Desenho Técnico: Curso de Formação de Inspetor de Equipamentos
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Você que está aqui estudando para se tornar um(a) Inspetor(a) de Equipamentos,
como imagina ser uma grande indústria? Você vê grandes equipamentos e máquinas?
É claro que sim. A tecnologia é parte fundamental de qualquer indústria. O(A)
técnico(a) de Inspeção de Equipamentos é o(a) responsável por garantir a
continuidade, segurança operacional e integridade estrutural dos equipamentos e
instalações das indústrias onde atua.
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importante a profissão de Inspetor(a) de Equipamentos, esta lembrança sempre será
incentivo ao seu estudo. Nosso maior tesouro é a educação, ela é a garantia de um
futuro honroso e promissor.
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CURSO DE FORMAÇÃO DE INSPETOR DE EQUIPAMENTOS
MÓDULO DE CONHECIMENTOS BÁSICOS
DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO
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As folhas podem ser utilizadas tanto na posição vertical como na posição horizontal,
conforme mostra a Figura 1.2.
Os tamanhos das folhas seguem os Formatos da série “A”, e o desenho deve ser
executado no menor formato possível, desde que não comprometa a sua
interpretação.
Tabela 1: Os Formatos da série “A” seguem as seguintes dimensões em milímetros:
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Os formatos da série “A” têm como base o formato A0, cujas dimensões guardam
entre si a mesma relação que existe entre o lado de um quadrado e sua diagonal (841
2 =1189), e que corresponde a um retângulo de área igual a 1 m2.
Havendo necessidade de utilizar formatos fora dos padrões mostrados na tabela 1, é
recomendada a utilização de folhas com dimensões de comprimentos ou larguras
correspondentes a múltiplos ou a submúltiplos dos citados padrões.
A legenda deve conter todos os dados para identificação do desenho (número, origem,
título, executor etc.) e sempre estará situada no canto inferior direito da folha,
conforme mostra a Figura 1.2.
• NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO, que
normaliza a distribuição do espaço da folha de desenho, definindo a área para texto, o
espaço para desenho etc. Como regra geral deve-se organizar os desenhos
distribuídos na folha, de modo a ocupar toda a área, e organizar os textos acima da
legenda junto à margem direita, ou à esquerda da legenda logo acima da margem
inferior.
• NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS, que fixa a
forma de dobramento de todos os formatos de folhas de desenho: para facilitar a
fixação em pastas, eles são dobrados até as dimensões do formato A4.
• NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS
TÉCNICOS que, visando à uniformidade e à legibilidade para evitar prejuízos na
clareza do desenho e evitar a possibilidade de interpretações erradas, fixou as
características de escrita em desenhos técnicos.
Neste livro, além das normas citadas acima, como exemplos, os assuntos abordados
nos capítulos seguintes estarão em consonância com as seguintes normas da ABNT:
• NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS –
LARGURAS DAS LINHAS
• NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO
TÉCNICO
• NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS
• NBR 12298 – REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE
HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO
• NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
• NBR8404 – INDICAÇÃO DO ESTADO DE SUPERFÍCIE EM DESENHOS
TÉCNICOS
• NBR 6158 – SISTEMA DE TOLERÂNCIAS E AJUSTES
• NBR 8993 – REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL DE PARTES ROSCADAS EM
DESENHO TÉCNICO
Existem normas que regulam a elaboração dos desenhos e têm a finalidade de
atender a uma determinada modalidade de engenharia. Como exemplo, pode-se citar:
a NBR 6409, que normaliza a execução dos desenhos de eletrônica; a NBR 7191, que
normaliza a execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado; NBR
11534, que normaliza a representação de engrenagens em desenho técnico.
Uma consulta aos catálogos da ABNT mostrará muitas outras normas vinculadas à
execução de algum tipo ou alguma especificidade de desenho técnico.
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Nos desenhos projetivos, a representação de qualquer objeto ou figura será feita por
sua projeção sobre um plano. A Figura 2.1 mostra o desenho resultante da projeção
de uma forma retangular sobre um plano de projeção.
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Isto acontece porque a terceira dimensão de cada sólido não está representada pela
projeção ortogonal.
Para fazer aparecer a terceira dimensão é necessário fazer uma segunda projeção
ortogonal olhando os sólidos por outro lado.
A Figura 2.7 mostra os três sólidos anteriores sendo projetados nos planos verticais e
horizontais e fazendo-se, posteriormente, o rebatimento do plano horizontal até a
formação de um único plano na posição vertical.
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Assim sendo, pode-se concluir que duas vistas, apesar de representarem as três
dimensões, podem não ser suficientes para representar a forma do objeto desenhado.
Uma forma mais simples de raciocínio para utilização das projeções ortogonais em
planos perpendiculares entre si é obter as vistas (projeções resultantes) fazendo-se o
rebatimento direto da peça que está sendo desenhada. A Figura 2.11 mostra que,
raciocinando com o rebatimento da peça, pode-se obter o mesmo resultado do
rebatimento do plano horizontal.
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Assim como na Figura 2.9, em que as projeções resultantes não definem a forma da
peça, a Figura 2.12 mostra que as duas vistas (projeções resultantes) obtidas na
Figura 2.11 também podem corresponder a formas espaciais completamente
diferentes. Mais uma vez se conclui que duas vistas, apesar de representarem as três
dimensões do objeto, não garantem a representação da forma da peça.
