EM 2ano V2 PF
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Regular
. ..
Olá Estudante, seja bem-vindo
(a)!
É com grande satisfação que produzimos este material para que você, possa
ampliar os conhecimentos adquiridos ao longo do primeiro bimestre e aprofundar
algumas habilidades e conceitos importantes para o seu desenvolvimento.
No Plano de Estudo Tutorado - PET você, aprenderá conceitos e processo e
fenômenos dos diferentes componentes curriculares previstos no Plano de
Curso
2021 elaborado a partir do CBC. Fique atento, pois seus professores
aprofundarão as habilidades através de atividades e tarefas apresentadas na sua
turma do Google Sala de Aula, disponível no App Conexão Escola 2.0.
Com este material, você poderá adquirir novos conhecimentos, lançar novos
olhares, realizar novas associações entre os conceitos dos componentes
curriculares, refletir sobre temas propostos e aplicá-los na busca por soluções
para problemas que afligem sua comunidade, nosso país e o mundo.
Esperamos, assim, que você tenha uma ótima jornada com o PET do segundo
bimestre.
Bons estudos!
II
SUMÁRIO
3
FÍSICA .................................................................................................. pág 106
Semana 1: Temperatura e escalas termométricas .................................. pág 106
Semana 2: Dilatação térmica dos sólidos ................................................pág 111
Semana 3: Calor ..................................................................................... pág 115
Semana 4: Energia Térmica ................................................................... pág 120
Semana 5: Energia Térmica .................................................................. pág 123
Semana 6: Energia Térmica ...................................................................pág 127
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Compreensão e Produção de
Textos.
TEMA/TÓPICO:
Gêneros Textuais/ Contexto de produção, circulação e recepção de
textos.
HABILIDADE(S):
Considerar os contextos de produção, circulação e recepção de textos, na compreensão e na produção
tex- tual, produtiva e autonomamente; reconhecer o gênero de um texto a partir de seu contexto de
produção, circulação e recepção; reconhecer o objetivo comunicativo (finalidade ou função
sociocomunicativa) de um texto ou gênero textual.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Leitura e interpretação de texto.
BREVE APRESENTAÇÃO
Antes de entendermos como uma lei é estruturada, precisamos saber como ela é criada. De modo
geral, as leis são criadas pelos representantes do poder legislativo, ou seja, Deputados Federais,
Deputados Estaduais ou Vereadores e devem ser sancionadas pelos representantes do poder
executivo (Presi- dente da República, Governadores ou Prefeitos). Após aprovada e sancionada, a lei
se torna obrigatória naquele território.
As leis pertencem à esfera jurídica e o seu texto segue, na maioria das vezes, uma estrutura
comum.
Vejamos como pode ser estruturado o texto de uma lei:
1
Gênero Textual Lei
Na identificação, encontramos o brasão e o nome do
Identificação órgão que sancionou aquela lei. Além disso, deve
haver o nome e data de publicação da lei.
A ementa é a descrição da lei. É o resumo do que
Ementa EMENTA
ela trata.
Após essa parte inicial, temos o conteúdo da lei, ou seja, aquilo que o texto está regulamentando. O
conteúdo ou corpo da lei pode ser organizado da seguinte forma:
TÍTULO III O título é um agrupamento temático mais amplo.
Título
Da Organização do Estado
CAPÍTULO V O capítulo é um afunilamento da temática
Capítulo DO DISTRITO FEDERAL E DOS expressa no título.
TERRITÓRIOS
Seção I A seção é a parte mais específica contida dentro
Seção daquela temática.
DO DISTRITO FEDERAL
Além dessas, uma lei ainda pode apresentar mais divisões, que vão organizar a leitura e a compreen- são
de quem estiver lendo ou procurando alguma informação.
Os artigos são numerados de forma sequencial em
Art. 1º algarismos arábicos (1, 2, 3, 4 etc). Entre o pri- meiro
Artigos
Art. 39 e o nono artigo, a numeração costuma ser ordina
(1°, 2°, 3°, 4° etc).
Parágrafo único O artigo pode ter apenas um parágrafo (denomi
nado “Parágrafo único”). Se existirem múltiplos
Parágrafos §1º
parágrafos, eles serão designados pelo símbolo “§
§2º seguido da respectiva numeração.
I - a soberania; II Os incisos estão simbolizados por algarismos
Incisos romanos.
- a cidadania
a) b) As alíneas estão simbolizadas por letras minúscu- las
Alíneas c) (“a”, “b”, “c”, “d” etc) e são subdivisões dos inci- sos.
Agora que você já sabe a estrutura utilizada pela maioria das leis existentes em nossa sociedade,
ire- mos fazer algumas atividades que o ajudarão a ler e compreender melhor essa espécie de texto.
2 - Agora, iremos ver um trecho da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, lei que regulamenta a
educação no Brasil. Leia o TEXTO I e o TEXTO II para responder o que se pede:
TEXTO I:
Maria é uma garota de 11 anos que mora em uma área rural. Maria nunca frequentou a escola, pois
a distância é grande e não há como ela chegar na escola.
TEXTO II:
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais
de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes
princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência
na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
Levando em consideração a situação hipotética apresentada no TEXTO I e tendo como base o trecho
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação presente no TEXTO II, escreva um parágrafo dizendo qual
direito de Maria foi ferido. Justifique a sua resposta utilizando a Constituição.
REFERÊNCIAS:
Constituição - Compilado. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
ConstituicaoCompilado.htm>. Acesso em: 24 mar. 2021.
Entendendo a estrutura das leis. Disponível em: <https://www.politize.com.br/estrutura-das-leis-
-entenda/>. Acesso em: 24 mar. 2021.
O que é uma Lei? Para que ela serve? Disponível em: <https://www.cmdc.sp.gov.br/texto/12>.
Aces- so em: 24 mar. 2021.
Lei 9394. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 24
mar. 2021
4
SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO:
Compreensão e Produção de
Textos.
TEMA/TÓPICO:
Gêneros Textuais/ Contexto de produção, circulação e recepção de
textos.
HABILIDADE(S):
Reconhecer o gênero de um texto a partir de seu contexto de produção, circulação e recepção;
Relacionar os gêneros de texto às práticas sociais que os requerem; Reconhecer, em um texto, marcas da
identificação política, religiosa, ideológica ou de interesses econômicos do produtor.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Leitura e interpretação de texto.
BREVE APRESENTAÇÃO
Antes de analisarmos um trecho da nossa Constituição, precisamos entender
melhor o que seria este documento. Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa
Houaiss, Constituição é o “conjunto das leis fundamentais que regem uma nação;
carta mag- na; preceitos e regras que regem uma instituição”. Uma Constituição,
portanto, é a lei máxima de um país, aquilo que traça os parâmetros do sistema
jurídico e define os princípios e diretrizes que regem uma sociedade. Todas as
leis existentes em uma comunidade devem estar de acordo com a Constituição e
nenhuma é maior ou mais importante do que ela.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasilei- ros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição; II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei; III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou
degradante;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano mate-
rial, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos
cultos
religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas
liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e mili-
tares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou
política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a
cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,
independente- mente de censura ou licença;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
TEXTO I
<http://educacao.globo.com/provas/enem-revisao/questoes/9.html>.
Acesso em: 25 mar. 2021.
TEXTO II
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
No Brasil, a Constituição de 1988 ficou também conhecida como a “Constituição Cidadã”, uma vez
que demonstra uma preocupação mais explícita com os valores de justiça e liberdade. Nesse
contexto, o exemplo de direitos sociais contemplados na Constituição brasileira é a garantia de:
a) liberdade de manifestar o pensamento.
b) igualdade entre homens e mulheres em direitos e
obrigações. c) votar para escolher representantes no
Legislativo.
d) apresentar projetos de lei por meio de iniciativa
popular. e) acesso à educação, à saúde, ao trabalho e à
moradia.
3 - Leia o TEXTO I para responder o que se pede:
TEXTO I
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios
e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
A República Federativa do Brasil não tem como fundamento:
a) soberania.
b) pluralismo político.
c) cidadania.
d) garantia do desenvolvimento nacional.
e) dignidade da pessoa humana.
REFERÊNCIAS:
HOUAISS, Antônio; VILAR, Mauro de Salles. Minidicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 3.ed. ver.
e aum. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.
Constituição Federal de 1988. <https://www.flickr.com/photos/agenciasenado/31446658467>.
Acesso em: 25 mar. 2021.
As constituições do Brasil. Disponível em: <https://jus-vigilantibus.jusbrasil.com.br/noti-
cias/117944/as-constituicoes-do-brasil#:~:text=O%20Brasil%2C%20desde%20a%20sua,sido%20
a%20Constitui%C3%A7%C3%A3o%20de%201969>. Acesso em: 25 mar. 2021.
Constituição - compilado. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
ConstituicaoCompilado.htm>. Acesso em: 25 mar. 2021.
Direitos e garantias fundamentais. Disponível em: <https://www.direitonet.comww.br/testes/exi-
bir/236/Direitos-e-Garantias-Fundamentais>. Acesso em: 26 mar. 2021.
SEMANA 3
EIXO TEMÁTICO:
Compreensão e Produção de Textos/ A Literatura Brasileira e outras Manifestações
Culturais.
TEMA/TÓPICO:
Gêneros; Contexto de produção, circulação e recepção de textos/ Vida social e política na literatura
brasileira.
HABILIDADE(S):
Considerar os contextos de produção, circulação e recepção de textos, na compreensão e na produção
tex- tual, produtiva e autonomamente.
Ler textos de diferentes gêneros, considerando o pacto de recepção desses
textos. Relacionar os gêneros de texto às práticas sociais que os requerem.
Relacionar abordagens diferentes da vida social e política brasileira a contextos históricos e literários
dife- rentes. Reconhecer, em textos literários apresentados, conflitos e formas de resistência de minorias
sociais e políticas brasileiras.
Estabelecer relações intertextuais entre um texto literário e uma outra manifestação cultural sobre a
vida social e política brasileira.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Leitura e interpretação de texto.
BREVE APRESENTAÇÃO
Romance! Quando ouvimos essa palavra, imediatamente pensamos em algo romântico, não é?!?!
Mas não é desse romance que vamos falar nesta semana. O romance é um gênero pertencente à
esfera literária, que tem por objetivo narrar determinados acontecimentos. Segundo o Dicionário da
Língua Portuguesa Houaiss, o romance é uma “narrativa em prosa, mais longa que a novela, que
versa sobre personagens imaginários dados como reais, descrevendo sua psicologia, suas aventuras,
seu destino”. Portanto, o romance deve ser composto por enredo, temporalidade, ambientação e
personagens defi- nidos de maneira clara, além de exigir a presença de um narrador. O romance é
um longo texto, maior que os contos, as fábulas, as crônicas, as novelas. Dentre as principais obras
pertencentes ao gênero romance temos “Gabriela, Cravo e Canela”, de Jorge Amado; “Senhora”, de
José de Alencar; “Memórias Póstumas e Brás Cubas”, de Machado de Assis; “O quinze”, de Raquel de
Queiroz; “O cortiço”, de Aluísio Azevedo, entre muitos outros.
Existe um romance brasileiro muito importante também e é sobre ele que vamos estudar agora. O
nome
dele é “Grande Sertão: Veredas” escrito pelo autor mineiro João Guimarães
Rosa.
GRANDE SERTÃO: VEREDAS
A famosa obra de João Guimarães Rosa conta a história de Riobaldo,
protagonista do romance e o personagem-narrador. Riobaldo narra sobre sua
vida, desde seus medos, amores, traições, e guerras, até a paisagem do sertão
onde mora. Com a morte de sua mãe, Riobaldo passou a viver com seu
padrinho, Selorico Mendes, na fazenda São Gregório. Lá, ele conhece o bando
de jagunços de Joca Ramiro, o chefe dos jagunços, e se torna um deles. O
romance apresenta as divagações de Riobaldo, que descreve as lutas entre os
bandos de jagunços, o conflito com o bando de Zé Bebelo e a morte do chefe
dos jagunços, Joca Ramiro.
É claro que muita coisa acontece neste romance que tem mais de 600
páginas, mas eu não vou dar spoiler para vocês!
FONTE: <https://www.todamateria.com.br/grande-sertao-veredas-de-guimaraes-rosa/
> Acesso em: 26 mar. 2021.
Na passagem citada, Riobaldo expõe uma situação decorrente de uma desigualdade social típica
das áreas rurais brasileiras marcadas pela concentração de terras e pela relação de dependência
entre agregados e fazendeiros. No texto, destaca-se essa relação porque o personagem-narrador
a) relata a seu interlocutor a história de Zé-Zim, demonstrando sua pouca disposição em
ajudar seus agregados, uma vez que superou essa condição graças à sua força de trabalho.
b) descreve o processo de transformação de um meeiro — espécie de agregado — em
proprietário de terra.
c) denuncia a falta de compromisso e a desocupação dos moradores, que pouco se envolvem
no trabalho da terra.
d) mostra como a condição material da vida do sertanejo é dificultada pela sua dupla condição
de homem livre e, ao mesmo tempo, dependente.
e) mantém o distanciamento narrativo condizente com sua posição social, de proprietário de terras.
FONTE: <https://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/provas/2011/07_AZUL_GAB.pdf>. Acesso em: 26 mar. 2021.
TEXTO 1
Hem? Hem? O que mais penso, testo e explico: todo-o-mundo é louco. O senhor, eu, nós, as
pessoas todas. Por isso é que se carece principalmente de religião: para se desendoidecer,
desdoidar. Reza é que sara da loucura. No geral. Isso é que é a salvação-da-alma... Muita
religião, seu moço! Eu cá, não perco ocasião de religião. Aproveito de todas. Bebo água de todo
rio... Uma só, para mim é pou- ca, talvez não me chegue. Rezo cristão, católico, embrenho a certo;
e aceito as preces de compadre meu Quelemém, doutrina dele, de Cardéque. Mas, quando posso,
vou no Mindubim, onde um Matias é crente, metodista: a gente se acusa de pecador, lê alto a
Bíblia, e ora, cantando hinos belos deles. Tudo me quieta, me suspende. Qualquer sombrinha me
refresca. Mas é só muito provisório. Eu queria rezar - o tempo todo. Muita gente não me aprova,
acham que lei de Deus é privilégios, invariável. E eu! Bofe! Detesto! O que sou? — o que faço, que
quero, muito curial. E em cara de todos faço, executado. Eu? -não tresmalho!
ROSA, J. G. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova fronteira (fragmento).
TEXTO 2
Art. 5º
[...]
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos
religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
Constituição da República Federativa do Brasil
O narrador do trecho apresentado no TEXTO 1 demonstra ter uma só religião? Justifique sua
resposta com trechos do TEXTO 1.
Mais uma semana finalizada. O tempo está passando rápido, não é mesmo?! Mas não precisa ficar
com saudade, pois já, já estaremos na semana 4. Até lá!
REFERÊNCIAS:
DIANA, Daniela. Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa. Toda Matéria, 2019. Disponível em:
<ht- tps://www.todamateria.com.br/grande-sertao-veredas-de-guimaraes-rosa/>. Acesso em: 26
mar.
2021.
O que é Romance? Toda Matéria, 2019. Disponível em: <https://www.todamateria.
com.br/grande-sertao-veredas-de-guimaraes-rosa/>. Acesso em: 26 mar. 2021.
ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. 19. ed. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 2001.
João Guimarães Rosa. Disponível em: <https://www.academia.org.br/academicos/joao-guima-
raes-rosa/biografia>. Acesso em: 26 mar. 2021.
Capa Grande Sertão Veredas. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/2016/08/1767420-veja-pagina-da-versao-em-
-quadrinhos-de-grande-sertao-veredas.shtml>. Acesso em: 26 mar. 2021
Constituição - compilado. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm>. Acesso em: 26
mar. 2021.
SEMANA 4
EIXO TEMÁTICO:
Linguagem e Língua / A Literatura Brasileira e outras Manifestações Culturais.
TEMA/TÓPICO:
A concordância verbal e nominal no português padrão (PP) e não padrão (PNP) / Vida social e política na
lite- ratura brasileira.
HABILIDADE(S):
Reconhecer e usar mecanismos de concordância verbal e nominal, produtiva e autonomamente.
Avaliar a adequação da norma padrão ou não padrão de concordância verbal e nominal em um texto ou
sequ- ência textual, considerando a situação comunicava e o gênero do texto.
Relacionar abordagens diferentes da vida social e política brasileira a contextos históricos e literários
dife- rentes.
Reconhecer, em textos literários apresentados, conflitos e formas de resistência de minorias sociais e
polí- ticas brasileiras.
Estabelecer relações intertextuais entre um texto literário e uma outra manifestação cultural sobre a
vida social e política brasileira.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Concordância verbal e concordância nominal.
Perceba que todas as palavras concordam que o número é o singular, que o gênero é o masculino e
que a pessoa do discurso é a terceira. Isso demonstra que a frase tem uma boa concordância nominal
e verbal.
A concordância nominal acontece quando há concordância em gênero (masculino, feminino) e
número
(singular e plural) entre o substantivo e seus determinantes: o adjetivo, o artigo e o numeral, por
exemplo.
Já a concordância verbal acontece quando há concordância em número (singular e plural) e pessoa
(1ª,
2ª ou 3ª – eu, tu ou ele/ela) entre o verbo e seu sujeito (elemento sintático).
Vimos, portanto, as regras gerais relativas à concordância nominal e à concordância verbal. Vamos
fa- zer algumas atividades, então?!
ATIVIDADES
1 - Leia as frases seguintes e corrija os problemas de concordância verbal ou nominal que
elas apresentarem:
a) É realmente louvável os esforços que vocês empreenderam para nos ajudar, portanto,
qual- quer que sejam os resultados, agradecemos muito.
2 - Leia o trecho do romance “Grande sertão: veredas”, de Guimarães Rosa, observe as palavras
destacadas e responda o que se pede:
O senhor aprende? Eu entôo mal. Não por boca de ruindade, lá como quem diz. Sou ruim não,
sou homem de gostar dos outros, quando não me aperreiam; sou de tolerar. Não tenho a caixeta
da raiva aberta. Rixava com nenhum, ali, aceitava o regime, na miudez das normas. Vai, daí, comigo
erraram. Um, errou. Um pai-jagunço chamado Antenor, acho que era coração-de-jesusense,
começou a tem- perar conversa, sagaz de fiúza, notei. Ele era homem chegado ao Hermógenes - se
sabia dessa parte. De diz em diz, rodeava a questão. Queria saber que apreço eu tinha por Joca
Ramiro, por Titão Pas- sos, os outros todos. Se eu conhecia Sô Candelário, que estava por chegar?
O giro dos assuntos - ele me tenteava a fala. Notei. E, devagar, vinha querendo deixar em mim uma
má vazante: me largar em dúvida. Não era? Aquilo eu inteligenciava.
ROSA, J. G. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova fronteira (fragmento).
c) Os verbos destacados estão em 1ª pessoa do discurso, por quê? Relacione a sua resposta
com o conteúdo sobre os tipos de narradores.
REFERÊNCIAS:
CEREJA, Willian Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática: texto, reflexão e uso. 4.ed. São
Paulo: Atual, 2012.
FERNANDES, Márcia. Exercícios de Concordância nominal. Toda Matéria, 2019. Disponível em: <ht-
tps://www.todamateria.com.br/exercicios-de-concordancia-nominal/ >. Acesso em: 26 mar.
2021. Exercícios de Concordância verbal. Toda Matéria, 2019. Disponível em:
<https://www.todamateria.com.br/exercicios-de-concordancia-verbal/ >. Acesso em: 26 mar.
2021. ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. 19. ed. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 2001.
SEMANA 5
EIXO TEMÁTICO:
Compreensão e Produção de
Textos.
TEMA/TÓPICO:
Gêneros. Referenciação bibliográfica, segundo normas da
ABNT.
HABILIDADE(S):
Integrar referenciação bibliográfica à compreensão de textos, produtiva e autonomamente; Interpretar
referências bibliográficas de textos apresentados; Referenciar textos e suportes em trabalhos escolares,
segundo normas da ABNT.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Ficha catalográfica e referenciação bibliográfica.
BREVE APRESENTAÇÃO
A ficha catalográfica precisa de estar presente nas publicações de livros feitas no Brasil. Ela é
como se fosse a certidão de nascimento de um livro, já que apresenta as principais informações
sobre ele. A ficha catalográfica é encontrada nas primeiras páginas de qualquer obra. Vamos ver um
exemplo? Uti- lizaremos a ficha catalográfica do romance “Grande sertão: veredas”, de Guimarães
Rosa, já estudada neste PET. Atente-se para as informações presentes na ficha:
Percebemos, pelo exemplo acima, as principais informações que devem estar presentes em uma
ficha catalográfica. E são essas informações que utilizamos para fazer a referência bibliográfica da
obra.
— Referência bibliográfica? O que isso?
Muitas vezes, quando escrevemos um texto, utilizamos informações que não foram criadas por
nós mesmos. Por isso, devemos citar de onde retiramos determinadas informações. Este PET mesmo
utili- za de conteúdos criados por outras pessoas, como é o caso do livro de João Guimarães Rosa.
Devido a isso, todo final de PET apresenta a parte das REFERÊNCIAS: nela, eu coloco as obras ou
sites de onde eu tirei informações para compor o Plano de Estudo Tutorado. Mas como fazer essa
referência?
A partir das informações dadas pela ficha catalográfica de um livro, conseguimos construir as
referên-
cias. Veja o exemplo seguinte:
Veja, então, que eu utilizo aquilo que a ficha catalográfica me fala sobre o livro para poder elaborar a
referência bibliográfica da obra, de acordo com as normas da
ABNT.
O nome do autor sempre deve ser colocado dessa forma: último nome todo com letras maiúsculas,
se- paração com uma vírgula e o restante do nome, somente com a inicial maiúscula.
Depois do nome do(s) autor(es), vem o nome da obra, seguido pela edição do livro. No caso do
exemplo acima, este livro já foi editado 19 vezes. Após a edição, vem a cidade onde o livro foi editado
e impresso e o nome da editora responsável por ele. Por fim, deve haver a indicação do ano em que
aquela edição foi publicada. ATENÇÃO: o ano não corresponde à data em que o livro foi escrito, mas
quando a edição foi publicada.
Uma referência pode apresentar diversas outras informações, mas essas são as mais
básicas.
1 - Leia as fichas catalográficas seguintes e elabore a referência bibliográfica corresponde a cada uma:
a)
CIP- Brasil. Catalogação-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.
b)
CIP- Brasil. Catalogação-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.
d)
CIP- Brasil. Catalogação-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.
REFERÊNCIAS:
MENEZES, Ebenezer Takuno de. Verbete referência bibliográfica. Dicionário Interativo da
Educa- ção Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2001. Disponível em
:<https://www.edu- cabrasil.com.br/referencia-bibliografica/>. Acesso em: 26 mar. 2021..
ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. 19. ed. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 2001.
ABNT. Disponível em:<http://www.abnt.org.br/abnt/conheca-a-abnt>. Acesso em: 26 mar.
2021.
SEMANA 6
EIXO TEMÁTICO:
A Literatura Brasileira e outras Manifestações Culturais.
TEMA/TÓPICO:
O amor e a mulher na literatura brasileira.
HABILIDADE(S):
Relacionar formas diferentes de representação do amor e da mulher a contextos históricos e literários
dife- rentes. Reconhecer, em textos literários apresentados, conflitos e formas de resistência do
feminino.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Leitura e interpretação de texto.
INTERDISCIPLINARIDADE:
BREVE APRESENTAÇÃO
O gênero conto pertence à esfera literária e tem por objetivo narrar um acontecimento. Como todo
gênero narrativo, ele deve apresentar os cinco elementos essenciais de toda narração:
personagem, tempo, espaço, enredo e narrador. O que difere o conto do romance e da novela é a
extensão. Normal- mente, um conto tem poucos personagens e poucos locais, devido ao fato de ser
uma história breve e, portanto, com poucas páginas.
ATIVIDADES
Leia o conto “Para que ninguém a quisesse”, de Marina Colassanti, para responder o que se pede.
2 - O homem praticou algumas ações contra a mulher. Quais foram? Qual seria o objetivo do homem
com essas atitudes?
Das formas de violência listadas no Art.7º da Lei 11.340, qual foi a vivida pela mulher do conto “Para
que ninguém a quisesse”? Foi somente uma ou mais formas de violência que ela sofreu? Justifique
sua res- posta com trechos do conto e da Lei.
REFERÊNCIAS:
Contos - Temática - Mulher. Disponível em:
<https://aprendereagir.wordpress.com/2013/10/30/contos-tematica-mulher/>. Acesso em: 26 mar.
2021.
Conto: Para que ninguém a quisesse.
Disponível em: <https://armazemdetexto.blogspot.com/2018/06/conto-para-que-ninguem-quises-
se-marina.html>. Acesso em: 26 mar. 2021.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Funções Elementares e Modelagem.
TEMA/TÓPICO:
Funções / 9. Progressão aritmética.
HABILIDADE(S):
9.1 Reconhecer uma progressão aritmética em um conjunto de dados apresentados em uma tabela,
sequên- cia numérica ou em situações-problema.
9.2. Identificar o termo geral de uma progressão aritmética.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Sequências numéricas, função de 1º grau.
Dados: Cálculos:
𝑎��𝑛𝑛 = 𝑎��𝑛𝑛 = 𝑎��1 +
𝑎��35 = ? 𝑛𝑛 − 1 ∙ 𝑟𝑟
𝑎��1 𝑎��35 = 5 + 35 − 1
=5 ∙2
𝑛𝑛 = 35 𝑎��35 = 5 +
68
𝑎��35
= 73
2 - Qual é o centésimo primeiro termo de uma PA cujo primeiro termo é a1 =107 e a razão é r=6?
a) 507
b) 607
c) 701
d) 707
e) 807
3 - Os termos gerais das progressões aritméticas podem ser escritas na forma similar à de uma
função de
1° grau, utilizando a fórmula do termo geral, assim é possível obter uma função de 1º grau que
represente qualquer termo desta PA, restringindo seu domínio ao conjunto dos números inteiros
positivos, já que o domínio de uma função de 1º grau é o conjunto dos números reais. Por exemplo,
uma PA que tenha
um termo geral da forma 𝑎��𝑛𝑛 = 5 + 2𝑛𝑛 (em que n representa a posição do termo na
sequência), pode ser correspondida com a função 𝑓��: 𝑁�� ∗ → 𝑁𝑁 , definida por 𝑓𝑓 𝑥𝑥 = 5 +
2𝑥𝑥 . Partindo do 1º termo, pode-
se obter a PA (7, 9, 11, 13, ....). Mas como obter estes valores? Simples, basta substituir pelo número
que
indica a posição do termo na sequência. Assim, para se obter o primeiro termo, basta fazer n = 1
na
expressão que fornece
termo, procedemos o termoforma
da mesma geral𝑎��
da sequência, ou seja,
= 5 + 2×2 = 9 . 𝑎��1 = 5 + 2×1 = 7 . Para o segundo
2
Sabendo disto,a)a PA
(7,que
10, possui ...)termo geral 𝑎��𝑛𝑛 = 4 + 3𝑛𝑛 é
13, 16,um
b) (4, 7, 10, 13, ...)
c) (10, 13, 16, 19, ...)
d) (6, 9, 12, 15, ...)
e) (3, 7, 11, 15, ...)
4- Quantos termos tem a PA (5, 10, ..., 785)?
a) 780
b) 200
c) 157
d) 156
e) 155
5- Em uma PA, o 7° termo vale -49 eo primeiro vale -73. Quale a razao da PA?
30
SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO:
Funções Elementares e Modelagem.
TEMA/TÓPICO:
Funções / 9. Progressão aritmética.
HABILIDADE(S):
23.1. Resolver problemas que envolvam a soma dos n primeiros termos de uma progressão aritmética.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Sequências numéricas, função de 1º grau.
1 - Encontre a soma dos 30 primeiros termos da PA (7, 14, 21, 28, ...).
Antes de fazermos a soma, vamos observar se temos todos os elementos necessários para,
utilizando a fórmula, realizar os cálculos.
Temos o primeiro termo a1 = 7, o número de termos que iremos somar n = 30, mas não conhecemos
o
último termo (a30), então iremos começar calculando o último termo a30 usando a fórmula de termo
geral da aula da semana passada.
Dados: Cálculos:
a1 = 7 an = a1+(n-1) . r
n = 30 a30 = 7+(30-1) . 7 Agora substituiremos os valores
r=7 a30 = 7+29.7 numéricos pelas letras
correspondentes
an = a 30= ? a 30 = 7+203
a30 = 210
Agora podemos calcular a soma dos 30 termos desta PA, vamos lá!
Dados: Cálculos:
𝑎��1 +𝑎��𝑛𝑛
𝑆��𝑛𝑛 = ∙ 𝑛𝑛
a1 = 7 2
7+210
n = 30 𝑆��30 = ∙ 30 Agora substituiremos os valores numéricos
2
a30= 210 pelas letras correspondentes.
217∙30
Sn= S30= ? 𝑆��30 =
2
𝑆��30 = 217 ∙ 15
𝑆��30 = 3255
32
ATIVIDADES
1 - (ENEM - 2012) Jogar baralho é uma atividade que estimula o raciocínio. Um jogo tradicional é a
Paciência, que utiliza 52 cartas. Inicialmente são formadas sete colunas com as cartas. A primeira
coluna tem uma carta, a segunda tem duas cartas, a terceira tem três cartas, a quarta tem quatro
cartas, e assim sucessivamente até a sétima coluna, a qual tem sete cartas, e o que sobra forma o
monte, que são as cartas não utilizadas nas colunas. A quantidade de cartas que forma o monte é
a) 21
b) 24
c) 26
d) 28
e) 31
2 - Juca tem um brinquedo de montar e está construindo uma pirâmide. Em sua base ele usou 12
peças, na próxima camada ele colocou 10 peças, e assim por diante, até chegar no topo da
pirâmide com 2 peças. Quantas peças Juca gastou para construir esta pirâmide?
a) 12
b) 24
c) 36
d) 42
e) 81
EIXO TEMÁTICO:
Funções Elementares e Modelagem.
TEMA/TÓPICO:
Funções / 11. Progressão geométrica.
HABILIDADE(S):
11.1. Identificar o termo geral de uma progressão geométrica.
25.1. Resolver problemas que envolvam a soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Sequências numéricas, função exponencial.
a1 = 1 ⋅3
a10 = 1 10-1
Agora substituiremos os valores numéricos
a = 1 ⋅3 pelas letras correspondentes
n = 10 10 9
q = 3 (3 ÷ 1 = 3) a = 1 ⋅19 683
10
a10 = 19 683
Fórmulas: 𝑎��$
1−q
𝑆𝑆 =
Sendo: 𝑆��" é a soma dos primeiros termos da PG ou infinitos termos
é o primeiro termo da PG
𝑎��"
é o número de termos que está sendo somado
𝑛𝑛
é a razão da PG
𝑞𝑞
𝑆𝑆 é a soma dos infinitos termos da PG.
Nota: Módulo de um número é a distância deste número na reta real até o zero. De forma simplista é
o
valor do número sem o seu sinal. Exemplos: 3 = 3; −5 = 5 .
Vamos ver alguns exemplos
1 - Qual será a soma dos 8 primeiros termos da PG (-2, -8, -16, ...)?
Veja que esta é uma PG infinita, porém iremos calcular a soma dos 8 primeiros termos apenas.
Resolvendo:
Dados: Cálculos:
Sn = ? (
𝑎��% (𝑞�� − 1) −2(4" − 1) −2(65 536 − 1)
a1 = -2 q−1 4−1 3
=> 𝑆��" = => 𝑆��" =
n=8
𝑆��" =
q = 4 ((-8) ÷ (-2) = 4)
𝑆��" = − 43 690
2 - Qual será a soma de infinitos termos da PG ?
