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2-7 C1

(d) quando as negociações não surtirem o efeito desejad


INVESTIMENTO, quando necessário, será realizados por ultrapassagem
um ou mais setores da linha de cerco e, nesse caso, o Cmt da tropa manob
com as posições de bloqueio com vistas a:
1) possibilitar que nos momentos iniciais do investimento
manifestantes que não desejarem o confronto se evadam por um ou
pontos da linha de cerco, devendo para isso ser(em) prevista(s) ROTA(S
FUGA/ESCAPE; e
2) impedir que os manifestantes que permaneceram na ár
optaram pelo confronto se evadam (particularmente os líderes e os
cometeram atos mais violentos).

x x x x x x x x x x x x x
x                 

x
x                 

x
x                 

x
x                 

x
x                 

x x                 
F CHOQUE
x
x                 

x x                 

x                 
x

x                 
x

x                 
x

x                 
x
F CHOQUE
x                 
x F REAÇÃO
x RES
x x x x x x x
x x x x x x

X
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(2) No caso da operação caracterizar-se por uma ação de natu


DEFENSIVA, visando impedir o acesso de manifestantes a determinada
sensível, as ações de cerco caracterizam-se por:
(a) uma posição de defesa ao redor da área sensível, para pe
suficiente espaço para a manobra da tropa e impedir que as ações violenta
manifestantes atinjam os pontos sensíveis no interior da posição de defe
(b) as posições nessa linha de defesa devem ser mais fortes
vias de acesso mais favoráveis à ação da F Adversa e valer-se de obstác
(c) a defesa deve ser organizada em princípio, em 2 linhas;
1) a primeira, com a função de COBERTURA, a algu
dezenas de metros à frente, constituída, em princípio, por elementos de P
com a finalidade de caracterizar legalmente o limite aceitável de avanço
manifestantes; caso haja pressão, proceder conforme previsto nas regra
engajamento. Em algumas situações, em função do espaço para man
poderá não existir a linha de cobertura;
2) a segunda posição é para ser defendida, não se ced
espaço; deve ser constituída pela Força de Choque, que atuará de f
vigorosa, buscando, em última instância, repelir a turba. Caso prossi
pressão sobre esta segunda linha, ficará legalmente caracterizada a resistê
contra a ação militar no cumprimento da missão de garantia da ordem pú
A Força de Choque deverá passar então a uma atitude ofensiva, realizan
INVESTIMENTO sobre a turba.
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2-7 C1

(d) uma outra linha de cerco, semelhante à prevista para as a


de natureza ofensiva, poderá ser estabelecida, buscando ocupar previam
posições ao redor de toda a área onde estão sendo realizadas as manifestaç
Esse cerco tem como finalidade impedir, se necessário, a evasão da F Adv
durante o investimento.
e. Demonstração de Força
(1) A demonstração de força é caracterizada, em primeira instâ
pela própria tomada do dispositivo inicial;
(2) Deve-se buscar a dissuasão pelo efeito de massa;
(3) Meios de grande poder de destruição, tais como helicópte
veículos blindados e outros armamentos pesados devem ser utilizados c
fator de intimidação;e
(4) Não deve ser usada a munição de festim.
f. Negociação
(1) A negociação deverá ocorrer durante todas as fases da opera
inicialmente pelos comandantes de forças policiais e autoridades judicia
posteriormente pelos comandantes da tropa do Exército, valendo-se para
dos recursos das operações psicológicas, da comunicação social e de reun
pessoais com as lideranças;
(2) O êxito da negociação depende, em grande parte, do e
dissuasório da demonstração de força;
(3) Deverá buscar-se, fundamentalmente, a solução pacífica do
flito, evitando-se a ação ofensiva;e
(4) Poderá ser estabelecido um prazo para que seja cumpri
determinação da autoridade legal.
g. Investimento
(1) O investimento é, normalmente, a ação decisiva, com o objetiv
controlar um distúrbio, quando se esgotam todas as medidas preventivas
(2) Com base na hipótese mais desfavorável, ou seja, a real nec
dade de se ter que desencadear a ação ofensiva - num cenário em que al
militantes mais radicais reajam com coquetéis “molotov” ou mesmo arma
fogo - devem ser previamente posicionados os seguintes elementos:
(a) Equipe de Observação e Base de Fogos - Constituíd
observadores, caçadores, cinegrafistas, e rádio-operadores, ocupando
ções em pontos dominantes - em condições de identificar líderes e aqueles
reagem violentamente à ação da tropa com pedras, coquetéis “moloto
armas de fogo - para filmá-los e, mediante ordem, atirar com muniçã
borracha ou real (de acordo com as regras de engajamento estabelecida
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Fig 2-4. Caçador

