PPC Engenharia Eltrica

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PROJETO PEDAGÓGICO

DO CURSO DE
GRADUAÇÃO EM
ENGENHARIA ELÉTRICA

Departamento de Engenharia Elétrica


Faculdade de Tecnologia
Universidade de Brasília

Dezembro de 2018
Sumário

1 Apresentação .........................................................................................................................7

1.1 Quadro síntese de identificação do curso .......................................................................8

1.2 Instrução do processo .....................................................................................................9

2 Organização Didático-Pedagógica ......................................................................................10

2.1 Contexto Histórico Acadêmico ....................................................................................11

2.2 Contexto Educacional ..................................................................................................14

2.2.1 Formas de ingresso no Curso e quantidade de vagas ...........................................14

2.2.2 Demanda social ....................................................................................................17

2.2.3 Público-alvo .........................................................................................................19

2.3 Justificativa ..................................................................................................................25

2.3.1 Da criação/reformulação (interno) .......................................................................25

2.3.2 Inserção social do egresso (externo) ....................................................................27

2.4 Políticas Estudantis Institucionais................................................................................27

2.4.1 Inserção no mercado de trabalho .........................................................................28

2.4.2 Cooperação interinstitucional ..............................................................................28

2.5 Princípios e diretrizes gerais do curso e o PDI ............................................................29

2.5.1 Interdisciplinaridade ............................................................................................29

2.5.2 Flexibilização e uso das TICs ..............................................................................29

2.6 Objetivos do curso .......................................................................................................29

2.6.1 Perfil profissional do egresso ...............................................................................30

2.6.2 Competências do egresso e campos de atuação ...................................................32

2.7 Metodologia e princípios pedagógicos ........................................................................34

2.8 Estrutura Curricular .....................................................................................................34

2.8.1 Matriz curricular ..................................................................................................35

2.8.2 Disciplinas obrigatórias........................................................................................37

2.8.3 Disciplinas optativas ............................................................................................40


2.8.4 Núcleos de conteúdos curriculares .......................................................................43

2.8.5 Fluxograma curricular ..........................................................................................47

2.8.6 Carga Horária do Curso .......................................................................................55

2.8.7 Medidas para viabilizar a transição do currículo anterior para este


novo currículo................................................................................................................56

2.9 Articulação entre teoria e prática .................................................................................60

2.9.1 Trabalho de Conclusão de Curso .........................................................................61

2.9.2 Estágio Curricular Supervisionado ......................................................................61

2.9.3 Iniciação científica ...............................................................................................62

2.10 .................................................... Ementas e Bibliografias das Disciplinas Obrigatórias 63

2.11 .................................................................................................... Processos de avaliação 94

2.11.1 ................................................................................... Avaliação da aprendizagem 94

2.11.2 ................................................................................................ Avaliação do Curso 97

2.12 .................................................................................................... Regulamento do Curso 99

3 Corpo Docente e Tutorial ..................................................................................................100

3.1 Organização acadêmica e administrativa ...................................................................101

3.1.1 Estrutura organizacional ....................................................................................101

3.1.2 Núcleo Docente Estruturante – NDE (Anexo Regulamento, Ato de


Nomeação, Ata de aprovação do Regulamento do NDE e Quadro com
relação das Reuniões - Data e assunto) .......................................................................101

3.1.3 Coordenador do curso ........................................................................................102

3.1.4 Participação e representação discente ................................................................103

3.1.5 Recursos Humanos.............................................................................................103

3.2 Apoio ao Discente ......................................................................................................104

3.2.1 Orientação acadêmica ........................................................................................104

3.2.2 Tutoria de graduação e monitoria ......................................................................105

3.2.3 Iniciação Científica ............................................................................................105

3.2.4 Extensão .............................................................................................................106


3.2.5 Mobilidade e intercâmbio ..................................................................................107

3.2.6 Assistência Estudantil ........................................................................................108

3.2.7 Apoio psicopedagógico ......................................................................................109

3.3 Interação e comunicação ............................................................................................110

3.3.1 Sistema de informações acadêmicas ..................................................................110

3.3.2 Plataforma de ensino e aprendizagem ................................................................111

3.3.3 Redes de comunicação .......................................................................................111

3.3.4 Informações e publicações normativas ..............................................................112

3.4 Corpo Docente (titulação e atividades acadêmicas e profissionais) ..........................112

3.5 Professores Colaboradores .........................................................................................122

3.5.1 Substitutos, voluntários, pesquisadores, visitantes - titulação e


atividades acadêmicas e profissionais .........................................................................122

4 Infraestrutura .....................................................................................................................123

4.1 Infraestrutura física ....................................................................................................124

4.1.1 Gabinetes docentes.............................................................................................125

4.1.2 Sala de convivência docente ..............................................................................125

4.1.3 Sala de representação discente ou Centro Acadêmico .......................................125

4.1.4 Salas de aulas .....................................................................................................125

4.1.5 Salas de estudos .................................................................................................126

4.1.6 Sala de Videoconferência...................................................................................127

4.1.7 Laboratórios de ensino/práticas .........................................................................127

4.1.8 Laboratórios especializados ...............................................................................128

4.2 Infraestrutura de gestão ..............................................................................................129

4.2.1 Coordenação do curso ........................................................................................130

4.2.2 Sala de reunião ...................................................................................................130

4.3 Recursos Educacionais...............................................................................................130

4.3.1 Material Didático Pedagógico ............................................................................130


4.3.2 Repositórios e Acervo Virtual............................................................................130

4.4 Acervo da Biblioteca..................................................................................................131

4.5 Avaliação ...................................................................................................................131

4.5.1 Avaliação Prévia ................................................................................................131

5 Requisitos Legais e Normativos ........................................................................................133

5.1 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso...............................................................134

5.2 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-


Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena .........................134

5.3 Titulação do Corpo Docente (Art. 66 Lei 9.394 de 20/12/1996) ...............................134

5.4 Núcleo Docente Estruturante (NDE) – (Resolução CONAES N. 1 de


17/06/2010)........................................................................................................................134

5.5 Carga Horária Mínima – Bacharelados e Licenciaturas ............................................134

5.6 Tempo de Integralização ............................................................................................134

5.7 Condições de Acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade


reduzida .............................................................................................................................135

5.8 Disciplina de LIBRAS – Decreto No. 5.696/2005.....................................................135

5.9 Prevalência de Avaliação Presencial (EAD) (Decreto 5.622/2005, Art. 4,


Inciso II, § 2) .....................................................................................................................135

5.10Informações Acadêmicas (Portaria Normativa No. 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativ

5.11Educação Ambiental – integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo transversal

5.12 ........................................ Regimento UnB – 70/30 e limite de 10% do total de créditos 136

5.13 .................................................................................... Regimento UnB – Módulo Livre 136

5.14 ..................................................Regimento UnB – Extensão, Atividade Complementar 136

5.15 ........................................................................................................ Relação com o PPPI 136

6 ANEXOS...........................................................................................................................137

6.1 Anexo 1 – Regulamento do Curso .............................................................................138

6.2 Anexo 2 – Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso...................................145

6.3 Anexo 3 – Regulamento de Atividades Complementares e de Extensão ..................155


6.4 Anexo 4 – Regulamento de Estágio Supervisionado .................................................160

6.5 Anexo 5 – Regulamento do Núcleo Docente Estruturante ........................................170

6.6 Anexo 6 – Resolução do Colegiado para Criação do NDE .......................................174

6.7 Anexo 7 – Ato de Nomeação do NDE .......................................................................184

6.8 Anexo 8 – Fluxograma do Curso ...............................................................................186


1 APRESENTAÇÃO
1.1 Quadro síntese de identificação do curso

Tabela 1-1: Quadro Síntese de Identificação do Curso de Engenharia Elétrica

Curso ENGENHARIA ELÉTRICA

Reconhecimento Decreto nº 72.010 de 27/03/1973

Código UnB 591

Código e-MEC 137

Registro e-MEC 201514159

Grau BACHARELADO
ENGENHEIRO ELETRICISTA

Habilitação ENGENHARIA ELÉTRICA

Código Opção UnB 6335

Modalidade Presencial

Regime escolar Semestral

Turno Diurno

Carga horária 3.720 horas

Créditos 248

Limite semes- mínimo 10


tral de per-
manência
máximo 18

Limite de mínimo 14
créditos por
período
máximo 30

Quantidade semestral de 40
vagas

Órgão Responsável Departamento de Engenharia Elétrica – ENE

Endereço Faculdade de Tecnologia – FT


Universidade de Brasília – UnB
Campus Darcy Ribeiro
Asa Norte, Brasília
CEP 70910-900

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 8


1.2 Instrução do processo

Os principais processos relativos ao curso de Engenharia Elétrica são apresenta-


dos no Quadro da Tabela 1-2 .

Tabela 1-2: Principais Processos relativos ao curso de Engenharia Elétrica

Ordem Objeto

1 Criação do Curso Resolução s/n de 01/03/1979

2 Reconhecimento Decreto no 72.010 de 27/03/1973

3 Última Renovação do Reconhecimento Portaria no 1096 de 24/12/2015

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 9


2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
2.1 Contexto Histórico Acadêmico

Este documento contém o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Enge-


nharia Elétrica da Universidade de Brasília (UnB), cujo reconhecimento legal foi
concedido pelo Presidente da República em 27 de março de 1973, por meio do Decre-
to no 72.010. O Curso é ofertado no Campus Darcy Ribeiro, localizado no Plano Pilo-
to de Brasília.

O Curso está sob a responsabilidade do Departamento de Engenharia Elétrica


(ENE), que é responsável também pelo Curso de Graduação em Engenharia de Redes
de Comunicação e corresponsável pelos cursos de graduação em Engenharia Me-
catrônica e em Engenharia de Computação. O ENE tem também dois programas de
pós-graduação, com mestrado e doutorado, a saber: Programa de Pós-Graduação em
Engenharia Elétrica (PPGEE) e Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Sis-
temas Eletrônicos e de Automação (PGEA).

O ENE é parte da Faculdade de Tecnologia (FT), que é composta por cinco depar-
tamentos: ENE, Engenharia Civil e Ambiental (ENC), Engenharia Mecânica (ENM),
Engenharia Florestal (RFL) e Engenharia de Produção (EPR). A FT é responsável ou
corresponsável por nove cursos de graduação em engenharia: Engenharia Elétrica,
Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia Florestal, Engenharia de Redes
de Comunicação, Engenharia Mecatrônica, Engenharia de Produção, Engenharia
Ambiental e Engenharia de Computação.

A Universidade de Brasília (UnB) foi fundada em 21 de abril de 1962. As primei-


ras iniciativas para a criação de cursos de engenharia na UnB aconteceram em janeiro
de 1964, quando o então reitor Anísio Teixeira propôs ao Conselho Diretor da Funda-
ção Universidade de Brasília a nomeação do Prof. Roberto Salmeron para coordena-
dor geral dos Institutos Centrais de Ciência e Tecnologia. Uma das tarefas do Prof.
Salmeron foi estruturar e criar a Faculdade de Tecnologia (FT) e obter a aprovação de
um projeto submetido ao Fundo Especial das Nações Unidas para este fim1.

1 Salmeron, A. R., A Universidade Interrompida: Brasília 1964-1965, Editora UnB, Bra-


sília, Brasil, 2007.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 11


Para a criação da FT, foram organizadas reuniões com engenheiros, industriais e
professores de escolas politécnicas, para debater a criação de uma nova escola de
engenharia no país, com ênfase em investigação tecnológica. A conjuntura deixava
claro que, em uma cidade em construção, a FT deveria ter o curso de engenharia civil.
Isso evoluiu para a ideia de que o binômio formado pela engenharia civil e engenha-
ria elétrica permitiria, por ser abrangente, que a FT integrasse rapidamente as agendas
local e internacional de pesquisa e desenvolvimento tecnológicos. Para iniciar as ati-
vidades, a UnB contava com o projeto submetido e aprovado pelo Fundo Especial das
Nações Unidas que financiaria salários e viagens de professores estrangeiros, no total
de cinquenta homens-ano, assim como a compra de equipamentos.

Estes trabalhos iniciais aconteceram em um período conturbado da história do


Brasil e, consequentemente, da UnB. O reitor Anísio Teixeira teve seu mandato cas-
sado pelo regime militar em 13 de abril de 1964. Foi então nomeado reitor da UnB o
médico Zeferino Vaz que, em junho de 1964, afastou 15 docentes, sob a alegação de
que realizavam atividades subversivas. Em solidariedade aos docentes afastados, 223
professores pediram demissão da UnB em outubro de 1965. A UnB perdeu 79% de
seu quadro de 305 docentes. Entre os demissionários estava o Prof. Salmeron, ideali-
zador da FT.

Em 1967, a Faculdade de Tecnologia (FT) foi criada, com um projeto reestrutura-


do contendo três departamentos: Engenharia Elétrica, Engenharia Civil e Engenharia
Mecânica. Para a criação do Departamento de Engenharia Elétrica (ENE), foram con-
vidados profissionais dos institutos e centros de pesquisa relacionados com as forças
armadas. Doze especialistas do Instituto Militar de Engenharia (IME), Instituto Tec-
nológico da Aeronáutica (ITA) e Instituto de Pesquisa da Marinha (IPqM) foram
contratados para estruturar o curso de Engenharia Elétrica.

O ENE funcionou, no início, em um prédio denominado SG11, que era comparti-


lhado com a biblioteca e com o Departamento de Psicologia. Em 1969, a primeira
turma, composta de 5 alunos, concluiu o Curso de Engenharia Elétrica. Contudo, o
reconhecimento legal do Curso foi concedido pelo Presidente da República em 27 de
março de 1973, por meio do Decreto no 72.010.

No final dos anos 1970, o Curso de Engenharia Elétrica da UnB já se encontrava


bem estruturado e com expressivas atividades nas áreas de Eletrônica, Telecomunica-
ções e Sistemas Elétricos de Potência. O corpo docente foi gradativamente mudando

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 12


o seu perfil, com prioridade para a contratação de professores em dedicação exclusi-
va. Em 1978, foi concluído um conjunto predial para a FT. A parte administrativa,
salas de aula e salas de professores do ENE foram transferidos para o novo prédio. Os
laboratórios de ensino do ENE continuaram no prédio SG11, cuja utilização passou a
ser compartilhada com o Centro de Manutenção de Equipamentos da UnB.

Durante os anos 1980, o corpo docente do ENE cresceu gradualmente, chegando a


30 professores. Nesse período, o ENE expandiu sua área de atuação, com a contrata-
ção de professores das áreas de Controle e Automação e de Processamento de Sinais.
As atividades de cooperação e prestação de serviços à sociedade foram intensificadas,
com a realização de convênios e contratos com órgãos públicos e empresas privadas.
O ENE passou a oferecer vários cursos de especialização nas áreas de Controle de
Processos e Teleinformática. Naquela década, por meio de projetos financiados por
órgãos de fomento, foram montados os Laboratórios de Processamento de Sinais e de
Telecomunicações.

Embora o ENE tenha tido expressivo desenvolvimento ao longo dos anos 1980, o
Brasil passou por uma grave crise econômica, que afetou drasticamente a engenharia
do país, com grande redução na oferta de empregos, tanto no setor privado quanto no
setor público. Essa crise teve um impacto nos cursos de graduação e pós-graduação
oferecidos pelo ENE. Nesse período, a evasão do curso de graduação aumentou signi-
ficativamente - comparado com a década anterior, a quantidade de formandos se re-
duziu praticamente à metade. Com a recuperação da economia brasileira a partir do
final dos anos 1990, gradativamente cresceu o interesse pelo Curso de Engenharia
Elétrica e, consequentemente, cresceu também o número de formandos. Nessa época,
foram criados dois novos cursos vinculados ao ENE: o Curso de Engenharia de Redes
de Comunicação e o Curso de Engenharia Mecatrônica.

A partir de 2003, a educação superior pública é direcionada para a ampliação das


universidades existentes e criação de novas universidades e institutos federais de edu-
cação. Visando a criar novos cursos e ampliar o número de vagas nos cursos existen-
tes, o governo federal lançou, em abril de 2007, o Plano de Reestruturação e
Expansão das Universidades (REUNI). O ENE aderiu ao REUNI e aumentou a quan-
tidade de vagas do Curso de Engenharia de Redes de Comunicação e criou o Curso de
Engenharia de Computação, em pareceria com o Departamento da Ciência da Com-
putação (CIC). Em razão dessa expansão, o quadro docente do ENE cresceu totali-
zando, em 2011, 60 professores, com atuação principalmente nas seguintes áreas:

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 13


Redes de Comunicação, Telecomunicações, Sistemas Elétricos de Potência, Controle
e Automação, Eletrônica e Processamento de Sinais.

2.2 Contexto Educacional

Esta seção comenta sobre as formas de ingresso no curso, bem como o perfil do
aluno ingressante. Também são discutidos os índices de evasão e formatura do curso.

2.2.1 Formas de ingresso no Curso e quantidade de vagas

O ingresso no Curso de Engenharia Elétrica é feito em dois momentos: para o


primeiro e para o segundo semestre letivo de cada ano. São oferecidas 80 vagas anu-
ais, sendo divididas em 40 vagas para cada semestre. As formas de ingresso primário
no Curso de Graduação em Engenharia Elétrica da UnB são:

o Programa de Avaliação Seriada (PAS): processo seletivo realizado pelo Centro de


Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) da UnB, em
que estudantes do ensino médio realizam três provas, ao final de cada um dos três
anos do ensino médio regular. Hoje, 50% das vagas para o primeiro semestre e 50%
das vagas para o ingresso no segundo semestre são destinadas ao PAS.

o Sistema de Seleção Unificada do Ministério da Educação (SiSU/MEC): processo


seletivo que utiliza as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Hoje, 50% das vagas para ingresso no primeiro semestre são destinadas ao SISU.

o Vestibular tradicional: processo seletivo regido por edital próprio e também


realizado pelo Cebraspe. Hoje, 50% das vagas para o segundo semestre são destina-
das ao Vestibular.

Em todo processo de seleção, as vagas ofertadas são distribuídas segundo três sis-
temas de concorrência: Sistema de Cotas para Negros, Sistema de Cotas para Escolas
Públicas e Sistema Universal. Em conformidade com a Lei n° 12.711/2012, 50% das
vagas são reservadas aos candidatos que cursaram o ensino médio integralmente em
escola pública. Para o Sistema de Cotas para Negros, são reservadas 5% das vagas,
restando 45% das vagas para o Sistema Universal.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 14


Em observância à Lei n° 12.711/2012, as vagas reservadas aos candidatos de esco-
las públicas são subdivididas: metade para candidatos com renda familiar bruta per
capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e metade para candidatos com renda
familiar bruta per capita superior a 1,5 salário mínimo. Uma percentagem das vagas
reservadas aos candidatos de escolas públicas é reservada para os candidatos que se
declaram pretos, pardos ou indígenas (PPI) — percentagem igual àquela estimada
para esses grupos populacionais pelo último censo do Instituto Brasileiro de Geogra-
fia e Estatística (IBGE) relativo ao Distrito Federal (DF). A Tabela 2-1 mostra a dis-
tribuição de 20 vagas para qualquer das formas de ingresso primário.

Tabela 2-1: Exemplo de distribuição de vagas entre os três sistemas de concorrência para as formas de
ingresso primário.

Vagas Cota Cotas para estudantes de escolas públicas Total de


para o para vagas
Sistema Negros Renda ≤ 1,5 salário Renda > 1,5 salário
Universal mín. mín.

PPI Não PPI

9 1 3 2 3 2 20

45% 5% 15% 10% 15% 10% 100%

Além das formas de ingresso primário, outras formas de ingresso no Curso de


Graduação em Engenharia Elétrica da UnB, denominadas formas de ingresso secun-
dário, são:

o Transferência obrigatória: forma de ingresso de aluno de outras instituições de


ensino superior do Brasil ou do exterior, a qualquer tempo e independentemente de
vaga, concedida, nos termos da lei, a servidores públicos federais, civis ou militares,
removidos ex officio para o Distrito Federal, ou a seus dependentes econômicos le-
gais.

o Transferência facultativa: forma de ingresso, mediante processo seletivo, para


alunos regulares de outras instituições de ensino superior, públicas ou particulares,
nacionais ou estrangeiras, para prosseguimento de estudos no mesmo curso ou em
curso equivalente, visando ao preenchimento de vagas de graduação ociosas da Uni-
versidade.

o Portadores de diploma de curso superior: forma de ingresso, mediante processo


seletivo, para portadores de diploma de curso superior, para o preenchimento de va-

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 15


gas ociosas do Curso. A classificação dos candidatos é realizada com base nas notas
obtidas no Enem, conforme Resolução CEPE 193/2015. O candidato tem que ter feito
pelo menos um dos três exames do Enem anteriores à publicação do edital.

o Mudança de curso: Para alunos que já estejam cursando outro curso da UnB, o
ingresso no Curso de Engenharia Elétrica pode ser dar pela mudança de curso. Se-
mestralmente é realizado um processo de seleção interno para essa forma de acesso
ao Curso.

o Alunos estrangeiros: Para estrangeiros, há ainda três outras formas de ingresso no


Curso: matrícula cortesia, Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G)
e convênio interinstitucional internacional. A matrícula cortesia destina-se a portado-
res de visto diplomático ou oficial, oriundos de países que assegurem o regime de
reciprocidade com o Brasil. O PEC-G possibilita que cidadãos de países em desen-
volvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais realizem
estudos de graduação no país.

A admissão por convênio interinstitucional internacional é a forma de ingresso de


aluno amparada por convênio de intercâmbio cultural firmado entre a Universidade
de Brasília e universidades estrangeiras. O aluno é selecionado e apresentado à UnB
pela instituição de origem e pode permanecer na UnB por dois períodos letivos. Al-
gumas das universidades estrangeiras com as quais o Departamento de Engenharia
Elétrica tem acordo firmado são: Universidade de Estocolmo, Universidade Técnica
de Lisboa, Universidade SUPELEC (França) e a Rede Ampère de universidades fran-
cesas, constituída pelas escolas de engenharia em Bordeaux, Brest, Caen, Estrasbur-
go, Cergy-Pontoise, Lyon e Saint-Etienne — a cooperação com essas universidades
se dá por meio do programa BRAFITEC (BRAsil France Ingénieur TECnologia). Há
acordos de dupla diplomação para a Engenharia Elétrica com as escolas de engenha-
ria de Brest, Caen e Estrasburgo (França). A UnB é também participante do Programa
de Bolsas Ibero-Americanas, patrocinado pelo Banco Santander, que promove o in-
tercâmbio acadêmico de estudantes de graduação entre universidades de 10 países
ibero-americanos: Brasil, Peru, Argentina, Espanha, Chile, Colômbia, México, Portu-
gal, Porto Rico e Uruguai.

