Catalogo Completo Sherwin Willians - Compress
Catalogo Completo Sherwin Willians - Compress
Catalogo Completo Sherwin Willians - Compress
Há algumas dcadas, felizmente, esta mentalidade mudou e hoje a pintura essencial para
a qualidade dos produtos, para a economia e para o lucro da empresa.
No caso das Plantas de Etanol, o processo requer revestimentos mais resistentes para
aumentar o tempo entre as manutenções, evitar acidentes causados por corrosão, diminuir os
gastos com reparos na pintura e evitar não programadas na produção. Fatores que diminuem
sensivelmente os lucros da empresa.
Os produtos da Sherwin-
Sher win-Williams
Williams do Brasil - Unidade Sumar tem participação significativa
nesta conquista, tendo sido referência no mercado sucroenergtico ao longo de todos estes anos
e, ainda hoje, possui o portfólio de melhor desempenho no setor.
3
ÁREA AGRÍCOLA
Tabela 1
EQUIPAMENTO PINTURA MEIO AMBIENTE TIPO DE TEMPERATURA SISTEMA DE
SUBSTRATO MÁXIMA PINTURA
Contato com
Adubadeiras Interna Aço carbono Ambiente J
adubo + abrasão
Abaixo da
Balsas Contato com água Aço carbono Ambiente J
linha d’água
Tubulação da fábrica de
Externa Exposição atmosfrica Aço carbono 95ºC A
adubo líquido
Veículo para transporte de rurícolas Externa Exposição atmosfrica Alumínio Ambiente L
Veículo para transporte de rurícolas Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente K
Veículos rodoviários rurais Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente K
4
ÁREA INDUSTRIAL
Tabela 2
TIPO DE TEMPERATURA SISTEMA DE
EQUIPAMENTO PINTURA MEIO AMBIENTE SUBSTRATO MÁXIMA PINTURA
Caixa ou tanque de mel Interna Contato com mel Aço carbono 60ºC F
5
ÁREA INDUSTRIAL
Tabela 3
TIPO DE TEMPERATURA SISTEMA DE
EQUIPAMENTO PINTURA MEIO AMBIENTE SUBSTRATO MÁXIMA PINTURA
Clarificadores ou Tanques
Interna Contato com caldo Aço carbono 60ºC F
de caldo clarificado
Contato com
Decantadores Interna Aço carbono 90ºC F
caldo + abrasão
Difusores – cochos de caldo Interna Contato com caldo Aço carbono 60ºC F
6
ÁREA INDUSTRIAL
Tabela 4
TIPO DE TEMPERATURA SISTEMA DE
EQUIPAMENTO PINTURA MEIO AMBIENTE SUBSTRATO MÁXIMA PINTURA
Dornas de fermentação contínua Interna Contato com caldo Aço carbono 60ºC D ou E
Contato com
Esteira de cana Externa Aço carbono Ambiente A
caldo de cana
Estrutura da mesa alimentadora Externa Contato com caldo e água Aço carbono Ambiente D ou J
Filtros rotativos (berço) Interna Contato com caldo Aço carbono Ambiente E
7
ÁREA INDUSTRIAL
Tabela 5
TIPO DE TEMPERATURA SISTEMA DE
EQUIPAMENTO PINTURA MEIO AMBIENTE SUBSTRATO MÁXIMA PINTURA
Piso sob a mesa alimentadora Externa Contato com caldo e água Concreto Ambiente C
Concreto ou
Pisos – sinalização horizontal Externa Exposição atmosfrica Ambiente O
Asfalto
Pisos da refinaria
Externa Exposição atmosfrica Concreto Ambiente I
(tráfego leve)
Contato com
Reboiler Interna Aço carbono 120ºC F
caldo de cana
8
ÁREA INDUSTRIAL
Tabela 6
TIPO DE TEMPERATURA SISTEMA DE
EQUIPAMENTO PINTURA MEIO AMBIENTE SUBSTRATO MÁXIMA PINTURA
Reservatório de óleo das turbinas Interna Contato com óleo Aço carbono 60ºC E
Secadores de levedura
Interna Contato com levedura Aço carbono 200ºC (ar seco) F
(spray dryer)
Tanque de álcool etílico anidro Interna Contato com álcool Aço carbono Ambiente G
etílico anidro
Tanque de antiespumante
Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A
(dispersante)
9
ÁREA INDUSTRIAL
Tabela 7
TIPO DE TEMPERATURA SISTEMA DE
EQUIPAMENTO PINTURA MEIO AMBIENTE SUBSTRATO MÁXIMA PINTURA
Tanque de soda (at 50%) Interna Contato com soda Aço carbono 60ºC Q
Tanque de soda (at 50%) Externa Exposição atmosfrica Aço carbono Ambiente A
Tanque de transporte de vinhaça Interna Contato com vinhaça Aço carbono 95ºC J
Tanque de pulmão de vinhaça Interna Contato com vinhaça Aço carbono 95ºC F ou J
Tanque de tratamento de efluentes Interna Contato com efluentes Aço carbono Ambiente J
10
ESPECIFICAÇÃO DE PINTURA
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos sistemas de pintura recomendados com
base na larga experiência adquirida e comprovada ao longo dos anos pela SUMARé como tradicional
fornecedora do segmento de sucroenergtico.
