Apustlinha - Direito Do Consumidor - Dr. Arthur Basan
Apustlinha - Direito Do Consumidor - Dr. Arthur Basan
Apustlinha - Direito Do Consumidor - Dr. Arthur Basan
Introdução contextualizada
1) Dogmática-filosófica:
2) Socioeconômica:
3) Sistemática:
CUidado! Danger!!
Súmula 381-STJ: Nos contratos BANCÁRIOS, é vedado ao julgador conhecer,
de ofício, da abusividade das cláusulas. (NÃO EXISTE EXPLICAÇÃO =
lobby político)
Art. 24, § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a
competência legislativa PLENA, para atender a suas peculiaridades.
CUIDADO: § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a
eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
A) Pcp da Vulnerabilidade!:
2) Espécies:
a) Vulnerabilidade Técnica: trata do desconhecimento, por parte do
consumidor, a respeito das características gerais do produto / serviço
vendido.
b) Vulnerabilidade Jurídica: trata do desconhecimento do consumidor no que
se refere aos seus direitos e deveres, questões econômicas ou mesmo de
contabilidade. fruto dos contratos de adesão (o fornecedor é detentor do
“enigma contratual”).
Vulnerabilidade Hipo$$uficiência
Presunção legal material: pela Presunção relativa formal questões
desigualdade do mercado, presume-se que processuais (art. 6º, VII)
TODO CONSUMIDOR É - Dificuldade de produção normativa
VULNERÁVEL - Justiça gratuita (art. 98 CPC) = pobre na
forma da lei (acesso à justiça)
NEM TODO CONSUMIDOR SERÁ
HIPOSSUFICIENTE
Efeitos: a aplicação de todos as leis Efeitos: - inversão do ônus da prova (art.
protetivas de consumo (sistema de defesa 6º, VII)
do consumidor) + art. 7º (Tratados) - justiça gratuita (art. 98 CPC)
- a depender, a atuação do MP
Dimensão: é total, ou seja, atinge a todos, Dimensão: tem forte cariz econômico,
independentemente da potência econômica dependendo, portanto, da análise do caso
do consumidor concreto
Calibração: possui uma regra de Não é trabalhada por calibração.
calibração, ou seja, diversos tipos de
vulnerabilidade (inclusive, em somatório:
“hipervulneráveis”)
No direito privado (de acordo com o Código Civil), como um todo, a boa-fé
objetiva aparece cumprindo três fundamentais FUNÇÕES:
C) Fato jurídico
A. FORNECEDOR: art. 3º
Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel (diálogo de fontes com CC – arts. 79 a 84)
material ou imaterial.
REMUNERAÇÃO:
a) direta
b) indireta: por exemplo, comprar por milhas
Surgem 3 TEORIAS:
DIREITO DO CONSUMIDOR
Direitos BÁSICOS?
a) Direitos humanos:
- direitos essenciais previstos em Tratados Internacionais
- no âmbito internacional (Estado x Estado)
b) Direitos fundamentais
- direitos essenciais elencados desta forma pela Carta Magna (Constituição)
- no âmbito do Direito Público (relação pessoa x Estado)
c) Direitos da personalidade:
- direitos essenciais assim definidos especialmente no Código Civil, em
proteção à pessoa humana
- no âmbito de Direito Privado (relação entre pessoa x pessoa)
-Direitos humanos
- Fundamentais
- Da personalidade
- Básicos do consumidor
PESSOA
Dignidade
DIÁLOGO DE FONTES
Consumo consciente
Consentimento esclarecido
IV - a PROTEÇÃO contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos
comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas
ABUSIVAS ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
Equilíbrio contratual
Reparação integral
DIREITO DO CONSUMIDOR
- DA PREVENÇÃO (RISCO/PERICULOSIDADE)
CUIDADO!
- ESPÉCIES DE DEFEITOS:
i) Criação / concepção: é aquele que já nasce no projeto do produto ou serviço.
- CONSEQUÊNCIAS:
Consequências:
1) Se houver dano = indenização (responsabilidade civil)
2) Retirar o produto / serviço do mercado (RECALL)
3) Prestar ampla informação à sociedade art. 64 (crime)
4) Na omissão do fornecedor de fazer o RECALL, cabe ao Estado
promovê-lo (às custas do fornecedor)
4) RECALL (chamamento)
2ª avaliação...
DIREITO DO CONSUMIDOR
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência
(ou imperícia), violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito.
+
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, fica obrigado a repará-
lo.
Responsabilidade consumo
Art. 393, parágrafo único (Código Civil). O caso fortuito ou de força maior
verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir.
CUidado!
RESPONSABILIDADE PELO FATO DO SERVIÇO PRESTADO PELO
PROFISSIONAL LIBERAL
CUIDADO!!
Art. 17. Para os efeitos desta Seção (produtos e serviços com defeito
– resp. civil pelo fato do produto ou do serviço), equiparam-se aos
consumidores todas as VÍTIMAS DO EVENTO.
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
Por mais que o direito do consumidor seja reconhecido, é preciso definir um limite
temporal para que esse direito seja exercido ou exigido como pretensão contra o
fornecedor.
DECADÊNCIA NO CDC
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca
em:
I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;
II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
§ 2° Obstam a decadência:
I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor
de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida
de forma inequívoca;
III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.
§3° Tratando-se de vício oculto (redibitório), o prazo decadencial inicia-se no
momento em que ficar EVIDENCIADO o “defeito” (vício).
PRESCRIÇÃO NO CDC
Art. 27. Prescreve em CINCO ANOS a pretensão à reparação pelos danos causados
por FATO (DEFEITO) do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo,
iniciando-se a contagem do prazo a
a) Teoria MAIOR: é a teoria aplicada como regra no Direito Civil. Exige abuso +
inadimplemento.