Monitoramento Da Corrosao Interna de Dutos PDF

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
ESCOLA DE QUMICA
GESTO TECNOLGICA DO MONITORAMENTO DA CORROSO

INTERNA DE DUTOS
ANA PAULA ERTHAL MOREIRA
2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

INTERNA DE DUTOS
Dissertao de Mestrado apresentada ao Programa de Ps-graduao em Tecnologia de

Processos Qumicos e Bioqumicos, da Escola de Qumica da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, como parte dos requisitos necessrios obteno do ttulo de Mestre em Tecnologia
de Processos Qumicos e Bioqumicos.
Orientadores: Simone Louise D. C. Brasil, D.Sc.

Estevo Freire, D. Sc.
Rio de Janeiro
FEVEREIRO/2012
Rio de Janeiro
ii
ANA PAULA ERTHAL MOREIRA

INTERNA DE DUTOS
Aprovado por:
_______________________________________________________
ALVARO AUGUSTO OLIVEIRA MAGALHES, D. Sc. PETROBRAS/CENPES
_______________________________________________________
JLIA CNDIDA AFONSO MARTINS D. Sc. INPI
_______________________________________________________
LEILA YONE REZNIK , D. Sc. - EQ/UFRJ
Orientado por:
_______________________________________________________________
SIMONE LOUISE DELARUE CEZAR BRASIL, D. Sc. - EQ/UFRJ
_______________________________________________________
ESTEVO FREIRE, D.Sc. - EQ/UFRJ
iii
Ana Paula Erthal Moreira
Gesto Tecnolgica do Monitoramento da Corroso Interna de Dutos. Rio

de Janeiro: UFRJ / EQ, 2012.
xvii,141f; 29,7 cm.
Orientadora: Simone Louise D. C. Brasil.

Orientador: Estevo Freire.
Dissertao (mestrado) UFRJ / Escola de Qumica. Programa de
Ps-graduao em Tecnologia de Processos Qumicos Bioqumicos,2012.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Qumica. IV. Ttulo.
iv
DEDICATRIA
Deus.
Aos meus pais, La M. Erthal e Paulo F. Da S. Moreira, por tudo que me propiciaram e
pelo
exemplo de vida e carter.
AGRADECIMENTOS
ilustre Professora-orientadora Dra. Simone Louise D. C. Brasil, por quem tenho

imensa admirao, por sua competncia e por ter me apoiado durante estes anos do
meu mestrado e por no ter me deixado desistir mediante tantos problemas enfrentados
na minha vida pessoal.
Ao estimado Professor-orientador Dr. Estevo Freire que, pelo grande profissionalismo
acadmico, contribuiu de forma exemplar na realizao desta dissertao.
Ao aluno da EQ e amigo Pedro Henrique Davi Constantino pelo incentivo e pela
contribuio na realizao da tese .
Aos funcionrios da EQ e aos colegas do programa que, direta ou indiretamente, me
ajudaram nessa caminhada.
A Transpetro por ter cedido s fotos do trabalho
Ao amigos Rafael Wagner. F. Santos e Marcelo Arajo pela colaborao na tese.
Aos membros da banca examinadora pela dedicao academia.
vi
Resumo da dissertao apresentada Escola de Qumica/UFRJ como parte dos

requisitos necessrios para obteno do grau de Mestre em Cincias (M.Sc.)

INTERNA DE DUTOS
Fevereiro/2012
Orientadores: Simone Louise D. C. Brasil (D.Sc.)

Estevo Freire (D.Sc)
Programa: Tecnologia de Processos Qumicos e Bioqumicos
O monitoramento da corroso interna de dutos tem grande importncia na garantia da

integridade dos dutos de transporte. Dentre as tcnicas de monitoramento e inspeo
de dutos, as mais usuais so: cupons de perda de massa, sondas de resistncia
eltrica, tcnicas no intrusivas, anlises de fluidos e resduos, pigs instrumentados e
ondas guiadas, onde no se tm condies de passar o pig. O presente trabalho tem
por objetivo apresentar um estudo prospectivo do monitoramento da corroso interna
em dutos. Para isso foram realizadas buscas em bancos de dados de patentes USPTO,
INPI e ESPACENET utilizando palavras chaves previamente escolhidas. Por meio da
documentao patentria foram identificados os principais detentores de tecnologias na
rea de monitorao/inspeo da corroso interna, as principais tendncias
tecnolgicas do setor e a situao brasileira em relao a esta tendncia. Os resultados
mostraram uma baixa incidncia de documentao patentria nesta rea a nvel
nacional, em relao ao observado nos Estados Unidos e em pases da Europa. O
Brasil apresenta em mdia um nmero de patentes 92,9% menor que os Estados
Unidos.
vii
Abstract of Dissertation presented to School of Chemistry/UFRJ as a partial fulfillment of

the requirements for the degree of Master of Science (M.Sc.)
TECHNOLOGY MANAGEMENT OF INTERNAL CORROSION

MONITORING OF PIPELINES
February/2012
Advisors: Simone Louise D. C. Brasil (D.Sc.)

Estevo Freire (D.Sc)
Program: Technology of Biochemical and Chemical Processes
The internal monitoring of pipelines has great importance on the guarantee of oil and
gas transport systems integrity. The most used monitoring and inspection techniques of
pipelines are: weight loss coupons, electrical resistance probes, non-intrusive
techniques, residues and fluid analysis, instrumented pigs and guided waves the latter
when it is not possible to use the pig. This thesis has the aim at introducing a
prospective study of internal corrosion monitoring within earthy pipelines. In order to
that, searches were made on patents data base USPTO, INPI and ESPACENET using
key-words previously chosen. By the analysis of published patents and applied ones it
could be identified the main owners of technologies in the area of internal corrosion
monitoring/inspection as well as the main segment technological trends. The results
observed show a low frequency of patents in this area within national level, compared to
the United States and European countries. Brazil has an average number of patents
92.9% lower than the United States.
viii
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Ciclo Metalurgia-Corroso (Fonte: Evangelista Livro Pintura Industrial, p 4,

1984), 5
Figura 2: Morfologia da corroso, 8
Figura 3: Corroso interna tipo alveolar de um duto de petrleo (Foto cedida pela
Transpetro), 9
Figura 4: Corroso interna de um duto da Transpetro (Foto cedida pela Transpetro), 11
Figura 5: Tubulao area (Foto cedida pela Transpetro), 11
Figura 6: tubulao area (Foto cedida pela Transpetro), 12
Figura 7: tubulao terrestre (Foto cedida pela Transpetro), 12
Figura 8: Cupom, 15
Figura 9: Taxa de corroso por cupom de perda de massa, 16
Figura 10:Preparao do cupom para instalao em um duto de transporte, 16
Figura 11: Sonda de resistncia eltrica, 19
Figura 12: Data logger para armazenamento de dados da sonda de resistncia eltrica,
19
Figura 13: Sistema de monitorao por cupom e sonda instalados em um duto, 20

ix
Figura 14: Grfico de taxa de corroso atravs da tcnica de sonda de resistncia

eltrica, 21
Figura 15: Grfico em 3D da variao da espessura da parede de uma estrutura

contendo corroso localizada (pite) na seo monitorada, 22
Figura 16: FSM princpio tcnica , esquemtico, 24
Figura 17: Rightrax, 25
Figura 18: Data Logger, 25
Figura 19: Coleta de resduo para anlise qumica (FRX e DRX) e microbiolgica, 28
Figura 20: Resduo obtido a partir da operao de um pig de limpeza, 28
Figura 21: Pig instrumentado MFL , 31

Figura 22: Princpio de medio MFL: sensor de deteco de perda de material, 31
Figura 23: Princpio de medio MFL: o sensor de discriminao apenas detecta
defeitos internos, 32
Figura 24: Pig instrumentado UT, 34
Figura 25: Pig palito, 36

Figura 26: Pig ART, 38
Figura 27: Ondas guiadas, 39
Figura 28: Video Laser, 43

x
Figura 29: Mecanismo de busca no banco de dados USPTO, 49
Figura 30: Mecanismo de busca no banco de dados INPI, 49
Figura 31: Mecanismo de busca no banco de dados Espacenet ,50
Figura 32: Comportamento temporal macro setorial das patentes obtidas na busca no
site Espacenet, 56
Figura 33: Distribuio de patentes por pas - anlise macro setorial,57
Figura 34: Comportamento temporal (USPTO), 59
Figura 35: Comportamento temporal (Espacenet), 61
Figura 36: Distribuio de patentes por pas (Espacenet), 62
Figura 37: Distribuio das patentes por tcnica de monitoramento, 66
xi
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Especificaes de um pig MFL da GE, 32
Tabela 2: Especificaes de um pig UT, 34
Tabela 3: Especificaes do pig palito, 36
Tabela 4: Tabela com as palavras-chave utilizadas nas pesquisas realizadas no banco

de dados Espacenet, USPTO e INPI, 46
Tabela 5: Resultados obtidos para as diferentes bases consultadas com termos gerais,
51
Tabela 6: Resultados obtidos para diferentes bases consultadas e tcnicas especficas,

52
Tabela 7: Resultados para as patentes no concedidas na base USPTO e tcnicas

especficas, 64
Tabela 8: Resultados para as patentes no concedidas na base USPTO com termos
gerais, 64
xii
LISTA DE ANEXOS
Anexo A.1 Nmero , Ttulo, ano, inventores, empresa/instituio designante e resumo

dos Documentos de Patentes Analisados do grfico de pizza da distribuio das
patentes por tcnica de monitoramento, 73.
xiii
LISTA DE SIGLAS
ART Tecnologia de Ressonncia Acstica
DL Data Logger
DRX Difrao de Raio-X
ECL Perda Estimada de Seo Transversal
ER Resistncia Eltrica
ESPACENET European Patent Office
FRX Fluorescncia de Raio-X
FSM Field Signature Method
GLP Gs Liquefeito de Petrleo
INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial
MFL Magnetic Flux Leakage
NACE - National Association of Corrosion Engineers/ International
P&D Pesquisa e Desenvolvimento
PIMS Sensores de Monitorao Permanentemente Instalados
ROV Veculo Operado Remotamente
SCC Stress Corrosion Cracking
USPTO United States Patent and Trademark Office
UT - Ultrassom
ABRACO- Associao Brasileira de Corroso
PIG- Pipeline Inspection Gadget
xiv
SUMRIO
Captulo I
1 Introduo.............................................................................................................
Captulo II
2. Reviso Bibliogrfica...........................................................................................
2.1 Processos de Corroso.....................................................................................
2.1.a Classificao dos processos de corroso.......................................................
2.1.b Morfologia da Corroso...................................................................................
2.1.cMeios Corrosivos.................................. ..........................................................
2.2 Tcnicas de Monitoramento/Inspeo da Corroso...................................
12
2.2.1 Cupom de perda de massa............................................................................
13
2.2.2 Sondas corrosimtricas de resistncia eltrica..............................................
17
2.2.3 Monitorao No-Intrusiva pelo FSM.............................................................
21
2.2.4 Monitorao No-Intrusiva pelo Rightrax ...............................................
24
2.2.5 Amostragens de resduos e fluidos................................................................
26
2.2.6 Pigs Instrumentados.......................................................................................
29
2.2.7 Ondas Guiadas................................................................................................
38
2.2.8 Tomografia Magntica....................................................................................
40
2.2.9 Video Laser.....................................................................................................
42
xv
3. Anlise de Patentes e Prospeco Tecnolgica.............................................
43
Captulo IV
4. Metodologia.........................................................................................................
46
Captulo V
5. Resultados............................................................................................................ 51
5.1 Anlise Macro....................................................................................................... 55
5.2 Anlise Meso ....................................................................................................... 58
5.3 Anlise Micro........................................................................................................ 61
5.4 Pedido de Patentes.........................................................................................
63
Captulo VI
6. Concluso............................................................................................................... 66
REFERNCIAS............................................................................................................ 68
ANEXOS...................................................................................................................... 73
xvi
CAPTULO I
1. Introduo
O petrleo uma das principais matrias primas usadas pela indstria
qumica mundial, tendo um papel fundamental no dia-a-dia da sociedade atual. A
partir de diversos processos de separao, obtm-se diferentes combustveis, tais
como gasolina, querosene e leo diesel, alm de produtos qumicos como por
exemplo, a parafina, gs natural, gs liquefeito de petrleo (GLP), produtos
asflticos, nafta petroqumica, solventes, leos lubrificantes, e demais derivados
qumicos que geram a maior parte dos produtos de consumo final da sociedade.
Os pases que possuem maior nmero de poos de petrleo, sendo os
maiores exportadores mundiais, esto localizados no Oriente Mdio. Alm do Ir,
Arbia Saudita, Kuwait, Lbia, Iraque e Emirados rabes Unidos, os Estados
Unidos, a Russia, Venezuela, Nigria, Canad, Mxico, Noruega, Cazaquisto e
China tambm figuram entre os maiores produtores mundiais, segundo a Agncia
Americana de Informao sobre Energia (EIA).
Por se tratar de um produto com alto risco de contaminao, o petrleo
provoca graves danos ao meio ambiente quando entra em contato com as guas
de oceanos e mares ou com a superfcie do solo. Vrios acidentes ambientais
envolvendo vazamento de petrleo (seja de plataformas ou navios cargueiros) j
ocorreram nas ltimas dcadas. Quando ocorre no oceano, as consequncias
ambientais so drsticas, pois afeta os ecossistemas litorneos, provocando
grande quantidade de mortes entre peixes e outros animais martimos.
Conforme publicado na revista Maca Offshore (2011) , estudos ao redor
do mundo confirmam que a corroso realmente um dos maiores problemas da
indstria, sugerindo ainda que os pases direcionem cerca de 1% a 3% de seu PIB
na busca de alternativas para proteo e reposio de materiais deteriorados.
O ltimo grande estudo realizado, h sete anos, nos Estados Unidos, pelas
Empresas CC Technologies Laboratories, a Nace International, maior Associao
de Corroso do mundo e a Federal Higway (FHWA) (revista Maca Offshore,
1
2011), indicou um gasto anual de US$ 400 bilhes somente neste pas. No Brasil,
ainda no existe um estudo oficial de estimativas de gastos com tcnicas
anticorrosivas (incluindo seus produtos). Entretanto, ainda este ano, a Associao
Brasileira de Corroso (ABRACO) iniciar um projeto cujo objetivo estimar o
custo da corroso e de suas tcnicas de combate e preveno.
A corroso em dutos, est associada ao ataque da superfcie metlica da
tubulao. Problemas relacionados corroso surgem nessas linhas devido
agresso por parte dos fluidos que por eles passam. Estes fluidos, geralmente
so: petrleo contendo gua, gs sulfdrico e CO2 ou O2 para dutos de injeo de
gua. O meio aquoso que passa nestas linhas de dutos contm alta concentrao
de cloreto e uma quantidade considervel de nions sulfatados. A corroso destas
tubulaes ocorrem a nossa volta diariamente e, sendo assim, necessrio que
se tenha conhecimento do mecanismo deste processo destrutivo para que se
possa combat-lo com eficincia minimizando os custos com trocas de tubulao
e paradas no programadas. O aspecto econmico de grande importncia
porm, de maior relevncia, o risco a vidas humanas oriundos de processos
corrosivos.
O crescimento da produo de petrleo, derivados e gs natural acarretou
no aumento de escoamento da produo e de distribuio de combustveis, logo
um aumento significativo da quantidade de dutos de Transporte. Hoje esto em
construo ou em planejamento mais de 160 mil km de gasodutos, oleodutos e
polidutos em todo o mundo. O Anurio Estatstico 2006 da ANP divulgou que a
malha de dutos no Brasil alcanava 15000 Km.
Os elevados custos associados a processos corrosivos nesses dutos
justificam o esforo empenhado em se buscar mtodos cada vez mais eficazes de
controle deste processo de deteriorao, por isso, a importncia em se monitorar e
identificar os processos corrosivos com as tcnicas disponveis no mercado.
A corroso externa de um duto est relacionada ao meio ambiente como,
por exemplo, gua do mar ou solo. A corroso interna, por sua vez, se relaciona
2
com o produto transportado (petrleo, leo combustvel, gasolina, diesel, lcool,

