19-Texto Do Artigo-104-3-10-20200120

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CADERNO DE PESQUISA APLICADA

v.1, n.1, julho-dezembro de 2019 – Instituto Superior de Ciências Aplicadas (Limeira – SP)

ELETROESTIMULAÇÃO E CINESIOTERAPIA PARA


APLICABILIDADE CLÍNICA NA LESÃO DE LIGAMENTO CRUZADO
ANTERIOR

Autores:
Eder Moreira de Freitas (Especialista)
Márcia Cristina Dias Consulin (doutoranda em Clínica Médica pela UNICAMP)

RESUMO
O presente estudo teve como principal objetivo discutir a importância da eletroestimulação e
cinesioterapia na reabilitação do ligamento cruzado anterior LCA. Este tipo de trauma
ligamentar, tornou-se ao longo dos anos comum em práticas esportivas e recreacionais com
predomínio no futebol. A Revisão da Literatura e a metodologia foram baseadas nos 76 artigos
publicados no período de 2008/2019 ressaltando a importância da fisioterapia na reabilitação
de ligamento cruzado anterior, porém apenas 32 artigos foram elegíveis para o desenvolvimento
dessa pesquisa. Como resultado ficou evidente que o uso da estimulação elétrica transcutânea
TENS, corrente russa CR e estimulação elétrica funcional FES, são eficazes para ganho de
força e de resistência muscular, desde que associadas a exercícios cinesioterapêuticos.
Portanto, a cinesioterapia é a terapia mais prescrita para reabilitação de LCA, seja por lesão
parcial ou total. Embora as pesquisas já evidenciem os benefícios do uso da eletroestimulação
associada à cinesioterapia, ainda há necessidade de mais estudos que comprovem sua eficácia
durante o protocolo integral de reabilitação do ligamento cruzado anterior.

Palavras-chave: Ligamento; Cinesioterapia; Eletroestimulação; Corrente Russa;


Reabilitação.

ABSTRACT
The present study aimed to demonstrate the importance of electrostimulation and
kinesiotherapy in the rehabilitation of the anterior cruciate ligament ACL. This type of ligament
trauma, has become, over the years, common in sports and recreational practice with
predominance in soccer. The Literature Review and the methodology were based on 76 articles
published in the period 2008/2019 highlighting the importance of physical therapy in anterior
cruciate ligament rehabilitation, but only 32 articles were eligible for the development of this
research. As a result, it was evident that the use of transcutaneous electrical stimulation TENS,
Russian current CR and functional electrical stimulation FES, are effective to strength gain and
muscular endurance, as long as associated with kinesiotherapeutic exercises. Therefore,
kinesiotherapy is the most commonly prescribed therapy for ACL rehabilitation, whether due
to partial or total injury. Although research has already shown the benefits of using
electrostimulation with kinesiotherapy, further studies are still needed to prove its effectiveness
during the entire anterior cruciate ligament rehabilitation protocol.

Keywords: Ligament; Kinesiotherapy; Electro-stimulation; Russian chain; Rehabilitation.

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1. INTRODUÇÃO

A Fisioterapia é a ciência da saúde aplicada ao estudo do diagnóstico, prevenção e reabilitação


