Dry Needling

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Aula 01

▪ Definição
▪ História
▪ Evolução

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DEFINIÇÃO
➢ Dry Needling é uma intervenção qualificada, que usa uma fina
agulha filiforme, para penetrar a pele e desativar os pontos gatilho
miofasciais subjacentes (TRP), músculos e tecidos conjuntivos para
o tratamento da dor neuro musculoesquelética e comprometimento
do movimento;

➢ Também conhecida como agulhamento a seco ;

➢ ´Técnica invasiva ,e, por isto necessita ter atenção aos cuidados de
biossegurança;

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DEFINIÇÃO

➢ É uma técnica usada para tratar disfunções musculoesqueléticas,


fáscia e tecido conjuntivo, diminuindo a entrada nociceptiva
periférica persistente e reduz ou restabelece a estrutura corporal e a
função, levando a uma melhor atividade e participação;

➢ Baseada na compreensão moderna da anatomia humana e


fisiopatologia;

➢ Amplamente praticado por profissionais de saúde condicionalmente


treinados, incluindo médicos, quiropraxistas e fisioterapeutas;

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HISTÓRIA

➢ Oriunda da Acupuntura, é estritamente baseado em princípios e


pesquisa da medicina ocidental ;

➢ É uma adaptação moderna da Acupuntura Tradicional;

➢ Desenvolvido pela primeira vez na década de 1940 por Janet


Travell,

A Acupuntura Médica Ocidental (Western Medical Acupuncture (WMA)) é uma modalidade terapêutica que
envolve a inserção de agulhas filiformes sólidas. É uma adaptação moderna da Acupuntura Tradicional (AT)
usando a compreensão biomédica atual e a evidência da pesquisa. (Zhou et.al)

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EVOLUÇÃO
➢ 1940 ,Janet Travell, considerada a mãe DN, relata a
terapia;

➢ 1947 Primeiros estudos científicos utilizavam agulhas


hipodérmicas ;

➢ 1979, Lewits, foi publicado o 1º estudo sobre “


agulhamento a seco” usando agulhas de acupuntura na
prática do DN;

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EVOLUÇÃO
➢ Descobriu-se que DN produzia analgesia imediata e completa do
ponto doloroso sem hiperestesia para pacientes com dor miofascial,
sendo o princípio terapêutico oriundo da estimulação mecânica;

➢ 1980, Gun, relatou em novo estudo científico que as técnicas foram


inspiradas pela Acupuntura Tradicional e que a ‘Agulha Seca’ teve
poderosos efeitos terapêuticos para pacientes com dor lombar
crônica nas costas;

➢ 2000 crescimento do interesse por parte dos profissionais de


saúde, especialmente fisioterapeutas, após começarem a
reconhecer os efeitos benéficos do DN na dor.

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EVOLUÇÃO

➢ Atualmente é muito praticado por profissionais da


saúde em todo o mundo;

A Figura mostra que a Dra. Janet Travell afirmou que a Agulha Seca em suas
palavras – “a maneira médica de dizer que é” Acupuntura “. Nichols HW, Albany
Democrat-Herald (Albany), 21 de março de 1947.

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Aula 2:

▪ Introdução ao Sistema Muscular;


▪ Dor: Definição;
▪ PGM: Pontos Gatilhos;
▪ Pontos de dor miofascial: como investigar?

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• Referências:
• Andreia Valle de Carvalho , Eduardo Grossmann , Flávia Regina Ferreira , Eduardo Januzzi , Roberta Maria Drumond
Furtado Bossi Fonseca. O emprego do agulhamento seco no tratamento da dor miofascial mastigatória e cervical. Rev
Dor. São Paulo, 2017 jul-set;18(3):255-60;
• Carvalho AV, Grossmann E, Ferreira FR, Januzzi E Rev. Fonseca RM. The use of dry needling in the treatment of
cervical and masticatory myofascial pain: Artigo de Revisão. Rev Dor. São Paulo, 2017 julset;18(3):255-60;
• Tayline Viegas Ferraz de Souza, Juliana Basílio de Souza & Mairkon Almeida Soares. EFEITOS DO DRY NEEDLING E DA
MICROGALVANOPUNTURA SOBRE A DOR MUSCULAR NO PÓS TREINAMENTO DE FORÇA DO MÚSCULO BÍCEPS
BRAQUIAL Revista Perspectivas Online: Biológicas & Saúde Agosto de 2018, Vol.8, nº 27, p. 52-62 ISSN: 2236-8868
(Online);
• Baldry PE. Acupunture, Trigger points and Musculoskeletal Pain. Edinburgh, UK: Churchill Livingstone,2005;
• Baldry PE. Acupunture treatment of fribomyalgia and myofascial pain. Fribromyalgia syndrome. Elsevier, 201:149;
• Dommerholt et al, Trigger point dry needling;
• Milena Culpi Ananda Beatriz Munhoz Cretella Martinelli. Desativação de Pontos-Gatilho no Tratamento da Dor Miofascial . Rev Bras
Med Fam Comunidade. Rio de Janeiro, 2018 Jan-Dez; 13(40):1-9

