Teoria Das Múltiplas Inteligências
Teoria Das Múltiplas Inteligências
Teoria Das Múltiplas Inteligências
ii
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
Banca Examinadora:
Profa. Rita de Cássia Magalhães Trindade Stano, Dra.
Prof. Giovanni Horácio Guimarães, Dr.
Prof. Carlos Eduardo Sanches da Silva, Dr.
iv
Agradecimento
Agradeço também a Deus que sempre está ao nosso lado nos protegendo e nos
mostrando qual o melhor caminho.
v
SUMÁRIO
Dedicatória iv
Agradecimento v
Sumário vi
Resumo vii
Abstract vii
1. INTRODUÇÃO 1
1.1 Objetivo 1
1.2 Justificativa 1
2. O QUE É A INTELIGÊNCIA 2
2.1 Auto Conhecimento e Relações Interpessoais 3
2.2 O que é Inteligência Emocional 4
2.3 Educação Emocional 5
2.4 Importância das Emoções 6
3. HOWARD GARDNER 7
3.1 A Teoria das Inteligências Múltiplas 7
3.2 Projeto Zero 11
3.3 A Teoria das Inteligências Múltiplas e suas Implicações 11
4. INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS 14
4.1 Como esta Teoria difere das definições tradicionais de Inteligência 18
4.2 Como se desenvolveu a Teoria das Inteligências Múltiplas desde 1983 20
5. INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS E NEUROPSICOLOGIA 22
6. O QUE DIZEM OS CRÍTICOS DA TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS 24
MÚLTIPLAS
7. AS NOVAS INTELIGÊNCIAS 26
8. PEDAGOGIA E ANDRAGOGIA 27
9. INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS NAS ORGANIZAÇÕES 28
10. INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS E INOVAÇÃO 32
11. CONCLUSÃO 33
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 34
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 36
vi
RESUMO
A Teoria das Inteligências Múltiplas (I. M.) vem expandindo a forma de avaliar e desenvolver
o potencial de cada pessoa. É, sem sombra de dúvida, uma das melhores maneiras de
desenvolver o ser humano, além de também ser de grande interesse para as organizações
nessa época de mudanças cada vez mais rápidas. Por esse motivo, o estudo do tema, pode
realmente mostrar como é importante estudar as inteligências existentes, a fim de desenvolver
a vida de cada pessoa e a vida da organização a que pertence. De fato, apesar de inicialmente
o interesse pelas I.M. ter sido despertado principalmente no nível de ensino de crianças e
jovens, sua importância para o ciclo de aprendizado permanente exigido pelas carreiras de
hoje está sendo cada vez mais apreciado. O uso de técnicas ligadas às I. M. vem crescendo
cada dia e sendo aplicada cada vez mais dentro das organizações, particularmente pelas
Universidades Corporativas, o que assegurará a seqüência de soluções criativas que
garantirão a perenização das organizações. A realização pessoal do indivíduo, através do
estudo das inteligências de cada um, poderá trazer benefícios para todos. Pessoas se
conhecendo melhor e trabalhando mais motivadas, gerando organizações mais produtivas.
ABSTRACT
The Multiple Intelligences Theory (MI) is enlarging the way we evaluate and develop each
person’s potential. It is, without doubt, one of the best ways to develop the human being,
besides being also of great interest to all organizations in these times of ever-faster changes.
Therefore, the study of this subject will show effectively how important is to study all kinds
of existing intelligences so that we can develop each person’s life and also the life of his
organization. Actually, besides having been in the beginning of interest mainly at the level of
education for children and the youth, its pertinence to the lifelong learning is over more
appreciated. The use of MI techniques grows permanently inside organizations, mainly in the
Corporate Universities, allowing the creative solution sequence that will warrant the
continuity of organizations. The personal realization of individuals through the study of the
particular intelligence of each one will be beneficial for all. People will know themselves
better, work better and generate more productive organizations.
vii
Capítulo 1 - Introdução
“As inteligências dormem. Inúteis são todas as tentativas de acordá-las por meio da força e
das ameaças. As inteligências só entendem os argumentos do desejo: elas são ferramentas e
brinquedos do desejo”. (Rubens Alves, em Cenas da Vida).
Inteligência! Algo aparentemente fácil de definir. A princípio poderíamos dizer que sim.
Pessoas que tem facilidade de aprender: pessoas inteligentes. Porém, como veremos neste
estudo, qualquer pessoa pode desenvolver inteligências. Crianças, por exemplo, consideradas
com baixo rendimento escolar, podem desenvolver atividades que antes pareciam ser
impossíveis para elas. Veremos a importância do estudo das inteligências para o bom
desenvolvimento do ser humano e conseqüentemente de sua vida profissional.
