ADR2015 - Parte 1 - PT

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ANEXO I

REGULAMENTAÇÃO DO TRANSPORTE DE MERCADORIAS PERIGOSAS POR


ESTRADA

NOTA GERAL: A presente regulamentação aplica-se ao transporte nacional e internacional rodoviário de mercadorias perigosas. As suas
disposições têm a mesma redacção que as correspondentes disposições dos anexos A e B do Acordo Europeu relativo ao
Transporte Internacional de Mercadorias Perigosas por Estrada (ADR). As Partes 1 a 7 e as Partes 8 e 9 desta
regulamentação correspondem, respectivamente, aos anexos A e B do ADR. Em todo o texto da presente regulamentação,
para evidenciar esta identidade de conteúdo, é utilizada sempre a sigla “ADR”. Nos casos em que, por razões do âmbito
geográfico da operação de transporte a realizar, existam disposições particulares aplicáveis exclusivamente ao transporte
nacional, as mesmas são especificadas como DISPOSIÇÕES APLICÁVEIS AO TRANSPORTE
NACIONAL referentes aos parágrafos, secções, capítulos ou partes em questão. Nomeadamente, é o caso da utilização
exclusiva da língua portuguesa nos documentos em vez das línguas oficiais do ADR, permitida pelo artigo 5º do decreto-lei
que aprova esta regulamentação.

Parte 1
DISPOSIÇÕES GERAIS
Capítulo 1.1 CAMPO DE APLICAÇÃO E APLICABILIDADE
1.1.1 E STRUTURA
A presente regulamentação compreende 9 partes. Cada parte subdivide-se em capítulos e cada capítulo em
secções e subsecções (ver quadro das matérias). No interior de cada parte, o número da parte está incorporado
nos números dos capítulos, secções e subsecções; por exemplo, a secção 1 do capítulo 2 da Parte 4 é numerada
"4.2.1".
1.1.2 CAMPO DE APLICAÇÃO
1.1.2.1 As Partes 1 a 7 da presente regulamentação contêm as prescrições relativas às mercadorias, ao seu
acondicionamento e à sua etiquetagem:
a) as mercadorias perigosas cujo transporte nacional e internacional é excluído;
b) as mercadorias perigosas cujo transporte nacional e internacional é autorizado e as condições impostas a
essas mercadorias (incluindo as isenções), em especial no que se refere:
– à classificação das mercadorias, incluindo os critérios de classificação e os métodos de ensaio que lhes
digam respeito;
– à utilização das embalagens (incluindo a embalagem em comum);
– à utilização das cisternas (incluindo o seu enchimento);
– aos procedimentos de expedição (incluindo a marcação e a etiquetagem dos volumes, a sinalização dos
meios de transporte, bem como a documentação e as informações prescritas);
– às disposições relativas à construção, ao ensaio e à aprovação das embalagens e das cisternas;
– à utilização dos meios de transporte (incluindo a carga, o carregamento em comum e a descarga).
1.1.2.2 As Partes 1 e 3 da presente regulamentação contêm igualmente certas prescrições que se referem também às
condições impostas à construção, ao equipamento e à operação dos veículos:
1.1.1 Estrutura
1.1.2.3 (Campo de aplicação das Partes 8 e 9)
1.1.2.4 (Veículos)
1.1.3.1 Isenções ligadas à natureza da operação de transporte
1.1.3.6 Isenções ligadas às quantidades transportadas por unidade de transporte
1.1.4 Aplicabilidade de outros regulamentos

-1-
1.1.4.5 Transporte encaminhado de forma diferente da tracção por estrada
Capítulo 1.2 Definições e unidades de medida
Capítulo 1.3 Formação das pessoas intervenientes no transporte das mercadorias perigosas
Capítulo 1.4 Obrigações de segurança dos intervenientes
Capítulo 1.5 Derrogações
Capítulo 1.6 Medidas transitórias
Capítulo 1.8 Medidas de controlo e outras medidas de apoio visando a observância das prescrições de
segurança
Capítulo 1.9 Restrições de transporte estabelecidas pelas autoridades competentes
Capítulo 1.10 Prescrições relativas à segurança pública
Capítulo 3.1 Generalidades
Capítulo 3.2 Colunas (1), (2), (14), (15) e (19) (aplicação das disposições das Partes 8 e 9 a matérias ou objectos
em particular).
1.1.2.3 As Partes 8 e 9 da presente regulamentação contêm as prescrições respeitantes à construção, ao equipamento e à
exploração dos veículos aprovados para o transporte das mercadorias perigosas:
– prescrições relativas à tripulação, ao equipamento e à exploração dos veículos e à documentação;
– prescrições relativas à construção e à aprovação dos veículos.
1.1.2.4 Na alínea c) do artigo 1º do ADR, o termo "veículo" não designa necessariamente um só e mesmo veículo. Uma
operação de transporte nacional ou internacional pode ser efectuada por vários veículos diferentes, na condição
de que tenha lugar, respectivamente, no território português ou de pelo menos duas Partes contratantes do
ADR, entre o expedidor e o destinatário indicados no documento de transporte.
1.1.3 ISENÇÕES
1.1.3.1 ISENÇÕES LIGADAS À NATUREZA DA OPERAÇÃO DE TRANSPORTE
As prescrições do ADR não se aplicam:
a) ao transporte de mercadorias perigosas efectuado por pessoas singulares quando as mercadorias em questão
estão acondicionadas para a venda a retalho e se destinam ao seu uso pessoal ou doméstico ou para
actividades de lazer ou desportivas, na condição de serem tomadas medidas para impedir qualquer fuga de
conteúdo em condições normais de transporte. Quando estas mercadorias são líquidos inflamáveis
transportados em recipientes recarregáveis cheios por, ou para, um particular, a quantidade total não deve
ultrapassar os 60 litros por recipiente e os 240 litros por unidade de transporte. As mercadorias perigosas em
GRG, grandes embalagens ou cisternas não são consideradas como estando embaladas para a venda a
retalho;
b) ao transporte de máquinas ou de equipamentos não especificados no ADR que comportem acessoriamente
mercadorias perigosas na sua estrutura ou nos seus circuitos de funcionamento, na condição de serem
tomadas medidas para impedir qualquer fuga de conteúdo em condições normais de transporte;
c) ao transporte efectuado por empresas mas acessoriamente à sua actividade principal, tal como para
aprovisionamento de estaleiros de construção ou de engenharia civil ou para os trajectos de retorno a partir
desses estaleiros, ou para trabalhos de medição, de reparação ou de manutenção, em quantidades que não
ultrapassem 450 litros por embalagem, incluindo os grandes recipientes para granel (GRG) e grandes
embalagens, nem as quantidades máximas totais especificadas em 1.1.3.6. Devem ser tomadas medidas para
impedir qualquer fuga de conteúdo em condições normais de transporte. A presente isenção não se aplica à
classe 7.
Os transportes efectuados por essas empresas para o seu próprio aprovisionamento ou para a sua
distribuição externa ou interna não são contudo abrangidos pela presente isenção;
d) aos transportes realizados pelas autoridades competentes para as intervenções em caso de emergência ou
sob o seu controlo, na medida em que esses transportes sejam necessários em função da resposta de
emergência, em particular os transportes efectuados:
- por veículos pronto-socorro que reboquem veículos avariados ou sinistrados contendo mercadorias
perigosas; ou
- para conter, recuperar e deslocar para o local seguro e apropriado mais próximo as mercadorias
perigosas envolvidas num incidente ou num acidente;

-2-
e) aos transportes de emergência destinados a salvar vidas humanas ou a proteger o ambiente, na condição de
terem sido tomadas todas as medidas para garantir que esses transportes se efectuem em completa
segurança;
f) ao transporte de reservatórios fixos de armazenagem, vazios, por limpar, que tenham contido gases da classe
2 dos grupos A, O ou F, matérias dos grupos de embalagem II ou III das classes 3 ou 9, ou pesticidas dos
grupos de embalagem II ou III da classe 6.1, nas seguintes condições:
- todas as aberturas, com excepção dos dispositivos de descompressão (quando estiverem instalados),
sejam hermeticamente fechadas;
- tenham sido tomadas medidas para impedir qualquer fuga de conteúdo nas condições normais de
transporte; e
- a carga seja fixada em berços, cestos ou outros dispositivos de manuseamento ou fixada ao veículo
ou contentor de forma a não oscilar nem se deslocar nas condições normais de transporte.
Não são abrangidos pela presente isenção os reservatórios fixos de armazenagem que tenham contido
matérias explosivas dessensibilizadas ou matérias cujo transporte seja proibido pelo ADR.
NOTA: Para as matérias radioactivas, ver também 1.7.1.4.
1.1.3.2 ISENÇÕES LIGADAS AO TRANSPORTE DE GASES
As prescrições do ADR não se aplicam ao transporte:
a) dos gases contidos nos reservatórios dos veículos que efectuem uma operação de transporte e que se
destinem à sua propulsão ou ao funcionamento de qualquer dos seus equipamentos (frigoríficos, por
exemplo);
b) dos gases contidos nos reservatórios de carburante dos veículos transportados. A válvula de alimentação
situada entre o reservatório de carburante e o motor deve estar fechada e o contacto eléctrico deve estar
cortado;
c) dos gases dos grupos A e O (de acordo com 2.2.2.1) se a sua pressão no recipiente ou na cisterna, a uma
temperatura de 20 °C, não ultrapassar 200 kPa (2 bar) e se o gás não for um gás liquefeito nem um gás
liquefeito refrigerado. Isto é válido para todos os tipos de recipientes ou de cisternas, por exemplo, também
para as diferentes partes das máquinas ou da aparelhagem;
NOTA: Esta isenção não se aplica às lâmpadas. Para as lâmpadas ver 1.1.3.10.
d) dos gases contidos no equipamento utilizado para o funcionamento dos veículos (por exemplo os
extintores), mesmo enquanto peças sobressalentes (por exemplo os pneus cheios). Esta isenção abrange
igualmente os pneus cheios transportados enquanto carga;
e) dos gases contidos no equipamento especial dos veículos e necessários ao funcionamento desse
equipamento especial durante o transporte (sistema de arrefecimento, aquários, aparelhos de aquecimento,
etc.) bem como os recipientes sobressalentes para esses equipamentos e os recipientes a substituir, vazios
por limpar, transportados na mesma unidade de transporte;
f) dos gases contidos nos géneros alimentícios (com excepção do Nº ONU 1950), incluindo as bebidas
gaseificadas;
g) dos gases contidos nos balões para uso desportivo; e
h) (Suprimido)
1.1.3.3 ISENÇÕES LIGADAS AO TRANSPORTE DE CARBURANTES LÍQUIDOS
As prescrições do ADR não se aplicam ao transporte:
a) do carburante contido nos reservatórios de um veículo que efectue uma operação de transporte e que se
destine à sua propulsão ou ao funcionamento de qualquer dos seus equipamentos utilizado ou que se destina
a ser utilizado durante o transporte.
O carburante pode ser transportado em reservatórios de carburante fixos, directamente ligados ao motor ou
ao equipamento auxiliar do veículo, que estejam de acordo com as disposições regulamentares apropriadas,
ou pode ser transportado em recipientes para carburante portáteis (como, por exemplo, jerricanes).
A capacidade total dos reservatórios fixos não deve exceder 1 500 litros por unidade de transporte e a
capacidade de um reservatório fixado a um reboque não deve exceder 500 litros. Pode ser transportado em
recipientes para carburantes portáteis um máximo de 60 litros por unidade de transporte. Estas restrições
não se aplicam aos veículos dos serviços de intervenção de emergência;
b) do carburante contido nos reservatórios dos veículos ou de outros meios de transporte (como, par exemplo,
barcos) que sejam transportados como carga, sempre que se destine à sua propulsão ou ao funcionamento
de qualquer dos seus equipamentos. A válvula de alimentação situada entre o motor ou os equipamentos e o
reservatório de carburante deve estar fechada durante o transporte, salvo se for indispensável ao

-3-
equipamento para continuar operacional. Se for o caso, os veículos ou os outros meios de transporte devem
ser carregados de pé e ser fixados para evitar quedas.
c) do carburante contido nos reservatórios de máquinas móveis não-rodoviárias 1 que é transportado como
carga, quando é destinado à sua propulsão ou ao funcionamento de qualquer dos seus equipamentos. O
carburante pode ser transportado em reservatórios de combustível fixos ligados directamente ao motor do
veículo e / ou aos equipamentos e que cumpram os requisitos legais. Se necessário, as máquinas devem ser
carregadas de pé e protegidas contra a queda.
1.1.3.4 ISENÇÕES LIGADAS A DISPOSIÇÕES ESPECIAIS OU ÀS MERCADORIAS PERIGOSAS EMBALADAS EM
QUANTIDADES LIMITADAS OU EM QUANTIDADES EXCEPTUADAS
NOTA: Para as matérias radioactivas, ver também 1.7.1.4.
1.1.3.4.1 Certas disposições especiais do Capítulo 3.3 isentam parcial ou totalmente o transporte de mercadorias perigosas
específicas das prescrições do ADR. A isenção aplica-se quando a disposição especial é indicada na coluna (6) do
Quadro A do Capítulo 3.2 relativamente às mercadorias perigosas da respectiva rubrica.
1.1.3.4.2 Certas mercadorias perigosas podem ser objecto de isenções sob reserva de que sejam satisfeitas as condições do
Capítulo 3.4.
1.1.3.4.3 Certas mercadorias perigosas podem ser objecto de isenções sob reserva de que sejam satisfeitas as condições do
Capítulo 3.5.
1.1.3.5 ISENÇÕES LIGADAS ÀS EMBALAGENS VAZIAS POR LIMPAR
As embalagens vazias (incluindo os GRG e as grandes embalagens), por limpar, que tenham contido matérias
das classes 2, 3, 4.1, 5.1, 6.1, 8 e 9 não estão submetidas às prescrições do ADR se tiverem sido tomadas medidas
apropriadas para compensar os eventuais riscos. Os riscos consideram-se compensados se tiverem sido tomadas
medidas para eliminar todos os riscos das classes 1 a 9.
1.1.3.6 ISENÇÕES LIGADAS ÀS QUANTIDADES TRANSPORTADAS POR UNIDADE DE TRANSPORTE
1.1.3.6.1 Para os fins da presente subsecção, as mercadorias perigosas são afectadas às categorias de transporte 0, 1, 2, 3
ou 4, conforme indicado na coluna (15) do Quadro A do Capítulo 3.2. As embalagens vazias por limpar que
tenham contido matérias afectadas à categoria de transporte "0" são igualmente afectadas à categoria de
transporte "0". As embalagens vazias por limpar que tenham contido matérias afectadas a uma categoria de
transporte diferente da "0" são afectadas à categoria de transporte "4".
1.1.3.6.2 No caso em que a quantidade de mercadorias perigosas a bordo de uma única unidade de transporte não
ultrapasse os valores indicados na coluna (3) do quadro do 1.1.3.6.3 para uma dada categoria de transporte
(quando as mercadorias perigosas a bordo da unidade de transporte são da mesma categoria) ou o valor
calculado segundo o 1.1.3.6.4 (quando as mercadorias perigosas a bordo da unidade de transporte são de várias
categorias), elas podem ser transportadas em volumes numa mesma unidade de transporte sem que sejam
aplicáveis as seguintes prescrições:

1 Para a definição de máquinas móveis não rodoviárias ver parágrafo 2.7 da Resolução consolidada sobre a construção de veículos (R.E.3) (documento ECE/TRANS/WP.29/78/Rev.3
das Nações Unidas) ou o artigo 2.º da Directiva 97/68/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro de 1997, relativa à aproximação das legislações dos Estados -
membros respeitantes a medidas contra a emissão de poluentes gasosos e de partículas pelos motores de combustão interna a instalar em máquinas móveis não rodoviárias (Jornal Oficial das
Comunidades Europeias n.º L 059, de 27 de Fevereiro de 1998).

-4-
- Capítulo 1.10, excepto os explosivos da classe 1, divisão 1.4, dos Nºs ONU 0104, 0237, 0255, 0267, 0289,
0361, 0365, 0366, 0440, 0441, 0455, 0456 e 0500 e excepto para a classe 7, os pacotes isentos
dos N.ºs ONU 2910 e 2911, se o nível de actividade exceder o valor de A2;
- Capítulo 5.3;
- Secção 5.4.3;
- Capítulo 7.2 excepto V5 e V8 em 7.2.4;
- CV1 em 7.5.11;
- Parte 8 excepto 8.1.2.1 a);
8.1.4.2 a 8.1.4.5;
8.2.3;
8.3.3;
8.3.4;
8.3.5,
Capítulo 8.4;
S1(3) e (6);
S2(1);
S4;
S5;
S14 a S21; e
S24 do Capítulo 8.5;
- Parte 9.

-5-
1.1.3.6.3 Quando as mercadorias perigosas transportadas na unidade de transporte pertençam à mesma categoria, a
quantidade máxima total é indicada na coluna (3) do seguinte quadro:
Categoria Matérias ou objectos Quantidade
de grupo de embalagem ou código/grupo de classificação ou máxima total por
transporte Nº ONU unidade de
(1) (2) transporte
(3)
0 Classe 1: 1.1 A/1.1 L/1.2 L/1.3 L e Nº ONU 0190 0
Classe 3: Nº ONU 3343
Classe 4.2: matérias pertencentes ao grupo de embalagem I
Classe 4.3: Nºs ONU 1183, 1242, 1295, 1340, 1390, 1403, 1928, 2813, 2965, 2968,
2988, 3129, 3130, 3131, 3134, 3148, 3396, 3398 e 3399
Classe 5.1: Nº ONU 2426
Classe 6.1: Nºs ONU 1051, 1600, 1613, 1614, 2312, 3250 e 3294
Classe 6.2: Nºs ONU 2814 e 2900
Classe 7: Nºs ONU 2912 a 2919, 2977, 2978 e 3321 a 3333
Classe 8: Nº ONU 2215 (ANIDRIDO MALEICO, FUNDIDO)
Classe 9: Nºs ONU 2315, 3151, 3152 e 3432, bem como os aparelhos que
contenham essas matérias ou misturas

bem como as embalagens vazias por limpar que tenham contido matérias que
figuram nesta categoria de transporte, com excepção das classificadas no Nº ONU
2908.
1 Matérias e objectos pertencentes ao grupo de embalagem I e que não figuram na 20
categoria de transporte 0, bem como as matérias e objectos das classes:
Classe 1: 1.1 B a 1.1 Ja /1.2 B a 1.2 J/1.3 C/1.3 G/1.3 H/1.3 J/1.5 Da
Classe 2: grupos T, TCa, TO, TF, TOCa e TFC
aerossóis: grupos C, CO, FC, T, TF, TC, TO, TFC e TOC
produtos químicos sob pressão: Nºs ONU 3502, 3503, 3504 e 3505
Classe 4.1: Nºs ONU 3221 a 3224 e 3231 a 3240
Classe 5.2: Nºs ONU 3101 a 3104 e 3111 a 3120
2 Matérias e objectos pertencentes ao grupo de embalagem II e que não figuram nas 333
categorias de transporte 0, 1 ou 4, bem como as matérias e objectos das classes:
Classe 1: 1.4 B a 1.4 G e 1.6 N
Classe 2: grupo F
aerossóis: grupo F
produtos químicos sob pressão: Nº ONU 3501
Classe 4.1: Nºs ONU 3225 a 3230
Classe 5.2: Nºs ONU 3105 a 3110
Classe 6.1: Matérias e objectos pertencentes ao grupo de embalagem III
Classe 9: Nº ONU 3245
3 Matérias e objectos pertencentes ao grupo de embalagem III e que não figuram nas 1 000
categorias de transporte 0, 2 ou 4, bem como as matérias e objectos das classes:
Classe 2: grupos A e O
aerossóis: grupos A e O
produtos químicos sob pressão: Nº ONU 3500
Classe 3: Nº ONU 3473
Classe 4.3: Nº ONU 3476
Classe 8: Nºs ONU 2794, 2795, 2800, 3028 e 3477
Classe 9: Nºs ONU 2990 e 3072
4 Classe 1: 1.4 S ilimitada
Classe 4.1: Nºs ONU 1331, 1345, 1944, 1945, 2254 e 2623
Classe 4.2: Nºs ONU 1361 e 1362 grupo de embalagem III
Classe 7: Nºs ONU 2908 a 2911
Classe 9: Nºs ONU 3268, 3499 e 3509

bem como as embalagens vazias por limpar que tenham contido matérias perigosas,
excepto as que figuram na categoria de transporte 0
a Para os Nºs ONU 0081, 0082, 0084, 0241, 0331, 0332, 0482, 1005 e 1017, a quantidade máxima total por unidade de
transporte será de 50 kg.
-6-
No quadro acima, por "quantidade máxima total por unidade de transporte", entende-se:
– para os objectos, a massa bruta em quilogramas (para os objectos da classe 1, a massa líquida em
quilogramas de matéria explosiva; para as mercadorias perigosas contidas nas máquinas ou equipamentos
especificados na presente regulamentação, a quantidade total de mercadorias perigosas contida no interior
em quilogramas ou em litros, consoante o caso);
– para as matérias sólidas, os gases liquefeitos, os gases liquefeitos refrigerados e os gases dissolvidos, a
massa líquida em quilogramas;
– para as matérias líquidas, a quantidade total de mercadorias perigosas contida, em litros;
– para os gases comprimidos, gases absorvidos e produtos químicos sob pressão, a capacidade em água do
recipiente, em litros.
1.1.3.6.4 Quando são transportadas na mesma unidade de transporte mercadorias perigosas pertencentes a categorias de
transporte diferentes, a soma de:
– a quantidade de matérias e de objectos da categoria de transporte 1 multiplicada por "50",
– a quantidade de matérias e de objectos da categoria de transporte 1 mencionados na nota a de rodapé do
quadro do 1.1.3.6.3, multiplicada por "20",
– a quantidade de matérias e de objectos da categoria de transporte 2 multiplicada por "3", e
– a quantidade de matérias e de objectos da categoria de transporte 3,
não deve ultrapassar "1 000".

1.1.3.6.5 Para os fins da presente subsecção, não devem ser tomadas em conta as mercadorias perigosas que são isentas
em conformidade com os 1.1.3.1 a), b) e d) a f), 1.1.3.2 a 1.1.3.5, 1.1.3.7, 1.1.3.9 e 1.1.3.10..

1.1.3.7 ISENÇÕES LIGADAS AO TRANSPORTE DE SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO E PRODUÇÃO DE ENERGIA


ELÉCTRICA

As disposições do ADR não se aplicam aos sistemas de armazenamento e produção de energia eléctrica (por
exemplo, baterias de lítio, condensadores, condensadores assimétricos sistemas de armazenamento de hidreto
metálico e células de combustível):
a) instalados num veículo que efectua uma operação de transporte e que são destinadas à sua propulsão ou ao
funcionamento de um dos seus equipamentos;
b) contidos num equipamento para o funcionamento deste equipamento utilizado ou destinado a uma
utilização durante o transporte (por exemplo, um computador portátil).
1.1.3.8 (Reservado)
1.1.3.9 ISENÇÕES LIGADAS ÀS MERCADORIAS PERIGOSAS UTILIZADAS COMO AGENTES DE REFRIGERAÇÃO OU DE
CONDICIONAMENTO DURANTE O TRANSPORTE
As mercadorias que são apenas asfixiantes (que diluem ou substituem o oxigénio normalmente na atmosfera),
quando utilizadas em veículos ou contentores para fins de refrigeração ou condicionamento, são apenas sujeitas
às disposições da secção 5.5.3.

1.1.3.10 ISENÇÕES LIGADAS AOS TRANSPORTES DE LÂMPADAS CONTENDO MERCADORIAS PERIGOSAS


As seguintes lâmpadas não estão sujeitas ao ADR na condição de que não contenham matérias radioactivas e
não contenham mercúrio em quantidades superiores às especificadas na disposição especial 366 do capítulo 3.3:
a) as lâmpadas que são recolhidas directamente de particulares e famílias quando transportados para um centro
de recolha ou de reciclagem;
NOTA: Esta também inclui lâmpadas depositadas por particulares num primeiro ponto de recolha, de tratamento intermédio ou de
reciclagem.
b) as lâmpadas cada uma contendo não mais do que 1 g de mercadorias perigosas e embaladas para que não
haja mais do que 30 g de mercadorias perigosas por embalagem, desde que:
i. as lâmpadas sejam fabricadas de acordo com um sistema de gestão da qualidade certificado;
NOTA: a ISO 9001: 2008 pode ser utilizada para esse fim.
e
ii. cada lâmpada é embalada individualmente em embalagens interiores, separadas por divisórias, ou é
envolta em material de amortecimento para proteger as lâmpadas e acondicionadas em embalagens

-7-
exteriores sólidas que satisfaçam as disposições gerais do 4.1.1.1 e sejam capazes de passar um ensaio de
queda de 1,2 m;
c) as lâmpadas usadas, danificadas ou defeituosas que contenham cada uma não mais que 1 g de mercadorias
perigosas, com não mais do que 30 g de mercadorias perigosas por volume, quando transportadas a partir de
um ponto de recolha ou centro de reciclagem. As lâmpadas devem ser acondicionadas em embalagens
exteriores suficientemente sólidas para prevenir a liberação do conteúdo nas condições normais de
transporte, cumprindo as disposições gerais do 4.1.1.1 e que sejam capazes de resistir a um ensaio de queda
igual ou superior a 1,2 m;
d) as lâmpadas que contêm apenas gases dos grupos A e O (de acordo com o 2.2.2.1), desde que sejam
embaladas de forma a que o efeito de projecção provocado por qualquer ruptura da lâmpada será contido
dentro do volume.
NOTA: As lâmpadas contendo matérias radioactivas são tratadas em 2.2.7.2.2.2 b).
1.1.4 APLICABILIDADE DE OUTROS REGULAMENTOS
1.1.4.1 (Reservado)
1.1.4.2 TRANSPORTE NUMA CADEIA DE TRANSPORTE QUE COMPORTE UM PERCURSO MARÍTIMO OU AÉREO
1.1.4.2.1 Os volumes, os contentores, as cisternas móveis, contentores-cisternas e CGEM, que não satisfaçam
completamente as prescrições de embalagem, de embalagem em comum, de marcação e de etiquetagem dos
volumes ou de sinalização e de marcação de contentores e cisternas do ADR, mas que estejam conformes com
as prescrições do Código IMDG ou das Instruções Técnicas da OACI, são admitidos para os transportes numa
cadeia de transporte que comporte um percurso marítimo ou aéreo, nas seguintes condições:
a) os volumes devem ter marcação e etiquetas de perigo em conformidade com as disposições do Código
IMDG ou das Instruções Técnicas da OACI se a marcação e as etiquetas não forem conformes com o
ADR;
b) as disposições do Código IMDG ou das Instruções Técnicas da OACI são aplicáveis à embalagem em
comum no mesmo volume;
c) para os transportes numa cadeia de transporte que comporte um percurso marítimo, os contentores, as
cisternas móveis, contentores-cisternas e CGEM, se não tiverem sinalização e painéis laranja conformes com
o Capítulo 5.3 do ADR, devem ter placas-etiquetas e painéis conformes com o Capítulo 5.3 do Código
IMDG. Nesse caso, apenas o parágrafo 5.3.2.1.1 do ADR se aplica à sinalização do veículo. Para as cisternas
móveis, contentores-cisternas e CGEM, vazios, por limpar, esta disposição aplica-se até à transferência
subsequente para uma estação de limpeza, inclusive.
Esta derrogação não é válida para as mercadorias classificadas como mercadorias perigosas nas classes 1 a 9 do
ADR, e consideradas como não perigosas em conformidade com as disposições aplicáveis do Código IMDG ou
das Instruções Técnicas da OACI.
1.1.4.2.2 As unidades de transporte compostas por um ou vários veículos, para além dos que transportem contentores,
cisternas móveis, contentores-cisternas ou CGEM, segundo as disposições previstas no 1.1.4.2.1 c), munidas de
sinalização não conforme com as disposições do 5.3.1 do ADR, mas com marcação e sinalização conformes com
o Capítulo 5.3 do Código IMDG, são admitidas ao transporte numa cadeia de transporte que comporte um
percurso marítimo, na condição de que sejam satisfeitas as disposições do 5.3.2 do ADR relativas aos painéis
laranja.
1.1.4.2.3 No transporte numa cadeia de transporte que comporte um percurso marítimo ou aéreo, as informações exigidas
nos 5.4.1 e 5.4.2 e por certas disposições especiais do Capítulo 3.3 podem ser substituídas pelo documento de
transporte e pelas informações exigidas, respectivamente, pelo Código IMDG ou pelas Instruções Técnicas da
OACI, na condição de que todas as informações suplementares exigidas pelo ADR sejam igualmente incluídas.
NOTA: Para o transporte em conformidade com o 1.1.4.2.1, ver também 5.4.1.1.7. Para o transporte em contentores, ver também
5.4.2.
1.1.4.3 UTILIZAÇÃO DE CISTERNAS MÓVEIS DE TIPO OMI APROVADAS PARA OS TRANSPORTES MARÍTIMOS
As cisternas móveis de tipo OMI (tipos 1, 2, 5 e 7) que não satisfaçam as prescrições dos Capítulos 6.7 ou 6.8,
mas que tenham sido construídas e aprovadas antes de 01 de Janeiro de 2003 em conformidade com as
disposições do Código IMDG (Emenda 29-98), podem continuar a ser utilizadas se satisfizerem as prescrições
em matéria de ensaios e de controlos aplicáveis do Código IMDG2. E ainda, devem satisfazer as disposições

2 A Organização Marítima Internacional (OMI) publicou a circular DSC/Circ.12 (e seus rectificativos), intitulada “Guidance on the Continued Use of Existing IMO Type Portable Tanks
and Road Tank Vehicles for the Transport of Dangerous Goods” (Indicações relativas à continuação de utilização das cisternas móveis e dos veículos-cisternas rodoviários de tipo OMI
existentes para transporte de mercadorias perigosas). O texto dessa circular está disponível em inglês no sítio Internet da OMI com o seguinte endereço: www.imo.org.

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correspondentes às instruções das colunas (10) e (11) do Quadro A do Capítulo 3.2 e as disposições do Capítulo
4.2 do ADR. Ver também 4.2.0.1 do Código IMDG.
1.1.4.4 (Reservado)
1.1.4.5 TRANSPORTE ENCAMINHADO POR OUTRO MODO DIFERENTE DA TRACÇÃO RODOVIÁRIA
1.1.4.5.1 Se o veículo que efectua um transporte submetido às prescrições do ADR é encaminhado numa parte do trajecto
por outro modo diferente da tracção rodoviária, os regulamentos nacionais ou internacionais que regulam
eventualmente, nessa parte do trajecto, o transporte de mercadorias perigosas pelo modo de transporte utilizado
para o encaminhamento do veículo rodoviário são apenas aplicáveis à referida parte do trajecto.
1.1.4.5.2 Nos casos visados no 1.1.4.5.1 acima, as Partes contratantes do ADR envolvidas podem acordar fazer aplicar as
disposições do ADR na parte do trajecto em que o veículo é encaminhado por outro modo diferente da tracção
rodoviária, complementadas, se entenderem necessário, por prescrições adicionais, salvo se esses acordos entre
as Partes contratantes do ADR envolvidas entrarem em contradição com as cláusulas de convenções
internacionais que regulem o transporte de mercadorias perigosas pelo modo de transporte utilizado para o
encaminhamento do veículo rodoviário na referida parte do trajecto, por exemplo a Convenção Internacional
para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS), de que essas Partes contratantes do ADR sejam
igualmente Partes contratantes.
Esses acordos devem ser comunicados pela Parte contratante que tomou a iniciativa ao Secretariado da
Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa, que os levará ao conhecimento de todas as Partes
contratantes.
1.1.4.5.3 Nos casos em que um transporte submetido às prescrições do ADR é igualmente submetido, em todo ou em
parte do seu percurso rodoviário, às disposições de uma convenção internacional que regule o transporte de
mercadorias perigosas por um modo de transporte diferente do rodoviário em virtude das cláusulas dessa
convenção que alarguem o respectivo âmbito a certos serviços automóveis, as disposições dessa convenção
internacional aplicam-se ao percurso em causa, em concorrência com as disposições do ADR que não sejam
incompatíveis com elas; as outras cláusulas do ADR não se aplicam no percurso em causa.
1.1.5 APLICAÇÃO DE NORMAS
Quando a aplicação de uma norma é requerida e exista qualquer conflito entre a norma e as disposições do
ADR, as disposições do ADR prevalecem.
Os requisitos da norma que não entrem em conflito com o ADR devem ser aplicados como especificado,
incluindo os requisitos de qualquer outra disposição ou parte de uma norma, citados como referência normativa
nessa norma.

