escreveu aos romanos. A maioria dos eruditos, baseados em


evidências antigas, apontam Roma como o lugar em ele foi escrito.

Lucas escreveu aos gregos. Seu Evangelho é endereçado pessoalmente a um


amigo íntimo grego, de nome Teófilo. (Lucas segundo Eusébio, era natural de
Antioquia na Síria).

João escreveu seu Evangelho para a Igreja. Foi escrito em Éfeso, a fim de
combater o gnosticismo, quanto à divindade de Cristo.

3 – Ênfase de cada Escritor.

 Mateus enfatiza os sermões de Jesus.

 Marcos enfatiza os milagres de Jesus.


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 Lucas enfatiza as parábolas de Jesus.

 João enfatiza a divindade de Jesus.

4 – Sinóticos.

Mateus, Marcos e Lucas são chamados “os Evangelhos Sinóticos”. A palavra,


Sinótico significa: vistos em conjunto ou que tem o mesmo ponto de vista.

Houve nos tempos apostólicos, quatro classes representativas do povo – os


judeus, os romanos, os gregos e o “corpo” tomado dessas três classes – a
Igreja.

Os três primeiros Evangelhos têm muito em comum, no que se refere à vida de


Cristo, sendo alguns trechos quase iguais. Eles se apresentam de forma a
complementar a imagem que oferece o Evangelho de João. Este apresenta
Jesus Cristo como “o Filho de Deus”, ao passo que aqueles narram os eventos
na vida de Cristo. Todos os três fazem-no com grande semelhança no que diz
respeito às narrações dos fatos.

IV – O LIVRO HISTÓRICO - ATOS

De todos os livros do Novo Testamento, o livro Atos dos Apóstolos (ou


simplesmente Atos) ocupa uma posição singular. É o único que tenta
apresentar uma narrativa histórica dos tempos imediatamente seguintes à
ascensão de Jesus Cristo. Já foi ressaltado que esse livro é o segundo volume
de uma obra de dois volumes de Lucas, o médico amado. O primeiro volume é
um Evangelho, onde se encontra a história do fundador do movimento cristão.
O segundo inicia-se onde o outro terminou. A informação encontrada nele não
se encontra em nenhum outro livro do Novo Testamento.

O Livro de Atos forma uma ponte entre os Evangelhos e as Epístolas; o


Evangelho prevê a igreja, e as Epístolas pressupõem a igreja. O livro de Atos
foi escrito para descrever o surgimento e desenvolvimento da igreja
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Em Nossas Bíblias, este segundo volume escrito por Lucas é intitulado "Atos
dos Apóstolos". Este título é encontrado nos manuscritos do quarto século
(Codex Vaticanus e Codex Sinaiticus). O Cânon Muratoriano (cerca de 170
d.C.) afirma que "os Atos de todos os apóstolos foram escritos em um livro".
Irineu, por volta de 190 d.C, foi o primeiro a usar o título simples de "Atos dos
Apóstolos". Provavelmente, este segundo volume de Lucas não tinha um título,
assim como o primeiro volume. Os títulos foram acrescentados posteriormente,
para distinguir esses escritos dos outros escritos do Novo Testamento e para
dar alguma ideia quanto ao conteúdo de cada um. Contudo, há de se ver que
esse título é enganoso. Esse livro não pretende ser obra dos apóstolos; é a
história do crescimento do movimento cristão, conforme visto e entendido por
uma pessoa que estava grandemente interessada em seu desenvolvimento
histórico.

DATA

O tempo da escrita de Atos é um dos problemas mais discutidos no meio


erudito do Novo Testamento hoje em dia. Estudiosos competentes
argumentaram seriamente em favor de datas, que vão desde cerca de 60 d.C.
até a metade do segundo século. Duas coisas, entretanto, são evidentes: Atos
foi escrito depois do Evangelho de Lucas e subseqüente aos eventos de Atos
28. O tempo da estadia de dois anos de Paulo na prisão romana (At. 28:30) é,
necessariamente, o terminus ad quo (fator determinante) a data mais antiga
possível.