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É importante considerar que cada vista representa a peça sendo observada de uma
determinada posição. Ou seja, nas projeções ortogonais, apesar de estarmos vendo
desenhos planos (bidimensionais), em cada vista há uma profundidade, não visível,
que determina a forma tridimensional da peça representada.
Para entender a forma da peça representada pelas projeções ortogonais é preciso
exercitar a imaginação e a capacidade de visualização espacial fazendo a associação
das projeções ortogonais feitas por lados diferentes.
Cada superfície que compõe a forma espacial da peça estará representada em cada
uma das três projeções ortogonais, conforme mostra a figura 2.15, onde os planos que
compõem a forma espacial da peça foram identificados com letras e nas projeções
podem-se analisar os rebatimentos de cada um destes planos.
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Observe, na Figura 2.15, que as vistas resultantes são conseqüentes das conclusões
mostradas nas Figuras 2.2, 2.3 e 2.4. Por exemplo, o plano “A”, sendo paralelo ao
plano vertical de projeção, aparece na vista de frente na sua forma e em sua
verdadeira grandeza, enquanto nas vistas superior e lateral, o plano “A” é
representado por uma linha devido à sua perpendicularidade aos respectivos planos
de projeção.
Exercícios Propostos
Visando melhorar o entendimento das projeções ortogonais, nos desenhos abaixo faça
a identificação dos planos que compõem as formas espaciais das peças dadas e
analise seus rebatimentos nas vistas correspondentes.
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Exercícios Propostos
Nos desenhos abaixo, faça a identificação dos planos que compõem as formas
espaciais das peças dadas e analise seus rebatimentos nas vistas correspondentes.
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O antebraço deve estar totalmente apoiado sobre a prancheta. A mão deve segurar o
lápis naturalmente, sem forçar, e também estar apoiada na prancheta.
Deve-se evitar desenhar próximo às beiradas da prancheta, sem o apoio do
antebraço.
O antebraço não estando apoiado acarretará um maior esforço muscular, e, em
conseqüência, imperfeição no desenho.
Os traços verticais, inclinados ou não, são geralmente desenhados de cima para baixo
e os traços horizontais são feitos da esquerda para a direita.
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Como projeções desenhadas representam uma mesma peça sendo vista por lados
diferentes, o desenho deve resguardar, visualmente, as proporções da peça, deste
modo, os lados que aparecem em mais de uma vista não podem ter tamanhos
diferentes.
Na Figura 2.21, pode-se ver que: as dimensões de largura da peça aparecem nas
vistas lateral e superior, as dimensões de altura aparecem nas vistas de frente e
lateral e as dimensões de comprimento aparecem nas vistas de frente e superior.
Assim sendo, as vistas devem preservar:
• Os mesmos comprimentos nas vistas de frente e superior.
• As mesmas alturas nas vistas de frente e lateral.
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Exercícios Propostos
Aplicando as recomendações do item anterior desenhe as três vistas das peças
mostradas abaixo tomando o cuidado para que tenham o menor número de linhas
tracejadas possíveis.
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Exercícios Propostos
Desenhar, à mão livre, as três vistas de cada peça dada abaixo.
Se a superfície circular não possuir paralelismo com nenhum dos três planos de
projeção, mas for perpendicular em relação a um deles, as projeções resultantes terão
dimensões em função do ângulo de inclinação da superfície.
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Como regra para representação, pode-se dizer que, quando não houver arestas, uma
superfície curva gera linha na projeção resultante quando o raio da curva for
perpendicular ao sentido de observação. Se houver interseção da superfície curva
com qualquer outra superfície, haverá aresta resultante e, onde tem interseção tem
canto (aresta) e onde tem canto na peça, tem linha na projeção ortogonal.
A forma cilíndrica é muito comum de ser encontrada como furos. As Figuras 2.33 e
2.34 mostram a representação de peças com furos.
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As linhas de centro são representadas por traços finos separados por pontos (o
comprimento do traço da linha de centro deve ser de três a quatro vezes maiores que
o traço da linha tracejada). É a partir da linha de centro que se faz a localização de
furos, rasgos e partes cilíndricas existentes nas peças. Os desenhos da Figura 2.35
mostram aplicações das linhas de centro.
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Da Figura 2.36 pode-se concluir que uma linha cheia, que representa uma superfície
visível, sempre irá se sobrepor a uma linha tracejada, que representa uma superfície
invisível. Ou seja, a linha cheia prevalece sobre a linha tracejada.
As linhas que representam arestas (linha cheia ou linha tracejada) prevalecem sobre
as linhas auxiliares (linha de centro).
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Exercícios Propostos
Dadas as perspectivas, desenharem as três vistas de cada peça, analisando os
rebatimentos das suas superfícies.
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É importante olhar para o desenho sabendo que as vistas, apesar de serem desenhos
bidimensionais, representam o mesmo objeto visto por diversas posições. Com a
consciência de que em cada vista existe uma terceira dimensão escondida pela
projeção ortogonal; partindo da posição definida pela vista de frente e sabendo a
disposição final convencionada para as outras vistas, é possível entender os tombos
(rebatimentos) efetuados no objeto. Outra conseqüência da forma normalizada para
obtenção das vistas principais do 1º diedro é que as vistas são alinhadas
horizontalmente e verticalmente. Para facilitar a elaboração de esboços, como as
distâncias entre as vistas devem ser visualmente iguais, pode-se relacionar as
dimensões do objeto nas diversas vistas, conforme mostra a Figura 3.6.Verticalmente
relacionam se as dimensões de comprimento, horizontalmente relacionam-se as
dimensões de altura e os arcos transferem as dimensões de largura.