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Capítulo 1.2 DEFINIÇÕES E UNIDADES DE MEDIDA
1.2.1 DEFINIÇÕES
NOTA: Nesta secção figuram todas as definições de ordem geral ou específica.
No ADR, entende-se por:
"Aço de referência", um aço com uma resistência à tracção de 370 N/mm2 e um alongamento à ruptura de
27%;
"Aço macio", um aço cujo limite mínimo da resistência à ruptura por tracção está compreendido entre 360
N/mm2 e 440 N/mm2;
NOTA: Para as cisternas móveis, ver Capítulo 6.7.
"ADN", o Acordo Europeu relativo ao transporte internacional de mercadorias perigosas por via navegável
interior (Genebra, 2000), conforme modificado e publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em
Genebra;
"Aerossol", um recipiente não recarregável que satisfaça as prescrições do 6.2.6, de metal, vidro ou matéria
plástica, contendo um gás comprimido, liquefeito ou dissolvido sob pressão, com ou sem um líquido, pasta ou
pó, e equipado com um dispositivo de escape que permita expulsar o conteúdo sob a forma de partículas sólidas
ou líquidas em suspensão num gás, sob a forma de espuma, de pasta ou de pó, ou no estado líquido ou gasoso;
"AIEA" a Agência Internacional de Energia Atómica (P.O. Box 100, A-1400 VIENA);
"Aparelho de aquecimento a combustão", um dispositivo que utiliza directamente um combustível líquido
ou gasoso sem efectuar a recuperação do calor do motor de propulsão do veículo;
"Aprovação, autorização",
"Aprovação multilateral" ou "autorização multilateral", para o transporte das matérias radioactivas, a
aprovação ou autorização concedida pela autoridade competente do país de origem da expedição ou do modelo,
consoante o caso, e pela autoridade competente de cada país no território do qual a remessa deve ser
transportada;
"Aprovação unilateral", para o transporte das matérias radioactivas, a aprovação de um modelo que deve ser
concedida apenas pela autoridade competente do país de origem do modelo. Se o país de origem não for uma
Parte contratante do ADR, implica uma validação da autorização pela autoridade competente da primeira Parte
contratante do ADR tocada pela expedição (ver 6.4.22.8);
"ASTM", a American Society for Testing and Materials (ASTM International, 100 Barr Harbor Drive, PO Box
C700, West Conshohocken, PA, 19428-2959, United States of America);
"Autoridade competente", a(s) autoridade(s) ou qualquer (quaisquer) outro(s) organismo(s) designado(s) como
tal (tais) em cada Estado e em cada caso particular segundo o direito nacional;
"Avaliação de conformidade", o processo que consiste na verificação da conformidade de um produto de
acordo com as disposições das secções 1.8.6 e 1.8.7 relativas à aprovação de tipo, à supervisão do fabrico, e ao
controlo e aos ensaios iniciais;
"Barrica de madeira", uma embalagem de madeira natural, de secção circular, com paredes arqueadas, provida
de aduelas, fundos e aros;
"Bobine" (classe 1), um dispositivo de matéria plástica, de madeira, de cartão, de metal ou de qualquer outro
material adequado, formado por um eixo central e, se for o caso, por paredes laterais em cada extremidade do
eixo. Os objectos e as matérias devem poder ser enrolados no eixo e podem ser retidos pelas paredes laterais;
"Caixa", uma embalagem de faces completas, rectangulares ou poligonais, de metal, madeira, contraplacado,
aglomerado de madeira, cartão, plástico ou outro material apropriado. Podem ser feitos pequenos orifícios para
facilitar o manuseamento ou a abertura, ou para satisfazer os critérios de classificação, na condição de que tal não
comprometa a integridade da embalagem durante o transporte;
"Caixa móvel", ver "Contentor";
"Caixa móvel cisterna", um equipamento que deve ser considerado como contentor-cisterna;
"Capacidade de um reservatório ou de um compartimento de reservatório" , para as cisternas, o volume
interior total do reservatório ou do compartimento do reservatório expresso em litros ou metros cúbicos.
Quando for impossível encher completamente o reservatório ou o compartimento de reservatório devido à sua
forma ou construção, essa capacidade reduzida deve ser utilizada na determinação do grau de enchimento e na
marcação da cisterna;
"Capacidade máxima", o volume interior máximo dos recipientes ou das embalagens, incluindo as grandes
embalagens e os grandes recipientes para granel (GRG), expresso em metros cúbicos ou litros;
"Carregador", a empresa que:
a) carrega as mercadorias perigosas embaladas, os pequenos contentores ou as cisternas móveis num ou sobre
um veículo ou um contentor; ou

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b) carrega um contentor, um contentor para granel, um CGEM, um contentor-cisterna ou uma cisterna móvel
sobre um veículo;
"Carregamento completo", qualquer carregamento proveniente de um só expedidor ao qual é reservado o uso
exclusivo de um veículo ou de um grande contentor e no qual todas as operações de carga e de descarga são
efectuadas em conformidade com as instruções do expedidor ou do destinatário;
NOTA: O termo correspondente para matérias radioactivas é "uso exclusivo".
"Cartucho de gás", ver “Recipiente de fraca capacidade contendo gás”;
"CEE-ONU", a Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa (Palais des Nations, 8-14 avenue de la
Paix, CH-1211 GENEBRA 10);
"CEN", ver "EN";
"CGA", a Compressed Gas Association (4221 Walney Road, 5th Floor, Chantilly VA 20151-2923, United States
of America);
"CGEM", ver "Contentor para gás de elementos múltiplos";
"CIM", as Regras Uniformes relativas ao Contrato de Transporte Internacional Ferroviário de Mercadorias
[Apêndice B da Convenção relativa aos Transportes Internacionais Ferroviários (COTIF)], conforme
modificadas e publicadas pela Organização intergovernamental para os Transportes Internacionais Ferroviários
(OTIF) em Berna;
"Cisterna", um reservatório, munido dos seus equipamentos de serviço e de estrutura. Quando o termo é
utilizado isoladamente, compreende os contentores-cisternas, as cisternas móveis, as cisternas desmontáveis e as
cisternas fixas, tal como são definidos na presente secção, bem como as cisternas que constituem elementos de
veículos-baterias ou de CGEM;
NOTA: Para as cisternas móveis, ver 6.7.4.1.
"Cisterna desmontável", uma cisterna com capacidade superior a 450 litros que não seja uma cisterna fixa,
uma cisterna móvel, um contentor-cisterna ou um elemento de um veículo-bateria, que não seja concebida para
o transporte das mercadorias sem ruptura de carga e que normalmente só possa ser manuseada se estiver vazia;
"Cisterna fechada hermeticamente", uma cisterna destinada ao transporte de líquidos com uma pressão de
cálculo de pelo menos 4 bar, ou destinada ao transporte de matérias sólidas (pulverulentas ou granuladas)
qualquer que seja a pressão de cálculo, cujas aberturas se fecham hermeticamente, e que:
– não possui válvulas de segurança, discos de ruptura ou outros dispositivos análogos de segurança nem
válvulas de depressão; ou
– não possui de válvulas de segurança, discos de ruptura ou outros dispositivos análogos de segurança, mas
possui válvulas de depressão em conformidade com as prescrições do 6.8.2.2.3; ou
– possui válvulas de segurança precedidas de um disco de ruptura em conformidade com o 6.8.2.2.10, mas
não possui válvulas de depressão; ou
– possui válvulas de segurança precedidas de um disco de ruptura em conformidade com o 6.8.2.2.10, e
válvulas de depressão em conformidade com as prescrições do 6.8.2.2.3;
"Cisterna fixa", uma cisterna com capacidade superior a 1 000 litros fixada permanentemente num veículo (que
passa então a ser um veículo-cisterna) ou que é parte integrante do chassi desse veículo;
"Cisterna móvel", uma cisterna multimodal que esteja conforme com as definições do Capítulo 6.7 ou do
Código IMDG, indicada por uma instrução de transporte como cisterna móvel (código T) na coluna (10) do
Quadro A do Capítulo 3.2 e, quando utilizada no transporte de gases tal como definidos no 2.2.2.1.1, com
capacidade superior a 450 litros;
"Cisterna para resíduos operada sob vácuo", uma cisterna fixa, uma cisterna desmontável, um contentor-
cisterna ou uma caixa móvel cisterna utilizada principalmente para o transporte de resíduos perigosos, construída
ou equipada de modo especial para facilitar a carga e a descarga de resíduos segundo as prescrições do Capítulo
6.10. Uma cisterna que satisfaça integralmente as prescrições dos Capítulos 6.7 ou 6.8 não é considerada como
cisterna para resíduos operada sob vácuo;
"CMR", a Convenção relativa ao Contrato de Transporte Internacional de Mercadorias por Estrada (Genebra,
1956), conforme modificada e publicada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra;
"Código IMDG", o Código Marítimo Internacional das Mercadorias Perigosas, regulamento de aplicação do
Capítulo VII, Parte A da Convenção Internacional de 1974 para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar
(Convenção SOLAS), publicado pela Organização Marítima Internacional (OMI) em Londres;
"Componentes inflamáveis" (para os aerossóis), líquidos inflamáveis, sólidos inflamáveis ou gases ou misturas
de gases inflamáveis, conforme definidos no Manual de Ensaios e de Critérios, Parte III, subsecção 31.1.3,
Notas 1 a 3. Esta designação não compreende as matérias pirofóricas, as matérias susceptíveis de
autoaquecimento e as matérias que reagem em contacto com a água. O calor químico de combustão deve ser
determinado por um dos métodos ASTM D 240, ISO/FDIS 13943:1999 (E/F) 86.1 a 86.3 ou NFPA 30B;
"Contentor", um equipamento de transporte (estrutura ou outro equipamento análogo):

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– que tenha carácter permanente e seja por conseguinte suficientemente resistente para poder ser utilizado
repetidamente;
– especialmente concebido para facilitar o transporte de mercadorias, sem ruptura de carga, por um ou vários
modos de transporte;
– munido de dispositivos que facilitam a estiva e o manuseamento, designadamente aquando da sua
transferência de um meio de transporte para outro;
– concebido de modo a facilitar o enchimento e o esvaziamento;
– de um volume interno de pelo menos 1 m3, excepto os contentores para o transporte de matérias
radioactivas.
Além disso, entende-se por:
"Pequeno contentor", um contentor cujo volume interior é inferior ou igual a 3 m3;
"Grande contentor",
a) um contentor que não corresponde à definição de pequeno contentor;
b) no sentido da CSC, um contentor com dimensões tais que a superfície delimitada pelos quatro
ângulos inferiores exteriores seja:
i. de pelo menos 14 m2 (150 pés quadrados), ou
ii. de pelo menos 7 m2 (75 pés quadrados) se estiver provido de peças de canto nos ângulos
superiores;
"Contentor coberto", um contentor descoberto munido de um toldo para proteger a mercadoria
carregada;
"Contentor descoberto", um contentor de tecto descoberto ou um contentor de tipo plataforma;
"Contentor fechado", um contentor totalmente fechado, com tecto rígido, paredes laterais rígidas,
paredes de extremidade rígidas e estrado. O termo engloba os contentores de tecto de abrir, desde que o
tecto esteja fechado durante o transporte;
Uma "caixa móvel" é um contentor que, segundo a norma EN 283:1991, apresenta as seguintes
características:
– tem uma resistência mecânica concebida apenas para o transporte num vagão ou num veículo em
circulação terrestre ou para navegação interior;
– não pode ser empilhado;
– pode ser transferido do veículo rodoviário sobre patolas e recarregado pelos seus próprios meios a
bordo do veículo;
NOTA: O termo "contentor" não compreende as embalagens usuais, nem os grandes recipientes para granel (GRG), nem os
contentores-cisternas, nem os veículos. No entanto, um contentor pode ser utilizado como embalagem para o transporte de matérias
radioactivas.
"Contentor-cisterna", um equipamento de transporte que satisfaz a definição de contentor e compreende um
reservatório e equipamentos, incluindo os equipamentos que permitem as movimentações do contentor-cisterna
sem modificação importante da posição de equilíbrio, utilizado para o transporte de matérias gasosas, líquidas,
pulverulentas ou granulares e com capacidade superior a 0,45 m3 (450 litros), quando destinado ao transporte de
gases conforme definidos no 2.2.2.1.1;
NOTA: Os grandes recipientes para granel (GRG) que satisfazem as disposições do Capítulo 6.5 não são considerados como
contentores-cisternas.
"Contentor para gás de elementos múltiplos" (CGEM), um equipamento de transporte que compreende
elementos ligados entre si por um tubo colector e montados num quadro. Os elementos seguintes são
considerados como elementos de um contentor de gás de elementos múltiplos: as garrafas, os tubos, os
tambores sob pressão ou os quadros de garrafas, bem como as cisternas com capacidade superior a 450 litros
para os gases conforme definidos no 2.2.2.1.1;
NOTA: Para os CGEM destinados ao transporte multimodal, ver Capítulo 6.7.
"Contentor para granel", um invólucro de retenção (incluindo um forro ou revestimento) destinado ao
transporte de matérias sólidas que estejam directamente em contacto com o invólucro de retenção. O termo não
compreende nem as embalagens, nem os grandes recipientes para granel (GRG), nem as grandes embalagens
nem as cisternas.

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Um contentor para granel é:
– de carácter permanente e por conseguinte suficientemente resistente para poder ser utilizado
repetidamente;
– especialmente concebido para facilitar o transporte de mercadorias, sem ruptura de carga, por um ou vários
meios de transporte;
– munido de dispositivos que facilitam o manuseamento;
– de capacidade não inferior a 1 m3.
Os contentores para granel podem ser, por exemplo, contentores, contentores para granel offshore, vagonetas,
cubas para granel, caixas móveis, contentores tremonha, contentores com rodas, compartimentos de carga de
veículos;
“Contentor para granel fechado”, um contentor granel totalmente fechado com um tecto, paredes laterais, extremidades e
fundo rígidos (incluindo fundos do tipo tremonha). O termo inclui contentores para granel com um tecto, paredes laterais ou
extremidades que podem ser fechados durante o transporte. Os contentores para granel fechados podem ser equipados com aberturas
que permitam a saída de gases e vapores por arejamento e impedir, sob condições normais de transporte, a libertação de conteúdos
sólidos, bem como a penetração de chuva e salpicos de água;
Contentor para granel coberto significa um contentor para granel com tecto aberto, com fundo rígido (incluindo fundos do
tipo tremonha), paredes laterais e extremidades rígidas e uma cobertura não rígida;
NOTA: Esta definição só se aplica a contentores para granel que satisfaçam os requisitos do capítulo 6.11.
"Contentor para granel offshore", um contentor para granel especialmente concebido para servir de maneira
repetida para o transporte com proveniência ou destino em instalações offshore ou entre essas instalações. Deve
ser concebido e construído segundo as regras relativas à aprovação de contentores offshore manuseados no alto
mar enunciadas no documento MSC/Circ.860 publicado pela Organização Marítima Internacional (OMI);
"Conteúdo radioactivo", para o transporte de matérias radioactivas, as matérias radioactivas assim como
qualquer sólido, líquido ou gás contaminado ou activado que se encontre no interior da embalagem;
"Corpo" (para todas as categorias de GRG excepto os GRG compósitos), o recipiente propriamente dito,
incluindo os orifícios e os seus fechos, e excluindo o equipamento de serviço;
"CSC", a Convenção Internacional sobre a Segurança dos Contentores (Genebra, 1972) conforme emendada e
publicada pela Organização Marítima Internacional (OMI), em Londres;
"CSI", ver “Índice de segurança-criticalidade”;
"CTU", ver “UTC”;
"Descarregador", a empresa que:
a) retira um contentor, um contentor para granel, um CGEM, um contentor-cisterna ou uma cisterna móvel
de um veículo; ou
b) descarrega mercadorias perigosas embaladas, pequenos contentores ou cisternas móveis de um veículo ou
de um contentor; ou
c) descarrega mercadorias perigosas de uma cisterna (veículo-cisterna, cisterna desmontável, cisterna móvel ou
contentor-cisterna) ou de um veículo-bateria, de um MEMU ou de um CGEM, ou de um veículo, de um
grande contentor ou de um pequeno contentor para transporte a granel ou de um contentor para granel;
"Destinatário", o destinatário segundo o contrato de transporte. Se o destinatário designa um terceiro em
conformidade com as disposições aplicáveis ao contrato de transporte, este último é considerado como o
destinatário no sentido do ADR. Se o transporte se efectua sem contrato de transporte, a empresa que recebe as
mercadorias perigosas à chegada deve ser considerada como o destinatário;
"Detector de radiação de neutrões", um dispositivo que detecta a radiação de neutrões. Num tal dispositivo, um gás pode
ser contido num tubo transdutor de electrões hermeticamente selado que converte a radiação de neutrões num sinal eléctrico
mensurável;
"Directiva CE", disposições decididas pelas instituições competentes da Comunidade Europeia e que vinculam
os Estados Membros destinatários quanto aos resultados a atingir, deixando às instâncias nacionais a
competência quanto à forma e aos meios;
"Dispositivo de armazenagem a hidreto metálico", um dispositivo de armazenagem de hidrogénio, único,
completo, que compreende um recipiente, um hidreto metálico, um dispositivo de descompressão, uma válvula
de fecho, um equipamento de serviço e componentes internos utilizado apenas para o transporte de hidrogénio;
"Dispositivo de manuseamento" (para os GRG flexíveis), qualquer corrente, correia, argola ou estrutura
fixada ao corpo do GRG ou constituindo o prolongamento do material em que aquele é fabricado;
"Dossiê da cisterna", um dossiê que contém todas as informações técnicas importantes respeitantes a uma
cisterna, a um veículo-bateria ou a um CGEM, tais como os certificados e relatórios mencionados nos 6.8.2.3,
6.8.2.4 e 6.8.3.4;
"Embalador", a empresa que enche as mercadorias perigosas nas embalagens, incluindo as grandes embalagens
e os grandes recipientes para granel (GRG) e, se for o caso, prepara os volumes para fins de transporte;

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"Embalagem", um ou vários recipientes e todos os restantes elementos ou materiais necessários para permitir
que os recipientes preencham a sua função de retenção e todas as restantes funções de segurança [ver também
"Grande embalagem" e "Grande recipiente para granel" (GRG)];
"Embalagem combinada", uma combinação de embalagens para fins de transporte, constituída por uma ou
várias embalagens interiores acondicionadas numa embalagem exterior nos termos prescritos em 4.1.1.5;
NOTA: O termo "embalagem interior" utilizado nas "embalagens combinadas" não deve ser confundido com o termo “recipiente
interior” utilizado para as embalagens compósitas.
"Embalagem compósita", uma embalagem que consiste numa embalagem exterior e um recipiente interior
construídos de modo a que o recipiente interior e a embalagem exterior formem uma embalagem integral. Uma
vez montada permanece então como uma única unidade indissociável; e como tal é cheia, armazenada, expedida
e esvaziada;
NOTA: O termo "recipiente interior" utilizado para embalagens compósitas não deve ser confundido com o termo "embalagem
interior" utilizado para as embalagens combinadas. Por exemplo, o interior de uma embalagem compósita 6HA1 (matéria plástica)
é um recipiente interior desse tipo, uma vez que, normalmente, não é concebido para desempenhar uma função de contenção sem a sua
embalagem exterior e não é, portanto, uma embalagem interior.
Quando um material é mencionado entre parênteses após o termo "Embalagem compósita", refere-se ao recipiente interior.
"Embalagem de socorro", uma embalagem especial na qual são colocados, com vista a um transporte
destinado à sua recuperação ou eliminação, volumes de mercadorias perigosas que tenham sido danificados, que
apresentem defeitos, que tenham fugas ou estejam não-conformes, ou então mercadorias perigosas que se
tenham espalhado ou derramado da sua embalagem;
"Embalagem estanque aos pulverulentos", uma embalagem que não deixa passar conteúdos secos, incluindo
as matérias sólidas finamente pulverizadas produzidas durante o transporte;
"Embalagem exterior", a protecção exterior de uma embalagem compósita ou de uma embalagem combinada,
com os materiais absorventes, materiais de enchimento e todos os restantes elementos necessários para conter e
proteger os recipientes interiores ou as embalagens interiores;
"Embalagem interior", uma embalagem que tem de ser munida de uma embalagem exterior para fins de
transporte;
"Embalagem intermédia", uma embalagem colocada entre embalagens interiores, ou objectos, e uma
embalagem exterior;
"Embalagem metálica leve", uma embalagem de secção circular, elíptica, rectangular ou poligonal (igualmente
cónica), bem como uma embalagem com a parte superior cónica ou em forma de balde, de metal (por exemplo,
folha-de-flandres), com uma espessura de parede inferior a 0,5 mm, com o fundo plano ou convexo, munida de
um ou de vários orifícios e não abrangida pelas definições dadas para tambor e para jerricane;
"Embalagem recondicionada", uma embalagem, em especial
a) um tambor metálico:
i. que tenha sido limpo para que os materiais de construção retomem o seu aspecto inicial, tendo sido
eliminados todos os conteúdos anteriores, bem como a corrosão interna e externa, os revestimentos
exteriores e as etiquetas;
ii. que tenha sido restaurado na sua forma e no seu perfil de origem, tendo sido rectificados e tornados
estanques os rebordos (em caso de necessidade) e tendo sido substituídas todas as juntas de
estanquidade que não façam parte integrante da embalagem; e
iii. que tenha sido inspeccionado após limpeza, mas antes de ser pintado de novo; as embalagens que se
apresentem visivelmente picadas ou que apresentem uma importante redução da espessura do
material, uma fadiga do metal, roscas ou fechos danificados ou outros defeitos importantes devem ser
recusadas;
b) um tambor ou jerricane de matéria plástica:
i. que tenha sido limpo de forma a que os materiais de construção retomem o aspecto original, e do
qual tenham sido eliminados todos os conteúdos anteriores, bem como os revestimentos exteriores e
as etiquetas;
ii. no qual tenham sido substituídas todas as juntas de estanquidade que não façam parte integrante da
embalagem; e
iii. que tenha sido inspeccionado após limpeza, com recusa das embalagens que apresentem danos
visíveis, tais como rupturas, dobras ou fissuras, ou cujos fechos ou roscas estejam danificados
ou apresentem outros defeitos importantes;
"Embalagem reconstruída", uma embalagem, em especial:
a) um tambor metálico:
i. resultante da produção de um tipo de embalagem ONU que satisfaça as disposições do Capítulo 6.1 a
partir de um tipo não conforme com essas disposições;

- 14 -
ii. resultante da transformação de um tipo de embalagem ONU que satisfaça as disposições do Capítulo
6.1 num outro tipo conforme com essas disposições; ou
iii. resultante da substituição de certos elementos que façam parte integrante da estrutura (tais como os
tampos superiores não amovíveis);
b) um tambor de matéria plástica:
i. resultante da transformação de um tipo ONU num outro tipo ONU (1H1 em 1H2, por exemplo); ou
ii. resultante da substituição de certos elementos que façam parte integrante da estrutura.
Os tambores reconstruídos estão submetidos às prescrições do Capítulo 6.1 que se aplicam aos tambores novos
do mesmo tipo;
"Embalagem reutilizada", uma embalagem que, após exame, foi declarada isenta de defeitos que possam
afectar a sua aptidão para suportar os ensaios funcionais. Esta definição inclui em especial as que são cheias de
novo com mercadorias compatíveis, idênticas ou análogas, e transportadas no âmbito de cadeias de distribuição
dependentes do expedidor do produto;
"Empresa", qualquer pessoa singular, qualquer pessoa colectiva com ou sem fins lucrativos, qualquer
associação ou qualquer agrupamento de pessoas sem personalidade jurídica com ou sem fins lucrativos, bem
como qualquer organismo relacionado com uma autoridade pública, quer tenha personalidade jurídica própria,
quer dependa de uma autoridade com essa personalidade;
"EN" (Norma), uma norma europeia publicada pelo Comité Europeu de Normalização (CEN) (CEN, Avenue
Marnix 17, B-1000 Bruxelles);
"Enchedor", a empresa que enche as mercadorias perigosas numa cisterna (veículo-cisterna, cisterna
desmontável, cisterna móvel, contentor-cisterna) ou num veículo-bateria ou CGEM, ou num veículo, grande
contentor ou pequeno contentor para granel;
"Ensaio de estanquidade", um ensaio de estanquidade de uma cisterna, de uma embalagem ou de um GRG,
bem como do equipamento ou dos dispositivos de fecho;
NOTA: Para as cisternas móveis, ver Capítulo 6.7.
"Equipamento de estrutura",
a) da cisterna de um veículo-cisterna ou de uma cisterna desmontável, os elementos de fixação, de reforço,
de protecção ou de estabilização que são exteriores ou interiores ao reservatório;
b) da cisterna de um contentor-cisterna, os elementos de reforço, de fixação, de protecção ou de
estabilização que são exteriores ou interiores ao reservatório;
c) dos elementos de um veículo-bateria ou de um CGEM, os elementos de reforço, de fixação, de
protecção ou de estabilização que são exteriores ou interiores ao reservatório ou ao recipiente;
d) de um GRG, para todos os GRG excepto os GRG flexíveis, os elementos de reforço, de fixação, de
manuseamento, de protecção ou de estabilização do corpo (incluindo a palete base para os GRG
compósitos com recipiente interior de matéria plástica);
NOTA: Para as cisternas móveis, ver Capítulo 6.7.
"Equipamento de serviço",
a) de uma cisterna, os dispositivos de enchimento, de descarga, de respiro, de segurança, de aquecimento e
de isolamento térmico, os dispositivos de aditivos, bem como os instrumentos de medida;
b) dos elementos de um veículo-bateria ou de um CGEM, os dispositivos de enchimento e de descarga,
incluindo o tubo colector, os dispositivos de segurança, bem como os instrumentos de medida;
c) de um GRG, os dispositivos de enchimento e de descarga e, conforme os casos, os dispositivos de
descompressão ou de arejamento, dispositivos de segurança, de aquecimento e de isolamento térmico,
bem como os instrumentos de medida;
NOTA: Para as cisternas móveis, ver Capítulo 6.7.
"Equipamento de transporte", um veículo, um contentor, um contentor-cisterna, uma cisterna móvel ou um
CGEM;
NOTA: Esta definição utiliza-se apenas na aplicação da disposição especial 302 do Capítulo 3.3 e do 5.5.2
"Estrado" (classe 1), uma folha de metal, de matéria plástica, de cartão ou de outro material apropriado,
colocado em embalagens interiores, intermédias ou exteriores e que permite uma arrumação apertada nessas
embalagens. A superfície do estrado pode ser concebida de forma que as embalagens ou os objectos possam ser
inseridos, mantidos em segurança e separados uns dos outros;
"Expedidor", a empresa que expede mercadorias perigosas para si mesma ou para um terceiro. Quando o
transporte é efectuado na base de um contrato de transporte, expedidor segundo esse contrato é considerado
como o expedidor;
"Fecho", um dispositivo que serve para fechar a abertura de um recipiente;

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"Forro", uma manga ou um saco independente colocado no interior do corpo, mas não fazendo parte
integrante de uma embalagem, incluindo uma grande embalagem ou um GRG, incluindo os meios de obturação
das suas aberturas;
"Garantia da conformidade" (matéria radioactiva), um programa sistemático de medidas aplicado por uma
autoridade competente e que visa garantir que as disposições do ADR são respeitadas na prática;
"Garantia da qualidade", um programa sistemático de controlos e de inspecções aplicado por qualquer
organização ou qualquer organismo e que visa dar uma garantia adequada de que as prescrições de segurança do
ADR são respeitadas na prática;
"Garrafa", um recipiente sob pressão transportável com capacidade em água que não exceda 150 litros (ver
também "Quadro de garrafas");
"Gás", uma matéria que:
a) a 50 °C tem uma pressão de vapor superior a 300 kPa (3 bar); ou
b) é inteiramente gasosa a 20 °C à pressão normal de 101,3 kPa.
"Gás de Petróleo Liquefeito (GPL)", um gás liquefeito a baixa pressão composto por um ou mais
hidrocarbonetos leves a que apenas são afectos os Nºs ONU 1011, 1075, 1965, 1969 ou 1978, e que são
constituídos maioritariamente por propano, propeno, butano, isómeros de butano, buteno, com traços de outros
gases de hidrocarbonetos;
NOTA 1: Gases inflamáveis afectos a outros números ONU não devem ser considerados GLP.
NOTA 2: Para o Nº ONU 1075 ver NOTA 2 sob 2F, N º ONU 1965, no quadro dos gases liquefeitos do 2.2.2.3.
"Gerador de aerossol", ver “Aerossol”;
"GHS", ver "SGH";
"Grade", uma embalagem exterior com paredes incompletas;
"Grande contentor", ver "Contentor";
"Grande embalagem", uma embalagem que consiste numa embalagem exterior contendo objectos ou
embalagens interiores e que:
a) é concebida para um manuseamento mecânico;
b) tem uma massa líquida superior a 400 kg ou uma capacidade superior a 450 litros, mas cujo volume não
ultrapassa 3 m3;
"Grande embalagem de socorro", uma embalagem especial que:
a) é concebida para um manuseamento mecânico;
b) tem uma massa líquida superior a 400 kg ou uma capacidade superior a 450 litros, mas cujo volume não
ultrapassa 3 m3;
na qual volumes com mercadorias perigosas danificados, defeituosos ou com fugas, ou mercadorias perigosas
que tenham derramado ou vertido são colocados para fins de transporte para valorização ou eliminação;
"Grande embalagem reconstruída", uma grande embalagem metálica, ou uma grande embalagem de matéria
plástica rígida:
a) resultante da produção de um tipo ONU conforme a partir de um tipo não conforme; ou
b) resultante da transformação de um tipo ONU conforme num outro tipo conforme.
As grandes embalagens reconstruídas são submetidas às mesmas prescrições do ADR que uma grande
embalagem nova do mesmo tipo (ver também a definição de modelo tipo no 6.6.5.1.2);
"Grande embalagem reutilizada", uma grande embalagem destinada a ser cheia de novo que, após avaliação,
foi declarada isenta de defeitos que possam afectar a sua aptidão para suportar os ensaios funcionais. Esta
definição inclui em especial as grandes embalagens que são cheias novamente com mercadorias idênticas ou
análogas e compatíveis, e transportadas no circuito de distribuição dependente do expedidor;
"Grande recipiente para granel" (GRG), uma embalagem transportável, rígida ou flexível, diferente das que
são especificadas no Capítulo 6.1,
a) com uma capacidade:
i. não superior a 3 m3, para as matérias sólidas e líquidas dos grupos de embalagem II e III;
ii. não superior a 1,5 m3, para as matérias sólidas do grupo de embalagem I embaladas em GRG
flexíveis, de matéria plástica rígida, compósitos, de cartão ou de madeira;
iii. não superior a 3 m3, para as matérias sólidas do grupo de embalagem I embaladas em GRG
metálicos;
iv. não superior a 3 m3, para as matérias radioactivas da classe 7;
b) concebida para um manuseamento mecânico;
c) que pode resistir às solicitações produzidas aquando do manuseamento e do transporte, o que deve ser
confirmado pelos ensaios especificados no Capítulo 6.5;
NOTA 1: As cisternas móveis ou contentores-cisternas que satisfazem as prescrições dos Capítulos 6.7 ou 6.8, respectivamente, não
são considerados como grandes recipientes para granel (GRG).

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NOTA 2: Os grandes recipientes para granel (GRG) que satisfazem as prescrições do Capítulo 6.5 não são considerados
contentores no sentido do ADR.
"GRG compósito com recipiente interior de matéria plástica", um GRG constituído por elementos de
estrutura sob a forma de invólucro exterior rígido envolvendo um recipiente interior de matéria plástica,
incluindo todo o equipamento de serviço ou outro equipamento de estrutura. É construído de tal modo que,
uma vez montado, o invólucro exterior e o recipiente interior constituem um conjunto indissociável, que é
utilizado como tal nas operações de enchimento, de armazenagem, de transporte ou de descarga;
NOTA: A expressão “matéria plástica", quando é utilizada a propósito dos GRG compósitos em relação aos recipientes interiores,
compreende outros materiais polimerizados, como por exemplo a borracha.
"GRG de cartão", um GRG constituído por um corpo de cartão com ou sem tampa superior e inferior
independente, se necessário por um forro (mas sem embalagens interiores), e pelo equipamento de serviço e
equipamento de estrutura apropriados;
"GRG de madeira", um GRG constituído por um corpo de madeira, rígido ou dobrável, com forro (mas sem
embalagens interiores), e pelo equipamento de serviço e equipamento de estrutura apropriados;
"GRG de matéria plástica rígida", um GRG constituído por um corpo de matéria plástica rígida, que pode
incluir uma estrutura e ser dotado de um equipamento de serviço apropriado;
"GRG flexível", um GRG constituído por um corpo de filme, de tecido ou de outro material flexível ou ainda
de combinações de materiais deste tipo, e, se necessário, de um revestimento interior ou de um forro, dotado
dos equipamentos de serviço e dispositivos de manuseamento apropriados;
"GRG flexível, manutenção regular de um", ver "Manutenção regular de um GRG flexível";
"GRG rígido, manutenção regular de um", ver "Manutenção regular de um GRG rígido";
"GRG metálico", um GRG constituído por um corpo metálico, bem como pelo equipamento de serviço e
equipamento de estrutura apropriados;
"GRG protegido" (para os GRG metálicos), um GRG equipado com uma protecção suplementar contra os
choques. Esta protecção pode revestir, por exemplo, a forma de uma parede de camadas múltiplas (construção
tipo sanduíche) ou de uma parede dupla, ou de uma armação com cobertura, em rede metálica;
"GRG reconstruído", um GRG metálico, um GRG de matéria plástica rígida ou um GRG compósito:
a) resultante da produção de um tipo ONU conforme a partir de um tipo não conforme; ou
b) resultante da transformação de um tipo ONU conforme num outro tipo conforme.
Os GRG reconstruídos são submetidos às mesmas prescrições do ADR que um GRG novo do mesmo tipo (ver
também a definição de modelo tipo no 6.5.6.1.1);
"GRG reparado", um GRG metálico, um GRG de matéria plástica rígida ou um GRG compósito que, por ter
sofrido um choque ou por qualquer outra razão (por exemplo, corrosão, fragilização ou qualquer outro indício
de enfraquecimento em relação ao modelo tipo ensaiado), foi restaurado por forma a voltar a estar conforme
com o modelo tipo ensaiado e a ser submetido com sucesso aos ensaios do modelo tipo. Para fins do ADR, a
substituição do recipiente interior rígido de um GRG compósito por um recipiente em conformidade com o
modelo tipo de origem do mesmo fabricante é considerado como uma reparação. A expressão, contudo, não
compreende a manutenção regular de um GRG rígido. O corpo de um GRG de matéria plástica rígida e o
recipiente interior de um GRG compósito não são reparáveis. Os GRG flexíveis não são reparáveis, salvo com o
acordo da autoridade competente;
"Grupo de embalagem", para fins de embalagem, um grupo ao qual são afectadas certas matérias em função
do grau de perigo que apresentam para o transporte. Os grupos de embalagem têm os seguintes significados, que
são precisados na parte 2:
grupo de embalagem I: matérias muito perigosas;
grupo de embalagem II: matérias medianamente perigosas;
grupo de embalagem III: matérias levemente perigosas;
NOTA: Certos objectos contendo matérias perigosas são também afectados a um grupo de embalagem.
"Hermético", ver "Cisterna fechada hermeticamente";
"IAEA", ver "AIEA”;
"IBC", ver "Grande recipiente para granel”;
"ICAO", ver "OACI”;
"IMDG", ver "Código IMDG”;
"IMO", ver "OMI";
"Índice de segurança-criticalidade (ISC ou CSI) de um pacote, de uma sobrembalagem ou de um
contentor contendo matérias cindíveis", para o transporte de matérias radioactivas, um valor que serve para
limitar a acumulação de pacotes, sobrembalagens ou contentores contendo matérias cindíveis;
"Índice de transporte (IT ou TI) de um pacote, de uma sobrembalagem ou de um contentor, ou de
uma matéria LSA-I ou de um objecto SCO-I não embalado", para o transporte de matérias radioactivas, um
valor que serve para limitar a exposição a radiações;