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O conteúdo desse curso foi
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em parceria com o
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Aula 02

▪ Introdução ao Sistema Muscular;


▪ Dor: Definição;
▪ PGM: Pontos Gatilhos;
▪ Pontos de dor miofascial: como
investigar?

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SISTEMA MUSCULAR: CONSIDERAÇÕES GERAIS
Parte ativa do sistema locomotor;

Responsável pelas ações : contração e relaxamento;

Composto por fibras, tendões e tecido conjuntivo;

40% do peso corporal;

Quanto maior o número de fibras, mais potente se torna o


músculo;

Responsável pelas ações : contração e relaxamento;

O corpo humano é composto de 600 a 657 músculos.

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SISTEMA MUSCULAR: CONSIDERAÇÕES GERAIS
o Ventre muscular
Tendão
Aponeurose (tendão laminar)
Fáscia Muscular
Septos intermusculares

“ Parte carnosa do músculo e responsável pela contração”.


Todos os músculos são formados por numerosas fibras musculares;

Cada fibra muscular é formada por unidade menores (


subunidades) denominadas de miofribilas;
Cada miofibrila, contém dispostas lado a lado, cerca de 1.500
filamentos de miosina e cerca de 3. 000 filamentos de actina.
(Guyton & Hall ,9º edição,
pág.67.)
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SISTEMA MUSCULAR: CONSIDERAÇÕES GERAIS
Ventre muscular

o Tendão
Aponeurose (tendão laminar)
Fáscia Muscular
Septos intermusculares

“São as extremidades dos músculos. O tendão é


uma fita ou cordão fibroso, formado por tecido
conjuntivo, no qual os músculos se inserem nos
ossos e em outros órgãos.”
Podem ser classificados em fusiformes ou
laminares.
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SISTEMA MUSCULAR: CONSIDERAÇÕES GERAIS
Ventre muscular
Tendão

o Aponeurose (tendão laminar)


Fáscia Muscular
Septos intermusculares

Membrana de tecido conjuntivo denso, que envolve


grupos musculares, apresentando-se em forma de
lâmina ou leque.

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SISTEMA MUSCULAR: CONSIDERAÇÕES GERAIS
Ventre muscular
Tendão
Aponeurose (tendão laminar)
o Fáscia Muscular
Septos intermusculares
Tecido conjuntivo fibroso, que recobre músculos e tendões,
aumentando sua resistência e permitindo que a sua contração
seja mais eficiente.” Possui aparência bem similar a uma teia
de aranha, sendo um tecido que não se interrompe.

Representa 70% dos tecidos humanos;

Consiste em superficial e profunda.

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SISTEMA MUSCULAR: CONSIDERAÇÕES GERAIS
Função da fáscia:

Conectar as estruturas;

Sustentar as estruturas;

Proteção;

Favorece a movimentação sobre as


estruturas proporcionando estabilidade e
contorno.
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SISTEMA MUSCULAR: CONSIDERAÇÕES GERAIS

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SISTEMA MUSCULAR: CONSIDERAÇÕES GERAIS

Ventre muscular
Tendão
Fibras
Aponeurose (tendão laminar)
Fáscia Muscular
o Septos intermusculares

“São projeções profundas da fáscia


muscular que separam nas membranas os
diversos grupos musculares.”

