Tecnologia Do Ar Comprimido
Tecnologia Do Ar Comprimido
Tecnologia Do Ar Comprimido
• DISPONIBILIDADE
• PROCESSO DE COMPRESSÃO É UMA
TECNOLOGIA MADURA E ACESSÍVEL
• ARMAZENÁVEL E TRANSPORTÁVEL
• CONTROLÁVEL, LIMPO, SEGURO, VERSÁTIL, …
Outros gases
Argon (Ar)
0.93 vol.%
Dióxido de carbono (CO2)
0.03 vol.%
vapor de água
+ &
contaminantes
CENERTEC PG-MI-04 Tecnologia do Ar Comprimido 5
VARIÁVEIS DE ESTADO
FÍSICA DO AR
pressão
temperatura
volume
quantidade de ar
A unidade no SI é o Pascal
Pa muito embora o bar (1)
seja comummente utilizado.
Nota 1: O bar é um múltiplo da bária, sendo esta a unidade de pressão usada pelo antigo
sistema CGS (1 bar = 106 bárias)
Lei de Boyle-Mariotte
A pressão de um gás varia na razão
inversa do seu volume, a temperatura
constante.
Lei de Charles
1 . 2 7 + 1 . 273 + 30
p2 = = = 8.8
1 273 + 10
1
p
V
T .n
p
pαT V
pn
p: pressão Pa
V: volume m3
T: temperatura K
R: cte dos gases perfeitos R=8,314 J mol-1 k-1
n: quantidade de gás Mol
Equação da Continuidade
Relaciona a secção da tubagem com a velocidade do ar.
Sendo 1= 2 e o caudal constante, temos que :
Equação de Bernoulli
Relaciona a velocidade do ar com a pressão.
ou seja
Caudal de ar livre
Caudal de ar @ pressão atmosférica Caudal de ar sob pressão
FAD (Free Air Delivery)
Volume: 8 m3 Volume: 1 m3
Pressão: 1 bar (a) Pressão: 8 bar (a) = 7 bar(e)
Temperatura: 20º C
Pressão: 1 bar
Humidade: 0%
Temperatura: 0º C
Pressão: 1,0132 bar
Humidade: 0%
3 273 P1 P x
Νm m3 x x
273 Τ 1,01325
1
Pressão Parcial de Vapor de Água Saturado
T1 = temperatura de
admissão em ºC
P1 = Pressão de
admissão em barA
Px = PD x RH
PD = pressão parcial
de vapor à
temperatura T1
RH = Humidade
relativa em %
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Sistema de Ar Comprimido
CONSUMO
DISTRIBUIÇÃO
PRODUÇÃO
TRATAMENTO
ARMAZENAMENTO
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PROPÓSITO
Sistema de Ar Comprimido
Dinâmicos Volumétricos
CAUDAL PRESSÃO
Pistão Baixo Média e alta
Parafuso
Centrífugos
CAUDAL PRESSÃO
Pistão Baixo Média e alta
Parafuso Médio Média
Centrífugos
CAUDAL PRESSÃO
Pistão Baixo Média e alta
Parafuso Médio Média
Centrífugos Alto Baixa e média
REGULAÇÃO/CONTROLO
VELOCIDADE FIXA ou CARGA/VAZIO
VELOCIDADE VARIÁVEL
ARREFECIMENTO
ARREFECIMENTO A AR
ARREFECIMENTO A ÁGUA
Ar Comprimido
Filtro de ar
Óleo Frio
(3)
Mistura de Óleo/Ar
Filtro de Óleo
Óleo Quente
Óleo Frio Circuíto de Óleo
Válvula Termostática
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RENDIMENTOS
COMPRESSOR DE PARAFUSO LUBRIFICADO
Rendimento Mecânico
Rendimento Volumétrico
Rendimento Termodinâmico
€
Custo do m3 Consumo Específico Custo Energia ( )
m3
m3 m3 m3
Volume de ar por unidade produzida ; ;
unid. litro ton
Pressão de Temperatura
Descarga Ambiente
p2 T1
Volume de Pressão
Descarga Ambiente
V2 p1
Temperatura Humidade
de Descarga Relativa
T2 HR
V2 x p2 x T1
V1 =
[p1 – (pV x HR)] x T2 pV : Pressão de vapor
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CÁLCULOS DE CONSUMO
COMPRESSORES DE PARAFUSO
24%
CÁLCULOS DE CONSUMO
COMPRESSORES DE PARAFUSO
Compressor de 55 kW Compressor 30 kW
Débito 10,14 m3/min 10,14 m3/min 5,53 m3/min
Potência Carga 61,9 kW 61,9 kW 34,5 kW
Horas Carga 8.000 h 4.000 h 7335 h
Potência Vazio 14,8 kW 14,8 kW 8,2 kW
Horas Vazio 0 h 4.000 h 665 h
SC1 Este exemplo mostra a 1º questão a ser analisada numa auditoria: rácio de carga.