FONTES

Tendo-se determinado que Lucas, o médico amado, escreveu Atos pelo fim da
Guerra Judaico-Romana, naturalmente segue-se que muita parte do material
contido em Atos é de um relato de testemunha ocular. Foi mostrado que Lucas
era um companheiro de viagem de Paulo e participou de muitos dos eventos
registrados. As seções de Atos que empregam o pronome "nós" (16:10-17;
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20:5-15; 21:1-18; 27:1-28:16) indicam que Lucas escreveu a partir de


conhecimento pessoal. Porque ele era um companheiro de viagem de Paulo, a
informação para essas lacunas entre as seções com o pronome "nós" poderia
ter sido fornecida pelo próprio Paulo ou por outros que estavam na companhia
de Paulo. Contudo, para a maior parte dos quinze primeiros capítulos, Lucas
teve que depender de outras fontes, para sua informação (como ele fez para
toda a informação contida no terceiro Evangelho).

PROPÓSITO

É bom que Lucas tenha incluído no prefácio do primeiro volume o propósito de


sua obra (Luc. 1:1-4). A oração introdutória de Atos fala do "primeiro tratado"
como uma narrativa "de tudo o que Jesus começou não só a fazer, mas a
ensinar". Logicamente, esta oração significa que a história que se segue é uma
continuação da obra de Jesus. Implica que, embora Jesus tenha subido para o
Pai, ele ainda prossegue sua obra e ensino, os quais iniciou em sua
encarnação. Será visto que no Evangelho de Lucas Jesus Cristo foi encarnado
para fazer a obra da salvação; em Atos, Jesus Cristo vive e opera através de
seu povo redimido, a Igreja, para trazer todas as pessoas a si.

O Livro de Atos pode ser divido em cinco seções principais:

I. Introdução..........................................................1.1-11

II. Origem da Igreja – Jerusalém............................1.12-8.3

III. Período de Transição: Samaria..........................8.4-11.18

IV. Expansão para alcançar os Gentios A Missão Paulina: Antioquia e


o Império Romano...............................................11.19-21.14

V. Prisão e defesa de Paulo: Cesaréia e Roma.......21.15-28.31

O PLANO DE ATOS
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Lucas, ao escrever uma história da Igreja primitiva, usou um plano que foi não
só correto historicamente, mas também teologicamente importante. Em seu
propósito de demonstrar o poder do evangelho em reconciliar as pessoas com
Deus e umas com as outras, Lucas partiu sua narrativa em segmentos. Cada
segmento tem a ver com algum problema que separa as pessoas que são
conquistadas pelo Espírito Santo através da proclamação do evangelho. Ele
também fez uso de uma expressão recorrente para denotar o movimento de
um segmento para outro. A locução (colophon) que Lucas usou é: "E a palavra
de Deus crescia e se multiplicava..." Pode-se notar que esta expressão (ou
uma ligeira variação) é encontrada em 6:7 (após a crise na igreja em Jerusalém
e antes da expansão, a partir de Jerusalém).

Para melhor compreensão visualize o mapa da página seguinte contendo as


viagens missionárias do Apóstolo Paulo
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V – INTRODUÇÃO ÀS EPÍSTOLAS DE PAULO

Ao leitor casual do Novo Testamento, pareceria que os Evangelhos foram


escritos primeiro. Isto simplesmente pareceria lógico, já que o movimento
cristão se iniciou com a vida e o ministério do Senhor Jesus Cristo. Na
realidade, contudo, os Evangelhos foram escritos alguns anos depois que a
mais antiga literatura do movimento cristão apareceu: as epístolas. Dos vinte e
sete livros do Novo Testamento, pode-se observar que vinte e um, talvez vinte
e quatro, podem ser chamados de epístolas ou cartas. Os títulos de vinte e um
indicam uma carta de alguém para alguém (por exemplo — "Epístola de Paulo
aos Romanos"), de alguém ("Epístola de Tiago"), ou para alguém ("A Epístola
aos Hebreus"). O terceiro Evangelho e Atos, ambos, têm declarações
introdutórias que caracterizam uma carta. O Apocalipse tem muitos aspectos
de uma carta, mas ele, provavelmente, pertence à classe de literatura
denominada apocalíptica. Assim como não teria havido nenhuma carta sem o
Jesus histórico, certamente não teria havido necessidade de um Evangelho
escrito, se o poder e a influência do Cristo ressurreto já não tivessem sido
conhecidos e sentidos na vida daqueles que formavam a comunidade cristã
antiga. Foi para essas comunidades primitivas que as cartas, os depósitos
literários mais antigos da Igreja, foram escritas e tiveram tamanha influência
sobre a Igreja emergente.