1.1 Objetivo:
Mostrar a importância do estudo e desenvolvimento das Inteligências Múltiplas, analisando as
contribuições que elas podem oferecer na vida pessoal e na qualidade das Relações do
Trabalho.
1.2 Justificativa:
O grande diferencial para o sucesso em qualquer área sempre esteve nas pessoas. Através do
desenvolvimento do ser humano, pode-se conseguir resultados surpreendentes. Sabemos que
cada indivíduo se identifica e se sobrepõe em uma ou algumas áreas em especial. Daí a
importância de estudar e mostrar às pessoas em que espaço ela pode dar mais de si e se
desenvolver, a fim de atingir seus objetivos e se sobressair bem em sua organização e para sua
carreira profissional. Através de testes e aprofundamento no estudo da inteligência de cada
um, podemos melhorar e acordar inteligências adormecidas, buscando o máximo do potencial
das pessoas.
1
Capítulo 2 - O que é a Inteligência
2
neurobiologia novamente sugeriu a presença de áreas no cérebro, que correspondem, pelo
menos aproximadamente, a determinadas formas de cognição. E estes mesmos estudos
implicam numa organização neural que prova ser hospitaleira à noção de diferentes modos de
processo de informação. Pelo menos nos campos da psicologia e da neurobiologia, o Espírito
do Tempo parece estar aparelhado para a identificação das diversas competências intelectuais
humanas.
Mas a ciência jamais pode proceder de forma completa indutiva. Poderíamos realizar os testes
e experiências psicológicas concebíveis ou esquadrinhar toda instalação e neuroanatômica que
desejássemos e ainda assim não teríamos identificado as procuradas inteligências humanas.
Aqui, nos confrontamos com uma pergunta não sobre a exatidão do conhecimento, mas, antes,
sobre como o conhecimento é obtido. É necessário avançar uma hipótese ou uma teoria e
então testá-la. Apenas quando os pontos fortes – e limitações – da teoria tornam-se
conhecidos à plausibilidade do postulado original torna-se evidente.
Então se torna necessário dizer, de uma vez por todas, que não há e jamais haverá uma lista
única, irrefutável e universalmente aceita de inteligências humanas.
Porque, então, prosseguir neste caminho precário? Porque há necessidade de uma melhor
classificação de todas as competências intelectuais humanas da que temos agora; porque há
muitas evidências recentes surgindo de pesquisas científicas, observações interculturais e
estudos educacionais que precisam ser revisados e organizados; e talvez, acima de tudo,
porque parece que podemos apresentar uma lista de pontos fortes intelectuais que provarão ser
úteis para uma ampla gama de pesquisadores e profissionais e os capacitará a nos
comunicarmos mais eficazmente sobre esta curiosamente sedutora entidade chamada
intelecto. Em outras palavras, a síntese que buscamos jamais pode ser a resposta geral para
todas as pessoas, mas promete oferecer algumas coisas para muitos interessados.
3
Hoje, mais do que nunca, é importante que tomemos consciência da necessidade de
investirmos no nosso processo de autoconhecimento e nas relações interpessoais, pois
começamos a constatar que, além das notas baixas em leitura e escrita, existe outro tipo de
deficiência vivenciada em nosso meio, a “deficiência emocional”.
Pesquisas recentes afirmam que nossos alunos apresentam déficits de aptidões emocionais,
afirmação que pode ser comprovada se levarmos em conta o comportamento apresentado por
eles: retraimento ou dificuldades de relacionamento social; ansiedade e sintomas depressivos;
problemas de atenção ou de raciocínio; assim como atitudes agressivas e delinqüentes.
4
As três primeiras acima referem-se a Inteligência Intra-Pessoal. As duas últimas, a
Inteligência Inter-Pessoal.
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2.4 Importância das Emoções
Goleman (1997) – fala da importância das emoções, relacionando aos itens a seguir:
Tomadas de Decisão: Nossas emoções são uma fonte valiosa da informação. Nossas
emoções nos ajudam a tomar decisões. Os estudos mostram que quando as conexões
emocionais de uma pessoa estão danificadas no cérebro, ela não pode tomar nem mesmo as
decisões simples. Por que? Porque não sentirá nada sobre suas escolhas.
Ajuste de limites: Quando nos sentimos incomodados com o comportamento de uma pessoa,
nossas emoções nos alertam. Se nós aprendermos a confiar em nossas emoções e sensações
isto nos ajudará a ajustar nossos limites que são necessários para proteger nossa saúde física e
mental.
União: Nossas emoções são talvez a maior fonte potencial capaz de unir todos os membros da
espécie humana. Claramente, as diferenças religiosas, culturais e políticas não permitem isto,
apesar das emoções serem "universais".