Informações mais detalhadas sobre cada um dos produtos recomendados podem ser obtidas
nas respectivas Fichas Tcnicas. Sempre que utilizar uma Ficha Tcnica, certifique-se junto à
Sherwin-Williams do Brasil - Unidade Sumar de estar utilizando a versão atualizada.
SISTEMA A
SISTEMA A 1
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal quase branco, padrão Sa 2 ½ da norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)
Sistema composto por tintas alquídicas, recomendado para a pintura externa de tanques,
tubulações, estruturas, caixas, dornas e demais equipamentos de aço carbono que trabalhem com
temperatura de at 90ºC, que não sejam sujeitos à abrasão e que estejam localizados em ambientes
de baixa agressividade.
O sistema econômico devido ao alto rendimento das tintas. O acabamento brilhante, de
excelente aspecto decorativo.
Observações
- A utilização da tinta de acabamento branca mantm a temperatura da superfície do tanque de
álcool mais baixa e reduz as perdas por evaporação.
- Recomendamos a lavagem da parte externa dos tanques no mínimo a cada 6 meses, com solução
de SUMACLEAN WB, na proporção de 6 partes de água para uma parte do produto em volume.
SISTEMA A 2
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal quase branco, padrão Sa 2 ½ da norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)
SUMADUR FC HS
FUNDO (PRIMER) 1 demão de 100 µm
(Branco 100 ou Cinza 201) Total
160 µm
ACABAMENTO ADMIRAL ESMALTE (Cores) 2 demãos de 30 µm cada
Esta um alternativa para obras novas ou de manutenção com remoção completa do sistema
antigo na totalidade ou em áreas, com jateamento abrasivo ao grau Sa 2 ½.
11
SISTEMA A 3
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal quase branco, padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)
SUMADUR FC HS
FUNDO (PRIMER) (Branco 100 ou Cinza 201) 1 demão de 100 µm
Total
160 µm
ACABAMENTO SUMATANE 355 (Cores) 2 demãos de 30 µm cada
Este sistema resiste a severas condições de intemperismo, composto por tinta de fundo
epóxi e acabamento poliuretano acrílico alifático. O poliuretano acrílico alifático a tinta que tem
melhor retenção de cor e brilho, propiciando maior durabilidade da pintura e facilidade para a
limpeza.
Nota: as tintas de acabamento podem ser oferecidas tambm no aspecto semibrilhante.
SISTEMA A 4
PREPARO DE SUPERFÍCIE: limpeza mecânica, padrão St 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)
Sistema alternativo para a pintura de superfícies que não possam ser jateadas. Este sistema
oferece maior proteção, por ser composto por um primer epoximastic “surface tolerant” de alta
espessura, o SUMASTIC 228, que pode ser aplicado em uma única demão com 100 µm.
SISTEMA A 5
PREPARO DE SUPERFÍCIE: limpeza mecânica, padrão St 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)
Recomendado para a pintura de superfícies de áreas abrigadas que não possam ser jateadas.
Este sistema composto por uma tinta epóxi, fabricada em diversas cores, aplicadas em uma única
demão com 125 µm.
SISTEMA A 6
PREPARO DE SUPERFÍCIE: limpeza mecânica, padrão St 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)
PRIMER e Total
ACABAMENTO EURONAVY ES 301 1 demão de 150 µm 150 µm
Primer para aplicações em condições climáticas adversas com retenção de bordas (edge
retention) maior que 75% aceitando os acabamentos convencionais. Para maiores esclarecimentos
consultar, a Assistência Tcnica da Sherwin-Williams do Brasil - Unidade Sumar.
SISTEMA A 6
PREPARO DE SUPERFÍCIE: limpeza mecânica, padrão St 3 da norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)
PRIMER e Total
ACABAMENTO MACROPOXY 100 (Cores) 1 demão de 125 µm 125 µm
12
Primer para aplicações em condições climáticas adversas, com retenção de bordas (edge
retention) maior que 75%, aceitando os acabamentos convencionais. Para maiores esclarecimentos
consultar, a Assistência Tcnica da Sherwin-Williams do Brasil - Unidade Sumar.
SISTEMA B
SISTEMA B 1
PREPARO DE SUPERFÍCIE: desengorduramento com solvente, leve lixamento (lixa 120) e limpeza com solvente
SISTEMA C
SISTEMA C 1
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1
Sistema de pintura recomendado para o interior de canaletas de vinhaça, tanque pulmão (de
concreto), torres de resfriamento e tanques de tratamento de efluentes.
O SHER-TILE CLEAR HS BR um verniz epóxi poliamida que tem a função de selar a
superfície e proporcionar a aderência da tinta de acabamento. é um verniz isento de solventes.
O SUMASTIC TAR FREE uma tinta de alto teor de sólidos por volume e excelente resistência
química, que atende a Resolução nº 105 da ANVISA (MS), para contato com alimentos aquosos,
não ácidos (Tipo I).
13
SISTEMA C 2
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1
Sistema alternativo composto por uma tinta de acabamento alcatrão de hulha epóxi.