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"Intensidade de radiação", para o transporte de matérias radioactivas, o débito de dose correspondente
expresso em milisievert por hora ou microsievert por hora;
"Instruções Técnicas da OACI", as Instruções técnicas para a segurança do transporte aéreo das mercadorias
perigosas em complemento do Anexo 18 da Convenção de Chicago relativa à aviação civil internacional
(Chicago, 1944), publicadas pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) em Montreal;
"Invólucro de confinamento", para o transporte de matérias radioactivas, o conjunto dos componentes da
embalagem que, de acordo com as especificações de concepção, visam assegurar a retenção das matérias
radioactivas durante o transporte;
"ISO" (Norma), uma norma internacional publicada pela Organização Internacional de Normalização (ISO) (1,
rue de Varembé, CH-1204 GENEBRA 20);
"Jerricane", uma embalagem de metal ou de matéria plástica, de secção rectangular ou poligonal, munida de um
ou de vários orifícios;
"Lata de gás sob pressão", ver "Aerossol”;
"Líquido", uma matéria que, a 50 °C, tem uma tensão de vapor de no máximo 300 kPa (3 bar) e, não sendo
completamente gasosa a 20 °C e a 101,3 kPa, que
a) tem um ponto de fusão ou um ponto de fusão inicial igual ou inferior a 20 °C a uma pressão de
101,3 kPa; ou
b) é líquida segundo o método de ensaio ASTM D 4359-90; ou
c) não é pastosa segundo os critérios aplicáveis ao ensaio de determinação da fluidez (ensaio do
penetrómetro) descrito em 2.3.4;
NOTA: É considerado como transporte no estado líquido no sentido das prescrições para as cisternas:
- o transporte de líquidos segundo a definição acima;
- o transporte de matérias sólidas apresentadas a transporte no estado fundido.
"LPG", ver “Gás de Petróleo Liquefeito (GPL)”;
"Manual de Ensaios e de Critérios", a quinta edição revista da publicação da Organização das Nações Unidas
das “Recomendações relativas ao transporte de mercadorias perigosas, Manual de Ensaios e de Critérios”
(ST/SG/AC.10/11/Rev.5 conforme modificado pelos documentos ST/SG/AC.10/11/Rev.5/Amend.1 e
ST/SG/AC.10/11/Rev.5/Amend.2);
"Manutenção regular de um GRG flexível", a execução de operações regulares num GRG flexível de matéria
plástica rígida ou de matéria têxtil, tais como:
a) limpeza; ou
b) substituição de elementos que não façam parte integrante do GRG, tais como forros e ataduras de
fecho, por elementos em conformidade com as especificações de origem do fabricante;
sob reserva de que essas operações não afectem a função de retenção do GRG flexível nem a sua conformidade
com o modelo tipo.
"Manutenção regular de um GRG rígido", a execução de operações regulares num GRG metálico, num
GRG de matéria plástica rígida ou num GRG compósito, tais como:
a) limpeza;
b) retirada e reinstalação ou substituição dos fechos no corpo (incluindo as juntas apropriadas), ou do
equipamento de serviço, em conformidade com as especificações de origem do fabricante, na condição
de que seja verificada a estanquidade do GRG; ou
c) reparação do equipamento de estrutura que não desempenhe directamente uma função de retenção de
uma mercadoria perigosa ou de conservação da pressão de descarga, de maneira que o GRG fique
novamente conforme com o modelo tipo ensaiado (afinação das bases ou dos dispositivos de elevação,
por exemplo), sob reserva de que a função de retenção do GRG não seja afectada;
"Massa bruta máxima admissível",
a) (para os GRG), a soma da massa do GRG, do equipamento de serviço ou de estrutura e da massa
líquida máxima;
b) (para as cisternas), a tara da cisterna e a carga mais pesada cujo transporte é autorizado;
NOTA: Para as cisternas móveis, ver Capítulo 6.7.
"Massa de um volume", salvo indicação em contrário, a massa bruta do volume. A massa dos contentores e
das cisternas utilizadas para o transporte das mercadorias não está compreendida nas massas brutas;
"Massa líquida de matérias explosivas", a massa total das matérias explosivas, sem embalagens, invólucros,
etc. (as expressões “Quantidade líquida de matérias explosivas”, “Conteúdo líquido de matérias explosivas”, “Peso líquido de
matérias explosivas” ou “Massa líquida em quilogramas em conteúdo de matérias explosivas” são frequentemente utilizadas com o
mesmo sentido);
"Massa líquida máxima", a massa líquida máxima do conteúdo de uma embalagem simples ou a massa
combinada máxima das embalagens interiores e do seu conteúdo, expressa em quilogramas;

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"Matérias de origem animal", carcaças de animais, partes de corpos de animais ou alimentos para animais de
origem animal;
"Matérias plásticas recicladas", matérias recuperadas a partir de embalagens industriais usadas que foram
limpas e preparadas para serem submetidas à reciclagem;
"Meio de transporte", um veículo ou um vagão, para o transporte rodoviário ou ferroviário;
"Membro da tripulação", um condutor ou qualquer outra pessoa que acompanhe o condutor por motivos de
segurança, de protecção física, de formação ou de operação;
"MEMU", ver "Unidade móvel de fabrico de explosivos";
"Mercadorias perigosas", as matérias e objectos cujo transporte é proibido segundo o ADR ou autorizado
apenas nas condições aí previstas;
"Modelo", para o transporte de matérias radioactivas, a descrição de matérias cindíveis isentas segundo o
2.2.7.2.3.5 e), uma matéria radioactiva sob forma especial, de uma matéria radioactiva de baixa dispersão, de um
pacote ou de uma embalagem que permita identificar o artigo com precisão. A descrição pode comportar
especificações, planos, relatórios de conformidade com as prescrições regulamentares e outros documentos
pertinentes;
"Motor a pilha de combustível", um dispositivo utilizado para fazer funcionar um equipamento e que
consiste numa pilha de combustível e na sua reserva de carburante, integrada com a pilha de combustível ou
separada, e incluindo todos os acessórios necessários para desempenhar a sua função;
"Nome técnico", uma denominação química reconhecida, se for o caso uma denominação biológica
reconhecida, ou uma outra denominação utilizada correntemente nos manuais, revistas e textos científicos e
técnicos (ver 3.1.2.8.1.1);
"N.O.S.", not otherwise specified, ver "Rubrica n.s.a."
"No território", para o transporte de matérias radioactivas, significa o território dos países através ou nos quais
uma expedição é realizada, mas exclui especificamente os seus espaços aéreos quando a expedição é realizada por
via aérea, desde que não existam escalas programadas nesses países;
"N.S.A.", non spécifié par ailleurs, ver "Rubrica n.s.a."
"Número ONU" ou "Nº ONU", o número de identificação de quatro algarismos das matérias ou objectos
extraído do Regulamento tipo da ONU;
"OACI", a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) (OACI, 999 University Street, Montreal,
Quebec H3C 5H7, Canada);
"OMI", a Organização Marítima Internacional (OMI) (OMI, 4 Albert Embankment, Londres SE1 7SR, United
Kingdom);
"ONU", a Organização das Nações Unidas (UN Headquarters, First Avenue at 46th Street, Nova Iorque, NY
10017, United States of America, e UNOG, Palais des Nations, CH-1211 GENEBRA 10);
"Operador de contentor-cisterna ou de cisterna móvel", a empresa em nome da qual o contentor-cisterna
ou a cisterna móvel são registados ou admitidos ao transporte;
"Organismo de inspecção", um organismo de inspecção e ensaios independente, reconhecido pela autoridade
competente;
"OTIF", a Organização intergovernamental para os Transportes Internacionais Ferroviários (OTIF,
Gryphenhübeliweg 30, CH-3006 BERNA);
"Pacote" (classe 7), a embalagem e o seu conteúdo radioactivo, tal como eles se apresentam no momento do
transporte;
"Pequeno contentor", ver "Contentor";
"Pilha de combustível", um dispositivo electroquímico que converte a energia química de um combustível em
energia eléctrica, calor e produtos de reacção;
"Ponto de inflamação", a temperatura mais baixa de um líquido à qual os seus vapores formam com o ar uma
mistura inflamável;
"Pressão de cálculo", uma pressão teórica pelo menos igual à pressão de ensaio, podendo, em função do grau
de perigo apresentado pela matéria transportada, ultrapassar mais ou menos a pressão de serviço, e que serve
unicamente para determinar a espessura das paredes do reservatório, independentemente de qualquer dispositivo
de reforço exterior ou interior;
NOTA: Para as cisternas móveis, ver Capítulo 6.7.
"Pressão de descarga", a pressão máxima efectivamente desenvolvida na cisterna durante a descarga sob
pressão;
"Pressão de enchimento", a pressão máxima efectivamente desenvolvida na cisterna durante o enchimento
sob pressão;
"Pressão de ensaio", a pressão que deve ser exercida durante o ensaio de pressão na inspecção inicial ou
periódica;
NOTA: Para as cisternas móveis, ver Capítulo 6.7.

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"Pressão de utilização normal máxima", para o transporte de matérias radioactivas, a pressão máxima acima
da pressão atmosférica ao nível médio do mar que seria atingida no interior do invólucro de confinamento no
decurso de um ano nas condições de temperatura e de radiação solar correspondentes às condições do meio
ambiente, na ausência de arejamento, de arrefecimento exterior através de um sistema auxiliar ou de controlo
operacional durante o transporte.
"Pressão estabilizada", a pressão a que chega o conteúdo de um recipiente sob pressão em equilíbrio térmico
e de difusão;
"Pressão máxima de serviço" (pressão manométrica), o mais elevado dos três valores seguintes:
a) valor máximo da pressão efectiva autorizada na cisterna durante uma operação de enchimento (pressão
máxima autorizada de enchimento);
b) valor máximo da pressão efectiva autorizada na cisterna durante uma operação de descarga (pressão
máxima autorizada de descarga);
c) pressão manométrica efectiva à qual a cisterna é submetida pelo seu conteúdo (incluindo os gases
estranhos que possa conter) à temperatura máxima de serviço.
Salvo condições particulares prescritas no Capítulo 4.3, o valor numérico desta pressão de serviço (pressão
manométrica) não deve ser inferior à tensão de vapor da matéria de enchimento a 50 °C (pressão absoluta).
Para as cisternas munidas de válvulas de segurança (com ou sem disco de ruptura), com excepção das cisternas
destinadas ao transporte de gases da classe 2, comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos, a pressão máxima de
serviço (pressão manométrica) é no entanto igual à pressão prescrita para o funcionamento dessas válvulas de
segurança;
NOTA 1: Para as cisternas móveis, ver Capítulo 6.7.
NOTA 2: Para os recipientes criogénicos fechados, ver a NOTA do 6.2.1.3.6.5.
"Pressão de serviço", a pressão estabilizada de um gás comprimido à temperatura de referência de 15 °C num
recipiente sob pressão cheio;
NOTA: Para as cisternas, ver "Pressão máxima de serviço".
"Quadro de garrafas", um conjunto de garrafas, mantidas agrupadas e ligadas entre si por um tubo colector, e
transportadas como conjunto indissociável. A capacidade total em água não deve ultrapassar 3 000 litros,
excepto para os quadros destinados ao transporte de gases tóxicos da classe 2 (grupos que comecem pela letra T
em conformidade com 2.2.2.1.3), em que essa capacidade deve ser limitada a 1 000 litros;
"Reacção perigosa",
a) uma combustão ou uma libertação de calor considerável;
b) a emanação de gases inflamáveis, asfixiantes, comburentes ou tóxicos;
c) a formação de matérias corrosivas;
d) a formação de matérias instáveis;
e) uma elevação perigosa da pressão (apenas para as cisternas);
"Recipiente", um invólucro de retenção destinado a receber ou a conter matérias ou objectos, incluindo os
meios de fecho quaisquer que eles sejam. Esta definição não se aplica aos reservatórios;
"Recipiente" (classe 1), uma caixa, uma garrafa, um tambor, um jarro ou um tubo, incluindo os meios de fecho
quaisquer que eles sejam, utilizados como embalagem interior ou intermédia;
"Recipiente criogénico", um recipiente sob pressão transportável isolado termicamente para o transporte de
gases liquefeitos refrigerados com uma capacidade em água que não exceda 1 000 litros;
"Recipiente criogénico aberto", um recipiente transportável isolado termicamente para o transporte de gases
liquefeitos refrigerados, mantido à pressão atmosférica através da ventilação contínua do gás liquefeito
refrigerado;
"Recipiente de fraca capacidade contendo gás (cartucho de gás)", um recipiente não recarregável com uma
capacidade em água não superior a 1000 ml para os recipientes de metal e não superior a 500 ml para recipientes
de material sintético ou de vidro, contendo um gás ou uma mistura de gases sob pressão. Pode estar provido de
uma válvula;
"Recipiente interior", um recipiente que tem de ser provido de uma embalagem exterior para preencher a sua
função de retenção;
"Recipiente interior rígido" (para os GRG compósitos), um recipiente que conserve a sua forma geral quando
estiver vazio sem que os fechos estejam accionados e sem o apoio do invólucro exterior. Qualquer recipiente
interior que não seja "rígido" é considerado como "flexível";
"Recipiente sob pressão", um termo genérico que cobre as garrafas, os tubos, os tambores sob pressão, os
recipientes criogénicos fechados, os dispositivos de armazenagem a hidreto metálico, os quadros de garrafas e os
recipientes sob pressão de socorro;
"Recipientes sob pressão de socorro", um recipiente sob pressão com uma capacidade em água que não exceda
1000 litros, em que são colocados recipientes sob pressão danificados, defeituosos, com fugas ou não-conformes com vista a um
transporte destinado à sua recuperação ou eliminação;

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"Regulamento ECE", um Regulamento anexo ao Acordo relativo à adopção de prescrições técnicas uniformes
aplicáveis a veículos rodoviários, aos equipamentos e às peças susceptíveis de ser montados ou utilizados num
veículo rodoviário e às condições de reconhecimento recíproco das homologações concedidas em conformidade
com essas prescrições (Acordo de 1958, conforme modificado), publicado pela Organização das Nações Unidas
(ONU) em Nova Iorque e Genebra;
"Regulamento tipo da ONU", o Regulamento tipo anexo à décima oitava edição revista das Recomendações
relativas ao transporte de mercadorias perigosas (ST/SG/AC.10/1/Rev.18);
"Remessa", um ou vários volumes, ou um carregamento de mercadorias perigosas apresentados a transporte
por um expedidor;
"Requerente", no caso de avaliação da conformidade, o fabricante ou o respectivo representante autorizado
num país da Parte contratante e no caso de ensaios periódicos, de ensaios intercalares e inspecções
extraordinárias, o laboratório de ensaios, o operador ou respectivo representante autorizado num país da Parte
contratante;
NOTA: Excepcionalmente, um terceiro (por exemplo um operador de contentor-cisterna de acordo com a definição do 1.2.1) pode
solicitar uma avaliação da conformidade.
"Reservatório" (para cisternas), a parte da cisterna que contém a matéria destinada ao transporte, incluindo as aberturas e os
seus fechos, mas não inclui o equipamento de serviço e o equipamento de estrutura exterior;
NOTA: Para as cisternas móveis, ver Capítulo 6.7.
"Resíduos", matérias, soluções, misturas ou objectos que não podem ser utilizados enquanto tais, mas que são
transportados para serem reciclados, depositados num local de descarga ou eliminados por incineração ou por
outros métodos;
"RID", o Regulamento relativo ao Transporte Internacional Ferroviário de Mercadorias Perigosas, Apêndice C
da COTIF (Convenção relativa aos Transportes Internacionais Ferroviários);
"Rubrica colectiva", um grupo definido de matérias ou de objectos (ver 2.1.1.2, B, C e D);
"Rubrica n.s.a." (não especificado de outro modo, ou non spécifié par ailleurs), uma rubrica colectiva à qual
podem ser afectadas matérias, misturas, soluções ou objectos, que:
a) não são mencionados expressamente no Quadro A do Capítulo 3.2, e
b) apresentam propriedades químicas, físicas ou perigosas que correspondem à classe, ao código de
classificação, ao grupo de embalagem e ao nome e à descrição da rubrica n.s.a.;
"Saco", embalagem flexível de papel, filme de matéria plástica, têxtil, tecido ou outro material apropriado;
"SGH", o Sistema Geral Harmonizado de classificação e de etiquetagem de produtos químicos, quinta edição
revista, (ST/SG/AC.10/30/Rev.5), também designado pela sigla inglesa "GHS", publicado pela Organização das
Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque e Genebra;
"Sistema de detecção de radiação", um aparelho que contém detectores de radiação como componentes;
"Sistema de isolamento", para o transporte de matérias radioactivas, o conjunto dos elementos da embalagem
e das matérias cindíveis especificado pelo modelo aprovado ou autorizado pela autoridade competente para
garantir a segurança-criticalidade.
"Sistema de gestão", para o transporte de matérias radioactivas, um conjunto de elementos inter-relacionadas
(sistema) para o estabelecimento de políticas e objectivos e permitindo que os objectivos sejam alcançados de
forma eficiente e eficaz;
"Sobrembalagem", um invólucro utilizado (no caso das matérias radioactivas, por um mesmo expedidor) para
conter um ou vários volumes consolidados numa só unidade mais fácil de manusear e de estivar durante o
transporte.
Exemplos de sobrembalagens:
a) um estrado de carregamento, como por exemplo uma palete sobre a qual vários volumes são colocados
ou empilhados e fixados por uma banda de matéria plástica, uma capa de filme retráctil ou extensível
ou por outros meios apropriados; ou
b) uma embalagem exterior de protecção, como por exemplo uma caixa ou uma grade;
"Sólido",
a) uma matéria cujo ponto de fusão ou ponto de fusão inicial é superior a 20 °C a uma pressão de 101,3
kPa; ou
b) uma matéria que não é líquida segundo o método de ensaio ASTM D 4359-90 ou que é pastosa segundo
os critérios aplicáveis ao ensaio de determinação da fluidez (ensaio do penetrómetro) descrito em 2.3.4;
"Tabuleiro" (Classe 1), ver "Estrado" (classe 1)
"Tambor", uma embalagem cilíndrica de fundo plano ou convexo, de metal, cartão, matéria plástica,
contraplacado ou outro material apropriado. Esta definição engloba as embalagens com outras formas, como
por exemplo as embalagens redondas com uma parte superior cónica ou as embalagens em forma de balde. As
"barricas de madeira" e os “jerricanes" não são abrangidos por esta definição;

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"Tambor sob pressão", um recipiente sob pressão transportável soldado com uma capacidade em água
superior a 150 litros e que não exceda 1 000 litros (por exemplo, um recipiente cilíndrico munido de aros de
rolamento, ou esferas sobre patins);
"Taxa de enchimento", a relação entre a massa de gás e a massa de água a 15 °C que encheria por completo
um recipiente sob pressão pronto para uso;
"TDAA", ver "Temperatura de decomposição auto-acelerada”
"Tecido de matéria plástica" (para os GRG flexíveis), um material fabricado a partir de bandas ou de
monofilamentos de uma matéria plástica apropriada, alongados por tracção;
"Temperatura crítica",
a) a temperatura à qual devem ser desencadeados procedimentos de emergência quando houver falha do
sistema de regulação de temperatura;
b) (no sentido das disposições relativas aos gases), a temperatura acima da qual uma matéria não pode
existir no estado líquido;
"Temperatura de decomposição auto-acelerada", a temperatura mais baixa à qual se pode produzir uma
decomposição auto-acelerada para uma matéria contida numa embalagem tal como é utilizada durante o
transporte. As prescrições para determinar a TDAA e os efeitos de aquecimento sob confinamento encontram-
se no Manual de Ensaios e de Critérios, II Parte;
"Temperatura de regulação", a temperatura máxima à qual o peróxido orgânico ou a matéria auto-reactiva
pode ser transportado em segurança;
"TI", ver “Índice de transporte”;
"Transportador", a empresa que efectua o transporte com ou sem contrato de transporte;
"Transporte", a deslocação das mercadorias perigosas, incluindo as paragens impostas pelas condições de
transporte e incluindo a permanência das mercadorias perigosas nos veículos, cisternas e contentores impostas
pelas condições de tráfego antes, durante e depois da deslocação.
Esta definição abrange também a permanência temporária intermédia das mercadorias perigosas para fins de
transferência de modo ou de meio de transporte (transbordo), na condição de que os documentos de transporte
onde constem o local de envio e o local de recepção sejam apresentados quando solicitados e na condição de que
os volumes e as cisternas não sejam abertos durante a permanência intermédia, excepto para fins de controlo
pelas autoridades competentes;
"Transporte a granel", o transporte de matérias sólidas ou de objectos não embalados em veículos,
contentores ou contentores para granel. A expressão não se aplica às mercadorias transportadas como volumes,
nem às matérias transportadas em cisternas;
"Tubo" (classe 2), um recipiente sob pressão transportável, sem soldadura e com uma capacidade em água
superior a 150 litros e que não exceda 3 000 litros;
"UIC", a União Internacional dos Caminhos de Ferro (UIC, 16 rue Jean Rey, F-75015 PARIS);
"UNECE", ver “CEE-ONU”;
"Unidade de transporte", um automóvel ao qual não está atrelado nenhum reboque nem semi-reboque ou um
conjunto constituído por um automóvel e o reboque ou semi-reboque que lhe está atrelado;
"Unidade de transporte de carga", ver “Equipamento de transporte”;
"Unidade móvel de fabrico de explosivos" (MEMU1), uma unidade ou um veículo montado como uma
unidade, para o fabrico de explosivos a partir de mercadorias perigosas que não são explosivos e a respectiva
aplicação em furos. A unidade é composta por diferentes contentores para granel e cisternas e de equipamentos
para o fabrico de explosivos, tal como bombas e respectivos acessórios. O MEMU pode incluir compartimentos
especiais para os explosivos embalados.
NOTA: Apesar de que a definição de um MEMU contém as palavras "para o fabrico de explosivos e respectiva aplicação em
furos”, as prescrições para os MEMU apenas se aplicam ao transporte e não ao fabrico ou à aplicação de explosivos".
"Uso exclusivo", para o transporte de matérias radioactivas, a utilização por um único expedidor, de um
veículo ou grande contentor, relativamente ao qual todas as operações iniciais, intermédias e finais de carga,
descarga e expedição são efectuadas de acordo com as instruções do expedidor ou do destinatário, quando assim
é requerido no ADR.
"UTC", ver “Unidade de transporte de carga”;
"Válvula de depressão", um dispositivo com elemento sensível à pressão, de funcionamento automático, para
proteger a cisterna contra uma depressão interior inadmissível;
"Válvula de segurança", um dispositivo com elemento sensível à pressão, de funcionamento automático, para
proteger a cisterna contra uma sobrepressão interior inadmissível;
"Veículo-bateria", um veículo que compreende elementos ligados entre si por um tubo colector e montados de
forma permanente a esse veículo. Os elementos seguintes são considerados como elementos de um veículo-

1 O acrónimo "MEMU" corresponde ao termo inglês "Mobile Explosives Manufacturing Unit".

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bateria: as garrafas, os tubos, os tambores sob pressão e os quadros de garrafas, bem como as cisternas com
capacidade superior a 450 litros para os gases conforme definidos no 2.2.2.1.1;
"Veículo-cisterna", um veículo construído para transportar líquidos, gases ou matérias pulverulentas ou
granuladas e que compreende uma ou várias cisternas fixas. Além do veículo propriamente dito ou dos
elementos de trem móvel que façam as vezes dele, um veículo-cisterna compreende um ou vários reservatórios,
os seus equipamentos e os elementos de ligação ao veículo ou aos elementos de trem móvel;
"Veículo coberto", um veículo descoberto munido de um toldo para proteger a mercadoria carregada;
"Veículo descoberto", um veículo cuja plataforma é nua ou munida apenas de taipais e de um anteparo;
"Veículo fechado", um veículo cuja carroçaria é constituída por uma caixa que pode ser fechada;
"Volume", o produto final da operação de embalagem pronto para a expedição, constituído pela própria
embalagem ou grande embalagem ou GRG com o respectivo conteúdo. O termo compreende os recipientes
para gás, tal como definidos na presente secção, bem como os objectos que, devido às suas dimensões, massa ou
configuração, podem ser transportados não embalados ou em berços, grades ou dispositivos de manuseamento.
Excepto para o transporte de matérias radioactivas, o termo não se aplica às mercadorias transportadas a granel
nem às matérias transportadas em cisternas.
NOTA: Para as matérias radioactivas, ver 2.2.7.2, 4.1.9.1.1 e Capítulo 6.4.
1.2.2 UNIDADES DE MEDIDA
1.2.2.1 São aplicáveis no ADR as seguintes unidades de medida a:
Unidade suplementar Relação entre as
Grandeza Unidade SIb
admitida unidades
Comprimento m (metro) - -
Superfície m2 (metro quadrado) - -
Volume m3 (metro cúbico) l c (litro) 1 l = 10-3 m3
Tempo s (segundo) min. (minuto) 1 min = 60 s
h (hora) 1 h=3 600s
d (dia) 1 d=86 400s
Massa kg (quilograma) g (grama) 1 g = 10-3 kg
t (tonelada) 1 t = 103 kg
Massa volúmica kg/m3 kg/1 1 kg/l = 103kg/m3
Temperatura K (kelvin) ºC (grau Celsius) 0 °C = 273,15 K
Diferença de temperatura K (kelvin) ºC (grau Celsius) 1 °C = 1 K
Força N (newton) - 1 N = 1 kg.m/s2
Pressão Pa (pascal) bar (bar) 1 Pa = 1 N/m2
1 bar = 105 Pa
Tensão N/m2 N/mm2 1 N/mm2= 1 MPa
Trabalho kWh (quilowatt.hora) 1 kWh = 3,6 MJ
Energia J (joule) 1 J=1 N.m= 1 W.s
Quantidade de calor eV (electrovolt) 1 eV=0,1602.10-18J
Potência W (watt) - 1 W=1J/s= 1N.m/s
Viscosidade cinemática m2/s mm2/s 1 mm2/s= 10-6m2/s
Viscosidade dinâmica Pa.s mPa.s 1 mPa.s= 10-3Pa.s
Actividade Bq (becquerel)
Equivalente de dose Sv (sievert)
a Para
a conversão em unidades SI das unidades anteriormente utilizadas são aplicáveis os seguintes valores arredondados:
Força
1 kgf = 9,807 N
1N = 0, 102 kgf
Tensão
1 kg/mm2 = 9,807 N/mm2
1 N/mm2 = 0,102 kg/mm2
Pressão
1 Pa = 1 N/m2 = 10-5 bar = 1, 02. 10-5 kg/cm2 = 0, 75. 10-2 torr
1 bar = 105 Pa = 1,02 kg/cm2 = 750 torr
1 kg/cm2 = 9,807.104 Pa = 0, 9807 bar = 736 torr
1 torr = 1,33. 102 Pa = 1,33. 10-3bar = 1,36. 10-3 kg/cm2

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Trabalho, energia, quantidade de calor
1J = 1 N.m = 0,278. 10-6kWh = 0,102 kgm = 0,239. 10-3 kcal
1 kWh = 3,6. 106 J = 367. 103 kgm = 860 kcal
1 kgm = 9,807 J = 2,72. 10-6 kWh = 2,34. 10-3 kcal
1 kcal = 4,19. 103 J = 1,16. 10-3 kWh = 427 kgm
Potência
1W = 0,102 kgm/s = 0, 86 kcal/h
1 kgm/s = 9,807 W = 8,43 kcal/h
1 kcal/h = 1,16 W = 0,119 kgm/s
Viscosidade cinemática
1 m2/s = 104 St (Stokes)
1 St = 10-4 m2/s
Viscosidade dinâmica
1 Pa. s = 1 N. s/m2 = 10 P (Poise) = 0,102 kg. s/m2
1P = 0,1 Pa. s = 0,1 N. s/m2 = 1,02. 10-2 kg. s/m2
1 kg. s/m2 = 9,807Pa. s = 9,807 N. s/m2 = 98,07 P
b O Sistema Internacional de Unidades (SI) é o resultado das decisões da Conferência Geral de Pesos e Medidas (endereço:
Pavillon de Breteuil, Parc de St-Cloud, F-92 310 Sèvres).
c A abreviatura "L" para o litro é igualmente autorizada, em vez da abreviatura "l", no caso de utilização de máquina de escrever.
Os múltiplos e os submúltiplos decimais de uma unidade de medida podem formar-se por meio dos seguintes
prefixos ou símbolos, colocados antes do nome ou do símbolo da unidade:
Factor Prefixo Símbolo
1 000 000 000 000 000 000 = 10 18 Trilião exa E
1 000 000 000 000 000 = 1015 Milhar de bilião peta F
1 000 000 000 000 = 1012 Bilião tera T
1 000 000 000 = 109 Milhar de milhão giga G
1 000 000 = 106 Milhão mega M
1 000 = 103 Milhar quilo k
100 = 102 Cento hecto h
10 = 101 Dez deca da
0,1 = 10-1 Décimo deci d
0,01 = 10-2 Centésimo centi c
0,001 = 10 -3 Milésimo mili m
0,000 001 = 10-6 Milionésimo micro
0,000 000 001 = 10-9 Bilionésimo nano n
0,000 000 000 001 = 10-12 Trilionésimo pico p
0,000 000 000 000 001 = 10-15 Quadrilionésimo femto f
0,000 000 000 000 000 001 = 10-18 Quinquilionésimo atto a
1.2.2.2 Salvo indicação explícita em contrário, o símbolo "%" representa, no ADR:
a) para as misturas de matérias sólidas ou de matérias líquidas, bem como para as soluções e para as matérias
sólidas molhadas por um líquido, a parte da massa indicada em percentagem relativamente à massa total da
mistura, da solução ou da matéria molhada;
b) para as misturas de gases comprimidos, no caso de enchimento sob pressão, a parte do volume indicada em
percentagem relativamente ao volume total da mistura gasosa, ou, no caso de enchimento segundo a massa,
a parte da massa indicada em percentagem relativamente à massa total da mistura;
c) para as misturas de gases liquefeitos, bem como de gases dissolvidos, a parte da massa indicada em
percentagem relativamente à massa total da mistura.
1.2.2.3 As pressões de qualquer género referentes aos recipientes (por exemplo, pressão de ensaio, pressão interior,
pressão de abertura das válvulas de segurança) são sempre indicadas como pressão manométrica (excesso de
pressão em relação à pressão atmosférica); em contrapartida, a pressão de vapor é sempre expressa como
pressão absoluta.
1.2.2.4 Quando o ADR prevê um grau de enchimento para os recipientes, este reporta-se sempre a uma temperatura das
matérias de 15 °C, a não ser que seja indicada outra temperatura.

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Capítulo 1.3 FORMAÇÃO DAS PESSOAS INTERVENIENTES NO TRANSPORTE DE MERCADORIAS PERIGOSAS
1.3.1 CAMPO DE APLICAÇÃO
As pessoas empregadas ao serviço dos intervenientes citados no Capítulo 1.4, cujo domínio de actividade
compreende o transporte de mercadorias perigosas, devem ter recebido uma formação que lhes permita
responder às exigências que o seu âmbito de actividade e de responsabilidade impõem aquando do transporte de
mercadorias perigosas. Os empregados devem ter recebido uma formação de acordo com 1.3.2 antes de assumir
responsabilidades e só podem executar funções para as quais ainda não tenham recebido a formação necessária
apenas sob a supervisão directa de uma pessoa com formação. A formação deve tratar também das disposições
específicas que se aplicam à segurança pública do transporte de mercadorias perigosas enunciadas no
Capítulo 1.10.
NOTA 1: No que se refere à formação do conselheiro de segurança, ver 1.8.3, em vez da presente secção.
NOTA 2: No que se refere à formação da tripulação do veículo, ver Capítulo 8.2, em vez da presente secção.
NOTA 3: Para a formação relativa à classe 7, ver também 1.7.2.5.
1.3.2 NATUREZA DA FORMAÇÃO
Esta formação deve ter o seguinte conteúdo, consoante as responsabilidades e as funções da pessoa envolvida.
1.3.2.1 FORMAÇÃO GERAL
O pessoal deve conhecer bem as prescrições gerais da regulamentação relativa ao transporte de mercadorias
perigosas.
1.3.2.2 FORMAÇÃO ESPECÍFICA
O pessoal deve ter tido uma formação adaptada exactamente às suas funções e responsabilidades, incidindo nas
prescrições da regulamentação relativa ao transporte de mercadorias perigosas. No caso em que o transporte de
mercadorias perigosas faça intervir uma operação de transporte multimodal, o pessoal deve estar ao corrente das
prescrições relativas aos outros modos de transporte.
1.3.2.3 FORMAÇÃO EM MATÉRIA DE SEGURANÇA
O pessoal deve ter tido uma formação que trate dos riscos e perigos apresentados pelas mercadorias perigosas,
que deve ser adaptada à gravidade do risco de ferimentos ou de exposição resultante de um incidente durante o
transporte de mercadorias perigosas, incluindo a carga e a descarga.
A formação proporcionada terá por objectivo sensibilizar o pessoal para os procedimentos a seguir no
manuseamento em condições de segurança e às intervenções de emergência.
1.3.2.4 A formação deve ser complementada periodicamente com cursos de reciclagem que tenham em conta as
modificações ocorridas na regulamentação.
1.3.3 DOCUMENTAÇÃO
Os registos da formação recebida nos termos deste capítulo devem ser mantidos pelo empregador ficando à
disposição do empregado ou da autoridade competente, mediante solicitação. Os registos devem ser mantidos
pelo empregador por um período estabelecido pela autoridade competente. Os registos de formação recebida
devem ser verificados no início de um novo emprego.

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Capítulo 1.4 OBRIGAÇÕES DE SEGURANÇA DOS INTERVENIENTES
1.4.1 MEDIDAS GERAIS DE SEGURANÇA
1.4.1.1 Os intervenientes no transporte de mercadorias perigosas devem tomar as medidas apropriadas consoante a
natureza e a dimensão dos perigos previsíveis, a fim de evitar danos e, se for o caso, minimizar os seus efeitos.
Devem, em qualquer caso, respeitar as prescrições do ADR, no que lhes diz respeito.
1.4.1.2 Quando houver um risco directo para a segurança pública, os intervenientes devem avisar imediatamente as
forças de intervenção e de segurança e devem pôr à sua disposição as informações necessárias à sua acção.
1.4.1.3 O ADR pode explicitar certas obrigações que incumbem aos diferentes intervenientes.
Se uma Parte contratante considerar que tal não implica uma redução da segurança, pode, na sua legislação
nacional, transferir as obrigações que incumbem a um determinado interveniente para um ou vários outros
intervenientes, na condição de que sejam abrangidas as obrigações dos 1.4.2 e 1.4.3. Essas derrogações devem
ser comunicadas pela Parte contratante ao Secretariado da Comissão Económica para a Europa das Nações
Unidas, que as levará ao conhecimento das Partes contratantes.
As prescrições dos 1.2.1, 1.4.2 e 1.4.3 relativas às definições dos intervenientes e as suas respectivas obrigações
não prejudicam as disposições do direito nacional respeitantes às consequências jurídicas (responsabilidade civil,
responsabilidade criminal, etc.) que decorram do facto de o interveniente em questão ser, por exemplo, uma
pessoa colectiva, uma pessoa que trabalha por conta própria, um empregador ou um empregado.
1.4.2 OBRIGAÇÕES DOS PRINCIPAIS INTERVENIENTES
NOTA 1: Vários intervenientes para os quais são indicadas obrigações de segurança nesta secção podem ser uma e a mesma
empresa. Além disso, as actividades e as obrigações de segurança correspondentes a um interveniente podem ser assumidas por várias
empresas.
NOTA 2: Para as matérias radioactivas, ver também 1.7.6.
1.4.2.1 EXPEDIDOR
1.4.2.1.1 O expedidor de mercadorias perigosas tem a obrigação de apenas entregar para transporte remessas que estejam
conformes com as prescrições do ADR. No quadro do 1.4.1, deve, em especial:
a) assegurar-se de que as mercadorias perigosas são classificadas e autorizadas para transporte em
conformidade com o ADR;
b) fornecer ao transportador as informações e os dados de uma forma rastreável e, se for o caso, os
documentos de transporte e os documentos de acompanhamento (autorizações, aprovações, notificações,
certificados, etc.) exigidos, tendo em conta, em especial, as disposições do Capítulo 5.4 e dos quadros da
Parte 3;
c) utilizar apenas embalagens, grandes embalagens, grandes recipientes para granel (GRG) e cisternas (veículos-
cisternas, cisternas desmontáveis, veículos-baterias, CGEM, cisternas móveis e contentores-cisternas)
aprovados e aptos para o transporte das mercadorias em questão e exibindo os painéis laranja e as placas-
etiquetas ou etiquetas prescritas pelo ADR;
d) observar as prescrições sobre o modo de envio e sobre as restrições de expedição;
e) garantir que mesmo as cisternas vazias, por limpar e não desgaseificadas (veículos-cisternas, cisternas
desmontáveis, veículos-baterias, CGEM, cisternas móveis e contentores-cisternas), ou os veículos, grandes
contentores e pequenos contentores utilizados para granel vazios, por limpar, sejam sinalizados e tenham
painéis laranja de maneira apropriada e que as cisternas vazias, por limpar, estejam fechadas e apresentem as
mesmas garantias de estanquidade como se estivessem cheias.
1.4.2.1.2 Quando o expedidor recorre aos serviços de outros intervenientes (embalador, carregador, enchedor, etc.), deve
tomar medidas apropriadas para garantir que a remessa satisfaz as prescrições do ADR. Contudo, nos casos dos
1.4.2.1.1, a), b), c) e e), pode fazer fé nas informações e dados que tenham sido postos à sua disposição por
outros intervenientes.
1.4.2.1.3 Quando o expedidor actua em nome de uma terceira pessoa, esta última deve informar por escrito o expedidor
que estão em causa mercadorias perigosas e pôr à sua disposição todas as informações e documentos necessários
ao desempenho das suas obrigações.