A UnB participa do Programa ANDIFES de Mobilidade Acadêmica, que tem co-


mo objetivo fomentar a mútua cooperação técnico-científica entre as Instituições
Federais de Ensino Superior (IFES), propiciando a possibilidade de discentes de gra-

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 16


duação cursar componentes curriculares em outras IFES participantes do convênio
promovido pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de
Ensino Superior (ANDIFES). Por meio desse programa, alunos de cursos de engenha-
ria elétrica de outras IFES podem cursar disciplinas na UnB por até dois períodos
letivos.

Portadores de diploma de curso superior e alunos regulares de outras instituições


de ensino superior podem cursar disciplinas isoladas do Curso de Engenharia Elétrica
na condição de aluno especial por até dois períodos letivos.

2.2.2 Demanda social

A distribuição das vagas ofertadas pelo Curso entre os diversos segmentos sociais
é apresentada na Tabela 2-1. A demanda por essas vagas é exemplificada pelos dados
mostrados na

Tabela 2-2, referentes aos vestibulares de 2017-2 e 2016-2.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 17


Tabela 2-2: Relação candidato/vaga nos vestibulares de 2016-2 e 2017-2.

Vestibular 2017/2

Tipo de Vaga Demanda (Nº De


Candidatos / Nº De
Vagas)

Sistema de Negros 12 (12/1)


Cotas
Escola Renda PPI Deficientes 0,5 (1/2)
Pública < 1,5 SM
Geral 10 (10/1)

Não PPI Deficientes 1 (1/1)

Geral 16 (16/1)

Renda PPI Defiecientes 1 (1/1)


> 1,5 SM
Geral 11 (22/2)

Não PPI Deficientes 1 (1/1)

Geral 42 (42/1)

Sistema Universal 16,33 (147/9)

Total 7,35 (147/20)

Vestibular 2016/2

Tipo de Vaga Demanda (Nº De


Candidatos / Nº De
Vagas)

Sistema de Negros 5,5 (11/2)


Cotas
Escola Renda PPI 2,83 (17/6)
Pública < 1,5 SM
Não PPI 7,25 (29/4)

Renda PPI 4,33 (26/6)


> 1,5 SM
Não PPI 10,5 (42/4)

Sistema Universal 8,67 (156/18)

Total 3,90 (156/40)

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2.2.3 Público-alvo

Em 2017, ingressaram no Curso 96 alunos: no primeiro semestre, ingressaram 49


alunos e no segundo semestre, 47 alunos. A Tabela 2-3 mostra o detalhamento desses
ingressos.

Tabela 2-3: Quantidade de alunos ingressantes no Curso em 2017.

Forma de Ingresso Quantidade de Alunos Ingressantes

2017/1 2017/2 Total

Vestibular 0 20 20

PAS 18 20 40

SISU 19 0 19

Transferência obrigatória 2 2 4

Transferência facultativa 2 0 2

Mudança de Curso 6 4 10

Outros 2 1 3

Total 49 47 96

Com relação aos formados, o total nos dois últimos semestres foi de 24 (no perío-
do 2016/2) e de 24 (no período 2017/1).

Dos 77 alunos matriculados em 2017 utilizando o acesso primário (Vestibular,


PAS e SISU), o perfil de ingresso foi de 37 ingressando pelo acesso universal e 40
por acesso por cotas. A Tabela 2-4 mostra o detalhamento destes dados.

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Tabela 2-4: Detalhamento dos alunos ingressantes em 2017 via acesso primário

Tipo de Ingresso 2017/1 2017/2 Total

PAS SISU PAS Vest

Sistema de Negros 1 0 0 1 2
Cotas
Escola Renda < 1,5 PPI 3 3 2 3 11
Pública SM
Não 2 2 1 2 7
PPI

Renda > 1,5 PPI 2 3 2 3 10


SM
Não 1 2 5 2 10
PPI

Sistema Universal 9 9 10 9 37

Total 18 19 20 20 77

Com relação aos alunos regulares o Curso tem, hoje, um total de 517 alunos ma-
triculados. A Tabela 2-5 detalha os alunos ativos e em trancamento do curso.

Tabela 2-5: Detalhamento da situação dos alunos nos períodos 2017/1 e 2017/2

2017/1 2017/2

Situação Alunos Alunas Total Alunos Alunas Total

Ativos 398 89 487 404 92 496

Em Trancamento 24 4 28 20 1 21

Total 422 93 515 424 93 517

Nos dois últimos semestres completos, 2016/2 e 2017/1, um total de 31 alunos fo-
ram desligados do curso de Engenharia Elétrica, e um total de 48 alunos se formaram
no curso. A Tabela 2-6 detalha as formas de saída do curso.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 20


Tabela 2-6: Detalhamento das formas de saída do curso nos períodos 2016/2 e 2017/1

2016/2 2017/1

Desligamento Abandono 5 1

Voluntário 3 5

Falta de Rendimento 6 11

Total 14 17

Formatura Alunos 19 18

Alunas 5 6

Total 24 24

Total 38 41

A taxa de aprovação média dos alunos de Engenharia Elétrica pode ser estimada
pelo número de disciplinas em que os alunos foram aprovados divididas pelo número
de disciplinas que foram matriculados. Este cálculo resulta em uma taxa de aprovação
de 83% no período observado (os dois últimos semestres completos, 2016/2 e
2017/1). A Tabela 2-7 detalha os números de matrícula em disciplina nestes períodos.

Tabela 2-7: Detalhamento de matrícula em disciplinas nos períodos 2016/2 e 2017/1

Situação 2016/2 2017/1

Total Percentagem Total Percentagem

Aprovação 2585 83.6% 2477 82.2%

Reprovação 257 8.4% 419 13.9%

Trancamento 93 3% 104 3.4%

Trancamento Justificado 155 5% 15 0.5%

Total 3090 100% 3015 100%

Os dados de entrada e saída no Curso de Engenharia Elétrica são detalhados na


Tabela 2-8.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 21


Tabela 2-8: Detalhamento da Entrada e Saída no curso no período 2012 - 2017

Alunos/ano 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Entrada 105 100 93 102 100 96

Formatura 60 47 39 49 52 24 1

Desligamentos 25 11 20 9 21 14

Transferências para outras IES 0 1 1 1 0 0

Total 418 447 460 488 504 517

1
Apenas os dados relativos ao período 2017/1, pois o período 2017/2 está em an-
damento.

Segundo dados mais recentes do DEG, a taxa anual de evasão (TAE) do curso os-
cila bastante, como pode ser visto no gráfico da Figura 1 (fonte:
http://unb2.unb.br/administracao/decanatos/deg/trajetoria/trajetoria.htm).

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 22


Figura 1: Taxa Anual de Evasão do Curso de Engenharia Elétrica

Esta taxa de evasão é calculada pela fração das matrículas do ano anterior que fo-
ram descontinuadas por qualquer razão diferente da diplomação do diploma. A eva-
são acumulada de 2007 a 2015, baseada em um conjunto de 568 amostras (alunos que
entraram entre 2002 e 2008) foi de 147 alunos. Isto dá um total de 25.88% (ou uma
taxa acumulada de diplomação – TAD - de 74.12%, ou 421 alunos).

A distribuição de tempo de permanência (DTP) dos alunos pode ser vista na Figu-
ra 2.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 23


Figura 2: Distribuição de Tempo de Permanência (DTP) no Curso de Engenharia Elétrica

Como 58.19% dos graduados se formam em até cinco anos, isto quer dizer que
43.13% (74.12 * 58.19) dos 568 alunos da amostra (245) se formaram em até 5 anos ,
enquanto o restante formou após o prazo de 5 anos (176)

A Tabela 2-9 compara a Taxa Acumulada de Diplomação dos alunos do Curso de


Engenharia Elétrica com os alunos de toda a Universidade de Brasília.

Tabela 2-9: Taxa Acumulada de Diplomação no Curso de Engenharia Elétrica

Unidade Ingressantes TAD TAD Não Graduados


(no prazo) (fora do prazo)

ENE 568 43.1% 31.0% 25.9%

UNB 29891 29.5% 46.6% 23.9%

Com relação ao quesito raça/cor, a Tabela 2-10 detalha o perfil do aluno do Curso
de Engenharia Elétrica, comparando com o perfil do aluno da UnB.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 24


Tabela 2-10 - Perfil de Raça/Cor do aluno do Curso de Engenharia Elétrica

Raça / cor

Amarela Branca Indígena Parda Preta Não


declarou

Eng. Total 13 269 1 152 41 29


Elétrica
Percentagem 2.6% 53.3% 0.2% 30.1% 8.1% 5.7%

UnB Total 814 15168 167 12783 3823 4943

Percentagem 2.2% 40.2% 0.4% 33.9% 10.1% 13.1%

2.3 Justificativa

Esta seção discute o motivo para a reformulação do Curso de Graduação em En-


genharia Elétrica, indicando os objetivos que se deseja alcançar com esta reforma.

2.3.1 Da criação/reformulação (interno)

Os cursos superiores em Engenharia combinam embasamento teórico em Física,


Matemática e outras Ciências com práticas empiricamente validadas, em concordân-
cia com a principal característica deste campo de atividade: a combinação de conhe-
cimento científico e empírico na produção de engenhos, máquinas, dispositivos e
materiais de interesse2. A Engenharia Elétrica, cujo principal objeto de trabalho inse-
re-se na grande área de Eletromagnetismo em Física, torna-se campo específico de
atuação a partir de inventos de interesse prático no final do século XIX, como o telé-
grafo, a lâmpada elétrica e o motor elétrico.

Com o desenvolvimento de técnicas e materiais que permitem o controle detalha-


do da corrente elétrica, no que passou a ser denominada Eletrônica, a Engenharia
Elétrica estende-se, a partir do início do século XX, para incluir também a Informa-
ção como objeto de trabalho, com enorme impacto na comunicação à distância (já
presente desde o telégrafo), na Automação e Controle, na Computação e em novos
meios para a arte e o entretenimento. A expansão da área de atuação levou a uma
necessária subdivisão, dando origem às tradicionais áreas de Controle e Automação,

2
Kirby, Richard S. Engineering in History. New York: McGraw-Hill, 1956; New York:
Dover Publications, 1990.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 25


Eletrônica, Sistemas de Potência e Telecomunicações, todas representadas no curso
de graduação em Engenharia Elétrica da UnB.

Esta característica de forte embasamento científico combinado a avanços tecnoló-


gicos recentes requer que os cursos de graduação em Engenharia Elétrica atualizem
periodicamente seus currículos. A última reforma geral significativa do Curso de
Graduação em Engenharia Elétrica da UnB foi realizada em 1996, no âmbito do pro-
grama de Reengenharia do Ensino de Engenharia (REENGE). À época, a internet
ainda estava relativamente restrita a universidades, dispositivos portáteis de áudio
ainda usavam CDs ou fitas magnéticas, o DVD apenas começava a substituir o video-
cassete, e o armazenamento temporário de informações digitais ainda utilizava dis-
quetes magnéticos. O telefone celular era, ao menos no Brasil, de uso restrito; TVs e
monitores ainda utilizavam tubos de imagem, e o LED era pouco mais do que uma
lâmpada-piloto. A miniaturização da computação ainda não levara aos ultrabooks,
tablets ou smart phones. O uso de materiais orgânicos em eletrônica ainda estava no
campo da pesquisa básica, como o das células solares de alta eficiência.

Além da referida evolução tecnológica, cujo impacto na formação em engenharia


poderia ser tratado com simples reformulações de programas em disciplinas, houve
uma marcante mudança na legislação que dispõe acerca dos cursos de engenharia,
como por exemplo, a instituição, por meio da Resolução CNE/CES 11, de 11 de mar-
ço de 2002, das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em
Engenharia, que substituíram a Resolução 48/76, que fixava os mínimos de conteúdo
e de duração do curso de graduação em Engenharia e definia suas áreas de habilita-
ção.

Finalmente, identificaram-se oportunidades de melhoramento na estrutura acadê-


mica do curso: era necessário permitir uma maior flexibilidade curricular, mas sem
deixar de orientar o(a) estudante na construção de uma base sólida e coerente nas
subáreas de atuação da Engenharia Elétrica. Era também necessário racionalizar os
recursos humanos e físicos disponíveis, compartilhando a formação básica em Enge-
nharia Elétrica com a necessidade dos novos cursos de Engenharia de Redes, Enge-
nharia de Controle e Automação e Engenharia de Computação. Estes motivadores
levaram a uma reformulação no Curso de Graduação em Engenharia Elétrica da UnB,
cujo resultado final é apresentado nesse Projeto Pedagógico de Curso (PPC).

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 26


2.3.2 Inserção social do egresso (externo)

A inserção social do egresso do curso pode estar associada tanto à manutenção de


um padrão socio-econômico que preexistia ao ingresso do estudante na UnB, como
também a uma melhoria desse padrão, decorrente das novas habilidades e competên-
cias que possibilitam ao formando a obtenção de melhores salários e melhores condi-
ções de vida, e favorecendo a sua ascensão social.

A inserção social do egresso do curso possui também uma forte relação com a ex-
celente empregabilidade associada, fruto de dois componentes:

o Formação generalista, crítica, multidisciplinar e reflexiva provida pelo curso,


assentada sobre uma base sólida de conhecimentos, que o habilita a solução de pro-
blemas do mundo real, favorecendo a absorção rápida de novas tecnologias e a sua
aplicação prática; tal formação leva a possibilidade de atuação em diferentes ramos
de atividades, que incluem computação/informática e telecomunicações em geral,
com as muitas especialidades e subespecialidades existentes nessas áreas.

o Demanda por engenheiros e profissionais apresentada por entidades de diferentes


tipos e características, situadas predominantemente no Distrito Federal; dentre tais
entidades, incluem-se os muitos órgãos da Administração Pública Federal instalados
em Brasília, juntamente com empresas privadas das áreas de telecomunicações, in-
formática, setor bancário e de serviços.

2.4 Políticas Estudantis Institucionais

A Universidade de Brasília é responsável pela formulação e aplicação de políticas


institucionais relativas a assistência estudantil, extensão, iniciação científica e coope-
ração interinstitucional. Nos quesitos de mobilidade nacional e internacional, o depar-
tamento de Engenharia Elétrica mantém outros convênios, além dos disponibilizados
pela UnB.

Alguns destes temas são abordados na Seção 3.2 deste PPC, como: orientação
acadêmica, tutoria de graduação e monitoria, iniciação científica, extensão, mobilida-
de e intercâmbio, assistência estudantil e apoio psicopedagógico..

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 27


2.4.1 Inserção no mercado de trabalho

Os alunos do curso de Engenharia Elétrica estão frequentemente engajados na rea-


lização de estágios e atuação em empresas juniores. Adicionalmente, a oferta de está-
gios supervisionados (que a partir deste PPC se tornam obrigatórios) auxilia a
inserção do egresso no mercado de trabalho.

Como ações específicas recentes visando à inserção dos seus egressos no mercado
de trabalho, o curso de Engenharia Elétrica tem fomentado:

o A oferta da disciplina (optativa) Introdução à Atividade Empresarial cujo objetivo é


despertar o empreendedorismo e qualificar os alunos em temas como formulação de
plano de negócios e gestão financeira;

o A participação nas várias empresas juniores associadas ao departamento de Engenha-


ria Elétrica cujos participantes recebem créditos em módulo livre para realizar ativi-
dades empresariais;

o A organização de ciclo de palestras que reúne alunos e ex-alunos do curso, no sentido


de preparar os formandos para desafios futuros;

o O estabelecimento de convênios com várias empresas da região para fins de estágios


supervisionados dos alunos;

o A organização de feiras de recrutamento.

2.4.2 Cooperação interinstitucional

A UnB tem acordos e termos de cooperação técnico-científica com várias univer-


sidades em nível nacional e internacional, permitindo mobilidade e intercâmbio de
seus alunos e, em alguns casos, até a dupla titulação.

A UnB mantém termos e acordos de cooperação com empresas e órgãos da comu-


nidade, favorecendo, por exemplo, a inserção de alunos em estágios e em última ins-
tância, a empregabilidade dos seus formandos.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 28


2.5 Princípios e diretrizes gerais do curso e o PDI

Os princípios gerais do curso, em seu Plano de Desenvolvimento Institucional


(PDI), incluem como diretriz a interdisciplinaridade e o uso das Tecnologias de Co-
municação e Informação (TICs).

2.5.1 Interdisciplinaridade

A nova grade curricular proposta neste PPC amplia a interdisciplinaridade do cur-


so através da introdução de disciplinas específicas de aprendizagem baseada em pro-
jetos, de atividades acadêmicas complementares e de extensão, e do estágio
supervisionado obrigatório.

2.5.2 Flexibilização e uso das TICs

A UnB disponibiliza um sistema informatizado via web para acesso dos alunos ao
sistema de matrícula (e.g., Matriculaweb) e diversos outros serviços de informação
acadêmicas virtuais (e.g., SIGRA). Todas as disciplinas do curso têm suporte do sis-
tema de aprendizagem virtual Aprender da UnB (http://aprender.unb.br), além de
sistemas web específicos providos pelo curso como o Campus Virtual
(http://campusvirtual.unb.br). Os laboratórios, as salas de aula e as áreas de convivên-
cia relativas ao curso de Engenharia Elétrica tem acesso à Internet via redes sem fio.

2.6 Objetivos do curso

O Curso de Graduação em Engenharia Elétrica da UnB tem por objetivo proporci-


onar aos seus alunos uma formação generalista em Engenharia Elétrica, com consis-
tente conteúdo científico e tecnológico, visando capacitá-los para assimilar e
desenvolver novas tecnologias. Juntamente com a formação técnico-científica, o Cur-
so procura estimular os alunos a serem críticos e criativos na análise e solução dos
problemas tecnológicos, considerando sempre seus aspectos sociais, políticos,
econômicos, ambientais e culturais, e prezando a ética em suas atitudes e decisões.

O Curso tem como objetivos específicos dotar os seus egressos dos conhecimentos
requeridos para o exercício, em Engenharia Elétrica, das seguintes competências e
habilidades:

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 29


o aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais;

o projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

o conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

o planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços;

o identificar, formular e resolver problemas de Engenharia Elétrica;

o desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

o supervisionar a operação e a manutenção de sistemas elétricos e eletrônicos;

o avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas elétricos e eletrônicos;

o comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

o atuar em equipes multidisciplinares;

o compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

o avaliar o impacto das atividades da Engenharia Elétrica no contexto social e ambien-


tal;

o avaliar a viabilidade econômica de projetos de Engenharia Elétrica;

o assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

2.6.1 Perfil profissional do egresso

Para que o aluno possa adquirir os conhecimentos requeridos para o exercício das
competências e habilidades anteriormente listadas, o Curso proporciona, em seu iní-
cio, uma sólida formação em ciências básicas, especialmente Matemática, Física e
Informática. A formação profissionalizante é primeiramente generalista, contemplan-
do as subáreas de Eletrônica, Controle e Automação, Sistemas Elétricos de Potência e
Telecomunicações. Nos últimos quatro períodos semestrais do Curso, o aluno pode se
especializar em uma ou mais das subáreas, por meio da escolha das disciplinas opta-
tivas que cursará e do trabalho de conclusão de curso.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 30


Essa formação assim estruturada permitirá ao egresso atuar em diversas subáreas
da Engenharia Elétrica, se adaptando às mudanças no mercado de trabalho ao longo
de sua trajetória profissional, pois terá a base de conhecimentos para se adaptar e se
atualizar. Por outro lado, por meio da escolha de disciplinas optativas, o Curso permi-
te que o aluno se especialize em uma das subáreas citadas anteriormente, conforme
seu interesse pessoal ou motivado por sinalizações correntes do mercado de trabalho.

A formação básica e a formação profissional geral e específica são complementa-


das com estudos introdutórios em Economia, Administração, Sociologia, Direito e
Ciências do Ambiente. Esses estudos contribuem para uma formação geral mais
abrangente e humanista, que estimula o senso crítico e reflexivo dos alunos.

As citadas subáreas do Curso têm reconhecimento histórico na atuação do profis-


sional em Engenharia Elétrica e encontram respaldo nos Referenciais Nacionais dos
Cursos de Engenharia, elaborado pela Secretaria de Educação Superior (SESu) do
Ministério da Educação. Uma descrição sucinta de cada uma delas é apresentada a
seguir.

A subárea de Controle e Automação trata dos sistemas de controle automático de


processos, robótica e automação. É uma subárea de interface e de formação abrangen-
te, cujo profissional pode atuar em diversos segmentos da engenharia e sempre que
houver necessidade de automação de procedimentos. O profissional dessa subárea
deve ter sólida formação em teoria de sistemas, modelagem matemática, eletrônica,
programação e de tecnologias de automação e controle. Atualmente o engenheiro
com essa formação encontra um amplo mercado de trabalho, sendo um importante
profissional no processo de inovação, pesquisa e desenvolvimento por conta de sua
visão sistêmica, permitindo assim resolver problemas complexos.

A subárea de Eletrônica compreende o projeto, especificação, manutenção e ope-


ração de sistemas, produtos e equipamentos eletrônicos analógicos e digitais; pesqui-
sa e desenvolvimento em materiais e dispositivos eletrônicos; projeto de circuitos
integrados, sistemas embarcados, sistemas biomédicos e sistemas de áudio e vídeo. A
atuação nessa subárea pode exigir do profissional conhecimento de tecnologias bem
recentes do campo da microeletrônica, optoeletrônica, nanoeletrônica e eletrônica
orgânica.

A subárea de Sistemas Elétricos de Potência tem por objeto a geração, transmis-


são, e distribuição de energia elétrica; projeto, implementação e manutenção de insta-

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 31


lações elétricas industriais, comerciais e prediais; projeto, implantação, manutenção e
operação de máquinas e equipamentos elétricos; proteção de sistemas elétricos; qua-
lidade da energia, eficiência energética, conservação de energia, fontes alternativas e
renováveis de energia; simulação, análise e emulação de sistemas elétricos por com-
putador.

A subárea de Telecomunicações trata da propagação das ondas de rádio, antenas,


comunicações móveis sem fio, comunicação óptica, comunicação via satélite, siste-
mas de radiodifusão e redes de comunicação.

2.6.2 Competências do egresso e campos de atuação

O Curso visa a formar profissionais para o exercício da profissão de engenheiro,


regulamentada pela Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, na modalidade elétrica.
A Resolução CONFEA n° 1.010, de 22 de agosto de 2005, contém em seu Anexo II
uma sistematização dos campos de atuação profissional das modalidades de enge-
nheira. A definição dos campos da Engenharia Elétrica em que o egresso do Curso
poderá atuar dependerá, em parte, das disciplinas optativas cursadas, que são de esco-
lha pessoal. Contudo, pretende-se que, em geral, os egressos do Curso possam atuar
em alguns dos seguintes campos: Eletrotécnica, Eletrônica e Comunicação, Controle
e Automação, Hardware, Sistemas de Comunicação, Tecnologia de Comunicação e
Telecomunicações.