(b) Força de Choque


1) Constituída por tropas de choque, em princípio do Exé
(PE ou Gda), ou PM, equipadas com escudos, cassetetes, munição lacrim
nea, viaturas blindadas e de remoção de obstáculos, cães, cavalos, etc.
2) Deve caracterizar-se por uma ação vigorosa, que tem c
objetivo dispersar a turba e realizar as demais ações policiais decorre
visando ao restabelecimento da ordem.
3) Em algumas situações de natureza defensiva, a Forç
Choque, numa 1ª fase, permanece estática, não devendo ceder espaço e,
pressionada pela turba, reage com vigor, tomando atitude ofensiva, busc
dissolvê-la no mais curto prazo.
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Fig 2-5. Força de Choque


(c) Força de Reação
1) Constituída de tropas do Exército, em especial de Unid
de Infantaria e Cavalaria que permanecem em 2º escalão em condições
caso a Força de Choque seja hostilizada com armamentos que superem
capacidade de ação - serem empregadas em substituição a ela, utiliza
meios mais traumatizantes, tais como munição de borracha e, em ú
instância, munição real.
2) Em princípio, a tropa não porta escudos nem capac
especiais, tendo como armamento básico o fuzil com baioneta calada.
3) O dispositivo adotado não é emassado e assemelha-
uma operação ofensiva de combate urbano, com progressão por lan
buscando proteção dos tiros e de outros objetos lançados contra a trop
reação pelo fogo real só deve ocorrer quando determinada pelo Cmt e de ac
com as regras de engajamento estabelecidas.
4) As equipes de serviços gerais serão úteis para a recuper
do patrimônio público, ou privado, que for danificado pela nossa tropa, dur
a operação.
5) As equipes de serviços públicos e especiais serão utiliz
para reparação das redes elétrica, telefônica, de água e outros serviços.
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UM EXEMPLO DE ORGANIZAÇÃO DE UMA FORÇA OCD

Força OCD

F
F Cerco F Choque F Reação Reser
Isolamento

Eqp Obs e
Base Fogos
Eqp Apoio Eqp Busca

Obs: Em função dos Fatores da Decisão, a F OCD pode ser organiza


grupando-se um ou mais desses elementos.

Fig 2-6. Organização de uma Força OCD

(e) Reserva - Constituída de forças com características seme


tes à Força de Reação, em condições de reforçar posições de cerco, ref
a Força de Reação ou atuar em área próxima.
(3) Conduta da Tropa no Investimento (Fig 2-7)
(a) O investimento sobre a turba deve se caracterizar por uma
dinâmica, evitando-se ações estáticas, passivas e que ofereçam liberdad
ação e iniciativa ao oponente.
(b) Normalmente é realizado mediante avanço da Força de
que sobre a turba com dispositivo emassado, em linha, em passo acele
com os cães à frente, seguida por equipes especiais com atiradores de fuzi
munição de borracha, lançadores de granadas fumígenas e lacrimogên
veículos blindados com jatos d’água e outros meios.
(c) A sensação de estar cercada inibirá a ação da turba, imped
a de agredir e correr, tirando-lhe, portanto, a liberdade de ação.
(d) Equipamentos de som darão o suporte às operações psicológ
(e) Equipes da base de fogos, de acordo com as norma
engajamento, alvejarão com munição de borracha ou real aqueles qu
valerem de armas mais contundentes.
(f) Equipes constituídas de especialistas em artes marciais p
rão ultrapassar esporadicamente a tropa, para aprisionar líderes e manife
tes mais violentos.
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C1

