0% acharam este documento útil (0 voto)
280 visualizações154 páginas

Parte 1

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1/ 154

7

*410110205*
Matemática Volume 1
7. Matemática Volume 1

ano

ano
C. Produto
Manuel Marques e Paula Ferreira

Matemática Volume 1
Componentes do projeto:

Manual do aluno
Caderno de atividades
Livromédia

MANUAL CERTIFICADO pela Faculdade


de Ciências da Universidade de Lisboa,
nos termos da legislação em vigor

Conforme o novo
A Santillana publicou a obra Projeto Desafios Matemática 7.o ano
em dois volumes para reduzir o peso a transportar pelos alunos.
Acordo Or tográfico
MANUAL CERTIFICADO
Os dois volumes não podem ser vendidos separadamente. pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
da língua portuguesa

139487 CAPA.indd 1 26/01/18 11:40


7
Matemática Volume 1

ano

Projeto Des afios

139487 001-003.indd 1 30/05/13 09:47


MODELO DIDÁTICO

As personagens deste manual vão apresentar-te o modelo didático.

Sofia Diogo Zito Joana D. Marta Sr. João Sr. Luís Frodo
(irmão) (amigo) (amiga) (mãe) (pai) (avô)

Unidade 0 Nesta unidade particular, podes rever técnicas


para melhorar o cálculo mental e recordar alguns conceitos fun-

inclui uma ficha de diagnóstico.

Abertura de unidade e atividades iniciais


No início de cada unidade, encontra-se uma fotografia relacionada
com o tema, o índice de conteúdos e uma página de atividades
iniciais para relembrares os conceitos necessários à aprendiza-
gem da matéria nova.

Banda desenhada que ilustra uma situação relacionada


com o dia a dia e que funciona como situação de partida Exercícios resolvidos
para a abordagem dos conteúdos. passo a passo.

Na parte lateral
de cada página
de teoria, existem
caixas com notas,
informação sobre
a matéria dada
e curiosidades.

Conteúdos teóricos
destacados.

139487 001-003.indd 2 30/05/13 09:47


Alternadas com os conteúdos teóricos, surgem

investigação em cada subunidade. Por vezes, surgem alguns

Síntese No fim da exploração de conteúdos e das ativida-


des de cada unidade, existe uma síntese dos conceitos funda-
mentais acompanhada de exemplos que te facilitam o estudo e
a consulta.

Atividades globais Para poderes praticar e relacionar


todos os conceitos que aprendeste, aqui encontras muitas ativi-
dades variadas. Nesta secção, estão incluídos exercícios dos con-
cursos «Canguru Matemático sem Fronteiras» e «Olimpíadas
Portuguesas da Matemática». A subsecção «Conviver com a
Matemática» é constituída por exercícios adaptados do PISA
(Programa de Avaliação Internacional de Alunos).

Autoavaliação Esta secção, presente quase no fim da


unidade, permite que, com a ajuda da grelha de avaliação, faças
uma apreciação dos teus conhecimentos. Caso tenhas dificulda-
des em alguns exercícios, na parte lateral de cada página encon-
tras uma indicação da página que deves consultar para esclare-
cer as tuas dúvidas.

Estratégias para a resolução de problemas


e jogos Nesta secção, são apresentados um jogo e um pro-
blema matemático cuja estratégia de resolução é semelhante.
Aprende a jogar e a resolver problemas!

Investigar Nesta secção, encontrarás trabalhos de investi-


gação e de projeto, curiosidades relacionadas com a História da
Matemática e ainda alguns endereços da Internet e informação
de software relacionados com a unidade.

139487 001-003.indd 3 30/05/13 09:48


ÍNDICE

Porquê aprender Matemática? 6


1.3 Divisão 34
5 Conselhos… para o sucesso Divisão de números racionais
em Matemática 8
Atividades 36

Potências de base racional


1.4 e expoente natural 38
Potências de base positiva
Potências de base negativa

0
Unidade

REVISÕES Atividades 40
E CÁLCULO MENTAL 10
1.5 Operações com potências 42
Operações com potências
Ficha de diagnóstico 17 Prioridade das operações
Atividades 45

1.6 Raiz quadrada 48


Raiz quadrada
Propriedades da raiz quadrada

1
Unidade

Atividades 52
NÚMEROS RACIONAIS 18
1.7 Raiz cúbica 54
Raiz cúbica
Propriedades da raiz cúbica
Potências e raízes
Atividades 58

Síntese 60
Atividades globais 62
Autoavaliação 66
Estratégias para a resolução
Atividades iniciais 19 de problemas e jogos 68
1.1 Adição algébrica de racionais 20 Investigar 70
Dos naturais aos racionais
Adição
Subtração
Adição algébrica
Atividades 24

1.2 Multiplicação 28
Multiplicação de números racionais
Propriedades da multiplicação
Atividades 31

139487 004-005.indd 4 30/05/13 09:49


2 3
Unidade

Unidade
SEQUÊNCIAS
72
E SUCESSÕES 112

Atividades iniciais 73

2.1 Conceito de função 74 Atividades iniciais 113


Noção de função
Domínio, contradomínio, objeto e imagem
3.1 Sequências e sucessões 114
Termos e ordem
Operações com funções
Lei de formação
Atividades 77
Atividades 116
2.2 Gráfico de uma função 80
O plano cartesiano
3.2 Termo geral 118
Termo geral. Representação
Gráfico cartesiano de uma função
Sucessões de múltiplos naturais
Atividades 82
Atividades 120
2.3 Função linear e função afim 84
Função linear
3.3 Termos de uma sequência
e de uma sucessão 122
Função afim
Escrever termos de uma sucessão a partir
Atividades 87 do termo geral
Determinar um termo de uma ordem qualquer
2.4 Proporcionalidade direta 90
Proporção. Regra de três simples Gráficos de sequências
Constante de proporcionalidade direta Atividades 124
Atividades 92 Síntese 126
Proporcionalidade Atividades globais 128
2.5 direta como função 94 Autoavaliação 132
Expressão algébrica Estratégias para a resolução de problemas
Representação gráfica e jogos 134
Atividades 97 Investigar 136

Síntese 100
Atividades globais 102
Autoavaliação 106
Estratégias para a resolução SOLUÇÕES 138
de problemas e jogos 108
Investigar 110 ANEXOS 151

139487 004-005.indd 5 30/05/13 09:49


Nos últimos anos aprendeste Matemática na escola, tal como todas as pessoas da tua idade e tal como os
teus pais, na sua juventude. Por que motivo é a Matemática tão importante que é ensinada na escola?

1 Uma ciência muito antiga


Há milhares de anos que o Homem inventa Matemá-
tica, porque ela é necessária. Em todo o mundo, exis-
tem pessoas que têm a investigação matemática como
profissão e que criam nova Matemática todos os dias.
O que aprendes na escola é apenas uma parte muito
pequena.

Papiro de Rhind, 1650 a. C., Egito.

2 Situações práticas no dia a dia


A Matemática é necessária no nosso dia a dia para: confirmar
um troco; saber quantas páginas de um livro nos falta ler;
utilizar a escala de um mapa; calcular uma percentagem; fazer
uma medição; entender gráficos e tabelas; etc.

3 O raciocínio lógico
O cérebro, como os músculos, precisa de ser exercitado! Estudar Matemática é como fazer «ginástica
mental». Se a prática de um desporto permite ter uma boa condição física, também o estudo da
Matemática melhora o raciocínio. Ao usarem-se números ou figuras geométricas, desenvolvem-se
capacidades e descobrem-se novas maneiras de pensar.

4 Beleza visual
A Matemática teve sempre uma
forte presença nas artes. O arqui-
teto, o artesão, o pintor e o escul-
tor utilizam os seus conhecimen-
tos de Geometria para criar obras
visualmente belas, através de sime-
trias, proporções, padrões, etc.

139487 006-009.indd 6 30/05/13 09:54


5 Progresso tecnológico
A nossa sociedade consome imensa Matemática: os computadores, a Internet, a televisão ou o tele-
móvel, por exemplo, nunca teriam sido possíveis sem uma enorme quantidade de Matemática.

A Ciência e a Tecnologia estão sempre a exigir Matemática. Ela está presente na Astronomia, na
Física, na Informática, na Economia, na Engenharia, na Biologia, etc. Quem trabalha nessas áreas deve
ser bom em Matemática.

6 Uma linguagem comum


Em todo o mundo se aprende Matemática, por isso existe uma parte da Matemática que pertence à
linguagem comum. Quem não tem esses conhecimentos fica em desvantagem em relação aos outros.
Hoje em dia, são cada vez mais os domínios em que a Matemática é necessária.

7 Divertimento
Finalmente, a Matemática também é utilizada como divertimento.
São muitos os jogos de estratégia, enigmas, problemas de lógica
ou quebra-cabeças que recorrem à Matemática. Sabias que o
jogo Magic The Gathering foi inventado por um matemático?

CONCLUSÃO: Sempre que te perguntares «Para que é que


isto serve?», pensa no que acabaste de ler e lembra-te de
que mesmo o que não parece útil hoje pode vir a sê-lo
amanhã.

139487 006-009.indd 7 30/05/13 09:55


Não existe nenhum segredo nem nenhuma fórmula mágica para ter sucesso na disciplina de Matemática.
É preciso ter uma atitude positiva, trabalhar e nunca desistir! É importante também a maneira como se
começa o ano: não penses muito se eras ou não um bom aluno a Matemática no ano anterior e preocupa-te
em ser um bom aluno no ano que vai começar!

1 Fazer da Matemática um jogo!


Pensa num «quebra-cabeças» que tenhas
tentado resolver numa revista, na televisão ou CONSEGUI!
na Internet, por exemplo. Não foi um desafio?
Não ficaste alegre e orgulhoso por o ter resol-
vido? A maioria dos exercícios matemáticos
podem ser encarados como jogos, é uma
questão de atitude! Se gostas de jogos, gostas
de Matemática!

PARA RESPEITAR
AS PROPORÇÕES, PRECISAVA SABIAS QUE É POSSÍVEL
DE CONHECER A ALTURA CALCULÁ-LA ATRAVÉS
DA ÁRVORE… DA SUA SOMBRA?

2 Entender a utilidade da Matemática!


Imagina que estás a fazer um passeio de bici- PARA RESPEITAR
SABIAS QUE É POSSÍVEL
cleta e tens um furo: é um problema! Se nunca AS PROPORÇÕES, PRECISAVA
CALCULÁ-LA ATRAVÉS
PARA RESPEITAR
DE CONHECER A ALTURA
ninguém te ensinou a pôr um remendo e a AS PROPORÇÕES, PRECISAVA
DA ÁRVORE…
SABIAS QUESOMBRA?
DA SUA É POSSÍVEL
CALCULÁ-LA ATRAVÉS
encher um pneu, então estás numa situação DE CONHECER A ALTURA
DA SUA SOMBRA?
DA ÁRVORE…
complicada… A Matemática não vai compor o
teu pneu, mas vai ajudar-te no teu quotidiano.
Existem muitas situações concretas que neste
momento não serias capaz de resolver (porque
ninguém te ensinou) e que vais aprender a
solucionar ao longo deste ano!

139487 006-009.indd 8 30/05/13 09:55


3 Compreender JÁ PERCEBI!

e não decorar!
Quando compras um jogo, demoras algum
tempo no início a perceber as regras, aprender
os comandos, memorizar algumas técnicas,
etc. Não precisas de decorar todas as jogadas
possíveis. Nas aulas de Matemática, acontece
o mesmo. Experimenta trocar a preocupação
de «lembrar» pela atitude de compreender!
Depois, só precisarás realmente de decorar
algumas coisas. Se te preocupares apenas em
memorizar, o mais certo é trocares tudo e
esqueceres rapidamente!

O QUE É QUE
ESTÁS A FAZER?
4 Estudar com regularidade!
ESTOU A REVER A MINHA Se praticas algum desporto, sabes que para obter
AULA DE MATEMÁTICA DE
HOJE PARA RESOLVER UNS bons resultados é preciso treinar e praticar com
EXERCÍCIOS A SEGUIR. regularidade. Nesse sentido, a Matemática também
é um desporto! Não te preparas para um jogo de
futebol ou para uma audição de um instrumento
apenas na véspera, ou mesmo alguns dias antes!
Aproveita ao máximo cada aula e não te esqueças
de estudar em casa. É fundamental!

TENHO DE
EXPERIMENTAR!

5 Não ter receio!


Não digas que a Matemática é difícil antes de expe-
rimentares e dares o teu melhor! Em muitos jogos,
és obrigado a pensar tanto como num exercício de
Matemática, e isso não te assusta! Um jogo só é inte-
ressante quando não é demasiado fácil; acontece o
mesmo com um exercício de Matemática! Se já
terminaste um jogo difícil ou resolveste um exercício
que, à partida, parecia complicado, sabes que é uma
sensação gratificante!

139487 006-009.indd 9 30/05/13 09:55


0
Unidade

REVISÕES
E CÁLCULO MENTAL

Vocabulário
1 Associa cada expressão em língua portuguesa à sua expressão numérica.

Expressão em língua portuguesa Expressão numérica


A A diferença entre 8 e 4. 1 8:4
B O quociente de 8 por 4. 2 814
C O produto de 8 por 4. 3 834
D A soma de 8 com 4. 4 824

Multiplicações incompletas
2 Copia e completa. Responde o mais rapidamente possível.

2 3 9 5 2 7 3 7 5 2 4 3 8 5 2
a) e) i)
8 3 9 5 72 8 3 6 5 48 8 3 4 5 28
b) f) j)
3 3 5 5 2 5 3 8 5 2 6 3 6 5 2
c) g) k)
9 3 9 5 36 9 3 7 5 0 8 3 9 5 64
d) h) l)

Cálculos simples com as quatro operações


3 u0p10h1 u0p10h2 u0p10h3
Efetua os cálculos até obteres os números das bolas vermelhas. Depois, descobre o nome de um
país, associando os números das bolas vermelhas às letras da tabela.

Letra A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
Número 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

33 22 35 :2 12 29
a) 2
37 24 18 :5 16 23
b) 3
16 210 36 :3 17 28
c) 9
17 :4 39 28 15 :2
d) 5
32 26 33 25 11 :4
e) 7

10

139487 010-017 U0.indd 10 30/05/13 09:56


Adição: juntar para simplificar

Numa adição, podes juntar os números como mais te convém! Por exemplo, os números
terminados em 1 com os que terminam em 9, os que acabam em 2 com os que acabam em 8,
os que terminam em 3 com os que terminam em 7, etc.

40
Exemplo: 12 1 17 1 3 1 28 1 9 1 4 1 21 5 40 1 20 1 30 1 4 5 94
20 30

4 Adiciona os números de cada linha. Responde o mais rapidamente possível.

a) 7 8 12 15 9 23 1

b) 15 1 16 25 39 22 4 28

c) 24 18 5 21
u0p11h112 6 37 23

u0p11h2
Multiplicações e divisões
u0p11h3
5 Efetua todos os cálculos. Depois, associa cada número das casas vermelhas a uma letra (usando a
tabela do exercício 3) e descobre o nome do animal. As letras não estão por ordem.

52 120 70 90 42
36 :2 :4 :2 :3 :2 33

32 :2 :2 :5 :6 :7 32
1,5 2,5

Descobrir as operações
6 Copia e coloca os sinais das operações 1, 2, 3 ou : para obteres o resultado indicado.
Exemplo: 5 3 5 2 5 5 20

a) 4 4 4 4 5 32 c) 7 7 7 751 e) 3 3 3 3 5 81
u0p11h4
b) 9 9 9 5 90 d) 6 6 6 652 f) 8 8 857

Adição
7 As tabelas que se seguem são constituídas por nove números.

7.1 Divide cada tabela em duas partes que tenham a mesma soma.
Exemplo: a) b) c) d)
3 7 2 8 13 7 2 15 5 17 9 19 23 19 20
4 9 8 12 1 9 4 11 1 18 3 11 14 22 16
6 11 10 6 14 10 8 3 7 4 5 16 27 18 25

7.2 Se uma tabela deste tipo estiver preenchida com os números de 1 a 9, será possível dividi-la
em duasu0p11h6
partes com a mesma soma? Justificau0p11h8
u0p11h7 a tua resposta. u0p11h9 u0p11h10

Unidade 0 REVISÕES E CÁLCULO MENTAL 11

139487 010-017 U0.indd 11 30/05/13 09:56


Um calendário com números
8 Vamos associar um número a cada dia do ano. Esse número é o produto dos números correspon-
dentes ao dia e ao mês.
Por exemplo: 3 de abril → 3 3 4 5 12;
14 de dezembro → 14 3 12 5 168.

8.1 Determina o número que corresponde aos dias 15 de fevereiro, 12 de março, 25 de maio,
6 de julho, 9 de setembro e 25 de dezembro.
8.2 Descobre:
a) as sete datas do calendário que correspondem ao número 24;
b) as dez datas que correspondem a um número maior do que 300;
c) os cinco números aos quais correspondem apenas duas datas.

Critérios de divisibilidade

Um número é divisível por 2 quando o algarismo das unidades é 0, 2, 4, 6 ou 8.


Por exemplo, são divisíveis por 2: 12, 36, 74, 528, 780, etc.

Um número é divisível por 3 quando a soma dos seus algarismos é um múltiplo de 3.


Por exemplo, 531 é divisível por 3, porque 5 1 3 1 1 5 9, e 9 é múltiplo de 3.
47 não é divisível por 3, porque 4 1 7 5 11, mas 11 não é múltiplo de 3.

Um número é divisível por 4 quando o número formado pelos últimos dois algarismos
é múltiplo de 4.
Por exemplo, 768 é divisível por 4, porque 68 é múltiplo de 4
(68 é par e a sua metade, 34, também é par).
Um número é divisível por 5 quando o algarismo das unidades é 0 ou 5.
Por exemplo, são divisíveis por 5: 30, 75, 210, 1025, etc.

Um número é divisível por 9 quando a soma dos seus algarismos é um múltiplo de 9.


Por exemplo, 846 é divisível por 9, porque 8 1 4 1 6 5 18 e 18 é múltiplo de 9.

Um número é divisível por 10 quando o algarismo das unidades é 0.


u0p12h3
u0p12h3
Por exemplo, são divisíveis por 10: 60, 200, 1340, etc.
u0p12h3

u0p12h3
9 Dosu0p12h3
seguintes números, indica os que são divisíveis:
u0p12h3
a) por 2;
b) por 3; 44
c) por 4; 45
9 72 720
d) por 5; 95 68 51
60 5 12 216 36
e) por 9; 8 4 6
3
f) por 10.
810 123 1402 373 435 3552
15 43 80

12
u0p12h2

139487 010-017 U0.indd 12 30/05/13 09:57


Divisores em comum
10 Coloca um número inteiro de 1 a 9 em cada um dos cubos de maneira que o resultado das multipli-
cações seja o indicado. Não podes repetir números.

a) b) c) d)
3 56 3 5 45 3 5 21 3 5 12
3 3 3 3 3 3 3 3
3 5 35 3 5 32 3 5 54 3 56
5 5 5 5 5 5 5 5
14 15 40 36 27 42 24 3

e) f) g)
1 3 8 3 5 72 3 3 1 5 48 3 3 5 120
u0p13h1 u0p13h2 u0p13h3 u0p13h4
3 3 3 3 3 3 3 3 3
3 3 3 5 60 3 3 5 180 3 3 5 54
3 3 3 3 3 3 3 3 3
3 3 5 84 3 3 5 42 3 3 5 56
5 5 5 5 5 5 5 5 5
21 192 90 60 96 63 45 126 64

Dividir facilmente
u0p13h5 u0p13h7 u0p13h7
Dividir por 2 é calcular a metade.
Por exemplo: 2000 : 2 5 1000.

Dividir por 4 é calcular a metade da metade.


Por exemplo: 120 : 4 5 30, porque metade de 120 é 60 e metade de 60 é 30.

Dividir por 10 equivale a deslocar a vírgula uma unidade para a esquerda. Se o número for
inteiro e terminar em zero, retira-se o último zero.
Por exemplo: 1248 : 10 5 124,8; 3500 : 10 5 350.

Dividiru0p13h3
por 5 é dividir por 10 e multiplicar por 2.
Por exemplo: 130 : 5 5 26, porque 130 : 10 5 13 e 13 3 2 5 26.

11 Efetua todos os cálculos. Depois, associa os números obtidos a uma letra (usando a tabela do
exercício 3) e descobre a palavra-mistério. As letras não estão por ordem.

a) uma região portuguesa: c) uma cidade no Sul:


100 8 50 48 70 60 30 20 36 10 52 80 30 81 80 150
:5 :8 : 10 :4 :5 :4 :6 :2 :2 : 10 :4 :5 :2 :9 :4 : 10

? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

b) uma cidade no Centro: d) uma ilha açoriana:


190 84 18 35 110 90 24 38 45 75 24
: 10 :4 :2 :7 :5 :5 :4 :2 :9 :5 :2
u0p13h8 u0p13h9
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

u0p13h10
u0p13h11
Unidade 0 REVISÕES E CÁLCULO MENTAL 13

139487 010-017 U0.indd 13 30/05/13 09:57


• A calculadora pode permitir encontrar regularidades que, depois, ajudam no cálculo mental.
• Antes de utilizares a calculadora, tenta sempre primeiro ter uma ideia do resultado. Se o
número obtido na máquina estiver muito afastado daquele em que tinhas pensado, poderás
ter usado mal a calculadora.

Valores aproximados. Estimativas

Usa-se o cálculo mental no dia a dia para fazer estimativas. Quando se vai às compras, por
exemplo, convém ter uma ideia da despesa, antes de pagar.

12 Observa os artigos que se seguem e indica uma estimativa do valor a pagar.

8,05 €

36,95 €

5,95 €

259,00 €

14,90 €
7,25 € 12,90 €

Arredondamentos

Quando se calcula 23 : 7, por exemplo, obtém-se um resultado que não é inteiro: 3,285714…
Não é possível calcular o valor exato da divisão de 23 por 7. Tem de se apresentar um valor
aproximado.
Caso se trate de um preço, poderá ser necessário indicar um valor aproximado com duas casas
decimais (que correspondem aos cêntimos). Para isso, tem de ser feito um arredondamento.

Regras de arredondamento:
• Mantém-se o algarismo da casa decimal escolhida se o algarismo da casa decimal seguinte
for 0, 1, 2, 3 ou 4.
• Aumenta-se uma unidade ao algarismo da casa decimal escolhida se o algarismo da casa
decimal seguinte for 5, 6, 7, 8 ou 9.

14

139487 010-017 U0.indd 14 30/05/13 09:57


Exemplos de arredondamento com uma casa decimal (1 c. d.):
• 6,739221 < 6,7
A 1.ª casa decimal é um 7, mas como a seguir vem um 3, então, mantém-se o 7.
• 3,285714 < 3,3
A 1.ª casa decimal é um 2, mas como a seguir vem um 8, então, o 2 aumenta para 3.
• 12,96207 < 13,0
A 1.ª casa decimal é um 9, mas como a seguir vem um 6, então, o 9 aumenta para 10 e faz
com que 12,9 passe para 13,0.

Exemplos de arredondamento com duas casas decimais (2 c. d.):


• 6,739221 < 6,74
A 2.ª casa decimal é um 3, mas como a seguir vem um 9, então, o 3 aumenta para 4.
• 3,285714 < 3,29
A 2.ª casa decimal é um 8, mas como a seguir vem um 5, então, o 8 aumenta para 9.
• 12,96207 < 12,96
A 2.ª casa decimal é um 6, mas como a seguir vem um 2, então, mantém-se o 6.

Recorda:
O símbolo < lê-se «aproximadamente igual a».
6,7 é um valor aproximado de 6,739221 por defeito, porque 6,7 , 6,739221.
6,74 é um valor aproximado de 6,739221 por excesso, porque 6,74 . 6,739221.

13 Arredonda às décimas, ou seja, de modo que o número fique com 1 casa decimal:

a) 4,3845 c) 7,6529 e) 0,46267


b) 5,23673 d) 23,9075 f) 3,9721

14 Arredonda às centésimas, ou seja, de modo que o número fique com 2 casas decimais:

a) 8,3642 c) 0,3333 e) 0,135653


b) 2,5471 d) 1,6666 f) 10,2985

O resultado deve fazer sentido!

Quando se resolvem problemas, é importante verificar se a solução obtida faz sentido ou não.
Por exemplo, o valor 35 cm não seria razoável para a altura de um adulto.

15 Associa cada um dos valores à distância que lhe corresponde.

Valores aproximados/metros Distâncias


A 2350 1 Comprimento de uma cama.
B 25 2 Distância entre o Porto e Aveiro.
C 0,3 3 Altitude do Pico.
D 2 4 Comprimento de um campo de ténis.
E 70 000 5 Altura de uma garrafa de água de 1,5 L.

Unidade 0 REVISÕES E CÁLCULO MENTAL 15

139487 010-017 U0.indd 15 30/05/13 09:57


Adição, subtração, multiplicação e divisão
Em muitas situações do nosso dia a dia, temos de resolver pequenos problemas. Para tal, é importante
perceber qual é a operação necessária ou, mais frequentemente, quais são as operações necessárias.

16 A Joana vive com o pai, a mãe, dois gatos, três papagaios e cinco peixes.
Qual é o número total de pernas e patas que possuem em conjunto?

17 Numa floreira existem 3 filas, cada fila com 3 vasos, cada vaso com 3 flores,
cada flor com 3 pétalas.
Quantas pétalas existem no total?

18 O pai do Zito comprou-lhe um skate que custou 84 €. Pagou com cinco


notas de 20 €.
Quanto dinheiro recebeu de troco?

19 O Zito comprou quatro sacos de 5 kg de ração para os seus cães. Se os cães comem por dia 400 g,
para quantos dias servirá a ração?

20 Nos iniciados de um clube de futebol, estão inscritos 19 jogadores. Nos juvenis, estão inscritos
6 jogadores a mais do que nos iniciados.
Ao todo, quantos jogadores estão inscritos?

21 A D. Marta vai comprar um computador novo que custa 1200 € e, aproveitando uma campanha
de retoma, vai devolver o seu computador antigo por 250 €. Sabendo que a D. Marta vai pagar em
10 meses sem juros, quanto pagará por mês?

Outros problemas
22 Numa mesa quadrada podem sentar-se 4 pessoas (uma em cada lado). Se juntarmos 12 mesas para
formar uma mesa longa e retangular, quantas pessoas se podem sentar nessa nova mesa?

23 Na receita de uma tarte, a Sofia leu que eram necessários 6 ovos para fazer essa tarte para 4 pessoas.
Quantos ovos são necessários para preparar a tarte para 10 pessoas?

24 O Sr. João foi à oficina fazer uma revisão ao carro e mudar o óleo. A mudança de óleo custou 59 €
e a mão de obra custou 30 € por hora. O Sr. João teve um desconto de 10 € e pagou no total
229 €.
Quanto tempo esteve o carro na oficina?

25 Um golfinho nada durante 2 horas e 30


minutos, a uma velocidade de 30 km/h.
Depois, regressa pelo mesmo caminho, mas
a uma velocidade de 25 km/h.
Quanto tempo demora a viagem, ao todo?

26 Um comerciante transporta 4 televisores e 8


rádios. Cada televisor pesa tanto como 3
rádios e, no total, o comerciante transporta
120 kg.
Quanto pesa cada televisor?

16

139487 010-017 U0.indd 16 30/05/13 09:57


FICHA DE DIAGNÓSTICO

Cálculo mental
8 Quantos cubos pequenos faltam para completar
1 Calcula:
o cubo maior?
a) a soma de 75 com 35.
b) o produto de 8 por 6.
c) a diferença entre 34 e 25.
d) o quociente de 60 por 4.
e) 2 1 3 3 4
f) 7 2 3 1 5 2 10

Potências
9 Copia a figura e divide-a em quatro parcelas
2 Escreve 7 3 7 3 7 3 7 3 7 sob a forma de
geometricamente iguais. Os limites das parcelas
uma potência. u0p15h4
devem seguir os limites dos quadrados.
3 Calcula: 42 1 23.

Frações
4 Desenha um retângulo (com as dimensões
2
que quiseres) e pinta da sua área.
5
5 Calcula o valor das seguintes expressões numé-
ricas.
Problemas
2 3
a) 1 10 48 carneiros podem ser divididos em 3 grupos
7 7 u0p15h5
de 16 carneiros, por exemplo.
3 1
b) 1 Escreve todas as outras maneiras de dividir 48
5 4
carneiros em vários grupos, todos com o
5 8 mesmo número de carneiros.
c) 3
3 9
11 O Diogo demora 24 minutos para andar a pé
Sequências de casa até à escola e regressar de autocarro.
6 Em cada caso, indica o número que se segue. Quando vai e vem de autocarro, precisa de
apenas 12 minutos. Quanto tempo demoraria
a) 1 2 4 7 11 ? a viagem se fosse toda feita a pé?
b) 2 4 8 16 32 ?
Cálculo
Geometria u0p15h1 12 Usando quatro vezes o número 3, as operações
7 No retângulo seguinte, está traçada uma 1, 2, 3, : e os parênteses que quiseres, podes
u0p15h2 obter vários números.
diagonal. Quanto mede, em graus, o ângulo
\DAC? Por exemplo, para obter o número 10:
3 33 2 3
D C 3 3 3 1 5 10 ou 5 10
3 3
Obtém agora os números 0, 1, 2, 3, 4 e 5 desta
maneira.
?
50°
A B

u0p15h3
Unidade 0 REVISÕES E CÁLCULO MENTAL 17

139487 010-017 U0.indd 17 30/05/13 09:57


1
Unidade

NÚMEROS RaciONaiS

Atividades iniciais 19
1.5 Operações com potências 42
1.1 adição algébrica de racionais 20 Operações com potências
Dos naturais aos racionais Prioridade das operações
Adição Atividades 45
Subtração
1.6 Raiz quadrada 48
Adição algébrica
Raiz quadrada
Atividades 24
Propriedades da raiz quadrada
1.2 Multiplicação 28 Atividades 52
Multiplicação de números racionais
1.7 Raiz cúbica 54
Propriedades da multiplicação
Raiz cúbica
Atividades 32
Propriedades da raiz cúbica
1.3 Divisão 34 Potências e raízes
Divisão de números racionais Atividades 58
Atividades 36
Síntese 60
Potências de base racional Atividades globais 62
1.4 e expoente natural 38 Autoavaliação 66
Potências de base positiva Estratégias para a resolução
Potências de base negativa de problemas e jogos 68
Atividades 40 Investigar 70

18

139487 018-041 U1.indd 18 30/05/13 09:58


atividades iniciais

Diferentes formas de representar os números


1 Na Antiguidade, todas as civilizações tiveram necessidade de criar um sistema de numeração e de
símbolos para os números naturais. Hoje em dia, o conjunto dos números naturais designa-se por
IN, isto é, IN 5 {1, 2, 3, 4, 5, …}. Devemos às civilizações indiana e árabe os símbolos que usamos
atualmente para representar os números.

Egípcios Não
Não
Não
Não
Chineses Não
Não NOTA: O zero (que
Não
Não
Não representa a ausência)
Romanos Não
Não
a b ee zz
Não
Não
apenas foi introduzido
a b d
d u Não
Gregos a
a b
b d
d
ee zz u
u
u
Não
Não na Europa durante a
Maias Idade Média, após a
1
1
1
2
2
2
3
3
3
4
4
4
5
5
5
6
6
6
7
7
7
8
8
8
9
9
9
0
0
0
10
10
10
100
100 1000
100 1000 aceitação dos algarismos
Indo-arábicos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 10 100 1000
1000
arábicos.
Símbolos utilizados pelas antigas civilizações para representar os números.

1.1 Os números egípcios eram obtidos por repetição dos símbolos (denominados hieróglifos).
Por exemplo, 231Não
Não
escrevia-seNão
Não
Não . Não
Escreve agora os Não
números
Não 1423,
Não 3154
NãoNão e 2107 em numeração egípcia.
1.2 Escreve os números 11, 15 e Não
18Não
usando os símbolos dos Maias. Não
NãoNão Não
1.3 Escreve os números 17, 29, 90 e 1234 usando os símbolos dos Romanos. Em que situações se
a b b a a adb db b
e e d d zde ze e uz uzNão
zNão u u Não
u Não
Não
utilizam ainda hoje os números romanos?
Não

a b d e z u Não
1 2 2 1
3 13 142 42 523 53Números
634 64 745 75 85
6 86 967 97 07no
inteiros 8 08 dia
10
89 10
9a100
90dia
100
0 1000
10
0 1000
10 10
1001001000
1001000
1000

2 Ordena cronologicamente os seguintes acontecimentos:


1 a. C.).
• Início da ocupação romana de Conímbriga (138 2 3 4 5 6 7 8 9 0 10 100 1000
• Primeiros Jogos Olímpicos (776 a. C.).
• Início da construção do Coliseu de Roma (70 d. C.). Estátua de Viriato
• Morte de Viriato (139 a. C.). (Viseu).

Altitude/metros
Números racionais no dia a dia
10 A
3 No eixo vertical, está representada a altitude,
em metros. A altitude zero corresponde ao nível F
5
médio das águas do mar. C
3.1 Indica a altitude de cada ponto da figura (A a G). 0
E
3.2 Das altitudes 25 m, 22 m e 29,5 m, qual é a G
menor? E a maior? 5
B
3.3 Que nome se dá a números como 25 e 15?
3.4 Qual é a distância entre os pontos F e G? 10 D

4 Considera uma tablete de chocolate dividida em 40 quadradinhos.


Como podes representar 3 quadradinhos de uma tablete? E 20 quadradinhos?

Unidade 1 NÚMEROS RaciONaiS 19

139487 018-041 U1.indd 19 30/05/13 09:58


1.1 adição algébrica de racionais

EM QUATRO CAPITAIS EUROPEIAS, AS TEMPERATURAS MÍNIMAS


REGISTADAS NUM DETERMINADO DIA FORAM:
LISBOA PARIS AMESTERDÃO ATENAS
21 0C 25 0C 22 0C 13 0C
NA SEMANA SEGUINTE, VERIFICOU-SE UM AUMENTO DE 4 0C
NAS DUAS PRIMEIRAS CIDADES REFERIDAS E UMA DESCIDA DE 3 0C
NAS OUTRAS DUAS.

Quais foram, então,


as temperaturas mínimas?

u1p18h1
Recorda Dos naturais aos racionais
1. Um número racional
O conjunto dos números naturais representa-se por IN.
positivo a pode ser
representado por 1a. IN 5 {1, 2, 3, 4, 5, 6, …}
2. O valor absoluto O conjunto dos números inteiros relativos, ou, simplesmente, inteiros,
(ou módulo) de um
número é a distância
designa-se por Z.
entre a origem e o Z 5 {…, 23, 22, 21, 0, 1, 2, 3, …}
ponto que lhe está
associado na reta O conjunto dos números racionais designa-se por Q. É formado pelo zero,
numérica. O valor
pelos números racionais positivos e pelos respetivos simétricos.
absoluto de um
número é sempre
positivo ou nulo.
Exemplos: Z
IN I
Q
|13| 5 3
|26| 5 6
|0| 5 0
3. Diz-se que dois números
são simétricos se a Tem-se também:
sua soma é zero.
Q 5 Z < {números fracionários}
O simétrico de a u1p20h2e
representa-se por 2a.
5 5
Exemplo: 2 e 1
2 2 adição
são simétricos. Logo:
6 ESTOU A DEVER 1 €
TENHO 3 DE EURO NO BOLSO
-d+ n =-
5 5 AO DIOGO E 2 €
DIREITO E 3 € NO BOLSO
2 2 À SOFIA. ENTÃO,
ESQUERDO. ENTÃO,
-d- n =+
5 5 AO TODO, TENHO 5 €.
AO TODO, DEVO 3 €.
2 2
4. Não é permitido
escrever dois sinais
seguidos. Têm de estar
sempre separados por 6 6 9 15
parênteses. +3= + = =5 (21) 1 (22) 5 23
3 3 3 3

A soma de dois números posi- A soma de dois números nega-


tivos é um número positivo. tivos é um número negativo.
O seu valor absoluto é a soma dos O seu valor absoluto é a soma dos
valores absolutos das parcelas. valores absolutos das parcelas.

20

139487 018-041 U1.indd 20 30/05/13 09:59


3
DEVO 5 DE UM CHOCOLATE
2
4 À SOFIA E SÓ TENHO 5 ,
TENHO 7 DE UM CHOCOLATE ENTÃO, AINDA LHE FICO
3
E VOU DAR AO DIOGO 7 . A DEVER 1 .
5
VOU FICAR COM 1 .
7

d+ n + d- n =+ d- n + d+ n = -
4 3 1 3 2 1
7 7 7 5 5 5

A soma de dois números com sinais contrários é um número


cujo sinal é o da parcela que tem maior valor absoluto. O seu
valor absoluto é igual à diferença entre os valores absolutos das parcelas.

Propriedades da adição

Para quaisquer q, r e s [ Q

Propriedade comutativa q1r5r1q


Propriedade associativa q 1 (r 1 s) 5 (q 1 r) 1 s
0 é o elemento neutro da adição q10501q5q
Existência de simétrico q 1 (2q) 5 (2q) 1 q 5 0

PRECISO DE COMPRAR DEVO 3 € AO MEU PAI E 2 € À MINHA MÃE.


UM CADERNO E UMA QUANDO O DIOGO ME PAGAR OS 5 €
LAPISEIRA, QUE QUE ME DEVE, POSSO SALDAR
CUSTAM 3 € E 2 €, AS MINHAS DÍVIDAS.
RESPETIVAMENTE.
TENHO 5 €
NA CARTEIRA.
VOU FICAR SEM
DINHEIRO!

Traduzindo matematicamente: Traduzindo matematicamente:


-(3 + 2) + 5 = (-3) + (-2) + 5 =
= -5 + 5 = 0 = -5 + 5 = 0

Pode concluir-se, assim, que: 2(3 1 2) 5 (23) 1 (22)

Em geral:
u1p21h1e

O simétrico da soma de dois números racionais é igual à soma dos


seus simétricos:
2(q 1 r) 5 (2q) 1 (2r)

Unidade 1 NÚMEROS RaciONaiS 21

139487 018-041 U1.indd 21 30/05/13 09:59


Dados dois números racionais, q e r, pode mostrar-se que a afirmação ante-
rior é verdadeira, determinando a soma:

q 1 r 1 ^2q 1 ]2rgh 5 ^q 1 ]2qgh 1 ^r 1 ]2rgh 5 0 1 0 5 0

Como a soma é nula, os números em causa são simétricos um do outro,


ou seja:
2(q 1 r) 5 (2q) 1 (2r)

Subtração
Dados q e r racionais, q 2 r é igual à soma de q com o simétrico de r.
Por exemplo:
• (17) 2 (14) 5 (17) 1 (24) 5 13

- d- n = d+ n + d+ n = d+ n + d+ n =+
5 3 5 3 10 9 19
•+ =
3 2 3 #2 2 #2 6 6 6

Dados dois números racionais, q e r:

2 (q 2 r) 5 2 ^q 1 ]2rgh 5 2q 1 ^2]2rgh 5 2q 1 r

O simétrico da diferença é igual à soma do simétrico do aditivo com


o subtrativo:
2(q 2 r) 5 2q 1 r

Exercício resolvido 1

Calcula:
a) (14) 1 (16) e) (17) 2 (18)
b) (21) 1 (18) f) (26) 2 (11)

c) d+ n + d- n g) d+ n - d- n
41 20 41 13
2 2 2 2

d) d+ n + d- n h) d+ n - d- n
1 2 7 8
2 5 4 3

Resolução:
a) (14) 1 (16) 5 4 1 6 5 10
b) (21) 1 (18) 5 21 1 8 5 7

c) d+ n + d- n=
Nota 41 20 41 20 21
- =
Numa expressão como, 2 2 2 2 2

d) d+ n + d- n = - =
por exemplo, 1 2 1 2 5 4 1
- =
(22 ) 1 (13) 2 (24), 2 5 2 5 10 10 10
distinguem-se dois tipos e) (17) 2 (18) 5 7 2 8 5 21
de sinais:
f) (26) 2 (11) 5 26 2 1 5 27
• os sinais posicionais
g) d+ n - d- n=
(positivo ou negativo), 41 13 41 13 54
+ = = 27
a vermelho; 2 2 2 2 2

h) d+ n - d- n = + =
• os sinais operacionais 7 8 7 8 21 32 53
+ =
(adição ou subtração), 4 3 4 3 12 12 12
a azul.

22

139487 018-041 U1.indd 22 30/05/13 09:59


adição algébrica SE «CORTARES» OS
NÚMEROS SIMÉTRICOS,
Uma adição algébrica é uma expressão constituída por adições e subtrações. FICA MAIS FÁCIL:
23 1 4 1 3 2 7 5
O seu resultado é uma soma algébrica. Por exemplo:
5 14 2 7 5 23
5 2 (18,1) 1 (14) 2 (23) 1 (27,2) (VISTO QUE 23 1 3 5 0).

Para começar, transformam-se as subtrações em adições:


5 2 (18,1) 1 (14) 2 (23) 1 (27,2) 5 5 1 (2 8,1) 1 (1 4) 1 (13) 1 (27,2)

Depois, existem, pelo menos, dois modos de proceder:


1.º modo:
5 1 (2 8,1) 1 (1 4) 1 (13) 1 (27,2)
5 5 2 8,1 1 4 1 3 2 7,2 5 Fazer os cálculos dois a dois
5 23,1 1 4 1 3 2 7,2 5 (v ol tan do a es crev er os res tan tes
números).
5 10,9 1 3 2 7,2 5
5 13,9 2 7,2 5
5 23,3

2.º modo:
5 1 (2 8,1) 1 (1 4) 1 (13) 1 (27,2)
5 5 1 (1 4) 1 (13) 1(2 8,1) 1 (27,2) 5 Agrupar os números positivos
 
e os números negativos. u1p20h1
Positivos Negativos
5 12 1 (215,3) 5
5 23,3

Simplificação de expressões com parênteses


As expressões entre parênteses têm sempre prioridade.
Por exemplo: 5 1 (27 1 10) 5 5 1 (13) 5 5 1 3 5 8 Nota
Mas também é possível simplificar tirando os parênteses: Diz-se «tirar os parênteses»
ou «desembaraçar de
• O sinal 1 antes dos parênteses pode ser retirado com os parênteses, parênteses».
mantendo o sinal das parcelas:
5 1 (27 1 10) 5 5 2 7 1 10 5 22 1 10 5 8
Nota
+d - n=
6 1 3 6 1 3 18 2 9 20 9 11
+ - = + - = - = Quando a primeira parcela
2 3 2 2 (#3) 3 (#2) 2 (#3) 6 6 6 6 6 6
de uma adição algébrica
• O sinal 2 antes dos parênteses pode ser retirado com os parênteses, é um número negativo,
podem omitir-se alguns
desde que se troque o sinal das parcelas: parênteses.
5 2 (27 1 10) 5 5 1 7 2 10 5 12 2 10 5 2 Exemplo:
6 2 (3 2 12) 5 6 2 3 1 12 5 15 (27) 1 10 5 27 1 10

-d - n= - + =
6 1 3 6 1 3 18 2 9 25
- + =
2 3 2 2 (33) 3 (32) 2 (33) 6 6 6 6

O que deves saber


• Adicionar e subtrair dois números racionais.
• Calcular uma soma algébrica (eventualmente com parênteses).