Em cada um dos campos de atuação anteriormente listados, o egresso do Curso


poderá realizar diversas atividades. A Resolução CONFEA n° 1.073, de 19 de abril
de 2016, elenca em seu Art. 5º as atividades que podem ser atribuídas a profissionais
de profissões que integram o Sistema Confea/Crea, entre elas a de engenheiro eletri-
cista; são elas:

o gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;

o coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;

o estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;

o assistência, assessoria, consultoria;

o direção de obra ou serviço técnico;

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 32


o vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria,
arbitragem;

o desempenho de cargo ou função técnica;

o treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio,


divulgação técnica, extensão;

o elaboração de orçamento;

o padronização, mensuração, controle de qualidade;

o execução de obra ou serviço técnico;

o fiscalização de obra ou serviço técnico;

o produção técnica e especializada;

o condução de serviço técnico;

o condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;

o execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;

o operação, manutenção de equipamento ou instalação; e

o execução de desenho técnico.

Com a formação dada pelo Curso e com conhecimentos e experiência adquiridas


posteriormente, o egresso do Curso poderá executar a maioria dessas atividades du-
rante sua vida profissional.

Os contratantes dos profissionais egressos do Curso são, no Distrito Federal (DF),


principalmente os órgãos e as empresas públicas, tais como: as agências reguladoras
ANEEL e ANATEL, o Ministério de Minas e Energia, o Ministério das Comunica-
ções, a Companhia Energética de Brasília (CEB) e a Companhia do Metropolitano do
Distrito Federal (METRÔ-DF). Outros cargos públicos ocupados por egressos do
Curso são: o de perito criminal da Polícia Federal ou da Polícia Civil do DF, analista
legislativo do Congresso Nacional e auditor do Tribunal de Contas da União (TCU)
ou do Tribunal de Contas do DF. No setor privado do DF, os principais contratantes
dos profissionais egressos do Curso são as concessionárias de serviços de telecomu-

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 33


nicações, as concessionárias de serviços de radiodifusão (públicas e privadas), micro
e pequenas empresas de alta tecnologia e construtoras.

2.7 Metodologia e princípios pedagógicos

O Curso promove o aprendizado prático por meio de um grande número de disci-


plinas obrigatórias cujas atividades são realizadas em laboratório. Nessas disciplinas,
além de lidar com situações e problemas práticos, o aluno tem a oportunidade de co-
nhecer e aprender a utilizar diversos equipamentos. As atividades de laboratório tam-
bém possibilitam ao aluno o aprendizado e a prática do trabalho em equipe.

O aluno é incentivado a realizar atividades não vinculadas às disciplinas, tais co-


mo: participação em eventos técnicos-científicos, projetos de iniciação científica,
atividades de extensão, estágio, projetos multidisciplinares, visitas técnicas e partici-
pação em empresas juniores. Essas atividades possibilitam a aplicação dos conheci-
mentos adquiridos no Curso e aprendizados não propiciados pelas disciplinas do
Curso, melhorando sua formação e sua capacitação para a atuação profissional.

2.8 Estrutura Curricular

O Curso de Graduação em Engenharia Elétrica da UnB tem uma estrutura curricu-


lar semestral semi-seriada, em que o controle da integralização curricular é feito pelo
sistema de créditos, com um crédito correspondendo a 15 horas de aula ou de trabalho
acadêmico efetivo, realizado sob supervisão docente. A estrutura curricular semi-
seriada combina características da estrutura curricular seriada e da não seriada emba-
sada em integralização de créditos. Na primeira, o estudante tem que cursar conjuntos
de disciplinas pré-determinados para cada semestre ou ano letivo. Na segunda, o es-
tudante pode escolher a ordem em que cursará as disciplinas do curso, observando os
pré-requisitos dessas disciplinas. Nesse sistema, o estudante tem grande flexibilidade
para construir seu plano de estudo, contudo, muitos estudantes acabam realizando
uma trajetória formativa não coerente. Além disso, esse sistema dificulta o planeja-
mento da oferta de disciplinas e quantidade de vagas. O sistema semi-seriado propicia
a flexibilidade do sistema de créditos, mas uma trajetória formativa é recomendada ao
estudante por meio de um fluxograma de referência, contendo especialmente as disci-
plinas obrigatórias do curso. Um dos incentivos para o estudante seguir o fluxograma

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 34


de referência é que, ao fazê-lo, ele terá prioridade em uma eventual disputa de vaga
para as disciplinas subsequentes.

O aluno do Curso compõe o seu programa de estudos com disciplinas do Módulo


Integrante (MI) e do Módulo Livre (ML). As disciplinas do MI incluem:

o disciplinas obrigatórias (OBR): conjunto de disciplinas de conteúdos básicos ou


profissionalizantes que todo aluno deve cursar com aprovação para obter a conclusão
do Curso;

o disciplinas optativas (OPT): conjunto de disciplinas de conteúdo profissionalizante


específico do qual o aluno deve escolher um subconjunto conforme seu interesse.

As disciplinas do ML são de livre escolha do aluno entre as disciplinas oferecidas


pela UnB que não sejam restritas a outros cursos.

2.8.1 Matriz curricular

A Tabela 2-11 mostra a composição do programa de estudos que o aluno terá que
realizar para concluir o Curso: ele terá que integralizar 248 créditos, que correspon-
dem a 3.720 horas de atividades acadêmicas. As disciplinas obrigatórias do Curso
totalizam 165 créditos. Cursando disciplinas optativas e do Módulo Livre e realizan-
do atividades complementares e de extensão, o aluno deverá integralizar 59 créditos:
até 24 créditos poderão ser de disciplinas do Módulo Livre, até 4 créditos de ativida-
des complementares, até 2 créditos de atividades de extensão e no mínimo 29 créditos
deverão ser de disciplinas optativas. O aluno deverá realizar um trabalho de conclu-
são de curso e um estágio com duração mínima de 180 horas: cada um deles propici-
ando a integralização de 12 créditos. A integralização de créditos por meio de
atividades complementares, incluindo atividades de extensão, é disciplinada pelo
Regulamento das Atividades Complementares e de Extensão, contido no Anexo 6.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 35


Tabela 2-11: Composição do programa de estudos dos alunos do Curso.

Item curricular Créditos Carga Porcentagem do


horária total

Disciplinas obrigatórias 165 2.475 66,5%

Disciplinas optativas e atividades 35 525 14.1%


complementares e de extensão (mínimo)

Disciplinas de Módulo Livre 24 360 9,7%


(máximo)

Trabalho de conclusão de curso 12 180 4,8%

Estágio obrigatório 12 180 4,8%

Total 248 3.720 100%

Nota 1: A Resolução CNE/CES nº 2/2007 fixa em 3.600 h a carga horária mínima dos cursos de engenharia.

Nota 2: O Regimento Geral da UnB determina no parágrafo único do Art. 76 que os currículos dos cursos não podem
exceder em mais de 10% a carga horária legal mínima: o currículo em tela excede em 3,3%.

Nota 3: O Regimento Geral da UnB determina no § 2º do Art. 89 que as disciplinas obrigatórias de cada curso devem
constituir, no máximo, 70% dos créditos exigidos para conclusão do curso: no currículo em tela, o percentual é de
66,9%. Não são incluídos nesse percentual o trabalho de conclusão de curso e o estágio obrigatório, em conformidade
com a Resolução CEPE nº 234/2015.

Nota 4: O Regimento Geral da UnB determina no § 3º do Art. 89 que as disciplinas do Módulo Livre devem
corresponder a 24 créditos, no mínimo.

A Tabela 2-12 mostra uma comparação entre o currículo atual do Curso e o currí-
culo anterior, quanto à composição do programa de estudos dos alunos. A quantidade
de créditos de disciplinas obrigatórias foi reduzida de 201 para 165. Em porcentagem
do total de créditos exigidos, a redução foi de 76,7% para 66,9%. O Regimento Geral
da UnB determina no § 2º do Art. 89 que as disciplinas obrigatórias de cada curso
devem constituir, no máximo, 70% dos créditos exigidos para conclusão de um curso.
Portanto, o currículo atual está em conformidade com essa determinação, enquanto
que o currículo anterior não estava. O estágio obrigatório é uma determinação das
Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Engenharia (Re-
solução CNE/CES 11/2002) que não estava atendida no currículo anterior e está no
currículo atual.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 36


Tabela 2-12: Comparação entre o currículo atual e o currículo anterior.

Item curricular Currículo anterior Currículo atual

Créditos Porcentagem Créditos Porcentagem


do total do total

Disciplinas obrigatórias 201 76,7% 165 66,5%

Disciplinas optativas e 27 10,3% 35 14,1%


atividades complementares (mínimo) (mínimo)
e de extensão

Disciplinas de Módulo 24 9,2% 24 9,7%


Livre (máximo) (máximo)

Trabalho de conclusão de 10 3,8% 12 4,8%


curso

Estágio obrigatório – – 12 4,8%

Total 262 100% 248 100%

2.8.2 Disciplinas obrigatórias

As disciplinas obrigatórias do Curso estão listadas na Tabela 2-13. Elas totalizam


165 créditos, que corresponde a 66,5% do total de 248 créditos do Curso. Essas disci-
plinas propiciam ao aluno uma sólida formação em ciências básicas (Matemática,
Física, Química e Informática), uma formação profissionalizante generalista (em Ele-
trônica, Controle e Automação, Sistemas Elétricos de Potência e Telecomunicações)
e estudos introdutórios em Economia, Administração, Sociologia, Direito e Ciências
do Ambiente, que contribuem para uma formação geral mais abrangente e humanista.

Tabela 2-13: Disciplinas obrigatórias do Curso.

UA Código Nome Créditos Pré-Requisitos 1 Corequisitos

MAT 113034 Cálculo 1 6

MAT 113042 Cálculo 2 6 113034

MAT 113051 Cálculo 3 6 113042

MAT 113417 Cálculo Numérico 4 113042

MAT 113093 Introdução à Álgebra 4


Linear

EST 115045 Probabilidade e Esta- 4 113034


tística

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 37


UA Código Nome Créditos Pré-Requisitos 1 Corequisitos

IFD 118001 Física 1 4

IFD 118010 Física 1 Experimental 2

IFD 118028 Física 2 4 118001 E 113034

IFD 118036 Física 2 Experimental 4 118001 E 118010


E 113034

IQD 114634 Química Geral Expe- 2


rimental

IQD 114626 Química Geral Teórica 4

ECL 122408 Ciências do Ambiente 2

ECO 132012 Introdução à Econo- 4


mia

FDD 184802 Noções de Direito 4

SOL 134465 Introdução à Sociolo- 4


gia

ENC 110302 Introdução à Mecânica 4 118001 E 113042


dos Sólidos E 113093

ENM 168203 Fenômenos de Trans- 5 113051 E 110302


porte

EPR 181315 Organização Industrial 4 115045

EPR 168921 Higiene e Segurança 2 181315


do Trabalho

CIC 113476 Algoritmos e Progra- 6


mação de Computado-
res

ENE 167037 Eletromagnetismo 1 4 113051

ENE 111988 Eletromagnetismo 2 4 167037 111996

ENE 111996 Laboratório de Ele- 2 167037 111988


tromagnetismo 2

ENE 114367 Sinais e Sistemas em 4 113042 E 113093


Tempo Contínuo

ENE 114375 Sinais e Sistemas em 4 114367 OU


Tempo Discreto 111791

ENE 114197 Introdução aos Circui- 2 113042 E 113093


tos Elétricos

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 38


UA Código Nome Créditos Pré-Requisitos 1 Corequisitos

ENE 169170 Circuitos Elétricos 4 114197 E 114367 169030

ENE 169030 Laboratório de Circui- 2 114197 E 114367 169170


tos Elétricos

ENE 169081 Circuitos Polifásicos 4 169030 E 169170


OU 111830 E
111848

ENE 167088 Conversão de Energia 4 169170 E 167037


e Máquinas Elétricas OU 111830 E
167037

ENE 122840 Laboratório de Siste- 2 167088 E 169081


mas Elétricos de Po-
tência

ENE 122858 Laboratório de Con- 2 122840


versão de Energia

ENE 114391 Instalações Elétricas 4 169081

ENE 114405 Laboratório de Insta- 2 114391


lações Elétricas

ENE 111813 Sistemas Digitais 4 113913 OU 111821


113476 OU
169676

ENE 111821 Laboratório de Siste- 2 113913 OU 111813


mas Digitais 113476 OU
169676

ENE 112003 Sistemas Microproces- 4 111813 E 111821 112127


sados

ENE 112127 Laboratório de Siste- 2 111813 E 111821 112003


mas Microprocessados

ENE 111899 Materiais Elétricos e 4 167037


Magnéticos

ENE 111902 Laboratório de Mate- 2 167037


riais Elétricos e Mag-
néticos

ENE 111856 Eletrônica 4 169170 E 169030 111864


E 167037 OU
111791 E 111805
E 167037

ENE 111864 Laboratório de Eletrô- 2 169170 E 169030 111856


nica E 167037 OU
111791 E 111805

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 39


UA Código Nome Créditos Pré-Requisitos 1 Corequisitos

E 167037

ENE 169188 Princípios de Comuni- 4 115045 E 114375


cação OU 115045 E
111791 E 111805

ENE 169111 Laboratório de Princí- 2 115045 E 114375


pios de Comunicação OU 115045 E
111791 E 111805

ENE 128601 Controle de Sistemas 4 169170 E 169030


Dinâmicos OU 111791 E
111805

ENE 128619 Laboratório de Con- 2 128601


trole de Sistemas Di-
nâmicos

Total 165

1
Os pré-requisitos listados na tabela indicam apenas os pré-requisitos cursados pe-
los alunos do Curso de Engenharia Elétrica. Muitas dessas disciplinas são cursadas
por alunos de diversos cursos, podendo possuir pré-requisitos alternativos não lista-
dos na tabela.

2.8.3 Disciplinas optativas

Conforme especificado na Seção 2.8.1, para concluir o Curso, o aluno deverá inte-
gralizar no mínimo 35 créditos de disciplinas optativas e atividades complementares.
A Tabela 2-14 mostra a lista das disciplinas optativas do curso. Outras disciplinas
poderão ser incluídas futuramente nessa lista, a critério do Núcleo Docente Estrutu-
rante do Curso.

As disciplinas optativas são, principalmente, de conteúdo profissionalizante espe-


cífico das quatro subáreas do Curso: Eletrônica, Controle e Automação, Sistemas
Elétricos de Potência e Telecomunicações. Escolhendo o subconjunto de disciplinas
optativas que cursará, o aluno poderá enfatizar uma dessas subáreas em sua formação,
conforme seu interesse pessoal.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 40


Tabela 2-14: Disciplinas optativas do Curso.

UA Código Nome Créditos Pré-Requisitos 1

MAT 113522 Métodos Matemáticos da 6 113051


Física 1

MAT 113069 Variável Complexa 1 6 113051

MAT 113115 Teoria dos Números 1 4

ENC 162019 Desenho Técnico 4

CIC 116319 Estrutura de Dados 4 113476

CIC 117889 Técnicas de Programação 1 4 116319

FT 170054 Introdução a Atividade Em- 4


presarial

LIP 150649 Língua de Sinais Brasileira 4


– Básico

ENE 108561 Algoritmos e Estrutura de 4 113476 OU 169676


Dados

ENE 167959 Fundamentos de Redes 4 115045 E 108561

ENE 167266 Teoria da Informação 4 169188

ENE 163872 Introdução à Engenharia 2


Elétrica

ENE 169617 Tópicos em Engenharia 4

ENE 169536 Tópicos em Controle e Au- 4 128601 OU 111911


tomação

ENE 163996 Controle Não Linear 4 128601

ENE 163848 Introd. ao Controle Inteli- 4 128601 OU 111775


gente Numérico

ENE 203688 Princípio de Controle de 4 128601 OU 111911


Robôs

ENE 167347 Instrumentação de Controle 4 128601 E 111856 OU 111911


E 111856

ENE 107492 Instrumentação de Controle 4 128601 OU 111911 OU


de Processos 107484

ENE 107506 Laboratório de Controle de 2 107492 E 128601 OU

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 41


UA Código Nome Créditos Pré-Requisitos 1

Processos 107492 E 111911 OU 107492


E 107484 E 104426

ENE 129712 Controle no Espaço de Esta- 4 128601 OU 111911


dos

ENE 167851 Identificação de Sistemas 4 129712


Dinâmicos

ENE eeeeee Modelagem e Simulação de 4 169170 OU 111791


Sistemas Dinâmicos

ENE 122904 Caracterização de Materiais 4 111899 OU 111856


e Dispositivos Semiconduto-
res

ENE 167240 Processamento Digital de 4 114367 OU 111791 OU


Imagens 206075

ENE 167363 Sistemas de Áudio 4 169188 OU 111856

ENE 167754 Tecnologia de Circuitos 4 111856 E 111864


Integrados

ENE 169307 Introdução ao Projeto de 4 111856 E 111864


Circuitos Integrados

ENE 112313 Eletrônica 2 4 111856 E 111864

ENE 112330 Laboratório de Eletrônica 2 2 111856 E 111864

ENE 128147 Fundamentos de Compres- 4 115045 E 114367 OU 115045


são de Sinais E 111791 OU 115045 E
206075 OU 115045 E 120952

ENE 169935 Tópicos Especiais em Pro- 4 114375 OU 111791


cessamento de Sinais

ENE 109011 Tópicos Especiais em Mi- 4 111856 E 111864


croeletrônica

ENE 167401 Análise de Sistemas de 4 169081


Potência

ENE 167428 Geração de Energia Elétrica 4 169081 E 167088

ENE 167479 Proteção de Sistemas Elétri- 4 169081


cos

ENE 167771 Transmissão de Energia 4 169081


Elétrica

ENE 167789 Distribuição de Energia 4 169081

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 42


UA Código Nome Créditos Pré-Requisitos 1

Elétrica

ENE 169234 Máquinas Elétricas 2 4 167088

ENE 170356 Qualidade de Energia Elétri- 4 167088


ca

ENE 167941 Planejamento Energético 4

ENE 167908 Tópicos Especiais em Sis- 4 169081


temas de Potência

ENE 167169 Circuitos de Radiofrequên- 4 111988


cia

ENE gggggg Antenas 4 167037

ENE 167878 Comunicações Digitais 4 169188

ENE 169595 Comunicações Ópticas 4 169188

ENE 170801 Comunicações Móveis 4 169188

ENE hhhhhh Comunicações via Satélite 4 169188

ENE 167151 Propagação de Ondas Ele- 4 167037


tromagnéticas

ENE 167193 Sistemas de Comunicações 4 169188


1

ENE 167894 Tópicos em Telecomunica- 4 169188


ções

1
Os pré-requisitos listados na tabela indicam apenas os pré-requisitos cursados pe-
los alunos do Curso de Engenharia Elétrica. Muitas dessas disciplinas são cursadas
por alunos de diversos cursos, podendo possuir pré-requisitos alternativos não lista-
dos na tabela.

2.8.4 Núcleos de conteúdos curriculares

A Resolução CNE/CES 11/2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacio-


nais para os Cursos de Graduação em Engenharia, determina que o currículo de um
curso de engenharia deve possuir

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 43


o um núcleo de conteúdos básicos (NCB), com disciplinas de Matemática, Física,
Química, Informática, Ciências Humanas e Sociais, entre outras de formação geral;

o um núcleo de conteúdos profissionalizantes (NCP);

o um núcleo de conteúdos específicos (NCE), que constitui extensões e aprofundamen-


tos dos conteúdos do NCP e de conteúdos que caracterizam a modalidade de enge-
nharia ministrada no Curso, que é Engenharia Elétrica.

A divisão segundo esses núcleos das disciplinas do currículo do Curso é mostrada


na Tabela 2-15, Tabela 2-16 e Tabela 2-17. A composição da carga horária do Curso
considerando os núcleos de conteúdo é apresentada na Tabela 2-18. Além dos três
núcleos determinados pela Resolução CNE/CES 11/2002, o currículo do Curso possui
o Módulo Livre: o aluno poderá integralizar até 24 créditos de disciplinas escolhidas
livremente entre as disciplinas oferecidas pela Universidade — a existência desse
módulo é determinada no Art. 89 do Regimento Geral da UnB.

Para concluir o Curso, o aluno deverá, além de cursar disciplinas, realizar as se-
guintes atividades:

o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): um projeto ou estudo em que deverá haver


síntese e integração de conhecimentos adquiridos no Curso;

o estágio curricular com duração mínima de 180 horas.

A Resolução CNE/CES 11/2002 determina que essas atividades sejam obrigató-


rias em um curso de engenharia.

Tabela 2-15: Disciplinas do núcleo de conteúdos básicos.

UA Código Nome Créditos

MAT 113034 Cálculo 1 6

MAT 113042 Cálculo 2 6

MAT 113051 Cálculo 3 6

MAT 113417 Cálculo Numérico 4

MAT 113093 Introdução à Álgebra Linear 4

EST 115045 Probabilidade e Estatística 4

IFD 118001 Física 1 4

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 44


UA Código Nome Créditos

IFD 118010 Física 1 Experimental 2

IFD 118028 Física 2 4

IFD 118036 Física 2 Experimental 4

IQD 114634 Química Geral Experimental 2

IQD 114626 Química Geral Teórica 4

ECL 122408 Ciências do Ambiente 2

ECO 132012 Introdução à Economia 4

FDD 184802 Noções de Direito 4

SOL 134465 Introdução à Sociologia 4

ENC 110302 Introdução à Mecânica dos Sólidos 4

ENM 168203 Fenômenos de Transporte 5

CIC 113476 Algoritmos e Programação de Computadores 6

Total 79

Tabela 2-16: Disciplinas do núcleo de conteúdos profissionalizantes.

UA Código Nome Créditos

EPR 181315 Organização Industrial 4

EPR 168921 Higiene e Segurança do Trabalho 2

ENE 167037 Eletromagnetismo 1 4

ENE 111988 Eletromagnetismo 2 4

ENE 111996 Laboratório de Eletromagnetismo 2 2

ENE 114367 Sinais e Sistemas em Tempo Contínuo 4

ENE 114375 Sinais e Sistemas em Tempo Discreto 4

ENE 114197 Introdução aos Circuitos Elétricos 2

ENE 111813 Sistemas Digitais 4

ENE 111821 Laboratório de Sistemas Digitais 2

ENE 111899 Materiais Elétricos e Magnéticos 4

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 45


UA Código Nome Créditos

ENE 111902 Laboratório de Materiais Elétricos e Magnéticos 2

Total 38

Tabela 2-17: Disciplinas do núcleo de conteúdos específicos.

