Estudo de Caso

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

ESTUDO DE CASO: ICTERÍCIA E INFECÇÃO RESPIRATÓRIA DO RN

TERESINA

2020
ESTUDO DE CASO: ICTERÍCIA E INFECÇÃO RESPIRATÓRIA DO RN

Estudo de caso apresentado à disciplina


de Ensino Clínico em Saúde da Criança e
adolescente como requisito para
avaliação de nota prática.

TERESINA

2020
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
3. DIAGNÓSTICO MÉDICO
4. PRESCRIÇÃO MÉDICA
5. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
6. DESENVOLVIMENTO
7. CONCLUSÃO
8. REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO

O estreptococo do Grupo B (EGB) ou Streptococcus agalactiae, são bactérias que colonizam o trato
gastrointestinal e geniturinário de humanos, foi descrito pela primeira vez por Nocard e Mollereau,
em 1887, com o nome de "Streptococcus da mastite", sendo denominado posteriormente, como S.
agalactiae, por Lehmann e Neumann, em 1896 . A prevalência destes micro-organismos em gestantes
é, a nível mundial, com prevalência variando de 3% a 41%. Já no Brasil, alguns autores encontraram
taxas de colonização entre 5% e 25%. Sua importância clínica ocorre devido a possível contaminação
vertical dos neonatos de parturientes colonizadas, podendo causar sérias consequências tais como
pneumonia, sepse neonatal, meningite e óbito neonatal. Importante destacar que a colonização da
gestante pelo EGB está intimamente associada ao parto prematuro e à possibilidade de ocorrência
de infecções graves no recém-nascido (BARBOSA et al, 2017).

Para a Organização Mundial da Saúde, todo bebê que nasce com menos de 37
semanas e com até 2,500 kg é considerado prematuro ou pré-termo. Os bebês
que nascem entre 32 e 35 semanas de gestação são considerados bebês de
risco, e os que nascem antes de 32 semanas são considerados de alto risco e
com chances reduzidas de sobrevivência. Constata-se que bebês prematuros
com baixo peso em relação a sua idade gestacional apresentam um maior risco
de morte do que bebês prematuros nascidos com peso apropriado a sua idade de
gestação e, por ainda não apresentarem uma maturidade ideal, são mais
vulneráveis a doenças, sendo uma das suas principais dificuldades a respiração
(BASEGGIO, 2017).

Este trabalho tem como objetivo implementar a Sistematização da Assistência de


Enfermagem (SAE) visando sempre a melhoria da assistência. Sua relevância está em adquirir maior
conhecimento sobre as patologias abordadas e o despertar da equipe de enfermagem quanto a
importância do seu papel na prática assistencial, uma vez que cabe a mesma o cuidado integral ao
paciente internado.
2. METODOLOGIA

O método utilizado foi o Estudo de Caso, que trata-se de um método de pesquisa qualitativa,
dissectiva e investigativa (ROCHA, 2008).

Um estudo de caso é uma investigação empírica que investiga um fenômeno contemporâneo


dentro de seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto
não estão claramente definidos. A investigação de um estudo de caso baseia-se em várias fontes de
evidências e beneficia-se do desenvolvimento prévio de proposições teóricas para conduzir a coleta e
a análise de dados (YIN, 2001).

3. DIAGNÓSTICO MÉDICO

- Pneumonia neonatal

- Icterícia por incompatibilidade ABO (RN com tipo sanguíneo A positivo e mãe, tipo O positivo);
- Prematuridade

4. PRESCRIÇÃO MÉDICA

- Leite materno por SNG – 3 ml a cada 3 horas.

- Gentamicina – 7,5 mg – EV – a cada 12 horas.

- Ampicilina – 200 mg – EV – a cada 12 horas.

- Fototerapia com proteção ocular.

- Oxigênio em incubadora – 8 l/min.

5. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

Recém-nascido (RN) de D.M.C., sexo masculino, 3° dia de vida, nascido de parto


prematuro por via vaginal, com 33 semanas de vida, apresentando índice de Apgar
7/8, no 3° dia de internação na UTI neonatal. Com diagnóstico de pneumonia
neonatal, provavelmente por estreptococos beta-hemolíticos do grupo b, adquiridos
da mãe, icterícia por incompatibilidade ABO (RN com tipo sanguíneo A positivo e
mãe, tipo O positivo) e prematuridade. Encontra-se em fototerapia e incubadora,
fazendo uso de ampicilina e gentamicina. Ao exame físico, apresenta-se hipoativo,
reativo aos estímulos, ictérico (zona III), hidratado, peso e estatura adequados para
a idade gestacional (peso = 2.230g, estatura = 38 cm, perímetro cefálico = 27 cm),
com temperatura entre 36 e 36,7C, mantém-se taquipneico (FR entre 60 e 80 rpm),
saturação de O2 entre 88 e 96% recebendo 8 l/min de O2. Apresenta murmúrios
vesiculares diminuídos em base do hemitórax direito e roncos disseminados à
ausculta, com batimento de asa do nariz e uso da musculatura acessória à
manipulação, bulhas normofonéticas à ausculta cardíaca (FC entre 135 e 155
bmpm), abdome globoso e flácido, com ruídos hidroaéreos presentes; recebe leite
materno por sonda nasogástrica (SNG), apresentando quatro evacuações pastosas
ao dia; diurese clara e límpida; cateter venoso central de inserção periférica (CCIP)
em membro superior esquerdo com boa permeabilidade e sem sinais flogísticos;
perfusão de extremidades satisfatória. Achados laboratoriais significativos:
bilirrubinas aumentadas (total = 12 mg/dl, indireta = 14 mg/dl), hemoglobina de 16
g/dl, reticulócitos de 5%, leucócitos (15.000/mm³) e plaquetas (250.000/mm³).
6. DESENVOLVIMENTO

7. CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

BASEGGIO, Denice Bortolin et al . Vivências de mães e bebês prematuros durante a


internação neonatal. Temas psicol., Ribeirão Preto , v. 25, n. 1, p. 153-167, mar.
2017 . Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1413-389X2017000100010&lng=pt&nrm=iso>. acesso em:
13 out. 2020. http://dx.doi.org/10.9788/TP2017.1-10.

BARBOSA, Tâmara Dayse F. et al. Doença neonatal associada ao estreptococo do grupo b. Rev.
Saúde.Com, 13(4): 1027-1033. 2017. Disponível em: <
https://core.ac.uk/download/pdf/236649045.pdf>. acesso em: 13 out. 2020. doi:
10.22481/rsc.v13i4.526
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