Exercício Resolvido
Exercícios Propostos
Ainda que dificilmente ocorra a necessidade de se desenhar todas as vistas principais
de uma peça, é importante fazer os exercícios propostos para desenvolver a
habilidade de raciocinar com os rebatimentos. Procure analisar os rebatimentos de
todas as superfícies que compõem cada peça.
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4.4 O desenho de qualquer peça, em hipótese alguma, pode dar margem a dupla
interpretação.
O ponto de partida para determinar as vistas necessárias é escolher o lado da peça
que será considerado como frente. Normalmente, considerando a peça em sua
posição de trabalho ou de equilíbrio, toma-se como frente o lado que melhor define a
forma da peça. Quando dois lados definem bem a forma da peça, escolhe-se o de
maior comprimento.
Feita a vista de frente fazem-se tantos rebatimentos quantos forem necessários para
definir a forma da peça. Na Figura 3.8, considerando como frente a direção indicada,
as três vistas preferenciais do 1º diedro são suficientes para representar o objeto.
Observe no conjunto de seis vistas que as outras três vistas, além de apresentarem
partes ocultas, são desnecessárias na definição da forma do objeto.
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Quando a vista de frente for uma figura simétrica, conforme mostra a Figura 3.10,
teoricamente poderia utilizar qualquer uma das vistas laterais, porém deve-se utilizar a
vista lateral esquerda para compor o conjunto das vistas preferenciais.
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É preciso ter muito cuidado com a escolha das vistas, porque o uso de vistas
inadequados pode levar as soluções desastrosas. A Figura 3.11 mostra que as duas
vistas escolhidas em 3.11 (a) podem representar qualquer uma das peças mostradas
em 3.11 (b) se considerarmos os sentidos de observação indicados no paralelepípedo.
Ainda que pareça que o problema está resolvido, a solução pode ser enganosa como
é mostrado na Figura 3.12. As duas vistas escolhidas em 3.12 (a) podem corresponder
a qualquer uma das quatro peças mostradas em 3.12 (b).
As vistas precisam ser escolhidas de modo que o desenho defina fielmente a forma da
peça e que, em hipótese nenhuma, dê margem a dupla interpretação.
Exercícios Propostos
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Dadas às perspectivas faça o esboço das três vistas que melhor representam as
peças.
Para desenvolver a visão espacial todo o esforço deve ser concentrado na automação
do raciocínio para os rebatimentos convencionados do 1º diedro. A automação do
raciocínio para os rebatimentos significa que, quando se olha para um conjunto de
vistas deve-se, automaticamente, estar associando (enxergando) a peça, ou as
superfícies que a compõem, em suas diferentes posições. Na maioria das vezes não
se consegue enxergar todos os detalhes da peça, mas é possível analisar
individualmente cada superfície, e entender suas posições espaciais em cada
vista. Visando ajudar o desenvolvimento da visão espacial, os exercícios propostos
devem ser resolvidos seguindo a seguinte metodologia:
1. Considerando a direção indicada, olhando para a perspectiva, faça o desenho da
vista de frente;
2. Não se esqueça que o desenho da vista de frente, apesar de ser bidimensional,
representa uma peça tridimensional e existe uma terceira dimensão que está
escondida pelas projeções ortogonais;
3. Olhando para a vista de frente, mas com o sentimento da forma espacial da peça,
sem olhar para as perspectivas, faça a vista superior.
4. Confira as duas vistas com a perspectiva dada;
5. Também sem olhar para a perspectiva, a partir da vista de frente, desenhe a vista
lateral mais
conveniente.
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Exercícios Resolvidos
Analise as projeções das peças abaixo e procure entender os rebatimentos
convencionados para o 3° diedro.
Exercícios Propostos
Tome como vistas de frente as direções indicadas e, analisando cuidadosamente os
rebatimentos, faça o esboço das seis vistas principais de cada peça dada.
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Observe que no 1º diedro, olha-se a peça por um lado e desenha-se o que se está
vendo do outro lado, enquanto no terceiro diedro, o que se está vendo é desenhado no
próprio lado donde se está olhando a peça. Não se pode esquecer que cada projeção
ortogonal representa o objeto em uma determinada posição e, assim sendo, no 1º
diedro qualquer projeção ortogonal corresponde àquilo que é visto pelo outro lado da
projeção que estiver ao seu lado. Da mesma forma, no 3º diedro qualquer projeção
ortogonal corresponde àquilo que é visto na direção da projeção que estiver ao
seu lado. Para facilitar o entendimento das inversões dos rebatimentos, as Figuras
3.20, 3.21 e 3.23 comparam os rebatimentos do 1º e do 3° diedros.
Na Figura 3.23, no 3º diedro, o objeto seria mais bem representado se fosse utilizado
como frente o lado de trás da peça porque eliminaria a linha tracejada na vista lateral
direita. Respeitando a posição de equilíbrio ou a posição de trabalho da peça, tomasse
como frente um lado que defina a forma da peça e que também resulte em um
conjunto de vistas com o menor número possível de arestas ocultas. A Figura 3.24
mostra as vistas principais no 1° e no 3° diedros obtidas a partir da mesma vista de
frente (direção indicada na perspectiva).
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Exercícios Resolvidos
No desenho seguinte são dados as vistas principais no 1º e no 3º diedros. Analise as
projeções das superfícies que compõem a peça procurando entender os seus
rebatimentos.