Sestelo, Carlos; 14/03/2018
ESTRUTURA DE CUSTOS
COMPRESSORES DE PARAFUSO
Fugas + Δp
PRODUÇÃO CONSUMO
m3/min m3/min
Pressão de descarga
Pressão Alvo
0% Caudal
0% Potência
Re-arranque Re-arranque
pmax
pmin
100
Carga
Potência %
t2
Vazio
20
Paragem
Tempo
pmax
pmin
100
Poência %
Carga
Vazio
20
Paragem
1 hora
Número Máximo de Arranques: 6 por hora Tempo
Tmax
Pressão
pmax
pmin
100
Carga
Potência %
Vazio
20
Paragem
Tempo
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VELOCIDADE VARIÁVEL
REGULAÇÃO
VELOCIDADE VARIÁVEL
Pressão
pmax
Pressão Alvo
pmin
100
Potência %
Load
Idle
10 Standstill
Tempo
Velocidade Velocidade
Fixa Variável
100% da carga
Carga parcial na
Vazio
É um tipo de
regulação bastante
prejudicial sob o
ponto de vista
energético.
VARIÁVEL
FIXO
VARIÁVEL
FIXO
VARIÁVEL
FIXO
1 2
Pressão Máxima
Curva de Pressão
Caudal FAD
Pressão Mínima
Diagrama
Funcionamento
Compressores
15 15
11
10 10
5 5
2
1
• Vapor de água
• Contaminantes Industriais : ácidos, hidrocarbonetos, ...
• Contaminantes Naturais: Pólenes, bactérias, viros, ..
• Óleo, partículas metálicas/fibras, ferrugem, …
Tem reflexo:
• No funcionamento da fábrica, por paragens inesperadas e excessivas
• Na qualidade do produto final, podendo mesmo ser rejeitado
Níveis de Contaminação
Contaminante
Ar Atmosférico Ar Comprimido
3 NE ≤ 90.000 ≤ 1.000 - 20 1 3
4 NE NE ≤10.000 +3 5 4
5 NE NE ≤ 100.000 +7 n/a 5
Ponto de Saturação: Para cada valor de temperatura existe uma valor máximo
de humidade absoluta, também em g/m3 de ar
Tamb= 25 ºC
VERÃO 9.59 l/h
HR = 70%
http://www.kaeser.pt/Online_Services/Toolbox/Condensate/default.asp
2/3 1/3
CTD = 10 ºC
T ambiente T saída ar
25 ºC comprimido
(Meio de arrefecimento) 35 ºC
Retira os condensados
prevenientes do arrefecedor
final, eficiência ≈ 95%
Condições de Referência
ISO 8573-1 (2010)
Temperatura ambiente: 25 ºC
Pressão funcionamento: 7 bar
Temperatura entrada ar: 35 ºC
Condições de Referência
ISO 8573-1 (2010)
Temperatura ambiente: 25 ºC
Pressão funcionamento: 7 bar
Temperatura entrada ar: 35 ºC
Humidade Desicante
Ar Comprimido
Difusão do
Menbrana
Vapor de água
Purga
Processo físico
PdO negativos
Caudal de regeneração
Para utilizar no ponto de consumo
UTILIZAÇÃO
ADMISSÃO
Pressão (barA) 1 8 8 8 8 1
Volume (m3) 8 1 1 1 1 8
Temperatura (ºC) 25 90 35 2 25 25
HR (%) 70 30,5 100 100 24,3 3
Vapor de água 22,83
22,83 417,9 39,28 5,57 22,83
saturação (g/m3)
Vapor de água (g/m3) 127,84 127,84 39,28 5,57 5,57 0,69
Condensados (l/h) ---- ---- 5,31 2,02 ---- ----
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ARMAZENAMENTO
O volume do reservatório depende
essencialmente dos seguintes