UA Código Nome Créditos

ENE 169170 Circuitos Elétricos 4

ENE 169030 Laboratório de Circuitos Elétricos 2

ENE 169081 Circuitos Polifásicos 4

ENE 167088 Conversão de Energia e Máquinas Elétricas 4

ENE 122840 Laboratório de Sistemas Elétricos de Potência 2

ENE 122858 Laboratório de Conversão de Energia 2

ENE 114391 Instalações Elétricas 4

ENE 114405 Laboratório de Instalações Elétricas 2

ENE 112003 Sistemas Microprocessados 4

ENE 112127 Lab. de Sistemas Microprocessados 2

ENE 111856 Eletrônica 4

ENE 111864 Laboratório de Eletrônica 2

ENE 169188 Princípios de Comunicação 4

ENE 169111 Laboratório de Princípios de Comunicação 2

ENE 128601 Controle de Sistemas Dinâmicos 4

ENE 128619 Laboratório de Controle de Sistemas Dinâmicos 2

Disciplinas optativas (mínimo) 35

Total 83

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 46


Tabela 2-18 : Carga horária dos núcleos de conteúdo que compõem o currículo do Curso.

Núcleo Créditos Horas Porcentagem do Exigência


total CNE/CES:
Resoluções 11/2002
e 2/2007

Conteúdos básicos 79 1185. 035% Cerca de 30%


0185

Conteúdos profissionali- 38 570. 0 015% Cerca de 15%


zantes

Conteúdos específicos 83 1245. 0 032% –

Módulo livre 24 360. 0 009% –

Trabalho de conclusão 12 180. 0 005% Obrigatório


de curso

Estágio curricular 12 180. 0 005% Mínimo 160 h

Total 248 3905 101% Mínimo 3.600 h

2.8.5 Fluxograma curricular

O Curso de Graduação em Engenharia Elétrica da UnB está planeado para ser rea-
lizado em 10 períodos semestrais, conforme fluxograma mostrado na Figura 2.3 e
lista de disciplinas por período, apresentada na Tabela 2-19.

Esse fluxograma constitui uma recomendação para o aluno acerca da organização


de seu plano de estudos, contudo, o aluno pode organizar diferentemente seus estu-
dos, desde que cumpra os requisitos para conclusão do Curso e curse previamente os
pré-requisitos das disciplinas.

Os 248 créditos que o aluno deve integralizar foram distribuídos entre os 10 perí-
odos recomendados para realização do Curso deixando-se para os quatro últimos
períodos uma menor quantidade, no máximo 24 créditos por período, para que o alu-
no tenha disponibilidade para realizar estágio e o Trabalho de Conclusão de Curso.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 47


Tabela 2-19: Fluxograma do Curso.

Período UA Código Nome Créditos Modali- Pré-Requisito Corequisito


dade

1º MAT 113034 Cálculo 1 4-2-0-6 OBR

IFD 118001 Física 1 4-0-0-4 OBR

IFD 118010 Física 1 Experimental 0-2-0-2 OBR

CIC 113476 Algoritmos e Programação de Computadores 4-2-0-6 OBR

IQD 114626 Química Geral Teórica 4-0-0-4 OBR

IQD 114634 Química Geral Experimental 0-2-0-2 OBR

ENE 163872 Introdução à Engenharia Elétrica 2-0-0-0 OPT

Total de créditos do período 26

Total de créditos até esse período 26

2º MAT 113042 Cálculo 2 4-2-0-6 OBR 113034

MAT 113093 Introdução à Álgebra Linear 4-0-0-4 OBR

ENE 111813 Sistemas Digitais 4-0-0-4 OBR 113913 OU 113476 111821


OU 169676

ENE 111821 Laboratório de Sistemas Digitais 0-2-0-2 OBR 113913 OU 113476 111813
OU 169676

IFD 118028 Física 2 4-0-0-4 OBR 118001 E 113034

IFD 118036 Física 2 Experimental 0-4-0-4 OBR 118001 E 118010 E

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 48


Período UA Código Nome Créditos Modali- Pré-Requisito Corequisito
dade

113034

Disciplina optativa ou de Módulo Livre 4 OPT/ML

Total de créditos do período 28

Total de créditos até esse período 54

3º MAT 113051 Cálculo 3 4-2-0-6 OBR 113042

MAT 113417 Cálculo Numérico 4-0-0-4 OBR 113042

ENE 114367 Sinais e Sistemas em Tempo Contínuo 4-0-0-4 OBR 113042 E 113093

ENE 114197 Introdução aos Circuitos Elétricos 2-0-0-2 OBR 113042 E 113093

ENE 112003 Sistemas Microprocessados 4-0-0-4 OBR 111813 E 111821 112127

ENE 112127 Lab. de Sistemas Microprocessados 0-2-0-2 OBR 111813 E 111821 112003

ENC 110302 Introdução à Mecânica dos Sólidos 4-0-0-4 OBR 118001 E 113042 E
113093

Total de créditos do período 26

Total de créditos até esse período 80

4º ENE 114375 Sinais e Sistemas em Tempo Discreto 4-0-0-4 OBR 114367 OU 111791

ENE 169170 Circuitos Elétricos 4-0-0-4 OBR 114197 E 114367 169030

ENE 169030 Laboratório de Circuitos Elétricos 0-2-0-2 OBR 114197 E 114367 169170

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 49


Período UA Código Nome Créditos Modali- Pré-Requisito Corequisito
dade

ENE 167037 Eletromagnetismo 1 4-0-0-4 OBR 113051

EST 115045 Probabilidade e Estatística 2-2-0-6 OBR 113034

EN 168203 Fenômenos de Transporte 4-1-0-5 OBR 113051 E 110302


M

ECL 122408 Ciências do Ambiente 2-0-0-2 OBR

Total de créditos do período 25

Total de créditos até esse período 105

5º ENE 169081 Circuitos Polifásicos 4-0-0-4 OBR 169030 E 169170


OU 111830 E
111848

ENE 169188 Princípios de Comunicação 4-0-0-4 OBR 115045 E 114375


OU 115045 E
111791 E 111805

ENE 169111 Laboratório de Princípios de Comunicação 0-2-0-2 OBR 115045 E 114375


OU 115045 E
111791 E 111805

ENE 111899 Materiais Elétricos e Magnéticos 4-0-0-4 OBR 167037

ENE 111902 Laboratório de Materiais Elétricos e Magnéticos 0-2-0-2 OBR 167037

ENE 111988 Eletromagnetismo 2 4-0-0-4 OBR 167037 111996

ENE 111996 Laboratório de Eletromagnetismo 2 0-2-0-2 OBR 167037 111988

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 50


Período UA Código Nome Créditos Modali- Pré-Requisito Corequisito
dade

ECO 132012 Introdução à Economia 4-0-0-4 OBR

Total de créditos do período 26

Total de créditos até esse período 131

6º ENE 167088 Conversão de Energia e Máquinas Elétricas 4-0-0-4 OBR 169170 E 167037
OU 111830 E
167037

ENE 114391 Instalações Elétricas 4-0-0-4 OBR 169081

ENE 111856 Eletrônica 4-0-0-4 OBR 169170 E 169030 E 111864


167037 OU 111791
E 111805 E 167037

ENE 111864 Laboratório de Eletrônica 0-2-0-2 OBR 169170 E 169030 E 111856


167037 OU 111791
E 111805 E 167037

ENE 128601 Controle de Sistemas Dinâmicos 4-0-0-4 OBR 169170 E 169030


OU 111791 E
111805

Disciplina optativa ou de Módulo Livre 4 OPT/ML

Total de créditos do período 22

Total de créditos até esse período 153

7º ENE 122840 Laboratório de Sistemas Elétricos de Potência 0-2-0-2 OBR 167088 E 169081

ENE 128619 Laboratório de Controle de Sistemas Dinâmicos 0-2-0-2 OBR 128601

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 51


Período UA Código Nome Créditos Modali- Pré-Requisito Corequisito
dade

ENE 114405 Laboratório de Instalações Elétricas 0-2-0-2 OBR 114391

FDD 184802 Noções de Direito 4-0-0-4 OBR

Disciplinas optativas ou de Módulo Livre 16 OPT/ML

Total de créditos do período 26

Total de créditos até esse período 179

8º ENE 122858 Laboratório de Conversão de Energia 0-2-0-2 OBR 122840

SOL 134465 Introdução à Sociologia 4-0-0-4 OBR

EPR 181315 Organização Industrial 3-1-0-4 OBR 115045

Disciplinas optativas ou de Módulo Livre 16 OPT/ML

Total de créditos do período 26

Total de créditos até esse período 205

9º ENE 169196 Trabalho de Conclusão de Curso 1 0-2-0-2 OBR

ENE 114383 Estágio Supervisionado em Eng. Elétrica 0-12-0-12 OBR 111988 E 111899 E
169188 E 128601 E
111856 E 114391 E
167088 OU 111988
E 111899 E 169188
E 111911 E 111856
E 114391 E 167088

EPR 168921 Higiene e Segurança do Trabalho 2-0-0-2 OBR 181315

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 52


Período UA Código Nome Créditos Modali- Pré-Requisito Corequisito
dade

Disciplina optativa ou de Módulo Livre 4 OPT/ML

Total de créditos do período 20

Total de créditos até esse período 225

10º ENE 169129 Trabalho de Conclusão de Curso 2 0-10-0-10 OBR 169196

Disciplinas optativas ou de Módulo Livre 14 OPT/ML

Total de créditos do período 24

Total de créditos até esse período 249

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 53


Figura 2.3: Fluxograma do Curso.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 54


2.8.6 Carga Horária do Curso

O currículo proposto tem carga horária de 3.720 horas, ou 248 créditos (cada cré-
dito equivale a 15 horas-aula), 120 horas acima da carga horária mínima requerida na
Resolução CNE/CES nº 2/2007, que fixa em 3600 horas a carga horária mínima dos
cursos de Engenharia. Ao mesmo tempo, a carga horária proposta também satisfaz as
regras do Regimento Geral da UnB, que determina que os cursos não podem exceder
a carga horária legal mínima em mais de 10% (a carga horária proposta excede a car-
ga horária legal em 3,3%).

Além da carga horária total, o regulamento do curso deve fixar a carga horária mí-
nima e máxima que podem ser cursadas por período letivo. Com base no limite de
permanência máxima de 18 semestres, foi definido o limite mínimo de créditos por
semestre em 14 créditos.

Entretanto, com base no limite de permanência mínimo de 5 anos, fixado pela Re-
solução CNE/CES nº 2/2007, de 18 de Junho de 2007, e considerando o currículo
proposto de 248 créditos, poderia ser definido o limite máximo de créditos por semes-
tre em 27 créditos, de forma a impedir que os alunos matriculados no curso se for-
mem em tempo inferior a 5 anos.

Porém, a mesma resolução, em seu Art. 2, IV, faculta às Instituições de Ensino


Superior praticar modelo de integralização distinto do cenário desenhado na Resolu-
ção desde que o Projeto Pedagógico justifique sua adequação.

O currículo proposto prevê um total de 248 créditos a serem integralizados pelos


alunos para sua formatura, contabilizando uma média de 25 créditos por semestre
para a integralização no tempo sugerido. Limitar o número máximo de créditos por
semestre a 27 créditos garantiria que os alunos não conseguiriam integralizar mais do
que 243 créditos em 9 períodos letivos, implicando que o tempo mínimo no curso seja
de 5 anos. Tal limite, entretanto, tem outras implicações, expostas a seguir e que este
Departamento entende não serem razoáveis do ponto de vista do princípio da eficiên-
cia que rege a Administração Pública (CF, Art. 37).

Na forma atual, a média de créditos para formatura no tempo proposto é de 25


créditos por semestre. Caso o aluno não seja aprovado em uma disciplina do curso, a

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 55


imposição de 27 créditos impediria que este aluno consiga se formar no tempo estabe-
lecido para seu curso uma vez que as disciplinas regulares da Universidade se estrutu-
ram em sua maioria em torno de uma carga horãria de 4 créditos, implicando que o
aluno precisaria por pelo menos um semestre letivo ser aprovado em 29 créditos.
Além disso, caso o limite máximo do curso fosse 27 créditos, o estudante ficaria de-
sencorajado a cursar disciplina optativas e de Módulo Livre, pois os limites médio e
máximo ficariam muito próximos.

Assim, é proposto o limite de créditos máximo por semestre em 30 créditos. A fi-


xação do número máximo de créditos por semestre em 30 foi baseada no histórico do
curso e adaptada para a nova situação trazida com a reforma. Este número era origi-
nalmente 34, mas com a diminuição do número total de créditos do curso, conside-
rou-se conveniente diminuir também este limite. Em tese, o cumprimento de 30
créditos por semestre durante todo o curso levaria à formatura em prazo um semestre
inferior à permanência mínima estabelecida. No entanto, esta é uma prática raríssima
e desencorajada no cotidiano do curso.

Finalmente, é proposto o limite mínimo de créditos por semestre de 14 créditos, e


o limite máximo de créditos por semestre de 30 créditos.

2.8.7 Medidas para viabilizar a transição do currículo anterior para este novo
currículo

Com a mudança curricular, muitas disciplinas obrigatórias existentes no currículo


anterior (“currículo antigo”) não aparecem como obrigatórias no currículo proposto
neste PPC (“currículo novo”). A Tabela 2-20 mostra essas disciplinas.

Tabela 2-20 - Disciplinas Obrigatórias do Currículo Anterior que Não Aparecem no Currículo Proposto

Departamento Código Nome

CIC 113913 Introdução à Ciência da Computação

ENC 162019 Desenho Técnico

MAT 113522 Métodos Matemáticos da Física 1

MAT 113069 Variável Complexa 1

ENE 111830 Circuitos Elétricos 1

ENE 111848 Laboratório de Circuitos Elétricos 1

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 56


Departamento Código Nome

ENE 111791 Circuitos Elétricos 2

ENE 111805 Laboratório de Circuitos Elétricos 2

ENE 111775 Análise Dinâmica Linear

ENE 111783 Laboratório de Análise Dinâmica Linear

ENE 169234 Máquinas Elétricas 2

ENE 112313 Eletrônica 2

ENE 111330 Laboratório de Eletrônica 2

ENE 111911 Controle Dinâmico

ENE 111929 Laboratório de Control Dinâmico

ENE 167401 Análise de Sistemas de Potência

ENE 167193 Sistemas de Comunicação 1

Da mesma forma, muitas disciplinas obrigatórias no novo currículo não eram


obrigatórias no currículo anterior. A Tabela 2-21 mostra essas disciplinas.

Tabela 2-21 – Disciplinas Obrigatórias do Currículo Proposto que Não Aparecem no Currículo Anterior

Departamento Código Nome

CIC 113476 Algoritmos e Programação de Computadores

ENE 114197 Introdução aos Circuitos Elétricos

ENE 114367 Sinais e Sistemas em Tempo Contínuo

ENE 169170 Circuitos Elétricos

ENE 169030 Laboratório de Circuitos Elétricos

ENE 114375 Sinais e Sistemas em Tempo Discreto

ENE 128601 Controle de Sistemas Dinâmicos

ENE 128619 Laboratório de Controle de Sistemas Dinâmicos

ENE 114383 Estágio Supervisionado em Engenharia Elétrica

De modo a permitir que alunos migrem do currículo antigo para o currículo pro-
posto, ou que permaneçam no currículo antigo mesmo após as disciplinas do currícu-
lo antigo deixarem de ser oferecidas semestralmente, as seguintes medidas estão
sendo tomadas:

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 57


• Criação de Equivalências Unidirecionais de Abrangência Geral

• Inclusão de disciplinas na Lista de Disciplinas Optativas

• Criação de Cadeias de Seletividade

Essas medidas são detalhadas a seguir.

Criação de Equivalências Unidirecionais de Abrangência Geral

A Tabela 2-22 mostra as equivalências unidirecionais de abrangência geral pro-


postas.

Tabela 2-22 - Lista de Equivalências Propostas

Equivalência 1: Sentido: unidirecional


Abrangência: geral
Origem: CIC-113476 Algoritmos e Programação de Computadores
Destino: CIC-113913 Introdução à Ciência da Computação

Equivalência 2: Sentido: unidirecional


Abrangência: geral
Origem: ENE-111830 Circuitos Elétricos 1
Destino: ENE-114197 Introdução aos Circuitos Elétricos

Inclusão de disciplinas na Lista de Disciplinas Optativas

A Tabela 2-23 mostra a previsão de disciplinas optativas a serem adicionadas em


ambos os currículos.

Tabela 2-23 – Proposta de Lista de Disciplinas a ser adicionadas à Lista de Optativas do Currículo
Antigo e do Currículo Proposto

Departamento Código Nome

ENC 162019 Desenho Técnico

MAT 113522 Métodos Matemáticos da Física 1

MAT 113069 Variável Complexa 1

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 58


Departamento Código Nome

ENE 169234 Máquinas Elétricas

ENE 112313 Eletrônica 2

ENE 111330 Laboratório de Eletrônica 2

ENE 167401 Análise de Sistemas de Potência

ENE 167193 Sistemas de Comunicação 1

Criação de Cadeias de Seletividade

A Tabela 2-24 mostra as cadeias de seletividade propostas.

Tabela 2-24 - Lista de Cadeias de Seletividade Propostas

CIC – 113476 – Algoritmos e Programação de Computadores


Cadeia OU
Seletiva 1 CIC – 113913 – Introdução à Ciência da Computação

ENE – 114197 – Introdução aos Circuitos Elétricos E


Cadeia ENE – 169170 – Circuitos Elétricos E
Seletiva 2 ENE – 169030 – Laboratório de Circuitos Elétricos E
ENE – 114367 – Sinais e Sistemas em Tempo Contínuo E
ENE – 114375 – Sinais e Sistemas em Tempo Discreto
OU
ENE – 111830 – Circuitos Elétricos 1 E
ENE – 111848 – Laboratório de Circuitos Elétricos 1 E
ENE – 111791 – Circuitos Elétricos 2 E
ENE – 111805 – Laboratório de Circuitos Elétricos 2

ENE – 128601 – Controle de Sistemas Dinâmicos E


Cadeia ENE – 128619 – Laboratório de Controle de Sistemas Dinâmicos
Seletiva 3 OU
ENE – 111775 – Análise Dinâmica Linear E
ENE – 111783 – Laboratório de Análise Dinâmica Linear E
ENE – 111911 – Controle Dinâmico E
ENE – 111929 – Laboratório de Controle Dinâmico

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 59


2.9 Articulação entre teoria e prática

No Curso de Engenharia Elétrica da UnB, a articulação entre teoria e prática está


presente desde o primeiro semestre por meio de disciplinas prático-experimentais e
teórico-práticas. Considerando apenas as disciplinas obrigatórias do Curso, são 16
disciplinas prático-experimentais e três disciplinas teórico-práticas — veja Tabela
2-25 –, que propiciam ao aluno estudar e experimentar de forma prática conteúdos
curriculares.

Tabela 2-25: Disciplinas prático-experimentais do Curso — as disciplinas ENM-168203 e CIC-113476


são teórico-práticas e os créditos indicados são da parte prática.

UA Código Nome Créditos

IFD 118010 Física 1 Experimental 2

IFD 118036 Física 2 Experimental 4

IQD 114634 Química Geral Experimental 2

ENM 168203 Fenômenos de Transporte 1

CIC 113476 Algoritmos e Programação de Computadores 2

ENE 111996 Laboratório de Eletromagnetismo 2 2

ENE 169030 Laboratório de Circuitos Elétricos 2

ENE 122840 Laboratório de Sistemas Elétricos de Potência 2

ENE 122858 Laboratório de Conversão de Energia 2

ENE 114405 Laboratório de Instalações Elétricas 2

ENE 111821 Laboratório de Sistemas Digitais 2

ENE 112127 Laboratório de Sistemas Microprocessados 2

ENE 111902 Laboratório de Materiais Elétricos e Magnéticos 2

ENE 111864 Laboratório de Eletrônica 2

ENE 169111 Laboratório de Princípios de Comunicação 2

ENE 128619 Laboratório de Controle de Sistemas Dinâmicos 2

Total 33

Outras atividades que promovem a articulação entre teoria e prática são o Traba-
lho de Conclusão de Curso (TCC), a iniciação científica, os estágios curriculares e
visitas técnicas.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 60


2.9.1 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade obrigatória que propi-


cia ao aluno oportunidade para resolver problemas de engenharia elétrica, sintetizan-
do conhecimentos adquiridos ao longo do Curso e conhecimentos adquiridos
especificamente para solucionar o problema proposto, que pode exigir inclusive co-
nhecimentos de áreas afins à Engenharia Elétrica. Realizando o TCC, o aluno desen-
volve sua capacidade para investigar e resolver problemas de Engenharia Elétrica, e
aprimora sua competência para elaboração de documentos técnicos e para apresenta-
ção oral em público.

O desenvolvimento do TCC deverá ser realizado em duas etapas complementares,


cada uma com duração de um semestre letivo. Para a primeira etapa, o aluno deverá
se matricular na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC1): essa será uma
etapa preliminar, para definição do TCC e início do seu desenvolvimento. Para a se-
gunda, o aluno deverá se matricular na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso 2
(TCC2): essa será a principal e conclusiva etapa do desenvolvimento do TCC.

O TCC poderá ser individual ou desenvolvido por uma dupla de alunos. A avalia-
ção final do trabalho será realizada por uma banca examinadora, com base em relató-
rio técnico e apresentação oral feitos pelos alunos. O Regulamento do Trabalho de
Conclusão de Curso encontra-se no Anexo 6.2, em que são detalhadas as regras para
o desenvolvimento dessa atividade.

2.9.2 Estágio Curricular Supervisionado

O estágio desenvolvido em ambiente de trabalho profissional propicia ao aluno


experiência prática preparatória para o futuro exercício da profissão. O aluno poderá
realizar duas modalidades de estágio: obrigatório e não obrigatório. O Regulamento
de Estágio encontra-se no Anexo 6.4, em que são detalhadas as regras para o desen-
volvimento dessa atividade. O estágio obrigatório será requisito para a obtenção do
diploma de engenheiro eletricista, deverá ter duração mínima de 180 horas e propicia-
rá ao aluno a obtenção de 12 créditos. Estágios não obrigatórios são atividades com-
plementares do Curso e propiciarão ao aluno a obtenção de até 4 créditos, de acordo
com o Regulamento de Atividades Complementares e de Extensão, contido no Anexo
6.3.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 61


2.9.3 Iniciação científica

A maioria dos professores do Curso de Engenharia Elétrica da UnB desenvolve


pesquisas científicas que refletem positivamente na qualidade do Curso. A participa-
ção de alunos de graduação nessas pesquisas é uma dessas influências positivas. Essa
participação objetiva desperta a vocação científica em alguns estudantes e prepará-los
para o ingresso na pós-graduação. A iniciação científica (IC) amplia a visão do aluno,
dando-lhe oportunidade de experimentar uma opção para o seu futuro profissional.
Além disso, permite a aplicação dos conhecimentos adquiridos no Curso e aprendiza-
dos não propiciados pelas disciplinas do Curso.

O Programa de Iniciação Científica (ProIC) da Universidade de Brasília é o prin-


cipal provedor de bolsas de IC. As inscrições de projetos de pesquisa no ProIC são
feitas por docentes e os alunos podem participar como bolsista remunerado ou como
voluntário. Os projetos aprovados têm duração de 12 meses, com início em agosto e
término em julho do ano seguinte. Ao final, os estudantes participam do Congresso de
Iniciação Científica da UnB, quando apresentam os resultados da pesquisa realizada.