Veja que esta é uma PG infinita, o valor desta soma irá convergir para o valor que iremos calcular.
Resolvendo:
Dados: Cálculos:
Sn = ? 3 3
a1 = 3/2 𝑎 2 3 2
1−q => 𝑆𝑆 2 => 𝑆𝑆 × => 𝑆𝑆 = 3
1 1
n= 𝑆𝑆 = � 1−
q = 3/4 ÷ 3/2 = 1/2 = =
2 1
�
=> 𝑆𝑆 =
$ 2 2
2 2 2
2, , ,
IV) 3 9 27
4 - Uma PG crescente possui três termos, a soma destes termos vale 13 e o produto entre eles vale
27. Determine os três termos dessa PG.
5 - (UNEMAT, 2010) Lança-se uma bola, verticalmente de cima para baixo, da altura de 4 metros.
Após cada choque com o solo, ela recupera apenas metade da altura anterior.
A soma de todos os deslocamentos (medidos verticalmente) efetuados pela bola até o momento
de repouso é
a) 12 m
b) 6m
c) 8m
d) 4m
e) 16 m
6 - Uma fábrica de chocolates inaugurada em 2010 produziu 1000 ovos de páscoa nesse mesmo
ano. Considerando que sua produção aumentou em 50% a cada ano, em 2014, a quantidade total
de ovos produzidos por esta fábrica, desde sua inauguração, será de
a) 7 594 ovos
b) 10 000 ovos
c) 13 188 ovos
d) 16 357 ovos
e) 20 782 ovos
7 - Três números (x, x + 8, 25x) formam nesta ordem uma PG crescente. Determine quais são os
números desta PG.
SEMANA 4
EIXO TEMÁTICO:
Funções Elementares e Modelagem.
TEMA/TÓPICO:
Funções / 27. Sistema de equações lineares.
HABILIDADE(S):
27.3. Resolver problemas que envolvam um sistema de equações lineares.
27.2. Resolver um sistema de equações lineares com duas variáveis.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Álgebra, equações com duas ou mais variáveis.
Observe que neste caso, não temos nenhuma variável com a parte numérica inversa, mas
podemos multiplicar uma das equações de forma a obter uma das incógnitas com coeficientes
opostos. Neste caso vamos multiplicar a equação 1 por -2, assim podemos eliminar a incógnita “y”.
A solução para este problema é x = 14 e y = 40 . Dizemos que o conjunto solução desse sistema é o
con- junto S = {( 14, 40)}, o valor da variável x sempre vem primeiro.
Então na fazenda de Ana há 14 porcos e 40 galinhas.
Método da substituição
Vamos resolver um outro sistema utilizando, agora, o método de substituição.
No método da substituição a estratégia é isolar uma das incógnitas em uma das equações para
substi-
tuí-la na outra equação. Vamos inicialmente, numerar as equações em I e
II.
2x + y = 3 (I) Isolando o “x” na equação II Agora vamos substituir o valor encontrado de “x”
x+ 2y = -1 x + 2y = –1 na equação I:
(II)
x = –1 – 2y 2x + y = 3
2(–1 – 2y) + y = 3
–2 – 4y + y = 3
–3y = 3 + 2
–3y = 5
y = –5 / 3
Agora substituímos o valor de “y” encontrado em qualquer uma das equações.
Substituindo “y” na 1ª equação.
=
3)
(
2𝑥𝑥 = 3 +)
*+(
2𝑥𝑥 = )
,-
2𝑥𝑥 =
)
,-
𝑥𝑥 =.
/
𝑥𝑥 =)
Agora é sua vez! Verifique em cada caso qual é o método mais fácil para se fazer as questões e vamos lá!
a)
ì2x + y = 7
í
îx - y = 8
b)
ìx - y = 5
í
î3 × (x + y ) = 27
c)
ì2x - y = 7
í
î x + 5 y = -2
d)
ì3a = 16 + b
í
î2(a + 1) - 3(b + 2) = a
b) A soma de dois números é igual a 13, a diferença entre o dobro do primeiro com o triplo do
segun- do é igual a 1. Quais são esses números?
c) Determine dois números cuja a soma é igual a 16 e a diferença entre o dobro do primeiro com
o triplo do segundo é igual a 8.
3 - (ENEM – 2013) Um dos grandes problemas enfrentados nas rodovias brasileiras é o excesso de
carga transportada pelos caminhões. Dimensionado para o tráfego dentro dos limites legais de
carga, o piso das estradas se deteriora com o peso excessivo dos caminhões. Além disso, o excesso
de carga interfere na capacidade de frenagem e no funcionamento da suspensão do veículo, causas
frequentes de acidentes. Ciente dessa responsabilidade e com base na experiência adquirida com
pesagens, um caminhoneiro sabe que seu caminhão pode carregar, no máximo, 1 500 telhas ou 1
200 tijolos. Considerando esse caminhão carregado com 900 telhas, quantos tijolos, no máximo,
podem ser acrescentados à carga de modo a não ultrapassar a carga máxima do caminhão?
a) 300 tijolos.
b) 360 tijolos.
c) 400 tijolos.
d) 480 tijolos.
e) 600 tijolos.
4 - (ENEM – 2009) Um grupo de 50 pessoas fez um orçamento inicial para organizar uma festa, que
seria dividido entre elas em cotas iguais. Verificou-se ao final que, para arcar com todas as despesas,
faltavam R$ 510,00, e que 5 novas pessoas haviam ingressado no grupo. No acerto foi decidido que a
despesa total seria dividida em partes iguais pelas 55 pessoas. Quem não havia ainda contribuído
pagaria a sua parte, e cada uma das 50 pessoas do grupo inicial deveria contribuir com mais R$ 7,00.
De acordo com essas informações, qual foi o valor da cota calculada no acerto final para cada uma
das 55 pessoas?
a) R$ 14,00.
b) R$ 17,00.
c) R$ 22,00.
d) R$ 32,00.
e) R$ 57,00.
SEMANA 5
EIXO TEMÁTICO:
Números, Contagem e Análise de Dados.
TEMA/TÓPICO:
Contagem / 19. Princípio multiplicativo.
HABILIDADE(S):
19.1. Resolver problemas utilizando o princípio multiplicativo.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Análise combinatória, Fatorial e Arranjo.
Análise combinatória
A análise combinatória é a parte matemática que estuda a contagem de agrupamentos e as formas
de obter estes agrupamentos.
Dentro da análise combinatória estudamos o princípio fundamental da contagem, também
conhecido como princípio multiplicativo, que estabelece que quando há duas escolhas (ou decisões) a
serem fei- tas e, se a primeira escolha pode ser feita de x maneiras diferentes e, uma vez feita a
primeira escolha, a segunda escolha pode ser feita de y maneiras diferentes, independentemente
de qual tenha sido a primeira escolha, então o total de maneiras de se fazer as duas escolhas é x.y.
Esse princípio continua válido se estiverem envolvidas mais de duas escolhas.
Vamos exemplificar esta situação com uma algumas situações práticas.
1 - Uma lanchonete oferece para seus clientes 5 opções de salgados, e 3 opções de sanduíches, 3
opções de refrigerantes e 2 de sucos. De quantas maneiras distintas um cliente pode pedir um
combo contendo um lanche e uma bebida?
Observe que temos apenas 2 grupos no combo, um grupo de lanches e outro de bebidas,
observe:
1º. Lanche: 5 salgados e 3 sanduíches = total de 8 opções;
2º. Bebida: 3 refrigerantes e 2 sucos = total de 5 opções;
Assim o total de combos é dado pelo produto do total de maneiras de escolher um lanhe pelo total
de maneiras de escolher uma bebida, ou seja, 8 ⋅ 5 = 40 combos podem ser pedidos.
2 - Um site de compras exige um cadastro com uma senha numérica de 4 dígitos para todos
novos usuários, esta senha não pode conter números repetidos e podem ser utilizados todos os
números de 0 a 9. Desta maneira, de quantas senhas distintas podem ser cadastradas neste site?
Para formar a senha com 4 dígitos, devem ser escolhidos os 4 dígitos que formarão a
senha.
1ª escolha: escolher um dos algarismos de 0 a 9 para ser o primeiro dígito da senha. Isso pode
ser feito de 10 maneiras diferentes.
2ª escolha: escolher um dos dígitos de 0 a 9, excluído o dígito já escolhido anteriormente.
Qualquer que tenha sido a escolha anterior, isso poderá ser feito de 9 maneiras diferentes.
3ª escolha: escolher um dos dígitos de 0 a 9, excluído os dígitos já escolhidos anteriormente.
Qual- quer que tenham sido as escolhas anteriores, isso poderá ser feito de 8 maneiras
diferentes.
4ª escolha: escolher um dos dígitos de 0 a 9, excluído os três dígitos já escolhidos
anteriormente. Qualquer que tenham sido as escolhas anteriores, isso poderá ser feito de 7
maneiras diferentes.
Nº possibilidades 10 ⋅ 9 ⋅ 8 ⋅ 7 = 5040
Dígito 1º 2º 3º 4º
2 - (ENEM – 2012) O diretor de uma escola convidou os 280 alunos do terceiro ano a participarem
de uma brincadeira. Suponha que existem 5 objetos e 6 personagens numa casa de 9 cômodos; um
dos personagens esconde um dos objetos em um dos cômodos da casa. O objetivo da brincadeira é
adivinhar qual objeto foi escondido por qual personagem e em qual cômodo da casa o objeto foi
escondido.
Todos os alunos decidiram participar. A cada vez um aluno é sorteado e dá a sua resposta. As
respostas devem ser sempre distintas das anteriores, e um mesmo aluno não pode ser sorteado mais
de uma vez. Se a resposta do aluno estiver correta, ele é declarado vencedor e a brincadeira é
encerrada.
a) 10 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.
b) 20 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.
c) 119 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.
d) 260 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.
e) 270 alunos a mais do que possíveis respostas distintas.
4 - Em um sorteio para uma competição temos duas caixas com 4 nomes de times cada uma,
sabendo-se que para definir os jogos retira-se um nome da primeira caixa e depois um outro da
segunda, responda:
a) Quantos confrontos distintos podemos ter no primeiro sorteio?
b) Depois de retirado o nome dos dois primeiros times e definido o primeiro confronto, quantos
confrontos podemos ter agora?
c) Caso um time da segunda caixa, tenha sido excluído da competição pela federação, quantas
se- rão as possibilidades de confrontos no primeiro sorteio?
b) Caso não seja possível calcule qual é a quantidade mínima a ser acrescentada nos forros. Faça
o novo cálculo para justificar.
SEMANA 6
EIXO TEMÁTICO:
Números, Contagem e Análise de Dados.
TEMA/TÓPICO:
Contagem / 20. Arranjos, combinações e permutações sem repetição.
38. Arranjos, combinações com repetições e permutações cíclicas.
HABILIDADE(S):
20.1. Reconhecer situações em que os agrupamentos são distinguíveis pela ordem de seus elementos ou não.
38.1. Resolver problemas que envolvam arranjos, combinações e permutações com repetições e
permuta- ções cíclicas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Análise combinatória e Fatoriais.
n! = n⋅(n-1)⋅(n-2)⋅ ...
⋅2⋅1
Exemplos
5! = 5⋅4⋅3⋅2⋅1 =
120
7! = 7⋅6⋅5⋅4⋅3⋅2⋅1 =
5040
(n+2)! = (n+2)⋅(n+1)⋅n!
(n+2)! = (n+2).(n+1).n!
Por definição 1! = 1 e 0! = 1.
Agora vamos falar sobre 3 tipos de agrupamentos que envolvem cálculos e características
distintas entre si, para facilitar o entendimento temos a tabela abaixo onde você verá a comparação
entre estes agrupamentos e na sequência teremos um exemplo de cada.
Onde aplicar Fórmula Exemplo
Permutação Quando o número de elementos (n) que De quantas formas
simples irão ser organizados é igual ao número 𝑷𝑷𝒏𝒏 = 𝒏𝒏! diferente posso
de posições (p) em que eles serão orga- organizar 6 pessoas
nizados. (n = p) em 6 cadeiras.
Arranjo Quando o número de elementos (n) é Eleger um presi- maio
simples que o número de posições (p) dis- dente e um vice pre-
poníveis para os organizar estes elemen- 𝒏��,𝒑𝒑
𝒏𝒏! sidente (p) dentre 6 tos.
Neste caso a ordem dos elementos 𝑨𝑨 = 𝒏𝒏 − 𝒑𝒑 ! pessoas (n). A
ordem
dentro de cada combinação importa, AB importa, pois temos
é diferente de BA. (n > p) cargos distintos.
Combinação Quando o número de elementos (n) é Sortear 10 alunos maio
simples que o número de posições (p) dis- em uma sala com 40 poníve
para organizar estes elementos. alunos, para ganhar
Neste caso a ordem dos elementos den-𝒏��,𝒑𝒑 𝒏𝒏! um curso de infor-
de cada combinação NÃO importa, 𝑪𝑪 = 𝒑��! ' 𝒏𝒏 − 𝒑𝒑 ! mática. A orde
do
AB é o mesmo que BA. (n > p) sorteio não importa,
pois o curso é o
mesmo para todos.
Vamos ver alguns exemplos
2 - Quantas senhas de três dígitos, distintas, podemos formar com os números 1, 2, 3 e 4, sem
repetir nenhum dos números?
Observe que agora temos 4 números (n) e apenas 3 espaços para preencher (p), neste caso temos
que optar por uma combinação ou arranjo, então preciso analisar se a ordem dos números é
importante ou não. Neste caso é importante, pois a senha 123 é diferente da senha 321, por exemplo.
Então precisamos usar um arranjo.
1 - Em um restaurante existem quatro opções de bebida, três opções de prato principal e duas de
sobremesa. De quantas maneiras distintas um cliente pode montar o seu almoço, contendo um
prato principal, uma bebida e uma sobremesa?
2 - Analise cada uma das situações abaixo e classifique-as como 1-Permutação, 2-Arranjo ou
3 -Combinação e depois marque a alternativa que contém a sequência
correta.
( ) Eleger um presidente e um vice representante de uma comissão dentre 10
pessoas. ( ) Escolher 2 funcionários para representar a empresa dentre 30
funcionários.
( ) Formar senhas de 6 dígitos de com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8 e 9 sem repetir nenhum
deles. () Formar combinações de números com os dígitos 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
( ) Organizar 6 livros em uma prateleira em qualquer
ordem.
( ) Sortear 3 pessoas em um grupo com 20
pessoas.
a) 3, 2, 3, 1, 1, 2.
b) 3, 2, 3, 1, 2, 1.
c) 2, 3, 1, 3, 2, 1.
d) 1, 2, 3, 1, 3, 2.
e) 2, 3, 2, 1, 1, 3.
5 - (ENEM, 2009) Doze times se inscreveram em um torneio de futebol amador. O jogo de abertura
do torneio foi escolhido da seguinte forma: primeiro foram sorteados 4 times para compor o Grupo
A. Em seguida, entre os times do Grupo A, foram sorteados 2 times para realizar o jogo de abertura
do torneio, sendo que o primeiro deles jogaria em seu próprio campo, e o segundo seria o time
visitante.
A quantidade total de escolhas possíveis para o Grupo A e a quantidade total de escolhas dos times
do jogo de abertura podem ser calculadas através de:
a) Uma combinação e um arranjo,
respectivamente. b) Um arranjo e uma combinação,
respectivamente. c) Um arranjo e uma permutação,
respectivamente. d) Duas combinações.
e) Dois arranjos.
6 - (ENEM – 2019) Uma empresa confecciona e comercializa um brinquedo formado por uma
locomotiva, pintada na cor preta, mais 12 vagões de iguais formato e tamanho, numerados de 1 a 12.
Dos 12 vagões,
4 são pintados na cor vermelha, 3 na cor azul, 3 na cor verde e 2 na cor amarela. O trem é
montado utilizando-se uma locomotiva e 12 vagões, ordenados crescentemente segundo suas
numerações, conforme ilustrado na figura.
De acordo com as possíveis variações nas colorações dos vagões, a quantidade de trens que podem
ser montados, expressa por meio de combinações, é dada por:
$
a) 𝑐�� & & #
"# ×𝑐��"# ×𝑐��"# ×𝑐��"#
$
b) 𝑐��' ×𝑐��
' # ×𝑐�� ×𝑐��
"# & ( #
c) 𝑐��
$ ( #
"# ×2×𝑐��' ×𝑐��*
d) 𝑐��
$ ' #
"# ×2×𝑐��"# ×𝑐��"#
$
e) 𝑐��' ×𝑐��
' # ×𝑐�� ×𝑐��
"# & ( #
Chegamos ao final deste PET, obrigado por ter chegado até aqui e realizado as atividades! Espero
que tenham gostado das atividades e tenham aprendido muito! Agradecemos pelo seu empenho e
dedicação, que Deus abençoe todos vocês e até o próximo!
REFERÊNCIAS:
SOUZA, Joamir Roberto de; GARCIA, Jaqueline da Silva Ribeiro, #Contato matemática, 2º ano – 1º
ed. São Paulo: FTD, 2016.
PAIVA, Manoel, Matemática Paiva, 2ºano – 3º ed. - São Paulo: Moderna, 2015.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Energia.
TEMA/TÓPICO:
História da Vida na Terra / Característica gerais dos cinco reinos de seres vivos.
HABILIDADE(S):
4.1. Identificar as características que diferenciam os organismos dos cinco reinos de seres vivos.
4.1.1. Identificar a diversidade biológica organizada hierarquicamente.
4.1.2. Reconhecer os representantes dos reinos a partir de representações figurativas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Zoologia, Microbiologia.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Geografia.
APRESENTAÇÃO
Animal (Animalia) e Planta (Plantae) são dois grandes reinos que agrupam os animais e os vegetais,
res- pectivamente. Mas existem outros três grandes reinos: Monera, Protoctista e Fungi.
A taxonomia é o ramo da Biologia que organiza e classifica os seres vivos. Como existem milhões
de seres vivos em nosso planeta, esta classificação é de extrema importância para a pesquisa
científica.
Com essas informações, por exemplo, podemos estudar as relações de parentescos entre os
organis- mos e suas histórias evolutivas.
Para agrupar os seres vivos em reinos são usados critérios de classificação, que são: o tipo de
célula (procariota ou eucariota), se o organismo é capaz ou não de fabricar o próprio alimento
(autotrófico ou heterotrófico) e a quantidade de célula (unicelular ou pluricelular). De acordo com
esses critérios de- terminado organismo será classificado em um dos cinco reinos existentes:
Monera, Protoctista, Fungi, Animalia e Plantae.
Em 1969, surgiu o sistema de cinco reinos proposto por Whittaker. Sem dúvidas, esse é o sistema
mais utilizado, apesar de existirem outras classificações. De acordo com o sistema de Whittaker,
temos os reinos: Monera, Protista, Fungi, Animalia e Plantae.
Reino Monera: Agrupa organismos unicelulares procariontes, ou seja, que possuem apenas uma
célula sem núcleo delimitado por uma membrana. Exemplos: Bactérias e cianobactérias. As
bactérias fazem parte do reino Monera.
Reino Protista: (Atualmente chamado de Protoctista): Reúne seres unicelulares e pluricelulares,
eu- cariontes, autotróficos ou heterotróficos. Exemplo: algas e protozoários. A mudança de
denominação do Reino Protista para Protoctista ocorreu na década de 1980 e foi proposta por
Margulis e Schwartz. Além da mudança dos nomes, as pesquisadoras incluíram nesse grupo as algas
multicelulares e alguns fungos. Os protozoários fazem parte do reino Protoctista.
Reino Fungi: Agrupa seres eucariontes, que, em sua maioria, são pluricelulares e heterotróficos.
Exem- plos: Cogumelos, bolores e levedos. Os fungos fazem parte do reino Fungi.
Reino Plantae ou Metaphyta: Engloba os organismos eucariontes, pluricelulares e com nutrição au-
totrófica. Exemplo: Musgos, samambaias, araucárias e mangueira. As plantas fazem parte do reino
Plantae.
Reino Animalia ou Metazoa: Inclui os organismos eucariontes, heterotróficos e que apresentam
nutri- ção heterotrófica. Exemplo: Homem, cachorro, vaca e aves. Os animais fazem parte do reino
Animalia.
2 - (ENEM - 2011) - O poema sugere a existência de relações de afinidade entre os animais citados e
nós, seres humanos. Respeitando a liberdade poética dos autores, a unidade taxonômica que
expressa a afinidade existente entre nós e estes animais é:
a) o filo.
b) o reino.
c) a classe.
d) a família.
e) a espécie.
3 - (ENEM - 2013) - Lobos da espécie Canis lycaon, do leste dos Estados Unidos, estão
intercruzando com coiotes (Canis latrans). Além disso, indivíduos presentes na borda oeste da área
de distribuição de C. lycaon estão se acasalando também com lobos cinzentos (Canis lupus). Todos
esses cruzamentos têm gerado descendentes férteis. Scientific American Brasil, Rio de Janeiro, ano
II, 2011 (adaptado).
Os animais descritos foram classificados como espécies distintas no século XVIII. No entanto,
aplican- do-se o conceito biológico de espécie, proposto por Ernst Mayr em 1942, e ainda muito
usado hoje em dia, esse fato não se confirma, porque
a) esses animais são morfologicamente muito
semelhantes. b) o fluxo gênico entre as três populações é
mantido.
c) apresentam nichos ecológicos muito parecidos.
d) todos têm o mesmo ancestral comum.
e) pertencem ao mesmo gênero.
Referências:
Reinos do Mundo Vivo. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/biologia/reinos.htm>.
Acesso em: 23 mar. 2021.
SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO:
Energia.
TEMA/TÓPICO:
Corpo Humano e Saúde / Funções vitais do corpo humano.
Linguagem da Vida / Teoria celular: a célula como unidade construtiva dos seres vivos.
Teia da vida / Processos biológicos de obtenção de energia.
HABILIDADE(S):
6.1. Estabelecer relações entre as várias funções do organismo humano.
6.1.1. Compreender o corpo humano como um todo integrado, considerando seus níveis de organização:
células, tecidos, órgãos e sistemas.
8.1. Reconhecer que todos os seres vivos são constituídos de células.
8.1.1. Identificar na estrutura de diferentes seres vivos a organização celular como característica fundamen-
tal de todas as formas vivas.
8.1.2. Reconhecer que diferentes células exercem funções diferentes.
10.1. Analisar os processos de obtenção de energia pelos sistemas vivos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Fisiologia, Citologia, Microbiologia.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Química.
TEMA: Funções vitais do corpo humano, teoria celular e processos biológicos de obtenção de
energia
Caro (a) estudante, nessa semana você vai compreender a organização do corpo humano,
reconhecer de que os seres vivos são constituídos, identificar a organização celular e as diferentes
funções que as células exercem. Analisar processos de obtenção de energia.
BREVE APRESENTAÇÃO
Corpo Humano
O corpo humano é constituído por diferentes partes, entre elas, a pele, os músculos, os nervos, os
ór- gãos, os ossos, etc. Cada parte do corpo humano é formada por inúmeras células que
apresentam for- mas e funções definidas. Além disso, existem os tecidos, órgãos e sistemas, os
quais funcionam de modo integrado.
Níveis de Organização do Corpo Humano
O corpo humano é formado por estruturas simples como as células, até as mais complexas como os
ór- gãos. O nível de organização do corpo humano é o seguinte: células, tecidos, órgãos, sistemas e
organis- mo. Cada uma dessas estruturas consiste em um nível hierárquico até a formação de todo o
organismo.
Tipos de células
As células procariontes, também chamadas de células primitivas, possuem organização simples.
Seu nome vem do grego pro (antes, primeiro) e karyon (núcleo), cujo significado é “antes do núcleo”.
Já as células eucariontes são células complexas e acredita-se que são uma evolução da célula
procarionte.
Célula procarionte
A característica mais marcante da célula procariótica é
que por não possuir um núcleo o material genético da
célula fica disperso em sua estrutura. As partes da célula
procarionte são: Cápsula (reveste a célula externamente);
citoplasma (substância gelatinosa responsável por
manter o formato da célula); flagelo (possibilita a
locomoção da célula); mem- brana plasmática (controla a
troca de substâncias da célula com o meio); parede
celular (confere forma à célula); pilus (possibilita a fixação
da bactéria ao meio); e ribossomo (es- trutura responsável
pela produção de proteínas.
Disponível em:<https://pm1.narvii.com/7480/a97b8cb96ad581bd46e6b9eac46f
8693ecc5bcf4r1-1200-1345v2_hq.jpg>. Acesso em: 08 abr. 2021.
2 - (UFMT)- Os vegetais são parte dos recursos naturais largamente empregados na fabricação de
papel, cuja matéria prima é a celulose. Assinale a estrutura celular da qual a celulose é o principal
componente.
a) Parede celular.
b) Membrana celular.
c) Vacúolo.
d) Cloroplasto.
e) Mitocôndria.
3 - (UFMT) - Mitocôndrias são organelas presentes nas células eucarióticas cujas principal função é:
a) Digestão celular.
b) Respiração celular.
c) Secreção de proteínas.
d) Transporte de proteínas.
e) Orientação na divisão.
5 - Compare uma célula procariótica com uma eucariótica no que se refere às estruturas
citoplasmáticas envolvidas na produção de proteínas. Em que essas células se diferem e em que elas
se assemelham?
REFERÊNCIAS
Níveis de Organização do Corpo Humano. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/corpo-
-humano >.Acesso em: 24 mar. 2021.
SEMANA 3
EIXO TEMÁTICO:
Biodiversidade.
TEMA/TÓPICO:
Linguagem da Vida / Organização celular.
HABILIDADE(S):
19.1. Comparar a organização e o funcionamento de diferentes tipos de células estabelecendo identidade
entre elas.
19.1.1. Conhecer o modelo da molécula do DNA, de modo a explicar como se dá o processo de
autoduplicação dessa molécula e o significado desse processo na transmissão de caracteres.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Microbiologia, Biologia Molecular, Interação Molecular, Genética.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Química.
APRESENTAÇÃO
Núcleo Celular
O núcleo é a região da célula onde se encontra o material genético (DNA) dos organismos tanto
unicelu- lares como multicelulares. O núcleo é o que caracteriza os organismos eucariontes e os
diferencia dos procariontes que não possuem núcleo.
Acesso em: 08 abr.
2021.
Carioteca: A membrana que envolve o núcleo, tem natureza semelhante às demais membranas celu-
lares, ou seja, dupla camada de lipídios e proteínas. A membrana mais externa está ligada ao
retículo endoplasmático e muitas vezes possui ribossomos aderidos. No lado interno da membrana
interior há uma rede de proteínas (lâmina nuclear) que ajudam na sustentação da carioteca e
participam do pro- cesso de divisão celular, contribuindo para a fragmentação e reconstituição do
núcleo. Existem poros na carioteca que são importantes para controlar a entrada e saída de
substâncias.
Cromatina: As moléculas de DNA associadas às proteínas histonas compõem a cromatina. A
cromatina pode estar mais densa, mais enrolada, sendo chamada heterocromatina que se diferencia
da região de consistência mais frouxa, a eucromatina. Os conjuntos dos cromossomos que
constituem cada espé- cie é o cariótipo; no ser humano, por exemplo, são 22 pares de cromossomos
autossômicos e 1 par de cromossomos sexuais.
Nucléolos: Os nucléolos são corpos densos e arredondados compostos de proteínas, com RNA e
DNA associados. Nessa região do núcleo são fabricadas as moléculas de RNA ribossômico que se
associam a certas proteínas para formar as subunidades que compõem os ribossomos. Essas
subunidades ribos- sômicas ficam armazenadas no nucléolo e saem no momento de realização da
síntese proteica.
DNA (Ácido Desoxirribonucleico):
Molécula presente no núcleo das células de todos os seres vivos e que carrega toda a informação
ge- nética de um organismo. Formado por uma fita dupla em forma de espiral (dupla hélice),
composta por nucleotídeos.
Estrutura do DNA: A molécula de DNA é constituída por três
substân- cias químicas:
Bases Nitrogenadas – Adenina (A), Timina (T), Citosina (C) e Guanina
(G);
Pentose – Um açúcar que apresenta moléculas formadas por cinco
átomos de carbono;
Fosfato – Um radical de ácido fosfórico.
Disponível em: <https://static.todamateria.com.br/upload/53/5f/535feb8fa08d1-dna.jpg>.
Acesso em: 08 abr. 2021.
Uma molécula de DNA é formada por duas fitas que se complementam. Por exemplo, se temos uma
fita F e outra F’, no processo de replicação as fitas se separam e são utilizadas como moldes para
formação de fitas complementares. Logo, a sequência de nucleotídeos de F determina a sequência
de uma nova fita F’ e F’ indica a composição de uma nova fita F.
Antes que as células sejam formadas na divisão celular, o conteúdo da célula-mãe precisa passar
pela duplicação para ser distribuído. Por isso, com a replicação do DNA garante-se que as células-
filhas re- ceberão a mesma informação gênica.
Processo de replicação do DNA: O DNA é uma molécula em dupla hélice e para ocorrer a sua
duplica- ção o primeiro passo é descompactar essa estrutura pela ação da enzima DNA helicase
(reconhece a
origem da replicação e atua quebrando as ligações de hidrogênio nas bases nitrogenadas).
Conforme a atuação dessas enzimas as fitas são separadas como se fosse um zíper abrindo.
Assim, surge uma estrutura em forma de Y chamada de forquilha de replicação, o ponto de partida
da duplicação, abrindo a dupla hélice. Conforme a desespiralização
do DNA acontece, outras enzimas atuam ca-
talisando a síntese de duas novas sequências
utilizando as fitas-mães como molde. Cada
fita criada se une a uma fita original do
DNA. Por isso, o processo é classificado
como se- miconservativo. A replicação do
DNA ocorre no sentido 5’ → 3’
Disponível em: <https://static.todamateria.com.br/upload/pr/oc/processodereplicacaododna-2-cke.jpg>. Acesso em: 08 abr. 2021.
ATIVIDADES
1 - (PUC-SP)- Duas cadeias polipeptídicas, ligadas entre si por pontes de hidrogênio, são constituídas
por fosfato 1-desoxirribose, citosina, guanina, adenina e timina. O enunciado anterior refere-se a
molécula de:
a) ATP.
b) FAD.
c) RNA.
d) DNA.
e) NAD.
3 - O DNA apresenta uma estrutura de dupla hélice em que as bases nitrogenadas, Adenina (A),
Timina (T), Citosina (C) e Guanina (G), se projetam para fora da cadeia e se ligam por pontes de
hidrogênio. Sabendo que um trecho de uma cadeia de DNA apresenta a sequência de bases GTAGCCA,
qual o trecho da fita complementar?
a) TCGAAC.
b) ACGATTG.
c) CATCGGT.
d) TACGTTA.
e) GATTACA.
EIXO TEMÁTICO:
Biodiversidade.
TEMA/TÓPICO:
Linguagens da Vida / Divisão celular.
HABILIDADE(S):
20.1. Identificar a mitose como processo de produção de células idênticas.
20.1.1 Reconhecer a importância da mitose nos processos de reposição das células do corpo, no
desenvolvi- mento embrionário e na reprodução dos seres unicelulares.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Citologia.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Química.
BREVE APRESENTAÇÃO
Existem dois processos de divisão celular, Mitose e Meiose. Na mitose é o processo de divisão
celular que dá origem a duas células iguais à inicial, ou seja, com o mesmo número de
cromossomos. Já na meiose, ocorrem duas divisões celulares, formando quatro células com metade
do material genético da célula-mãe. Os dois processos fazem parte do nosso corpo, embora ocorram
em situações diferentes. A mitose pode ocorrer em células haploides (que apresentam apenas um
conjunto de cromossomos da espécie) e diplóides (células que apresentam doi conjuntos de
cromossomos), enquanto que a meiose ocorre apenas em células diploides.