de distúrbios cinéticos funcionais e em sua aplicabilidade clínica, logo esta pesquisa,
fundamentada nesta área do conhecimento, se debruça sobre dois recursos com resultados
evidentes para a reabilitação do Ligamento Cruzado Anterior LCA: a eletroestimulação para
aumento da força e a eletroestimulação para aumento da resistência, por meio da contração
muscular involuntária, sob aplicação de corrente senoidal de baixa frequência.
Já a cinesioterapia é uma ramificação da fisioterapia que trabalha na execução de exercícios por
meio dos movimentos dinâmicos. A cinesioterapia tem a função de excitar atividades físicas
isotônica e isométrica com o objetivo de fortalecimento muscular, seja com movimentos
dinâmicos e estáticos, seja com carga ou resistência à força gravitacional.
Práticas esportivas com exercícios de alta intensidade de membros inferiores podem
levar a traumas parciais ou totais do LCA, responsável por impedir a anteriorização da tíbia,
gerando instabilidade articular, dores e alterações da marcha. Esse tipo de lesão é muito comum
em atletas profissionais. O presente estudo ressalta que recursos fisioterápicos, por meio da
eletroestimulação e cinesioterapia na reabilitação de LCA, são de extrema importância na
recuperação da estabilidade articular do joelho, reduzindo dor e edema, aumentando a força
muscular e restituindo a biomecânica do complexo articular.
A eletroestimulação, associada aos exercícios cinesioterapêuticos, tem demonstrado
resultados eficientes para a reabilitação de LCA em sua prática clínica. O objetivo dessa
pesquisa é discutir a eficiência da eletroestimulação e cinesioterapia na reabilitação de LCA,
ressaltando mecanismos traumáticos que levam ao rompimento ligamentar parcial ou total e
como a fisioterapia pode ser eficiente na reabilitação da articulação lesada.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Entre as articulações da anatomia humana para, Araújo e Pinheiro (2015, p. 2), “o joelho
é considerado uma estrutura complexa, que proporciona estabilidade e mobilidade”,
responsável pelos movimentos biomecânicos com um grau de liberdade, sendo que a flexo-
extensão, permite a aproximação e distanciamento da estrutura musculoesquelética. Segundo
Kapandji (2000, p.74) “de forma acessória, a articulação do joelho possui um segundo grau de

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liberdade: a rotação sobre o eixo longitudinal da perna, que só aparece quando o joelho esta
flexionado”, portando quando o joelho encontra-se em flexão, está sujeito a lesões de menisco
e ligamentares; já em extensão fica suscetível a fraturas e lesões ligamentares. Nos Estados
Unidos da América estima-se um índice de 2.500 casos traumáticos de LCA, com predomínio
em atletas profissionais, sendo comum a reconstrução cirúrgica no campo da medicina esportiva
(JUNIOR, 2015, p. 23).
A lesão do ligamento cruzando anterior é frequente em praticantes de esportes na faixa
etária entre 10 a 29 anos de idade, com prevalência de 57% em indivíduos do gênero masculino.
Para Vasconcelos et al., (2009, p. 135) “estudos epidemiológicos demonstram incidência
aproximada de 80.000 lesões por ano, por conta da incidência, cresce o número de estudos e
pesquisas científicas na disfunção articular do joelho’’. Artur et al., (2016, p. 653) e Fernandes
(2012, p. 2) apontam que o alto índice de traumas de LCA está ligado ao esporte, principalmente
em jogadores de futebol, onde há exigência significativa para o estiramento parcial ou total de
LCA.
Para Pinheiro, (2015, p. 323) “De uma forma geral, todos os componentes do joelho
trabalham em conjunto para manter a estabilidade”, portanto a estrutura anatômica do joelho
une três articulações, sendo elas; fêmur-tibial, fêmoro-patelar e tíbio-fibular proximal, estes
envolvidos pela capsula articular. A musculatura acessória envolvida pelo tríceps sural, já os
atuantes diretamente são (quadríceps femoral, isquio-sural, grácil e tensor da fáscia lata).
Conforme Lima (2015, p. 3) “a lesão de LCA causa alterações biomecânica e diminuição da
aferência proprioceptiva afetando as funções neuromusculares da articulação do joelho”,
levando à alteração na marcha e consequentemente postural, por compensação.