RESERVA RESERVA RESERVA

F REAÇ O F REAÇ O F REAÇ O

F CHOQUE F CHOQUE F CHOQUE

 COBERTURA
    

1º TEMPO 2º TEMPO 3º TEMPO


Retraimento e acolhimento F Cob Defecção de parte da turba

F REAÇ O

F REAÇ O F CHOQUE
F F F
C C C ARMAS
F CHOQUE DE
FOGO
B
B B ARMAS B
l
l l DE l F REAÇ O
q
q q FOGO q

F REAÇ O
4º TEMPO - “A” 4º TEMPO - “B” 4º TEMPO - “C”
- Turba não reagindo pelo - Turba reagindo pelo fogo - Turba reagindo pelo fogo
  fogo
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(h) O dispositivo da turba nas ruas é geralmente compri


estreito. Assim, a melhor maneira de abordá-la é atuando sobre seus fla
(i) Veículos blindados poderão acompanhar a Força de Choqu
sua ação.
(j) Não deve ser utilizada munição de festim.
(l) Provas materiais da violência deverão ser recolhidas
posterior apresentação em tribunais. Aquelas que definam a identidade
líderes e suas reais intenções, bem como as que se referem a planos
particularmente importantes. O emprego de elementos em trajes civis faci
a obtenção de tais provas. A utilização de máquinas fotográficas e de filma
de gravadores e de outros aparelhos serão particularmente úteis para ess
considerando a dificuldade de memorização que, naturalmente, apresenta
observadores em tais situações. Provas que definam claramente a condu
tropa devem ser também providenciadas, a fim de resguardá-la contra ac
ções futuras.
h. Vasculhamento da Área
(1) É a operação que normalmente se segue ao investimento, em
preponderam as ações de busca e apreensão, e tem por finalidade:
(a) capturar:
1) líderes;
2) elementos que cometeram atos violentos; e
3) elementos procurados pela justiça, ou pela polícia.
(b) apreender - armas, munições e explosivos e outras pr
materiais.
(2) É executado por equipes de busca, que recebem normalm
encargos por área ou grupos de pessoas a serem revistadas.
(3) A tropa mais adequada à sua execução é a PE, podendo, em a
casos, ser realizada, no todo ou em parte, por outras Unidades do Exérc
(4) A Força de Choque, a Força de Reação e a Reserva podem rec
a missão de realizar o vasculhamento e, para isso, são reorganizada
equipes de busca, cada uma com responsabilidade sobre uma área espec
(5) As buscas, quando no interior de residências, exigem man
judicial e só podem ser realizadas durante o dia. São, no entanto, as
eficazes.
(6) Todos os cômodos devem ser revistados na presença dos mo
res e, quando descoberto algum ilícito, lavrado o flagrante delito.
(7) A revista de pessoas nas ruas é feita por meio de “blitz”, realiz
também pelas equipes que participaram do cerco, do isolamento e da seg
ça da população.
i. Segurança da População e Instalações
(1) Estas ações, apesar de preponderarem nas fases subseqüent
investimento, podem ocorrer durante toda a OCD.
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2-7/2-9 C1

(4) Caracteriza-se também pelo estabelecimento de um rigo


controle da população e, em grande parte, confunde-se com as próprias a
de vasculhamento da área.
(5) Devem ser reprimidas quaisquer tentativas de aglomera
posteriores, no local ou nas suas proximidades e, para tal, patrulhas moto
das ou a cavalo devem percorrer a área.

2-8. AÇÕES COMPLEMENTARES E RETORNO DA TROPA AOS QUAR


a. Tão logo a situação tenha sido normalizada, é determinado o ret
da tropa aos quartéis, retirando-se os PCTran, levantando as barricad
suspendendo-se os postos de controle de pessoas, de modo que a vid
cidade retorne à normalidade.
b. Após a retirada da tropa é importante a manutenção da presenç
polícia na área, assim como do nosso pessoal de inteligência.

c. Deverão ser tomadas todas as medidas de natureza jurídica previs


para proteger a tropa e incriminar os responsáveis pelos atos de violên
contra a mesma, conforme o Capítulo 3 deste manual.

d. Operações de ACISO e trabalhos de reparação de danos poderã


executadas pelo Exército, em complemento às operações.
e. Uma vez recolhida a tropa aos quartéis, deverá ser feita a crític
operação, visando à correção das falhas e providenciando com oportunid
as reposições necessárias, e o recompletamento exigido, objetivando o
emprego da tropa. Para tanto, a situação deverá ser continuamente acom
nhada, uma vez que, se a causa do movimento não for solucionada, o
poderá se repetir.