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pode representar uma intersecção das superfícies 1 e 2 como pode representar uma
terceira superfície forma espacial do objeto a partir de uma única vista, pode-se
concluir que no desenho estão representadas duas superfícies distintas, identificadas
pelos números 1 e 2. A linha vertical que separa as duas superfícies tanto pode
representar uma intersecção das superfícies 1 e 2 como pode representar uma
terceira superfície perpendicular a 1 e a 2.
As indefinições ocorrem porque estamos olhando para uma única vista, e mais uma
vez se conclui que é impossível visualizar a forma espacial de qualquer objeto
representado a partir de uma única vista. A vista mostrada na Figura 4.1 corresponde
a qualquer um dos sólidos mostrados na Figura 4.2, considerando o sentido de
observação indicado.
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Na Figura 4.5, como a superfície “A” é representada por uma linha tracejada na vista
2, em relação à posição da vista 1, a vista 2 corresponde à vista lateral direita.
Considerando 1 como vista de frente, e estando a vista lateral direita à sua direita,
pode-se concluir que o desenho está no 3º diedro.
Na Figura 4.6, como a superfície “B” está representada por uma linha cheia na vista 2,
significa que a vista 2 foi obtida olhando a peça na posição 1 pelo lado direito.
Considerando 1 como vista de frente, pode-se concluir que o desenho está no 1°
diedro porque a vista lateral direita está à esquerda da vista de frente.
Na Figura 4.7, como a superfície “A” está representada por uma linha cheia em 2,
pode-se concluir que a vista 2 foi obtida olhando a peça por cima em relação à posição
1. Estando a vista superior em cima, em relação à posição 1, pode-se concluir que o
desenho está no 3ºdiedro.
Exercícios Propostos
Dadas às projeções ortogonais, identifique os diedros utilizados nos desenhos.
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Sabendo a relação de posição das duas vistas, vista de frente e vista superior, pode-
se fazer a modelagem da peça. Como a peça é retangular, para fazer a modelagem a
partir de cortes sucessivos, o primeiro passo é modelar um paralelepípedo
proporcional às suas dimensões, conforme mostra o passo 1 da Figura 4.9.
Olhando para a vista 1, pode-se concluir pela necessidade de um corte inclinado no
paralelepípedo, conforme mostra o passo 2 da Figura 4.9.Fazendo, no modelo obtido,
o corte definido na vista superior (vista 2) obtém-se a forma espacial da peça
desenhada, conforme mostra o passo 3 da Figura 4.9. A Figura 4.10 mostra a
modelagem a partir da justaposição de sólidos geométricos simples para obtenção da
forma espacial da peça. Observando as projeções ortogonais, pode-se concluir que a
forma espacial da peça poderá ser composta pela justaposição de três
paralelepípedos.
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Olhando para a vista de frente (vista 1) pode-se concluir, com facilidade, pela retirada
do pedaço do paralelepípedo mostrado na Figura 4.13 (a).
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Olhando para a vista lateral esquerda (vista 2), também com facilidade, pode-se
concluir pela retirada de mais um pedaço do paralelepípedo, conforme mostra a Figura
4.13 (b).
Comparando as vistas dadas com a forma espacial já obtida, pode se concluir pelo
corte final, mostrado na Figura 4.13 (c), e, finalmente chegar na peça representada na
figura 4.13
Como foram utilizadas somente duas vistas, existem outras formas espaciais que
também correspondem às projeções ortogonais dadas. A utilização dos esboços em
perspectiva facilita a visualização da forma espacial porque permite que o
entendimento da forma espacial de parte da peça seja anotado e somado
sucessivamente até o aparecimento da forma espacial total.
Pela análise das projeções ortogonais, é possível identificar gradativamente formas
geométricas simples que compõem a forma espacial da peça, as quais
sucessivamente foram subtraídas do paralelepípedo de referência, para a obtenção do
esboço em perspectiva conforme mostrou a Figura 4.13. Outro procedimento para
elaboração dos esboços em perspectiva para facilitar a visualização da forma espacial
representada em projeções ortogonais é, considerando os sentidos de observação,
desenhar nas respectivas faces dos paralelepípedos as vistas correspondentes.
Analisando as projeções ortogonais da Figura 4.14, verifica-se que o desenho está no
primeiro diedro porque a vista 2 é uma vista superior em relação à posição da vista 1.
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Observe que quando a peça não possui superfícies inclinadas, todas as linhas são
paralelas a um dos três eixos isométricos Nos desenhos em perspectivas,
normalmente, as arestas invisíveis não são representadas.
Exercícios Propostos
Dadas duas vistas, desenhar o esboço em perspectiva.
Quando a superfície inclinada não for perpendicular a nenhum dos planos de projeção,
a melhor forma de representá-la em perspectiva é posicionando as projeções
ortogonais da superfície inclinada nas respectivas faces do paralelepípedo de
referência, conforme mostra a Figura 4.19.
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Exercícios Propostos
Dadas duas vistas, fazer o esboço em perspectiva e a terceira vista que melhor
representa a peça dada.
Observe que o círculo inscrito no quadrado em perspectiva tem a forma de uma elipse.
O desenho do cilindro em perspectiva será obtido traçando-se elipses nas faces
quadradas e unindo-as com retas tangentes às arestas do comprimento do
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Exercícios Propostos
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Dadas duas vistas, fazer o esboço em perspectiva e desenhar a terceira vista que
melhor representa a peça.
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6. VISTAS EM CORTE
6.1 Definição
Quando a peça a ser desenhada possuir muitos detalhes internos, detalhes invisíveis,
projeções ortogonais terão muitas linhas tracejadas e poderão dificultar a interpretação
do desenho. A Figura 5.1 mostra o exemplo de uma peça com vários detalhes internos
nas vistas de frente e lateral esquerda, que estão representados por linhas tracejadas.