2.1 Ligamento Cruzado Anterior

De acordo com Monteiro, (2018, p. 505) uma das estruturas ligamentares que forma o
complexo articular é o LCA (Fig. 1). Sua função é de suma importância para a biomecânica do
joelho, pois sua inserção fica na eminência intercondilar da tíbia, fixando a outra extremidade
na face medial do côndilo lateral do fêmur e atuando como eixo central de rotação de joelho.
A lesão do LCA ocorre quando o ligamento é forçado além da sua aptidão elástica,
podendo ocorrer uma ruptura parcial ou total. As lesões ligamentares podem ser classificadas
em grau I, II e III. Na lesão de grau I existe uma ligeira lesão ligamentar, um estiramento,
mantendo-se a estabilidade da articulação. Na lesão de grau II ocorre uma ruptura parcial das

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fibras do ligamento, levando a uma frouxidão ligamentar. Por último, as lesões de grau III
caracterizam-se por uma ruptura total do ligamento, ocasionando instabilidade articular
(PINHEIRO, 2015, p.323). Para Fernandes (2012, p. 12) “o comprimento intra-articular do
LCA varia de 22 a 41 mm, com média de 32 mm, em um estudo com 50 cadáveres”: o
comprimento varia de acordo biotipo de cada indivíduo.

Figura 1. Articulação do joelho: Ligamento cruzado anterior (LCA)

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Conforme Pinheiro (2015, p. 324), entre as causas mais comuns de lesão de LCA, está
não só no esporte, mas também em atividades de vida diárias AVDs. O rompimento pode se
dar através de uma hiperextensão do joelho, chute em falso, torção, aterrissagem brusca e
movimentos de rotação espontânea, sendo nítido em exames de ressonância magnéticas (RM)
e tomográfica computadorizada (TC) exames que detectam trauma parcial ou total.

2.2 Testes Ortopédicos

Para Pereira et al., (2012, p. 372) “a cirurgia tem como objetivo criar uma réplica do
ligamento original, porém, para se obter as mesmas capacidades funcionais comparadas ao
membro não operado é necessário um programa de reabilitação”. Portando, para se obter um
diagnóstico do evento traumático são realizados testes ortopédicos. Dentre os mais conhecidos
destaca-se o teste de gaveta anterior, em que o fisioterapeuta colocará o paciente em decúbito
dorsal sobre a maca, e o fisioterapeuta flexionará o joelho do paciente em 90º fazendo a
manobra de anteriorização da tíbia, a fim de detectar uma frouxidão da articulação para anterior,
podendo levar a um teste positivo para lesão do LCA. (PINHEIRO, 2015, p. 324).

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De acordo com Silva et al., (2010, p. 169) “o joelho é uma das articulações mais
suscetíveis a lesões ligamentares, pois se encontra no meio de dois grandes braços de alavanca
(fêmur e tíbia)”, e dependendo da modalidade esportiva, sofre um número maior de forças
rotacionais que pode levar a traumas ligamentares que envolvem a articulação complexa do
joelho e, consequentemente, ao trauma parcial ou total de LCA. Segundo Pinheiro (2015) a
identificação da lesão se dá pelo estalo na articulação provocando dor, edema e dificuldades ao
se locomover. Sabe-se que esta articulação possui estabilidade suficiente para suportar o peso
corporal e alto grau de flexibilidade, além de liberdade para suprir as AVDs e práticas
esportivas, submetendo o ligamento cruzado anterior a um alto risco de lesões em atividades de
alta intensidade. O teste de Lachman faz parte do exame físico realizado pelo fisioterapeuta
para detectar o trauma. Durante o exame o paciente toma a posição em decúbito dorsal com
joelho lesionado com flexão de 30º. O fisioterapeuta toma contato na região distal da coxa e a
outra na proximal da perna realizando movimento de rotação dinâmica medial e lateral
alternados. Caso detecte frouxidão o teste será positivo para lesão de LCA.
Conforme Pinheiro (2015, p. 326) a Ligamentoplastia é um método utilizado quando há
ruptura total do ligamento cruzado anterior. O procedimento pode se dar por meio de enxerto
retirado do tendão patelar, isquiotibiais ou quadríceps de acordo com a avaliação médica. Para
Júnior (2015, p. 75) “o tratamento cirúrgico, muitas vezes é uma alternativa terapêutica mais
utilizada no tratamento das lesões decorrentes”. Um programa imediato de reabilitação através
de fisioterapia, logo após a cirurgia, amplia os benefícios deste tipo de intervenção cirúrgica.
Para Franco et al., (2014, p. 54) a cirurgias de reconstrução do LCA usando os próprios tecidos
já mencionado anteriormente, bem como tendões do músculo semitendinoso e grácil, apontam
resultados satisfatórios por serem menos lesivos. Contudo pode haver complicações como:
diminuição da força muscular e dor do músculo de origem. De acordo Júnior (2015, p. 68) “a
escolha do tendão patelar tem como ponto positivo sua fácil obtenção, a presença de segmentos
ósseos em suas extremidades permitindo uma fixação rígida e sua resistência às cargas
produzidas por um intenso programa de reabilitação”. No caso de enxerto retirado do
quadríceps, poderá provocar perda de força muscular por enfraquecimento das fibras, o que é
mesurado através do eletromiógrafo. De acordo com Franco et al., (2014, p. 54) “a
eletromiografia utiliza eletrodos de superfície que é um transdutor, um dispositivo capaz de
converter uma forma de energia em outra, sendo utilizada para testar a velocidade de condução
nervosa e para estudos cinesiológicos”. Para Borin et al., (2010, p. 343) a propriocepção é uma
modalidade sensorial que envolve a sensação do posicionamento e movimento articular, e