GLP, querosene, nafta e gua de formao, gs natural e outros).
Vrias tcnicas so aplicadas para monitoramento da corroso interna de
dutos. Visando avaliar os principais detentores das tcnicas, as tendncias
tecnolgicas do setor e a situao brasileira em relao ao desenvolvimento
destes mtodos de monitoramento, foi feito um estudo de prospeco tecnolgica
atravs de buscas em bancos de dados de patentes dos Estados Unidos
(USPTO), Brasil (INPI) e Europa (ESPACENET), sendo possvel avaliar a situao
brasileira nesse segmento. Esse tipo de estudo pode ser uma valiosa ferramenta
para fundamentao nos processos de tomada de deciso em diversas reas do
conhecimento.
O propsito dos estudos de prospeco no desvendar o futuro, mas sim
delinear e testar vises possveis e desejveis para que sejam realizadas hoje,
escolhas que contribuiro da forma mais positiva possvel na construo do futuro.
Tais vises podem ajudar a gerar polticas de longo termo, estratgias e planos
que dispem circunstncias futuras provveis e desejadas em um estreito
alinhamento, por isso, a idia em fazer uma prospeco tecnolgica das tcnicas
de monitorao/inspeo da corroso interna de dutos.
Objetivo geral
Esta dissertao tem como objetivo analisar, por meio de um estudo
prospectivo, as principais tecnologias envolvidas no monitoramento e inspeo da
corroso interna de dutos.
Objetivos especficos
1. Identificar o desenvolvimento do setor de monitoramento da corroso ao
longo dos anos e os principais pases detentores de tecnologia;
2. Apresentar a importncia da utilizao das principais tcnicas de
monitorao/inspeo da corroso interna aplicadas a dutos de petrleo e
tambm a limitao de cada uma destas tcnicas.
3
CAPTULO II
2. Reviso Bibliogrfica
2.1 Processos de Corroso

Segundo a definio da literatura clssica de Vicente Gentil, corroso a
deteriorao dos materiais, especialmente metlicos, pela ao eletroqumica ou
qumica do meio (GENTIL, 2011). Ainda segundo o mesmo autor, essa
deteriorao pode estar ou no associada a esforos mecnicos. Quando do
emprego de materiais na construo de equipamentos ou instalaes necessrio
que estes resistam ao do meio corrosivo, alm de apresentar propriedades
mecnicas adequadas.
A corroso pode incidir sobre diversos tipos de materiais, sejam metlicos
como os aos ou as ligas de cobre, por exemplo, ou no metlicos, como
plsticos, cermicos ou concreto (TELLES, 1983).
a) Classificao dos processos de corroso

Os processos corrosivos, dependendo do tipo de ao do meio corrosivo
sobre o material, podem ser classificados em Corroso Eletroqumica e Corroso
Qumica.
Os processos de corroso eletroqumica se caracterizam basicamente
por:
-
Ocorrer na presena de gua em estado lquido;
Ocorrer a temperaturas abaixo do ponto de orvalho da gua, na maioria das

vezes, na temperatura ambiente;
Formar uma pilha ou clula de corroso, com a circulao de eltrons na

superfcie metlica.
Nos processos de corroso, os metais reagem com os componentes no
metlicos presentes no meio, O2, H2S, CO2 entre outros, produzindo compostos
semelhantes aos encontrados na natureza. Pode-se dizer, portanto, que a
4
corroso corresponde ao inverso dos processos metalrgicos (MUNGER, 1987).

Conforme Figura 1, mostrando o ciclo Metalurgia- corroso dos metais.
Figura 1: Ciclo Metalurgia-Corroso (EVANGELISTA, 1984).
Os processos de corroso qumica so, por vezes, denominados corroso

ou oxidao em altas temperaturas. Esses processos so menos freqentes na
natureza, envolvendo operaes onde as temperaturas so elevadas. Tais
processos corrosivos se caracterizam basicamente por:
-
ausncia da gua lquida;
temperaturas, em geral, elevadas, sempre acima do ponto de orvalho da

gua;
interao direta entre o metal e o meio corrosivo.

Como na corroso qumica no se necessita de gua lquida, ela tambm
denominada em meio no aquoso ou corroso seca.
b) Morfologia da Corroso
As
formas
(ou
morfologias)
de
corroso
podem
ser
apresentadas
considerando-se a aparncia ou forma de ataque e as diferenas da corroso e

seus mecanismos (GENTIL, 2011). Como morfologia dos processos corrosivos
pode-se citar: uniforme, por placas, alveolar, puntiforme ou por pite, intergranular,
5
intragranular, filiforme, por esfoliao, graftica, dezincificao, em torno de cordo

de solda e empolamento pelo hidrognio;
Corroso Uniforme
O ataque, neste caso, se estende de forma homognea sobre toda a superfcie

metlica, e sua penetrao mdia igual em todos os pontos.
Corroso em Placas
Abrange os casos intermedirios entre a corroso uniforme e a corroso

localizada. Ocorre em algumas regies da superfcie.
Corroso Alveolar
A corroso alveolar se processa na superfcie metlica produzindo sulcos ou

escavaes semelhantes a alvolos, apresentando fundo arredondado e
profundidade geralmente menor que seu dimetro.
Corroso Puntiforme (pite)
Este tipo de ataque, assim como a corroso intergranular e intragranular, uma

das formas mais perigosas em que a corroso pode-se apresentar. Neste caso a
quantidade de material afetado no guarda relao com a magnitude dos
inconvenientes. Durante a corroso puntiforme, ou pite, o ataque se localiza em
um ponto isolado da superfcie metlica e se propaga at o interior do metal,
muitas vezes o transpassando.
Corroso em Frestas
Este tipo de corroso uma variao da corroso puntiforme e se apresenta em

unies ou zonas em que a renovao do meio corrosivo s pode ser obtida por
difuso (movimento de ons causado por um gradiente de concentrao). Esta
condio de no renovao do meio corrosivo (estagnao) pode ser obtida
tambm quando se tem sedimentao ou quando se utilizam juntas de material
absorvente ou poroso. De uma maneira geral este tipo de corroso ocorre em
regies confinadas com espessura de poucos centsimos de milmetro ou menor .
Corroso Intergranular
Este tipo de corroso localiza-se entre os gros da estrutura cristalina do material

(contorno de gros) metlico, o qual perde suas propriedades mecnicas e pode
6
fraturar quando submetido a esforos mecnicos, como o caso da corroso sob

tenso fraturante (stress corrosion cracking, SCC).
Corroso Intragranular
Este tipo de corroso se processa no interior dos gros cristalinos do material

metlico o qual, pela perda de suas propriedades mecnicas, assim como no caso
da corroso intergranular, poder fraturar menor solicitao mecnica com
efeitos muito mais catastrficos que o caso da intergranular.
Corroso Filiforme
A corroso filiforme se processa sob a forma de finos filamentos que se propagam

em diferentes direes e que no se cruzam. Ocorre geralmente em superfcies
metlicas revestidas com filmes polimricos, tintas ou metais ocasionando o
deslocamento do revestimento.
Corroso por Esfoliao
A corroso por esfoliao ocorre em diferentes camadas e o produto de corroso,

formado entre a estrutura de gras alongados, separa as camadas ocasionando
um inchamento do material metlico .
Corroso graftica
A corroso se processa no ferro fundido cinzento em temperatura ambiente e o

ferro metlico convertido em produto de corroso, restando a grafite intacta.
Observa-se que a rea corroda fica com aspecto escuro, caracterstico do grafite,
e esta pode ser facilmente retirada com esptula: colocando-se sobre papel
branco e atritando-se, observa-se o risco preto devido grafite.
Corroso por dezincificao
a corroso que ocorre em ligas de cobre-zinco (Iates), observando-se o

aparecimento de regies com colorao avermelhada contrastando com a
caracterstica colorao amarela dos lates. Admite-se que ocorre uma corroso
preferencial do zinco, restando o cobre com sua caracterstica cor avermelhada.
Corroso em torno de cordo de solda
Forma de corroso que se observa em torno de cordo de solda. Ocorre mais

usualmente em aos inoxidveis no estabilizados ou com teores de carbono
maiores que 0,03% onde a corroso se processa intergranularmente.
Fragilizao por empolamento pelo hidrognio
O hidrognio atmico penetra no material metlico e, como tem pequeno volume

atmico, difunde-se rapidamente e em regies com descontinuidades, como
incluses e vazios, ele se transforma em hidrognio molecular (H2) exercendo
presso e originando a formao de bolhas, da o nome de empolamento.
Figura 2: Morfologia da corroso (GENTIL, 2011)

8
As morfologias mais comuns na corroso interna, so as uniformes,

puntiformes e alveolares, conforme mostradas na Figura 3.
Figura 3: Corroso interna tipo alveolar de um duto de petrleo (Foto

cedida pela Transpetro)
c) Meios Corrosivos
Materiais metlicos so utilizados em diferentes meios corrosivos, o que
caracteriza as variaes na morfologia e na intensidade do ataque corrosivo. Para
ocorrer uma reao eletroqumica necessria a presena de um eletrlito, que
uma soluo eletricamente condutora constituda de gua contendo sais, cidos
ou bases, ou ainda outros fluidos como sais fundidos.
Segundo Gentil (GENTIL, 2011), os seguintes meios corrosivos podem ser
citados:
Atmosfera
O ar contm umidade, sais em suspenso (especialmente na orla martima),
gases industriais (especialmente gases de enxofre), poeira, etc. O eletrlito

constitui-se da gua que condensa na superfcie metlica, na presena de sais ou
gases de enxofre. Outros constituintes como poeira e poluentes diversos, podem
acelerar o processo corrosivo;
Solos
Os solos contm umidade e sais minerais. Alguns solos apresentam
tambm caractersticas cidas ou bsicas. O eletrlito constitui-se principalmente

da gua com sais dissolvidos;
guas naturais ( rios,lagos ou subsolo)

Estas guas podem conter sais minerais, eventualmente cidos ou bases,
resduos industriais, poluentes diversos e gases dissolvidos. O eletrlito constituise principalmente da gua com sais dissolvidos. Os outros constituintes podem
gua do mar
Esta gua contm uma quantidade aprecivel de sais, sendo desta forma
um eletrlito por excelncia. Outros constituintes como oxignio dissolvido, podem

Produtos qumicos
Os produtos qumicos, desde que em contato com gua ou com umidade e
sendo ionizveis, formam um eletrlito, podendo provocar corroso eletroqumica.

A agressividade depender da presena de gua ou de umidade e do grau de
ionizao da substncia qumica.
-
Fluidos aquosos: a agressividade depender da resistividade eltrica, que

funo da presena de sais ou gases dissolvidos. Uma das condies,
consideradas de alta agressividade para aos carbonos, baixa liga e alguns
inoxidveis a gua salgada aerada;
10
Derivados de petrleo: so de modo geral pouco agressivos, com exceo

do espao de vapor mido em tanques de armazenamento que pode conter
H2S, CO2 ou O2 e tornar-se bastante agressivo, sempre associado gua;
A Figura 4, mostra um exemplo de corroso causada pela presena de
gua, caracterizando uma corroso interna.
Figura 4: Corroso interna de um duto da Transpetro (Foto cedida pela

Transpetro)
As Figuras 5, 6, 7, so tubulaes area, martima e terrestre,
respectivamente, que esto sujeitas a corroso externa devido aos meios
apresentados anteriormente.
Figura 5: Tubulao area (Foto cedida pela Transpetro)
11
Figura 6: tubulao area (Foto cedida pela Transpetro)
Figura 7: tubulao terrestre (Foto cedida pela Transpetro)
2.2 Tcnicas de Monitoramento e Inspeo da Corroso

O processo de corroso interna de um duto se origina de diferentes e
complexos mecanismos que devem ser compreendidos de forma a se adotar
aes preventivas e mitigadoras adequadas que para reduzir o potencial de
corroso dos fluidos transportados no duto, garantindo-se ento a sua integridade.
As tcnicas de monitorao/inspeo da corroso desempenham um papel
fundamental nos esforos para combater a corroso, que pode ter importantes
implicaes econmicas e de segurana.
As tcnicas mais usuais, aplicadas na avaliao da corroso interna em
estudo so:
12
Cupons de perda de massa em provadores de corroso;
Sondas corrosimtricas de resistncia eltrica em provadores de corroso;
Tcnicas de monitorao no intrusivas;
Amostragens de resduos e fluidos (a fase aquosa livre) aps passagem de

pig de limpeza /arraste;
Pigs (Pipeline Inspection Gadget) Ferramenta introduzida na tubulao,

deslocada pela vazo do fluido conduzido e capaz de coletar dados
referentes a perda de material na parede do duto - MFL (Magnetic Flux
Leakage), UT (Ultrasson), palito, e ressonncia acstica);
Ondas Guiadas;
Tomografia Magntica;
Video Laser;
2.2.1. Cupom de perda de massa

A monitorao da corroso por cupons de perda de massa uma tcnica
amplamente utilizada na avaliao dos processos de deteriorao dos sistemas de
produo de petrleo. Essa tcnica consiste basicamente na avaliao da taxa de
corroso determinada atravs de perda de massa sofrida por cupons provadores
de corroso. Os cupons de corroso so pequenas chapas em ao carbono que
so introduzidos nas tubulaes e dutos em operao ou no, por meio de
equipamentos especficos.
A taxa de corroso est relacionada com a vida til da parte do sistema que
est sendo monitorada. Isso permite relacion-la com os custos de capital e de
operao dos sistemas tais como: reparos, substituies, perda de produo e
danos ambientais. O mecanismo de corroso deve ser determinado de maneira
que os fatores de controle da taxa possam ser isolados e controlados. Isso pode
requerer vrios tipos de anlises fsicas e qumicas, observaes e medies,
junto com um rigoroso diagnstico da interpretao dos resultados.
13
Existem diferentes tipos e formas de cupons de corroso, cada uma

apresentando vantagens e desvantagens. Para o caso em questo, dutos de
transporte, o tipo mais recomendado o do tipo flush (cupom tangencial
superfcie). Neste tipo de cupom de corroso, percebe-se em sua superfcie a
influncia que as ferramentas de limpeza e o arraste de produtos indesejveis
causam sobre a superfcie do mesmo.
Por essa tcnica de exposio do cupom ao meio corrosivo, duas
informaes importantes podem ser obtidas: a forma de corroso, localizada e/ou
uniforme, e a perda de espessura do cupom dentro do perodo de exposio. A
taxa de corroso ou de pite um valor mdio para o tempo de exposio. Logo
para sua validao necessrio saber se o grau de corrosividade do fluido
permaneceu constante ao longo do tempo.
Na
literatura
tcnica
especializada,
diferentes
classificaes
de
corrosividade podem ser obtidas. Uma dessas classificaes pode ser encontrada
nas publicaes da NACE. Segundo a NACE RP 0775/87 (2005), a classificao
qualitativa das taxas de corroso uniforme para sistemas em campos de produo
de petrleo pode ser dada por:
-
Baixa < 0,025 mm/ano.
Moderada 0,025 ~ 0,126 mm/ano.
Alta 0,127 ~ 0,254 mm/ano.
Severa > 0,254 mm/ano.