6
Capítulo 3 - Howard Gardner
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problemas ou elaborar produtos valorizados em um ambiente cultural ou comunitário. A
resolução de problemas inclui a habilidade de comunicações de idéias e emoções, que não
precisam necessariamente ocorrer através da comunicação verbal, da inteligência lingüística.
Conforme esclarecimento do pesquisador, a idéia das inteligências múltiplas é antiga e ele não
pretende reivindicar a sua autoria, mas sim o fato de organizar esses conceitos e sistematizá-
los a partir de novas descobertas sobre o cérebro humano.
Na sua teoria, Gardner propõe que todos os indivíduos, em princípio, têm a habilidade de
questionar e procurar respostas usando todas as inteligências. Todos os indivíduos possuem,
como parte de sua bagagem genética, certas habilidades básicas em todas as inteligências. A
linha de desenvolvimento de cada inteligência, no entanto, será determinada tanto por fatores
genéticos e neurobiológicos quanto por condições ambientais.
A noção de cultura é básica para a Teoria das Inteligências Múltiplas. Com a sua definição de
inteligência como a habilidade para resolver problemas ou criar produtos que são
significativos em um ou mais ambientes culturais, Gardner sugere que alguns talentos só se
desenvolvem porque são valorizados pelo ambiente. Ele afirma que cada cultura valoriza
certos talentos, que devem ser dominados por uma quantidade de indivíduos e, depois,
passados para a geração seguinte.
9
Segundo Gardner, cada domínio, ou inteligência pode ser visto em termos de uma seqüência
de estágios: enquanto todos os indivíduos normais possuem os estágios mais básicos em todas
as inteligências, os estágios mais sofisticados dependem de maior trabalho ou aprendizado.
Uma curiosidade: Um curioso incidente que aconteceu em nosso país antes da Copa do
Mundo de 1958. O Brasil possuía seu primeiro psicólogo esportivo, João Carvalhaes, que
atendia a seleção brasileira de futebol. O psicólogo resolveu aplicar em todos os jogadores
testes de QI. Garrincha, que estava no apogeu de sua carreira, após responder os testes ficou
sabendo que seu quociente intelectual era irrisório, sendo classificado como débil mental. Por
este motivo quase foi impedido de participar da Copa. (MODERNELL, 1992).
Ninguém duvida do talento que possuía este atleta quando se encontrava no meio de um
gramado com a bola nos pés. Todavia, o teste psicométrico de inteligência indicava Garrincha
como uma pessoa sem grandes chances de ser bem sucedido em sua vida, o que não
correspondeu à realidade. Fica claro que os testes de QI predizem apenas como vai ser o
desempenho escolar e não o sucesso profissional depois de concluída a instrução formal.
É dentro desta perspectiva que Gardner apresenta a teoria das Inteligências Múltiplas (IM). Os
testes de QI medem apenas as capacidades lógica e lingüística, capacidades que normalmente
são as únicas exigidas e avaliadas pelas escolas e, sem dúvida, as capacidades mais
valorizadas em nossa sociedade. Gardner pretende considerar também as outras capacidades,
as outras "inteligências" menos lembradas, para analisá-las em sua teoria.
Para selecionar quais as inteligências que seriam trabalhadas em sua teoria foram utilizadas
diversas fontes: as informações disponíveis sobre o desenvolvimento normal e o
desenvolvimento do indivíduo talentoso; estudos sobre populações prodígios, idiotas sábios,
crianças autistas, crianças com dificuldade de aprendizagem; dados sobre a evolução da
cognição; considerações culturais comparadas sobre a cognição; estudos psicométricos;
estudos de treinamento psicológico e principalmente análise da perda das capacidades
cognitivas nas condições de lesão cerebral. Cada inteligência deveria ter uma operação nuclear
ou um conjunto de operações identificáveis e deveria também ser capaz de ser codificada em
um sistema de símbolos. (GARDNER, 1995).
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3.2 Projeto Zero
O Projeto Zero de Harvard, iniciado por Nelson Goodman e co-dirigido por Howard Gardner
e David Perkins, realiza pesquisas básicas sobre cognição, aprendizagem e artes há 30 anos. A
Universidade Harvard, nos Estados Unidos, desenhou o Projeto Zero, que reúne equipes
interdisciplinares com o objetivo de estudar as relações entre a inteligência, a compreensão e
o ensino. A educadora Argentina Paula Pogré, 47, da Universidade Nacional de General
Sarmiento, que integra a equipe, diz que o desafio de lidar com a diversidade é algo novo.
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Finalmente, ele define inteligência como a habilidade para resolver problemas ou criar
produtos que sejam significativos em um ou mais ambientes culturais.