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DOR:

É uma experiência sensorial e emocional desagradável


que está associada a lesões reais ou potenciais;

A dor é sempre subjetiva;

A expressão da dor não somente varia de um indivíduo


para o outro, mas também varia de acordo com as
diferentes culturas.
(International Assosciation for the study of pain-
1979)

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DOR MIOFASCIAL:

É um distúrbio no qual a pressão sobre


os pontos sensíveis ( TG) ou ( PG) dos
músculos causam dor em partes do
corpo aparentemente não relacionadas

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PONTOS GATILHOS:
São caracterizados por um ponto hiperirritável, localizado
em uma banda tensa de um músculo, ou fáscia muscular
associado à dor local e/ou referida;

São áreas sensíveis ao toque ou pressão;

Também chamados de Trigger Points;

Associados às manifestações clínicas da DM e fonte de


sensibilização periférica e central;

Associados à fraqueza muscular, à irritabilidade local, ao


desequilíbrio muscular e à incoordenação motora no
músculo afetado e nos grupos sinérgicos a ele;
,

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PONTOS GATILHOS: CAUSAS
Podem surgir em detrimentos dos fatores abaixo relacionados:

Lesão Muscular;

Fraqueza Muscular;

Estresse físico;

Estresse psicológico;

Má postura;

Alterações climáticas;

Patologias.

,
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PONTO ASHI:

É o ponto doloroso à palpação;

A acupuntura tendino-muscular em estilo chinês


depende da palpação cuidadosa dos pontos “
ASHI”

Correspondem aos ( PG)

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PONTOS DE DOR MIOFASCIAL: COMO INVESTIGAR?

A principal forma de avaliação para a investigação dos Pontos Gatilhos


ou ASHI é através da técnica da palpação com pressão positiva!

A identificação deve ser realizada por meio de palpação manual,

Após a identificação, os PGM podem ser classificados em três


subtipos:

Ativo = Doloroso;

Latentes = Dor somente quando estimulado;

Satélites = resultado de PG primários (latente ou ativo) presentes


por longos períodos de tempo.

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PONTOS DE DOR MIOFASCIAL: COMO INVESTIGAR?
Realizar a palpação com pressão positiva;

Pressão Terapêutica para não confundir com pressão muito


elevada ou baixa pressão;

Fazer uso de óleo ou creme para favorecer o deslizamento durante


a investigação;

Deve-se realizar o estiramento do tecido em que se esta realizando


a avaliação, a fim de facilitar o encontro do ponto “ ASHI” e
facilitar a exacerbação da dor;

O paciente relatará a dor com maior intensidade, quando estiver


precisamente sobre o ponto doloroso.

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PONTOS DE DOR MIOFASCIAL: COMO INVESTIGAR?

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PONTOS DE DOR MIOFASCIAL: COMO INVESTIGAR?
Realizar a palpação com pressão negativa;

Utiliza-se a ventosa para se fazer a investigação;

Pressão de sucção média para não machucar o tecido que estará sendo avaliado;

Pressão de sucção de 01 no máximo 02 sucções ( com restrição);

Fazer uso de óleo ou creme para favorecer o deslizamento durante a investigação;

Deve-se passar a ventosa deslizante no trajeto do feixe muscular , e, se houver


necessidade de se fazer nova investigação. Deverá proceder com nova sucção;

O paciente relatará a dor com maior intensidade, quando estiver precisamente sobre o
ponto doloroso.

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PONTOS DE DOR MIOFASCIAL: COMO INVESTIGAR?

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Aula 3:

▪ Materiais necessários para a técnica;

▪ Biossegurança;

▪ Introdução à técnica de Dry Needling:


Metodologia;

▪ Introdução à técnica de Dry Needling: Efeitos


Fisiológicos;

▪ Indicações e Contraindicações do AS

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• Referências:
• Andreia Valle de Carvalho , Eduardo Grossmann , Flávia Regina Ferreira , Eduardo Januzzi , Roberta Maria
Drumond Furtado Bossi Fonseca. O emprego do agulhamento seco no tratamento da dor miofascial
mastigatória e cervical. Rev Dor. São Paulo, 2017 jul-set;18(3):255-60;