Sendo uma tcnica gravimtrica, a taxa de corroso calculada a partir da
diferena de massa observada no cupom. Determina-se a perda de massa que

ocorreu no cupom em balana analtica e divide-se pelo produto da densidade do
metal pela rea total exposta (incluindo as bordas) e tempo de exposio. As
reas cobertas pelo suporte do cupom e isoladores devem ser excludas. Pode ser
usada a seguinte frmula para calcular a taxa de corroso.
Equao (NACE RP 0775/87):
14
onde:
T = Taxa de corroso (mm/ano).
Dm = Perda de massa (g).
S = rea da superfcie do cupom exposta (mm).
d = Densidade (g/cm).
t = tempo
As principais limitaes da tcnica so:
-
necessrio um tempo de exposio que permita avaliar o processo, j

que no uma tcnica de avaliao em tempo real. Este tempo vai de 1 a 6
meses dependendo da taxa de corroso esperada.
A Taxa de corroso calculada um valor mdio para o perodo;
Para sistemas com fluidos diferentes ou variaes de parmetros

operacionais a taxa de corroso no d indicao da situao mais
agressiva;
A Figura 8 mostra um cupom flush de corroso, cujo material ao

carbono 1020.
Figura 8: Cupom flush C1020 (Foto cedida pela Transpetro)
15
Figura 9: Taxa de corroso por cupom de perda de massa ao longo do tempo: a

faixa de cor vermelha indica regio com taxas de corroso altas, a faixa amarela
indica valores de taxa moderados e a verde indica taxas de corroso baixas
(Grfico cedido pela Transpetro)
Figura 10: Preparao do cupom para instalao em um duto de transporte.(Foto

cedida pela Transpetro)
16
2.2.2. Sondas corrosimtricas de resistncia eltrica

Segundo a NORMA PETROBRAS 2785 (2010), a determinao de taxas
de corroso atravs de sondas de resistncia eltrica baseia-se na variao de
resistncia eltrica da seo de um elemento metlico quando h reduo das
dimenses desta seo, devido perda de massa pelo ataque do meio onde o
sensor est instalado. Esta variao de resistncia comparada com uma
referncia interna fixa, possibilitando a determinao das taxas de corroso . um
mtodo de monitorao on-line da taxa de corroso. A medio pode ser contnua
(data logger, conforme Figura 12) ou peridica (equipamento porttil).
Os sensores so disponveis em configurao fixas ou retrteis, para
possibilitar sua manuteno sem a necessidade de parar o equipamento em
estudo. Sua vida til vai tipicamente at 50% da espessura do material resistivo.
A tcnica de resistncia eltrica (ER) uma das tcnicas mais empregadas
para medir de taxas de corroso, depois dos cupons de perda de massa. Sondas
ER (Figura 11) podem ser consideradas como cupons de perdas de massa
automticas, fornecendo dados de perda de metal continuamente. Essas sondas
fornecem a tendncia da taxa de corroso em funo do tempo, permitindo
identificar com clareza os perodos de aumento ou reduo da corrosividade do
meio associado s variveis do processo.
Este mtodo mede taxas de corroso em intervalos de tempos curtos e
pode ser aplicado em qualquer tipo de meio, no sendo necessria a presena de
uma fase lquida contnua. A vida til do sensor ser funo de sua sensibilidade.
Existem diferentes tipos de sensores: tangenciais (tipo flush) e transversais (tipo
arame, tubo e pino). O funcionamento da tcnica dado pela variao da rea,
provocada pela corroso, na seo transversal do elemento sensor exposto ao
meio, ou seja, a corroso causa a diminuio da rea exposta,com isso, aumentase a resistncia do material, que com as devidas correes, proporcional a taxa
de corroso.
17
Por essa tcnica, a taxa de corroso pode ser calculada a partir da seguinte
espresso:
l
A
( 2)
Onde:
R resistncia (ohm)
l comprimento (cm)
A rea da seo transversal (cm2)
resistividade do material (ohm.cm)
A variao da resistncia medida cumulativamente ao longo do tempo
contra um resistor referncia encapsulado na sonda, tendo como base a medida
inicial de resistncia do sensor. Na prtica os equipamentos (Figura 12) fazem a
converso de resistncia para perda seo do elemento sensor, medida baseada
na corroso uniforme.
As medidas podem sofrer interferncia de rudos trmicos ou eltricos
sensores menos sensveis. O tempo de resposta do sensor em funo de sua
espessura quanto menor a espessura maior a sensibilidade, menor o tempo de
resposta e menor a vida til do sensor.
-
O mtodo pouco sensvel corroso localizada;
O material do sensor limitado a poucas ligas, sendo a mais utilizada a de

ao carbono para os dutos de transporte;
A vida til depende da sensibilidade;
Pode apresentar erros quando depsitos condutores se formam sobre o

sensor (por exemplo: sulfeto de ferro);
Podem ocorrer variaes de temperatura entre o elemento sensor e o de

referncia;
18
Figura 11: Sonda de resistncia eltrica.( Foto cedida pela Transpetro)
Figura 12: Data logger para armazenamento de dados da sonda de resistncia

eltrica.( Foto cedida pela Transpetro)
19
A foto a seguir mostra alguns dutos da Transpetro sendo monitorados por

cupons e sondas de resistncia eltrica.
Figura 13: Sistema de monitorao por cupom e sonda instalados em um duto.

(Foto cedida pela Transpetro)
O grfico a seguir mostra o resultado da monitorao da corroso atravs
de uma sonda de resistncia eltrica. Ao longo do tempo a sonda vai perdendo a
sua espessura e com esta variao obtemos a taxa de corroso do perodo que
queremos analisar.
20
Figura 14: Grfico de taxa de corroso atravs da tcnica de sonda de resistncia

eltrica. (Grfico cedido pela Transpetro)
2.2.3. Monitorao No- Intrusiva pelo FSM (Field Signature Method)

A tcnica de monitorao da corroso no intrusiva FSM usada para
medir a corroso sobre uma seo relativamente grande de uma estrutura. A
tcnica detecta a perda de metal, trincas e pites. A Figura 15 mostra a variao da
espessura da parede de uma estrutura contendo corroso localizada (pite).
21
Figura 15 - Grfico em 3D da variao da espessura da parede de uma estrutura

contendo corroso localizada (pite) na seo monitorada. (Grfico
cedido pelo CENPES).
Na Figura 16, est apresentada esquematicamente a tcnica FSM (Field

Signature Method) , que um mtodo de monitorao no-intrusiva baseada no
princpio da medio da diferena do potencial do campo eltrico.
Pinos sensores so posicionados estrategicamente sobre a rea de
interesse, uma medio de tenso inicial realizada e alteraes posteriores no
padro de campo eltrico so detectados e comparados com a medida inicial para
inferir mudanas estruturais na rea monitorada. Este tipo de medio entre dois
pinos est relacionada com uma medio de resistncia eltrica.
Os pinos de deteco so normalmente separados por uma distncia de 2
a 3 vezes a espessura da parede. a mudana na distribuio de tenso medida
(o campo eltrico "padro") que est relacionada mudana (variao) na
espessura da parede da estrutura instrumentada. Medies sucessivas so
22
essencialmente utilizadas para fins comparativos, para detectar uma mudana no

grau de corroso.
Espaamentos menores entre os pinos esto associados com maior
resoluo na medio de perda de espessura de parede. Os nveis de resoluo
que vo desde 0,1% da espessura da parede at 5% da espessura da parede,
segundo o fornecedor comercial desta tecnologia.
A preciso e a resoluo do mtodo dependem de fatores como (WOLD &
SIRNES, 2007):
- Espessura da parede do objeto monitorado (paredes mais finas proporcionam
melhor resoluo absoluta);
- Distncia entre os eletrodos de deteco do objeto monitorado (longa distncia
d melhor resoluo para a corroso generalizada e distncias curtas para
corroso localizada);
- Freqncia de Medio;
- Potncia Disponvel.
Uma vantagem do mtodo que ele mede a perda de metal do
componente real e no em um eletrodo descartvel ou cupom. Outra vantagem
a capacidade de deteco de corroso localizada. Essa tecnologia recomendada
onde UT (Ultrasson) ou radiografia so difceis, tais como geometria complexa,
paredes finas, altas temperaturas e locais de difcil acesso.
Na Figura 16 est apresentada esquematicamente a tcnica FSM (Field
Signature Method).
23
Figura 16: FSM princpio tcnica , esquemtico (WOLD & SIRNES, 2007)

- Preciso e tempo de resposta menor que a sonda de resistncia eltrica.
-
Esta tcnica no faz distino entre falhas internas e externas. Caracteriza
perda de material em geral, geralmente monitora-se internamente e externamente

o duto;
- A orientao de trincas afeta a sensibilidade de deteco.
2.2.4. Monitorao No- Intrusiva pelo Sensor ultrassnico Rightrax

O Rightrax (Figura 17), foi uma soluo projetada para auxiliar o usurio na
deteco de perda de metal. um sistema no-intrusivo que d uma medida
direta da corroso atravs de uma fita adesiva com sensores permanentes ultrasnicos, que mede a espessura da parede do tubo. A soluo atual envolve
sensores conectados via cabo coaxial a um data logger que pode transmitir dados
via modem.
24
Figura 17: Rightrax

O data logger (Figura 18) realiza anlise de medio ultra-snica sobre
sensores conectados. O processo de medio totalmente automtico.
Figura 18: Data Logger

A escolha do local apropriado, e orientao do sensor de monitoramento
so fundamentais para o sucesso do acompanhamento processo. A vantagem
que o Rightrax pode ser instalado em reas de difcil acesso que, em seguida, so
monitorados remotamente.
Como principais caractersticas do Rightrax, pode-se citar:
Faixa de operao -25C a 120C (temperatura da superfcie);
Faixa de espessura at 100 mm (espessura mnima depende do aplicativo);
Adequado para dimetros de tubulao acima de 6 "(150 mm);
Resoluo de espessura da parede a 0,2 mm;
Flexvel sensor de strip 240 mm x 60 mm;
14 transdutores de ultrassom em cada faixa;
Cabos de extenso at 70 m de comprimento;
25
Auto-calibrao;
Construdo em chip de identificao;
Construdo em sensor de temperatura;
Operao atravs de um cabo coaxial de alta temperatura ;
As principais vantagens desta tcnica so sua capacidade de:
- Fcil instalao;
- Como as reas corrodas so medidas diretamente, esta tcnica pode ser usada
para determinar a integridade do defeito do duto.
As principais limitaes desta tcnica so:

- Baixa preciso quando comparada as tcnicas do cupom e sonda de resistncia
eltrica; esta limitao se deve a variaes de velocidade do som em diferentes
metais, por variaes de temperatura no substrato e discriminao dos reflexos
acsticos;
- Esta tcnica no adequada para o monitoramento em tempo real devido sua
baixa sensibilidade;
- O meio precisa ser muito agressivo para que a parede da tubulao corroa e o
equipamento consiga medir a corroso.
2.2.5. Amostragens de resduos e fluidos
As tcnicas utilizadas para anlise de resduos slidos mais comuns so:

fluorescncia de raios-X (FRX), difrao de raios-X (DRX), espectros de absoro
atmica, microscopia eletrnica de varredura e anlises microbiolgicas.
Os dados das anlises qumicas em conjunto com outras tcnicas de
monitorao geram respostas mais precisas quanto corrosividade do sistema a
ser monitorado, proporcionando um grau de certeza maior quanto integridade do
duto.
As anlises so realizadas em laboratrio, no entanto existem as tcnicas
in situ como medidas de pH, teor de cloro, oxignio dissolvido, CO2 dissolvido,
ferro total, temperatura e Potencial Redox.
26
Anlises de laboratrio:
- Teor de orgnicos: empregados para caracterizao da matria orgnica do
resduo, geralmente realizada pela tcnica de Soxhlet.
- Fluorescncia de Raios X: tcnica adequada para anlise de elementos maiores
e menores, metlicos ou no metlicos, em amostras slidas e lquidas, sendo
sensvel a grande parte da tabela peridica. Possui alta velocidade analtica, alta
resoluo grfica. um mtodo no-destrutivo.
- Difrao de Raios X: Permite a identificao dos materiais quanto s suas
caractersticas cristalinas e quantificao dos elementos de constituio sendo
aplicvel a substncias inorgnicas, principalmente minerais.
- Espectro de absoro atmica: Determina os metais pesados totais. Nesta
tcnica existem padres de concentrao com seus respectivos comprimento de
onda. A leitura feita no estado lquido.
- Microscopia eletrnica de varredura: microscpio com tcnica baseada no
compartilhamento ou a transferncia de eltrons que permite aumento e
resolues maiores e melhores que os microscpios ticos.
- Microbiolgica: feita anlise da existncia e quantificao de microrganismos.
As bactrias so normalmente encontradas nos processos corrosivos das
tubulaes e o material metlico sofre corroso sob a influncia de atividades de
microrganismos e de seus produtos metablicos que transformam um meio
originalmente inerte em agressivo. As bactrias relacionadas aos processos
corrosivos so: aerbicas, anaerbicas, anaerbicas facultativas e microaerfilas.
Nos dutos de petrleo, devido a presena de H2S e sulfatos muito comum
observar-se a presena de BRS (bactrias redutoras de sulfato) originando filme
de sulfeto de ferro na superfcie metlica.
A coleta de resduos e fluidos feita em diferentes pontos e com
freqncias pr-estabelecidas para sua caracterizao qumica. Um aspecto
importante do procedimento de coleta de amostra a preservao da mesma at
a sua chegada aos laboratrios para anlise. A amostra dever ser processada o
mais rpido possvel para que no sejam perdidas suas caractersticas fsicoqumicas.
27
A Figura 19 mostra como realizada a coleta do resduo para a anlise

microbiolgica e a Figura 20 mostra o resduo carreado pelo pig de limpeza que
vai ser coletado para a realizao dos ensaios de DRX e FRX no laboratrio.
Figura 19: Coleta de resduo para anlise microbiolgica sobre um cupom retirado
do equipamento por um recuperador de cupom.
Figura 20: Resduo obtido a partir da operao de retirada de um pig de limpeza

(foto cedida pela Transpetro)
28
2.2.6. Pigs Instrumentados

Os Pigs so equipamentos que, inseridos dentro do duto, viajam por toda a
sua extenso, impulsionados pela prpria vazo do fluido podendo executar uma
grande variedade de funes. Em geral, os pigs que realizam funo de limpeza,
separao de produtos, ou remoo de gua so denominados de Utility Pigs.
Por outro lado, os pigs que fornecem informaes das condies da linha (por
exemplo, localizao de amassamentos e ovalizaes, deteco de vazamentos
ou pontos onde h reduo da espessura de parede do duto) so denominados
pigs instrumentados, ou smart pigs. Estes ltimos, informam com boa preciso a
localizao e extenso de defeitos existentes no duto
A tcnica de inspeo de dutos por Pigs uma forma bastante utilizada
para mapear defeitos causados pela corroso em um duto ao longo dos anos. Sua
grande vantagem possibilitar a investigao em toda a extenso do duto, o que
seria, usando outra tcnica, invivel economicamente, no caso de dutos
enterrados de grandes extenses (GENTIL, 2011).
A inspeo por pig instrumentado fornece muitas informaes necessrias
para sua avaliao segura, dentre elas (SOUZA, 2003):
- Sua geometria, medindo ovalizaes ou amassamentos;
- Restries ou vlvulas parcialmente abertas;
- Curvas e raio de curvatura;
- Vazamentos;
- Imagens do interior do duto;
- Mapeamento do traado do duto;
- Trincas e a perda de material.
Existem
dois
tipos
bsicos
de
sistemas
de
inspeo
por
pigs
instrumentados: pig eletromagnticos e ultra-snicos. Tcnicas eletromagnticas

incluem fuga de fluxo magntico (MFL), correntes parasitas, campo remoto.
Tcnicas de ultrassom incluem o uso de vrios tipos e direes de ondas
ultrassnicas para procurar defeitos especficos.
29
Dentre as principais limitaes da tcnica esto:

-
Dependncia da capacidade dos profissionais qualificados da firma

inspetora que vo analisar os defeitos que sero encontrados;
Cada pig adequado para um tipo de duto e de defeito;
Os dutos tm que estar preparados com as adaptaes e caractersticas

necessrias para a inspeo, como os canhes lanadores e recebedores
dos pigs, raios de curvatura de acordo com a especificao da ferramenta.
necessrio se fazer verificaes no campo, ou seja, so escolhidos

alguns defeitos para medir a sua posio, profundidade, comprimento e
largura e comparar com os resultados que o pig apresentou;
Alto custo para dutos curtos.
Pig instrumentado com a tcnica MFL

O vazamento de fluxo magntico o mtodo mais antigo e mais comum
utilizado em linhas de tubulao para encontrar regies com perda de metal em
dutos. O MFL pode detectar com segurana a perda de metal por corroso e at
em alguns casos encontrar falhas geomtricas ou metalrgicas. O MFL (Magnetic
Flux Leakage) funciona como um magneto (im). Um magneto tem dois plos,
norte e sul. Os plos empregam foras de atrao de campo magntico na pea
de ao e no plo oposto. Quando o magneto colocado prximo parede do
tubo, mais de uma linha de fluxo passa atravs da parede. Isto , a parede do tubo
o caminho de preferncia para o fluxo. As linhas de campo magntico que no
atravessam a parede do tubo so dispersas no fluido. O vazamento de fluxo
magntico na regio de perda de metal causado por uma diminuio na
espessura da parede (THOM & ROSSONI, 2006).
30
Figura 21: Pig instrumentado MFL. (ROSENhttp://www.roseninspection.net/RosenInternet/InspectionServices/ILInspection/Met

allLoss/>.)
O sensor equipado de um sistema de bobinas que produz um potente

campo magntico paralelo parede do duto. Um sensor de efeito Hall detecta a
variao das linhas de fluxo magntico quando este passa por uma parte do duto
com defeito interno e/ou externo (Figura 22). Geralmente esses sistemas possuem
um segundo sensor, conhecido como sensor de discriminao, cuja funo
indicar se o defeito interno ou externo (Figura 23). Isso possvel, pois o
segundo sensor apenas detecta defeitos internos.
31
Figura 22: Princpio de medio MFL: sensor de deteco de perda de
material (MARKHAM, 2005)

Figura 23: Princpio de medio MFL: o sensor de discriminao apenas detecta
defeitos internos (MARKHAM, 2005)
Tabela
Especificaes
de
um
pig
MFL
da
GE
(http://site.ge-
energy.com/prod_serv/serv/pipeline/en/downloads/magnescan/magnescan_triax
_us.pdf)
Parmetro
Especificao do Pig de MFL
Velocidade recomendada
0 a 5 m/s
6,35 27,94 mm (dependendo do
Espessura mxima
dimetro do duto e velocidade do

equipamento)
Presso mxima
213 bar
Faixa de temperatura
0 a 40 C
Incerteza da profundidade
10% da espessura (t)
Incerteza axial
10 mm
Incerteza de largura
15 mm
32
Pig instrumentado com a tcnica de Ultrassom

Outro sistema muito utilizado para inspeo de corroso de dutos o pig
equipado com sensores ultrassnicos. Esses pigs podem medir tanto corroso
externa quanto interna com excelente nvel de detalhes, alm disso, possuem
a grande vantagem de detectar trincas.
Os pigs de ultrasson so construdos com diferentes arranjos de sensores
capazes de emitir e receber feixes de ondas ultrassnicas. Estes sensores so
dispositivos contendo elementos capazes de gerar a onda ultrassnica a partir
de uma excitao eltrica e so conhecidos como transdutores. A utilizao do
ultrassom para deteco de perda de metal est baseada na tecnologia pulsoeco. Os transdutores emitem a onda ultrassnica e medem o tempo de
trnsito necessrio mesma para sofrer o efeito de reflexo na parede interna
do duto e retornar ao transdutor.
Os pigs de UT (Figura 24) possuem uma limitao importante, pois para
esse tipo de sensor necessrio um fluido homogneo para o acoplamento
acstico, o que dificulta muito sua aplicao em gasodutos.
Ao acoplar o transdutor sobre a pea a ser inspecionada, imediatamente
estabelece uma camada de ar entre a sapata do transdutor a superfcie da
pea. Esta camada ar impede que as vibraes mecnicas produzidas pelo
transdutor se propague para a pea em razo das caractersticas acsticas
(impedncia acstica) muito diferente do material a inspecionar. Por esta
razo, deve-se usar um lquido que estabelea uma reduo desta diferena,
e permita a passagem das vibraes para a pea. Tais lquidos, denominados
lquidos acoplantes so escolhidos em funo do acabamento superficial da
pea, condies tcnicas , tipo da pea.
Esse tipo de pig demanda limpeza de alta qualidade, excelente preciso e
no depende muito de avaliadores de sinais, pois a perda de espessura
dada diretamente. possvel inspecionar gasodutos com bateladas de fluidos.
33
Figura 24: Pig instrumentado UT.