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1.4.2.2 TRANSPORTADOR
1.4.2.2.1 No âmbito do 1.4.1, se for o caso, o transportador deve, em especial:
a) verificar que as mercadorias perigosas a transportar são autorizadas para transporte em conformidade com o
ADR;
b) assegurar-se que todas as informações prescritas pelo ADR relativas ao transporte de mercadorias perigosas
foram fornecidos pelo expedidor antes do transporte, que a documentação prescrita se encontra a bordo da
unidade de transporte ou, se as técnicas de tratamento electrónico de informação (TEI) ou a permuta de
dados informatizados (EDI) são utilizadas, que os dados estão disponíveis durante o transporte de uma
forma pelo menos equivalente à da documentação em papel;
c) assegurar-se visualmente de que os veículos e a carga não apresentam defeitos manifestos, fugas ou fissuras,
falta de dispositivos de equipamento, etc.;
d) assegurar-se de que o prazo para o próximo ensaio para os veículos-cisternas, veículos-baterias, cisternas
desmontáveis, cisternas móveis, contentores-cisternas e CGEM não é ultrapassada;
NOTA: No entanto, as cisternas, os veículos-baterias e os CGEM podem ser transportados após o termo desse prazo, nas
condições do 4.1.6.10 (no caso dos veículos-baterias e os CGEM contendo os recipientes sob pressão como elementos), 4.2.4.4,
4.3.2.4.4, 6.7.2.19.6, 6.7.3.15.6 ou 6.7.4.14.6.
e) verificar que os veículos não estão em excesso de carga;
f) assegurar-se de que são colocadas as placas-etiquetas, os painéis laranja e as marcas prescritos para os
veículos;
g) assegurar-se de que os equipamentos prescritos nas instruções escritas para o condutor se encontram a
bordo do veículo.
Isto deve ser feito, se for o caso, na base dos documentos de transporte e dos documentos de acompanhamento,
por um exame visual do veículo ou dos contentores e, se for o caso, da carga.
1.4.2.2.2 O transportador, nos casos dos 1.4.2.1.1, a), b), e) e f), pode contudo fazer fé nas informações e dados que
tenham sido postos à sua disposição por outros intervenientes.
1.4.2.2.3 Se o transportador constatar, de acordo com o 1.4.2.2.1, uma infracção às prescrições do ADR, não deverá
encaminhar a remessa até que seja posta em conformidade.
1.4.2.2.4 Se, durante o transporte, for constatada uma infracção que possa comprometer a segurança da operação, a
remessa deve ser interrompida tão cedo quanto possível, tendo em conta os imperativos da segurança rodoviária,
da segurança da imobilização da remessa, e da segurança pública.
O transporte só poderá ser recomeçado após a remessa ter sido posta em conformidade. A(s) autoridade(s)
competente(s) envolvida(s) no resto do percurso pode(m) conceder uma autorização para a prossecução da
operação de transporte.
Se não puder ser estabelecida a conformidade requerida e se não for concedida uma autorização para o resto do
percurso, a(s) autoridade(s) competente(s) assegurará(ão) ao transportador a assistência administrativa necessária.
O mesmo acontecerá no caso em que o transportador informar essa(s) autoridade(s) que o carácter perigoso das
mercadorias entregues para transporte não lhe foi comunicado pelo expedidor e que deseja, nos termos do
direito aplicável, em especial ao contrato de transporte, descarregá-las, destruí-las ou torná-las inofensivas.
1.4.2.2.5 (Reservado)
1.4.2.3 DESTINATÁRIO
1.4.2.3.1 O destinatário tem a obrigação de não diferir a aceitação da mercadoria sem motivos imperiosos, e de verificar,
após a descarga, que são respeitadas as prescrições do ADR que lhe dizem respeito.
1.4.2.3.2 Se no caso de um contentor, essas verificações evidenciarem uma infracção às prescrições do ADR, o
destinatário só poderá entregar o contentor ao transportador quando tiver sido posto em conformidade.
1.4.2.3.3 Quando o destinatário recorre aos serviços de outros intervenientes (descarregador, estação de limpeza, estação
de descontaminação, etc.) deve tomar medidas apropriadas para garantir que as prescrições dos 1.4.2.3.1 e
1.4.2.3.2 do ADR são cumpridas.

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1.4.3 OBRIGAÇÕES DOS OUTROS INTERVENIENTES
Os outros intervenientes e as suas respectivas obrigações são listados em seguida de forma não exaustiva. As
obrigações dos outros intervenientes decorrem da secção 1.4.1 acima desde que eles saibam ou possam ter
sabido que as suas tarefas se exercem no quadro de um transporte submetido ao ADR.
1.4.3.1 CARREGADOR
1.4.3.1.1 No âmbito do 1.4.1, o carregador tem, em especial, as seguintes obrigações:
a) só entregar mercadorias perigosas ao transportador se estas forem autorizadas para transporte em
conformidade com o ADR;
b) verificar, quando da entrega para transporte de mercadorias perigosas embaladas ou de embalagens vazias
por limpar, se a embalagem está danificada. Não pode entregar para transporte um volume cuja embalagem
esteja danificada, especialmente não estanque, e que haja fuga ou possibilidade de fuga da mercadoria
perigosa, até que o dano tenha sido reparado; esta mesma obrigação é válida para as embalagens vazias por
limpar;
c) observar as prescrições particulares relativas à carga e ao manuseamento quando carrega mercadorias
perigosas num veículo, num grande contentor ou num pequeno contentor;
d) respeitar as prescrições relativas às sinalizações de perigo em conformidade com o Capítulo 5.3 depois de ter
carregado mercadorias perigosas num contentor;
e) observar as proibições de carregamento em comum, quando carrega volumes, tendo também em conta as
mercadorias perigosas já presentes no veículo ou no grande contentor, bem como as prescrições respeitantes
à separação dos géneros alimentícios, outros objectos de consumo ou alimentos para animais.
1.4.3.1.2 O carregador, nos casos dos 1.4.3.1.1 a), d) e e), pode fazer fé nas informações e dados que tenham sido postos à
sua disposição por outros intervenientes.
1.4.3.2 EMBALADOR
No âmbito do 1.4.1, o embalador deve, em especial:
a) observar as prescrições relativas às condições de embalagem, ou às condições de embalagem em comum; e
b) observar as prescrições respeitantes às marcas e etiquetas de perigo nos volumes quando prepara os volumes
para fins de transporte;
1.4.3.3 ENCHEDOR
No âmbito do 1.4.1, o enchedor tem, em especial, as seguintes obrigações:
a) assegurar-se, antes do enchimento das cisternas, de que estas e os seus equipamentos se encontram em bom
estado técnico;
b) assegurar-se de que a data do próximo ensaio para os veículos-cisternas, veículos-baterias, cisternas
desmontáveis, cisternas móveis, contentores-cisternas e CGEM não é ultrapassada;
c) só encher as cisternas com mercadorias perigosas autorizadas para transporte nessas cisternas;
d) respeitar as disposições relativas às mercadorias perigosas em compartimentos contíguos quando do
enchimento da cisterna;
e) respeitar a taxa de enchimento máximo admissível ou a massa máxima admissível de conteúdo por litro de
capacidade, quanto à mercadoria que é sujeita a enchimento, quando do enchimento da cisterna;
f) garantir que após o enchimento da cisterna, todos os fechos se encontram na posição de fechados e não
existem fugas;
g) garantir que, quanto à mercadoria que foi sujeita a enchimento, nenhum resíduo perigoso adira ao exterior
das cisternas;
h) garantir que os painéis laranja e as placas-etiquetas ou etiquetas prescritas e as marcas para “matérias
transportadas a quente” e “matérias perigosas para o ambiente” sejam apostos nas cisternas, nos veículos e
nos grandes e pequenos contentores para granel em conformidade com as prescrições aquando da
preparação das mercadorias perigosas para transporte;
i) (Reservado);
j) assegurar-se da aplicação das disposições pertinentes do Capítulo 7.3, quando do enchimento de veículos ou
contentores com mercadorias perigosas a granel.
1.4.3.4 OPERADOR DE UM CONTENTOR-CISTERNA OU DE UMA CISTERNA MÓVEL
No âmbito do 1.4.1, o operador de um contentor-cisterna ou de uma cisterna móvel deve, em especial:
a) garantir a observância das prescrições relativas à construção, ao equipamento, aos ensaios e à marcação;

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b) garantir que a manutenção dos reservatórios e dos seus equipamentos seja efectuada de forma a que o
contentor-cisterna ou a cisterna móvel, submetidos às solicitações normais de exploração, satisfaçam as
prescrições do ADR, até ao próximo ensaio;
c) fazer efectuar um controlo excepcional quando a segurança do reservatório ou dos seus equipamentos puder
ser comprometida por uma reparação, uma modificação ou um acidente.
1.4.3.5 (Reservado)
1.4.3.6 (Reservado)
1.4.3.7 DESCARREGADOR
NOTA: Nesta subsecção, o descarregamento inclui a remoção, a descarga e o esvaziamento, tal como indicado na definição do
descarregador em 1.2.1.
1.4.3.7.1 No âmbito do 1.4.1, o descarregador deve:
a) assegurar que as mercadorias correctas são descarregadas, comparando as informações relevantes do
documento de transporte com as informações sobre os volumes, o contentor, a cisterna, o MEMU, o
CGEM ou o veículo;
b) verificar, antes e durante o descarregamento, se as embalagens, a cisterna, o veículo ou o contentor foram
danificados de uma forma que possam comprometer as operações de descarga. Se este for o caso, deve
garantir que a descarga não é realizada até que sejam tomadas medidas adequadas;
c) cumprir todos os requisitos aplicáveis ao descarregamento;
d) imediatamente após a descarga da cisterna, do veículo ou contentor:
i. remover todos os resíduos perigosos que tenham aderido à parte exterior da cisterna, do veículo, ou
do contentor durante o descarregamento; e
ii. garantir o fecho das válvulas e as aberturas de inspecção;
e) verificar que a limpeza e descontaminação prescritas para os veículos ou contentores são feitas; e
f) verificar que os contentores, uma vez inteiramente descarregados, limpos e descontaminados, deixam de
ostentar as sinalizações de perigo prescritas no Capítulo 5.3.
1.4.3.7.2 Se o descarregador utiliza os serviços de outros intervenientes (estação de limpeza, estação de descontaminação,
etc.), deve tomar as medidas apropriadas para garantir que as prescrições do ADR são cumpridas.

- 29 -
Capítulo 1.5 DERROGAÇÕES
1.5.1 DERROGAÇÕES TEMPORÁRIAS
1.5.1.1 Nos termos do nº 3 do artigo 4º do ADR, as autoridades competentes das Partes contratantes podem acordar
directamente entre si autorizar certos transportes no seu território em derrogação temporária às prescrições do
ADR, na condição de que a segurança não seja comprometida. Essas derrogações devem ser comunicadas pela
autoridade que tomou a iniciativa da derrogação temporária ao secretariado da Comissão Económica das Nações
Unidas para a Europa, que as levará ao conhecimento das Partes contratantes.
NOTA: O "arranjo especial" segundo o 1.7.4 não é considerado como uma derrogação temporária segundo a presente secção.
1.5.1.2 A duração da derrogação temporária não deve ultrapassar cinco anos a contar da data da sua entrada em vigor. A
derrogação temporária expira automaticamente quando da entrada em vigor de uma modificação pertinente do
ADR.
1.5.1.3 Os transportes realizados na base de derrogações temporárias são operações de transporte nos termos do
presente Regulamento.
1.5.2 (Reservado)

- 30 -
Capítulo 1.6 MEDIDAS TRANSITÓRIAS
1.6.1 G ENERALIDADES
1.6.1.1 Salvo prescrição em contrário, as matérias e objectos do ADR podem ser transportadas até 30 de Junho de 2015
segundo as disposições do ADR que lhes são aplicáveis até 31 de Dezembro de 2014.
1.6.1.2 (Suprimido)
1.6.1.3 As matérias e objectos da classe 1, pertencentes às forças armadas de uma Parte contratante, embaladas antes de
01 de Janeiro de 1990, em conformidade com as disposições do ADR em vigor nessa altura, podem ser
transportados após 31 de Dezembro de 1989, desde que as embalagens se apresentem intactas e sejam declaradas
no documento de transporte como mercadorias militares embaladas antes de 01 de Janeiro de 1990. Devem ser
respeitadas as restantes disposições aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de 1990 para esta classe.
1.6.1.4 As matérias e objectos da classe 1, embaladas entre 01 de Janeiro de 1990 e 31 de Dezembro de 1996, em
conformidade com os requisitos do ADR em vigor nessa altura, podem ser transportados após 31 de Dezembro
de 1996, desde que as embalagens se apresentem intactas e sejam declaradas no documento de transporte como
mercadorias da classe 1 embaladas entre 01 de Janeiro de 1990 e 31 de Dezembro de 1996.
DISPOSIÇÃO APLICÁVEL AO TRANSPORTE NACIONAL
As matérias e objectos da classe 1 embaladas em Portugal antes de 1 de Julho de 1997 em conformidade com as prescrições do
Regulamento anexo ao Decreto-Lei nº 143/79, de 23 de Maio, poderão ser transportadas depois dessa data em transporte nacional,
na condição de que as embalagens estejam intactas e de que sejam declaradas no documento de transporte como mercadorias da
classe 1 embaladas em Portugal antes de 1 de Julho de 1997.
1.6.1.5 (Reservado)
1.6.1.6 Os grandes recipientes para granel (GRG) fabricados antes de 01 de Janeiro de 2003, em conformidade com o
marginal 3612 (1), aplicável até 30 de Junho de 2001, mas que não satisfaçam as disposições do 6.5.2.1.1
aplicáveis a partir de 01 de Julho de 2001, no que se refere à altura das marcas de letras, números e símbolos,
podem ainda ser utilizados.
1.6.1.7 As aprovações de tipo dos tambores, jerricanes e embalagens compósitas de polietileno de alta ou média massa
molecular, concedidas até 01 de Julho de 2005 segundo as disposições do 6.1.5.2.6 aplicáveis até 31 de
Dezembro de 2004 mas que não satisfaçam as disposições do 4.1.1.21, continuam a ser válidas até 31 de
Dezembro de 2009. Todas as embalagens construídas e marcadas na base dessas aprovações de tipo poderão
ainda ser utilizadas até ao termo da sua duração de utilização determinada no 4.1.1.15.
1.6.1.8 Os painéis laranja existentes, que satisfaçam as disposições do 5.3.2.2 aplicáveis até 31 de Dezembro de 2004,
poderão ainda ser utilizados na condição de que sejam respeitadas as prescrições dos 5.3.2.2.1 e 5.3.2.2.2, que
indicam que os painéis, os números e as letras devem manter-se apostos qualquer que seja a orientação do
veículo.
1.6.1.9 (Suprimido)
1.6.1.10 (Suprimido)
1.6.1.11 As homologações de tipo dos tambores, jerricanes e embalagens compósitas de polietileno de alta ou média
massa molecular, bem como dos GRG de polietileno de alta massa molecular, emitidas antes de 01 de Julho de
2007 em conformidade com as disposições do 6.1.6.1 a) aplicáveis até 31 de Dezembro de 2006 mas que não
satisfaçam as disposições do 6.1.6.1 a) aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de 2007, continuam a ser válidas.
1.6.1.12 (Suprimido)
1.6.1.13 (Suprimido)
1.6.1.14 Os GRG fabricados antes de 01 de Janeiro de 2011 e em conformidade com um modelo tipo que não tenha
cumprido o ensaio de vibração do 6.5.6.13 ou não tenha cumprido os critérios do 6.5.6.9.5 d), quando foi
submetido ao ensaio de queda, podem ainda ser utilizados.

1.6.1.15 Não é necessário apor a marca da carga máxima de empilhamento autorizada nos termos do parágrafo 6.5.2.2.2
nos GRG fabricados, reconstruídos ou reparados antes de 01 de Janeiro de 2011. Esses GRG que não ostentem
a marcação nos termos do 6.5.2.2.2 ainda poderão ser utilizados após 31 de Dezembro de 2010, desde que a
marcação nos termos do 6.5.2.2.2 seja aposta, no caso de serem reconstruídos ou reparados após esta data. Os
GRG fabricados, reconstruídos ou reparados entre 01 de Janeiro de 2011 e 31 de Dezembro de 2016 e marcados

- 31 -
com a carga máxima de empilhamento permitida, de acordo com 6.5.2.2.2 em vigor até 31 de Dezembro de 2014
podem continuar a ser utilizados.
1.6.1.16 (Suprimido)
1.6.1.17 (Suprimido)
1.6.1.18 (Suprimido)
1.6.1.19 (Suprimido)
1.6.1.20 Não obstante as prescrições do Capítulo 3.4 aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de 2011, as mercadorias
perigosas embaladas em quantidades limitadas, excepto aquelas para as quais o algarismo "0" foi afectado na
coluna (7a) do Quadro A do Capítulo 3.2, podem continuar a ser transportadas até 30 de Junho de 2015, em
conformidade com as disposições do Capítulo 3.4 aplicáveis até 31 de Dezembro de 2010. Contudo, as
disposições dos 3.4.12 ao 3.4.15 em vigor a 01 de Janeiro de 2011 podem ser aplicadas a partir de 01 de Janeiro
de 2011. Com vista à aplicação da última frase do 3.4.13 b), se o contentor transportado tem a marcação
prescrita no 3.4.12 aplicável até 31 de Dezembro de 2010, a unidade de transporte pode ter a marcação prescrita
no 3.4.15 aplicável a partir de 01 de Janeiro de 2011.
1.6.1.21 OS certificados de formação para condutores em conformidade com o modelo em vigor até 31 de Dezembro de
2010 emitidos pelas Partes Contratantes, até 31 de Dezembro de 2012, podem continuar a ser utilizados até o
fim da sua validade de cinco anos, em detrimento das prescrições do 8.2.2.8.5.
1.6.1.22 Os recipientes interiores dos GRG compósitos fabricados antes de 01 de Julho de 2011 e marcados em
conformidade com os requisitos do 6.5.2.2.4 em vigor até 31 de Dezembro de 2010 podem ainda ser utilizados.
1.6.1.23 Os extintores fabricados até 01 de Julho de 2011 em conformidade com os requisitos do 8.1.4.3 aplicáveis até 31
de Dezembro de 2010, podem ainda ser utilizados.
1.6.1.24 (Suprimido)
1.6.1.25 Os volumes e sobrembalagens marcados com um número ONU, em conformidade com as disposições do ADR
aplicáveis até 31 de Dezembro de 2012 e que não estejam conformes com as prescrições do 5.2.1.1 relativas ao
tamanho do número ONU e das letras "UN" aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de 2013, podem continuar a ser
utilizadas até 31 de Dezembro de 2013, e, para as garrafas com capacidade em água que não ultrapasse 60 litros,
até à próxima inspecção periódica, o mais tardar até 30 de Junho de 2018.

1.6.1.26 As grandes embalagens fabricadas ou reconstruidas antes de 01 de Janeiro de 2014 e que não estão conformes
com as prescrições do 6.6.3.1 relativas à altura das letras, números e símbolos aplicáveis a partir de 01 de Janeiro
de 2013 podem continuar a ser utilizadas. Nas grandes embalagens que sejam fabricadas ou reconstruidas antes
de 01 de Janeiro de 2015 não é necessário apor a marca da carga máxima de empilhamento, de acordo com o
6.6.3.3. Essas grandes embalagens que não estejam marcadas em conformidade com o 6.6.3.3 podem ainda ser
utilizadas depois de 31 de Dezembro de 2014, mas devem ser marcadas de acordo com o 6.6.3.3 se forem
reconstruidas após essa data. Para as grandes embalagens fabricadas ou reconstruídas entre 01 de Janeiro de 2011
e 31 de Dezembro de 2016 e marcadas com com a carga máxima de empilhamento permitida, de acordo com
6.6.3.3, em vigor até 31 de Dezembro de 2014 podem continuar a ser utilizadas.
1.6.1.27 Os meios de contenção fazendo parte integrante de equipamentos ou máquinas, contendo combustíveis líquidos
dos N.ºs ONU 1202, 1203, 1223, 1268, 1863 e 3475, construídos antes de 01 de Julho de 2013, que não estejam
em conformidade com as prescrições da disposição especial 363 do Capítulo 3.3 aplicáveis a partir de 1 Janeiro
de 2013, podem ainda ser utilizados.
1.6.1.28 Como excepção das disposições do 1.6.1.1, as acreditações em conformidade com a norma EN ISO/IEC
17020:2004 para os efeitos do 1.8.6.8, 6.2.2.11, 6.2.3.6.1 e das disposições especiais TA4 e TT9 do 6.8.4, não
devem ser reconhecidas após 28 de Fevereiro de 2015.
1.6.1.29 As pilhas e baterias de lítio fabricadas de acordo com um tipo cumprindo os requisitos da sub-seção 38.3 do
Manual de Ensaios e de Critérios, revisão 3, alteração 1 ou qualquer revisão posterior e alteração aplicável à data
dos testes de tipo podem continuar a ser transportadas , salvo disposição contrária prevista no ADR.
As pilhas e baterias de lítio fabricadas antes de 01 de Julho de 2003 que satisfaçam os requisitos do Manual de
Ensaios e de Critérios, Revisão 3, podem continuar a ser transportadas, se todos os outros requisitos forem
cumpridos.

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1.6.1.30 As etiquetas, placas, painéis e marcas que satisfazem os requisitos do 3.4.7, 3.4.8, 3.5.4.2, 5.2.1.8.3, 5.2.2.2.1.1,
5.3.1.7.1, 5.3.3, 5.3.6, 5.5. 2.3.2 e 5.5.3.6.2 aplicáveis até 31 de dezembro de 2014 podem continuar a ser
utilizados até 31 de Dezembro de 2016.
1.6.1.31 As sobrembalagens marcadas com a palavra "sobrembalagem" em conformidade com as disposições do ADR
aplicáveis até 31 de Dezembro de 2014 e que não estão em conformidade com os requisitos do 5.1.2.1 a)
relativos ao tamanho das letras aplicável a partir de 01 de janeiro de 2015, podem continuar a ser utilizadas até 31
de Dezembro de 2015.
1.6.1.32 As embalagens de socorro e os recipientes sob pressão de socorro marcados com as palavras "EMBALAGEM
DE SOCORRO", em conformidade com as disposições do ADR aplicáveis até 31 de Dezembro de 2014 e que
não estão em conformidade com os requisitos do 5.2.1.3 relativos ao tamanho das letras aplicável a partir de 01
de Janeiro de 2015 podem continuar a ser utilizadas até 31 Dezembro de 2015.
1.6.1.33 Os condensadores elétricos de dupla camada do Nº ONU 3499, fabricados antes de 01 de Janeiro de 2014, não
necessitam de ser marcados com a capacidade de armazenamento de energia em Wh conforme prescrito pela
alínea e) da disposição especial 361 do capítulo 3.3.
1.6.1.34 Os condensadores assimétricos do Nº ONU 3508, fabricados antes de 1 de Janeiro de 2016, não necessitam de
ser marcados com a capacidade de armazenamento de energia em Wh conforme prescrito pela alínea c) da
disposição especial 372 do capítulo 3.3.
1.6.1.35 As instruções escritas (ficha de Segurança) em conformidade com as prescrições do ADR aplicáveis até 31 de
Dezembro de 2014, mas que no entanto, não estão em conformidade com os requisitos do 5.4.3 aplicáveis a
partir de 01 Janeiro de 2015, podem continuar a ser utilizadas até 30 de Junho de 2017.
1.6.1.36 Os certificados de formação de condutor emitidos antes de 01 de Janeiro de 2014 que não cumpram com os
requisitos do 8.2.2.8.5 aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de 2013 no que diz respeita à sequência utilizada para a
apresentação das datas sob os números 4. e 8., a cor (branco com letras pretas), bem como a utilização dos
números 9. e 10. no verso do certificado para apresentar as listas correspondentes de classes para as quais o
certificado é válido, podem continuar a ser utilizados até à sua data de caducidade.
1.6.2 RECIPIENTES SOB PRESSÃO E RECIPIENTES PARA A CLASSE 2
1.6.2.1 Os recipientes construídos antes de 01 de Janeiro de 1997 e que não satisfaçam os requisitos do ADR aplicável a
partir de 01 de Janeiro de 1997, mas cujo transporte era permitido sob os requisitos do ADR aplicável até 31 de
Dezembro de 1996 podem ainda ser utilizados após essa data, desde que preencham os requisitos para a revisão
periódica das instruções de embalagem P200 e P203.
1.6.2.2 (Suprimido)
1.6.2.3 Os recipientes destinados ao transporte das matérias da classe 2, que tenham sido construídos antes de 01 de
Janeiro de 2003, poderão continuar a ter, depois de 01 de Janeiro de 2003, a marcação conforme com as
disposições aplicáveis até 31 de Dezembro de 2002.
1.6.2.4 Os recipientes sob pressão que tenham sido concebidos e construídos em conformidade com códigos técnicos
que tenham deixado de ser reconhecidos segundo o 6.2.5 poderão ainda ser utilizados.
1.6.2.5 Os recipientes sob pressão e os seus fechos concebidos e construídos em conformidade com as normas
aplicáveis no momento da sua construção (ver 6.2.4) em conformidade com as disposições do ADR aplicáveis
na altura poderão ainda ser utilizados a menos que esta utilização seja restringida por uma medida transitória
específica.
1.6.2.6 Os recipientes sob pressão para as matérias que não sejam da classe 2, construídos antes de 01 de Julho de 2009
em conformidade com as disposições do 4.1.4.4 em vigor até 31 de Dezembro de 2008 mas que não estejam
conformes com as disposições do 4.1.3.6 aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de 2009, poderão ainda ser
utilizados na condição de que as disposições do 4.1.4.4 em vigor até 31 de Dezembro de 2008 sejam respeitadas.
1.6.2.7 (Suprimido)
1.6.2.8 (Suprimido)
1.6.2.9 As prescrições da disposição especial de embalagem v do ponto (10) da instrução de embalagem P200 do 4.1.4.1,
aplicável até 31 de Dezembro de 2010, podem ser aplicadas pelas Partes contratantes do ADR às garrafas
fabricadas antes de 01 de Janeiro de 2015.
1.6.2.10 As garrafas de aço soldado recarregáveis para o transporte dos gases dos Nºs ONU 1011, 1075, 1965, 1969 ou
1978, para as quais a autoridade competente do ou dos países onde tem lugar o transporte tenha acordado um
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intervalo de 15 anos entre as inspecções periódicas, de acordo com a disposição especial de embalagem v, do
ponto (10), da instrução de embalagem P200 do 4.1.4.1, tal como aplicável até 31 de Dezembro de 2010, podem
continuar a ser inspeccionadas periodicamente, de acordo com essas disposições.
1.6.2.11 Os cartuchos de gás fabricados e preparados para transporte antes de 01 de Janeiro de 2013 para os quais as
prescrições dos 1.8.6, 1.8.7 ou 1.8.8 relativos à avaliação da conformidade dos cartuchos de gás não foram
aplicadas, podem continuar a ser transportados após esta data, se todas as outras disposições aplicáveis do ADR
forem respeitadas.
1.6.2.12 Os recipientes sob pressão de socorro podem continuar a ser fabricados e aprovados em conformidade com as
regulamentações nacionais até 31 de Dezembro de 2013. Os recipientes sob pressão de socorro fabricados e
aprovados em conformidade com os regulamentos nacionais antes de 01 de Janeiro de 2014 podem continuar a
ser utilizados com a aprovação das autoridades competentes dos países de utilização.
1.6.2.13 Os quadros de garrafas fabricados antes de 01 de Julho de 2013 que não estejam marcados em conformidade
com o 6.2.3.9.7.2 e o 6.2.3.9.7.3 aplicáveis desde 1 de Janeiro de 2013 ou o 6.2.3.9.7.2 aplicável a partir de 1 de
Janeiro de 2015 podem ser utilizados, após 1 de Julho de 2015, até à próxima inspecção periódica.
1.6.2.14 As garrafas fabricadas antes de 01 de Janeiro de 2016, em conformidade com a secção 6.2.3 e as especificações
aprovadas pelas autoridades competentes dos países da transporte e utilização, mas não de acordo com a norma
ISO 11513: 2011 ou a ISO 9809-1: 2010, conforme prescrito em 4.1. 4.1, instrução de embalagem P208 (1),
podem ser utilizadas para o transporte de gases absorvidos desde que sejam cumpridas as disposições gerais de
embalagem do 4.1.6.1.
1.6.2.15 Os quadros de garrafas periodicamente inspecionados antes de 01 de Julho de 2015 que não estão marcados em
conformidade com o 6.2.3.9.7.3 aplicável a partir de 01 de Janeiro de 2015 podem ser utilizados após 1 de Julho
de 2015, até à próxima inspecção periódica.
1.6.3 CISTERNAS FIXAS (VEÍCULOS-CISTERNAS), CISTERNAS DESMONTÁVEIS E VEÍCULOS-BATERIAS
1.6.3.1 As cisternas fixas (veículos-cisternas), cisternas desmontáveis e veículos-baterias construídos antes da entrada em
vigor das disposições aplicáveis a partir de 1 de Outubro de 1978 poderão ser mantidos em serviço se os
equipamentos do reservatório satisfizerem as disposições do Capítulo 6.8. A espessura da parede dos
reservatórios, excepto para os gases liquefeitos refrigerados da classe 2, deve ser a adequada a, pelo menos, uma
pressão cálculo de 0,4 MPa (4 bar) (pressão manométrica) para aço macio ou de 200 kPa (2 bar) (pressão
manométrica) para alumínio e ligas de alumínio. Para as secções das cisternas que não sejam circulares, o
diâmetro a ser utilizado como base de cálculo deve ser o de um círculo cuja área é igual à superfície da secção
transversal real do reservatório.
DISPOSIÇÕES APLICÁVEIS AO TRANSPORTE NACIONAL
a) As cisternas fixas (veículos-cisternas), as cisternas desmontáveis e os veículos-baterias, com exclusão dos reservatórios destinados
ao transporte dos gases liquefeitos refrigerados da classe 2, construídos antes de 1 de Janeiro de 1978, em que, até 30 de Junho
de 1997, tenha sido possível determinar, pela autoridade competente portuguesa, a respectiva conformidade com as prescrições do
ADR aplicável na altura da sua construção, poderão ainda ser utilizados até ao termo da validade da respectiva autorização de
utilização emitida pela autoridade competente portuguesa.
b) As cisternas fixas (veículos-cisternas) e as cisternas desmontáveis destinadas ao transporte de gases liquefeitos refrigerados da
classe 2, construídas antes de 1 de Janeiro de 1985 e que não estejam conformes com as prescrições aplicáveis a partir de 1 de
Julho de 1997, mas cuja aprovação inicial tenha sido concedida pela autoridade competente portuguesa anteriormente a 30 de
Junho de 1997, e em que tenha sido possível verificar da conformidade dos materiais de construção, das respectivas espessuras,
dos equipamentos e das respectivas protecções com o ADR aplicável na altura da sua construção, podem continuar a ser
utilizadas no transporte das mercadorias perigosas para as quais tenham sido aprovadas, enquanto satisfizerem os ensaios
previstos nas disposições do 6.8.3.4.
1.6.3.2 As inspecções periódicas das cisternas fixas (veículos-cisternas), cisternas desmontáveis e veículos-baterias
mantidos em serviço ao abrigo destas disposições transitórias, deverão ser realizadas em conformidade com as
disposições do 6.8.2.4 e 6.8.3.4 e com os pertinentes requisitos específicos para as diferentes classes. Se as
anteriores disposições não prescrevem uma pressão de ensaio maior, uma pressão de ensaio de 200 kPa (2 bar)
(pressão manométrica) é suficiente para todos os reservatórios de alumínio e ligas de alumínio.
1.6.3.3 As cisternas fixas (veículos-cisternas), cisternas desmontáveis e veículos-baterias que satisfaçam as disposições
transitórias do 1.6.3.1 e 1.6.3.2 poderão ser utilizados até 30 de Setembro de 1993 para o transporte de
mercadorias perigosas para que tenham sido aprovados. Este período transitório não se aplica às cisternas fixas
(veículos-cisternas), cisternas desmontáveis e veículos-baterias destinados ao transporte de matérias da classe 2,
nem às cisternas fixas (veículos-cisternas), cisternas desmontáveis e veículos-baterias cuja espessura das paredes e
os equipamentos cumpram os requisitos do Capítulo 6.8.
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1.6.3.4
a) As cisternas fixas (veículos-cisternas), as cisternas desmontáveis e os veículos-baterias, construídos antes de
1 de Maio de 1985, em conformidade com as disposições do ADR em vigor entre 1 de Outubro de 1978 e
30 de Abril de 1985, mas que não estejam conformes com as disposições do ADR aplicáveis a partir de 1 de
Maio de 1985, podem ainda ser utilizados depois dessa data.
b) As cisternas fixas (veículos-cisternas), as cisternas desmontáveis e os veículos-baterias construídos entre 1 de
Maio de 1985 e a data de entrada em vigor das disposições aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de 1988, que
não estejam conformes com estas últimas, mas que foram construídos de acordo com as disposições do
ADR então em vigor, podem ainda ser utilizados depois dessa data.
DISPOSIÇÕES APLICÁVEIS AO TRANSPORTE NACIONAL
a) As cisternas fixas (veículos-cisternas), as cisternas desmontáveis e os veículos-baterias, com exclusão dos reservatórios destinados
ao transporte dos gases liquefeitos refrigerados da classe 2, construídos antes de 1 de Janeiro de 1985, em que, até 30 de Junho
de 1997, tenha sido possível determinar, pela autoridade competente portuguesa, a respectiva conformidade com as disposições do
ADR em vigor entre 1 de Outubro de 1978 e 30 de Abril de 1985, mas que não sejam conformes com as disposições do
ADR aplicáveis a partir de 1 de Maio de 1985, poderão ainda ser utilizados até ao termo da validade da respectiva
autorização de utilização emitida pela autoridade competente portuguesa.
b) As cisternas fixas (veículos-cisternas), as cisternas desmontáveis e os veículos-baterias construídos entre 1 de Janeiro de 1985 e a
data de entrada em vigor das disposições aplicáveis a partir de 1 de Janeiro de 1988, que não sejam conformes com estas
últimas, mas que fossem conformes com as disposições do ADR então em vigor, poderão ainda ser utilizados depois dessa data.
1.6.3.5 As cisternas fixas (veículos-cisternas), cisternas desmontáveis e veículos-baterias construídos antes de 01 de
Janeiro de 1993 em conformidade com as disposições aplicáveis até 31 de Dezembro de 1992 mas que não
estejam conformes com as disposições aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de 1993, podem ainda ser utilizados
depois dessa data.
1.6.3.6
a) As cisternas fixas (veículos-cisternas), as cisternas desmontáveis e os veículos-baterias construídos entre 01
de Janeiro de 1978 e 31 de Dezembro de 1984 deverão, se forem utilizados depois de 31 de Dezembro de
2004, estar conformes com as disposições do marginal 211 127 (5) aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de
1990 relativas à espessura dos reservatórios e à protecção contra danos;
b) As cisternas fixas (veículos-cisternas), as cisternas desmontáveis e os veículos-baterias construídos entre 01
de Janeiro de 1985 e 31 de Dezembro de 1989 deverão, se forem utilizados depois de 31 de Dezembro de
2010, estar conformes com as disposições do marginal 211 127 (5) aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de
1990 relativas à espessura dos reservatórios e à protecção contra danos.
DISPOSIÇÕES APLICÁVEIS AO TRANSPORTE NACIONAL
a) As cisternas fixas (veículos-cisternas), as cisternas desmontáveis e os veículos-baterias construídos entre 1 de Janeiro de 1978 e
31 de Dezembro de 1984 deverão, se forem utilizados depois de 31 de Dezembro de 2004, ser conformes com as disposições do
marginal 211 127 (5) aplicáveis a partir de 1 de Julho de 1997 relativas à espessura dos reservatórios e à protecção contra
danos; esta utilização fica condicionada a que os reservatórios tenham sido já aprovados pela autoridade competente portuguesa,
exigindo-se ainda que satisfaçam os ensaios e as verificações definidos pela autoridade competente portuguesa.
b) As cisternas fixas (veículos-cisternas), as cisternas desmontáveis e os veículos-baterias construídos entre 1 de Janeiro de 1985 e
30 de Junho de 1997 deverão, se forem utilizados depois de 31 de Dezembro de 2010, ser conformes com as disposições do
marginal 211 127 (5) aplicáveis a partir de 1 de Julho de 1997 relativas à espessura dos reservatórios e à protecção contra
danos; esta utilização fica condicionada a que os reservatórios tenham sido já aprovados pela autoridade competente portuguesa.
1.6.3.7 As cisternas fixas (veículos-cisternas), as cisternas desmontáveis e os veículos-baterias que tenham sido
construídos antes de 01 de Julho de 1999 segundo as disposições aplicáveis até 30 de Junho de 1999 mas que
não estejam conformes com as disposições aplicáveis a partir daquela data, e que tenham sido já aprovados pela
autoridade competente, podem ainda ser utilizados.
1.6.3.8 Quando, devido a emendas ao ADR, certas designações oficiais de transporte dos gases tenham sido
modificadas, não é necessário modificar as designações na placa ou no próprio reservatório (ver 6.8.3.5.2 ou
6.8.3.5.3), na condição de que as designações dos gases nas cisternas fixas (veículos-cisternas), cisternas
desmontáveis e veículos-baterias ou em placas [ver 6.8.3.5.6 b) ou c)] sejam adaptadas quando da próxima
inspecção periódica.
1.6.3.9 (Reservado)
1.6.3.10 (Reservado)