O SHER-TAR 200 BR uma tinta de excelente resistência química e à abrasão. Este
sistema proporciona bom desempenho nas bases de concreto das moendas, dos picadores e
desfibradores. Para serviços de imersão, não recomendada a aplicação das tintas a rolo ou trincha.
SISTEMA D
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)
SHER-TILE HS PRIMER BR
FUNDO (PRIMER) 1 demão de 125 µm
(Cinza ou Vermelho)
Total
250 µm
ACABAMENTO SHER-TILE HS ACABAMENTO BR 1 demão de 125 µm
(Branco 100 ou Cinza 201)
Sistema de pintura recomendado para a pintura interna de dornas de fermentação.
Recomendamos a aplicação das tintas por pulverização, com pistola convencional ou airless.
Trinchas deverão ser usadas somente nos cordões de solda e trinchas ou rolos só para pequenos
retoques.
Obs.: para equipamentos com superfícies altamente contaminadas, recomendamos um severo
desengraxe antes do jateamento abrasivo.
SISTEMA E
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)
Sistema recomendado para a pintura interna de equipamentos que tenham contato com
caldo de cana ou água potável.
Recomendamos a aplicação das tintas por pulverização, com pistola convencional ou airless.
Trinchas deverão ser usadas somente nos cordões de solda e trinchas ou rolos só para pequenos
retoques.
SISTEMA F
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)
14
Sistema recomendado para a pintura interna de equipamentos que tenham contato com
caldo de cana e massa de melado, interior de cozedores, cristalizadores e pr-evaporadores.
Cuidado especial deve ser tomado quando se fizer a pintura pela primeira vez em equipamentos
que já foram operados. Tem sido constatada a migração de líquidos dos poros e consequente
corrosão da superfície do aço, após o jateamento da superfície. Resultados satisfatórios são obtidos
com no mínimo 2 jateamentos, observando-se intervalo de 12 horas entre eles. Porm, já existiram
casos em que houve necessidade de mais de 2 jateamentos. Recomendamos a aplicação das tintas
por pulverização com pistola convencional ou airless. Trinchas deverão ser usadas somente nos
cordões de solda.
Obs: para equipamentos com temperatura de operação entre 60ºC e 120ºC, sob recomendação, a
expectativa de vida útil do sistema poderá ser reduzida.
SISTEMA G
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)
Total
PRIMER/ACABAMENTO ZINC CLAD 61 BR (Cinza esverdeado) 1 demão de 75 µm 75 µm
Sistema de pintura recomendado apenas para o interior de tanques de álcool etílico hidratado
ou anidro carburante. é um sistema econômico, já que sua composição requer uma única demão.
O ZINC CLAD 61 BR um etil silicato de zinco altamente inerte a solventes, após a sua
cura. Para a aplicação, deverá ser usado tanque de pressão com agitador pneumático, para evitar
a sedimentação do pigmento pó de zinco. O produto não deve ser aplicado com trincha ou rolo.
Obs.: não aplicável se houver impurezas que levem a um pH diferente de 5,5 a 7,5.
SISTEMA H
SISTEMA H 1
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal quase branco, padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)
Sistema recomendado para equipamentos de aço carbono que trabalhem com temperaturas
de at 200ºC.
SUMATERM 200 PRIMER uma tinta de fundo, monocomponente, à base de resinas
especiais. Resiste a temperaturas de at 200ºC. é um primer anticorrosivo de baixo custo
e fácil aplicação que não requer pr-cura. O SUMATERM 240 uma tinta de acabamento,
monocomponente, à base de resinas especiais, resistentes a temperaturas de at 240ºC contínuos,
que não requer pr-cura.
15
SISTEMA H 2
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal quase branco, padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)
Sistema de pintura recomendado para equipamentos de aço carbono que trabalhem com
temperaturas de at 400ºC.
O SUMATERM 400 uma tinta de acabamento à base de resina de silicone modificada, nas
cores preto ou alumínio-metálico. Para a cura final do SUMATERM 400, o equipamento deve atingir
a temperatura mínima de 180ºC, por um período de 6 horas.
Para a aplicação do ZINC CLAD 61 BR deverá ser usado tanque de pressão com agitador
pneumático, para evitar a sedimentação do pigmento de zinco. O produto não deve ser aplicado
com trincha ou rolo.
SISTEMA H 3
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal quase branco, padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)
Total
PRIMER/ACABAMENTO SUMATERM 3951 (Alumínio) 1 demão de 75 µm 75 µm
Sistema alternativo com uma única demão, resistente a temperaturas de at 500ºC
contínuos.
O SUMATERM 3951 um etil silicato de zinco e alumínio que não necessita de pr-
aquecimento para atingir sua cura final. Para a aplicação, deverá ser usado tanque de pressão com
agitador pneumático para evitar a sedimentação do pigmento pó de zinco. O produto não deverá
ser aplicado com trincha ou rolo.
Por se tratar de um etil silicato de zinco e alumínio, o aspecto final da tinta de alumínio mais
escuro do que as tintas de alumínio convencionais por causa do zinco.