(http://www.roseninspection.net/RosenInternet/InspectionServices/ILInspection/Met
allLoss/)
A especificao do transdutor de ultra-som deve levar em conta a resoluo

axial desejada e a atenuao acstica do meio. Quanto maior a freqncia do
transdutor, menor o comprimento de onda e, portanto, melhor a resoluo axial.
Por outro lado, a atenuao acstica aumenta exponencialmente com a frequncia
(FURUKAWA et al., 2005).
Tabela 2 Especificaes de um pig UT (REBER et al., 2002)
Especificaes Gerais:
Parmetro
Especificao do Pig de Ultrassom
Velocidade recomendada
0,2 a 2,0 m/s
Espessura mxima
50 mm
Presso mxima
120 bar
Faixa de temperatura
-10 a 50 C
Comprimento do dispositivo
3200 mm
34
Massa do dispositivo
700 kg
Inspeo mxima
375 km @ 1,5 m/s
Espaamento circunferncia do sensor
8 mm
0,5 mm
Incerteza axial
20 mm
Incerteza angular
10
Pig instrumentado com a tcnica do Pig Palito

Foi desenvolvido, pela Petrobras, um pig instrumentado que utiliza o
mtodo "perfilagem de alta resoluo para deteco e quantificao da corroso
interna de tubulaes", que um pedido de patente PETROBRAS, recentemente
depositada no INPI. Essa tecnologia de pig possibilita a passagem em vrios
obstculos, como curvas de pequeno raio, mudanas de dimetro e vlvulas
submarinas com passagem parcial, que impedem o uso das ferramentas
convencionais existentes no mercado.
Os pigs palito so fabricados em corpo nico de poliuretano, e so
extremamente efetivos para a remoo de fluidos em sistemas de gases midos e
linhas de fluido. Sua configurao formada por cinco abas de selagem e um
copo radial na parte inferior, conferindo ao pig uma boa resistncia ao fluxo e a
presso de lanamento/corrida, durante o percurso. fornecido com ala metlica
revestida em plstico para movimentao/retirada das linhas.
Foi criado um sensor geomtrico de alta resoluo, o sensor tipo palito.
Este sensor permite a inspeo de corroso interna no duto com uma qualidade
que de outra forma s seria possvel utilizando tcnicas muito mais caras e
complexas como o ultrassom. Por ser baseada em princpios simples, esta
tecnologia bastante robusta, sendo menos sujeita a interferncias eltricas e
dispensando a necessidade de um lquido acoplante. Os sensores palito realizam
uma medio direta por apalpamento da superfcie interna do duto, portanto no
h limite de espessura de parede do duto e seu emprego independe do fluido
transportado. Apesar de usar uma tcnica de medio geomtrica, os apalpadores
35
do Pig Palito utilizam transdutores de efeito Hall, este efeito est relacionado ao
surgimento de uma diferena de potencial em um condutor eltrico, transversal ao
fluxo de corrente e um campo magntico perpendicular a corrente. Alm de uma
eletrnica extremamente compacta, o sistema tem um projeto mecnico em que
os sensores so montados em mdulos de borracha, interconectados entre si,
formando uma longa haste flexvel. Tem-se com isto, um grande nmero de
sensores e uma grande flexibilidade permitindo a passagem em curvas e
tolerando variaes de dimetros dos dutos.
Figura 25: Pig palito.( CAMERINI & OLIVEIRA, 2002)
Tabela 3 Especificaes do pig palito (CAMERINI et al., 2005)

Especificaes Gerais:
Parmetro
Especificao do pig palito
Faixa de dimetro
4 a 7 (101,6 a 177,8 mm)
Velocidade de medio
0,5 m/s @ Resoluo de 1 mm
0,5 mm
36
Pig instrumentado com a tcnica de Ressonncia Acstica
As Empresas DNV e Gassco desenvolveram em conjunto um mtodo de

inspeo novo de ressonncia acstica, que permite inspecionar interna e
externamente o duto. No caso de gasodutos, medies podem ser feitas sem a
reduo do fluxo do gs e com os os custos de inspeo substancialmente
reduzido(http://www.gassco.no/wps/wcm/connect/gasscoen/gassco/home/presse/n
yhetsarkiv/29.05.09-11.06).
A Tecnologia de Ressonncia Acstica (ART - Acoustic Resonance
Technology) explora o fenmeno da meia-onda de ressonncia, em que um alvo
(como uma parede da tubulao) exibe ressonncia longitudinal em certas
freqncias caractersticas de espessura do alvo. Sabendo a velocidade do som
no material-alvo, as freqncias de meia onda ressonante podem ser usadas para
calcular a espessura do alvo.
A ART difere do teste de ultrassom tradicional. Embora ambos sejam
formas de ensaios no destrutivos com base em acstica, esta tcnica geralmente
usa freqncias mais baixas e tem uma maior largura de banda. Isto permite a sua
utilizao em dutos de transporte de gs, sem a necessidade de um acoplante
lquido (em bateladas ou totalmente inundado).
Como principais caractersticas da ART, pode-se citar:
- Utiliza freqncias mais baixas do que a tcnica ultrassnica;
- eficaz em gases e fluidos (ou seja, no requer acoplador lquido);
- Pode ser usado em tubulaes com revestimentos;
- Mede a perda de metal interna e externa.
37
Figura 26: Pig ART (Gassco Annual Report 2011)
2.2.7. Ondas Guiadas

Segundo Demma (DEMMA et al., 2011), a tcnica de ondas guiadas um
mtodo relativamente novo que tem sido utilizado com sucesso na indstria de
petrleo e gs principalmente para a inspeo de dutos unpiggable. As Ondas
Guiadas permitem detectar e localizar a corroso externa ou interna e abrange
dezenas de metros de duto.
Ondas Guiadas de Ultrassom (GW-UT), ou Ondas Superficiais Guiadas de
Ultrassom (GUL) avaliam a condio de tubulaes metlicas, para perdas de
espessura, por meio da introduo de um sinal ultrassnico que percorre longas
distncias e refletido com a ocorrncia de uma descontinuidade. Um anel de
transdutores fixado ao redor do tubo e a inspeo ocorre at 60 metros em cada
direo. Podem ser avaliados longos comprimentos de dutos, especialmente
quando o acesso for limitado. empregado de modo geral em longos
comprimentos de tubos e tubos isolados. Este ensaio localiza reas com reduo
de espessura e fornece um ndice de criticidade dos danos. Os resultados so
utilizados para avaliar a condio dos dutos, verificarem a condio das reas
danificadas em servio e programar e priorizar inspees complementares e
reparos. (SCHUBERT et al, 2011).
38
A tcnica de ondas guiadas especialmente indicada para avaliaes

globais em tubulaes com a finalidade de determinar a natureza, forma e
localizao de perdas de espessura em tubulaes areas, isoladas, dutos curtos
(2 a 5 m) e outras.
Figura 27: Ondas guiadas. (PASAhttp://www.pasa.com.br/pasa/tubulacoes_gul.asp)

De posse das indicaes de defeitos e mapeamentos destes locais nas
tubulaes necessria a inspeo complementar com ultrassom para localizar e
medir as espessuras existentes e permitir a tomada de deciso sobre se a
tubulao sofrer reparos, ou se permanecer em servio.
As principais vantagens desta tcnica so sua capacidade de:
-
Inspecionar com cobertura de 100% do volume da tubulao/duto;
Promover a varredura do comprimento da tubulaao em curto espao de

tempo;
Inspecionar a linha em operao;
Custos reduzidos.

-
No medem a espessura remanescente na posio do defeito;
39
Como utilizam baixas frequncias, indicaes so normalmente detectadas

quando apresentam variao de seo transversal (VST) maior ou igual a
3%;
Locais ruidosos dificultam a anlise;
Alm das limitaes impostas pela tubulao em si, h ainda limitaes

quanto ao fluido interno e seus resduos. Isso acontece quando h sedimentao
interna na tubulao, oriunda do lquido ou ainda de processos corrosivos severos.
Outras possibilidades de utilizao do mtodo das ondas guiadas, segundo
Santos (SANTOS & MARQUES, 2010), alm da convencional, vm sendo
desenvolvidas, como por exemplo:
- Inspeo e monitorao da corroso em dutos submarinos, com a aquisio de
dados se dando atravs da instalao de sensores fixos ou por ROV Veculo
Operado Remotamente (Remotely Operated Vehicle);
- Inspeo interna de tubos de permutadores de calor e caldeiras;
- Inspeo e monitorao de superfcies planas de equipamentos atravs de
tomografia;
- Deteco de trincas em tubulao;
- Monitorao de sedimentos internos s tubulaes;
- Monitorao da corroso em dutos enterrados atravs da instalao de PIMS
Sensores de Monitorao Permanentemente Instalados.
2.2.8. Tomografia Magntica

Segundo o fabricante do equipamento (MORKEN), o mtodo de tomografia
magntica permite inspecionar qualquer duto metlico ferromagntico enterrado,
submerso ou areo, sem necessidade de equipar o duto com ramificaes ou
outras instalaes requeridas para inspeo com pigs, por exemplo.
Por esta tcnica possvel avaliar a periculosidade de anomalias causadas
por tenses. Os dados so gravados por um magnetmetro porttil enquanto o
operador caminha por cima de onde est o duto. Os dados so processados por
40
um software. No necessrio mudar a operao normal do duto como, presso,

vazo, proteo catdica, etc., limpar, purgar ou retirar produto do duto. Com o
relatrio final, tem-se a posio das anomalias que, segundo o fabricante, tem a
preciso de mais ou menos 1,5m.
Quando o operador caminha com o magnetmetro por cima da faixa do
duto e o instrumento registra flutuaes de campo magntico, gravando as
anomalias do metal em magnetogramas, os dados so interpretados para serem
convertidos em um indicador geral de periculosidade de anomalias detectadas. A
identificao de cada defeito feito com apoio de GPS.
O mtodo pode definir anomalias internas e externas, indicando seus
parmetros e posies de:
-
Trincas em qualquer posio (fissuras, rachaduras, corroso por tenso)
Defeitos em soldas (poros, fissuras, falta de fuso e penetrao, erro de

posicionamento, tenso residual nas zonas afetadas pelo calor)
Perda de espessura, corroso por pite, corroso interna e externa de todos

os tipos;
Corroso local por revestimento descolado;

As caractersticas da tcnica so:
- Extenso mnima de defeitos detectados: >1 mm.

- Profundidade de defeitos detectveis: >5% da espessura da parede.
- Velocidade de levantamento de informaes: 2m/segundo.
- Erro de posicionamento de anomalias: 2%.

- Temperatura de operao -50oC at 63oC ;
- Dimetro do duto: 4at 56;
- Distncia limite entre o magnetmetro e o duto: 15 vezes o dimetro do
duto (distncia entre o operador e o duto);
- Escaneamento sobre o caminho do duto: mais ou menos 1,5 m em ambos
os lados.
41
2.2.9. Video Laser

A tcnica de vdeo Laser (Figura 28) uma ferramenta autnoma para uso
com um circuito fechado de vdeo para coletar dados e criar relatrios utilizando
software especfico da prpria empresa. Esta ferramenta serve para obter as
medidas de falhas e anlise da ovalizao do tubo. Um rob percorre o tubo para
obter o seu perfil em tempo real usando um laser e uma cmera. O laser usado
para desenhar uma linha em torno da borda do tubo, esta linha ento extrada a
partir de imagens obtidas utilizando filtragem recursiva de Gauss.
O Visualizador de Tecnologia a Laser desenvolvido para uso comercial de
inspeo de tubos em combinao com a tecnologia de cmera de vdeo. Durante
o processo de inspeo, uma unidade eletrnica transporta a tecnologia frente
enquanto realizada a coleta de dados.
Um anel de luz laser projetada sobre a superfcie do tubo interno. A
imagem a laser est no campo de viso da cmera enquanto a cmera se move
atravs do tubo, a anlise realizada no anel de luz usando o software de Vdeo
Laser para construir as digitais do perfil do duto.
A partir da triangulao da posio dos planos de luz emitidos pelo laser
que so capturados no CCD da cmera, possvel calcular a distncia da cmera
parede duto. O sistema dotado de oito sensores pticos por triangulao laser
que esto dispostos ao redor do pig. A fuso dos dados obtidos por estes
sensores gera o resultado de medio de cada seco do duto em 360.Devido
necessidade de um meio com certa visibilidade (pequena turbidez), seu uso se
limita aos dutos que transportam gases ou lquidos transparentes. Por ser uma
medio simplesmente visual, que usa apenas a luz como mtodo de medio
(NORSK ELEKTRO OPTIKKAS, 2011)
As principais vantagens da tcnica so:

-
Opera em Tempo Real e faz medio exata da circunferncia interna da

parede do tubo;
Detecta defeitos internos e alteraes geomtricas;

42
facilmente adaptvel a diferentes tamanhos de tubos 4a 42.