Para Gardner, reduzir a inteligência às capacidades intelectuais é um erro, pois se pode falar
com segurança de pelo menos sete tipos de inteligências diferentes: lingüística, lógico-
matemática, corporal-cinestésica, musical, visual-espacial, interpessoal (em relação aos
outros), pessoal (em relação a si mesmo).
Segundo ele, essas inteligências são sete jeitos diferentes de conhecer o mundo, e a maior ou
menor aptidão para cada uma delas define um perfil de cada aluno, de cada pessoa.
As idéias de Gardner recebem muitas críticas de psicólogos. Uma delas é que, ao se "enraizar"
as aptidões intelectuais em sete grupos predefinidos, esquece-se do enorme papel que o meio
pode ter, ao abrir diversos caminhos de desenvolvimento. A crítica mais comum é do tipo
"Por que não 10, 15, 18 tipos de inteligência?" Outros dizem que Gardner confunde
"inteligência" com "habilidade", o que empobrece o conceito. A maioria dessas objeções é
abordada pelo próprio Gardner em seus livros.
Para a pedagogia, mais preocupada com possíveis aplicações práticas do que com o rigor
acadêmico, essa teoria é muito atrativa, especialmente porque Gardner comanda um projeto
de escola experimental na Universidade de Harvard (Projeto Zero), por meio do qual tenta
verificar na prática as conseqüências de suas idéias para a educação.
Em sua escola, a música, a dança, a dramatização, o desenho não são considerados apenas
novas "matérias" que vêm enriquecer e equilibrar o currículo, mas também estratégias
didáticas para o ensino de conteúdos mais tradicionais, procurando respeitar os possíveis
diferentes modos de aprender. Trabalhos em equipe e realização de projetos, criação,
apreciação e crítica de obras de arte, auto-avaliação e concepção da escola como uma pequena
comunidade são outras das características do projeto pedagógico de Gardner.
Não que essas idéias sejam absolutamente originais. O próprio Gardner faz questão de deixar
claro que, em termos de aplicação à educação, sua teoria leva a práticas que já foram em
grande parte introduzidas desde o início do século, pelo menos por pedagogos ligados ao
movimento da Escola Progressiva (conhecida também como Escola Nova).
Assim como acontece no caso da Teoria da Inteligência Emocional, a Teoria das I.M. de
Gardner parece dever parte de seu sucesso à capacidade de agregar em torno de si um grande
12
descontentamento com uma educação excessivamente preocupada com a transmissão de
conteúdos intelectuais.
Uma escola que admita a influência, em sua concepção de trabalho, da teoria das inteligências
múltiplas, certamente poderá introduzir inovações interessantes em suas práticas, oferecendo
mais oportunidades para que cada aluno encontre rumos próprios para seu crescimento.
13
Capítulo 4 - As Inteligências Múltiplas
1. Inteligência Verbal-Linguística
2. Inteligência Lógico-Matemática
3. Inteligência Musical
4. Inteligência Visual-Espacial
5. Inteligência Corporal-Cinestésica
6. Inteligência Interpessoal
7. Inteligência Intrapessoal
8. Inteligência Naturalista
9. Inteligência Existencial
Ele postula que essas competências intelectuais são relativamente independentes, tem sua
origem e limites genéticos próprios e substratos neuroanatômicos, específicos e dispõem de
processos cognitivos próprios. Segundo ele, os seres humanos dispõem de graus variados de
cada uma das inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam e organizam e se
utilizam dessas capacidades intelectuais para resolver problemas e criar produtos. Gardner
ressalta que, embora estas inteligências sejam, até certo ponto, independentes uma das outras,
elas raramente funcionam isoladamente. Embora algumas ocupações exemplifiquem uma
inteligência, na maioria dos casos as ocupações ilustram bem a necessidade de uma
combinação de inteligências. Por exemplo, um cirurgião necessita da acuidade da inteligência
espacial combinada com a destreza da cinestésica.
14
de sociedades letradas. Particularmente notável nos poetas e escritores, é desenvolvida
também por oradores, jornalistas, publicitários, vendedores, etc.
3. Inteligência Musical: Habilidade para produzir e apreciar ritmos, tons e timbres e assim a
capacidade de entender a linguagem sonora. Está ligado às pessoas que conseguem identificar
sons, ler e criar músicas com facilidade, expressando-se através desta linguagem. As pessoas
dotadas desse tipo de inteligência geralmente não precisam de aprendizado formal para
exercê-las, como é o caso de muitos famosos da música popular brasileira. Para esse tipo de
inteligência citamos os músicos e compositores.