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Ou seja, a vista de frente corresponde ao desenho da peça cortada pelo plano secante
no ponto indicado pela linha de corte que vai de “A” até “B”, considerando o sentido de
observação, indicado pelas flechas colocadas na linha de corte. A linha utilizada para
indicar o local onde a peça será cortada, linha de corte é uma linha grossa constituída
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6.2 Hachuras
A finalidade das hachuras é indicar as partes maciças, evidenciando as áreas de corte.
As hachuras são constituídas de linhas finas, eqüidistantes e traçadas a 45° em
relação aos contornos ou aos eixos de simetria da peça, conforme mostra a Figura
5.3.
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Em uma mesma peça as hachuras devem ter uma só direção (vide Figura 5.2). Nos
desenhos de conjuntos as peças adjacentes devem ser hachuradas em direções
diferentes. A figura seguinte mostra um conjunto de peças, desenhadas montadas,
sem corte na Figura 5.7(a) e em corte na Figura 5.7(b). Observe que a vista em corte
com variação das direções e dos espaçamentos das hachuras permite a identificação
dos limites de cada peça e facilita bastante à interpretação do desenho.
Existem normas específicas que permitem a utilização das hachuras para indicar o tipo
do material da peça. A Figura 5.8 mostra algumas hachuras convencionadas para
representar o tipo de material utilizado na construção da peça.
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Na Figura 5.17 pode-se observar, na vista resultante do corte – GG, que houve no
lado esquerdo o rotacionamento da nervura superior, e no lado direito aparecem
rotacionados o ressalto inferior com o seu furo e a sua nervura.
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Assim como no corte total, no meio corte, tanto na parte cortada como na parte não
cortada, também não se deve representar as arestas invisíveis. Ou seja, em ambos os
lados, as linhas tracejadas somente devem ser desenhadas se forem imprescindíveis
para a compreensão do desenho. Considerando que nas regras para desenhar vistas
em corte, a de número 4 permite que não se coloque a linha de corte quando a
posição da mesma é óbvia; nas vistas desenhadas com meio corte, devido às peças
serem simétricas, na maioria dos casos a posição da linha de corte será obvia. Assim
sendo, a grande maioria de desenhos em meio corte não apresentará a linha de corte.
Quando não há representação da linha de corte, as normas determinam que:
Quando o eixo de simetria for vertical a metade cortada deverá ser representada à
direita e, quando o eixo de simetria for horizontal à metade cortada deverá estar na
parte inferior, conforme mostram as Figuras 5.19 (a) e (b).
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Nos Cortes Parciais ou Rupturas como também é chamada, apenas uma parte da
peça é cortado visando mostrar algum detalhe interno. Quando os detalhes estão
concentrados numa determinada parte da peça não haverá necessidade de utilizar um
corte completo e, assim sendo, para facilitar a execução do desenho deve-se utilizar o
corte parcial. Nos cortes parciais o plano secante atinge a peça somente até aonde se
deseja detalhar e o limite do corte é definido por uma linha de ruptura. A linha de
ruptura é uma linha irregular, contínua e de espessura fina. Nos cortes parciais são
representadas todas as arestas invisíveis, ou seja, se colocam todas as linhas
tracejadas. Figura 5.20
6.8 Seções
Seção é um corte que representa somente a intersecção do plano secante com a
peça. Em outras palavras, a seção representa a forma de um determinado ponto da
peça. Para facilitar o entendimento da diferença entre corte e seção, a Figura 5.21
mostra a aplicação, em uma mesma peça, de corte AA na parte superior da figura e da
seção AA na parte inferior.
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Observe que na vista em corte é representado tudo que se está vendo a partir do
plano de corte AA, enquanto, na seção é representada somente a parte atingida pelo
plano de corte AA (parte hachurada). As seções são chamadas de Seções
Transversais porque o plano secante é perpendicular ao eixo da parte a ser
seccionada e o corte resultante é rebatido sobre o plano do papel. As seções podem
ser desenhadas dentro do contorno da vista ou fora do contorno da vista e são
utilizadas para representar a forma de nervuras, braços de volantes, rasgos etc. A
Figura 5.22 já foi mostrada nos exercícios resolvidos da página 9. Observe que com
aplicação de uma seção, desenhada dentro do contorno da vista, sobre o braço do
volante fica mais fácil o entendimento do desenho.
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As seções podem ser utilizadas para mostrar a variação da forma de uma peça ao
longo de seu comprimento (Seções Sucessivas). As Figuras 5.25 e 5.26 mostram as
diferentes seções de cada ponto das respectivas peças, desenhadas fora do contorno
da vista. Nestes casos, como as seções foram desenhadas traço ponto (linhas de
centro) fazem a identificação dos pontos seccionados em cada peça.
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7. ESCALAS E DIMENSIONAMENTO
Ainda que o principal objetivo deste livro seja preparar para a leitura e interpretação de
desenho técnico, é necessário abordar os princípios básicos de dimensionamento,
porque o exercício da engenharia poderá requerer a execução de esboços cotados.
Não se pode esquecer que, na área da engenharia, o meio utilizado para expor o
resultado de um projeto resultante de estudos e cálculos é o desenho técnico e, assim
sendo, os engenheiros, de qualquer modalidade, no mínimo precisam estar
preparados para elaborar esboços cotados.