Jesus, como os outros mestres famosos do mundo antigo, não deixou escritos.
A mais antiga literatura que o cristianismo tem é a que foi escrita por homens
que foram seus seguidores, e a literatura mais antiga foi escrita como cartas a
congregações específicas, com problemas específicos. Essas cartas foram
escritas desde cerca de 45 d.C. até o final do primeiro século. O propósito de
cada carta foi ajudar no crescimento espiritual de pequenos grupos de cristãos
espalhados pelo Império Romano. Cada carta teria sido levada por um irmão
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de confiança até seu destino, lida na assembleia e depois guardada, para


futura referência e uso. Às vezes a carta seria compartilhada com igrejas irmãs.
Frequentemente, cópias seriam feitas, de maneira que outras igrejas pudessem
também ter um benefício permanente das instruções.

FORMA LITERÁRIA

CARTA OU EPÍSTOLA?

A escrita de cartas há muito fora usada como um meio de comunicação.


Contudo, foi durante a época da Pax Romana que a escrita de cartas se tornou
uma importante forma de comunicação. Foi devido ao vasto Império Romano
que, durante o tempo da formação do Novo Testamento, havia um excelente
sistema de estradas por todo o mundo ocidental. Essas estradas estavam sob
constante proteção do governo romano e permitiam viagem relativamente
segura entre as principais cidades do Império. Roma não tinha correio público,
mas os mensageiros, tanto particulares quanto governamentais, podiam viajar
com alguma garantia de chegar a seu destino. A forma de comunicação escrita
era necessária tanto no governo como no comércio. Era apenas natural que as
famílias e amigos dispusessem deste meio de um ao outro fazerem conhecidos
seus negócios. As cartas particulares formam uma grande parte dos
manuscritos antigos que foram encontrados pelos arqueólogos modernos.

MÉTODO DE COMPOSIÇÃO

O secretário profissional entrou em proeminência durante a época do elevado


interesse nas comunicações pessoais e comerciais. Nas famílias mais
abastadas e em casas comerciais, provavelmente um escravo bem instruído
seria o "secretário particular". Normalmente, a maior parte das cartas era
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escrita por um escriba profissional, chamado amanuense. Se a carta era um


tanto extensa, o amanuense provavelmente colocaria o ditado numa forma de
taquigrafia e posteriormente o transcreveria numa forma mais requintada. O
remetente então colocaria sua assinatura e encarregaria um mensageiro,
através de quem a carta seria enviada. Se o mensageiro fosse um amigo de
confiança, talvez o remetente lhe desse alguma outra informação ou instrução
para entrega oral pessoal (ver Ef. 6:21,22; Col. 4:7,8).

A IMPORTÂNCIA DE PAULO

É impossível colocar-se demasiada ênfase na vida e obra de Paulo quanto ao


seu efeito sobre o cristianismo. Paulo é o autor de cerca da metade do Novo
Testamento. Dos vinte e sete livros do Novo Testamento, pelo menos treze
foram escritos por este único homem, e quanto aos quatorze livros restantes,
Paulo tem grande influência sobre Lucas (que escreveu os dois volumes de
Lucas-Atos) e de algum modo está por trás da Epístola aos Hebreus. Quando
se reconhece que a maioria de suas cartas foram escritas antes de qualquer
um de nossos Evangelhos canônicos, pode-se prontamente ver que Paulo,
através de suas cartas, exerceu grande influência sobre o movimento cristão
primitivo inteiro. Embora suas cartas tenham sido escritas para localidades e
pessoas específicas, os problemas de que ele tratou eram universais em
caráter e em princípio. O conselho que ele dava e suas interpretações
teológicas e éticas dos ensinos do Senhor Jesus Cristo tornaram-se doutrinas
básicas do cristianismo. Embora tenha havido outros homens de grande
influência na formação da direção do cristianismo, nenhum exerceu maior
influência que Paulo de Tarso.

UMA BREVE CRONOLOGIA DA VIDA DE PAULO

O que se conhece acerca da vida de Paulo encontra-se somente em Atos e em


seus escritos antigos, conforme preservados no Novo Testamento. Assim,
muito pouco se conhece acerca de Paulo antes de seu aparecimento em Atos
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7:58. Para se ter informação sobre seus primeiros anos, é necessário colher-se
os poucos dados disponíveis do Novo Testamento e interpolar-se nestes dados
o que se conhece acerca da época em que Paulo viveu, um rapaz judeu da
diáspora que recebera treinamento rabínico em Jerusalém.