SISTEMA I
SISTEMA I 1
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1
16
SISTEMA I 2
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1
SISTEMA J
SISTEMA J 1
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)
Sistema composto por tintas de alto desempenho, substituta do alcatrão de hulha epóxi de
alta resistência química e à abrasão, com a vantagem de não conter alcatrão de hulha. Recomendado
para a pintura interna de equipamentos que contenham vinhaça, colunas de recuperação de gases,
pintura externa de tubulações enterradas ou para pisos de escadas e plataformas. As cores preta
e marrom são para facilitar o controle da aplicação. Recomendamos a aplicação com pistola
convencional ou airless. Trinchas deverão ser usadas somente nos cordões de solda. Trinchas ou
rolos só para pequenos retoques.
Este sistema tambm recomendado para a proteção anticorrosiva de chassi de caminhões
de transporte de vinhaça e chassi de adubadeiras. Os produtos têm excelente resistência à abrasão
e a derrames de vinhaça, caldo de cana, adubo líquido ou orgânico.
SISTEMA J 2
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)
Sistema alternativo composto por uma tinta de acabamento alcatrão de hulha epóxi.
17
SISTEMA K
SISTEMA K 1
PREPARO DE SUPERFÍCIE: desengorduramento com solvente, leve lixamento (lixa 180) e limpeza com solvente
Total
PRIMER/ACABAMENTO SUMALUX DF BRILHANTE (Cores) 1 demão de 50 µm
50 µm
Sistema de pintura recomendado para transbordo de cana, devendo ser sempre aplicado,
terminando com repasse cruzado.
SISTEMA K 2
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)
SISTEMA L
PREPARO DE SUPERFÍCIE: desengorduramento com solvente, leve lixamento (lixa 180) e limpeza com solvente
SISTEMA M
SISTEMA M 1
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1
18
Sistema de pintura recomendado para telhas de fibrocimento, paredes e tetos de alvenaria
dos laboratórios, refeitórios ou de outras áreas onde possa ocorrer formação de fungos e algas.
O SUMACRIL ANTIMOFO uma tinta à base de resina acrílica, diluída em água, aditivada
com fungicidas, algicidas e bactericidas que permanecem no filme após a secagem e impedem a
contaminação e o desenvolvimento de cepas de fungo e de limo em ambientes de alta umidade.
Para o nivelamento das superfícies, utilizar SUMACRIL MASSA NIVELADORA.
Nota: este produto pode ser fornecido nos aspectos fosco ou semibrilhante.
SISTEMA M 2
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1
SISTEMA M 3
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1
19
SISTEMA M 5
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1
SISTEMA N
SISTEMA N 1
PREPARO DE SUPERFÍCIE: ver anexo 1
Total
FUNDO (PRIMER) EPOXIDE HS (Branco 100 ou Cinza 201) 2 demãos de 125 µm
250 µm
SISTEMA O
PREPARO DE SUPERFÍCIE: desengorduramento com solvente, leve lixamento (lixa 180) e limpeza com solvente
20
SUMACRIL TRÁFEGO uma tinta destinada à marcação de faixas sobre concreto ou
asfalto. é um produto de fácil aplicação, resistência à abrasão e secagem rápida, permitindo a
liberação da área em curto período de tempo. As cores mais comuns são branca e amarela, mas
pode ser fabricada em diversas cores, inclusive preta, que serve para “apagar” faixas existentes
sobre asfalto.
SISTEMA P
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)
Total
PRIMER/ACABAMENTO COR-CORTE HT 2 demãos de 150 µm 300 µm
COR-COTE HT um Epóxi novolaca amina curado, formulado para uso sob isolamento
trmico a temperaturas elevadas e para serviço de imersão em água e hidrocarbonetos como
gasolina, óleo combustível e diesel, a temperaturas ambiente ou elevada.
Resiste à temperaturas de at 218ºC, continua e at 232ºC intermitente (calor seco). é
primer e acabamento, tem resistência química, resistência ao choque trmico, cura a temperatura
ambiente de alta espessura e tem retenção de borda em uma única demão.
SISTEMA Q
PREPARO DE SUPERFÍCIE: jato ao metal branco, padrão Sa 3 da Norma ISO 8501-1 (SIS 05 59 00-67)
21
ANEXO 1
PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE DE CONCRETO
AUTOR: Celso Gnecco (Gerente de Treinamento Tcnico da Sherwin-Williams do Bra sil -Unidade Sumar)
Da mesma forma que para as superfícies de aço, a preparação de superfície para o concreto
deve ser feita com toda a atenção, pois fundamental para a durabilidade do sistema de pintura.
Concreto novo
Concreto uma mistura em proporções prefixadas, de cimento com água e um agregado
constituído de areia e pedra, de sorte que venha a formar uma massa compacta e de consistência
mais ou menos plástica, e que endureça com o tempo. Esta uma definição clássica (consta no
Aurlio).
Preparação
• Não aplicar tintas sem que o concreto esteja seco e curado pelo menos por 28 dias.
• Não aplicar tintas se a temperatura do substrato não estiver acima de 10º C.
• Não aplicar revestimento sobre concreto aditivado com acelerador de cura sem que testes
representativos indiquem a possibilidade de adesão satisfatória.
• As superfícies de concreto deverão receber um tratamento adequado para atingir condições
que garantam o bom desempenho do sistema de pintura.