Unidade 1 NÚMEROS RaciONaiS 23

139487 018-041 U1.indd 23 30/05/13 09:59


atividades

VERiFicaR a aPRENDiZaGEM
ADIÇÃO DE NÚMEROS RACIONAIS

1 Para cada situação do dia a dia, efetua a adição e completa as frases.


a) TENHO 15 € EM c) e) GANHEI 3 VIDAS,
MOEDAS PORTUGUESAS MAS PERDI 5.
E 18 € EM MOEDAS ENTÃO...
ESPANHOLAS. ENTÃO,
AO TODO, …

O MERGULHADOR
ESTAVA A 29 m
E AINDA DESCEU
7 m. ENTÃO…

b) TINHA 12 € NO TELEMÓVEL, d) u1p21h5


DEVO 6 € AO
MEU PAI E 8 € f) ENTREI NO ELEVADOR
MAS GASTEI 3 € NUMA O 22 E SUBI
NO PISO
À MINHA MÃE.
CHAMADA. ENTÃO… 11 ANDARES.
RES. ENTÃO…
ENTÃO, AO TODO, …

2 Associa cada propriedade da adição ao exemplo que lhe corresponde.

A Propriedade comutativa 1 (26) 1 0 5 0 1 (26) 5 26


B Propriedade associativa 2 (15) 1 (25) 5 (25) 1 (15) 5 0
C Existência de elemento neutro 3 (23) 1 (14) 5 (14) 1 (23)
D Existência de elemento simétrico 4 [(13) 1 (26)] 1 (21) 5 (13) 1 [(26) 1 (21)]

ADICIONAR E SUBTRAIR DOIS NÚMEROS RACIONAIS

3 Adiciona os dois números racionais:


a) (15) 1 (22) c) (23) 1 (28) e) (18) 1 0 g) (213) 1 (16)
b) (16) 1 (210) d) (27) 1 (17) f) (24) 1 (24) h) (112) 1 (25)

4 Calcula:
a) 26 1 8 c) 14 1 (23) e) 235 1 25 g) 251 1 (278)

+ d- n
9 7 33 12 4 6
b) - +5 d) - + (-3) f) h) - +
2 3 6 2 6 5
5 Subtrai os dois números racionais:
a) (15) 2 (14) c) (14) 2 (27) e) (15) 2 (15) g) (25) 2 (114)
b) (27) 2 (23) d) (26) 2 (13) f) (28) 2 (26) h) (17) 2 (116)

6 Calcula:
a) 10 2 15 c) 13 2 (28) e) 215 2 55 g) 247 2 (263)

- d- n
9 3 1 6 2 3
b) - -5 d) - - (-2) f) h) - -
7 2 8 5 7 8
aUTOaVaLiaÇÃO Sei adicionar e subtrair dois números racionais?

24

139487 018-041 U1.indd 24 30/05/13 09:59


SIMPLIFICAR A ESCRITA

7 Calcula.
a) 2(25) d) 2(218) g) 1(12)

h) + d+ n
5
b) 2(17) e) 2(22)
8

i) - d+ n
2
c) 1(123) f) 2(12)
6
8 Simplifica a escrita de cada uma das expressões retirando os parênteses:

e) (22) 1d+ n i) d+ n + d- n
1 5 1
a) (22) 1 ( 10,5)
2 3 2

f) d- n 1 (23) j) d- n + d- n
7 3 4
b) (21,2) 1 (21)
4 15 5

g) (26) 2 d+ n k) d+ n - d- n
1 3 1
c) (27,2) 2 (0,8)
2 2 2

h) d- n 2 (22) l) d- n - d- n
1 1 2
d) (20,25) 2 (28)
4 10 5

aUTOaVaLiaÇÃO Sei simplificar a escrita?

ADIÇÃO ALGÉBRICA

9 Simplifica a escrita (quando necessário) e calcula o valor de cada expressão.


a) (12) 2 (14) 2 (28) 1 (25) f) 7 2 4 1 9 2 12 2 3
b) (25) 1 (110) 2 (17) 2 (21) g) 25 1 6 1 16 2 9 2 8
c) (27) 1 (22) 1 (18) 2 (115) 1 (22) 2 (26) h) 3 2 17 1 14 2 (215) 2 (14)
d) (110) 2 (14) 1 (26) 1 0 1 (23) 1 (19) i) (22) 1 (10,4) 2 (21,8) 1 (20,1)

j) d+ n + d- n 2 (26)
5 1
e) 27 2 6 1 12 1 7 22
3 2
DESEMBARAÇAR DE PARÊNTESES

10 Simplifica cada expressão, retirando os parênteses, e calcula o seu valor.


a) 7 1 (26 1 2) e) 27 1 2 2 (25 2 6 1 4 2 10)
b) 8 1 (3 2 19 1 7) f) 23 1 (9 2 15) 2 (23 2 6)
c) 6 2 (22 1 10) g) (28) 1 (3,4 2 2,8)

h) d+ n - d- - 4 + n
5 1 2
d) 9 2 (4 2 12 1 5)
3 2 6

aUTOaVaLiaÇÃO Sei calcular uma soma algébrica?

aPLicaR
11 5 1 12
Considera os seguintes números: 8; 24; 7,5; 0; ; 2106; ; 25; 19;
2 3 4
11.1 Destes números, alguns são números inteiros. Quais são? E quais são os números racionais?
11.2 Escreve os números por ordem crescente.
11.3 Indica o valor absoluto de cada um dos números.

Unidade 1 NÚMEROS RaciONaiS 25

139487 018-041 U1.indd 25 30/05/13 09:59


atividades

12 Um autocarro inicia a sua viagem sem passageiros. Paragem 1.ª 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª
Em cada paragem, entram e saem passageiros, conforme
Entradas 12 15 6 8 2
é descrito na tabela ao lado.
Saídas 0 7 14 5 9
Determina quantos passageiros se encontram dentro
do autocarro após a 5.ª paragem.

13 A temperatura numa aldeia era, às 7 horas, de 23 ºC; entre as 7 horas e as 9 horas, a temperatura
aumentou 2 ºC; entre as 9 horas e as 15 horas, a temperatura aumentou 7 ºC; entre as 15 horas e as
16 horas, desceu 2 ºC; entre as 16 horas e as 20 horas, desceu 4 ºC; e entre as 20 horas e as 24 horas,
desceu 6 ºC.
Traduz a situação descrita por uma adição algébrica e determina a temperatura na aldeia à meia-noite.

14 Em cada um dos cálculos seguintes foi apagada uma das parcelas. Descobre-a.
a) (17) 1 ( ) 5 12 h) +3,2 2 ( ) 5 26,2
b) (13) 1 ( ) 5 26 i) 21,3 1 ( )50
c) (212) 1 ( ) 5 14 j) (25,1) 2 ( ) 5 26

k) d n1( )51
1
d) ( ) 1 19 5 0
3

l) d- n 1 ( ) 5 0
4
e) ( ) 2 13 5 215
7
f) 12 2 ( ) 5 260 m) 2(5 1 3) 5 ( )1( )
g) (12,8) 1 ( ) 5 11 n) 2(27 1 2) 5 ( )1( )

15 Copia e completa com os sinais 1 e 2 de maneira a obteres o resultado indicado.


a) 4 2 654
b) 9 7 5 5 23
c) 8 7 6 5 27
d) 2 3 4 550
e) 4 3 2 1 5 22
f) 3 8 2 659
g) 2 1 4 3 850

16 Considera a expressão: 22 1 (25) 2 (24).


16.1 Indica quais são os sinais posicionais e os sinais operacionais.
Cuidado com os sinais
16.2 Usando a tua calculadora, verifica que o valor da expressão é 23. «menos» na calculadora!
NOTA: As calculadoras têm dois sinais «menos»:
• o sinal operacional da subtração – ;
• o sinal posicional de negativo (–) ou +/– (este sinal aparece mais pequeno).
u1p23h1
16.3 A Sofia quis confirmar o cálculo, mas, da segunda vez, apareceu Ans 221(25)2(24) no visor
u1p23h3
da calculadora. Ans (abreviatura de Answer, resultado do cálculo anterior) apareceu sozinho.
O resultado foi 26. Explica qual foi o erro da Sofia.
u?p?h?

26

139487 018-041 U1.indd 26 30/05/13 09:59


17 Completa os espaços em branco, sabendo que em cada retângulo se escreve a soma dos números que
estão nos dois retângulos situados imediatamente abaixo.

25
21
4 7
7 25

18 No tabuleiro apresentado à direita, existem vários caminhos desde a casa


1 2 3 25 1
superior esquerda, assinalada com 1, até à casa «FIM», deslocando-se
apenas na horizontal e na vertical para baixo. Em cada caminho, adicionam-se 21 2 5 23 3
os números por onde se passa.
4 23 2 1 27
Procura um caminho com a menor soma possível. Compara o teu resultado
com o dos teus colegas. 25 7 24 23 21

19 O João levou um bolo para a escola para festejar o seu aniversário com todos 3 22 1 3 FIM
os colegas da turma. A turma do João tem 24 alunos. Assim, tem de cortar
o bolo em 24 partes iguais para dividir por todos.
19.1 Como poderás representar numericamente uma fatia de bolo?
u1p23h4
19.2 Representa em linguagem matemática a quantidade de bolo comida por 5 colegas do João.
19.3 E como podíamos representar numericamente a totalidade das fatias?

20 Jogo Batalha de cartas

NÚMERO DE JOGADORES:
2 e 1 árbitro, se necessário.
MATERIAL: 20 cartas (de 1 a 10 de um naipe preto e de 1 a 10 de um naipe vermelho). As cartas
pretas representam números positivos e as vermelhas representam números negativos.
REGRAS:
Baralham-se as 20 cartas (viradas para baixo) em cima de uma mesa. Depois, os jogadores escolhem
uma carta e viram-na ao mesmo tempo. O primeiro a indicar o resultado correto da soma guarda
as duas cartas. Repete-se o processo até não haver mais cartas em cima da mesa.
Ganha o jogo aquele que tiver mais cartas no final.

21 Jogo cartas na testa

NÚMERO DE JOGADORES: 3.
MATERIAL: Idêntico ao do jogo anterior.
REGRAS:
Dois jogadores pegam numa carta cada um e, sem
a verem, colocam-na na testa, para ser observada pelo
adversário. O terceiro jogador vê as duas cartas e diz
a soma. Cada jogador, sabendo a soma e a carta do
adversário, calcula o valor da sua. Quem descobrir pri-
meiro a sua carta ganha as duas. A seguir, trocam-se
os papéis, até acabarem as cartas. O vencedor é
aquele que, no final, tiver mais cartas.

Unidade 1 NÚMEROS iNTEiROS 27

139487 018-041 U1.indd 27 30/05/13 09:59


1.2 Multiplicação

JÁ ALGUMA VEZ TENTASTE A MULTIPLICAÇÃO É APENAS ESTOU A PERCEBER. ASSIM SENDO, QUAL SERÁ O
MULTIPLICAR UM NÚMERO POSITIVO UMA FORMA MAIS SIMPLES 3 3 5,5 5 5,5 1 5,5 1 5,55 16,5 RESULTADO DE 3 3 (25,5)?
POR UM NÚMERO NEGATIVO? DE EXPRESSAR UMA SOMA
NÃO. COM PARCELAS IGUAIS.

O resultado é positivo
ou negativo?

Recorda Multiplicação de números racionais


U1 P24 H1
Os números que se
Observa que:
multiplicam chamam-se
fatores, e o resultado 3 3 (20,5) 5 (20,5) 1 (20,5) 1 (20,5) 5 21,5
é o produto.
Exemplo: O produto de um número natural n por um número racional q é igual à
23356 soma de n parcelas iguais a q:


Fatores Produto
n ◊ q 5 q ◊ n 5 
q+…+q
n vezes
Pode também escrever-se:
(20,5) 3 3 5 3 3 (20,5) 5 21,5 5 2(0,5 3 3)

O sinal 3 deve ser Em geral, se n ! IN e q ! Q:


sempre separado dos sinais
posicionais 1 e 2 por um n 3 (2q) 5 (2q) 3 n 5 2(n 3 q)
parêntese.
Não se escreve 2 3 21, O quociente entre um número racional q e um número natural n é o número
mas, sim, 2 3 (21). racional cujo produto por n é igual a q.
q
Representa-se por q : n ou .
n
Observa agora que:
2 2 2
(22) : 3 5 2 , pois 3 3 (2 ) 5 2(3 3 ) 5 22
Nota 3 3 3
Na multiplicação de dois
números racionais, tem-se: Pode também escrever-se:
(2a) 3 b 5 a 3 (2b) 5 -2 2
5 2(a 3 b)
52
3 3
(2a) 3 (2b) 5
5a3b Em geral, dado um número natural n e um número racional q:

n # c- n m =-cn # n m =-q
q q

Logo:
-q q
n =- n

28

139487 018-041 U1.indd 28 31/05/13 11:10


O produto de 21 por um número racional q é igual ao simétrico
desse número.
(-1) ◊ q = q ◊ (-1) = -q

Assim, mantendo as propriedades da multiplicação, pode observar-se que:

d- n # = (-1) # # = (-1) # d # n =-
2 1 2 1 2 1 2
3 5 3 5 3 5 15

O produto de um número positivo por um número negativo é um


número negativo.

O seu valor absoluto é o produto dos valores absolutos dos fatores.

Em geral, se q ! Q e r é um número racional positivo:

(2q) 3 r 5 r 3 (2q) 5 2(q 3 r)

Observa:

d- n # d- n = # (-1) # d- n = # =
2 1 2 1 2 1 2
3 5 3 5 3 5 15

O produto de dois números negativos é um número positivo.

O seu valor absoluto é o produto dos valores absolutos dos fatores.

Em geral, se q e r são dois números racionais positivos:

(2q) 3 (2r) 5 q 3 (21) 3 (2r) 5 q 3 r

Em resumo, para multiplicar dois números racionais deve considerar-se que:

O produto de dois números racionais com o mesmo sinal é um


número racional positivo, cujo valor absoluto é igual ao produto dos
valores absolutos dos fatores.
O produto de dois números racionais de sinais diferentes é um
número racional negativo, cujo valor absoluto é igual ao produto dos
valores absolutos dos fatores.

POSITIVO 3 POSITIVO 5 POSITIVO NEGATIVO 3 NEGATIVO 5 POSITIVO

POSITIVO 3 NEGATIVO 5 NEGATIVO NEGATIVO 3 POSITIVO 5 NEGATIVO

Unidade 1 NÚMEROS RaciONaiS 29

139487 018-041 U1.indd 29 31/05/13 11:11


Exercício resolvido 1

Calcula:
#d- n c) d- n#d- n d) d- n# 0
2 3 3 3 2
a) (24) 3 7 b)
5 8 6 6 9
Resolução: |9
c) d- n#d- n =
3 3 9 1
a) (24) 3 7 5 22 8 =
6 6 36|9 4
# d- n = - d) d- n# 0 = 0
2 3 6 3 2
b) =-
5 8 40 20 9

Propriedades da multiplicação
Para quaisquer números racionais q, r e s [ Q

Propriedade comutativa q3r5r3q


Propriedade associativa q 3 (r 3 s) 5 (q 3 r) 3 s
1 é o elemento neutro da multiplicação. q31 513q5q
0 é o elemento absorvente da multiplicação. q30 503q50
Propriedade distributiva da multiplicação s 3 (q 1 r) 5 s 3 q 1 s 3 r
em relação à adição. (q 1 r) 3 s 5 q 3 s 1 r 3 s

Exemplos da propriedade distributiva:


3
3

#e - o = # + # d- n = -
1 1 4 1 1 1 4 1 4 3 4 1
• = - =-
3 2 6 3 2 3 6 6_#3i 18 18 18 18
3
3

• - #e- + o=d- n#d- n + d- n# = - = - = =1


4 6 9 4 6 4 9 24 36 48 36 12
3 2 4 3 2 3 4 6_#2i 12 12 12 12

Exercício resolvido 2

Calcula usando as propriedades da multiplicação:


a) 236 3 15 3 (247) 3 0 c) 1 2 3 3 (6 2 2)
1
b) 3 3 (24) 3 3 (26) d) (2189 3 5) 3 2
3
Resolução:
a) 236 3 15 3 (247) 3 0 5 c) 1 2 3 3 (6 2 2) 5
50 5 1 2 3 3 6 1 (23) 3 (22) 5
5 1 2 18 1 6 5
5 211
1
b) 3 3 (24) 3 3 (26) 5 d) (2189 3 5) 3 2 5
3
1
533 3 (24) 3 (26) 5 5 2189 3 (5 3 2) 5
3
5 1 3 (24) 3 (26) 5 5 2189 3 10 5
5 (24) 3 (26) 5 124 5 21890

O que deves saber


• Multiplicar números racionais.
• Usar as propriedades da multiplicação para simplificar os cálculos.

30

139487 018-041 U1.indd 30 30/05/13 09:59


atividades

VERiFicaR a aPRENDiZaGEM
MULTIPLICAR NÚMEROS RACIONAIS

1 Calcula:
v) d- n#d- n
3 6
a) (15) 3 (13) h) (19) 3 (26) o) 25 3 6 3 (22)
5 5
b) (27) 3 (27) i) 1 3 (237) p) 22 3 (22) 3 (22) w) (12,1) 3 (13)

x) (25) 3 d+ n
1
c) (13) 3 (26) j) (212) 3 (24) q) (20,2) 3 (13)
3

r) 23 3 d+ n y) d+ n#d- n
1 5 1
d) (22) 3 (18) k) 20 3 (280)
3 2 6

s) d+ n#d- n
5 3
e) (25) 3 (29) l) (25) 3 (225) z) (20,1) 3 (20,3)
4 2
f) (28) 3 0 m) 9 3 (21) 3 8 t) (25) 3 (21,6)

n) 4 3 (22) 3 (23) u) d- n 3 (22)


4
g) (22) 3 (28)
7

aUTOaVaLiaÇÃO Sei multiplicar números racionais?

PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO

2 Associa cada propriedade da multiplicação ao exemplo que lhe corresponde.

A Propriedade comutativa 1 730503750


B Propriedade associativa 2 1 3 (213) 5 (213) 3 1 5 213
C Existência de elemento neutro 3 (2 3 3) 3 (26) 5 2 3 [3 3 (26)]
D Existência de elemento inverso 4 2 3 (–5 1 3) 5 2 3 (25) 1 2 3 3
E Existência de elemento absorvente 5 (29) 3 4 5 4 3 (29)

(28) 3 d- n 5 d- n 3 (28) 5 1
Propriedade distributiva da 1 1
F 6
multiplicação em relação à adição 8 8

3 Qual é o inverso de 25? Escolhe a opção correta.


1 1
a. 15 B. c. 0,5 D. 2
5 5
4 Qual é o produto de 24 pelo seu simétrico? Escolhe a opção correta.
a. 216 B. 21 c. 1 D. 16

USAR AS PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO

5 Calcula usando as propriedades da multiplicação:


a) 7 3 (24) 3 1 1 (29) 3 0 d) 21 3 25 3 (239) 3 (24)

3 d- n
1 1 1
b) 5 3 (22) 3 e) 28 3 (23) 3 (24) 3
5 2 24
c) (2137 3 5) 3 (22) f) 3 3 (2 2 5) 2 0 3 11

Unidade 1 NÚMEROS RaciONaiS 31

139487 018-041 U1.indd 31 30/05/13 09:59


atividades

PROPRIEDADE DISTRIBUTIVA

6 Calcula usando a propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição:


a) 5 3 (4 1 7) j) (20,2) 3 (13 1 0,2)
b) 9 3 (22 2 8) k) (26 2 0,4) 3 (20,3)

l) d- - 6n 3 2
1
c) 26 3 (22 1 8)
2
d) 23 3 (210 2 3) m) (25) 3 (21,6 1 1,2)

n) d-3 + n 3 (23)
5
e) 24 3 (6 2 8) 1 5 3 (23 1 9)
4

o) (24) 3 d- - 2 - n
1 3
f) 2 3 (29 1 5) 2 3 3 (7 2 10)
2 4
g) 1 1 6 3 (2 2 3) p) (12,1) 3 (13 2 2,3)

q) 2 3 d - 6n
1
h) 5 1 (21 2 7) 3 2
2

r) d-3 + n 3 (23) 1 7 3
2 1
i) 23 3 (4 2 5) 1 (6 2 7) 3 2
3 3
aUTOaVaLiaÇÃO Sei usar as propriedades da multiplicação?

7 Determina o simétrico de:


8 1
a) 3 d) g)
3 2
h) -d+ n
7 2
b) 226 e) -
4 5

i) -d- n
1
c) 0,3 f) 0
2

aPLicaR
8 Verifica se as afirmações são verdadeiras ou falsas.
UM PRODUTO
UM PRODUTO DE
a) c) É NULO SE,
DOZE FATORES
PELO MENOS,
NEGATIVOS É
UM DOS FATORES
SEMPRE POSITIVO.
FOR ZERO.

b) QUALQUER d)
NÚMERO TODOSNÚMEROS
OS
TODOS OS

MULTIPLICADO NÚMEROS
INTEIROS
TÊM INVERSO.

POR ELE PRÓPRIO INTEIROS


DÁ UM NÚMERO TÊM INVERSO.
POSITIVO.

9 A partir da frase em linguagem corrente, escreve a expressão matemática que traduz cada alínea
e calcula o seu valor.
a) O produto de 26 por 27.
b) O produto de 22 pelo valor absoluto de 28.
1
c) A soma do inverso de 2 com o simétrico de 14.
8
d) A diferença entre o dobro de 25 e o produto de 8 por 29.

32

139487 018-041 U1.indd 32 30/05/13 09:59


10 Em cada caso, observa atentamente o exemplo de estratégia para o cálculo mental e efetua
os cálculos apresentados a seguir.
10.1 Produto de múltiplos de 10
Exemplo: 50 3 700 5 5 3 10 3 7 3 100 5 (5 3 7) 3 (10 3 100) 5 35 3 1000 5 35 000
a) 30 3 800
b) 2400 3 900
c) 270 000 3 (2600)
d) 20 3 (23500)
10.2 Multiplicar por 99, 999, etc.
Exemplo: 7 3 99 5 7 3 (100 2 1) 5 700 2 7 5 693
a) 5 3 99
b) 28 3 (299)
c) 3 3 999
d) 26 3 999

11 Calcula o valor numérico das seguintes expressões, sabendo que se mantêm as prioridades das
operações, já tuas conhecidas.

# d- n + 1 # 0,2 - d- n # (-4)
1 3 1 1
a) f) -
2 4 3 3

- # d- n - 4 + d- n - d n # d- n + 1
2 1 1 1 7 2
b) g)
3 2 5 5 2 7

- #d - n 5 - # d- n + 1
1 5 1 1 2
c) h)
4 2 3 5 3

-2 # - # d- n -d + n + # d- n
1 5 1 1 1 5 1
d) i)
5 3 10 2 3 3 5

d- n # # d- n 5 # d2 - n + 3 # + # d- n
1 3 9 2 7 3 4
e) j)
3 4 2 3 6 2 3

12 Completa os espaços, sabendo que em cada retângulo se escreve o produto dos dois números que
se encontram por baixo.

-216
-4
2 3 12
-2

13 Completa:
a) Dois números racionais positivos têm como produto um número racional .
b) Dois números racionais negativos têm como produto um número racional .
c) Dois números racionais com sinais opostos têm como produto um número racional .

14 O Zico foi dar um passeio no comboio turístico da cidade onde vive. O comboio começou o seu per-
curso com 12 passageiros. Na primeira paragem entraram 15 pessoas e na segunda paragem saiu
o dobro do número de pessoas que iniciaram a viagem. Na paragem seguinte entraram tantas pessoas
como o quíntuplo das que permaneciam no comboio. Na quarta paragem entraram tantas pes-
soas como a terça parte das que estavam no comboio.
Quantas pessoas estavam no comboio depois da quarta paragem?

Unidade 1 NÚMEROS RaciONaiS 33

139487 018-041 U1.indd 33 30/05/13 09:59


1.3 Divisão

EU DISSE-TE PARA NÃO COMPRARMOS NÃO PODIA ADIVINHAR... TEMOS DE PAGAR EM 4 VEZES, OU SEJA, VAMOS PAGAR
ESSE JOGADOR. AGORA TEMOS UMA DÍVIDA SEMPRE O MESMO VALOR. 4 PRESTAÇÕES DE ... €.
DE 60 000 €.

Completa a última frase


do Zito.

Nota Divisão de números racionais


U1 P28 H1
Um quociente pode ser
Recorda que o quociente de 8 por 4 é 2, porque 2 3 4 5 8.
representado de várias
maneiras:
• com dois pontos: 8 : 2; O quociente entre um número q (o dividendo) e um número não nulo r
8 (o divisor) é igual ao número racional cujo produto pelo divisor é igual
• como uma fração: . q
2 ao dividendo e representa-se por q : r ou .
r

Repara que:

d- n : =- d- n # =-
ATENÇÃO: NUMA FRAÇÃO, 2 1 10 , pois 10 1 10 2
SE DIVIDES O NUMERADOR POR 5, =-
TAMBÉM
TA BÉM TENS DE DIVIDIR
TAM 3 5 3 3 5 15 3
O DENOMINADOR
DENOMIN
M ADOR POR 5. e
d- n : d- n = # d- n = -
2 1 10 , pois 10 1 10 2
=-
3 5 3 3 5 15 3

Dois números são inversos um do outro quando o respetivo produto


for igual a 1.

1 1
O inverso de q é q , porque q # q = 1.
1 1
Exemplo: O inverso de é 3, porque # 3 = 1.
3 3
U1P29H1

Dividir dois números é o mesmo que multiplicar o primeiro pelo inverso


do segundo:
1
q : r = q # r , com r ! 0

Exemplos:

d- n : = - # =-
2 7 2 5 10
3 5 3 7 21
e
d- n : d- n = d- n # d- n =
2 7 2 5 10
3 5 3 7 21

Como a divisão se pode transformar numa multiplicação, as regras dos sinais


mantêm-se.
34

139487 018-041 U1.indd 34 31/05/13 11:11


O quociente de dois números racionais com o mesmo sinal é um
número positivo. A divisão por zero
é impossível.
O seu valor absoluto é o quociente dos valores absolutos dos números.
Por exemplo, não se pode
O quociente de dois números racionais de sinais contrários é um dividir 5 por 0, visto que
número negativo. nenhum número
multiplicado por 0 dá 5.
O seu valor absoluto é o quociente dos valores absolutos dos números.

Exemplos:
-8,5 8,5 8,5
• = =- =-1,7
5 -5 5
-16 -16 : 4 -4 4 4
• = = = =-
12 12 : 4 3 -3 3
Em geral, se q e r são números racionais (r ! 0), então:
-q q q Nota
r = -r =- r • O quociente entre dois
números inteiros pode
Exercício resolvido 1
não ser um número
inteiro.
Calcula:
• A divisão não é
a) (28) : (24) c) (135) : (27) e) 223 : 23 comutativa. Por exemplo,
(218) (260) 0 8 2
b) d) f) 5 4 , mas 5 0,25
(13) (215) 26 2 8
• A divisão não é
Resolução: associativa.
a) (28) : (24) 5 12 c) (135) : (27) 5 25 e) 223 : 23 5 21 Por exemplo,
2(18) 260 0 (20 : 10) : 2 5 2 : 2 5 1
b) 526 d) 514 f) 50
(13) 215 26 é diferente de
20 : (10 : 2) 5 20 : 5 5 4

Exercício resolvido 2
Nota
Calcula: -6 a c a#c
• # = ,
# d- n b) - # d n
3 5 1 -8 5 2 5 b d b#d
a) c) : d) a c a d
10 3 5 -3 8 -3 1 • : = # c,
2 b d b
Resolução: em que a, b, c e d [ Q
# d- n =-
3 5 3#5 5 1 e b, c e d ! 0
a) =- =-
10 3 10 # 3 10 2

#d n =- # =
1 -8 1 8 -8 8
b) - =-
5 -3 5 3 15 15

= : d- n =-d : n =-d # n =-
5 2 5 2 5 2 5 3 15
c) :
8 -3 8 3 8 3 8 2 16
-6 6 6
-
=-d # n =-
5 5 5 6 2 12
d) = =-
1 1 1 5 1 5
2 2 2

O que deves saber


• Dividir números racionais.
• Simplificar expressões usando a divisão.
Unidade 1 NÚMEROS RACIONAIS 35

139487 018-041 U1.indd 35 31/05/13 11:11


atividades

VERiFicaR a aPRENDiZaGEM
DIVISÃO NO DIA A DIA

1 Como dividir 45 € por 5 pessoas de maneira que todos recebam a mesma quantia?

2 Para fazer um bolo, são precisos 3 ovos. Quantos bolos se podem fazer com 22 ovos?

3 Numa festa de anos, participam 32 pessoas. Sabendo que em cada mesa se podem sentar
6 pessoas, quantas mesas são necessárias?

A DIVISÃO, OPERAÇÃO INVERSA DA MULTIPLICAÇÃO

4 Copia e completa:
4 2 4 3
a) 12 : 2 5 , porque 2 3 5 12 c) : = , porque # =
5 3 5 2
27 27 1
b) 15 : 5 5 , porque 5 3 5 15 d) : 3= , porque # =
3 3 3
DIVISÕES DE NÚMEROS RACIONAIS

5 Calcula:
a) (114) : (17) d) (29) : (19) g) 50 : (21) j) 248 : (24)
b) (120) : (22) e) (121) : (27) h) 0 : (216) k) 25200 : 10
(236) (248) 13 276
c) f) i) l)
(14) (26) 13 212

6 Qual é o resultado de 0 : 3 e de 3 : 0? Experimenta fazer os cálculos na tua calculadora.

7 Calcula:
a) 100 : (22) : 5 b) 272 : 9 : 2 : (22) c) 281 : (29) : (21) : (23)

8 Simplifica:
215 6 3 (224) 6 3 (25) 3 11 35 3 40
a) c) e) g)
25 3 11 3 (25) 5 3 28
24 637 216 3 (218) 3 12 (220) 3 27
b) d) f) h)
212 7 3 (236) 6 3 8 3 (29) 18 3 (230)

aUTOaVaLiaÇÃO Sei dividir números racionais?

aPLicaR
9 Preenche os espaços vazios de modo a obteres uma igualdade.
-2 -2
a) = =- b) =
7 27 - 7

10 Determina o inverso:
21 -5
a) 6,5 c) 27,3 e) - g) -30 i)
4 31 -2
-24
b) 234 d) 16 f) 1 h)
3 -20

36

139487 018-041 U1.indd 36 30/05/13 10:00


11 Calcula:

c) -0,1 : d- n
2 6 3 1
a) 2 : b) - :
5 9 7 3

12 Calcula:
1 12 1
- -
3 5 5
a) b) c)
2 1 1
-
7 6 3

13 Calcula:

:d + n
2 1 2 4 2 1 4
a) 2 : + : b) c) : 32 1 0,2
5 4 3 7 5 4 7

14 Calcula:

a) d- n: f) 12 : d- n+7 :
1 4 1 1
3 3 5 4

b) d- n : d- n
1 2 6 1
g) - : (-10) + 1
4 3 3 2

: d3 + n + 5 # (-1)
6 2 1
c) 3 : h) -
7 3 3

d) d n : d- n : d- n - d- n : d- n
5 1 20 1 1 1
i)
2 4 30 6 4 8
1
-
: d- n : d- n + 2 : d- n
1 2 3 3 1
e) j)
2 10 2 3 4
7
15 Copia e completa.
Exemplo: a) b) c)

14 22 80 4 21 248 8 28
: : : : : : :

27 22 212
: : :

23

u1p31h1
16 Classifica as afirmações seguintes como verdadeiras ou falsas.
u1p31h2 u1p31h3 u1p31h4
a. B. c. D.
O QUOCIENTE ENTRE DOIS UMA DAS PROPRIEDADES O QUOCIENTE ENTRE UM A PROPRIEDADE ASSOCIATIVA
NÚMEROS INTEIROS DA DIVISÃO É A PROPRIEDADE NÚMERO NÃO NULO E O SEU NÃO É VÁLIDA PARA A DIVISÃO.
NEGATIVOS É SEMPRE UM COMUTATIVA.
MUTATIVA. SIMÉTRICO É SEMPRE 21.
NÚMERO INTEIRO POSITIVO.

U1P31H5 U1P31H6

U1P31H7
U1P31H8
Unidade 1 NÚMEROS RaciONaiS 37

139487 018-041 U1.indd 37 30/05/13 10:00


Potências de base racional
1.4 e expoente natural
É CURIOSO ENTÃO,
PORQUE COMO É QUE
DIZEM SE SABE?
QUE O VALOR
DA POTÊNCIA
É POR VEZES
POSITIVO
E OUTRAS NÃO SEI…
SABIAS QUE UMA VEZES VOU INVESTIGAR!
POTÊNCIA PODE TER NEGATIVO.
BASE NEGATIVA?
Qual é o sinal de:
(22)1, (22)2, (22)3, (22)4 e (22)1000?

Recorda Potências de base positiva


U1 P32 H1
Expoente Uma potência é um produto de fatores iguais. Em vez de se escrever
(número de vezes
que a base se repete) 3 3 3 3 3 3 3 3 3, escreve-se, simplesmente, 35.
an
Base Exemplos:
(fator que se repete)
• 91 5 9
an 5 a
3a3…3a • 62 5 6 3 6 5 36 (Lê-se «6 ao quadrado».)
n vezes 3
• 5 5 5 3 5 3 5 5 125 (Lê-se «5 ao cubo».)
a1 5 a 4
• 3 5 3 3 3 3 3 3 3 5 81 (Lê-se «3 à quarta» ou «3 elevado a 4».)

•d n= # # # # =
5
1 1 1 1 1 1 1
3 3 3 3 3 3 243

Potências de base negativa


Dado um número racional q, define-se como qn o produto de n fatores
iguais a q:
q1 5 q e se n . 1, qn 5 q 3 q 3 q 3 … 3 q

n vezes

Uma potência de base positiva é sempre um número positivo.


5
2 é diferente de 2 3 5. Observa agora o que ocorre quando a base é negativa:
25 5 2 3 2 3 2 3 2 3 2 5 • (22)1 5 22 (número negativo)
5 32
2 3 5 5 10 • (22)2 5 (22) 3 (22) 5 14 (número positivo)
• (22)3 5 (22) 3 (22) 3 (22) 5 28 (número negativo)
14
Nota 4
Numa potência de base
• (22) 5 (22) 3 (22) 3 (22) 3 (22) 5 116 (número positivo)
10, o expoente (natural) 14 14
indica o número de zeros
do valor da potência.
Quando a base é negativa, verifica-se que o valor da potência pode ser positivo
Exemplos: ou negativo. Tudo depende do expoente.
• 103 5 1000

3 zeros Uma potência de base positiva é sempre um número positivo.
• 105 5 100
000
 Uma potência de base negativa e expoente par é um número positivo.
5 zeros Uma potência de base negativa e expoente ímpar é um número negativo.

38

139487 018-041 U1.indd 38 31/05/13 11:12


Exemplos:
calculadora
• d- n 5 1d n 5 • d- n 5 2d n 5 2
2 2
1 1 1 8 3 8 3 512 A maioria das calculadoras
5 264
2 2 4 2 2 8 permite calcular potências
Base negativa Base negativa através das teclas
e expoente PAR e expoente ÍMPAR ^ , xy ou y .
x

• d- n 5 1d n 5 16
2 4 2 4 Exemplos:
• (210)5 5 2105 5 2100 000
3 3 81 • 123 5 ?
Base negativa Base negativa 1 2 ^ 3 =
e expoente PAR e expoente ÍMPAR

Em geral, se q ! Q e n ! IN: • (28)6 5 ?


(2q)n 5 qn, se n for par ( (–) 8 )
(2q)n 5 2qn, se n for ímpar ^ 6 =

Exercício resolvido 1

Em cada caso, indica o sinal e calcula o valor da potência:


u?p?h?
5
e) d- n
1
a) (210)4 c) 43
2
3 2 (23)2 é diferente de 232.
d) d n d- n
7 5 2
b) (22) f) (23)2 5 (23) 3 (23) 5 19
3 5
232 5 23 3 3 5 29
Resolução:
a) A base (210) é negativa e o expoente (4) é par, logo, o resultado é posi-
tivo: (210)4 5 1104 5 10 000
b) A base (22) é negativa e o expoente (7) é ímpar, por isso o resultado é
negativo: (22)7 5 227 5 22 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 5 2128

c) A base _4i é positiva, logo, o resultado é positivo: 4 # 4 # 4 = 64

d) A base d n é positiva, logo, o resultado é positivo:


5
3
3
d n = # # =
5 5 5 5 125
3 3 3 3 27

e) A base d- n é negativa e o expoente _5i é impar, por isso o resultado


1 Nota
2 Em geral, quaisquer que

é negativo: d- n#d- n#d- n#d- n#d- n =-


1 1 1 1 1 1 sejam q e r [ Q, tem-se:
n
c m =
2 2 2 2 2 32 q n q
r n

n é negativa e o expoente _2i é par, logo, o resultado é positivo:


r
f) A base d-
2
5 Exemplo:
2
d n = # =
3 3 3
d- n#d- n =
2 2 4
2 2 2
5 5 25 2
3# 3 3
= = 2
2# 2 2

O que deves saber


• Indicar o sinal de uma potência de base racional.
• Calcular o valor de potências com base racional e expoente natural.

Unidade 1 NÚMEROS RaciONaiS 39

139487 018-041 U1.indd 39 30/05/13 10:00


atividades

VERiFicaR a aPRENDiZaGEM
TRANSFORMAR EM POTÊNCIA

1 Escreve sob a forma de potência:


1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
a) 3 3 3 b) 5 3 5 3 5 3 5 c) # # # # # # # # #
4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
POTÊNCIAS COM BASE RACIONAL E EXPOENTE NATURAL

2 Em cada caso, indica a base e o expoente. Depois, escreve sob a forma de produto e calcula.
3 2
d n d n
1 2
a) 2 4
b) 1 6
c) d) e) 106
3 7
3 Sobre os quadrados perfeitos, copia e completa:
a) 62 5 b) 82 5 c) 112 5 d) 2
5 25 e) 2
5 81

4 Sobre os cubos perfeitos, copia e completa:


a) 23 5 b) 43 5 c) 103 5 d) 3
51 e) 3
5 125

5 Sobre as potências de base 10, copia e completa:


a) 104 5 b) 101 5 c) 109 5 d) 10 5 100 e) 10 5 100 000 000

aUTOaVaLiaÇÃO Sei calcular o valor de uma potência de base racional e expoente natural?

SINAL DE UMA POTÊNCIA

6 Copia e completa corretamente o esquema com as palavras «positivo» e «negativo».


base positiva
A potência é um número...
Sinal
de uma
expoente PAR
potência A potência é um número...
Temos de ver
base negativa o expoente.
A potência é um número...
expoente ÍMPAR

7 Sem fazer cálculos, indica se a potência é um número positivo ou negativo.


12 15 15
d) d- n e) d- n f) d n
5 2 5
a) (27)9 b) (23)10 c) 83
2 3 7
u1p34h1
aUTOaVaLiaÇÃO Sei indicar o sinal de uma potência de base racional?

VALOR DE UMA POTÊNCIA COM BASE RACIONAL E EXPOENTE NATURAL

8 Calcula: 2 4 2
g) d n j) d- n m) d n
3 3 1
a) (25)2 d) (21)6
9 2 2
b) (22)3 e) (21)7 h) (24)3 k) (210)5 n) 0,22
3
o) d- n
2
c) 25 f) (27)2 i) (213)1 l) 122
3

aUTOaVaLiaÇÃO Sei calcular o valor de uma potência de base racional?

40

139487 018-041 U1.indd 40 30/05/13 10:00


aPLicaR
9 Observa a sequência de figuras:


9.1 Escreve o número de pontos de cada figura sob a forma de potência. As quatro potências devem
ter o mesmo expoente.
9.2 Quantos pontos terá a quinta figura da sequência?
u1p43h1
10 Qual das potências seguintes tem o maior valor? Escolhe a opção correta.
a. (27)2 B. 401 c. 150 D. (210)3

11 Copia e completa os espaços com ,, . ou 5, de modo a obteres afirmações verdadeiras.


3 2
a) d n d n
1 1
c) 116 (21)18 e) (23)8 35
2 3 10
d n
11
d) d- n
5 5
b) 152 142 f) (24)2 (22)4
2 2
12 Calcula usando a calculadora (quando for possível):
6 3
a) d n d) d- n
1 5
b) 145 c) (22)8 e) 5400
3 7
13 Numa mesa, estão 12 exemplares de um panfleto. Cada panfleto tem 12 páginas e cada uma delas
tem 12 linhas. Se cada linha tiver 12 palavras, ao todo, quantas palavras há nos panfletos?

14 A Sofia, o Diogo e a Joana criaram uma associação para sensibilizar


as pessoas para o problema dos cães abandonados. Em cada
semana, o número de sócios é multiplicado por 3. Copia e com-
pleta a tabela que se segue:

Semana 1 2 3 4 5 10
N.º de sócios 3 9 27
2
Potência 3

15 Lê o diálogo entre a Sofia e a Joana:


Sofia: «Deveria pedir uma mesada muito diferente! Pedia que me dessem 2 cêntimos no dia 1, 4 cênti-
mos no dia 2, 8 cêntimos no dia 3, 16 cêntimos no dia 4, e assim, até ao fim do mês.»
Joana: «Não é assim que vais enriquecer…»
15.1 Ao todo, quanto receberia a Sofia ao fim de 15 dias?
15.2 Quanto receberia só no último dia do mês? 151
1 1 3 5 ...
1 1 3 1 5 5 ...
1 1 3 1 5 1 7 5 ...
iNVESTiGaR
16 Um matemático famoso chamado Pitágoras (século VI a. C.) des-
cobriu uma relação entre os quadrados perfeitos e os números
ímpares.
16.1 Tenta descobrir essa relação.
SUGESTÃO: Calcula a soma dos primeiros dois números ímpares, dos primeiros três, etc.
16.2 Qual é a soma dos 100 primeiros números naturais ímpares?

Unidade 1 NÚMEROS RaciONaiS 41

139487 018-041 U1.indd 41 30/05/13 10:00


1.5 Operações com potências

COMPREI 4 CAIXAS DE 4, CLARO. 4 3 4 5 16 E SE FOSSEM 25 CAIXAS, QUE EXAGERO! TERIA DE


POR ISSO, SÃO 16 BOLAS. CADA UMA COM 25 BOLAS? CALCULAR 25 3 25.

42 5 16 (25)25 ?

Indica a resposta do Diogo


sob a forma de uma potência.

Operações
U1 P36 H1 com potências
a) Multiplicar potências com a mesma base
Repara
45 3 43 5 De um modo geral, qm 3 qn 5 qm 1 n (em que q [ Q e m, n [ IN).
5 (4 3 4 3 4 3 4 3 4) 3
3 (4 3 4 3 4) 5 Para multiplicar potências com a mesma base, mantém-se a base
54 8 e adicionam-se os expoentes.
ou seja, 45 3 43 5 45 1 3
5 48. Exemplos:
• 59 3 57 5 59 1 7 5 516
• (28)10 3 (28) 5 (28)10 1 1 5 (28)11

• d n #d n = d n = d n = 5 =
3 2 3+ 2 5
2 2 2 2 25 32
3 3 3 3 3 243
Repara b) Dividir potências com a mesma base
qm
45 : 43 5 De um modo geral, qm : qn 5 qm 2 n ou = q m - n (em que q [ Q
qn
434343434 5 e q Þ 0; m, n [ IN e m . n).
5
43434
434 Para dividir potências com a mesma base, dá-se a mesma base
5 5 4 3 4 5 42
1 e subtraem-se os expoentes.
ou seja, 45 : 43 5 45 2 3
5 42. Exemplos:
• 315 : 314 5 315 2 14 5 31 5 3
d n d n d n d n
6 2 6 -2 4
1 1 1 1 14 1
• : = = = 4 =
Na multiplicação e na 2 2 2 2 2 16
divisão, se nem as bases c) Multiplicar e dividir potências com o mesmo expoente
nem os expoentes forem
iguais, calcula-se cada • Multiplicar: qm 3 rm 5 (q 3 r)m (em que q, r [ Q e m [ IN),
potência separadamente
ou seja, mantém-se o expoente e multiplicam-se as bases.
e depois efetua-se a
multiplicação ou a divisão.
Por exemplo: Para multiplicar potências com o mesmo expoente, multiplicam-se
3 2
2 3 5 5 8 3 25 5 200 as bases e mantém-se o expoente.

c m (em que q, r [ Q, r Þ 0
qm q m
• Dividir: qm : rm 5 (q : r)m ou =
rm r
e m [ IN), ou seja, mantém-se o expoente e dividem-se as bases.