Esboço cotado é um desenho técnico feito à mão-livre, no qual, além da
representação da forma, estão contidas todas as dimensões do objeto. Desta forma,
os assuntos referentes ao dimensionamento dos objetos representados serão
apresentados, neste capítulo, visando não só a interpretação de desenhos, mas
também a sua elaboração.
7.1 Escalas
Como o desenho técnico é utilizado para representação de máquinas, equipamentos,
prédios e até unidades inteiras de processamento industrial, é fácil concluir que nem
sempre será possível representar os objetos em suas verdadeiras grandezas. Assim,
para viabilizar a execução dos desenhos, os objetos grandes precisam ser
apresentados com suas dimensões reduzidas, enquanto os objetos, ou detalhes, muito
pequenos necessitarão de uma representação ampliada.
Para evitar distorções e manter a proporcionalidade entre o desenho e o tamanho real
do objeto representado, foi normalizado que as reduções ou ampliações devem ser
feitas respeitando uma razão constante entre as dimensões do desenho e as
dimensões reais do objeto representado. A razão existente entre as dimensões do
desenho e as dimensões reais do objeto é chamada de escala do desenho. É
importante ressaltar que, sendo o desenho técnico uma linguagem gráfica,
a ordem da razão nunca pode ser invertida, e a escala do desenho sempre será
definida pela relação existente entre as dimensões lineares de um desenho com as
respectivas dimensões reais do objeto desenhado.
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8.1 Dimensionamento
O desenho técnico, além de representar, dentro de uma escala, a forma
tridimensional, deve conter informações sobre as dimensões do objeto representado.
As dimensões irão definir as características geométricas do objeto, dando valores de
tamanho e posição aos diâmetros, aos comprimentos, aos ângulos e a todos os outros
detalhes que compõem sua forma espacial. A forma mais utilizada em desenho
técnico é definir as dimensões por meio de cotas que são constituídas de linhas de
chamada, linha de cota, setas e do valor numérico em uma determinada unidade de
medida, conforme mostra a Figura 6.1.
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As cotas devem ser distribuídas pelas vistas e dar todas as dimensões necessárias
para viabilizar a construção do objeto desenhado, com o cuidado de não colocar cotas
desnecessárias. As cotas devem ser colocadas uma única vez em qualquer uma das
vistas que compõem o desenho, localizadas no local que representa mais claramente
o elemento que está sendo cotado, conforme mostram as Figuras 6.2 e 6.3.
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linhas tracejadas. Na Figura 6.3 pode-se observar que as cotas colocadas na vista de
frente representam as respectivas dimensões com muito mais clareza do que as cotas
colocadas nas vistas superior e lateral esquerda.
Não devem existir cotas além das necessárias para definir as medidas do objeto. O
dimensionamento ou localização dos elementos deve ser cotado somente uma vez,
evitando-se cotas repetidas.
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O limite da linha de cota pode ser indicado por setas, que podem ser preenchidas ou
não, ou por traços inclinados, conforme mostra a Figura 6.7.
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Havendo espaço disponível, as setas que limitam a linha de cota ficam por dentro da
linha de chamada com direções divergentes, conforme são apresentadas nas cotas de
15, 20 e 58 da Figura 6.8. Quando não houver espaço suficiente, as setas serão
colocadas por fora da linha de cota com direções convergentes, exemplificadas pelas
cotas de 7, 8 e 12 também na Figura 6.8.
Observe que a cota de 12 utiliza como seu limite uma das setas da cota de 15.
Quando o espaço for muito pequeno, como é o caso das cotas de 5, os limites da cota
serão indicados por uma seta e pelo traço inclinado. Na contagem de raios, o limite da
cota é definido por somente uma seta que pode estar situada por dentro ou por fora da
linha de contorno da curva, conforme está exemplificado na Figura 6.9.
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Outro cuidado que se deve ter para melhorar a interpretação do desenho é evitar o
cruzamento de linha da cota com qualquer outra linha. As cotas de menor valor devem
ficar por dentro das cotas de maior valor, para evitar o cruzamento de linhas de cotas
com as linhas de chamada, conforme mostra a Figura 6.12.
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Sempre que possível, as cotas devem ser colocadas alinhadas, conforme mostram as
Figuras 6.13 e 6.14.
Os números que indicam os valores das cotas devem ter um tamanho que garanta a
legibilidade e não podem ser cortados ou separados por qualquer linha. Norma NBR
10126 da ABNT fixa dois métodos para posicionamento dos valores numéricos das
cotas. O primeiro método, que é o mais utilizado, determina que:
• nas linhas de cota horizontais o número deverá estar acima da linha de cota,
conforme mostra a Figura 6.15 (a);
• nas linhas de cota verticais o número deverá estar à esquerda da linha de cota,
conforme mostra a figura 6.15 (a);
• nas linhas de cota inclinadas deve-se buscar a posição de leitura, conforme mostra
a Figura 6.15 (b).
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As Figuras 6.17 (a) e (b) mostram, respectivamente, a contagem de ângulos pelos dois
métodos normalizados pela ABNT. A linha de cota utilizada na cotagem de ângulos é
traçada em arco cujo centro está no vértice do ângulo.
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Para melhorar a leitura e a interpretação das cotas dos desenhos são utilizados
símbolos para mostrar a identificação das formas cotadas, conforme mostra a Tabela
6.1 – Símbolos indicativos das formas cotadas.
Os símbolos devem preceder o valor numérico da cota, como mostram as Figuras 6.18
(a), (b), (c), (d) e (e).