• O tratamento de superfície tem como objetivo eliminar a nata do cimento e qualquer
outro contaminante superficial, produzir rugosidade para garantir a perfeita aderência do sistema,
abrir todos os vãos e falhas superficiais e eliminar partículas e materiais soltos. Os mtodos
recomendados para o tratamento de superfície de concreto novo são:
Jato abrasivo
Utilizar abrasivo malha 18-40. Mover o bico de jato de modo uniforme sobre a
superfície a 60 cm de distância. Lembrar que o jato com areia, tanto a seco como a úmido,
está proibido pela Portaria nº 99 do Ministrio do Trabalho e Emprego, de 19 de outubro de
2004. As alternativas são: granalhas de aço, bauxita sintetizada, óxido de alumínio e escória
de cobre.
Observar que a rugosidade produzida seja uniforme. Eliminar o pó (recomendável
aspirar) e aplicar a primeira demão do selador.
Ferramenta mecânica
Utilizar lixadeira de disco ou máquina de martelos rotativos para regularizar a
superfície e eliminar relevos indesejáveis. Eliminar o pó (recomendável aspirar) e aplicar a
primeira demão do selador.
22
Para a aplicação do ácido: molhar previamente a superfície e evitar a formação de poças
de água. Aplicar a solução com 15% de ácido clorídrido (muriático) em água (uma parte de
ácido muriático comercial para uma parte de água em volume). Para calcular a quantidade
de solução necessária, considerar que 10 litros de solução de ácido muriático cobrem
aproximadamente 15 a 18 metros quadrados de área. Espalhar uniformemente a solução
de ácido sobre a superfície, utilizando escova de nylon ou de piaçaba. Evitar a formação
de poças e deixar a solução atuar sobre o concreto at que a superfície apresente uma
rugosidade semelhante ao papel de lixa 80. Lavar com água em abundância para eliminar
todo o resíduo ácido at alcançar pH próximo do neutro. Aplicar a primeira demão do selador
quando o concreto estiver perfeitamente seco.
• Concreto envelhecido
Apresentando-se limpo e com rugosidade uniforme: lavar com água e detergente sob pressão
ou hidrojato para eliminar partículas soltas e materiais deteriorados da superfície.
Apresentando-se contaminado: o tratamento com ácido não elimina contaminações de
óleos, graxas e gorduras impregnados no concreto. No caso de pisos, se a infiltração de óleos
profunda, a solução pode ser o fresamento ou, em último caso, a destruição e reconstrução do piso
de concreto. Fresar significa gastar o piso de concreto com uma ferramenta mecânica rotativa com
dentes de aço duro “Widea” chamada de fresa. O desgaste pode ser de alguns milímetros.
Em alguns casos, o fresamento suficiente para eliminar a área contaminada. Em outros mais
complicados, de contaminação profunda ou no caso de infiltração de água do subsolo por elevação
do nível do lençol freático, um especialista deve ser consultado. Neste último caso, a pressão da
água infiltrada pode levantar o revestimento e provocar grandes destacamentos. Provavelmente, a
causa da infiltração foi a falta de uma impermeabilização antes da concretagem.
23
• Pisos, paredes e tetos
Faça um teste para cada área de 46m² ou parte dela, a menos que seja especificado de outra
maneira. Recomenda-se, no mínimo, um teste para cada 3m de elevação vertical a partir de 30cm
do chão.
• Eflorescência
Onde há penetração de umidade em paredes, pisos ou lajotas, costuma surgir nas
superfícies um pó branco com aparência de cristais. São depósitos salinos provenientes de sais de
metais alcalinos ou alcalinos terrosos como, por exemplo, de sódio, potássio, cálcio e magnsio.
A eflorescência ocorre pelo mecanismo de transporte dos sais solubilizados em água atravs de
poros e capilares existentes no material. Após a evaporação da água, que migrou para a superfície,
os sais se cristalizam, formando os tais cristais brancos. Os sais de eflorescência mais comuns são:
carbonato de cálcio, sulfatos de cálcio, de sódio, de potássio e de magnsio e cloretos de sódio
e de potássio. Quando há verniz na superfície, os sais surgem por trás da película, provocando
manchas esbranquiçadas e destacamentos. As eflorescências podem ser destrutivas, quando os
sais se cristalizam dentro da superfície e com o aumento do volume, comprometem a sua coesão,
provocando destacamentos de pedaços do material. A eflorescência, quando acontece sob tintas
ou vernizes, provoca o levantamento e/ou o estancamento do filme. A remoção total da película
afetada deverá ser providenciada e a superfície deverá ser lavada, secada e depois lixada.
Nota: se a eflorescência provocada por infiltração de água, a fonte da infiltração deverá ser
resolvida. Alguns exemplos de fontes de infiltração de água são: calha entupida ou furada, telhas
quebradas ou furadas, canos furados, água de chuvas em paredes com nível abaixo do solo e
infiltração de águas do subsolo (lençol freático alto e problemas de impermeabilização de baldrames).
A solução para os problemas acima está na eliminação das fontes de infiltração nas paredes,
tetos e pisos: no caso da infiltração em paredes junto ao solo, furar com uma broca fina de ponta
de “widea”, junto ao rodap, furos de 15 em 15cm com cerca de 10cm de profundidade inclinados
a um ângulo de aproximadamente 45 graus, chegando a ponta a atingir o meio da parede. Depois,
com uma seringa descartável, injetar o líquido hidrofugante (silicone hidrorepelente).