42

139487 042-059 U1.indd 42 31/05/13 11:12


Para dividir potências com o mesmo expoente, dividem-se as bases
e mantém-se o expoente.

Exemplos:
• (25)3 3 (26)3 5 [(25) 3 (26)]3 5 303
• 149 : (22)9 5 [14 : (22)]9 5 (27)9
d) Potência de potência
Pode suceder que a base de uma potência seja uma potência. Por exemplo,
Não há regras para
(42)3 é uma potência em que a base é 42 e o expoente é 3. adicionar ou subtrair
potências. Tem de se
Neste caso, (42)3 5 42 3 42 3 42 5 42 1 2 1 2 5 43 3 2 5 46. calcular cada potência
separadamente e depois
De um modo geral: (qm)n 5 qm 3 n (q [ Q e m, n [ IN). efetua-se a adição ou
a subtração.
Para simplificar uma potência de potência, mantém-se a base Por exemplo:
e multiplicam-se os expoentes. 23 1 25 5 8 1 32 5 40

Exemplos: 3 4
• fd n p = d n
3# 4

=d n
12
3 5 335 15 5 5 5
• (9 ) 5 9 59
6 6 6
e) Elevar um número racional a uma potência
Pode suceder que um número racional esteja elevado a uma potência.
3

Por exemplo, d n é uma potência em que a base é


2
3 3
e o expoente
2 2
é a potência 23. 3

Neste caso, d n = d n
2# 2# 2
d n
2 8
3 3 3 38
= = 8
2 2 2 2
n vezes

mn m3m3…3m
De um modo geral: q =q (q [ Q e m, n [ IN)

Para simplificar uma expressão em que a base é um número


racional e o expoente é uma potência, calcula-se a potência do
expoente.

Exemplos:
25 32
• d 1 n =d 1 n
2# 2# 2# 2# 2

=d n • d 2 n =d 2 n
3# 3

=d n
32 9
1 2
2 2 2 5 5 5

Pelas alíneas d) e e), verifica-se que, em geral:

n n
qm ! (q m)

5 2
Por exemplo, d n ! f d n p , porque:
52
3 3
4 4
5 2
e fd n p = d n
2#5

=d n
52 10

d n =d n
5 #5

=d n
25
3 3 3 3 3 3
4 4 4 4 4 4
5 2
Como d 3 n ! d 3 n , conclui-se que: d n ! f d n p
25 10 52
3 3
4 4 4 4
Unidade 1 NÚMEROS RaciONaiS 43

139487 042-059 U1.indd 43 30/05/13 10:01


Exercício resolvido 1
5
a) Escreve d n sob a forma de uma potência de base .
1 1
CONSIGO 9 3
TRANSFORMAR
DUAS POTÊNCIAS b) Escreve 87 sob a forma de uma potência de base 2.
NUMA ÚNICA:
35 3 32 5 37 Resolução: 5 ?
a) Pretende-se d n = d n . Começando por se transformar
1 1 1
numa
9 3 2
9
= d n . Substituindo, fica:
1 1 1
potência de base , obtém-se
3 9 3
2 5
d n = fd n p = d n
5 2 #5 10
=d n
1 1 1 1
9 3 3 3
b) Pretende-se 87 5 2?. Substituindo 8 por 23, fica: 87 5 (23)7 5 23 3 7 5 221.

Exercício resolvido 2

Simplifica as potências:
2 4 6
a) f d 2 n p b) f p
1
2
3 10
Resolução:
2 4
a) f d 2 n p = d 2 n
2#4 8
=d n =
2 256
3 3 3 6561
6 2 6
=fd
1 p
2#6 12 12
n =d n =d n = 12 = 12
1 1 1 1
b) f
2p
1
10 10 10 10 10 10

Prioridade das operações


Para calcular o valor de uma expressão numérica como, por exemplo:
2 >
# _-10i | - d n H
2
2 4 1
1+
5 2 2
É necessário respeitar a prioridade das operações:

1.º Operações com potências.


2.º Multiplicação e divisão, da esquerda para a direita.
3.º Adição e subtração.
Se a expressão tiver parênteses, deve começar-se por calcular as opera-
ções dentro de parênteses, respeitando as prioridades.

Assim sendo:

1+ #>_-10i | - d n H =1+ # d100| - n =


2
2 2 4 1 2 4 1
5 2 2 5 2 4

= 1+ # d100 # - n = 1+ # d - n = 1+ #
2 2 1 2 200 1 2 199
=
5 4 4 5 4 4 5 4
398 20 398 418 209
curiosidade = 1+ = + = =
20 20 20 20 10
As potências também estão
presentes no dia a dia.
Sabias que, em informática, O que deves saber
1 Mb 5 210 Kb? • Usar as regras das operações com potências.
Ou seja, 1 Mb 5 1024 Kb.
• Respeitar a prioridade das operações.

44

139487 042-059 U1.indd 44 30/05/13 10:01


atividades

VERiFicaR a aPRENDiZaGEM
MULTIPLICAR POTÊNCIAS COM A MESMA BASE

1 Escreve sob a forma de uma única potência:


8 9
a) d 3 n #d 3 n c) (24,1)18 3 (24,1)7 e) (22)4 3 (22) 3 (22)3
4 4 15 6 3 4 5
d) d n #d n #d n f) d n #d n
2 2 2 1 1
b) 10 3 1014
3 3 3 2 2
DIVIDIR POTÊNCIAS COM A MESMA BASE
2 Escreve sob a forma de uma única potência:
a) 48 : 45 d) (27)10 : (27) g) (29)12 : (29)
13 6
20 15
b) e) h) (26) 3 (26)8 : (26)5
20 4
155
30 18 5
c) d- n |d n i) d n |d n
2 2 1 1
f) (22)24 : (22)5
5 5 3 9

MULTIPLICAR E DIVIDIR POTÊNCIAS COM O MESMO EXPOENTE


3 Escreve sob a forma de uma única potência:
a) 310 3 510 d) (221)2 : (23)2 g) 73 : 73
7 5
12 (264) 49 3 (25)9
b) e) h)
67
85 9
2
c) (26) 3 (27) 11 11
f) (210)4 3 (210)4 i) (22)6 3 56 3 (23)6

POTÊNCIA DE POTÊNCIA
4 Copia e completa de modo a obteres uma única potência:
a) (52)3 5 
52 3 52 3 52 5 5 c) (73)6 5 7
3 vezes
7 4 5 10
b) f d n p = d n #d n #d n #d n = d n d) f d n p = d n
7 7 7 7
3 3 3 3 3 3 4 4
8 8 8 8 8 8 9 9
5 Copia e completa: «De um modo geral, (qm)n 5 qm 3 qm 3 … 3 qm 5 q (q [ Q e m, n [ IN).»

n vezes
6 Escreve sob a forma de uma única potência:
6 2 3 12
a) f c) f d n p
4 p 3
b) (8 ) 7 5
d) (307)7 e) (4025)4
3 2
aUTOaVaLiaÇÃO Sei usar as regras das operações com potências?

PRIORIDADE DAS OPERAÇÕES


7 Calcula:
a) 3 1 2 3 52 d) 2 1 3 [(23)2 2 4 3 3 : 2] g) 24 2 (26 1 12) : (23) 2 72
2 3 3 2 33
b) 20 2 10 : (25) e) (4 2 18) : 2 1 3 3 (21)10 h) 2 (5 2 8)
7
c) (22)3 3 3 1 6 3 (22)2 f) 7 2 (22)5 : (22)3 2 7 i) 14 2 [21 1 (29)2] : (28)

aUTOaVaLiaÇÃO Respeito a prioridade das operações?

Unidade 1 NÚMEROS RaciONaiS 45

139487 042-059 U1.indd 45 30/05/13 10:01


atividades

aPLicaR
8 Uma empresa de desporto abriu 34 lojas em Portugal.
Cada loja recebeu 35 skates para vender. Escreve sob
a forma de uma única potência o número total de skates
à venda.

9 De cada lado de uma rua existem (24)2 pessoas que têm


um skate. Escreve sob a forma de uma única potência
o número total de skates existentes nessa rua.

10 Completa de maneira a obteres o resultado indicado:


a) (184) 5 1812
b) (25)4 3 5 354
c) 212 : 5 72
d) (26)5 3 (26) 3 (26) 5 (26)10
e) 109 : 10 5 103
f) 5 3 (5 )6 5 525

11 Calcula:
(22)13 3 (25)13 3 (13)4
a)
1011 3 10
25 2 (23)2 3 23
b)
5

12 Escreve sob a forma de uma potência de base 5:


a) 25 c) (25)4
b) (56)7 d) 2510

13 Escreve sob a forma de uma potência de base 3:


a) 27 c) 96
b) 3 d) 3 3 272

14 Quando se utiliza uma calculadora, é necessário


ter o cuidado de verificar se esta é científica
ou não.
Lê o comentário da Sofia e responde às ques- CALCULEI 2 1 3 3 4 NUMA
tões seguintes. CALCULADORA DO MEU PAI,
NA CALCULADORA PADRÃO
14.1 O resultado certo é 20 ou 14? DO COMPUTADOR E NA
CALCULADORA DO MEU
14.2 Nas calculadoras que dão um resultado TELEMÓVEL. OBTIVE 20.
errado, como explicas esse erro? Encon-
tra uma forma de se obter o resultado A MESMA CONTA
NA CALCULADORA
correto com essas calculadoras. CIENTÍFICA DÁ 14.
14.3 Calcula 2 1 3 3 4 nas calculadoras de
U1P39H2
alguns telemóveis para testá-las.

46

139487 042-059 U1.indd 46 30/05/13 10:01


15 Calcula usando sempre que possível as regras de operações com potências.
a) 2(25)2 1 (5)4 : (5)2
b) (24)3 : (24)2 2 15
c) (152)3 : 36 2 (53)2
d) 53 3 (22)3 2 102 2 12
e) 33 3 35 : (32 )3
f) (23)5 3 (22)5 : 62
3 # _2 i
4 2 2

g) 4
(-2 # 3)
3 40
3 # (-1)
: f- p
3
h)
-3 3
2

i) [(21)702 : 18 : (22)2 ]2
j) 43 : 23 3 2 1 09 2 35: (22 2 120)3
k) (23)14 : (23)12 3 22
50 10 50
(-3) : (-3) # 3
l) 50 50 38
6 : (-2) # (-3)

16 Uma bailarina tem:


• 3 maillots: 1 branco, 1 rosa e 1 preto;
• 3 fitas: uma branca, uma verde e uma azul;
• 3 pares de sapatilhas: um preto, um azul e um branco.
16.1 Determina de quantas maneiras diferentes se pode vestir a bailarina.
16.2 Escreve o número anterior na forma de potência.

17 Um edifício tem 9 andares, cada andar tem 9 apartamentos, cada apartamento tem 9 janelas e cada
janela tem 9 vidros.
17.1 Determina quantas janelas tem o edifício.
17.2 Indica o número de vidros existentes no edifício.

18 Mesmo utilizando uma calculadora, as prioridades das operações devem ser respeitadas. Responde
às questões seguintes.
212 1 20
18.1 Na tua calculadora, calcula e verifica que o resultado é 24.
224

18.2 O Zito escreveu (–) 1 2 1 2 0 : 2 – 4 = na calculadora e obteve


o resultado 26. Porquê?
Explica qual foi o erro do Zito e indica a forma correta de escrever a expressão na calculadora.

19 Desafio

Quanto é metade de 2100?

Unidade 1 NÚMEROS RaciONaiS 47

139487 042-059 U1.indd 47 30/05/13 10:01


1.6 Raiz quadrada e raiz cúbica

DE REGRESSO AOS BALNEÁRIOS APÓS ASSINEM AS CAMISOLAS


DEPOIS DE TODOS
UM JOGO DA SELECÇÃO NACIONAL QUE USARAM DURANTE O ENCONTRO,
TEREM ASSINADO,
DE FUTEBOL, O CAPITÃO FEZ PARA OFERECERMOS AOS ADEPTOS.
O CAPITÃO CONTOU
UM PEDIDO A TODOS OS JOGADORES 169 ASSINATURAS
QUE PARTICIPARAM NO ENCONTRO E EXCLAMOU:
(INCLUINDO OS QUE ENTRARAM
DURANTE O JOGO).

NUNCA TINHA VISTO


TANTAS ASSINATURAS!

Quantos jogadores da seleção


participaram no encontro?

Raiz quadrada
U1 P40 H1
Os quadrados perfeitos (0, 1, 4, 9, 16, 25, …) são os números que podem
ser expressos como quadrados de números inteiros não negativos:
02 5 0 42 5 16 82 5 64 122 5 144
12 5 1 52 5 25 92 5 81 132 5 169
22 5 4 62 5 36 102 5 100 142 5 196
32 5 9 72 5 49 112 5 121 152 5 225 Etc.
Podem ser representados graficamente da seguinte forma:

1 2 3

No 1.º caso, é necessário apenas 1 quadradinho: 12


No 2.º caso, são necessários 4 quadradinhos: 22
No 3.º caso, são necessários 9 quadradinhos: 32

E se o lado medisse 6 unidadesu1p48h1e


de comprimento, quantos quadradinhos
seriam precisos?

Neste caso, seriam necessários 62 quadradinhos, ou seja, 36 quadradinhos.


Se a e b são números naturais e a < b, então, a2 < b 2.
Esta propriedade verifica-se para quaisquer números racionais positivos.

Conclui-se que:

Se q e r são números racionais positivos e q < r, então, q2 < r 2.

Exemplos:
• 1,5 < 3,2, então: 1,52 < 3,22

1 , então: d 3 n 1 d 2 n
2 2
1 1 1 1

3 2
48

139487 042-059 U1.indd 48 30/05/13 10:02


Existe algum número que, multiplicado por ele próprio, dê 25?
Nota
Por outras palavras, existe algum número cujo quadrado seja 25? O sinal chama-se
radical. Apareceu pela
Existem duas soluções: -5 e 5, uma vez que:
primeira vez impresso
(-5)2 = (-5) × (-5) = 25 e 52 = 25. em 1525, numa obra
alemã.
Diz-se que a raiz quadrada de 25 é 5 e escreve-se 25 5 5 .
4
Existe algum número cujo quadrado seja ?
9
2 2 Nota
Existem duas soluções - e , uma vez que:
3 3 Se û = y, então, y 2 = û.
4 e d2n
2
d- n = d- n # d- n =
2
2 2 2 4 Se y é não negativo,
=
3 3 3 9 3 9 2
y = y.
4 2 4 2
Diz-se que a raiz quadrada de é e escreve-se = .
9 3 9 3
De um modo geral: calculadora
Como calcular 529 ?
A raiz quadrada de um quadrado perfeito não nulo (ou de um quociente • Escreve-se:
de quadrados perfeitos) û é o número positivo y, cujo quadrado é û. 5 2 9
Escreve-se:
û =y =

Outros exemplos:
• Se a raiz quadrada for a
• 9 = 3. A raiz quadrada de 9 é o número positivo cujo quadrado é 9. –—

É 3, porque 32 5 3 3 3 5 9. 2.ª opção da tecla x ,
2

• 36 = 6 . A raiz quadrada de 36 é 6, porque 62 5 6 3 6 5 36 e 6 é positivo. faz-se:


–—

• 64 = 8 . A raiz quadrada de 64 é 8, porque 82 5 8 3 8 5 64 e 8 é positivo. 2nd x2 5 2
2
• 0 5 0 e zero é o único racional cujo quadrado é zero. Diz-se que a raiz 9 =
quadrada de 0 é 0 e escreve-se 0 = 0.
ou
–—

Raízes quadradas de quadrados perfeitos: SHIFT x2 5 2
0 =0 16 = 4 64 = 8 144 = 12 9 =
1 =1 25 = 5 81 = 9 169 = 13 • Noutras calculadoras:
4 =2 36 = 6 100 = 10 196 = 14 5 2 9
9 =3 49 = 7 121 = 11 225 = 15

Para calcular a raiz quadrada de um quadrado perfeito, pode recorrer-se à


calculadora (ver margem). É POR ISSO QUE SE
CHAMA RAIZ QUADRADA.
Por exemplo: 529 = 23
No fim do livro, encontra-se uma tabela que contém quadrados perfeitos. LADO 5
5 ÁREA DO QUADRADO
Exercício resolvido 1

Se um quadrado tem 225 cm2 de área, qual é o comprimento do seu lado?


Resolução:
A área de um quadrado obtém-se pela fórmula:
Aquadrado 5 ℓ2 . Neste caso, tem-se 225 5 ℓ2.
225 cm2
Temos, então, de descobrir o número positivo que ao qua-
drado é igual a 225, ou seja, 225 . Ora, 225 5 15.
O lado do quadrado mede 15 cm.
ℓ?

U1P41H8
Unidade 1 NÚMEROS RaciONaiS 49

u1p41h9
139487 042-059 U1.indd 49 30/05/13 10:02
Exercício resolvido 2
2
a) Calcula d n.
3
4
3
b) Quantos números racionais positivos existem com o mesmo quadrado que ?
4
3
c) Que relação existe entre o quadrado de e o quadrado do seu simétrico?
4
Resolução:
2 2
a) d n =
3 3 9
=
4 4
2 16
3 9
b) Os racionais positivos inferiores a têm quadrados inferiores a e os
4 16
3 9
racionais positivos superiores a têm quadrados superiores a . Desta
4 16
3 9
forma, é o único número racional positivo cujo quadrado é igual a .
4 16
2 2
é - . Tem-se que d- n = d n , porque o expoente
3 3 3 3
c) O
simétrico de
4 4 4 4
2 é par.
Desta forma, um número e o seu simétrico têm o mesmo quadrado.

Propriedades da raiz quadrada


Será que 4 #9 = 4 # 9 ?

4 # 9 = 36
Como 62 = 36, então, 36 = 6.
Vejamos agora:
4 # 9 = 2# 3 = 6

2 3
Conclui-se, assim, que:
4 #9 = 4 # 9
9 9
Será que = ?
4 4
d n =
2
9 3# 3 3 3
= =
4 2# 2 2 2
Por outro lado:
9 =3 e 4 = 2.
9 3
Assim: =
4 2
9 9
Conclui-se que = .
4 4
a2 c2
Dados dois números racionais q = 2 e r = 2 , em que a, b, c e d são
b d
números naturais, tem-se:
Não há raízes
quadradas de números a2 c2 a2#c2 (a # c)2
q#r = 2 # 2 = 2 =
negativos porque nenhum b d b #d2 (b # d )2
número multiplicado por
Como q # r = d n , por definição de raiz quadrada tem-se que:
2
ele próprio pode dar um a#c
resultado negativo. b#d
a#c a c
q#r = = # = q# r
b#d b d
50

139487 042-059 U1.indd 50 30/05/13 10:02


Nas condições anteriores:
a2
q b2 a2 d2 (a # d )2
r = = # =
c2 b2 c2 (b # c )2
2
d

d n , por definição de raiz quadrada tem-se que:


2
q a#d
Como =
r b#c
q a#d a d a c q
r = b#c = b # c = b : d = r
Em geral:

Se q e r são quocientes de quadrados perfeitos, então também o são


q
q◊r e , com r ! 0. Além disso:
r
• q#r = q # r ;
q q
• r = (com r ! 0).
r

Exercício resolvido 3

Repara
Exprime na forma de dízima:
Por exemplo, 0,81
a) 0,000081 também se pode escrever

0,0625 81
b) como e:
100
c) 0,000064 2
81 9
= =
Resolução: 100 10
2
2 2 2
=f 3 p
81 9 9 9 9
a) 0,000081= = = = = 0,9
1000 000 6 3# 2 10
10 10 10
de onde se conclui que:
9 9
0,000081 = = = 0,009
10
3 1000
2 2 2
=f 2 p
625 25 25 25
b) 0,0625 = = =
10 000 10
4
10
2# 2
10
25
0,0625 = = 0,25
100
2 2 2
=f 3 p
64 8 8 8
c) 0,000064 = = =
1000 000 10
6
10
2# 3
10
8 8
0,000064 = = = 0,008
10
3 1000

O que deves saber


• Calcular a raiz quadrada de quadrados perfeitos e de quocientes de
quadrados perfeitos.
• Aplicar propriedades da multiplicação e da divisão de raízes quadradas.

Unidade 1 NÚMEROS RACIONAIS 51

139487 042-059 U1.indd 51 31/05/13 11:12


atividades

VERiFicaR a aPRENDiZaGEM
QUADRADOS PERFEITOS

1 Copia e completa:
a) 12 5 f) 62 5 k) 112 5
b) 22 5 g) 72 5 l) 122 5
c) 32 5 h) 82 5 m) 132 5
d) 42 5 i) 92 5 n) 142 5
e) 52 5 j) 102 5 o) 152 5

RAIZ QUADRADA DE UM NÚMERO

2 Copia e completa:
a) 9 5… (porque 2
5 3 5 9) f) 0 5…
b) 25 5 … (porque 2
5 3 5 25) g) 1 5…
c) 49 5 … (porque 2
5 49) h) 121 5 …
d) 81 5 … (porque 2
5 81) i) … 56
e) 16 5 … (porque ) j) … 58

3 Consulta a tabela de quadrados perfeitos que se encontra no fim do manual e descobre o valor das raízes:
a) 324 b) 625 c) 1369

aUTOaVaLiaÇÃO Sei calcular raízes quadradas?

aPLicaR
4 A Sofia e a Joana têm exatamente a mesma altura. Multiplicando os números correspondentes às suas
alturas, em centímetros, obtém-se 20 449. Qual é a altura das duas amigas, em metros?

5 Determina a área quando é conhecido o lado ou determina o lado quando é conhecida a área.
a) b) c) d)

A? A16 cm2 256 cm2 576 mm2

ℓ 13 cm ℓ? ℓ ? ℓ ?

6 O Diogo costuma jogar à bola com o Zito


num terreno do pai. Esse terreno é qua-
u1p44h1 u1p44h2
drado e o Diogo ouviu o pai dizer que tem
u1p44h3 u1p44h4
2
uma área de 400 m . Se os dois amigos
fizerem balizas no centro de dois lados
opostos, a que distância ficam as balizas?

52

139487 042-059 U1.indd 52 30/05/13 10:02


7 Numa escola de kickboxing, estão sempre presentes 7 alunos. Em vez de comprar cada um
a sua garrafa de água, decidiram que, em cada aula, seria um aluno diferente a comprar garrafas
para todos (neste caso, 7 garrafas).
7.1 Qual foi o total de garrafas compradas depois de já todos terem comprado uma vez?
7.2 No ano seguinte, inscreveram-se novos alunos, mantendo-se o «esquema da água».
Após todos terem comprado água uma vez, tinham sido compradas 484 garrafas.
Quantos novos alunos se inscreveram?

8 Compara os resultados de:

a) 4 3 25 e 4 3 25
b) 9 #16 e 9 # 16
36 36
c) e
9 9

9 Sem utilizar a calculadora, calcula:


49
a) 49 3 81 d)
25
b) 4 # 16 e) 22 3 42 3 52
144
c)
4

10 Um jardim está dividido em dois quadrados, de acordo com a figura:

Zona A

4m

Zona B

10.1 Sabendo que a área total é de 481 m2 e que a área da zona B tem 256 m2, determina as
medidas dos lados de cada um dos terrenos.
10.2 Pretende-se vedar os terrenos, mantendo a zona sobreposta aberta (4 metros).
Quantos metros de rede se devem comprar para vedar os dois terrenos mantendo esse
espaço aberto?

11 A Sofia quer cobrir a sua piscina com um toldo quadrado com uma área
de 81 m2.
11.1 O pai da Sofia pretende colocar ainda uma rede de proteção à volta
da piscina. Sabendo que o metro linear de rede custa 2,3 €, que
valor vai o pai da Sofia gastar?
11.2 Sabendo que a piscina tem três metros de profundidade, calcula
a quantidade de água, em litros, necessária para encher a piscina.

Unidade 1 NÚMEROS RaciONaiS 53

139487 042-059 U1.indd 53 30/05/13 10:02


1.7 Raiz cúbica

QUERO CONSTRUIR UM QUAL É A MEDIDA DA ARESTA PARA A MEDIDA DA


RESERVATÓRIO DE ÁGUA QUE O VOLUME SEJA 27? ARESTA DO CUBO
COM A FORMA DE UM CUBO TEM DE SER 3,
E COM A CAPACIDADE UMA VEZ QUE:
DE 27 m3. 33333527

Raiz cúbica
Os cubos perfeitos (0, 1, 8, 27,…) são os cubos dos números inteiros não
negativos:
03 5 0 33 5 27 63 5 216 93 5 729
13 5 1 43 5 64 73 5 343 103 5 1000
23 5 8 53 5 125 83 5 512 Etc
Estes podem ser representados graficamente da seguinte forma:

1 2 3

No 1.º caso, é necessário apenas 1 cubinho: 13


u1p53h1e
No 2.º caso, são necessários 8 cubinhos: 23
No 3.º caso, são necessários 27 cubinhos: 33

E se a aresta medisse 10 unidades, quantos cubinhos seriam necessários?

Neste caso, seriam necessários 103 cubinhos, ou seja, 1000 cubinhos.


Se a e b são naturais e a < b, então, a3 < b3.
Esta propriedade verifica-se para quaisquer números racionais.

Se q e r são números racionais e q < r, então, q3 < r3.

Exemplos:
• 0,8 < 2,1, então: 0,83 < 2,13

1 , então: d n 1 d n
3 3
3 5 3 5

8 8 8 8
• -3 < -2, então: (-3)3 < (-2)3

54

139487 042-059 U1.indd 54 30/05/13 10:02


Existe algum número cujo cubo é 125?

Tem-se que: 53 5 5 3 5 3 5 5 125


Além disso, 5 é o único número cujo cubo é igual a 125.

Diz-se que a raiz cúbica de 125 é 5 e escreve-se 3


125 5 5 .

A raiz cúbica de um cubo perfeito (ou simétrico) û é o número y cujo


cubo é û. Escreve-se:
3
û=y

Exemplos:
• 3
8 5 2 , porque 23 5 2 3 2 3 2 5 8.
• 3
1000 5 10 , porque 103 5 10 3 10 3 10 5 1000.
• 3
0 5 0 , porque 03 5 0.

Calculadora
Raízes cúbicas de cubos perfeitos:
3 3 3 Como calcular 3 512 ?
0 =0 27 = 3 216 = 6 3
729 = 9 Consoante a calculadora:
3 3 3 33√–—
1 =1 64 = 4 343 = 7 3
1000 = 10
3 3 3 • SHIFT x3 5 1
8 =2 125 = 5 512 = 8 etc.
2 =

Nota ainda que:


• 3
28 522, porque (22)3 5 (22) 3 (22) 3 (22) 5 28. ou û√–—
3
• 3
2125 525, porque (25) 5 (25) 3 (25) 3 (25) 5 2125. • 3 2nd ^ 5

Também se podem calcular raízes cúbicas de quocientes de cubos perfeitos 1 2 =


(ou do seu simétrico).

Exemplos:

d n =
3

3 27 3 3 3
=
8 2 2

d- n =-
3

3 125 3 5 5 É POR ISSO QUE SE
- = CHAMA RAIZ CÚBICA.
512 8 8
ARESTA
ESTA 5
Um número e a sua raiz cúbica têm sempre o mesmo sinal.
3
ME DO CUBO
5 VOLUME

Exercício resolvido 1

Se o volume de um cubo é de 512 cm3, quanto mede a sua aresta?

Resolução:
Sabemos que o volume de um cubo se obtém através da
fórmula Vcubo 5 a3. Neste caso, 512 5 a3.
a
Temos, então, de descobrir o número cujo cubo é igual 512 cm3
a 512, ou seja, 3
512 . Ora, 3
512 5 8 .
a U1P42H4
A aresta do cubo mede 8 cm. a?

Unidade 1 NÚMEROS RACIONAIS 55


u1p42h3

139487 042-059 U1.indd 55 31/05/13 11:13


Exercício resolvido 2

3
a) Calcula d n.
5
2
5
b) Quantos números racionais positivos existem com o mesmo cubo que ?
2
c) Quantos números racionais negativos existem cujo cubo é igual a 125 ?
8
Resolução:
3 3
a) d n = 3 =
5 5 125
2 2 8
5 125
b) Os racionais positivos inferiores a têm cubos inferiores a e os
2 8
5 125
racionais positivos superiores a têm cubos superiores a . Desta forma,
2 8
5 125
é o único número racional positivo cujo cubo é igual a .
2 8
c) O cubo de um número negativo é negativo, pelo que não existe nenhum
125 5
número negativo cujo cubo seja igual a . Consequentemente, é
8 2
125
o único número racional que elevado ao cubo é igual a .
8

Propriedades da raiz cúbica


3 3
Será que -8 é igual a - 8 ?
3 3
-8 =-2 = - 8
3 3 3
Será que 27# 8 = 27 # 8 ?
3 3
Tem-se que: 27 # 8 = 216
3
O número que, ao cubo, dá 216 é 6, ou seja, 216 = 6.
3 3
Vejamos agora: 27 # 8 = 3# 2 = 6
3 2
3 3 3
Conclui-se, assim, que: 27# 8 = 27 # 8
3
3 216 216
Será que = ?
27 3
27

d n = =2
3
3 216 3 6#6#6 3 6 6
= =
27 3# 3# 3 3 3
3 3
Por outro lado, 216 = 6 e 27 = 3.
3
216 6
Assim: = =2
3
27 3
3
3 216 216
Conclui-se que: = .
27 3
27

56

139487 042-059 U1.indd 56 30/05/13 10:02


Em geral:
Nota
A igualdade a2 5 a não
Se q e r são cubos perfeitos (ou simétricos) ou quocientes de cubos se verifica quando a é
q negativo.
perfeitos (ou simétricos), então também o são q ◊ r e (r ! 0).
r Por exemplo, se a 5 21:
Além disso: 3 3
• -q =- q (21)2 5 1 Þ 21
3 3 3 De um modo geral,
• q#r = q # r 2
a = |a|
3
3 q q
• r = 3
r Repara:
3
Por exemplo, 0,000008
Exercício resolvido 3 também se pode escrever
3 8
como , assim:
Exprime na forma de dízima: 1000 000
3
3 8 3 2
a)
3 729 b)
3
0,027 = =
- 1000 000 10
6
125
3
Resolução: 3 2
= 3 #2
=
a) Por consulta da tabela que se encontra no final do manual, 125 = 5 3 10
e 729 = 93. 2
= 2
= 0,02
10
729
3 729 3 9 18
Assim: -
=- = - =- =-1,8
125 125 5 10
3 3
d n
27 3 3 3 3
b) 0,027 = = = , pelo que 0,027 = = 0,3.
1000 10
3 10 10

Potências e raízes
De um modo geral:
ao quadrado
2
Se a é não negativo a = a e se a é um quadrado
5 25
perfeito _ a i = a
2

raiz quadrada
Exemplos:
• _ 4i = 4 9 # 9 # 9 = _ 9i = 9
2 2
• 52 5 5 •

De um modo geral:
ao cubo
3 3
a 3 = a e se a é um cubo perfeito ( a )3 = a 10 1000
raiz cúbica
Exemplos:

• ` -8 j = -8 27 # 27 # 27 = ` 27 j = 27
3 3 3 3 3 3 3
• 3
103 5 10 •

O que deves saber


• Calcular a raiz cúbica de cubos perfeitos.
• Relacionar potências e raízes.

Unidade 1 NÚMEROS RACIONAIS 57

139487 042-059.indd 57 02/07/13 14:56


atividades

VERiFicaR a aPRENDiZaGEM
CUBOS PERFEITOS

1 Copia e completa:
a) 13 5 f) 63 5
b) 23 5 g) 73 5
c) 33 5 h) 83 5
d) 43 5 i) 93 5
e) 53 5 j) 103 5

RAIZ CÚBICA DE UM NÚMERO

2 Copia e completa:
a) 3
8 5… (porque 3
5 3 3 5 8)
b) 3
27 5 … (porque 3
5 3 3 5 27)
c) 3
125 5 … (porque 3
5 125)
d) 3
2125 5 … (porque 3
5 2125)
e) 3
1000 5 … (porque )
f) 3
0 5…
g) 3
1 5…
h) 3
21 5 …
i) 3
… = (porque 113 5 1331)
j) 3
… = (porque (215) 3 5 23375)

3 Usa a tabela de cubos perfeitos que se encontra no fim do manual para obteres os resultados
e escreve o resultado.
3
a) 2197
3
b) 729
3
c) -64

aUTOaVaLiaÇÃO Sei calcular raízes cúbicas?

4 Completa com os símbolos , e ..


a) 2 5, então, 23 53
3 3
, então, d n d n
2
1 2 1
b)
5
5 5 5
3 3
- , então, d- n d- n
1 1 1 1
c) -
3 6 3 6
POTÊNCIAS E RAÍZES

5 Comenta a afirmação:
«A raiz cúbica desfaz o que o cubo faz.»
SUGESTÃO: Calcula o cubo de 2 e, a seguir, calcula a raiz cúbica do número obtido.

58

139487 042-059 U1.indd 58 30/05/13 10:02


6 Calcula:
a) 3
123 c) 3
2163
3 3 3 3 3
b) 5 d) 27 # 27 # 27

aUTOaVaLiaÇÃO Sei relacionar potências e raízes?

aPLicaR
7 Responde às perguntas seguintes sobre volumes.
7.1 Se um cubo tem 10 cm de aresta, qual é o seu volume?
7.2 Se o volume de um cubo é de 5832 cm3, quanto mede cada uma das suas arestas?

8 A Joana quer construir uma caixa cúbica de cartão (sem tampa), para colocar
um presente que vai oferecer à tia. O volume da caixa tem de ser 1728 cm3. a?
1728 cm3
8.1 Quanto medirá cada aresta da caixa?
8.2 Qual é a área de cartão necessária para construir a caixa? a
a
9 Compara os resultados de:
3
3 3 3 3 3 3 3 125 125
a) 27# 8 e 27 × 8 b) -2# 25 e -2 × 25 c) =
343 3
343
10 Sem utilizar a calculadora, calcula: u1p45h1
3
3 125 3 3 3
a) 27#125 d) 3
g) 64 + 2 # 125 - 27
1000

h) _3 i : _3i # 27 + 4 # 1000
4
3 3 27 2 3 5 3 3
b) -27# 8 e)
27
3 -8 3 3
c) f) (-8)
-64
11 Uma caixa tem as dimensões assinaladas na figura:

2 dm

4 dm

8 dm

Pretende-se construir um cubo que tem a mesma capacidade de arrumação. Qual deve ser o valor
da aresta?

12 A Joana quer construir um aquário de forma cúbica, sem tampa, com 729 dm3 de volume. Determina,
em cm2, a quantidade de vidro de que a Joana vai precisar.

13 Traduz em linguagem matemática a seguinte frase:


«A diferença entre o triplo da raiz cúbica de 125 e o dobro da raiz quadrada de 64.»

Unidade 1 NÚMEROS RaciONaiS 59

139487 042-059 U1.indd 59 30/05/13 10:02


Síntese

Multiplicação e divisão de números racionais

Regras dos sinais na multiplicação Regras dos sinais na divisão

13151 13252 1:151 1:252


23251 23152 2:251 2:152

Exemplos: Exemplos:
3 2 6 3 30 1 60
• # = = • 8 3 (28) 5 264 • | = = 20 • 8 : (22) 5 24
4 5 20 10 3 2 3
1 1 -4 5 4
• 26 3 (27) 5 142 • -1# =- • 221 : (27) 5 13 • | =-
9 9 3 3 5

Simétrico Inverso

O produto de 21 por um número racional q Dois números são inversos um do outro quando
é igual ao simétrico desse número: o respetivo produto for igual a 1.
(21) 3 q 5 q 3 (21) 5 2q Exemplo:
Exemplo: 2 5
1 e são inversos porque:
O simétrico de é: 5 2
9 2 5
1 1 1 3 51
(21) 3 5 3 (21) 5 2 5 2
9 9 9

Potências de base racional e expoente natural

Base racional positiva Base racional negativa

qn 5 q 3 q 3 … 3 q q1 5 q • Uma potência de base negativa e expoente



n vezes par é um número positivo.
Exemplos: Exemplos: (210)4 5 1104 5 10 000
• 42 5 4 3 4 5 16 2 2
d- n =+d n =
2 2 4
• 23 5 2 3 2 3 2 5 8 3 3 9
2
• d n= # =
3 3 3 9 • Uma potência de base negativa e expoente
5 5 5 25 ímpar é um número negativo.
6
• d n= # # # # # =
1 1 1 1 1 1 1 1 Exemplos: (210)5 5 2105 5 2100 000
2 2 2 2 2 2 2 64 (24)3 5 243 5 264
Uma potência de base positiva é sempre um (23,1) 35 23,13 5 29,791
número positivo. 3 3 3
d- n =-d n =- 3 =-
1 1 1 1
2 2 2 8

60

139487 060-061 U1.indd 60 30/05/13 10:03


Operações com potências

• Multiplicar e dividir potências com a mesma base: qm 3 qn 5 qm 1 n; qm : qn 5 qm 2 n


• Multiplicar e dividir potências com o mesmo expoente: qm 3 r m 5 (q 3 r)m; qm : r m 5 (q : r)m
• Potência de potência: (qm)n 5 qm 3 n n vezes

mn
• Elevar um número racional a uma potência: q 5 qm 3 m 3 … 3 m

Prioridade das operações


Operações com potências → Multiplicação e divisão → Adição e subtração
Se a expressão tiver parênteses, deve começar-se por calcular as operações dentro de parênteses,
respeitando as prioridades.

Raiz quadrada e raiz cúbica

Raiz quadrada Raiz cúbica

• Quadrados perfeitos • Cubos perfeitos


0, 1, 4, 9, 16, 25, 36, 49, 64, 81, 100, … 0, 1, 8, 27, 64, 125, 216, 343, 512, 729, 1000, …
Exemplo: Exemplo:
3
•  9 = 3 (porque 32 5 3 3 3 5 9 e 3 é positivo) • 8 = 2 (porque 23 5 2 3 2 3 2 5 8)
3
•   25 = 5 (porque 52 5 5 3 5 5 25 e 5 é positivo) •  125 = 5 (porque 53 5 5 3 5 3 5 5 125)

Comprimento do lado de um quadrado Comprimento da aresta de um cubo

Lado 5 Área O lado a�?


Aresta 5 3
Volume
64 cm2 ℓ�? A aresta
Lado 5 64 5 8 mede 8 cm. 27 cm 3
Aresta 5 3
27 5 3
mede 3 cm.

Potências e raízes
u1p47h1
• A raiz quadrada anula-se com o quadrado (para números não negativos).
u1p47h2
Exemplos: 2
d
n = •  4 # 4 = _ 4 i = 4
1 1 2
• 62 5 6 • 3 3
• A raiz cúbica anula-se com o cubo.
Exemplos: 3
d- n =- •  8 # 8 # 8 = ` 8 j = 8
3 2 2 3 3 3 3 3
• 3 53 5 5 • 3 3

Raiz quadrada e raiz cúbica de um produto Raiz quadrada e raiz cúbica de um quociente

•  q # r = q # r q q
•  (r ! 0)
3 3 3 r = r
•  q # r = q # r 3
3 q q
(r ! 0)
• r = 3
 r

  Unidade 1  NÚMEROS inteiros   61

139487 060-061.indd 61 02/10/15 10:26


Atividades globais

QUESTÕES DE ESCOLHA MÚLTIPLA


Das quatro alternativas, escolhe a única opção correta.

1 A entrada de uma gruta encontra-se a uma altitude de 150 m e a parte mais baixa da mesma encontra-se
a 2230 m. Qual é a diferença de altitude entre a entrada e a parte mais baixa da gruta?
A. 2380 m B. 280 m C. 80 m D. 380 m

2 1
Qual é o produto entre o simétrico de - e metade de 28?
2
A. 2 B. 4 C. 28 D. 22

Usando a propriedade distributiva, (23) 3 b2 2 l5?


3 10
10 30 4 30
A. 26 2 B. 26 1 C. 6 2 D. 21 2 13
4 4 4
4 Qual das seguintes potências tem o valor menor?
2
A. d- n
2
B. (22)4 C. (22)3 D. (21)5
3
5 Qual das expressões seguintes é igual a 512?
A. 53 3 5 3 59 B. 510 : 52 C. 212 3 312 D. (53)4

6 Se alguém quisesse construir uma casa com base


quadrada no terreno apresentado no anúncio, qual
seria o comprimento máximo da casa?
A. 18 m C. 56,12 m
B. 24 m D. 81 m

7 Qual das seguintes igualdades é falsa?


49 7
A. 3 1000 5 10 B. = C. 3
28 5 2 D. 81 5 9
9 3
8 112351 6 3 6 5?
A. 11 B. 17 C. 21 D. 47

A expressão - d + 1n é equivalente a:
2
9
9
2 2 2 2
A. - + 1 B. +1 C. - -1 D. -1
9 9 9 9

EXERCÍCIOS E PROBLEMAS CUIDADO COM AS PRIORIDADES!

10 Calcula:
a) d- n + d- n
1 71 3 25 9
f) (-2) # #
13 13 4 4

b) d+ n - d- + 3 - n
5 1 3 (132 )6 3 13 3 138
g)
2 2 2 1319

c) d- n # (-3) + d- + 1- n
1 1 4 2 3 (23)17
17

h)
6 3 3 (26)10 3 (26)5
16 16
d) - i) 1 1 2 3 3 53 3 ( 4 )2
81 81
3 8 3 1 ( 25 2 9 ) 3 2102
e) - + 64 - j)
27 4 (225 )4
u1p48h2

62

139487 062-071 U1.indd 62 30/05/13 10:04


11 Jogo O Jogo do 24

O objetivo do Jogo do 24 é obter o número 24. Em cada cartão, são apresentados quatro números
que podes multiplicar, adicionar, subtrair ou dividir, de modo a obteres o número 24. Os quatro
números devem ser usados e cada um só pode ser utilizado uma vez.

Exemplo
2
(7 2 1) 3 (8 : 2) 5

8
1
5 6 3 4 5 24
7

a) d) g)
2 u1p49h1 6 4
5

7
7

3
9

22
2 8 1

b) e) h)
u1p49h2
1 u1p49h5
6 u1p49h8
8
7

1
3

21
5 1 2

c) f) i)
u1p49h3
2 u1p49h6
9 u1p49h9
23

21
3

2
8

4
4 4 2

12 A Joana colocou em cima da cama três pares de calças (umas de ganga, umas pretas e umas cinzentas) e
u1p49h4 u1p49h7 u1p49h10
três T-shirts (uma amarela, uma vermelha e uma laranja). De quantas maneiras diferentes se pode vestir?

13 A Sofia tem, no seu roupeiro, o mesmo número de saias e de camisas. Fez uma multiplicação
e descobriu que se podia vestir de 256 maneiras diferentes. Quantas saias e quantas camisas tem?

14 É possível equilibrar numa balança quatro cubos feitos do mesmo material com 6, 8, 10 e 12 cm de
aresta?

15 O Zito tem uma caixa, sem tampa, com a forma de um


cubo, onde quer guardar os seus CD. O volume da
caixa é de 2197 cm3. A caixa de cada CD tem 14 cm
de comprimento, 12,5 cm de largura e 0,5 cm de
espessura.
15.1 Explica como cabem os CD na caixa.
15.2 Quantos CD podem ser guardados na caixa?

16 Quantos cubos com 2 cm de aresta cabem num cubo


com 6 cm de aresta?

Unidade 1 NÚMEROS INTEIROS 63

139487 062-071 U1.indd 63 30/05/13 10:04


Atividades globais

17 Desafio 999
Distribui cada um dos 9 primeiros números naturais (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,
8 e 9) pelas bolas, de modo que a soma dos três números seja 999. 1
9 9 9
18 Desafio 1, 2, 3 e 4
Usando os quatro algarismos 1, 2, 3 e 4 (por esta ordem), as operações 1, 2, 3, : e e os parên-
teses que quiseres, obtém os números inteiros de 0 a 10.
Por exemplo, para obter 5: 1123334 55. u1p50h1

19 Desafio Quadrados mágicos


Num quadrado mágico, a soma dos números em cada linha, coluna ou diagonal é sempre igual (soma
mágica). Arruma os números escritos nos quadrados de forma a obteres quadrados mágicos.
a) b) c)

0 1 2 24 23 22 1 2 3

3 4 5 21 0 1 4 5 6

6 7 8 2 3 4 7 8 9

A soma mágica é 12. A soma mágica é 0. A soma mágica é 15.


u1p50h2 u1p50h3 u1p50h4

CANGURU MATEMÁTICO SEM FRONTEIRAS


O Canguru Matemático sem Fronteiras é um dos concursos de Matemática mais conhecidos em todo
o mundo. Todos os anos, milhões de alunos testam as suas capacidades matemáticas.