A.D.1 ......................... Nascimento


33-34 ......................... Conversão
45 .................................. Visita a Jerusalém pela época da fome
46-48 ............................. Primeira Viagem Missionária
49.................................. Conferência de Jerusalém (dezessete anos após sua
conversão)
49-52............................. Segunda Viagem Missionária
52-56............................. Terceira Viagem Missionária
56-57............................. Prisão em Jerusalém e dois anos na prisão em
Cesaréia

57-58............................. Viagem a Roma


58-60............................. Primeiro aprisionamento em Roma
60-64............................. Viagem a Espanha, Creta, Macedônia e Acaia
64-65............................. Prisão, segundo aprisionamento em Roma e morte

Divisões das Epistolas Paulinas


Destina às Destinadas à Cartas
Tema
Igrejas Indivíduos Circulares
Romanos,
I e II Coríntios,
Gálatas,
Doutrina e Prática
Efésios, I e II Timóteo, Gálatas e
(aproximadamente
Filipenses, Tito e Filemom Efésios
1.300 palavras)
Colossenses,
IeII
Tessalonicenses;

Ordem em que Foram Escritas


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Depois da 1ª Viagem Gálatas


Na 2ª Viagem I e II Tessalonicenses
Romanos, I e II Coríntios
Na 3ª Viagem
(Gálatas?)
Na Prisão (primeiro período em Efésios, Filipenses, Colossenses,
Roma) Filemom,
Período de Liberdade (Nicópolis -
I Timóteo e Tito
Tt 3.12)
Na prisão (segundo período em
II Timóteo
Roma)

Estrutura das Epístolas Paulinas


Saudação Todas possuem
Exceto I Timóteo, Tito, I e II
Agradecimento
Coríntios
Doutrina Todas possuem
Aplicação Prática Todas possuem
Exceto II Coríntios, I Timóteo,
Saudação Pessoal
Gálatas e II Tessalonicenses
Doxologia Todas possuem

Características das Epistolas Paulinas


Doutrina Formal Romanos, Gálatase Efésios
Dura II Coríntios, Gálatas, I Coríntios
Afetuosa Filipenses
Autobiográfica II Coríntios, Gálatas
Vitoriosa II Timóteo
Romanos, I Coríntios, Efésios e
Prática
Filipenses
Circular Gálatas e Efésios

VI – INTRODUÇÃO ÀS EPÍSTOLAS GERAIS

As oito Epístolas Gerais são: Hebreus, Tiago, 1 e 2 Pedro, 1,2 e 3 João e


Judas. Estas Epístolas foram escritas durante uma era de perseguição e
apostasia.
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As Cartas de Tiago, Pedro, João e Judas, entre outras coisas, procuram


preservar a unidade da fé cristã e encorajar cada crente nos tempos difíceis.
Com o aumento do número de crentes gentios, perguntas surgiram a respeito
das doutrinas e regras judaicas que deveriam ser conservadas e reforçadas
pela Igreja Primitiva. Estas Epístolas servem de guias explicativos para muitas
destas perguntas.

O valor destes livros continua o mesmo desde o primeiro século, porque a


natureza humana é um fator constante num mundo inconstante. Hoje somos
sujeitos aos mesmos problemas que os crentes do dias neotestamentários
estavam sujeitos. Tanto hoje como nos tempos passados a mensagem bíblica
é “viva e permanente”.(1 Pe 1.23).

1 – Fundo Histórico das Epístolas Gerais.

Fundo Político

O Novo Testamento contém poucas referências à situação política da então


Ásia Menor. Pouco se diz a cerca do relacionamento entre o Cristianismo e o
governo romano, por exemplo. Isto talvez porque o Cristianismo se prenda a
valores espirituais e não políticos.

Fundo Eclesiástico

A igreja cristã foi inicialmente constituída de judeus crentes em Jesus Cristo;


quase não existiam nela crentes gentios, isto é, não-judeus. Mas, com o
decorrer do tempo, cada vez mais gentios iam se convertendo a Jesus,
integrando-s na igreja cristã já existente. A convivência entre judeus e gentios
nas mesmas congregações acarretou em certos problemas.