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inteligência pode privilegiar dois campos que se complementam: a sensibilidade ampla, ligada
a força, equilíbrio, destreza e outras manifestações do corpo como um todo, ou a sensibilidade
fina ligada ao tato, paladar, olfato, visão, atenção e outros componentes. Seu estímulo ensina a
pessoa à “ver” e não apenas olhar. Atletas, mágicos, dançarinos, malabaristas, mímicos, etc,
tem essa inteligência desenvolvida.
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o destino do mundo físico e psicológico e a relação do amor por um outro, pela arte ou por
uma causa. Esse tipo de inteligência aplica, nas ações do cotidiano, princípios e valores
espirituais, com o objetivo de encontrar paz e tranqüilidade. Envolve a capacidade de
encontrar um propósito para a própria vida e de lidar com problemas existenciais (perda,
fracasso, rompimentos, etc.).
Com essa descoberta, Gardner quebrou paradigmas e a este respeito Celso Antunes diz:
“Esses paradigmas, ainda que não modifiquem os tradicionais conceitos usados para definir
“Inteligências”, alteram, e de forma extremamente sensível, a compreensão sobre como
aprendemos ou não aprendemos, e principalmente substitui a concepção de que possuímos
“apenas uma inteligência “. Derruba-se o mito de que a transmissão de informações pode
tornar pessoas receptoras mais inteligentes e descobre-se que, na realidade, abrigamos um
elenco extremamente diversificado de “diferentes” Inteligências, sensíveis a estímulos que, se
aplicados através de um projeto e nas idades convenientes, altera profundamente a concepção
que o ser humano faz de si mesmo e os limites de suas potencialidades.
Gardner definiu os primeiros sete tipos de inteligência em seu livro “Estruturas da Mente”, de
1983, e incluiu as outras duas em seu livro “Inteligência Revista”, de 1999.
Baseando-se em seus estudos de muitas pessoas, com diferentes estilos de vida, em suas
profissões e circunstâncias do dia-a-dia, Gardner desenvolveu a teoria das inteligências
múltiplas. Ele realizou entrevistas e pesquisa cerebral com centenas de pessoas, incluindo
vítimas de derrame cerebral, prodígios, indivíduos autistas e os super dotados, que ele chamou
de “idiotas sábios”.
17
Um caso extremo:
Bill Hewlett, um dos dois fundadores, em 1939, da empresa Hewlett-Packard (HP), que
originou a maior concentração de empresas de alta tecnologia existente até hoje, o Vale do
Silício, entre San Francisco e San Jose, na Califórnia, era dislético, o que lhe trazia
dificuldades com a maioria dos tipos de inteligência identificados por Gardner. Entretanto,
tinha em alto grau as inteligências lógico-matemática, intrapessoal e naturalista, o que lhe
permitiu ser um dos mais festejados empreendedores do mundo, tendo recebido as maiores
honrarias em sua especialidade, sendo Presidente do Instituto dos Engenheiros Eletricistas e
Eletrônicos, membro da Academia Nacional de Engenharia, da Academia Nacional de
Ciência, etc...
De acordo com uma definição tradicional, inteligência “é uma capacidade cognitiva uniforme
com a qual as pessoas nascem”. Esta capacidade é facilmente medida por testes de múltipla
escolha com poucas perguntas curtas.
19
Professores ensinam um tópico ou assunto. Professores estruturam as atividades de
ensino em redor de um tópico ou questão e
ligam os assuntos. Professores desenvolvem
estratégias que permitem aos estudantes
demonstrarem múltiplas formas de
compreensão da matéria e valorizarem sua
individualidade.
(Gardner – 1994)
Gardner, formulador da Teoria, continua a ser seu principal porta-voz. Ele é considerado o
mais influente teórico educacional desde Dewey. Gardner publicou 18 livros e centenas de
artigos, entre os quais os principais são:
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Stephen Jay Gould, Professor da Universidade de New York, que publicou recentemente
“Full House: the Spread of Excellence from Plato to Darwin”. Seus outros livros “The
Mismeasure of Man” e “The Panda’s Thumb”, estão entre suas principais obras nas áreas de
ciência, evolução e inteligência humana;
Robert J. Sternberg, Professor da Universidade de Yale, que propôs uma teoria ainda mais
avançada da inteligência, complementar às I.M., em sua obra “Beyond IQ: a Triarchic Theory
or inteligence”;
Carolyn Chapmann, consultora e palestrante que publicou “If the Shoe Fits…: Developing
Multiple Intelligences in the Classroom”, e foi co-autora de “Multiple Assessments for
Multiple Intelligences” e “Multiple Intelligences Centers and Projects”.