20 Estavam 60 pássaros em três árvores. A dado momento, 6 pássaros voaram da primeira árvore, 8
voaram da segunda árvore e 4 voaram da terceira árvore. Ficou, então, o mesmo número de pássaros
em cada uma das árvores. Quantos pássaros estavam inicialmente na segunda árvore?
A. 26 B. 24 C. 22 D. 21 E. 20
Prova «Benjamim», 2007

OLIMPÍADAS PORTUGUESAS DE MATEMÁTICA


u?p??h?
As Olimpíadas Portuguesas de Matemática são um concurso de problemas, dirigido aos estudantes
do 2.º Ciclo, 3.º Ciclo e Ensino Secundário, que visa incentivar e desenvolver o gosto pela Matemática.

21 No circo, as entradas custam 7 euros para crianças e 12 euros para adultos. Num domingo, cada
adulto comprou, além do seu bilhete, mais dois bilhetes para crianças, e o circo faturou 1638 euros.
Quantas entradas se venderam nesse domingo?
A. 63 B. 86 C. 136 D. 189 E. 234
XXV OPM, Pré-Olimpíadas, 1.ª Eliminatória

64

139487 062-071 U1.indd 64 30/05/13 10:04


CONVIVER COM A MATEMÁTICA
22 As focas têm de subir à superfície para respirarem, mesmo quando estão a dormir. O Diogo observou
uma foca durante uma hora. Quando começou a observá-la, a foca, que se encontrava à superfície,
inspirou e mergulhou. Após chegar ao fundo e adormecer, começou a subir lentamente. A subida
demorou 8 minutos até a foca alcançar a superfície e respirar. Depois, mergulhou novamente e chegou
ao fundo do mar ao fim de 3 minutos. O Diogo reparou que todo esse processo se repetia segundo
um ritmo regular.

Ao fim de uma hora, a foca estava:


A. No fundo do mar. C. A respirar.
B. A caminho da superfície. D. A caminho do fundo.

23 Os líquenes são seres vivos muito simples que se desenvolvem


como placas de várias cores na superfície das árvores ou nas
rochas expostas à humidade e ao sol. Uma das consequências
do aquecimento global no nosso planeta é o degelo de alguns
glaciares. Doze anos após o desaparecimento do gelo, os
líquenes aparecem nas rochas.
Durante o seu crescimento, cada líquen desenvolve-se numa
forma quase circular. A relação entre o diâmetro do círculo
(em milímetros) e a idade do líquen pode ser calculada, apro-
ximadamente, pela fórmula:

Diâmetro
Diâmetro 5 7 3 t 2 12

em que t representa o número de anos que passaram desde o degelo.


u1p51h3
23.1 Utilizando a fórmula, calcula o diâmetro de um líquen 16 anos após o degelo.
23.2 Comenta a seguinte afirmação: «A fórmula só é válida a partir do 12.º ano após o degelo.»
SUGESTÃO: Repara no que acontece à raiz quadrada quando se quer calcular o diâmetro do líquen após
5 anos, por exemplo.

Unidade 1 NÚMEROS INTEIROS 65

139487 062-071 U1.indd 65 30/05/13 10:04


Se tens dúvidas, consulta
as páginas indicadas. AUTOAVALIAÇÃO

SUGESTÃO: Não utilizes a calculadora.

EM CADA UMA DAS TRÊS QUESTÕES SEGUINTES,


ESCOLHE A OPÇÃO CORRETA.

Págs. 20, 21 e 22 1 O tarifário do telemóvel do Sr. João permite ter um saldo


negativo. Quando já só tinha 50 cêntimos, enviou 9 SMS com
um custo de 8 cêntimos cada um. Com que saldo ficou?
A. 2122 cêntimos.
B. 272 cêntimos.
C. 242 cêntimos.
D. 222 cêntimos.

Págs. 38 e 39 2 Qual das seguintes potências tem o valor maior?


2 3
A. d- n B. d- n
3 3
C. (21)10 D. 81
2 7
Págs. 49, 51 e 57 3 Qual das seguintes igualdades é verdadeira?
4
3 -27 3 3 3
A. = C. =
64 4 4
2 4
9 3 1 1
B. = D. =
2
2 4 10
2 10

APRESENTA TODOS OS CÁLCULOS QUE TIVERES DE EFETUAR.

Pág. 21 4 Descreve duas situações do dia a dia em que se utilizam números racionais.

5
d- n
Págs. 20, 21, 22, 23, Calcula: 3
28, 29, 30, 34 e 35
- 5# d - n
6 1 3 1 6
a) c) - e) -
4 5 2 5 5
7 7

b) -d- n- d- n:
1 2 5 5 0 7 20 2
+ - d) # f)
3 6 18 3 5 5 6 6
7
Págs. 38 e 39 6 Sem fazer cálculos, indica se a potência é um número positivo ou negativo.
a) (27)14 b) (28)13 c) 915

Págs. 38 e 39 7 Calcula o valor de cada potência.


a) 24 c) (22)3 e) (21)32
2 4 7
(-5) (-3) (-10)
b) 2
d) 2
f) 7
2 2 3
Págs. 42, 48 e 49
8 Escreve sob a forma de uma única potência:
a) 45 3 42 d) 83 3 8 3 (82)5
b) (113)6 e) (26)14 : (23)14
c) (25)12 : (25)8 f) (75)3 3 (24)15

66

139487 062-071 U1.indd 66 30/05/13 10:04


Se tens dúvidas, consulta
as páginas indicadas.

9 Calcula e explica o resultado: Págs. 48, 49, 53 e 54


a) 36 d) 3
8
b) 81 e) 3
21000
c) 14 2
f) ( 15 )3
3

10 Calcula sem utilizares calculadora: Págs. 28, 29, 34, 35, 50 e 56


3
- 4 + -8
a) 5 # 4 # 36 c)
3 64
-
8
3 64 3
b) - 9 - 3 # - d) 0,008
8
11 Lê o anúncio seguinte, publicado num jornal. Qual deve ser o comprimento Pág. 50
máximo de um automóvel para poder ser estacionado na garagem?

VENDE-SE GARAGEM
ZONA PRAIA DA ROCHA − PORTIMÃO
ÁREA: QUADRADO COM 16 m2

EXCELENTE PREÇO!

12 O Diogo quer construir uma gaiola para o Pág. 54


seu papagaio com a forma de um cubo.
Para o bem-estar da ave, o Diogo quer
que a gaiola tenha 1 000 000 cm 3 de
volume.
Explica como deve o Diogo calcular o
comprimento da aresta da gaiola.

GRELHA DE AVALIAÇÃO
Exercício 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1
Cotação (pontos) 4 4 4 2 18 8 12 12 12 12 6 6
1
Para saberes a cotação de cada alínea, basta dividires a cotação do exercício pelo número de alíneas.

SE TENS MENOS DE 50 PONTOS: É MELHOR


VOLTARES A ESTUDAR ESTA UNIDADE!

SE TENS ENTRE 50 PONTOS E 69 PONTOS: REVÊ AS PARTES


EM QUE ERRASTE E FAZ MAIS ALGUNS EXERCÍCIOS.

SE TENS ENTRE 70 PONTOS E 89 PONTOS: ESTÁS NO BOM CAMINHO.

SE TENS 90 PONTOS OU MAIS: PARABÉNS!

Unidade 1 NÚMEROS INTEIROS 67

139487 062-071 U1.indd 67 30/05/13 10:05


Estrategias para a resolucao de problemas e jogos

Como se relacionam os jogos com a Matemática?


Alguns jogos ajudam a desenvolver vários tipos de raciocínio. Um bom jogador, para ganhar, recorre ao
mesmo tipo de estratégias que se usam para resolver problemas de Matemática.

Jogo O Jogo dos 30 Feijões

História da Matemática
Luca Pacioli (1445–1517): Monge e matemático italiano.
A sua principal obra foi Summa de Arithmetica, uma enci-
clopédia de Matemática com 600 páginas que fez dele uma
celebridade e lhe assegurou um lugar na História como «pai
da Contabilidade».
Luca Pacioli também escreveu De Viribus Quantitatis
(«o poder dos números»), o primeiro manuscrito inteira-

ricos, jogos geométricos, adivinhas, truques de magia, truques de cartas, etc.).

O Jogo dos 30 Feijões foi apresentado por Luca Pacioli no seu livro De Viribus Quantitatis.

NÚMERO DE JOGADORES: 2.
REGRAS:
O primeiro jogador possui um conjunto de feijões brancos, e o seu adversário usa feijões pretos. O primeiro
jogador coloca em cima da mesa entre 1 e 6 feijões, conforme a sua escolha, iniciando assim uma linha de
feijões. A seguir, o seu adversário continua a linha, podendo colocar entre 1 e 6 feijões. O jogo prossegue
assim, colocando cada um na sua vez entre 1 e 6 feijões. O vencedor é aquele que colocar o 30.º feijão.
Em vez de feijões, podes usar uma folha de papel na qual um dos jogadores faz cruzes (de 1 a 6) e o outro
faz circunferências (sempre entre 1 e 6). Ganha quem colocar o 30.º símbolo.
1. Desafia um amigo para jogar ao Jogo dos 30 Feijões.
2. Descobre uma estratégia que te permita ser sempre o
vencedor. Explica o teu raciocínio.
3. Se fosses o segundo jogador a começar e pudesses
alterar o número final de feijões, que número maior do
que 30 escolherias?

68 u1p54h2

139487 062-071 U1.indd 68 30/05/13 10:05


Problema O Jogo do Pisa
Para escolher os jogadores que vão fazer parte da sua equipa de futebol, o Diogo e o Zito costumam jogar
ao Pisa para decidir quem escolhe primeiro. Para isso, traçam uma linha reta no chão e colocam a ponta do
pé em cada uma das extremidades. O Diogo, por ser mais novo, começa sempre. Os dois amigos avançam
alternadamente ao encontro um do outro, colocando, em cada jogada, um pé encostado ao outro. Vence
quem pisar o adversário.
O Diogo não gosta de perder, nem ao Jogo do Pisa! Às escondidas, mediu o comprimento dos sapatos de
ambos: registou 26 cm para os do Zito e 24 cm para os seus. A ideia dele é traçar uma linha no chão de
modo a dar 10 passos e pisar o Zito no 11.º passo.

Para isso, qual deve ser o comprimento da linha?

EXPLICAÇÃO DA ESTRATÉGIA DO JOGO E RESOLUÇÃO DO PROBLEMA:


Em certas situações, como esta, pode ser vantajoso usar a seguinte estratégia:

ESTRATÉGIA: Trabalhar do fim para o princípio.

Para simplificar o problema, vamos pôr de lado, por enquanto, a


A
fase de aproximação dos amigos e concentrar-nos apenas no final.
10.º Zito Diogo 11.º 10.º
Neste caso, como no Jogo dos 30 Feijões, a última jogada é a
mais importante, pois é ela que deve assegurar a vitória.
Depois de cada um andar 10 passos (A), o Diogo ganha se a
distância que o separa do Zito for: 26 cm 24 cm
• maior do que 0 cm, para conseguir colocar o 11.º pé; Se for inferior a 24 cm, então o Diogo ganha.

• menor do que 24 cm, para pisar o adversário.


u1p55h1
Por exemplo, se o Diogo quisesse ganhar com B
o seu segundo passo (B), a linha no chão teria Zito Diogo Zito Diogo
de ter:
• mais de 50 cm;
• menos de 74 cm.
26 cm 1 24 cm 26 cm 1 24 cm 1 24 cm
Vamos agora voltar ao princípio, contando 5 50 cm 5 74 cm
com os 10 passos dos dois amigos (C).
u1p55h2
C Zito 1.º ... 9.º 10.º 11.º 10.º 9.º 1.º Diogo

260 cm Entre 0 cm e 24 cm 240 cm

RESPOSTA: O Diogo ganha o Jogo do Pisa, no 11.º passo, se a linha traçada


u1p55h3no chão tiver:
• mais de 500 cm (porque 260 cm 1 240 cm 5 500 cm);
• menos de 524 cm (porque 260 cm 1 24 cm 1 240 cm 5 524 cm).

Unidade 1 NÚMEROS INTEIROS 69

139487 062-071 U1.indd 69 30/05/13 10:05


Investigar

A história dos números

Os primeiros números que o Homem inventou e com


os quais começou a fazer operações foram os núme-
ros naturais, 1, 2, 3, 4, 5, ... No entanto, para respon-
der aos problemas que iam surgindo, foi necessário
estender o conceito de número aos números fracio-
nários, aos irracionais positivos (que não podem ser
escritos sob a forma de fração, por exemplo: 2 ), ao
zero e, mais tarde, aos números negativos.

No Egito
Após as cheias do Nilo, no Egito, os funcionários do faraó usavam cor-
das para fazer medições. Esticavam a corda, na qual tinham assinalado
uma unidade, e verificavam quantas vezes a unidade estava contida nos
lados do terreno. No entanto, dificilmente a unidade escolhida cabia
um número inteiro de vezes. Foi por isso que os Egípcios criaram
1 1 2 3
os números fracionários: , , , …
2 3 3 4

Na Mesopotâmia (zona do atual Iraque)


As necessidades do dia a dia levaram ao desenvolvimento da Matemá-
tica na Mesopotâmia. Pelas placas de argila descobertas, sabe-se que
os Mesopotâmicos já sabiam calcular a raiz quadrada de um número.
O primeiro zero apareceu na Mesopotâmia, por volta do século III a. C.,
através de astrónomos e matemáticos. Os espaços vazios que deixa-
vam para significar a ausência foram substituídos pelos sinais:
ou . O zero, tal como é entendido atualmente, nasceu na Índia e
chegou a Portugal com o símbolo «0» através dos Árabes (século IX). Plimpton 322 (aproximadamente
1900 a 1600 a. C.).

Na China e na Índia
O aparecimento dos números negativos ocorreu no Oriente (século II a. C.). Os Chineses representavam
os ganhos com barras vermelhas e as perdas com barras pretas. Depois, usavam o facto de uma barra
vermelha anular uma barra preta. Por exemplo:
(12) 1 (25) 5 (23)

Os Indianos mostraram, desde o século VII, um perfeito conhecimento dos números negativos (usaram-nos
u1p56h4
em situações comerciais, para as dívidas). As regras da aritmética com os números negativos apareceram
pela primeira vez numa obra do matemático Brahmagupta, no ano 628.

70

139487 062-071 U1.indd 70 30/05/13 10:06


No Ocidente, no entanto, o aparecimento dos números negativos deu-se de forma tímida. Embora alguns
matemáticos os utilizassem por vezes, quase todos desconfiavam deles. René Descartes (1596-1650), um
famoso matemático, chamava-lhes «números falsos».
No início do século XIX, os números negativos foram finalmente aceites. Entre o seu aparecimento e a sua
aceitação passaram mais de 1000 anos!

Sugestões de trabalho

• Escreve um texto explicando por que razão a Matemática é uma linguagem universal.
• Elabora um trabalho sobre o contributo da civilização egípcia para a evolução das Ciências.
Procura informações no teu livro de História.
• Elabora um cartaz com o título «A História dos Números», com imagens que mostrem a evolução
dos números em todo o mundo. Poderás incluir uma fotocópia de um mapa-múndi e pintar as regiões
onde aconteceram os principais progressos.

Os instrumentos de cálculo

Ao longo da História, à medida que foram surgindo novos números, também


apareceram (e continuam a aparecer) novos instrumentos de cálculo.

Sugestão de trabalho

Escolhe um dos instrumentos apresentados (ábaco, régua de cálculo, calculadora ou computador)


e investiga o seu aparecimento, o seu funcionamento, os vários modelos que existem, etc.

Paginas da Internet
• Atividades sobre números e operações:
http://www.apm.pt/portal/index.php?id526373
• Adição, subtração, multiplicação e divisão com números inteiros:
http://cubodegelo.no.sapo.pt/matematica_ficheiros/interactividades/calculo_inteiros.htm
• História da Matemática: http://www.malhatlantica.pt/mathis/
• Jogos sobre Matemática: http://nautilus.fis.uc.pt/mn/p_index.html

Unidade 1 NÚMEROS INTEIROS 71

139487 062-071 U1.indd 71 30/05/13 10:06


2
Unidade

FUNÇÕES

Atividades iniciais 73
2.4 Proporcionalidade direta 90
2.1 Conceito de função 74 Proporção. Regra de três simples
Noção de função Constante de proporcionalidade direta
Domínio, contradomínio, objeto e imagem Atividades 92
Operações com funções
Proporcionalidade
Atividades 77 2.5 direta como função 94
2.2 Gráfico de uma função 80 Expressão algébrica
O referencial cartesiano Representação gráfica
Gráfico cartesiano de uma função Atividades 97
Atividades 82 Síntese 100
2.3 Função linear e função afim 84 Atividades globais 102
Função linear Autoavaliação 106
Função afim Estratégias para a resolução
de problemas e jogos 108
Atividades 87
Investigar 110

72

139487 072-099 U2.indd 72 30/05/13 10:08


Atividades iniciais

Relação preço-quantidade
1 A D. Marta foi ao supermercado e reparou nos produtos 2,80 €
à direita.
0,73 €
1.1 Se a D. Marta optasse pela embalagem com quatro
iogurtes, quanto pagaria por cada iogurte?
1.2 Quanto pouparia a D. Marta se comprasse a emba- 3,25 €
lagem com quatro iogurtes em vez de comprar
quatro iogurtes separados?
1.3 Discute, com um colega, qual é a compra mais
acertada: a embalagem de 375 g de cereais ou a
embalagem de 500 g? Justifiquem a vossa escolha.
2€

Velocidade
2 De acordo com o Código da Estrada, os limites de velocidade, em km/h, para os quadriciclos e certos
motociclos são os seguintes:
Vias reservadas
Dentro das Auto- Restantes
a automóveis
localidades estradas vias
e motociclos
Quadriciclos 40 — — 45
3
Motociclos com cilindrada até 50 cm 40 — — 60

2.1 O que significa o limite de velocidade para quadriciclos


dentro das localidades ser de 40 km/h?
2.2 Considera que um quadriciclo circula à velocidade máxima
dentro de localidades.
2.2.1 Copia e completa a tabela seguinte:

Tempo gasto/horas 1 2 3
Distância percorrida/km

2.2.2 Quanto tempo demora a percorrer 60 km?


2.3 Um motociclo com 50 cm3 de cilindrada e um quadriciclo circulam à velocidade máxima fora
das localidades.
2.3.1 Em meia hora, o motociclo percorre quantos quilómetros a mais do que o quadriciclo?
2.3.2 Se saírem à mesma hora de um mesmo sítio e percorrerem 90 km, qual chegará primeiro?
Quanto tempo separará a chegada de cada um?

3 Desafio
O Diogo nadou durante 30 minutos dos 45 minutos que passou na piscina. A Sofia nadou durante
20 minutos, mas só esteve 30 minutos na piscina.
Qual dos dois aproveitou melhor o tempo passado na piscina para nadar?

Unidade 2 FUNÇÕES 73

139487 072-099 U2.indd 73 30/05/13 10:08


2.1
3.1 Conceito de função

O TEMPO QUE DEMORO ATÉ CASA O TEMPO QUE SEPARA O TROVÃO DO SEU O PREÇO QUE PAGO PELO
DEPENDE DA VELOCIDADE A QUE VOU. RELÂMPAGO DEPENDE DA DISTÂNCIA FRANGO DEPENDE DO SEU PESO.
A QUE ESTE SE ENCONTRA.

Dá exemplos de outras situações


usando a expressão «depende de».

História Noção de
U3 função
P86 H1
Em 1673, foi usado pela
«O tempo gasto depende da velocidade» ou «o preço é em função da quan-
primeira vez o termo
matemático «função», tidade» são expressões que se ouvem no dia a dia.
pelo alemão Gottfried
Leibniz. A palavra «função» surge frequentemente, mas tem um significado especial
em Matemática.

Dá-se o nome de função ou aplicação, f, a toda a correspondência


entre um conjunto A e um conjunto B que a cada elemento û do con-
junto A faz corresponder um, e um só, elemento y do conjunto B.
Simbolicamente, representa-se por f: A " B

Exemplos:
Disciplina Nome do professor Nome Idade
A B

Gottfried Wilhelm von Português Teresa Zito 13


Leibniz, 1646-1716. Matemática Paula Diogo 14
História Paulo Guilherme 15
Geografia Helena Cristina 16
Nota
As funções são
representadas por letras
minúsculas: f, g, h, etc. Os diagramas sagitais A e B representam funções.

C
Filme
u3p86h5
Ator
D
Idade/anos u3p86h6Peso/kg
Curiosidade Missão Tom
O adjetivo «sagital» Impossível 3 Cruise 12 40
significa que tem a forma Senhor Orlando
dos Anéis Bloom 14 45
de uma seta, e é por esse
motivo que estes diagramas X-Men Hugh 50
Jackman
se chamam diagramas A Ilha
sagitais.

O diagrama sagital C não representa uma função do conjunto dos quatro


filmes para o conjunto dos três atores, porque existe um filme (A Ilha) ao qual
não correspondeu3p86h7
nenhum ator.
u3p86h8
O diagrama sagital D não representa uma função, porque a idade «12 anos»
corresponde a dois pesos diferentes.
74

139487 072-099 U2.indd 74 30/05/13 10:08


Domínio, contradomínio, objeto e imagem
A situação B da página anterior representa uma função entre o conjunto
dos nomes e o conjunto das idades.
Nome Idade
Domínio de f
Contradomínio de f
Zito f 13
Uma imagem
Diogo 14 O OBJETO «ZITO» TEM
Um objeto POR IMAGEM 13.
Guilherme 15
Cristina 16 Conjunto de chegada O 15 É A IMAGEM DO
Não é imagem OBJETO «CRISTINA».

Dada a função f: A " B, o conjunto A denomina-se domínio da função


e representa-se por Df. Os elementos do domínio chamam-se objetos.
u3p87h1
Os elementos do conjunto B que são imagens por f dos elementos de
A formam o contradomínio da função, que é representado por D’f,
CDf ou f (A). Os elementos do contradomínio chamam-se imagens.
O conjunto de chegada é o conjunto B.

No exemplo anterior, o conjunto de chegada é {13, 14, 15, 16} e o contra-


domínio é {13, 14, 15}.

Duas funções, f e g, são iguais quando têm o mesmo domínio, o mesmo


conjunto de chegada, e cada elemento do domínio tem a mesma imagem
por f e por g.

A função f: A " B diz-se uma função de variável numérica se A é um con-


junto de números e diz-se uma função numérica se B é um conjunto de
números.
Nota
Exercício resolvido 1 • Pode construir-se um
diagrama sagital com
A tabela seguinte apresenta a correspondência entre um número e o seu os dados da tabela:
quadrado. Quadrado
Número 0 1 2 3 4 Número do número

Quadrado do número 0 1 4 9 16 0 f 0
1 1
a) Justifica que a tabela representa uma função. 2 4
b) Indica o domínio e o contradomínio da função. 3 9

c) Qual é a imagem de 2? Qual é a imagem de 4? 4 16

d) Qual é o objeto que tem por imagem 9?


• Se û é um objeto do
Resolução: domínio da função f,
u3p87h3
representa-se por f (Æ)
a) A tabela representa uma função porque a cada número corresponde um, a imagem de û.
e um só, quadrado.
Por exemplo:
b) Domínio 5 {0; 1; 2; 3; 4}. f (0) 5 0;
Contradomínio 5 {0; 1; 4; 9; 16}. f (1) 5 1;
c) A imagem de 2 é 4. f (2) 5 4.
A imagem de 4 é 16. • û é uma variável. Neste
d) O objeto que tem por imagem 9 é o 3. caso, pode tomar os
valores 0, 1, 2, 3 ou 4.

Unidade 2 FUNÇÕES 75

139487 072-099 U2.indd 75 30/05/13 10:08


Operações com funções
Dadas funções f: A " Q e g: A " Q, define-se f + g, f - g, f × g, f n (n [ IN) e mf
(m [ Q) como sendo as funções de domínio A e conjunto de chegada Q, tais que:
• (f + g)(û) = f(û) + g(û) • f n(û) = (f(û))n, se n [ IN
• (f - g)(û) = f(û) - g(û) • (mf)(û) = m × f(û)
• (f × g)(û) = f(û) × g(û)
para qualquer û [ A.

Considera as seguintes funções f e g:

û 1 2 3 4 û 1 2 3 4
f (û) 3 6 9 12 g(û) 2 4 6 8

Observa agora a tabela:

û 1 2 3 4
f (û) + g(û) 3+2=5 6 + 4 = 10 9 + 6 = 15 12 + 8 = 20

Nota
A tabela anterior representa a função f + g.
Se f e g são funções de A
em Q, as funções f + g, Considera ainda a função representada na tabela seguinte:
f - g, f ◊ g e f n têm
também domínio A e û 1 2 3 4
conjunto de chegada Q.
h(û) 5 5 5 5

Tem-se que h(û) = 5 para qualquer û. Esta função denomina-se função


constante ou simplesmente constante, porque qualquer que seja o objeto,
a sua imagem é sempre a mesma. O produto desta função por uma função
g pode representar-se simplesmente por 5 ◊ g ou 5g.
Nota
û 1 2 3 4
Representa-se por -f
a função (-1) × f. 5× g(û) 5 × 2 = 10 5 × 4 = 20 5 × 6 = 30 5 × 8 = 40

Exercício resolvido 2

Considera as funções f e g. û 1 2,5 4 6,2


a) Será que estão definidas as funções f + g, f(û) 10 20 30 40
f - g e f × g?
û 1 2 3 4
b) Indica o domínio e o contradomínio de g 2.
g(û) 12 6 8 3
Resolução:
a) Não, porque as funções f e g não têm o mesmo domínio.
b) û 1 2 3 4 Dg2 = {1, 2, 3, 4}
2
g (û) 12 = 144 6 = 36
2 2
82 = 64 32 = 9
D'g2 = {9, 36, 64, 144}

O que deves saber


• Compreender o conceito de função.
• Numa função, identificar o domínio e o contradomínio.
• Operar com funções.

76

139487 072-099 U2.indd 76 30/05/13 10:08


Atividades

VERIFICAR A APRENDIZAGEM
CONCEITO DE FUNÇÃO

1 Refere se concordas com as afirmações. Se discordares, explica porquê.


a) b) c) d)
O ORDENADO
A ALTURA DE UM EMPREGADO
O PREÇO DE UM ADULTO DE UMA
A PAGAR DEPENDE HAMBURGUERIA
DEPENDE DA SUA IDADE. DEPENDE DO NÚMERO
DO NÚMERO DE HAMBÚRGUERES
O PREÇO
DE FOTOCÓPIAS QUE VENDE.
DE UM
DE UM
LIVRO DEPENDE
DOCUMENTO.
DO NÚMERO
DE PÁGINAS.

2 U3P88H4
Para cada uma das correspondências seguintes, justifica se se trata ou não de uma função entre os
U3P88H1
dois conjuntos indicados. U3P88H2 U3P88H3
a) Clube Cidade c) Género e) Meio de
de música Cantor Nome transporte

SCP Lisboa Mariza


Fado
Rita Carro
FCP Porto Madonna
Pop/rock
Catarina
UDL Leiria NBC
Hip-hop
Inês Autocarro
Jazz

b) d)  y f)
û 1 2 3 4 û 1 2 3 4
f (û) 2 4 6 8 g(û) 0 1 2 3
u3p88h5 4
u3p88h6 0 u3p88h7
8 4
12 8
12

AUTOAVALIAÇÃO Compreendo o conceito de função?

u3p88h8
DOMÍNIO, CONTRADOMÍNIO, OBJETOS E IMAGENS

3 Observa as funções f e g, apresentadas à direita. 1 f 4


2 7
3.1 Indica, para cada uma das funções, o domínio e o contradomínio.
3 10
3.2 Qual é a imagem de 4 pela função f?
4 13
3.3 Na função g, qual é o objeto que tem por imagem 13?
3.4 Copia e completa:
a) f (2) 5 c) f (1) 5 e) f ( ) 5 10 û 2 4 8 10

b) g (2) 5 d) g (8) 5 f) g ( ) 5 69 g (û) 13 27 55 69


u3p88h9
AUTOAVALIAÇÃO Sei identificar o domínio, o contradomínio, os objetos e as imagens?

Unidade 2 FUNÇÕES 77

139487 072-099 U2.indd 77 30/05/13 10:08


Atividades

APLICAR
1 4
4 Qual é o contradomínio da função representada no diagrama à direita?
2 8
A. {1; 2; 3}
B. {4; 8; 12} 3 12

C. {4; 8; 12; 16} 16

D. {1; 2; 3; 4; 8; 12; 16}

5 A tabela seguinte mostra a distância que um automóvel percorre até se imobilizar, segundo a veloci-
dade a que seguia.

Velocidade/(km/h) 60 90 120 150 180


Distância de paragem/m 34,4 64,9 104,2 152,4 209,4

5.1 A tabela representa uma função? Justifica a tua resposta.


5.2 Qual é a imagem de 90 km/h? E qual é o objeto que tem por imagem 209,4 m?
5.3 Para que o automóvel pare antes de bater num obstáculo a 100 m, o condutor pode circular
a 120 km/h?

6 Observa o diagrama apresentado ao lado. Aresta de Volume


um cubo do cubo
6.1 Copia e completa o diagrama à direita.
1 f ...
6.2 Diz, justificando, se se trata de uma função.
... 8
6.3 Qual é a imagem de 3?
3 ...
6.4 Qual é o objeto que tem por imagem 8?
8 ...
6.5 Copia e completa: ... 1000
a) f (1) 5 b) f (8) 5 c) f ( ) 5 27

7 Considera a correspondência que a cada valor do conjunto {-1, 0, 1, 2, 5, 8, 10} faz corresponder
o seu dobro adicionado de uma unidade. u3p89h1
7.1 Representa esta correspondência por um diagrama sagital.
7.2 Trata-se de uma função? Justifica a tua resposta.
7.3 Qual é a imagem do objeto 2?
7.4 Qual é o objeto cuja imagem é 17?
7.5 Representa esta correspondência por uma tabela.

8 Considera a correspondência que a cada valor de um conjunto faz corresponder a sua metade origi-
nando o conjunto {22, 0, 1, 2, 4, 6}.
8.1 Representa esta correspondência por um diagrama sagital.
8.2 Trata-se de uma função? Justifica a tua resposta.
8.3 Qual é o objeto que corresponde à imagem 4?
8.4 Qual é a imagem do objeto 0?
8.5 Representa esta correspondência por uma tabela.

78

139487 072-099 U2.indd 78 30/05/13 10:08


9 Considera as funções f e g, definidas pelas tabelas seguintes.

Função f Função g
û 1 2 3 4 6 û 1 2 3 4 6
y 3 6 9 12 18 1 3
y 1 2 3
2 2

9.1 Indica os domínios de f e de g.


9.2 Refere f(2), f(4), g(2) e g(4).
9.3 Qual é o objeto cuja imagem por f é 9?
1
9.4 Qual é o objeto cuja imagem por g é ?
2
9.5 Calcula f(6) + g(6).
9.6 Completa a tabela seguinte.

û 1 2 3 4 6
f(û) - g(û)

9.7 Elabora as tabelas relativas às funções -f e 2g.


9.8 Elabora a tabela relativa à função f × g.
9.9 Elabora a tabela relativa à função g3.

10 As tabelas a seguir apresentadas relacionam a medida do comprimento do lado de um quadrado


com o seu perímetro (tabela 1) e com a sua área (tabela 2).

Tabela 1

Medida do lado de um quadrado/cm 2 3 5


Perímetro do quadrado/cm 8 16 32

Tabela 2

Medida do lado de um quadrado/cm 2 3 6


2
Área do quadrado/cm 4 25 100

10.1 Completa as tabelas.


10.2 Justifica que as correspondências anteriores são funções.

INVESTIGAR
11 Já aprendeste as capitais de vários países europeus. E quanto ao resto do Mundo? A função f faz
corresponder a cada país a sua capital. O domínio da função f é apresentado a seguir.
Df 5 {Porto Rico, Afeganistão, Camboja, Malásia, Nepal, Equador, Peru, Burkina Faso, Costa do
Marfim, Togo}
11.1 Qual é o contradomínio da função?
11.2 Investiga outras funções relacionadas com outras disciplinas.

Unidade 2 FUNÇÕES 79

139487 072-099 U2.indd 79 30/05/13 10:08


2.2 Gráfico de uma função

A EXTREMIDADE DO PORTA-AVIÕES
NA BATALHA NAVAL, ESTÁ NA POSIÇÃO G8. DIZ-SE QUE
CADA QUADRÍCULA G E 8 SÃO AS COORDENADAS.
DO TABULEIRO
DE JOGO É LOCALIZADA
POR UMA LETRA
(QUE DEFINE A COLUNA)
E UM NÚMERO
(QUE DEFINE A LINHA).
Identifica as coordenadas de todas as
quadrículas em que se encontram navios.

O referencial cartesiano
Um referencial cartesiano consiste num par de retas numéricas não
U3P90H1
coincidentes que se intersetam nas respetivas origens; uma é o eixo das
abcissas e a outra, o eixo das ordenadas. Os dois eixos, o das abcissas e o
das ordenadas, denominam-se eixos coordenados.

O referencial cartesiano é:
• ortogonal — quando os eixos são perpendiculares;
• monométrico — quando a unidade de comprimento é a mesma para
ambos os eixos.

Num referencial cartesiano, qual-


quer ponto é localizado por um Eixo das y
par de coordenadas: ordenadas
7
B
• uma abcissa, que se lê no eixo 6
5
das abcissas; C
4
A
• uma ordenada, que se lê no 3
eixo das ordenadas. 2
1
Eixo das
0 1 2 3 4 5 6 7 û abcissas

O par ordenado de primeiro elemento, a, e de segundo elemento, b,


representa-se por (a, b).
Os pares ordenados (a, b) e (c, d) são iguais quando, e apenas quando,
u3p90h6
a = c e b = d.

O ponto A tem por coordenadas 2 e 3 e escreve-se:

A(2; 3)
Abcissa Ordenada

O ponto B tem por coordenadas 4 e 6. A sua abcissa é 4 e a sua ordenada é 6.


Escreve-se B (4; 6).

O ponto C tem por coordenadas 6 e 4.


Escreve-se C(6; 4).
80

139487 072-099 U2.indd 80 31/05/13 11:14


DIZ-SE QUE
Gráfico cartesiano de uma função y 5 f(û)
É A EQUAÇÃO
DO GRÁFICO DE f.
Considera a função seguinte, representada por uma tabela:

û 1 2 3 4
f (û) 3 6 9 12

Cada imagem, f (û), depende do objeto, û.

Então, a û chama-se variável independente e a f (û) ou y, como é costume


ser representada f (û), chama-se variável dependente.

A variável independente, û, representa cada objeto do domínio.


A variável dependente, y, representa a imagem do objeto û.
Nota
Fixado um referencial cartesiano num plano, o gráfico cartesiano de uma O gráfico de uma função
f: A " B consiste
dada função numérica de variável numérica é constituído pelos pontos no conjunto dos pares
P(û,y) do plano cuja ordenada, y, é a imagem por f da abcissa, û. ordenados (û, y) com
û [ A e y = f(û).
Para obter o gráfico cartesiano da função:
1. desenha-se um referencial cartesiano, escolhendo adequadamente a uni-
dade de comprimento em cada eixo; Repara
A correspondência abaixo
2. marcam-se os pontos de coordenadas (û; y), em que y 5 f (û). representada é uma
função, pois a cada objeto
Exercício resolvido 1 corresponde uma, e uma
só, imagem. Repara que
podem existir dois objetos
Constrói o gráfico da função representada pela tabela anterior. com a mesma imagem.
Resolução:
y
O objeto 1 tem imagem 3.
15
Então, marca-se no gráfico o ponto y
de coordenadas: 12
10

(1; 3) 5
9
Objeto Imagem
0 1 2 3 
Os outros pontos têm coordenadas 6
(2; 6); (3; 9) e (4; 12).
A correspondência abaixo
3
representada não é uma
função, pois ao valor 2
u3p91h3
do eixo das abcissas
0 1 2 3 4  correspondem dois valores,
10 e 15, do eixo das
ordenadas.

u3p91h2
y

O que deves saber 15

• Identificar e assinalar pares ordenados no plano cartesiano. 10

• Representar graficamente uma função. 5

• Determinar a imagem de um objeto e objetos correspondentes a uma


0
imagem quando a função é representada por um gráfico. 1 2 3 

Unidade 2 FUNÇÕES 81
u3p91h4

139487 072-099 U2.indd 81 30/05/13 10:08


Atividades

VERIFICAR A APRENDIZAGEM
PONTOS NO PLANO CARTESIANO

1 Observa o gráfico apresentado ao lado e responde às questões.


y
1.1 Indica: 6
E
a) as coordenadas dos pontos A, B, C, D e E; 5
A
4
b) as abcissas dos pontos A, B e C; D
3
c) as ordenadas dos pontos D e E. B
2
1.2 Como se chama o ponto com as coordenadas (0; 0)? 1
C
1.3 Qual é o ponto que está no eixo das abcissas? 0 1 2 3 4 5 6 7 
1.4 Qual é o ponto que está no eixo das ordenadas?
1.5 Observa as coordenadas dos pontos A e B. Será que a ordem das coordenadas é importante?

AUTOAVALIAÇÃO Sei indicar as coordenadas de um ponto?

2 Num referencial cartesiano, representa cada um dos pontos seguintes. u3p92h1


F (2; 2) G (5; 10) H (8; 4) I (3; 0) J (0; 6) K(4; 8) L(6; 1)

AUTOAVALIAÇÃO Sei representar pontos no plano cartesiano?

GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO

3 Representa graficamente cada uma das funções seguintes.


a) û 1 2 3 4 c)  y

y 0 1 2 3 2 10
4 20
b) û 1 3 4 6 6 30
10 50
y 2 6 8 12

AUTOAVALIAÇÃO Sei representar graficamente uma função?

OBJETOS E IMAGENS u3p92h2


y
4 Observa o gráfico ao lado e responde às questões. 7
4.1 Justifica que se trata de uma função. 6
5
4.2 Qual é a imagem do objeto 3? 4
4.3 Qual é a imagem do objeto 5? 3
2
4.4 Qual é o objeto que tem por imagem 4? 1
4.5 Quais são os objetos que têm por imagem 2? 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 
4.6 Qual é o domínio da função?
4.7 Qual é o contradomínio da função?

AUTOAVALIAÇÃO Sei identificar a imagem de um objeto e o(s) objeto(s) correspondente(s)


a uma imagem quando a função é dada por um gráfico?
u3p92h3

82

139487 072-099 U2.indd 82 30/05/13 10:09


APLICAR
5 Representa um referencial cartesiano no teu caderno.
5.1 Marca cada um dos pontos:
A (4; 4) B (6; 4) C (4; 6) D (4; 3) E (1; 3) F (3; 1) G (5; 1) H (7; 3)
5.2 Liga os pontos por ordem alfabética e, no fim, liga H e D. Qual é a figura obtida?

6 Uma operadora de telecomunicações representou o custo das cha-


madas para a rede móvel utilizando o gráfico ao lado.

Custo da chamada/euros
1,90
6.1 Qual é a variável independente e qual é a variável dependente?
1,52
6.2 Quanto custa uma chamada de 6 minutos?
6.3 Qual é a duração de uma chamada que custe 1,52 €? 1,14

6.4 Qual é o custo de cada minuto de chamada? 0,76

6.5 A Joana efetuou uma chamada que durou 32 minutos. 0,38


Quanto pagou pela chamada?
0 2 4 6 8 10
6.6 Representa a função apresentada ao lado por meio de uma
Tempo/minutos
tabela.

7 Analisa o gráfico seguinte e responde à Joana.

QUAL É A IMAGEM DO OBJETO 3?


u3p93h1
Termo

E DO OBJETO 5? 14
QUAL É O OBJETO A QUE CORRESPONDE
12
A IMAGEM 6?
10
8
6
4
2

0 1 2 3 4 5
Ordem

8 Um retângulo, com medidas da base e da altura inteiras, tem 42 cm de perímetro.

u3p93h3
y


8.1 Copia e completa a tabela:

Base (û/cm) 5 8 10 15
Altura ( y/cm)

u3p93h4
8.2 Justifica que a tabela apresentada acima representa uma função.
8.3 A base do retângulo poderá medir 30 cm? Justifica, dizendo qual poderá ser a maior medida
da base.
8.4 Representa graficamente os dados da tabela.
8.5 Indica as coordenadas de outros pontos que possam ser as dimensões do retângulo, sem serem
os que constam da tabela.

Unidade 2 FUNÇÕES 83

139487 072-099 U2.indd 83 30/05/13 10:09


2.3 Função linear e função afim
U3P108H1e

ESTOU A PREPARAR-ME A PROVA TEM 20 km. VOU CONSEGUIR:


EM 5 DIAS PARA UMA NÃO SEI SE VAIS NO QUARTO DIA
PROVA DE ATLETISMO. CONSEGUIR PREPARAR-TE. FAREI 16 km;
NO PRIMEIRO DIA 1.0 DIA 4 NO QUINTO DIA 534520
VOU CORRER 4 km. 2.0 DIA 8 LOGO, CONSIGO
E NOS DIAS SEGUINTES 3.0 DIA 334512 FAZER 20 km.
AUMENTO 4 km POR DIA.
ESTOU PREPARADO!

Função linear
O pai do Diogo recebe 10 euros à hora. Pode representar-se a função que tra-
duz o valor recebido, em euros, em função das horas de trabalho, pela tabela:

û 1 2 3 4 5 6 7
f (û) 10 10×2 10×3 10×4 10×5 10×6 10×7

onde û é o número de horas de trabalho e f(û), o valor em euros que o pai


do Diogo recebe.

Quanto ganharia o pai do Diogo se trabalhasse 50 horas?

Para responder à questão anterior, efetua-se o cálculo seguinte:


10 × 50

Pode utilizar-se uma função para representar a situação:


f(û) = 10 × û = 10û

Nota Uma função f: Q " Q diz-se função linear se existe um número


Quando uma função linear racional a, tal que f(û) = aû para todo o û [ Q. Diz-se que a é o
se apresenta na forma
coeficiente de f.
f(û) = aû
diz-se que está na forma
canónica.
Considera a função linear f(û) = 3û.

Será que a função 2f ainda é uma função linear?


Nota (2f )(û) = 2 × f(û) = 2 × 3û = 6û
2 × 3û =
=2×3×û=
Continuamos a ter uma função linear e o seu coeficiente é 6.
=6×û=
= 6û Pode concluir-se que:

O produto de uma função linear por uma constante é uma fun-


ção linear. O seu coeficiente é igual ao produto da constante pelo
coeficiente da função.

Considera agora as funções lineares:


f(û) = 3û e g(û) = -5û
84

139487 072-099 U2.indd 84 30/05/13 10:09


Será que as funções f + g e f - g continuam a ser funções lineares? 2û 1 3û DÁ 5û.û.
É COMO DIZER QUE
UE
Vejamos: f(û) + g(û) = 3û + (-5û) = -2û 2 LIVROS MAIS
3 LIVROS SÃO
e f(û) - g(û) = 3û - (-5û) = 8û 5 LIVROS!

Em geral:

A soma e a diferença de funções lineares são funções lineares.


O coeficiente da soma é igual à soma dos coeficientes.
O coeficiente da diferença é igual à diferença dos coeficientes.