Necessita que o duto esteja fora de operao;
No detecta defeitos externo;
Preciso do defeito: > 10% dimetro do duto.
Figura 28: Video Laser (AGR-http://www.agr.com/field-operations)

3. Anlise de Patentes e Prospeco Tecnolgica
Com o objetivo de divulgar invenes e, alm disso, incentivar a
capacidade criativa tanto de atividades industriais quanto pessoas fsicas, os
governos juntamente com a sociedade desenvolveram o sistema de patentes. O
Estado confere direitos exclusivos a um inventor por um perodo determinado de
tempo e isto faz parte da chamada propriedade Industrial (MITTELBACH, 1985).
Na literatura especializada, a quantificao de documentos cientficos e
tecnolgicos (indicadores bibliomtricos) amplamente explorada como um
eficiente mtodo de analisar, confrontar e monitorar atividades de pesquisa.
Partimos, portanto, do princpio que o surgimento de interesse por inovaes
tecnolgicas reflete diretamente no investimento em P&D e que esta, por sua vez,
acarreta em um aumento de patentes depositadas (ABDI, 2008).
43
Diversos levantamentos de dados com relao a um setor especfico da

indstria so realizados com base na busca por patentes. Isto se deve ao fato de
que os documentos de patentes so a mais importante fonte de informao
tecnolgica (ARAJO,1984), pois:
Atuam como indicadores do estado-da-arte, onde so obtidas as

informaes mais recentes de uma dada tcnica;
Revelam o conhecimento de inovaes industriais imediatamente a partir

da descrio do invento;
Contm grande parte da tecnologia divulgada no mundo. Segundo

literatura especializada, em 1999 esse valor correspondia a 71%
(CABRAL, 1999);
Indicam tendncias na evoluo de um setor.
Uma das vantagens comerciais mais significativas da prospeco

tecnolgica com base em patentes o direcionamento industrial no sentido de
evitar disputas e gastos desnecessrios em pesquisa e desenvolvimento, e ao
mesmo tempo melhorar o planejamento das mesmas (SOUZA & ANTUNES,
2008).
No entanto, para um tratamento justo, vale ressaltar algumas limitaes na
utilizao de patentes como fonte de dados (STEMBRIDGE, 2007):
Algumas empresas apenas reservam o mercado, sem produzir as

inovaes;
Podem ocorrer problemas tcnicos como: enorme volume de dados,

patentes no publicadas em ingls.
Pelo fato de ser uma metodologia cientfica bem estabelecida e atender aos
objetivos propostos, este modelo de anlise foi escolhido e ser descrito em
maiores detalhes a seguir.
A presente dissertao optou por trs tipos de anlise: macro, meso e micro
cenrios. A anlise macro permite avaliar o desenvolvimento do setor ao longo
dos anos e os principais pases envolvidos. Para tal foi utilizado um maior nmero
de documentos de patentes e os termos de busca mais generalizados. Esta
anlise trouxe foco sobre o que est sendo feito em relao pesquisa e o
44
desenvolvimento de mtodos de monitorao de corroso. As anlises meso e

micro utilizaram buscas mais restritas e um menor nmero de documentos de
patentes focando na comparao de resultados com a anlise macro (meso) e em
tcnicas especficas de monitoramento (micro).
45
CAPTULO IV
4. Metodologia
Foi realizada uma busca de documentos de patentes em trs bases de
dados simultaneamente: Espacenet (European Patent Office), USPTO (United
States Patent and Trademark Office) e INPI (Instituto Nacional da Propriedade
Industrial).
As buscas realizadas foram atualizadas ao longo do ms de dezembro de
2011, utilizando o mtodo de palavras-chave (Tabela 4). Para que boa parte dos
resultados no relevantes fosse descartada, a pesquisa contou apenas com
termos caractersticos referentes ao setor que estivessem contidos no ttulo ou no
resumo do documento da patente. A fim de obter resultados comparativos, os
mesmos termos foram lanados na busca em cada uma das bases de patentes.
Tabela 4: Palavras-chave utilizadas nas pesquisas realizadas no banco de dados

Espacenet, USPTO e INPI.
Palavras-chave
Palavras-chave
corrosion and pipe* (abstract)
coupon and corrosion (abstract)
monitoring and corrosion (abstract)
coupon and corrosion and pipe* (abstract)
corrosion and pipeline* (abstract)
coupon and corrosion (title)
monitoring and corrosion and method

(abstract)
monitoring and corrosion and method and
pipeline* (abstract)
pipe* (abstract)
monitoring and internal and corrosion
(abstract)
monitoring and corrosion and technique
(abstract)
coupon and corrosion and pipe* (title)
coupon (title) + corrosion (abstract)
coupon (title) + corrosion and pipe* (abstract)
probes and corrosion (abstract)
probes and corrosion and pipe* (abstract)
46
corrosion and pipe* (title)
probes and corrosion (title)
monitoring and corrosion (title)
probes and corrosion and pipe* (title)
corrosion and pipeline* (title)
probes (title) + corrosion (abstract)
monitoring and corrosion and method (title)
probes (title) + corrosion and pipe* (abstract)

pipeline* (title)
pipe* (title)
monitoring and internal and corrosion (title)
(title)
(monitoring or inspection) and method and
(monitoring or inspection) and corrosion and
pipe* (abstract)
pig and corrosion (abstract)
pig and corrosion and pipe* (abstract)

pig and corrosion (title)
pig and corrosion and pipe* (title)
pig (title) and corrosion (abstract)
pig (title) and corrosion and pipe* (abstract)
(monitoring or inspection) and corrosion and
electrical and resistance and corrosion
pipe* (title)
(abstract)
(monitoring or inspection) and method and
electrical and resistance and corrosion and
corrosion (title)
pipe* (abstract)
guided and waves and corrosion and pipe*

(title)
electrical and resistance and corrosion (title)
guided and waves (title) and corrosion
electrical and resistance and corrosion and
(abstract)
pipe* (title)
guided and waves (title) and corrosion and
electrical and resistance (title) and corrosion
pipe* (abstract)
(abstract)
ultrasonic and sensor and corrosion (abstract)

ultrasonic and sensor and corrosion and
pipe* (abstract)
electrical and resistance (title) and corrosion

and pipe* (abstract)
guided and waves and corrosion (abstract)
47
ultrasonic and sensor and corrosion (title)

pipe* (title)
guided and waves and corrosion and pipe*

(abstract)
guided and waves and corrosion (title)
ultrasonic and sensor (title) and corrosion
ultrasonic and sensor (title) and corrosion and
(abstract)
pipe* (abstract)
Para a base de dados do INPI, em todo o trabalho, a seguinte traduo das

palavras-chave foi utilizada:
Corrosion-Corroso;
Monitoring-Monitorao;
Method-mtodo;
Cupon-cupom;
Probe- sonda; Inspection-inspeo; Pipe-duto; Internal-interna; Guided waveondas guiadas;
Ultrasonic- ultrasson;
Sensor- sensor;
Eletrical- eltrica;
Resistance- resistncia; pig-pig.

O trabalho consistiu em verificar cada um dos resultados e tabelar os
mesmos conforme fossem considerados significativos. A tabela organizada
informa: o nmero do documento da patente, o ano de publicao, o depositante,
o ttulo e a empresa/instituio/pessoa a quem a patente designada. Todas as
patentes consideradas nesta etapa j foram concedidas aos seus respectivos
requerentes e, portanto, esto excludas as patentes ainda em processo de
anlise. Por ltimo, foi feito um levantamento de pedidos de patentes nos ltimos
10 anos.
Algumas particularidades sobre as trs bases de dados utilizadas so
destacadas a seguir. O USPTO uma agncia federal dos Estados Unidos e
apesar de apresentar alguns resultados internacionais, a grande maioria dos
documentos de patentes do prprio pas. O site de busca permite a utilizao de
palavras-chaves que estejam somente no ttulo e/ ou somente no resumo da
patente. Tambm possvel obter o documento completo da patente (Figura 29)
48
Figura 29: Mecanismo de busca no banco de dados USPTO

O INPI um instituto nacional brasileiro e, portanto, possui resultados
relativos ao Brasil principalmente. A opo de buscas avanadas no prprio site
permite a utilizao de palavras que estejam somente no ttulo e/ou no resumo.
Todos os documentos de patentes publicados a partir de 1 de agosto de 2006
esto disponveis para consulta em sua forma integral (Figura 30).
Figura 30: Mecanismo de busca no banco de dados INPI

O Espacenet uma base mais generalizada e por isso costuma ser a mais
utilizada em projetos de pesquisa com perfil semelhante a este. Este trabalho
conta com uma coletnea de documentos de patentes referentes a mais de 80
pases. Algumas precaues devem ser tomadas a partir desses dados, conforme
decrito a seguir.
49
A primeira se refere ao nmero de resultados por busca. Quando uma

busca excede um valor de 20 a 30 documentos de patentes, o site apenas nos
mostra uma aproximao para o nmero total de resultados. Essa aproximao se
torna mais grosseira medida que o nmero deles aumenta. Assim, a nica
maneira de se verificar o nmero real examinando cada caso. A segunda
dificuldade quanto ao nmero mximo de resultados exibidos por busca. O site
apenas permite que as primeiras 500 documentos de patentes sejam exibidos e,
portanto, para qualquer valor excedente a este necessrio um refinamento da
busca.
Essa anlise importante a fim de comparao dos resultados obtidos para
uma mesma busca de palavras-chave em cada uma delas.
Figura 31: Mecanismo de busca no banco de dados Espacenet
50
CAPTULO V
5. Resultados e discusso
As Tabelas 5 e 6 se referem a resultados obtidos para as diferentes bases

consultadas com termos gerais e tcnicas especficas, respectivamente.
Tabela 5: Resultados obtidos para as diferentes bases consultadas com termos

gerais.
Palavras-chave
Espacenet USPTO
INPI
19132
516
1483
197
corrosion and pipeline* (abstract)
1270
56
640
60
10
111
57
23
corrosion and pipe* (title)
2406
72
monitoring and corrosion (title)
524
80
corrosion and pipeline* (title)
317
24
208
30

(abstract)
and pipeline* (abstract)
(abstract)
(abstract)

(title)
51
231
10
567
32
33
239
32
and pipeline* (title)

and pipe* (title)
(title)
(title)
(monitoring or inspection) and method
and corrosion and pipe* (abstract)
(monitoring or inspection) and corrosion
(monitoring or inspection) and corrosion
and pipe* (title)
(monitoring or inspection) and method
and corrosion (title)
Tabela 6: Resultados obtidos para diferentes bases consultadas com tcnicas

especficas.
Palavras-chave
Espacenet
USPTO
INPI
coupon and corrosion (abstract)
56
27
19
coupon and corrosion (title)
11
coupon and corrosion and pipe* (title)
coupon (title) + corrosion (abstract)
16
10
coupon (title) + corrosion and pipe*
coupon and corrosion and pipe*

(abstract)
52
(abstract)
probes and corrosion (abstract)
130
27
probes and corrosion and pipe* (abstract)
32
probes and corrosion (title)
probes and corrosion and pipe* (title)
probes (title) + corrosion (abstract)
10
pig and corrosion (abstract)
136
pig and corrosion and pipe* (abstract)
45
pig and corrosion (title)
pig and corrosion and pipe* (title)
pig (title) and corrosion (abstract)
30
10
2246
250
31
125
52
79
13
probes (title) + corrosion and pipe*

(abstract)
pig (title) and corrosion and pipe*

(abstract)
(abstract)
(title)
and pipe* (title)
electrical and resistance (title) and
corrosion (abstract)
53
electrical and resistance (title) and

guided and waves and corrosion
(abstract)
guided and waves and corrosion and
pipe* (abstract)
guided and waves and corrosion (title)
guided and waves and corrosion and
pipe* (title)
(abstract)
ultrasonic and sensor and corrosion
(abstract)
pipe* (abstract)
ultrasonic and sensor and corrosion (title)
pipe* (title)
(abstract)
12
63
21
Uma comparao pode ser realizada verificando o nmero de resultados

obtidos em cada base de dados para uma mesma palavra-chave inserida (Tabelas
5 e 6). Foi observado que o nmero de documentos de patentes encontrado no
Espacenet significativamente superior. A justificativa para tal reside no fato de
54
que a base refere-se a uma coleo completa de documentos de patentes em

mais de 80 pases, enquanto o USPTO e o INPI apresentam resultados de ordem
nacional, americana e brasileira, respectivamente.
As Tabelas 5 e 6 anteriores chamam ateno para o fato de que para cada
palavra-chave utilizada obtm-se o maior nmero de resultados quando estas se
encontram no resumo da documentao patentria. Isso foi verificado para as trs
bases de dados e pode ser um reflexo direto da tentativa de serem feitos
documentos de patentes com um escopo sempre maior de propriedade e o
resumo possui essa capacidade melhor que o ttulo. Foi observado, a partir desta
anlise, que a maioria dos documentos das patentes referem-se a processos
corrosivos e mtodos variados, no representando especificamente as tcnicas de
monitorao de corroso contempladas neste trabalho.
Em relao Tabela 6, que especifica as tcnicas abordadas, foi verificado
um nmero muito reduzido de documentao patentria. Um grande desafio
enfrentado nesta abordagem o fato de os depositantes no utilizarem os termos
tcnicos da nomenclatura encontrada na literatura e no mercado.
Vale ressaltar a grande diferena entre os resultados quando se faz a
comparao entre
USPTO e INPI. O Brasil apresenta, em mdia, quando
observa-se os resultados da Tabela 4, um nmero de documentao patentria

96,1% menor que os Estados Unidos. Na Tabela 5, este valor cai para 89,7%.
Este fator j indica algumas caractersticas do cenrio brasileiro frente as tcnicas
de monitorao/inspeo de corroso interna.
A comparao entre os nmeros de resultados permite verificar quais os
termos-chave para o prosseguimento da pesquisa. No foram encontrados muitos
documentos de patentes utilizando o termo inspection e sim o mais frequente
que monitoring. Outra especificao pouco comum a palavra technique,
sendo method o mais empregado nas patentes.
5.1 Anlise Macro

Uma das caractersticas mais importantes no diagnstico de prospeco
tecnolgica o comportamento do setor ao longo dos anos. O monitoramento
55
histrico permite inferir um padro de desempenho e determinar se o futuro tende

a reproduzir os fenmenos j ocorridos. A evoluo temporal registrada a partir
das 640 patentes pelo Espacenet mostrada na Figura 32.
60
nmero de patentes
50
40
30
20
10
0
1975
1980
1985
1990
1995
2000
2005
2010
2015
ano
Figura 32: Comportamento temporal macro setorial dos documentos de patentes

obtidas na busca no site Espacenet.
Claramente observa-se um crescimento nas ltimas trs dcadas do

nmero de documentos de patentes relacionados aos mtodos de monitorao de
corroso. O perodo de 1980 a 1990 apresentou uma mdia de 8,64 patentes por
ano, enquanto de 1990 a 2000 essa mdia sobe para 16 e de 2000 a 2010, atinge
valor de 24,45 patentes/ano. Observa-se na segunda dcada um aumento de
85,2% em relao primeira. J no perodo de 2000 a 2010 um aumento de
52,8% em relao ao anterior. No houve resultados significativos para intervalos
anteriores a 1975.
O crescimento observado refere-se aos mtodos de monitorao de
corroso em todos os seguimentos relacionados e no especificamente aos casos
dos dutos. um reflexo natural do desenvolvimento de novos materiais,
56
equipamentos, etc, que empregam ligas metlicas e que esto cada vez mais
frequentes no dia-a-dia da populao bem como da indstria.
Esse crescimento, embora muito forte na primeira dcada, sofreu uma
pequena reduo posteriormente. Este fato caracterstico de uma tecnologia em
fase inicial de explorao.
Nmero de Patentes
250
200
150
100
50
0
Pas
Figura 33: Distribuio de documentao patentria por pas - anlise macro

setorial no Espacenet.
A Figura 33 mostra a distribuio da documentao patentria por pas
depositante. Observou-se que o Japo possui a maioria delas, seguido pelos
Estados Unidos e China. Esse fato permite concluir que estes pases so os que
mais investem em pesquisa e desenvolvimento de tcnicas de monitorao e
inspeo de corroso. No grfico entraram os nove principais pases detentores
desta documentao patentria. O Brasil apresentou um nico pedido de patente,
o que significa que no configuramos entre potncias do setor.
Os resultados obtidos a partir da base INPI para o caso especfico do Brasil
utilizando a busca mais geral possvel (monitorao e corroso e mtodo no
57
resumo) corrobora o baixo grau de desenvolvimento tecnolgico no setor de

monitorao da corroso.
5.2 Anlise Meso

Com o objetivo de se obter uma viso mais especfica sobre quanto tem
sido posto em prtica com relao a este avano na rea de monitorao da
corroso, foram selecionadas as documentaes patentrias que apresentavam o
termo monitoring and corrosion and method em seus ttulos na base Espacenet
totalizando 208.
Para a base USPTO foram tabelados documentos de patentes com o
mesmo termo no ttulo, em um total de 30, conforme tabela 5. Utilizou-se este
procedimento com o objetivo de conseguir uma melhor descrio do quadro
americano. O mesmo foi feito em relao ao INPI, totalizando 3 documentos de
patentes.
Iniciamos atravs da comparao entre a evoluo temporal destas
documentaes patentrias e a obtida na anlise macro. Para isso, foram plotados
os grficos do nmero de documentos de patentes por ano de publicao
exclusivo para cada base consultada (Figuras 34 e 35).
O estudo separado de cada base de dados foi sugerido porque, como j foi
dito, enquanto o USPTO e o INPI representam seus prprios pases, o Espacenet
destaca o trabalho de diversos e no s os europeus. Com isso, quase todos os
resultados do USPTO esto incorporados aos do Espacenet. Portanto, uma
discusso dos resultados de cada um deles e em seguida do conjunto como um
todo trar a melhor viso da situao em foco na pesquisa.
58
Numero de Patentes
5
4
3
2
1
0
1970
1975
1980
1985
1990
1995
2000
2005
2010
2015
Ano
Figura 34. Comportamento temporal (USPTO).
O que se pode observar pela Figura 34 que a quantidade de documentos