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1.6.3.11 As cisternas fixas (veículos-cisternas) e as cisternas desmontáveis que tenham sido construídas antes de 01 de
Julho de 1997 segundo as disposições aplicáveis até 30 de Junho de 1997, mas que não estejam conformes com
as disposições dos marginais 211 332 e 211 333 aplicáveis a partir de 01 de Julho de 1997, podem ainda ser
utilizadas.
1.6.3.12 (Reservado)
1.6.3.13 (Suprimido)
1.6.3.14 (Reservado)
1.6.3.15 (Suprimido)
1.6.3.16 Para as cisternas fixas (veículos-cisternas), cisternas desmontáveis e veículos-baterias que tenham sido
construídos antes de 01 de Janeiro de 2007 mas que todavia não satisfaçam as disposições dos 4.3.2, 6.8.2.3,
6.8.2.4 e 6.8.3.4 relativas ao dossiê de cisterna, a conservação dos ficheiros para o dossiê de cisterna deve
começar o mais tardar na próxima inspecção periódica.
1.6.3.17 As cisternas fixas (veículos-cisternas) e as cisternas desmontáveis destinadas ao transporte das matérias da classe
3, grupo de embalagem I, com uma pressão de vapor a 50° C de no máximo 175 kPa (1,75 bar) (absoluta),
construídas antes de 01 de Julho de 2007 em conformidade com as disposições aplicáveis até 31 de Dezembro
de 2006 e às quais tenha sido atribuído o código-cisterna L1.5BN em conformidade com as disposições
aplicáveis até 31 de Dezembro de 2006, podem ainda ser utilizadas no transporte das referidas matérias até 31 de
Dezembro de 2018.
1.6.3.18 As cisternas fixas (veículos-cisternas), as cisternas desmontáveis e os veículos-baterias que tenham sido
construídos antes de 01 de Janeiro de 2003 segundo as disposições aplicáveis até 31 de Dezembro de 2002, mas
que não estejam conformes com as disposições aplicáveis a partir daquela data, podem ainda ser utilizados, na
condição de lhes ter sido afectado o código-cisterna pertinente.
1.6.3.19 As cisternas fixas (veículos-cisternas) e as cisternas desmontáveis que tenham sido construídas antes de 01 de
Janeiro de 2003 segundo as disposições do 6.8.2.1.21 aplicáveis até 31 de Dezembro de 2002, mas que não
satisfaçam as disposições aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de 2003, podem ainda ser utilizadas.
1.6.3.20 As cisternas fixas (veículos-cisternas) e as cisternas desmontáveis que tenham sido construídas antes de 01 de
Julho de 2003 segundo as disposições aplicáveis até 31 de Dezembro de 2002, mas que não satisfaçam as
disposições do 6.8.2.1.7 aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de 2003 e a disposição especial TE15 do 6.8.4 b)
aplicável de 01 de Janeiro de 2003 a 31 de Dezembro de 2006, podem ainda ser utilizadas.
1.6.3.21 (Suprimido)
1.6.3.22 (Reservado)
1.6.3.23 (Reservado)
1.6.3.24 (Reservado)
1.6.3.25 (Suprimido)
1.6.3.26 As cisternas fixas (veículos-cisternas) e cisternas desmontáveis construídas antes de 01 de Janeiro de 2007 em
conformidade com as disposições aplicáveis até 31 de Dezembro de 2006, mas que todavia não estejam em
conformidade com as disposições aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de 2007 no que se refere à marcação da
pressão exterior de cálculo em conformidade com o 6.8.2.5.1, podem ainda ser utilizadas.
1.6.3.27 (Reservado)
1.6.3.28 (Reservado)
1.6.3.29 (Reservado)
1.6.3.30 As cisternas fixas (veículos-cisternas) e cisternas desmontáveis para resíduos operadas sob vácuo, construídas
antes de 01 de Julho de 2005 segundo as disposições aplicáveis até 31 de Dezembro de 2004, mas que não
estejam conformes com as disposições do 6.10.3.9 aplicáveis a partir daquela data, podem ainda ser utilizadas.
1.6.3.31 As cisternas fixas (veículos-cisternas), cisternas desmontáveis e cisternas constituindo elementos de veículos-
baterias que tenham sido concebidos e construídos em conformidade com um código técnico que era
reconhecido no momento da sua construção, em conformidade com as disposições do 6.8.2.7 que eram
aplicáveis nesse momento, podem ainda ser utilizados.

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1.6.3.32 As cisternas fixas (veículos-cisternas) e as cisternas desmontáveis construídas antes de 01 de Julho de 2007 de
acordo com as disposições aplicáveis até 31 de Dezembro de 2006, equipadas com tampas das entradas de
homem em conformidade com as disposições da norma EN 13317:2002 à qual era feita referência no quadro do
6.8.2.6 aplicável até 31 de Dezembro de 2006, incluindo as da figura e do quadro B.2 no anexo B da referida
norma que já não são aceites a partir de 01 de Janeiro de 2007, ou cujo material não corresponde às prescrições
da norma EN 13094:2004, parágrafo 5.2, podem ainda ser utilizadas.
1.6.3.33 Quando o reservatório de uma cisterna fixa (veículo-cisterna) ou de uma cisterna desmontável já foi dividido em
secções com uma capacidade máxima de 7 500 litros por meio de divisórias ou de quebra-ondas antes de 01 de
Janeiro de 2009, não é necessário acrescentar à capacidade o símbolo “S” nas indicações requeridas no 6.8.2.5.1
até que o ensaio periódico seguinte em conformidade com o 6.8.2.4.2 seja efectuado.
1.6.3.34 Sem prejuízo das disposições do 4.3.2.2.4, as cisternas fixas (veículos-cisternas) e as cisternas desmontáveis
destinadas ao transporte de gases liquefeitos ou de gases liquefeitos refrigerados, que correspondam às
disposições de construção do ADR aplicáveis mas que estejam divididos em secções com uma capacidade
superior a 7 500 litros por meio de divisórias ou de quebra-ondas antes de 01 de Julho de 2009, podem ainda ser
cheios a mais de 20% ou a menos de 80% da sua capacidade.
1.6.3.35 (Suprimido)
1.6.3.36 As cisternas fixas (veículos-cisterna), destinadas ao transporte de gases liquefeitos inflamáveis não tóxicos, que
tenham sido construídas antes de 01 de Julho de 2011 e que estão equipadas com válvulas anti-retorno, em vez
de obturadores internos, que não satisfaçam os requisitos do 6.8.3.2.3, podem ainda ser utilizadas.
1.6.3.37 (Suprimido)
1.6.3.38 As cisternas fixas (veículos-cisterna), cisternas desmontáveis e veículos-baterias concebidos e construídos em
conformidade com as normas aplicáveis no momento da sua construção (ver 6.8.2.6 e 6.8.3.6), de acordo com as
disposições do ADR aplicáveis nessa data, podem ainda ser utilizados a menos que essa utilização seja restringida
por uma medida transitória específica.
1.6.3.39 As cisternas fixas (veículos-cisterna) e cisternas desmontáveis construídas antes de 01 de Julho de 2011 de
acordo com as prescrições do 6.8.2.2.3 aplicáveis até 31 de Dezembro de 2010, mas que não estão conformes
com as prescrições do terceiro parágrafo do 6.8.2.2.3, relativas à posição do pára-chamas ou corta-chamas,
podem ainda ser utilizadas.
1.6.3.40 Para matérias tóxicas à inalação dos Nºs ONU 1092, 1238, 1239, 1244, 1251, 1510, 1580, 1810, 1834, 1838, 2474,
2486, 2668, 3381, 3383, 3385, 3387 e 3389, o código cisterna indicado na coluna (12) do Quadro A do
Capítulo 3.2 aplicável até 31 de Dezembro de 2010, pode continuar a ser aplicado até 31 de Dezembro de 2016
para as cisternas fixas (veículos-cisternas) e cisternas desmontáveis construídas antes de 01 de Julho de 2011.
1.6.3.41 As cisternas fixas (veículos-cisternas) e cisternas desmontáveis construídas antes de 01 de Julho de 2013, em
conformidade com as prescrições aplicáveis até 31 de Dezembro de 2012, mas que não estão em conformidade
com as prescrições da marcação dos 6.8.2.5.2 ou 6.8.3.5.6 aplicáveis a partir de 1 Janeiro de 2013, podem
continuar a ser marcadas em conformidade com as prescrições aplicáveis até 31 de Dezembro de 2012 até à
próxima inspecção periódica que ocorra depois 01 de Julho de 2013.
1.6.3.42 Para o N.º ONU 2381, o código-cisterna indicado na coluna (12) do Quadro A do Capítulo 3.2 aplicável até 31
de Dezembro de 2012 pode continuar a ser aplicado até 31 de Dezembro de 2018 para as cisternas fixas
(veículos-cisternas) e cisternas desmontáveis fabricadas antes de 01 de Julho de 2013.
1.6.3.43 As cisternas fixas (veículos-cisternas) e cisternas desmontáveis construídas antes de 01 de Janeiro de 2012 em
conformidade com as prescrições aplicáveis até 31 de Dezembro de 2012, mas que não estão conformes com as
prescrições do 6.8.2.6 relativas às normas EN 14432:2006 e EN 14433:2006 aplicáveis a partir de 01 de Janeiro
de 2011, podem ainda ser utilizadas.
1.6.3.44 As cisternas fixas (veículos-cisterna) e cisternas desmontáveis destinadas ao transporte dos Nºs ONU. 1202,
1203, 1223, 3475 e combustível de aviação classificado nos Nºs ONU. 1268 ou 1863, equipadas com
dispositivos de aditivos concebidos e fabricados antes de 01 de Julho de 2015, em conformidade com as
disposições nacionais, mas que não não estão em conformidade com a construção, aprovação e requisitos de
ensaio da disposição especial 664 do Capítulo 3.3 aplicável a partir de 01 Janeiro de 2015, podem continuar a ser
utilizadas até à sua primeira inspecção periódica ou intercalar após 31 de Dezembro de 2015. Após esta data,
devem ser utilizadas apenas com o acordo das autoridades competentes dos países de utilização.

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1.6.3.45 (Reservado)
a
1.6.3.49 (Reservado)
1.6.3.50 CISTERNAS DE MATÉRIA PLÁSTICA REFORÇADA COM FIBRA
As cisternas de matéria plástica reforçada com fibra de vidro que foram construídas antes de 01 de Julho de
2002, em conformidade com um modelo tipo aprovado antes de 01 de Julho de 2001, em conformidade com as
disposições do Apêndice B.1c, em vigor até 30 de Junho de 2001, podem continuar a ser utilizadas até ao fim da
sua vida útil na condição de todas as disposições em vigor até 30 de Junho de 2001 tenham sido e continuem a
ser respeitadas.
Contudo, a partir de 01 de Julho de 2001, não poderá ser aprovado nenhum modelo tipo em conformidade com
as disposições em vigor até 30 de Junho de 2001.
1.6.4 CONTENTORES-CISTERNAS, CISTERNAS MÓVEIS E CGEM
1.6.4.1 Os contentores-cisternas que tenham sido construídos antes de 01 de Janeiro de 1988 segundo as disposições
aplicáveis até 31 de Dezembro de 1987, mas que não estejam conformes com as disposições aplicáveis a partir
de 01 de Janeiro de 1988, podem ainda ser utilizados.
1.6.4.2 Os contentores-cisternas que tenham sido construídos antes de 01 de Janeiro de 1993 segundo as disposições
aplicáveis até 31 de Dezembro de 1992, mas que não estejam conformes com as disposições aplicáveis a partir
de 01 de Janeiro de 1993, podem ainda ser utilizados.
DISPOSIÇÃO APLICÁVEL AO TRANSPORTE NACIONAL
Os contentores-cisternas que tenham sido construídos antes de 1 de Julho de 1997 segundo as disposições aplicáveis até 30 de Junho
de 1997, mas que não estejam conformes com as disposições aplicáveis a partir daquela data, poderão ainda ser utilizados.
1.6.4.3 Os contentores-cisternas que tenham sido construídos antes de 01 de Janeiro de 1999 segundo as disposições
aplicáveis até 31 de Dezembro de 1998, mas que não sejam conformes com as disposições aplicáveis a partir de
01 de Janeiro de 1999, podem ainda ser utilizados.
1.6.4.4 (Reservado)
1.6.4.5 Quando, devido a emendas ao ADR, certas designações oficiais de transporte dos gases tenham sido
modificadas, não é necessário modificar as designações na placa ou no próprio reservatório (ver 6.8.3.5.2 ou
6.8.3.5.3), na condição de que as designações dos gases nos contentores-cisternas e nos CGEM ou nas placas
[ver 6.8.3.5.6 b) ou c)] sejam adaptadas quando da próxima inspecção periódica.
1.6.4.6 Os contentores-cisternas construídos antes de 01 de Janeiro de 2007 em conformidade com as disposições
aplicáveis até 31 de Dezembro de 2006, mas que todavia não estejam em conformidade com as disposições
aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de 2007 no que se refere à marcação da pressão exterior de cálculo em
conformidade com o 6.8.2.5.1, podem ainda ser utilizados.
1.6.4.7 Os contentores-cisternas que tenham sido construídos antes de 01 de Julho de 1997 segundo as disposições
aplicáveis até 30 de Junho de 1997, mas que não estejam conformes com as disposições dos marginais 212 332 e
212 333 aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de 1997, podem ainda ser utilizados.
1.6.4.8 (Reservado)
1.6.4.9 Os contentores-cisternas e CGEM que tenham sido concebidos e construídos em conformidade com um código
técnico que era reconhecido no momento da sua construção, em conformidade com as disposições do 6.8.2.7
que eram aplicáveis nessa altura, podem sempre ser utilizados.
1.6.4.10 (Suprimido)
1.6.4.11 (Reservado)
1.6.4.12 Os contentores-cisternas e os CGEM que tenham sido construídos antes de 01 de Janeiro de 2003 segundo as
disposições aplicáveis até 31 de Dezembro de 2002, mas não estejam conformes com as disposições aplicáveis a
partir daquela data, podem ainda ser utilizados.
Contudo, devem ser marcados com o código-cisterna pertinente e, quando aplicável, os códigos alfanuméricos
pertinentes das disposições especiais TC e TE em conformidade com o 6.8.4.
1.6.4.13 Os contentores-cisternas que tenham sido construídos antes de 01 de Julho de 2003 segundo as disposições
aplicáveis até 31 de Dezembro de 2002 mas que não satisfaçam as disposições do 6.8.2.1.7 aplicáveis a partir de

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01 de Janeiro de 2003 e a disposição especial TE15 do 6.8.4 b) aplicável de 01 de Janeiro de 2003 a 31 de
Dezembro de 2006, podem ainda ser utilizados.
1.6.4.14 (Reservado)
1.6.4.15 Não é necessário indicar, na placa da cisterna, o tipo de ensaio ("P" ou "L") prescrito no 6.8.2.5.1 antes de ser
efectuado o primeiro ensaio a ter lugar depois de 01 de Janeiro de 2007.
1.6.4.16 (Suprimido)
1.6.4.17 (Suprimido)
1.6.4.18 Para os contentores-cisternas e CGEM que tenham sido construídos antes de 01 de Janeiro de 2007 mas que
todavia não satisfaçam as disposições dos 4.3.2, 6.8.2.3, 6.8.2.4 e 6.8.3.4 relativas ao dossiê de cisterna, a
conservação dos ficheiros para o dossiê de cisterna deve começar o mais tardar na próxima inspecção periódica.
1.6.4.19 Os contentores-cisternas destinados ao transporte das matérias da classe 3, grupo de embalagem I, com uma
pressão de vapor a 50° C de no máximo 175 kPa (1,75 bar) (absoluta), construídos antes de 01 de Julho de 2007
em conformidade com as disposições aplicáveis até 31 de Dezembro de 2006 e aos quais tenha sido atribuído o
código-cisterna L1.5BN em conformidade com as disposições aplicáveis até 31 de Dezembro de 2006, podem
ainda ser utilizados no transporte das referidas matérias até 31 de Dezembro de 2016.
1.6.4.20 Os contentores-cisternas para resíduos operados sob vácuo, construídos antes de 01 de Julho de 2005 segundo
as disposições aplicáveis até 31 de Dezembro de 2004, mas que não estejam conformes com as disposições do
6.10.3.9 aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de 2005, podem ainda ser utilizados.
1.6.4.21 (Reservado)
a
1.6.4.29 (Reservado)
1.6.4.30 As cisternas móveis e CGEM "UN" que não satisfaçam as disposições de concepção aplicáveis a partir de 01 de
Janeiro de 2007 mas que tenham sido construídos em conformidade com um certificado de aprovação de tipo
emitido antes de 01 de Janeiro de 2008 podem ainda ser utilizados.
1.6.4.31 (Suprimido)
1.6.4.32 Quando o reservatório de um contentor-cisterna já foi dividido em secções com uma capacidade máxima de
7 500 litros por meio de divisórias ou de quebra-ondas antes de 01 de Janeiro de 2009, não é necessário
acrescentar à capacidade o símbolo “S” nas indicações requeridas no 6.8.2.5.1 até que o ensaio periódico
seguinte em conformidade com o 6.8.2.4.2 seja efectuado.
1.6.4.33 Sem prejuízo das disposições do 4.3.2.2.4, os contentores-cisternas destinados ao transporte de gases liquefeitos
ou de gases liquefeitos refrigerados, que correspondam às disposições de construção do ADR aplicáveis mas que
estavam divididos em secções com uma capacidade superior a 7 500 litros por meio de divisórias ou de quebra-
ondas antes de 01 de Julho de 2009, podem ainda ser cheios a mais de 20% ou a menos de 80% da sua
capacidade.
1.6.4.34 (Suprimido)
1.6.4.35 (Suprimido)
1.6.4.36 Para as matérias para as quais a disposição especial TP37 é afectada à coluna (11) do Quadro A do Capítulo 3.2,
a instrução de transporte em cisterna móvel prescrita no ADR aplicável até 31 de Dezembro de 2010 pode ainda
ser aplicada até 31 de Dezembro de 2016.
1.6.4.37 As cisternas móveis e os CGEM construídos antes de 01 de Janeiro de 2012, que estejam conformes, quando
aplicável, com os requisitos de marcação do 6.7.2.20.1, 6.7.3.16.1, 6.7.4.15.1 ou 6.7.5.13.1 aplicáveis até 31 de
Dezembro de 2010, podem continuar a ser utilizados se satisfizerem todas as restantes disposições pertinentes
do ADR aplicável a partir de 01 de Janeiro de 2011, incluindo, quando aplicável, a disposição do 6.7.2.20.1 g)
relativa à marcação do símbolo "S" na placa da cisterna, quando o reservatório ou o compartimento está dividido
por quebra-ondas em secções com uma capacidade máxima de 7 500 litros. Quando o reservatório ou o
compartimento já foi dividido em secções com uma capacidade máxima de 7 500 litros por quebra-ondas antes
de 01 de Janeiro de 2012, não é necessário acrescentar à capacidade em água do reservatório ou compartimento,
a indicação do símbolo "S" antes da execução da próxima inspecção ou ensaio periódico de acordo com o
6.7.2.19.5.

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1.6.4.38 Nas cisternas móveis construídas antes de 01 de Janeiro de 2014 não é necessário indicar a instrução de
transporte em cisternas móveis exigida no 6.7.2.20.2, 6.7.3.16.2 e 6.7.4.15.2, até à próxima inspecção ou ensaio
periódico.
1.6.4.39 Os contentores-cisternas e CGEM concebidos e construídos em conformidade com as normas aplicáveis no
momento da sua construção (ver 6.8.2.6 e 6.8.3.6) de acordo com as disposições do ADR que eram aplicáveis
nessa data, podem ainda ser utilizados, excepto se restringido por uma medida de transitória específica.
1.6.4.40 Os contentores-cisternas construídos antes de 01 de Julho de 2011 de acordo com as prescrições do 6.8.2.2.3
aplicáveis até 31 de Dezembro de 2010, mas que não estão conformes com as prescrições do terceiro parágrafo
do 6.8.2.2.3, relativas à posição do pára-chamas ou corta-chamas podem ainda ser utilizados.
1.6.4.41 Para as matérias tóxicas à inalação dos Nºs ONU 1092, 1238, 1239, 1244, 1251, 1510, 1580, 1810, 1834, 1838,
2474, 2486, 2668, 3381, 3383, 3385, 3387 e 3389, o código cisterna indicado na coluna (12) do Quadro A do
Capítulo 3.2 aplicável até 31 de Dezembro de 2010, pode continuar a ser aplicado até 31 de Dezembro de 2016
para os contentores-cisternas construídos antes de 01 de Julho de 2011.
1.6.4.42 Os contentores-cisternas construídos antes de 01 de Julho de 2013, em conformidade com as prescrições
aplicáveis até 31 de Dezembro de 2012, mas que não estão conformes com as prescrições da marcação dos
6.8.2.5.2 ou 6.8.3.5.6 aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de 2013, podem continuar a ser marcados em
conformidade com as prescrições aplicáveis até 31 de Dezembro de 2012 até à próxima inspecção periódica que
ocorra depois de 01 de Julho de 2013.
1.6.4.43 As cisternas móveis e CGEM fabricados antes de 01 de Janeiro de 2014 não carecem de satisfazer as prescrições
dos 6.7.2.13.1 f), 6.7.3.9.1 e), 6.7.4.8.1 e) e 6.7.5.6.1 d) relativas à marcação dos dispositivos de descompressão.
1.6.4.44 Para as matérias para as quais a disposição TP38 ou TP39 está afectada na coluna (11) do Quadro A do Capítulo
3.2, a instrução de transporte em cisternas móveis prescrita no ADR aplicável até 31 de Dezembro de 2012 pode
ainda ser aplicada até 31 de Dezembro de 2018.
1.6.4.45 Para o N.º ONU 2381, o código-cisterna indicado na coluna (12) do Quadro A do Capítulo 3.2 aplicável até 31
de Dezembro de 2012 pode continuar a ser aplicado até 31 de Dezembro de 2018 para os contentores-cisterna
construídos antes de 01 de Julho de 2013.
1.6.4.46 Os contentores-cisterna construídos antes de 01 de Janeiro de 2012 em conformidade com as prescrições
aplicáveis até 31 de Dezembro de 2012, mas que não estão conformes com as prescrições do 6.8.2.6 relativas às
normas EN 14432:2006 e EN 14433:2006 aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de 2011, podem ainda ser
utilizados.
1.6.5 VEÍCULOS
1.6.5.1 (Reservado)
1.6.5.2 (Reservado)
1.6.5.3 (Suprimido)
1.6.5.4 No que se refere à construção dos veículos EX/II, EX/III, FL, OX e AT, as disposições da Parte 9 do ADR em
vigor até 31 de Dezembro de 2014 podem ser aplicadas até 31 de Março de 2016.
1.6.5.5 Os veículos matriculados antes de 01 de Janeiro de 2003 cujo equipamento eléctrico não satisfaça as disposições
dos 9.2.2, 9.3.7 ou 9.7.8 mas satisfaça as disposições aplicáveis até 31 de Dezembro de 2002 podem ainda ser
utilizados.
1.6.5.6 (Suprimido)
1.6.5.7 Os veículos completos ou completados que tenham sido submetidos a uma homologação de modelo antes de 31
de Dezembro de 2002 em conformidade com o Regulamento ECE Nº.105 1 modificado pela série 01 de
emendas ou com as disposições correspondentes da Directiva 98/91/CE2 e que não estejam conformes com as
disposições do Capítulo 9.2 mas que estejam conformes com as disposições relativas à construção dos veículos
de base (marginais 220 100 a 220 540 do apêndice B.2) aplicáveis até 31 de Dezembro de 2001 podem ainda ser

1 Regulamento ECE nº 105 (Prescrições uniformes relativas à homologação de veículos destinados ao transporte de mercadorias perigosas no que respeita às suas características particulares de
construção).
2 Directiva 98/91/CE do Parlamento europeu e do Conselho de 14 de Dezembro de 1998 respeitante aos veículos a motor e respectivos reboques destinados ao transporte de mercadorias
perigosas por estrada e modificando a Directiva 70/156/CEE relativa à recepção por tipo dos veículos a motor e respectivos reboques (Jornal Oficial das Comunidades Europeias Nº L 011
de 16.1.1999).

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aprovados e utilizados, na condição de terem sido matriculados pela primeira vez ou de terem sido postos em
serviço antes de 01 de Julho de 2003.
1.6.5.8 Os veículos EX/II e EX/III que tenham sido aprovados pela primeira vez antes de 01 de Julho de 2005 e que
estejam conformes com as disposições da Parte 9 em vigor até 31 de Dezembro de 2004 mas que não estejam
conformes com as disposições aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de 2005 podem ainda ser utilizados.
1.6.5.9 Os veículos-cisternas com cisternas fixas de capacidade superior a 3 m3 destinadas ao transporte de mercadorias
perigosas no estado líquido ou fundido e ensaiadas a uma pressão de menos de 4 bar que não estejam em
conformidade com as disposições do 9.7.5.2, matriculados pela primeira vez (ou que entrem em serviço se a
matrícula não for obrigatória) antes de 01 de Julho de 2004, podem ainda ser utilizados.
1.6.5.10 Os certificados de aprovação em conformidade com o modelo do 9.1.3.5 aplicável até 31 de Dezembro de 2006
e os que estejam em conformidade com o modelo do 9.1.3.5 aplicável de 01 de Janeiro de 2007 a 31 de
Dezembro de 2008 podem ainda ser utilizados. Os certificados de aprovação que estejam em conformidade com
o modelo indicado em 9.1.3.5 aplicável a partir de 01 de Janeiro de 2009 até 31 de dezembro de 2014 podem
continuar a ser utilizados.
1.6.5.11 Os MEMU que tenham sido construídos e aprovados antes de 01 de Janeiro de 2009 nos termos das disposições
de uma legislação nacional mas que não estejam no entanto em conformidade com as disposições relativas à
construção e à aprovação aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de 2009 podem ser utilizados mediante a aprovação
das autoridades competentes dos países nos quais os mesmos são utilizados.
1.6.5.12 Os veículos EX/III e FL matriculados ou colocados em serviço antes de 1 de Abril de 2012, cujas ligações
eléctricas não cumpram os requisitos do 9.2.2.6.3, mas que cumpram os requisitos aplicáveis até 31 de
Dezembro de 2010, podem ainda ser utilizados.
1.6.5.13 Os reboques matriculados pela primeira vez (ou que tenham entrado em serviço, caso a matrícula não seja
obrigatória), antes de 01 de Julho de 1995, equipados com um sistema de travagem antibloqueio em
conformidade com o Regulamento ECE nº 13, 6ª série de alterações, mas que não cumpram os requisitos
técnicos da categoria A do sistema de travões antibloqueio, podem ainda ser utilizados.
1.6.5.14 Os MEMUS que tenham sido aprovados antes de 01 de Julho de 2013, em conformidade com as disposições do
ADR aplicável até 31 de Dezembro de 2012, mas que não estão em conformidade com as prescrições do
6.12.3.1.2 ou 6.12.3.2.2 aplicáveis a partir de 01 de Janeiro de 2013, podem ainda ser utilizados.
1.6.5.15 No que se refere à aplicação das disposições da Parte 9, os veículos matriculados ou que entraram em circulação
antes de 01 de Novembro de 2014 e que tenham sido aprovados de acordo com as disposições das directivas
revogadas pelo Regulamento (CE) nº 661/20093, podem continuar a ser utilizados.
1.6.6 CLASSE 7
1.6.6.1 PACOTES CUJO MODELO NÃO NECESSITOU DE APROVAÇÃO POR PARTE DA AUTORIDADE COMPETENTE NOS
TERMOS DAS EDIÇÕES DE 1985 E DE 1985 (REVISTA EM 1990) DO Nº 6 DA SÉRIE DE NORMAS DE SEGURANÇA
DA AIEA

Os pacotes que não exijam a aprovação do modelo pela autoridade competente (pacotes isentos, Tipo IP-1, Tipo
IP-2, Tipo IP-3 e Pacotes do Tipo A) devem cumprir na integra todos os requisitos do ADR, com excepção dos
pacotes que satisfazem as exigências das Edições de 1985 e de 1985 (revista em 1990) da AIEA para o
Transporte Seguro de Materiais Radioativos (AIEA, Série de Normas de Segurança nº 6):
a) Podem continuar em transporte, desde que estejam preparados para transporte antes de 31 de Dezembro de
2003 e sujeitos aos requisitos do 1.6.6.3, se aplicável;
b) Podem continuar a ser utilizados, na condição de:
i. Não terem sido projetados para conter hexafluoreto de urânio;
ii. As prescrições aplicáveis do 1.7.3 serem aplicadas;
iii. Os limites de actividade e a classificação do 2.2.7 serem aplicados;
iv. Os requisitos e o controlo para o transporte expresso nas partes 1, 3, 4, 5 e 7 serem aplicadas;
v. A embalagem não foi fabricada ou modificada após 31 de Dezembro de 2003.

3 Regulamento (CE) N.º 661/2009, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de Julho de 2009, relativo às prescrições para homologação no que se refere à segurança geral dos veículos a
motor, seus reboques e sistemas, componentes e unidades técnicas a eles destinados (Jornal Oficial L 200 de 31.7.2009, p. 1).

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1.6.6.2 APROVAÇÕES NOS TERMOS DAS EDIÇÕES DE 1973, 1973 (VERSÃO REVISTA), 1985 E 1985 (REVISTA EM 1990)
DO Nº 6 DA SÉRIE DE NORMAS DE SEGURANÇA DA AIEA

1.6.6.2.1 Os pacotes que necessitam da aprovação do modelo pela autoridade competente deve cumprir integralmente os
requisitos do ADR, a menos que sejam satisfeitas as seguintes condições:
a) As embalagens foram fabricadas segundo um modelo de pacote aprovado pela autoridade competente, nos
termos das disposições das Edições de 1973 ou 1973 (com as alterações introduzidas) ou Edições da AIEA
de 1985 e 1985 (revista em 1990) Série de Normas de Segurança nº 6;
b) O modelo de pacote está sujeita a aprovação multilateral;
c) As prescrições aplicáveis do 1.7.3 são cumpridas;
d) Os limites de actividade e classificação do 2.2.7 são aplicadas;
e) Os requisitos e controlos para o transporte das partes 1, 3, 4, 5 e 7 são aplicados;
f) (Reservado)
g) Para os pacotes que satisfaçam os requisitos das Edições da AIEA de 1973 ou 1973 (com as alterações
introduzidas) Série de Normas de Segurança nº 6:
i. Os pacotes mantêm protecção suficiente para garantir que o nível de radiação a 1 m da superfície do
pacote não ultrapassa 10 mSv/h em condições acidentais no transporte definidas nas Edições de
1973 ou 1973 (com as alterações introduzidas) da Série de Normas de Segurança da AIEA nº 6 com
o conteúdo máximo radioactivo que o pacote está autorizado a conter;
ii. Os pacotes não utilizam ventilação contínua;
iii. Um número de série, de acordo com o 5.2.1.7.5 é atribuído e marcado no exterior de cada
embalagem.