Mitose é um processo de divisão celular, onde uma célula dá origem a duas outras células
idênticas a partir de uma célula inicial e com o mesmo número de cromossomos. Isso ocorre
porque, antes da divisão celular, o material genético da célula (nos cromossomos) é duplicado. Esse
processo é um pro- cesso importante no crescimento dos organismos multicelulares e nos
processos de regeneração dos tecidos do corpo, pois ocorrem nas células somáticas (maioria das
células do nosso corpo). Apesar de ser um processo contínuo, a mitose apresenta cinco fases.
Fases da Mitose
Prófase: Fase inicial e mais longa da mitose. Nela se verificam alterações no núcleo e no
citoplasma celular:
Modificação no núcleo – de início se observa um aumento do volume nuclear (o citoplasma cede
água ao núcleo, e faz com que o citoplasma se torne mais denso). No começo da prófase cada
cromosso- mo se apresenta constituído por dois filamentos denominados cromátides, unidos pelo
centrômero. À medida que a prófase progride, os cromossomos tornam-se curtos e aumentam sua
espessura. É a espiralização cromossômica. Enquanto os cromossomos estão se condensando, o
nucléolo começa a
se tornar menos evidente, desaparecendo ao final da prófase (relacionado ao fato de cessar a
síntese de RNAr, RNA ribossomal, nos cromossomos).
Modificação do citoplasma – no citoplasma verifica-se a duplicação dos centríolos. Após duplicarem-
-se, estes migram em direção aos polos da célula. Então, são envolvidos por fibras que constituem
o áster. Entre os centríolos que se afastam, aparecem as fibras do fuso mitótico. Ocorrem dois tipos
de fibras: as fibras contínuas, que vão de centríolos a centríolos e as cromossômicas ou
cinetocóricas, que só surgirão na prometáfase.
Prometáfase: Começa com a desintegração da carioteca.
Quando isso acontece, os cromossomos caem no
citoplasma e dirigem-se à região equatorial da célula, onde
vão se prender as fibras do fuso por meio de centrômero.
Metáfase: os cromossomos presos ao fuso pelo
centrômero, encontram-se no plano equatorial da célula
formando a cha- mada placa metafásica ou equatorial.
Nessa fase da divisão celular, os cromossomos
permanecem parados por um longo tempo. Enquanto isso,
no citoplasma, verifica-se intensa mo- vimentação de
partículas e organelas, que se dirigem equita- tivamente
para polos opostos da célula.
Disponível em: <https://static.todamateria.com.br/upload/
di/vi/divisaocelularfasesdamitose-cke.jpg>. Acesso em: 08 abr. 2021.
Meiose: Processo de divisão celular que ocorre na formação dos gametas, reduzindo o número de
cro- mossomos de uma espécie pela metade. Ocorre quando a célula entra em fase de reprodução,
sendo o processo essencial para a formação de gametas, esporos e nas divisões do zigoto. Assim,
uma célula-
-mãe diploide (2n) origina 4 células-filhas haploides (n). O processo ocorre por meio de duas etapas
de divisões celulares sucessivas, dando origem a quatro células:
Meiose I: Etapa reducional, pois o número de cromosso-
mos é reduzido pela metade.
Meiose II: Etapa equacional, o número de cromossomos
das células que se divide mantém-se o mesmo nas
células que se formam.
Fases da meiose 1: Corresponde à etapa reducional, que
consiste na redução do número de cromossomos pela
metade.
Prófase 1: Os centríolos movem-se para os polos da
célu- la, ocorre a condensação dos cromossomos, ·
Formação de cromômeros, que correspondem às
pequenas e densas
condensações nos cromossomos e há a troca de fragmentos entre cromátides-homólogas durante
o
crossing-over.
Metáfase 1: Ocorre o desaparecimento da membrana celular, os cromossomos encontram-se em
nível máximo de condensação, o cinetócoro liga o par de cromossomos homólogos às fibras do
fuso, e os cromossomos homólogos alinham-se aos pares na região equatorial da célula.
Disponível em: <https://static.todamateria.com.br/upload/fa/se/fasesdameiose1-cke.jpg>. Acesso em: 08 abr. 2021.
Anáfase 1: Ocorre a separação dos cromossomos homólogos devido ao encurtamento das fibras do
áster, o cromossomo duplicado de cada par migra para um dos polos da célula, e, inicia-se a
descondensação.
Telófase 1:· A carioteca e o nucléolo reorganizam-se em cada polo da célula, divisão celular e
formação de duas haploides com metade do número de cromossomos da célula-mãe. Ocorre a
citocinese, ou seja, a divisão do citoplasma.
Fases da meiose 2: Corresponde à etapa equacional, que consiste na divisão das células e o número
de cromossomos é igual aos do que iniciaram o processo.
Prófase 2: A carioteca é rompida e os nucléolos
desapa- recem, os cromossomos se condensam.
Formam-se as fibras do áster, as células são
haploides, pois possuem um cromossomo de cada tipo.
Metáfase 2: Os cromossomos são orientados pelas fibras
do áster e alinham-se na região equatorial da célula, os
cromossomos estão em grau máximo de condensação.
Anáfase 2: As cromátides-irmãs são direcionadas pe-
las fibras do áster para lados opostos, uma cromáti-
de passa a ser um cromossomo simples e inicia-se a
descondensação.
Telófase 2: As células formadas são haploides, a carioteca reorganiza-se e o nucléolo reaparece, e,
a citocinese faz com que ocorra a separação das células.
Disponível em: <https://static.todamateria.com.br/upload/fa/se/fasesdameiose2-cke.jpg>. Acesso em: 08 abr. 2021.
2 - (Vunesp/2007) Assinale a alternativa que representa a associação correta entre o tipo de divisão
celular e os processos que ocorrem durante a divisão.
a) Mitose – produção de gametas com redução no número de
cromossomos. b) Meiose – ocorrência de crossing-over ou permutação na
Prófase I.
c) Meiose – número de células-filhas ao fim do processo é o dobro do número de células-
mãe. d) Meiose – produção de células 2n, após a Meiose I.
e) Mitose – emparelhamento dos cromossomos homólogos na Prófase.
4 - Compare mitose e meiose quanto à ploidia das células (diploide e haploide) envolvidas nesses
processos.
Referência:
Mitose - fases da Mitose. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/>. Acesso em: 26 mar.
2021.
SEMANA 5
EIXO TEMÁTICO:
Biodiversidade.
TEMA/TÓPICO:
História da Vida na Terra / Ciclo de vida dos seres vivos e suas adaptações em diferentes ambientes.
HABILIDADE(S):
13.1. Reconhecer a diversidade das adaptações que propiciam a vida nos diferentes ambientes.
13.1.1. Identificar em situações-problema que a diversidade das adaptações propiciam a vida em
diferentes ambientes.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Zoologia, Paleontologia, Morfologia, Comportamento Animal, Biologia Molecular.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Geografia.
BREVE APRESENTAÇÃO
Evolução: A evolução biológica corresponde ao processo de modificação e adaptação das
espécies ao longo do tempo. A atual diversidade de seres vivos é resultado de processos de
transformação e adaptação das espécies aos variados ambientes, constituindo a evolução biológica. A
ideia principal da evolução biológica é que todos os seres vivos compartilham um mesmo ancestral.
A partir dela, surgiu a enorme variedade de espécies que encontramos hoje. Pode-se dizer que a
evolução é o processo pelo qual os organismos modernos se desenvolveram, a partir de antigos
ancestrais.
Até meados do século XIX, predominava a ideia do criacionismo. De acordo com o criacionismo, as
es- pécies foram criadas por ato divino e se mantêm imutáveis até hoje.
Ainda em meados do século XIX, começa a ganhar força a teoria evolucionista. Nesse contexto, as
ideias de Charles Darwin e Alfred Russel Wallace são as mais consistentes para explicar a evolução
dos seres vivos. Darwin afirmou que os seres vivos, inclusive o homem, descendem de ancestrais
comuns, que se modificaram ao longo do tempo. Atualmente, a teoria do neodarwinismo explica a
evolução dos seres vivos. Ela surgiu no século XX e representa a união dos estudos de Darwin,
principalmente a seleção natural, com as descobertas na área da genética, como as leis de Mendel e
as mutações.
Evidências da Evolução Biológica
Entre as principais evidências da evolução biológica estão: o registro fóssil, a adaptação dos seres
vi- vos aos seus ambientes e as semelhanças entre as espécies.
Registro Fóssil: O fóssil
é qualquer vestígio de organismos muito antigos que foram preservados com o passar dos anos
por meio de processos naturais. O estudo dos fósseis permite reconstruir a imagem de uma
espécie já desaparecida e contribui para o estudo da evolução dos seres vivos. A partir das análises
entre seme- lhanças e diferenças entre as espécies, pode-se concluir sobre o seu surgimento e
desaparecimento.
Adaptação: A adaptação corresponde ao ajustamento que todos os organismos apresentam em
rela- ção ao ambiente em que vivem. As adaptações são características mantidas nas populações ou
fixadas nas espécies por seleção natural porque têm uma importância relativa na sobrevivência e
reprodução dos organismos. São exemplos de adaptação a camuflagem e o mimetismo.
Semelhanças entre as espécies: A semelhança entre diversos grupos de seres vivos, reforça a ideia
de
que eles podem ter um ancestral comum durante sua história evolutiva. Veja algumas
evidências:
Órgãos Homólogos: São aqueles com a mesma origem embrionária e semelhanças anatômicas,
porém com funções diferentes. O processo que originou órgãos homólogos é chamado de divergência
evoluti- va. Um exemplo são os membros anteriores de grande parte dos vertebrados.
Órgãos Análogos: São aqueles com a origem embrionária e estruturas anatômicas diferentes, mas
que exercem a mesma função. Os órgãos análogos surgem por convergência evolutiva. Um exemplo
são as asas de aves e insetos.
Órgãos Vestigiais: São órgãos atrofiados e sem função aparente. Um exemplo é o apêndice do
homem, que representa um vestígio de um compartimento do intestino que abrigava micróbios para
a digestão da celulose em nossos ancestrais herbívoros.
Semelhanças Embriológicas: Quando se observa o desenvolvimento embrionário de algumas espé-
cies, nota-se que são muito semelhantes em alguns aspectos. Isso demonstra uma evidência de
ances- tralidade comum. Por exemplo, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos são muito
diferentes quando adultos, mas seus embriões são muito semelhantes.
Semelhanças Moleculares : Os avanços da Biologia Molecular têm permitido comparar a estrutura ge-
nética de diferentes espécies. Esses estudos complementam-se às semelhanças anatômicas e em-
brionárias e confirmam a relação de parentesco entre as espécies.
Mecanismos da Evolução Biológica: A teoria do neodarwinismo considera os seguintes
mecanismos como fatores que contribuem para mudanças evolutivas:
Mutações: A mutação corresponde a qualquer alteração no material genético de um organismo,
que pode originar uma nova característica. Se essa nova característica oferecer alguma vantagem ao
indi- víduo, então, o alelo tende a ser preservado pela seleção natural.
Deriva Genética: A deriva genética corresponde a um processo de mudança ao acaso das
frequências alélicas de uma população. A deriva genética altera a frequência alélica de uma
população, de modo aleatório. Ela não trabalha para produzir adaptações.
Seleção Natural: A seleção natural é um dos mecanismos fundamentais da evolução. Através dela,
os indivíduos mais adaptados a uma determinada condição são selecionados. Assim, eles têm mais
chan- ces de sobreviver, se reproduzir e transmitir suas características aos descendentes.
ATIVIDADES
1 - Em Biologia, a evolução pode ser definida
como
a) Exclusivamente a alteração da fisionomia de um ser vivo.
b) Modificação e adaptação das espécies ao longo do
tempo. c) Desenvolvimento das espécies em ambientes
inóspitos.
d) Transformação da composição química de um ser
vivo.
2 - Assinale a alternativa que NÃO contém um mecanismo de evolução biológica segundo a teoria
do neodarwinismo.
a) Mutação.
b) Deriva genética.
c) Seleção natural.
d) Mimetismo.
3 - A Paleontologia é o ramo da ciência que estuda os fósseis. O termo fóssil vem do latim fossilis e
está relacionado com o verbo cavar, em latim fodere, que significa “retirado por escavação”.
Classifique as afirmativas a seguir com VERDADEIRO (V) ou FALSO (F).
V) Fósseis são vestígios de organismos que foram preservados com o passar dos
anos.
VI) Qualquer resto ou vestígio encontrado imerso no solo é considerado um
fóssil.
VII)A fossilização está relacionada com as condições do local e características morfológicas do
organismo.
VIII) As emissões radioativas de elementos, como carbono e urânio, auxiliam na determinação
da idade de um fóssil.
A sequência correta é:
a) V, V, V, F.
b) V, V, F, V.
c) V, F, V, V.
d) V, V, V, V.
4 - A teoria da origem das espécies de Charles Darwin analisou o mecanismo evolutivo partindo de
um ancestral comum.
De acordo com a teoria proposta por Darwin, esses ancestrais comuns ao longo do tempo geológico
so- freram alterações, que somadas e acumuladas em sucessivas gerações justificam as diferenças
entre as novas espécies.
Segundo o Darwinismo existem várias evidências que sustentam o fato, e o princípio utilizado por
Dar- win para defender a sua teoria é:
a) Irradiação adaptativa.
b) Seleção natural.
c) Sintetismo da evolução.
d) Deriva genética.
5- (Unesp) Considere as seguintes afirmac;oes:
1) "0 gafanhoto e verde porque vive na grama".
2) "0 gafanhoto vive na grama porque e verde".
Na sua opiniao, qual afirmac;ao seria atribuida a Darwin equal seria atribuida a Lamarck? Justifique sua
respasta.
Referencias
Disponivel em: <https:/ /www.todamateria.eom.br/>. Acesso em: 26 mar. 2021.
75
SEMANA 6
EIXO TEMÁTICO:
Biodiversidade.
TEMA/TÓPICO:
História da Vida na Terra / Características fisiológicas e adaptações dos seres vivos nos diferentes
ambien- tes da Terra.
HABILIDADE(S):
14.1. Reconhecer características adaptativas dos animais nos ambientes aquáticos e terrestres.
14.1.1. Identificar características morfológicas e fisiológicas dos animais, tais como: alimentação,
digestão, circulação, excreção e trocas gasosas, relacionando-as com o modo de vida terrestre ou
aquático.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Ecologia, Evolução, Fisiologia Comparada.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Geografia.
BREVE APRESENTAÇÃO
Animais invertebrados: são aqueles que não possuem
crânio, nem coluna dorsal. Em muitos casos, possuem corpo
mole, en- tretanto, há alguns, como os artrópodes, que são
conhecidos por possuírem um exoesqueleto associado às
funções do esque- leto interno dos vertebrados, que por sua
vez tem o objetivo de sustentação, oferecendo maior
facilidade para locomoção, bem como o de proteção. A
borboleta é um exemplo de animal inver- tebrado. A maioria
dos animais do planeta são invertebrados, representando 97%
das espécies, o que dá um total de cerca de
1,5 milhão de espécies.
Disponível em: <https://static.todamateria.com.br/upload/bo/rb/borboleta-0-cke.jpg>. Acesso em: 26 mar. 2021.
Platelmintos: São os vermes com corpo achatado, contínuo ou segmentado e pouca espessura.
Pos- suem sistema digestivo incompleto, com boca faringe e intestino. Não possuem sistema
respiratório e nem circulatório. São três as classes: Turbelário (planárias, de vida livre se
desenvolvem na água), Trematódeos (esquistossomo, a cercária que é a larva de vida livre e vive
na água o adulto é parasita) e Cestóides (Tênias, parasitas). Este animal invertebrado possui
poucos centímetros de comprimen- to, sendo que na cabeça estão localizadas as estruturas
sensoriais e nos parasitas, ventosas para se fixarem na parede intestinal. Os exemplos mais
comuns deste tipo de animal invertebrado são a tênia (a Taenia ssginata, causa a teníase e tem como
hospedeiro intermediário o boi. A Taenia solium causa a teníase e tem como hospedeiro intermediário
o porco, pode causar a cisticercose de for ingerido a larva que se chama cisticerco), e
esquistossomos (tem com hospedeiro intermediário o caramujo, causa a esquistossomose ou
barriga-d’água).
77
Nematelmintos: Os nematelmintos, ou nematódeos, são os vermes com corpo cilíndrico, não
segmen- tado, afilado nas extremidades, envolvido por uma cutícula resistente. Reproduzem-se
sexuadamente por fecundação interna, produzindo ovos que se transformam em larvas. Sistema
digestório completo. Seu desenvolvimento se dá na água e podem viver em terra, desde que o solo
seja úmido. É conheci- do por ser o transmissor de diferentes doenças, como ascaridíase
(Lombriga, a pessoa ingere água e alimentos crus contaminados com ovos do verme) , amarelão (os
ovos se transformam em larvas e a contaminação se dá porque as larvas penetram no corpo através
da pele dos pés), elefantíase ( a trans- missão se dá pela picada do mosquito gênero Culex que está
contaminado com Filária) e bicho-geo- gráfico (vive no intestino dos cães, nos humanos de instala
na pele dos pés, provocando uma imensa coceira e formando manchas que lembram mapas) .
Anelídeos: São os vermes divididos em “anéis”, como as minhocas (Oligoquetos) e os
sanguessugas (Hirudíneos). Sua principal característica é o corpo mole, alongado, cilíndrico e
segmentado, parecendo uma divisão por anéis. Este tipo de animal invertebrado pode ser
encontrado tanto em água doce quan- to em água salgada, ou ainda em solos úmidos. Possuem
respiração cutânea, reprodução por fecunda- ção externa, são hermafroditas (porém possuem ´órgãos
do sistema reprodutor masculino e do sistema reprodutor feminino que amadurecem
alternadamente). Os poliquetos possuem respiração branquial, e sexos separados.
Moluscos: São animais invertebrados que apresentam corpo mole. Dependendo da espécie podem
ser envoltos por uma concha, que exercem a função de proteção do corpo e para evitar perda de água
(Gas- trópode, Bivalves ou Pelecípodes), alguns não possuem concha (Cefalópodes). Podem ser
encontrados em ambientes aquáticos marinhos, de água doce (respiração branquial) ou em solo
úmido (respiração pela cavidade do manto que funciona como um pulmão). Possuem sistema
digestivo completo. Como exemplo de moluscos podemos citar polvos, lulas, lesmas, caramujos,
ostras, mariscos e mexilhões.
Equinodermos: São animais invertebrados exclusivamente marinhos. Seu corpo é simétrico e
suas partes são distribuídas em forma de circunferência. O formato e tamanho são variados, vivem
isola- damente e fixos a um substrato. Esqueleto interno e calcário, sistema digestório completo,
Boca com estrutura de dentes calcários chamada lanterna de Aristóteles, sistema vascular
hidrovascular (pés ambulacrários), possui corpo revestido de espinhos, respiração branquial. Alguns
exemplos de equino- dermos são os pepinos-do-mar (Holothuroidea), estrelas-do-mar (Asteroidea),
estrela serpentiforme (Ofiuróide), lìrio-do-mar (Crinoidea) e ouriços-do-mar (Echinoidea).
Artrópodes: Os artrópodes são um filo muito diverso, representam cerca de 99% do reino animal.
Suas principais características são as patas articuladas, o exoesqueleto (esqueleto externo) e
corpo seg- mentado. São divididos nos diferentes grupos: insetos, aracnídeos, miriápodes e
crustáceos.
Insetos: A joaninha é um exemplo de inseto. Os insetos representam o grupo com maior
diversidade entre os animais, possuindo cerca de 900 mil espécies. Seu corpo possui 3 pares de
patas, 2 pares de antenas e 1 ou 2 pares de asas. Os animais que compõem o grupo dos insetos são:
cigarras, borboletas,
gafanhotos, percevejos, besouros, formigas, abelhas, libélulas, cupins, baratas, moscas, traças,
perni- longos, pulgas, baratas.
Aracnídeos: O escorpião é um exemplo de aracnídeo. Os aracnídeos são os animais invertebrados
que representam as aranhas, escorpiões, ácaros e carrapatos. Eles não apresentam antenas e
mandíbulas, porém possuem quelíceras, que nos escorpiões são pinças preensoras e nas aranhas
são os ferrões. Além disso, os aracnídeos possuem 4 pares de patas.
Leia mais sobre algumas aranhas: Aranha armadeira, Aranha-marrom, Aranha caranguejeira,
Aranhas venenosas.
Miriápodes: A lacraia é um exemplo de miriápode. Os miriápodes são também conhecidos como
unirre- mes, pois não apresentam apêndices ramificados. Seu corpo é formado por um par de
antenas, cabeça e tronco alongados, sua mandíbula não é articulada e possui diversas pernas. São
animais exclusiva- mente terrestres, não havendo espécies que vivem em ambiente aquático. Como
exemplo de miriápo- des, destacam-se os piolhos de cobra, as centopeias e as lacraias.
Crustáceos: O caranguejo é o exemplo mais popular dentre os crustáceos. Os crustáceos são
animais invertebrados que vivem, em sua maioria, em ambiente aquático marinho ou de água
doce. Desem- penham um importante papel ecológico, formando a base da cadeia alimentar nos
ecossistemas ma- rinhos. Seu corpo é segmentado, possui 2 pares de antenas que desempenham
função sensorial e de equilíbrio, mandíbulas e maxilas, além de apêndices locomotores. Como
exemplos de crustáceos des- tacam-se os caranguejos, lagostas, camarões, si
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Materiais – Aprofundamento.
TEMA/TÓPICO:
Medidas das quantidades dos materiais.
HABILIDADE(S):
19.1. Conceituar a grandeza “Quantidade de Matéria” (mol).
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Quantidade de Matéria, Massa Molar, Massa Molecular e Massa Atômica.
QUANTIDADE DE MATÉRIA
No cotidiano é muito comum expressar a quantidade de diversos objetos como moedas, laranjas,
ovos, entre outros. E ainda podemos usar termos como “par” para duas unidades, “dúzias” para indicar
12 obje- tos ou “centena” para 100 unidades quaisquer. Observe que as palavras “par”, “dúzia” e
“centena” expres- sam uma quantidade específica. E os átomos, seria possível contar? Considerando
que os átomos são extremamente pequenos, usar a visão para realizar a contagem de átomos não é
viável. Por isso, não há um meio direto para contar, contudo graças ao trabalho de diversos cientistas
é possível realizar essa
contagem de forma indireta, pela massa atômica. Para simplificar, podemos usar a seguinte
situação: imagine que precise saber a quantidade de clipes numa determinada caixa, no entanto
não é possível abrir e contar, uma forma indireta seria pesar a massa total de todos os clipes e
dividir pela massa de um único clipe, assim saberemos a quantidade total. Essa é a ideia da grandeza,
quantidade de matéria expressa em mol.
A massa apresentada na tabela periódica é a massa referente a 1 mol daquele elemento,
denominamos de massa atômica. Uma dúzia é o mesmo número (12) não importa qual seja o objeto,
uma dúzia de ovos ou uma dúzia de elefantes. No entanto, uma dúzia de ovos não tem a mesma
massa que uma dúzia de elefantes. Da mesma forma, um mol é sempre o mesmo número (6,02 x
1023), mas um mol de diferentes substâncias terá diferentes massas (Fig. 1). Compare, por exemplo, 1
mol de carbono (12C) e 1 mol de mag- nésio (24Mg): um único átomo de carbono tem massa 12 u,
enquanto um único átomo de magnésio tem massa duas vezes maior, 24 u. Como o mol representa
sempre o mesmo número de partículas, um mol de
24
Mg deve ter massa duas vezes maior que um 1 mol de 12C. Desta forma, um mol de 12C (6,02 x 1023
átomos de carbono) tem massa igual a 12 g e 1 mol de 24Mg (6,02 x 1023 átomos de magnésio) deve pesar
24 g.
1 átomo de 12C tem massa 12 u : 1 mol de 12C (6,02 x 1023 átomos de carbono) tem massa de 12
g
1 átomo de Cl tem massa 35,5 u : 1 mol de Cl (6,02 x 1023 átomos de cloro) tem massa de 35,5
g
a)
Figura 1: Comparando unidades de medidas - Fonte: SILVA, D. M.
A massa em gramas de 1 mol de certa substância (isto é, a massa em gramas por mol) é chamada
de massa molar. A massa molar (em g/mol) de uma substância é sempre numericamente igual a sua
massa molecular (em u). Para saber a massa molar referente a 1 mol de qualquer substância basta
somar as massas atômicas de cada elemento que a compõem (Fig. 2). O volume molar, por sua vez,
é o espaço ocupado por 1 mol de qualquer substância, no estado gasoso, nas condições normais de
temperatura e pressão (CNTP), a temperatura de 0°C e 1 atm de pressão.
FIGURA 2: Explicando cálculos de massas - Fonte: SILVA, D. M.
Apesar de calcularmos da mesma maneira, observe que a unidade é diferente, quando comparamos
a massa molecular e massa molar, isso porque existe uma diferença entre seus conceitos. A massa
mo- lecular é a soma das massas atômicas dos átomos, unidade de medida u, enquanto que a massa
molar é a massa em gramas de 6,02 x 10 23 moléculas, ou seja, a massa de 1 mol e a unidade de medida
é g/mol.
Referências:
BROWN, T., LeMAY, E., BURSTEN, B. E. Química, a ciência central. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
PERUZZO, F. M., CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. Volume 1, 4ª Ed. São Paulo:
Mo-
derna, 2006.
REIS, M. Química: Manual do Professor. Volume 2, 1ª Ed. São Paulo: Ática, 2013.
3 - Usando uma tabela periódica como apoio, assinale a alternativa que apresenta a ordem crescente
de quantidade de matéria (mol) nas amostras abaixo:
EIXO TEMÁTICO:
Matéria e energia.
COMPETÊNCIA:
Analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas relações entre matéria e
energia.
HABILIDADE(S):
(EM13CNT101X) Analisar e representar, com ou sem o uso de dispositivos digitais específicos, as transfor-
mações e conservações em sistemas que envolvam quantidade de matéria, de energia e de movimento
para realizar previsões sobre seus comportamentos em situações cotidianas e em processos produtivos
que prio- rizem o desenvolvimento sustentável.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Estequiometria, Mol, Quantidade de Matéria, Massa Molar, Volume Molar.
ESTEQUIOMETRIA
Durante a pandemia houve um aumento na produção caseira de diversos alimentos, e
consequente- mente a busca por receitas na internet. Toda receita indica a proporção dos
ingredientes e o modo de preparo. Caso você modifique a proporção de qualquer um dos
ingredientes, o resultado poderá ser diferente do esperado, semelhante ao que ocorre com as
reações químicas. Como estudamos ano pas- sado, existe uma proporção na reação entre reagentes
e produtos muito específica.
As reações químicas são representadas pelas equações químicas, nestas os números diante das
fór- mulas são os coeficientes (como em uma equação algébrica, o número 1 em geral não é escrito).
Os coe- ficientes de qualquer equação química, representam a proporcionalidade de reação (com
base na lei da conservação da massa, de Lavoisier, e na lei das proporções constantes, de Proust).
A Figura 3 apre- senta um quadro com as relações entre massa e mol (relação estequiométrica) para
a equação da rea- ção de combustão do etanol (C H OH): de 1 mol de moléculas de etanol (C H OH)
reage consumindo 3 2 5 2 5
mols de gás oxigênio (O2 ), produzindo 2 mols de gás carbônico (CO2 ) e 3 mols de moléculas de água (H
2 O).
FIGURA 3: Quadro apresentando as relações Estequiométricas - Fonte: REIS, 2013
Uma vez que os átomos não são formados nem destruídos em uma reação, a equação química deve
ter um número igual de átomos de cada elemento de cada lado da seta (número de átomos nos
reagentes = número de átomos nos produtos). Quando essa condição é satisfeita, diz-se que a
equação está balan- ceada. As relações presentes em uma equação química balanceada nos
permite fazer vários cálculos por meio de regras de três simples para descobrir as quantidades de
reagentes usados e/ ou de pro- dutos obtidos. Apesar de parecer complexo, existe um “modo de
preparo” para realizar esses cálculos:
Passo a Passo
1° Passo: Balancear a equação → Para estabelecer as proporções e usá-las nos cálculos
precisamos garantir que a equação química esteja balanceada.
2° Passo: Identificar os envolvidos → Identifique na equação quais são as substâncias envolvidas
e organize quais grandezas a questão se refere.
3° Passo: Relacionar o número de mols → Estabeleça a escala de mols das substâncias
envolvidas na questão.
4° Passo: Conversão → Converter os valores para as grandezas
pedidas.
5° Passo: Cálculo → Agora basta realizar os cálculos na regra de três e encontrar o valor que se
pede.
A seguir são apresentados quatro exemplos importantes dentro do estudo de estequiometria. No
cál- culo teórico consideramos que todos os reagentes são transformados em 100% dos produtos.
Quando colocamos mais reagente (em excesso) o outro reagente passa a ser limitante, isso porque,
o reagente em menor quantidade irá determinar a proporção de reação. Outras situações é o
trabalho com o ren- dimento da reação, na realidade pouquíssimas reações formam 100% dos
produtos, por isso é preciso determinar a porcentagem de rendimento ao final. E por último, mas
não menos importante, temos a situação com os reagentes impuros, ou seja, temos a possibilidade
de os reagentes não serem 100% puros, o que também afeta a quantidade de produto formado.
Referências:
PERUZZO, F. M., CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. Volume 1, 4ª Ed. São Paulo: Mo-
derna, 2006.
REIS, M. Química: Manual do Professor. Volume 2, 1ª Ed. São Paulo: Ática, 2013.
PARA SABER MAIS:
Tema: Estequiometria – Brasil Escola
Canal: Brasil Escola
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=YyCgLLyhnc4>. Acesso em 26 de
março de 2021.
Tema: Estequiometria: Rendimento – Brasil Escola
Canal: Brasil Escola
Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=z6aDdlScMkI>. Acesso em 26 de
março de 2021.
Tema: Estequiometria: Pureza – Brasil Escola
Canal: Brasil Escola
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=yrskeRoYAfM>. Acesso em 26 de
março de 2021.
ATIVIDADES
1 - (UFV-MG - Adaptado) O gás de cozinha é formado principalmente pelos gases butano e propano. A
reação que ocorre no queimador do fogão é a combustão desses gases. A equação a seguir
representa a combustão do butano. Determine a massa de água que pode ser obtida a partir da
mistura de 11,6 g de butano com 50 g de oxigênio:
2 C4 H10 + 13 O2 → 8 CO2 + 10 H2 O
Deixe seu raciocínio expresso em forma de cálculos. Dica: descubra qual substância é o
reagente limitante.
EIXO TEMÁTICO:
Materiais.
TEMA/TÓPICO:
Constituição dos materiais.
HABILIDADE(S):
5.6. Empregar os modelos atômicos na explicação de alguns fenômenos.
5.6.4. Reconhecer o uso dos diferentes modelos na explicação de teorias, tais como o modelo de Dalton
para a teoria cinética dos gases.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Teoria Cinética dos Gases, Gás Ideal.
Um modelo ideal de
interação
Reconhecemos o ar atmosférico como uma mistura gasosa e a Meteorologia como uma Ciência que
se dedica a estudar a nossa atmosfera, no entanto a química também tem muito a contribuir nesse
assun- to. Na verdade, não podemos estudar o comportamento das partículas de um gás, mas é
possível fazer várias análises a partir de experimentos com os gases e, como os resultados,
estabelecer um modelo do comportamento desse gás (Fig. 4).