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Na cotagem em série, mostrada nas Figuras 6.20 (a) e (b), durante os processos de
fabricação da peça, ocorrerá a soma sucessiva dos erros cometidos na execução de
cada elemento cotado, enquanto no tipo de cotagem mostrado nas Figuras 6.21 (a) e
(b) como todas as cotas, de uma determinada direção, são referenciadas ao mesmo
elemento de referência, não ocorrerá a soma dos erros cometidos na execução de
cada cota.
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A contagem por elemento de referência, mostrada nas Figuras 6.21 (a) e (b), é
chamada de contagem em paralelo. Outro tipo de contagem por elemento de
referência é a contagem aditiva.
A contagem aditiva é uma variação simplificada da contagem em paralelo, que pode
ser usada onde houver problema de espaço. Na prática a contagem aditiva não é
muito utilizada porque existe a possibilidade de dificultar a interpretação do desenho e
conseqüentemente gerar problemas na construção da peça. A Figura 6.22 mostra o
desenho da Figura 6.21 (b) utilizando contagem aditiva ao invés da contagem em
paralelo.
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Da mesma forma, os cantos vivos dos furos também são quebrados com pequenas
superfícies inclinadas, que no caso dos furos são chamadas de escareados. A
cotagem dos escareados segue os princípios da cotagem de elementos angulares e
está exemplificada na Figura 6.27
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Figura 6.28 (a). Para evitar problemas de interpretação, é conveniente cotar um dos
espaços e informar a dimensão e a quantidade de elementos.
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Desta forma, as vistas em Meio Corte podem ser utilizadas para cotagem do objeto
utilizando linhas de cota somente com uma seta indicando o limite da cota na parte
que aparece em corte, conforme mostra a Figura 6.30. A ponta da linha de cota que
não tem seta deve se estender ligeiramente além do eixo de simetria.
Exercícios Resolvidos
Exercícios Propostos
Dadas às perspectivas, desenhem à mão livre as projeções ortogonais devidamente
cotadas (arbitrar valores para as cotas).
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parciais, limitadas por linhas de rupturas, que representam somente as partes que
aparecem as formas verdadeiras dos objetos, conforme mostra a Figura 7.3.
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As diagonais que identificam a superfície plana são traçadas com linhas finas e
contínuas.
Alguns objetos planos, tais como juntas de vedação, placas etc., desde que não
contenham detalhes que necessitem de mais de uma vista, podem ser representados
em uma única vista, fazendo-se a identificação das suas espessuras com notas
escritas, conforme está exemplificado na Figura 7.8.
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As linhas de simetrias são identificadas por dois traços curtos paralelos traçados
perpendicularmente nas suas extremidades. Na Figura 7.10 (a) o eixo indica a
existência de simetria horizontal, enquanto na Figura 7.10 (b), na qual está
representada somente a quarta parte da peça, os eixos indicam a existência de
simetria horizontal e vertical. Quando as linhas do objeto simétrico ultrapassar um
pouco a linha de simetria, os traços curtos paralelos, de identificação do eixo de
simetria deverão ser omitidos, conforme mostra a Figura 7.11. É preciso ter muito
cuidado na utilização dos princípios de simetria para não prejudicar a interpretação da
forma espacial do objeto.
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As linhas constituídas de traço e dois pontos também são utilizados para representar,
quando for necessário, peça adjacente ao objeto representado no desenho, conforme
mostra a Figura 7.21.
Se o objeto estiver representado em corte, as peças adjacentes não devem ser
hachuradas, conforme está exemplificado na Figura 7.21 (b).
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As linhas traço dois pontos, chamadas por alguns autores de linhas fantasmas,
também podem ser utilizadas para representar mudanças de posição de um objeto
que tenha movimento, por exemplo, as posições limites do curso de um braço de
alavanca.
10.1 Tubos
São os elementos destinados ao transporte entre os equipamentos de fluídos líquidos
ou gasosos durante o processo industrial.
As bombas e compressores são as máquinas que auxiliam o deslocamento desses
fluidos, deslocando-os entre os equipamentos (vasos, torres, permutadores, etc.) e ao
final do processo para os tanques de armazenamento.
Denominamos tubulações o conjunto de tubos e acessórios, válvulas e dispositivos
que participam de um processo numa Área ou Unidade.
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Observações:
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De acordo com as normas ANSI B. 36.10, todo tubo de aço, qualquer que seja seu
processo de fabricação é designado por um número denominado de: DIÂMETRO
NOMINAL.
O diâmetro nominal não tem dimensões físicas no tipo: ele é usado somente como
indicação. As dimensões dos tubos são:
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A figura 13 ( Planta e Elevação ) nos mostra uma tubulação com derivação vertical
para baixo.
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Acessórios de tubulações são peças utilizadas nas tubulações que permitem que se
façam: mudanças de direção; mudanças de nível; derivações; reduções ou ampliações
do diâmetro das tubulações, etc.
Dentre as entidades normativas que regulam na área petroquímica, as especificações
de materiais, a fabricação, dimensões em função de temperaturas de trabalho e
pressões a ANSI; ASTM; ASME; PB e ABNT estão entre as mais importantes.
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11. 2 Ligações
Denominamos “ligações” o procedimento de se unir tubos entre si ou com algum
acessório ou equipamento.
Os tipos de ligações utilizados são:
Curvas e Joelhos
São acessórios utilizados para mudanças de direção da tubulação.
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Luvas e Niples
Finalidades: Ligação de tubos entre si ou com algum equipamento tipos de Ligações
Rosqueadas, Solda de Encaixe, Solda Soquete, Solda de Topo (só acima de 2”).