24
• Superfícies de gesso
O gesso ou as divisórias de gesso acartonado (drywall) são muito usadas na construção
de edifícios comerciais ou industriais. Por ser uma superfície de grande absorção, deve ser selado
com um fundo preparador de paredes ou com verniz à base de água (somente para tintas acrílicas
ou epóxi WB). Não use selador acrílico pigmentado sobre gesso, principalmente em banheiros,
cozinhas ou locais úmidos, pois há risco da tinta se soltar. Nestes locais use um selador epóxi sem
solvente (clear).
1. Lavar a área afetada com Hipoclorito de Sódio (Cloro) ou com Água Sanitária, diluídos
na proporção de 1 para 1 com água potável, esfregando com escovas de naylon ou com
esponjas tipo “Scotch-Brite ou Bear-Tex”. Obs.: usar luvas de borracha. Em casos drásticos,
usar água sanitária pura ou diminuir a diluição do Hipoclorito.
2. Manter a superfície com o Hipoclorito, deixando-o agir por um período de 6 horas (molhar
constantemente com a solução).
3. Lavar (enxaguar) com água limpa.
4. Deixar secar completamente.
5. Aplicar a Tinta Acrílica Antimofo (duas ou três demãos).
25
ANEXO 2
CONFERINDO ITENS DE PINTURA
AUTOR: Celso Gnecco (Gerente de Treinamento Tcnico da Sherwin-Williams do Bra sil – Unidade Sumar)
Preparação de superfície
26
• Verificar se o tipo de bico é adequado para o trabalho: venturi para serviços pesados com remoção
de carepas (grau A da norma ISO 8501-1) e limpeza de pites (grau D desta norma) e reto, para
serviços leves (como remoção de ferrugem no grau C da norma).
• Verificar desgaste de bicos (revestimento interno de carbeto de tungstênio é satisfatório, porém
com carbeto de silício ou de boro são mais resistentes, chegando a ter o dobro da durabilidade).
• Verificar o diâmetro interno dos bicos, pois se alargados fazem cair a pressão (ex.: com queda
de pressão de 100 para 60 lb/pol², o rendimento cai pela metade). Quando o diâmetro ultrapassar
50% do original, deve-se providenciar a troca do bico por um novo.
• Verificar se o filtro separador de água e óleo na linha de ar comprimido foi drenado. Água ou
óleo misturados à tinta comprometem a qualidade da pintura, causando bolhas, crateras, “olho-de-
peixe”, “pin holes” etc.
• Medir a temperatura da superfície usando termômetros de contato analógico ou digital.
• Medir a temperatura do ar com termômetros de vidro ou digital.
• Verificar se a umidade relativa do ar está entre 20% e 85%.
• Medir a umidade relativa do ar usando:
- psicrômetro (termômetros de bulbo seco/bulbo úmido)
- higrômetro analógico ou digital
- higrógrafo (registra a umidade do ar em papel)
• Calcular o ponto de orvalho usando tabela ou carta psicrométrica.
• Observar se a temperatura da superfície a ser jateada está pelo menos 3 graus acima do ponto
de orvalho.
• Verificar se o perfil de rugosidade está entre 1/4 e 1/3 da espessura total das camadas de tintas
e no caso de pintura do “primer” na oficina para posterior pintura do acabamento após transporte
e montagem, o perfil não deverá ser maior do que 2/3 da espessura do primer.
Nota: seas modernas tintas “Surface Tolerant” e “Damp Tolerant” por possuírem alta aderência,
grande coesão da camada, alta espessura e maior impermeabilidade, não se enquadram neste
conceito que continua sendo válido para as tintas convencionais.
27
Armazenamento de tintas
Aplicação de tintas
• Usar luvas de PVC, de algodão, ou de raspa de couro. Jamais tocar com as mãos desprotegidas
as peças a serem pintadas ou já pintadas ou que estão aguardando nova demão. Contaminações
como suor ou gorduras podem provocar bolhas na pintura quando esta colocada em lugar úmido
ou em situação de imersão.
• Usar máscaras ou respiradores com filtros adequados contra poeiras e vapores de solventes.
• Todos estes são apenas purificadores de ar e não suprem oxigênio, por isso não devem ser
utilizados em ambientes fechados e sem ventilação, tais como galerias, canais, tanques, tubulações
e câmaras onde a concentração de oxigênio for menor que 18%. Se não houver oxigênio suficiente
no ambiente, as pessoas poderão sofrer asfixia. Existem equipamentos apropriados para cada faixa
de concentração de gases ou vapores. Consulte o Departamento de Segurança da sua empresa
ou os fabricantes de E.P.I.s para maiores informações sobre o uso correto de purificadores ou
máscaras.
• Usar óculos de segurança.
• Verificar se a pistola está em bom estado e montada com combinação de capa/bico/agulha
correta (ver catálogo do fabricante da pistola).
• Verificar se as mangueiras de ar e tinta estão em bom estado de conservação.
