FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO - Memórias Póstumas de Brás Cubas

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FICHAMENTO BIBLOGRÁFICO

Memórias Póstumas de Brás Cubas

A MORTE DE BRÁS CUBAS

ASSIS, Machado. Óbito do autor. In.:______. Todos os romances e


contos consagrados: Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 2016. Volume 2. p. 27.

O autor narrador, Brás Cubas, conta como foi sua morte e o que
lhe fez começar a relatar pela sua morte ao invés do seu nascimento.
Disse que era um defunto autor.

Morreu de pneumonia, aos 64 anos, em agosto de 1869, em sua


bela chácara. O seu enterro foi em uma tarde chuvosa e tinha 11 amigos
acompanhando o cortejo. Conta que umas 9 ou 10 pessoas viram quando
ele morreu. Entre essas pessoas estava a irmã, a filha da irmã e uma outra
que não falou o nome, disse que ela não era parente dele, mas chorou
mais que as parentas. Essa senhora que ele não disse o nome ficou
inconformada com sua morte.

A VERDADEIRA ORIGEM DA FAMÍLIA DE BRÁS CUBAS FOI


MASCARADA

ASSIS, Machado. Geneologia. In.:______. Todos os romances e contos


consagrados: Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2016. Volume 2. p. 27.

Neste capítulo do romance a origem da família Cubas foi


mascarada, pois eles negaram a verdadeira árvore genealógica quando
ignoraram ao bisavô de Brás Cubas, o sr. Damião Cubas, porque ele era
um homem simples e tinha como profissão tanoeiro. O sr. Damião Cubas
deixou um filho, Luís Cubas, que herdou tudo de seu pai. Luís Cubas era o
avô de Brás Cubas. Para não revelar a origem correta de sua família o pai
de Brás Cubas deu a ele este nome para parecer com o Brás Cubas de
São Vicente, o famoso.

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Memórias Póstumas de Brás Cubas
A VISITA DE VIRGÍLIA À BRÁS CUBAS EM SEU LEITO DE MORTE
Capítulo VI:

ASSIS, Machado. Chimène, qui I’ eût dit? Rodrigue, qui I’eût cru?
In.:______. Todos os romances e contos consagrados: Memórias
Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016. Volume
2. p. 27.

Brás, em seu quarto por conta da doença, vê uma mulher vestida


de preto, envergonhada indo em sua direção. Essa mulher era Virgilia, que
fazia 2 anos que tinham se visto. Ele descreve que os dois já tinham sido
namorados há vinte anos, que era uma paixão sem freio, mas ali naquele
momento nenhum sentimento tinha. Conversaram, ela foi embora e
prometeu voltar com seu filho. Voltou com filho e Brás ficou constrangido,
mas Vírgilia soube disfarçar muito bem o caso que teriam tido há tempos
atrás, apesar de ele ressaltar que este filho já tinha flagrado os dois em
cenas de romance, mas era muito pequeno para lembrar.

O AMOR POR INTERESSE DE MARCELA POR BRÁS CUBAS

ASSIS, Machado. Marcela. In.:______. Todos os romances e contos


consagrados: Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2016. Volume 2. p. 27.

Brás, conta que conheceu uma moça chamada Marcela, e ele não
fala com todas as letras o que de verdade ela era, uma garota de
programa. Primeira paixão dele, tinha ciúmes dos outros amores de
Marcela. Ele divide o que teve com Marcela em duas fases, a primeira que
teve que disputar com Xavier a atenção da moça e a segunda lhe bancar
os mimos, que não eram baratos. Ele dava muitas joia a Marcela, mas
sabia que o que ela tinha por ele era interesse e não amor.

O dinheiro para bancar os presentes caros a sua amada Marcela


ele tirava de seu pai, que segundo ele o adorava e não lhe dizia não. Mas
foram tantos pedidos que o pai foi fechando mais a mão. Aí Brás teve que
pedir a sua mãe e também recorreu aos bens da família e a dívidas. Mas
estava garantindo o “amor” de Marcela.

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Memórias Póstumas de Brás Cubas

BRÁS CUBAS O MENINO MIMADO

ASSIS, Machado. O menino é o pai do homem. In.:______. Todos os


romances e contos consagrados: Memórias Póstumas de Brás
Cubas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016. Volume 2. p. 27.

No capítulo XI Brás Cubas revela como ele cresceu e como ele era
enquanto pessoa. Destacou que era conhecido como o "menino diabo",
pois era maligno, arguto, indiscreto, traquino e etc. Era uma criança mal,
pois aprontava todas e colocava a culpa nos empregados, por pura
pirraça. Também usava Prudêncio, um menino da casa, como brinquedo
de estimação, colocava ele pra ser seu cavalo e quando o menino ia
reclamar, mandava-o calar a boca. Seu pai, vendo toca a traquinagem
dele, lhe admirava e lhe dava beijos ao invés de reprimir suas danadices e
quando chamava sua atenção era na frente das pessoas para despistar.
Ainda aqui, ele fala que sua mãe lhe ensinava orações e ele até pediu
perdão a Deus, a noite antes de dormir, pelo o que ele fazia durante o dia,
mas ele era ruim mesmo, pois voltava a fazer tudo novamente. Cubas,
descrevi sua mãe como fraca e com pouco cérebro, que era só seu marido
na terra e seu deus, e da mistura dos dois que não eram grandes coisas,
ele se tornou esse pessoa sem educação e sem limites. Brás Cubas fala
sobre os seus tios, um era terrível e falava coisas asquerosas, o outro era
cônego, se atentava aos costumes, as regras, frouxo, acanhado, etc. e por
fim descreveu a tia d. Emerenciana, a única que tinha uma autoridade
sobre ele. Enfim, termina o capítulo, dizendo que seu meio doméstico era
o dos piores."

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Memórias Póstumas de Brás Cubas

A PARTIDA PARA A EUROPA

ASSIS, Machado. Do Trapézio e outras coisas. In.:______. Todos os


romances e contos consagrados: Memórias Póstumas de Brás
Cubas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016. Volume 2. p. 27.

Brás até brinca com a situação e diz que Marcela o amou durante
15 meses e 11 contos de réis. O pai de Brás Cubas pelo fato dele está
gastando muito, percebeu que o que o menino estava tenho com a
Marcela não era apenas uma paixonite juvenil e que a coisa estava seria e
que tudo não passava de interesse, e o manda estudar na Europa. Brás
queria levar Marcela nessa viagem, ela no primeiro momento disse a ele
que não iria e ele ficou desesperado. O desespero de Brás o levou a
pensar no que poderia convencer a moça a fazer essa viagem com ele e
fez um empréstimo para comprar uma joia para dar a ela enquanto a
convencia, e conseguiu, ela disse que iria com ele. Só que não foi.

A MORTE DA MÃE DE BRÁS CUBAS

ASSIS, Machado. Triste, mas curto. In.:______. Todos os romances e


contos consagrados: Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 2016. Volume 2. p. 27.

Brás volta ao Rio pelo aviso de seu pai que sua mãe está
morrendo. Quando ele chega a ver na cama muito doente. Aqui ele coloca
sua emoção sem demonstrar para sua mãe, mas que ela já sabia que iria
morrer. Ele acompanha todo o sofrimento de sua mãe e de alguns da
família e pensa como uma criatura que foi tão boa na vida, uma esposa
imaculada, mãe carinhosa, teria tido uma doença tão cruel. Expõe que
nunca tinha visto uma pessoa tão perto dele morrer, era uma situação
muito triste.

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