1.6.6.2.2 Nenhum novo fabrico de embalagens com base num modelo de pacote atendendo às disposições das Edições
da AIEA de 1973 ou 1973 (com as alterações introduzidas), 1985, e de 1985 (revista em 1990) da Série de
Normas de Segurança n.º6 será autorizado a começar.
1.6.6.3 PACOTES ISENTOS DAS EXIGÊNCIAS PARA MATÉRIAS CINDÍVEIS EM CONFORMIDADE COM AS EDIÇÕES DO
ADR DE 2011 E 2013 (EDIÇÃO DE 2009 DO REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE SEGURO DE MATERIAIS
RADIOACTIVOS DA AIEA, SÉRIE DE NORMAS DE SEGURANÇA Nº TS-R-1)

Os volumes contendo matérias cindíveis que são isentos da classificação como "cindível" de acordo com o
2.2.7.2.3.5 a) i) ou iii) das edições do ADR 2011 e 2013 [parágrafos 417 (a) (i) ou (iii) da edição de 2009 do
Regulamento da AIEA para o Transporte Seguro de Materiais Radioativos] preparados para transporte antes de
31 de dezembro de 2014 podem continuar em transporte e podem continuar a ser classificados como não-
cindíveis ou cindíveis isentos excepto quando os limites designados na Tabela 2.2.7.2.3.5 dessas edições sejam
aplicáveis ao veículo. A remessa deve ser transportada em uso exclusivo.
1.6.6.4 MATÉRIAS RADIOACTIVAS SOB FORMA ESPECIAL APROVADAS NOS TERMOS DAS EDIÇÕES DE 1973, 1973
(VERSÃO REVISTA), 1985 E 1985 (REVISTA EM 1990) DO Nº 6 DA SÉRIE DE NORMAS DE SEGURANÇA DA AIEA
As matérias radioactivas sob forma especial fabricadas segundo um modelo que tenha obtido a aprovação
unilateral de uma autoridade competente nos termos das edições de 1973, 1973 (versão revista), 1985 e 1985
(revista em 1990) do Nº 6 da Série de Normas de Segurança da AIEA poderão ainda ser utilizadas se
satisfizerem o sistema de gestão obrigatório de acordo com os requisitos aplicáveis do 1.7.3. Nenhum novo
fabrico destas matérias radioactivas sob forma especial deverá ser autorizado a começar.

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Capítulo 1.7 DISPOSIÇÕES GERAIS RELATIVAS ÀS MATÉRIAS RADIOACTIVAS
1.7.1 CAMPO DE APLICAÇÃO
NOTA 1: Em caso de acidente ou de incidente no decurso do transporte de matérias radioactivas, os planos de intervenção, tal como
estabelecidos pelos organismos nacionais ou internacionais competentes devem ser observados a fim de proteger as pessoas, os bens e o
ambiente. As recomendações neste âmbito são apresentadas no documento “Planning and Preparing for Emergency Response to
Transport Accidents Involving Radioactive Material”, Série de Normas de Segurança No TS-G-1.2 (ST-3), AIEA, Viena
(2002).
NOTA 2: Os procedimentos de emergência devem ter em conta a possibilidade de formação de outras matérias perigosas que poderá
resultar da reacção entre o conteúdo de uma remessa e o ambiente em caso de acidente.
1.7.1.1 O ADR estabelece normas de segurança que permitem um controlo, a um nível aceitável, dos riscos
radiológicos, dos riscos de criticalidade e dos riscos térmicos a que ficam expostas as pessoas, os bens e o
ambiente devido ao transporte de matérias radioactivas. Baseia-se no Regulamento para o transporte seguro de
materiais radioactivos da AIEA, Edição de 2012, Série de Normas de Segurança, SSR–6, AIEA, Viena (2012). As
notas de informação figuram no documento "Advisory Material for the IAEA Regulations for the Safe Transport of
Radioactive Material (2012 edition)", Série de Normas de Segurança Nº SSG-26, AIEA, Viena, (2014).
1.7.1.2 O ADR tem como objectivo estabelecer os requisitos que devem ser satisfeitos para garantir a segurança e para
proteger as pessoas, os bens e o ambiente contra os efeitos da radiação durante o transporte de matérias
radioactivas. Essa protecção é assegurada pelos seguintes meios:
a) confinamento do conteúdo radioactivo;
b) controlo da intensidade de radiação externa;
c) prevenção da criticalidade;
d) prevenção dos danos causados pelo calor.
Dá-se satisfação a essas exigências: em primeiro lugar, modulando os limites de conteúdo nos pacotes e nos
veículos bem como as normas de aptidão aplicadas aos modelos de pacotes segundo o risco apresentado pelo
conteúdo radioactivo; em segundo lugar, impondo condições na concepção e na exploração dos pacotes e na
conservação das embalagens, tendo em conta a natureza do conteúdo radioactivo; finalmente, prescrevendo
controlos administrativos, incluindo, se for caso disso, uma aprovação pela autoridade competente.
1.7.1.3 O ADR aplica-se ao transporte de matérias radioactivas por estrada, incluindo o transporte acessório à utilização
das matérias radioactivas. O transporte compreende todas as operações e condições associadas à movimentação
das matérias radioactivas, tais como a concepção das embalagens, o seu fabrico, a sua conservação e a sua
reparação, e a preparação, a remessa, a carga, o encaminhamento, incluindo a armazenagem em trânsito, a
descarga e a recepção no local de destino final dos carregamentos de matérias radioactivas e de pacotes. Aplica-
se uma abordagem gradual para especificar as normas de aptidão no ADR que se caracterizam por três graus
gerais de severidade:
a) condições de transporte de rotina (sem incidentes);
b) condições normais de transporte (incidentes menores);
c) condições acidentais de transporte.
1.7.1.4 As disposições do ADR não se aplicam a nenhuma das seguintes situações:
a) matérias radioactivas que fazem parte integrante do meio de transporte;
b) matérias radioactivas deslocadas no interior de uma instalação submetida a regulamentações específicas de
segurança em vigor nessa instalação e na qual a movimentação não se efectua por estradas ou por caminhos-
de-ferro públicos;
c) matérias radioactivas implantadas ou incorporadas no organismo de uma pessoa ou de um animal vivo para
fins de diagnóstico ou de terapêutica;
d) Matérias radioactivas dentro ou sobre uma pessoa que está a ser transportada para tratamento médico, por a
pessoa tem sido objecto de ingestão acidental ou deliberada de matérias radioactivas ou de contaminação;
e) matérias radioactivas contidas em produtos de consumo autorizadas pelas autoridades competentes, após a
sua venda ao utilizador final;
f) matérias naturais e minerais contendo radionuclídeos naturais (que possam ter sido processados), desde que
a concentração da actividade da matéria não exceda 10 vezes os valores especificados na Tabela 2.2.7.2.2.1,
ou cálculo de acordo com o 2.2.7.2.2.2 a) e 2.2.7.2.2.3 a 2.2.7.2.2.6. Para as matérias naturais e minerais
contendo radionuclídeos naturais que não estão em equilíbrio secular o cálculo da concentração da
actividade deve ser realizada de acordo com o 2.2.7.2.2.4;
g) objectos sólidos não radioactivos para os quais as quantidades de matérias radioactivas presentes sobre
qualquer superfície não ultrapassem o limite fixado na definição de “contaminação” no 2.2.7.1.2.

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1.7.1.5 DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS DO TRANSPORTE DE PACOTES ISENTOS
1.7.1.5.1 Os pacotes isentos que possam conter matérias radioactivas em quantidades limitadas, instrumentos ou objectos
manufacturados ou embalagens vazias, como indicado no 2.2.7.2.4.1 ficam sujeitos apenas às disposições das
partes 5 a 7 enumeradas a seguir:
a) as prescrições aplicáveis enunciadas nos 5.1.2.1, 5.1.3.2, 5.1.5.2.2, 5.1.5.2.3, 5.1.5.4, 5.2.1.9, 7.5.11 CV33 (3.1),
(5.1) a (5.4) e (6); e
b) as prescrições aplicáveis aos pacotes isentos especificados no 6.4.4.
excepto quando as matérias radioactivas possuem outras características perigosas e têm que ser classificadas
numa classe diferente da Classe 7 em conformidade com a disposição especial 290 ou 369 do Capítulo 3.3, onde
as disposições a) e b) acima referidas, apenas se aplicam se forem relevantes e para além das relativas à classe
principal.

1.7.1.5.2 Os pacotes isentos estão sujeitos às disposições relevantes de todas as outras partes do ADR. Se o pacote isento
contiver matérias cindíveis, uma das excepções previstas no 2.2.7.2.3.5 será aplicável e as disposições do 7.5.11
CV33 (4.3) devem ser satisfeitas.
1.7.2 PROGRAMA DE PROTECÇÃO RADIOLÓGICA
1.7.2.1 O transporte de matérias radioactivas deve reger-se por um programa de protecção radiológica, que é um
conjunto de disposições sistemáticas com o objectivo de assegurar que as medidas de protecção radiológica
sejam devidamente tomadas em consideração.
1.7.2.2 As doses individuais devem ser inferiores aos limites de doses pertinentes. A protecção e a segurança devem ser
optimizadas de forma a que o valor das doses individuais, o número de pessoas expostas e a probabilidade de
sofrer uma exposição sejam mantidos o mais baixo que seja razoavelmente possível, tendo conta os factores
económicos e sociais, com esta restrição de que as doses individuais sejam submetidas a limitações de dose. É
necessário adoptar uma aproximação rigorosa e sistemática que tenha em conta as interacções entre o transporte
e outras actividades.
1.7.2.3 A natureza e a amplitude das medidas a implementar neste programa devem ser proporcionadas ao valor e à
probabilidade das exposições às radiações. O programa deve englobar as disposições dos 1.7.2.2, 1.7.2.4 1.7.2.5 e
7.5.11 CV33 (1.1). A documentação relativa ao programa deve ser posta à disposição, quando solicitada, para
inspecção pela autoridade competente relevante.
1.7.2.4 No caso das exposições profissionais resultantes de actividades de transporte, quando se estima que a dose
eficaz, ou:
a) se situará provavelmente entre 1 e 6 mSv num ano, é necessário aplicar um programa de avaliação de doses
através de uma vigilância dos locais de trabalho ou de uma vigilância individual; ou
b) ultrapassará provavelmente 6 mSv num ano, é necessário proceder a uma vigilância individual.
Quando se procede a uma vigilância individual ou a uma vigilância dos locais de trabalho, é necessário possuir
registos apropriados.
NOTA: No caso das exposições profissionais resultantes de actividades de transporte, quando se estima que a dose eficaz não
ultrapassará, muito provavelmente, 1 mSv num ano, não é necessário aplicar os procedimentos de trabalho especiais, proceder a uma
vigilância forçada, implementar programas de avaliação das doses ou possuir registos individuais.
1.7.2.5 Os trabalhadores (ver 7.5.11, CV33 Nota 3) devem ter sido formados de modo adequado sobre a
radioprotecção, incluindo as precauções a tomar para restringir a exposição no trabalho e a exposição de outras
pessoas que poderiam sofrer os efeitos das acções dos mesmos.
1.7.3 SISTEMA DE GESTÃO
Deverá ser estabelecido um sistema de gestão baseado em normas internacionais, nacionais ou outras, aprovado
pela autoridade competente e implementado para todas as actividades no âmbito do ADR, conforme previsto no
1.7.1.3, com o objectivo de garantir a sua conformidade com as disposições aplicáveis do ADR.. Deve ser
mantida à disposição da autoridade competente a certificação indicando que as especificações do modelo foram
inteiramente respeitadas. O fabricante, o expedidor ou o utilizador devem estar preparados para:
a) fornecer os meios para que sejam feitas inspecções durante o fabrico e a utilização; e
b) demonstrar o cumprimento do ADR perante a autoridade competente.
Quando for necessária aprovação ou autorização da autoridade competente, essa aprovação ou autorização deve
ter em conta e depender da adequação do sistema de gestão.

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1.7.4 ARRANJO ESPECIAL
1.7.4.1 Por arranjo especial, entende-se as disposições, aprovadas pela autoridade competente, em virtude das quais
pode ser transportada uma remessa que não satisfaça todas as prescrições do ADR aplicáveis às matérias
radioactivas.
NOTA: O arranjo especial não é considerado como uma derrogação temporária segundo 1.5.1.
1.7.4.2 As remessas que não seja possível tornar conformes com quaisquer disposições aplicáveis às matérias
radioactivas só podem ser transportadas sob arranjo especial. Depois de se ter assegurado que não é possível
conformar-se com as disposições relativas às matérias radioactivas do ADR e que o respeito das normas de
segurança fixadas pelo ADR foi demonstrado por outros meios, a autoridade competente pode aprovar
operações de transporte ao abrigo de um arranjo especial para uma remessa única ou para uma série de remessas
múltiplas que estão previstas. O nível geral de segurança durante o transporte deve ser pelo menos equivalente
ao que seria assegurado se todas as prescrições aplicáveis fossem respeitadas. Para as remessas internacionais
deste tipo, é necessária uma aprovação multilateral.
1.7.5 MATÉRIA RADIOACTIVA COM OUTRAS PROPRIEDADES PERIGOSAS
Além das propriedades radioactivas e cindíveis, será também necessário ter em conta quaisquer riscos
subsidiários apresentados pelo conteúdo do pacote, tais como explosividade, inflamabilidade, piroforicidade,
toxicidade química e corrosividade, na documentação, na etiquetagem, na marcação, na sinalização, na
armazenagem, na segregação e no transporte, com vista a serem respeitadas todas as disposições pertinentes do
ADR aplicáveis às mercadorias perigosas.
1.7.6 NÃO-CONFORMIDADE
1.7.6.1 Em caso de não-conformidade de qualquer um dos limites do ADR aplicável à intensidade de radiação ou à
contaminação,
a) o expedidor, destinatário, transportador e qualquer organização envolvida durante o transporte que possa ser
afectada, conforme o caso,deve ser informado dessa não-conformidade pelo:
i. transportador se a não-conformidade for constatada durante o transporte; ou
ii. destinatário se a não-conformidade for constatada à recepção;
b) o transportador, o expedidor ou o destinatário, consoante o caso, deve:
i. tomar medidas imediatas para atenuar as consequências da não-conformidade;
ii. investigar sobre a não-conformidade e sobre as suas causas, as suas circunstâncias e as suas
consequências;
iii. tomar medidas apropriadas para remediar as causas e as circunstâncias que estejam na origem da não-
conformidade e para obstar ao reaparecimento de circunstâncias análogas às que estiveram na origem
da não-conformidade; e
iv. dar a conhecer à(s) autoridade(s) competente(s) as causas da não-conformidade e as medidas
correctivas ou preventivas que tenham sido tomadas ou que o devam ser; e
c) a não-conformidade deve ser levada logo que possível ao conhecimento do expedidor e da(s) autoridade(s)
competente(s), respectivamente, e deve sê-lo imediatamente quando se produzir uma situação de exposição
de emergência ou estiver em vias de se produzir.

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Capítulo 1.8 MEDIDAS DE CONTROLO E DE APOIO AO CUMPRIMENTO DAS PRESCRIÇÕES DE SEGURANÇA
1.8.1 CONTROLOS ADMINISTRATIVOS DAS MERCADORIAS PERIGOSAS
1.8.1.1 As autoridades competentes podem, em qualquer momento, levar a efeito operações locais de controlo para
verificar se as prescrições relativas ao transporte das mercadorias perigosas são respeitadas, incluindo as
exigências de segurança pública segundo o 1.10.1.5.
Essas operações devem contudo ser efectuadas sem pôr em perigo as pessoas, os bens e o ambiente e sem
perturbação considerável do trânsito rodoviário.
1.8.1.2 Os intervenientes no transporte de mercadorias perigosas (Capítulo 1.4) devem, no quadro das suas respectivas
obrigações, fornecer sem demora às autoridades competentes e aos seus agentes as informações necessárias à
realização das operações de controlo.
1.8.1.3 As autoridades competentes podem também, nas instalações das empresas que intervêm no transporte de
mercadorias perigosas (Capítulo 1.4), para fins de controlo, proceder a inspecções, consultar os documentos
necessários e recolher amostras de mercadorias perigosas ou de embalagens para exame, na condição de que isso
não constitua um risco para a segurança. Os intervenientes no transporte de mercadorias perigosas (Capítulo 1.4)
devem disponibilizar, para fins de controlo, os veículos, os componentes dos veículos, bem como os
equipamentos e as instalações, na medida em que isso seja possível e razoável. Podem, se o considerarem
necessário, designar uma pessoa da empresa para acompanhar o representante da autoridade competente.
1.8.1.4 Se as autoridades competentes constatarem que as prescrições do ADR não são respeitadas, podem proibir uma
expedição ou interromper um transporte até que sejam corrigidas as deficiências constatadas, ou ainda prescrever
outras medidas apropriadas. A imobilização pode ser feita no próprio local ou num outro escolhido pela
autoridade por razões de segurança. Estas medidas não devem perturbar de maneira desproporcionada o trânsito
rodoviário.
1.8.2 E NTREAJUDA ADMINISTRATIVA
1.8.2.1 As Partes contratantes asseguram reciprocamente uma entreajuda administrativa para a implementação do ADR.
1.8.2.2 Quando uma Parte contratante tem motivos para constatar no seu território que a segurança do transporte de
mercadorias perigosas é comprometida na sequência de infracções muito graves ou repetidas praticadas por uma
empresa com sede no território de uma outra Parte contratante, deve assinalar essas infracções às autoridades
competentes dessa outra Parte contratante. As autoridades competentes da Parte contratante em cujo território
as infracções muito graves ou repetidas foram constatadas, podem solicitar às autoridades competentes da Parte
contratante em cujo território a empresa tem a sua sede que tomem medidas apropriadas em relação ao ou aos
infractores. A transmissão de dados pessoais só é permitida se for necessária para o tratamento de infracções
muito graves ou repetidas.
1.8.2.3 As autoridades que forem interpeladas comunicam às autoridades competentes da Parte contratante em cujo
território as infracções foram constatadas quais as medidas que, se for caso disso, foram tomadas relativamente à
empresa.
1.8.3 CONSELHEIRO DE SEGURANÇA
1.8.3.1 As empresas cuja actividade inclua operações de transporte de mercadorias perigosas por estrada, ou operações
de embalagem, de carga, de enchimento ou de descarga ligadas a esses transportes, devem nomear um ou vários
conselheiros de segurança, adiante designados por "conselheiros", para o transporte de mercadorias perigosas,
encarregados de colaborar na prevenção de riscos para as pessoas, para os bens ou para o ambiente, inerentes
àquelas operações.
1.8.3.2 As autoridades competentes das Partes contratantes podem prever que estas prescrições não se aplicam às
empresas:
a) cujas actividades relevantes incidem em quantidades que não excedam, por unidade de transporte, os limites
fixados nos 1.1.3.6 e 1.7.1.4, bem como nos Capítulos 3.3, 3.4 e 3.5; ou
b) que não efectuam, a título de actividade principal ou acessória, transportes de mercadorias perigosas ou
operações de carga ou de descarga ligadas a estes transportes, mas que efectuam ocasionalmente transporte
nacional de mercadorias perigosas ou operações de carga ou de descarga ligadas a esse transporte,
apresentando um reduzido perigo ou risco de poluição.

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DISPOSIÇÃO APLICÁVEL AO TRANSPORTE NACIONAL
As empresas que efectuam transporte nacional, além de estarem isentas da obrigação de nomeação de conselheiro de segurança na
situação a que se refere a alínea a) deste parágrafo, estão igualmente isentas quando efectuam ocasionalmente transporte nacional de
mercadorias perigosas, ou operações de carga ou de descarga ligadas a esse transporte, até ao limite de 50 toneladas por ano, ou
quando apenas sejam destinatárias de operações de transporte nacional de mercadorias perigosas.
1.8.3.3 Sob a direcção do responsável da empresa, o conselheiro tem como função essencial recorrer a todos os meios e
promover todas as acções, dentro do âmbito das actividades relevantes da empresa, para facilitar a execução
dessas actividades no respeito das disposições aplicáveis e em condições óptimas de segurança.
As tarefas do conselheiro, adaptadas às actividades da empresa, são especialmente as seguintes:
– verificar o cumprimento das prescrições relativas ao transporte de mercadorias perigosas;
– aconselhar a empresa nas operações relacionadas com o transporte de mercadorias perigosas;
– elaborar um relatório anual destinado à direcção da empresa ou, se for caso disso, à autoridade competente,
sobre as actividades da empresa no âmbito do transporte de mercadorias perigosas. O relatório é conservado
durante cinco anos e mantido à disposição da autoridade competente.
As tarefas do conselheiro incluem igualmente o acompanhamento das seguintes práticas e procedimentos
relativos às actividades relevantes da empresa:
– os procedimentos visando o respeito das prescrições relativas à identificação das mercadorias perigosas
transportadas;
– a prática da empresa em matéria de avaliação de requisitos especiais das mercadorias perigosas transportadas
quando da aquisição de meios de transporte;
– os procedimentos que permitam verificar o material utilizado no transporte de mercadorias perigosas ou nas
operações de carga ou de descarga;
– a formação apropriada dos empregados da empresa , incluindo as alterações à regulamentação, e a
actualização dos registos nos respectivos processos individuais;
– a implementação de procedimentos de emergência apropriados aos eventuais acidentes ou incidentes que
possam afectar a segurança durante o transporte de mercadorias perigosas ou durante as operações de carga
ou de descarga;
– a análise e, quando necessário, a elaboração de relatórios sobre os acidentes, os incidentes ou as infracções
graves verificados durante o transporte de mercadorias perigosas ou durante as operações de carga ou de
descarga;
– a implementação de medidas apropriadas para evitar a repetição de acidentes, de incidentes ou de infracções
graves;
– a tomada em conta das prescrições legislativas e dos requisitos especiais relativos ao transporte de
mercadorias perigosas na selecção e utilização de subcontratados ou outros intervenientes;
– a verificação de que o pessoal afecto ao transporte de mercadorias perigosas ou à carga ou descarga dessas
mercadorias dispõe de procedimentos de execução e de instruções pormenorizadas;
– a implementação de acções de sensibilização aos riscos ligados ao transporte de mercadorias perigosas ou à
carga ou descarga dessas mercadorias;
– a implementação de procedimentos de verificação da presença, a bordo dos meios de transporte, dos
documentos e dos equipamentos de segurança que devem acompanhar os transportes, e da conformidade
desses documentos e equipamentos com a regulamentação;
– a implementação de procedimentos de verificação do respeito das prescrições relativas às operações de carga
e de descarga;
– a existência do plano de protecção física previsto no 1.10.3.2.
1.8.3.4 A função de conselheiro pode ser exercida pelo responsável da empresa, por uma pessoa que desempenhe outras
tarefas na empresa ou por uma pessoa que não pertença a esta última, na condição de que o interessado esteja
efectivamente em situação de cumprir as tarefas de conselheiro.

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DISPOSIÇÃO APLICÁVEL AO TRANSPORTE NACIONAL
Quando o responsável da empresa não assuma as funções de conselheiro de segurança, deve pôr à disposição da pessoa que tiver sido
nomeada para o efeito todos os elementos, meios e informações indispensáveis ao desempenho das suas funções, respeitando a sua
autonomia técnica e independência profissional e cumprindo as suas indicações.
1.8.3.5 Todas as empresas envolvidas comunicam, se lhes for pedido, a identidade do seu conselheiro à autoridade
competente.
DISPOSIÇÃO APLICÁVEL AO TRANSPORTE NACIONAL
No transporte nacional, de acordo com o previsto na alínea b) do nº 8 do artigo 13º do decreto-lei que aprova esta regulamentação, é
obrigatória a comunicação por escrito ao IMT, I.P. da identidade do conselheiro de segurança nomeado, bem como da sua
desvinculação, no prazo de cinco dias úteis a contar do acto da nomeação ou desvinculação, respectivamente.
1.8.3.6 Sempre que, durante um transporte ou uma operação de carga ou de descarga efectuados pela empresa
envolvida, ocorra um acidente que afecte as pessoas, os bens ou o ambiente, o conselheiro elabora um relatório
de acidente destinado à direcção da empresa, ou, se for caso disso, à autoridade competente, depois de ter
recolhido todas as informações úteis para esse fim. Esse relatório não substitui os relatórios elaborados pela
direcção da empresa que sejam exigidos por outra legislação internacional ou nacional.
DISPOSIÇÃO APLICÁVEL AO TRANSPORTE NACIONAL
No transporte nacional, de acordo com o previsto nas alíneas f) e g) do nº 8 do artigo 13º do decreto-lei que aprova esta
regulamentação, é obrigatória a elaboração do relatório de acidente no prazo de vinte dias úteis a contar da data da ocorrência do
acidente, e o seu envio à ANPC no prazo de cinco dias úteis a contar da data da elaboração.
1.8.3.7 O conselheiro deve ser titular de um certificado de formação profissional válido para o transporte por estrada.
Esse certificado é emitido pela autoridade competente.
1.8.3.8 Para a obtenção do certificado, o candidato deve receber formação e ser aprovado num exame reconhecido pela
autoridade competente.
DISPOSIÇÃO APLICÁVEL AO TRANSPORTE NACIONAL
Para a obtenção do certificado, o candidato deve possuir uma formação académica mínima correspondente ao 12.º ano de escolaridade
ou, não possuindo esta última, deter uma experiência profissional específica em áreas afins das funções a desempenhar pelos
conselheiros de segurança que o IMT, I.P., considere adequadas.
1.8.3.9 A formação tem por objectivo essencial fornecer ao candidato um conhecimento suficiente dos riscos inerentes
aos transportes de mercadorias perigosas, um conhecimento suficiente das disposições legislativas,
regulamentares e administrativas aplicáveis, bem como um conhecimento suficiente das tarefas definidas no
1.8.3.3.
1.8.3.10 O exame é organizado pela autoridade competente ou por um organismo examinador designado por ela. O
organismo examinador não deve ser uma entidade formadora.
A designação do organismo examinador é feita sob forma escrita. Esta aprovação pode ter uma duração limitada
e baseia-se nos seguintes critérios:
– competência do organismo examinador;
– especificações das modalidades de exame propostas pelo organismo examinador;
– medidas destinadas a assegurar a imparcialidade dos exames;
– independência do organismo em relação às pessoas singulares ou colectivas que empregam conselheiros de
segurança.
1.8.3.11 O exame tem por objectivo verificar se os candidatos possuem o nível de conhecimentos necessário para exercer
as tarefas de conselheiro de segurança previstas no 1.8.3.3, a fim de obter o certificado previsto no 1.8.3.7 e deve
incidir pelo menos nas seguintes matérias:
a) conhecimento dos tipos de consequências que podem advir de um acidente que envolva mercadorias
perigosas e o conhecimento das principais causas de acidentes;
b) disposições decorrentes da legislação nacional e de convenções e acordos internacionais, relacionadas,
nomeadamente, com:
– a classificação das mercadorias perigosas (procedimento de classificação das soluções e misturas,
estrutura da lista de matérias, classes de mercadorias perigosas e princípios da sua classificação, natureza
das mercadorias perigosas transportadas, propriedades físicas, químicas e toxicológicas das mercadorias
perigosas);

- 48 -
– as disposições gerais para as embalagens, os veículos-cisternas e os contentores-cisternas (tipos,
codificação, marcação, construção, ensaios e inspecções iniciais e periódicas);
– a marcação, a etiquetagem e a sinalização laranja (marcação e etiquetagem dos volumes, aposição e
remoção das placas-etiquetas e dos painéis laranja);
– as menções no documento de transporte (informações exigidas);
– o modo de envio, as restrições de expedição (carga completa, transporte a granel, transporte em grandes
recipientes para granel, transporte em contentores, transporte em cisternas fixas ou desmontáveis);
– o transporte de passageiros;
– as proibições e precauções de carregamento em comum;
– a separação das mercadorias;
– as quantidades limitadas e as quantidades isentas;
– a movimentação e a estiva (carga e descarga - taxas de enchimento - , estiva e separação);
– a limpeza e/ou a desgasificação antes da carga e depois da descarga;
– a tripulação e a formação profissional;
– os documentos de bordo (documentos de transporte, instruções escritas, certificado de aprovação do
veículo, certificado de formação dos condutores, cópias de eventuais derrogações, outros documentos);
– as instruções escritas (modo de aplicar as instruções e equipamento de protecção da tripulação);
– as obrigações de vigilância (estacionamento);
– as regras e restrições de circulação;
– as emissões operacionais ou fugas acidentais de matérias poluentes;
– as prescrições relativas ao material de transporte.
1.8.3.12 Exame
1.8.3.12.1 O exame consiste numa prova escrita que pode ser completada por um exame oral.
1.8.3.12.2 É interdita a utilização na prova escrita de quaisquer documentos além da regulamentação internacional ou
nacional.
1.8.3.12.3 Só podem ser utilizados dispositivos electrónicos se forem fornecidos pelo organismo examinador. O
candidato não poderá em nenhum caso introduzir dados suplementares no dispositivo electrónico. Só poderá
responder às questões colocadas.
1.8.3.12.4 O exame consiste numa prova escrita, que compreende duas partes:
a) Cada candidato é chamado a responder a um questionário, composto, no mínimo, por 20 perguntas de
desenvolvimento incidindo pelo menos nas matérias visadas na lista do 1.8.3.11. Contudo, é possível utilizar
perguntas de escolha múltipla. Neste caso, duas perguntas de escolha múltipla equivalem a uma pergunta de
desenvolvimento. Entre essas matérias, deve ser dada uma atenção especial aos temas seguintes:
– medidas gerais de prevenção e de segurança;
– classificação das mercadorias perigosas;
– disposições gerais de embalagem, incluindo os veículos-cisternas, contentores-cisternas, etc.;
– a marcação, a etiquetagem, a sinalização e os painéis laranja;
– as menções no documento de transporte;
– a movimentação e a estiva;
– a formação profissional da tripulação;
– os documentos de bordo e documentos de transporte;
– as instruções escritas;
– as prescrições relativas ao material de transporte.
b) Cada candidato realiza ainda um estudo de caso relacionado com as tarefas do conselheiro visadas no
1.8.3.3, para demonstrar que dispõe das qualificações requeridas para desempenhar as funções de
conselheiro.
1.8.3.13 A autoridade competente pode estabelecer que os candidatos que pretendem trabalhar para empresas
especializadas no transporte de certos tipos de mercadorias perigosas só sejam questionados sobre as matérias
ligadas à sua actividade. Esses tipos de mercadorias são os seguintes:
– classe 1;
– classe 2;
- 49 -
– classe 7;
– classes 3, 4.1, 4.2, 4.3, 5.1, 5.2, 6.1, 6.2, 8 e 9;
– Nºs ONU 1202, 1203, 1223, 3475 e o carburante de aviação classificado nos Nºs ONU 1268 ou 1863.
O certificado previsto no 1.8.3.7 deve indicar com clareza que só é válido para certos tipos de mercadorias
perigosas visados na presente subsecção e sobre os quais o conselheiro foi questionado, nas condições definidas
no 1.8.3.12.
1.8.3.14 A autoridade competente ou o organismo examinador estabelece progressivamente uma bateria das questões que
foram incluídas nos exames.
1.8.3.15 O certificado previsto no 1.8.3.7 é emitido em conformidade com o modelo que figura no 1.8.3.18 e é
reconhecido por todas as Partes contratantes do ADR.
1.8.3.16 VALIDADE E RENOVAÇÃO DO CERTIFICADO
1.8.3.16.1 O certificado é válido pelo período de cinco anos. A validade do certificado é renovada por períodos de cinco
anos se o seu titular tiver recebido formação e tiver sido aprovado num exame de reciclagem durante o ano que
precede o termo de validade do certificado. O exame deve ser reconhecido pela autoridade competente.
1.8.3.16.2 O exame tem por finalidade verificar se o titular possui os conhecimentos necessários para exercer as tarefas
visadas no 1.8.3.3. Os conhecimentos necessários são os definidos no 1.8.3.11 b), e devem incidir nas inovações
técnicas, jurídicas, ou relativas às matérias a transportar, que foram introduzidas na legislação desde a emissão ou
desde a última renovação do certificado, devendo essas inovações ser definidas periodicamente pela autoridade
competente. O exame deve ter lugar e deve ser supervisionado nas mesmas condições que as indicadas nos
1.8.3.10 e 1.8.3.12 a 1.8.3.14. Contudo, não é necessário que o titular realize o estudo de caso mencionado no
1.8.3.12.4 b).
1.8.3.17 (Suprimido)
1.8.3.18 MODELO DE CERTIFICADO
Certificado de formação dos conselheiros de segurança
do transporte de mercadorias perigosas
Certificado Nº:
Sinal distintivo do Estado emissor do certificado: .................................................................
Apelido: ...................................................................................................................................
Nome: ......................................................................................................................................
Data e local de nascimento: ....................................................................................................
Nacionalidade: .....................................................................................................................
Assinatura do titular: ...............................................................................................................
Válido até...............................para as empresas que efectuem transporte de
mercadorias perigosas, bem como para as empresas que efectuem operações de
carga ou de descarga ligadas a esse transporte:
□ por estrada □ por caminho-de-ferro □ por via navegável

Emitido por: .................................................................................................................................

Data: ....................................... Assinatura: ..............................

Renovado até: ....................... Por: ..........................................

Data: ....................................... Assinatura: ..............................

1.8.4 LISTA DAS AUTORIDADES COMPETENTES E ORGANISMOS POR ELAS DESIGNADOS


As Partes contratantes comunicam ao Secretariado da Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa
os nomes das autoridades e dos organismos designados por elas que são competentes segundo o direito nacional
para a aplicação do ADR, mencionando para cada caso a disposição relevante do ADR, bem como os endereços
a que devem ser submetidas as respectivas solicitações.
O Secretariado da Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa estabelece a partir das informações
recebidas uma lista e conserva-a actualizada, comunicando essa lista e as suas modificações às Partes
contratantes.