2-9. OPERAÇÕES ESPECIAIS


a. São operações com características especiais realizadas, normal
te, por equipes tipo COMANDOS, ou equipes especiais de inteligência o
Psico e podem ocorrer em quaisquer das fases da operação.
b. Requer um planejamento especial, na maior parte das vezes prece
de reconhecimento detalhado e ensaios.
c. Alguns exemplos de Op Especiais:
(1) captura de líderes;
(2) resgate de autoridade ou outros reféns;
(3) infiltração na F Adversa;
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C 19-15

Fig 2-8. Operações especiais

2-10. FORMAÇÕES DA FORÇA DE CHOQUE EM OCD


a. A Força de Choque, para a execução das ações de INVESTIME
sobre a turba, toma normalmente o dispositivo em linha e emassado. Cada
em função dos fatores da decisão, organizará e disporá sua tropa da ma
mais conveniente.
b. As formações mais comuns e simples para o avanço direto sob
turba são:
GC Pelotão Companhias
  
 1º GC 2º GC 3º GC 1º Pel 2º Pel
ou ou
1º GC 2º GC 1º Pel 2º Pel
3º GC 3º Pel
Batalhão Veículos Blindados Companhias
  
Devem seguir a t
que avança. São co
1ª Cia 2ª Cia 3ª Cia  
tuídos por lançadore
ou granadas, veículos
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2-10/2-11 C1

Observação: 1. Em caso de áreas muito abertas, os flancos devem e


protegidos;
2. Essas formações podem evoluir para formações
escalão ou em cunha.

2-11. MEIOS UTILIZADOS


a. Meios
(1) Equipamentos especializados
(a) Capacetes com visores;
(b) Coletes à prova de bala;
(c) Bastões elétricos;
(d) Cassetetes;
(e) Escudos;
(f) Armamento e munição (incluindo a de borracha);
(g) Tonfa;
(h) Guias longas para cães de guerra;e
(i) Outros.
(2) Comunicações e Guerra Eletrônica
(a) Alto-falantes e megafones;
(b) Rádios e equipamentos fotográficos e de vídeo;e
(c) Outros.
(3) Agentes químicos e água
(a) Máscaras contra gases;
(b) Fumígenos;
(c) Granadas lacrimogêneas, vomitivas e outras;
(d) Carros de bombeiros;
(e) Carros blindados lançadores de água;
(f) Espargidores;e
(g) Outros.
(4) Obstáculos
(a) Concertinas;
(b) Cavalo de frisa;e
(c) Outros.
(5) Viaturas
(a) Sobre rodas;
(b) Sobre lagartas;
(c) Tratores;e
(d) Outros.
(6) Aéreos
(a) Helicópteros;
(b) Outros.
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C 19-15 2-11

(3) “Spray” (a gás ou tinta);


(4) Pára-choque de madeira com pregos;
(5) Cobertores anti-chamas; e
(6) Outros.

Fig 2-9. Armamento e Equipamento para OCD

2-12. EMPREGO DA TROPA BLINDADA


a. Os veículos blindados, sobre rodas ou lagartas, produzem maio
psicológico sobre as turbas do que os outros tipos de viaturas.
b. A mobilidade, blindagem e armamento das unidades blindadas fa
com que estas sejam particularmente capacitadas para remover barricad
outros obstáculos que tenham sido colocados nas ruas. Sua blindagem pro
a tropa do fogo e de projéteis das armas de pequeno calibre.
c. Os blindados, em geral, só são empregados nos distúrbios grav
d. Quando empregados em conjunto com as tropas a pé , estas dev
deslocar-se o mais próximo possível dos carros, a fim de impedirem
agitadores tenham acesso a eles pelos flancos e pela retaguarda. Os blind
devem se posicionar intercalados na formação.
 As viaturas blindadas são também utilizadas como apoios de com
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2-13/2-15 C1

2-13. EMPREGO DA TROPA HIPO


A imponência e a força do cavalo provocam forte efeito dissuasório
seu emprego resulta em economia de meios. Além disso o animal é imune
agentes químicos, porém sensível a estrondos e esporões metálicos (“miguel
que os desequilibram.