de patentes depositadas por ano no segue nenhum padro fixo, apresentando
casos pontuais de picos de produo industrial e inventiva. Pela anlise do mesmo
tipo de grfico aplicado aos resultados no Espacenet, observa-se que o
comportamento confirmado, embora com algumas ressalvas.
16
Numero de Patentes
14
12
10
8
6
4
2
0
1980
1985
1990
1995
2000
2005
2010
2015
Ano
Figura 35. Comportamento temporal (Espacenet).
Pode-se concluir que o setor bastante instvel nesse sentido, deixando

claro o quanto est em desenvolvimento. Enquanto estudos recentes e a anlise
59
macro mostram que o avano em pesquisas sobre monitorao da corroso

apresenta um crescimento contnuo desde a dcada de 70, a aplicao prtica e
industrial dos mesmos se mostra um tanto imatura, quando falamos em tcnicas
mais seguras para o homem e o meio ambiente e mais precisas tecnicamente
No entanto, h uma diferena nos grficos obtidos para o USPTO (Figura
34) e o Espacenet (Figura 35). Enquanto na base americana observa-se alm de
aleatoriedade um quadro mais estagnado, na base europia tem-se algum grau de
crescimento observvel. A mdia de documentos de patentes por ano na primeira
dcada foi de 2,7. Na segunda (1990-2000) foi de 5,6 e na ltima dcada (20002010) foi equivalente a 8,5 documentos de patentes/ano. Aumentos respectivos de
107% e 51,8% entre um perodo e outro, repetindo o movimento observado na
anlise macro e em propores semelhantes.
A partir de 1975, houve um crescimento no setor de pesquisas direcionadas
tecnologia do petrleo. As crises econmicas enfrentadas nas dcadas de 70 e
80 contriburam para a valorizao dos produtos e despertaram os interesses no
sentido de: desenvolvimento de rotas alternativas que substitussem o ptroleo
como matria-prima e da otimizao de processos voltados para a reduo de
custos de operao.
Tanto a perspectiva ambiental quanto a econmica justificam a corrida pela
obteno de mtodos de monitoramento de corroso mais eficientes. Vale
ressaltar tambm que os prprios mtodos de explorao, extrao e
processamento do petrleo passaram por profundas modificaes e inovaes
tecnolgicas. Com isso, as pesquisas relativas corroso se intensificam e isto
refletido no nmero de documentao de patentes.
A distribuio dos pases verificada est representada na Figura 36, onde
se observa caractersticas semelhantes anlise macro.
60
70
Nmero de Patentes
60
50
40
30
20
10
0
Pas
Figura 36. Distribuio de documentao de patentes por pas- Anlise Meso

(Espacenet).
Fica evidente que os maiores investidores so o Japo, Estados Unidos e

China, o que tambm um reflexo direto de suas economias melhores
estruturadas e do amparo pesquisa em inovaes tecnolgicas. Chama ateno
o fato de o Japo ser atualmente o maior depositante de documentao patentria
sobre tcnicas de monitorao da corroso.
5.3 Anlise Micro

Para obteno da anlise micro foram selecionadas as documentaes de
patentes que especificavam o nome da tcnica em seus ttulos e incluam os
temos corrosion and pipe nos seus resumos. O termo pipe foi truncado(*) na
pesquisa para um maior nmero de resultados, pois quando truncamos uma
palavra, ela sofre diversas variaes. Esta uma tcnica bastante empregada nos
estudos de prospeco tecnolgica e no caso deste trabalho permitiu incluir a
61
busca de termos como pipes e pipeline, ou seja, quando truncamos a palavra

pipe como se estivessemos escrito pipe e pipeline nas buscas.
A Figura 37 mostra que as tcnicas de pig, cupom e sonda de resistncia
eltrica apresentam o percentual mais elevado por serem mtodos j consolidados
no mercado. O pig apresenta o maior nmero de documentos de patentes por ser
uma tcnica especfica para cada situao de defeitos da tubulao. Isso implica
que em cada uma das situaes necessrio uma nova patente, justificando
assim, o maior percentual em relao s demais tcnicas. Alm disso, uma
tcnica consagrada por apresentar resultados confiveis quando falamos na
integridade de um duto.
sensor
ultrassnico
ondas 13%
guiadas
7%
sondas de
resistncia
eltrica
20%
cupom
27%
pig
33%
Figura 37. Distribuio das documentao de patentes por tcnica de

monitoramento.
As tcnicas de ondas guiadas e sensores ultrassnicos, apesar de ainda
no estarem plenamente consolidadas vm aumentando em importncia na sua
utilizao, sendo alternativas aos pigs instrumentados, por exemplo. Ainda assim,
o percentual apresentado significativo e demostra o interesse industrial em
apostar nestas inovaes tecnlgicas como boa possibilidade de substituio das
tcnicas anteriores. Foi observado um maior nmero de documentos de patentes
62
nos sensores ultrassnicos devido maior abrangncia do termo em relao s

ondas guiadas.
Demais tcnicas como video laser, tomografia magntica e ressonncia
acstica, que no foram encontradas nas patentes utilizando esta metodologia,
so percebidas principalmente atravs das pesquisas publicadas em artigos
cientficos. Isto , esto em fase inicial de desenvolvimento e melhorias. Para
tcnicas j consolidas industrialmente houve dificuldades nas buscas por
documentos de patentes que mencionassem explicitamente o termo, o que j era
esperado nesse tipo de anlise.
A tcnica de video laser e a tomografia magntica so tcnicas muito
recentes e podem estar patenteadas atravs da descrio do mtodo e no com
esta nomenclatura. Por conta disso, provavelmente a metodologia empregada
nesse trabalho no foi capaz de detect-las. Ainda assim, busca-se test-las como
alternativas
aos
mtodos
clssicos,
mostrando
interesse
aposta
em
desenvolvimento tecnolgico, alm de uma boa iniciativa nacional para o domnio

destas tcnicas que conforme verificado na base INPI no satisfatrio.
5.4 Pedidos de Patentes

A fim de se obter uma viso do cenrio a ser apresentado nos prximos
anos, optou-se pela prospeco atravs da anlise dos pedidos de patentes
depositadas nos ltimos 10 anos. Este mtodo atravs da base USPTO
largamente utilizado em estudos de prospeco tecnolgica, onde possvel
encontrar documentos registrados a partir de maro de 2001.
Os resultados das buscas por palavras-chave encontram-se nas Tabelas 7
e 8, onde observa-se o mesmo padro entre as patentes concedidas. Para fazer a
anlise micro, os termos empregados foram as tcnicas presentes nos ttulos e as
expresses corrosion e pipe* nos resumos dos documentos das patentes
(Tabela 7); e os termos gerais foram utilizados para comparao com a anlise
macro.
63
Tabela 7: Resultados para pedido de patentes na base USPTO

e tcnicas especficas.
Palavras-chave
USPTO
coupon (title) + corrosion and pipe* (abstract)
pig (title) + corrosion and pipe* (abstract)
electrical and resistance (title) + corrosion and pipe* (abstract)
guided and wave* (title) + corrosion and pipe* (abstract)
ultrasonic (title) + corrosion and pipe* (abstract)
Tabela 8: Resultados para pedido de patentes na base

USPTO com termos gerais.
Palavras-chave
USPTO
97
monitoring and corrosion and method (abstract)
37
monitoring and corrosion and pipe* (abstract)
monitoring and corrosion and method and pipe* (abstract)
monitoring and internal and corrosion (abstract)
A Tabela 8 mostra um maior nmero de documentos de patentes referentes

ao monitoramento dos processos corrosivos, sendo poucas explicitamente
relativas a dutos de petrleo e gs. Isto significa que a previso para os prximos
anos, baseada no nmero de pedidos de patentes atravs da metodologia
empregada neste trabalho, no otimista. A tendncia do setor a de estagnao
no sentido de desenvolvimento de novas tecnologias competitivas. Isso indica a
necessidade de maiores investimento em pesquisas por parte de empresas e/ou
centros de pesquisa. O nmero reduzido de pedidos de patentes no deve ser um
desestmulo, mas ao contrrio, mostra que existe um enorme potencial de
melhorias a serem feitas.
64
Por outro lado, os resultados desta pesquisa de prospeco tecnolgica,

indicam que qualquer inovao que venha a ser implementada, no encontrar
imediata competitividade com as tcnicas consagradas que foram identificadas
nesta pesquisa. A indstria petroqumica, em escala mundial continuar
empregando estas metodologias clssicas na determinao (monitorao) das
taxas de corroso no decorrer da prxima dcada.
65
CAPTULO VI
6. Concluses
Foi caracterizado o estado da arte do setor de monitorao da corroso
interna de dutos atravs da anlise de documentos de patentes de diversos
pases.
A anlise dos documentos de patentes publicadas nas bases consultadas
(Espacenet, USTPO e INPI) permitiu verificar que os estudos e o desenvolvimento
de novas tecnologias com potencial aplicao nas tcnicas de monitoramento de
corroso em dutos apresentou um crescimento nas ltimas trs dcadas.
Dentre os principais pases envolvidos nesta corrida pelo domnio das
tcnicas de monitorao da corroso interna, destacam-se Japo e Estados
Unidos . No entanto, a anlise dos documentos das patentes americanas na base
USPTO permitiu concluir que as publicaes tendem a uma estagnao. Este
comportamento foi corroborado ao se analisar as patentes sobre monitoramento
de corroso ainda no concedidas atravs da base americana. A baixa incidncia
de resultados significativos desde maro de 2001 at o final de 2011 mostra que a
prxima dcada pode reproduzir o efeito das ltimas. Muitos fatores podem
contribuir para isto, sendo o principal deles as fortes crises econmicas
enfrentadas pelos EUA.
Quando as tcnicas de monitoramento foram analisadas separadamente
nas buscas por patentes, ficou evidente que os trs mtodos mais estudados so:
pigs instrumentados, cupons e sondas de resistncia eltrica. Essa pesquisa
identificou estas tecnologias como as mais consolidadas na prtica.
No entanto, o quadro observvel atravs da anlise de patentes a de que
a implementao de novas tecnologias ser a longo prazo. Assim, a tendncia
que as tcnicas clssicas continuem sendo as mais empregadas nos prximos
anos.
Em relao ao Brasil, foi verificado o baixo grau de desenvolvimento
tecnolgico no setor de monitorao da corroso ao longo dos anos. Ficou
66
evidenciado que so as empresas estrangeiras as que mais investem em

inovao tecnolgica.
67
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
ABDI
Panorama
setorial:
plsticos.
Braslia:
Agncia
Brasileira
de
Desenvolvimento Industrial, 2008. Disponvel em www.abdi.com.br, acesso em

setembro de 2010.
AGR Video Laser. Disponvel em: http://www.agr.com/field-operations. Acesso
em: Janeiro de 2012.
ANP- Anurio Estatstico 2006. Agncia Nacional do Petrleo.
ARAJO, V. M. R. H.; Uso da informao contida em patentes nos pases em

desenvolvimento; Cincia da Informao, v. 13, n. 1, p.53-56, 1984.
CABRAL, L. L. Como acessar e utilizar a informao tecnolgica contida nos

documentos de patentes. In: II Encontro de Propriedade Industrial e
Comercializao de Tecnologia, 1999.
CAMERINI, C. S.,MARINHO, C.A., RAPHAEL, F., WEID, J.P.V., FERREIRA,
C.A., DOMINGOS, C.L., FREITAS, M.; Novo Mtodo para a Perfilagem da
Corroso Interna em Dutos. In: COTEQ - Conferncia sobre Tecnologia de
Equipamentos, 8., 2005, Salvador. TT240. Salvador: Anais, 2005. p. 1 - 10.
CAMERINI, C. S.; OLIVEIRA, C.H.F.; Pig instrumentado da Petrobrs:

Resultados e Perspectivas. XXI Congresso Nacional de Ensaios No
Destrutivos, Brasil, 2002.
DEMMA, A.; ALLEYNE, D.; LEDESMA, V.N.; PEREZ, R.C.; Detection of

corrosion in oil and gas pipelines using Guided Waves; The European Corrosion
Congress (EUROCORR), 2011.
68
EIA - Agncia Americana de Informao sobre Energia. Disponvel em

http://www.eia.gov/ Acesso em: dezembo de 2011.
ESPACENET
European
Patent
Office.
Disponvel
em
http://worldwide.espacenet.com/advancedSearch?locale=en_EP
EVANGELISTA, I.N.M; Abordagem Sistmica da Pintura Industrial, ABRACO,

1984.
FURUKAWA, C.M.; ADAMOWSKI, J.C.; CAMERINI, C.S.; Pig de Inspeo;
Disponvel em: <http://www.poli.usp.br/Pig/index.html>. Acesso em: 8 dez.
2005.
GASSCO; New technology revolutionises gas pipeline checks.Disponvel:
<http://www.gassco.no/wps/wcm/connect/gasscoen/gassco/home/presse/nyhets
arkiv/29.05.09-11.06>. Acesso em Janeiro de 2012.
GENERAL ELECTRIC; MagneScan Triax provides greater insight into pipeline

defects;http://site.geenergy.com/prod_serv/serv/pipeline/en/downloads/magnesc
an/magnescan_triax_us.pdf. Acesso em: 26 dez. 2006.
GENTIL, V.; Corroso, 5 ed.- Rio de Janeiro, Guanabara dois, 2007
INPI
Instituto
Nacional
da
Propriedade
Industrial.
Disponvel
em
http://pesquisa.inpi.gov.br/MarcaPatente/jsp/servimg/validamagic.jsp?BasePesq
uisa=Patentes
Maca Offshore Disponvel em: http://www.macaeoffshore.com.br/ Acesso em
dezembro de 2011.
69
MARKHAM - NGKS INTERNATIONAL CORP. (Canad). Magnetic Flux

Leakage Inspection Tool (MFL), 2005. Disponvel em:
<http://www.ngksint.com/services/mfl/mfl.pdf>. Acesso em: 30 nov. 2006.
MITTELBACH, M. O sistema brasileiro de patentes. Anais do Seminrio de

Propriedade Industrial, Belo Horizonte, p.14, 1985.
MORKEN Inspeo de dutos enterrados a partir da superfcie pelo Mtodo de
Tomografia Magntica. Disponvel em: http:// http://www.morkenbrasil.com.br>
Acesso em Janeiro de 2012.
MUNGER, C. G., Corrosion Protective Coatings, NACE, 1987.
NACE RP 0775/87 - Preparation, Installation, Analysis, and Interpretation of

Corrosion Coupons in Oilfield Operations, 2005.
NORMA PETROBRAS 2785 - Monitorao, Interpretao e Controle da

Corroso Interna em Dutos, 2010.
NORSK ELEKTRO OPTIKK AS (Noruega). Pipeline Inspection: Optopig.

Disponvel em: <http://www.optopig.com/research/pipeline> 2011
PASA - Inspeo De Tubos Com Ondas Guiadas De Ultrassom (Gw-Ut)

Ondas
Guiadas
De
Ultrassom
Superficiais
(Gul).
Disponvel
em
<http://www.pasa.com.br/pasa/tubulacoes_gul.asp>Acesso em Janeiro de 2012.