No Brasil, temos as várias obras de Celso Antunes, que, entre seus mais de 170 livros
publicados, tem várias obras que tratam de Inteligências Múltiplas; os trabalhos do Instituto
MVC, que usa I.M. nos seus projetos de Universidades Corporativas, tanto no país quanto no
exterior; os treinamentos empresariais da empresa KDPKepler também usam I.M.
Gardner afirma que o estudo sério e em profundidade de alguns poucos assuntos pode nos
levar a desenvolver uma paixão para explorar idéias realmente profundas, muito melhor do
que o estudo superficial de uma grande quantidade de assuntos.
21
Capítulo 5 - Inteligências Múltiplas e Neuropsicologia
Uma das fontes para a escolha das inteligências propostas foi o estudo de como tais
capacidades falham sob condições de lesão cerebral. Isto pressupõe que cada inteligência
possui uma localização cerebral. Assim sendo, uma lesão que incapacitaria determinada
inteligência, deixaria as demais intactas. A tabela abaixo apresenta um resumo da
representação cortical de todas as inteligências.
Tabela – Localização corticais das inteligências múltiplas propostas por Gardner (1994)
Podemos perceber através da tabela que diversas inteligências são regidas pela mesma área do
córtex cerebral. A região têmporo-paríeto-ocipital é responsável ao mesmo tempo pelas
inteligências lógico-matemática, lingüística e espacial. As inteligências pessoais também são
comandadas por uma única área: os lobos frontais.
Isto invalida a independência das inteligências que Gardner propõe. Imaginemos uma lesão na
região têmporo-paríeto-ocipital. Ela acabaria por afetar três inteligências ao mesmo tempo e
não apenas uma.
22
espaciais. Assim, tanto a matemática quanto a gramática seriam trabalhadas pelo cérebro de
uma forma espacial. Uma deficiência espacial tornaria incapazes tarefas de relacionar
"espacialmente" os números entre si e construir uma frase trabalhando as relações "espaciais"
entre as palavras.
23
Capítulo 6 - O que dizem os críticos da Teoria das
Inteligências Múltiplas
E. D. Hirsch Jr., autor de “Cultural Literacy: what Every American Needs to Know” (1988), e
outros, tratando basicamente do ensino fundamental, alegam que a Teoria das Inteligências
Múltiplas não encoraja os educadores a ensinarem um “núcleo de conhecimento” – uma
coleção dos “fatos essenciais que todos os Americanos devem saber”.
Há pouco tempo, Hirsch e Gardner debateram pelo New York Times a situação da educação
no Estado, discutindo principalmente o que deve e não deve ser ensinado.
Não é nada novo. Críticos da Teoria sustentam que o trabalho de Gardner não é novidade – o
que ele chama de “inteligências” são basicamente habilidades cuja importância
educadores e psicólogos cognitivos sempre reconheceram.
Não está bem definida. Alguns críticos se perguntam se o número de “inteligências” vai
continuar aumentando – estes teóricos acreditam que noções tais como habilidade
corporal/cinestésica ou musical representam aptidões ou talentos individuais e não
24
“inteligências”. Muitos críticos também dizem que a Teoria não possui o rigor e a precisão
de uma ciência efetiva. Gardner responde que atualmente é impossível garantir uma lista
exaustiva e definitiva de inteligências.
Não é prática. Educadores confrontados com salas de aula lotadas e com falta de recursos
vêm a Teoria das Inteligências Múltiplas como utópica.
25
Capítulo 7 - As Novas Inteligências
"Uma lista de 700 inteligências seria proibitiva para o teórico e inútil para o praticante.
Conseqüentemente, a teoria das IM tenta articular apenas um número manejável de
inteligências que parecem constituir tipos naturais". (GARDNER, 1995, p.45) Esta foi à
resposta dada pelo autor da teoria das inteligências múltiplas quando perguntado o que
impediria a construção de novas inteligências: elas poderiam deixar de ser 9 e tornarem-se
700!
Porém surge a impressão de que o próprio autor está caminhando contra o que afirmou ao
apresentar as "novas" inteligências naturalística, espacial e existencial. Tendo em vista as
inúmeras capacidades humanas, por que a escolha arbitrária de algumas delas em detrimento
de outras? Se o objetivo era tornar as inteligências manejáveis estando elas em número
limitado de modo que o uso prático da teoria possuísse maior eficácia, a adoção de novas
inteligências somente dificultaria este processo.
Se Gardner apresenta novas inteligências, nada impede que outras inteligências sejam
descobertas – ou criadas – por outros autores. Isto seria muito interessante. Desde que, sejam
feitos estudos sérios como os já vistos, tudo é bem vindo. Assim poderemos entender cada vez
melhor o mistério da mente humana.