factores:
1. Caudal do compressor
2. Regulação do compressor
3. Perfil de consumo da instalação
4. Posição do reservatório na instalação
5. Volume da rede
Patamar 4
Variações
no
Amplitude patamar
entre Patamar 3
patamares Patamar 2
Patamar 1
VOLUME DE CONTROLO
SEPARADOR DE CONDENSADOS
Reservatório a montante do secador
Reservatório molhado
ARMAZENAMENTO DEDICADO
que
corresponde Pressão Média na Rede
a um ganho
de eficiência
Volume : 1.5 m3
Volume Reservatório x Δp bar Δp : 0.3 bar
tempo Carga min
Débito - Consumo m3 min x patm bar Consumo : 10 m3/min
Débito : 12,6 m3/min
Tempo de carga : 10,3 s
3
Volume Reservatório m
Tempo min x Caudal m3 min x patm bar
Δp bar
16,6 m3
3
Caudal Fugas m min
Volume Resrvatóri o m3 x Δp bar
tempo min x patm bar
1,9 m3/min
EQUILÍBRIO DA PRESSÃO
ESTABILIZAÇÃO DO SISTEMA
Sistemas Estabilizados:
• registam valores médios de pressão mais baixos
• registam menores amplitudes de variação
• preservam os órgãos mecânicos e eléctricos
DL que regula a
instalação,
funcionamento,
alteração e
reparação de
equipamentos sob
pressão: ESP
Regras Técnicas
Aplicáveis aos
Recipientes de Ar
Comprimido: RAC
Classe A : PS x V ≥ 30.000
Alimentação aos
Baixadas
pontos de consumo
Tubagem de Linha
interligação principal/secundária
Caracteriza-se pela
queda de pressão
entre a descarga do
compressor e o
ponto de utilização.
Δp
A perda de carga corresponde à resistência imposta pela tubagem ao
escoamento. A perda de carga é um indicador de eficiência, pois
corresponde a uma parcela de energia que é dissipada.
3
16 (m /min)
Caudal 3
0,27 (m /s)
Pressão 7,5 (bar)
Diâmetro 84 (mm) 3"
2
Área 0,0055 (m )
Q 1,85 x L
p 1,6 x 10 8 x
d5 x p
16 3
(m /min) Δp : queda de pressão (bar)
Caudal
0,27 (m3/s) Q : caudal (m3/s)
Pressão 7,5 (bar)
L : comprimento total (m)
Diâmetro 84 (mm) 3"
Comprimento 150 (m) d : diâmetro interno da tubagem (mm)
p : pressão do sistema (bar)
Perda de Carga 0,066 (bar)
http://www.kaeser.pt/Online_Services/Toolbox/Pressure_drop/default.asp
TOMADA EM
PESCOÇO CAVALO
Boas Práticas
INCLINAÇÃO 2 0/00
• Sobredimensionamento da linha principal
• Válvulas de seccionamento
PONTO DE RECOLHA
• Pendente com pontos de recolha de condensados DE CONDENSADOS
• Picagens para leituras de pressão
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BAIXADAS & ALIMENTAÇÃO AOS
PONTOS CONSUMO
REDE DE DISTRIBUIÇÃO
97%
x2
Ventilador
Calor Remanescente
+
Entrada de Ar
Secadores
Fresco
O conceito de eficiência
energética poder-se-á enunciar
como um acto que conduz a
menores consumos de energia,
via racionalização dos
consumos e via optimização
do sistema, mantendo intactas
as necessidades.