Os crentes judaicos, por exemplo, achavam que os gentios conversos deviam


guardar a Lei Mosaica. O conflito surgido em razão desta questão, ocasionou a
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reunião do Concílio de Jerusalém (At 15). Entre os assuntos debatidos pela


Igreja naquela época, figuraram os seguintes:

1. O gentio é salvo só pela fé ou também pela observância da lei?


2. O gentio tem que circuncidar-se para ser salvo?
3. Se o gentio não precisa obedecer a Lei Mosaica, qual a relação entre a
salvação pela fé e o comportamento ético e moral?
4. Qual a relação entre fé e obras?
5. Que fazer com relação às heresias que iam penetrando na igreja
causando dúvidas e divisões?

Descrição das Epístolas Gerais

Por que “Gerais”?

São chamadas de Gerais, porque são de natureza e alcance universais; não se


dirigem especificamente a nenhum grupo, indivíduo ou congregação em
particular.

Origem das Epístolas Gerais

O Novo Testamento por causa das cartas que contém, possui caráter bem
mais pessoal que o Antigo Testamento. Logo que o movimento cristão foi se
espalhando além das fronteiras palestinas e distâncias geográficas cada vez
maiores foram separados os grupos de crentes, introduziu-se o uso de cartas.
Essas cartas (epístolas) apostólicas foram mais tarde reconhecidas pela
cristandade como divinamente inspiradas.

A importância das Epístolas Gerais

As Epístolas Gerais são muito breves, em comparação com as Epístolas


Paulinas, o Livro de Atos, os Evangelhos e Apocalipse. A sua importância, no
entanto, é muito grande. Nos quatro Evangelhos temos um retrato de Jesus em
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quatro dimensões dadas pelo Espírito Santo a seus autores. O Livro de Atos
temos o nascimento da igreja e as Epístolas Paulinas relatam alguns dos
problemas da Igreja Primitiva.

As Epístolas Gerais, da autoria de cinco escritores (Tiago, Pedro, João, Judas


e o autor de Hebreus), proporcionam um panorama mais completo da igreja do
Novo Testamento.

Canonicidade das Epístolas

À Igreja Primitiva competia à grande responsabilidade d examinar, analisar,


escolher e preservar as epístolas e livros para as gerações futuras,
reconhecidos como inspirados, portanto, “Sagradas Escrituras”.

Os anciãos e patriarcas da igreja aplicavam a cada escrito pelo menos quatro


testes, ou provas, para determinares sua aceitabilidade.

1. Apostolocidade. O escrito devia ser composto por um apóstolo, ou por


alguém ligado intimamente aos apóstolos, no trabalho e na comunhão.

2. Universalidade. O escrito devia gozar de unânime aceitação por todas


as igrejas de então.

3. Conteúdo. O teor e doutrinas do escrito deviam concordar com as


doutrinas anteriormente recebidas pela igreja, da parte de Deus, pelos
apóstolos.

4. Inspiração. O escrito devia mostrar a nítida evidência de ser inspirado


pelo Espírito Santo.
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VII - APOCALIPSE

INTRODUÇÃO:

O Apocalipse é o mais inspirador, não obstante ser o mais confundido de todos


os escritos do Novo Testamento. Para muitos leitores, sua compreensão é tão
difícil que eles o negligenciam completamente. Esta negligência é lamentável,
porque, fora os Evangelhos e Atos, nenhum outro livro constitui tamanha fonte
de fé e força para os crentes na luta contra o mal. O Apocalipse torna o céu tão
real ao leitor que, na força de uma convicção bendita, ele recebe a coragem
para continuar a batalha contra o mundo e todos os seus males.