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Capítulo 8 - Pedagogia e Andragogia
Pedagogia trata do aprendizado das crianças, enquanto que a andragogia trata do aprendizado
dos adultos. Esta última é mais recente, pois até há pouco tempo se imaginava que os mesmos
métodos serviriam para ensinar a crianças e a adultos.
Logo que Gardner publicou sua Teoria das I.M., ela ganhou rapidamente interesse e aplicação
em pedagogia, mas, apesar de suas definições originais referirem-se a adultos, demorou muito
para ter seu interesse despertado em andragogia. Só recentemente alguns centros de ensino
superior e corporativo passaram a oferecer técnicas baseadas em I.M., tais como o MITA
(Multiple Intelligence Teaching Approach), do Houghton College, e o SLMI System
(Successful Leaning through Multiple Intelligences) do Impetus Institute, que trabalha
basicamente no Japão. No Brasil, a empresa de treinamento corporativo KDPKepler tem
oferecido cursos usando I.M.
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Capítulo 9 - Inteligências Múltiplas nas Organizações
Tendo em vista que as escolas tradicionais não acompanharam o ritmo das mudanças no
mercado e que a qualidade da equipe passou a ser fator fundamental na competitividade das
organizações, muitas grandes empresas, começando com mais intensidade pelos EUA na
década de 80 (apesar da primeira ter sido a da GE, o Crotonville Management Development
Institute, fundada já em 1955), começaram a transformar seus antigos setores de treinamento e
desenvolvimento (T&D) em estruturas mais ambiciosas, culminando com as chamadas
“Universidades Corporativas (UC)”. Atualmente já existem quase 3000 delas nos EUA e
quase 5000 no mundo, das quais cerca de 200 no Brasil.
Mesmo as organizações que não foram tão longe, na sua maioria, reestruturaram seus setores
de T&D, deixando a situação passiva de simplesmente escolher entre ofertas de Universidades
tradicionais e de empresas de treinamento, para definir ativamente o que efetivamente querem
e precisam oferecer a seu pessoal, de que maneira desejam que seja dado e como irão avaliar
o retorno que obterão do investimento em T&D.
A atividade de capacitação deixa de ser um “centro de custo”, tal como os antigos setores de
T&D, e passa a ser um “centro de resultados”, não somente estratégicos, pela melhor
performance dos treinados, mas também financeiros, já que seus serviços podem ser vendidos
interna e externamente à empresa.
Nas suas ações de treinamento e desenvolvimento, os novos setores de T&D organizam ações
especificamente destinadas a preparar colaboradores exatamente nas competências
necessárias a alguma função estratégica (ou operacional) da empresa, já de antemão tendo
planejado os meios de avaliar o retorno que tal ação dará à empresa. Acompanham também a
evolução de cada colaborador da empresa e oferecem-lhe periodicamente treinamentos, seja
presencial, seja à distância, para garantir a evolução de sua carreira no grupo.
Isso deve garantir à empresa a competitividade no sentido de Peter Senge: “será mais
competitiva a empresa que aprender mais rápido que seus concorrentes”.
Muitas empresas passaram a recrutar pessoal sem levar em consideração suas atividades
passadas, mas procurando avaliar seu potencial futuro. É comum, hoje em dia, encontrar
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solicitações de pessoal com frases do tipo: “tudo o que você precisar saber para trabalhar
conosco será ensinado na própria empresa – o que nos interessa é seu potencial de contribuir
com nosso sucesso!” Neste potencial, é importante o perfil de I.M. do candidato.
Há muitos anos que a Microsoft recruta desta forma e muitas outras empresas de ponta estão
aderindo a este tipo de recrutamento. Muitas exigem nível superior, mas não interessa em que
especialidade. Algumas até preferem doutores, tal como a Google, uma das mais inovadoras
empresas da atualidade, cujo IPO (Initial Public Offering – abertura de capital na bolsa de
valores), mesmo após o estouro da “bolha da Internet”, foi um grande sucesso na NASDAQ.
Ela coloca nas suas solicitações de candidatos “Ph.D. é valorizado”.
A pouquíssimo tempo atrás, media-se a capacidade de um indivíduo pelo nível do seu Q.I.,
aplicando testes que supostamente mediam a inteligência de um determinado indivíduo.
Mas hoje, o pensamento das organizações já mudou bastante. Muitas enxergam claramente,
que um indivíduo pode não ter um determinado tipo de inteligência bem desenvolvida, mas
pode ser um gênio em outra.