O aluno de graduação pode também participar de projetos de pesquisa, desenvol-


vimento e inovação (PD&I), desenvolvidos com financiamentos da FINEP, CAPES,
CNPq e FAP-DF ou de empresas públicas ou privadas.

A iniciação científica é uma das atividades complementares do Curso, por meio da


qual o aluno pode obter créditos, de acordo com o Regulamento de Atividades Com-
plementares e de Extensão contido no Anexo 6.3.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 62


2.10 Ementas e Bibliografias das Disciplinas Obrigatórias

Tabela 2-26: Ementas e bibliografias das disciplinas obrigatórias que são ofertadas por outros departamentos e institutos da UnB.

Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

CÁLCULO 1 113034 Funções de uma variável 1. THOMAS, G. B. - Cálculo, São Pau- 1. SWOKOWSKI, E. W. - Cálculo com geometria analítica
real; Limite e continuida- lo: Ed. Addison Wesley, 2008. – 2. ed. – São Paulo : Makron Books, 1994.
de; Derivada; Integral. 2. LEITHOLD, L. - O cálculo com 2. GUIDORIZZI, H. L. - Um curso de cálculo. Vol. 1. Rio
geometria analítica – 3. ed. – São Paulo: de Janeiro: LTC, 2001.
Editora Harbra Ltda, 1994. 3. STEWART, J. - Cálculo. Austrália; São Paulo: Cengage
3. [EBRARY] HILL, G. - Everything Learning, 2013. 2 v. ISBN 9788522112586 (v. 1). Classifi-
Guide To Calculus I : A Step-By-Step cação: 517 S849c =690 2013 Ac.1013137 (16 unidades na
Guide To The Basics Of Calculus - In biblioteca)
Plain English! ebrary Reader, Editor: 4. FLEMINNG, D. M. e GONÇALVES, M. B. - Cálculo
F+W Media, 2011. A: Funções Limite, derivação e integração. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006.
5. PATRÃO. M. - Cálculo 1: derivada e integral em uma
variável. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2011.
Disponível em
[http://repositorio.bce.unb.br/handle/10482/7183]

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 63


Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

CÁLCULO 2 113042 Aplicações da integral. 1. THOMAS, G.B. - Cálculo – Vol. 2, 1. STEWART, J. - Cálculo - Vol. 2, 6ª ed. Pionei-
Coordenadas polares, 11a ed. Pearson/Addison-wesley, 2008. ra/Thomson Learning, 2009.
gráficas e áreas. Fórmula 2. BOYCE, W. e DIPRIMA, R. - Equa- 2. [OPEN ACCESS] KAPLAN, W. e LEWIS, D.J. - Calcu-
de Taylor e aproximações ções Diferenciais Elementares e Pro- lus and Linear Algebra. Vol. 1: Vectors in the Plane and
(funções de uma variável). blemas de Valores de Contorno, 9ª ed. One-Variable Calculus. Ann Arbor, MI: MPublishing,
Sequências, séries numé- LTC, 2010. University of Michigan Library, 2007.
ricas e séries de potências. 3. [EBRARY] SCHIFF, J. L. - Laplace http://hdl.handle.net/2027/spo.5597602.0001.001
Vetores no plano e no Transform : Theory & Applications. 1a 3. [OPEN ACCESS] KAPLAN, W. e LEWIS, D.J. - Calcu-
espaço. Equações paramé- ed. Springer, 1999. lus and Linear Algebra. Vol. 2: Vector Spaces, Many-
tricas, curvatura, aplica- Variable Calculus, and Differential Equations. Ann Arbor,
ções. MI: MPublishing, University of Michigan Library, 2007.
http://hdl.handle.net/2027/spo.5597602.0002.001
4. [OPEN ACCESS] STRANG, G. - Calculus. Wellesley-
Cambridge Press, 1991. http://ocw.mit.edu/resources/res-
18-001-calculus-online-textbook-spring-2005/textbook/
5. [EBRARY] VRABIE, I. I. - Differential Equations : An
Introduction to Basic Concepts, Results and Applications.
1a ed. World Scientific Publishing Co., 2004.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 64


Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

CÁLCULO 3 113051 Vetores no plano e no 1. THOMAS, G. B.; WEIR, M. D. e 1. STEWART, J. – Cálculo. Vol. 2, 6ª ed. Pionei-
espaço. Funções de várias HASS, J. - Cálculo. v. 2, 12a. ed. São ra/Thomson Learning, 2009.
variáveis. Fórmula de Paulo: Pearson Addison Wesley, 2008. 2. GUIDORIZZI, H. - Um curso de cálculo. Vol. 3, 5ª ed.
Taylor. Transformações 2. [Open Access] STRANG, G. – Calcu- 2002 LTC.
diferenciáveis, a derivada lus. MIT. 3. SWOKOWSKI, E. W. - Cálculo com geometria analíti-
como transformação line- (http://ocw.mit.edu/resources/res-18- ca. 2a ed. São Paulo; Rio de Janeiro: Makron Books Brasil,
ar, Matrizes e Determinan- 001-calculus-online-textbook-spring- 1994.
tes Jacobianos, a regra da 2005/textbook/) 4. LEITHOLD, L. - O cálculo com geometria analítica.
cadeia geral, Teorema da 3. [Open Access] CORRAL, M. - Vector Vol. 2, 3a ed., São Paulo: Harbra, c1994.
Função Inversa, Teorema Calculus. Schoolcraft College 5. SPIEGEL, M. R. - Cálculo avançado: resumo de teoria,
da função Implícita, deri- (https://open.umn.edu/opentextbooks/Bo 925 problemas resolvidos, 892 problemas propostos. Rio
vação implícita. Integrais okDetail.aspx?bookId=91) de Janeiro: McGraw-Hill do Brasil, 1971.
múltiplas. Integrais de 6.MUNEN, M.A. e FOULIS, D. J. – Cálculo. Vol. 1, Gua-
linha. Integrais de superfí- nabara Dois.
cies, Teorema da Diver-
gência e Teorema de
Stokes.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 65


Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

CÁLCULO NU- 113417 Zeros de funções. Zeros 1. RUGGIERO, M A. G. e ROCHA 1. SHOKRANIAN S. Tópicos em Métodos Computacio-
MÉRICO de Polinômios. Sistemas LOPES, V. L.- Cálculo Numéri- nais. Ciência Moderna, 2009.
de Equações Lineares. co:Aspectos Teóricos e Computacionais. 2. CAMPOS FILHO, F. F. – Algoritmos Numéricos, LTC
Inversão de Matrizes. 2ª. Ed., Pearson 2007.
Ajuste de Curas. Interpo- 2. CUNHA, M. C. – Métodos Numéri- 3. DANIEL, W. S. D. e McCRACKER, R. J. – Cáculo
lação. Integração Numéri- cos. 2ª. Ed. Unicamp Numérico com Estudos de Casos em FORTRAN, Campus.
ca. Resolução Numérica 3. BURDEN, R. L. e FAIRES J. D. – 4. B. SANTOS, V. R. De – Curso de Cálculo Numérico,
de Equações Diferenciais Análise Numérica. 1ª. Ed. Cengage LTC.
Ordinárias. Learning. 5. ALBRECHT, P. – Análise Numérica, um Curso Moder-
no.
6. ATKINSON, K. E. – An Introduction to Numerical
Analysis, WSE 2008.
7. DAHLQUIST, G. e BJORK, A. – Numerical Methods.
8. BARROSO, L. C. – Cálculo Numérico, Harbra 1987.
9. FRANCO, N. B. – Cálculo Numérico, 2007.
10. BURIAN, R. Cálculo Numérico, Pearson, 2007.
11. SPERANDIO, D. Cálculo Numérico, Pearson 2003.

INTRODUÇÃO 113093 Matrizes; Sistemas linea- 1. STRANG, G. - Álgebra linear e suas 1. ANTON, H. A. e RORRES, C. - Álgebra Linear com
À ÁLGEBRA res; Determinantes e ma- aplicações. São Paulo: Cengage Lear- Aplicações, 8ª. ed., BOOKMAN, 2001.
LINEAR triz inversa; Espaços e ning, 2009 2. [EBRARY] BAPAT, R. B. - Linear Algebra and Linear
subespaços vetoriais. 2. [OPEN ACCESS] MACHADO, G. Models, Springer, Second Edition, 2000.
Dependência e indepen- Q. - Álgebra Linear, Universidade do 3. [EBRARY] ZHANG, F. - Linear Algebra Challenging
dência linear. Base de um Minho, 2005. Problems for Students, Johns Hopkins University Press,
espaço vetorial; Transfor- 3. [EBRARY] CHUDHARY, P. - A Second Edition, 2009.
mações lineares; Autova- Practical Approach to Linear Algebra, 4. LAY, D. C. - Álgebra Linear e suas Aplicações, 2ª. ed.,
lores e autovetores; Oxford, Book Company, First edition, LTC, 1999.
Diagonalização de opera- 2009. 5. BOLDRINI, E. - Álgebra Linear, 3 ª. ed., Harbra, 1986.
dores; Produto interno. 6. DASH, R. B. e DALAI D. K. - Fundamentals of Linear
Algebra, Himalaya Publishing House, 1st ed., 2008.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 66


Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

PROBABILIDA- 115045 Análise de Observações - 1.MEYER, P. L. - Probabilidade - Apli- 1.MORETTIN, P. A. - Introdução à Estatística para Ciên-
DE Modelo Matemático - cações à Estatística. 2a. ed. Ao Livro cias Exatas. 1a. ed., Atual Ed. 1981.
E ESTATÍSTICA Exp. Aleatória e Espaço Tec. 1983. 2.MORETTIN, P. A. e BUSSAB, W. O. - Estatística bási-
Amostral Axiomas e Teo- 2. SPIEGEL, M. R. – Estatística. 2a. ed. ca. 5.ed., Editora Saraiva, 2004.
remas Básicos - Variáveis Mc Graw-Hill do Brasil, 1976. 3. MORETTIN, P. A. e BUSSAB, W. O - Estatística Bási-
Aleatórias - Distribuições 3. MENDENHALL, W. - Probabilidade ca 1a. ed., Atual Ed. 1986.
e Suas Características - e Estatística. 1a. ed. (2 Volumes) Ed. 4. FONSECA, J. S. e MARTINS, G. A. - Curso de Estatís-
Covariância e Correlação Campus 1985. tica. 6. ed., Editora Atlas, 2010.
– Distribuição Conjunta - 5.MARTINS, G. A. e DONAIRE, D. - Princípios de Esta-
Principais Modelos - Dis- tística: 900 exercícios resolvidos e propostos. 4. ed., Edito-
cretos e Contínuos Estatís- ra Atlas, 1990.
tica Descritiva -
Ajustamentos de Funções
Reais - Correlação e Re-
gressão Noções de Amos-
tragem e Testes de
Hipóteses - Aplicações.

FÍSICA 1 118001 Conceitos e Operações 1. NUSSENZVEIG, H. M. - Curso de 1. SAND, M., FEYNMAN, R. P. e LEIGHTON, R. B. -
Básicas Relativos à Cine- Física Básica – Volume 1, 4a Edição, Lições de Física de Feynman. BOOKMAN, 2008.
mática e à Dinamica dos Edgard Blucher, 2002. 2. TIPLER, P. A. e MOSCA, G. - Física - Volume 1, 5ª
Movimentos de Transla- 2. [OPEN ACCESS] WikiBooks, Gen- Edição, LTC, 2012.
ção e Rotação. Leis de eral Mechanics, 3. SEARS, F., YOUNG, H. D., FREEDMAN, R. A. e
Newton. Energia e Poten- http://en.wikibooks.org/wiki/General_M ZEMANSKY, M. W. - Física 1 - Mecânica, Addison Wes-
cia. Equilíbrio de Corpos echanics ley,12a ed., 2009.
Rígidos. Colisões. 3. [EBRARY] SRIVASTAVA, A. K. - 4. HALLIDAY D., RESNICK. R. e WALKER, J. - Fun-
Engineering Mechanics, 1st ed., Global damentos de Física - Volume 1, 9a Edição, LTC, 2012.
Media, 2009. 5. YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. - Física. 12. ed.
São Paulo: Addison Wesley, 2013.

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Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

FÍSICA 1 118010 Medidas e Erros. Análise 1. DOMICIANO, J. B. - Introdução ao 1. TAYLOR, J. R. - An Introduction to Error Analysis: The
EXPERIMEN- Gráfica. Atrito. Colisão. laboratório de física: métodos de obten- Study of Uncertainties in Physical Measurements. Univer-
TAL Conservação do Momento ção, registro e análise de dados experi- sity 2nd. Science Books, California, 1997.
Linear. Estudo dos Movi- mentais. Londrina: Eduel, 2009. 2. SAND, M., FEYNMAN, R. P. e LEIGHTON, R. B. -
mentos. Rotação. Conser- 2. NUSSENZVEIG, H. M. - Curso de Lições de Física de Feynman. Bookman, 2008.
vação de Energia. Física Básica – Volume 1, 4a Edição, 3. TIPLER, P. A. e MOSCA, G. - Física - Volume 1, 5ª
Equilíbrio de Corpos Edgard Blucher, 2002. Edição, LTC, 2012.
Rígidos. 3. [OPEN ACCESS] WikiBooks, Gen- 4. SEARS, F., YOUNG, H. D., FREEDMAN, R. A. e
eral Mechanics, ZEMANSKY, M. W. - Física 1 - Mecânica, Addison Wes-
http://en.wikibooks.org/wiki/General_M ley,12a ed., 2009.
echanics 5. HALLIDAY D., RESNICK. R. e WALKER, J. - Fun-
damentos de Física - Volume 1, 9a Edição, LTC, 2012.
6. YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. - Física. 12. ed.
São Paulo: Addison Wesley, 2013.

FÍSICA 2 118028 Dinâmica da Rotação, 1. YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. 1. NUSSENZVEIG, H. M. - Física Básica Vol. 1 e 2. 4a.
Conservação do Momen- – Física 1 Mecânica e Física 2 Termodi- ed., Edgard Blucher, 2002.
tum Angular Oscilações, nâmica e Ondas. 12º ed., Pearson, 2008. 2. CHAVES, A. e SAMPAIO, J. F. – Fìsica Básica: Mecâ-
Gravitação, Estática dos 2. SERWAY, R. A. e JEWETT, J. W. – nica e Gravitação, Fluidos, Ondas e Termodinâmica. 6º ed.,
Fluídos, Dinâmica dos Princípios da Física Vol. 1 Mecânica Ed. LTC, 2009.
Fluidos, Ondas em Meios Clássica e Relatividade e Vol. 2 Oscila- 3. TIPLER, P. A. - Física Dois. 2a. ed., Guanabara, 1984.
Elásticos, Ondas Sonoras, ções, Ondas e Termodinâmica. 5º ed., 4. ALONSO e FINN – Mecânica. Edgard Blucher, 1972.
Temperatura, Calor e 1a. Ed. Cengage, 2014. 5. MCKELVEY, J. P. e GROTCH, H. - Física Vol. 1 e 2.
Lei da Termodinâmica, 3.RESNICK, R. e HALLIDAY, D. - 1a. ed., Harbra e Row, 1979.
Teoria Cinética dos Gases, Física Vol. 1 e 2. 4a. ed., LTC, 2012.
Entropia e 2a. Lei da Ter-
modinâmica.

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Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

FÍSICA 2 118036 Giroscópio. Movimento 1. YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. 1. NUSSENZVEIG, H. M. - Física Básica Vol. 1 e 2. 4a.
EXPERIMEN- Periódico. Hidrostática. – Física 1 Mecânica e Física 2 Termodi- ed., Edgard Blucher, 2002.
TAL Ondas Sonoras. Dilatação nâmica e Ondas. 12º ed., Pearson, 2008. 2. CHAVES, A. e SAMPAIO, J. F. – Fìsica Básica: Mecâ-
Linear. Calor Específico 2. SERWAY, R. A. e JEWETT, J. W. – nica e Gravitação, Fluidos, Ondas e Termodinâmica. 6º ed.,
dos Sólidos. Condução de Princípios da Física Vol. 1 Mecânica Ed. LTC, 2009.
Calor. Comportamento Clássica e Relatividade e Vol. 2 Oscila- 3. TIPLER, P. A. - Física Dois. 2a. ed., Guanabara, 1984.
dos Gases. ções, Ondas e Termodinâmica. 5º ed., 4. ALONSO e FINN – Mecânica. Edgard Blucher, 1972.
Ed. Cengage, 2014. 5. MCKELVEY, J. P. e GROTCH, H. - Física Vol. 1 e 2.
3.RESNICK, R. e HALLIDAY, D. - 1a. ed., Harbra e Row, 1979.
Física Vol. 1 e 2. 4a. ed., LTC, 2012.

QUÍMICA 114626 Abordagem conceitual dos 1. EBBING, D.D. - Química Geral. Vol. 1.MASTERTON, W.L., SLOWINSKI, E.J. e STANITSKI,
GERAL princípios fundamentais 1 e 2, Tradução Horácio Macedo; Rio de C. L. - Princípios de Química. Tradução Jossyl de S. Pei-
TEÓRICA da Química e suas aplica- Janeiro; LTC Editora S.A., (1998). xoto. 6a ed.; Rio de Janeiro; Editora Guanabara koogan S.
ções, usando exemplo de 2. RUSSELL, J. B. - Química Geral. A., 1990.
compostos orgânicos e Tradução Márcia Guekezian e colabora- 2. BROWN, T. L.; LeMAY Jr, H. E. BURSTEN, R. E. -
inorgânicos. Ênfase à dores; 2ª ed., São Paulo; Makron Books Chemistry: The Central Science, 7ª ed., Prentice Hall,
interface da Química com Editora do Brasil Ltda (1994). 1997.
as diversas áreas do co- 3. BRADY, J. E e HUMISTON, G. E. - 3. ATKINS, P. – Princípios de Química. 5º ed., Ed. Book-
nhecimento. Química Geral. Tradução Cristina M. P. man, 2011.
Introdução ao trabalho em dos Santos e Roberto B. Faria; 2ª ed.; 4. KOTZ, J. C., TREICHEL, P.M. e TOWNSEND, J. R. –
laboratório de química. Rio de Janeiro; LTC,1996. Química Geral e Reações Químicas Vol. 1. 3º ed., Ed.
Observação e interpreta- Cengage, 2015.
ção de fenômenos quími- 5. MAIA, D. J. e A. BIANCHI, J. C. – Química Geral –
cos através da realização Fundamentos. 1º ed, Ed. Pearson, 2007.
de experimentos represen-
tativos que correlacionem
o aspecto conceitual à vida
cotidiana de uma maneira
estimulante.

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Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

QUÍMICA 114634 Caracterização da Nature- 1. UNB - Roteiro de Experimentos 1. EBBING, D.D. - Química Geral. Vol. 1 e 2, Tradução
GERAL za e do Papel das Investi- elaborados por professores do Instituto Horácio Macedo; Rio de Janeiro; LTC Editora S.A.,
EXPERIMEN- gações Experimentais em de Química da UnB. (1998).
TAL Química. Estudo de Medi- 2. SILVA, R. R.; BOCCHI, N.; Rocha- 2. RUSSELL, J. B. - Química Geral. Tradução Márcia
das e de Algarismos Signi- Filho, R. - Introdução à Química Expe- Guekezian e colaboradores; 2ª ed., São Paulo; Makron
ficativos. rimental"; McGraw-Hill, São Paulo, Books Editora do Brasil Ltda (1994).
Desenvolvimento de Habi- 1990. 3. BRADY, J. E e HUMISTON, G. E. - Química Geral.
lidades de Manuseio de 3. CHRISPINO, A. - Manual de Quími- Tradução Cristina M. P. dos Santos e Roberto B. Faria; 2ª
Aparelhos Volumétricos, ca Experimental. Ática, São Paulo, ed.; Rio de Janeiro; LTC,1996.
de Sistemas de Filtração, 1990. 4.MASTERTON, W.L., SLOWINSKI, E.J. e STANITSKI,
de Sistemas de Destilação C. L. - Princípios de Química. Tradução Jossyl de S. Pei-
e de Processos Químicos. xoto. 6a ed.; Rio de Janeiro; Editora Guanabara koogan S.
Desenvolvimento do Espí- A., 1990.
rito de Observação, Análi- 5. BROWN, T. L.; LeMAY Jr, H. E. BURSTEN, R. E. -
se e Interpretação de Chemistry: The Central Science, 7ª ed., Prentice Hall,
Fenômenos Químicos. 1997.
Estudo Experimental de 6. Periódico Journal of Chemical Education;
Processos Químicos Ele- 7. Periódico Química Nova;
mentares. 8. Periódico Química Nova na Escola;

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Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

CIÊNCIAS DO 122408 A Biosfera e seu Equilí- 1. NOBEL, B.J. e WRIGHT, R.W. - 1.MAC NEILL, J., WINSENMIUS, P. e YAKUSHIJI, T. -
AMBIENTE brio. Efeitos da Tecnolo- Environmental Science. 6th ed., Prentice Para além da interdependência - a relação entre economia
gia sobre o Equilíbrio Hall, 1998. mundial e a ecologia da terra. Zahar, 1991.
Ecológico. Preservação 2. RICKLEFS, R.E. - A Economia da 2. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA - SECRETARIA DA
dos Recursos Naturais. Natureza. 3ª ed., Guanabara- IMPRENSA -. O desafio do desenvolvimento sustentável.
Legislação Ambiental. Koogan,1996. Relatório do Brasil para a Conferência das Nações Unidas
3. TURK, J. e TURK, A. - Environmen- sobre o meio Ambiente e Desenvolvimento. Brasí-
tal Science. 4th ed., Saunders College lia/DF/Brasil. Presidência da República,1991.
Publishing,1988. 3. FUNATURA - Alternativas de desenvolvimento dos
cerrados: manejo e conservação dos recursos naturais.
Brasília/DF/Brasil. Fundação Pró-natureza,1996.
4. THE WORLD BANK - World Development Teport.
Development and the environment. Oxford University
Press, 1992.
5. MILLER, G. T. – Ciência Ambiental. 2º ed, Ed. Cen-
gage, 2015.