REBER, K. BELLER, M. WILLEMS, H. A new generation of ultrasonic in-line
inspection tools for detecting, sizing and locating metal loss and cracks in
transmission pipelines. In: ULTRASONICS SYMPOSIUM, 1996. Proceedings,
Piscataway: IEEE, 2002. v. 1, p. 665-671.
70
ROSEN - METAL LOSS INSPECTION. Disponvel em:

<http://www.roseninspection.net/RosenInternet/InspectionServices/ILInspection/
MetallLoss/> Acesso em: Abril 2011
SANTOS R. W. F.; MARQUES, F. C. R.; Monitorao Da Corroso Em Dutos

Atravs De Sensores Permanentes De Ondas Guiadas- 4 END em dutos
(Endutos), 2010.
SCHUBERT, H.; IDE, E.H.K.; GERBOVIC, H.; LUZ, R.; SHIOM, R.K.; A
Realidade Prtica Do Ensaio Por Ondas Guiadas No Brasil, 11a COTEQ, Porto
de Galinhas, PE, 2011.
SOUZA, A. M.; ANTUNES, J. L. M. Patenteamento e Prospeco Tecnolgica

no setor Farmacutico, Rio de Janeiro: Intercincia: UFRJ, Departamento de
Qumica, 2008.
SOUZA, R.D., Avaliao Estrutural de Dutos com Defeitos de CorrosoReais.
Ps-Graduao
em
Engenharia
Mecnica,
PUC-Rio,
Rio
de
Janeiro,Dissertao de Mestrado,112p, 2003.
STEMBRIDGE, B.; Patents provide important research information. Research

Information, p. 18-21, February / March, 2007.
TELLES, P.C.S.; Tubulaes Industriais, Rio de Janeiro; LTC, 1983.
THOM, F.C., ROSSONI, G.S., "Planejamento e otimizao da manuteno

detubulaes de leo e gs baseada na confiabilidade calculada de dados
obtidosde pig instrumentado", 2006
71
WOLD, K., SIRNES, G., 2007, FSM Technology - 16 Years Of Field HistoryExperience, Status And Further Developments. CORROSION 2007, March,
2007.
72
Anexos
Nmero, Ttulo, Ano, Inventores, Empresa/Instituio designiante e Resumo dos
Documentos de Patentes Analisados do grfico de pizza da distribuio das
patentes por tcnica de monitoramento.
73
Numero da Patente
Titulo
Ano
Inventor
Empresa/Instituicao designante
PETROCHINA CO LTD
CN201803046
Device for suspending corrosion coupon for low-pressure pipeline
2011
YONGJUN LI; AIGUO

LIANG; TAO SHI; JIHONG
HUANG; TUANJUN YAO;
XUEFENG DU
US2006096360
Corrosion coupon rack and coupon holder
2006
BENNETT RICHARD J [US]
US5814982
Coupon test station for monitoring the effectiveness of cathodic

protection
1998
THOMPSON NEIL G [US]; CC TECHNOLOGIES SYSTEMS

LAWSON KURT M [US] INC [US]
US5639959
US4697465
Corrosion measurement apparatus and galvanic coupon and gasket

therefor
Test coupon holder
1997
1987
REIBER HAROLD STEVEN

[US]
EVANS WILLIE V [US]

EVANS GARY K [US]
Resumo
A device for suspending a corrosion coupon for a low-pressure pipeline is applied for the anti-corrosion coupon test of an oil field
pipeline. A gate valve is fixed in the middle of a steel pipe; an emptying screwed plug is fixed on the steel pipe; a sealed cavity is
formed at the top of the steel pipe; a seal packing is arranged in the sealed cavity; an internal thread is arranged at the top of the
sealed cavity; a seal gland is fixed at the top of the sealed cavity through a screw thread; a center hole is formed in the seal gland; a
cylindrical suspension rod penetrates through the seal gland and the seal packing; a support is fixed at the top of the steel pipe; a
top plate is fixed at the top of the support; a center screw hole is formed in the top plate; a screw rod is arranged in the center
screw hole of the top plate; the top of the screw rod takes the shape of a hexagonal prism, and the lower end of the screw rod is
connected with the top end of the suspension rod. The utility model has the benefits that on the condition that the normal
operation of the pipeline is guaranteed, a corrosion coupon used for testing a low-pressure pipeline can be mounted and
withdrawn safely and fast, further, the labor intensity of on-site material taking operation is reduced, and the accuracy and validity
of the pipeline operation test can be enhanced.
A corrosion coupon rack includes one or more coupon mounting devices constructed of a coupon holder receiver including a
handle recess of a given diameter and an end wall, a connection conduit in communication with the handle recess through an
opening in the end wall and axially aligned therewith, and locking means having open and closed positions, the locking means
including a cam surface extending into the handle recess when the locking means is in the closed position; and a coupon holder
including a handle insertable into the handle recess, the handle having inner and outer ends, a locking recess, and a shaft axially
aligned with the handle, the shaft having a proximal end attached to the handle inner end, and a distal end adapted to releasibly
attach a corrosion coupon, the shaft extending through the t-connection and into the pipe.
A test station for measuring the effectiveness of cathodic protection including a cylindrical plastic reference tube extending
downwardly through the soil to near the protected structure, such as a pipe. Two plastic coupon tubes extend within the chamber
of the reference tube attaching to opposite sides of its interior sidewalls. First and second circular cylindrical rod-shaped coupons
attach to, and sealingly engage, the bottom ends of the coupon tubes. Insulated conductors extend from attachment to each
coupon upwardly through the coupon tubes. A first coupon is electrically connected to the pipe, and the second coupon is used to
measure a free-corrosion (native) potential.
The present invention includes an improved gasket and coupon for use with a corrosion measurement system. The gasket includes
a pair of collar portions which fit into an end of the coupon. The central rib of the gasket has a pair of beveled faces each of which
fit flush with the exterior edge of a coupon when the coupon and gaskets are pressure fit into the sleeve. The central rib includes a
flat outer edge that contacts the inner wall of the sleeve to stabilize the coupon within the sleeve and to prevent liquid from
leaking between two adjacent gaskets. The coupon includes a first material, copper, a portion of which is coated with a second
material, lead/tin, such that a galvanic cell is formed. Preferably, the lead/tin coating is placed on the interior and exterior of the
upper or lower half of the coupon, the other half of the galvanic cell of the coupon remains uncoated copper. Thus, a galvanic cell
more representative of the soldered pipe joint is formed allowing for more precise corrosion test results to be obtained.
A corrosion coupon holder for inserting and removing a coupon from the interior of a pipeline while under pressure has an
elongated housing with a threaded connection at one end and a removable closure device at the other end, the housing
connection to be attached to a pipe entry valve which is connected as a branch to the pipeline. The housing other end also carries a
guide body having a bore which guidingly and sealingly receives a rod for inserting a coupon having a safety stop element at one
end to hold the coupon, the guide body having a split collet associated with the bore with a locking screw mounted to act on the
collet to fixedly clamp the rod in the bore of the guide body and the housing having a bleeder valve communicatingi with the
interior to relieve pressure from within such interior.
Corrosion coupon holder apparatus
1979
US4120313
Coupon holder
1978
US3718034
HYDRAULIC CORROSION MONITORING COUPON INJECTOR
1973
CN101251298
Direct heating assembled water jacket for casting pig or casting

aluminium
2008
WO2009001022
PROFILING PIG FOR DETECTING AND QUANTIFYING INTERNAL

CORROSION IN PIPES
2008
US4179920
A pipeline corrosion coupon holder apparatus for large diameter pipelines which has a coupon housing assembly mounted
CLARKSON ROBERT I
adjacent the pipeline with the coupon housing assembly allowing access to a coupon withdrawn from the pipeline for removal and
[US]; SCHULLER RONALD
replacement of the coupon through the coupon housing assembly without removal of the coupon through a shaft housing
A [US]
GEOSOURCE INC [US]
assembly which has a reciprocally mounted shaft for insertion and retrieval of the coupon from the large diameter pipeline.
An apparatus for inserting and removing a corrosion coupon from the interior of a pipeline while under pressure, comprises an
elongated cylinder with a flange or threaded connection at one end and a closure device at the other end. The cylinder is attached
to a valve which is attached as a branch to a pipeline. Inside of the cylinder are guides for the longitudinal movement of a long rack
at the end of which is mounted the corrosion coupon. A pinion in operative relation to the rack is mounted on a shaft which is
LEWIS HARVEY L
LEWIS HARVEY L
supported in a side pipe to the cylinder. A handwheel operating the shaft permits the longitudinal movement of a long rack within
the cylinder. At the end of the rack is mounted the corrosion coupon. When the valve is open the coupon is moved through it into
the pipeline so that the coupon is exposed to the fluid flowing in the pipeline. Indexing means is provided for determining the
precise position of the coupon in the pipe.
A piston and cylinder assembly is mounted in valved communicating relation to the interior of a pipe line. The assembly includes a
piston having a rod extending downwards toward a port in the pipe line. Upon proper actuation of hydraulic control means, the
piston is forced downwardly until the piston rod is immersed in the fluid flowing through the pipe line. A metal plate is secured to
SWEARINGEN D
SWEARINGEN D
the free end of the piston rod, the plate being subjected to the material flowing in the pipe line. After a certain interval, the
hydraulic control means is actuated to cause retraction of the piston and the connected test plate. The plate is then removed and
observed to determine the corrosive effect of the fluid on the pipe line.
The invention discloses a direct heating assembly water jacket like cast iron, cast aluminum and so on, the invention has the
characteristics of adopting the merits of structure technical proposal of Chinese ZL200720005958.5 rotating heating stove plane or
curved surface water jacket, and obtaining a new technical proposal. The invention adopts communicated nut pipes which are
arranged in the width between the layers of the water jacket to complete the entire process of folding and circulating upward, in
particular, the water jacket is divided into cast iron water jacket and cast aluminum water jacket and other water jacket. The
SHUANGYUAN ZHANG
SHUANGYUAN ZHANG [CN] technical proposal decreases oxidative corrosion, prolongs the service life, facilitates assembly and maintenance, and investigates
[CN]
hidden dangers in advance. Particularly the design adopts the technical proposal that one side of the upper part of the furnace
surface is provided with a smoke circulating room or a smoke dissipating room as a rotation base, two hinges are fixed on the
vertical side as a rotational axis connecting the two wings, two curved high-voltage pipes are communicated with each other from
top to bottom to transmit. The technical proposal realizes heating and cooking dual-use for civilian, industrial furnace emission
recycling, energy conservation and emission reduction.
This invention relates to a piece of equipment intended for being sent through the inside of a pipe, with means to perceive and
CAMERINI CLAUDIO
record irregularities caused by corrosion on the internal wall of the said pipe. It comprises elastomeric elements which may be
SOLIGO [BR]; DA SILVA
cups or discs and which are fastened axially at the ends of or along a body , which may be rigid or flexible. Also fastened along the
JOSE AUGUSTO PEREIRA PETROLEO BRASILEIRO SA [BR];
body is a sensing unit formed by a plurality of rings which have a plurality of high precision angle sensors fastened radially along
[BR]; FREITAS MIGUEL DE
the whole perimeter of each ring. Means for recording the distance travelled in the pipe also form part of the pig in this invention.
ANDRADE [BR]
All the signals from all the sensors are transmitted to a microprocessed electronic system ii
MONITORING METHOD AND DEVICE OF PIG POSITION, AND

MONITORING METHOD OF PIPE MEMBER FOULING OR CORROSION
2007
Method of reducing digitized data in an electromagnetic acoustic

DE102005005386 transducer or EMAT pipeline pig for detecting cracks or corrosion or
other damage to pipes by measuring analog ultrasonic echos
2006
JP2007209925
GB2394549
KR20030033680
WO9218151
Determining internal pipeline condition by analysing acoustical

vibrations generated by a pig passing through the pipeline
IRON FEEDER VESSEL FOR PIG BREEDING
ABLATING GELATIN PIG AND METHOD FOR USE IN TUBULARS
2004
2003
1992
To provide a pig position monitoring method which enables a relatively simple and easy monitoring of the position of a pig which
moves in a pipe member. ; SOLUTION: Mobile sounds generated by the pig moving inside the pipe member are collected by a
sound collecting microphone 6, the count of occurrences per unit time of sound components within the specific frequency range
among the frequencies of the collected mobile sounds is counted by an arrangement for measuring frequency to judge bent
SHIGAKEN GESUIDO HOZEN
TANIGUCHI YOSHIYUKI
portions of the pipe member from the count of the occurrences per unit time, and monitor the position of the pig utilizing the bent
JIGYO K
portion information. The specific frequency range of the mobile sounds is in the frequency range of 800-1,200 Hz or less. When the
pig moves on the bent portion of the pipe member, the pig moves as colliding against and contacting with the bent portion.
Therefore, the mobile sounds contain many small components of the frequencies, and then, the count of the arrangement for
measuring frequency also increases
To determine the size of defect, an envelope is formed determining the width of an ultrasonic sleeve and the minima between
peak amplitudes falling below a threshold. The time between the minima is stored. If the peak amplitude between two vectors
STRIPF HELMUT [DE];
does not exceed the threshold the minimum amplitude peak is determined. Envelopes with a width less than the threshold or
KARLSRUHE FORSCHZENT [DE]
BALZER MATTHIAS [DE]
with a form not having desired characteristic are excluded. Amplitude and propagation time are determined for the envelopes and
the data is compressed. To determine the signal base, the ultrasonic echoes are divided into time intervals of length four times the
ultrasonic frequency wavelength. The peak amplitudes in these times are averaged.
RUSSELL DAVID
ALEXANDER [US]; SHORT WEATHERFORD LAMB [US]
GORDON CAMPBELL [US]
HE HOE UG [KR]
HE HOE UG [KR]
The physical condition of a pipeline (eg corrosion, debris deposits, wax, joints, bends, cracks, pits etc) is determined by passing a
pig 100 through the pipeline and analysing the vibration response (eg in the range 75-300 Hz) generated by the interaction of the
pig with the wall of the pipeline. The pig has cleaning seals which engage with the inside wall of the pipeline. The pig 100 has
vibration sensors 502A, 502B and an on-board data collection and processing system to record and analyse vibration frequency
and/or amplitude. Alternatively data may be stored for later off-line analysis or transmitted to a remote location for analysis . In
another alternative the pig is 'dumb', with the data capture and analysis apparatus coupled to the pipeline itself ; The pig may
include other sensors, including differential pressure sensors 414A, 414B and a temperature sensor .
An iron feeder vessel for pig breeding is provided to improve a strength thereof against an attach of pigs as well as a corrosion
resistance property thereof, and to increase the convenience of installation. CONSTITUTION: The iron feeder vessel for pig
breeding is manufactured by integrally molding cast iron into one-part vessel. The iron feeder vessel comprises a feed receiving
portion at the lower portion thereof, and an assembly and covering portion integrally extending upward from the feed receiving
portion. The feed receiving portion has an inverted gourd shape, and is mounted therein with a water supply pipe
An ablating pig comprised of a mass of gelatin for use in treating tubulars . The pig will ablate as it passes through the tubular
thereby depositing a treatment layer onto the wall of the tubular. The pig can be molded outside the tubular or it can be formed in
situ. The pig is formed by mixing common (i.e. technical) gelatin of the type derived from collagen with a heated liquid and a
LOWTHER FRANK E [US];
ATLANTIC RICHFIELD CO [US] treating solution (e.g. corrosion inhibitor, drag reducer, etc.). In one aspect, magnetic particles are entrained in the mass. The
OLSEN ALDEN W [US]
mass can be integral or it can be made up of individual components of gelatin. A slug of the treating solution can also be passed
through the pipeline between two ablating gelatin pigs. For high temperatures applications, a hardener may be used to increase
the melting temperature of the gelatin.
iii
US5215781
Method for treating tubulars with a gelatin pig
1993
JP63304154
SENSOR PROFILING DEVICE FOR OUTSIDE SURFACE CORROSION

INSPECTION PIG
1988
US3973441
Accelerometer pig
1976
JP2009243939
US2009195260
METHOD AND APPARATUS FOR MEASURING CHANGE IN ELECTRICAL