• Verificar o equipamento a ser utilizado - pistola com caneca (sucção) ou com tanque de pressão:
28
- Se a caneca está em bom estado, com o furo da tampa desimpedido e com o tubo pescador
bem apertado; as canecas são indicadas para acabamento fino e para pequenas áreas.
- Se o tanque de pressão está com a válvula de segurança e o manômetro funcionando
corretamente. Para tintas pesadas, usar tanque com agitação. Os tanques são indicados
para grandes áreas e para maior produtividade.
• Contar com ferramentas auxiliares como alicate, chaves fixas e chave de parafuso para apertar
conexões de mangueiras e peças das pistolas.
• Apertar as conexões das mangueiras no tanque e na pistola com moderação para não danificar
as roscas.
• Verificar o funcionamento de filtros, válvulas e manômetros dos reguladores de pressão.
• Drenar os filtros ou os separadores de água e óleo da linha de ar pelo menos duas vezes ao dia.
• Usar panos limpos que não soltem fiapos para limpeza das peças e dos equipamentos de aplicação
das tintas (não usar estopas nos locais de pintura).
• Separar as tintas a serem utilizadas e suas respectivas fichas técnicas.
• Separar o diluente indicado na ficha técnica.
• Verificar se as tintas estão dentro do prazo de validade.
• Ler as instruções contidas nas respectivas fichas técnicas e nos rótulos das embalagens.
• No caso de tintas bicomponentes, verificar:
- a proporção de mistura dos componentes em volume ou em massa (peso)
- o tempo de vida útil da tinta “pot life” (em temperaturas mais altas, o tempo reduzido)
• Verificar se há poeira ou água sobre as tampas das latas e limpar ou enxugar, antes de abrí-las
• Usar abridor de latas adequado:
- abridor de tampas, sem danificar as bordas das latas, no caso de consumo parcial da tinta.
- abridor comum, retirando o anel ou fundo da embalagem, no caso de consumo total do seu
conteúdo para melhor aproveitamento da tinta
• Homogeneizar a tinta cuidadosamente, se possível com agitador mecânico, assegurando-se de que
nenhum aglomerado de pigmentos fique retido no fundo da lata. No caso de tintas bicomponentes:
- homogeneizar (bater) cada componente separadamente com espátulas ou rguas limpas
ou com agitação mecânica, evitando introdução de bolhas de ar
- na maioria dos casos, a parte B adicionada sobre a parte A, com agitação contínua
• Verificar a recomendação na respectiva ficha técnica.
• Aguardar cerca de 10 a 15 minutos antes de aplicar a tinta (tempo de indução).
• Usar copo graduado de polipropileno para as diluições na proporção indicada na ficha técnica.
• Soprar as áreas a serem pintadas com ar comprimido limpo e seco para remover poeiras.
• Separar uma quantidade do primer em uma lata limpa para aplicação a pincel nas áreas críticas.
• Esta providência evita a contaminação da tinta com sujeiras que podem causar entupimentos na
pistola.
• Iniciar a pintura, de preferência a pincel, reforçando as áreas críticas como cordões de solda,
arestas, cantos vivos, quinas, frestas, rebaixos, ressaltos, porcas, parafusos e rebites.
• Na aplicação da demão normal do primer a pistola, também cuidar destas áreas em primeiro lugar.
• Após a aplicação do primer, usar massa de vedação nas frestas ou massa epóxi lixável para
regularizar imperfeições (não aplicar a massa diretamente sobre o substrato, mas sobre primers ou
seladores).
• Verificar se as pressões na pistola e/ou no tanque estão dentro dos limites adequados, indicadas
na respectiva ficha tcnica para a segurança e perfeita pulverização, resultando em economia de
tinta.
29
• Posicionar a pistola a 1 palmo (25 a 30cm) de uma superfície de teste e pulverizar por 1 a 2
segundos, verificando se a abertura do leque e o funcionamento da pistola satisfatório (verificar
no catálogo do fabricante da pistola o tamanho do leque em função da capa usada).
• Evitar manter a pistola em ângulo com a superfície. A aplicação deve ser sempre perpendicular
a superfície. Em se tratando de superfície curva, o movimento da pistola deve acompanhar a
curvatura.
• Se a pistola estiver falhando (tossindo), verificar se a gaxeta de teflon da agulha foi apertada
corretamente e se o bico ou o tubo da caneca estão apertados.
• Se a configuração do leque estiver torta, verificar se os furos da capa ou do bico estão entupidos.
• Jamais usar arames, pregos ou brocas para desentupir (usar palitos de madeira ou fios de cobre).
• Verificar a condição da agulha. Se estiver torta ou gasta, trocar por uma nova juntamente com o
bico.
• Sobrepor cada passe em 50% para uniformizar a espessura, terminando a aplicação com repasse
cruzado.
• Medir a espessura úmida com o pente (medidor em degraus). As espessuras úmida ou seca a
serem obtidas podem ser calculadas com o uso das seguintes equações:
• Os manômetros devem ficar protegidos (caixa de madeira ou sacos plásticos podem ser
suficientes).
• Verificar se as luminárias da cabine são blindadas e à prova de explosão e se a iluminação é
suficiente.
• Não deve haver pó ou detritos no interior da cabine ou no local da pintura.