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DISPOSIÇÃO APLICÁVEL AO TRANSPORTE NACIONAL
As autoridades competentes nacionais responsáveis pela aplicação das diferentes disposições do ADR encontram-se listadas no
Anexo III do decreto-lei que aprova esta regulamentação.
1.8.5 NOTIFICAÇÃO DAS OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO MERCADORIAS PERIGOSAS
1.8.5.1 Se ocorrer um acidente ou um incidente grave, por ocasião da carga, do enchimento, do transporte ou da
descarga de mercadorias perigosas no território de uma Parte contratante, o carregador, o enchedor, o
transportador ou o destinatário, respectivamente, devem assegurar que um relatório estabelecido segundo o
modelo prescrito no 1.8.5.4 seja apresentado à autoridade competente da Parte contratante envolvida, o mais
tardar um mês após a ocorrência.
DISPOSIÇÃO APLICÁVEL AO TRANSPORTE NACIONAL
Em transporte nacional, considera-se satisfeita esta obrigação se for apresentado o relatório de acidente prescrito no 1.8.3.6.
1.8.5.2 Essa Parte contratante deve pelo seu lado, se necessário, transmitir um relatório ao Secretariado da Comissão
Económica das Nações Unidas para a Europa, para fins de informação às outras Partes contratantes.
1.8.5.3 Considera-se que existe uma ocorrência implicando a obrigação de relatório em conformidade com o 1.8.5.1 se
houver derrame das mercadorias perigosas ou se tiver havido um risco iminente de danos corporais, perda de
produto, danos materiais ou para o ambiente ou se tiver havido intervenção das autoridades, e se forem
satisfeitos um ou vários dos seguintes critérios:
Existe ocorrência com "danos corporais" quando se tratar de uma ocorrência em que se verificaram uma morte
ou ferimentos directamente ligados às mercadorias perigosas transportadas e em que os ferimentos
a) necessitem de um tratamento médico intensivo;
b) necessitem de uma permanência no hospital de pelo menos um dia; ou
c) provoquem uma incapacidade para o trabalho durante pelo menos três dias consecutivos.
Existe "perda de produto" quando se derramaram mercadorias perigosas
a) das categorias de transporte 0 ou 1 em quantidades iguais ou superiores a 50 kg ou 50 l;
b) da categoria de transporte 2 em quantidades iguais ou superiores a 333 kg ou 333 l; ou
c) das categorias de transporte 3 ou 4 em quantidades iguais ou superiores a 1 000 kg ou 1 000 l.
O critério de perda de produto aplica-se também se houver um risco iminente de perda de produto nas
quantidades acima mencionadas. Como regra geral, considera-se que se verifica esta condição se, devido a danos
estruturais, o meio de confinamento já não estiver capaz para a continuação do transporte ou se, por qualquer
outra razão, já não for garantido um nível de segurança suficiente (por exemplo, devido à deformação das
cisternas ou contentores, ao capotamento de uma cisterna ou à presença de um incêndio numa vizinhança
imediata).
Se estiverem envolvidas mercadorias perigosas da classe 6.2, a obrigação de apresentar um relatório aplica-se
independentemente das quantidades.
Numa ocorrência envolvendo matérias radioactivas, os critérios de perda de produto são os seguintes:
a) qualquer libertação de matérias radioactivas no exterior dos pacotes;
b) exposição que conduza à ultrapassagem dos limites fixados nos regulamentos relativos à protecção dos
trabalhadores e do público contra as radiações ionizantes (Quadro II da Série de Normas de Segurança
no115 da AIEA - "Normas Básicas Internacionais de Segurança para Protecção Contra Radiações
Ionizantes e para a Segurança de Fontes de Radiação"); ou
c) motivos para admitir que tenha havido uma degradação sensível de uma qualquer função garantida por
um pacote no plano da segurança (retenção, protecção, protecção térmica ou criticalidade), a qual tenha
tornado a embalagem imprópria para a continuação do transporte sem medidas de segurança
complementares.
NOTA: Ver as prescrições de 7.5.11 CV33 (6) para as remessas não susceptíveis de ser entregues.
Existe "dano material" ou "dano para o ambiente", quando se derramam mercadorias perigosas,
independentemente da quantidade, e quando o montante estimado dos danos ultrapassa 50 000 Euros. Para este
efeito, não são tidos em conta os danos sofridos pelo meio de transporte directamente envolvido contendo
mercadorias perigosas ou pela infra-estrutura modal.
Existe "intervenção das autoridades" quando, no contexto de uma ocorrência envolvendo mercadorias perigosas,
há intervenção directa das autoridades ou serviços de urgência e quando se procedeu à evacuação de pessoas ou
ao fecho de vias destinadas à circulação pública (estradas/vias férreas) durante pelo menos três horas devido ao
perigo apresentado pelas mercadorias perigosas.

- 51 -
Em caso de necessidade, a autoridade competente pode solicitar informações adicionais.

1.8.5.4 MODELO DE RELATÓRIO SOBRE OCORRÊNCIAS DURANTE O TRANSPORTE DE MERCADORIAS PERIGOSAS

Relatório sobre ocorrências durante o transporte de mercadorias perigosas, em conformidade com a


secção 1.8.5 do RID/ADR

Transportador/Gestor da infra-estrutura ferroviária:


.................................................................................................................................................................................................
Endereço:
.................................................................................................................................................................................................
Nome da pessoa a contactar: ..................... N° de telefone: ............................. N° de fax: ......................

(A autoridade competente retirará esta folha de rosto antes de transmitir o relatório)

- 52 -
1. Modo
□ Ferroviário □ Rodoviário
Número do vagão (facultativo) Matrícula do veículo (facultativa)
..................................................................................................................................................................................................
...........................................................................................................................
2. Data e local da ocorrência
Ano: ……….……. Mês: ………….……….. Dia: …………….……. Hora: …………..…………..
Caminho de ferro Estrada
□ Gare □ Aglomerado urbano
□ Gare de triagem/gare de formação dos comboios □ Local de carga/descarga/transbordo
□ Local de carga/descarga/transbordo □ Estrada
Localidade / País: …………………………….. Localidade / País: .................……………….......
ou
□ Plena via
Designação da linha: …………………………
Quilómetro: …………………………………
3. Topografia
□ Declive/inclinação
□ Túnel
□ Ponte/passagem inferior/passagem subterrânea
□ Cruzamento
4. Condições meteorológicas particulares
□ Chuva
□ Neve
□ Gelo
□ Nevoeiro
□ Trovoada
□ Tempestade
Temperatura: … °C
5. Descrição da ocorrência
□ Descarrilamento/Despiste
□ Colisão
□ Capotamento
□ Fogo
□ Explosão
□ Perda
□ Defeito técnico
Outros detalhes da ocorrência:
..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................

- 53 -
6. Mercadorias perigosas envolvidas
N° Classe Grupo de Quantidade estimada Meio de Material do Tipo de defeito do
ONU (1 embalagem de produto perdido confinamento(3) meio de meio de
) (kg ou l)(2) confinamento confinamento (4)

(1) Indicar também o nome técnico no caso das (2) Para a classe 7, indicar os valores em conformidade
mercadorias perigosas afectas a uma rubrica colectiva com os critérios enunciados no 1.8.5.3.
a que se aplique a disposição especial 274.
(3) Indicar o número apropriado (4) Indicar o número apropriado:
1 Embalagem 1 Perda
2 GRG 2 Fogo
3 Grande embalagem 3 Explosão
4 Pequeno contentor 4 Defeito estrutural
5 Vagão
6 Veículo
7 Vagão-cisterna
8 Veículo-cisterna
9 Vagão-bateria
10 Veículo-bateria
11 Vagão com cisternas desmontáveis
12 Cisterna desmontável
13 Grande contentor
14 Contentor-cisterna
15 CGEM
16 Cisterna móvel
7. Causa da ocorrência (se não oferecer dúvida)
□ Defeito técnico
□ Segurança da carga
□ Causa operacional (caminho-de-ferro)
□ Outras:
..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
8. Consequências da ocorrência
Danos corporais ligados às mercadorias perigosas:
□ Mortos (número: ............ )
□ Feridos (número: ............ )
Perda de produto:
□ Sim
□ Não
□ Risco iminente de perda de produto
Danos materiais ou para o ambiente:
□ Montante estimado dos danos 50 000 Euros
□ Montante estimado dos danos > 50 000 Euros
Intervenção das autoridades:
□ Sim □ Evacuação de pessoas durante pelo menos três horas devido à presença de
mercadorias perigosas
□ Fecho de vias de circulação durante pelo menos três horas devido à presença de
mercadorias perigosas
□ Não

Em caso de necessidade, a autoridade competente pode solicitar informações adicionais.

- 54 -
1.8.6 CONTROLOS ADMINISTRATIVOS PARA A REALIZAÇÃO DAS AVALIAÇÕES DA CONFORMIDADE ,
INSPECÇÕES PERIÓDICAS, INSPECÇÕES INTERCALARES E INSPECÇÕES EXTRAORDINÁRIAS A QUE SE
REFERE O 1.8.7

1.8.6.1 APROVAÇÃO DOS ORGANISMOS DE INSPECÇÃO


A autoridade competente pode aprovar os organismos de inspecção para as avaliações da conformidade, as
inspecções periódicas, as inspecções intercalares, as inspecções extraordinárias e a supervisão do serviço interno
de inspecção a que se refere o 1.8.7.
1.8.6.2 REQUISITOS OPERACIONAIS PARA A AUTORIDADE COMPETENTE, O SEU REPRESENTANTE OU O ORGANISMO
DE INSPECÇÃO POR ELA APROVADO

1.8.6.2.1 A autoridade competente, o seu representante ou o organismo por ela aprovado deve realizar as avaliações da
conformidade, as inspecções periódicas, as inspecções intercalares e as inspecções extraordinárias de forma
proporcional, evitando impor encargos desnecessários. A autoridade competente, o seu representante ou o
organismo de controlo deve exercer as suas actividades tendo em conta a dimensão das empresas envolvidas, a
estrutura do sector e o grau de complexidade da tecnologia e da natureza da produção em série.
1.8.6.2.2 No entanto, a autoridade competente, o seu representante ou o organismo de inspecção deve respeitar o nível de
rigor e o grau de protecção exigidos para a conformidade do equipamento sob pressão transportável de acordo
com as prescrições aplicáveis das partes 4 e 6.
1.8.6.2.3 Se uma autoridade competente, o seu representante ou o organismo de inspecção verificar que os requisitos
definidos nas partes 4 e 6 não foram cumpridos pelo fabricante, tem que exigir que o fabricante tome as medidas
correctivas adequadas e não deve emitir qualquer certificado de aprovação de tipo ou certificado de
conformidade.
1.8.6.3 OBRIGAÇÃO DE INFORMAÇÃO
As Partes contratantes do ADR devem publicar os seus procedimentos nacionais relativos à avaliação,
designação e vigilância dos organismos de inspecção bem como todas as alterações a esses procedimentos.
1.8.6.4 DELEGAÇÃO DE ACTIVIDADES DE INSPECÇÃO
NOTA: Os serviços internos de inspecção a que se refere o 1.8.7.6 não são abrangidos pelo 1.8.6.4.
1.8.6.4.1 Se um organismo de inspecção recorre aos serviços de outra entidade (por exemplo, uma empresa subcontratada
ou uma filial) para executar actividades específicas no âmbito da avaliação da conformidade, as inspecções
periódicas, as inspecções intercalares ou as inspecções extraordinárias, esta entidade tem de ser incluída na
acreditação do organismo ou deve ser acreditada separadamente. No caso da acreditação em separado, esta
entidade deve estar devidamente acreditada de acordo com a norma EN ISO/IEC 17025:2005 e deve ser
reconhecida pelo organismo de controlo como um laboratório de ensaios independente e imparcial a fim de
realizar operações de ensaio em conformidade com a sua acreditação, ou então acreditada de acordo com a
norma EN ISO/IEC 17020:2012 (excepto cláusula 8.1.3). O organismo de inspecção deve garantir que a
entidade cumpre as exigências fixadas para as actividades que lhe são confiadas com o mesmo nível de
competência e segurança, como exigido para os organismos de inspecção (ver 1.8.6.8) e deve manter a sua
vigilância. O organismo de inspecção deve manter informada a autoridade competente sobre as disposições
acima mencionadas.
1.8.6.4.2 O organismo de inspecção deve assumir total responsabilidade pelas actividades executadas por tais entidades,
independentemente do local onde as actividades são por elas executadas.
1.8.6.4.3 O organismo de inspecção não deve delegar a totalidade das actividades de avaliação da conformidade, das
inspecções periódicas, das inspecções intercalares ou das inspecções extraordinárias. Em todos os casos, a
avaliação e emissão de certificados devem ser feitas pelo próprio organismo de inspecção.
1.8.6.4.4 As actividades não devem ser delegadas, sem o consentimento do requerente.
1.8.6.4.5 O organismo de inspecção deve colocar à disposição da autoridade competente os documentos pertinentes
relativos à avaliação das qualificações e das actividades realizadas pelas entidades acima referidas.
1.8.6.5 OBRIGAÇÕES DE INFORMAÇÃO DOS ORGANISMOS DE INSPECÇÃO
O organismo de inspecção deve informar a autoridade competente, que o aprovou, dos seguintes elementos:
a) todas as recusas, restrições, suspensões ou revogações dos certificados de aprovação, excepto quando as
disposições do 1.8.7.2.4 são aplicáveis;

- 55 -
b) todas as circunstâncias que afectam o âmbito e as condições de aprovação, tal como emitida pela autoridade
competente;
c) todo o pedido de informações recebidas das autoridades competentes para controlar a conformidade no
cumprimento do 1.8.1 ou 1.8.6.6 relativos às actividades da avaliação da conformidade realizadas;
d) a pedido, as actividades de avaliação da conformidade realizadas no âmbito da sua aprovação e todas as
outras actividades efectuadas, incluindo a delegação de actividades.
1.8.6.6 A autoridade competente deve garantir o acompanhamento dos organismos de inspecção e revogar ou limitar a
aprovação concedida se a mesma constatar que um organismo aprovado já não está em conformidade com a
aprovação e as prescrições do 1.8.6.8 ou não aplica os procedimentos especificados nas disposições do ADR.
1.8.6.7 Se a aprovação do organismo de inspecção for revogada ou limitada ou se o organismo de inspecção tiver
cessado a actividade, a autoridade competente deve tomar as medidas adequadas para garantir que os dossiês
sejam processados por um outro organismo de inspecção ou mantidos disponíveis.
1.8.6.8 O organismo de inspecção deve:
a) dispor de pessoal a trabalhar num quadro organizacional adequado, capaz, competente e qualificado para
cumprir correctamente as suas actividades técnicas;
b) ter acesso às instalações e aos materiais necessários;
c) trabalhar de forma imparcial e protegido contra qualquer influência que possa impedi-lo;
d) garantir a confidencialidade comercial das actividades comerciais e das actividades protegidas por direitos
exclusivos, exercidas pelos fabricantes e de outras entidades;
e) separar adequadamente as actividades de inspecção propriamente ditas das outras actividades;
f) dispor de um sistema da qualidade documentado;
g) assegurar que sejam executados os ensaios e as inspecções previstos na norma aplicável e no ADR; e
h) manter um sistema eficaz e adequado de relatórios e de registos em conformidade com o 1.8.7 e 1.8.8.
Além disso, o organismo de inspecção deve estar acreditado em conformidade com a norma EN ISO/IEC
17020:2012 (excepto cláusula 8.1.3), bem como com o especificado nos 6.2.2.11 e 6.2.3.6 e nas disposições
especiais TA4 e TT9 do 6.8.4.
Um organismo de inspecção que inicie uma nova actividade pode ser aprovado temporariamente. Antes da
designação temporária, a autoridade competente deve garantir que o organismo de inspecção cumpre as
prescrições da norma EN ISO/IEC 17020:2012 (excepto cláusula 8.1.3). O organismo de inspecção deve ser
acreditado no decorrer do primeiro ano de actividade para poder continuar esta nova actividade.
1.8.7 PROCEDIMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE E A INSPECÇÃO PERIÓDICA
NOTA: Na presente secção, entende-se por "organismos competentes" os organismos a que se refere o 6.2.2.11 quando certificam os
recipientes sob pressão "UN", o 6.2.3.6 quando aprovam os recipientes sob pressão "não-UN" e o 6.8.4, disposições especiais TA4
e TT9.
1.8.7.1 DISPOSIÇÕES GERAIS
1.8.7.1.1 Os procedimentos da secção 1.8.7 devem ser aplicados em conformidade com o 6.2.3.6 para a aprovação dos
recipientes sob pressão "não-UN" e em conformidade com as disposições especiais TA4 e TT9 do 6.8.4 para a
aprovação das cisternas, dos veículos-baterias e dos CGEM.
Os procedimentos da secção 1.8.7 podem ser aplicados em conformidade com o quadro 6.2.2.11 para a
certificação dos recipientes sob pressão "UN".
1.8.7.1.2 Todos os pedidos relativos:
a) à aprovação de tipo em conformidade com o 1.8.7.2; ou
b) à vigilância do fabrico em conformidade com o 1.8.7.3 e as inspecções e ensaios iniciais em conformidade
com o 1.8.7.4; ou
c) às inspecções periódicas, intercalares ou extraordinárias a realizar, em conformidade com o 1.8.7.5. devem
ser dirigidos pelo requerente a uma autoridade competente única, respectivo representante ou um organismo
de inspecção aprovado à sua escolha.
1.8.7.1.3 O pedido deve incluir:
a) o nome e a morada do requerente;
b) no caso da avaliação da conformidade para a qual o requerente não é o fabricante, o nome e a morada deste
último;
c) uma declaração escrita segundo a qual o mesmo pedido não foi formulado junto de qualquer outra
autoridade competente, o seu representante ou um organismo de inspecção;
d) a documentação técnica pertinente especificada no 1.8.7.7;
- 56 -
e) uma declaração a autorizar a autoridade competente, o seu representante ou um organismo de inspecção a
aceder, para fins de inspecção, aos locais de fabrico, de inspecção, de ensaio e de armazenagem e
concedendo-lhe todas as informações necessárias.
1.8.7.1.4 O requerente pode estabelecer um serviço interno de inspecção que pode realizar todas ou parte das inspecções
e dos ensaios, quando isso for especificado no 6.2.2.11 ou no 6.2.3.6, se puder demonstrar a conformidade com
o 1.8.7.6, satisfazendo a autoridade competente ou o organismo de inspecção delegado.
1.8.7.1.5 Os certificados de aprovação de tipo e os certificados de conformidade - incluindo a documentação técnica -
devem ser conservados pelo fabricante ou pelo requerente da aprovação de tipo, se este não for o fabricante, e
pelo organismo de inspecção que emitiu o certificado, por um período de pelo menos 20 anos após a última data
de fabrico de produtos desse mesmo tipo.
1.8.7.1.6 Quando um fabricante ou proprietário pretenda interromper a sua produção, deve enviar a respectiva
documentação à autoridade competente. A autoridade competente deve manter a documentação durante o
restante período especificado no 1.8.7.1.5.
1.8.7.2 APROVAÇÃO DE TIPO
As aprovações de tipo autorizam a construção de recipientes sob pressão, cisternas, veículos-bateria ou CGEM
dentro do prazo de validade dessa aprovação.
1.8.7.2.1 O requerente deve:
a) no caso de recipientes sob pressão, colocar à disposição do organismo competente as amostras
representativas da produção considerada. O organismo competente pode solicitar amostras suplementares se
isso for necessário para o programa de ensaio;
b) no caso de cisternas, veículos-baterias ou CGEM, dar acesso ao protótipo para o ensaio de tipo.
1.8.7.2.2 O organismo competente deve:
a) examinar a documentação técnica indicada no 1.8.7.7.1 para confirmar que a concepção está conforme as
disposições pertinentes do ADR e que o protótipo ou o lote protótipo foi fabricado em conformidade com
a documentação técnica e é representativo do modelo tipo;
b) realizar as inspecções e assistir aos ensaios prescritos no ADR, para estabelecer que as disposições foram
aplicadas e respeitadas, e que os procedimentos adoptados pelo fabricante cumprem as prescrições;
c) verificar o ou os certificados emitidos pelo ou pelos fabricantes dos materiais em função das disposições
pertinentes do ADR;
d) quando aplicável, aprovar os procedimentos para a montagem permanente das partes ou verificar se foram
previamente aprovadas e se o pessoal responsável pela montagem permanente das partes e pelos ensaios não
destrutivos está qualificado ou aprovado;
e) acordar com o requerente a localização e os centros de ensaios onde devem ser realizados as inspecções e os
ensaios necessários.
O organismo competente emite ao requerente um relatório de exame de tipo.
1.8.7.2.3 Quando o tipo cumpre todas as disposições aplicáveis a autoridade competente, o seu representante ou o
organismo de inspecção, emite um certificado de aprovação de tipo ao requerente:
O certificado deve incluir:
a) o nome e a morada do emissor;
b) o nome e a morada do fabricante e do requerente, quando este não for o fabricante;
c) uma referência à versão do ADR e às normas utilizadas para a avaliação de tipo;
d) todas as prescrições resultantes do exame;
e) os dados necessários à identificação do tipo e das variantes, tal como definidos pelas normas pertinentes;
f) a referência aos relatórios de exame de tipo; e
g) o prazo máximo de validade da aprovação de tipo.
Uma lista de partes pertinentes da documentação técnica deve ser anexada ao certificado (ver 1.8.7.7.1).
1.8.7.2.4 A aprovação de tipo é válida por um período máximo de dez anos. Se durante esse período as prescrições
técnicas pertinentes do ADR (incluindo as normas referidas) forem alteradas de tal modo que o tipo aprovado já
não esteja em conformidade com estas, o organismo competente que emitiu a aprovação de tipo deve retirá-la e
informar o titular da aprovação.
NOTA: Relativamente aos prazos para a retirada da aprovação de tipo existente, ver a coluna (5) dos quadros dos 6.2.4 e
6.8.2.6 ou 6.8.3.6, conforme o caso.

- 57 -
Quando a aprovação de tipo caducou ou foi retirada, não é autorizada a construção dos recipientes sob pressão,
cisternas, veículos-bateria ou CGEM em conformidade com essa aprovação.
Nesse caso, as disposições relativas à utilização e inspecção periódica dos recipientes sob pressão, cisternas,
veículos-baterias ou CGEM contidos na aprovação de tipo que caducou ou que tenha sido retirada continuam a
ser aplicáveis a esses recipientes sob pressão, cisternas, veículos-baterias ou CGEM construídos antes da
caducidade ou da retirada, caso possam continuar a ser utilizados.
Podem continuar a ser utilizados, enquanto permaneçam em conformidade com as prescrições do ADR. Se já
não estão em conformidade com as prescrições do ADR, podem ainda continuar a ser utilizados apenas se tal
utilização é permitida pelas medidas transitórias apropriadas do Capítulo 1.6.
As aprovações de tipo podem ser renovadas com base numa revisão e uma avaliação completas da conformidade
com as prescrições do ADR em vigor à data da renovação. A renovação não é autorizada depois da aprovação
de tipo ter sido retirada. Alterações ocorridas durante o período de validade de uma aprovação de tipo já
existente (por exemplo, para recipientes sob pressão, alterações menores, como a inclusão de outros tamanhos
ou volumes admitidos sem que afectem a conformidade, ou para cisternas ver 6.8.2.3.2) não prolongam nem
alteraram esta validade do certificado.
NOTA: A análise e avaliação da conformidade podem ser feitas por um organismo diferente daquele que emitiu a aprovação de
tipo inicial.
O organismo emissor deve manter todos os documentos para a aprovação de tipo (ver o 1.8.7.7.1) durante todo
o período de validade, incluindo as suas renovações quando concedidas.
1.8.7.2.5 No caso de uma modificação de um recipiente sob pressão, cisterna, veículo-bateria ou CGEM com uma
aprovação de tipo válida, expirada ou retirada, as inspecções, ensaios e aprovação estão limitados às partes do
recipiente sob pressão, cisterna, veículo-bateria ou CGEM que tenham sido modificadas. A modificação deve
satisfazer as disposições do ADR aplicáveis no momento da modificação. Para todas as partes do recipiente sob
pressão, cisterna, veículo-bateria ou CGEM não afectadas pela modificação, a documentação de aprovação de
tipo inicial continua válida.
Uma modificação pode aplicar-se a um ou mais recipientes sob pressão, cisternas, veículos-baterias ou CGEM
abrangidos por uma aprovação de tipo.
Um certificado de aprovação correspondente à modificação deve ser entregue ao requerente pela Autoridade
competente de qualquer Parte contratante do ADR ou por um organismo por ela designado. Para as cisternas,
veículos-baterias ou CGEM, uma cópia deve ser mantida como parte do dossiê da cisterna.
Qualquer pedido de certificado de aprovação de uma modificação deve ser apresentado pelo requerente, junto
de uma única autoridade competente ou a um organismo por ela designado.
1.8.7.3 VIGILÂNCIA DO FABRICO
1.8.7.3.1 O processo de fabrico deve ser sujeito a uma inspecção pelo organismo competente, com vista a garantir que o
produto é fabricado em conformidade com as disposições da aprovação de tipo.
1.8.7.3.2 O requerente deve tomar todas as medidas necessárias para assegurar a conformidade do processo de fabrico
com as prescrições aplicáveis do ADR e do certificado de aprovação de tipo e respectivos anexos.
1.8.7.3.3 O organismo competente deve:
a) verificar a conformidade com a documentação técnica prescrita no 1.8.7.7.2;
b) verificar que do processo de fabrico resultam produtos conformes com as prescrições e a documentação
aplicável;
c) verificar a rastreabilidade dos materiais e verificar os certificados dos materiais em função das especificações;
d) quando aplicável, verificar que o pessoal que realiza a montagem permanente das partes e os ensaios não
destrutivos está qualificado ou aprovado;
e) acordar com o requerente a localização onde as inspecções e os ensaios necessários devem ser realizados; e
f) apresentar os resultados dessa inspecção.
1.8.7.4 INSPECÇÃO E ENSAIOS INICIAIS
1.8.7.4.1 O requerente deve:
a) apor as marcas prescritas no ADR; e
b) fornecer ao organismo competente a documentação técnica prescrita no 1.8.7.7.
1.8.7.4.2 O organismo competente deve:
a) realizar as inspecções e os ensaios necessários para verificar que o produto foi fabricado em conformidade
com a aprovação de tipo e com as disposições pertinentes;
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b) verificar, em função do equipamento de serviço, os certificados fornecidos pelos fabricantes destes
equipamentos;
c) entregar ao requerente um relatório das inspecções e dos ensaios iniciais relativamente aos ensaios e
verificações realizados e à documentação técnica verificada;
d) emitir um certificado por escrito de conformidade da fabricação e apor a sua marca registada quando o
fabrico está em conformidade com as disposições; e
e) verificar se a aprovação de tipo permanece válida após as disposições do ADR (incluindo as normas
referenciadas), relativas à aprovação de tipo terem sido alteradas.
O certificado referido em d) e o relatório referido em c) podem abranger um determinado número de
equipamentos do mesmo tipo (certificado ou relatório para um grupo de equipamentos).
1.8.7.4.3 O certificado deve incluir pelo menos:
a) o nome e a morada do organismo competente;
b) o nome e a morada do fabricante e o nome e a morada do requerente se este não for o fabricante;
c) uma referência à versão do ADR e às normas utilizadas para as inspecções e os ensaios iniciais;
d) os resultados das inspecções e dos ensaios;
e) os dados para a identificação dos produtos inspeccionados, pelo menos o número de série ou, para as
garrafas não recarregáveis, o número do lote; e
f) o número da aprovação de tipo.
1.8.7.5 INSPECÇÕES PERIÓDICAS, INTERCALARES E EXTRAORDINÁRIAS
1.8.7.5.1 O organismo competente deve:
a) proceder à identificação e verificar a conformidade com a documentação;
b) realizar as inspecções e assistir aos ensaios a fim de verificar que as prescrições são cumpridas;
c) elaborar relatórios sobre os resultados das inspecções e dos ensaios, que podem abranger um determinado
número de equipamentos; e
d) garantir que as marcas requeridas são apostas.
1.8.7.5.2 Os relatórios de inspecção e ensaios periódicos dos recipientes sob pressão devem ser mantidos pelo requerente,
pelo menos até à próxima inspecção periódica.
NOTA: Para as cisternas, ver as disposições relativas ao dossiê da cisterna em 4.3.2.1.7.
1.8.7.6 VIGILÂNCIA DO SERVIÇO INTERNO DE INSPECÇÃO DO REQUERENTE
1.8.7.6.1 O requerente deve:
a) montar um serviço interno de inspecção com um sistema da qualidade que abranja as inspecções e os
ensaios documentados no 1.8.7.7.5 e que seja objecto de vigilância;
b) respeitar as obrigações decorrentes do sistema da qualidade tal como aprovado, e garantir a manutenção do
seu cumprimento e da sua eficácia;
c) designar pessoal formado e competente para o serviço interno de inspecção; e
d) apor o símbolo distintivo do organismo de inspecção quando for caso disso.
1.8.7.6.2 O organismo de inspecção deve realizar uma auditoria inicial. Se esta auditoria for satisfatória, o organismo de
inspecção emite uma autorização para um período máximo de três anos, devendo ser cumpridas as disposições
seguintes:
a) Esta auditoria deve confirmar que as inspecções e os ensaios realizados sobre o produto estão em
conformidade com as prescrições do ADR;
b) O organismo de inspecção pode autorizar o serviço interno de inspecção a apor o símbolo distintivo do
organismo de inspecção em cada produto aprovado;
c) A autorização pode ser renovada após uma auditoria satisfatória no ano que precede o termo da sua
validade. O novo período começa na data do termo da validade da autorização; e
d) Os auditores do organismo de inspecção devem ser competentes para avaliar a conformidade do produto
abrangido pelo sistema da qualidade.
1.8.7.6.3 O organismo de inspecção realiza auditorias periódicas durante o período de validade da autorização, para
garantir que o requerente mantém e aplica o sistema da qualidade. Devem ser cumpridas as disposições
seguintes:
a) Serem realizadas pelo menos duas auditorias em cada período de doze meses;
b) O organismo de inspecção pode exigir visitas suplementares, acções de formação, modificações técnicas ou
modificações do sistema da qualidade e limitar ou interditar as inspecções e os ensaios a realizar pelo
requerente;
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c) O organismo de inspecção deve avaliar todas as modificações do sistema da qualidade e determinar se o
sistema da qualidade modificado mantém o cumprimento das prescrições da auditoria inicial ou se é
necessária uma reavaliação completa;
d) Os auditores do organismo de inspecção devem ser competentes para avaliar a conformidade do produto
abrangido pelo sistema da qualidade; e
e) O organismo de inspecção deve entregar ao requerente um relatório de visita ou de auditoria e, se tiver sido
realizado um ensaio, um relatório de ensaio.
1.8.7.6.4 Em caso de não conformidade com as prescrições pertinentes, o organismo de inspecção assegura que se tomem
medidas correctivas. Se não forem tomadas medidas correctivas atempadamente, o mesmo suspende ou retira a
autorização concedida ao serviço interno de inspecção para a realização das suas actividades. A notificação de
suspensão ou de retirada da autorização é comunicada à autoridade competente. É entregue ao requerente um
relatório indicando em pormenor os motivos pelos quais o organismo de inspecção tomou tais decisões.
1.8.7.7 DOCUMENTAÇÃO
A documentação técnica deve permitir a avaliação da conformidade com as prescrições pertinentes.
1.8.7.7.1 Documentação para a aprovação de tipo
O requerente deve comunicar, de modo adequado:
a) a lista das normas utilizadas para a concepção e o fabrico;
b) uma descrição do tipo com todas as variantes;
c) as instruções de acordo com a coluna pertinente do Quadro A do Capítulo 3.2 ou uma lista das mercadorias
perigosas a transportar pelos equipamentos dedicados;
d) um ou vários planos de junção/conjunto;
e) os planos pormenorizados com as dimensões utilizadas para os cálculos, do equipamento, do equipamento
de serviço, do equipamento de estrutura, da marcação e/ou da etiquetagem necessária para verificar a
conformidade;
f) as notas de cálculo, os resultados e as conclusões;
g) a lista dos equipamentos de serviço e dos respectivos dados técnicos pertinentes e informações sobre os
dispositivos de segurança, incluindo o cálculo do débito de descompressão se for caso disso;
h) a lista dos materiais exigidos pela norma de construção utilizada para cada parte, subparte, revestimento,
equipamento de serviço e equipamento de estrutura, assim como as especificações correspondentes aos
materiais ou a declaração de conformidade com o ADR correspondente;
i) a qualificação aprovada dos procedimentos de montagem permanente;
j) a descrição dos procedimentos de tratamento térmico; e
k) os procedimentos, descrições e relatórios de todos os ensaios pertinentes enumerados nas normas ou no
ADR para a aprovação de tipo e para o fabrico.
1.8.7.7.2 Documentação para a vigilância do fabrico
O requerente deve colocar à disposição, de modo adequado:
a) os documentos enumerados no 1.8.7.7.1;
b) uma cópia do certificado de aprovação de tipo;
c) os procedimentos de fabrico, incluindo os procedimentos dos ensaios;
d) os relatórios de fabrico;
e) as qualificações aprovadas do pessoal responsável pela montagem permanente;
f) as qualificações aprovadas do pessoal responsável pelos ensaios não destrutivos;
g) os relatórios dos ensaios destrutivos e não destrutivos;
h) os registos dos tratamentos térmicos; e
i) os relatórios de calibração.
1.8.7.7.3 Documentação para os ensaios e as inspecções iniciais
O requerente deve colocar à disposição, de modo adequado:
a) os documentos enumerados nos 1.8.7.7.1 e 1.8.7.7.2;
b) os certificados dos materiais do equipamento e todas as subpartes;
c) as declarações de conformidade e os certificados dos materiais do equipamento de serviço; e
d) uma declaração de conformidade com a descrição do equipamento e de todas as variantes adoptadas depois
da aprovação de tipo.
1.8.7.7.4 Documentação para as inspecções periódicas, intercalares e extraordinárias
O requerente deve colocar à disposição, de modo adequado:

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a) Para os recipientes sob pressão, os documentos com as prescrições especiais quando as normas relativas à
construção e às inspecções e aos ensaios periódicos o impõem;
b) Para as cisternas:
i. o dossiê da cisterna; e
ii. um ou vários documentos mencionados de 1.8.7.7.1 a 1.8.7.7.3.
1.8.7.7.5 Documentação para a avaliação do serviço interno de inspecção
O requerente de um serviço interno de inspecção deve colocar à disposição a documentação relativa ao sistema
da qualidade, de modo adequado:
a) A estrutura organizacional e as responsabilidades;
b) As regras relativas às inspecções e aos ensaios, o controlo da qualidade, a garantia da qualidade e os
procedimentos, assim como as medidas sistemáticas que são utilizadas;
c) Os registos de avaliação da qualidade, tais como relatórios de inspecção, dados de ensaio e dados de
calibração, bem como os certificados;
d) Avaliação pela direcção da eficácia do sistema da qualidade com base nos resultados das auditorias em
conformidade com o 1.8.7.6;
e) O procedimento que descreve como devem ser satisfeitos os requisitos dos clientes e da regulamentação;
f) O procedimento de inspecção dos documentos e da respectiva revisão;
g) Os procedimentos a seguir para os produtos não conformes; e
h) Os programas de formação e os procedimentos de qualificação aplicáveis ao pessoal.
1.8.7.8 EQUIPAMENTOS FABRICADOS, APROVADOS, INSPECCIONADOS E ENSAIADOS EM CONFORMIDADE COM AS
NORMAS
Consideram-se cumpridas as prescrições do 1.8.7.7 se as normas seguintes, sempre que necessário, forem
aplicadas:
Subsecção e parágrafo aplicáveis Referências Título do documento
1.8.7.7.1 a 1.8.7.7.4 EN 12972:2007 Cisternas destinadas ao transporte de matérias perigosas
– Ensaio, inspecção e marcação de cisternas metálicas
1.8.8 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DOS CARTUCHOS DE GÁS
Na avaliação da conformidade dos cartuchos de gás, será aplicado um dos seguintes procedimentos:
a) O procedimento da secção 1.8.7 para os recipientes sob pressão “não UN”, com excepção do 1.8.7.5; ou
b) O procedimento previsto nas subsecções 1.8.8.1 a 1.8.8.7.
1.8.8.1 DISPOSIÇÕES GERAIS
1.8.8.1.1 A vigilância do fabrico deve ser efectuada por um organismo Xa e os ensaios prescritos no 6.2.6 devem ser
efectuados, quer por este organismo Xa quer por um organismo IS aprovado por aquele organismo Xa; para a
definição de organismos Xa e IS ver o 6.2.3.6.1. A avaliação da conformidade deve ser efectuada pela autoridade
competente de uma Parte contratante do ADR, o seu representante ou o organismo de inspecção aprovado por
ela.
1.8.8.1.2 Quando o 1.8.8 é aplicado, o requerente deve demonstrar, garantir e declarar, sob a sua exclusiva
responsabilidade a conformidade dos cartuchos de gás com o disposto no 6.2.6 e com todas as outras
disposições aplicáveis do ADR.
1.8.8.1.3 O requerente deve:
a) efectuar uma avaliação de tipo de cada modelo de cartuchos de gás (incluindo materiais utilizados e as
variações de tipo, por exemplo no que diz respeito a volumes, pressões, desenhos de fabrico, dispositivos de
fecho e válvulas), segundo o 1.8.8.2;
b) implementar um sistema da qualidade aprovado para a concepção, construção, inspecção e ensaio de acordo
com o 1.8.8.3;
c) aplicar um plano de ensaio aprovado em conformidade com o 1.8.8.4 para os ensaios prescritos em 6.2.6;
d) requerer a aprovação do seu sistema da qualidade para a vigilância do fabrico e dos ensaios, por um
organismo Xa à sua escolha da Parte contratante; se o requerente não está estabelecido numa Parte
contratante, ele deve requerer essa aprovação a um organismo Xa de uma Parte contratante antes da
primeira operação de transporte numa Parte contratante;
e) se o cartucho de gás é montado na fase final por uma ou várias empresas a partir de peças fabricadas pelo
requerente, este deve fornecer as instruções escritas sobre o modo de montar e encher os cartuchos de gás, a
fim de satisfazer as disposições do certificado de avaliação de tipo.