Função afim u6p52h2


O Zito, o Diogo e a Sofia foram jogar bowling.
NÃO TINHA MEIAS, COMO FAÇO ANOS, Demonstração
SÓ PAGO 3 € POR JOGO. POR ISSO PAGO 3 € PAGO 5 €; NÃO IMPORTA Se f(û) 5 aû e g(û) 5 bû,
POR JOGO, MAIS 1 € O NÚMERO DE JOGOS. então:
PELAS MEIAS. (f 1 g)(û) 5
5 f(û) 1 g(û) 5
5 aû 1 bû 5
5 (a 1 b) 3 û

O preço que cada um irá pagaru4p128h3


U4P128H2
(y), em função do número de jogos (û), Nota
pode ser representado por uma tabela ou por uma expressão algébrica:
U4P128H4 Uma expressão algébrica
é uma expressão que
Zito Diogo Sofia contém letras, além
de operações e números.
N.º de jogos (û) Preço (y)/€ N.º de jogos (û) Preço (y)/€ N.º de jogos (û) Preço (y)/€
As letras chamam-se
1 3 1 4 1 5 variáveis e representam
2 6 2 7 2 5 um número qualquer.
3 9 3 10 3 5
y 5 3Æ y 5 3Æ 1 1 y55
ou f(Æ) 5 3Æ ou f(Æ) 5 3Æ 1 1 ou f(Æ) 5 5

Uma função cuja expressão algébrica é do tipo f(Æ) 5 aÆ 1 b (em que Nota
a e b são números racionais) designa-se por função afim. Diz-se que a Quando uma função afim
se apresenta na forma
é o coeficiente de Æ e que b é o termo independente. f(û) 5 aû 1 b, diz-se que
está na forma canónica.
Portanto:
• Todas as funções lineares (do tipo f(û) 5 aû) são funções afins, em que
b 5 0. Por exemplo, f(û) 5 3û é uma função afim.
• Uma função afim pode ser não linear. Por exemplo, f(û) 5 3û 1 1 é uma
função afim (em que a 5 3 e b 5 1), mas não é uma função linear.
• Todas as funções constantes (do tipo f(û) 5 b) são funções afins, em
que a 5 0. Por exemplo, f(û) 5 5 é uma função afim.

Qualquer função afim é a soma de uma função linear com uma constante.

Unidade 2 FUNÇÕES 85

139487 072-099 U2.indd 85 30/05/13 10:09


Considera a função afim f(û) = 2û + 3.

Pretende-se calcular a expressão algébrica da função 4f:


(4f )(û) = 4 × f(û) = 4 × (2û + 3)

Utilizando a propriedade distributiva, tem-se:


4 × 2û + 4 × 3 = 8û + 12

A função 4f continua a ser uma função afim.

Pode concluir-se que:

Demonstração O produto de uma constante por uma função afim é uma função
Se f(û) 5 aû 1 b e k [ Q, afim. O coeficiente de û é o produto da constante pelo coeficiente de
(kf )(û) 5 k 3 f (û) 5 û na função dada e o termo independente é o produto da constante
5 k 3 (aû 1 b) 5 pelo termo independente da função dada.
5 k(aû) 1 kb 5
5 (ka)û 1 kb
Considera agora as funções:
Demonstração
f(û) = 2û - 3 e g(û) = -5û + 2
Se f(û) 5 aû 1 b Será que as funções f + g e f - g continuam a ser funções afins?
e g(û) 5 c û 1 d, então,
(f 1 g)(û) 5 f(û) 1 g(û) 5 Vejamos: f(û) + g(û) = 2û - 3 + (-5û) + 2 = -3û - 1
5 aû 1 b 1 c û 1 d 5 e f(û) - g(û) = 2û - 3 - (-5û + 2) =
5 aû 1 c û 1 b 1 d 5
= 2û - 3 + 5û - 2 = 7û - 5
5 (a 1 c)û 1b 1 d
Em geral:

A soma e a diferença de funções afins são funções afins.

Exercício resolvido 1

Classifica como função linear, função afim ou função constante cada uma
das funções a seguir apresentadas:

a) f(û) = -2û + 4 c) f(û) = 3 - 4û


b) g(û) = -3û d) g(û) = 5

Resolução:
a) Função afim em que a = -2 (coeficiente de û) e b = 4 (termo
independente).
b) Função linear em que a = -3.
c) Função afim em que a = -4 e b = 3.
d) Função constante em que b = 5.

O que deves saber


• Reconhecer e representar algebricamente uma função linear.
• Reconhecer e representar algebricamente uma função afim.

86

139487 072-099 U2.indd 86 30/05/13 10:09


Atividades

VERIFICAR A APRENDIZAGEM
FUNÇÃO LINEAR
5
1 Considera a função linear y = û.
2
Qual das tabelas define esta função?

A. Æ 21 0 1 2 3 4
5 5 15
y 0 4 210
2 2 2

B. Æ 21 0 1 2 3 4
5 3
y - 0 5 7,5 10
2 2

C. Æ 21 0 1 2 3 4
5 5 15
y - 0 5 10
2 2 2

2 Considera a função f (û) = -2û.

Determina f(-2), f(0,3), f d n e f d- n.


1 2
2.1
2 3
2.2 Trata-se de uma função linear? Justifica a tua resposta.
2.3 Qual é o objeto cuja imagem é 10?

AUTOAVALIAÇÃO Sei reconhecer e usar a expressão algébrica de uma função linear?

FUNÇÃO AFIM

3 A D. Marta quer reservar um quarto de hotel no Algarve e assistir a um espetáculo. O preço do


quarto é de 80 € por noite, aos quais se acrescentam 20 € para o bilhete do espetáculo.
Escreve a expressão algébrica da função que a cada número de noites (û) faz corresponder o preço
da reserva (y).

4 Considera as seguintes expressões algébricas de funções:


A. y 5 8û C. y 5 14 E. y 5 29û 2 11 G. y 5 5û2 1 1
B. y 5 3û 1 7 D. y 5 2,5û 2 4 F. y 5 2û H. y 5 26
4.1 Identifica as funções lineares.
4.2 Quais das funções são constantes?
4.3 Indica as funções afins e, em cada caso, refere o coeficiente de û e o termo independente.

5 Considera a função que tem por expressão algébrica y 5 4û 2 7. Copia e completa a tabela seguinte:

Æ 25 23,25 3 6,3
y 215 27

AUTOAVALIAÇÃO Sei reconhecer e usar a expressão algébrica de uma função afim?

Unidade 2 FUNÇÕES 87

139487 072-099 U2.indd 87 30/05/13 10:09


Atividades

Tarefa

6 O preço do aluguer de material para esquiar, num


complexo situado na serra da Estrela, é apresentado
na tabela seguinte:

Duração/h 1 2 3 4 5
Preço/€ 14 16 18 20 22

Os valores da tabela podem ser calculados através da


função f definida por:
f(û) = 2 û + 12
6.1 Justifica que se trata de uma função afim, mas não de uma função linear.
6.2 Qual seria o preço do aluguer de material durante dez horas?

APLICAR
7 O pai do Diogo tem uma fotocopiadora nova na sua empresa. A tabela seguinte relaciona o número
de fotocópias (y) em função do tempo (û) que a fotocopiadora leva a tirar as mesmas.

Tempo (Æ)/min 1 2 3 4 5 6 …
N.º de fotocópias (y) 30 60 90 120 150 180 …

7.1 Quantas fotocópias é possível tirar em 8 minutos?


7.2 Escreve uma expressão algébrica que relacione as variáveis û e y.
7.3 Quanto tempo demorará a máquina a tirar 900 fotocópias?

8 Seleciona, de entre as expressões a seguir apresentadas, as que representam funções lineares.


Nota: Nos casos em que se trate de funções lineares, indica o respetivo coeficiente.
A. f(û) = 3û + 1
B. g(û) = -7û
1
C. h(û) = û
2
D. j(û) = 2û2
E. s(û) = 0,6û

9 O António recebe diariamente 2,5 € para lanchar na escola.


9.1 Indica uma expressão algébrica que relacione o dinheiro (y) recebido pelo António em û dias
de escola.
9.2 Quanto recebe o António ao fim de 8 dias?
9.3 Ao fim de quantos dias recebeu o António 50 €?

10 A D. Maria toma todos os dias dois comprimidos Melhorex, para controlar a sua tensão arterial.
10.1 Escreve uma expressão algébrica que relacione o número de comprimidos tomados ( y) ao fim
de û dias.
10.2 Quantos comprimidos Melhorex toma a D. Maria durante um ano bissexto?

88

139487 072-099 U2.indd 88 30/05/13 10:09


11 Considera as seguintes funções:

Æ -1 0 1 2 3
f(Æ) 2 0 -2 -4 -6

Æ -1 0 1 2 3
1 1 1 3
g(Æ) - 0
4 4 2 4

11.1 Escreve expressões algébricas para f e g.


11.2 Define, através de uma tabela, as funções:
a) f + g
b) 2g
c) g-f
d) f × g
e) f 2

12 Completa as tabelas seguintes considerando f (û) = -4û e g(û) = 2.

a) Æ -3 -2 -1 0 1 2 3
f(Æ)

b) Æ -3 -2 -1 0 1 2 3
g(Æ)

c) Æ -3 -2 -1 0 1 2 3
f(Æ) + g(Æ)

12.1 Define algebricamente f + g. Trata-se de uma função afim? Justifica a tua resposta.

13 O João recebeu 100 € no dia do seu aniversário. A partir dessa altura, poupa, em cada semana, 2 €
da sua semanada.

13.1 Quanto dinheiro terá o João ao fim de sete semanas?

13.2 Quantas semanas passaram se o João já tiver 122 €?

13.3 Escreve uma expressão algébrica que relacione o dinheiro (y) que o João tem ao fim de û
semanas.

14 Considera as funções f(û) = 2û + 1 e g(û) = 5û - 4.

14.1 Calcula f(1) e g(-1).

14.2 Qual é o objeto cuja imagem por meio de f é 11?

14.3 Qual é o objeto cuja imagem por meio de g é 26?

14.4 Para o domínio {-1, 0, 1, 2, 3} constrói as tabelas de f + g e de f × g.

14.5 Indica a forma canónica de f - g e de 2g.

Unidade 2 FUNÇÕES 89

139487 072-099 U2.indd 89 30/05/13 10:09


2.4 Proporcionalidade direta

CONSEGUI MARCAR 12 CESTOS EU FIZ MARQUEI 10 VEZES


EM 22 TENTATIVAS, 11 LANÇAMENTOS EM 17 LANÇAMENTOS.
NADA MAL! E SÓ FALHEI ESTIVE BEM!
5 VEZES.

Qual dos três teve a pontaria


mais afinada?

Recorda Proporção. Regra de três simples


U3 P94 H1
Uma razão permite
Em Portugal, a razão entre os jovens com excesso de peso e o número total
comparar dois números,
a e b (com b Þ 0), 30
calculando o quociente
de jovens é de 30 : 100 (30 para 100) ou .
100
entre eles.
30 30 3
Escreve-se a : b ou a . Repara que pode ser simplificado: 5
b 100 100 10
a e b são os termos da
30 3
razão: A igualdade 5 é uma proporção. Pode ler-se: «30 está para 100,
a é o numerador, 100 10
b é o denominador. assim como 3 está para 10.»

a c
Uma proporção é uma igualdade entre duas razões: 5
b d
(b ? 0 e d ? 0).

Recorda
Extremo Meio Propriedades das proporções:
30 3 1. Numa proporção, o produto dos meios é igual ao produto dos extremos.
5
3
100 10
:
2. Qualquer meio é igual ao produto dos extremos a dividir pelo outro
Meio Extremo
meio. Qualquer extremo é igual ao produto dos meios a dividir pelo
• Propriedade 1: outro extremo.
100 3 3 5 30 3 10
• Propriedade 2: Exercício resolvido 1

30 3 10
35 Para fazer doce de figo, a D. Marta coloca 1 kg de açúcar por cada 2 kg de
100
figos. Se usar 3 kg de figos, de que quantidade de açúcar necessita?

Resolução:
1.º Vamos chamar û à quantidade de açúcar, em quilogramas.
2.º Se para 1 kg de açúcar coloca 2 kg de figos, então, para û kg de açúcar
usa 3 kg de figos e diz-se que «1 está para 2, assim como û está para 3».
1 û
3.º 5 , utilizando a 2.ª propriedade das proporções:
2 3
133
û5 5 15
,
2
Conclui-se que, para 3 kg de figos, é necessário 1,5 kg de açúcar.

90

139487 072-099 U2.indd 90 30/05/13 10:09


Constante de proporcionalidade direta
Se se observar o consumo de energia de um televisor,
Nota
Tempo/minutos 15 30 45 Uma proporção também
pode ser apresentada sob
Consumo de energia/Wh 18,75 37,5 56,25 a forma de uma regra de
três simples:
18,75 37,5 56,25 Açúcar (kg) Figos (kg)
verifica-se que 5 1,25 ; 5 1,25 ; 5 1,25 :
15 30 45 1 2
3
As razões são iguais entre si e iguais a uma constante. û 3
Nestas condições, diz-se que o consumo de energia da televisão é direta- 331
mente proporcional ao tempo. û5 5 15
,
2
O número 1,25 é a constante de proporcionalidade; corresponde à ener-
gia em watts-hora (Wh) consumida em cada minuto.

Duas grandezas, û e y, são diretamente proporcionais quando a


razão entre os valores de y e os valores correspondentes de û (ou o
inverso) é constante.

valor de y
A razão denomina-se constante de
valor correspondente de û
proporcionalidade direta entre y e Æ.

Exercício resolvido 2

Na feira de maio, a Sofia N.º de fichas 1 2 3


encontrou a seguinte tabela Preço/euros 2 4 5
junto dos carrinhos de choque:

O preço é diretamente proporcional ao número de fichas?

Resolução:
Divide-se o preço pelo número de fichas:
2 4 5
5 2; 5 2; 5 1,(6)
1 2 3
As razões não são todas iguais, por isso, o preço não é diretamente propor- PARA HAVER
cional ao número de fichas. PROPORCIONALIDADE
DIRETA, 3 FICHAS
TERIAM DE
As fichas ficam mais baratas quando se compram três. CUSTAR 6 €.

u3p95h1
O que deves saber
• Compreender e saber usar os conceitos de razão, proporção e cons-
tante de proporcionalidade direta.
• Resolver e formular problemas envolvendo situações de proporcio-
nalidade direta.

Unidade 2 FUNÇÕES 91

139487 072-099 U2.indd 91 30/05/13 10:09


Atividades

VERIFICAR A APRENDIZAGEM
RAZÃO

1 Determina a razão entre o número de horas que costumas dormir por noite e o número de horas de
um dia.

2 Quando vão para a escola, o Diogo percorre 800 m em 12 minutos e o Zito demora 16 minutos a
percorrer 1 km. Qual deles é mais rápido? Justifica a tua resposta.

3 O Zito tem um aquário com 10 peixes. A razão entre o número de peixes vermelhos e o número total
de peixes é de 3 : 5. Quantos peixes vermelhos tem o aquário?

AUTOAVALIAÇÃO Compreendo o conceito de razão?

PROPORÇÃO
3 5
4 Será verdade que 5 ? Justifica a tua resposta.
18 35
5 Descobre o valor de û nas proporções:
20 40 û 4 14 û
a) 5 b) 5 c) 5
5 û 15 20 6 9
6 A Joana está empenhada na reciclagem e costuma separar as embalagens de iogurtes e as garrafas
de plástico numa razão de 9 : 2. Se no final do mês separou 45 embalagens de iogurtes, quantas
garrafas de plástico separou?

AUTOAVALIAÇÃO Compreendo e sei usar o conceito de proporção?

REGRA DE TRÊS SIMPLES

7 A Sofia comprou 3 pacotes de bolachas por 3,45 €. Quanto custariam 5 pacotes? Quantos pacotes
podia ter comprado com 8,05 €?

8 O carro do Sr. João consome cerca de 6 litros aos 100 quilómetros na autoestrada. Quantos litros de
combustível são necessários para percorrer 350 km na autoestrada?

9 Converte:
a) 2,15 minutos em segundos;
b) 252 segundos em minutos.

AUTOAVALIAÇÃO Utilizo corretamente a regra de três simples?

PROPORCIONALIDADE DIRETA

10 Em cada caso, explica se existe proporcionalidade direta.


a) Entre o preço e o peso dos quivis.
b) Entre a altura de uma pessoa e a sua idade.
c) Entre o número de orelhas e o número de gatos.

92

139487 072-099 U2.indd 92 30/05/13 10:09


11 Verifica, em cada caso, se as duas grandezas são diretamente proporcionais e, no(s) caso(s)
afirmativo(s), indica a constante de proporcionalidade.
a) û 3 6 8 b) a 7 12 16 c) û 33 3 15
y 12 24 32 b 3 6 8 y 11 0 5

AUTOAVALIAÇÃO Compreendo o conceito de proporcionalidade direta?

APLICAR
12 A Sofia e a Joana fazem anos na mesma altura e receberam, respetivamente, 40 € e 50 €. No dia
seguinte, quando viram um cartaz da Associação Ajude os Animais Abandonados, decidiram
contribuir com algum do dinheiro que tinham recebido.
QUANTO É QUE
ISSO DÁ?

NO MÁXIMO
POSSO
DAR 6 €.
E TU? QUERIA DAR
COMO RECEBI MAIS DINHEIRO NA
NOS MEUS ANOS, POSSO MESMA RAZÃO
DAR UM POUCO MAIS! QUE TU…

Ajuda a Joana a responder à Sofia.

13 Numa escola, a razão entre o número de raparigas e o número de rapazes é de 5 : 3. Se a escola tem
600 alunos, quantos são rapazes?
U3 p97 h1
A. 225 B. 240 C. 360 D. 375

14 A Joana quer fazer arroz-doce seguindo uma receita da sua mãe. Segundo essa receita, precisa de 300
gramas de arroz por cada 6 gemas de ovos.
14.1 Quantas gemas de ovos são necessárias se a Joana tiver apenas 200 g de arroz? E se tiver
450 g?
14.2 Determina a constante de proporcionalidade direta entre a quantidade de arroz e o número
de gemas de ovos necessário.
14.3 Completa a relação: número de gramas de arroz 5 3 número de gemas

15 Observa o quadro seguinte e responde às questões.


15.1 Copia e completa a tabela ao lado. Lado do quadrado/cm 3 5
15.2 Justifica que o perímetro de um qua- Perímetro do quadrado/cm 24
drado é diretamente proporcional ao 2
Área do quadrado/cm 64 121
comprimento do seu lado. Qual é a
constante de proporcionalidade?
15.3 A área de um quadrado é diretamente proporcional ao comprimento do seu lado?

INVESTIGAR
16 Procura um produto que se venda em várias embalagens cujo preço seja diretamente proporcional ao
peso da embalagem; outro produto em que quanto maior for a embalagem mais económica se torna;
e, por último, um produto em que seja mais vantajoso comprar embalagens pequenas.

Unidade 2 FUNÇÕES 93

139487 072-099 U2.indd 93 30/05/13 10:09


Proporcionalidade direta
2.5 como função
A SOFIA FOI AO TEATRO COM A MÃE
INFORMAR-SE SOBRE O PREÇO
DOS BILHETES…

DescobreIndica a resposta que


uma expressão do Diogo

o preço a pagar, em euros, em função
do número de bilhetes comprados.

U3 p98 h1
Expressão algébrica
A tabela seguinte representa o custo da impressão de fotografias digitais,
em função do seu número:

N.º de fotografias 1 2 3 4 5
Preço/cêntimos 5 10 15 20 25

5 10 15 20 25
Verifica-se que: 5 5; 5 5; 5 5; 5 5; 55
1 2 3 4 5
Como a razão entre o preço e o número de fotografias é constante, trata-se
de uma situação de proporcionalidade direta.
Pode, então, dizer-se que:

Preço 5 5 3 n.º de fotografias

Representando y o preço a pagar e û o número de fotografias, obtém-se a


expressão:
y 5 5û

sendo 5 a constante de proporcionalidade direta.


A função f(û) 5 5û, definida para valores positivos, diz-se uma função
de proporcionalidade direta. Nota que:

5 5 f(1)

A expressão algébrica de uma função de proporcionalidade direta


é f(Æ) 5 k Æ, em que k é a constante de proporcionalidade direta
(k é positivo).

Observa que:
k 5 f(1),
ou seja, f(1) dá-nos o valor da constante de proporcionalidade.

94

139487 072-099 U2.indd 94 30/05/13 10:09


Uma função numérica f definida para valores positivos é uma função
de proporcionalidade direta quando (e apenas quando)
f (û)
= k,
û
para qualquer û pertencente ao domínio de f.

De facto:
• se f é uma função de proporcionalidade direta, então, existe um número k
f (û)
tal que f(û) 5 kû (isto é, û = k) para qualquer û pertencente ao domínio
f (û)
de f, ou seja, é constante;
û
f (û) f (û)
• se
û û = k, ou seja, f(û) 5 kû para û
é constante, então, para certo k,
pertencente ao domínio de f. Ora, y 5 kû e û podem ser considerados
y kû
medidas de grandezas diretamente proporcionais, já que û = û = k,
logo, f é uma função de proporcionalidade direta.

Representação gráfica
NO GRÁFICO
CO AAO
O
Para construir o gráfico da função da 25
Preço (y)

LADO, NÃO
O FAZ
página anterior (que ao número de SENTIDO UNIR
20 OS PONTOS,
S, POIS
fotografias faz corresponder o preço), NÃO SE IMPRIME,
PRIME,
é necessário marcar no plano carte- 15 POR EXEMPLO,
MPLO,
1,5 FOTOGRAFIA.
RAFIA.
A..
siano os pontos: (1; 5), (2; 10), (3; 15),
10
(4; 20), (5; 25).
5
Estes cinco pontos estão todos numa
reta, mas nem todos os pontos dessa 0 1 2 3 4 5
reta pertencem ao gráfico. N.º de fotografias ()

Numa situação de proporcionalidade direta, os pontos do gráfico


u3p99h1
estão numa reta que passa pela origem do referencial.

Considera o exemplo anterior:

N.º de fotografias 1 2 3 4 5
Preço/cêntimos 5 10 15 20 25

Tem-se, f(û) = 5û.

Se a empresa pretender imprimir apenas pacotes de 10, 20, 30, 40 ou 50


fotografias, mantendo o preço por fotografia, qual será o preço de cada
pacote?

Será que se mantém a proporcionalidade direta?

N.º de fotografias 10 20 30 40 50
Preço/cêntimos ? ? ? ? ?

Unidade 2 FUNÇÕES 95

139487 072-099 U2.indd 95 31/05/13 11:14


O preço de cada pacote determina-se multiplicando o preço anterior pelo
valor por que se multiplicou o número de fotografias para obter os pacotes:

N.º de fotografias 1×10 2×10 3×10 4×10 5×10


Preço/cêntimos 5×10 10×10 15×10 20×10 25×10

Nota que:
f(10) = 50
f(10 × 3) = f(30) = 150
e 150 = 10 × 15 = 10 × f(3)

Em geral:
f(10û) = 10 × f(û)

Se f é uma função de proporcionalidade direta, então:


f(cû) = cf(û) (c > 0)

Exercício resolvido 1

O Sr. Miguel dedica-se ao cultivo de laranjeiras e à produção de laranjas.


Vende cada quilograma de laranjas a 0,60 €.

a) Completa a tabela apresentada ao lado, n 1 2 3 4 5 6


sabendo que se mantém o preço por
C/€
quilograma de laranjas.
b) Como a colheita de 2012 foi muito boa, o Sr. Miguel decidiu colocar à
disposição dos seus clientes sacos de 4, 8, 12, 16, 20 e 24 quilogramas
de laranjas. Elabora uma tabela com o preço destes sacos.

Resolução:
a) n (n.º de quilos comprados) 1 2 3 4 5 6
C/€ (custo a pagar) 0,60 1,20 1,80 2,40 3,00 3,60

b) Repare-se que os valores 4, 8, 12, 16, 20 e 24 resultam de 1 × 4; 2 × 4;


3 × 4; 4 × 4; 5 × 4 e 6 × 4; então as imagens serão também calculadas
fazendo 0,60 × 4; 1,20 × 4; 1,80 × 4; 2,40 × 4; 3,00 × 4 e 3,60 × 4.
Assim:

n (n.º de quilos comprados) 4 8 12 16 20 24


C/€ (custo a pagar) 2,40 4,80 7,20 9,60 12,00 14,40

O que deves saber


• Compreender a expressão algébrica de uma função de proporciona-
lidade direta.

96

139487 072-099 U2.indd 96 30/05/13 10:09


Atividades

VERIFICAR A APRENDIZAGEM
EXPRESSÃO ALGÉBRICA

1 Faz corresponder a cada função, representada por uma tabela, a sua expressão algébrica.

A. B. C.
û 1 2 3 4 û 3 4 8 10 û 15 20 30 45
y 2 4 6 8 y 7,5 10 20 25 y 7,5 10 15 22,5

1. y 5 0,5û  2. y 5 2,5û 3. y 5 2û

DETERMINAR UMA IMAGEM CONHECENDO A EXPRESSÃO ALGÉBRICA

2 Considera a função definida pela expressão algébrica y 5 10û.


A imagem de 50 é:
A. 5 B. 10 C. 60 D. 500

AUTOAVALIAÇÃO Sei determinar e usar a expressão algébrica de uma função


de proporcionalidade direta?

FUNÇÃO DE PROPORCIONALIDADE DIRETA

3 Segundo a informação nutricional de uma caixa de


pastilhas de chocolate, em cada 10 gramas existem
aproximadamente 45 quilocalorias.
3.1 Copia e completa a tabela seguinte:

Massa/g 10 20 40 50 70
Valor energético/kcal

3.2 Constrói o gráfico da função representada pelo problema.


3.3 Qual é o valor energético de 100 g de pastilhas de chocolate?
3.4 Qual é a expressão algébrica da função?

AUTOAVALIAÇÃO Sei construir o gráfico de uma situação de proporcionalidade direta?

APLICAR
4 Completa as tabelas seguintes, sabendo que as grandezas são diretamente proporcionais.

A. a 1 4 21 C. t 8 10
b 16 10 v 1 2 12

B. Æ 2 1 6 D. a 0 2 5 12
y 12 24 b 6 18

Unidade 2 FUNÇÕES 97

139487 072-099 U2.indd 97 30/05/13 10:09


Atividades

5 Uma torneira verte água durante algum tempo. Os dados foram registados na seguinte tabela:

Tempo/minutos 1 3 4 5 6
Volume de água/litros 2,5 7,5 10 12,5 15

5.1 Verifica se o volume de água vertido é diretamente proporcional ao tempo. Justifica a tua resposta.
5.2 Indica o valor da constante da proporcionalidade no contexto do problema.
5.3 Completa:
volume de água 5 3 tempo
tempo 5 3 volume de água
5.4 Calcula o volume de água vertido ao fim de 9 minutos.
5.5 Determina ao fim de quanto tempo foram vertidos 45 litros de água.

6 A empresa de transportes Ás das Mudanças faz todo o tipo de transportes e mudanças em Portugal.
Aplica um preço único de 6 € ao quilómetro.
6.1 Num dia, a empresa fez cinco transportes de 15, 30, 45, 50 e 80 km. Constrói uma tabela que
represente o custo de cada um dos transportes, em função dos quilómetros percorridos.
6.2 Mostra que existe proporcionalidade direta entre o custo do transporte e a distância percorrida.
Refere a constante de proporcionalidade direta e o seu significado.
6.3 Escreve a expressão algébrica da função, sendo c o custo a pagar, em euros, e d a distância
percorrida, em quilómetros.

7 O gráfico seguinte mostra a velocidade com que o computador portátil do Zito executa os downloads.
7.1 Quanto tempo demora o down-
load de um ficheiro com 512 KB?
Dados transferidos/KB

7.2 Calcula a constante de propor- 4096


cionalidade direta entre os dados
3072
transferidos e o tempo gasto.
7.3 Qual é o significado da constante 2048

de proporcionalidade direta? 1024


7.4 O Zito copiou um programa de
Matemática com 6144 KB. Quan- 0 1 2 3 4 5
tos segundos demorou a copiar o Tempo/s
programa?

8 Numa pizaria muito conceituada, o preço das pizas (p), em euros, varia PIZARIA
em função do seu diâmetro (d), em centímetros. Existemu3p101h1
pizas com 25 cm,
36 cm e 45 cm, que custam 4,25 €, 6,12 € e 7,65 €, respetivamente.
8.1 Existe proporcionalidade direta entre o preço da piza e o seu diâmetro? Justifica a tua resposta.
8.2 Escreve a expressão algébrica do preço das pizas, p, em função do seu diâmetro, d, para que
o dono da pizaria a possa colocar no letreiro da entrada do restaurante.
u3p101h3
8.3 Quanto custaria uma piza com 50 cm de diâmetro?
8.4 Se te dessem a escolher entre uma piza com 50 cm de diâmetro ou duas com 25 cm de diâmetro,
qual seria a tua opção? Justifica a tua resposta.
8.5 Procura uma pizaria na tua região e verifica o que é mais vantajoso: se é escolher duas pizas
pequenas ou uma média.

98

139487 072-099 U2.indd 98 30/05/13 10:09


9 Numa reprografia, o custo de cada fotocópia é de 4 cêntimos. Æ 1 2 3 4 7
9.1 Completa a tabela, em que û representa o número de C(Æ)
fotocópias e C(û), o custo.
9.2 Trata-se de uma situação de proporcionalidade direta? Justifica a tua resposta.
9.3 Quanto custam 18 fotocópias?
9.4 Com base na tabela anterior, completa a tabela seguinte apresentando o custo em euros.

Æ 10 20 30 40 70
C(Æ)

10 O Sr. António produz e vende batatas. Cada quilograma de batatas custa 0,20 €. A tabela seguinte rela-
ciona a quantidade vendida de batatas, em quilogramas, com a quantia recebida pela venda das mesmas.
10.1 Completa a tabela seguinte.

Peso/kg 0 1 2
Custo/€ 0,80 3,00

10.2 Escreve uma expressão que relacione o valor recebido pelo Sr. António, em função do número
de quilogramas de batatas vendido.
10.3 A D. Marta comprou um saco com 22 kg de batatas. Quanto pagou?
10.4 Quantos quilogramas de batatas comprou com 50 €?
10.5 Com o intuito de esgotar o stock de batatas do último ano, Peso/kg 10 20 30 40
o Sr. António decidiu vender as batatas em sacos de 10, 20, Custo/€
30 e 40 quilogramas cada. Elabora a tabela de preços.

11 Um comboio efetua o trajeto sem paragens entre duas cidades a uma velocidade constante. A tabela
que a seguir se apresenta relaciona a distância percorrida pelo comboio com o tempo que o mesmo
demora a percorrê-la.
Tempo/horas 0,5 2 3 4,5
Distância/km 70 280 420 630

11.1 Mostra que as duas grandezas são diretamente proporcionais e indica o valor da constante
de proporcionalidade, bem como o seu significado.
11.2 Escreve uma expressão que relacione a distância percorrida, d, com o tempo, t.
11.3 Quanto tempo é necessário para que o comboio percorra 490 quilómetros?

12 Na papelaria Papel&Lápis, a expressão que relaciona o custo a pagar por cada cliente, C, com
o número de lápis que compra, n, é do tipo C = n ◊ k, em que k representa o custo de cada lápis.
12.1 Com base na tabela apresentada ao lado, determina N.º de lápis comprados (n) Custo (C)/€
o valor de k.
2
12.2 Completa a tabela.
3 1,05
12.3 Qual é o preço a pagar por 23 lápis?
5
12.4 A Maria gastou 4,20 € em lápis nesta papelaria e
7
beneficiou de uma promoção: «Por cada 4 lápis
comprados, leva mais 1 lápis grátis.» 15
Quantos lápis levou a Maria?

13 Inventa um problema que represente uma situação de proporcionalidade direta e escreve a constante
e a expressão algébrica que o traduz.

Unidade 2 FUNÇÕES 99

139487 072-099 U2.indd 99 30/05/13 10:09


Síntese

Definição de função

Dá-se o nome de função ou aplicação, f, a toda a correspondência entre um conjunto A e um conjunto B


que a cada elemento û do conjunto A faz corresponder um, e um só, elemento y do conjunto B.
Simbolicamente, representa-se por f: A " B.
O conjunto A denomina-se domínio da função e representa-se por Df. Os elementos do domínio
chamam-se objetos.
Os elementos do conjunto B que são imagens por f dos elementos de A formam o contradomínio da
função, que é representado por D’f, CDf ou f(A). Os elementos do contradomínio designam-se por imagens.
Uma função f: A " B é uma função de variável numérica se A é um conjunto de números e diz-se uma
função numérica se B é um conjunto de números.
Exemplo: A B Df 5 {1; 2; 3; 4}; os objetos são: 1, 2, 3 e 4.
1 f 4
2 6 D’f 5 {4; 6; 8; 10}; as imagens são: 4, 6, 8 e 10.
3 8 Conjunto de chegada 5 {4; 6; 8; 10, 15} Imagem do objeto 2

4 10 Diz-se que: «a imagem do objeto 2, f(2) 5 6


15 pela função f, é 6.» Objeto Imagem

Operações com funções


u3p102h1
Dadas as funções f: A " Q e g: A " Q é possível definir f + g, f - g , f ◊ g , mf e f n (m [ Q, n [ IN) como
sendo as funções de domínio A e conjunto de chegada Q, tais que:
• (f + g)(û) = f(û) + g(û) • (f ◊ g)(û) = f(û) ◊ g(û) • (f )n (û) = [f(û)]n
• (f - g)(û) = f(û) - g(û) • mf(û) = m ◊ f(û)

Gráfico cartesiano

A função do exemplo anterior (função f ) pode ser representada por meio Variável
de uma tabela: 1 2 3 4
independente (û)
A variável independente, û, representa cada objeto do domínio. Variável
4 6 8 10
A variável dependente, y, representa a imagem do objeto û. dependente (y)

Plano cartesiano Gráfico cartesiano de uma função


Num referencial cartesiano, qualquer ponto • No eixo das abcissas, colocam-se os valores
é identificado por duas coordenadas. que a variável independente toma.
Exemplo: • No eixo das ordenadas,
Eixo das ordenadas Eixo das ordenadas
colocam-se os valores
A(1; 4) 10 10
que a variável
• 1 é a abcissa 8
dependente toma. 8
(no eixo horizontal) 6
A
6
4 Exemplo: 4
• 4 é a ordenada
2 2
(no eixo vertical) Eixo das Eixo das
0 1 2 3 4 abcissas 0 1 2 3 4 abcissas

100 u3p102h2 u3p102h3

139487 100-101 U2.indd 100 30/05/13 10:17


Função constante

Uma função f: Q " Q diz-se uma função constante se existe um número racional a tal que f(û) = a,
com a número racional, para todo o û [ Q.

Função linear

Uma função f: Q " Q diz-se uma função linear se existe um número racional, a, tal que f(û) = aû para
todo o û [ Q. Diz-se que a é o coeficiente da função linear f.
f(û) = aû é a forma canónica da função linear.
O produto de uma função linear por uma constante é uma função linear.
A soma e a diferença de duas funções lineares são funções lineares.
Exemplos: Considera f(û) = 4û e g(û) = -2û
• 3 ◊ f(û) = 3 ◊ 4û = 12û (função linear de coeficiente 12)
• f(û) + g(û) = 4û + (-2û) = 2û (função linear de coeficiente 2)
• f(û) - g(û) = 4û - (-2û) = 6û (função linear de coeficiente 6)

Função afim

Uma função f: Q " Q diz-se uma função afim se existem números racionais, a e b, tais que f(û) = aû + b
para todo o û [ Q. Diz-se que a é o coeficiente de Æ e que b é o termo independente.
f(û) = aû + b é a forma canónica da função afim.
Qualquer função afim é a soma de uma função linear com uma constante.
O produto de uma constante por uma função afim é uma função afim.
A soma e a diferença de duas funções afins são funções afins.
Exemplos: Considera f(û) = 4û - 1 e g(û) = -2û + 3.
• 3 ◊ f(û) = 3 ◊ (4û - 1) = 12û - 3 (função afim)
• f(û) + g(û) = 4û - 1 + (-2û + 3) = 2û + 2 (função afim)
• f(û) - g(û) = 4û - 1 - (-2û + 3) = 4û - 1 + 2û - 3 = 6û - 4 (função afim)

Proporcionalidade direta

Constante de proporcionalidade direta


Duas grandezas, û e y, são diretamente proporcionais quando a razão entre os valores de y
e os valores correspondentes de û (ou o inverso) é constante.
Exemplo: û 4 6 8 16 24 32 û e y são diretamente
34 3 0,25 5 4; 5 4; 5 4 proporcionais.
y 16 24 32 4 6 8

No exemplo, a constante de proporcionalidade direta entre y e û é 4 (dividindo y por û); a constante


de proporcionalidade direta entre û e y é 0,25 (dividindo û por y).

Função de proporcionalidade direta

Expressão algébrica
A expressão algébrica de uma função de proporcionalidade direta é y 5 kÆ, em que k é a constante
de proporcionalidade direta (k é positivo).

Unidade 3 FUNÇÕES 101

139487 100-101 U2.indd 101 30/05/13 10:17


Atividades globais

QUESTÕES DE ESCOLHA MÚLTIPLA


Das quatro alternativas, escolhe a única opção correta.

1 Qual das seguintes correspondências não representa uma função?


A. B. C. D.
 y û 5 10 15  y
y
y 3 8 13 8 2
1 3 1
6
3
2 6 4 2
2 5
3 9 3
6
0 1 2 3 4 

2 O maior avião de passageiros de sempre, o A-380


da Airbus, tem uma velocidade de cruzeiro de 1013 km/h.
u3p104h1
A esta velocidade, qual é a distância que percorre em oito u3p104h3
horas e meia? u3p104h2
A. 8013 km C. 8407,9 km
B. 8104 km D. 8610,5 km

3 No tempo dos teus avós e bisavós, existiam muitas medidas que hoje já não se usam. Uma delas era
o almude, usado para líquidos como o azeite. Sabendo que 1 almude equivale a cerca de 16,8 litros,
quantos almudes são 58,8 litros?
A. 3 B. 3,5 C. 75,6 D. 987,8

4 Em qual das seguintes expressões algébricas a imagem de 42 é 14?


û û
A. y 5 3û B. y5 C. y 5 14û D. y 5
3 14

5 Observa os gráficos:

I. y
II. y
III. y

û û û

IV. y
V. y
VI. y

û û û

Seleciona a opção correta.


A. São funções os gráficos I, II e V. C. São funções os gráficos I, IV e VI.
B. São funções os gráficos II, III e VI. D. São funções os gráficos I, IV e V.

102

139487 102-111 U2.indd 102 30/05/13 10:19


EXERCÍCIOS E PROBLEMAS
6 O gráfico que se segue representa a correspondência entre a idade da Anita, em meses, e o seu
comprimento, em centímetros.

Comprimento/cm

74
70
66
62
58
54
50
46

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Idade/meses

6.1 O gráfico representa uma função? Justifica a tua resposta.


6.2 Com quantos centímetros de comprimento nasceu a Anita?
6.3 u3p105h1
Passados 6 meses, quantos centímetros tinha crescido a Anita?
6.4 Traduz os dados do gráfico por meio de uma tabela.
6.5 Existe proporcionalidade direta entre o comprimento da Anita e a sua idade? Justifica a tua
resposta.

7 A Joana e a Sofia fizeram a seguinte experiência:


«Usa uma vela pequena (das de aniversário), mede o seu comprimento e coloca-a na vertical,
deitando algumas gotas de cera de outra vela num prato, por exemplo. Prepara um relógio que te
permita medir intervalos de 20 segundos. Acende a vela e espera 20 segundos. Apaga imediata-
mente a vela. Mede novamente o seu comprimento. Repete a experiência 4 vezes, registando
sempre os valores obtidos para o comprimento da vela.»

Tempo, em Comprimento da vela, Porção de vela ardida,


segundos (Æ) em centímetros em centímetros (y)

0 4,8 0
20 4,6 0,2
40 4,4 0,4
60 4,2 0,6
80 4 0,8
100 3,8 1

7.1 Justifica que existe proporcionalidade direta entre o tempo decorrido e a porção de vela ardida.
7.2 Qual é a constante de proporcionalidade direta? Qual é o seu significado?
7.3 Constrói o gráfico da função num referencial cartesiano.
7.4 Faz sentido unir os pontos do gráfico? Justifica a tua resposta.
7.5 Ao fim de 3 minutos, que porção de vela terá ardido?
(Atividade adaptada de «A Chama de Aniversário», da brochura Funções do 10.º ano de escolaridade)

Unidade 2 FUNÇÕES 103

139487 102-111 U2.indd 103 30/05/13 10:19


Atividades globais

8 Numa determinada operadora de telecomunicações, o preço de uma chamada telefónica pela rede
fixa é diretamente proporcional ao número de unidades de contagem, que depende do tipo de
chamada (local, regional, nacional e internacional). Associa cada um dos tipos de chamadas a uma
das cores representadas no referencial. Justifica a tua resposta.

Preço/€

0 Tempo/Unidades

9 Observa as tabelas e responde às questões.


A. û 1 2 3 4 C. û 1 2 3 4
y 5 3û y 5 2û 1 1
u3p106h1
B. û 1 2 3 4 D. û 1 2 3 4
2
y5û 21 y 5 0,5û

9.1 Copia e completa as tabelas.


9.2 Representa os dados de cada tabela num referencial cartesiano.
9.3 Quais são as funções lineares e quais são as funções afins?

10 Numa feira do livro, junto aos livros, está afixado um gráfico com os preços antigos e os preços com
desconto.
Novo preço/€

22,5
21,0
19,5
18,0
16,5
15,0
13,5
12,0
10,5
9,0
7,5
6,0
4,5
3,0
1,5
0 2 4 6 8 1012141618202224262830
Preço antigo/€

10.1 Quanto custa um livro cujo preço era 16 €?


10.2 Qual era o preço de um livro que custa agora 21 €?
10.3 Comenta: «O gráfico representa uma função de proporcionalidade direta.»
u3p106h2
10.4 Copia e completa a relação:
novo preço 5 3 preço antigo.

104

139487 102-111 U2.indd 104 30/05/13 10:19


CANGURU MATEMÁTICO SEM FRONTEIRAS
11 No diagrama, os cinco círculos têm o mesmo raio e tocam-se como indicado na figura.
Os vértices do quadrado coincidem com os centros dos quatro círculos exteriores.
A razão entre a área sombreada e a área não sombreada dos cinco círculos é:
A. 1 : 3 B. 1 : 4 C. 2 : 5 D. 2 : 3 E. 5 : 4
Prova «Benjamim», 2005

12 Um grupo de dança tem 39 rapazes e 23 raparigas. Todas as semanas entram para o grupo mais
6 rapazes e mais 8 raparigas. Ao fim de algumas semanas o grupo terá o mesmo número de rapazes
e de raparigas.
u3p106h3
Quantos rapazes e raparigas terá, nessa altura, o grupo de dança?
A. 144 B. 154 C. 164 D. 174 E. 184
Prova «Benjamim», 2009

13 Uma bola de borracha cai verticalmente do telhado de uma casa de uma altura de 10 m. Após cada
impacto no chão ela dá um salto de altura igual a 4/5 da altura anterior. Quantas vezes irá a bola
passar à frente de uma janela retangular com 1 m de altura e cuja parte inferior está a 5 m do chão?
A. 3 B. 4 C. 5 D. 6 E. 8
Prova «Benjamim», 2012

CONVIVER COM A MATEMÁTICA


14 A D. Marta vai trabalhar um mês na Noruega. Antes de
partir, precisa de trocar euros (EUR) por coroas noruegue-
sas (NOK).
14.1 A taxa de câmbio entre o euro e a coroa norue-
guesa é: 1 EUR 5 7,97 NOK. A D. Marta trocou
1500 euros. Que quantia recebeu em coroas norue-
guesas?
14.2 Quando a D. Marta regressou, tinha ainda 2025
coroas, que trocou por euros. Reparou, no entanto,
que a taxa de câmbio tinha mudado para 1 EUR 5
8,10 NOK. Quantos euros recebeu a D. Marta?
14.3 Durante esse mês, a taxa de câmbio mudou. Para a D. Marta, foi vantajoso reconverter as
suas coroas em euros quando a taxa de câmbio era de 8,10 em vez de 7,97? Justifica a tua
resposta.