Normas dessas conexões em Ferro Maleável: PB – 110, PB – 116.
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União
É um acessório utilizado para ligar tubos entre si.
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12. VÁLVULAS
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As extremidades das válvulas podem ser de acordo com as normas ANSI B.31-
Extremidades de Tubos para Aplicação das Válvulas.
- Extremidades Rosqueadas
Aplicadas em válvulas de 4” ou menores, empregadas em tubulações em que se
permitem ligações rosqueadas.
- Extremidades para Solda de Encaixe
Aplicadas em válvulas de aço de menos de 2”, empregada em tubulações por solda de
encaixe.
- Extremidades Flangeadas
Aplicadas em quase todas as válvulas de qualquer material, empregadas em
tubulações industriais de 2” ou maiores.
- Extremidades para Solda de Topo
Aplicadas em válvulas de aço de mais de 2”, em serviços com pressões muito altas ou
com fluídos em que se exija absoluta vedação e nenhum risco de vazamento.
Observação:
• A inspeção e os testes de válvulas são normalizados pela API – 598.
• As dimensões materias de controle, condições de trabalho, teste de aceitação para
refinaria de alguns tipos de válvulas são das normas ABNT ED-141, P- Pb-37 e ANSI
– B-16.10.
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15. FLUXOGRAMAS
Os fluxogramas são desenhos esquemáticos, sem escala, que mostram toda a rede
de tubulações de uma determinada área de processo, mostrando também os diversos
vasos, bombas e outros equipamentos aos quais a rede está ligada. Os fluxogramas
têm apenas a finalidade de mostrar o funcionamento da um sistema, não se
destinando a detalhar a unidade para a fabricação e montagem.
Dois tipos principais de fluxogramas podem ser elaborados:
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orifício, etc), ainda que sejam pequenos ou simples. Estes equipamentos devem ser
representados de acordo com as convenções e identificados mesmo quando forem
equipamentos de reserva.
3. Todas as tubulações, inclusive secundárias e auxiliares, com indicação de diâmetro,
sentido de fluxo, identificação completa e exigências especiais de serviço (inclinação,
vibração, etc).
4. Todas as válvulas colocadas nas respectivas linhas com indicações do tipo geral
(bloqueio, regulagem, controle, segurança, etc), por meio de convenções.
5. Todos os instrumentos (geralmente de acordo com as convenções da ISA) com
indicação do tipo, identificação, tamanho, arranjo de válvulas, tubos de contorno, etc,
inclusive com os flanges de orifício. Devem figurar ainda as linhas de ar comprimido de
comando das válvulas de controle, com as respectivas ligações.
As convenções de desenho para vasos, equipamentos, válvulas, instrumentos, etc,
devem ser obedecidas. A figura1, a seguir, mostra algumas destas convenções.
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Figura 3
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Figura 4
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Figura 5
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Figura 6
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Figura 7
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Como já foi visto anteriormente, os isométricos são desenhos feitos sem escalas, em
perspectiva isométrica, onde os tubos verticais são representados por traços verticais
e os tubos horizontais, nas direções ortogonais de projeto, são representados por
traços inclinados com ângulo de 30° sobre a horizontal para a direita e para a
esquerda.
Os tubos fora de uma das três direções ortogonais são representados por traços com
ângulo diferente de 30° devendo ser indicado no desenho seu ângulo verdadeiro com
qualquer das direções primárias, como se pode ver na figura 16.
Figura 16
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Figura 17
2. Linha fina: é uma linha auxiliar e serve para indicar as linhas de chamada, cota,
indicação de áreas, etc (fig.18).
Figura 18
Figura 19
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Figura – 20.
Deve-se indicar através de setas o sentido de fluxo na linha, como na figura 17.
A amarração das cotas de válvulas, curvas e outros acessórios, deve ser feita de
maneira clara e precisa, para que se reduza ao mínimo o número de cálculos na
ocasião da montagem (no campo).
Existem papéis padrão, com linhas pré-impressas das direções isométricas, que
facilitam bastante o trabalho.
Em resumo, é recomendável sempre se ter em mente que o desenho será a base para
o responsável pela montagem e fabricação executar seu serviço, e por isso, nenhuma
informação útil deve ser omitida ou estar de forma obscura.
Concluindo, o desenho isométrico é uma maneira clara de se representar trechos de
tubulações permitindo uma visão tridimensional, embora desproporcional, destes
trechos. Contudo, com um pouco de prática e levando-se em consideração os valores
das cotas, a falta de escala é compensada.
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Além dos desenhos mencionados, devem fazer parte dos projetos de tubulação outros
documentos tais como: listas de suportes; listas de válvulas de controle, lista de linhas,
etc.
As listas de linhas ou folha de dados de tubulação são documentos apresentados na
forma tabular, contendo geralmente todas as linhas de uma instalação industrial.
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Normalmente se encontra uma folha de dados para cada unidade em que foi dividida a
instalação.
Estas folhas, dependendo do nível de detalhamento que a entidade projetista adote,
podem conter as seguintes informações:
a) diâmetro nominal da linha;
b) classe ou fluído circulante;
c) número de ordem;
d) sigla abreviada da especificação do material;
e) extremidades da linha, isto é, de onde vem e para onde vai a linha;
f) velocidade ou vazão do fluído;
g) perda de carga unitária;
h) temperatura e pressão de operação;
i) temperatura e pressão do projeto;
j) pressão de teste hidrostático;
I) necessidade ou não de isolamento térmico, tipo isolamento;
m) necessidade ou não de aquecimento da linha.
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