• Carvalho AV, Grossmann E, Ferreira FR, Januzzi E Rev. Fonseca RM. The use of dry needling in the
treatment of cervical and masticatory myofascial pain: Artigo de Revisão. Rev Dor. São Paulo, 2017
julset;18(3):255-60;

• Tayline Viegas Ferraz de Souza, Juliana Basílio de Souza & Mairkon Almeida Soares. EFEITOS DO DRY
NEEDLING E DA MICROGALVANOPUNTURA SOBRE A DOR MUSCULAR NO PÓS TREINAMENTO DE
FORÇA DO MÚSCULO BÍCEPS BRAQUIAL Revista Perspectivas Online: Biológicas & Saúde Agosto de
2018, Vol.8, nº 27, p. 52-62 ISSN: 2236-8868 (Online);

• Baldry PE. Acupunture, Trigger points and Musculoskeletal Pain. Edinburgh, UK: Churchill
Livingstone,2005;

• Baldry PE. Acupunture treatment of fribomyalgia and myofascial pain. Fribromyalgia syndrome. Elsevier,
201:149;

• Dommerholt et al, Trigger point dry needling;


• Milena Culpi Ananda Beatriz Munhoz Cretella Martinelli. Desativação de Pontos-Gatilho no Tratamento
da Dor Miofascial . Rev Bras Med Fam Comunidade. Rio de Janeiro, 2018 Jan-Dez; 13(40):1-9
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Aula 03

▪ Materiais necessários para a técnica;

▪ Biossegurança;

▪ Introdução à técnica de Dry Needling: Metodologia

▪ Introdução à técnica de Dry Needling : Efeitos


Fisiológicos;

▪ Indicações e Contraindicações do AS;

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Lembrete:

▪ Papel e Caneta em mãos


▪ Faça anotações
▪ Leia e revise o conteúdo
▪ Anote suas dúvidas

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MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA A TÉCNICA:
Álcool

➢ Necessário para realizar a promoção da limpeza da região na


qual a técnica será aplicada;

➢ Função de desinfetar a região e reduzir o número de


microbiotas;

IMPORTANTE:

o A pele deve ser desinfetada com álcool a 70% antes da inserção


das agulhas;

o As mãos também devem ser higienizadas e posteriormente


colocadas luvas.

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MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA A TÉCNICA:
Luvas

➢ EPI extremamente importante para garantir aa eficácia da


técnica e minimizar o risco de infecções;

IMPORTANTE:

o As mãos também devem ser higienizadas e posteriormente


colocadas luvas;

o Após a colocação das luvas podemos também higienizá-las com


álcool 70% antes de iniciar o procedimento.

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MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA A TÉCNICA:
Agulhas
➢ Possuem tamanho variado;
➢ São feitas de aço cirúrgico, inoxidável e de uso único;
➢ Descartáveis e sua reutilização é proibida por lei;
➢ Vendidas em pacote de 10 Unidades ou em caixas;
➢ As agulhas podem ser pequenas ou longas;
➢ Tamanho mais usado é a de 0,25X30mm ou de 0,25X40mm;
➢ É aconselhável utilizar o tubo guia para facilitar a aplicação;
➢ O tamanho é escolhido a depender do tecido alvo e técnicas específicas

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MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA A TÉCNICA:

PONTA : Região que perfura o paciente

CORPO: Região que penetra no corpo

CABO: Região aonde o terapeuta


coloca as mãos

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MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA A TÉCNICA:
Caixa coletora para perfurocortante

➢ Caixas coletoras devem estar devidamente montadas ;

➢ Devem estar devidamente identificadas;

➢ Devem ser devidamente lacradas após o uso;

➢ O descarte do material deverá seguir as exigências das normas


dos órgãos fiscalizadores;

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BIOSSEGURANÇA:

“Bio” vem do grego “vida” e a palavra segurança, do


latim ”secura”, pode ser interpretado como “garantido,
sem temor”.

A partir da etimologia, temos a “segurança da vida”.

“A biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a


prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às
atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento
tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do
homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a
qualidade dos resultados”.

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BIOSSEGURANÇA:

NR 32 – as regras em relação à segurança e à saúde do trabalhador.

