Capítulos 1 e 2 - Introdução À História Marítima Brasileira

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PREPARATÓRIO

PARA
RM2 OF
2019/2020
1ª Aula:

Capítulos 1-2
Livro: Introdução à História Marítima Brasileira

Professor: Vagner Souza


Capítulo I - A História da Navegação
• Os navios de madeira: construindo embarcações e navios.
- O primeiro método de construção de embarcações, utilizado
desde a canoa de tábuas, é chamado de “costado rígido”.
Construía-se primeiro o costado da embarcação, juntando as
tábuas pelas bordas e, depois, acrescentavam-se, os reforços
estruturais internos e externos.
- As galés eram embarcações movidas principalmente por remos,
algumas com muitos remadores, embora pudessem também ter
velas. Foram muito utilizadas por povos navegadores do
passado, como os cretenses, os gregos, os romanos, os
bizantinos e os nórdicos.
Capítulo I - A História da Navegação
Capítulo I - A História da Navegação
- Embora o método de esqueleto rígido tivesse se desenvolvido no
litoral do Mar Mediterrâneo (fora de Portugal), ele foi empregado
pelos portugueses para construir os navios que iniciaram, no
século XV, a aventura das Grandes Navegações, que não somente
levou ao Descobrimento do Brasil, mas também transformou o
mundo. Os oceanos, que antes eram obstáculos entre os povos da
Terra, tornaram-se vias de comunicação entre eles.
Capítulo I - A História da Navegação
Capítulo I - A História da Navegação
• O Desenvolvimento dos Navios Portugueses :
- As caravelas
- A Nau
- O Galeão.
Capítulo I - A História da Navegação
• O Desenvolvimento da Navegação Oceânica: os Instrumentos e
as Cartas de Marear:
- Quando começaram as Grandes Navegações, já era conhecida a
bússola, inventada pelos chineses, também chamada de agulha
de marear ou agulha magnética, e, dentre os instrumentos de
observação, o astrolábio.
Capítulo I - A História da Navegação
Capítulo I - A História da Navegação
• As Cartas Náuticas
e os Portulanos:
Capítulo I - A História da Navegação
• A Vida a Bordo dos Navios Veleiros :
- A vida a bordo dos navios veleiros era muito difícil. O trabalho a
bordo, com as manobras de pano, muitas vezes durante
tempestades, exigia bastante esforço físico e era arriscado. A
comida, sem possibilidade de se ter uma frigorífica, era
deficiente, principalmente em vitaminas, o que causava doenças
como o beribéri (pela carência de vitamina B) e o escorbuto
(carência de vitamina C). Durante os longos períodos de mau
tempo, não havia como secar as roupas. A higiene a bordo
também deixava muito a desejar. Muitos morreram nas longas
viagens oceânicas.
- O caso do Comodoro George Anson em 1741.
Capítulo II - A Expansão Marítima Europeia
• Fundamentos da organização do Estado português e a
expansão ultramarina:
- A condição fundamental para o processo de formação das
nações europeias foi a crise do feudalismo.
- Intensas lutas precederam e consolidaram o Estado português.
* A Guerra da Reconquista;
* A Batalha de Aljubarrota em 1385; e
* O Tratado de Paz com Castela em 1411.
Capítulo II - A Expansão Marítima Europeia
- Portugal iniciou seu processo de expansão ultramarina
conquistando aos mouros a cidade de Ceuta, no norte da África.
Capítulo II - A Expansão Marítima Europeia
• Lusitânia:
- Durante o reinado de Afonso VI (1069-1109), de Leão e Castela, a
partir de 1072, dois nobres franceses – Raimundo e Henrique de
Borgonha – receberam como recompensa pelos serviços
prestados na campanha a mão das filhas do rei e terras como
dote. D. Raimundo recebeu as terras a norte do Rio Minho, o
Condado de Galiza, e D. Henrique o Condado Portucalense. Estas
terras não se constituíam em reinos independentes e seus
proprietários deviam prestar vassalagem ao rei de Leão.
Capítulo II - A Expansão Marítima Europeia
- O Tratado de Zamora, firmado em 1143 entre D. Afonso
Henriques (1128-1185), filho de Henrique de Borgonha, e D.
Afonso VII, imperador de Leão, determinou o reconhecimento da
independência do antigo condado, agora Reino de Portugal.

*As Ordens militares


e religiosas:
Capítulo II - A Expansão Marítima Europeia
• O papel da nobreza:
- Além de setores diretamente ligados à Igreja, assinala-se
também intensa vinculação da nobreza portucalense na
formação do Estado Nacional lusitano. Este setor social, cujo
poder se originava na propriedade da terra.
• A importância do mar na formação de Portugal
- A agricultura, a pesca, o comércio e a geografia portuguesas.
Capítulo II - A Expansão Marítima Europeia
• Desenvolvimento econômico e
social de Portugal:
- Com D. Dinis, primeiro tratado
comercial com a Inglaterra, em
1308.
- Em 1385, foi aclamado rei o
Mestre da Ordem de Avis, D.
João I (1385-1433).
- A Centralização de Poder.
Capítulo II - A Expansão Marítima Europeia

Celta (Marrocos) 1415

Cabo da Boa Esperança (África do Sul) 1488


Bartolomeu Dias
Capítulo II - A Expansão Marítima Europeia
• A Descoberta da América:
- Foi justamente um genovês,
Cristóvão Colombo, quem
abalou as pretensões de D.
João II na sua política
expansionista, ao descobrir
a América em 1492.
- As Índias Ocidentais.
Capítulo II - A Expansão Marítima Europeia
• Os Tratados entre Portugal e Espanha:
- O arbitramento do papa Alexandre VI
pelas Bulas de 1493.
- O Tratado de Tordesilhas de 1494.
Capítulo II - A Expansão Marítima Europeia

Calecute (Índia) 1498


Vasco da Gama
Capítulo II - A Expansão Marítima Europeia
• A descoberta do Brasil :
- Vasco da Gama retornou a Portugal em julho de 1499 sob clima
de grande excitação motivado pela descoberta da nova rota para
a Índia.
- Pouco depois, a 9 de março de 1500, partiu em direção ao
oriente uma portentosa frota de treze navios sob comando de
Pedro Álvares Cabral, chegando ao Brasil em 22 de abril de 1500.
- Em 02 de maio de 1500, Cabral continuou sua viagem para as
Índias Orientais.
Capítulo II - A Expansão Marítima Europeia

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