De forma simplificada um gás é definido por um conjunto específico de valores de volume, pressão
e temperatura (Fig. 5). Na teoria cinética observamos um conjunto de critérios que os cientistas
criaram baseado em experimentos. Resumidamente, todo gás é formado por partículas minúsculas
que se mo- vimentam velozmente, de modo livre e desordenado. Esse movimento é denominado
agitação térmica, porque depende diretamente da temperatura do gás. Por causa desse
deslocamento as partículas co- lidem entre si e contra as paredes de um recipiente, ou seja, exercem
uma pressão. Essas colisões são perfeitamente elásticas, ou seja, não há perda de energia. Além
disso, existe um afastamento entre as
partículas de um gás, e o espaço que elas ocupam é desprezível em relação ao espaço “vazio” que
existe entre elas. Desse modo, não existe atração entre as partículas. Qualquer gás que tem esse
conjunto de comportamento é denominado gás ideal.
O estado de um gás fica definido quando conhecemos os valores específicos de seu volume, de
sua pressão e de sua temperatura. Caso haja alteração em uma dessas variáveis, dizemos que o gás
sofreu uma transformação.
Referências:
PERUZZO, F. M., CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. Volume 1, 4ª Ed. São Paulo: Mo-
derna, 2006.
REIS, M. Química: Manual do Professor. Volume 2, 1ª Ed. São Paulo: Ática, 2013.
2 - (UFC-CE) Acidentes com botijões de gás de cozinha são noticiados com bastante frequência.
Alguns deles ocorrem devido às más condições de industrialização (botijões defeituosos), e outros
por uso inadequado. Dentre esses últimos, um dos mais conhecidos é o armazenamento dos botijões
em locais muito quentes. Nessas condições, e assumindo a lei dos gases ideais, é correto afirmar
que:
a) a pressão dos gases aumenta, e o seu número de mol
diminui. b) a pressão dos gases diminui, e o seu número de mol
diminui. c) o número de mol permanece constante, e a pressão
aumenta. d) a pressão e o número de mol dos gases
aumentam.
e) a pressão e o número de mol dos gases não são afetados pelo aumento de temperatura.
EIXO TEMÁTICO:
Materiais: aprofundamento.
TEMA/TÓPICO:
Medidas das quantidades dos materiais.
HABILIDADE(S):
18.2.1. Compreender unidades de concentrações expressas em rótulos.
18.2.2. Interpretar dados sobre a concentração de soluções expressas em rótulos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Soluções e Concentrações.
As concentrações das diversas soluções podem ser calculadas relacionando a massa do soluto com
o volume total da solução. As unidades de medidas, as fórmulas e formas de calcular as
concentrações iremos trabalhar na próxima semana.
Referências:
PERUZZO, F. M., CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. Volume 1, 4 ed. São Paulo:
Mo- derna, 2006.
REIS, M. Química: Manual do Professor. 1 ed. São Paulo: Ática, 2013. v.2
Para conservação da qualidade do produto, mantenha o frasco fechado em local protegido do sol
e do calor.
Essa orientação pode ser entendida quimicamente:
a) O calor aumenta a pressão dentro de todos os produtos de limpeza, desde que estejam com
em- balagens abertas.
b) O calor e raios do sol podem alterar o volume dos produtos com ele fechado.
c) A quantidade de soluto dentro desses produtos pode alterar, se a embalagem estiver fechada.
d) O calor e raios solares podem degradar o produto de limpeza, diminuindo a concentração do
agente limpante.
e) O calor e raios de sol alteram a pressão e o número de mol dos produtos de limpezas.
3 - O trecho abaixo foi retirado de um rótulo de alvejante à base de cloro de uso geral
5 - (UFMS) Um único cristal de um sólido é adicionado a um béquer contendo uma solução daquele
mesmo sólido. Considerando as situações a seguir, qual das alternativas é a correta?
EIXO TEMÁTICO:
Materiais: aprofundamento.
TEMA/TÓPICO:
Medidas das quantidades dos materiais.
HABILIDADE(S):
18.2.1. Compreender unidades de concentrações expressas em rótulos.
19.2.2. Compreender os procedimentos utilizados para efetuar cálculos de concentração de soluções.
19.2.1. Compreender a relação entre as quantidades de matéria e massa envolvida nas soluções:
concentra- ção MOL/L.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Cálculos de concentrações.
CONCENTRAÇÃO PPM – 1/ 10 6
Quando uma solução é extremamente diluída, a massa do solvente é praticamente igual à massa
da solução. Para indicar a concentração de uma solução desse tipo, a expressão mais utilizada é
ppm – partes por milhão (1/ 10 6 ). Podemos estabelecer o seguinte critério para a concentração de
soluções expressas em ppm – para soluções na fase gasosa, utiliza-se a concentração expressa em
volume, e para soluções nas fases líquida ou sólida, utiliza-se a concentração em massa.
CONCENTRAÇÃO MOLAR – n de soluto
(mol)
A concentração em quantidade de matéria (mol/L) é a expressão de concentração recomendada
pelo Sistema Internacional de Unidades (SI), é a relação entre a quantidade de matéria do soluto (n) e
o volu- me da solução em litros (V). Uma solução apresenta concentração em quantidade de matéria
igual a 2,5 mol/L, isso significa que existem 2,5 mol de soluto em cada litro de solução.
Referências:
PERUZZO, F. M., CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. 4 ed. São Paulo: Moderna,
2006.v.1.
REIS, M. Química: Manual do Professor. Volume 2, 1 ed. São Paulo: Ática, 2013.
2 - Qual é o volume, em mL, necessário de água para preparar uma solução de 0,25 mol/L de
cloreto de sódio, NaCl, com 1,755 g do sal? Dados: Na = 23, Cl = 35,5. Deixe seu raciocínio expresso
em forma de cálculos.
3 - (IFTO) Um copo de 500 mL de suco de laranja é adoçado com 85,5 g de açúcar comum
(sacarose:
C H O ). Assinale a concentração em quantidade de matéria (mol/L) do açúcar neste suco. Dados: C
=12 22 11
12, H = 1, O = 16. Deixe seu raciocínio expresso em forma de cálculos.
a) 0,1.
b) 0,5.
c) 0,01.
d) 1.
e) 2.
EIXO TEMÁTICO:
Materiais: aprofundamento.
TEMA/TÓPICO:
Propriedades Coligativas.
HABILIDADE(S):
23.1.1 Identificar as razões e os efeitos de variações de pressão sobre a volatilidade e pressão de vapor
de líquidos voláteis.
23.2.1. Identificar as razões e os efeitos de variações da temperatura de ebulição e congelamento de
líqui- dos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia.
CRIOSCOPIA – Para que uma substância passe da fase líquida para a fase sólida, é necessário que
suas moléculas diminuam sua energia cinética, diminuindo a temperatura do sistema. Quanto menor
a tem- peratura menor a pressão de vapor da substância. a adição de um soluto não volátil a um
solvente dá origem a uma solução cuja solidificação tem início a uma temperatura mais baixa que a
temperatura de solidificação do solvente puro. Para que atinja o ponto de solidificação, é necessário
que as pressões da fase líquida e sólida se tornem iguais. Quando uma solução entra em solidificação,
o solvente começa a se solidificar primeiro, tornando a solução cada vez mais concentrada baixando
ainda mais a tempera- tura de solidificação.
Referências:
PERUZZO, F. M., CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. 4 ed. São Paulo: Moderna,
2006. v.1.
REIS, M. Química: Manual do Professor. São Paulo: Ática, 2013. v.2.
3 - A adição de sacarose a um litro de água pura fará com que, assinale a alternativa incorreta:
a) Sua pressão de vapor seja menor.
b) Seu ponto de fusão abaixe.
c) Sua pressão de vapor seja maior.
d) Seu ponto de ebulição aumente.
e) Seu ponto de congelamento abaixe.
4 - É comum adicionarmos sal ou açúcar na água para realizar algumas receitas, como fazer café,
essa prática é conhecida como:
a) Ebulioscopia.
b) Ebulição.
c) Crioscopia.
d) Temperatura de congelamento.
e) Tonoscopia.
Chegamos ao fim dessa jornada, seis semanas e vários conteúdos novos. Ape-
sar de ter sido desafiador você chegou até aqui. Parabéns! Mas o bimestre
ainda não acabou, o seu professor irá trabalhar novos conteúdos que são tão
relevantes quanto o que estudamos aqui. Continue firme e persistente no seu
ano letivo! Até o próximo volume!
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
IV. Som, Luz e Calor.
TEMA/TÓPICO:
26. Temperatura.
HABILIDADE(S):
26.1. Compreender o conceito de temperatura e sua medida.
26.1.1. Explicar o funcionamento e utilizar os termômetros como medidores de temperatura.
26.1.5. Mostrar as diferenças de escalas dos diversos termômetros: Celsius, Fahrenheit e Kelvin.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Temperatura e escalas termométricas.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Química e Matemática.
TEMPERATURA E CALOR
Temperatura é uma grandeza associada ao grau de agitação das partículas (moléculas) de um
corpo. Quanto maior a agitação das partículas que constituem o corpo, maior sua temperatura.
Inicialmente podemos dizer que a unidade de medida de temperatura é graus Celsius (°C). Já o calor
é a energia tér- mica que flui de um corpo mais quente para um corpo mais frio, sua unidade de
medida no SI é o joule (J). No entanto, outra unidade de calor bastante utilizada é a caloria (cal). A
relação entre joule e caloria é 4,186 J = 1 cal. A energia transferida no processo de equilíbrio térmico é
o calor e é nesse princípio que
se baseia o funcionamento dos medidores de temperatura. Os termômetros são medidores
térmicos que indicam a temperatura de um corpo, a vibração de um material se transfere para outro
e é necessá- rio aguardar um intervalo de tempo para que os materiais entrem em equilíbrio e o
termômetro esteja na mesma temperatura do corpo que se quer conhecer a temperatura.
ESCALA CELSIUS
A escala Celsius, mais usada no Brasil, utiliza os pontos de fusão e ebulição da água como
referência para o 0°C e 100°C, respectivamente. O espaço entre esses dois pontos está dividido em
100 partes iguais, cada parte corresponde a 1 °C (grau Celsius).
ESCALA KELVIN
O Sistema Internacional de unidades de medida adotou a escala Kelvin como escala termométrica
pa- drão. A escala Kelvin não utiliza os pontos de fusão e ebulição da água como referências, mas
está baseada em termos de energia. O número 0 (zero) foi atribuído como a temperatura mais baixa
possível de um corpo, zero absoluto, em que a energia cinética das substâncias é praticamente
nula e não há vibração das partículas. A escala Kelvin está dividida em partes do mesmo tamanho
que a escala Cel- sius, de modo que o ponto de fusão da água (0° C) corresponde a +273 K e o
ponto de ebulição (100 °C) corresponde a 373 K. Não existem valores negativos na escala Kelvin.
ESCALA FAHRENHEIT
A escala Fahrenheit, popular nos Estados Unidos, também utiliza como referências a temperatura
em que a água congela (fusão) em que foi atribuído o valor 32 e a temperatura em que a água ferve
(ebuli- ção) foi atribuído o número 212, entre esses dois números a escala foi dividida em 180 partes,
cada parte corresponde a 1 °F (grau fahrenheit).
CONVERSÃO DE TEMPERATURA ENTRE AS ESCALAS CELSIUS, KELVIN E FAHRENHEIT
Considerando os pontos de congelamento e fervura da água em cada escala, a conversão de valores
de temperatura entre as escalas pode ser feita pelas seguintes expressões:
PARA SABER MAIS:
Agora você pode assistir a alguns vídeos e entender melhor os conceitos de temperatura e
calor, assim como a conversão entre as escalas termométricas:
Termometria: temperatura e calor. <https://www.youtube.com/watch?v=JkWzEq6ZO=0-&t-
7s&ab_channel=Stoodi>. Acesso em: 07 abr. 2021.
Escalas Termométricas. <https://www.youtube.com/watch?v=MLvUtdzaT_Q&ab_channel=Stoo-
di>. Acesso em: 07 abr. 2021.
Conversão de escalas. <https://www.youtube.com/watch?v=REpQB5clONM&ab_channel=FISICA-
TOTAL>. Acesso em: 07 abr. 2021.
ATIVIDADES
1 - Em uma obra, um trabalhador golpeia uma lata de metal usando um martelo para esvaziá-la. Após
o movimento, observa-se que a temperatura da lata se eleva bastante. Com suas palavras, justifique
o aumento de temperatura da lata devido à movimentação das partículas com o martelo, lembre-se
dos conceitos de temperatura e calor.
2 - O calor é definido como uma energia térmica que flui entre os corpos. O fluxo de calor entre
dois corpos em contato se deve, inicialmente, a:
a) as temperaturas dos corpos serem
iguais.
b) as temperaturas dos corpos serem
diferentes. c) os corpos estarem muito quentes.
d) os corpos estarem muito frios.
e) o calor externo ao sistema.
6 - (Cescea-SP) Escolha a opção que completa corretamente as lacunas do texto: “Por muito tempo,
na história da Física, considerou-se que o calor era uma propriedade dos corpos, que a possuíam em
uma quantidade finita. Este conceito errôneo desapareceu no final do século XVIII. E hoje sabe-se que
calor é uma forma de e, portanto, não tem sentido falar em “.
a) energia em trânsito / calor contido nos
corpos. b) temperatura / aquecimento dos
corpos.
c) pressão / energia interna dos corpos.
d) força / trabalho realizado por um corpo.
e) momento / energia cinética de um corpo.
SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO:
IV. Som, Luz e Calor.
TEMA/TÓPICO:
27. Dilatação.
HABILIDADE(S):
27.1 Compreender o fenômeno de dilatação e suas aplicações.
27.1.1. Compreender que a dilatação de um corpo está associada ao aumento da distância média entre as
partículas devido ao aumento da vibração das partículas que o compõem.
27.1.2. Compreender o conceito de coeficiente de dilatação.
27.1.3. Compreender que a dilatação de um corpo depende da sua dimensão inicial, da variação de
tempera- tura e do material.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Temperatura; dilatação linear, superficial e volumétrica.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Química e Matemática.
DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA
A dilatação volumétrica (∆V) ocorre quando o volume do
cor- po varia. O coeficiente de dilatação é chamado γ
(gama), igual a 3α. A expressão para determinar a dilatação
volumétrica de um corpo é:
∆V – Dilatação volumétrica [m³ ou cm³];
V0 – Área inicial do corpo [m³ ou cm³];
γ – Coeficiente de dilatação superficial [°C-1];
Figura 03: Bloco de concreto. ∆T = T - T0 – Variação da temperatura, temperatura final – tem-
Disponível em: <https://pixabay.com/ peratura inicial, [°C].
pt/photos/tijolos-concretos-pedra- ∆𝑉𝑉 = 𝑉𝑉 . 𝛾��. ∆𝑇𝑇
ind%C3%BAstria-1839553/>.
Acesso em: 02 abr. 2021.
%
1 - Uma bobina contendo 2000 m de fio de cobre teve seu comprimento medido num dia em que a
tem- peratura era de 35 °C. Se o fio for medido de novo em um dia em que a temperatura seja 10 °C
esta nova medida indicará (dado o coeficiente de dilatação linear do cobre, α = 1,6.10-5 °C-1):
a) 1,0 m a menos.
b) 1,0 m a mais.
c) 2000 m.
d) 20 m a menos.
e) 20 mm a mais.
EIXO TEMÁTICO:
IV. Som, Luz e Calor.
TEMA/TÓPICO:
28. Calor.
HABILIDADE(S):
28.1 Compreender o conceito de calor e sua medida.
28.1.1 Saber que o calor é uma forma de energia que passa de um corpo para outro devido à diferença
de temperatura entre eles.
28.1.2 Conhecer como o conceito de calor evoluiu a partir do conceito de “calórico”.
28.1.4. Compreender o conceito de Capacidade Térmica e Calor Específico e suas unidades de medida.
28.1.5. Resolver problemas envolvendo trocas de calor entre dois corpos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Temperatura, energia térmica.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Química e Matemática.
TEMA: Calor.
Caro (a) estudante, nessa semana você vai aprofundar seu conhecimento sobre Calor, reconhecer
como esse conhecimento se desenvolveu ao longo do tempo e identificar as unidades de medida do
calor.
Calor Específico
Substância
(cal/g.°C)
Água 1 cal/g.°C
Alumínio 0,22 cal/g.°C
Ar 0,24 cal/g.°C
Areia 0,2 cal/g.°C
Cobre 0,09 cal/g.°C
Ferro 0,11 cal/g.°C
Gelo 0,50 cal/g.°C
Madeira 0,42 cal/g.°C
Vidro 0,16 cal/g.°C
Tabela 1 – Calor específico de algumas substâncias.
𝐿𝐿 = 𝑚𝑚
Quando ocorre a mudança de temperatura de uma substância, uma grandeza que pode ser
conhecida é a capacidade térmica (C) que relaciona a quantidade de calor trocada com o corpo para
que ocorra a variação de 1°C. Dessa forma, podemos representá-la pela expressão a seguir:
C – Capacidade térmica [cal/°C]; 𝑄𝑄
Q – Calor sensível [cal];
𝐶𝐶 =
∆T – Variação da temperatura ∆𝑇𝑇
[°C].
Corpos com grande capacidade térmica são chamados de reservatórios térmicos, como os mares,
que representam uma fonte de armazenamento de calor na Terra, também pelo alto calor
específico da água.
PARA SABER MAIS:
Uma sugestão de material para entender melhor a evolução das teorias sobre o calor: <http://
www.if.ufrgs.br/mpef/mef008/mef008_02/Beatriz/historico.htm>. Acesso em: 07 abr.
2021. Sugestão de vídeos sobre Calorimetria.
<https://www.youtube.com/watch?v=zJMYoCyivXA&ab_channel=MundoEdu>. Acesso em: 07 abr.
2021.
<https://www.youtube.com/watch?v=5chjU2UPsTM&ab_channel=D%C3%A1UmaFor%C3%A7a>.
Acesso em: 07 abr. 2021.
<https://www.youtube.com/watch?v=t0vsxqizBS4&ab_channel=ChamaoF%C3%ADsico>. Aces-
so em: 07 abr. 2021.
ATIVIDADES
1 - Considerando o material apresentado, e, se necessário, faça uma breve pesquisa, descreva com
suas palavras os conceitos de calor e temperatura e quais suas unidades de medida.
EIXO TEMÁTICO:
II. Transferência, Transformação e Conservação da Energia.
TEMA/TÓPICO:
3. Energia Térmica.
HABILIDADE(S):
5. Transferência de calor por condução.
5.1 Aplicar o conceito de energia e suas propriedades para compreender situações envolvendo corpos
com temperaturas diferentes que estejam em contato.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Temperatura.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Química.
CONDUÇÃO TÉRMICA
A transferência de energia térmica, calor, de um corpo para outro se
dá por três principais métodos: condução, convecção e radiação. Nessa
se- mana, o conceito estudado será condução.
A condução de calor ocorre através de um meio material,
preferencial- mente em materiais no estado sólido, como por exemplo
uma barra de ferro ou uma xícara de cerâmica, que ao ser aquecida
em uma de suas regiões, transfere energia entre as partículas para
as regiões vizinhas, espalhando o calor por todo o material. Após certo
intervalo de tempo, a pessoa que segura o material vai perceber o
aumento de temperatura no objeto.
Figura 07: Caneca de cerâmica A condução térmica ocorre com
nos pés de uma
pessoa. maior facilidade em materiais em
Disponível em: < https://www.pexels. que a estrutura atômica permite
com/pt-br/foto/caneca-de-ceramica- maior vibração das partículas, ou
verde-nos-pes-da-pessoa-236699/>. seja, materiais bons condutores
Acesso em: 02 abr. 2021.
de
calor, como por exemplo os metais. Já os materiais que são
maus condutores de calor, possuem as estruturas com menor
flexibili- dade para a vibração das partículas.
É possível perceber a diferença entre materiais condutores e Figura 08: Pessoa de agasalho na neve.
isolantes térmicos através da sensação térmica. Quando se Disponível em: <https://pixnio.com/free-
toca com as mãos em uma porta de madeira e na maçaneta de images/2020/07/20/2020-07-20-07-21-02-
1200x800.jpg>. Acesso em: 02 abr. 2021.
metal, o material condutor dissipa mais rapidamente o calor
das mãos, que neste caso é o metal.
O corpo humano possui temperatura aproximada de 36 °C, geralmente diferente do ambiente. Em
am- bientes com temperatura mais baixa que a do corpo, a transmissão de calor do nosso corpo para
o meio nos faz ter a sensação de frio. Os agasalhos diminuem esta sensação. Por serem feitos de
materiais isolantes térmicos, dificultam a transmissão de calor do corpo para o meio externo.
1 - Faça um pequeno texto explicando a transmissão de calor por condução. Cite três exemplos
de condução térmica.
EIXO TEMÁTICO:
II. Transferência, Transformação e Conservação da Energia.
TEMA/TÓPICO:
3. Energia Térmica.
HABILIDADE(S):
6. Transferência de calor por convecção.
6.1. Aplicar o conceito de energia e suas propriedades para compreender situações envolvendo
transferência de calor nos fluidos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Energia e calor.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Química.
BREVE APRESENTAÇÃO
CONVECÇÃO TÉRMICA
A transferência de calor por convecção ocorre
preferencialmen- te nos fluidos, através da diferença de
densidade. O fluido mais quente possui menor densidade,
fazendo com que se mante- nha sempre na parte superior do
recipiente. Por exemplo, ao se aquecer água em um recipiente,
a parte da água com maior pro- ximidade à fonte de calor
aquece primeiro, aumentando de vo- lume e, por
consequência, ficando com menor densidade. Essa água com
Figura 10: Água em convecção. menor densidade tende a se deslocar para a parte su- perior
Disponível em: <https://www.shutterstock. do recipiente, sendo substituída por água mais fria e com
com/pt/image-photo/boiling-water-on-gas- maior densidade, no fundo do recipiente. Então, o ciclo se
flame-12093343>. Acesso em: 02 abr. 2021.
repe- te. A esse movimento é dado o nome de corrente de
convecção.
Outro exemplo de convecção ocorre na formação dos ventos,
que se devem às diferenças de densidade do ar nas diversas camadas da atmosfera. A inversão
térmica é um fenômeno em que a circulação do ar não ocorre naturalmente devido às baixas
temperaturas do ar e do solo, impedindo a convecção do ar. Na cidade de São Paulo, quando
ocorre inversão térmica, uma espessa camada de ar contendo partículas de poluição se mantém
próxima ao solo, tornando a qualidade do ar ruim para a respiração de seus habitantes. Como a
convecção do ar não acontece, o ar carregado de partículas de poluição não se dissipa, acumulando-
se nas proximidades do solo.
PARA SABER MAIS:
Os vídeos a seguir podem te auxiliar a fixar melhor o conceito de convecção e mostrar de
maneira simples como ocorre nos fenômenos da natureza. Lembrando-se que experimentos
devem sem- pre ser realizados sob supervisão de um adulto.
Convecção térmica: <https://www.youtube.com/watch?v=gBp6Qe_ztVs&ab_channel=KuadroOfi-
cial>. Acesso em: 07 abr. 2021.
Experimento - De onde vem o
vento?
<https://www.youtube.com/watch?v=JuxZTgWEKfs&ab_channel=ManualdoMundo>.Acesso em:
07 abr. 2021.
Inversão térmica: <https://www.youtube.com/watch?v=SYKeSb2iAQQ&ab_channel=FTDEdu- ca
%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 07 abr. 2021.
ATIVIDADES
1 - Faça um pequeno texto explicando a transmissão de calor por convecção. Cite três exemplos
de convecção térmica.
2 - Danilo sempre quis ter um aparelho de ar condicionado em sua sala de estar e reservou um
lugar na parede, exclusivo para o aparelho, próximo ao chão. Após algumas pesquisas, ele
descobriu que a instalação do aparelho precisa seguir alguns critérios, como por exemplo a posição
na parte superior da parede. Conhecendo os conceitos de convecção do ar, como Danilo poderia
explicar a impossibilidade de instalar o aparelho de ar condicionado próximo ao chão da sala?
3 - Assinale quais dos processos listados a seguir envolvem a transferência de calor por
convecção: I) Pisar sobre asfalto quente.
II) Assar algo no forno a gás
convencional.
III) Fritar algo em uma panela antiaderente sem
óleo.
IV) Ser aquecido pela luz do Sol.
a) I e II.
b) II e III.
c) Somente II.
d) Somente III.
e) I, II e III.
6 - (ENEM 2002) Numa área de praia, a brisa marítima é uma consequência da diferença no tempo
de aquecimento do solo e da água, apesar de ambos estarem submetidos às mesmas condições
de irradiação solar. No local (solo) que se aquece mais rapidamente, o ar fica mais quente e sobe,
deixando uma área de baixa pressão, provocando o deslocamento do ar da superfície que está mais
fria (mar).
Como a água leva mais tempo para esquentar (de dia), mas também leva mais tempo para esfriar (à
noi- te), o fenômeno noturno (brisa terrestre) pode ser explicado da seguinte maneira:
a) O ar que está sobre a água se aquece mais; ao subir, deixa uma área de baixa pressão,
causando
um deslocamento de ar do continente para o mar.
b) O ar mais quente desce e se desloca do continente para a água, a qual não conseguiu reter
calor durante o dia.
c) O ar que está sobre o mar se esfria e dissolve-se na água; forma-se, assim, um centro de
baixa pressão, que atrai o ar quente do continente.
d) O ar que está sobre a água se esfria, criando um centro de alta pressão que atrai massas
de ar continental.
e) O ar sobre o solo, mais quente, é deslocado para o mar, equilibrando a baixa temperatura do
ar que está sobre o mar.
SEMANA 6
EIXO TEMÁTICO:
II. Transferência, Transformação e Conservação da Energia.
TEMA/TÓPICO:
3. Energia Térmica.
HABILIDADE(S):
7. Transferência de calor por radiação.
7.1 Aplicar o conceito de energia e suas propriedades para compreender situações envolvendo energia
radiante.
7.1.6 Saber dar exemplos de situações do cotidiano envolvendo transferência de energia por radiação.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Calor e temperatura.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Química.
BREVE APRESENTAÇÃO
RADIAÇÃO TÉRMICA
Todo corpo com temperatura acima do zero Kelvin emite
radia- ção térmica. O calor que sentimos ao aproximar uma
mão de uma chama de fogo é essencialmente um resultado de
radiação infravermelha emitida pela chama e absorvida pela
mão. Quanto maior a temperatura do corpo aquecido, maior
será a quantidade de calor transmitida por radiação.
O calor que recebemos do Sol chega à Terra por meio de
radiação térmica, atravessando o vácuo do espaço.
A imagem ao lado mostra a radiação infravermelha que uma
pessoa emite. As zonas mais quentes possuem a cor mais
aver- melhada e as regiões frias a cor azul. Dois conceitos que
estão intimamente relacionados com o de radiação térmica
Figura 11: Imagem de uma pessoa em são a ab- sorção e a reflexão.
infravermelho.
As cores claras absorvem menos calor pois elas têm maior
Disponível em: <https://upload.wikimedia.
org/wikipedia/commons/d/dc/Infrared_poder de reflexão e baixo poder de absorção do calor. Por
Me.jpg>. Acesso em: 02 abr. 2021.
outro lado, em cores mais escuras, a energia térmica possui
mais poder de absorção que reflexão do calor. Por isso, em
dias quentes, deve-
-se utilizar roupas de cores claras ou brancas para diminuir a absorção de calor e aumentar a
reflexão da radiação recebida.
Ao aproximar-se de uma brasa incandescente, verifica-se que o fogo também é uma fonte de
radiação. Em um dia de inverno, mesmo o ar estando frio, percebe-se o aquecimento da pele ao
aproximar das brasas. Nestas condições, a maior parte do calor que chega se propaga na forma de
radiação eletro- magnética e não por convecção no ar.
2 - Os três tipos de transferência de calor foram estudados ao longo das últimas semanas. Baseando-
se nesses conceitos, explique detalhadamente as partes que compõem a garrafa térmica e que a
tornam eficiente em manter a temperatura do líquido nela colocado, conforme descrito na imagem a
seguir.
3 - (UNITAU – SP) Num dia quente você estaciona o carro num trecho descoberto e sob um sol
causticante. Sai e fecha todos os vidros. Quando volta, nota que “o carro parece um forno”. Esse fato
se dá porque:
a) o vidro é transparente à luz solar e opaco ao calor;
b) o vidro é transparente apenas às radiações infravermelhas;
c) o vidro é transparente e deixa a luz entrar;
d) o vidro não deixa a luz de dentro brilhar fora;
e) n.d.a.
4 - Dois veículos estão estacionados sob o Sol, um branco e um preto. Qual deles aquecerá mais,
após certo tempo? Explique.
5 - Em uma geladeira qual o principal processo de transferência de calor ocorre? Por que é
importante desobstruir das prateleiras da geladeira?
Os conceitos estudados estão sempre presentes em nosso dia a dia, seja no funcionamento de um
termômetro digital ou infravermelho, ou no dimensionamento de pontes e viadutos em que a dila-
tação dos materiais é muito importante. Chegamos ao fim das atividades aqui propostas, mas você
estudante pode sempre perguntar, pesquisar e tirar dúvidas para conhecer melhor os fenômenos
térmicos à sua volta.
REFERÊNCIAS:
ALVARENGA, B.; MÁXIMO, A. Curso de Física. 6 ed. São Paulo: Ed. Scipione, 2006. v.2
FERRARO, N. G.; TOLEDO, P. A. T. Os Fundamentos da Física. 8 ed. São Paulo: Ed. Moderna,
2004. v. 2
GASPAR, A.; RAMALHO, F. J. Física. São Paulo: Ed. Ática, 2003.
HEWITT, P. G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Problemas e Perspectivas do Urbano.
TEMA/TÓPICO:
Políticas Públicas Urbanas: público e privado.
HABILIDADE(S):
Avaliar a relação entre as políticas públicas e a produção do espaço urbano.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Sustentabilidade Urbana, Urbanismo, Planejamento Urbano, Gestão Urbana.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Sociologia; Arte; Língua Portuguesa e Filosofia.
Incentivar a sustentabilidade urbana significa garantir um mundo melhor para nossos filhos
e netos. Se cada um fizer a sua parte por meio de pequenas mudanças em hábitos cotidianos,
não será necessário um grande esforço para que tudo funcione de forma sustentável. O que não
pode acontecer é continuarmos colocando nossos interesses acima do bem comum, que é
preservar o ambiente em que vivemos e usar seus recursos de forma consciente.
O texto exemplifica uma importante alteração socioambiental, comum aos centros urbanos. A
maximi- zação desse fenômeno ocorre:
a) Pela reconstrução dos leitos originais dos cursos d’água antes canalizados.
b) Pela recomposição de áreas verdes nas áreas centrais dos centros urbanos.
c) Pelo uso de materiais com alta capacidade de reflexão no topo dos
edifícios. d) Pelo processo de impermeabilização do solo nas áreas centrais
das cidades.
3 - Muitos impactos ambientais trazem consequências graves e algumas vezes irreversíveis para
o meio ambiente. Alguns deles são causados pelo homem e surgem, sobretudo, pela falta de
consciência ambiental, como o uso indiscriminado dos recursos naturais.
Todas as alternativas abaixo trazem exemplos de ações positivas relacionadas com a consciência
am- biental, exceto:
a) A economia de água e de
energia. b) O uso de automóveis.
c) O descarte correto do
lixo. d) A redução do
consumo.
EIXO TEMÁTICO:
As transformações do Mundo Rural.
TEMA/TÓPICO:
Espacialidade Rural.