C. Directo
C. Indirecto
Consumidor directo: kW directamente ; consumidor indirecto: via Δp
VENTILAÇÃO DA CENTRAL
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Actividades Principais
Produção, Tratamento, Armazenamento e Distribuição
Actividades de Suporte
Ventilação da central, sistema de condensados e manutenção preventiva
Fonte:
Medidas de Eficiência Aplicáveis à Industria Portuguesa: Um Enquadramento Sucinto
Supervisão/Edição DGEG/ADENE no âmbito Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia: 2010
3 Rs
RACIONALIZAÇÃO DO CONSUMO
REFORMULAÇÃO/OPTIMIZAÇÃO DO SISTEMA
RECUPERAÇÃO DE ENERGIA
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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
RACIONALIZAÇÃO DO CONSUMO
RACIONALIZAÇÃO DO CONSUMO
REDUÇÃO DO ÍNDICE DE FUGAS
• Plano de Redução de Fugas
• Purgas sem perda de ar
• Isolar troços/equipamentos nos períodos de não produção
REFORMULAÇÃO/OPTIMIZAÇÃO DO SISTEMA
PRODUÇÃO Compressores ajustados ao consumo
Potência específica
Tipo de regulação
Sistema de gestão centralizado
Redução da pressão de descarga
RECUPERAÇÃO DE ENERGIA
• HORAS TOTAIS/CARGA
• REGIME DE FUNCIONAMENTO • PERFIL DE CONSUMO
• INSPECÇÃO DA CENTRAL • PERFIL DE PRESSÃO
• INSPECÇÃO DA REDE, … • DIAGRAMA DE CARGA
CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA
Recolha de
Informação
Verificação
Caracterização
de Resultados do Sistema
Análise
Económica PRI
Patamar 3
Variações
Amplitude no
entre Patamar 2 patamar
patamares
Patamar 4
Patamar 1
Caudal de Fugas
(Nl/min)
Caudal de Fugas
(Nl/min) 6 bar 7 bar 8 bar
800 1 mm 63 72 81
700 2 mm 253 289 325
3 mm 569 651 732
600
Fonte: Festo AG & Co. KG, White Paper, 2013
500
400
300
200
100
0
1 mm 2 mm 3 mm
6 bar 7 bar 8 bar
Diâmetro Custo
Caudal Pot. Esp. Tempo Custo Anual Potência
Fuga 3 3 Energia
(m /min) kW/(m /min) (h/ano) Fuga (kW)
(mm) (€/kWh)
1 0,065 7 8 760 0,12 478 € 0.46
2 0,257 7 8 760 0,12 1 891 € 1.80
4 1,03 7 8 760 0,12 7 579 € 7.20
6 2,31 7 8 760 0,12 16 998 € 16.2
TESTE DO ESVAZIAMENTO
Ao decréscimo da pressão
(pinicial - pfinal) num dado intervalo
de tempo (Tempo Total de
Medição) corresponderá ao
caudal de fugas, através da
seguinte relação:
Troço A Troço B
3
4 " 2 " Volume 13,639 m
Diâmetro 100 mm 50 mm ∆p 1 bar
0,1 m 0,05 m 134 seg
2 2 Tempo
Área 0,008 m 0,002 m 2,233 min
Comprimento 1000 m 400 m
3 3 3
Volume 7,854 m 0,785 m Caudal de Fugas 6,11 m /min
3
Volume da Tubagem 8,639 m
Custo
3 3
Volume do Reservatório(s) 5 m Potência específica 7 kW/(m /min)
Potência associada às fugas 43 kW
3
Volume Total 13,639 m Custo Anual 8000h 34.200 €
Reguladores de Pressão
Sopradores/Blowers
• Sopro
• Arrefecimento
• Transporte
700 8 mm Jets-ø
600 7 mm Jets-ø
Air volume (m³/h)
6 mm Jets-ø
500
5 mm Jets-ø
400
4 mm Jets-ø
300 3 mm Jets-ø
200 2 mm Jets-ø
100
0
1 3 5 7 9 11 13 15
Potência Específica
1 bar
POTÊNCIA
Caudal de Fugas
Caudal Desregulado
TIPO DE COMPRESSOR
DIMENSÃO VS NÚMERO DE COMPRESSORES
TIPO DE REGULAÇÃO
MODO DE GESTÃO DOS COMPRESSORES
CONTROLO CENTRALIZADO
CUSTO VARIAÇÃO
1º SOLUÇÃO 44.172 € ---
2º SOLUÇÃO 41.619 € - 6%
3º SOLUÇÃO 40.352 € -9%
GARANTIR A DISTRIBUIÇÃO DO
AR COM A MENOR PERDA DE
CARGA E O MÍNIMO DE FUGAS
1/2
2" 2" 3" 10 anos
Diâmetro
DN50 DN65 DN80
DN50 15.090€
(bar) 0,98 0,23 0,09 DN80 1.390€
Perda de Carga (€) 1.509 354 139
1 bar → + 7% energia ; Compressor de 55kW ; 4000h ; 0,1 €/kWh
EXTERIOR
INTERIOR
96 % DA ENERGIA ELÉCTRICA
76 % DA ENERGIA ELÉCTRICA
Ar Água Ar Água
96% 95%
Arrefecedor Óleo
Meio a aquecer
Ar
91% 90%
76%
Água
ED x t x Preço fuel
=
Energia Disponível 96 % EE fuel x
Q = 39.8 kW
cp = 4.18 kJ/kg K
t = 30 K
1 kW = 3,600 kJ/h
Q 39,8 kW kJ/h
m= = x 3600 =
cxt 4,18 kJ/kg K x 30 K kW