Pontua uma série de práticas que devem ser adotadas em


situações que há ou pode haver riscos à saúde, dentre
eles:
•Riscos biológicos
•Riscos químicos
•Radiações ionizantes
•Resíduos
•Das condições de conforto por ocasião das refeições
•Lavanderias
•Da limpeza e conservação
•Da manutenção de máquinas e equipamentos

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INTRODUÇÃO À TÉCNICA: METODOLOGIA

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INTRODUÇÃO À TÉCNICA: METODOLOGIA

1. Avaliação

➢ Avalie o tecido realizando um pequeno estiramento com uma posição de alongamento;

2. Palpação

➢ Faça uma palpação da área , exercendo uma pressão positiva, de aproximadamente 2 kg e marque
a região dolorida;

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INTRODUÇÃO À TÉCNICA: METODOLOGIA

3. Limpe a área com álcool 70%

➢ O algodão ou gaze , embebido em álcool, deve ser passado em sentido unidirecional ( evitando
arrasto de vai e vem);

4. Posicionamento do tubo guia e introdução da agulha no ponto doloroso

➢ O tubo guia é posicionado com a mão não dominante,e, com a mão dominante você baterá na
agulha para introduzí - la.

A primeira penetração acontece em torno de 5mm ( o que já é suficiente para a agulha entrar estabilizada)

Fazer uma pinça ou prega com os dedos ( indicadores e polegar) e introduzir mais uns 5mm.

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INTRODUÇÃO À TÉCNICA: METODOLOGIA

IMPORTANTE: Não se faz necessário introduzir toda a agulha!

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INTRODUÇÃO À TÉCNICA: METODOLOGIA
TEMPO & FREQUÊNCIA

➢ A agulha deve permanecer , in situ, por um período de até 20 minutos na primeira sessão, e, este
tempo deverá ser acompanhado e controlado conforme resposta do paciente:

❑ 30 segundos respostas rápidas;

❑ 3 minutos respostas médias;

❑ 20 minutos respostas baixas.

➢ A frequência irá depender de cada caso clínico, mas, obtemos bons resultados com:

❑ 2 a 3 sessões para casos agudos ;


❑ 3 a 5 sessões para casos crônicos .

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INTRODUÇÃO À TÉCNICA: METODOLOGIA

Estimulação:

A estimulação dar-se-á através:

❑ Estímulo mecânico: girando as agulhas ( rotação) ou movimentando intermitentemente (


pistonagem);

❑ Usando corrente elétricas: ( TENS);

❑ Aumentando o número de agulhas: sempre mantendo a distância de 2cm entre as agulhas.

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INTRODUÇÃO À TÉCNICA: METODOLOGIA

Rotação
(Pistonagem) Eletroestimulação
( sentido horário e anti-horário)

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INTRODUÇÃO À TÉCNICA: EFEITOS FISIOLÓGICOS

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INTRODUÇÃO À TÉCNICA: EFEITOS FISIOLÓGICOS

➢ Aumenta a permeabilidade vascular; ➢ Redução da concentração das substâncias


algogênicas,
➢ Aumenta a oferta de ATP aeróbio;
➢ Redução da ativação dos nociceptores;
➢ Aumenta o aporte de oxigênio;
➢ Estimula a liberação de encefalina que
➢ Promove o desatracamento dos bloqueia a transmissão da dor.
miofilamentos de actina e miosina
presentes nas fibras musculares
( desinibição dos PGM);

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INTRODUÇÃO À TÉCNICA: EFEITOS FISIOLÓGICOS

Inibição da transmissão
Liberação de nociceptiva (corno dorsal da
neuropeptídeos opioides medula espinal)
Inserção da • Betaendorfina alívio da
agulha =
• Encefalina dor
• Dinorfina Ativação da substância
cinzenta periaquedutal

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Indicações e Contraindicações
Indicações:

➢ Redução da dor;

➢ Pontos Gatilhos;

➢ Redução da tensão muscular,

➢ Melhoria da coordenação e do comprimento muscular,

➢ Restabelecimento da mobilidade;

➢ Restabelecimento da funcionalidade do membro ou


músculo afetado.

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Indicações e Contraindicações
Contraindicações:

➢ Fobia à agulha;
➢ Linfedema,
➢ Urgências médicas,
➢ Histórico de reação anormal a procedimentos anestésicos ;
➢ Estados de inconsciência ou confusão mental;
➢ Ferimentos no local da aplicação.