29
Geralmente, o sistema de ensino mais claro é voltado para as áreas Lógico-Matemática e
Lingüística. Mas, segundo a Teoria das Inteligências Múltiplas, podemos e devemos utilizar
outras áreas de nosso cérebro para desenvolvimento pessoal e, conseqüentemente, para o
profissional. Assim, poderemos utilizar outras inteligências para resolver problemas que a
nossa competência técnica não resolveria. Enfim, acredito que o estudos das inteligências
pode gerar profissionais muito mais capacitados para o mercado exigente em que vivemos
(Weber – 1996 ).
Numa época em que o valor do “ativo intangível” de uma empresa, representada por pessoas,
talentos, conhecimento, informação, participação de mercado, marcas, patentes, cultura
organizacional, clima, liderança, processos, organização, etc..., é muito maior do que o do
“ativo tangível”, que é o que aparece na contabilidade (edifícios, equipamentos, capital, ...),
na proporção de 6 para 1 no Brasil, segundo levantamento recente do Instituto MVC, e muito
maior para empresas do conhecimento, tais como a Microsoft (100 para 1!), a capacitação é a
principal responsável pela evolução do intangível!
Alguns autores chamam o conjunto dos intangíveis de “capital intelectual” da empresa, outros
de “inteligência competitiva”, e existe um enorme interesse em como gerir essa parte mais
valiosa da empresa. O uso aqui da palavra “inteligência” não tem nada a ver com seu
significado no sentido de Gardner nas I.M.
Sem dúvida, para adequar os colaboradores da melhor maneira possível aos objetivos da
empresa e oferecer-lhes treinamentos melhor adaptados a cada um, será da maior importância
levar em consideração seu perfil de I.M., o que poucos ainda fazem.
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Assim, cada vez mais, as empresas deverão utilizar I.M. na sua estratégia de pessoal, que,
enfim, é o que vai garantir sua perenidade da organização.
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Capítulo 10 - Inteligências Múltiplas e Inovação
Para isso é de grande valor usar equipes constituídas de pessoas com perfis diversos de I.M.,
pois cada um verá o problema pela sua ótica e, no conjunto, poderão encontrar respostas
muito originais, inovadoras, que garantam a competitividade continuada da empresa.
O método MITA (Ellen Weber, Ph.D.- 1996), por exemplo, consiste de cinco fases:
Com uma equipe de boa diversidade, essa fase final, feita em conjunto, poderá levar a
soluções muito criativas (Weber – 1996).
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Capítulo 11 - Conclusão
A Teoria das Inteligências Múltiplas tem uma grande importância ao conseguir derrubar a
idéia de uma inteligência única. Há muito, a ciência estava impregnada com essa idéia. E já
era tempo de fazermos uso de uma noção de inteligência mais dinâmica.
Assim, Gardner escolheu as citadas inteligências e acreditou em uma dependência entre elas.
O ser humano é dotado de capacidades desconhecidas, que vão aparecendo no decorrer dos
tempos. E que, desenvolvida e trabalhada a capacidade de cada um, pode-se descobrir pessoas
muito talentosas que antes estavam escondidas.
Segundo Gardner, todos tem as nove inteligências, porém uma ou outra melhor vista e
desenvolvida em cada um. Procurar desenvolver a inteligência em que cada pessoa em
particular é mais apta, é um ato importante para o crescimento do ser humano e de qualquer
organização.
A empresa em conjunto com seus líderes e seus colaboradores, pode e deve procurar se
conhecer bem, a fim de perceber qual suas melhores capacidades, podendo assim fazer com
que cada um dê o melhor de si em sua área ou para que sejam remanejados em suas funções
ficando cada um no lugar que melhor pode se desenvolver.
As máquinas somos nós, sem dúvida. Máquinas humanas, de aprendizado, cujos valores e
potencialidades influenciaram até mesmo a “linha de produção” de Smith e as “organizações
que aprendem” de Senge.
Não apenas na vida pessoal, mas também na vida organizacional, aprender é a palavra-chave
para o desenvolvimento que, de individual e particular, torna-se comum e geral e faz a grande
diferença no mundo, hoje. Talvez mais tarde, para que possamos ser bem sucedidos levando
junto às organizações em que nos situamos, pode ser um grande diferencial ter o domínio
dessa competência, a capacidade de aprender, a fim de que possamos nos preparar para os
novos tempos, pois conforme certa vez afirmou um dos expoentes europeus do planejamento
estratégico, Arie de Geus, ex-vice-presidente de planejamento da Royal Dutch/Shell, a
habilidade de aprender mais depressa do que os concorrentes pode ser a única vantagem
competitiva nos dias atuais.
As novas atividades de capacitação das organizações, utilizando técnicas de Inteligências
Múltiplas, poderão garantir uma equipe estável e ótima, que gere a seqüência de soluções que
não só respondam às rápidas mudanças do ambiente competitivo, mas venham a antecipá-las,
assegurando a perenização da empresa.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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