RESISTANCE, AND APPARATUS AND METHOD FOR MEASURING
CORROSION RATE
LOW-PROFILE ELECTRICAL RESISTANCE CORROSION SENSOR
2009
2009
An ablating gelatin pig for use in tubulars which can easily negotiate the bends, etc in a tubular. Due to the properties of gelatin,
the pig will ablate thereby depositing a protective layer onto the wall of the tubular. The pig can be molded outside the tubular or
it can be formed in situ. The pig is formed by mixing common gelatin with a heated liquid and then allowing the mixture to cool to
LOWTHER FRANK E [US] ATLANTIC RICHFIELD CO [US] ambient temperature. Preferably, the liquid includes a treating solution (e.g. corrosion inhibitor, drag reducer, etc ) which is to be
used to treat the pipeline. In some applications, a slug of the treating solution is also passed through the pipeline between two
ablating gelatin pigs. For high temperatures applications, a hardener may be added to the pig to increase the melting temperature
of the pig and/or a slug of the hardener can also be passed through the pipeline between two ablating gelatin pigs if necessary.
To always allow a sensor to bring into contact tightly with the inside surface of a pipe body, and to improve the detection accuracy
by attaching such a loop-like sheet spring as the top part is allowed to bring into contact with the inside surface of a pipe to be
inspected, on the body surface part of an inspection pig, and arranging the sensor on its reverse side. CONSTITUTION:A loop-like
HOSOHARA YASUHARU;
sheet spring member whose top part is allowed to bring into contact with the inside surface of a pipe to be inspected is attached to
TOKYO GAS CO LTD; OSAKA
OZAWA MICHIO;
the body surface part of an inspection pig for inspecting the state of the inside surface of the pipe body to be inspected by using a
GAS CO LTD; TOHO GAS KK;
HASEGAWA HIROYUKI;
magnetic flux leakage method. Also, a sensor for detecting a leakage magnetic flux is attached to the reverse side of the top part
NIPPON KOKAN KK
FUJISAWA TOMOJI
of this plate spring. According to such a constitution, at the time of fluctuation of the inside diameter of the pipe, the loop-like
plate spring executes an expanding/contracting operation and adheres tightly to the inside surface of the pipe, therefore, the
sensor which has been installed on its reverse side always executes profiling, while maintaining a state that it has adhered tightly
to the inside surface of the pipe body.
A pipeline pig adapted to carry inspection components to determine flaws in a pipeline wall arising from corrosion, pitting,
gouges, hard spots, scratches, metallurgical anomalies and dents causing out of round conditions is equipped with an
PORTER PATRICK C TRANS CANADA PIPELINES LTD accelerometer. The accelerometer is adapted to provide an electrical signal indicative of acceleration and deceleration in the
direction parallel to the axis of the pipeline. By correlation of signals recorded by the flaw detection equipment with signals
recorded from the accelerometer, dents may be readily identified.
HARAGA KENICHI;
SOMIYA KENJI;
KITAGAWA HISAO;
SUMIYAMA MORIO
JFE ENG CORP
To measure corrosion rates of a corrosion of a steel in the air and a corrosion of a steel pipe. ; SOLUTION: When a change in an
electrical resistance of an electrical resistor is measured, a current coded in M serial bits is input. The electrical resistance is
obtained from a peak of a correlation waveform obtained by correlating an input with an output. The change in the electrical
resistance is obtained from a difference between the electrical resistances measured at a differential time interval. A phase
difference can be discriminated from a peak shape by using a reference resistor having the electrical resistance which does not
change due to a factor other than a temperature and thermally compensating a measurement value of the electrical resistance
A thin and narrow electrical resistance corrosion sensor defines measurement, reference and check resistors as abutting serially
disposed portions of a thin strip-like metal resistance element, such as a carbon steel or ductile iron element, having metallurgical
properties which match those of a corrodible structure of interest such as a pipeline buried in the ground. The resistance element
is bonded to a thin, long and narrow nonconductive structural substrate to which is also bonded a flat wire harness which includes
BELL GRAHAM E C [US]; M. J. SCHIFF & ASSOCIATES,
conductors connected to the ends of the resistance element and to selected locations of the element between its ends.; The
MOORE CLIFFORD G [US]
INC
resistance element, the substrate, and the wire harness and its connections to the resistance element are encapsulated by a
nonconductive protective coating except over the area of the measurement resistor so that such resistor can be exposed to the
adjacent environment. The sensor can be used with conventional corrosion measurement instruments. Arrangements for use of
plural sensors to measure corrosion due to direct current in a structure of interest, and to measure corrosion due to alternating
iv
currents in that structure, also are described.
To provide a method and an apparatus for conveniently, quickly, quantitatively and accurately measuring and diagnosing the
corrosion resistance of a water pipe provided in a heat exchanger. ; SOLUTION: In the method and apparatus for measuring an
electrical resistance of the water pipe 93 provided in the heat exchanger, a first terminal 97 is made to contact the inner face of the
water pipe 93, a second terminal 98 is separated from the first terminal 97 and is made to contact the water pipe 93, a current is
carried between both terminals, and the electrical resistance is measured. In particular, the first terminal 97 can be deformed
elastically and the terminal 97 is inserted into the water pipe 93, and preferably, elastically contacts the inner face of the water
pipe 93 by the elasticity of the terminal
An apparatus ( 1 ) is disclosed for monitoring the effect on a material of exposure to a fluid, and thereby monitoring the effect on a
section of pipe ( 9 ) for carrying the fluid. The apparatus includes a sensor element ( 51 ) exposed to the fluid and formed as a ring
of the material coaxially mounted within, but electrically insulated from, the section of pipe ( 9 ). Changes in the electrical
resistance of the sensor element ( 51 ) are monitored. Preferably, the apparatus also includes a reference element ( 31 )
electrically insulated from the pipe ( 9 ), electrically connected in series to the sensor element ( 51 ) and protected from exposure
to the fluid. The elements may both be made from the same material as the pipe ( 9 ) and, as they are contained within it,
experience the same temperature and pressure variations as the pipe ( 9 ). In this manner a change in the resistance of the sensor
element ( 51 ) caused by corrosion/erosion by the fluid accurately indicates the degree of corrosion/erosion of the pipe ( 9 )
carrying the fluid.
A flush mounting electrical resistance corrosion plate for monitoring corrosion of the wall of a vessel or pipeline, having a probe
head (7) and body (6), a convoluted strip of the material of the wall as a sample element (22) and reference element (23) being
mounted flat in the probe head, the sample element being exposed to the corrosive medium under the same conditions as the
wall of the vessel or pipeline and the reference element being subjected to the same conditions of temperature but shielded from
the medium. Electrical leads (24) are connected to the elements so that the resistance of the sample element (23) can be
monitored and thus the degree of corrosion taking place determined. The convoluted elements are made by a process such as
photochemical machining so that they are free of stress.
JP2006201150
METHOD AND APPARATUS FOR MEASURING ELECTRICAL RESISTANCE

OF WATER PIPE
2006
MORIYAMA HITOSHI;
MIYAHARA KANAKO
KURITA WATER IND LTD
US6946855
Electrical resistance sensor and apparatus for monitoring corrosion
2005
HEMBLADE BARRY [GB]
CORMON LTD [GB]
EP0150552
Electrical resistance corrosion probe.
1985
GRANDY DAVID BRIAN
SSL LTD [GB]
1985
FINLEY CHARLES M [US];

MOORE CLIFFORD G [US]
2009
The invention discloses an ultrasonic guided wave testing method of corrosion of a partially implanted pole body of a steel pipe
pole, which is characterized by comprising the following steps: firstly, placing an ultrasonic guided wave sensor on one part of the
steel pipe pole, which is positioned on the surface of the uncovered outer wall above the ground surface, entering and coupling
ultrasonic with certain frequency to a steel plate in an angle of 27-52 degrees; secondly, reflecting one part of energy back when
XIANBIAO YANG;
JIANGSU ELECTRIC POWER ultrasonic guided wave meets the abrupt change of cross-section or obvious change of wall thickness at the advance direction,
DABING CHEN; JUNPENG
TESTING
receiving the reflected wave; thirdly, analyzing echoed signals picked by the sensor, judging the position, the shape and the size of
MA
a defect; fourthly, moving the sensor one circle around the pole body, performing all-direction detection, and storing the
detection data; fifthly, analyzing the stored data result by using an analysis program in an industrial computer, obtaining the
detection result. The method can realize the detection of corrosion condition of the partially implanted pole body of the steel
pipe, which is buried under ground, and has rapid detecting speed and high efficiency. v
US4514681
CN101539540
Flush electrical resistance corrosion probe
Ultrasonic guided wave testing method of corrosion of partially

implanted pole body of steel pipe pole
ROHRBACK CORP [US]
An all metal-welded flush electrical resistance probe for measuring corrosion of a fluid in a pipe avoids problems of sealing
dissimilar materials by using a thin, metallic test disc that is welded around its periphery to the open end of a probe body which
also mounts a reference element. The very thin test element is backed up by a solid supporting medium within the probe body,
and resistance of the test disc is measured between a point at the disc periphery and a point nearer to the disc center.
US2002062693
Noninvasive detection of corrosion, MIC, and foreign objects in fluidfilled pipes using leaky guided ultrasonic waves
2002
GORMAN MICHAEL R
[US]; ZIOLA STEVEN M
[US]; HUANG WEI [US]
DIGITAL WAVE CORP [US]
AU2010226178
Dry-coupled permanently installed ultrasonic sensor linear array
2011
NYHOLT JOHN J;
LANGLOIS GARY N
BP CORP NORTH AMERICA INC
JP2009186375
METHOD FOR INSPECTING CORRODED CONDITION OF CONDUIT

USING INSPECTION APPARATUS WITH ULTRASONIC SENSOR, AND
CONDUIT STRUCTURE SUITABLE FOR APPLICATION OF THE SAME
2009
SAKUMA MANABU;
MATSUI SHOZO;
SHINADA HIROAKI
TAKENAKA KOMUTEN CO
JP2008008706
ULTRASONIC FLOWMETER EQUIPPED WITH DIAPHRAGM PRESSURE

SENSOR, AND ITS MANUFACTURING METHOD
2008
AIZAWA MITSUYOSHI;
MURAKAMI HIDEKAZU;
KAMIJO JUNICHI;
TSUKADA MASAMORI
ATSUDEN CORP; TEM TECH

KENKYUSHO KK
JP2001004601
ULTRASONIC SENSOR, AND FLAW DETECTION INSPECTING

APPARATUS AND METHOD
2001
MORI AKIO; YASHIMA

MINORU; NISHIDA
NORIYUKI
KANSAI X SEN KK
Ultrasonic energy in the form of guided waves is launched into the wall of a fluid-filled container. The guided wave propagates
around the circumference of the container from a transmitting transducer to a receiving transducer. Part of the guide wave energy
leaks into the fluid in the form of bulk waves, reflects off the inner wall on the other side and enters back to the receiving
transducer trailing the direct wave. Analysis of the received waves determines the presence of corrosion pitting and MIC nodules
on the container inner wall, and fluid level. In addition, it determines whether foreign objects are inside the container. The guided
waves are created with wideband transducers excited at certain frequencies that depend on the material and geometry of the part
being measured. The leakage energy is maximized with a shaped tone burst pulse at the specified frequency.; The energy and
energy ratio of both the direct and leakage fields are measured and related to the container inner wall condition and the presence
of any foreign objects in the fluid.
This invention relates to permanent, ultrasonic, flexible, dry-coupled, linear arrays for the inspection of pipelines, process
equipment: and the like. The permanent, ultrasonic, flexible, dry-coupled, linear arrays detect and/or measure corrosion wali loss,
stress corrosion cracking, and/or interna! initiated pipeline cracking. The apparatus for ultrasonically testing materials includes a
linear array of ultrasonic sensors, and a flexible, acoustically transmissive, dry-coupling surrounding at least a portion of each of
the ultrasonic sensors.
To provide a method for inspecting whether the corroded condition of a conduit is uniform or local, through the use of an
inspection apparatus with an ultrasonic sensor. ; SOLUTION: The inspection method includes a stage for applying guide marks
positioned on the border lines of each unit section to the external surface of a conduit for partitioning a pipe wall of the conduit
into grid-like unit sections, having a size which can be inspected at once by the ultrasonic sensor; a stage for scanning a series of
unit sections by the ultrasonic sensor and measuring corrosion depth, on the basis of the guide marks; a stage for applying the
Gumbel distribution to data on measured corrosion depth and deriving a scale parameter, indicating the degree of data dispersion
of corrosion depth in the distribution; and a stage for an inspection apparatus or a tester for deciding that the corroded condition is
uniform, when the scale parameter takes a reference value or smaller
To provide an ultrasonic flowmeter equipped with a diaphragm pressure sensor suitable to be installed in an ultrasonic
propagation passage of the ultrasonic flowmeter, having corrosion resistance by using a fluororesin, and its manufacturing
method. ; SOLUTION: In this ultrasonic flowmeter equipped with the diaphragm pressure sensor 42 for measuring the pressure of
chemical solution supplied into a chemical solution supply pipe 51 made of a fluororesin, a flow rate of the chemical solution is
measured by an ultrasonic oscillation/reception parts 52A, 52B provided on both ends of the ultrasonic propagation passage 51A
constituting a part of the chemical solution supply pipe under control of the pressure measured by the sensor 42. The diaphragm
pressure sensor includes a diaphragm 43 formed by scraping thinly a part of a pipe wall of the chemical solution supply pipe
constituting the ultrasonic propagation passage in order to form a pressure sensitive part in contact with the chemical solution, a
reinforcing member 44 formed for the diaphragm, and a pressure/electricity conversion element formed for the reinforcing
member.
To improve the operating performance and inspecting accuracy, for inspecting corrosion and thickness reduction caused in the
inner and outer surfaces of a pipe. SOLUTION: A first transmitting/receiving vibrator 6 is oriented so as to emit a transmitted beam
T1 in the clockwise direction in a thick portion 2 of a pipe 1, while a second transmitting/receiving vibrator 7 is oriented so as to
emit a transmitted beam T2 in the counterclockwise direction therein. Also, the first transmitting/ receiving vibrator 6 is oriented
so as to receive the transmitted beam T2 and a reflected beam H1 from the thick portion 2, while the second transmitting/receiving
vibrator 7 is oriented so as to receive the transmitted beam T1 and a reflected beam H2 therefrom. A corroded position and
vi
corroded quantity are computed by a computing device 60 based on the transmitted beams T1, T2 and the reflected beams H1, H2
conveying information on flaw detection in an area to be inspected.

Monitoramento Da Corrosao Interna de Dutos PDF

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Monitoramento Da Corrosao Interna de Dutos PDF

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Monitoramento Da Corrosao Interna de Dutos PDF

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

GESTO TECNOLGICA DO MONITORAMENTO DA CORROSO

ANA PAULA ERTHAL MOREIRA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

GESTO TECNOLGICA DO MONITORAMENTO DA CORROSO

Dissertao de Mestrado apresentada ao Programa de Ps-graduao em Tecnologia de

Orientadores: Simone Louise D. C. Brasil, D.Sc.

ANA PAULA ERTHAL MOREIRA

GESTO TECNOLGICA DO MONITORAMENTO DA CORROSO

Ana Paula Erthal Moreira

Gesto Tecnolgica do Monitoramento da Corroso Interna de Dutos. Rio

Orientadora: Simone Louise D. C. Brasil.

ilustre Professora-orientadora Dra. Simone Louise D. C. Brasil, por quem tenho

Resumo da dissertao apresentada Escola de Qumica/UFRJ como parte dos

GESTO TECNOLGICA DO MONITORAMENTO DA CORROSO

Orientadores: Simone Louise D. C. Brasil (D.Sc.)

Programa: Tecnologia de Processos Qumicos e Bioqumicos

O monitoramento da corroso interna de dutos tem grande importncia na garantia da

Abstract of Dissertation presented to School of Chemistry/UFRJ as a partial fulfillment of

TECHNOLOGY MANAGEMENT OF INTERNAL CORROSION

Advisors: Simone Louise D. C. Brasil (D.Sc.)

Program: Technology of Biochemical and Chemical Processes

Figura 1: Ciclo Metalurgia-Corroso (Fonte: Evangelista Livro Pintura Industrial, p 4,

Figura 2: Morfologia da corroso, 8

Figura 4: Corroso interna de um duto da Transpetro (Foto cedida pela Transpetro), 11

Figura 5: Tubulao area (Foto cedida pela Transpetro), 11

Figura 6: tubulao area (Foto cedida pela Transpetro), 12

Figura 7: tubulao terrestre (Foto cedida pela Transpetro), 12

Figura 9: Taxa de corroso por cupom de perda de massa, 16

Figura 10:Preparao do cupom para instalao em um duto de transporte, 16

Figura 11: Sonda de resistncia eltrica, 19

Figura 13: Sistema de monitorao por cupom e sonda instalados em um duto, 20

Figura 14: Grfico de taxa de corroso atravs da tcnica de sonda de resistncia

Figura 15: Grfico em 3D da variao da espessura da parede de uma estrutura

Figura 17: Rightrax, 25

Figura 18: Data Logger, 25

Figura 20: Resduo obtido a partir da operao de um pig de limpeza, 28

Figura 21: Pig instrumentado MFL , 31

Figura 24: Pig instrumentado UT, 34

Figura 25: Pig palito, 36

Figura 28: Video Laser, 43

Figura 29: Mecanismo de busca no banco de dados USPTO, 49

Figura 30: Mecanismo de busca no banco de dados INPI, 49

Figura 31: Mecanismo de busca no banco de dados Espacenet ,50

Figura 33: Distribuio de patentes por pas - anlise macro setorial,57

Figura 34: Comportamento temporal (USPTO), 59

Figura 35: Comportamento temporal (Espacenet), 61

Figura 36: Distribuio de patentes por pas (Espacenet), 62

Figura 37: Distribuio das patentes por tcnica de monitoramento, 66

Tabela 1: Especificaes de um pig MFL da GE, 32

Tabela 2: Especificaes de um pig UT, 34

Tabela 3: Especificaes do pig palito, 36

Tabela 4: Tabela com as palavras-chave utilizadas nas pesquisas realizadas no banco

Tabela 6: Resultados obtidos para diferentes bases consultadas e tcnicas especficas,

Tabela 7: Resultados para as patentes no concedidas na base USPTO e tcnicas

Anexo A.1 Nmero , Ttulo, ano, inventores, empresa/instituio designante e resumo

2.1 Processos de Corroso.....................................................................................

2.1.a Classificao dos processos de corroso.......................................................

2.1.b Morfologia da Corroso...................................................................................