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Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

INTRODUÇÃO 134465 Discussão das condições 1. GIDDENS, A. Sociologia. 4ª Edição, 1. BERGER, P. - "A sociologia como passatempo individual". In:
À SOCIOLOGIA históricas e das grandes Artmed Editora, São Paulo, 2008. Berger, P. Perspectivas Sociológicas; uma visão humanística.
correntes do pensamento 2. CASTELLS, M. Redes de indignação Petrópolis, Vozes, 1991. 2. BERGER, P. e BERGER, B. - "Socia-
social que tornaram possí- e esperança; movimentos sociais na era lização: como ser membro da sociedade". In: Forachi, M. &
vel o surgimento da Socio- da internet. Rio, Zahar, 2012. Martins, J. de S. Sociologia e Sociedade; leituras de introdução à
logia como ciência; debate 3. WEBER, M. - Economia e Sociedade. sociologia. Rio/São Paulo, Livros Técnicos e Científicos Editora,
das polêmicas que consti- Editora da UnB, 1991. 1987. 3. COSTA, J. F. - "A ética democrática e seus inimigos".
tuem o campo de reflexão In: Veríssimo, L. F. et alii. O desafio ético. Rio, Garamond, 2000.
desta disciplina (objeto e 4. DURKHEIM, É. - "Objetividade e identidade na análise da
método); visão geral e vida social". In: Forachi, M. & Berger, Peter. & Berger, Brigitte.
crítica das grandes corren- "O que é uma instituição social?". In: Forachi, M. & Martins, J.
tes sociológicas e de seus de S. Sociologia e Sociedade; leituras de introdução à sociologia.
respectivos conceitos. Rio/São Paulo, Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., 1987.
O que é Sociologia? Cul- 5. ELIAS, N. - Introdução à sociologia. Lisboa: Edições 70,
tura e Sociedade. Um 1999. 6. MILLS, W. - A imaginação sociológica. Zahar, Rio,
Mundo em Mudança. 1975. 7. ORTIZ, R. -. Mundialização e cultura. SP: Brasiliense,
Gênero e Sexualidade. 1994. 8. ROCCO, R. - "Organização do crime, comércio das
Crime e Desvio. Raça, drogas: alternativa à conjuntura". In: Oliveira, D. D. de; Lima, R.
Etinicidade e Migração. B. de & Sales, A. dos S. "A cor do medo: o medo da cor". In:
Classe, Estratificação e Oliveira, D. D.; Geraldes, E. C.; Lima, R. B de & Sales, A. dos S.
Desigualdade. Pobreza, (Organizadores). A cor do medo. Brasília, Editora UnB/Editora
Previdência e Exclusão UFG/MNDH, 1998. 9. SANTOS, M. - Por uma outra globaliza-
Social. A providência ção. Do pensamento único à consciência universal. 4ª ed. Rio de
social e a reforma do Es- Janeiro: Record, 2000. 10. SOAREZ, M. - "Autenticidade de
tado Assistencial. Organi- gênero e cor". In: Oliveira, D D.; Geraldes, E. C.; Lima, R. B de
zações Modernas. & Sales, A. dos S. (Organizadores). A cor do medo. Brasília,
Trabalho e Vida Econômi- Editora UnB/Editora UFG/MNDH, 1998.
ca. A Mídia e as Comuni-
cações de Massa.
Educação. Religião.

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Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

INTRODUÇÃO 132012 Curso discute, em caráter 1.MANKIW, N.G. - Introdução à Eco- 1. SAMUELSON, P. e NORDHAUS, W. - Economia.
À ECONOMIA introdutório, questões nomia. Trad. M.J.C. Monteiro. Campus, 14ed. McGraw-Hill, 1993.
metodológicas da ciência 1999. 2. SOUZA, N. J. - Introdução à Economia. Atlas, 1996.
econômica, abordando os 2. GREMAUD, A. P., VASCONCEL- 3. BARROS, R. P. e MENDONÇA, R. - Geração e Repro-
seguintes temas: Noções LOS, M. A. S. e TONETO Jr., R. - Eco- dução da Desigualdade de Renda no Brasil. Em: IPEA.
de Microeconomia, Estru- nomia Brasileira Contemporânea. 4ª ed., Perspectivas da Economia Brasileira - 1994. 2v. Brasília,
turas de Mercado, A De- Atlas, 2002. 1993. (p. 471-490).
manda e a Oferta; Noções 3. PAULANI, L. M. e BRAGA, M. B. - 4. KRUGMAN, P. e WELLS, R. – Introdução à Economia.
de Macroeconomia, Os A Nova Contabilidade Social. Saraiva, 3º ed., Elsevier, 2014.
Agregados Macroeconô- 2000. 5. GOLÇALVES, C. E. e GUIMARÃES, B. – Introdução à
micos, Os Modelos Ma- Economia. 2º ed., Elsevier, 2017.
croeconômicos
Simplificados; Noções de
Economia Monetária, As
Diferentes Interpretações
da Inflação e Políticas de
Estabilização; As Relações
Econômicas Internacio-
nais, Taxa de Câmbio,
Balanço de Pagamento,
Relações Econômicas do
Brasil com o Resto do
Mundo e Principais Pro-
blemas.

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Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

NOÇÕES DE 184802 Visão Geral do Direito. 1.MONTEIRO, W. B. - Curso de Direito 1. REQUIÃO, R. - Curso de Direito Comercial - Vols. 1 e
DIREITO Conceitos Básicos. Civil - Parte Geral 2
2.MONTEIRO, W. B. - Lições Prelimi- 2.MARTINS, F. - Títulos de Crédito
nares de Direito 3. FERREIRA, M. G. - Curso de Direito Constitucional
3.MONTEIRO, W. B. - Curso de Direito 4. FRAGOSO, H. - Lições de Direito Penal
Civil - Vols. 1 e 2 5.MEIRELLES, H. L. - Direito Administrativo
6. DOWEWR, N. G. B. - Instituições de Direito Público e
Privado
7. FLORIDO, L. A. I. – Instituições de Direito Público e
Privado.

ORGANIZA- 181315 Maturidade e valor em 1. CORRÊA, H. L. e CAON, M. - Ges- 1. SAMANEZ, C. P. - Engenharia Econômica. Pearson
ÇÃO sistemas de produção. tão de Serviços, 1ª ed., Atlas, 2002. Prentice Hall, 2009.
INDUSTRIAL Estratégia de produção. 2. ISO - Normas ISO 9000, ISO 14000 e 2. SLACK, N. et al. - Administração da Produção: edição
Modelos de produção. ISO 26000. compacta. revisão técnica Henrique Corrêa e Irineu Giane-
Gestão da cadeia de su- 3. PMI, Um Guia do Conhecimento em si, 1ª ed. - 12ª Reimpr., Atlas, 2009.
primento. Custos e forma- Gerenciamento de Projetos (Guia 3. FITZSIMMONS, J. A. – Administração de Serviços. 7º
ção de preços. Engenharia PMBOK), 4ª ed., Project Management ed., McGraw Hill, 2014.
econômica. Gestão da Institute - PMI, 2008. 4. DE CARVALHO, M. M. – Gestão da Qualidade, 2º ed.,
qualidade. Gestão de pro- Elsevier, 2012.
jetos. Planejamento e 5. GIANESI, I. G. N. e CORREA, H. L. – Administração
controle da produção. Estratégica de Serviços. 1º ed, Atlas, 1994.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 74


Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

HIGIENE E 168921 Introdução; Interligação 1. FUNDACENTRO - Curso de Enge- 1. COUTO, H. A. - Ergonomia Aplicada ao Trabalho. Ergo
SEGURANÇA entre as várias engenharias nharia de Segurança do Trabalho. Fun- Editora, 2 Volumes, Belo Horizonte, 1995.
DO TRABALHO e a engenharia de seguran- dacentro, São Paulo, 1982. 2.Manual de Legislação de Segurança e Medicina no Tra-
ça do trabalho; Legisla- 2. FUNDACENTRO - Introdução à balho, 59 ed. Atlas, São Paulo, 2006.
ção; Organização da Área Engenharia de Segurança do Trabalho. 3. BARBOSA FILHO, A. N. – Segurança do Trabalho e
SSST; Acidente de Traba- Fundacentro, São Paulo, 1982. Gestão Ambiental. 4º ed., Ed. Atlas, 2011.
lho e Acidente de Trajeto; 3. SALIBA, T. - Curso Básico de Segu- 4. CAMICASSA, M. Q. – Seguraça e Saúde no Trabalho:
Doenças Profissionais e rança e Higiene Ocupacional, LTR Edi- NRs 1 a 36 Comentadas e Descomplicadas. 4º ed., Ed.
Doenças do Trabalho; tora, São Paulo, 2004. Método, 2017.
Comunicação e Treina- 5. SZABÓ JÚNIOR, A. M. – Manual de Segurança, Higi-
mento; Normalização - ene e Medicina do Trabalho. 11º ed., Ed. Rideel, 2017.
NR's; Riscos Profissio-
nais: Avaliação e Controle;
Ergonomia; Outros Assun-
tos em Segurança e Higie-
ne do Trabalho.

INTRODUÇÃO 110302 Geometria das massas. 1. HIBBELER, R. C. – Estática – Me- 1. BEER, F. P., JOHNSTON Jr., E. R., E EISENBERG, E.
À MECÂNICA Equilíbrio: partícula e cânica para Engenharia. Pearson, Prenti- R. – Mecânica Vetorial para Engenheiros – Estática,
DOS SÓLIDOS corpo rígido. Forças inter- ce-Hall, 2011. McGraw Hill, 2011.
nas (vigas). Tensões. De- 2. HIBBELER, R. C. – Resistência dos 2. SORIANO, H. L. – Estática das Estruturas, Ciência
formações. Propriedades Materiais, Pearson, Prentice-Hall, 2010. Moderna, 2013.
Mecânicas. Cargas axiais. 3. PORTELA, A. E SILVA, A. – Mecâ- 3. GERE, J. M. E GOODNO, B. J. – Mecânica dos Mate-
Flexão. Cisalhamento. nica dos Materiais, Editora UnB, 2006. riais, Cengage Learning, 2010.
4. BEER, F. P., JOHNSTON Jr., E. R., DEWOLF, J. T. E
MAZUREK, D. F. – Mecânica dos Materiais, Artmed,
2011.
5. MERIAM, J. L. e KRAIGE, L. G. – Mecânica para
Engenharia: Estática Vol. 1. 7º ed., Ed. LTC, 2015.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 75


Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

FENÔMENOS 168203 Mecânica dos Fluidos, 1. FOX, R. W., PRITCHARD, P. J. E 1. MUNSOM, B. R., YOUNG, D. F. E OKIISHI, T. H. –
DE Estática dos Fluidos. For- MCDONALD, A. T. – Introdução à Fundamentos da Mecânica dos Fluidos, Editora Edgard
TRANSPORTE ças hidrostáticas e estabi- Mecânica dos Fluidos, LTC, 2010. Blucher, 2002.
lidade. Introdução à 2. INCROPERA, F. P., DEWITT, D. P., 2. POTTER, M. C. E WIGGERT, D. C. – Mecânica dos
formulação integral e BERGMAN, T. L. E LAVINE, A. S. – Fluidos, Thomson Learning, 2004.
diferencial. Análise di- Fundamentos de Transferência de Calor 3. ENNETT, C. O. E MYERS, J. E. – Fenômenos de
mensional e semelhança. e Massa, LTC, 2008. Transporte: Quantidade de Movimento de Calor e Massa,
Escoamentos internos. 3. BIRD, R. B., STEWART, W. E. E McGra-Hill, 1978.
Máquinas de Fluxo. Esco- LIGHTFOOT, E. N. – Fenômenos de 4. SISSOM, L. E. E PITTS, D. R. – Fenômenos de Trans-
amento compressível. Transporte, LTC, 2010. porte, Editora Guanabara, 1988.
Transferência de Calor e 5. WELTY, J. R., WICKS, C. E. E WILSON, R. E. – Fun-
Massa. damentals of momentum, heat and mass transfer, J. Wiley.

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Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

ALGORITMOS 113476 Princípios fundamentais 1. CORMEN, T. H., LEISERSON, C. 1. EVANS, D. – Introduction to Computing: Explorations
E PROGRAMA- de construção de progra- E., RIVEST, R. L. E STEIN, C. – Algo- in Language, Logic and Machines. CreatSpace, 2011.
ÇÃO DE COM- mas. Construção de algo- ritmos: Teoria e Prática. Elsvier, 2012. 2. HAREL, D. – Algorithms: the spirit of computing, Ad-
PUTADORES ritmos e sua representação 2. ZIVIANI, N. – Projeto de Algoritmos dison-Wesley, 1978.
em pseudocódigo e lin- com Implementação em Pascal e C, 3. MANBER, U. – Introduction to algorithms: a creative
guagens de alto nível. Cengage Learning, 2010. approach, Addison-Wesley, 1989.
Noções de abstração. 3. FELLEISEN, M. – How to design 4. KERNIGHAN, B.W. E RITCHIE, D. M. – C, a lingua-
Especificação de variáveis programs: An introduction to computing gem de programação padrão ANSI, Rio de Janeiro: Cam-
e funções. Testes e depu- and programming, MIT Press, 2001. pus.
ração. Padrões de soluções 5. HARRY, F. – Programação estruturada de computado-
em programação. Noções res: algoritmos estruturados. Rio de Janeiro, Guanabara
de programação estrutura- Dois, 2002.
da. Identificadores e tipos.
Operadores e expressões.
Estruturas de controle:
condicional e de repetição.
Entrada e saída de dados.
Estruturas de dados estáti-
cas: agregados homogê-
neos e não homogêneos.
Iteração e recursão. No-
ções de análise de custo e
complexidade. Desenvol-
vimento sistemático e
implementação de pro-
gramas. Estruturação,
depuração, testes e docu-
mentação de programas.
Resolução de problemas.
Aplicações em casos reais
e questões ambientais.

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Tabela 2-27: Ementas e bibliografias das disciplinas obrigatórias ofertadas pelo Departamento de Engenharia Elétrica.

Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

ELETROMAGNE- 167037 Análise vetorial. Campos 1. PAUL, C. R. – Eletromagnetismo para Enge- 1. RAMO, S.; WHINNERY, J. R. e DUZER, T. Van -
TISMO 1 elétricos estáticos. Cor- nheiros, LTC, 2006. Fields and Waves in Communication Electronics. 3ª
rente elétrica estacionária. 2. ULABY, F. T. - Eletromagnetismo para Enge- ed., Wiley 1994.
Campos magnéticos está- nheiros, Bookman Companhia Ed., 2007. 2. SADIKU, M. N. O. - Elementos de Eletromagne-
ticos. Campos eletromag- 3. HAYT Jr., W. H. e BUCK, J. A. – Eletromagne- tismo. Bookman Companhia Ed. 2004.1.
néticos. Introdução a tismo, 8ª ed., McGraw-Hill, 2012. 3. EDMINISTER, J. A. e NAHVI-DEKHORDI, M.
ondas eletromagnéticas. – Eletromagnetismo. Bookman, 3ª ed., 2012.
Introdução a linhas de 4. NOTAROS, D. - Eletromagnetismo. Pear-
transmissão. son/Prentice-Hall, 2012.
5. HALLIDAY, D.; RESNICK, R. e WALKER, J. –
Fundamentos de Física – Eletromagnetismo, V. 3, 9ª
ed., LTC, 2012.

ELETROMAGNE- 111988 Indução eletromagnética. 1. PAUL, C. R. – Eletromagnetismo para Enge- 1. RAMO, S.; WHINNERY, J. R. e DUZER, T. Van -
TISMO 2 Propagação e reflexão de nheiros, LTC, 2006. Fields and Waves in Communication Electronics. 3ª
ondas planas. Ondas gui- 2. ULABY, F. T. - Eletromagnetismo para Enge- ed., Wiley 1994.
adas. Radiação, enlaces e nheiros, Bookman Companhia Ed., 2007. 2. SADIKU, M. N. O. - Elementos de Eletromagne-
interferência. 3. HAYT Jr., W. H. e BUCK, J. A. – Eletromagne- tismo. Bookman Companhia Ed. 2004.1.
tismo, 8ª ed., McGraw-Hill, 2012. 3. EDMINISTER, J. A. e NAHVI-DEKHORDI, M.
– Eletromagnetismo. Bookman, 3ª ed., 2012.
4. NOTAROS, D. - Eletromagnetismo. Pear-
son/Prentice-Hall, 2012.
5. HALLIDAY, D.; RESNICK, R. e WALKER, J. –
Fundamentos de Física – Eletromagnetismo, V. 3, 9ª
ed., LTC, 2012.

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Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

LABORATÓRIO 111966 Estudo prático, por meio 1. BUCK, J.A. – Engineering Electromagnetics, 1. RAMO, S.; WHINNERY, J. R. e DUZER, T. Van -
DE ELETROMAG- de experimentos de labo- McGrawHill. Fields and Waves in Communication Electronics. 3ª
NETISMO 2 ratório, de conceitos e leis 2. . HALLIDAY, D.; RESNICK, R. e WALKER, J. ed., Wiley 1994.
básicas do eletromagne- – Fundamentos de Física – Eletromagnetismo, V. 2. SADIKU, M. N. O. - Elementos de Eletromagne-
tismo, incluindo experi- 3, 9ª ed., LTC, 2012.. tismo. Bookman Companhia Ed. 2004.
mentos acerca de 3. HAYT Jr., W. H. e BUCK, J. A. – Eletromagne- 3. PAUL, C. R. – Eletromagnetismo para Engenhei-
aplicações práticas do tismo, 8ª ed., McGraw-Hill, 2012. ros, LTC, 2006.
eletromagnetismo. 4. ULABY, F. T. - Eletromagnetismo para Engenhei-
ros, Bookman Companhia Ed., 2007.
5. EDMINISTER, J. A. e NAHVI-DEKHORDI, M.
– Eletromagnetismo. Bookman, 3ª ed., 2012.

SINAIS E 114367 Introdução aos Sinais e 1. LATHI, B. P. - Sinais e Sistemas Lineares. 2a 1. HSU, H. P. - Signals and Systems. 3rd ed.
SISTEMAS EM sistemas. Análise no do- ed., Bookman, 2006. (Schaum's Outlines) McGraw-Hill, 2013.
TEMPO mínio do tempo de siste- 2. OPPENHEIM, A. V. e WILLSKY, A. S. - Sig- 2. WIKIBOOKS.ORG – Signal and Systems. 2013.
CONTÍNUO mas de tempo contínuo. nals and Systems. 2a ed. Prentice-Hall, 1996. https://en.wikibooks.org/wiki/Signals_and_Systems
Análise de sistemas de 3. HAYKIN, S. e VAN VEEN, B. - Sinais e Sis- 3. LOURTIE, I. - Sinais e Sistemas, Escolar Editora,
tempo contínuo usando a temas. Bookman, 2002. 2007.
transformada de Laplace. 4. KAMEN, E. W. e HECK, B. S. - Fundamentals of
Análise de sinais periódi- Signals and Systems Using the Web and MATLAB.
cos de tempo contínuo: a 3rd ed., Prentice-Hall, 2006.
série de Fourier. Análise 5. BOULET, B. e CHARTRAND, L. - Fundamentals
de sinais aperiódicos de of Signals and Systems. Da Vinci Engineering Press,
tempo contínuo: a trans- 2005.
formada de Fourier. Aná-
lise no espaço de estados
de sistemas de tempo
contínuo.

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Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

SINAIS E 114375 Sinais e sistemas de tem- 1. LATHI, B. P. - Sinais e Sistemas Lineares. 2a 1. HSU, H. P. - Signals and Systems. 3rd ed.
SISTEMAS EM po discreto. Análise no ed., Bookman, 2006. (Schaum's Outlines) McGraw-Hill, 2013.
TEMPO domínio do tempo de 2. OPPENHEIM, A. V. e WILLSKY, A. S. - Sig- 2. WIKIBOOKS.ORG – Signal and Systems. 2013.
DISCRETO sistemas de tempo discre- nals and Systems. 2a ed. Prentice-Hall, 1996. https://en.wikibooks.org/wiki/Signals_and_Systems
to. Análise de sistemas de 3. HAYKIN, S. e VAN VEEN, B. - Sinais e Sis- 3. LOURTIE, I. - Sinais e Sistemas, Escolar Editora,
tempo discreto usando a temas. Bookman, 2002. 2007.
transformada z. Amostra- 4. KAMEN, E. W. e HECK, B. S. - Fundamentals of
gem: a ponte entre contí- Signals and Systems Using the Web and MATLAB.
nuo e discreto. Análise de 3rd ed., Prentice-Hall, 2006.
Fourier de sinais de tempo 5. BOULET, B. e CHARTRAND, L. - Fundamentals
discreto. Análise no espa- of Signals and Systems. Da Vinci Engineering Press,
ço de estados de sistemas 2005.
de tempo discreto.

INTRODUÇÃO 114197 Conceitos básicos; Circui- 1. IRWIN, J. D. e NELMS, R. M. - Análise Básica 1. CLOSE, C. M. - Circuitos Lineares. 2a ed. LTC,
AOS CIRCUITOS tos Resistivos; Técnicas de Circuitos para Engenharia. LTC. 10ª ed. 2013. 1975.
ELÉTRICOS de Análise Nodal e de 2. SADIKU, M. N. O.; MUSA, S. M. e ALE- 2. DORF, R. C. e SVOBODA, J. A. - Introdução aos
Laços; Técnicas Adicio- XANDER, C K. - Análise de Circuitos Elétricos Circuitos Elétricos. 8a ed. LTC, 2012.
nais de Análise. com Aplicações. AMGH Editora. 2014. 3. BOYLESTAD, R. L. – Análise de Circuitos. 12º
3. JOHNSON,D. E.; HILBURN, J. L. e JOHN- ed., Ed. Pearson, 2012.
SON, J. R. - Fundamentos de Análise de Circuitos 4. ALEXANDER, C. K. – Fundamentos de Circuitos
Elétricos. 4a ed., PHP, 1994. Elétricos. 5º ed., Ed. Mc Graw Hill, 2013.
5. O’MALLEY, J. – Análise de Circuitos. 2º ed, Ed.
Bookman, 2014.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 80


Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

CIRCUITOS 169170 Amplificadores Operaci- 1. IRWIN, J. D. e NELMS, R. M. - Análise Básica 1. CLOSE, C. M. - Circuitos Lineares. 2a ed. LTC,
ELÉTRICOS onais; Análise no Domí- de Circuitos para Engenharia. LTC. 10ª ed. 2013. 1975.
nio do Tempo de 2. SADIKU, M. N. O.; MUSA, S. M. e ALE- 2. DORF, R. C. e SVOBODA, J. A. - Introdução aos
Circuitos de Primeira XANDER, C K. - Análise de Circuitos Elétricos Circuitos Elétricos. 8a ed. LTC, 2012.
Ordem; Análise no Domí- com Aplicações. AMGH Editora. 2014. 3. BOYLESTAD, R. L. – Análise de Circuitos. 12º
nio no Tempo de Circui- 3. JOHNSON,D. E.; HILBURN, J. L. e JOHN- ed., Ed. Pearson, 2012.
tos de Segunda Ordem; SON, J. R. - Fundamentos de Análise de Circuitos 4. ALEXANDER, C. K. – Fundamentos de Circuitos
Regime Permanente Se- Elétricos. 4a ed., PHP, 1994. Elétricos. 5º ed., Ed. Mc Graw Hill, 2013.
noidal; Análise no Domí- 5. O’MALLEY, J. – Análise de Circuitos. 2º ed, Ed.
nio da Frequência; Bookman, 2014.
Circuitos com Acopla-
mento Magnético; Qua-
dripolos.