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informações sensoriais provenientes do sistema visual, vestibular e somatossensorial que


estabelecem a base do controle postural, desencadeando em alterações posturais.

3. ELETROESTIMULAÇÃO

A eletroestimulação com base em correntes como a Estimulação Elétrica


Neuromuscular EENM, estimulação elétrica trans-cuntânea TENS, corrente Russa CR e
Functional Electrial Stimulation FES, ressalta os efeitos da CR para fortalecimento muscular.
No estudo de Borges et al., (2007, p. 59) “o termo corrente russa, foi aplicado aos estimuladores
com uma saída de corrente de onda senoidal com uma frequência portadora de
aproximadamente 2.500 a 5.000 Hz modulada de forma a produzir 50 burst por segundo”. No
estudo de Pinheiro (2015) “o tratamento da lesão de LCA depende do tipo de lesão, pois
podemos deparar-nos com um ligamento estirado, uma ruptura ligamentar parcial ou uma
ruptura completa do ligamento”. O programa conservador de reabilitação é aplicado em casos
de rupturas parciais, já que na ruptura total do mesmo ligamento o método de tratamento
primário é cirúrgico, e posteriormente a reabilitação fisioterapêutica.
Dentre os protocolos de reabilitação de LCA, o mais convencional inicia-se no primeiro
dia após sua reconstrução com a aplicação da estimulação elétrica trans-cuntânea TENS para
analgesia e Functional Electrial Stimulation (FES) para recrutamento e contração involuntária
do musculo enfraquecido. Segundo estudo de Artioli et al., (2014) “destacam-se a analgesia,
efeito anti-inflamatório, bacteriostático, redução de edema, eletroestimulação muscular, além
de facilitar o processo de cicatrização tecidual” como pontos positivos de tal procedimento. O
uso dessa corrente na fase inicial é comum entre os protocolos de reabilitação de LCA, bem
como em situações em que há sensação dolorosa pela sobrecarga na estimulação do nervo
sensitivo. Quando este procedimento é aplicado em alta frequência, provoca uma diminuição
do estímulo doloroso, já com baixa frequência estimula a liberação de opiáceos endógenos,
obtendo uma real diminuição da percepção dolorosa (MONTEIRO, 2008, p. 507).
No estudo de Santos, Souza e Santos (2011, p. 53) “a utilização da corrente russa
associada a exercícios resistidos em pacientes com disfunção femoropatelar DFP, proporciona
ganho de força e consequentemente alívio da dor” durante a reabilitação.
Segundo Alves et al., (2017, p. 50) “no que se refere a eletroestimulação, a corrente
Russa é mais utilizada, pois estimula os nervos motores, despolarizando as membranas,