2-14. EMPREGO DA SEÇÃO DE CÃES DE GUERRA


A seção de cães de guerra é utilizada não somente como elem
dissuasório à frente da Força de Choque, mas também das Posiçõe
Bloqueio, das Equipes de Vasculhamento de Área (edificações) e de Cap
(artes marciais). Além disso, o cinófilo poderá ser empregado para defes
flanco da Força de Choque, evitando-se que esta seja desbordada, bem c
para a guarda das instalações e patrulhamento da área.

2-15. EMPREGO DE AGENTES LACRIMOGÊNEOS


a.  O emprego tático dos agentes lacrimogêneos na repressão a
distúrbio é função de suas propriedades e dos efeitos que se pretende obter.
são empregados agentes lacrimogêneos em áreas onde efeitos indesejá
possam condenar a utilização dos mesmos, tais como locais ocupados
hospitais, ou em áreas onde a tropa, desprovida de máscaras contra gases,
obrigada a ocupar posições logo após o lançamento dos referidos agente
b. Deve ser considerado de muita importância na instrução da tro
emprego de agentes lacrimogêneos. A eficiência na aplicação destes age
durante os distúrbios, ou mesmo em qualquer outra operação, será reflex
instrução. Por se tratar de uma instrução especializada, necessár
complementação do combate, somente fica lembrada sua importância n
item. Entretanto, convém ressaltar a necessidade de um perfeito estud
situação quanto ao emprego dos agentes lacrimogêneos, pois sua utiliz
inadequada poderá surtir efeitos negativos, tanto à tropa como à populaç
c. Convém salientar que a utilização dos agentes requer uma sér
requisitos que não poderão ser omitidos. Tais requisitos abrangem des
atuação tática até os meios e equipamentos utilizados.
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CAPÍTULO 3

ASPECTOS JURÍDICOS

3-1. AMPARO LEGAL À INSTITUIÇÃO


a. A F Ter, quando empregada em ações de Controle de Distúrb
dentro de sua destinação constitucional de garantia da lei e da ordem (Art
da Constituição) – estará cumprindo determinação expressa e legal do P
dente da República, baseada na Lei Complementar nº 69/91, o que ten
ocorrer, nos casos mais comuns, em situação de normalidade instituciona
é, sem aplicação de salvaguardas constitucionais. Este é o respaldo jur
básico para o emprego da F Ter.
b. Sob esse contexto jurídico de emprego, a competência legal – no
se refere ao trato com pessoas, bens e patrimônio particular – deverá
propiciada pela atuação integrada da F Ter com os Órgãos de Segur
Pública e de Justiça, federais e estaduais, de modo que sejam cumprido
preceitos legais e processuais vigentes.

3-2. EMPREGO SOB SALVAGUARDAS CONSTITUCIONAIS


Quando a F Ter for empregada num quadro de não-normalidade –
aplicação de salvaguardas constitucionais – a competência legal ref
deverá estar prevista nos decretos presidenciais correspondentes.