LABORATÓRIO 169030 Experimentos sobre análi- 1. IRWIN, J. D. e NELMS, R. M. - Análise Básica 1. CLOSE, C. M. - Circuitos Lineares. 2a ed. LTC,
DE CIRCUITOS se de nós e malhas, super- de Circuitos para Engenharia. LTC. 10ª ed. 2013. 1975.
ELÉTRICOS posição e equivalência, 2. SADIKU, M. N. O.; MUSA, S. M. e ALE- 2. DORF, R. C. e SVOBODA, J. A. - Introdução aos
análise no domínio do XANDER, C K. - Análise de Circuitos Elétricos Circuitos Elétricos. 8a ed. LTC, 2012.
tempo, regime permanen- com Aplicações. AMGH Editora. 2014. 3. BOYLESTAD, R. L. – Análise de Circuitos. 12º
te senoidal, análise no 3. JOHNSON,D. E.; HILBURN, J. L. e JOHN- ed., Ed. Pearson, 2012.
domínio da frequência, SON, J. R. - Fundamentos de Análise de Circuitos 4. ALEXANDER, C. K. – Fundamentos de Circuitos
circuitos com acoplamen- Elétricos. 4a ed., PHP, 1994. Elétricos. 5º ed., Ed. Mc Graw Hill, 2013.
to magnético, quadripo- 5. O’MALLEY, J. – Análise de Circuitos. 2º ed, Ed.
los. Bookman, 2014.

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Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

CIRCUITOS 169081 Tensão CA em regime 1. ALMEIDA, W.G. & FREITAS, F.D. – Circuitos 1. RAMOS, D.S. & DIAS, E.M. – Sistemas Elétricos
POLIFÁSICOS permanente. Fasores. Polifásicos, Finatec. de Potência. Guanabara Dois.
Circuitos monofásicos e 2. . KINDERMAN, G. – Curto Circuito, Sagra. 2. . GLOVER, J.D; SARMA, M. & DIGBY, G. –
trifásicos.Representação 3. ZANNETA JR. L. C. – Fundamentos de Siste- Power System Analysis & Design, PWS Pub. Com-
de sistemas elétricos de mas de Potência, Livraria da Física. pany.
potência. Componentes 3. SAADAT, H. – Power Systems Analysis. 2º ed.,
simétricas. Análise básica Ed. Mc Graw Hill, 2002.
de faltas. Matrizes Zbus e 4. MURTY, P. S. R. – Power Systems Analysis, 2º
Ybus. Modelos de equi- ed., Ed. Butterworth-Heinemann, 2017.
pamentos para análise 5. RAMANA, N. V. – Power Systems Analysis, 1º
estática de redes elétricas. ed, Ed. Pearson, 2010.
Formulação e análise
básica do problema de
fluxo de carga.

CONVERSÃO DE 167088 Conceitos básicos. Circui- 1. GROSS, C.A.. – Eletric Machines. CRC Press, 1. FITZGERALD, A.E, KINSLEY, C. & KUSKO,
ENERGIA E MÁ- tos magnéticos. Trans- 2007. A. – Máquinas Elétricas. McGrawHill
QUINAS ELÉTRI- formadores. Conversão de 2. SEN, P.C. – Principles of Electric Machines and 2. DEL TORO, V.. –Fundamentos de Máquinas Elé-
CAS energia. Máquina de cor- Power Electronics. John Wiley & Sons.. tricas. Prentice Hall.
rente contínua. Motor de 3. MATSCH, L.W. & MORGAN, J.D. – Electro- 3.NASAR, S.A. – Electric Machines and Transform-
indução. Máquinas sín- magnetic and Electromechanical Machines. Har- ers. MacMillan.
cronas. per and Row 4. SARMA, M. D. – Electric Machines: Steady-State
Theory and Dynamic Performance. 2º ed., CL Engi-
neering, 1997.
5. NASAR, S. A. – Schaum’s Outline of Electric
Machines & Electromechanics. 2º ed., Ed. Mc Graw
Hill, 1997.

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Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

LABORATÓRIO 122840 Medições em Circuitos 1. ALMEIDA, P. G e FREITAS, F. D. – Circuitos 1. OLIVEIRA, J. C., COGO, J. R., ABREU, G. E
DE SISTEMAS Resistivos Monofásicos Polifásicos. Finatec, 1995. POLICARPO, J. – Transformadores: Teoria e Ensai-
ELÉTRICOS DE CA e CC; Medições em 2. GLOVER, J. D., SARMA, M. E OVERBAYE, os. Edgard Blucher, 1984.
POTÊNCIA Circuitos Monofásicos T. – Power Systems Analysis & Design –Cengage 2. . FITZGERALD, A.E, KINSLEY, C. & KUSKO,
CA com cargas RLC; Learning, 2012. A. – Máquinas Elétricas. McGrawHill
Correção do Fator de 3. SISKIND, C. – Electrical Machnes: Direct and 3. IRWIN, J. D. e NELMS, R. M. - Análise Básica
Potência; Medições em Alternating Current, McGraw Hill. de Circuitos para Engenharia. LTC. 10ª ed. 2013.
Circuitos Trifásicos Co- 4. SEN, P.C. – Principles of Electric Machines and
nectados em Estrela e Power Electronics. John Wiley & Sons.
Delta (triângulo) equili- 5. DEL TORO, V.. –Fundamentos de Máquinas Elé-
brados e desequilibrados; tricas. Prentice Hall.
Transformadores e Auto-
transformadores: ensaios
a vazio e de curto circuito,
rendimento e regulação,
polaridade e paralelismo e
curva de magnetização.
Transformadores Trifási-
cos: Medições de tensão
nas diversas configura-
ções, harmônicos, defasa-
gens angulares. Linhas de
Transmissão Monofásica:
medição em circuitos
equivalentes,regulação,
compensação. Componen-
tes simétricas: medições
em Cargas e Transforma-
dores. Simulações Com-
putacionais para
transformador e curto
circuito.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 83


Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

LABORATÓRIO 122858 Motor de Corrente Contí- 1. CHAPMAN, S. J. – Fundamentos de Máquinas 1. SEN, P.C. – Principles of Electric Machines and
DE CONVERSÃO nua; Gerador de Corrente Elétricas. McGraw Hill, 2013. Power Electronics. John Wiley & Sons..
DE ENERGIA Contínua; Motor de Indu- 2. GROSS, C.A.. – Eletric Machines. CRC Press, 2. DEL TORO, V.. –Fundamentos de Máquinas Elé-
ção Trifásico; Gerador 2007. tricas. Prentice Hall.
Síncrono; Motor Síncro- 3. FITZGERALD, A.E, KINSLEY, C. & KUSKO, 3. NASAR, S.A. – Electric Machines and Trans-
no. A. – Máquinas Elétricas. McGrawHill. formers. MacMillan.
4. MATSCH, L.W. & MORGAN, J.D. – Electro-
magnetic and Electromechanical Machines. Harper
and Row.
5. ADKINS, B. E HARLEY, R. G. – The General
Theory of AC Machines – Chapman and Hall –
1975.

INSTALAÇÕES 114391 Instalações elétricas de 1. NISKIER, J. & MACINTYRE, A.J - Instala- 1. COTRIM, A.M.B. – Instalações Elétricas, Pearson
ELÉTRICAS iluminação e tomadas. ções Elétricas, LTC, 2010. – Prentice Hall, 2003.
Proteção e controle dos 2. CAVALIN, G. E CERVELIN, S. – Instalações 2. CREDER, H.B. – Instalações Elétricas – LTC,
circuitos. Dimensiona- Elétricas Prediais, Ed. Érica, 2006. 2007.
mento de condutores. 3. MAMEDE FILHO, J. – Instaçaões Elétricas 3. LIMA FILHO, D. L. – Projetos de Instalações
Expressão gráfica: intro- Industriais, LTC, 2001. Elétricas Prediais, Ed. Érica, 2011.
dução ao AutoCad e sim- 4. ALMEIDA, W. G. E FREITAS, F. D. – Circuitos
bologia elétrica. Normas e Polifásicos, Finatec, 1995.
prescrições da ABNT e da 5. Associação Brasileira de Normas Técnicas
Concessionária. Lumino- (ABNT) – NBR 5410 – Instalações Elétricas de
técnica. Correção do fator Baixa Tensão, ABNT, 2004.
de potência. Projetos de 6. Associação Brasileira de Normas Técnicas
instalações elétricas. (ABNT) – NBR 5419 – Proteção contra Descargas
Sistema de proteção con- Atmosféricas, ABNT, 2005.
tra descargas atmosféricas 7. Associação Brasileira de Normas Técnicas
– SPDA. (ABNT) – NBR 5444 – Símbolos Gráficos para
Instalações Elétricas Prediais, ABNT, 1989.
8. Companhia Energética de Brasília (CEB) – Norma
Técnica de Distribuição (NTD-6.01, NTD 6.05 e
NTD 6.07), GRNT-CEB, 2014.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 84


Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

LABORATÓRIO 114405 Simbologia elétrica. Pro- 1. NISKIER, J. & MACINTYRE, A.J - Instala- 1. CAVALIN, G. E CERVELIN, S. – Instalações
DE INSTALAÇÕES teção e controle de circui- ções Elétricas, LTC, 2010. Elétricas Prediais, Ed. Érica, 2006.
ELÉTRICAS tos. Instalações elétricas 2. CREDER, H.B. – Instalações Elétricas – LTC, 2. MAMEDE FILHO, J. – Instaçaões Elétricas In-
de lâmpadas, tomadas e 2007. dustriais, LTC, 2001.
campainha. Dispositivo 3. COTRIM, A.M.B. – Instalações Elétricas, Pear- 3. Associação Brasileira de Normas Técnicas
DT. Relé fotoelétrico. son – Prentice Hall, 2003. (ABNT) – NBR 5410 – Instalações Elétricas de
Sensores de nível de água. Baixa Tensão, ABNT, 2004.
Instalação de motores 4. Associação Brasileira de Normas Técnicas
elétricos. Medição de (ABNT) – NBR 5419 – Proteção contra Descargas
resistência de aterramen- Atmosféricas, ABNT, 2005.
tos. 5. Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) – NBR 5444 – Símbolos Gráficos para
Instalações Elétricas Prediais, ABNT, 1989.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 85


Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

SISTEMAS 111813 Álgebra de Boole; Portas 1.WAKERLY, J. F. - Digital Design Principles and 1. UYEMURA, J. P. - Sistemas Digitais: Uma Abor-
DIGITAIS Lógicas; Famílias Lógi- Practices. 3ª ed., Prentice Hall, 2000. dagem Integrada Pioneira. Thomson Learning, 2002.
cas; Funções Lógicas; 2. MENDONÇA, A. e ZELENOVSKY, R. - Ele- 2. ASHERDEN, P. J. - The Designer’s Guide to
Mapas de Karnaugh; trônica Digital: Curso Prático e Exercícios. 1a ed., VHDL. 2a ed., Morgan Kaufmann, 2002.
Mapas de Karnaugh com MZ Editora, 2004. 3. KATZ, R. H. e BORRIELLO, G. - Contemporary
Variáveis Introduzidas; 3. TOCCI, R. J e WIDMER, N. S. - Sistemas Logic Design. 2a ed., Prentice-Hall, 2004.
Algoritmo de Quine Digitais - Princípios e Aplicações. 10ª ed., Pren- 4. [EBRARY] FERDJALLAH, M. - Introduction to
McCluskey. Representa- tice Hall, 2007. Digital Systems Modeling, Synthesis, and Simula-
ção de Números em Ponto tion Using VHDL. Editora Wiley, 2011.
Fixo e Ponto Flutuante. 5. [EBRARY] BREWSTER, H. D. - Digital Elec-
Circuitos Combinacio- tronics. Global Media, 2009.
nais: Multiplexadores,
Somadores, Codificado-
res, Decodificadores,
Multiplicadores, Unidade
Lógico Aritmética, Buf-
fers. Circuitos Sequen-
ciais: Latches, Flip-Flops,
Contadores e Registrado-
res. Análise e Projeto de
Máquinas de Estado Sín-
cronas e Assíncronas.
Projeto de Máquinas de
Estado com Contadores,
Registradores e ROMs.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 86


Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

LABORATÓRIO 111821 Circuitos Lógicos Combi- 1.WAKERLY, J. F. - Digital Design Principles and 1. UYEMURA, J. P. - Sistemas Digitais: Uma Abor-
DE SISTEMAS nacionais. A linguagem de Practices. 3ª ed., Prentice Hall, 2000. dagem Integrada Pioneira. Thomson Learning, 2002.
DIGITAIS descrição de hardware 2. MENDONÇA, A. e ZELENOVSKY, R. - Ele- 2. ASHERDEN, P. J. - The Designer’s Guide to
VHDL. FPGAs. Circuitos trônica Digital: Curso Prático e Exercícios. 1a ed., VHDL. 2a ed., Morgan Kaufmann, 2002.
Lógicos Sequenciais. MZ Editora, 2004. 3. KATZ, R. H. e BORRIELLO, G. - Contemporary
3. TOCCI, R. J e WIDMER, N. S. - Sistemas Logic Design. 2a ed., Prentice-Hall, 2004.
Digitais - Princípios e Aplicações. 10ª ed., Pren- 4. [EBRARY] FERDJALLAH, M. - Introduction to
tice Hall, 2007. Digital Systems Modeling, Synthesis, and Simula-
tion Using VHDL. Editora Wiley, 2011.
5. [EBRARY] BREWSTER, H. D. - Digital Elec-
tronics. Global Media, 2009.

SISTEMAS MI- 112003 Microcontroladores e 1.DAVIES, J. H. – MSP430 Microcontroller Ba- 1. UNSALAN, C. E DENIZ GURHAN, H. – Pro-
CROPROCESSA- microprocessadores. Fun- sics, Newnes, 2008. grammable Microcontrollers with Applications
DOS damentos de arquitetura 2. ALMEIDA, R. M. A., MORAES, C. H. V. e McGrawHill, 2013.
de processadores. Assem- SERAPHIM, T. F. P. – Programação de Sistemas 2. PEREIRA, F. – Microcontroladores MSP
bly, entrada e saída. Me- Embarcados. 1º ed, Elsevier, 2016. 430:Teoria e Prática, Ed. Érica, 2005.
mória e CPU. 3. JIMÉNEZ, M., PALOMERA, R., E COU- 3. OLIVEIRA, A. S. e de ANDRADE, F. S. – Siste-
Temporizadores. Interrup- VERTIER, I. – Introduction to Embedded Sys- mas Embarcados: Hardware e Firmware na prática.
ções. Conversão A/D e tems: Using Microcontrollers and the MSP430. 1º ed, Ed. Érica, 2010.
D/A. DMA (Direct Me- Springer, 2014. 4. NAGY, C. – Embedded Systems Design using the
mory Access). Tecnologi- TI MSP430 Series. 1º ed, Ed. Newnes, 2003.
as de Baixo consumo. 5. LUECKE, G. – Analog and Digital Circuits for
Electronic Control System Applications: using the TI
MSP 430 Microcontroller. 1º ed., Ed. Newnes, 2004.
6. KERNIGHAN, B. W. e RITCHIE, D. M. – The C
Programming Language. 2º ed, Prentice Hall, 1988.
7. BACKES, A. – Linguagem C: Completa e Des-
complicada. 1º ed., Elsevier, 2012.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 87


Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

LABORATÓRIO 112127 Programação para micro- 1.DAVIES, J. H. – MSP430 Microcontroller Ba- 1. UNSALAN, C. E DENIZ GURHAN, H. – Pro-
DE SISTEMAS controladores em lingua- sics, Newnes, 2008. grammable Microcontrollers with Applications
MICROPROCES- gem C. Experimentos 2. ALMEIDA, R. M. A., MORAES, C. H. V. e McGrawHill, 2013.
SADOS com microcontroladores, SERAPHIM, T. F. P. – Programação de Sistemas 2. PEREIRA, F. – Microcontroladores MSP
enfocando temporizado- Embarcados. 1º ed, Elsevier, 2016. 430:Teoria e Prática, Ed. Érica, 2005.
res, interrupções, entra- 3. JIMÉNEZ, M., PALOMERA, R., E COU- 3. OLIVEIRA, A. S. e de ANDRADE, F. S. – Siste-
da/saída, comunicação VERTIER, I. – Introduction to Embedded Sys- mas Embarcados: Hardware e Firmware na prática.
serial e interfaceamento tems: Using Microcontrollers and the MSP430. 1º ed, Ed. Érica, 2010.
com outros periféricos. Springer, 2014. 4. NAGY, C. – Embedded Systems Design using the
TI MSP430 Series. 1º ed, Ed. Newnes, 2003.
5. LUECKE, G. – Analog and Digital Circuits for
Electronic Control System Applications: using the TI
MSP 430 Microcontroller. 1º ed., Ed. Newnes, 2004.
6. KERNIGHAN, B. W. e RITCHIE, D. M. – The C
Programming Language. 2º ed, Prentice Hall, 1988.
7. BACKES, A. – Linguagem C: Completa e Des-
complicada. 1º ed., Elsevier, 2012.

MATERIAIS 111899 Noções de cristalografia ; 1. REZENDE, S. M. – Física dos Materiais e 1. SZE, S. M. e NG, K. K. – Physics of Semiconduc-
ELÉTRICOS E Noções de Mecânica Dispositivos Eletrônicos. Livraria da Físca. 2002. tor Devices. 3º ed., Wiley-Interscience, 2006.
MAGNÉTICOS Quântica ; Modelos de 2. STREETMAN, B. G. – Solid State Electronic 2.DALVEN, R. – Introduction to Applied Solid State
condução elétrica nos Devices. Prentice Hall. 1995. Physics, Plenum Press, 1981.
sólidos ; Física dos Semi- 3. KITELL, C. – Introduction to Solid State Phys- 3. EISBERG, RESNICK, Física Quântica, Ed. Cam-
condutores ; Materiais ics. John Wiley & Sons, 1996. pus, 1979.
Dielétricos e Magnéticos 4. NEAMEN, D. A. – Semiconductor Physics and
Devices: Basic Principles. 4º ed., Mc Graw Hill,
2011.
5. ROCKIS, G. J. – Solid State Devices and Sys-
tems. 4º ed., Amer Technical Publishing, 2012.
6. PAPADOPOULOS, C. – Solid-State Electronic
Devices: An Introduction. 1º ed, Springer, 2014.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 88


Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

LABORATÓRIO 111902 Introdução ao estudo dos 1. REZENDE, S. M. – Física dos Materiais e 1. SZE, S. M. e NG, K. K. – Physics of Semiconduc-
DE MATERIAIS cristais. Efeito fotoelétri- Dispositivos Eletrônicos. Livraria da Físca. 2002. tor Devices. 3º ed., Wiley-Interscience, 2006.
ELÉTRICOS E co. Efeito Hall. Diodo 2. STREETMAN, B. G. – Solid State Electronic 2.DALVEN, R. – Introduction to Applied Solid State
MAGNÉTICOS semicondutor. Dispositi- Devices. Prentice Hall. 1995. Physics, Plenum Press, 1981.
vos optoeletrônicos: foto- 3. KITELL, C. – Introduction to Solid State Phys- 3. EISBERG, RESNICK, Física Quântica, Ed. Cam-
emissores e ics. John Wiley & Sons, 1996. pus, 1979.
fotorreceptores. 4. NEAMEN, D. A. – Semiconductor Physics and
Devices: Basic Principles. 4º ed., Mc Graw Hill,
2011.
5. ROCKIS, G. J. – Solid State Devices and Sys-
tems. 4º ed., Amer Technical Publishing, 2012.
6. PAPADOPOULOS, C. – Solid-State Electronic
Devices: An Introduction. 1º ed, Springer, 2014.

ELETRÔNICA 111856 Fluxo de projeto de siste- 1. SEDRA, A.S. e SMITH, C. – Microeletrônica. 1. MILLMAN, J. e GRABEL, A. – Microelectronica.
mas eletrônicos. Diodos 4a ed., Makron Books, 2005. 2º ed., McGraw Hill, 1988.
de junção. Transistor de 2. RAZAVI, B. – Fundamentos de Microeletrôni- 2. JAEGER, R. C. e BLALOCK, T. – Microelectron-
efeito de campo. Transis- ca. 2º ed., Ed. LTC, 2017. ic Circuit Design, 4º ed., McGraw Hill, 2010.
tor bipolar de junção. 3. ALLEN, P. E. e HOLBERT, D. R. – CMOS 3. HOWE, R. T. e SODINI, C. G. – Microelectro-
Amplificadores operacio- Analog Circuit Design. 3º ed., Oxford University nics. 1º ed., Prentice Hall, 1996.
nais. Fontes de tensão Press, 2011. 4. GRAY, P. R. e MEYER, R. G. – Analysis and
reguladas. Conversores Design of Analog Integrated Circuits. 4ºed., Wiley,
A/D e D/A. Projeto de 2001.
circuitos integrados digi- 5. TSIVIDIS, Y. e ANTOGNETTI, P. – Design of
tais. MOS Integrated Circuits for Telecommunications. 1º
ed., Prentice Hall, 1985.
6. CHANG, C. Y. e SZE, S. M. – ULSI Technology.
1º ed., McGraw Hill, 1996.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 89


Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

LABORATÓRIO 111864 Experiências com circui- 1. SEDRA, A.S. e SMITH, C. – Microeletrônica. 1. MILLMAN, J. e GRABEL, A. – Microelectronica.
DE ELETRÔNICA tos usando diodos. Expe- 4a ed., Makron Books, 2005. 2º ed., McGraw Hill, 1988.
riências com circuitos 2. RAZAVI, B. – Fundamentos de Microeletrôni- 2. JAEGER, R. C. e BLALOCK, T. – Microelectron-
contendo transistores BJT. ca. 2º ed., Ed. LTC, 2017. ic Circuit Design, 4º ed., McGraw Hill, 2010.
Experiência com circuitos 3. ALLEN, P. E. e HOLBERT, D. R. – CMOS 3. HOWE, R. T. e SODINI, C. G. – Microelectro-
contendo transistores Analog Circuit Design. 3º ed., Oxford University nics. 1º ed., Prentice Hall, 1996.
FET, circuitos com ampli- Press, 2011. 4. GRAY, P. R. e MEYER, R. G. – Analysis and
ficadores operacionais, Design of Analog Integrated Circuits. 4ºed., Wiley,
fontes de tensão regula- 2001.
das, conversores A/D e 5. TSIVIDIS, Y. e ANTOGNETTI, P. – Design of
D/A, circuitos integrados MOS Integrated Circuits for Telecommunications. 1º
digitais. ed., Prentice Hall, 1985.
6. CHANG, C. Y. e SZE, S. M. – ULSI Technology.
1º ed., McGraw Hill, 1996.