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induzindo a contração muscular mais forte e sincronizada, resultando no fortalecimento


muscular”. O fator diferencial da contração muscular por meio da EENM está no recrutamento
das fibras motoras, ocorrendo o princípio de Hanneman: contração voluntária de baixa
intensidade. As fibras de tipo l são recrutada de forma primária quando essa contração é
provocada pela EENM, as fibras do tipo llx são recrutadas na ordem primária como resultado
contração mais intensa, uma vez que as fibras musculares mais rápida em seres humanos são as
fibras do tipo llx. De acordo com o estudo de Santos, Souza e Santos (2011, p. 52) “a utilização
da EENM de média frequência pode ser utilizada associada a exercícios resistidos como
coadjuvante ao tratamento, tanto para se obter um reequilíbrio muscular quanto para o alívio da
dor”.
Segundo Alves et al., (2017, p.50) uma das medidas de tratamento com recursos
coadjuvantes, destaca-se a Estimulação Elétrica Neuromuscular EENM associada a
cinesioterapia, utilizada para fortalecimento muscular, assim como prevenção de atrofias no pré
e pós reconstrução de LCA. De acordo com Artioli et al., (2014) destaca-se os feitos da
eletroestimulação por uso de correntes polarizadas e despolarizadas, apontando que não há
diferenças quando se compara corrente despolarizada Russa com polarizada. Ressalta-se, ainda,
que a Farádica a 50Hz, após seis semanas de tratamento, não demonstra, em sua pesquisa,
diferenças entre polarização ou despolarização, uma vez que ambas correntes apresentaram
resultados satisfatórios em pacientes com acometimentos traumático, sendo esse tipo de terapia
frequente em ambientes esportivos.
Para Artioli et al., (2014) “a corrente russa é uma estimulação de média frequência e
que através de pequenos pulsos tem uma razoável facilidade de passar pela pele e é efetiva na
estimulação de nervos”. Essa estimulação por meio da corrente russa é capaz de sincronizar
todas as unidades motoras do músculo de forma sincronizada, efeito que não é estimulado de
forma voluntária, produzindo ganho de força pela contração, e hipertrofia no músculo aplicado.
Santos et al., (2015, p. 24-25) em seu estudo analítico e comparativo, com intuito de
demonstrar resultados positivos por meio da Functional Electrial Stimulation FES e sua
aplicabilidade com a utilização de eletrodos em ponto cruzado no músculo quadríceps, sob
frequência de repetição de pulso em 30 Hz, permitindo a contração muscular em ciclo ON na
faixa entre 4 a 6 segundos e ciclo OFF entre 12 a 18 segundos com sessão de 40 minutos,
concluiu que os resultados não foram satisfatórios na pesquisa, no entanto houve melhora
significativa do quadro álgico.

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3.1 Configuração eletrônica de correntes de baixa frequência

Araújo et al., (2012) ressalta que a aplicação da corrente russa tanto quanto FES tornou
evidente sua eficácia para fortalecimento do músculo acometido, desde que associada a
cinesioterapia. No estudo de Pernambuco, Carvalho e Santos (2013) “a corrente russa é
considerada uma corrente elétrica de media frequência (2000 A 10.000 Hz), entretanto, como
as frequências entre 2.000 e 2.500 Hz produzem maior atividade motora e são mais agradáveis
aos usuários”. Na prática clínica a estimulação com modelação em rampa, Rise (subida) ou
Decay (descida) gradual, com duração da amplitude ou pulsos variando a um determinado
período de tempo entre 1 a 3 segundos, permite gradualmente a contração muscular (Fig. 2).
Para Borges et al., (2007, p. 60-61), observa-se que a modulação da corrente russa em 50 burst,
criando intervalo interbursts de 10 ms, permite que se aumente a amplitude para estimulação
motora mais intensa (Fig. 3). De acordo com Pernambuco, Carvalho e Santos (2013) a corrente
russa (CR) não associada a exercícios cinesioterápicos é ineficiente após 30 dias de aplicação.

Figura 2. Aspecto da rampa de subida e da descida.