3-3. AMPARO LEGAL AOS PARTICIPANTES


a. Ainda nesse contexto jurídico de emprego, o civil, em praticando d
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3-3/3-4 C1

“Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:


............................................................................................................
III - os crimes praticados ............. por civil ............... nos seguin
casos:
.........................................................................................................
d) ainda que fora do lugar sujeito à administração militar, contra mil
em função de natureza militar, ou no desempenho de serviço de vigilân
garantia e preservação da ordem pública, administrativa ou judiciá
quando legalmente requisitado para aquele fim, ou em obediência à de
minação legal superior".

b. Sob essa visão, os atos praticados pelos militares, desde


estritamente nos limites da ordem legal emanada, poderão levar ao reco
cimento de o serem no estrito cumprimento do dever legal (Art. 42, incis
do CPM), o que se constitui numa excludente de criminalidade, isto é, os
cometidos não configuram crimes previstos no Art. 9º do CPM. Outras exclude
de criminalidade previstas no mesmo Art. 42 do CPM poderão ser considera
como a legítima defesa (inciso II) e o exercício regular de direito (inciso IV), a
da obediência hierárquica, inscrita no Art. 38, letra b – neste caso na medid
que tiver por objetivo ato manifestamente legal e não haja excessos
execução da ordem.

3-4. OUTROS ASPECTOS QUE DEVEM SER CONSIDERADOS


a. O Comando da Operação deverá organizar EQUIPES OU DESTA
MENTOS DE APOIO constituídos por:
(1) equipes das Polícias Federal, Civil e Militar, inclusive po
feminina;
(2) membros das Justiças Federal, Estadual e Militar Federal;
(3) assessores jurídicos dos C Mil A;
(4) delegados de Polícia, inclusive de menores;
(5) peritos para exame de corpo de delito;
(6) médicos; e
(7) membros da Receita Federal.
b. Deverão, igualmente, ser organizados cartórios, delegacias móv
postos de triagem junto às Áreas de Operações.
c. Os comandos envolvidos em OCD deverão estabelecer Regra
Engajamento – específicas para cada operação – de modo a orientar a con
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d. É essencial que os comandos responsáveis pelas operações util


sistematicamente, os poderes de polícia judiciária militar – que lhes
atribuídos legalmente – e instaurem Inquéritos Policiais Militares (IPM) ou A
de Prisão em Flagrante (APF), sempre que houver indícios de crime milita
modo a procurar manter os processos na área da Justiça Militar Federal – o
servirá, inclusive, para se buscar resguardar os direitos dos militares envol
contra possível e indevido arrolamento em processos na Polícia Civil e
Comum.
e.  Os indevidos indiciamento ou denúncia na Polícia Civil ou Ju
Comum, de militares, por atos legais e legítimos praticados durante operaç
representam fator altamente negativo para o moral da tropa e desestimu
para o bom desempenho profissional em missões subseqüentes. E
envolvimento com a Justiça Comum deverá ser evitado, sempre que poss
pelos comandos envolvidos, mediante assistência do Ministério Público M
Auditorias Militares e Assessorias Jurídicas das RM e C Mil A.
f. A caracterização da Área de Operações como “área sujeita à adm
tração militar” – para fins de enquadramento no CPM (Art. 9º) – terá pouco
 jurídico se existirem, naquele local, população civil, bens públicos estadua
municipais, propriedades privadas e rodovias, visto que, nesses caso
questão carece de um estudo mais aprofundado, não havendo consenso
os juristas.
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CAPÍTULO 4

INSTRUÇÃO

4-1. GENERALIDADES
A instrução deverá orientar-se para operações de natureza ofensiv
defensiva, diurnas e noturnas. Deverá ser encarada como uma continuaçã
instrução do combatente, na qual devem ser ressaltados os aspectos d
manual e dos demais documentos que tratam de Defesa Interna.

4-2. ASSUNTOS QUE PODERÃO CONSTAR DOS PROGRAMAS DE


TRUÇÃO DE OPERAÇÕES DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS, D
TRE OUTROS:
- educação física (prática do karatê, judô, luta livre, corrida e bola mi
- emprego de agentes lacrimogêneos;
- bloqueio de vias de acesso;
- defesa de pontos e áreas sensíveis;
- técnica de patrulhamento urbano e rural;
- formações para controle de distúrbios e técnicas de investimento
- operação de PCTran;
- vasculhamento de áreas urbanas e rural (incluindo busca em residên
- embarque e desembarque de viaturas;
- prática da utilização de equipamentos especializados;
- combate à baioneta;
- tiros (conforme IGTAEx específica);
- regras de engajamento;
- exercícios de aprestamento;

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