HABILIDADE(S):
Reconhecer os fenômenos espaciais que evidenciam as transformações no Mundo Rural.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Agricultura; Tecnologia; Modernização do Campo; Agricultura Familiar; Revolução Verde; Políticas Públicas;
Movimentos Sociais; Agronegócio;
INTERDISCIPLINARIDADE:
Sociologia; Língua Portuguesa; Arte e Biologia.
1 - (UFF) A “Revolução Verde”, implementada em países latino-americanos e asiáticos nos anos 1960
e 1970, tinha como objetivo suprimir a fome e reduzir a pobreza de amplas parcelas da população.
Entretanto, as promessas de modernização tecnológica da agricultura não foram cumpridas
inteiramente, contribuindo para a geração de novos problemas e aprofundando velhas desigualdades.
Assinale a opção que faz referência aos efeitos da “Revolução
Verde”.
a) Coletivização das terras, implemento da agroecologia e expansão do crédito para os
agricultores. b) Distribuição equitativa de terras, difusão da policultura e uso de defensivos
biodegradáveis.
c) Expansão de monoculturas, uso de técnicas tradicionais de plantio e fertilização natural dos
solos.
d) Reconcentração de terras, crescimento do uso de insumos industriais e agravamento da
erosão dos solos.
<https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-geografia/exercicios-sobre-efeitos-mecanizacao-campo.htm>.
2 - Acesso em: 07 abr. 2021.2 - A respeito dos efeitos da mecanização do campo, assinale a
alternativa
INCORRETA.
a) O processo de mecanização do campo possibilitou a inserção de novas e avançadas práticas
agropecuárias.
b) Destacam-se dois processos de modernização do campo ao longo da história: a Revolução
Agrí- cola e a Revolução Científica.
c) A modernização do campo substituiu a mão de obra e provocou o desemprego.
d) Houve intensificação do êxodo rural com a modernização do campo, visto que, por causa do
de- semprego, muitas pessoas migraram das zonas rurais para as zonas urbanas em busca de
novas oportunidades de trabalho.
<https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-geografia/exercicios-sobre-efeitos-mecanizacao-campo.htm>.
Acesso em: 07 abr. 2021.
EIXO TEMÁTICO:
As transformações do Mundo Rural.
TEMA/TÓPICO:
Espacialidade Rural.
HABILIDADE(S):
Identificar a transformação da identidade cultural da vida no campo em mercadoria.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Desenvolvimento Sustentável; Desenvolvimento Rural Sustentável; Agricultura; Movimentos Sociais;
Sus- tentabilidade; Biodiversidade;
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua Portuguesa; Biologia; Arte e Sociologia.
AGRICULTURA SUSTENTÁVEL
O conceito de sustentabilidade rural é definido como a
capacidade de um produtor rural aliar seu trabalho a
téc- nicas sustentáveis que promovam a preservação da
natu- reza, sem comprometer a produtividade.
Também chamada de Desenvolvimento Rural Sustentável,
a sustentabilidade rural envolve práticas de preservação
ambiental para as atividades do dia a dia, bem como
ado- ção de novas tecnologias e aplicação de métodos
susten- táveis na rotina do campo. Com tudo isso bem
alinhado, o produtor rural consegue utilizar recursos
naturais para realizar seu trabalho sem prejudicar o
ambiente.
Para que a agricultura sustentável seja uma realidade, é preciso adotar algumas práticas na terra
para diminuir o impacto causado ao meio ambiente e desenvolver soluções que possam ajudar nesse
processo.
Dentre elas, está diminuir o uso de adubos químicos, fertilizantes e pesticidas nos alimentos, criar
for- mas de reúso da água da chuva para alimentar o sistema de irrigação da fazenda, usar fontes de
energia limpa, dentre outras.
Sem dúvida, cada vez mais as pessoas têm parado para prestar atenção na qualidade e na
procedência do alimento que chega na mesa. A busca por alimentos orgânicos ou oriundos de
agroflorestas, por exemplo, tem sido cada vez mais constante conforme as pessoas percebem que
esses alimentos são mais saudáveis.
Isso é bom para o consumidor, mas também para o agricultor. Adotar as boas práticas da
agricultura sustentável é não só contribuir para um mundo com mais qualidade de vida, mas ter a
certeza de produ- zir um alimento com maior valor agregado.
Listamos alguns benefícios diretos que você pode adquirir ao adotar essas práticas sustentáveis e
de forma correta na agricultura:
- melhoria da gestão de água, da qualidade do solo e da vida no
campo;
- aumento do valor agregado do produto e da diversidade nas
lavouras;
- diversificação da biodiversidade local.
Considera-se que a adoção de um projeto político nacional coordenado, fundamentado na
dissemina- ção de experiências de desenvolvimento baseadas no desenvolvimento humano e nas
potencialidades locais, que visem tirar da exclusão social a população marginalizada, incorporando-as
ao processo pro- dutivo, é um caminho possível para alcançar o desenvolvimento sustentável.
Fonte: <https://blog.7mboots.com.br/2020/01/06/5-dicas-para-promover-a-agricultura-sustentavel-e-transformar-a-sua-lavoura/>.
Acesso em: 07 abr. 2021.
1 - “Ao mesmo tempo que libera mão de obra para as atividades urbano-industriais, a agricultura
deve responder pela produção de uma quantidade crescente de alimentos para a população urbana.
Menos pessoas produzindo no campo, mais pessoas consumindo nas cidades: isso só foi possível
graças ao aumento exponencial da produtividade agrícola. A economia industrial deflagrou uma
verdadeira revolução nas tecnologias da agropecuária”.
(MAGNOLI, D. Geografia para o Ensino Médio. São Paulo: Atual, 2008. p.133)
Assinale a alternativa que apresenta os dois processos que estão associados à conjuntura abordada
no texto:
a) Reforma urbana e políticas ambientais no campo.
b) Desenvolvimento sustentável e revolução industrial.
c) Revolução verde e êxodo rural.
d) Reforma agrária e revolução agrícola.
A. B.
Fonte: <https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-geografia/exercicios-sobre-agricultura-recursos-naturais.htm#resp-2>.
Acesso em 07 abr. 2021.
4 - As atividades agrícolas que correspondem a todas as fases de plantio dividem-se em dois tipos,
geralmente segundo o tamanho da área e da produtividade alcançada. São elas a agricultura
intensiva e a agricultura extensiva. Apresente as principais características dos dois tipos de
atividades agrícolas.
5 - “ONU declara 2014 como o ‘Ano Internacional da Agricultura Familiar. A ideia é promover uma
ampla discussão e cooperação mundial para aumentar a conscientização e entendimento dos desafios
que os pequenos agricultores enfrentam”.
ONU declara 2014 como o ‘Ano Internacional da Agricultura Familiar’. Ministério do Desenvolvimento Regional, Brasília, 21 jan.
2014.
Disponível em:<https://www.gov.br/mdr/pt-br/noticias/onu-declara-2014-c>. Acesso em: 07 abr. 2021.
EIXO TEMÁTICO:
As transformações do Mundo Rural.
TEMA/TÓPICO:
Diversidade Cultural.
HABILIDADE(S):
Identificar a transformação da identidade cultural da vida no campo em mercadoria.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Agroturismo; Turismo; Meio Ambiente; Economia Local; Ruralidades.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Sociologia; Língua Portuguesa; Arte e Biologia.
TURISMO RURAL
Para quem gosta de ser turista, viajar é sempre uma boa pedida. Respirar novos ares, conhecer
novas paisagens e ter contato com a natureza é algo extremamente prazeroso para essas pessoas.
Nosso país é agraciado com a diversidade de pontos turísticos e, mesmo para quem viaja muito,
ainda há muito o que conhecer.
Dentre os diversos tipos de turismo, o turismo rural tem ganhado cada vez mais destaque.
Turismo rural, conhecido também como agroturismo, permite aos seus amantes conhecer e ter
contato direto com a natureza, a agricultura e culturas locais, valorizando a hospedagem domiciliar
em um ambiente totalmente rural.
O agroturismo surgiu na Europa, na década de 60, onde as
pessoas das cidades iam para o meio rural, hospedavam-se nas
proprieda- des e estabeleciam um relacionamento diferente dos
habituais nos centros urbanos.
Quem busca por um turismo rural, certamente está buscando coi-
sas simples e autênticas, como forma de “fugir” do estresse e da
complexidade vivenciada todos os dias no meio urbano. A partir
disso, essa atividade desponta como uma atividade que
proporcio- na paz, tranquilidade e relaxamento aos seus
praticantes.
Conheça em Venda Nova do Imigrante a produção do ‘queijo da nonna’ <http://s2.glbimg.com/ZmW7frEWzBfil6FLzxYaePG6yuOduhl3Quh
ZN4vNJtpIoz-HdGixxa_8qOZvMp3w/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/09/06/venda_nova_sagrilo.jpg>. Acesso em: 07 abr. 2021.
Ainda, esse ramo do turismo valoriza a cultura local e as populações que vivem no meio urbano,
pois privilegia a mão de obra local, podendo, em certos casos, amenizar ou reverter o processo do
êxodo rural, além de estimular a produção local. Mais além da agricultura e da pecuária, ele promove
também um aumento na renda dos trabalhadores do campo.
O Turismo é uma atividade que sofre mudanças e inovações constantes, mediante as novas
exigências e a alta competitividade no mercado. E foi nesse sentido que surgiu o turismo rural, com
uma proposta de melhorar os rendimentos de proprietários rurais e valorizar os modos de vida
tradicionais, a rurali- dade e o contato harmonioso com o ambiente natural.
Cabe aos nativos valorizar suas riquezas naturais e culturais e cobrar dos governantes iniciativas
volta- das para o desenvolvimento do turismo em nosso município.
Ainda que o homem rural seja exaltado com o turismo rural, é preciso estar atento aos impactos que
essa atividade turística pode causar à natureza. Dependendo de como é feito, além do acúmulo de
resí- duos sólidos, líquidos e gasosos, a vegetação pode ser destruída e o meio ambiente, antes o
centro do turismo rural, pode ser completamente deturpado. Ele só se torna uma atividade
sustentável se houver um perfeito equilíbrio entre o triângulo meio ambiente – turista – homem rural.
O turismo sustentável é visto como a perfeita triangulação entre a destinação (hábitats e
habitantes), os turistas e os prestadores de facilidades para os visitantes. Sendo assim, deve-se
procurar adequar os interesses de cada um do triângulo, minimizando as tensões e buscando um
desenvolvimento a longo prazo, pelo equilíbrio entre crescimento econômico e as necessidades de
conservação do meio ambiente.
2 - Por que a atividade turística tem um papel na articulação e organização do espaço geográfico?
4 - No Brasil, a reforma agrária nunca foi plenamente realizada. Um dos principais fatores que
impedem a sua realização no país é:
a) A falta de interesse dos camponeses em adquirir propriedades, já que o Brasil possui
diversas propriedades disponíveis para a redistribuição de terras.
b) O baixo preço pago pelo Governo pelas propriedades desapropriadas desincentiva os
fazendei- ros a entregarem suas terras para a redistribuição promovida pela reforma agrária.
c) A grande corrupção dos movimentos que lutam em prol da reforma agrária, o que acaba
resul- tando na não redistribuição das terras conquistadas.
d) O custo de manutenção dos assentados, pois, mais do que apenas desapropriar e redistribuir
terras, a reforma agrária tem que dar condições para o camponês produzir nas terras
adquiridas.
5 - No Brasil, a agropecuária é um dos principais setores da economia, sendo uma das mais
importantes atividades a impulsionar o crescimento do PIB nacional.
Nesse contexto, o tipo de prática predominante é:
a) a agricultura familiar, com elevado emprego de
tecnologias. b) o agronegócio, com predomínio de latifúndios.
c) a agricultura sustentável, com práticas extrativistas.
d) a agricultura itinerante, com técnicas avançadas de cultivo.
SEMANA 5
EIXO TEMÁTICO:
As transformações do Mundo Rural.
TEMA/TÓPICO:
Relação Campo e Cidade.
HABILIDADE(S):
Reconhecer o significado da identidade do campo e da cidade nas sociedades dos países centrais e
perifé- ricos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Ruralidades; Urbanização; Agroindústria; Cidades; Atividades Econômicas;
INTERDISCIPLINARIDADE:
Sociologia; Biologia; Língua Portuguesa e Arte.
2 - O êxodo rural é uma modalidade de migração muito comum no território brasileiro. No entanto,
esse processo pode gerar uma série de problemas para os
migrantes que não possuem qualificação profissional para se
inserirem no mercado de trabalho. Nesse contexto, analise a
seguinte tira:
3 - (PUC) Nos países industrializados, a migração campo-cidade tem como causa fundamental:
a) carência de melhores condições sociais no
campo. b) baixa produtividade agrícola.
c) pressão demográfica no campo.
d) substituição de mão de obra pela mecanização.
a) refugiados ambientais.
b) diaspora brasileira.
c) migra<;6es externas.
d) exodo rural.
148
SEMANA 6
EIXO TEMÁTICO:
Os Cenários da Globalização e Fragmentação.
TEMA/TÓPICO:
Globalização e Regionalização.
HABILIDADE(S):
Compreender a produção do espaço na tensão da globalização e da
fragmentação.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Globalização; Exclusão Social; Fragmentação; Tecnologia; Estado-Nação;
INTERDISCIPLINARIDADE:
Sociologia; Língua Portuguesa; Filosofia; Arte; Tecnologia; Economia; Meio
Ambiente.
A globalização do capitalismo não criou um mundo unificado, e sim dividido. O atual modelo de
indus- trialização visivelmente não é universalizável e as exceções bem-sucedidas dessa regra não
chegam a invalidá-la.
150
ATIVIDADES
1 - Explique a charge abaixo respondendo o seguinte questionamento: Por que o capitalismo gera
desigualdade?
Fonte: <https://sociologiadodireitounesp.blogspot.com/2011/06/o-mundo-de-uma-
imagem-so.
2 - "A estimativa do Banco Mundial é que cerca de 5,4 milhões de brasileiros atinjam a extrema
pobreza, chegando ao total de 14,7 milhões de pessoas até o fim de 2020, ou 7% da população."
Os momentos de crise como a pandemia causada pelo coronavírus atingem de modo mais evidente aos
mais pobres. Um dos fatores indicativos para definir a pobreza extrema está relacionado com a
segu- rança alimentar. O indicador de segurança alimentar é referente ao (à):
a) segurança nos transportes de insumos agrícolas.
b) acesso físico e econômico à alimentação saudável e
adequada. c) condições para a reabertura do comércio de
alimentos.
d) limpeza de produtos comprados em mercados para a eliminação do coronavírus.
REFERÊNCIAS:
ANDRADE, Manuel Correia de. “Geografia Econômica”. São Paulo: Atlas,
1998.
ANDRADE, Manuel Correia de. “Imperialismo e fragmentação do espaço”. 2 ed. São Paulo:
Contexto,
1989.
ARAÚJO, J. G. F.. ABC do Turismo Rural. Viçosa: Aprenda Fácil.2000
BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da Agenda 21. Pe-
trópolis: Vozes, 1997.
BRASIL. Ministério do Turismo. Diretrizes para o desenvolvimento do turismo rural. Brasília,
DF,
2003.
Brasil. Turismo Rural: Orientações básicas. Brasília. Ministério do turismo.2010
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos. “Ensino de Geografia”. Porto Alegre: Mediação,
2001. COHEN, Daniel. Riqueza do mundo, pobreza das nações, Lisboa: Dom
Quixote.1997
GLIESSMAN, S. R. Agroecologia – processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre:
Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2000.
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lázaro; MENDONÇA, Cláudio. “Território e Sociedade no
Mun- do Globalizado”. 3 ed.. São Paulo: Saraiva, 2017.
ONU, Organização das Nações Unidas. Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o
De- senvolvimento Sustentável. 2015. Disponível em:
https://www.undp.org/content/dam/brazil/docs/ agenda2030/undp-br-Agenda2030-completo-pt-
br-2016.pdf. Acesso em: 07 abr. 2021.
PENA, Rodolfo F. Alves. Relações entre o espaço rural e o urbano. Disponível em:
<https://aluno- sonline.uol.com.br/geografia/relacoes-entre-espaco-rural-urbano.html>. Acesso
em: 05 abr. 2021.
POLON, Luana Caroline Kunast. As relações entre a cidade e o campo. Disponível em: <https://
meuartigo.brasilescola.uol.com.br/geografia/as-relacoes-entre-cidade-campo.htm>. Acesso em:
05 abr. 2021.
RIBEIRO, Paulo Silvino. “Das transformações no campo às da Sociologia Rural”; Brasil Escola. Dis-
ponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/das-transformacoes-no-campo-as-socio-
logia-rural.htm. Acesso em: 01 abr. 2021.
SENE, Eustáquio de. “Globalização e espaço geográfico”. São Paulo: Contexto,
2003.
ZIMMERMANN, Adônis. Turismo rural e desenvolvimento sustentável. Florianópolis: Ed. Do autor,
1996
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Mundo Moderno, Colonização e Relações Étnico-Culturais.
TEMA/TÓPICO:
Das Crises no Sistema Colonial ao Período Joanino / Transferência da Corte Portuguesa para o Brasil.
HABILIDADE:
Compreender e analisar o processo de ruptura dos pactos coloniais, dinamização econômica e social e
mudanças políticas; o anfiteatro da Independência.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Mercantilismo, Liberalismo Econômico, Crise do Sistema Colonial.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Filosofia.
LEMBRANDO OS CONCEITOS
Mercantilismo ( séculos XV – XVIII ) : conjunto de ideias e práticas adotadas por várias
monarquias europeias durante a Idade Moderna, fase do Capitalismo Comercial, e que tinha como
principais carac- terísticas: a inter venção do Estado na economia, o metalismo (acúmulo de metais
preciosos, sobretu- do ouro e prata), o protecionismo (o Estado impunha pesados impostos de
importação para proteger a produção nacional da concorrência estrangeira) e a balança comercial
favorável (exportar mais do que importar).
Liberalismo Econômico (século XVIII): conjunto de ideias defendidas por pensadores europeus do
sé-
culo XVIII, em oposição ao Mercantilismo: não-inter venção do Estado na economia, livre concorrência
entre quem produz e entre quem comercializa, câmbio livre; defesa da propriedade privada; liberdade
de contrato de trabalho (jornada e salários). Seu principal defensor foi o escocês Adam Smith (1723-
1790).
2 - Quais as consequências da expansão das ideias iluministas para as colônias das Américas ?
7 - Por que, a partir do final do século XVIII principalmente, industriais ingleses começaram a defender
a existência de livres mercados ?
SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO:
Mundo Moderno, Colonização e Relações Étnico-Culturais (1500-1808).
TEMA/TÓPICO:
Transferência da Corte Portuguesa para o
Brasil.
HABILIDADE:
Leitura e análise dos novos tratados comerciais firmados entre a Coroa Portuguesa e as potências
europeias.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Império Napoleônico, Transferência da Corte Portuguesa para o
Brasil.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Geografia.
Entenda o processo de transferência da Corte Portuguesa para o Brasil e os Tratados que foram
assina- dos com a Inglaterra depois disso. Em seguida, responda as questões de múltipla sobre
esses assuntos:
TRANSFERÊNCIA DA CORTE PORTUGUESA PARA O BRASIL ( NOVEMBRO DE 1807 )
O século XVIII, na Europa, termina com a Revolução Francesa (1789-1799), que deu fim ao Absolutismo
Monárquico ou Antigo Regime na França. Foi durante essa mesma Revolução que, em guerras
externas, se destacou um general, Napoleão Bonaparte, que dominaria o cenário político e militar da
Europa até ser definitivamente derrotado pelos ingleses em 1815.
Apoiado pelo Exército e pela burguesia, em 1799, Napoleão começa na França o período do
Diretório, um governo republicano, de três cônsules, um dos quais ele próprio.
Em 1804 foi realizado um plebiscito na França que restabeleceu a Monarquia Hereditária e
determinou que Napoleão ocuparia o trono com o título de imperador.
No dia 2 de Dezembro do mesmo ano, na Catedral de Notre Dame, em Paris, Napoleão se auto
coroou Imperador, depois de retirar a coroa das mãos do Papa Pio VII, num gesto que deixava claro
que não aceitaria nenhuma interferência externa no seu governo.
Napoleão iniciou sua política expansionista, invadindo e dominando outros países da Europa, o
que perdurou até 1814. Por volta de 1812, o Império Napoleônico atingiu sua máxima extensão, sem
que a França tivesse conseguido invadir a Inglaterra, que tinha, na época, a mais poderosa Marinha
de Guerra do mundo.
Como Napoleão não conseguia derrotar militarmente a França, resolveu adotar uma estratégia para
derrotá-la economicamente: em 1806 estabeleceu o Bloqueio Continental, que proibia as nações
euro- peias de receberem em seus portos navios ingleses. Seu objetivo era aniquilar o comércio de
produtos ingleses. Como a Inglaterra já era uma país industrializado, dependia em grande parte da
exportação do que produzia. Os países que não respeitassem o Bloqueio seriam invadidos e por
tropas francesas.
Portugal era um forte aliado da Inglaterra e tinha com esse país estreitos laços comerciais. Por
isso, resolveu não obedecer ao Bloqueio Continental. Como seria invadido por tropas francesas,
precisaria do apoio militar inglês para expulsar os franceses. A Inglaterra, por sua vez, prejudicada
na Europa por Napoleão, queria os vastos mercados consumidores que eram as colônias de Portugal,
principalmente o Brasil. No plano político, se permanecesse em Portugal, o príncipe regente D. João,
ao ser derrotado pelos franceses teria que entregar o governo a quem Napoleão nomeasse para
substituí-lo. Mas, e se a Família Real Portuguesa e toda a Corte se transferissem para o outro lado
do Atlântico, mais especifi- camente para o Brasil, e se a Capital do Império Colonial Português
fosse transferida de Lisboa para o Rio de Janeiro...
Inglaterra e Portugal decidiram então, serem aliados para derrotarem Napoleão: em 22 de Outubro
de
1807, foi assinada em Londres pelo rei da Inglaterra e pelo príncipe regente de Portugal, D. João, a
“Con- venção Secreta sobre a Transferência da Monarquia Portuguesa para o Brasil e Ocupação
Temporária da Ilha da Madeira por tropas britânicas”. A Inglaterra se comprometia a fornecer apoio
militar para expulsar as tropas francesas do solo português, depois que fosse invadido, e a escoltar
com navios da Marinha Inglesa os navios que iriam trazer para o Brasil a Corte Portuguesa. Assim, em
29 de Novembro de 1807, a Corte Portuguesa deixou Lisboa rumo ao Brasil. Às 9 horas da manhã do
dia seguinte, o Gene- ral Junot, no comando das tropas francesas que tinham invadido Portugal, toma
Lisboa. Mas não havia nenhum príncipe regente no palácio real para se entregar...
Em 22 de Janeiro de 1808, a Família Real desembarcou em Salvador. Apenas seis dias depois, D.
João assinou nesta cidade o Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas, que significou o
fim do Pacto Colonial ou Exclusivo Metropolitano (só Portugal podia vender produtos para o Brasil
e retirar de lá matérias-primas). As mercadorias que entravam no Brasil eram taxadas em 48%.
Esse decreto
baixou o valor para a metade; ou seja, 24%. Apesar de ser uma alíquota alta, favoreceu a Inglaterra,
já que naquele momento era o único país da Europa em condições de exportar para o Brasil.
Em 7 de março de 1808, a Família Real chega ao Rio de Janeiro, onde se estabelece. Em 1º de Abril
D. João assina um decreto anulando o Alvará de 1785, o que liberava a produção industrial no Brasil,
isen- tou de impostos as matérias-primas destinadas às fábricas e dava subsídios às fábricas de
tecidos. No entanto, isso não favoreceu muito a produção local, que não tinha condições de
concorrer com as mer- cadorias importadas da Inglaterra, de melhor qualidade e preços
competitivos no mercado brasileiro.
Em 1810, D. João assinou dois Tratados importantes com a Inglaterra: o de Aliança e Amizade e o
de
Comércio e Navegação, que foram muito ao encontro dos interesses econômicos da
Inglaterra:
Tratado de Aliança e Amizade:
- Portugal se compromete a gradativamente abolir o tráfico de escravizados;
- Inglaterra e Portugal continuariam sendo aliados nos planos políticos e militares;
- A Inglaterra passaria a distribuir na Europa os produtos das colônias portuguesas;
- A Inglaterra teria o direito de cortar madeiras e de construir navios no Brasil;
- Uma esquadra inglesa seria mantida no litoral brasileiro;
- Os ingleses que viviam no Brasil teriam ampla liberdade religiosa;
- Militares ingleses continuariam usando a Ilha da madeira como ponto estratégico;
Tratado de Comércio e Navegação:
Reduziu as tarifas alfandegárias para as mercadorias inglesas de 24 para 15%, uma tarifa menor do
que a que seria cobrada dos comerciantes portugueses, 16%. Produtos que viessem de outros países
paga- riam um imposto de 24% para entrarem no Brasil.
1 - (Unesp 2011) Artigo 5.º — O comércio de mercadorias inglesas é proibido, e qualquer mercadoria
pertencente à Inglaterra, ou proveniente de suas fábricas e de suas colônias é declarada boa presa.
(...)
Artigo 7.º — Nenhuma embarcação vinda diretamente da Inglaterra ou das colônias inglesas, ou lá
tendo estado, desde a publicação do presente decreto, será recebida em porto algum.
Artigo 8.º - Qualquer embarcação que, por meio de uma declaração, transgredir a disposição acima,
será apresada e o navio e sua carga serão confiscados como se fossem propriedade inglesa.
(Excerto do Bloqueio Continental, Napoleão Bonaparte. Citado por Kátia M. de Queirós Mattoso. Textos e documentos para o estudo
da
História Contemporânea (1789-1963), 1977.
Esses artigos do Bloqueio Continental, decretado pelo Imperador da França em 1806, permitem notar
a disposição francesa de
a) Estimular a autonomia das colônias inglesas na América, que passariam a depender mais de seu
comércio interno.
b) Impedir a Inglaterra de negociar com a França uma nova legislação para o comércio na Europa
e nas áreas coloniais.
c) Provocar a transferência da Corte portuguesa para o Brasil, por meio da ocupação militar da
Península Ibérica.
d) Ampliar a ação de corsários ingleses no norte do Oceano Atlântico e ampliar a hegemonia
fran- cesa nos mares europeus.
e) Debilitar economicamente a Inglaterra, então em processo de industrialização, limitando seu
comércio com o restante da Europa.
2 - (MACKENZIE) Podem ser consideradas características do governo joanino no Brasil:
a) A assinatura de tratados que beneficiam a Inglaterra e o crescimento do comércio externo
bra- sileiro devido à extinção do monopólio;
b) O desenvolvimento da indústria brasileira graças às altas taxas sobre os produtos importados;
c) A redução dos impostos e o controle do déficit em função da austera política econômica prati-
cada pelo governo;
d) O não envolvimento em questões externas sobretudo de caráter expansionista;
e) A total independência econômica de Portugal com relação à Inglaterra em virtude de seu
acele- rado desenvolvimento.
3 - (FUVEST) O governo de D. João VI no Brasil, entre outras medidas econômicas, assinou, em 1810,
um
tratado de comércio com a Inglaterra. Esta decisão estava
relacionada:
a) Ao crescimento industrial promovido pelo governo português, ao revogar as leis que proibiam
a
instalação de fábricas na colônia;
b) À política liberal da Corte Portuguesa que incentivava o livre comércio da colônia com os
demais países europeus;
c) Ao crescimento do mercado consumidor brasileiro provocado pelo aumento da produção
interna;
d) À política econômica portuguesa que cedia às pressões inglesas para decretar o fim do
trá- fico negreiro;
e) A acordos anteriores entre os dois países europeus que asseguravam vantagens comerciais
aos ingleses.
4 - (FUVEST-SP) “... quando o príncipe regente português, D. João, chegou de malas e bagagens
para residir no Brasil, houve um grande alvoroço na cidade do Rio de Janeiro. Afinal era a própria
encarnação do rei (...) que aqui desembarcava. D. João não precisou, porém, caminhar muito para
alojar-se. Logo em frente ao cais estava localizado o Palácio dos Vice-Reis”. (Lilia Schwarcz. As Barbas
do Imperador.)
O significado da chegada de D. João ao Rio de Janeiro pode ser resumido
como:
a) Decorrência da loucura da rainha Dona Maria I, que não conseguia se impor no contexto
políti- co europeu.
b) Fruto das derrotas militares sofridas pelos portugueses ante os exércitos britânicos e de
Napo- leão Bonaparte.
c) Inversão da relação entre metrópole e colônia, já que a sede política do império passava do
cen- tro para a periferia.
d) Alteração da relação política entre monarcas e vice-reis, pois estes passaram a controlar o
man- do a partir das colônias.
e) Imposição do comércio britânico, que precisava do deslocamento do eixo político para
conse- guir isenções alfandegárias.
SEMANA 3
EIXO TEMÁTICO:
Mundo Moderno, Colonização e Relações Étnico-Culturais (1500-1808).
TEMA/TÓPICO:
Transferência da Corte Portuguesa para o Brasil.
HABILIDADE:
Analisar os impactos da transferência da Corte Portuguesa sobre os hábitos e costumes da vida colonial.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Mudanças no Brasil provocadas pela presença da Corte Portuguesa; processo que levou à Proclamação da
Independência.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Sociologia.
TEMA: Entender os impactos políticos provocados pela transferência da corte portuguesa para o
Brasil
Caro(a) estudante, nessa semana você vai analisar as mudanças políticas acontecidas na cidade do
Rio de Janeiro proporcionadas pela transferência da Corte Portuguesa para o Brasil (1808).
BREVE APRESENTAÇÃO
Vamos entender como a permanência da Corte no Rio de Janeiro ( 1808 -1821 ) foi fundamental no
pro- cesso que levou à Proclamação da Independência em 1822.
Referência das imagens: Curso Superior a Distância UFMG 2008, Questão 12, prova de História - Caderno 1
1 - Descreva, no espaço abaixo, uma comparação das duas imagens levando em conta a ideia que
cada artista quis retratar da figura de D. Pedro:
SEMANA 4
EIXO TEMÁTICO:
Mundo Moderno, Colonização e Relações Étnico-Culturais (1500-1808).
TEMA/TÓPICO:
Transferência da Corte Portuguesa para o
Brasil.
HABILIDADE:
Analisar as imagens produzidas pelos europeus no Brasil Joanino e Primeiro
Império.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Corte Portuguesa no Rio de Janeiro, Missão Artística
Francesa.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Arte e Sociologia.
BREVE APRESENTAÇÃO
Vamos entender como a permanência da Corte no Rio de Janeiro desenvolveu culturalmente o Brasil,
principalmente no terreno das Belas Artes a partir da chegada da Missão Artística Francesa em 1816.
1 - Com base na análise das imagens, descreva como era o cotidiano dos africanos que foram
escravizados e que viviam no Rio de Janeiro
Nicolas Antoine-Taunay e seu filho Félix-Emile Taunay pintaram muitas paisagens da cidade do Rio
de
Janeiro do começo do século XIX. Analise as que foram selecionadas:
2 - Com base nas imagens acima, descreva como era a cidade do Rio de Janeiro no começo do
século
XX e compare com o cotidiano do começo do século XXI, nossa época.
SEMANA 5
EIXO TEMÁTICO:
Cultura e Política na Construção do Estado Nacional Brasileiro (1822-1930).
TEMA/TÓPICO
Estrutura constitucional.
HABILIDADE:
Analisar as posições das elites brasileiras frente ao ideal de civilização nos trópicos e sua opção pelo
sistema monárquico: acentuar a singularidade dessa opção no contexto latino-americano.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Constituição de 1824.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Sociologia e Filosofia.