Nenhum outro livro, no Novo Testamento, apresenta tantos problemas como


faz este último livro de nossa Bíblia. Para muitos, ele não é um
"desvendamento", mas permanece sendo algo "oculto". É bem evidente que
este livro pertence a uma categoria literária diferente da dos "históricos" (os
Evangelhos e Atos) ou "epistolares" (as Epístolas). A complexidade de seu tipo
literário é evidente. Ele começa (1:4-6) e termina (22:21) como uma carta;
contudo, contém cartas dentro do corpo (2:1-3:22). Ele é profético; contudo, é
altamente simbólico. Os estudiosos do Novo Testamento colocam este livro
numa classe de literatura cujo nome é derivado da primeira palavra do texto
grego deste livro: apocalíptica. Talvez nenhum outro livro do Novo Testamento,
por sua interpretação, seja tão dependente de seu fundo histórico. As áreas
problemáticas são a natureza da literatura apocalíptica, a autoria, a data e o
método de interpretação. Volumes foram escritos sobre cada um destes
problemas, e o melhor que pode ser feito, neste capítulo, é apenas tocar no
assunto, para tornar o estudante do Novo Testamento cônscio dos referidos
problemas.
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CARACTERÍSTICAS DA LITERATURA APOCALÍPTICA

A definição acima, de apocalíptico, precisa ser desmembrada em uma


definição mais conveniente, para caracterizar este tipo de literatura. Embora
nem todos os estudiosos concordem quanto às características elementares
básicas, as seguintes são pelo menos mais evidentes:

1) Escatológica — Toda literatura apocalíptica é escatológica, mas as duas


coisas não são idênticas. São feitas, acertadamente, distinções entre as duas.
A escatologia pode existir e freqüentemente existe nos escritos básicos,
separada das seções apocalípticas. A própria natureza contingente do
pensamento escatológico faz com que a escatologia se preste à expressão
apocalíptica (mitológica). Por outro lado, o apocalíptico é sempre escatológico,
seja explícita ou implicitamente. A escatologia olha para um tempo futuro,
quando Deus irromperá catastroficamente no mundo do tempo e do espaço,
para julgar sua criação. Há uma distinção a ser feita entre profecia escatológica
e o apocalíptico. Aquela predisse o futuro que deverá surgir do presente, ao
passo que os apocaliptistas predisseram o futuro que deverá irromper no
presente.

AUTORIA

O autor apresenta seu nome como sendo "João" (1:1,4,9;22:8), um irmão e


companheiro sofredor daqueles a quem ele escreve e um servo de Jesus
Cristo. Como este era um nome muito comum entre os judeus do primeiro
século, um dos problemas contínuos entre os estudiosos bíblicos modernos é a
identificação deste escritor, que simplesmente diz que seu nome é João.

DATA

O tempo da escrita do Apocalipse foi dado por estudiosos em datas que vão
desde uma época tão antecipada como a época de Cláudio (41-54 d.C.), até
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tão tardia como a de Trajano (98-117 d.C.). Estas duas datas extremas foram
grandemente desacreditadas pelos estudiosos modernos, mas ainda não há
nenhum consenso acerca de uma data exata. Foram feitas proposições sérias
para uma época próxima ao final ou após o reinado de Nero (54-68 d.C.) e
para o final do de Domiciano (81-96 d.C.).
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Obras Consultadas:

BANCROFT, E.H. Teologia Elementar. São Paulo, SP. Imprensa Batista


Regular 1993 4ª Edição.

BERKHOF, L. Teologia Sistemática. Campinas, SP. Luz para o Caminho


1994 3ª Edição.

DOUGLAS, J.D. O Novo Dicionário da Bíblia. São Paulo, SP. Edições Vida

HENRY, Matthew. Matthew Henry's Commentary. On the Whole Bible.


Guardian Press, Grand Rapids, 1976.

BOYER, Orlando S. Pequena Enciclopédia Bíblica. Rio de Janeiro RJ. CPAD


1996 5ª Edição.
PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. Editora Vida. 12ª
Edição. 1989.

TIDWELE.J.B. Visão Panorâmica da Bíblia. Sociedade Religiosa- Edições


Vida Nova.
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ATIVIDADE PROPOSTA AO ALUNO PARA AVALIAÇÃO TEÓRICO- PRÁTICA DE


APRENDIZADO

1- Cite as divisões do novo testamento.

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____________________________________________________________
____________________________________________________________

2- Fale sobre:

Biografia_____________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________

História______________________________________________________
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____________________________________________________________

Epístolas_____________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________

Profecia______________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________

3- Descreva:

1ºSer vivente _________________________________________________


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2º Ser vivente _________________________________________________

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3º Ser vivente________________________________________________

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4º Ser vivente_________________________________________________

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____________________________________________________________

4- Qual o significado da palavra sinótico e quais são os evangelhos sinóticos?

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5- Como pode ser dividido o livro de atos, cite as principais cessões.

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