Fonte: BORGES et al., 2007.


Figura 3. Formatação eletrônica da Corrente Russa por burst onde há uma redução da RMSA.

Fonte: BORGES et al., 2007.

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Para Araújo et al., (2012) “desta forma um método terapêutico que pode ser utilizado é
a estimulação elétrica funcional FES, no qual tem como objetivo a preservação e restauração
da funcionalidade e força dos músculos que sofreram alguma alteração”. O presente estudo
apontou que corrente russa e FES, quando estão associadas à cinesioterapia, atingem resultados
significativos para a reabilitação de LCA, cujo objetivo é o fortalecimento da musculatura
enfraquecida. Sabe-se que quando se depara com quadro traumático que foi submetido a
procedimento cirúrgico de reconstrução de LCA pela incapacidade de mobilização, a
musculatura perde sua força levando a fraqueza muscular por desuso. Entretanto, a
aplicabilidade da estimulação elétrica funcional a 35 Hz com 200 microssegundos tem o
objetivo de restaurar e/ou melhorar a funcionalidade da força muscular. De encontro com
Franco et al., (2014, p. 59), conclui-se que “a utilização da corrente russa associada ao protocolo
de tratamento cinesioterapêuticos, demonstrou ser eficaz no primeiro mês de sua utilização”.
Portanto, a aplicação de forma alternada, com frequência de 2500 Hz, promove o
recrutamento das unidades motoras, fibras tipo II de força enquanto associada a cinesioterapia
que promove o recrutamento das fibras tipo I de resistência, acelerando o processo de
reabilitação. Assim sendo, a corrente russa tem o objetivo de promover contração do músculo
afetado de forma sincronizada.

4. CINESIOTERAPIA

A cinesioterapia é um dos recursos por meio de exercícios mais utilizados para


reabilitação de traumas musculoesqueléticas e ligamentares. De acordo com Monteiro (2008)
“é importante observar a gravidade da lesão associada, idade, nível de atividade esportiva
anterior a lesão e disponibilidade do paciente para prosseguir com o programa”. A reabilitação
de LCA tem por objetivo, segundo Pereira et al., (2012, P. 373) “diminuir a dor, controlar a
inflamação e cicatrização, restabelecer a amplitude de movimento ADM completa, prevenir a
atrofia muscular, melhorar a força muscular, manter a função proprioceptiva e facilitar o retorno
as atividades laborais e esportivas”.
Quando se trata da lesão de LCA, assim como ligamento cruzado posterior, ligamento
colateral-medial e ligamento colateral-lateral, em primeiro lugar devemos pensar no grupo
muscular que envolve a biomecânica do complexo articular do joelho. Monteiro (2008, p.19-
20) afirma que o principal músculo extensor do joelho é o quadríceps femoral, que se divide
em quatro segmentos: vasto medial VM 1, vasto lateral VL 2, vasto intermédio VI 3 e reto

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femoral RF 4. O músculo isquiotibial é o primeiro flexor da articulação, auxiliado pelo músculo


tríceps sural. Este grupo muscular é de suma importância para a reabilitação de LCA, pois
permite realizar exercícios em cadeia cinética fechada CCF. Para realizar os exercícios nesta
modalidade é necessário encontrar um ponto fixo ou uma superfície estável para execução
(Fig.4).

Figura 4. Músculos da coxa vista anterior

Fonte: PENTEADO, 2011.

Para Monteiro (2008, p. 38-39) a reabilitação começa na sala de cirurgia com


movimentos passivos de flexão e extensão. Após a colocação do enxerto, para garantir a
amplitude de movimento ADM, com auxílio da máquina de movimentos passivos contínuos
CPM, garante-se o sucesso do procedimento da reconstrução cirúrgica com os movimentos
passivos contínuos. Quando o rompimento de LCA for total, este tipo de reconstrução
ligamentar com tendão do quadríceps pode gerar fraqueza muscular de origem. Portanto quando
a lesão deste mesmo ligamento for parcial, o protocolo de tratamento conservador pode ser
recomendado, todavia vale ressaltar que cada paciente pode responder ao protocolo de forma
aleatória.