BREVE APRESENTAÇÃO
Você sabe o que é uma Constituição ? Um documento escrito que define a organização política, admi-
nistrativa e jurídica de um país. É sua Lei Suprema. Isso significa que as demais leis que forem
feitas naquele país têm que estar de acordo com a Constituição para poderem ser aplicadas.
No Brasil depois da proclamação da República, em 15 de Novembro de 1889, tivemos seis
Constituições, sendo que a primeira foi a de 1891. A atual é de 1988.
Durante o Brasil Império (1822-1889), tivemos apenas uma Constituição, a de 1824. Vamos entendê-la
agora.
Entenda os poderes:
Poder Moderador: era exclusivo do imperador e estava acima dos demais poderes: o imperador
podia dissolver a Câmara e convocar novas eleições para renová-la; nomear os presidentes das
províncias; aprovar ou vetar as decisões da Câmara e do Senado; convocar as Forças Armadas
sempre que achasse necessário. O Conselho de Estado, órgão deste Poder, era formado por
conselheiros vitalícios nomea- dos pelo imperador.
Poder Executivo: exercido pelo imperador e pelos Ministros. Deveriam administrar o
país.
Poder Legislativo: discutia, elaborava e aprovava as leis. Composto pelo Senado Vitalício e pela
Câmara dos Deputados. Os deputados tinham mandato de quatro anos. Cada província tinha o direito
de eleger três candidatos ao Senado e o imperador nomeava um deles.
Poder Judiciário: composto por juízes e tribunais. Encarregados do cumprimento das leis e do
julga- mento dos infratores. Os juízes da mais alta Corte de Justiça do país eram nomeados pelo
imperador.
173
ATIVIDADES
1 - Quais as diferenças entre a forma de governo, número de poderes e sistema eleitoral
estabelecidos pela Constituição de 1824 e a atual (de 1988) ?
4 - (FUVEST) O sistema eleitoral adotado no Império brasileiro estabelecia o voto censitário. Essa
afirmação significa que:
a) O sufrágio era indireto no que se referia às eleições gerais.
b) Para ser eleitor era necessário possuir determinada renda
anual. c) As eleições eram efetuadas em dois turnos sucessivos.
d) O voto não era extensivo aos analfabetos e às mulheres.
e) Por ocasião das eleições, realizava-se o recenseamento geral da população.
175
SEMANA 6
EIXO TEMÁTICO:
Cultura e Política na Construção do Estado Nacional Brasileiro (1822-1930).
TEMA/TÓPICO:
- Embates políticos e Culturais no Processo de Construção e Afirmação do Estado Nacional.
- Estrutura constitucional, agrupamentos políticos e forças sociais.
HABILIDADE (S):
- Analisar as configurações das elites brasileiras no Império, seus interesses e agrupamentos político-
par- tidários.
- Analisar as configurações das elites brasileiras frente ao ideal de civilização nos trópicos e sua opção
pelo sistema monárquico: acentuar a singularidade dessa opção no contexto latino-americano.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Partidos políticos e forças sociais no Primeiro Reinado; Independência da América Espanhola e opção pela
República.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Sociologia e Filosofia.
BREVE APRESENTAÇÃO
As elites da América Espanhola, diferentemente das elites da América Portuguesa, que se uniu em
tor- no de um príncipe, D. Pedro, conduziram elas próprias seus diferentes processos de
Independência, optando, então, pela República após o rompimento com a Espanha.
Em muitos lugares da América Espanhola, as classes populares, na esperança de uma vida melhor,
com terras próprias para produzirem e igualdade de direitos com a elite, lutaram pela
Independência, mas nem sempre conseguiram atingir seus objetivos.
Levando-seemconsideraçãoasafirmaçõesacima,relativasàestruturaeconômicadoBrasilporocasiãoda
independência política (1822), é correto afirmar que o país:
a) se industrializou rapidamente devido ao desenvolvimento alcançado no período colonial
b) extinguiu a produção colonial baseada na escravidão e fundamentou a produção no trabalho
livre c) se tornou dependente da economia europeia por realizar tardiamente sua
industrialização em
relação a outros países
d) se tornou dependente do capital estrangeiro, que foi introduzido no país sem fazer ganhos
para a infraestrutura de serviços urbanos
e) teve sua industrialização estimulada pela Grã-Bretanha, que investiu capitais em vários
seto- res produtivos
3 - Após a leitura do texto abaixo, de autoria de Boris Fausto, historiador e professor da Universidade
de
São Paulo (USP), responda a questão seguinte:
(...) a emancipação do Brasil não resultou em maiores alterações da ordem social e econômica, ou
da forma de governo (...)
Uma das principais razões dessa continuidade se encontra na vinda da família real para o Brasil e
na forma como se deu o processo de Independência. A abertura dos portos por parte de D. João VI
es- tabeleceu, como vimos, uma ponte entre a Coroa Portuguesa e os setores dominantes da
colônia,
especialmente os que se concentravam no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Os benefícios
tra- zidos para a região fluminense, com a presença do rei no Brasil, vinham incentivar a expansão
econômi- ca daquela área, ligada aos negócios do açúcar, do café e do tráfico de escravizados. (...) A
elite política promotora da Independência não tinha interesse em favorecer rupturas que pudessem
pôr em risco a estabilidade da antiga colônia. É significativo que os esforços pela autonomia, que
desembocaram na Independência, concentraram-se na figura do rei e depois na do príncipe regente.
(...)
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 6ª ed. São Paulo: Edusp/Fundação do Desenvolvimento da Educação, 1998. p. 146-147.
(Adaptado)
De acordo com tudo o que você estudou sobre o processo de Independência do Brasil, o que eram
as
“rupturas que pudessem pôr em risco a estabilidade da antiga colônia “
?
4 - Leia o texto abaixo, de autoria da historiadora Maria Lígia Prado, e responda a questão que
segue:
“ Liberdade, no entanto, não é um conceito entendido de forma única; tem significados diversos,
apro- priados também de formas particulares pelos diversos segmentos da sociedade. Para um
represen- tante da classe dominante venezuelana, Simón Bolívar, liberdade era sinônimo de
rompimento com a Espanha para a formação de fulgurantes nações livres que seriam exemplo para
o resto do universo. Mas, principalmente, nações livres para comerciar com todos os países, livres
para produzir, única pos- sibilidade, segundo essa visão, do desabrochar do Novo Mundo.
Já para Dessalines, o líder da revolução escrava do Haiti, (...) a liberdade, antes de tudo, queria dizer
o fim da escravidão, mas carregava um conteúdo radical de ódio aos opressores franceses.(...)
Para outros dominados e oprimidos, como os índios mexicanos, a liberdade passava distante da
Espa- nha e muito próxima da questão da terra. Na década de 1810, os líderes da rebelião camponesa
mexica- na, (...) Hidalgo e Morelos, clamavam por terra para os deserdados. ”
PRADO, Maria Lígia. A formação das nações latino-americanas. São Paulo: Atual; Campinas: Editora da UNICAMP, 1986. p. 12-
15.
Que fatores, nos processos de independência da América Espanhola, foram determinantes para que
o conceito de liberdade não fosse entendido de uma forma única ?
Foi ótimo te ensinar o conteúdo dessas seis semanas! Espero que você tenha gostado de tudo o que
você aprendeu de História nesse
PET.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Conhecer.
TEMA/TÓPICO:
Tipos de conhecimento: a emergência da Filosofia.
HABILIDADE(S):
Contextualizar o surgimento da Filosofia e sua importância.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Passagem do mito ao logos; o mito na história.
INTERDISCIPLINARIDADE:
História, Sociologia, Geografia e Biologia.
O QUE É FILOSOFIA
A palavra filosofia origina-se de duas palavras gregas: Philo que significa amizade, amor; e Sophia,
que significa sabedoria. Portanto, a etimologia (significado da origem da palavra) informa que
Filosofia sig- nifica amor/amizade à sabedoria. Atribui-se a Pitágoras de Samos (570 a.C - 495 a.C.) a
criação deste termo para designar aqueles primeiros pensadores que se dedicaram a investigar a
arché (origem) da physis (natureza), por volta do século VII a. C. na Grécia antiga. Pitágoras
distinguiu os filósofos dos sábios (sóphos). Enquanto os sábios possuem sabedoria, o filósofo é quem
está em busca da sabedoria por que a ama, por que tem uma relação de amizade com ela.
A Filosofia não se reduz ao significado do seu nome. Portanto, defini-la é uma tarefa difícil, pois ao
lon- go da história, diferentes filósofos conceberam diferentes significados para ela. Nosso objetivo
é que você estudante, ao longo das próximas semanas, e estabeleça uma relação de amizade com
esse saber e, através de seus temas, problemas e pensadores, responda a pergunta o que é
Filosofia.
FATORES QUE PROPORCIONARAM O SURGIMENTO DA FILOSOFIA OCIDENTAL
“A Grécia (Hélade) nada mais foi do que um conjunto de Cidades-Estados (Pólis) que se
desenvolveram na Península Balcânica no sul da Europa. Por ser seu relevo montanhoso, permitiu
que grupos de pes- soas (Demos) fossem formados isoladamente no interior do qual cada Pólis
desenvolveu sua autonomia.
Constituída de uma porção de terras continental e outra de várias ilhas, bem como também em
virtude da pouca fertilidade dos seus solos, a Grécia teve que desenvolver o comércio como principal
atividade econômica. Assim, e aproveitando-se do seu litoral bastante recortado e com portos
naturais, desen- volveu também a navegação para expandir os negócios, bem como mais tarde sua
influência política nas chamadas colônias.
A sociedade grega era organizada segundo o modelo tradicional aristocrático, baseado nos mitos
(nar- rativas fabulosas sobre a origem e ordem do universo), em que a filiação à terra natal
(proprietários) determinava o poder (rei).
Esse modo de estruturar a sociedade e pensar o mundo é comumente classificado como período
Ho- mérico (devido a Homero, poeta que narra o surgimento da Grécia a partir da guerra de Tróia).
Mas com o tempo, algumas contradições foram sendo percebidas e exigiram novas explicações.
Surge, então, a Filosofia. Eis os principais fatores que contribuíram para o seu aparecimento:
- As viagens marítimas, pois o impulso expansionista obrigou os comerciantes a enfrentarem as len-
das e daí constatarem a fantasia do discurso mítico, proporcionando a desmitificação do mundo
(como exemplo, os monstros que os poetas contavam existir em determinados lugares onde,
visitados pelos navegadores, nada ali encontravam);
- A invenção do alfabeto e o uso da palavra é também um acontecimento peculiar. Numa
sociedade acostumada à oralidade dos poetas, aos poucos cai em desuso o recurso às imagens para
representar o real e surge, como substituto, a escrita alfabética/fonética, propiciando, como os
itens acima, um maior poder de abstração.
A palavra não mais é usada somente nos rituais esotéricos (fechados para os iniciados nos
mistérios sagrados e que desvendavam os oráculos dos deuses), e pelos poetas inspirados pelos
deuses, mas na praça pública (Ágora), no confronto cotidiano entre os cidadãos;
- O crescimento urbano é também registrado em virtude de todo esse movimento, assim como o
fo- mento das técnicas artesanais e o comércio interno, as artes e outros serviços, características
típicas das cidades;
- A criação da Política que faz uso da palavra para as deliberações do povo (Demo) em cada Pólis
(por isso, Democracia ou o governo do povo), exige que sejam publicadas as leis para o
conhecimento de todos, para que reflitam, critiquem e a modifiquem segundo os seus interesses.
As discussões em assembleias (que era onde o povo se reunia para votar) estimulavam o
pensamento crítico-reflexivo, a expressão da vontade coletiva e evidencia a capacidade do homem
em se reconhe- cer capaz de vislumbrar a ordem e a organização do mundo, a partir da sua
própria racionalidade e não mais nas palavras mágico-religiosas baseadas na autoridade dos poetas
inspirados. Com isso, foi possível a partir da investigação sistemática, das contradições, da
exigência de rigor lógico, surgir a Filosofia.”
CABRAL, João. Condições para o surgimento da Filosofia. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/condicoes-
historicas-surgimento-filosofia.htm>. Acesso em: 05 abr.
2021.
PARA SABER MAIS
VEJA BREVES VÍDEOS (menos de 5 minutos) SOBRE A UTILIDADE DA FILOSOFIA:
Vídeo 1: <https://www.youtube.com/watch?v=1yuL7jcxMzg&t=273s>. Acesso em: 05 abr. 2021.
Vídeo 2: <https://www.youtube.com/watch?v=kGHfOqL5Zns>. Acesso em: 05 abr. 2021.
REFERÊNCIAS:
CABRAL, João. Condições para o surgimento da Filosofia. Disponível em: <https://brasilescola.
uol.com.br/filosofia/condicoes-historicas-surgimento-filosofia.htm>. Acesso em 05 abr. 2021.
ATIVIDADES
1 - O aparecimento da pólis, situado entre os séculos VIII e VII a.C., constitui, na história do
pensamento grego, um acontecimento decisivo. Certamente, no plano intelectual como no domínio
das instituições, a vida social e as relações entre os homens tomam uma forma nova, cuja
originalidade foi plenamente sentida pelos gregos, manifestando-se no surgimento da filosofia.
VERNANT, J.-P As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difel, 2004 (adaptado).
Segundo Vernant, um dos fatores do surgimento da filosofia na antiga Grécia foi resultado
do(a)
a) constituição do regime democrático.
b) contato dos gregos com outros
povos.
c) desenvolvimento no campo das navegações.
d) aparecimento de novas instituições religiosas.
e) surgimento da cidade como organização social.
3 - Filosofia, literalmente “amor pela sabedoria” é o estudo das questões gerais e fundamentais
relacionadas com a natureza da existência humana; do conhecimento; da verdade; dos valores
morais e estéticos; da mente; da linguagem, bem como do universo em sua totalidade. O termo foi
cunhado por Pitágoras (570 – 495 a.C). Ao examinar tais questões, a filosofia se distingue da
mitologia e da religião por sua ênfase em argumentação racional; por outro lado, diferencia-se
também das pesquisas científicas por geralmente não recorrer a procedimentos empíricos em suas
investigações. Entre seus métodos estão a argumentação racional, a análise conceitual, a
dialética, a hermenêutica, a fenomenologia, as experiências de pensamento e outros métodos
investigativos a priori. A Filosofia é o saber mais abrangente – na medida em que se ocupa com os
grandes temas da humanidade. A partir dela, são fundamentadas e desenvolvidas teorias,
metodologias, pesquisas, projetos educacionais, bem como elabora-se, inclusive, a própria
fundamentação racional das instituições do conhecimento humano, as instituições científicas,
artísticas, religiosas e culturais.
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia>. Acesso em: 08 fev. 2019.
A filosofia surge na Grécia por volta do século VI a.C. Mudanças sociais, políticas e econômicas favore-
ceram o seu surgimento. Dentre estas mudanças, pode-se mencionar:
a) A estruturação do mundo rural, desenvolvimento do sistema escravagista e o
estabelecimento de uma aristocracia proprietária de terras.
b) A expansão da economia local fundada no desenvolvimento do artesanato, o fortalecimento
dos
“demos” e da organização familiar patriarcal.
c) As disputas entre Atenas e Esparta, o desenvolvimento de Mecenas e do comércio
jônico. d) O uso da escrita alfabética, as viagens marítimas e a evolução do comércio e da
política.
e) O predomínio do pensamento mítico.
SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO:
Conhecer.
TEMA/TÓPICO:
Tipos de conhecimento: a emergência da Filosofia.
HABILIDADE(S):
Caracterizar o filosofar como experiência existencial.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
O mito na história.
INTERDISCIPLINARIDADE:
História, Geografia, Sociologia e Ensino Religioso.
CARACTERÍSTICAS DO MITO
Um mito é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa (origem dos astros, da Terra, dos homens,
das plantas, dos animais, do fogo, da água, dos ventos, do bem e do mal, da saúde e da doença, da
morte, dos instrumentos de trabalho, das raças, das guerras, do poder, etc.). A palavra mito vem
do grego, mythos, e deriva de dois verbos: do verbo mytheyo (contar, narrar, falar alguma coisa
para outros) e do verbo mytheo (conversar, contar, anunciar, nomear, designar). Para os gregos,
mito é um discurso pronunciado ou proferido para ouvintes que recebem como verdadeira a
narrativa, porque confiam na- quele que narra; é uma narrativa feita em público, baseada, portanto,
na autoridade e confiabilidade da pessoa do narrador. E essa autoridade vem do fato de que ele ou
testemunhou diretamente o que está narrando ou recebeu a narrativa de quem testemunhou os
acontecimentos narrados.
Quem narra o mito? O poeta-rapsodo. Quem é ele? Por que tem autoridade? Acredita-se que o poeta
é um escolhido dos deuses, que lhe mostram os acontecimentos passados e permitem que ele veja
a origem de todos os seres e de todas as coisas para que possa transmiti-la aos ouvintes. Sua
palavra - o mito - é sagrada porque vem de uma revelação divina. O mito é, pois, incontestável e
inquestionável.
COMO O MITO NARRA A ORIGEM DO MUNDO E DE TUDO O QUE NELE EXISTE?
De três maneiras principais:
1. Encontrando o pai e a mãe das coisas e dos seres, isto é, tudo o que existe decorre de
relações sexuais entre forças divinas pessoais.
Tomemos um exemplo da narrativa mítica. Observando que as pessoas apaixonadas estão
sempre cheias de ansiedade e de plenitude, inventam mil expedientes para estar com a pessoa
amada ou para seduzi-la e também serem amadas, o mito narra a origem do amor, isto é, o
nascimento do deus Eros (que conhecemos mais com o nome de Cupido):
Houve uma grande festa entre os deuses. Todos foram convidados, menos a deusa Penúria,
sempre miserável e faminta. Quando a festa acabou, Penúria veio, comeu os restos e dormiu com
o deus Po- ros (o astuto engenhoso). Dessa relação sexual, nasceu Eros (ou Cupido), que, como
sua mãe, está sempre faminto, sedento e miserável, mas, como seu pai, tem mil astúcias para se
satisfazer e se fazer amado. Por isso, quando Eros fere alguém com sua flecha, esse alguém se
apaixona e logo se sente faminto e sedento de amor, inventa astúcias para ser amado e satisfeito,
ficando ora maltrapi- lho e semimorto, ora rico e cheio de vida.
2. Encontrando uma rivalidade ou uma aliança entre os deuses que faz surgir alguma coisa no
mun- do. Nesse caso, o mito narra ou uma guerra entre as forças divinas, ou uma aliança entre
elas para provocar alguma coisa no mundo dos homens.
O poeta Homero, na Ilíada, que narra a guerra de Tróia, explica por que, em certas batalhas, os
troia- nos eram vitoriosos e, em outras, a vitória cabia aos gregos. Os deuses estavam divididos,
alguns a favor de um lado e outros a favor do outro. A cada vez, o rei dos deuses, Zeus, ficava
com um dos partidos, aliavase com um grupo e fazia um dos lados - ou os troianos ou os gregos -
vencer uma ba- talha. A causa da guerra, aliás, foi uma rivalidade entre as deusas. Elas apareceram
em sonho para o príncipe troiano Paris, oferecendo a ele seus dons e ele escolheu a deusa do
amor, Afrodite. As ou- tras deusas, enciumadas, o fizeram raptar a grega Helena, mulher do
general grego Menelau, e isso deu início à guerra entre os humanos.
3. Encontrando as recompensas ou castigos que os deuses dão a quem os desobedece ou a
quem os obedece.
Como o mito narra, por exemplo, o uso do fogo pelos homens? Para os homens, o fogo é
essencial, pois com ele se diferenciam dos animais, porque tanto passam a cozinhar os
alimentos, a iluminar caminhos na noite, a se aquecer no inverno quanto podem fabricar
instrumentos de metal para o trabalho e para a guerra. Um titã, Prometeu, mais amigo dos homens
do que dos deuses, roubou uma centelha de fogo e a trouxe de presente para os humanos.
Prometeu foi castigado (amarrado num ro- chedo para que as aves de rapina, eternamente,
devorassem seu fígado) e os homens também. Qual foi o castigo dos homens? Os deuses fizeram
uma mulher encantadora, Pandora, a quem foi entre- gue uma caixa que conteria coisas
maravilhosas, mas nunca deveria ser aberta. Pandora foi enviada aos humanos e, cheia de
curiosidade e querendo dar a eles as maravilhas, abriu a caixa. Dela saíram todas as desgraças,
doenças, pestes, guerras e, sobretudo, a morte. Explica-se, assim, a origem dos males no mundo.
COSMOGONIAS E TEOGONIAS
Vemos, portanto, que o mito narra a origem das coisas por meio de lutas, alianças e relações sexuais
entre forças sobrenaturais que governam o mundo e o destino dos homens. Como os mitos sobre a
ori- gem do mundo são genealogias, diz-se que são cosmogonias e teogonias. A cosmogonia é a
narrativa sobre o nascimento e a organização do mundo, a partir de forças geradoras (pai e mãe)
divinas. A teo- gonia é a narrativa da origem dos deuses, a partir de seus pais e antepassados.
A PASSAGEM DO MITO À FILOSOFIA
A Filosofia, ao nascer, é, como já dissemos, uma cosmologia, uma explicação racional sobre a
origem do mundo e sobre as causas das transformações e repetições das coisas; para isso, ela
nasce de uma transformação gradual dos mitos ou de uma ruptura radical com os mitos? Continua
ou rompe com a cosmogonia e a teogonia? Duas foram as respostas dadas.
1. A primeira delas foi dada nos fins do século XIX e começo do século XX, quando reinava um
gran- de otimismo sobre os poderes científicos e capacidades técnicas do homem. Dizia-se,
então, que a Filosofia nasceu por uma ruptura radical com os mitos, sendo a primeira explicação
científica da realidade produzida pelo Ocidente.
2. A segunda resposta foi dada a partir de meados do século XX, quando os estudos dos
antropólogos e dos historiadores mostraram a importância dos mitos na organização social e
cultural das socie- dades e como os mitos estão profundamente entranhados nos modos de
pensar e de sentir de uma sociedade. Por isso, dizia-se que os gregos, como qualquer outro povo,
acreditavam em seus mitos e que a Filosofia nasceu, vagarosa e gradualmente, do interior dos
próprios mitos, como uma raciona- lização deles. Atualmente consideram-se as duas respostas
exageradas e afirma-se que a Filosofia, percebendo as contradições e limitações dos mitos, foi
reformulando e racionalizando as narrativas míticas, transformando-as numa outra coisa, numa
explicação inteiramente nova e diferente.
DIFERENÇAS ENTRE MITO E FILOSOFIA
1. O mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e
fa- buloso, voltando-se para o que era antes que tudo existisse tal como existe no presente. A
Filosofia, ao contrário, se preocupa em explicar como e por que, no passado, no presente e no
futuro (isto é, na totalidade do tempo), as coisas são como são;
2. O mito narrava a origem através de genealogias e rivalidades ou alianças entre forças divinas
so- brenaturais e personalizadas, enquanto a Filosofia, ao contrário, explica a produção natural
das coi- sas por elementos e causas naturais e impessoais. O mito falava em Urano, Ponto e Gaia;
a Filosofia fala em céu, mar e terra. O mito narra a origem dos seres celestes (os astros),
terrestres (plantas, animais, homens) e marinhos pelos casamentos de Gaia com Urano e Ponto.
A Filosofia explica o surgimento desses seres por composição, combinação e separação dos
quatro elementos - úmido, seco, quente e frio, ou água, terra, fogo e ar.
3. O mito não se importava com contradições, com o fabuloso e o incompreensível, não só
porque esses eram traços próprios da narrativa mítica, como também porque a confiança e a
crença no mito vinham da autoridade religiosa do narrador. A Filosofia, ao contrário, não admite
contradições, fabu- lação e coisas incompreensíveis, mas exige que a explicação seja coerente,
lógica e racional; além disso, a autoridade da explicação não vem da pessoa do filósofo, mas da
razão, que é a mesma em todos os seres humanos.
ATIVIDADES
A fábula traz uma explicação oriunda dos deuses para uma realidade humana. Esse tipo de
explicação classifica-se como
a) estética. b)
filosófica. c)
mitológica. d)
científica. e)
crítica.
SEMANA 3
EIXO TEMÁTICO:
Conhecer.
TEMA/TÓPICO:
Tipos de conhecimento.
HABILIDADE(S):
Caracterizar o filosofar como experiência existencial.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Alegoria, Mito, Conhecimento.
INTERDISCIPLINARIDADE:
História, Sociologia, Geografia e Artes.
BREVE APRESENTAÇÃO
SÓCRATES: – Depois disto – prossegui eu – imagina a nossa natureza, relativamente à educação ou à
sua falta, de acordo com a seguinte experiência. Suponhamos uns homens numa habitação
subterrânea em forma de caverna, com uma entrada aberta para a luz, que se estende a todo o
comprimento dessa gru- ta. Estão lá dentro desde a infância, algemados de pernas e pescoços, de tal
maneira que só lhes é dado permanecer no mesmo lugar e olhar em frente; são incapazes de voltar a
cabeça, por causa dos grilhões;
serve-lhes de iluminação um fogo que se queima ao longe, numa eminência, por detrás deles; entre a
fo- gueira e os prisioneiros há um caminho ascendente, ao longo do qual se construiu um pequeno
muro, no gênero dos tapumes que os apresentadores de fantoches colocam diante do público, para
mostrarem as suas habilidades por cima deles.
GLAUCO: – Estou a ver – disse
ele.
SÓCRATES: – Visiona também ao longo deste muro, homens que transportam toda a espécie de
objetos, que o ultrapassam: estatuetas de homens e de animais, de pedra e de madeira, de toda a
espécie de lavor; como é natural, dos que os transportam, uns falam, outros seguem calados.
GLAUCO: – Estranho quadro e estranhos prisioneiros são esses de que tu falas – observou
ele.
SÓCRATES: – Semelhantes a nós – continuei -. Em primeiro lugar, pensas que, nestas condições,
eles tenham visto, de si mesmo e dos outros, algo mais que as sombras projetadas pelo fogo na parede
oposta da caverna?
GLAUCO: – Como não – respondeu ele – se são forçados a manter a cabeça imóvel toda a
vida?
SÓCRATES: – E os objetos transportados? Não se passa o mesmo com
eles?
GLAUCO: – Sem
dúvida.
SÓCRATES: – Então, se eles fossem capazes de conversar uns com os outros, não te parece que eles
jul- gariam estar a nomear objetos reais, quando designavam o que viam?
GLAUCO: – É
forçoso.
SÓCRATES: – E se a prisão tivesse também um eco na parede do fundo? Quando algum dos
transeuntes falasse, não te parece que eles não julgariam outra coisa, senão que era a voz da sombra
que passava?
GLAUCO: – Por Zeus, que sim!
SÓCRATES: – De qualquer modo – afirmei – pessoas nessas condições não pensavam que a realidade
fos- se senão a sombra dos objetos.
GLAUCO: – É absolutamente forçoso – disse
ele.
SÓCRATES: – Considera pois – continuei – o que aconteceria se eles fossem soltos das cadeias e
curados da sua ignorância, a ver se, regressados à sua natureza, as coisas se passavam deste modo.
Logo que al- guém soltasse um deles, e o forçasse a endireitar-se de repente, a voltar o pescoço, a
andar e a olhar para a luz, ao fazer tudo isso, sentiria dor, e o deslumbramento impedi-lo-ia de fixar os
objetos cujas sombras via outrora. Que julgas tu que ele diria, se alguém lhe afirmasse que até então
ele só vira coisas vãs, ao passo que agora estava mais perto da realidade e via de verdade, voltado
para objetos mais reais? E se ainda, mostrando-lhe cada um desses objetos que passavam, o
forçassem com perguntas a dizer o que era? Não te parece que ele se veria em dificuldades e
suporia que os objetos vistos outrora eram mais reais do que os que agora lhe mostravam?
GLAUCO: – Muito mais –
afirmou.
SÓCRATES: – Portanto, se alguém o forçasse a olhar para a própria luz, doer-lhe-iam os olhos e
voltar-
-se-ia, para buscar refúgio junto dos objetos para os quais podia olhar, e julgaria ainda que estes eram
na verdade mais nítidos do que os que lhe mostravam?
GLAUCO: – Seria assim – disse
ele.
SÓCRATES: – E se o arrancassem dali à força e o fizessem subir o caminho rude e íngreme, e não o
dei- xassem fugir antes de o arrastarem até à luz do Sol, não seria natural que ele se doesse e
afastasse, por ser assim arrastado, e, depois de chegar à luz, com os olhos deslumbrados, nem sequer
pudesse ver nada daquilo que agora dizemos serem os verdadeiros objetos?
GLAUCO: – Não poderia, de fato, pelo menos de
repente.
SÓCRATES: – Precisava de se habituar, julgo eu, se quisesse ver o mundo superior. Em primeiro
lugar, olharia mais facilmente para as sombras, depois disso, para as imagens dos homens e dos outros
objetos,
refletidas na água, e, por último, para os próprios objetos. A partir de então, seria capaz de contemplar
o que há no céu, e o próprio céu, durante a noite, olhando para a luz das estrelas e da Lua, mais
facilmente do que se fosse o Sol e o seu brilho de dia.
GLAUCO: – Pois
não!
SÓCRATES: – Finalmente, julgo eu, seria capaz de olhar para o Sol e de o contemplar, não já a sua
imagem na água ou em qualquer sítio, mas a ele mesmo, no seu lugar.
GLAUCO: – Necessariamente.
SÓCRATES: – Depois já compreenderia, acerca do Sol, que é ele que causa as estações e os anos e
que tudo dirige no mundo visível, e que é o responsável por tudo aquilo de que eles viam um arremedo.
GLAUCO: – É evidente que depois chegaria a essas
conclusões.
SÓCRATES: – E então? Quando ele se lembrasse da sua primitiva habitação, e do saber que lá possuía,
dos seus companheiros de prisão desse tempo, não crês que ele se regozijaria com a mudança e
deploraria os outros?
GLAUCO: – Com certeza.
SÓCRATES: – E as honras e elogios, se alguns tinham então entre si, ou prêmios para o que
distinguisse com mais agudeza os objetos que passavam e se lembrasse melhor quais os que
costumavam passar em primeiro lugar e quais em último, ou os que seguiam juntos, e àquele que
dentre eles fosse mais hábil em predizer o que ia acontecer – parece-te que ele teria saudades ou
inveja das honrarias e poder que havia entre eles, ou que experimentaria os mesmos sentimentos que
em Homero, e seria seu intenso desejo “servir junto de um homem pobre, como servo da gleba”, e
antes sofrer tudo do que regressar àquelas ilusões e viver daquele modo?
GLAUCO: – Suponho que seria assim – respondeu – que ele sofreria tudo, de preferência a viver
daquela maneira.
SÓCRATES: – Imagina ainda o seguinte – prossegui eu –. Se um homem nessas condições descesse
de novo para o seu antigo posto, não teria os olhos cheios de trevas, ao regressar subitamente da luz do
Sol?
GLAUCO: – Com certeza.
SÓCRATES: – E se lhe fosse necessário julgar daquelas sombras em competição com os que tinham
es- tado sempre prisioneiros, no período em que ainda estava ofuscado, antes de adaptar a vista – e o
tempo de se habituar não seria pouco – acaso não causaria o riso, e não diriam dele que, por ter subido
ao mundo superior, estragara a vista, e que não valia a pena tentar a ascensão? E a quem tentasse
soltá-los e con- duzi-los até cima, se pudessem agarrá-lo e matá-lo, não o matariam?
GLAUCO: – Matariam, sem dúvida – confirmou
ele.