15 Os moradores de um prédio decidiram comprar esse


prédio. Reuniram o dinheiro de forma que cada um contri-
buísse com uma quantia proporcional ao tamanho do seu
apartamento. Por exemplo, uma pessoa que more num
apartamento que ocupe um quinto da área total de todos
os apartamentos deverá pagar um quinto do preço total
do prédio. O prédio tem três apartamentos. O maior,
o apartamento 1, tem uma área total de 95 m2. Os aparta-
mentos 2 e 3 têm áreas de 85 m2 e 70 m2, respetivamente.
O preço da venda do prédio é de 300 000 €.
Quanto terá de pagar o proprietário do apartamento 2?
Mostra como obtiveste a tua resposta.

Unidade 2 FUNÇÕES 105

139487 102-111 U2.indd 105 30/05/13 10:19


Se tens dúvidas, consulta
as páginas indicadas. AUTOAVALIAÇÃO

EM CADA UMA DAS TRÊS QUESTÕES SEGUINTES,


ESCOLHE A OPÇÃO CORRETA.

Pág. 75 1 Qual é o domínio da função f definida pelo diagrama


22 f 5,5
representado ao lado?
21 7,5
A. {5,5; 7,5; 8} C. {5,5; 7,5} 3 8
B. {22; 21; 3} D. {22}

Pág. 81 2 Atendendo ao gráfico da figura ao lado, qual é o y


objeto que tem por imagem 4? 8
A. 0 C. 4 6
4
B. 2 D. 8 u3p108h1
2

15 25 0 1 2 3 4 5 û
Pág. 90 3 Na proporção 5 , o valor de û é:
û 12
A. 2 B. 7 C. 7,2 D. 21

APRESENTA TODOS OS CÁLCULOS QUE TIVERES DE EFETUAR.


u3p108h2
4 Considera as funções f e g definidas pelas tabelas apresentadas.

û 21 0 1 2 û 21 0 1 2
f(û) 1 0 21 22 g(û) 25 0 5 10

Pág. 81 4.1 Representa a função f graficamente.


Pág. 76 4.2 Define através de uma tabela a função f 3 g.
Pág. 76 4.3 Define através de uma tabela a função f 3.
Pág. 84 4.4 As funções f e g são funções lineares. Define as funções f e g por expres-
sões algébricas e prova que f 2 g é uma função linear.

5 Num determinado local, a relação entre a pressão, em atmosferas (atm), a que


está sujeito um corpo imerso em água, e a profundidade, em metros (m),
a que o corpo se encontra é dada pelo gráfico seguinte.
A partir da análise do gráfico, responde às questões que se seguem.
8
Pressão/atm

6
4
2

0 10 20 30 40 50 60 70
Profundidade/m
Pág. 74 5.1 O gráfico representa uma função? Justifica a tua resposta.
Pág. 95 5.2 Se uma pessoa estiver à superfície da água, qual é a pressão, em
atmosferas, exercida sobreu3p108h4
ela?
Pág. 95 5.3 Explica por que motivo a relação entre a pressão e a profundidade não
é uma relação de proporcionalidade direta.
Exercício adaptado do Teste Intermédio do 8.º ano, 2008

106

139487 102-111 U2.indd 106 30/05/13 10:19


Se tens dúvidas, consulta
as páginas indicadas.

6 Numa loja de doces, estão à venda pacotes de


caramelos de vários tamanhos. Na tabela seguinte,
estão indicados os preços de três embalagens.

Peso/kg 0,2 0,6 0,8


Preço/€ 2,50 7,50 10

6.1 O preço é diretamente proporcional ao peso? Justifica a tua resposta. Pág. 91


6.2 O que representa a constante de proporcionalidade? Pág. 91
6.3 Completa a relação: preço 5 3 peso da embalagem. Pág. 94
6.4 Identifica a variável independente e a variável dependente. Pág. 81
6.5 Representa os dados da tabela num referencial cartesiano. Pág. 81
6.6 Um dia, o gerente da loja decidiu reduzir em 0,75 € o preço de cada pacote.
6.6.1 Indica os novos preços, preenchendo uma tabela: Pág. 91

Peso/kg 0,2 0,6 0,8


Preço/€

6.6.2 Nesse caso, o preço a pagar é diretamente proporcional ao peso? Pág. 91


Justifica a tua resposta.
6.6.3 Mantendo a redução de 0,75 € no preço do pacote de 0,2 kg, Pág. 91
como aconselharias o gerente a baixar o preço dos outros paco-
tes, de modo a existir proporcionalidade direta?

7 Classifica como verdadeira ou falsa cada uma das afirmações, justificando em Págs. 90, 91, 92 e 94
cada um dos casos.
A. Numa função, cada objeto tem de corresponder a uma imagem diferente.
B. Numa função, cada elemento do segundo conjunto está em correspon-
dência com um elemento do primeiro conjunto.
C. A expressão y 5 2û 1 1 representa uma proporcionalidade direta.

SE TENS MENOS DE 50 PONTOS: É MELHOR VOLTARES A ESTUDAR ESTA UNIDADE!


SE TENS ENTRE 50 PONTOS E 69 PONTOS: REVÊ AS PARTES QUE ERRASTE
E FAZ MAIS ALGUNS EXERCÍCIOS. SE TENS ENTRE 70 PONTOS E 89 PONTOS:
ESTÁS NO BOM CAMINHO. SE TENS 90 PONTOS OU MAIS: PARABÉNS!

GRELHA DE AVALIAÇÃO
Exercício 1 2 3 4.1 4.2 a 4.4 5 6.1 a 6.4 6.5 6.6 7
1
Cotação (pontos) 4 4 4 8 15 14 18 7 14 12
1
Para saberes a cotação de cada alínea, basta dividires a cotação do exercício
pelo número de alíneas.

Unidade 2 FUNÇÕES 107

139487 102-111 U2.indd 107 30/05/13 10:19


Estrategias para a resolucao de problemas e jogos

Alguns jogos ajudam a desenvolver vários tipos de raciocínio. Um bom jogador, para ganhar, usa o mesmo
tipo de estratégias que se usam para resolver problemas de Matemática.

Jogo O jogo Solitário na variante Diamante

Jogar sozinho
O Solitário é um jogo de raciocínio para ser jogado individualmente. As suas
origens não são bem conhecidas, mas pensa-se que tenha sido inventado no
século XVIII por um francês, durante o tempo em que este esteve preso na
Bastilha. Foi, portanto, na Europa que teve maior sucesso. Sobre este jogo,
o filósofo e matemático alemão Gottfried Leibniz disse: «O Solitário é,
certamente, a perfeita arte de meditar.»
Caso não tenhas um tabuleiro de Solitário, podes desenhar quadrículas
numa cartolina e usar feijões em vez de pinos.
Apresentam-se, a seguir, as regras de uma das variantes do jogo Solitário:
o Diamante.

NÚMERO DE JOGADORES: 1.
MATERIAL: Um tabuleiro com 33 orifícios e 24 pinos.
REGRAS:
1. Colocam-se as peças conforme se mostra na figura A.
2. O jogo consiste em pegar num pino e saltar por cima de um pino adjacente para o orifício vazio seguinte.
O pino sobre o qual se faz o salto é então removido do tabuleiro (a jogada é idêntica à efetuada no jogo
das Damas).
3. Só são permitidos movimentos para cima, para baixo e para os lados.
4. O objetivo é terminar o jogo com apenas um pino no orifício central.
5. Um pino, depois de ter saltado sobre outro, pode não ter mais para onde ir. Contudo, se se deixarem
vários pinos com espaços entre si, um pino vai conseguir saltar os outros pinos em sucessão, removendo
assim vários pinos numa só jogada. Deste modo, o número de jogadas para alcançar o objetivo final
pode ser reduzido, fazendo movimentos em cadeia.

A LI, NUM LIVRO,


QUE O NÚMERO
MÍNIMO DE JOGADAS
PARA ACABAR
ESTE JOGO É 8.
VOU COMEÇAR ASSIM:

Diamante, uma variante


do jogo Solitário.

108

139487 102-111 U2.indd 108 30/05/13 10:20


Problema Videoclube
A Joana e o Diogo alugam filmes no mesmo videoclube.
A Joana, como tem outras atividades, só aluga, no máximo,
quatro filmes por mês. O Diogo aluga dois filmes por
semana, ou seja, pelo menos oito filmes por mês.

Tendo em conta as condições do videoclube, descritas


ao lado, como devem proceder os amigos para gastar
o menos possível? A partir de quantos filmes vale a
pena adquirir o cartão Cine Mais?

EXPLICAÇÃO DA ESTRATÉGIA DO JOGO E RESOLUÇÃO DO PROBLEMA:


B
• No jogo Solitário, antes de conseguir resolver «o diamante» em apenas oito
jogadas, pode começar-se por treinar numa situação mais simples, por
exemplo, «a cruz grega» (B) em seis jogadas (lembra-te de que, sempre que
uses o mesmo pino para saltar várias vezes, só conta como uma jogada).

• Para resolver o problema do videoclube, também é mais fácil começar por


torná-lo mais simples, neste caso, considerando apenas uma parte do
problema.

ESTRATÉGIA: Começar por resolver um problema parecido, mas mais simples.

Comecemos pela situação de não ter o cartão Cine Mais:

N.º de filmes alugados por mês 1 2 3 4 5 6 7 8


Preço a pagar/€ 3 6 9 12 15 18 21 24

De seguida, observemos o que sucede quando a pessoa é portadora do cartão Cine Mais:

N.º de filmes alugados por mês 1 2 3 4 5 6 7 8


Preço a pagar/€ 8 10 12 14 16 18 20 22

RESPOSTA: Para a Joana, não compensa adquirir o cartão Cine Mais, pois gastaria mais 2 € por mês.
Já para o Diogo, se adquirir o cartão, poupa 2 € por mês. O cartão Cine Mais traz van-
tagens para pessoas que aluguem 7 ou mais filmes por mês.

Representa graficamente as funções apresentadas nas duas tabelas. São funções de proporcionalidade
direta? Para cada uma, encontra a expressão algébrica que relaciona o preço a pagar com o número de
filmes alugados por mês.

Unidade 2 FUNÇÕES 109

139487 102-111 U2.indd 109 30/05/13 10:20


Investigar

O número de ouro e o retângulo de ouro

Qual é o ponto comum entre o Partenon de Atenas, a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, e uma concha de
caracol?

Desde a Antiguidade que se considera que a forma mais harmoniosa de dividir um segmento [AB] em duas
partes é colocar um ponto C, tal que:

AB CB A C B
5
CB AC
AB CB
Esta proporção é conhecida por proporção de ouro. O valor da razão é designado por número de
5
CB AC
11 5 u3p112h4
ouro (f, «Phi») e é igual a < 1,618.
2
Este número encontra-se frequentemente na Natureza: na regularidade do crescimento
das árvores, nas proporções do corpo humano e dos animais, na frequência do nasci-
mento de coelhos, na forma da concha do caracol, etc.

Além disso, considera-se que um dos retângulos mais agradáveis à vista é o retângulo
de ouro, em que a razão entre o comprimento e a largura é igual ao número de ouro. 8 8 cm
} 5 1,6  
5
O retângulo de ouro tem uma forte presença nas artes. Aparece, nomeadamente, em
obras de Albrecht Dürer, Georges Seurat, Piet Mondrian e Salvador Dalí. Leonardo da
Vinci, um dos maiores génios de todos os tempos, disse que esse retângulo tem «pro-
porções divinas» e usou-o no rosto de Mona Lisa. Também parece estar presente em
numerosas obras de arquitetura, como o Partenon em Atenas (na Grécia). 5 cm

Sugestões de trabalho
u3p112h5
• Elabora uma apresentação em PowerPoint sobre o número de ouro e o retângulo de ouro explicando
o que são e descrevendo situações em que aparecem e curiosidades relacionadas com eles.
• Faz uma ilustração sobre o tema «Proporcionalidade Direta» utilizando o número de ouro e o retân-
gulo de ouro.

110

139487 102-111 U2.indd 110 30/05/13 10:20


Programa de desenho (adaptado de Design by Numbers©1, PISA, 2003)

Design by Numbers é um programa de desenho que permite criar imagens por meio de instruções. Observa
atentamente os exemplos seguintes:

Papel 0 Papel 50 Papel 100


100 100 100
Caneta 100 Caneta 0
80 80 80
Linha 20 0 80 60 Linha 20 20 80 20
60 60 60 Linha 80 20 50 80
40 40 40 Linha 50 80 20 20
20 20 20
0 0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100

Observa agora um exemplo com a instrução «Repetir».

u3p113h1 Papel 0
u3p113h2 u3p113h3
100
Caneta 100
80
Repetir A 50 80 A instrução «Repetir A 50 80» indica ao programa que repita as
60
40
{ ações entre chavetas { } para valores sucessivos de A, desde A
Linha 20 A 60 A 5 50 até A 5 80.
20
}
0
0 20 40 60 80 100

1
Design by Numbers foi desenvolvido pelo Aesthetics and Computation Group no MIT Media Laboratory, Copyright
1999, Massachusetts Institute of Technology. Pode ser feito o download do programa em http://dbn.media.mit.edu.
u3p113h7
Sugestão de trabalho

Escreve as instruções que permitem obter cada uma das imagens seguintes.
a) b) c) d)

100 100 100 100


80 80 80 80
60 60 60 60
40 40 40 40
20 20 20 20
0 0 0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100

u3p113h4 u3p113h5 u3p113h6 u3p113h8


Paginas da Internet
• Número de ouro: http://sosmatematica.com.sapo.pt/mundomatematico/numerodeouro.htm
• Software para gráficos de funções: http://graphmatica.com
• Batalha Naval (coordenadas): http://www.skoool.pt/content/sims/maths/co-ordinates/launch.html

Unidade 2 FUNÇÕES 111

139487 102-111 U2.indd 111 30/05/13 10:21


3
Unidade

SEQUÊNCIAS
E SUCESSÕES

Atividades iniciais 113 3.3 Termos de uma sequência


e de uma sucessão 122
3.1 Sequências e sucessões 114
Escrever termos de uma sucessão a partir
Termos e ordem do termo geral
Lei de formação Determinar um termo de uma ordem qualquer
Atividades 116 Gráficos de sequências
Atividades 124
3.2 Termo geral 118
Termo geral. Representação Síntese 126
Sucessões de múltiplos naturais Atividades globais 128
Atividades 120 Autoavaliação 132
Estratégias para a resolução de problemas
e jogos 134
Investigar 136

112

139487 112-131 U3.indd 112 30/05/13 10:27


Atividades iniciais

Regularidades
1 São vários os fenómenos que ocorrem com regularidade.

A lua cheia ocorre a cada O metropolitano entra na Um software pode procurar


29 dias e meio. estação a cada 10 minutos. atualizações de 7 em 7 dias.

Os fenómenos regulares são interessantes do ponto de vista matemático, pois podem ser estudados
através de sequências de números. Por exemplo, se estivermos numa estação do metropolitano e
observarmos que os últimos três metropolitanos chegaram às 14h10, 14h20 e 14h30, poderemos
prever que o próximo irá entrar na estação às 14h40.
Indica outros fenómenos que ocorrem com regularidade no dia a dia.

2 Observa a tabela e indica o ano dos Jogos Olímpicos de Barcelona.

Cidade Barcelona Atlanta Sydney Atenas Pequim Londres


Ano ? 1996 2000 2004 2008 2012

Sequências
3 Desenha no teu caderno, em cada uma das sequências, a figura que se segue.

a)
?
b)
u2p59h5
?
4 Imagina que estás a participar numa corrida de bicicletas.
u2p59h6
4.1 Se estiveres em sexto lugar e ultrapassares dois adversários, qual será o teu lugar?
4.2 Se ultrapassares o concorrente que ia em segundo lugar, qual será o teu lugar?

5 Desenha a última figura, de modo a obteres uma sequência que obedeça a uma regularidade.

Unidade 3 SEQUÊNCIAS E SUCESSÕES 113


u2p59h7

139487 112-131 U3.indd 113 30/05/13 10:27


3.1 Sequências e sucessões

APÓS TER TOCADO PELA PRIMEIRA VEZ, O DESPERTADOR DO DIOGO OUTRA VEZ? DEIXA-ME DORMIR!
TOCA EM INTERVALOS REGULARES ATÉ QUE SEJA DESLIGADO.
DOMINGO
ESTAVA A DORMIR AINDA NÃO ME CONSIGO LEVANTAR...
TÃO BEM...

A que horas o despertador


voltará a tocar?

Termos e ordem
U2 P60 H1
Durante cinco dias, o Zito vai pôr em prática um novo programa de treino
Nota
físico: começou por fazer doze flexões e cada dia faz mais quatro flexões do
Uma sequência é uma
lista finita de números
que no dia anterior.
escritos numa certa ordem. O número de flexões feitas em cada dia de uma semana forma uma sequên-
Uma sucessão é uma lista cia, cujos primeiros termos são: 12, 16, 20, 24, 28.
infinita.

Dado um número natural, p, uma sequência de p elementos é uma


função de domínio {1, 2, …, p}.
Cada imagem é denominada termo da sequência.

Neste caso: 12 16 20 24 28
↑ ↑ ↑ ↑ ↑
1.º termo 2.º termo 3.º termo 4.º termo 5.º termo
da sequência, da sequência, da sequência, da sequência, da sequência,
ou termo ou termo ou termo ou termo ou termo
de ordem 1 de ordem 2 de ordem 3 de ordem 4 de ordem 5
Nota
As sequências e as Uma sucessão é uma função de domínio IN. Cada imagem é denomi-
sucessões podem ser: nada termo da sucessão.
• crescentes, quando
os termos vão sendo
cada vez maiores Exemplo: A sucessão dos números naturais pares, 2, 4, 6, 8, …
(2, 4, 6, 8, …);
• decrescentes, quando
os termos vão sendo
Lei de formação
cada vez menores Quantas flexões irá fazer o Zito no 6.º dia de treino, ou seja, qual é o 6.º
(23, 26, 29, 212, …); termo (ou termo de ordem 6) da sequência?
• constantes, quando
os termos são sempre Ordem 1 2 3 4 5 6
iguais (5, 5, 5, 5, …);
Termo 12 16 20 24 28 32
• nem crescentes,
nem decrescentes, 14 14 14 14 14
nem constantes
(1, 6, 4, 9, 7, …). Esta sequência tem uma lei de formação, ou seja, existe uma regra que
permite passar de um termo para o termo seguinte.
Neste caso, a lei de formação é «adicionar 4 ao termo anterior». Assim, o
6.º termo da sequência é 32, o que significa que o Zito irá fazer 32 flexões
no 6.º dia de treino.
114

139487 112-131 U3.indd 114 30/05/13 10:27


Existem vários tipos de leis de formação. Por exemplo:
a) Adicionar (ou subtrair) sempre o mesmo número ao termo anterior:
• 1, 7, 13, 19, 25, … • 4, 1, 22, 25, 28, …
16 16 16 16 23 23 23 23

b) Multiplicar (ou dividir) sempre pelo mesmo número, diferente de zero,


o termo anterior:
• 3, 26, 12, 224, 48, … • 1000, 100, 10, 1, 0,1, …
3 (22) 3 (22) 3 (22) 3 (22) : 10 : 10 : 10 : 10

c) Outras leis de formação:


1 1 1 1
• 1, 2, 4, 7, 11, … • 1, , , , ,… Nota
2 6 24 120
11 12 13 14 A lei de formação é útil
1 1 1 1
3 3 3 3 para escrever os primeiros
2 3 4 5
termos de uma sequência,
Uma vez conhecida a lei de formação de uma sequência, ou de uma sucessão, mas não é prática para
é fácil dar-lhes continuidade. descobrir um termo muito
afastado (por exemplo,
Exercício resolvido 1 o 100.º termo).

a) Escreve os cinco primeiros termos da sequência cujo primeiro termo é 7


e em que a lei de formação é subtrair 4 ao termo anterior.
b) Determina o quarto termo da sequência que começa por 16 e em que a
lei de formação consiste em dividir o termo anterior por 22.

Resolução:
a) 7, 3, 21, 25, 29 b) 16, 28, 4, 22. O quarto termo é 22.
24 24 24 24 : (22) : (22) : (22) 12 , 48 48
54
12
?

QUANDO SE PASSA MULTIPLICA-SE


Exercício resolvido 2 DE 12 PARA 48 POR 4.
MULTIPLICA-SE
POR QUANTO?
Durante quatro anos, alguns cientistas registaram o número de pinguins que
viviam numa região do Polo Sul:

Ano 1.º 2.º 3.º 4.º


N.º de pinguins 15 45 135 405

Faz uma previsão do número de pinguins no 5.º ano.

Resolução:
• A lei de formação da sequência não é adicionar um mesmo número porque,
de 15 para 45, adiciona-se 30, mas, de 45 para 135, adiciona-se 90.
• A lei de formação é multiplicar por 3, visto que:
45 135 405
5 3; 5 3; 5 3. Ou seja: 15, 45, 135, 405.
15 45 135
33 33 33
• 3 3 405 5 1215.
No 5.º ano, a previsão é de que existem 1215 pinguins.
u2p61h2

O que deves saber


• Determinar a lei de formação de uma sequência ou de uma sucessão.
• Determinar termos a partir da lei de formação.

Unidade 3 SEQUÊNCIAS E SUCESSÕES 115

139487 112-131 U3.indd 115 31/05/13 11:15


Atividades

VERIFICAR A APRENDIZAGEM
SEQUÊNCIAS

1 Os matemáticos da Grécia Antiga representavam os números por figuras (lembra-te dos quadrados
perfeitos). Quantos pontos terá a quarta figura de cada uma das sequências seguintes?
a) b)

2 Em cada sequência numérica, refere a lei de formação e determina o termo que falta.
Exemplo: 5 7 9 11 13 ?
A lei de formação é adicionar 2 ao termo anterior.
u2p62h1 O 6.º termou2p62h2
é 15, porque 13 1 2 5 15.
12 12 12 12 12

a) 6 12 18 24 30 ? e) 80 40 20 10 5 ?

b) 3
17 1 9 5
u2p62h3
1 ? f) 958 4 ? 31 22 13

c) 2 4 u2p62h4
8 16 32 ? g) ? 24 u2p62h8
21 2 5 8

d) 10 3 u2p62h5
24 211 218 ? h) 1 3 u2p62h9
7 15 31 ?

3
u2p62h6 u2p62h10
Em cada sequência numérica, descobre a lei de formação e calcula o termo que falta.
u2p62h7 u2p62h11
a) 27 41 55 69 ? c) 16 64 256 1024 ?

b) 18 44 70 96 ? d) 23 115 575 2875 ?

u2p62h12
AUTOAVALIAÇÃO u2p62h14
Sei determinar a lei de formação de uma sequência?

u2p62h13 u2p62h15
ESCREVER UMA SEQUÊNCIA A PARTIR DA LEI DE FORMAÇÃO

4 Escreve os cinco primeiros termos da sucessão:


a) cujo primeiro termo é 6 e em que a lei de formação é adicionar 3 ao termo anterior;
b) cujo primeiro termo é 10 e em que a lei de formação é subtrair 6 ao termo anterior;
c) que inicia em 60 000 e em que a lei de formação é dividir o termo anterior por 210;
d) cujo segundo termo é 27 e em que a lei de formação é subtrair 4 ao termo anterior;
e) que começa por 4 e em que a lei de formação é multiplicar por 2 e adicionar 3.

O TERMO POR DESCOBRIR

5 Qual é o quarto termo da sucessão que começa por 3 e em que a lei de formação consiste em
multiplicar o termo anterior por 23? Escolhe a opção correta.
A. 281 C. 27
B. 227 D. 81

AUTOAVALIAÇÃO Sei determinar termos a partir da lei de formação?

116

139487 112-131 U3.indd 116 31/05/13 11:15


APLICAR
6 Um ciclista profissional está a preparar a Volta a Portugal.
No primeiro dia, percorreu 60 km. Depois, em cada dia,
pedalou sempre mais 4,5 km do que no dia anterior. Qual
foi a distância que percorreu no 8.º dia de preparação?

7 Determina, em cada sequência, o termo em falta.


a) 10, 11, 13, 16, 20, c) 3, 5, 9, 15, 23, e) 4, 5, 3, 6, 2, 7,
b) 8, 9, 12, 13, 16, 17, d) 2, 3, 6, 11, 18, f) 1, 2, 6, 24, 120,

8 Observa com atenção os exemplos seguintes, que mostram como se pode determinar uma sequência
com algumas calculadoras.
Exemplo 1: 1 = Exemplo 2: 3 =
+ 4 =  2 =
= =
= =
= =
O primeiro termo é 1 e a lei de formação é O primeiro termo é 3 e a lei de formação é
adicionar 4 ao termo anterior. multiplicar por 2 o termo anterior.
u2p63h2 u2p63h3
Usando a calculadora, escreve os cinco primeiros termos da sequência:
a) cujo primeiro termo é 6 e em que a lei de formação é adicionar 17 ao termo anterior;
b) em que a lei de formação é multiplicar o termo anterior por 6 e em que o primeiro termo é 8;
c) que começa por 972 e em que a lei de formação é dividir o termo anterior por 23;
d) que inicia em 4 e em que a lei de formação é multiplicar o termo anterior por 7 e subtrair-lhe 5.

9 Considera uma sucessão em que o primeiro termo é 285 e em que a lei de formação de cada um
dos termos a seguir ao primeiro é:
«Subtrair 3 ao termo anterior e depois dividir por 2.»
Qual é o quinto termo da sucessão?

10 Um grupo de biólogos está a estudar o crescimento de células. A tabela apresentada a seguir mostra
o número de células registado de 2 em 2 dias, a partir do 10.º dia:

Dias 10.º 12.º 14.º 16.º 18.º 20.º


N.º de células 1024 1280 1600 2000 2500 ?

Indica, justificando, a tua previsão para o número de células no 20.º dia.

INVESTIGAR
11 O astrónomo inglês Edmond Halley (1656-1742) interessou-se por um cometa que
passou perto da Terra em 1682. Halley descobriu que também existiam registos da
passagem de um cometa nos anos de 1531 e 1607. Caso fosse o mesmo, reapareceria
a cada 76 anos, aproximadamente. Halley previu, então, o retorno do cometa para
o inverno de 1758-1759. Investiga os anos da passagem do cometa Halley.

Unidade 3 SEQUÊNCIAS E SUCESSÕES 117

139487 112-131 U3.indd 117 30/05/13 10:27


3.2 Termo geral

A SOFIA E O ZITO INICIARAM UM CORDÃO HUMANO PARA APELAR À PRESERVAÇÃO DAS ÁRVORES. 10:04

10:01 10:02 10:03


Se o cordão humano continuar a aumentar
ao mesmo ritmo, por quantas pessoas será
constituído às 10:45?

Repara Termo geral. Representação


Observa a construção Observa os primeiros cinco termos da sequência de 100 figuras:
das figuras:

1.ª figura
u5p56h1 …

3 11 quadrado 1.ª1.ª
figura
1.ª
figura
1.ª
figura
figura
2.ª2.ª
figura
2.ª
figura
2.ª
figura
figura3.ª3.ª
figura
3.ª
figura
3.ª
figura
figura 4.ª4.ª
figura
4.ª
figura
4.ª
figura
figura 5.ª5.ª
figura
5.ª
figura
5.ª
figura
figura

2.ª figura
O número de quadrados em cada figura forma uma sequência:
4, 5, 6, 7, 8, …
3 1 2 quadrados Quantos quadrados tem a 7.ª figura?
u2p64h2
u2p64h2
u2p64h2
u2p64h2
3.ª figura A lei de formação da sequência é adicionar 1 ao termo anterior; logo,
a 7.ª figura tem 10 quadrados:

3 1 3 quadrados Ordem 1 2 3 4 5 6 7
Termo 4 5 6 7 8 9 10
Ordem Termo 11 11 11 11 11 11
1 311
Quantos quadrados tem a 100.ª figura?
2 312
3 Nesta situação, a lei de formação é pouco útil. Em vez disso, deve procurar-se
u2p64h33 1 3
4 314 uma forma de passar diretamente da ordem para o termo.
… …
Ordem Termo
100 3 1 100
1 45113
n 31n
2 55213 Neste caso, basta reparar que o termo é
3 65313 sempre igual à ordem mais três.
4 75413 Assim, o termo de ordem 100 é 103, ou
5 85513 seja, a 100.ª figura tem 103 quadrados.
… …
100 100 1 3 5 103

Seguindo o mesmo raciocínio, pode agora indicar-se qualquer termo da


sequência.

118

139487 112-131 U3.indd 118 30/05/13 10:27


O termo geral de uma sequência é uma expressão com uma variá-
vel n que permite obter a sequência substituindo a variável n por 1, 2,
3, 4, …, A, em que A é a ordem do último termo da sequência.
O termo de ordem k da sequência é o termo que se obtém substi-
tuindo n por k no termo geral.

No exemplo anterior, a n-ésima figura tem n 1 3 quadrados. O termo geral


da sequência 4, 5, 6, 7, 8, … é, por isso, n 1 3.
O termo geral de uma sucessão é uma expressão com uma variável n que
permite obter, para qualquer k [ IN, o termo de ordem k, substituindo
a variável n por k.
O termo geral de uma sucessão designa-se por un.

Sucessões de múltiplos naturais


Considera a sucessão dos múltiplos naturais de 5: 5, 10, 15, 20, 25, …

Ordem Termo Nesta sucessão, o termo é sempre igual a


1 55531
cinco vezes a ordem.
2 10 5 5 3 2 O termo geral é 5 3 n, que se escreve 5n. DIGO 2n E NÃO 2 3 n.
TAMBÉM SE DIZ
3 15 5 5 3 3 2 PINCÉIS
Por convenção, não se escreve o sinal da E NÃO 2 3 PINCÉIS.
4 20 5 5 3 4 multiplicação, 3, entre um número e uma
5 25 5 5 3 5 variável.
… …
n 53n Termo geral

Termo geral de outras sucessões:


• Sucessão dos números naturais (1, 2, 3, 4, 5, …): un = n.
• Sucessão dos números pares positivos (2, 4, 6, 8, 10, …): un = 2n.

Exercício resolvido 1

Descobre o termo geral de cada uma das sucessões:


a) 2, 4, 8, 16, 32, … b) 4, 7, 10, 13, 16, …

Resolução:
a) Ordem Termo b) Ordem Termo
1
1 252 1 4533111
2 4 5 22 2 7533211
3
3 852 3 10 5 3 3 3 1 1
… … … …
n 2n n 3n 1 1
É a sucessão das potências O termo geral desta sucessão
de base 2. O termo geral é 2n. é 3n 1 1.
Nota
De um modo geral,
a sucessão dos múltiplos
O que deves saber naturais de um número a
(a [ IN) tem por
• Definir o termo geral de uma sequência e de uma sucessão. termo geral a ◊ n
• Distinguir sequência de sucessão. (ou simplesmente an).

Unidade 3 SEQUÊNCIAS E SUCESSÕES 119

139487 112-131 U3.indd 119 31/05/13 11:15


Atividades

VERIFICAR A APRENDIZAGEM
DETERMINAR O TERMO GERAL

1 Copia e completa as tabelas de modo a determinares o termo geral de cada sucessão.


a) 3, 4, 5, 6, 7, … d) 4, 8, 12, 16, 20, … g) 3, 5, 7, 9, 11, …

Ordem Termo Ordem Termo Ordem Termo


1 35112 1 45431 1 3523111
2 45212 2 85432 2 55
3 55312 3 12 5 3 75
4 65 4 16 5 4 95
5 75 5 20 5 5 11 5
… … … … … …
n n n

b) 21, 0, 1, 2, 3, … e) 25, 210, 215, 220, 225, … h) 3, 9, 27, 81, 243, …


Ordem Termo Ordem Termo Ordem Termo
1 21 5 1 2 2 1 25 5 25 3 1 1 3 5 31
2 05222 2 210 5 25 3 2 2 95
3 15 3 215 5 3 27 5
4 25 4 220 5 4 81 5
5 35 5 225 5 5 243 5
… … … … … …
n n n

c) 11, 12, 13, 14, 15, … f) 10, 20, 30, 40, 50, … i) 1, 4, 9, 16, 25, …
Ordem Termo Ordem Termo Ordem Termo
1 11 5 1 10 5 1 1 5 12
2 12 5 2 20 5 2 45
3 13 5 3 30 5 3 95
4 14 5 4 40 5 4 16 5
5 15 5 5 50 5 5 25 5
… … … … … …
n n n

2 Determina o termo geral de cada sucessão.


a) 3, 6, 9, 12, 15, … c) 6, 12, 18, 24, 30, … e) 1, 2, 3, 4, 5, …
b) 6, 7, 8, 9, 10, … d) 23, 22, 21, 0, 1, … f) 9, 18, 27, 36, 45, …

AUTOAVALIAÇÃO Sei determinar o termo geral de uma sucessão?

120

139487 112-131 U3.indd 120 30/05/13 10:27


APLICAR
3 Sabendo que n representa um número natural, escreve em linguagem
matemática:
a) o dobro de n; e) metade de n;
b) a soma de n com 7; f) o quádruplo de n;
c) o produto entre 5 e n; g) o número natural a seguir a n;
d) a diferença entre n e 12; h) o número inteiro antes de n.

4 Refere quantas rodas há, em cada caso: u2p67h4


a) 1 moto; b) 2 motos; c) 3 motos; d) 10 motos; e) n motos.

5 Refere quantos dias há, em cada caso:


a) 1 semana; b) 2 semanas; c) 3 semanas; d) 8 semanas; e) n semanas.

6 Qual dos números seguintes é um termo da sucessão de termo geral 4n?


A. 73 B. 78 C. 81 D. 84

7 Observa a sequência de figuras:

7.1 O número total de bolas em cada figura forma uma sequência. Qual é o termo geral da
sequência?
7.2 Poderá existir uma figura com 103 bolas de basquetebol? Justifica a tua resposta.

8 u?p?h?
Observa as figuras. O número de quadrados em cada figura corresponde aos primeiros cinco termos
de uma sucessão. Determina o termo geral da sucessão.
a)

b)

u2p67h1 …

9 O número de cubos em cada figura apresentada à direita


corresponde aos primeiros quatro termos de uma sucessão.
Determina o seu termo geral. …

INVESTIGAR u2p67h2 u2p67h3


10 Investiga sequências numéricas nas tabelas de horários dos autocarros, dos comboios ou dos
metropolitanos.
B.º Sta. Cruz —> Charneca Dias úteis – verão
Horas —> 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 1
02 03 06 07 10 14 02 06 10 14 09 12 04 12 00 04 05 08 00 00
14 16 18 22 26 30 18 22 26 30 21 25 17 28 30 23 26 30 30
Minutos 26 28 30 38 42 46 34 38 42 46 33 38 30 44 47 44 47
38 41 42 54 58 50 54 58 58 46 51 43
50 53 54 59 56

u2p67h6 Unidade 3 SEQUÊNCIAS E SUCESSÕES 121

139487 112-131 U3.indd 121 30/05/13 10:27


Termos de uma
váriassequência
ordens
3.3
2.3 e de uma
a partir dosucessão
termo geral
O DIOGO E A JOANA ESTÃO JUNTANDO 2 MESAS PODEM JUNTANDO 3 MESAS PODEM
N.0 DE N.0 DE
A ORGANIZAR UM ALMOÇO. SENTAR-SE 6 PESSOAS. SENTAR-SE 8 PESSOAS. MESAS PESSOAS
NUMA MESA CABEM 4 PESSOAS. 1 4
2 6
3 8
4 ?
… …
n ?

Completa o quadro. Juntando 39 mesas,


quantas pessoas se podem sentar?

2n significa 2 3 n. Escrever termos de uma sucessão a partir


Dar um valor a uma do termo geral
U2 P68 H1
variável é fixá-la
momentaneamente. a) Conhecendo o termo geral de uma sucessão, podem calcular-se termos
Na expressão 2n, quando substituindo n por 1, 2, 3, 4, 5, etc.
se substitui a variável n por
um número, é obrigatório Quais são os cinco primeiros termos da sucessão de termo geral 2n 2 1?
acrescentar o sinal
da multiplicação. Ordem Termo
Por exemplo, substituindo n 2n 2 1
n por 3, fica 2 3 3 5 6.
1 23121522151
2 23221542153
3 23321562155
4 23421582157
5 2 3 5 2 1 5 10 2 1 5 9

Os cinco primeiros termos desta sucessão são: 1, 3, 5, 7 e 9. A sucessão


de termo geral 2n 2 1 é a dos números naturais ímpares.

A PALAVRA-CHAVE É SUBSTITUIR! Exercício resolvido 1


SE EU QUISER SABER O 6.0 TERMO,
BASTA SUBSTITUIR n POR 6
E FAZER O CÁLCULO. Determina os cinco primeiros termos das sucessões de termo geral:
a) 3n 1 2 b) n2 2 4n

Resolução:
a) Ordem Termo b) Ordem Termo
2
n 3n 1 2 n n 2 4n
1 3311255 1 12 2 4 3 1 5 23
2 3321258 2 22 2 4 3 2 5 24
3 3 3 3 1 2 5 11 3 32 2 4 3 3 5 23
4 3 3 4 1 2 5 14 4 42 2 4 3 4 5 0
5 3 3 5 1 2 5 17 5 52 2 4 3 5 5 5
U2p68h2
Sucessão: 5, 8, 11, 14, 17, … Sucessão: 23, 24, 23, 0, 5, …

122

139487 112-131 U3.indd 122 30/05/13 10:27


b) Conhecendo o termo geral, pode calcular-se o primeiro termo e, em alguns SE O TERMO GERAL FOR 2n 1 3,
casos, ficar a saber a lei de formação. FICO A SABER QUE OS TERMOS
«VÃO DE 2 EM 2».
Termo geral Termos Lei de formação
CALCULO O 1.0 TERMO
2n 2 1 1, 3, 5, 7, 9, … Adicionar 2
SUBSTITUINDO n POR 1.
3n 1 2 5, 8, 11, 14, 17, … Adicionar 3 DÁ 2 3 1 1 3 5 5.
25n 25, 210, 215, 220, 225, … Subtrair 5 (ou adicionar 25)
OS TERMOS SÃO, ENTÃO:
De um modo geral, uma sucessão cujo termo geral é do tipo an 1 b (em 5, 7, 9,
9 11...
que a e b são números) tem por lei de formação adicionar a.
Quais são os cinco primeiros termos da sucessão de termo geral 4n 1 1?
1.º Calcula-se o 1.º termo:
4311155
2.º A lei de formação é adicionar 4; por isso, os cinco primeiros termos são:
5, 9, 13, 17, 21
14 14 14 14

Determinar um termo de uma ordem qualquer


Qual é o 50.º termo da sequência 8, 14, 20, 26, 32, …?
1.º Determina-se o termo geral.
A lei de formação é adicionar 6; logo, o termo geral é do tipo 6n 1 ?.
A sequência de termo geral 6n começa por 6, mas esta começa por 8, Repara
então, temos de lhe adicionar 2. O termo geral é, então, 6n 1 2. 6n: 6, 12, 18, 24, …
2.º Calcula-se o 50.º termo, substituindo n por 50. Fica 6 3 50 1 2 5 302. 12 12 12 12 12
O 50.º termo é 302. 6n 12: 8, 14, 20, 26, …

Gráficos de sequências
Podemos representar uma sequência num referencial cartesiano e obter assim
o seu gráfico. Por exemplo, se considerarmos as sequências de termos gerais
2n + 1 e -5n + 8, com sete termos, obtêm-se os seguintes gráficos.
2n11 25n18
18 3
2
16 0
23 1 3 4 5 6 7 n
14
26
12 29
10 212
8 215
218
6
221
4 224
2 227
0 230
0 1 2 3 4 5 6 7 n

O que deves saber


• Determinar termos de várias ordens a partir do termo geral.
u1p81h1e u1p81h2e
• Construir gráficos de sequências.

Unidade 3 SEQUÊNCIAS E SUCESSÕES 123

139487 112-131 U3.indd 123 30/05/13 10:27


Atividades

VERIFICAR A APRENDIZAGEM
ESCREVER TERMOS DE UMA SUCESSÃO A PARTIR DO TERMO GERAL

1 Copia e completa as tabelas, de modo a determinares os cinco primeiros termos de cada sequência.
a) Ordem Termo c) Ordem Termo e) Ordem Termo
n n17 n 6n n 4 2 3n
1 1 1
2 2 2
3 3 3
4 4 4
5 5 5

b) Ordem Termo d) Ordem Termo f) Ordem Termo


2
n n23 n 5n 2 8 n n 2n13
1 1 1
2 2 2
3 3 3
4 4 4
5 5 5

2 Qual é o 20.º termo da sucessão de termo geral 23n 1 10?


Escolhe a opção correta.
A. 270 B. 250 C. 7 D. 27

TERMO GERAL E LEI DE FORMAÇÃO

3 Escreve os cinco primeiros termos das sucessões cujo termo geral é:


a) 2n b) 2n 1 1 c) 2n 1 2
Qual é a lei de formação da cada uma das sucessões?

4 Escreve os cinco primeiros termos das sucessões cujo termo geral é:


a) 3n b) 3n 1 4 c) 3n 2 1
O que têm em comum as três sucessões?

5 Para escrever os termos da sucessão de termo geral 4n 1 5, o Diogo segue este raciocínio: Como
a sucessão de termo geral 4n começa em 4 e «vai de 4 em 4», então, a sucessão de termo geral
4n 1 5 também «vai de 4 em 4», mas começa em 4 1 5 5 9. Logo, os seus termos são:

9, 13, 17, 21, 25, …


14 14 14 14

Da mesma forma, determina os cinco primeiros termos das sucessões de termo geral:
a) 6n 1 1 b) 3n 2 7 c) 22n 1 5

124

139487 112-131 U3.indd 124 30/05/13 10:27


6 Determina o termo geral e o 50.º termo das sucessões que se seguem.
a) 2, 4, 6, 8, 10, … c) 4, 5, 6, 7, 8, … e) 4, 7, 10, 13, 16, …
b) 6, 12, 18, 24, 30, … d) 5, 7, 9, 11, 13, … f) 3, 7, 11, 15, 19, …

AUTOAVALIAÇÃO Sei determinar qualquer termo a partir do termo geral?

APLICAR
7 Quantos fósforos tem a 20.ª figura de cada sucessão? Em cada caso, indica o termo geral.
a) …

b) …

u2p71h1
8 A D. Marta inscreveu-se numa associação para a proteção do
lince-ibérico. No primeiro mês, pagou 10 € de inscrição e doou
u2p71h2
5 €. A seguir, em cada mês, doou 5 €. Identifica o valor que a
D. Marta terá dado, ao todo, ao fim de:
a) um mês; c) três meses; e) n meses;
b) dois meses; d) quatro meses; f) 24 meses.

9 Determina os cinco primeiros termos das sucessões cujo termo geral é indicado a seguir. Sempre que
possível, simplifica as frações.
n 3n 2n
a) un = b) un = c) un =
n 11 n 12 1 2 3n

10 Determina o termo geral e o 100.º termo das sucessões que se seguem.


3 6 9 12 15 2 4 6 8 10 1 4 9 16 25
a) , , , , ,… c) , , , , ,… e) , , , , ,…
7 7 7 7 7 2 3 4 5 6 4 8 12 16 20
3 4 5 6 7 5 10 15 20 25 1 3 5
b) , , , , ,… d) , , , , ,… f) , 1, , 2, ,…
4 5 6 7 8 1 3 5 7 9 2 2 2

11 Seleciona a opção correta.


A sucessão de termo geral un = n 2 10 é:
A. Crescente. C. Constante.
B. Decrescente. D. Nenhuma das opções anteriores.

12 Desafio
Qual é a letra que se segue?

INVESTIGAR
13 No filme 21 (R. Luketic, 2008), os amigos de Ben, um bom aluno a Matemática, fizeram-lhe um bolo
de aniversário com a inscrição: «1, 1, 2, 3, 5, 8, 13».
u2p71h4
13.1 Qual seria o número seguinte?
13.2 Pesquisa informações sobre esta sequência, denominada «sequência de Fibonacci».