• Organizar estes locais, de preferência longe ou isolados de áreas onde se executam lixamentos
ou jateamentos para evitar contaminação de superfícies e pinturas com poeiras ou partículas do
abrasivo.
• Criar dispositivos para possibilitar a movimentação das peças e facilitar o trabalho dos pintores,
sempre pensando em produzir mais, com mais conforto e melhor qualidade.
• A pintura, do intermediário ou do acabamento, deve seguir os mesmos procedimentos adotados
para o primer, reforçando as áreas críticas como cordões de solda, arestas, cantos vivos, quinas,
frestas, rebaixos e ressaltos, de preferência a pincel, prosseguindo com a aplicação das demãos
normais a pistola, respeitando rigorosamente os intervalos mínimos e máximos indicados nas
respectivas fichas tcnicas.
• Medir a espessura seca após a cura ou secagem de cada camada de tinta aplicada com medidores
magnticos ou eletrônicos.
30
ANEXO 3
PINTURA INTERNA DE TANQUES
AUTOR: Celso Gnecco (Gerente de Treinamento Tcnico da Sherwin-Williams do Bra sil – Unidade Sumar)
Ventilação interna
A ventilação forçada no interior do tanque deverá ser mantida durante todo o período de cura
do revestimento indicado pela respectiva ficha tcnica do produto utilizado. Devendo obedecer ao
esquema abaixo indicado e ser dimensionada às proporções do tanque, de modo a obter-se maior
eficácia no processo.
Aceleração de cura
Na aceleração de cura por aquecimento deve produzir-se inicialmente uma ventilação forçada
à temperatura ambiente para permitir a livre evaporação dos solventes do filme. Logo em seguida,
proceder lentamente a elevação da temperatura.
A ventilação quente, desde o início do processo pode causar uma cura rápida na superfície do
filme, resultando num revestimento com falhas motivadas por solventes retidos e, consequentemente,
de baixa impermeabilidade. A rápida evaporação do solvente por aquecimento brusco produzirá
micro-bolhas no filme. Este defeito ocasiona como consequência lógica a deterioração prematura e
o eventual desplacamento do revestimento aplicado.
A correta ventilação no interior dos tanques deve ser feita com um equilíbrio adequado entre
o volume do ar que circula e o exaustor ou ventilador selecionado para tal objetivo. Abaixo, são
apresentadas sugestões esquemáticas e genricas para uma correta ventilação forçada no interior
de tanques. Para informações específicas, consulte nosso Departamento de Assistência Tcnica.
31
Na pintura interna de tanques deve-se sempre observar o seguinte:
• A superfície deve sempre ser jateada. Em se tratando de aço carbono, o padrão de
jateamento deve ser jato ao metal branco Sa 3 de acordo com a Norma ISO 8501-1;
• Deve ser utilizado abrasivo totalmente isento de contaminantes;
• Não deve ser empregado jateamento úmido;
• Devem ser eliminados respingos de solda ou rebarbas;
• Deve-se aplicar uma demão adicional em cada demão a pincel para reforçar a pintura dos
cordões de solda;
• As tintas ou revestimentos devem ser aplicados sempre por pulverização;
•Sempre que possível, deve-se acelerar a cura, com elevação de temperatura e ar forçado.
Medidas de segurança
Dependendo das resinas que as compõe, as tintas contêm solventes derivados da destilação
do petróleo, da indústria química e petroquímica como hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos,
alcoóis, cetonas, glicóis, teres ou steres.
Durante a aplicação, secagem e cura das tintas estes solventes se evaporam e, misturando-
se ao ar, se houver uma faísca ou chama aberta podem incendiar-se.
São necessárias, portanto certas medidas de segurança cuja observação evitará a ocorrência
de acidentes que acarretariam danos materiais e pessoais.
Alguns pigmentos das tintas tais como o zarcão (óxido de chumbo), os cromatos e o óxido
de cobre são tóxicos. Quando aplicados por pulverização deverá usar-se máscaras apropriadas
para evitar inalação, ingestão ou absorção pela pele destes pigmentos durante a pintura. Quando
expostos a altas temperaturas, há a possibilidade destes pigmentos se decomporem, liberando
vapores altamente tóxicos. Não efetuar serviços de soldas sobre superfícies pintadas com produtos
que contêm estes pigmentos sem antes remover a camada de tinta aplicada na área onde será
realizada a solda. Não queimar restos de tintas, latas vazias ou panos usados em contato com estes
produtos. Não comer nem fumar nos locais próximos à pintura.
Recomendações
O manuseio, diluição e uso do material durante a pintura e secagem, deverão ser realizados
longe de toda fonte de calor excessivo, chamas, faíscas em locais com ventilação adequada.
Evitar contato das tintas com a pele e principalmente com os olhos, usando luvas e óculos
de segurança.
Em caso de derrame de tinta na roupa, desfazer-se imediatamente dela, trocando por limpa.
O operador nunca deverá limpar a roupa que está usando no corpo com solventes.
Não comer nem fumar antes de fazer uma perfeita limpeza das mãos.
Não fumar nem fazer serviços de solda perto das áreas de pintura.
32
Esquemas ilustrativos para serviços pesados de revestimentos internos de
tanques
33
Anotações
34
Anotações
35