SÓCRATES: – Meu caro Glauco, este quadro – prossegui eu – deve agora aplicar-se a tudo quanto
dis- semos anteriormente, comparando o mundo visível através dos olhos à caverna da prisão, e a luz
da fo- gueira que lá existia à força do Sol. Quanto à subida ao mundo superior e à visão do que lá se
encontra, se a tomares como a ascensão da alma ao mundo inteligível, não iludirás a minha
expectativa, já que é teu desejo conhecê-la. O Deus sabe se ela é verdadeira. Pois, segundo entendo, no
limite do cognoscível é que se avista, a custo, a ideia do Bem; e, uma vez avistada, compreende-se
que ela é para todos a causa de quanto há de justo e belo; que, no mundo visível, foi ela que criou a luz,
da qual é senhora; e que, no mundo inteligível, é ela a senhora da verdade e da inteligência, e que é
preciso vê-la para se ser sensato na vida particular e pública.
(PLATÃO, República, Livro VII, 514a-517c-)
PARA SABER MAIS:
UM BREVE ViDEO APRESENTANDO A ALEGORIA DA CAVERNA E ALGUMAS DE SUAS POSSiVEIS
INTERPRETA OES A PARTIR DA FILOSOFIA PLATONICA. Disponfvel em: <https:/ /bit.ly/3wgsJFk>.
Acesso em: 27 mar. 2021.
REFERENCIAS:
PLATAO. A Republica. Sao Paulo: Abril Cultural, 1972.
192
ATIVIDADES
1 - Elabore um breve texto fazendo paralelos entre a nossa realidade e aquela apresentada na
Alegoria da Caverna. Reflita sobre a atual situação de pandemia: até que ponto estamos
reproduzindo a narrativa de Platão enquanto estamos confinados em nossas casas? Qual a relação
entre as metáforas apresentadas no texto e as incessantes lives das quais participamos no último
ano? Como verdade e aparência são conjugadas nas incontáveis selfies que registramos e
disponibilizamos nas redes sociais? O quão real é uma vida digital? E o quão ilusória pode ser uma
vida analógica? Enfim, se a ciência nos possibilita contemplar o “Sol” para enxergarmos o mundo
com mais clareza e segurança, por que hoje em dia os mercadores de “sombras” ganham cada vez
mais crédito em nossa sociedade?
SEMANA 4
EIXO TEMÁTICO:
Conhecer.
TEMA/TÓPICO:
Tipos de conhecimento: a emergência da Filosofia.
HABILIDADE(S):
Caracterizar o filosofar como experiência existencial.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Ruptura e continuidade.
INTERDISCIPLINARIDADE:
História, Geografia e Sociologia.
O autor continua, argumentando que na Antiguidade clássica, era esta a definição que predominava
em obras super famosas, como os poemas Ilíada e Odisseia, ambos de Homero (928 a.C - 898 a.C).
Vamos pensar: naquele momento, as pessoas das comunidades gregas estavam interessadas em
supe- rar as explicações mágicas para os acontecimentos e fenômenos que aconteciam à sua volta.
194
Isso não
195
significa que abandonaram completamente, nem de uma só vez a estas explicações. Pois como
você deve saber por experiência própria, mais vale um pássaro na mão do que dois voando. E se a
razão, a matemática e a lógica não fossem capazes de explicar a realidade? E se sobrassem “pontas
soltas” nos argumentos propostos a partir de critérios racionais? Mais ainda: como fica a tradição,
ou seja, tudo aquilo que foi produzido e sobretudo acreditado pelas pessoas desde que o mundo é
mundo?
Você está entendendo que haviam motivos de sobra para desconfiar destas “novidades” trazidas
pelos tais filósofos, sem dúvida pessoas inteligentes, mas um tanto ousados, até atrevidos mesmo.
Ficavam circulando pelas praças, questionando os deuses e seus desígnios, fazendo perguntas
provocativas e até mesmo perigosas. Será que eles não entendiam que sempre foi assim e ponto
final?
Fato é que mudanças sociais importantes estavam exigindo dos gregos um aperfeiçoamento no uso
de suas potencialidades (vimos estas mudanças na aula da primeira semana, dê uma olhada lá se
precisar recordar). E sem que as pessoas tenham percebido claramente o quando ou como, estes
tais filósofos passaram a ocupar um lugar de destaque cada vez maior naquela cultura. Graças às
suas habilidades (como a observação, que é a competência para captar evidências da realidade sem
se deixar levar por interpretações, ou a retórica, que é a arte de convencer a partir de
argumentos), eles conquistaram seguidores, convenceram artistas e influenciaram políticos. Sim: os
filósofos da Antiguidade eram in- fluencers muuuito antes de alguém imaginar a internet!
Não é preciso dizer que eles… tornaram-se poderosos! E a melhor forma de manter este poder, por
in- crível que pareça, era justamente fazer com que parecesse algo sobrenatural, divino, milagroso.
Como se fosse o produto de um povo privilegiado, que aconteceu de repente por algum tipo de
inspiração superior, e que portanto era um evento único.
Ou seja, se nos rituais religiosos os textos escritos eram inquestionáveis, e a sua interpretação
cabia exclusivamente aos sacerdotes, quando os textos passaram a ser divulgados em praça pública,
podiam ser discutidos e criticados.
O segundo é o aparecimento da moeda como tecnologia comercial, por volta do século VII a.C. Além
da evidente facilidade para o desenvolvimento das relações comerciais, os produtos, que antes
eram negociados considerando seu valor de uso, passaram a ser negociados considerando seu valor
de tro- ca (para esclarecer estes dois conceitos, a Sociologia pode lhe ajudar). Mas o mais
importante é que a moeda, se a compreendemos como uma representação,
sobrepunha aos símbolos sagrados e afetivos o caráter racional de sua concepção: a
moeda representa uma convenção humana, noção abstrata de valor que estabelece a
medida comum entre valores diferentes (idem, p. 38 - grifo nosso).
Vamos ao terceiro fato, que é o registro escrito das leis e das formas de administração da Justiça.
Isso diz respeito à forma como as pessoas decidiram se organizar em sociedade. Por que este
ponto é tão importante? Por que faz toda diferença viver num lugar onde as regras são definidas
arbitrariamente, ou viver num ambiente no qual se pode participar da elaboração destas regras.
Regra comum a todos, norma racional, sujeita à discussão e à modificação, a lei escrita
passou a encarnar uma dimensão propriamente humana (idem).
Ou seja: dos séculos VII-VI a.C. em diante, as cidades gregas se tornaram verdadeiras arenas, cujo
cen- tro era a praça pública (chamada ágora), onde seus habitantes disputavam a possibilidade de
organizar a vida social segundo suas convicções e interesses. Nascia a famosa pólis, e aqueles que
nela viviam, os cidadãos da pólis, eram políticos. É este o quarto fato destacado pelas autoras.
Finalmente, apresentamos o quinto ponto relevante, que é a consolidação da democracia. O
impor- tante aqui é notarmos que os cidadãos livres, ricos ou pobres, tinham acesso à assembleia.
(...) cada cidadão participava ele mesmo das decisões de interesse comum.
PARA FINALIZAR
Agora podemos retomar aquelas questões do início da aula com mais elementos. Não sei se você
vai concluir que a filosofia é mesmo um passe de mágica na história humana, ou se está
convencido(a) de que é um processo social, e que por isso continua em construção. Mas sou capaz
de apostar que agora você sabe que a filosofia não é um pote cheio de palavras abstratas, mas tem a
ver com poder, negocia- ção, influência, riscos, apostas, trocas, ganhos e perdas. Muito mais
emocionante do que parece, não é mesmo?
REFERÊNCIAS:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à filosofia.
4ª ed. rev. São Paulo: Moderna, 2009. Capítulo 3.
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 6ª ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012.
FERRATER MORA, José. Dicionário de filosofia. São Paulo: Loyola, 2000. Catálogo de referência
da
Fundação Biblioteca Nacional.
ATIVIDADES
1 - Assinale as alternativas a seguir com V para as verdadeiras e F para as falsas. Em seguida,
JUSTIFIQUE
as alternativas falsas. Observação: você deve justificar APENAS as alternativas que julgar falsas.
a) ( ) Alguns fatos, ocorridos entre os séculos VIII e VII a.C., mudaram radicalmente a visão de
mundo da sociedade grega, fazendo com que fossem definitivamente rejeitadas, de uma só
vez, as interpretações míticas sobre o mundo.
c) ( ) A moeda representa uma convenção humana, uma noção abstrata de valor que é
deliberada pelos homens, e estabelece a medida comum entre valores diferentes. Por este
motivo, desem- penha um papel importante no nascimento do pensamento racional.
d) ( ) Regra comum a todos, norma racional, sujeita a discussão e à modificação, a lei escrita
pas- sou a encarnar uma dimensão propriamente humana, ao retirar dos deuses e dos reis a
prerro- gativa do arbítrio.
SEMANA 5
EIXO TEMÁTICO:
Conhecer.
TEMA/TÓPICO:
Tipos de conhecimento: a emergência da Filosofia.
HABILIDADE(S):
Relacionar mito e filosofia.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
O discurso e a mitificação.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua Portuguesa e Projeto De Vida.
O QUE É O DISCURSO?
Simplificando, podemos dizer que um discurso é basicamente uma mensagem. Mas estamos na aula
de Filosofia, então não dá pra parar no simples. É possível pensar em inúmeras perguntas sobre os
tipos de discurso, suas formas, seus agentes, suas ferramentas… ainda bem que temos ótimos
professores de Língua Portuguesa que podem colaborar. Por isso, vamos nos concentrar aqui sobre
um tipo específico de forma discursiva (o discurso mítico) num recorte particular de seu uso: a
construção de nossa iden- tidade, ou seja, do modo como nos reconhecemos e somos reconhecidos
em sociedade.
Veja que, assim como os povos amazônicos (e como todos os povos, afinal), nós também precisamos
explicar o inexplicável de vez em quando. Para dar conta da realidade, nem sempre as explicações
ló- gicas são suficientes. Quer ver? Pense em uma pessoa fumante. Algumas delas, por mais que
existam provas e argumentos científicos demonstrando que fumar faz mal à saúde, simplesmente
continuam fumando. Perceba que o hábito de fumar não foi construído a partir de um raciocínio, ou
de um conjunto de conclusões lógicas. Neste caso, como será que o indivíduo justifica para si
mesmo e para os outros um hábito evidentemente irracional?
O professor Sebastião e a professora Antônia nos ajudaram a compreender que o mito é um modo
de ver, sentir e dimensionar a realidade; isso vale tanto para os povos da Amazônia quanto para o
fumante do exemplo acima (é sério, ele devia se afastar do cigarro!). Há alguns motivos pelos quais
os discursos míticos são eficazes para a formação da identidade e da personalidade do sujeito. Entre
outros:
Sua estrutura discursiva é muito simples. Mitos em geral recorrem a imagens amplamente
conhecidas e aceitas, das quais não há muita necessidade de explicar;
As narrativas míticas respondem rapidamente à expectativa e à curiosidade do sujeito. Assim, torna-
se irrelevante compreender racionalmente a questão;
Formas míticas de discurso movimentam afetos e emoções nos sujeitos. O “bom velhinho” lembra o
avô querido, o castigo de Prometeu causa medo, a lenda do boto convida à prudência e assim por
diante.
PARA FINALIZAR
Com esta aula você pôde perceber que os discursos míticos não são coisa de um passado distante,
mas estão diretamente associados a quem nós somos, no presente. Boa parte do modo como
interpretamos a realidade, dos posicionamentos que temos e inclusive das decisões que tomamos,
têm como ponto de partida um conjunto de mensagens míticas, e não lógicas. Os discursos a partir
dos quais justifica- mos nossos hábitos e preferências, que referenciam a nossa personalidade, e
que definem a identidade que assumimos ao longo da vida, não se baseiam em argumentos
racionais. E isso torna a Filosofia ainda mais importante na vida da gente, porque ela serve como um
filtro que vai permitir o refinamento desses discursos. Assim diminuímos o risco de vivermos no
piloto automático, o que seria uma vida bem sem graça, vamos combinar!
E lembre-se de seguir o conselho do Miranha: “Fuma não,
pô!”
PARA SABER MAIS
OLIVEIRA, Sebastião Monteiro; LIMA, Antonia Silva de. O mito na formação da identidade. Dispo-
nível em: <http://cefort.ufam.edu.br/dialogica/files/no1/Vol01-05-o%20mito%20na%20forma-
cao%20da%20identidade.PDF>. Acesso em 31 mar. 2021.
Imagem: divulgação
Série: Cidade Invisível (BRASIL, 2021). Gênero: fantasia. Disponível em plataformas digitais.
ATIVIDADES
1 - Reflita sobre os dois textos a seguir:
Texto 1: “O o ar é o elemento originário de tudo o que existe, existiu e existirá” (Anaxímenes de Mileto)
Texto 2: “Deus, como criador de todas as coisas, está no princípio do mundo e dos tempos” (Basílio
Magno)
Filósofos de diversas épocas procuraram explicar racionalmente a origem do universo. O que as
teses de Anaxímenes, filósofo grego antigo, e Basílio Magno, pensador medieval, têm em comum?
a) As duas têm origem nos mitos das civilizações
antigas. b) Ambas propõem um princípio originário para
o mundo.
c) As duas defendem que Deus é o princípio de todas as
coisas. d) As duas rejeitam as teorias de filósofos da religião.
e) Ambas são baseadas nas ciências da natureza.
2 - Identifique e registre duas características que você percebe em si mesmo(a), e que não são
resultado de um esforço racional.
3 - Agora faça o exercício inverso. Identifique e registre duas características suas que sejam
resultado das decisões que você tomou depois de pensar bastante sobre o assunto.
SEMANA 6
EIXO TEMÁTICO:
Ser Humano.
TEMA/TÓPICO:
Natureza e Cultura.
HABILIDADE(S):
Distinguir as noções de natureza e de cultura.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Dualismo corpo / mente.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Sociologia, Biologia e História.
Agora, vejamos o que foi publicado na respeitada revista de Filosofia da UFMG, chamada Kriterion.
O
autor é o professor Lucas Angioni, da UNICAMP. Veja o que ele
escreveu:
Pretendo neste artigo discutir a definição de natureza que Aristóteles oferece em Física
192b
20-23, tentando mostrar que tal definição deve ser entendida como uma conjunção de três
(não apenas duas) condições: a primeira condição estabelece que a natureza é um tipo de
causa; a
segunda condição diz respeito à relação entre a natureza e a coisa natural que a tem como
prin- cípio e causa; a terceira condição diz respeito à relação entre a natureza e as
propriedades que, enquanto causa, ela instila na coisa natural
(ANGIONI, 2010, p. 521).
Ficou difícil, não é? Eu sei, mas não desista. Fiz o registro só pra aguçar o seu interesse, caso você
te-
nha interesse em fazer graduação em Filosofia. Vai que…
Em todo caso, você já conseguiu perceber que, em Filosofia, quando nos referimos a Natureza, não
es- tamos falando necessariamente das árvores ou dos oceanos em particular, mas daquilo que
podemos chamar de mundo natural, ou seja, daquela porção do Universo cuja causa não é o ser
humano nem suas ações. Mas nesse caso, como poderíamos chamar aquela outra porção do Universo
cuja causa é espe- cificamente o ser humano?
Bom, podemos chamá-la de Cultura.
CULTURA
Assim como fizemos com o conceito de Natureza, vamos pelo mesmo caminho comparativo entre
algu-
mas propostas de compreensão. Vejamos o que as professoras Aranha e Martins nos propõem:
A cultura é, portanto, um processo que caracteriza o ser humano como ser de mutação, de
pro- jeto, que se faz à medida que transcende, que ultrapassa a própria existência (
ARANHA-MARTINS, 4ª ed., 2009, p. 51).
Agora vamos receber um auxílio luxuoso diretamente da Sociologia, da professora Cristina Costa.
Es- crevendo sobre cultura humana:
O conjunto de regras e princípios que guia os seres humanos e os faz agir de modo
semelhante e compatível, capazes de entender as intenções e expectativas uns dos outros,
tanto na vida familiar como no trabalho, chama-se cultura. Entretanto, a cultura não é um
conjunto de deter- minações rígido e acabado; ao contrário, ela integra de maneira dinâmica
os padrões das ações e as reações humanas. Apesar de exercer pressão sobre a formação
do caráter e da persona- lidade do indivíduo, a cultura é elaborada numa relação dupla na
qual aquele que sofre suas influências ajuda a produzir novas relações
(COSTA, 2010, p. 190).
Provisoriamente, podemos assumir que o ser humano, de algum modo, é capaz de criar para si o
seu próprio universo, utilizando-se de ferramentas que são específicas de sua condição, como a
capacida- de de transcender, de se comunicar e se fazer entender, a razão, os rituais e muitas outras.
Este univer- so próprio, completamente singular, é que chamaremos Cultura.
Nas próximas aulas, vamos mobilizar estes e outros conceitos para compreender um pouco melhor
o papel do ser humano no mundo, a importância da Cultura para a própria definição de quem
somos, a forma como Natureza e Cultura se conectam e se exprimem em nós.
REFERÊNCIAS:
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 6 ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012.
ANGIONI, Lucas. Sobre a definição de natureza. Kriterion, Belo Horizonte , v. 51, n. 122, p. 521-
542, Dez. 2010. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi-
d=S0100-512X2010000200012&lng=en&nrm=iso> . Acesso em: 31 mar. 2021.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à filosofia.
4 ed. rev. São Paulo: Moderna, 2009. Cap 3.
COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade. 4 ed. São Paulo: Moderna, 2010.
ATIVIDADES
1 - Registre com suas palavras a noção de
Cultura.
Considere os seguintes itens a respeito dos símbolos, alegorias e mitos utilizados para representar
a nascente república brasileira.
I) O mito do herói: os regimes políticos buscam criar e salientar figuras que sirvam de imagem
e modelo para os membros da comunidade.
II) Alguns símbolos nacionais se tornaram de uso quase obrigatório, como a bandeira e o hino, e
tornaram-se a identificação oficial dos países.
III) Uma das mais populares alegorias da República Brasileira foi a figura feminina, cuja
inspiração foi buscada na antiguidade grega e romana.
Assinale a opção correta:
a) As afirmações em II e III são
verdadeiras. b) As afirmações em I e III
são verdadeiras. c) As afirmações em I e II
são verdadeiras.
d) As afirmações em I, II e III são
verdadeiras. e) Não há itens verdadeiros.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Recepção e Produção de Textos Orais e Escritos de Gêneros Textuais variados em Língua Estrangeira.
TEMA/TÓPICO:
Produção Oral.
HABILIDADE(S):
I. Interagir, por meio da língua estrangeira, como cliente ou atendente em recepção de hotel ou ao pedir
comida em restaurante.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Modal Verbs; Requests.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Linguagens e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais.
1 - At the hotel: fill in the dialogue with the expressions used by the hotel receptionist and the guest.
Use the sentences in the boxes.
Receptionist: Certainly, sir. We have a very nice room on the third floor with a lovely view of
the mountains. ________________________________?
Receptionist: Certainly, sir. Here’s your key, that’s room 319. ___________________________
_____?
Receptionist: Thank you, sir. I’ll just call the porter to help you up with your bags. Have a nice
stay.
Guest: Yes, we are. Could we have scrambled eggs with country ham, toast and
jam, please?
Later on.
EIXO TEMÁTICO:
Recepção e Produção de Textos Orais e Escritos de Gêneros Textuais variados em Língua
Estrangeira.
TEMA/TÓPICO:
Compreensão leitora.
HABILIDADE(S):
I. Identificar a função comunicativa do texto. II. Deduzir o significado de palavras e expressões
desconheci- das com base na temática do texto, no uso do contexto e no conhecimento adquirido de
regras gramaticais e de aspectos lexicais.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Imperative; Modal Verbs; Giving advice; Giving opinion.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Linguagens e suas Tecnologias e Ciências Humanas e
Sociais.
Você lerá um infográfico representando o que a maior parte de nós vive nos dias de hoje: a explosão
de atribuições e o excesso de distração. Vamos começar com compreensão textual seguido de
algumas dicas. Você vai revisar o uso do Imperativo. Are you ready? Let’s get down to business!
ATIVIDADES
2 - In your opinion, what are the most distracting activities on the internet?
3 - The text below mentions the expression. “the age of distraction”. Is the internet the one to blame,
or is it the way we deal with the new communication technologies?
4 - Based on the infographic above and on your knowledge about the topic, which option in
parenthesis makes appropriate recommendations to help people focus? Circle the correct one.
Managing your space
A (Do/Don’t do) just one thing at a time.
B (Keep/Don’t keep) distractions Away from you.
C (Spend/Don’t spend) ten minutes organizing your things.
Take a diOI1al1echnolooy
de1ox
IJr(Spend/Oont spend) time with your fa mity and friends.
JI(Use/Oon't use)your cellphone, send e-mails,watch TV, or access Fecebook.
Help for addlc1S
Use/Don't usr) blocker programs or adopt an alternativewey to write.
Take time to reflect and review
Early in the morning,
G(checkldon't check)your e-mailuntilyou have decidedwhst the threemost important things
to be done are.At the end of the dey,
[ti(reflect/don't reflect) on whet you did during the dey.
Manaolno e-mail
t!Jlurn on/Don't turn on) e-ms ilalerts.
0 Keep/Oont keep) your computer disconnected from 8 a.m.to 10 a.m.
(K(CheckJOon't check) e-mail t'Vl'O or three times a dey.
Crea1e rl1uals/habi1S
ti:(Heve/Oon't have) a quiet morning:read, meditate, go for a
walk. [tLBefore bedtime,
(wash/don'twssh) your face,clean the dishes, read a book.
How1owork
[i'l:(Stoy/Oon't stay) Away from the computer.
[.q(WorkJDont work) for fifty minutes and have a breakfor twenty minutes.
S- The following text is a description of a social networking service . Replace the letters by the
appropriateverbs to complete the text. Use the correct tense.
212
·- A
(contain) not only an endless amount of Reading material that can be a black hole into which we never
F
(escape), but unlimited opportunities for shopping, for chatting with other people,
for gossiping and news and lurid photos and so much more. [...]
Computers G (take over) our lives. And while I H (be) as pro-tech-
nology as the next guy (more so in many cases), I also (think) we need to consider the
I
consequences of this new lifestyle. [...]
Referência Questões 1-6. Menezes, Vera et al. Alive High: inglês, 2º ano: ensino médio. São Paulo: Edições SM, 2016. p. 141-
142.
213
SEMANA 3
EIXO TEMÁTICO:
Recepção e Produção de Textos Orais e Escritos de Gêneros Textuais variados em Língua Estrangeira.
TEMA/TÓPICO:
Conhecimento léxico-sistêmico.
HABILIDADE(S):
I. Utilizar o discurso direto e indireto no processo de recepção/produção do texto oral e escrito de
vários gêneros textuais.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Simple Past vs. Present Perfect; Yet, Since e For + Present Perfect.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Linguagens e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais.
Iniciaremos com o uso do Simple Past para narrar eventos históricos, seguido do uso do Present
Per- fect para falar sobre vivências e experiências que impactam o tempo presente. Are you ready?
Let’s get down to business!
ATIVIDADES
1- Replace the letter with the appropriate tense of the verbs in parentheses to complete the sentences
about the history of the radio.
James Clerk Maxwell A..---------------- (not/create) the first radio.
He&,_ (develop) the first radio-wave mathematical formula.
In 1888, Heinrich Hertz c (test) Maxwell's assumption.
The radio 0....---------------- (be) a subdivision of telecommunication.
'When E Oliver Lodge F..---------------- (name) the coherer?" "In 1894."
In 1888, Temistocle Calzecchi-Onesti G (demonstrate) that a tube with iron filings
conducted an electrical current.
Radio communication H (involve) the transmission of electromagnetic waves. Before
the 19th century, many scientists! (try) to invent something like the radio.
Marconi J (notice) that electromagnetic waves K (travel) between
two points separated by an obstacle.
2- Write questions to a classmate to know if he/she has ever done the following actions.
Example: Text during a class. Have you ever texted during a class?
3- Write statements for each of the alternatives on activity 3 based on your own answers. Include the
words never, yet or already.
Example: I have never texted during a class, but I have already sent pictures via SMS.
215
4 - Add at least five examples of irregular verbs in each category of the chart below.
All forms are the same 2nd and 3rd forms are the same All forms are diferente
cut – cut - cut lose – lost - lost drive – drove – driven
Referência Questões 1-4. Menezes, Vera et al. Alive High: inglês, 2º ano: ensino médio. São Paulo: Edições SM, 2016. p. 144.
EIXO TEMÁTICO:
Recepção e Produção de Textos Orais e Escritos de Gêneros Textuais variados em Língua
Estrangeira.
TEMA/TÓPICO:
Conhecimento léxico sistêmico e Produção
oral.
HABILIDADE(S):
I. Fazer uso adequado dos diversos tipos do tempo futuro no processo de recepção /produção do texto
oral e escrito de vários gêneros textuais. II. Interagir, por meio da língua estrangeira, para fazer previsões
quanto ao tempo e fazer planos tendo em consideração as condições climáticas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Modal Verbs; Giving Suggestions; Making Plans.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Linguagens e suas Tecnologias e Ciências Humanas e
Sociais.
217
ATIVIDADES
1 - What is the corresponding symbol for each weather condition? Write the right combination of
letters- numbers.
2 - Read the weather forecast bellow and complete the sentences with weather vocabulary or days
of the week.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
EIXO TEMÁTICO:
Recepção e Produção de Textos Orais e Escritos de Gêneros Textuais variados em Língua Estrangeira.
TEMA/TÓPICO:
Compreensão leitora.
HABILIDADE(S):
I. Inferir os efeitos de sentido a partir das escolhas de itens lexicais feitas pelo autor.
II. Relacionar informação verbal e não-verbal na compreensão de textos de vários gêneros.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Giving opinion; formação de palavras.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Linguagens e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais.
Nesta semana nosso foco é a compreensão de cartuns e também a formação de palavras com
uso de afixos.
ATIVIDADES
1 - Take a look at the comic strip below and answer these questions. Use the Useful Language box
to give opinion.
a) In what ways does the comic strip reflect your
family’s nights?
Menezes, Vera et al. Alive High: inglês, 2º ano: ensino médio. São Paulo:
Edições SM, 2016. p. 18.
USEFUL LANGUAGE
Make your point by using some of these expressions.
I think that...
I somewhat disagree... I totally disagree...
From my point of view... I agree
I consider both... My friends think...
My mom/dad/cousin thinks...
2 - Take a good look at this cartoon and answer the questions. This one matches more to the
previous exercise.
a) What social networks are represented in the logo “Flitterin”?
b) Why did the author use a different font for “litter”?
3 - Use some of the words in the box to write four sentences describing what the people in the
cartoon above are doing. Use the Present Continuous.
Referência Questões 1-3. Menezes, Vera et al. Alive High: inglês, 2º ano: ensino médio. São Paulo: Edições SM, 2016. p. 20.
4 - Use the sufixes -ion, -tion, and -ment to transform the verbs below into nouns.
5 - Use the sufixes -ing and -ive to transform the verbs below into adjectives.
Referência Questões 4-5. Menezes, Vera et al. Alive High: inglês, 2º ano: ensino médio. São Paulo: Edições SM, 2016. p. 147.
EIXO TEMÁTICO:
Recepção e Produção de Textos Orais e Escritos de Gêneros Textuais variados em Língua
Estrangeira.
TEMA/TÓPICO:
Leitura.
HABILIDADE(S):
I. Deduzir o significado de palavras e expressões desconhecidas com base na temática do texto, no uso
do contexto e no conhecimento adquirido de regras gramaticais e de aspectos lexicais. II. Comparar
opiniões ou pontos de vista em dois textos sobre o mesmo tema.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Reading Comprehension in General.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Linguagens e suas Tecnologias e Ciências Humanas e
Sociais.
Teremos uma prática de leitura, compreensão textual e reflexão sobre práticas do dia a dia de
estudo. Get ready and let’s get down to business!
ATIVIDADES
Menezes, Vera et al. Alive High: inglês, 2º ano: ensino médio. São Paulo: Edições SM, 2016. p. 80-81.
3 - Read the headline and the strapline. Who is the article addressed to?
4 - What challenge was proposed to the students?
5 - Take notes about Jessica and Jazmine’s activities. What did they do on the first, second and third
day?
6 - Is there any newspaper like this in your city/state/country? What kinds of issues could be reported
by you and your colleagues if there were one?
8 - Do you prefer reading the news in print or online? What websites do you read?
c) C. Do you think the news in and about your local community represented people from
different social and economic backgrounds equally?
Referência Textos e Questões 1-9. Menezes, Vera et al. Alive High: inglês, 2º ano: ensino médio. São Paulo: Edições SM, 2016. p. 80-81.
PARA SABER MAIS:
Vale a pena dar uma conferida nas histórias publicadas ao longo de 25 anos no LA Youth. Além
de temas atuais, ajuda na compreensão de leitura e ampliação de vocabulário.
<https://www.layouth. com/>. Acesso em: 09 abr. 2021.
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Conhecimento e Expressão em Artes Visuais.
TEMA/TÓPICO:
Estudo das premissas das artes visuais contemporâneas. - Movimentos Artísticos em Artes Visuais em Dife-
rentes Épocas e Diferentes Culturas: Relações entre as Artes Visuais, seu Contexto na História da Humani-
dade e a Arte Contemporânea.
HABILIDADE(S):
Entender que a relação entre as obras de arte das diferentes épocas históricas não se dá somente por
linea- ridade, mas pela herança cultural e pelo contexto atual.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Artes Visuais.
INTERDISCIPLINARIDADE:
História.
No Brasil, alguns movimentos artísticos mostraram a “cara” do país para o mundo e para os
brasileiros através das imagens de artes visuais. Desde as charges produzidas no século XIX que
satirizavam a política da época, passando pelo movimento de Arte Moderna em são Paulo nos anos
20 e 30, até as
obras feitas por artistas contra ditadura e a favor das novas tecnologias vigentes nos anos 90, o país
se mostrou muito produtivo e participativo no âmbito das artes visuais.
3 - A história da produção das artes visuais no brasil foi marcada, também, pelo movimento de
arte moderna em 1922 em São Paulo e os movimentos das charges do século XIX e no período
ditatorial.
Você acredita que a arte contemporânea brasileira é uma evolução desses períodos citados?
SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO:
Conhecimento e Expressão em Artes Visuais.
TEMA/TÓPICO:
Movimentos Artísticos em Artes Visuais em Diferentes Épocas e Diferentes Culturas: Relações
entre as Artes Visuais, seu Contexto na História da Humanidade e a Arte Contemporânea.
Estudo das premissas das artes visuais contemporâneas.
HABILIDADE(S):
Saber identificar e contextualizar obras de artes visuais contemporâneas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Artes Visuais.
INTERDISCIPLINARIDADE:
História.
Boy (menino), 1999. Dimensões: 5m de altura. Localização: museu AROS, Haarhus, Dinamarca. Disponível em:<http://mundo-e-arte.
blogspot.com/2014/12/>. Acesso em: 08 abr.
2021.
Qual seria sua reação ao se deparar com essa escultura pela rua de sua
cidade?
Esse tipo de imagem nos faz pensar que a Arte pode transformar o ambiente, trazendo
sentimento de insegurança, instabilidade, força, inquietude, etc. Podemos dizer que uma das
características mais marcantes na produção contemporânea é a ação direta do espectador (quem
observa a obra), seja ela física ou emocional. Existem trabalhos de arte contemporânea que só se
completam quando alguma pessoa interage com eles.
Observe a imagem que se
segue.
Fonte: Artista tailandesa desenvolve instalação com centenas de origamis que se movem. Disponível em: Notícias: Últimas
notícias sobre empreendedorismo, varejo, comércio, inadimplência, economia, inovação, mercado, franquias, legislação,
eventos, crédito
- Pequenas Empresas & Grandes Negócios - NOTÍCIAS - Artista tailandesa desenvolve instalação com centenas de origamis que
se movem (globo.com). Acesso em: 08 abr.