Unidade 3 SEQUÊNCIAS E SUCESSÕES 125

139487 112-131 U3.indd 125 30/05/13 10:27


Síntese

Sequências e sucessões

• Dado um número natural p, uma sequência de p elementos é uma função de domínio {1, 2, 3, …, p}.
• Cada imagem pela função é denominada termo da sequência (1.º termo, 2.º termo, 3.º termo, …, último
termo).
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3
LEIO 4 PÁGINAS POR MINUTO NO PRIMEIRO DIA, JOGUEI 115 MINUTOS,
COMECEI MAS ESTOU A DIMINUIR 5 MINUTOS POR DIA
DE UM LIVRO COM 52 PÁGINAS. POR CORRER ATÉ JOGAR APENAS 30 MINUTOS.
3 km E DEPOIS
AUMENTEI 1 km
POR DIA
DURANTE
10 DIAS.

O número total de páginas lidas após As várias distâncias percorridas Os tempos de jogo formam uma
cada minuto forma uma sequência: formam uma sequência (crescente): sequência (decrescente):
4, 8, 12, 16, …, 44, 48, 52. 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12. u2p72h3
115, 110, 105, 100, …, 40, 35, 30.
• Uma sucessão é uma função de domínio IN, em que cada imagem é designada por termo da sucessão.
Exemplo: A sucessão dos números ímpares, 1, 3, 5, 7, 9, …

Lei de formação

• A lei de formação é uma regra que permite passar de um termo para o termo seguinte.
• É útil para continuar uma sequência ou sucessão.
Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3
Quantas páginas lê a Sofia Quantos quilómetros correu Quanto tempo jogou o Diogo
em 5 minutos?  a D. Marta no 5.º dia? no 5.º dia?
Ordem 1 2 3 4 5 Ordem 1 2 3 4 5 Ordem 1 2 3 4 5
Termo 4 8 12 16 20 Termo 3 4 5 6 7 Termo 115 110 105 100 95
14 14 14 14 11 11 11 11 25 25 25 25

Resposta: 20 páginas. Resposta: 7 quilómetros. Resposta: 95 minutos.


A lei de formação é adicionar 4 A lei de formação é adicionar 1 A lei de formação é subtrair 5 ao
ao termo anterior. ao termo anterior. termo anterior.

Termo geral

• O termo geral de uma sequência é uma expressão com uma variável n que permite obter a sequência
substituindo a variável n por 1, 2, 3, 4, …, p, em que p é a ordem do último termo da sequência.
• O termo de ordem k da sequência é o termo que se obtém substituindo n por k no termo geral.
• Para determinar o termo geral de uma sequência, procura-se uma forma de relacionar a ordem e o termo.

126

139487 112-131 U3.indd 126 30/05/13 10:28


Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3
Quantas páginas lê a Sofia Quantos quilómetros correu Durante quanto tempo jogou
em 40 minutos? a D. Marta no 13.º dia? o Diogo no 18.º dia?

Ordem Termo Ordem Termo Ordem Termo


1 45431 1 35112 1 115 5 120 2 5 3 1
2 85432 2 45212 2 110 5 120 2 5 3 2
3 12 5 4 3 3 3 55312 3 105 5 120 2 5 3 3
4 16 5 4 3 4 4 65412 4 100 5 120 2 5 3 4
… … … … … …
n 4 3 n 5 4n n n12 n 120 2 5n

O termo geral é 4n. O termo geral é n 1 2. O termo geral é 120 2 5n.


Substituindo n por 40: Substituindo n por 13: Substituindo n por 18:
4 3 40 5 160 13 1 2 5 15 120 2 5 3 18 5 30
Em 40 minutos, a Sofia lê 160 No 13.º dia, a D. Marta correu No 18.º dia, o Diogo jogou
páginas. 15 quilómetros. durante 30 minutos.
• O termo geral é útil para determinar qualquer termo de uma sequência ou de uma sucessão.
• Quando se conhece o termo geral de uma sequência e se quer escrever os seus termos, basta substituir
n por 1 (para obter o 1.º termo), por 2 (para obter o 2.º termo), por 3 (para obter o 3.º termo), e assim
sucessivamente, e fazer os cálculos.

Termo geral de uma sucessão

O termo geral de uma sucessão é uma expressão que permite obter a sequência de números substituindo
a variável n por 1, 2, 3, 4, …, 100, … para todo o número natural.
O termo geral de uma sucessão representa-se por un.

Sucessões de múltiplos naturais


A sucessão dos múltiplos naturais de um número a (com a [ IN) tem por termo geral an.
Exemplos:
• A sucessão dos números pares positivos (múltiplos de 2): 2, 4, 6, 8, … tem por termo geral un = 2n.
• A sucessão dos múltiplos naturais de 5: 5, 10, 15, 20, … tem por termo geral un = 5n.
• A sucessão dos múltiplos naturais de 8: 8, 16, 24, 32, … tem por termo geral un = 8n.
p127a p127b
Gráfico de uma sequência
O gráfico de uma sequência obtém-se representando a sequência num referencial cartesiano.

(n15) (n223)
12 24
9 18
6 12
3 6
0
0 1 2 3 4 5 6 7 n 1 2 3 4 5 n
26

Unidade 3 SEQUÊNCIAS E SUCESSÕES 127

139487 112-131 U3.indd 127 30/05/13 10:28


Atividades globais

QUESTÕES DE ESCOLHA MÚLTIPLA


Das quatro alternativas, escolhe a única opção correta.

1 Quantos pontos tem a quinta figura desta sequência?

A. 19 B. 20 C. 21 D. 22

2 Qual é o 5.º termo da sequência cujo 1.º termo é 2 e em que a lei de formação é subtrair 6 ao termo
anterior? u2p74h1
A. 216 B. 218 C. 220 D. 222

3 Qual é o termo geral da sucessão 5, 10, 15, 20, 25, …?


A. n 1 5 B. n25 C. 5n D. n 1 4

4 Se n representa um número natural, como se escreve a soma entre o triplo de n e o quadrado de n?


A. 3n 1 n2 B. 3n 1 2n C. n2 2 3n D. 3n 1 4n

5 Qual é o 3.º termo da sucessão cujo termo geral é un = 4n2 2 1?


A. 35 B. 23 C. 15 D. 11

6 O número de cubos em cada figura forma uma sucessão.


Qual é o 4.º termo?

A. 28 B. 29 C. 30 D. 31

7 Qual é o 10.º termo da sucessão 1, 8, 27, 64, 125, …?


u2p74h3
A. 500 B. 1000 C. 1500 D. 3000

8 Numa sala de cinema, a primeira fila tem dez lugares, a segunda tem mais três lugares do que
a primeira, e assim sucessivamente: cada fila tem sempre três lugares a mais do que a fila anterior.
Qual das seguintes expressões é o termo geral da sequência do número de lugares?
A. 3n B. 10 1 n C. 3n 1 10 D. 3n 1 7

9 Seja 23n 1 10 o termo geral de uma sequência.


9.1 O termo de ordem 6 é:
A. 28 B. 228 C. 28 D. 8
9.2 Qual é a ordem do termo 235?
A. 14 B. 13 C. 12 D. 15

128

139487 112-131 U3.indd 128 30/05/13 10:28


EXERCÍCIOS E PROBLEMAS
10 Na tabela que se segue estão indicadas algumas das horas a que o metropolitano sai
da estação da Póvoa de Varzim em direção à estação do Estádio do Dragão.

… 8:06 8:26 8:46 9:06 9:26 9:46 10:06 10:26 …

O Zito chegou à estação da Póvoa de Varzim às 10h28. Faz uma previsão do tempo que o Zito deverá
esperar até à partida do próximo metropolitano.

11 Na sucessão 24, 28, 212, 216, 220, … qual é a ordem do termo 248?

12 Na sucessão de termo geral 2n 1 5, qual é a ordem do termo 11?

13 O número de cubos em cada figura seguinte indica os primeiros três termos de uma sucessão.
A. C.

B. D.

u2p75h2 u2p75h4

Em cada caso, determina:


u2p75h3 u2p75h5
a) o número de cubos da figura seguinte;
b) a lei de formação da sucessão;
c) o termo geral da sucessão;
d) o número de cubos da 30.ª figura.

14 Escreve os cinco primeiros termos das sucessões cujo termo geral é:


a) un = n 1 5 d) un = n 3 (n 1 2)
n
b) un = 6n 2 2 e) un =
2 2 3n
c) un = n2 1 4 f) un = (22)n 1 1

15 O número de triângulos vermelhos em cada figura forma uma sucessão.

15.1 Quantos triângulos vermelhos tem a quinta figura da sucessão?


15.2 Qual é a lei de formação desta sucessão?
u2p75h6

15.3 Procura informações sobre o triângulo de Sierpinski.

Unidade 3 SEQUÊNCIAS E SUCESSÕES 129

139487 112-131 U3.indd 129 30/05/13 10:28


Atividades globais

16 O triângulo de Pascal é um quadro formado por números em disposição triangular. Na figura


seguinte, estão apenas apresentadas as seis primeiras linhas, mas o triângulo de Pascal é infinito.
Cada linha começa e termina com o número 1. Os restantes números são a soma dos dois números
que estão imediatamente acima (repara no exemplo: 1 1 3 5 4).

Linha 1 1
7

Linha 2 1
7 1

Linha 3 1
7 2 1
1
Linha 4 1
7 3 3 1

Linha 5 1
7 4 6 4 1

Linha 6 1
7 5 10 10 5 1

16.1 Copia o triângulo de Pascal e acrescenta as linhas 7, 8 e 9.


16.2 Quantos números tem a linha 21?
16.3 Qual é o segundo número da linha 25?u2p76h1
16.4 Qual é a soma dos últimos dois números da linha 38?
16.5 Calcula a soma dos números das primeiras nove linhas do triângulo de Pascal.
Copia e completa a tabela:

Linha 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Soma dos números 1 2 4 … … … … … …

16.6 Sem escrever a 10.ª linha, determina a soma dos números dessa linha. Explica o teu raciocínio.

CANGURU MATEMÁTICO SEM FRONTEIRAS


17 No lado esquerdo da Rua Principal, as casas estão numeradas com todos os números ímpares de 1 a 39.
No lado direito da rua, as casas estão numeradas com todos os números pares de 2 a 34.
Quantas casas há na Rua Principal?
A. 8 B. 36 C. 37 D. 38 E. 73
Prova «Benjamim», 2006

OLIMPÍADAS PORTUGUESAS DE MATEMÁTICA


u?p??h?
18 O pomar do Senhor Anastácio tem cerejeiras, limoeiros, pereiras, ameixeiras e macieiras, dispostas
em cinco filas paralelas, cada uma com uma única variedade de árvores.
• As cerejeiras estão ao lado dos limoeiros.
• As pereiras não estão ao lado das cerejeiras nem dos limoeiros.
• As macieiras estão ao lado das pereiras, mas não dos limoeiros nem das cerejeiras.
Em que fila estão as ameixeiras?
A. 1.ª B. 2.ª C. 3.ª D. 4.ª E. 5.ª
XXIII OPM, pré-olimpíadas

130

139487 112-131 U3.indd 130 30/05/13 10:28


CONVIVER COM A MATEMÁTICA
19 Um lavrador planta macieiras num padrão quadrangular. A fim de
proteger as árvores do vento, planta cedros à volta do pomar. Esta
situação está representada no diagrama seguinte, no qual se pode
ver a disposição das macieiras e dos cedros para um número qual-
quer (n) de filas de macieiras:

n51 n52 n53 n54

5 cedro 5 macieira

19.1 Copia e completa a tabela:

Ordem Número de macieiras Número de cedros


1 u2p77h1
u2p77h1
u2p77h1
u2p77h1
1 8
2 4
3
4
u2p77h1 5
h1
… … …
n

19.2 Se existirem 30 filas de macieiras, quantas macieiras terá plantado o lavrador?


19.3 Se as macieiras estiverem dispostas em 50 filas, quantos cedros estarão à volta do pomar?

20 O Zito constrói um padrão em escada, utilizando quadrados. Aqui estão as etapas que ele segue:

Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3

Como se pode ver, o Zito utiliza um quadrado na etapa 1, três na etapa 2 e seis na etapa 3.
20.1 Quantos quadrados deverá utilizar na u2p77h3
quarta etapa?
20.2 A Joana observou o padrão e disse ao Zito:
«Não é difícil saber qual é o número de quadrados em cada etapa: na etapa 1, é só 1 quadrado;
na etapa 2, é 1 1 2 5 3 quadrados; na etapa 3, é 1 1 2 1 3 5 6 quadrados, etc.»
Seguindo o mesmo raciocínio, determina o número de quadrados na 10.ª etapa.

Unidade 3 SEQUÊNCIAS E SUCESSÕES 131

139487 112-131 U3.indd 131 30/05/13 10:28


Se tens dúvidas, consulta
as páginas indicadas. AUTOAVALIAÇÃO

EM CADA UMA DAS TRÊS QUESTÕES SEGUINTES,


ESCOLHE A OPÇÃO CORRETA.

Pág. 114 1 O Zito e o Diogo vão participar num torneio de


râguebi e sabem que é fundamental a forma como
se passa a bola. No primeiro dia de treino, fizeram
50 passes. Em cada dia seguinte, fizeram sempre
mais 15 passes do que no dia anterior.
Quantos passes fizeram no 6.º dia de treino?
A. 125 B. 130 C. 135 D. 140

Pág. 119 2 Qual é o termo geral da sucessão 3, 6, 9, 12, 15, …?


A. 3 1 n B. 2n 1 1 C. 3n D. 3n 1 1

Pág. 123 3 Qual é o 4.º termo da sucessão cujo termo geral é 2n 2 10?
A. 28 B. 26 C. 24 D. 22

APRESENTA TODOS OS CÁLCULOS QUE TIVERES DE EFETUAR.

Págs. 114 e 115 4 Em cada sequência numérica, indica o termo que falta.

a) 5 1 ? 27 211 215 c) 5 4 2 21 25 ?

b) 3 9 15 21 27 ? d) 1 4 9 16 ? 36

5 u2p78h2 u2p78h4
Págs. 114 e 115 Indica a lei de formação de cada uma das sucessões que se seguem.
a) 2, 5, 8, 11, …
u2p78h3 c) 76, 59, 42, 25, …
u2p78h5
b) 64, 32, 16, 8, … d) 14, 70, 350, 1750, …

Págs. 114 e 115 6 Escreve os quatro primeiros termos da sucessão:


a) cujo primeiro termo é 29 e em que a lei de formação é adicionar 4 ao
termo anterior;
b) que começa por 5 e em que a lei de formação é multiplicar o termo
anterior por 2 e subtrair-lhe 1.

Págs. 118 e 119 7 Copia e completa as tabelas de modo a determinares o termo geral de cada
sucessão.
a) 5, 6, 7, 8, 9, … b) 5, 10, 15, 20, 25, … c) 2, 4, 8, 16, 32, …

Ordem Termo Ordem Termo Ordem Termo


1 55114 1 55531 1 2 5 21
2 65214 2 10 5 5 3 2 2 4 5 22
3 75 3 15 5 3 85
4 85 4 20 5 4 16 5
5 95 5 25 5 5 32 5
… … … … … …
n n n

132

139487 132-137 U3.indd 132 30/05/13 10:29


Se tens dúvidas, consulta
as páginas indicadas.

8 Determina o termo geral das sucessões que se seguem. Pág. 119


a) 6, 12, 18, 24, 30, … c) 5, 9, 13, 17, 21, …
b) 22, 21, 0, 1, 2, … d) 1, 4, 7, 10, 13, …

9 Determina os quatro primeiros termos da sucessão cujo termo geral é: Págs. 122 e 123
2n
a) 8n b) 2n 1 5 c)
n 11
10 O número de quadrados em cada figura forma uma sequência numérica. Págs. 114, 118, 119 e 123

10.1 Quantos quadrados têm as três figuras seguintes?


10.2 Qual é o termo geral da sequência?
10.3 Quantos quadrados terá a u2p79h1
50.ª figura?

11 Representa graficamente as seguintes sequências. Pág. 123


a) 2n 1 1 para n [ {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7};
n2
b) - + 1 para n [ {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
2
12 Observa este triângulo numérico. Na 3.ª linha há 5 números. Na 4.ª linha há 7 Pág. 119
números. Quantos números haverá na 112.ª linha? Explica a tua resposta.

Linha 1 1
Linha 2 1 2 1
Linha 3 1 2 3 2 1

Linha 4 1 2 3 4 3 2 1

Linha 5 1 2 3 4 5 4 3 2 1

GRELHA DE AVALIAÇÃO
Exercício 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10.1 10.2 10.3 11 12
1
Cotação (pontos) 4 4 4 8 12 8 12 12 9 3 4 3 10 7

u2p79h2
1
Para saberes a cotação de cada alínea, basta dividires a cotação do exercício pelo número de alíneas.

SE TENS MENOS DE 50 PONTOS: É MELHOR VOLTARES


A ESTUDAR ESTA UNIDADE!

SE TENS ENTRE 50 PONTOS E 69 PONTOS: REVÊ AS PARTES


EM QUE ERRASTE E FAZ MAIS ALGUNS EXERCÍCIOS.

SE TENS ENTRE 70 PONTOS E 89 PONTOS: ESTÁS NO BOM CAMINHO.

SE TENS 90 PONTOS OU MAIS: PARABÉNS!

Unidade 3 SEQUÊNCIAS E SUCESSÕES 133

139487 132-137 U3.indd 133 30/05/13 10:29


Estrategias para a resolucao de problemas e jogos

Alguns jogos ajudam a desenvolver vários tipos de raciocínios. Um bom jogador, para ganhar, usa o mesmo
tipo de estratégias que se usam para resolver problemas de Matemática.

Jogo O jogo 3 em Linha

Jogos de alinhamento
Os jogos de alinhamento estão entre os mais antigos do Mundo. São jogos de
posição, tal como o Solitário, as Damas e o Xadrez.
Um dos mais conhecidos é o Jogo do Galo. Este jogo é muito popular por ser

jogadores cometa um erro. Existem versões semelhantes, mas que requerem mais estratégias: é o caso
do jogo 3 em Linha, que se descreve a seguir.

NÚMERO DE JOGADORES: 2.
MATERIAL: Um tabuleiro com nove pontos (ver figura seguinte) e três peças para cada jogador.
REGRAS:
1. O primeiro jogador coloca uma das suas peças num ponto livre do tabuleiro, sem ser no centro.
2. O segundo a jogar coloca uma peça num ponto livre do tabuleiro (já pode ser no centro).
3. Alternadamente, os jogadores colocam as restantes peças nos pontos livres do tabuleiro. Se um deles
conseguir alinhar as três peças, ganha a partida. Caso contrário, uma vez que as seis peças estão no
tabuleiro, os jogadores, à vez, movimentam uma das suas peças para um ponto livre adjacente (ou seja,
um ponto imediatamente a seguir, na horizontal, na vertical ou na diagonal).
4. Ganha o jogador que alinhar as suas três peças.

GANHEI!

Este jogo tem sido apreciado em todo o Mundo, ainda que com nomes diferentes e, por vezes, algumas
diferenças.
Encontram-se exemplos deste tipo de tabuleiro no Egito, gravados nas pedras do templo de Kurna
(c. 1400 a. C.). u2p80h2

134

139487 132-137 U3.indd 134 30/05/13 10:29


Problema Os casais de coelhos
Coloca-se um casal de coelhos num pátio do qual não pode sair. No
primeiro mês de vida, o casal de coelhos é ainda muito novo para se
reproduzir. A partir do segundo mês, esse casal torna-se fértil e dá
origem a um novo casal de coelhos (macho e fêmea), que nasce no
mês seguinte. O processo repete-se todos os meses com cada casal.

Ao fim de cinco meses, quantos casais de coelhos haverá no


pátio?

EXPLICAÇÃO DA ESTRATÉGIA DO JOGO E RESOLUÇÃO DO PROBLEMA:


• No jogo 3 em Linha, cada jogador faz uma sequência de jogadas. Para vencer, é útil
simular o que vai acontecer a seguir. Por exemplo, na figura ao lado, o jogador das 3
peças azuis pensa: «Se movimentar a peça 1, ele faz uma linha no meio. Se deslocar a
peça 2, ele faz uma linha na diagonal. Por isso, só posso mover a peça 3.» 1
• Para resolver o problema dos coelhos, também é necessário fazer uma simulação do
que vai acontecer em cada mês. Além disso, a elaboração de um diagrama ajuda sem- 2
pre a visualizar o problema.

ESTRATÉGIA: Fazer uma simulação. Fazer um diagrama. u2p81h2


O diagrama que corresponde aos primeiros cinco meses é apresentado a seguir. Repara que a utilização de
duas cores torna o diagrama mais compreensível.

Número de casais

1.º mês 1
7 1

2.º mês 7
1 1
Número de casais Número de casais
Legenda:
1
7 1.º mês 1
7 3.º mês 1 1
7 1 7
2 2Número de casais
7 Casal demasiado
1.º mês 1
7 1 jovem para
7
1 2.º mês 7
1 4.º mês Número
1 7
1 de casais 3
71 7
2 3 se reproduzir.
1
7 2.º mês 1 7
1 1
7 Casal que vai dar
1
7 3.º mês 1
7 7
2 5.º mês
7
2 2 1
7 4
732 Legenda: 7
7 2 7 Legenda: 5
5 origem a um novo casal
no mês seguinte.
Legenda:
Número de casais Número de casais
7
1 3.º mês 1 1 7
7 Casal demasiado 7 7 2Casal demasiado 2
jovem para jovem para
7
1 7
4.º mês3 7
1 7
2 7
3
Nos primeiros 7
2 3 meses, existe apenas
dois 3 se reproduzir.
o casal 71 se
1.º mês . No terceiro mês,
reproduzir. 7 Casal
o casal 71 continua
1.º mês demasiado e nasce o
1 presente 1
Legenda: jovem para
1
7 casal 72 . No quarto4.ºmês,
mês 2 nasce
7 o casal 3
1 7 . Por fim,7 2 no quinto mês, além3 desses três casais, nascem
se reproduzir. os casais
7 Casal que vai dar
Casal 7 Casal que vai dar
demasiado
1
7 4
7 mês7
5.º 3 1
7 7 e 5
24
7 3.
77 2 5 5
7 7 5 origem
7 mês
2.º a um novo 1 casal
7 origem a um novo 2.º
casal
mês 7
1 1 1
no mês jovem para no mês seguinte.
seguinte. 7 Casal que vai dar
7
1 7
3 72
RESPOSTA: Ao fim5.ºde cinco
mês 3 meses,
1
7 7 estão
4 no pátio
3 se reproduzir.
7 2
7 cinco
5
7 casais 5de coelhos. origem a um novo casal
no mês seguinte. Legenda: Le
u2p81h3
3.º mês
Casal que
1
7
vai dar
7
2
3.º mês 1
7 2 7
2 2
Quantos coelhos estarão 7 de seis meses? E ao fim de sete meses? O número de casais de coelhos
1
7 4
7 3
7 2
7 5
7 5 no pátio ao fimorigem a um novo casal 7 Casal demasiado 7 C
em cada mês forma uma sequência numérica: 1, 1, 2, 3, 5, … Qual é a sua lei de formação?
no mês seguinte. jovem para jo
4.º mês 7
1 7
3 7
2
4.º mês 7
1 7
3 7
2 se reproduzir. 3 se

7 Casal que vai dar 7 C


u2p81h3 u2p81h3 5.º mês 1
7 4
7 3
7 2
7
5.º mês 5
7 7
1 4
7 3
7
5 2
7 5
7 origem a um novo
5 casal or
no mês seguinte. no
u2p81h3
Unidade 3 SEQUÊNCIAS E SUCESSÕES 135
u2p81h3

139487 132-137 U3.indd 135 30/05/13 10:29


Investigar

A sequência de Fibonacci

Leonardo de Pisa (1175-1250)


Leonardo de Pisa, também conhecido como Fibonacci (filho de Bonaccio), era
um comerciante e matemático italiano. Leonardo acompanhava muitas vezes o
pai nos seus negócios no Médio Oriente e estudou com um professor muçul-
mano. Nessa altura, na Europa, ainda era usada a numeração romana (I, II, III,
IV, V…), mas Fibonacci conhecia bem a numeração indo-arábica. Em 1202,
escreveu o livro Liber Abaci, onde descreveu os nove algarismos (1, 2, 3, 4, 5,
6, 7, 8, 9), juntamente com o símbolo 0 (chamado «zephirum», em árabe),
e explicou as vantagens do sistema indo-arábico. Com o tempo, esse sistema
acabou por ser aceite na Europa.

A sequência
O nome de Fibonacci ficou famoso devido a um problema do seu livro Liber Abaci: o problema dos casais
de coelhos. Nesse problema (apresentado na página 135), o matemático observou que o número de casais
de coelhos em cada mês forma uma sequência numérica. Trata-se da famosa sequência de Fibonacci, em
que, a partir do terceiro termo, cada termo é igual à soma dos dois termos anteriores:
1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, …
8 1 13 5 21

Pinhas, girassóis e árvores


Os números da sequência de Fibonacci aparecem, por vezes, na Natureza. Por exemplo, quando se olha para
a base de uma pinha, pode observar-se que existem dois tipos de espirais: as que vão para a direita e as que
vão para a esquerda.
É curioso reparar que o número de espirais para a direita e o número de espirais para a esquerda são dois
termos consecutivos da sequência de Fibonacci (8/13 ou 13/21, etc.). O mesmo fenómeno ocorre com as
sementes do girassol.

Oito espirais para a direita. Treze espirais para a esquerda.

136

139487 132-137 U3.indd 136 30/05/13 10:30


Sugestões de trabalho

• A sequência de Fibonacci é construída a partir dos dois primeiros termos (1 e 1), que, somados, dão
o terceiro termo, e assim sucessivamente. Escolhe agora dois outros números e constrói uma sequência
do mesmo tipo da de Fibonacci. Verifica que a soma dos dez primeiros termos é igual a onze vezes
o sétimo termo. Depois, experimenta com outros dois números.
• Pesquisa uma relação entre a sequência de Fibonacci e o triângulo de Pascal (ex. 16 da pág. 130).

Investigar sequências com a calculadora

Quando se escreve uma sequência, repetindo um cálculo simples, podem acontecer fenómenos interessantes.

Sugestões de trabalho

Realiza esta atividade em grupo.

Investigação 1:
a) Escolhe um número e insere-o na calculadora. Regista-o no caderno.
b) Pressiona a tecla = . Pressiona  2  3 = . Regista o resultado.
c) Continua a pressionar = e regista os números que obténs.
d) Uma vez obtida a sequência, descobre au2p83h2
sua lei de formação.
e) Altera o valor que inseriste inicialmente (1.º termo) e repete o processo. Confirma se a tua lei de
formação continua válida. Discute os resultados com os teus colegas.

Investigação 2:
a) Escolhe um número e insere-o na calculadora. Regista-o no caderno.
b) Pressiona a tecla = . Pressiona  2  3 = . Regista o resultado.
c) Continua a pressionar = e regista os números que obténs. O que observas de curioso?
d) Faz variar o valor inicial que inseriste na calculadora
u2p83h3 e repete o processo. O mesmo fenómeno curioso
continua a acontecer? Discute os resultados com os teus colegas. 

Paginas da Internet
• Completar sequências: http://nlvm.usu.edu/en/nav/frames_asid_185_g_2_t_1.html
• Sequências de números: http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm31/sequencias.htm
• Fichas de trabalho: http://www.malhatlantica.pt/mat/sequenci.htm
• Sequência de Fibonacci: http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2002/icm203/numeros.htm

Unidade 3 SEQUÊNCIAS E SUCESSÕES 137

139487 132-137 U3.indd 137 30/05/13 10:30


SOLUÇÕES
g)
0
REVISÕES 5 3 6 3 4
Unidade

5 120
E CÁLCULO MENTAL Págs. 10 a 17 3 3 3
9 3 3 3 2 5 54
1. A — 4; B — 1; C — 3; D — 2 3 3 3

2. a) 18 e) 49 i) 32 1 3 7 3 8 5 56
5 5 5
b) 9 f) 8 j) 7 45 126 64
c) 15 g) 40 k) 36
11. a) ALENTEJO c) PORTIMÃO
d) 4 h) 0 l) 8
b) VISEU d) FLORES
3. CHILE u0p13h7
12. 12.1
1:3 2:3 3:3 4:3 5:3 6:3
4. a) 75 b) 150 c) 146
5. MORCEGO 0,333… 0,666… 1 1,333… 1,666… 2
6. a) 4 3 4 1 4 3 4 5 32 d) 6 : 6 1 6 : 6 5 2 7:3 8:3 9:3 10 : 3 11 : 3 12 : 3
b) 9 3 9 1 9 5 90 e) 3 3 3 3 3 3 3 5 81
2,333… 2,666… 3 3,333… 3,666… 4
c) 7 : 7 1 7 2 7 5 1 f) 8 2 8 : 8 5 7
7. 7.1 a) b) 12.2 Quando o dividendo é múltiplo de 3, obtém-se um
8 13 7 2 15 5 número inteiro. A seguir, vêm sempre duas dízimas, uma
12 1 9 4 11 1
que repete o 3 e outra que repete o 6.
12.3 7; 7,333…; 7,666…
6 14 10 8 3 7
13. Possível estimativa: 346 €
c) d) (37 1 15 1 6 1 8 1 7 1 13 1 260 5 346)
17 9 19 23 19 20
14. a) 4,4 c) 7,7 e) 0,5
u0p11h7
18 3 11 u0p11h8
14 22 16
b) 5,2 d) 23,9 f) 4,0
4 5 16 27 18 25 15. a) 8,36 c) 0,33 e) 0,14
7.2 Não, porque 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 5 45, b) 2,55 d) 1,67 f) 10,30
que não é divisível por 2. 16. A — 3; B — 4; C — 5; D — 1; E — 2
u0p11h9
8. 8.1 30; 36; 125; 42; 81; 300 u0p11h10 17. 20 pernas e patas.
8.2 a) 24 de janeiro; 12 de fevereiro; 8 de março; 6 de abril; 18. 81 pétalas.
4 de junho; 3 de agosto; 2 de dezembro.
19. 16 €
b) 31 de outubro; 28, 29 e 30 de novembro; 26, 27, 28,
20. 50 dias.
29, 30 e 31 de dezembro.
21. 44 jogadores.
c) 2, 3, 5, 7, 11
22. 95 €
9. a) 810, 60, 12, 1402, 8, 216, 72, 4, 68, 44, 6, 720, 36, 80,
3552 23. 26 pessoas.
b) 810, 60, 123, 12, 9, 15, 216, 72, 6, 720, 435, 3, 45, 36, 24. 15 ovos.
51, 3552 25. 6 horas.
c) 60, 12, 8, 216, 72, 4, 68, 44, 720, 36, 80, 3552 26. 5 horas e trinta minutos.
d) 810, 60, 5, 95, 15, 720, 435, 45, 80 27. 18 kg
e) 810, 9, 216, 72, 720, 45, 36
FICHA DE DIAGNÓSTICO Pág. 17
f) 810, 60, 720, 80
1. a) 110 c) 9 e) 14
10. a) b)
2 3 3 56 5 3 9 5 45 b) 48 d) 15 f) 21
3 3 3 3
2. 75
7 3 5 5 35 8 3 4 5 32
3. 24
5 5 5 5
14 15 40 36 4.

c) d) 4
5 17 40 5 17 40 5 17 40
3 3 7 5 21 3 3 5 12 5. a) b) c)
3 3 3 3 7 20 27 7 20 27 7 20 27
u0p13h1 u0p13h2
9 3 6 5 54 6 3 1 56 6. a) 16 b) 64
5 5 5 5 7. 40º
27 42 24 3
8. Oito cubos.
e) f) 9.
1 3 8 3 9 5 72 6 3 8 3 1 5 48
3 3 3 3 3 3
u0p13h3 u0p13h4
3 3 4 3 5 5 60 5 3 4 3 9 5 180
3 3 3 3 3 3

7 3 6 3 2 5 84 2 3 3 3 7 5 42
5 5 5 5 5 5
21 192 90 60 96 63

138
u0p13h5 u0p13h7
u0p15h5
139487 138-152 solucoes.indd 138 30/05/13 10:32
10. 1 3 4
8. a) 22 1 0,5 d) 20,25 1 8 g) -6 - j) - -
N.º de grupos 2 3 4 6 8 12 16 24 2 15 5
1 1 3 1
N.º de carneiros por grupo 24 16 12 8 6 4 3 2 b) 21,2 2 1 e) -2 + h) - +2 k) +
2 4 2 2
7 5 1 1 2
11. 36 minutos. c) 27,2 2 0,8 f) - -3 i) - l) - +
4 3 2 10 5
12. 3 1 3 2 3 2 3 5 0; 3 : 3 1 3 2 3 5 1; 3 : 3 1 3 : 3 5 2;
3 3 3 2 3 2 3 5 3; (3 3 3 1 3) : 3 5 4; 3 1 3 2 3 : 3 5 5 9. a) 1 c) 212 e) 4 g) 0 i) 0,1
43
b) 21 d) 6 f) 23 h) 11 j)
6
10. a) 3 c) 22 e) 12g) 27,4
1
NÚMEROS
Unidade

35
RACIONAIS Págs. 18 a 69 b) 21 d) 12 f) 0 h)
6
12
Não 11. 11.1 Números inteiros: 8; 24; 0; 2106; 25; 19;
Não Não NãoNão Não
Não Não
Não 4
Atividades iniciais Não Não Pág. 19 Números racionais: todos
Não Não Não Não
Não Não
Não 1 5 12
Não Não Não 11.2 2106 , 25 , 24 , 0 , , , , 7,5 , 8 , 19
Não Não NãoNão NãoNão
1. Não Não
Não Não;Não Não Não Não
1.1 Não NãoNão
NãoNão
Não Não
Não ; Não Não 3 2 4
a b ad bde dz zze z Não
Não u Não 5 1
a b aNão a
Não abd b
b
Não
Não e
Não d
Não Não
de
zNão ee
Não
Não
Não zuNão Não u
u
Não
u
Não
Não
u
Não Não
Não
Não
a ab ab bd de de ez z Não
zu Nãou Não
u Não Não 11.3
Não 8; 4; 7,5; 0; ; 106; ; 5; 9; 3
2 3
NãoNão NãoNão ;NãoNão
NãoNão 1.2 ; Não
NãoNão Não NãoNãoNãoNãoNãoNão Não Não
1 2 3 134 245 3 647 758 69 70 8 9100 100
0 10 100 1000 12. 8 passageiros.
b zb d d u e
edb edb ae e1 zbd za
d eNão
1d2 zae z1
e
1aNão
23ua
eb
1
db1 z2b
1ua2Nãoz
34uezb
Não
2
z
2
u23 d45 dNão
zbNão
1.3
3
u
34d
346
5
u Não
u 5d
4u5
e zude XXIX;
XVII; 4
Não
6e7Não 56
5
a eNão
67
Não
56 z8 ubz 6
eXC; 7 9Não
z778
6MCCXXXIV.
7z8 u0 Não
8z9
8
89
8910
u0 Não
du Não
9
90
9u100
eu Não
Nos
a 0
10
0
010
010
1000
b Não
Não
10
z 10
séculos,
10
100 100
em
10100
1000
1000
1000
100 1000
ue 1000
dalguns
1000
100 Não
1000 z u Não
13. 23 1 2 1 7 2 2 2 4 2 6; 26º C
ze z NãoNão u
a uz u b Não
d e relógios, zetc. u Não
14. a) 25 d) 219 g) 21,8 j) 0,9 m) (25) 1 (23)
5422 75
2 6533 865343 7
432 1 624497 315 0876
64514 875 51529861 986716232.
46210 0 97Primeiros
975723100
0 0868341000
8723410 08
109834 9794
510
100 Jogos
9096
510
100 4 10
100
51000
806 10Olímpicos;
006
100
51000
5
7 10
1000
910
26 10
100
8 100
71000
6
10
7 03
7
1009 Morte
8 1000
100
7
8 1000
10
100 9 1000
48
1000 8
90 100
1000 de90Viriato;
1590 101000
610
2 0
0 10
100 Início
3 10
710
100100 10091000
81000
1000100
4 1000 5 1000
06 7
10 8
100 9
1000 0 10 100 1000 2
da ocupação romana de Conímbriga; Início da construção b) 29 e) 22 h) 9,4 k)
n) (17) 1 (22)
6 75 7 86 81 97 9 20
8 0 310
9 10 4100
0 100
51000
10 1000
6100 3
do Coliseu de71000
Roma.8 9 0 10 100 1000
4
c) 116 f) 172 i) 1,3 l)
3. 3.1 A: 19; B: 25; C: 13; D: 29; E: 0; F: 17; G: 22. 7
15. a) 24 1 2 1 6 5 4 e) 14 2 3 2 2 2 1 5 22
3.2 Menor: 29,5. Maior: 22.
b) 19 2 7 2 5 5 23 f) 23 1 8 2 2 1 6 5 9
3.3 Números simétricos.
c) 28 1 7 2 6 5 27 g) 22 1 1 2 4 2 3 1 8 5 0
3.4 9 metros.
d) 12 2 3 2 4 1 5 5 0 ou 12 2 1 1 4 1 3 2 8 5 0
3 20 1
4. ; = ou 22 1 3 1 4 2 5 5 0
40 40 2
16. 16.1 Sinais posicionais a vermelho e operacionais a azul:
Adição algébrica 22 1 (25) 2 (24).
1.1 de racionais Págs. 20 a 27 16.2 Ao cuidado do aluno.
BD: 13 ºC; 21 ºC; 25 ºC; 0 ºC. 16.3 Carregou na tecla – em vez de na tecla (–) , antes
do 2.
1. a) tenho 33 €. b) ainda tenho 9 €. c) ficou a 216 m.
17. u1p23h1
d) devo 14 €. e) perdi 2 vidas. f) saí no piso 9. 25
2. A — 3; B — 4; C — 1; D — 2 24 21
3. a) 13 d) 0 g) 27 4 28 7
b) 24 e) 18 h) 17 7 23 25 12
c) 211 f) 28
18. Ao cuidado do aluno.
16
4. a) 2 d) - g) 2129 1 5 24
3 19. 19.1 19.2 19.3 51
1 8 24 24 24
b) e) 210 h)
2 15 20. Ao cuidado do aluno.
1
c) 11 f) - 21. Ao cuidado do aluno.
2
5. a) 11 d) 29 g) 219
b) 24 e) 0 h) 29
1.2 Multiplicação Págs. 28 a 33

c) 111 f) 22 BD: O resultado (216,5) é negativo.


1 18
6. a) 25 d) g) 16 1. a) 115 h) 254 o) 160 v)
2 25
44 37 b) 149 i) 237 p) 28 w) 6,3
b) - e) 270 h) 2
7 56 5
53 c) 218 j) 148 q) 20,6 x) -
c) 21 f) 3
40 5
d) 216 k) 21600 r) 21 y) -
7. a) 15 d) 118 g) 2 12
15
5 e) 145 l) 1125 s) - z) 0,03
b) 27 e) 2 h) 8
8 f) 0 m) 272 t) 8
1 8
c) 123 f) 22 i) - g) 116 n) 124 u)
3 7
2. A — 5; B — 3; C — 2; D — 6; E — 1; F — 4
3. D

139

139487 138-152 solucoes.indd 139 30/05/13 10:32


SOLUÇÕES

10 2
4. A c) f) 1 i)
273 5
5. a) 228 b) 1 c) 1370 d) 23900 e) 24 f) 29 42 14
11. a) 5 b) - =- c) 0,3
6. a) 55 d) 39 g) 25 j) 20,64 m) 2 p) 1,47 27 9
b) 290 e) 38 h) 211 k) 1,92 n) 5,25 q) 211 7 -72 3
12. a) b) c)
28 6 5 5
c) 236 f) 1 i) 1 l) 213 o) 13 r) 43 80 61
3 13. a) b) c)
8 1 8 91 280
7. a) 23 d) - g) -
3 2 1 61 79
7 2 14. a) - d) 210 g) j) -
b) 26 e) h) 4 20 9
4 5 3 5 26
1 b) e) h) -
c) 20,3 f) 0 i) - 8 3 5
2 7
8. a) Verdadeiro. c) Verdadeiro. c) f) 232 i) 26
2
b) Falso. d) Falso.
15. a) b) c)
9. a) 26 3 (27) 5 42
80 4 21 248 8 24 96 28 22
b) 22 3 |28| 5 22 3 8 5 216 : : : : : :

c) 28 1 (214) 5 222 20 24 26 22 212 4


: : :
d) 2 3 25 2 8 3 (29) 5 50 1 72 5 122
25 3 23
10. 10.1 a) 24 000 c) 42 000 000
b) 2360 000 d) 270 000 16. a) Falso. b) Falso. c) Verdadeiro. d) Verdadeiro.
10.2 a) 495 b) 792 c) 2997 d) 25994 a) 212, 26, 24,u1p31h3
u1p31h2
17. 17.1 u1p31h4
23, 22, 21, 1, 2, 3, 4, 6, 12
5 7 11 49 b) 221, 27, 23, 21, 1, 3, 7, 21
11. a) d) - g) j)
8 30 5 6 c) 236, 218, 212, 29, 26, 24, 23, 22, 21, 1, 2, 3,
58 9 92 4, 6, 9, 12, 18, 36
b) - e) h)
15 8 15 d) 2100, 250, 225, 220, 210, 25, 24, 22, 21, 1, 2,
13 7 7 4, 5, 10, 20, 25, 50, 100
c) - f) - i) -
24 5 6
17.2 214, 27, 22, 21, 1, 2, 7, 14
12.
25184
18. 8 grupos, cada um com 3 rapazes e 2 raparigas.
24 2216
19. Não, porque, por exemplo, o número 6 é divisível por 3
24 26 36 e não é por 9.
2 22 3 12 20. Os números são 7350 e 7380.
21 22 1 3 4 3000
21. 130,4 €; €
23
13. a) Positivo. b) Positivo. c) Negativo. 22. 22.1 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19
14. 24 pessoas. 22.2 Ao cuidado do aluno.

1.3 Divisão Págs. 34 a 37


1.4 Potências de base racional
e expoente natural Págs. 38 a 41
BD: 15 000 €.
BD: Negativo, positivo, negativo, positivo e positivo.
1. 9 € por pessoa. 1 10
1. a) 32 b) 54 n c) d
2. 7 bolos. 4
3. 6 mesas. 2. a) A base é 2 e o expoente é 4. 2 5 2 3 2 3 2 3 2 5 16
4

6 6 b) A base é 1 e o expoente é 6.
4. a) 6; 6 b) 3; 3 c) ; d) 3; 3
5 5 16 5 1 3 1 3 1 3 1 3 13 1 5 1
5. a) 12 d ) 21 g) 250 j) 112
1 3
e o expoente é 3. d n =
1 1 1 1 1
b) 210 e) 23 h )0 k )2520 c) A base é # # =
3 3 3 3 3 27
c) 29 f ) 18 i) 1 l) 223 2 2
e o expoente é 2. d n =
2 2 2 4
d) A base é # =
6. 0 : 3 5 0; 3 : 0 é impossível. 7 7 7 7 49
7. a) 210 b) 2 c) 3 e) A base é 10 e o expoente é 6.
23 1 21 106 5 10 3 10 3 10 3 10 3 10 3 10 5 1 000 000
8. a) c) 248 e) 6 g) 10 3. a) 36 b) 64 c) 121 d) 5 e) 9
5 3 6
23 1 21 23 1 21 4. a) 8 b) 64 c) 1000 d) 1 e) 5
b) d ) f) 28 h )1
5 3 6 5 3 6 5. a) 10 000 b) 10 c) 1 000 000 000
-2 2 2 -2 2
9. a) = =- b) = d) 2 e) 8
7 -7 7 -7 7
6. Base positiva → A potência é um número positivo.
2 3 31
10. a) d) g) - Base negativa e expoente par → A potência é um número
13 16 30
1 4 5 positivo.
b) - e) - h)
34 21 6 Base negativa e expoente ímpar → A potência é um número

140

139487 138-152 solucoes.indd 140 30/05/13 10:32


negativo. b) 31 d ) 37
7. a) Negativo. c) Positivo. e) Negativo. 14. 14.1 14
b) Positivo. d) Positivo. f) Positivo. 14.2 A calculadora não respeita as prioridades e efetua em
1 primeiro lugar a adição. Tirando partido da propriedade
8. a) 25 e) 21 i) 213 m)
4 comutativa da adição, pode escrever-se 3 3 4 1 2.
81
b) 28 f) 49 j) n) 0,04
16 14.3 Ao cuidado do aluno.
1 8
c) 32 g) k) 2100 000 o) - 15. a) 0 d) 21101 g) 1 j) 7
9 27
d) 1 h) 264 l) 144 b) 25 e) 9 h) 27 k) 36
1
9. 9.1 1 5 12, 4 5 22, 9 5 32, 16 5 42 c) 0 f) 216 i) l) 9
16
9.2 25 pontos (52). 16. 16.1 27 maneiras diferentes.
10. A 16.2 33
11. a) . b) . c) 5 d) , e) . f) 5 17. 17.1 729
1 125 17.2 6561
12. a) d) -
729 343 18. 18.1 Ao cuidado do aluno.
b) 537 824 e) A calculadora não consegue.
18.2 A calculadora deu prioridade a 20 : 2. O Zito esqueceu-se
c) 256 de acrescentar parênteses: (212 1 20) : (2 2 4).
13. 20 736 palavras. 19. 299
14.
Semana 1 2 3 4 5 10
N.º de membros 3 9 27 81 243 59 049 1.6 Raiz quadrada Págs. 48 a 53

Potência 31 32 33 34 35 310 BD: 13 jogadores.