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Segundo Monteiro (2008, p. 42) “o exercício isométrico é uma forma de exercício que
ocorre quando o músculo se contrai sem uma mudança apreciável no comprimento do
músculo”, ou seja, mesmo com a isometria o músculo é capaz de gerar tensão provocando
contrações e este tipo de tensão gerada por meio da contração isométrica, começa no primeiro
dia do protocolo de tratamento de LCA.

4.1 Exercício isotônico versus Isometria

De acordo com Monteiro (2008, p. 43) “exercícios resistido isotônicos é uma forma
dinâmica de exercícios executado contra a resistência à medida que o músculo se encurta ou
alonga na amplitude de movimento existente”. A execução de exercícios isotônicos concêntrico
e excêntrico é a dinâmica do movimento de aproximação e distanciamento da origem e inserção
de cada músculo, produzindo contração e força muscular. Ao aplicar resistência nesta dinâmica
do grupo muscular gera-se um recrutamento maior de fibras, provocando microlesões que
levam à hipertrofia, cenário ideal para a reabilitação restituindo a força e a amplitude de
movimento.
No estudo de Santos (2016, p. 91) “após duas semanas inicia-se o tratamento
fisioterapêutico, tratando o processo inflamatório instalado no joelho, ganho de ADM
permitindo transferências e marcha com muletas”. Muitos autores defendem o uso de órteses
pós-cirúrgicas, mantendo extensão do joelho a fim de prevenir intercorrências na reconstrução
de LCA.
De acordo com a literatura, existem diversos protocolos de reabilitação. Almeida,
Arruda e Marques (2014, p.189), apontam em sua obra, que a reabilitação está dividida entre
duas fases, sendo a primaria com objetivo de fortalecer a musculatura dos MMII (abdutores e
adutores de quadril, extensão e flexão de joelho) adotando exercícios em cadeia cinética fechada
CCF com agachamentos e exercícios do leg-press, e posteriormente agachamentos unipodal.
Santos, Souza e Santos (2011, p. 57) ressaltam que o “treinamento de força com exercícios para
membros inferiores com Leg-Press e cadeira extensora, sendo verificado uma maior efetividade
com o treinamento de força associada a eletroestimulação, torna este modo mais eficiente”.
Portanto a EENM é uma importante aliada na reabilitação de membros inferiores. Para a
segunda fase, o treino de marcha e propriocepção é eficaz entre os protocolos com o objetivo
de reestabelecer a biomecânica do joelho. Segundo Almeida, Arruda e Marques (2014, p. 191)
“o treino de força realizando exercícios em cadeia cinética fechada com carga e poucas

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repetições, leva a um aumento das adaptações estruturais e neuromusculares”. Para Junior