2021.
235
ATIVIDADES
3 - As produções de artes visuais urbanas, são práticas comuns no mundo contemporâneo. Marque
a opção na qual a produção NÃO corresponde a artes visuais urbanas.
a) Escultura clássica.
b) Grafite.
c) Instalações em vias.
d) Pintura no asfalto .
SEMANA 3
EIXO TEMÁTICO:
Conhecimento e Expressão em Artes Visuais.
TEMA/TÓPICO:
Percepção Visual e Sensibilidade Estética: Apreciação e Análise de Imagens e Objetos Artísticos.
HABILIDADE (S):
Análise e crítica de obras de artes visuais contemporâneas. Saber analisar, formal e esteticamente, obras
de artes visuais contemporâneas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Artes Visuais.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Física.
Fonte: http://www.artea.com.br/wp-content/uploads/2016/04/
MIRAGENS-01.jpg . Acesso em: 03 mar.
2021.
237
A linguagem da arte contemporânea não está vinculada às estéticas miméticas (imitação do real)
con- solidadas pelo neoclássico. Pelo contrário, a busca pela ação do artista, pela intensidade nos
traços e nas expressões, nos mostra que existem preocupações ideológicas que precisam ser
expostas nos tra- balhos. Além disso, fica claro que os movimentos de vanguardas europeias
influenciam muito a maneira de pensar as novas estéticas contemporâneas
Não podemos deixar de citar que o avanço tecnológico, com o uso de programas gráficos, máquinas,
e ou- tras ferramentas, também é um fator importante na criação de novas ideias para a arte
contemporânea.
2 - A cor é um elemento muito importante na construção da imagem e das ideias que tal imagem
desenvolve. Sobre o uso da cor na arte contemporânea, podemos dizer que:
a) É usada somente como função estética das imagens.
b) Não é bem vindo pois as imagens em preto e branco costumam ser mais
atrativas. c) Possui importância relevante, somente, quando se trata de imagens
grandes.
d) Deve ser bem estudado para alcançar o resultado desejado.
SEMANA 4
EIXO TEMÁTICO:
Conhecimento e Expressão em Artes Visuais.
TEMA/TÓPICO:
Percepção Visual e Sensibilidade Estética: Apreciação e Análise de Imagens e objetos Artísticos.
HABILIDADE(S):
Análise e crítica de obras de artes visuais contemporâneas.
Saber usar o pensamento crítico a partir do conhecimento construído em arte.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Arte Visuais.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua portuguesa .
Como podemos analisar a imagem acima? Existem quantas pessoas na imagem? Por que uma é
bem maior que a outra? O que cada uma representa? Eles estão em um diálogo amigável? A
situação apre- sentada de fato acontece?
Essas perguntas alimentam a criação do pensamento crítico e, às vezes, existirão respostas
diferentes para cada uma delas.
Observe a próxima imagem:
242
ATIVIDADES
EIXO TEMÁTICO:
Conhecimento e Expressão em Música.
TEMA/TÓPICO:
Os Sons em Fontes Sonoras Diversas e Contextualização da Música na História da Humanidade.
HABILIDADE(S):
Conhecer as características fundamentais dos estilos musicais em diferentes épocas de nossa história.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Música.
INTERDISCIPLINARIDADE:
História e Matemática.
244
perten- ceram ao povo assírio.
245
Na Ásia - em torno de 3.000 a.C. - a atividade musical prosperou na Índia e China. Nessas regiões,
ela também estava fortemente relacionada à espiritualidade.
O instrumento mais popular entre os chineses era a cítara e o sistema musical utilizado era a escala
de cinco tons, pentatônica.
Já na Índia, em 800 a.C., o método musical era o de “ragas”, que não utilizava notas musicais e era
com- posto de tons e semitons.
Podemos observar que a cultura musical na Grécia Antiga funcionava como uma espécie de elo entre
os homens e as divindades. Tanto que a palavra "música" provém do termo grego mousikē, que
significa “a arte das musas”. As musas eram as deusas que guiavam e inspiravam as ciências e as
artes.
É importante ressaltar que Pitágoras, grande filósofo grego, foi o responsável por estabelecer
relações entre a matemática e a música, descobrindo as notas e os intervalos musicais. Além de
instigar o pen- samento a respeito das divisões rítmicas de tempo.
Sabe-se que na Roma Antiga, muitas manifestações artísticas foram heranças da cultura grega, como
a pintura e a escultura. Supõe-se, dessa forma, que o mesmo ocorreu com a música. Entretanto,
diferen- te dos gregos, os romanos usufruíam dessa arte de maneira mais ampla e cotidiana.
Já na época renascentista, que compreende o século XIV até o século XVI, a cultura sofreu
transforma- ções e os interesses estavam voltados para a razão, a ciência e o conhecimento do
próprio ser humano. Tais preocupações se refletiram também na música, que apresentava
características mais universais e buscava se distanciar dos costumes que a Igreja obtinha. Uma
característica significativa da música nesse período foi a polifonia, que compreende a combinação
simultânea de quatro ou mais sons.
A partir do século XVII, o movimento barroco promove mudanças marcantes no cenário musical. Foi
um período bastante fértil e importante para a música ocidental e apresentava novos contornos
tonais, com a utilização de outras escalas que traziam sonoridades diferentes, a saber: modo
jônico (modo “maior”) e modo eólio (modo “menor”).
No Classicismo, que corresponde ao período em torno de 1750 e 1830, a música adquire
objetividade, equilíbrio e clareza formal, conceitos já utilizados na Grécia Antiga. Nessa época, a
música instrumen- tal e as orquestras ganham ainda mais destaque. O piano toma o lugar do cravo
e novas estruturas musicais são criadas, como a sonata, a sinfonia, o concerto e o quarteto de
cordas. Os artistas que se sobressaíram são Haydn, Mozart e Beethoven.
No século XIX, o movimento cultural que surgiu na Europa foi o Romantismo. A música
predominante tinha como qualidades a liberdade e a fluidez, e primava também pela intensidade e
vigor emocional.
Esse período musical é inaugurado pelo compositor alemão Beethoven - com a Sinfonia nº3 - e pas-
sa por nomes como Chopin, Schumann e sua esposa Clara Schumann, Wagner, Verdi, Tchaikovsky, R.
Strauss, entre outros.
No século XX, a música ganha nova roupagem e uma grande transformação ocorre com o
surgimento da rádio. Novas tecnologias e suportes para a gravação e divulgação musical ajudam a
popularizar essa linguagem artística e projetar cantores e compositores, já que eles não dependiam
somente dos con- certos musicais. Com uma cartela de opções mais variadas, o público começa a
ter contato com outros tipos de música.
Alguns artistas também passam a incorporar novos elementos em suas produções, como
instrumentos até então pouco explorados e objetos sonoros. Um exemplo é o multi-instrumentista
brasileiro Herme- to Pascoal, que tira sons tanto de flautas e pianos como de objetos do cotidiano
como chaleiras, pen- tes, copos d’água e brocas de dentistas. A compositora Adriana Calcanhoto
também possui um projeto de música infantil que faz uso de diversos brinquedos para produzir suas
composições.
Podemos citar como grandes nomes da música do século XX o brasileiro Heitor Villa-Lobos, o russo
Igor Stravinsky, o nigeriano Fela Kuti, a pianista carioca Chiquinha Gonzaga, o norte-americano Louis
Armstrong, a francesa Lili Boulanger, o argentino Astor Piazzolla, e muitos outros.
A música está sempre em processo de reconstrução, podemos perceber que, na atualidade,
existem várias maneiras de se fazer música combinando os três elementos principais, a harmonia, a
melodia e o ritmo. Convivemos com uma variada gama de opções que vão do samba e do funk até o
jazz, a bossa e a MPB. No Brasil, especificamente, temos uma cultura muito diversificada onde cada
região do país aprecia e produz um tipo de música.
Texto Adaptado disponível em: <https://www.todamateria.com.br/historia-da-musica/ >. Acesso em: 02 mar 2021.
2 - Qual dos artistas abaixo não está ligado ao movimento musical do século XX?
a) Heitor Villa-Lobos.
b) Louis Armstrong.
c) Chiquinha Gonzaga.
d) Beethoven.
3 - Você seria capaz de relacionar a música com a matemática? Quais são os elementos comuns nas
duas ciências?
SEMANA 6
EIXO TEMÁTICO:
Conhecimento e Expressão em Música.
TEMA/TÓPICO:
Os Sons em Fontes Sonoras.
Diversas e Contextualização da Música na História da Humanidade.
HABILIDADE(S):
Conhecer e argumentar sobre várias produções musicais com senso crítico e fundamentado.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Música.
APRESENTAÇÃO:
Em todo momento, ouvimos diversos sons, sentimos várias vibrações e percebemos muitas
frequên- cias que nos causam sensações físicas e emocionais. Isso quer dizer que a música nos
atrai transfor- mando nossa maneira de pensar e agir. Ela tem a capacidade de nos fazer lembrar do
passado, de nos fazer alegres ou tristes, de levantar nosso astral e de nos “levar” a ambientes
abstratos. Além disso, essa manifestação artística está presente por onde andamos, seja em casa,
nas ruas, em um consul- tório médico ou em uma grande festa, nos deparamos com os vários tipos
de sons. Você já parou para pensar que a música está mais presente em nosso dia a dia do que
imaginamos? Ouvimos tantos ritmos espalhados pelo mundo carregando histórias e costumes, os
quais são, muitas vezes, desconhecidos.
Mas afinal, o que é
música?
Podemos dizer que a música é a combinação de dois ou mais sons organizados e que, ela está
dividida entre harmonia (notas tocadas simultaneamente), melodia (notas tocadas separadamente) e
ritmo (di- visão do tempo de cada som).
Cada povo em cada região, carrega consigo uma história musical que os conduzem. Entretanto,
podemos perceber que, nos dias atuais, existem misturas musicais que caracterizam a produção
contemporânea.
Vamos conhecer um pouco sobre alguns gêneros musicais e suas atuações no cenário
atual?
ROCK
Originado no Blues e na música country, esse estilo surgiu durante a década de 1950 nos EUA. Com
o passar do tempo, o Rock se desmembrou em outros sons e, atualmente, conhecemos o heavy
metal, o Pop rock, o folk rock, o blues rock, o hard rock, o alternativo, entre outros. A guitarra
elétrica é o instru- mento mais marcante no rock e alguns artistas ficaram conhecidos por praticarem
esse estilo musical. Podemos citar alguns como: Elvis Presley, a banda Beatles, o guitarrista Jimi
Hendrix, e muitas outras figuras que eternizaram o rock na história. No Brasil, figuras como: Celly
Campello, Jovem Guarda, Raul
Seixas, Secos e Molhados, RPM, Legião Urbana, Capital Inicial, Jota Quest, entre outras, fizeram o
ritmo ser bastante escutado no país.
SAMBA
“O samba foi criado no Brasil e sua origem são os batuques trazidos pelos negros escravizados,
mistu- rados aos ritmos europeus, como a polca, a valsa, a mazurca, o minueto, entre outros. O samba
é uma dança e um gênero musical brasileiro considerado um dos elementos mais representativos da
cultura popular do Brasil. Devido a sua grande presença em todo território nacional, o samba
assume formas diferenciadas em cada região, mas sempre mantendo a alegria e sua cadência
envolvente.”
Disponível em:< https://www.todamateria.com.br/samba/>. Acesso em: 03 mar. 2021.
Com a diversidade típica no Brasil, vários estilos de samba se desenvolveram. A Gafieira, o Samba
de Roda, o Pagode, Samba Canção e deExaltação são os grandes exemplos. Alguns artistas
marcantes são: Noel Rosa, Dona Ivone Lara, Cartola, Fundo de Quintal, Exaltasamba, Só pra
Contrariar, entre ou- tros. Os instrumentos mais usados no samba são: O cavaquinho, tantan,
repique, viola 7 cordas, banjo, surdo, pandeiro, entre outros.
REGGAE
Gênero desenvolvido na Jamaica no final da década de 1960. Esse estilo musical se originou do Ska
e rocksteady. Ele é caracterizado pelas acentuações no tempo mais fracos, ou seja, os compassos
são acentuados na segunda e quarta batidas. O Reggae originalmente tratou de assuntos de
repressão po- lítica e da vida livre de preconceitos. Seu idealizador mais famoso é Bob Marley.
JAZZ
Originário das comunidades de Nova Orleães, nos Estados Unidos. O Jazz teria surgido por volta do final
do século XIX, tendo origem na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali
viviam.
O jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições religiosas, em particular a afro-americana.
Esta nova forma de se fazer música incorporava uma variedade enorme de ritmos, harmonias e melo-
dias proporcionando muitas opções de improviso. Os instrumentos musicais básicos para o Jazz
são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias. No entanto,
o jazz, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento. Um de seus principais
nomes foi de Louis Armstrong
FUNK
O funk é um gênero musical que se originou em comunidades afro-americanas em meados da década
de 1960, quando músicos afro-americanos criaram uma nova forma de música rítmica e dançante atra-
vés da mistura de soul, jazz e rhythm and blues. É comum associarmos o Funk aos modos de vida das
comunidades e periferias, principalmente do Rio de Janeiro. Entretanto, é importante entender que
o que é conhecido como Funk nos dias atuais, é uma variação brasileira que chamamos de Funk do
Morro.
A origem do Funk nos mostra que suas características estão ligadas ao groove (ritmos), pegadas
da bateria, contrabaixo e guitarra. Uma das figuras mais marcantes do Funk foi o americano James
Brown.
A música é plural e existem vários estilos que não foram abordados neste material, como a música
ele- trônica e as músicas populares de várias regiões. Aqui conhecemos uma pequena parte do que
a mú- sica pode nos oferecer. Ela é diversa, suas variações são infinitas. É muito importante estudar
o maior número possível de gêneros. Aproveite este assunto para se aprofundar ainda mais em cada
um deles.
PARA SABER MAIS:
Esse vídeo pode ajudar a fixar o conteúdo e saber mais O QUE SÃO GÊNEROS MUSICAIS? | O QUE
É MÚ- SICA #6 Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=MfhtQYI1DTU>. Acesso em:
08 abr.2021.
ATIVIDADES
1 - Qual dos ritmos abaixo foi criado no
Brasil?
a) Jazz.
b) Samba.
c) Rock.
d) Blues.
2 - A partir de suas ideias, explique por que é importante a música na formação social, política,
cultural e histórica de uma pessoa.
3 - Você considera que é importante a diversidade musical ou, seria interessante que cada pessoa
ouvisse somente o que gosta? Justifique-
se.
Queridos(as), estudantes, finalizamos o PET número 2 do ano de 2021, espero que tenham gostado
dos temas tratados e aprendido um pouco mais sobre a arte em nossas vidas. Desejo muita força
para con- tinuarmos e paz em tudo que formos fazer. Não se esqueçam de se cuidarem e de
cuidarem das pes- soas! Grande abraço do professor de Arte, André Mázio.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Esportes.
TEMA/TÓPICO:
Basquete.
HABILIDADE(S):
1. Aprimoramento técnico e regras.
1.1. Analisar elementos técnicos e as regras de cada modalidade.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Passe, arremesso, bandeja, garrafão.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua portuguesa.
TEMA: BASQUETE
Prezado(a) estudante! É com muita alegria que a equipe de Educação Física inicia os trabalhos dos
pla- nos de estudos tutorados. Nossa felicidade só não é maior porque ainda não podemos estar com
vocês nas quadras das nossas escolas. Certos que iremos superar este momento e que em breve
estaremos juntos, iniciaremos nossos trabalhos com o Basquete, um esporte muito popular em
nossas escolas. Bons estudos!
James Naismith criador do Basquete e a primeira quadra da modalidade com “cestas” no lugar do aro de ferro usado na
atualidade. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Basquetebol#/media/Ficheiro:Dr._James_Naismith.jpg>;
<https://pt.wikipedia.org/wiki/ Basquetebol#/media/Ficheiro:Firstbasketball.jpg>. Acesso em 26 mar. 2021..
REGRAS DO BASQUETEBOL
O basquete tem como objetivo inserir a bola no cesto correspondente à sua equipe. Portanto, há
dois cestos em cada extremidade de quadra a 3,05 metros do chão. O local onde está o cesto é
chamado de tabela.
O vencedor do jogo é a equipe que fizer o maior número de pontos. Cada “cesta” tem valores
diferentes a saber:
1 ponto para cestas de lance livre (espécie de “pênalti” do basquete);
2 pontos para cestas feitas dentro da área de 6,75m;
3 pontos para cestas feitas fora da área de 6,75m.
O jogo está dividido em 4 tempos, sendo 10 minutos para cada, exceto a NBA, principal liga de
basquete norte-americana, onde se joga com 4 tempos de 12 minutos.
Entre as principais infrações às regras do jogo,
temos: Tocar a bola com os pés;
Andar: Dar mais que 2 passos segurando a bola;
Duplo drible: Quicar, segurar, e voltar a quicar a
bola;
Recuo: Voltar a bola do campo de ataque, para o campo de defesa;
Demorar mais de 24 segundos para iniciar e concluir um ataque.
Adaptado de Toda matéria. Basquetebol. Disponível em: < https://www.todamateria.com.br/basquetebol/>. Acesso em 28 mar. de 2021.
Jogador de Basquete executa um “lance livre”, as cestas marcadas desta forma valem 1 ponto. Disponivel em:
<https://pt.wikipedia.org/
wiki/Lance_livre#/media/Ficheiro:Tiro_libre_Grimau.jpg> . Acesso em: 28 mar. de 2021.
ATIVIDADES
1 - Ao analisar a história do Basquete, podemos concluir que esta modalidade foi um esporte “criado
do zero”, ou adaptado de outro esporte já existente? Justifique sua resposta.
3 - Numa partida de Basquete entre Brasil X Argentina, acontecem as seguintes situações de jogo
descritas abaixo. Considerando que o árbitro da partida assinalou infração em todos os lances,
assinale (E) para ERRO e (A) para ACERTO das decisões do árbitro.
( ) Ao quicar a bola, um jogador da Argentina deixa a mesma tocar em um dos seus
pés.
( ) Ao tentar um arremesso, um jogador do Brasil dá dois passos segurando a bola, antes de
arre- messá-la na cesta.
( ) Um jogador argentino recebe a bola, dá três passos quicando a mesma e depois arremessa
na cesta.
( ) Um jogador brasileiro que se encontra dentro da sua área de ataque, dá um passe para seu
comp anheiro que se encontra dentro da área de defesa.
SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO:
Jogos e brincadeiras.
TEMA/TÓPICO:
Xadrez – 8. A diversidade cultural de jogos e brincadeiras.
HABILIDADE(S):
8.2. Relacionar os jogos e brincadeiras com a história da humanidade.
8.4. Avaliar a participação coletiva e compartilhada nos jogos e brincadeiras.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Origem e regras do Xadrez. Movimentação das peças.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua portuguesa e História.
TEMA: Xadrez
Prezado(a) estudante! Esta semana abordaremos sobre o Xadrez, este jogo milenar que fascina
diver- sas culturas. Ao final deste estudo você deverá conhecer um pouco da origem do Xadrez,
bem como suas regras. No link “Para saber mais” você encontrará uma plataforma para jogar Xadrez
on-line com os amigos de forma gratuita. Bons estudos!
A origem do xadrez
Há um consenso entre os historiadores de que a Índia é o mais provável berço do esporte. A
principal diferença entre o jogo atual e seu antecessor ficava por conta da limitação de movimento
das peças. O atual bispo era conhecido como elefante, enquanto a dama, peça mais poderosa do
xadrez moderno, era conhecida como vizir.
Mas foi na França, no século XVIII, que eventos de xadrez — já no formato que conhecemos atualmente
— passaram a ganhar repercussão. Os mestres da época enfrentavam-se em partidas épicas, cujo
palco eram as coffee houses, casas de café e chá distribuídas pelas maiores cidades europeias. No
século seguinte, os clubes de xadrez tiveram um rápido desenvolvimento e partidas por
correspondência entre cidades tornaram-se comuns. Jornais passaram a destacar o jogo e
publicações foram feitas contendo ideias avançadas dos mais célebres enxadristas da época.
EIXO TEMÁTICO:
Jogos e brincadeiras.
TEMA/TÓPICO:
Jogos – 8. A diversidade cultural de jogos e brincadeiras.
HABILIDADE(S):
8.2. Relacionar jogos e brincadeiras com a história da humanidade.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Resgate dos jogos antigos.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua portuguesa.
2 - Assinale com um X os jogos e brincadeiras antigas que ainda são muito populares e praticados
até nos dias de hoje.
a) ( ) Queimada.
b) ( ) Futebol de botão.
c) ( ) Pipa.
d) ( ) Rouba Bandeira.
e) ( ) Pião.
f) ( ) Amarelinha.
g) ( ) Bolinha de gude.
h) ( ) Finca.
i) ( ) Paulistinha (2 na linha).
j) ( ) Corta 3.
k) ( ) Três marias.
l) ( ) Esconde-esconde.
EIXO TEMÁTICO:
Esportes – Jogos e brincadeiras.
TEMA/TÓPICO:
Peteca – Regras, aprimoramento técnico e sua diversidade cultural como jogo e brincadeira.
HABILIDADE(S):
8.2.Relacionar os jogos e brincadeiras com a história da humanidade.
8.4.Avaliar a participação coletiva e compartilhada nos jogos e brincadeiras.
1.1. Analisar os elementos técnicos da modalidade. Analisar as diferentes regras da modalidade.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Peteca como jogo recreativo e como esporte genuinamente mineiro.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua portuguesa e História.
TEMA: PETECA
Prezado(a) estudante, nesta semana abordaremos a Peteca, uma prática corporal genuinamente
bra- sileira criada pelos índios como jogo recreativo antes mesmo da colonização e posteriormente
como esporte, nos clubes sociais de Belo Horizonte. Bons estudos!
REGRAS DA PETECA
As regras da peteca são bem semelhantes às regras do Voleibol. Conheça agora as principais
regras.
• Quadra medindo 15m x 7,5m para jogos em duplas e 15m x 5m para jogos individuais;
• Altura de rede igual ao Vôlei, sendo 2,24m para mulheres e 2,43m para homens;
• Cada jogador ou dupla poderá dar apenas um toque para enviar a peteca a quadra adversária;
• Para marcar ponto é necessário fazer a peteca cair dentro da quadra do adversário ou que
este rebata a Peteca para fora da sua quadra;
• Uma partida de peteca é disputada em melhor de 2 sets. Cada set tem duração de 16 minutos.
Se uma equipe ou jogador conseguir fazer 25 pontos antes dos 16 minutos, é considerada
vencedo- ra do set;
• Assim que um saque é executado, o ponto ou “vantagem” deverá ser definido em até 24
segun- dos. Caso não seja definido neste tempo, a “vantagem” troca de lado;
• Para marcar ponto é necessário ter a “vantagem” do jogo. Por exemplo: Se o jogador A tem
a vantagem e faz a peteca cair na quadra do jogador B este marca um ponto. Caso seja o
jogador B que consiga fazer a peteca cair na quadra do adversário, este não marca ponto e
sim, recupera a vantagem podendo assim marcar ponto no próximo saque.
EIXO TEMÁTICO:
Ginástica.
TEMA/TÓPICO:
Capacidades físicas – 10. Características e finalidades.
HABILIDADE(S):
10.3. Conhecer as habilidades físicas básicas: flexibilidade, equilíbrio, força, resistência e coordenação.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Condicionamento físico, alongamento e fortalecimento muscular.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua portuguesa e Biologia.
CAPACIDADES FÍSICAS
Capacidades Físicas são definidas como todo atributo físico treinável num organismo humano. Em
ou- tras palavras, são todas as qualidades físicas motoras passíveis de treinamento comumente
classifica- das em diversos tipos.
Muitas vezes, deficiências em algumas capacidades físicas podem levar uma pessoa a
experimentar dificuldades para participar de certas manifestações da Cultura de Movimento.
É através das capacidades físicas que se conseguem executar ações motoras, desde as mais
simples às mais complexas (andar, correr, saltar, nadar, etc).
O fato de ser mais veloz, mais flexível ou mais forte tem uma origem hereditária, transmissível de
pais para filhos, mas também tem a ver com a forma como vamos desenvolvendo/treinando as
referidas capacidades ao longo dos anos.
Disponivel em:
Imagem 1: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Halterofilismo#/media/Ficheiro:aryn_Marshall_lifting_barbells_1987_weightlifting
_championship_Daytona_ Beach.jpeg>;
Imagem 2:<https://br.freepik.com/fotos-gratis/bonitinhas-bailarinas-em-traje-de-bale-rosa-criancas-emsapatilhas-de
-ponta-estao-dancando-na-sala-crianca-na-aula-de-danca-com-o-professor_11757372.htm>;
Imagem 3: <https://br.freepik.com/fotos-gratis/focado-forte-homem-desportivo-correndo-rapido-na-estrada_1355658
.htm#query=corrida&position=22>. Acesso em: 28 mar. 2021.
( ) Drible do Futebol. O lateral finge que vai cruzar e corta para dentro da área.
( ) Defesa de um líbero de Voleibol após uma cortada fulminante.
( ) Sprint final dos corredores para a chegada dos 100m rasos.
( ) Lutador de Judô consegue se manter de pé após ser
empurrado. ( ) Jogador de Basquete quica a bola sem olhar
para a mesma.
( ) Defesa de um goleiro de Futebol que se “estica” para buscar uma bola que vai no ângulo da
trave. ( ) Jogador de Rugby segurando o adversário para impedir que este continue a deslocar com
a posse
da bola.
( ) Soco direto de um lutador de boxe no seu adversário.
( ) Capacidade do lutador de boxe se esquivar do soco
desferido. () Salto mortal de uma ginasta se apresentando no
solo.
( ) Maratonista tentando manter a velocidade nos últimos 2km de prova.
SEMANA 6
EIXO TEMÁTICO:
Ginástica.
TEMA/TÓPICO:
Ginástica artística – 10. Características e finalidades.
HABILIDADE(S):
10.2. Conhecer as características e finalidades de cada modalidade.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Origem e regras das modalidades de ginástica artística. Principais movimentos técnicos da modalidade.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua portuguesa e Arte.
GINÁSTICA ARTÍSTICA
A Ginástica Artística é também muito conhecida por Ginástica Olímpica. Isso se deve ao fato dela,
du- rante muito tempo, ter sido o único tipo de ginástica a integrar os Jogos Olímpicos. Após a
inserção da ginástica rítmica às competições olímpicas, a antiga Ginástica Olímpica passou a ser
denominada de Ginástica Artística, haja vista que as duas modalidades atualmente são olímpicas.
A Federação Europeia de Ginástica foi criada em 1881. Em 1921 ela se transformou na Federação
Inter- nacional de Ginástica, somando dezesseis países afiliados.
Em 1896, a ginástica passou a integrar o quadro de provas do primeiro Jogos Olímpicos de Atenas. É
im- portante dizer que nessa época apenas os homens participavam dessa categoria, constituída por
seis
provas individuais: argolas, barra horizontal, barras paralelas, cavalo com alças, salto sobre o cavalo
e subida à corda. Foi apenas em 1928 que as mulheres passaram a competir na ginástica, por equipes,
em provas olímpicas. A inserção das provas individuais só aconteceu em 1931.
Atualmente, ainda há diferenças entre os sexos masculino e feminino, no que se refere à Ginástica
Ar- tística: são seis as provas masculinas e quatro as femininas. As provas serão descritas a seguir:
As atuais provas femininas de
ginástica:
• Salto sobre a mesa: a atleta corre e se impulsiona a partir de um pequeno trampolim até a
mesa.
A partir da impulsão, a ginasta aproveita a fase aérea para fazer movimentos específicos do
es- porte. Quando volta ao solo, seu corpo deve se equilibrar. A mesa tem altura de 1,25
metros, comprimento de 1,63 metros e largura de 0,35 metros.
• Paralelas Assimétricas: Movimentos circulares e de transferência entre as barras são os
mais utilizados. A composição das barras é de fibra de vidro, com comprimento de 3,5 metros
por 40 milímetros de largura. A menor barra mede 1,6 metros e a maior mede 2,4 metros.
• Solo: Prova que combina dança com movimentos acrobáticos. As apresentações têm
duração entre 70 e 90 segundos e a ginasta deve sempre utilizar toda a área do tablado. A área
do tablado é de 12 metros X 12 metros.
• Trave: A trave talvez seja a prova mais difícil da ginástica artística feminina. Ela tem 1,2
metros de altura, 5 metros de comprimento e apenas 10 centímetros de largura. A ginasta deve
executar toda a série, composta por movimentos acrobáticos e de dança, além de giros de
360 graus e saltos obrigatórios, em um período que varia entre 70 e 90 segundos.
As atuais provas masculinas de ginástica:
• Argolas: Suspensas em uma barra metálica de 5,5 metros de altura, se distanciam do chão
em
2,55 metros. A execução de uma série desse aparelho requer muita força nos membros
superio- res e abdômen.
• Cavalos com alças: O atleta se movimenta sobre todo o cavalo tocando o aparelho apenas
com as mãos. Elementos fundamentais de uma série para cavalo são: o círculo com as
pernas fe- chadas e em posição de tesoura. As medidas do cavalo com alças são: 1,1 metros
de altura; 0,35 metros de largura; 1,63 metros de comprimento; e alças distantes 0,45 metros
uma da outra.
• Barras Paralelas: A série deve ser composta por movimentos que incluam impulso e voo, e
o ginasta sempre deve iniciar sua prova abandonando o solo com os dois pés simultaneamente.
As barras situam-se a 1,75 metros do solo.
• Barra Fixa: A barra distancia-se a 2,55 metros do chão. A prova consiste basicamente de
movi- mentos de impulsão e voo, que precisam ser executadas em distintas empunhaduras e
sempre no eixo longitudinal.
• Salto sobre a Mesa: A prova se inicia a partir de corrida, seguindo um salto no trampolim
com impulsão dos dois pés. Após uma rápida passada pela mesa, o ginasta executa o
segundo voo com mortais e movimentos acrobáticos. A mesa localiza-se a 1,35 do solo.
• Solo: O solo, assim como na prova feminina, é um tablado de madeira coberto com molas,
espu- ma e um tapete, medindo doze metros quadrados. A prova é uma série com 50 a 70
segundos de duração, e é composta por saltos acrobáticos, elementos de força, equilíbrio e
flexibilidade. A prova masculina não possui acompanhamento musical.
RONDINELLI, Paula. “Ginástica Artística”; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/
ginasticaartistica.htm>. Acesso em 28 mar. 2021.
2 - Com base nos estudos da semana 5, cite a(s) capacidade(s) físicas(s) predominante(s) em cada
uma das seguintes modalidades da Ginástica Artística.
Trave:
Solo:
Argolas:
Barra paralela:
Salto sobre a mesa:
Cavalo com alças:
3 - O Brasil tem tradição na Ginástica Artística? Você conhece alguns ginastas brasileiros ? Se sim,
cite
e descreva a trajetória de pelo menos dois ginastas
brasileiros:
Prezado(a) estudante! Encerramos por aqui este ciclo 2 do PET 2021. Caso tenha ficado alguma
dúvi- da, entre em contato com seu professor pelo CONEXÃO ESCOLA ou mande sua pergunta no
TIRA DÚ- VIDAS AO VIVO pela Rede Minas e Youtube. Lembre-se também de se exercitar na medida
do possível, além de manter uma alimentação saudável e uma hidratação regular. Em breve
estaremos juntos em nossas quadras. Um forte abraço da equipe de Educação Física!