Contraindicações Relativas:
➢ Terapia com anticoagulante,
➢ Distúrbios vasculares,
➢ Epilepsia,
➢ Alergia ao metal da agulha,
➢ Gravidez ;
➢ Crianças

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Aula 4:

▪ Prática para preparação da técnica;

▪ Prática do Agulhamento;

▪ Prática AS Membros Superiores;

▪ Prática AS Membros Inferiores.

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• Referências:
• Andreia Valle de Carvalho , Eduardo Grossmann , Flávia Regina Ferreira , Eduardo Januzzi , Roberta Maria Drumond
Furtado Bossi Fonseca. O emprego do agulhamento seco no tratamento da dor miofascial mastigatória e cervical. Rev
Dor. São Paulo, 2017 jul-set;18(3):255-60;
• Carvalho AV, Grossmann E, Ferreira FR, Januzzi E Rev. Fonseca RM. The use of dry needling in the treatment of
cervical and masticatory myofascial pain: Artigo de Revisão. Rev Dor. São Paulo, 2017 julset;18(3):255-60;
• Tayline Viegas Ferraz de Souza, Juliana Basílio de Souza & Mairkon Almeida Soares. EFEITOS DO DRY NEEDLING E DA
MICROGALVANOPUNTURA SOBRE A DOR MUSCULAR NO PÓS TREINAMENTO DE FORÇA DO MÚSCULO BÍCEPS
BRAQUIAL Revista Perspectivas Online: Biológicas & Saúde Agosto de 2018, Vol.8, nº 27, p. 52-62 ISSN: 2236-8868
(Online);
• Baldry PE. Acupunture, Trigger points and Musculoskeletal Pain. Edinburgh, UK: Churchill Livingstone,2005;
• Baldry PE. Acupunture treatment of fribomyalgia and myofascial pain. Fribromyalgia syndrome. Elsevier, 201:149;
• Dommerholt et al, Trigger point dry needling;
• Milena Culpi Ananda Beatriz Munhoz Cretella Martinelli. Desativação de Pontos-Gatilho no Tratamento da Dor Miofascial . Rev Bras Med Fam Comunidade.
Rio de Janeiro, 2018 Jan-Dez; 13(40):1-9

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Aula 04

 Prática para preparação da técnica;

 Prática do Agulhamento;

 Prática AS Membros Superiores;

 Prática AS Membros Inferiores.

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Lembrete:

 Papel e Caneta em mãos


 Faça anotações
 Leia e revise o conteúdo
 Anote suas dúvidas

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Preparação Técnica

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 Preparação Técnica

• Materiais necessários

Insumos essenciais para a


realização da técnica.
 Preparação Técnica

• Biossegurança
 Prática palpação

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 Prática palpação

• Palpação Positiva e Negativa

A mais utilizada, na prática clínica,


é a pressão positiva!

Mas, também poderemos utilizar a


pressão negativa , através do uso
de ventosas!

Importante: Na pressão negativa


não esquecer de usar óleo ou
creme para promover um melhor
deslizamento da ventosa!
 Prática Antissepsia
local

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 Prática Antissepsia Local

• Antissepsia é o processo que visa


reduzir ou inibir o crescimento de
microrganismos na pele ou nas mucosas.
Os produtos usados para fazer a
antissepsia são chamados de
antissépticos.
Prática Agulhamento

• Identificando as partes da
Agulha;
• Tempo de aplicação

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 Prática Agulhamento

• Identificando as partes da Agulha;


• Tempo de aplicação


 Prática Agulhamento

• Metodologia Agulhamento

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 Prática Agulhamento

• Metodologia agulhamento
 Prática Agulhamento

• Tipos de Estímulos com a Agulha

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 Prática Agulhamento

• Tipos de Estímulos com a Agulha

• Rotacionais;

• Pistonagem;

• Aumento do número de agulhas;

• TENS

Importante: Antes da aplicação das agulhas,


promover a higienização e antissepsia local
com álcool 70%.
 Prática Agulhamento

• Tipos de Estímulos com a Agulha

• Rotacionais;

• Pistonagem;

• Aumento do número de agulhas;