(2015, p. 70) o protocolo em que está inserido exercícios em CCF são de extrema importância
para reabilitação da biomecânica do joelho, uma vez que o enxerto para reconstrução do LCA
é retirado da musculatura de origem, provocando enfraquecimento da musculatura, portanto
exercícios em CCF como agachamentos tem como objetivo o fortalecimento da cadeia muscular
anterior e posterior, realizando flexão de quadril associada a flexão de joelho. Para Cardoso et
al., (2008, p. 79) “a fisioterapia após a reconstrução cirúrgica do LCA tem objetivo inicial de
controle do processo inflamatório e alívio da dor, além do ganho do arco de movimento”. No
entanto na fase final da terapia é dado ênfase no recrutamento muscular, entretanto após o
protocolo de reabilitação o paciente pode ficar com um déficit proprioceptivo.
Conforme Pinheiro (2015) “o alongamento ajudará a reduzir a incidência de dor,
permitindo maior facilidade no recrutamento do quadríceps, e a reabilitação progredirá com o
fortalecimento do quadríceps e isquiotibiais”. Thiele et al., (2009, p. 505) em seu estudo, usou
protocolo de reabilitação acelerada de 4 meses. O objetivo foi obter 90º de flexão já na primeira
semana, associado a recursos de eletroestimulação por meio da corrente russa para contração
muscular involuntária e redução do quadro álgico. Iniciou-se com contrações isométricas já
mencionadas anteriormente para trabalhar com a amplitude de movimento ADM, realizando
flexão plantar e dorsiflexão e mini agachamos para promover a contração muscular. Também
se destacou a importância de exercícios isotônico, tais como; contração concêntrica e excêntrica
por meio da flexão e extensão de membros inferiores. Ao final do protocolo esperasse que o
paciente esteja preparado para o retorno ao esporte e para as atividades de vida diária. Para
Monteiro (2008, p.46-47) a marcha e exercícios ativos livres em cadeia cinética fechada, CCF,
é de suma importância na reabilitação pós-operatório. Deve-se iniciar com auxílio de muletas
para treinos proprioceptivos com apoio unipodal e transferência de carga, aplicação de
exercícios ativos resistivos e/ou livres para fortalecimentos do quadríceps, isquiotibiais e
gêmeos, além de ser essencial realizar exercícios de alongamentos para o grupo muscular da
cadeia posterior. Na literatura existem diversos protocolos de reabilitação de LCA. Segundo o
estudo realizado por Neta (2009, p. 30) a partir da segunda semana após a reconstrução do LCA
foram realizados exercícios de quadril, mini-agachamentos, bicicleta estacionaria, treino de
marcha e alongamento do grupo muscular. Já na sexta semana foram realizados exercícios para
ganho de força muscular e preparação para o retorno ao esporte. Vale ressaltar que cada paciente
pode reagir ao protocolo de forma aleatória, portanto respeitar os limites do paciente é de
extrema importância para uma reabilitação de sucesso. Segundo Marchetti et al, (2012, p. 442)

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indivíduos que foram submetidos à reconstrução do ligamento cruzado anterior, mesmo após o
tratamento fisioterápico, foi notado um déficit na assimétrica comparativa de membros
inferiores, sendo essa diferença significativa. De acordo com o protocolo acelerado de Soares
et al, (2011, p. 15) em seu programa de reabilitação, que teve uma duração de oito meses, o
paciente apresentou resultados positivos nos trinta primeiros dias de tratamento, demonstrado
a redução da dor, controle de edema e aumento da amplitude de movimento por meio de
exercícios de cinesioterapêuticos associada a eletroestimulação.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Entre as articulações presentes na anatomia humana a mais estável é o complexo


articular do joelho. Esse complexo é constituído por três articulações, considerado um dos
principais braços de alavanca, estruturalmente envolvida por uma cápsula articular sendo
estabilizada por ligamentos, sendo eles; o ligamento cruzado anterior LCA, ligamento cruzado
posterior LCP, Ligamento colateral lateral LCL e ligamento colateral medial LCM. Esta
articulação está suscetível a lesões por práticas esportivas e movimentos bruscos irregulares
que leva à trauma parcial ou total do ligamento cruzado anterior. Quando há um rompimento
total do ligamento o procedimento é realizado por meio da Ligamentoplastia, já em casos em
que o rompimento é parcial, a intervenção fisioterapêutica é de suma importância na fase aguda
da lesão.
Dos recursos elétricos de uso contínuo destacam-se a Estimulação Elétrica Transcutânea
TENS e a Estimulação Elétrica Neuromuscular EENM por meio da corrente russa, que vem
sendo destacada em protocolos de reabilitação para lesão do ligamento cruzado anterior, assim
como a Estimulação Elétrica Funcional FES. Contudo, o uso dessas correntes, segundo os
autores, só é eficiente quando associada a exercícios cinesioterapêuticos na reabilitação.
A cinesioterapia, por meio de exercícios, é a mais indicada para reabilitação, pois
promove o ganho de força, resistência muscular, amplitude de movimento, mobilidade articular,
sendo, um dos métodos mais aplicados no processo de reabilitação de ligamento cruzado
anterior.

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