- 61 -
1.8.8.1.4 Se o requerente e as empresas de montagem ou de enchimento de cartuchos de gás em conformidade com as
instruções do requerente, podem demonstrar satisfazendo o organismo Xa a conformidade com as disposições
do 1.8.7.6, com excepção dos 1.8.7.6.1 d) e 1.8.7.6.2 b), eles podem estabelecer um serviço interno de inspecção,
que pode realizar parte ou a totalidade das inspecções e ensaios especificados no 6.2.6.
1.8.8.2 AVALIAÇÃO DO MODELO TIPO
1.8.8.2.1 O requerente deve estabelecer uma documentação técnica para cada tipo de cartuchos de gás, incluindo a ou as
normas aplicadas. Se ele optar por aplicar uma norma não referenciado em 6.2.6, deve anexar à documentação
uma cópia da norma aplicada.
1.8.8.2.2 O requerente deve manter a documentação técnica bem como amostras do tipo de cartucho à disposição do
organismo Xa durante a fabricação e posteriormente por um período mínimo de cinco anos a contar da última
data de fabrico dos cartuchos de gás de acordo com o certificado de avaliação de tipo.
1.8.8.2.3 O requerente deve, após uma avaliação cuidadosa emitir um certificado de avaliação de tipo que tem uma
validade máxima de dez anos. Deve juntar esse certificado à documentação. O certificado permite fabricar
cartuchos de gás deste tipo durante este período.
1.8.8.2.4 Se durante este período as prescrições técnicas aplicáveis do ADR (incluindo normas referidas) foram alteradas
de tal modo que o modelo tipo deixou de estar em conformidade com elas, o requerente deve retirar o
certificado de análise de tipo e informar do facto o organismo Xa.
1.8.8.2.5 O requerente pode, após uma reavaliação cuidadosa e completa renovar o certificado por um período máximo
de dez anos.
1.8.8.3 VIGILÂNCIA DO FABRICO
1.8.8.3.1 O procedimento de avaliação do modelo tipo bem como da fabricação devem ser avaliados pelo organismo Xa,
para garantir que o tipo certificado pelo requerente e o produto realmente fabricado estão em conformidade
com as disposições do certificado de modelo tipo e com as disposições aplicáveis do ADR. Quando as
disposições do 1.8.8.1.3 e) forem aplicadas, as empresas responsáveis pela montagem e enchimento devem ser
incluídas nesse procedimento.
1.8.8.3.2 O requerente deve tomar todas as medidas necessárias para garantir que o processo de fabrico está em
conformidade com as disposições aplicáveis do ADR e do certificado de modelo tipo emitido e dos seus anexos.
Quando as disposições do 1.8.8.1.3 e) forem aplicadas, as empresas de montagem e enchimento devem ser
incluídas nesse procedimento.
1.8.8.3.3 O organismo Xa deve:
a) verificar a conformidade da avaliação do modelo tipo do requerente e a conformidade do tipo de cartucho
de gás com a documentação técnica prescrita em 1.8.8.2;
b) verificar que o processo de fabrico produz produtos em conformidade com as prescrições e a documentação
aplicáveis; se o cartucho de gás é montado na fase final por uma ou várias empresas a partir de peças
fabricadas pelo requerente, o organismo Xa deve também verificar que os cartuchos de gás estão em total
conformidade com todas as disposições aplicáveis após a montagem final e o seu enchimento e que as
instruções do requerente são correctamente aplicadas;
c) verificar se o pessoal que procede à montagem definitiva das peças e aos ensaios está qualificado ou
aprovado;
d) registar os resultados das suas avaliações.
1.8.8.3.4 Se as avaliações do organismo Xa revelam uma não conformidade do certificado de modelo tipo do requerente
ou do processo de fabrico, ele deve exigir que medidas correctivas apropriadas sejam tomadas ou proceder à
retirada do certificado do requerente.
1.8.8.4 ENSAIO DE ESTANQUIDADE
1.8.8.4.1 O requerente e as empresas responsáveis pela montagem final e enchimento dos cartuchos de gás em
conformidade com as instruções do requerente devem:
a) realizar os ensaios exigidos no 6.2.6;
b) registar os resultados dos ensaios;
c) emitir um certificado de conformidade exclusivamente quando os cartuchos de gás estão totalmente em
conformidade com as disposições da avaliação de modelo tipo e as disposições aplicáveis do ADR e que
foram ensaiados com sucesso conforme prescrito em 6.2.6;
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d) manter a documentação prescrita no 1.8.8.7 durante o período de fabrico e posteriormente por um período
mínimo de cinco anos a contar da última data fabrico de cartuchos de gás pertencente a uma aprovação de
tipo, para inspecção pelo organismo Xa em intervalos aleatórios;
e) apor uma marcação durável e legível no cartucho de gás, indicando o tipo deste, o nome do requerente e a
data de fabrico ou o número do lote; se por falta de espaço, a marcação completa não possa ser aposta no
corpo do cartucho de gás, deve ser fixado no cartucho de gás ou colocado com o cartucho de gás numa
embalagem interior um rótulo permanente com esta informação.
1.8.8.4.2 O organismo Xa deve:
a) realizar as inspecções e os ensaios necessários em intervalos aleatórios, mas pelo menos logo após o início da
produção de um tipo de cartucho de gás e posteriormente pelo menos uma vez em cada três anos para
verificar se o procedimento de avaliação do modelo tipo apresentado pelo requerente bem como o fabrico e
ensaios do produto são realizados em conformidade com o certificado de modelo tipo e as disposições
aplicáveis;
b) verificar os certificados fornecidos pelo requerente;
c) realizar os ensaios previstos em 6.2.6 ou aprovar o programa de ensaios e aceitar que o serviço interno de
inspecção efectue os ensaios.
1.8.8.4.3 O certificado deve indicar no mínimo:
a) o nome e a morada do requerente e, quando a montagem final não é realizada pela requerente, mas por uma
empresa ou várias empresas em conformidade com as instruções escritas do requerente, o nome e a morada
dessa ou dessas empresas;
b) a referência à versão de ADR e às normas utilizadas para o fabrico e os ensaios;
c) o resultado das inspecções e ensaios;
d) os dados a incluir na marcação como prescrita no 1.8.8.4.1 e).
1.8.8.5 (Reservado)
1.8.8.6 VIGILÂNCIA DO SERVIÇO INTERNO DE INSPECÇÃO
Se o requerente ou a empresa que efectuam a montagem ou o enchimento de cartuchos de gás montaram um
serviço interno de inspecção, devem ser aplicadas as disposições do 1.8.7.6, excepto os 1.8.7.6.1 d) e 1.8.7.6.2 b).
A empresa de montagem ou de enchimento de cartuchos de gás deve respeitar as disposições pertinentes do
requerente.
1.8.8.7 DOCUMENTOS
As disposições dos 1.8.7.7.1, 1.8.7.7.2, 1.8.7.7.3 e 1.8.7.7.5 devem ser aplicadas.

- 63 -
Capítulo 1.9 RESTRIÇÕES AO TRANSPORTE ESTABELECIDAS PELAS AUTORIDADES COMPETENTES
1.9.1 Em aplicação do artigo 4, parágrafo 1 do ADR, a entrada de mercadorias perigosas no território das Partes
contratantes pode ser submetida a regulamentos ou a proibições impostos por razões que não se
relacionem com a segurança durante o transporte. Esses regulamentos ou proibições devem ser publicados
sob forma apropriada.
1.9.2 Sob reserva das disposições do 1.9.3, uma Parte contratante pode aplicar aos veículos que efectuem no seu
território um transporte internacional de mercadorias perigosas por estrada certas disposições
suplementares que não estejam previstas no ADR, sob reserva de que essas disposições não contrariem as
do parágrafo 2 do artigo 2 do Acordo, de que figurem na sua legislação nacional e de que sejam igualmente
aplicáveis aos veículos que efectuem transporte nacional de mercadorias perigosas por estrada no território
dessa Parte contratante.
DISPOSIÇÃO APLICÁVEL AO TRANSPORTE NACIONAL
Sob reserva das disposições do 1.9.3, e ao abrigo do disposto na alínea b) do nº 2 do artigo 4º do Decreto-Lei nº 44/2005, de 23 de
Fevereiro, e no nº 2 do artigo 10º do Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei nº 114/94, de 3 de Maio, com a última
redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei nº 44/2005, de 23 de Fevereiro, a autoridade portuguesa competente pode aplicar
aos veículos que efectuem transporte nacional de mercadorias perigosas por estrada certas disposições suplementares que não estejam
previstas no ADR, sob reserva de que sejam igualmente aplicáveis aos veículos que efectuem transporte internacional de mercadorias
perigosas por estrada no território português.
1.9.3 As disposições suplementares visadas no 1.9.2 são as seguintes:
a) condições ou restrições de segurança suplementares relativas aos veículos que circulem em certas obras de
arte, tais como pontes, aos veículos que utilizem meios de transporte combinado, tais como navios ou
comboios, ou os veículos que cheguem ou saiam de portos ou de outros terminais de transporte
especificados;
b) condições precisando o itinerário a seguir pelos veículos para evitar zonas comerciais, residenciais ou
ecologicamente sensíveis, zonas industriais em se situem instalações perigosas ou estradas que apresentem
perigos físicos importantes;
c) condições extraordinárias precisando o itinerário a seguir ou as disposições a respeitar no estacionamento
dos veículos que transportem mercadorias perigosas, em caso de condições atmosféricas extremas, de
sismos, de acidentes, de manifestações sindicais, de agitações civis ou de levantamentos armados;
d) restrições relativas à circulação de veículos de transporte de mercadorias perigosas em certos dias da semana
ou do ano.
1.9.4 A autoridade competente da Parte contratante que aplique no seu território disposições suplementares
visadas nas alíneas a) e d) do 1.9.3 informará sobre essas disposições o Secretariado da Comissão
Económica das Nações Unidas para a Europa (ONU), que as levará ao conhecimento das Partes
contratantes 1.
1.9.5 RESTRIÇÕES NOS TÚNEIS
NOTA: Figuram igualmente no Capítulo 8.6 disposições relativas às restrições à passagem dos veículos nos túneis rodoviários.
1.9.5.1 DISPOSIÇÕES GERAIS
Quando a autoridade competente aplicar restrições à passagem de veículos transportando mercadorias perigosas
em túneis, deve afectar cada túnel rodoviário a uma das categorias definidas no 1.9.5.2.2. Devem ser tidas em
consideração as características do túnel, a avaliação dos riscos (tendo em conta a disponibilidade e a
adequabilidade de itinerários e de modos de transporte alternativos), e a gestão do tráfego. O mesmo túnel pode
ser afectado a mais de uma categoria de túnel consoante, por exemplo, o período do dia ou o dia da semana, etc.
1.9.5.2 DETERMINAÇÃO DAS CATEGORIAS
1.9.5.2.1 A determinação das categorias deve basear-se na hipótese de que existem nos túneis três perigos principais
susceptíveis de provocar um grande número de vítimas ou de danificar gravemente a sua estrutura:
a) As explosões;
b) As fugas de gás tóxico ou de líquido tóxico volátil;
c) Os incêndios.

1 Uma Linha directriz geral relativa ao cálculo dos riscos durante o transporte rodoviário de mercadorias perigosas pode ser co nsultada no sítio do Secretariado, da Comissão Económica das
Nações Unidas para a Europa (http://www.unece.org/trans/danger/danger.htm).

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1.9.5.2.2 As cinco categorias de túneis são as seguintes:
Categoria de túnel A:
Nenhuma restrição ao transporte de mercadorias perigosas;
Categoria de túnel B:
Restrição ao transporte das mercadorias perigosas susceptíveis de provocar uma explosão muito importante;
Considera-se que preenchem este critério as mercadorias que figuram a seguir2:
Classe 1: Grupos de compatibilidade A e L;
Classe 3: Código de classificação D (N°s ONU 1204, 2059, 3064, 3343, 3357 e 3379);
Classe 4.1: Códigos de classificação D e DT; e
Matérias auto-reactivas, tipo B (N°s ONU 3221, 3222, 3231 e 3232);
Classe 5.2: Peróxidos orgânicos, tipo B (N°s ONU 3101, 3102, 3111 e 3112).
Quando a massa líquida de matérias explosivas por unidade de transporte for superior a 1 000 kg:
Classe 1: Divisões 1.1, 1.2 e 1.5 (excepto grupos de compatibilidade A e L).
Quando forem transportadas em cisternas:
Classe 2: Códigos de classificação F, TF e TFC;
Classe 4.2: Grupo de embalagem I;
Classe 4.3: Grupo de embalagem I;
Classe 5.1: Grupo de embalagem I.
Classe 6.1: Nº ONU 1510
Categoria de túnel C:
Restrição ao transporte das mercadorias perigosas susceptíveis de provocar uma explosão muito importante,
uma explosão importante ou uma fuga importante de matérias tóxicas;
Considera-se que preenchem este critério2:
as mercadorias perigosas submetidas a restrição em túneis de categoria B; e
as mercadorias perigosas que figuram a seguir:
Classe 1: Divisões 1.1, 1.2 e 1.5 (excepto grupos de compatibilidade A e L); e
Divisão 1.3 (grupos de compatibilidade H e J);
Classe 7: N°s ONU 2977 e 2978.
Quando a massa líquida de matérias explosivas por unidade de transporte for superior a 5 000 kg:
Classe 1: Divisão 1.3 (grupos de compatibilidade C e G).
Quando forem transportadas em cisternas:
Classe 2: Códigos de classificação 2A, 2O, 3A e 3O e códigos de classificação que incluam apenas a letra T ou os grupos de
letras TC, TO e TOC;
Classe 3: Grupo de embalagem I para os códigos de classificação FC, FT1, FT2 e FTC;
Classe 6.1: Grupo de embalagem I, excepto o Nº ONU 1510;
Classe 8: Grupo de embalagem I para os códigos de classificação CT1, CFT e COT.
Categoria de túnel D:
Restrição ao transporte de mercadorias perigosas susceptíveis de provocar uma explosão muito importante, uma
explosão importante ou uma fuga importante de matérias tóxicas ou um incêndio importante;
Considera-se que preenchem este critério2:
as mercadorias perigosas submetidas a restrição em túneis de categoria C, e
as mercadorias perigosas que figuram a seguir:
Classe 1: Divisão 1.3 (grupos de compatibilidade C e G);
Classe 2: Códigos de classificação F, FC, T, TF, TC, TO, TFC e TOC;
Classe 4.1: Matérias auto-reactivas dos tipos C, D, E e F; e N°s ONU 2956, 3241, 3242 e 3251;
Classe 5.2: Peróxidos orgânicos dos tipos C, D, E e F;
Classe 6.1: Grupo de embalagem I para os códigos de classificação TF1, TFC e TFW; e
Rubricas de matérias tóxicas à inalação para as quais é designada na coluna (6) do Quadro A do Capítulo 3.2 a
disposição especial 354 e rubricas de matérias tóxicas à inalação dos N°s ONU 3381 a 3390;
Classe 8: Grupo de embalagem I para os códigos de classificação CT1, CFT e COT e Nº ONU 3507;
Classe 9: Códigos de classificação M9 e M10.
Quando forem transportadas a granel ou em cisternas:
Classe 3:
Classe 4.2: Grupo de embalagem II;
Classe 4.3: Grupo de embalagem II;
Classe 6.1: Grupo de embalagem II; e
Grupo de embalagem III para o código de classificação TF2;
Classe 8: Grupo de embalagem I para os códigos de classificação CF1, CFT e CW1; e
Grupo de embalagem II os códigos de classificação CF1 e CFT
Classe 9: Códigos de classificação M2 e M3

2 A avaliação toma em conta as propriedades de perigo intrínsecas das mercadorias, o meio de retenção e as quantidades transpor tadas.

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Categoria de túnel E:
Restrição ao transporte de todas as mercadorias perigosas excepto os N°s ONU 2919, 3291, 3331, 3359 e 3373 e
ao transporte de todas as mercadorias perigosas em conformidade com as disposições do Capítulo 3.4, se as
quantidades transportadas excederem 8 toneladas de massa bruta total por unidade de transporte.
NOTA: Para as mercadorias perigosas afectas aos N°s ONU 2919 e 3331, podem contudo ser estabelecidas restrições para a
passagem em túneis no arranjo especial aprovado pela(s) autoridade(s) competente(s) na base do 1.7.4.2.
1.9.5.3 DISPOSIÇÕES RELATIVAS À SINALIZAÇÃO RODOVIÁRIA E À NOTIFICAÇÃO DAS RESTRIÇÕES
1.9.5.3.1 As Partes contratantes devem indicar as proibições e os itinerários alternativos aos túneis através de sinalização
rodoviária.
1.9.5.3.2 Para o efeito, as Partes contratantes podem utilizar os sinais C, 3h e D, 10a, 10b e 10c conformes com a
Convenção de Viena sobre Sinalização Rodoviária (Viena, 1968) e com o Acordo Europeu que a completa
(Genebra, 1971), interpretados segundo as recomendações da Resolução Conjunta sobre sinalização rodoviária
(R.E.2) do Grupo de Trabalho dos Transportes Rodoviários do Comité dos Transportes Interiores da CEE-
ONU.
1.9.5.3.3 Para facilitar a compreensão dos sinais a nível internacional, a sinalização prescrita na Convenção de Viena
baseia-se na utilização de formas e de cores características de cada categoria de sinais e, na medida do possível,
na utilização de símbolos gráficos em vez de inscrições. Quando as Partes contratantes considerarem necessário
modificar os sinais e símbolos prescritos, as modificações introduzidas não devem alterar as suas características
fundamentais. Quando as Partes contratantes não aplicam a Convenção de Viena, os sinais e símbolos prescritos
podem ser modificados, desde que as modificações introduzidas não alterem o seu significado principal.
1.9.5.3.4 A sinalização rodoviária destinada a proibir o acesso dos túneis rodoviários a veículos que transportem
mercadorias perigosas deve ser colocada num local onde a escolha de um itinerário alternativo permaneça
possível.
1.9.5.3.5 Quando o acesso a túneis está sujeito a restrições ou quando são prescritos itinerários alternativos, a sinalização
deve ser completada com os painéis adicionais seguintes:
- Sem sinalização: nenhuma restrição;
- Sinalização com painel adicional com a letra B: Aplicável aos veículos que transportem mercadorias
perigosas não autorizadas em túneis de categoria B;
- Sinalização com painel adicional com a letra C: Aplicável aos veículos que transportem mercadorias
perigosas não autorizadas em túneis de categoria C;
- Sinalização com painel adicional com a letra D: Aplicável aos veículos que transportem mercadorias
perigosas não autorizadas em túneis de categoria D;
- Sinalização com painel adicional com a letra E: Aplicável aos veículos que transportem mercadorias
perigosas não autorizadas em túneis de categoria E.
1.9.5.3.6 As restrições de circulação em túneis são aplicáveis às unidades de transporte para as quais um painel cor de
laranja em conformidade com o 5.3.2 é prescrito, com excepção do transporte de mercadorias perigosas para
as quais "(-)" está indicado na coluna (15) do quadro A do Capítulo 3.2. Para as mercadorias perigosas afectas
aos Nºs ONU 2919 e 3331, as restrições à passagem por túneis pode, no entanto, fazer parte de um regime
especial aprovado pela(s) autoridade(s) competente(s) com base no 1.7.4.2. Para os túneis da categoria E, a
restrição aplica-se também às unidades de transporte para as quais a marcação em conformidade com o 3.4.13 é
prescrita ou transportem contentores para os quais a marcação em conformidade com o 3.4.13 é prescrita.
As restrições em túneis não devem aplicar-se quandos se transportem mercadorias perigosas em conformidade
com o 1.1.3, excepto quando as unidades de transporte que transportam essas mercadorias estejam marcados em
conformidade com o 3.4.13 sob reserva do 3.4.143.
1.9.5.3.7 As restrições devem ser publicadas oficialmente e difundidas junto do público. As Partes contratantes devem
notificar estas restrições ao Secretariado da CEE-ONU, que por sua vez disponibilizará esta informação ao
público no seu sítio da Internet.
1.9.5.3.8 Quando as Partes contratantes aplicarem medidas de exploração específicas concebidas para reduzir os riscos e
que se refiram a alguns ou a todos os veículos que utilizem túneis, designadamente declarações antes da entrada
ou a passagem em comboio escoltado por veículos de acompanhamento, as mesmas devem ser publicadas
oficialmente e difundidas junto do público.

3 ou marcados em conformidade com o 3.4.10 sob reserva do 3.4.11 do ADR aplicável até 31 de Dezembro de 2010, se as medidas transi tórias do 1.6.1.20 são aplicadas.

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Capítulo 1.10 DISPOSIÇÕES RELATIVAS À SEGURANÇA PÚBLICA
NOTA: Para os fins do presente capítulo, entendem-se como relevantes para a segurança pública as medidas ou precauções a
tomar com vista a minimizar o roubo ou a utilização imprópria e intencional de mercadorias perigosas que possam pôr em perigo as
pessoas, os bens ou o ambiente.
1.10.1 DISPOSIÇÕES GERAIS
1.10.1.1 Todas as pessoas que participam no transporte de mercadorias perigosas devem tomar em conta as prescrições
de segurança pública previstas no presente capítulo, correspondentes às suas responsabilidades.
1.10.1.2 As mercadorias perigosas só devem ser entregues para transporte a transportadores devidamente identificados.
1.10.1.3 Nas instalações de permanência temporária, nos cais de acostagem e nas gares de triagem, as zonas utilizadas
para permanência temporária de veículos durante o transporte de mercadorias perigosas devem ser
adequadamente controladas, bem iluminadas, e, onde seja possível e apropriado, não devem ser acessíveis ao
público.
1.10.1.4 Cada membro da tripulação deve, durante o transporte mercadorias perigosas, ter consigo um documento de
identificação que inclua a sua fotografia.
1.10.1.5 Os controlos de segurança de acordo com o 1.8.1 e o 7.5.1.1 devem também incidir sobre a aplicação das
medidas de segurança física.
1.10.1.6 A autoridade competente deve conservar registos actualizados de todos os certificados de formação de
condutores previstos no 8.2.1, com validade em curso, por ela emitidos.
1.10.2 FORMAÇÃO EM MATÉRIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
1.10.2.1 A formação inicial e a reciclagem mencionadas no Capítulo 1.3 devem também incluir a sensibilização à
segurança pública. A formação de reciclagem relativa à segurança pública não deve estar ligada unicamente às
modificações regulamentares.
1.10.2.2 A sensibilização à segurança pública deve incidir na natureza dos riscos para a segurança pública, a forma de os
reconhecer e os métodos a utilizar para os reduzir, bem como as medidas a tomar em caso de violações da
segurança pública. Deve incluir a sensibilização sobre eventuais planos de protecção física tendo em conta as
responsabilidades e as funções de cada um na aplicação desses planos.
1.10.2.3 Esta formação de sensibilização deve ser ministrada ao pessoal que trabalha no transporte de mercadorias
perigosas, aquando da sua entrada em funções, a menos que seja provado que já a tenham recebido.
Seguidamente, deve ser assegurada periodicamente uma formação de reciclagem.
1.10.2.4 Os registos de toda a formação de segurança recebida devem ser mantidos pelo empregador e comunicados ao
trabalhador ou à autoridade competente, mediante pedido. Os registos devem ser mantidos pelo empregador por
um período determinado pela autoridade competente.
1.10.3 DISPOSIÇÕES RELATIVAS AO TRANSPORTE DE MERCADORIAS PERIGOSAS DE ALTO RISCO
1.10.3.1 DEFINIÇÃO DE MERCADORIAS PERIGOSAS DE ALTO RISCO
1.10.3.1.1 Mercadorias perigosas de alto risco são aquelas que têm como potencial o uso indevido num acto terrorista e
que podem, como resultado, produzir consequências graves, como mortes em massa, destruição em massa ou,
especialmente para a classe 7, disrupção socioeconómica em massa.

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1.10.3.1.2 Mercadorias perigosas de alto risco em outras classes que não a classe 7 são aquelas que se encontram
mencionadas no Quadro 1.10.3.1.2 abaixo, e são transportadas em quantidades superiores às que nele são
indicadas.
Quadro 1.10.3.1.2: Lista das mercadorias perigosas de alto risco
Quantidade
Classe Divisão Matérias ou objectos Cisterna Granel Embalagens
( l) c (kg)d (kg)
1 1.1 Matérias e objectos explosivos a a 0
1.2 Matérias e objectos explosivos a a 0
1.3 Matérias e objectos explosivos do grupo de compatibilidade C a a 0
1.4 Matérias e objectos explosivos dos Nºs ONU 0104, 0237, 0255, a a 0
0267, 0289, 0361, 0365, 0366, 0440, 0441, 0455, 0456 e 0500
1.5 Matérias e objectos explosivos 0 a 0
2 Gases inflamáveis (códigos de classificação contendo apenas a 3 000 a b

letra F)
Gases tóxicos (códigos de classificação contendo as letras T, TC, 0 a 0
TF, TO, TFC ou TOC) (à excepção dos aerossóis)
3 Líquidos inflamáveis dos grupos de embalagem I e II 3 000 a b

Líquidos explosivos dessensibilizados 0 a 0


4.1 Matérias explosivas dessensibilizadas a a 0
4.2 Matérias do grupo de embalagem I 3 000 a b

4.3 Matérias do grupo de embalagem I 3 000 a b

5.1 Líquidos comburentes do grupo de embalagem I 3 000 a b

Percloratos, nitrato de amónio, adubos de nitrato de amónio e 3 000 3 000 b

nitrato de amónio em emulsão, suspensão ou gel


6.1 Matérias tóxicas do grupo de embalagem I 0 a 0
6.2 Matérias infecciosas da categoria A (Nºs ONU 2814 e 2900, a 0 0
excepto o material animal)
8 Matérias corrosivas do grupo de embalagem I 3 000 a b

a Sem objecto.
b As disposições do 1.10.3 não são aplicáveis, qualquer que seja a quantidade.
c Um valor indicado nesta coluna só se aplica se for autorizado o transporte em cisternas em conformidade com a coluna (10) ou (12) do Quadro A do Capítulo
3.2. Para as matérias que não são autorizadas para o transporte em cisternas, a indicação nesta coluna é sem objecto.
d Um valor indicado nesta coluna só se aplica se for autorizado o transporte a granel em conformidade com a coluna (10) ou (17) do Quadro A do Capítulo 3.2.
Para as matérias que não são autorizadas para o transporte a granel, a indicação nesta coluna é sem objecto.

1.10.3.1.3 Para mercadorias perigosas da classe 7, matérias radioactivas de alto risco são aquelas cuja actividade é igual
ou superior a um limite de segurança de transporte de 3000 A2 por pacote (ver também 2.2.7.2.2.1), excepto para
os seguintes radionuclídeos em que o limite de segurança de transporte é indicado no Quadro 1.10.3.1.3 abaixo.

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Quadro 1.10.3.1.3 Limites de segurança para transporte de radionuclídeos específicos
Elemento Radionuclídeo Limite de Segurança de Transporte (TBq)
Amerício Am-241 0.6
Ouro Au-198 2
Cádmio Cd-109 200
Califórnio Cf-252 0.2
Cúrio Cm-244 0.5
Cobalto Co-57 7
Cobalto Co-60 0.3
Césio Cs-137 1
Ferro Fe-55 8000
Germânio Ge-68 7
Gadolínio Gd-153 10
Iridio Ir-192 0.8
Níquel Ni-63 600
Paládio Pd-103 900
Promécio Pm-147 400
Polónio Po-210 0.6
Plutónio Pu-238 0.6
Plutónio Pu-239 0.6
Rádio Ra-226 0.4
Ruténio Ru-106 3
Selénio Se-75 2
Estrôncio Sr-90 10
Tálio Tl-204 200
Túlio Tm-170 200
Itérbio Yb-169 3

1.10.3.1.4 Para as misturas de radionuclídeos, a determinação de que o limite de segurança de transporte foi atingido ou
excedido pode ser calculado através da soma dos valores obtidos dividindo a actividade de cada radionuclídeo
pelo limite de segurança de transporte do radionuclídeo em causa. Se a soma dos valores obtidos é inferior a 1,
considera-se que o limite de radioactividade para a mistura não foi atingido, nem excedido.
O cálculo efectua-se pela seguinte fórmula:
Ai
1
i
Ti
em que:
Ai = actividade do radionuclídeo i, que está presente num pacote (TBq)
Ti = limite de segurança de transporte para o radionuclídeo i (TBq).
1.10.3.1.5 Quando as matérias radioactivas possuem riscos subsidiários de outras classes, os critérios do Quadro
1.10.3.1.2 também devem ser considerados (ver também 1.7.5).
1.10.3.2 PLANOS DE PROTECÇÃO FÍSICA
1.10.3.2.1 Os transportadores, os expedidores e as outras pessoas mencionadas no 1.4.2 e 1.4.3 intervenientes no
transporte de mercadorias perigosas de alto risco (ver quadro 1.10.3.1.2) ou matérias radioactivas de alto risco
(ver 1.10.3.1.3) devem adoptar e aplicar efectivamente um plano de protecção física que compreenda pelo menos
os elementos definidos no 1.10.3.2.2.
1.10.3.2.2 Um plano de protecção física deve incluir pelo menos os seguintes elementos:
a) Atribuição específica de responsabilidades em matéria de protecção física a pessoas competentes e
qualificadas que tenham a autoridade apropriada;
b) Registo das mercadorias perigosas ou dos tipos de mercadorias perigosas envolvidas;

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c) Avaliação das operações correntes e dos riscos para a segurança pública que daí resultam, incluindo as
paragens impostas pelas operações de transporte, a permanência das mercadorias perigosas nos veículos,
cisternas e contentores imposta pelas condições de tráfego antes, durante e depois da deslocação, e o
armazenamento intermédio temporário das mercadorias perigosas para fins de transferência modal ou de
meio de transporte (transbordo), consoante o caso;
d) Claro enunciado das medidas que devem ser tomadas para reduzir os riscos para a segurança pública, tendo
em conta as responsabilidades e as funções do interveniente, incluindo:
- as actividades de formação;
- as políticas de protecção física (p. ex.: as medidas em caso de ameaça agravada e o controlo em caso de
recrutamento de empregados ou de afectação de empregados a certos postos, etc.);
- as práticas operacionais (p. ex.: escolha e utilização de itinerários, quando conhecidos, acesso às
mercadorias perigosas em armazenamento temporário definido em c), proximidade de infra-estruturas
vulneráveis, etc.);
- os equipamentos e recursos a utilizar para reduzir os riscos para a segurança pública;
e) Procedimentos eficazes e actualizados para assinalar e fazer face a ameaças à segurança pública, violações da
segurança pública ou incidentes conexos;
f) Procedimentos de avaliação e de teste dos planos de protecção física e procedimentos de verificação e de
actualização periódicas dos planos;
g) Medidas com vista a garantir a integridade das informações relativas ao transporte contidas no plano de
protecção física; e
h) Medidas com vista a garantir que a distribuição das informações relativas à operação de transporte contidas
no plano de protecção física seja limitada às pessoas que delas tenham necessidade. Essas medidas não
devem todavia impedir a comunicação das informações prescritas no ADR.
NOTA: Os transportadores, os expedidores e os destinatários devem colaborar entre si, bem como com as autoridades competentes,
para trocar informações relativas a eventuais ameaças, para aplicar medidas de protecção física apropriadas e para reagir aos
incidentes que ponham em perigo a segurança pública.
1.10.3.3 Devem estar instalados no veículo que transporte mercadorias perigosas de alto risco (ver quadro 1.10.3.1.2) ou
matérias radioactivas de alto risco (ver 1.10.3.1.3) dispositivos, equipamentos ou sistemas de protecção que
impeçam o seu roubo bem como da sua carga, e devem ser tomadas medidas que assegurem a permanente
operacionalidade e eficácia desses dispositivos de protecção. A aplicação dessas medidas não pode comprometer
as intervenções de socorro em caso de emergência.
NOTA: Quando apropriado e quando os equipamentos necessários estiverem já instalados, devem ser utilizados sistemas de
telemetria ou outros métodos ou dispositivos de seguimento que permitam monitorizar os movimentos das mercadorias perigosas de
alto risco (ver quadro 1.10.3.1.2) ou matérias radioactivas de alto risco (ver 1.10.3.1.3).
1.10.4 Em conformidade com as disposições do 1.1.3.6, as prescrições dos 1.10.1, 1.10.2, 1.10.3 e 8.1.2.1 d) não
se aplicam quando as quantidades transportadas em volumes a bordo de uma unidade de transporte não
excedam as previstas no 1.1.3.6.3, à excepção dos Nºs ONU 0104, 0237, 0255, 0267, 0289, 0361, 0365,
0366, 0440, 0441, 0455, 0456 e 0500 e com excepção dos Nº s ONU 2910 e 2911, se o limite de actividade
exceder o valor A 2 (ver primeiro travessão do 1.1.3.6.2). Além disso, as prescrições dos 1.10.1, 1.10.2,
1.10.3 e 8.1.2.1 d) também não se aplicam quando as quantidades transportadas em cisterna ou a granel
não sejam superiores às previstas no 1.1.3.6.3. Além disso, as disposições do presente capítulo não se
aplicam ao transporte do N.º ONU 2912 MATÉRIA RADIOACTIVA, BAIXA ACTIVIDADE
ESPECÍFICA (LSA-I) e do N.º ONU 2913 MATÉRIA RADIOACTIVA, OBJECTO CONTAMINADO
SUPERFICIALMENTE (SCO-I).
1.10.5 Para as matérias radioactivas, as disposições do presente capítulo são consideradas como satisfeitas
quando as disposições da Convenção sobre a Protecção Física das Matérias Nucleares 1, e da circular da
AIEA sobre “A protecção física de matérias e das instalações nucleares"2 forem aplicadas.

1 INFCIRC/274/Rev.1, AIEA, Viena (1980).


2 INFCIRC/225/Rev.4 (rectificado), AIEA, Viena (1999).

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