• TENS

Importante: Antes da aplicação das agulhas,


promover a higienização e antissepsia local
com álcool 70%.
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 Prática Membros Superiores

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 Prática Membros Superiores

• Músculo ECOM

• Agulhamento:

 Perpendicular ( método tradicional);

 Antero-posterior ( faça uma pinça ou prega)


 Prática Membros Superiores

• Músculo Frontal

• Agulhamento: Oblíquo ( Sentido: Crânio -


Caudal)
 Prática Membros Superiores

• Músculo Subclávio
• Agulhamento: Perpendicular ( método
tradicional);
 Prática Membros Superiores

• Músculo Deltóide
• Agulhamento: Perpendicular ( método
tradicional);
 Prática Membros Superiores

• Músculo Tríceps Braquial

• Agulhamento:
 Perpendicular ( método tradicional) ou
 Oblíquo ( Proximal - Distal)
 Prática Tronco

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@Cessetembro Rodrigues
 Prática Tronco

• Músculo Reto Abdominal

• Agulhamento:
 Perpendicular ( método tradicional);
 Oblíquo ( Céfalo - caudal.)
 Prática Tronco

• Músculo Trapézio

• Agulhamento:
 Perpendicular ( método tradicional);
 Oblíquo ( Médio-lateral)
 Prática Membros Inferiores

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 Prática Membros Inferiores

• Músculo Tensor da Fáscia Lata

• Agulhamento:
 Perpendicular ( método tradicional)
 Oblíquo ( Proximal – Distal)
 Prática Membros Inferiores

• Músculo Gastrocnêmio

• Agulhamento:
 Perpendicular ( método tradicional);
 Prática Membros Inferiores

• Músculo solear

• Agulhamento:
 Perpendicular ( método tradicional);
 Oblíquo ( Latero-medial)
 Prática Membros Inferiores

• Músculo Fibular Curto e Longo

• Agulhamento:
 Perpendicular ( método tradicional);
 Oblíquo ( Proximal - Distal)
 Prática Membros Inferiores

• Músculo Plantar

• Agulhamento:
 Perpendicular ( método tradicional);
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• Referências:
• Travell, Janet; Simons, G. David; Simons, S. Lois. Dor e Disfunção Miofascial. Manual dos Pontos Gatilhos. Art
MEd
• Andreia Valle de Carvalho , Eduardo Grossmann , Flávia Regina Ferreira , Eduardo Januzzi , Roberta Maria
Drumond Furtado Bossi Fonseca. O emprego do agulhamento seco no tratamento da dor miofascial mastigatória
e cervical. Rev Dor. São Paulo, 2017 jul-set;18(3):255-60;
• Carvalho AV, Grossmann E, Ferreira FR, Januzzi E Rev. Fonseca RM. The use of dry needling in the treatment of
cervical and masticatory myofascial pain: Artigo de Revisão. Rev Dor. São Paulo, 2017 julset;18(3):255-60;
• Tayline Viegas Ferraz de Souza, Juliana Basílio de Souza & Mairkon Almeida Soares. EFEITOS DO DRY
NEEDLING E DA MICROGALVANOPUNTURA SOBRE A DOR MUSCULAR NO PÓS TREINAMENTO DE
FORÇA DO MÚSCULO BÍCEPS BRAQUIAL Revista Perspectivas Online: Biológicas & Saúde Agosto de 2018,
Vol.8, nº 27, p. 52-62 ISSN: 2236-8868 (Online);
• Baldry PE. Acupunture, Trigger points and Musculoskeletal Pain. Edinburgh, UK: Churchill Livingstone,2005;
• Baldry PE. Acupunture treatment of fribomyalgia and myofascial pain. Fribromyalgia syndrome. Elsevier, 201:149;
• Dommerholt et al, Trigger point dry needling;
• Milena Culpi Ananda Beatriz Munhoz Cretella Martinelli. Desativação de Pontos-Gatilho no Tratamento da
Dor Miofascial . Rev Bras Med Fam Comunidade. Rio de Janeiro, 2018 Jan-Dez; 13(40):1-9
• Imagens: Kenhub.com ; MakeAGIF.com; GIPHY.

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O conteúdo desse curso foi
oferecido pelo
Centro Educacional Sete
de Setembro
em parceria com o
Professora Andreia
Rodrigues

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