15. 15.1 655,34 € 1. a) 12 5 1 f) 62 5 36 k) 112 5 121


2 2
15.2 10 737 418,24 € (30 dias) ou 21 474 836,48 € (31 dias). b) 2 5 4 g) 7 5 49 l) 122 5 144
16. 16.1 Ao cuidado do aluno. c) 32 5 9 h) 82 5 64 m) 132 5 169
2 2
16.2 10 000 d) 4 5 16 i) 9 5 81 n) 142 5 196
2 2
e) 5 5 25 j) 10 5 100 o) 152 5 225
1.5 Operações com potências Págs. 42 a 47 2. a) 3 (porque 3 5 3 × 3 5 9)
2
f) 0
b) 5 (porque 52 5 5 × 5 5 25) g) 1
BD: 210.
c) 7 (porque 72 5 49) h) 11
3 17
1. a) d n c) (24,1)25 e) (22)8 2
d) 9 (porque 9 5 81) i) 36
4
2 24 1 9
d) d n f) d n
15 e) 4 (porque 42 5 16) j) 64
b) 10
3 2 3. a) 18 b) 25 c) 37
2. a) 43 d) (27)9 g) (29)11 4. 1,43 metros.
b) 209 e) 151 h) (26)4 5. a) 169 cm2 b) 4 cm c) 16 cm d) 24 mm
2 12
c) d- n f) (22)19
1 3
i) d n 6. 20 metros.
5 3 7. 7.1 49 garrafas.
3. a) 1510 d) 72 g) 13
7.2 15 novos alunos.
b) 27 e) (28)5 h) (210)9
8. a), b) e c) Os resultados são iguais.
c) 4211 f) 1004 i) 306 7
28
9. a) 63 b) 8 c) 6 d)
e )4 0
4 50 5
b )d n d )d n
3
4. a) 56 c) 718 10. 10.1 O lado da zona A é de 15 metros e o lado da zona B
8 9
5. q n3m é de 16 metros.
4 12 3 36
6. a) d n c) d n
10.2 116 metros
b) 835 d) 3049 e) 40100
3 2 11. 11.1 82,8 €
7. a) 53 d) 11 g) 251
11.2 243 000 litros
b) 22 e) 24 h) 0
c) 0 f) 24 i) 24
1.7 Raiz cúbica Págs. 54 a 59
8. 39
9. 29 BD: 23
10. a) (18 ) 4 3
c) 3 2
e) 10 6
1. a) 1 d) 64 g) 343 j) 1000
b) (27)4 d) (26)4 f) (54)6 b) 8 e) 125 h) 512
11. a) 10 b) 28 c) 27 f) 216 i) 729
12. a) 52 c) 54 2. a) 2 (porque 23 5 2 3 2 3 2 5 8) f) 0
b) 542 d ) 520 b) 3 (porque 33 5 3 3 3 3 3 5 27) g) 1
13. a) 33 c) 312 c) 5 (porque 53 5 125) h) 21
d) 25 (porque (25)3 5 2125) i) 3
1331 5 11

141

139487 138-152 solucoes.indd 141 31/05/13 15:48


SOLUÇÕES

e) 10 (porque 103 5 1000) j) 3


23375 5 215 c)
3. a) 13 b) 9 c) 24 8 1 6
4. a) , ; , b) . ; . c) , ; ,
3 5 7
5. A afirmação é verdadeira, são operações inversas.
Por exemplo: 3 23 5 2. 4 9 2
6. a) 12 b) 5 c) 216 d) 27
7. 7.1 1000 cm3
20. C
7.2 18 cm
21. D
u1p50h4
8. 8.1 12 cm
22. B
8.2 720 cm2
23. 23.1 14 mm
9. a), b) e c) Os resultados são iguais.
23.2 Se o valor de t for inferior a 12, obtém-se a raiz
10. a) 15 c) 0,5 e) 3 g) 11 quadrada de um número negativo, o que é impossível.
b) 26 d) 0,5 f) 28 h) 49
AUTOAVALIAÇÃO Págs. 66 e 67
11. 4 dm
12. 40 500 cm2 1. D
3
13. 3# 125 - 2# 64 2. D
3. D
Atividades globais Págs. 62 a 65 4. Por exemplo, em temperaturas e pisos (parques
1. D de estacionamento subterrâneos).
2. D 5. a) 8 d) 0
3. B 25 7
b) - e)
18 10
4. C 7
c) - f) 210
5. D 5
6. A 6. a) Positivo. c) Positivo.
7. C b) Negativo.
81
8. B 7. a) 16 d)
25 256
9. C b) e) 1
72 4 10 000 000
10. a) - d) 0 g) 169 j) 8 c) 28 f) -
13 2187
3 17 8. a) 47 d) 814
b) e) h) 36
2 6 b) 1118 e) 214
1
c) - f) 230 i) 41 c) (25) 4
f) (228)15
6
11. a) 2 3 7 1 2 3 5 f) 4 3 2 3 (9 2 6) 9. a) 36 5 6, porque 62 5 36 e 6 é positivo.
b) (5 1 1) 3 (7 2 3) g) 4 3 (7 1 1 1 (22)) b) 81 5 9, porque 92 5 81 e 9 é positivo.
c) 3 3 2 3 (8 2 4) h) 8 3 (2 2 1 3 (21)) c) 14. A raiz quadrada e o quadrado anulam-se.
3
d) 6 3 (9 2 8 1 3) i) 4 3 (2 2 (21 2 3)) d) 8 5 2, porque 23 5 8 e 2 é positivo.
3
e) 6 3 (8 2 5 1 1) e) -1000 5 210, porque (210)3 5 21000.
12. 9 maneiras. f) 15. A raiz cúbica e o cubo anulam-se.
13. 16 saias e 16 camisas. 10. a) 60 c) 2
14. Sim. De um lado, os 3 cubos menores e, do outro, o cubo 1
b) 3 d)
maior. 5
11. 4 metros.
15. 15.1 Cabem na vertical (visto que a caixa não tem tampa). 3
12. 1000 000 5 100. A gaiola deve ter 100 cm de aresta.
15.2 26 CD.
16. 27 cubos.

2
Unidade

17. Por exemplo, 134 1 276 1 589.


FUNÇÕES Págs. 72 a 111
18. (1 1 2 2 3) 3 4 5 0 122131456
132132451 1 3 (2 1 3 1 4)57
132332452 (1 2 2 1 3) 3 4 5 8 Atividades iniciais Pág. 72
132231453 1 3 2 1 31 4 5 9 1. 1.1 0,70 €
112231454 1 1 2 1 3 1 4 5 10 1.2 0,12 €
(1 1 2) 3 3 2 4 5 5 1.3 A compra mais acertada é a embalagem de 375 g.
19. a) b) Na embalagem de 375 g, com 1 € compram-se 187,5 g
4 de cereais, enquanto na embalagem de 500 g, com 1 €,
5 0 7 23 21
só se compram, aproximadamente, 154 g de cereais.
6 4 2 2 0 22 2. 2.1 Dentro das localidades, a velocidade máxima permitida
para os quadriciclos é de 40 km/h.
1 8 3 1 24 3

142
u1p50h2 u1p50h3

139487 138-152 solucoes.indd 142 30/05/13 10:32


u3p103h8sol

2.2 2.2.1 7. 7.1


–1 –1
Tempo gasto/horas 1 2 3 0 1
Distância percorrida/km 40 80 120 1 3
2 5
2.2.2 1h30 5 11
8 17
2.3 2.3.1 7,5 km
10 21
2.3.2 O motociclo. 30 minutos.
3. Os dois amigos aproveitaram bem o tempo a nadar porque
7.2 Sim, trata-se de uma função, pois a cada elemento
30 20 do conjunto de partida associa um, e um só, elemento
5 .
45 30 do conjunto de chegada.
7.3 A imagem de 2 é 5.
Conceito
2.1 de função Págs. 74 a 79 7.4 O objeto é 8.

BD: «O preço que pago pela fruta depende do seu peso.»; 7.5
û -1 0 1 2 5 8 10
«A distância que já percorri depende da velocidade a que vou.»;
y -1 1 3 5 11 17 21
«A minha média de notas depende de cada nota.»; etc.
8. 8.1
1. a) Sim. –4 –2
b) Não, porque duas pessoas com a mesma idade podem ter 0 0
alturas diferentes. 2 1
4 2
c) Não, pois, se assim fosse, dois livros com o mesmo número
8 4
de páginas custariam sempre o mesmo, o que é falso.
12 6
d) Não. O empregado recebe sempre o mesmo.
2. a) É função, porque a cada clube corresponde uma, e uma 8.2 Sim, trata-se de uma função, pois a cada elemento
só, cidade. do conjunto de partida associa um, e um só, elemento
b) É função, porque a cada û corresponde um, e um só, f(û). do conjunto de chegada.
c) Não é função do conjunto «Género de música» para 8.3 8
o conjunto «Cantor», porque ao jazz não corresponde 8.4 0
nenhum cantor.
8.5
d) É função, porque a cada û corresponde um, e um, só y. û -4 0 2 4 8 12

e) É função, porque a cada nome corresponde um, e um só, y -2 0 1 2 4 6


meio de transporte.
9. 9.1 Df = Dg = {1, 2, 3, 4, 6}
f) É função, porque a cada û corresponde um, e um só, g(û).
9.2 f(2) = 6; f(4) = 12; g(2) = 1; g(4) = 2
3. 3.1 Df 5 {1; 2; 3; 4} e D’f 5 {4; 7; 10; 13};
Dg 5 {2; 4; 8; 10} e D’g 5 {13; 27; 55; 69} 9.3 É 3.
3.2 13 9.4 É 1.
3.3 2 9.5 f(6) + g(6) = 18 + 3 = 21
3.4 a) f(2) 5 7 c) f(1) 5 4 e) f(3) 5 10 9.6
û 1 2 3 4 6
b) g(2) 5 13 d) g(8) 5 55 f) g(10) 5 69 5 15
f(û) - g(û) 5 10 15
4. B 2 2
5. 5.1 Sim, porque a cada velocidade corresponde uma, e uma
9.7
só, distância de paragem. û 1 2 3 4 6
5.2 64,9 m. 180 km/h. -f(û) -3 -6 -9 -12 -18
5.3 Não, porque necessita de 104,2 m para parar e só tem
100 m. û 1 2 3 4 6
6. 6.1 Aresta de Volume 2g(û) 1 2 3 4 6
um cubo do cubo
9.8
1 f 1 û 1 2 3 4 6
2 8 3 27
f(û) ◊ g(û) 6 24 54
3 27 2 2
8 512 9.9
û 1 2 3 4 6
10 1000
1 27
g3(û) 1 8 27
8 8
6.2 É uma função, porque a cada medida da aresta
corresponde um e um só volume do cubo. 10. 10.1
u3p89h1 Medida do lado
6.3 27 2 3 4 5 8
de um quadrado/cm
6.4 2 Perímetro
8 12 16 20 32
6.5 a) f(1) 5 1 b) f(8) 5 512 c) f(3) 5 27 do quadrado/cm

143

139487 138-152 solucoes.indd 143 30/05/13 10:32


SOLUÇÕES

4.5 1 e 4.
Medida do lado
2 3 5 6 10 4.6 D 5 {1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9}
de um quadrado/cm
Área do quadrado/cm2 4 9 25 36 100 4.7 D’ 5 {1; 2; 3; 4; 5; 6; 7}
5. 5.1 e 5.2
10.2 As correspondências anteriores são funções, porque y
a cada medida de comprimento do lado do quadrado 10
associa um, e um só, valor de medida de perímetro 9
(tabela1) ou um, e um só valor, de área (tabela2). 8
7
11. 11.1 D’f 5 {San Juan; Cabul; Phnom Penh; Kuala Lumpur; C
6
Catmandu; Quito; Lima; Onagadougou; Yamoussoukro; 5
Lomé} A B
4
E D H
11.2 Ao cuidado do aluno. 3
2
F
Gráfico 1
2.2 de uma função Págs. 80 a 83 0
G
1 2 3 4 5 6 7 8 Æ
BD: A7, A8, A9; C1, C2, C3, C4; C8, D8, E8, F8, G8; F2, G2, H2;
J9, J10.
6. 6.1 Variável independente: tempo.
1. 1.1 a) A(2; 4); B(4; 2); C(3; 0); D(0; 3,5); E(6; 5) Variável dependente: custo da chamada.
b) 2; 4; 3 6.2 1,14 € u3p162h4
c) 3,5; 5 6.3 8 minutos.
1.2 Origem do referencial. 6.4 0,19 €
1.3 C 6.5 6,08 €
1.4 D 6.6
Tempo/minutos 2 4 6 8 10
1.5 Sim, altera a posição do ponto se trocarmos a ordem
Custo da chamada/€ 0,38 0,76 1,14 1,52 1,90
da abcissa e da ordenada.
2. 7. 10; 14; 1
y
G 8. 8.1
10 Base (û/cm) 5 8 10 15
9
K Altura (y/cm) 16 13 11 6
8
7
J 8.2 É função, porque a cada medida da base corresponde
6
5 uma, e uma só, medida da altura.
H
4 8.3 Não, a maior medida inteira para a base é 20 cm.
3
2
F 8.4 y
L
1
I 20
0 1 2 3 4 5 6 7 8 Æ 18
16
14
12
3. a) b) 10
y y
8
4 12
3
u3p161h2 10
6
4
2 8
2
1 6

4 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
0 1 2 3 4 Æ
2

0 1 2 3 4 5 6 Æ
8.5 Por exemplo: (2; 19); (3; 18); (17; 4); etc.
c)
y
50 u3p162h1
Função linear
40 2.3 u3p162h5
e função afim Págs. 84 a 89
30 u3p162h2
20
10
1. C

0
2. 2.1 f (22) 5 4
2 4 6 8 10 Æ
f (0,3) 5 20,6

f d n =-1
1
4. 4.1 É função, porque a cada abcissa corresponde uma, e uma 2
f d- n =
só, ordenada. 2 4
u3p162h3
3 3
4.2 1
2.2 Sim, porque é da forma y 5 aû com a 5 22.
4.3 4
2.3 O objeto é 25.
4.4 5
3. y 5 80û 1 20

144

139487 138-152 solucoes.indd 144 30/05/13 10:32


4. 4.1 A e F. 13.2 11 semanas.
4.2 C e H. 13.3 y 5 2û 1 100
4.3 A. (a 5 8, b 5 0) E. (a 5 – 9, b 5 –11) 14. 14.1 f(1) 5 3; g(21) 5 29
B. (a 5 3, b 5 7) F. (a 5 –1, b 5 0) 14.2 5
C. (a 5 0, b 5 14) H. (a 5 0, b 5 – 6)
14.3 6
D. (a 5 2,5, b 5 – 4)
14.4
5. û 21 0 1 2 3
Æ 25 23,25 22 0 3 6,3
f1g 210 23 4 11 18
y 227 220 215 27 5 18,2
f3g 9 24 3 30 77
6. 6.1 É uma função afim, porque é do tipo y 5 aû 1 b
(a 5 2, b 5 12), mas não é linear, porque o valor de b 14.5 (f 2 g)(û) 5 23û 1 5 e 2g(û) 5 10û 2 8
não é zero.
6.2 32 € Proporcionalidade
7. 7.1 240 2.4 direta Págs. 90 a 93
7.2 y 5 30û BD: Quem teve a pontaria mais afinada foi o Zito.
7.3 30 minutos.
1. Ao cuidado do aluno.
8. g(û) 5 27û com a 5 27
1 1 2. O Diogo é o mais rápido, porque num minuto percorre,
h(û) 5 û com a 5
2 2 aproximadamente, 67 m, enquanto o Zito só percorre 62,5 m.
s(û) 5 0,6û com a 5 0,6
3. 6
9. 9.1 y 5 2,5û
4. Não, porque 3 3 35 Þ 18 3 5.
9.2 20 €
5. a) û 5 10 b) û 5 3 c) û 5 21
9.3 20 dias.
6. 10
10. 10.1 y 5 2û
7. 5 pacotes custariam 5,75 €.
10.2 732 comprimidos. Com 8,05 €, teria comprado 7 pacotes.
1
11. 11.1 f(û) 5 22û e g(û) 5 û 8. 21L
4
11.2 a) 9. a) 129 s b) 4,2 minutos.
û 21 0 1 2 3
10. a) Existe proporcionalidade direta, porque a razão entre
7 7 7 21 o custo e o peso é sempre a mesma e representa o preço
f(û) 1 g(û) 0 - - -
4 4 2 4 de cada quilo de quivis.
b ) b) Não existe proporcionalidade direta, porque à medida
û 21 0 1 2 3
que a idade aumenta, a altura de uma pessoa não
1 1 3
2g(û) - 0 1 aumenta na mesma razão.
2 2 2
c) Existe proporcionalidade direta, porque o número
c) de orelhas é sempre o dobro do número de gatos.
û 21 0 1 2 3
9 9 9 27 11. a) As grandezas são diretamente proporcionais.
g(û) 2 f(û) - 0 A constante entre y e û é 4.
4 4 2 4 3 6
d ) b) Não são diretamente proporcionais, porque Þ .
û 21 0 1 2 3 7 12
11 0
1 1 9 c) Não são diretamente proporcionais, porque Þ .
f(û) 3 g(û) - 0 - 22 - 33 3
2 2 2
12. A Joana deve dar 7,50 €.
e )
û 21 0 1 2 3 13. A
[f(û)] 2
4 0 4 16 36 14. 14.1 4. 9.
14.2 50
12. a) f(û) 5 24û
14.3 Número de gramas de arroz 5 50 3 número de gemas
û 23 22 21 0 1 2 3
15. 15.1
Lado do
f(û) 12 8 4 0 24 28 212 3 5 6 8 11
quadrado/cm
b) g(û) 5 2
Perímetro do
û 23 22 21 0 1 2 3 12 20 24 32 44
quadrado/cm
f(û) 2 2 2 2 2 2 2
Área do
9 25 36 64 121
c) f(û) 1 g(û) quadrado/cm2

û 23 22 21 0 1 2 3 15.2 A razão entre o perímetro de um quadrado


14 10 6 2 e o comprimento do seu lado é constante, logo, são
f(û) 1 g(û) 22 26 210
grandezas diretamente proporcionais. A constante é 4.
12.1 f(û) 1 g(û) 5 24û 1 2 é uma função afim uma vez 9 25
que é da forma y 5 aû 1 b. 15.3 Não, porque, por exemplo, Þ .
3 5
13. 13.1 114 € 16. Ao cuidado do aluno.

145

139487 138-152 solucoes.indd 145 30/05/13 10:32


SOLUÇÕES

Proporcionalidade 8.2 p 5 0,17d


2.5 direta como função Págs. 94 a 99 8.3 8,50 €
BD: A constante de proporcionalidade direta é 7,50. 8.4 O preço é o mesmo, então, é preferível uma piza com 50 cm
A expressão é: Preço 5 7,50 3 n.º de bilhetes de diâmetro porque a sua área é igual à de 4 pizas com
25 cm de diâmetro.
1. A — 3; B — 2; C — 1 8.5 Ao cuidado do aluno.
2. D 9. 9.1
Æ 1 2 3 4 7
3. 3.1 Massa/g 10 20 40 50 70
C(Æ) 4 8 12 16 28
Valor
45 90 180 225 315 9.2 Sim, trata-se de uma situação de proporcionalidade
energético/kcal C (û)
direta porque em cada caso é constante o valor de .
û
3.2 9.3 Custam 72 cêntimos (0,72 €).
270 9.4
10 20 30 40 70
Valor energético/kcal

Æ
225
180 C(Æ)/€ 0,40 0,80 1,20 1,60 2,80
135
10. 10.1
90 Peso/kg 0 1 2 4 15
45
Custo/€ 0 0,20 0,40 0,80 3,00
0 10 20 30 40 50 60 70
Massa/g 10.2 C 5 0,20û, em que C é o valor a pagar (em euros) e û
o número de quilogramas de batatas vendidas.
3.3 450 kcal 10.3 4,40 €
3.4 c 5 4,5m,u3p163h1
em que c representa o valor energético, 10.4 250 kg
em quilocalorias e m, a massa, em gramas. 10.5
Peso/kg 10 20 30 40
4. A.
a 1 4 2,5 21 Custo/€ 2 4 6 8
b 4 16 10 84
70 280 420 630
11. 11.1 = = = =140
B. 0,5 2 3 4,5
Æ 2 1 6 12
Sim, as grandezas são diretamente proporcionais,
y 4 2 12 24
porque, se dividirmos os valores da distância pelos
C. correspondentes valores do tempo, obtemos uma
t 4 8 10 48
constante. A constante é 140 e representa a distância
v 1 2 2,5 12 percorrida pelo comboio numa hora.

D. 11.2 d 5 140t
a 0 2 5 6 12
11.3 3,5 horas.
b 0 6 15 18 36 1,05
12. 12.1 k = = 0,35
3
5. 5.1 Sim, porque a razão entre o volume de água e o tempo
é constante (2,5). 12.2
N.º de lápis comprados (n) Custo (C)/€
5.2 k = 2,5 e corresponde ao número de litros de água
2 0,70
vertidos por minuto.
5.3 2,5; 0,4 3 1,05
5.4 22,5 litros. 5 1,75
5.5 18 minutos. 7 2,45
6. 6.1
Distância 15 5,25
15 30 45 50 80
percorrida/km
12.3 8,05 €
Custo do
90 180 270 300 480 12.4 15 lápis.
transporte/€
13. Ao cuidado do aluno.
6.2 A razão entre o custo do transporte e a distância
Atividades globais Págs. 102 a 105
percorrida é constante, por isso, existe proporcionalidade
direta. A constante de proporcionalidade direta é 6 1. C
e representa o custo de cada quilómetro. 2. D
6.3 c 5 6d 3. B
7. 7.1 0,5 s 4. B
7.2 1024 5. D
7.3 Representa o número de KB transferidos em cada segundo. 6. 6.1 Sim, porque para cada idade existe um, e um só,
7.4 6 s comprimento.
8. 8.1 Sim, porque a razão entre o preço e o seu diâmetro 6.2 47 cm
é constante e igual a 0,17. 6.3 17 cm

146

139487 138-152 solucoes.indd 146 30/05/13 10:32


6.4 9.3 Lineares: A e D. Afins: A, C e D.
Idade/meses 0 2 4 6 8 9
10. 10.1 12 €
Comprimento/cm 47 53 59 64 68 70
10.2 28 €
53 59 10.3 A afirmação é verdadeira, porque os pontos pertencem
6.5 Não, porque, por exemplo, Þ .
2 4 a uma mesma reta que passa pela origem do referencial.
7. 7.1 Sim, porque a razão entre a porção de vela ardida
10.4 Novo preço 5 0,75 3 preço antigo
e o tempo é constante.
11. D
7.2 A constante é 100 e corresponde ao tempo,
em segundos, que demora a arder 1 cm da vela. 12. D
7.3 13. C
14. 14.1 11 955 NOK
1
Vela ardida/cm

0,8 14.2 250 EUR


0,6 14.3 Não foi vantajoso, porque, se a taxa se tivesse mantido,
0,4 a D. Marta teria recebido 254 EUR.
0,2
15. Pagará 102 000 €.
0 20 40 60 80100
Tempo/s AUTOAVALIAÇÃO Págs. 106 e 107
1. B
7.4 Sim, porque o tempo toma qualquer valor. 2. B
7.5 1,8 cm u3p163h2
3. C
8. Vermelho 5 internacional; verde 5 nacional; 4. 4.1
azul 5 regional; laranja 5 local. f(û)
9. 9.1 A. 2
Æ 1 2 3 4
1
y 5 3Æ 3 6 9 12
22 21 0 1 2 3 û
B. 21
Æ 1 2 3 4
22
y 5 Æ2 2 1 0 3 8 15 23
C.
Æ 1 2 3 4
4.2
Æ 21 0 1 2
y 5 2Æ 1 1 3 5 7 9
f(Æ) 3 g(Æ) 25 0 25 220
D.
Æ 1 2 3 4
4.3 Solucoes3
Æ 21 0 1 2
y 5 0,5Æ 0,5 1 1,5 2
[f(Æ)]3 1 0 21 28
9.2 A. B.
y y 4.4 f(û) 5 2û e g(û) 5 5û, logo, f(û) 2 g(û) 5 26û
15 15 (função linear; coeficiente 26).
14 14
13 13 5. 5.1 Sim, porque a cada profundidade corresponde uma,
12 12 e uma só, pressão.
11 11 5.2 1 atm
10 10
9 9
5.3 O gráfico é representado por uma reta que não passa na
8 8 origem do referencial.
7 7 2,5 7,5 10
6. 6.1 Sim, porque: 5 12,5; 5 12,5; 5 12,5
6 6 0,2 0,6 0,8
5 5 6.2 Representa o preço, em euros, de 1 kg de caramelos.
4 4
3 3
6.3 Preço 5 12,5 3 peso da embalagem
2 2 6.4 A variável independente é o peso e a variável dependente
1 1 é o preço.
0 1 2 3 4 Æ 0 1 2 3 4 Æ 6.5
10
C. D. 9
y y 8
9 2,0 7
8 1,5 6
Preço/€

7 1,0 5
6 u3p163h3 0,5 u3p163h4 4
5 3
0 1 2 3 4 Æ
4 2
3 1
2
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
1
Peso/kg
0 1 2 3 4 Æ
u3p164h2
147

u3p164h3
139487 138-152 solucoes.indd 147 30/05/13 10:32
SOLUÇÕES

6.6 6.6.1 3. a) Adicionar 14 ao termo anterior; 83.


Peso/kg 0,2 0,6 0,8
b) Adicionar 26 ao termo anterior; 122.
Preço/€ 1,75 6,75 9,25
c) Multiplicar por 4 o termo anterior; 4096.
6.6.2 O preço a pagar não é diretamente proporcional d) Multiplicar por 5 o termo anterior; 14 375.
175
, 6,75 4. a) 6, 9, 12, 15, 18
ao peso, porque 5 8,75 e 5 1125
, .
0,2 0,6
b) 10, 4, 22, 28, 214
6.6.3 Usando regras de três simples:
c) 60 000, 26000, 600, 260, 6
0 , 2 1,75
d) 23, 27, 211, 215, 219
0 , 6 û
e) 4, 11, 25, 53, 109
1,75 3 0,6
û5 5 5,25 5. A
0,2
6. 91,5 km
0 , 2 1,75
7. a) 25 c) 33 e) 1
0 , 8 û
b) 20 d) 27 f) 720
1,75 3 0,8
û5 57 8. a) 6, 23, 40, 57, 74
0,2
b) 8, 48, 288, 1728, 10368
O pacote de 0,6 kg custaria 5,25 € e o pacote
de 0,8 kg custaria 7 €. c) 972, 2324, 108, 236, 12

7. A. Falso. A cada objeto tem de corresponder uma, e uma só, d) 4, 23, 156, 1087, 7604
imagem, mas objetos diferentes podem ter a mesma imagem. 9. 15
B. Falso. Podem existir elementos do segundo conjunto sem 10. 3125 células. A lei de formação é multiplicar o termo anterior
correspondência no primeiro conjunto (não pertencem ao por 1,25.
contradomínio da função). 11. Ao cuidado do aluno.
C. Falso. Para representar uma proporcionalidade direta, a
expressão algébrica tem de ser do tipo y 5 kû (k positivo). 3.2 Termo geral Págs. 118 a 121

BD: 46 pessoas.

3
SEQUÊNCIAS
Unidade

1. a) Ordem Termo b) Ordem Termo


E SUCESSÕES Págs. 112 a 137
1 35112 1 21 5 1 2 2
Atividades iniciais Pág. 113 2 45212 2 05222
1. Todos os dias as marés ocorrem com regularidade. Pelas 20h, 3 55312 3 15322
diariamente, começam os noticiários. Uma pessoa pode ter de
4 65412 4 25422
pagar 500 € em cada mês por um empréstimo ao banco. Uma
pessoa pode ter de carregar o telemóvel de 2 em 2 meses. Etc. 5 75512 5 35522
2. 1992
… … … …
3. a) b)
n n12 n n22

c) Ordem Termo d) Ordem Termo

4. 4.1 4.º lugar. 4.2 2.º lugar. 1 11 5 1 1 10 1 45431


5. 2 12 5 2 1 10 2 85432
u2p59h5 u2p59h6
3 13 5 3 1 10 3 12 5 4 3 3
4 14 5 4 1 10 4 16 5 4 3 4
5 15 5 5 1 10 5 20 5 4 3 5
3.1 Sequências e sucessões Págs. 114 a 117 … … … …
BD: 8h36min n n 1 10 n 4n

u2p59h71. a) 10 pontos. b) 10 pontos. e) Ordem Termo f) Ordem Termo


2. a) Adicionar 6 ao termo anterior; 36.
1 25 5 25 3 1 1 10 5 10 3 1
b) Subtrair 4 ao termo anterior; 23.
2 210 5 25 3 2 2 20 5 10 3 2
c) Multiplicar por 2 o termo anterior; 64.
d) Subtrair 7 ao termo anterior; 225. 3 215 5 25 3 3 3 30 5 10 3 3
e) Dividir por 2 o termo anterior; 2,5. 4 220 5 25 3 4 4 40 5 10 3 4
f) Subtrair 9 ao termo anterior; 40. 5 225 5 25 3 5 5 50 5 10 3 5
g) Adicionar 3 ao termo anterior; 27.
… … … …
h) Multiplicar por 2 e adicionar 1; 63.
n 25n n 10n

148

139487 138-152 solucoes.indd 148 30/05/13 10:32


g) h) 5. a) 7, 13, 19, 25, 31
Ordem Termo Ordem Termo
b) 24, 21, 2, 5, 8
1 3523111 1 3 5 31
c) 3, 1, 21, –3, 25
2 5 5 23211 2 9 5 32 6. a) 2n; 100 d) 2n 1 3; 103
3 7 5 23311 3 27 5 33 b) 6n; 300 e) 3n 1 1; 151
4 9 5 23411 4 81 5 34 c) n 1 3; 53 f) 4n 2 1; 199
7. a) Termo geral: 2n 1 4; a 20.ª figura tem 44 fósforos.
5 11 5 2 3 5 1 1 5 243 5 35
b) Termo geral: 4n 1 1; a 20.ª figura tem 81 fósforos.
… … … …
8.
Mês 1 2 3 4 n 24
n 2n 1 1 n 3n
Total de dinheiro dado 15 20 25 30 5n 1 10 130
i) Ordem Termo 1 2 3 4 5
9. a) , , , ,
1 1 5 12 2 3 4 5 6
2 4 5 22 3 9 15
b) 1, , , 2,
2 5 7
3 9 5 32 4 16 16
c) 21 , 2 , 21, 2 ,2
4 16 5 42 5 11 7
3n 300 2n 200 n2
5 25 5 52 10. a) ; c) ; e) ; 25
7 7 n 1 1 101 4n
… … n 1 2 102 5n 500 n
b) ; d) ; f) ; 50
n n2 n 1 3 103 2n 2 1 199 2
11. A
2. a) 3n d) n 2 4 12. C (de cinco)
b) n 1 5 e) n 13. 13.1 21
c) 6n f) 9n 13.2 Ao cuidado do aluno.
n
3. a) 2n e)
2 Atividades globais Págs. 128 a 131
b) n 1 7 f) 4n
1. C
c) 5n g) n 1 1
2. D
d) n 2 12 h) n 2 1
3. C
4. a) 2 c) 6 e) 2n
4. A
b) 4 d) 20
5. A
5. a) 7 c) 21 e) 7n
6. C
b) 14 d) 56
7. B
6. D
8. D
7. 7.1 3n
9. 9.1 C
7.2 Não, porque 103 não é múltiplo de 2.
9.2 D
8. a) 2 1 n b) 1 1 3n
10. 18 minutos.
9. n3
11. A ordem é 12.
10. Ao cuidado do aluno.
12. A ordem é 3.
13. A. a) 7 cubos.
Termos de uma
3.3 sequência Págs. 124 a 125 b) Adicionar 2 ao termo anterior.

BD: 80 pessoas. c) 2n 2 1
d) 59 cubos.
1. a) 8, 9, 10, 11, 12 d) 23, 2, 7, 12, 17 B . a) 13 cubos.
b) 22, 21, 0, 1, 2 e) 1, 22, 25, 28, 211 b) Adicionar 4 ao termo anterior.
c) 6, 12, 18, 24, 30 f) 3, 5, 9, 15, 23 c) 4n 2 3
2. B d) 117 cubos.
3. a) 2, 4, 6, 8, 10 C. a) 10 cubos.
b) 3, 5, 7, 9, 11 b) Adicionar 3 ao termo anterior.
c) 4, 6, 8, 10, 12 c) 3n 2 2
A lei de formação é a mesma: adicionar 2 ao termo anterior. d) 88 cubos.
4. a) 3, 6, 9, 12, 15 D. a) 16 cubos.
b) 7, 10, 13, 16, 19 b) Adicionar 5 ao termo anterior.
c) 2, 5, 8, 11, 14 c) 5n 2 4
A lei de formação é a mesma: adicionar 3 ao termo anterior. d) 146 cubos.

149

139487 138-152 solucoes.indd 149 30/05/13 10:32


SOLUÇÕES

14. a) 6, 7, 8, 9, 10 7. a)
Ordem Termo
b) 4, 10, 16, 22, 28
3 75314
c) 5, 8, 13, 20, 29
d) 3, 8, 15, 24, 35 4 85414
1 3 2 5 5 95514
e) 21, 2 , 2 , 2 , 2
2 7 5 13
… …
f) –1, 5, –7, 17, –31
15. 15.1 81 triângulos. n n14
15.2 Multiplicar por 3 o termo anterior. b)
Ordem Termo
15.3 Ao cuidado do aluno.
16. 16.1 Linha 7: 1 6 15 20 15 6 1 3 15 5 5 3 3
Linha 8: 1 7 21 35 35 21 7 1 4 20 5 5 3 4
Linha 9: 1 8 28 56 70 56 28 8 1 5 25 5 5 3 5
16.2 21
… …
16.3 24
n 5n
16.4 38
16.5 8, 16, 32, 64, 128, 256 c) Ordem Termo
16.6 512, porque as somas formam a sequência das potências
de 2. 3 8 5 23

17. C 4 16 5 24
18. C 5 32 5 25
19. 19.1
n Número de macieiras Número de cedros … …
1 1 8 n 2n
2 4 16
8. a) 6n
3 9 24 b) n 2 3
4 16 32 c) 4n 1 1

5 25 40 d) 3n 2 2
9. a) 8, 16, 24, 32
n n2 8n
b) 7, 9, 11, 13
19.2 900 macieiras. 4 3 8
c) 1, , ,
19.3 400 cedros. 3 2 5
20. 20.1 10 quadrados. 10. 10.1 11, 13 e 15 quadrados.
20.2 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 1 10 5 10.2 2n 1 1
5 55 quadrados. 10.3 101 quadrados.

AUTOAVALIAÇÃO
11. a)
Págs. 90 e 91 2n11
1. A 16
2. C 12
3. D 8
4. a) 23 4
b) 33 0 1 2 3 4 5 n
c) 210
d) 25
b) n2
5. a) Adicionar 3 ao termo anterior. 2 11
2
b) Dividir por 2 o termo anterior. 4 1 2 3 4 5 n
c) Subtrair 17 ao termo anterior. Solucoes1
0
d) Multiplicar por 5 o termo anterior. 24
6. a) 29, 25, 21, 3 28
b) 5, 9, 17, 33 212
216

12. O número de valores em cada linha forma a sequência dos


números ímpares (1, 3, 5, 7, 9, …) cujo termo geral é 2n 2 1.
Assim, a 112.ª linha tem 2 3 112 2 1 5 223 números.
Solucoes2
150

139487 138-152 solucoes.indd 150 30/05/13 10:32


ANEXOS
Tabela de quadrados e cubos

n n2 n3 n n2 n3
1 1 1 51 2601 132 651
2 4 8 52 2704 140 608
3 9 27 53 2809 148 877
4 16 64 54 2916 157 464
5 25 125 55 3025 166 375
6 36 216 56 3136 175 616
7 49 343 57 3249 185 193
8 64 512 58 3364 195 112
9 81 729 59 3481 205 379
10 100 1000 60 3600 216 000
11 121 1331 61 3721 226 981
12 144 1728 62 3844 238 328
13 169 2197 63 3969 250 047
14 196 2744 64 4096 262 144
15 225 3375 65 4225 274 625
16 256 4096 66 4356 287 496
17 289 4913 67 4489 300 763
18 324 5832 68 4624 314 432
19 361 6859 69 4761 328 509
20 400 8000 70 4900 343 000
21 441 9261 71 5041 357 911
22 484 10 648 72 5184 373 248
23 529 12 167 73 5329 389 017
24 576 13 824 74 5476 405 224
25 625 15 625 75 5625 421 875
26 676 17 576 76 5776 438 976
27 729 19 683 77 5929 456 533
28 784 21 952 78 6084 474 552
29 841 24 389 79 6241 493 039
30 900 27 000 80 6400 512 000
31 961 29 791 81 6561 531 441
32 1024 32 768 82 6724 551 368
33 1089 35 937 83 6889 571 787
34 1156 39 304 84 7056 592 704
35 1225 42 875 85 7225 614 125
36 1296 46 656 86 7396 636 056
37 1369 50 653 87 7569 658 503
38 1444 54 872 88 7744 681 472
39 1521 59 319 89 7921 704 969
40 1600 64 000 90 8100 729 000
41 1681 68 921 91 8281 753 571
42 1764 74 088 92 8464 778 688
43 1849 79 507 93 8649 804 357
44 1936 85 184 94 8836 830 584
45 2025 91 125 95 9025 857 375
46 2116 97 336 96 9216 884 736
47 2209 103 823 97 9409 912 673
48 2304 110 592 98 9604 941 192
49 2401 117 649 99 9801 970 299
50 2500 125 000 100 10 000 1 000 000

151

139487 151-152.indd 151 03/06/13 15:29


ANEXOS O Projeto Desafios de Matemática
destinado ao 7.o ano de escolaridade,
3.o Ciclo do Ensino Básico, é uma obra coletiva,
Tabela dos números primos menores que 1000 concebida e criada pelo Departamento de Investigações
e Edições Educativas da Santillana-Constância,
2 47 109 191 269 353 439 532 617 709 811 907 sob a direção de Sílvia Vasconcelos.

3 53 113 193 271 359 443 541 619 719 821 911 EQUIPA TÉCNICA
Chefe de Equipa Técnica: Patrícia Boleto
5 59 127 197 277 367 449 547 631 727 823 919 Modelo Gráfico e Capa: Carla Julião
7 61 131 199 281 373 457 557 641 733 827 929 Ilustrações: Ana Mesquita e Félix
Paginação: Catarina Martins, Célia Neves e Leonor Ferreira
11 67 137 211 283 379 461 563 643 739 829 937 Documentalista: Paulo Ferreira
Revisão: Ana Abranches, Ana Catarina Martins,
13 71 139 223 293 383 463 569 647 743 839 941
Elisabete Rodrigues e Eva Arim
17 73 149 227 307 389 467 571 653 751 853 947
EDITORA
19 79 151 229 311 397 479 577 659 757 857 953 Paula Inácio

23 83 157 233 313 401 487 587 661 761 859 967 A edição revista de acordo com as novas metas curriculares
é da responsabilidade de Daniel Azevedo.
29 97 163 239 317 409 491 593 673 769 863 971

31 89 167 241 331 419 499 599 677 773 877 977

37 101 173 251 337 421 503 601 683 787 881 983

41 103 179 257 347 431 509 607 691 797 883 991

43 107 181 263 349 433 521 613 701 809 887 997

Alfabeto grego FONTES FOTOGRÁFICAS


Casa da Imagem
Maiúscula Minúscula P. 6 Praça em Lagos; P. 7 Cubo mágico;
P. 92 Tigela com quivis; P. 136 Gravura
Alfa A a
de Fibonacci.
Beta B b Corbis
Gama G g P. 112 Menina com blocos numerados.
GettyImages
Delta D d © 2013
P. 6 Papiro de Rhind; P. 18 Painel com números
Épsilon E « inteiros; P. 72 Estradas com veículos. Rua Mário Castelhano, 40 – Queluz de Baixo
Maurício Abreu 2734-502 Barcarena, Portugal
Zeta Z z
P. 20 Rua Augusta, Lisboa.
APOIO AO PROFESSOR
Eta H h
Agência LUSA Tel.: 214 246 901
Teta Q u P. 117 Ciclistas na Volta a Portugal. [email protected]
Vários
Iota I i APOIO AO LIVREIRO
P. 6 Jornal com tabelas, Sanja Gjenero;
Tel.: 214 246 906
Capa K k P. 7 Comando para jogos,
[email protected]
Michal Zacharzewski; P. 7 PDA, Brano Hudak;
Lambda L l
P. 7 Astronauta, NASA; P. 11 Lua cheia, Internet: www.santillana.pt
Miú M m Michelle Kwajafa; P. 19 Estátua de Viriato,
Impressão e Acabamento: Lidergraf
Jorge Vicente; P. 27 Cartas de jogar,
Niú N n Paul Leach; P. 41 Cachorros, Vee Bee; ISBN: 978-989-708-448-5
Csi J j P. 46 Skate, Eduardo Piél; P. 65 Foca, C. Produto: 410 110 205
Marlon Paul Bruin; P. 65 Líquenes,
Ómicron O o 2.a Edição
Karin Lindstrom; P. 66 Telemóvel, Bruno Huoak;
5.a Tiragem
P. 67 Papagaio, Johannes Brenner; P. 71 Ábaco,
Pi P p
Klaus Post; P. 71 Calculadora, John Peke; Depósito Legal: 361031/13
Ró R r P. 71 Computador, Manu Mohan; P. 73 Moto 4,
Michal Zacharzewski; P. 102 Airbus A-380,
Sigma S s
Philip MacKenzie; P. 103 Mulher com criança,
Tau T t Simona Balint; P. 107 Caramelos, Chris Chidsey;
P. 113 Metropolitano, Metro do Porto;
Ípsilon Y y
P. 131 Cesto com maçãs, Max Mitenkov;
Fi F f P. 135 Coelhos, Jannes Pockelel.

Qui X x

Psi C c

Ómega V v
A cópia ilegal viola os direitos dos autores.
Os prejudicados somos todos nós.

152

139487 151-152.indd 152 26/01/18 11:42

Você também pode gostar