PRINCÍPIOS DE 169188 Introdução. Espectros e 1. LATHI, B. P. e DING, Z. – Sistemas de Comu- 1. PROAKIS, J. G. e SALEHI, M. – Communication
COMUNICAÇÃO largura espectral de um nicações Analógiocs e Digitais Modernos. LTC., Systems Engineering. Prentice Hall, 2nd ed., 2001.
sinal. Distorções sofridas 4a ed., 2008. 2. YOUNG, P. H. – Técnicas de Comunicação Ele-
por um sinal. Amostragem 2. HAYKIN, S. – Communications Systems. John trônica. Pearson., 5ª Ed., 2006.
de sinais e modulação Wiley & Sons. , 4th ed., 2001. 3. STREMLER, F. G. - Introduction to Communica-
analógica de pulso. Téc- 3. COUCH, L. W. – Digital and Analog Commu- tion Systems. Addison Wesley, 1990.
nicas básicas de codifica- nication Systems. Prentice Hall, 8th ed., 2013. 4. BRANDÃO, J. C.; ALCAIM, A. e NETO, R. S. –
ção de sinais: PCM, Princípios de Comunicações. Editora Interciência.
DPCM e DM. Transmis- 2014.
são digital por canal de 5. CARVALHO, R. M. - Comunicações Analógicas e
banda básica. Transmis- Digitais. LTC, 2009.
são por canal passa-faixa:
introdução à modulação;
modulações analógicas;
introdução à modulação
digital. Técnicas de mul-
tiplexação.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 90


Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

LABORATÓRIO 169111 Experimentos e simula- 1. LATHI, B. P. e DING, Z. - Modern Digital and 1. PROAKIS, J. G. e SALEHI, M. – Communication
DE PRINCÍPIOS ções sobre os seguintes Analog Communications Systems. Oxford Uni- Systems Engineering. Prentice Hall, 2nd ed., 2001.
DE COMUNICA- temas: análise espectral versity Press Inc., 4th ed., 2008. 2. YOUNG, P. H. – Técnicas de Comunicação Ele-
ÇÃO de sinais; distorção; 2. HAYKIN, S. – Communications Systems. John trônica. Pearson, 5ª Ed., 2006.
amostragem de sinais e Wiley & Sons. , 4th ed., 2001. 3. STREMLER, F. G. - Introduction to Communica-
modulação analógica de 3. COUCH, L. W. – Digital and Analog Commu- tion Systems. Addison Wesley, 1990.
pulso; técnicas básicas de nication Systems. Prentice Hall, 8th ed., 2013. 4. BRANDÃO, J. C.; ALCAIM, A. e NETO, R. S. –
codificação de sinais: Princípios de Comunicações. Editora Interciência.
PCM, DPCM e DM; 2014.
técnicas de modulação 5. CARVALHO, R. M. - Comunicações Analógicas e
analógica e digital. Digitais. LTC, 2009.

CONTROLE DE 128601 Modelagem de Sistemas 1. NISE, N. S. – Engenharia de Sistemas de Con- 1. GOLNARAGHI, F. E KUO, B. C. – Sistemas de
SISTEMAS Dinâmicos. Diagrama de trole, LTC, 2012. Controle Automático, LTC, 2012.
DINÂMICOS blocos. Estabilidade. 2. OGATA, K. – Engenharia de Controle Moder- 2. CASTRUCCI, P. L., BITTAR, A. E SALES, R. M.
Especificação de projeto no, Prentice-Hall, 2010. – Controle Automático, LTC, 2011.
de controle. Análise por 3. DORF, R. C. E BISHOP, R. H. – Sistemas de 3. FRANKLIN, G. F., POWELL, J. D. E EMAMI-
lugar geométrico das Controle Modernos, Prentice-Hall, 2013. NAEINI, A. – Feedback Control of Dynamic Sys-
raízes. Projeto de controle tems, Prentice-Hall, 2009.
por lugar geométrico das 4. OGATA, K. – MATLAB for Control Engineers. 1º
raízes. Análise da resposta ed., Ed. Pearson, 2007.
em frequência. Projeto de 5. LEVY, P. – Control Systems using MATLAB.
controle por resposta em Linear System Modeling. 1º ed., CreateSpace Inde-
frequência. pendent Publishing Platform, 2016.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 91


Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

LABORATÓRIO 128619 Ferramentas computacio- 1. OGATA, K. – Engenharia de Controle Moder- 1. GOLNARAGHI, F. E KUO, B. C. – Sistemas de
DE CONTROLE nais. Modelagem de sis- no, Prentice-Hall, 2010. Controle Automático, LTC, 2012.
DE SISTEMAS temas físicos. Análise de 2. NISE, N. S. – Engenharia de Sistemas de Con- 2. CASTRUCCI, P. L., BITTAR, A. E SALES, R. M.
DINÂMICOS resposta no domínio do trole, LTC, 2012. – Controle Automático, LTC, 2011.
tempo e no domínio da 3. DORF, R. C. E BISHOP, R. H. – Sistemas de 3.OLIVEIRA, V. A., AGUIAR, M. L. E VARGAS, J.
frequência. Projeto de Controle Modernos, Prentice-Hall, 2013. B. – Sistemas de Controle: Aulas de Laboratório,
compensadores. EESC-USP, 2005.
4. OGATA, K. – MATLAB for Control Engineers. 1º
ed., Ed. Pearson, 2007.
5. LEVY, P. – Control Systems using MATLAB.
Linear System Modeling. 1º ed., CreateSpace Inde-
pendent Publishing Platform, 2016.

ESTÁGIO 114383 Estágio realizado em Variável Variável


SUPERVISIONADO empresas, públicas ou
EM ENGENHARIA privadas, em órgãos go-
ELÉTRICA vernamentais ou em orga-
nizações não
governamentais, como
requisito para a obtenção
do diploma de Engenheiro
Eletricista.

TRABALHO DE 169196 Primeira etapa do trabalho Variável Variável


CONCLUSÃO DE de conclusão de curso,
CURSO 1 podendo ser um estudo ou
um projetocom tema de
Engenharia Elétrica, de-
senvolvido sob a supervi-
são de um professor
orientador.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 92


Nome Código Ementa Bibliografia Básica Bibliografia Complementar

TRABALHO DE 169129 Etapa final do trabalho de Variável Variável


CONCLUSÃO DE conclusão de curso, que
CURSO 2 pode ser um estudo ou um
projeto com tema de En-
genharia Elétrica, desen-
volvido sob a supervisão
de um professor orienta-
dor e avaliado por banca
examinadora.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 93


2.11 Processos de avaliação

Esta seção comenta sobre os processos de avaliação de aprendizagem, bem como


os processos de avaliação do curso.

2.11.1 Avaliação da aprendizagem

A avaliação da aprendizagem tem como objetivo verificar o quanto os alunos de-


senvolveram as competências e habilidades gerais esperadas para um engenheiro,
conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenha-
ria. A Tabela 2-28 elabora as formas mais comuns com as quais cada habilidade é
avaliada.

Tabela 2-28: Avaliação da Aprendizagem

Competências e habilidades gerais a Forma de avaliação da


serem desenvolvidas aprendizagem

I - aplicar conhecimentos matemáticos, ci- Provas com enunciados contextuali-


entíficos, tecnológicos e instrumentais à en- zados para aplicações de engenharia.
genharia;

II - projetar e conduzir experimentos e in- Relatórios elaborados após experi-


terpretar resultados; mentos práticos de laboratório.

III - conceber, projetar e analisar siste- Exercícios propostos pelos profes-


mas, produtos e processos; sores, incluindo simulações computaci-
onais, onde os alunos devem conceber e
projetar sistemas para poder modelá-los
matematicamente e computacionalmen-
te.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 94


Competências e habilidades gerais a Forma de avaliação da
serem desenvolvidas aprendizagem

IV - planejar, supervisionar, elaborar e O planejamento de projetos de en-


coordenar projetos e serviços de engenharia; genharia é avaliado no Trabalho de
Conclusão de Curso (atividade obriga-
tória).

V - identificar, formular e resolver pro- Listas de exercícios e provas


blemas de engenharia;

VI - desenvolver e/ou utilizar novas fer- Seminários apresentados tanto por


ramentas e técnicas; alunos de graduação quanto por alunos
de pós-graduação

VI - supervisionar a operação e a manu- Os alunos realizam estudos analíti-


tenção de sistemas; cos e computacionais visando identifi-
car o modo de operação correto dos
sistemas, para poder avaliar se há ano-
malias e necessidades de manutenção.
Tal atividade é avaliada nas atividades
práticas de laboratório.

VII - avaliar criticamente a operação e a Idem anterior.


manutenção de sistemas;

VIII - comunicar-se eficientemente nas Os laboratórios solicitam relatórios


formas escrita, oral e gráfica; técnicos, onde os alunos exercitam a
forma escrita e gráfica. Seminários e
apresentação de projetos exercitam a
forma oral.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 95


Competências e habilidades gerais a Forma de avaliação da
serem desenvolvidas aprendizagem

IX - atuar em equipes multidisciplinares; Os alunos são estimulados a partici-


par de projetos multidisciplinares de
extensão. Além disso, em atividades de
iniciação científica, os alunos podem
abordar temas multidisciplinares de
pesquisa, que envolvem engenharia
biomédica, por exemplo.

X - compreender e aplicar a ética e res- Esse assunto é abordado no primei-


ponsabilidade profissionais; ro semestre do curso, na disciplina de
Introdução á Engenharia Elétrica.

XI - avaliar o impacto das atividades da As disciplinas de Sociologia e Ci-


engenharia no contexto social e ambiental; ências do Ambiente avaliam tal quesito.
Nos projetos de engenharia elaborados
pelos alunos, em especial o TCC, a
banca avalia se os projetos são razoá-
veis do ponto de vista social e ambien-
tal.

XII - avaliar a viabilidade econômica de Tal quesito pode ser avaliado pela
projetos de engenharia; banca durante a defesa do TCC, e pelo
orientador durante a elaboração do
TCC.

XIII - assumir a postura de permanente Professores passam desafios e exer-


busca de atualização profissional. cícios baseados em temas modernos e
de última geração, que exigem que o
aluno busque informações adicionais,
normalmente em artigos científicos
recentes, visando estimular a atualiza-
ção profissional.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 96


As atividades acadêmicas dos alunos nas diversas disciplinas do Curso são avalia-
das de acordo com o que estabelece o Regimento Geral da Universidade de Brasília.

No início de cada semestre letivo, o professor distribui para os alunos o Plano de


Ensino da Disciplina no qual informado o número de provas, bem como os pesos
dessas provas, e os critérios de avaliação específicos da disciplina. Ao final do semes-
tre, a nota global obtida pelo aluno em cada disciplina é convertida em uma menção
utilizando as normas da UnB, mostradas na Tabela 2-29: Equivalência Numérica das
Menções Atribuídas.

Tabela 2-29: Equivalência Numérica das Menções Atribuídas

Menção Equivalência numérica

SS 9,0 a 10,0

MS 7,0 a 8,9

MM 5,0 a 6,9

MI 3,0 a 4,9

II 0,1 a 2,9

SR zero

É aprovado na disciplina o aluno que obtiver menção MM ou MS ou SS. Além


disso, o aluno não pode ter uma percentagem de faltas maior que 25% nas aulas da
disciplina, caso contrário, ele recebe a menção SR (sem rendimento) e está reprovado
na disciplina.

2.11.2 Avaliação do Curso

A Avaliação Institucional consiste no acompanhamento das atividades desenvol-


vidas na instituição de ensino dentro de uma abordagem construtiva, visando à análise
e ao aperfeiçoamento do desempenho acadêmico. A Comissão Própria de Avaliação
(CPA), instituída pela Lei 10.861/2004, é a comissão responsável por coordenar os
processos de avaliação interna das Instituições de Ensino Superior e pelo fornecimen-
to de informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educaci-
onais Anísio Teixeira (INEP).

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 97


Anualmente a CPA da UnB elabora um Relatório de Autoavaliação Institucional,
com informações sobre as dez dimensões de avaliação do Sistema Nacional de Avali-
ação da Educação Superior (SINAES), constituindo-se como instrumento para o pla-
nejamento da gestão e desenvolvimento da educação, em articulação com as
diretrizes da Comissão Nacional da Educação Superior (CONAES). Por meio da au-
toavaliação institucional, a UnB analisa suas ações, avalia seus desafios e busca me-
canismos para servir melhor a comunidade. É um processo utilizado pela
Universidade para reflexão coletiva e, diagnóstico a respeito do conjunto de ativida-
des institucionais, o que resulta em subsídios para a tomada de decisão e a definição
de prioridades, bem como aprimoramentos e mudanças de trajetória.

Dessa forma, o processo avaliativo carrega um sentido tanto formativo quanto


construtivo, pois, à medida que a UnB pratica a reflexão, adquire conhecimentos,
fortalece a visão a respeito das atividades avaliadas e subsidia mudanças em prol de
melhorias. Os principais instrumentos utilizados pela CPA para a avaliação dos cur-
sos da UnB são:

o instrumentos de avaliação interna;

o avaliação discente;

o consulta à comunidade acadêmica: discente, docente e técnico;

o instrumentos de avaliação externa;

o instrumento de avaliação de cursos de graduação presencial e a distância;

o instrumento de avaliação institucional.

o Fórum de Avaliação da Comissão Própria de Avaliação da UnB (AVAL).

Os institutos, faculdade e departamentos da Universidade recebem relatórios com


resultados das pesquisas socioeconômicas relativas aos estudantes, evasão, avaliação
de disciplinas e dos docentes feitas pelos discentes, entre outros. Tais informações
são importantes para o acompanhamento e diagnóstico do curso dentro de um proces-
so permanente de avaliação.

Ao final de cada semestre letivo, com o apoio institucional da UnB, é realizada


junto aos alunos a avaliação das disciplinas cursadas e dos professores que as minis-
traram. Alguns dos aspectos avaliados pelos alunos são: programa da disciplina, de-

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 98


sempenho do professor, autoavaliação do aluno e satisfação com a disciplina e com o
suporte à execução da disciplina. Esses dados coletados são tratados estatisticamente
e depois enviados aos departamentos na forma de relatórios individuais por discipli-
na.

O NDE do Curso utiliza os relatórios da CPA e da avaliação semestral discente


para efetuar uma avaliação periódica sobre o andamento do curso e propor ações bus-
cando aprimorar o processo de ensino-aprendizagem no âmbito do curso.

2.12 Regulamento do Curso

O Curso de Engenharia Elétrica é regido por um regulamento próprio, onde cons-


tam o número de créditos do curso, a lista de disciplinas obrigatórias e optativas, bem
como outras informações. O Regulamento do Curso de Engenharia Elétrica encontra-
se no Anexo 6.1.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 99


3 CORPO DOCENTE E TUTORIAL
3.1 Organização acadêmica e administrativa

Esta seção comenta sobre a estrutura organizacional, o papel do Núcleo Docente


Estruturante, a Coordenação do curso e a participação e representação discente.

3.1.1 Estrutura organizacional

O curso de Engenharia Elétrica tem sua gestão administrativa subordinada ao De-


partamento de Engenharia Elétrica (ENE) da Faculdade de Tecnologia (FT). A gestão
acadêmica do curso, por sua vez, é subordinada à Câmara dos Cursos de Graduação
(CCG) da Faculdade de Tecnologia (FT), do qual o Coordenador de Curso de Enge-
nharia Elétrica é membro nato.

Entre as atribuições da CCG/FT, destacam-se:

o propor, ao CEPE, o currículo do curso ministrado no âmbito da FT (inclusive do


curso de Engenharia Elétrica), bem como modificações nestes quando couber;

o propor, ao CEPE, a criação ou a extinção de disciplinas dos cursos da FT, bem como
alterações dos fluxos curriculares;

o aprovar os programas das disciplinas, bem como modificações nestes;

o aprovar a lista de oferta de disciplinas dos diferentes cursos para cada período letivo;

o zelar pela qualidade do ensino dos cursos e coordenar a avaliação interna dos
diferentes cursos; decidir ou opinar sobre outras matérias pertinentes ao bom anda-
mento dos cursos de graduação da FT, incluindo demandas da administração e da
comunidade acadêmica.

3.1.2 Núcleo Docente Estruturante – NDE (Anexo Regulamento, Ato de Nomeação,


Ata de aprovação do Regulamento do NDE e Quadro com relação das Reuni-
ões - Data e assunto)

A criação do Núcleo Docente Estruturante do curso de Engenharia Elétrica foi


aprovada pelo Colegiado do ENE na terceira reunião ordinária de 2014, ocorrida em

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 101


25/04/2014, e nomeada pelo Ato da Chefia do ENE 009/2014 de 06/05/2014, nome-
ando os seus membros. A resolução do colegiado para a criação do NDE, bem como a
ata da reunião na qual a criação do NDE foi deliberada encontra-se no Anexo 6.6,
enquanto o ato de nomeação da primeira formação do NDE encontra-se no Anexo
6.7.

O NDE do Curso de Engenharia Elétrica tem a seguinte composição:

o Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica;

o Coordenador de Estágio do Curso de Engenharia Elétrica; e

o Um professor de cada uma das seguintes áreas do Curso: Controle e Automação,


Eletrônica, Sistemas Elétricos de Potência e Telecomunicações.

A escolha dos professores para compor o NDE é de competência do Colegiado do


Departamento de Engenharia Elétrica. A nomeação dos membros do NDE do CGEE
será para um período de 3 anos de exercício, sendo permitida a recondução. O Regu-
lamento do NDE do Curso de Engenharia Elétrica consta do Anexo 6.5 .

3.1.3 Coordenador do curso

O Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica é escolhido pelo Colegiado do


Departamento de Engenharia Elétrica que pede sua nomeação ao Reitor da Universi-
dade. O Coordenador do Curso tem mandato com duração de 2 anos, sendo permiti-
das reconduções consecutivas.

O Coordenador do Curso tem a atribuição de garantir o cumprimento do projeto


político pedagógico e zelar pela qualidade do curso, além de apoiar e orientar os alu-
nos nas questões acadêmicas. No exercício dessas funções, o Coordenador do Curso
de Engenharia Elétrica é assessorado pelo NDE do Curso de Engenharia Elétrica, por
ele presidido e formado por mais cinco professores do corpo docente do curso subme-
tidos à aprovação do Colegiado do Departamento, conforme mencionado na Seção
3.1.2.

O Coordenador do Curso é o responsável pelo bom andamento do curso, manten-


do permanente contato com os alunos e com os professores, acompanhando de forma
coerente e sistemática todas as atividades e questões que possam afetar andamento do

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 102


curso. Dentre as principais tarefas do Coordenador do Curso, destacam-se as seguin-
tes:

o preparar a lista de ofertas de disciplinas para o próximo semestre, ouvidos os


professores das diversas áreas;

o atender os alunos que estão em condição (em risco de desligamento, etc.);

o gerenciar a Matrícula em Disciplinas e o posterior ajuste;

o organizar a “lista de espera” para os alunos que não obtiveram as disciplinas de


interesse;

o gerenciar o Trancamento de Matrículas;

o gerenciar o processo e o desempenho das monitorias;

o avaliar os processos de Aproveitamento de Créditos; e

o analisar os processos de Equivalência de Disciplinas.

3.1.4 Participação e representação discente

Os alunos do curso têm participação e representação garantida, através de seu


Centro Acadêmico (CAENE), no colegiado departamental. Além disso, os alunos têm
acesso direto à Coordenação do Curso através da Secretaria e do coordenador, em
horários de atendimento regulares ou agendados.

3.1.5 Recursos Humanos

O curso tem uma Secretaria de Graduação cujo apoio técnico-administrativo é


compartilhado com os outros cursos de graduação do ENE. Ela opera em dias úteis
das 8h00 às 20h00 com 6 servidores administrativos (1 secretária geral, 1 auxiliar
geral, 2 servidores na graduação e 2 servidores na pós-graduação), 5 estagiários e 1
técnico de TI.

Além disso, a Divisão Técnica e Laboratorial (DTL) localizada no prédio SG-11


de Laboratórios da Engenharia Elétrica, conta com 10 servidores para atendimento
aos laboratórios de ensino e pesquisa.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 103


3.2 Apoio ao Discente

Esta seção discute o apoio ao aluno, comentando sobre a orientação acadêmica,


processos de tutoria de graduação e monitoria, Iniciação Científica, Extensão, pro-
gramas de mobilidade e intercâmbio, assistência estudantil e apoio psicopedagógico.

3.2.1 Orientação acadêmica

A UnB oferece aos seus alunos o Serviço de Orientação ao Universitário (SOU),


uma coordenadoria do Decanato de Ensino de Graduação que dá apoio acadêmico e
orientação psicoeducacional aos estudantes. Composto por uma equipe de psicólogos
escolares e pedagogos, o SOU atua junto a estudantes, professores e coordenadores
de curso. Para os estudantes com necessidades especiais, a UnB tem o Programa de
Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais (PPNE) que objetiva proporcionar
condições de acesso e permanência desses estudantes nos cursos da Universidade.

Duas publicações da UnB fornecem orientações acadêmicas gerais aos alunos: o


Guia do Calouro e o Manual do Aluno. A primeira é distribuída aos alunos ingressan-
tes todo semestre e contém uma apresentação geral da UnB, as principais normas
acadêmicas e os programas de apoio estudantil. O Manual do Aluno está disponível
no portal web da UnB e contém informações e orientações acerca da vida estudantil
na UnB; por exemplo, acerca dos seguintes temas: acompanhamento acadêmico, do-
cumentação acadêmica e formatura.

Informações e orientações específicas acerca do Curso de Graduação em Engenha-


ria Elétrica são fornecidas principalmente pela Coordenadoria do Curso. O aluno
calouro recebe parte dessas informações e orientações coletivamente na disciplina
Introdução à Engenharia Elétrica. Contudo, durante a realização do Curso, o aluno
pode solicitar orientações individualizadas que o auxiliem a superar dificuldades en-
frentadas em disciplinas do Curso ou para um melhor planejamento de sua trajetória
acadêmica.

Para o aluno que foi desligado do Curso e obteve reintegração, pode ser designado
pela Coordenadoria do Curso um professor orientador específico, visando propiciar a
esse aluno uma assistência acadêmica mais efetiva.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 104


O Centro Acadêmico de Engenharia Elétrica (CAENE) da UnB, entidade repre-
sentativa dos estudantes, também propicia informações e orientações acadêmicas com
abordagem e ponto de vista daqueles que vivenciaram os problemas e suas possíveis
soluções.

3.2.2 Tutoria de graduação e monitoria

Várias disciplinas do Curso oferecem ao estudante o auxílio de monitores, especi-


almente as disciplinas da Matemática, Física, Ciência da Computação e as disciplinas
de conteúdos profissionalizantes e específicos do Curso. A monitoria contribui ex-
pressivamente para a redução da repetência e da evasão do curso.

Para incentivar que os bons alunos exerçam a atividade de monitoria e auxiliem


seus colegas com dificuldade, o aluno monitor recebe dois créditos para cada período
letivo de exercício da monitoria e pode receber uma bolsa.

3.2.3 Iniciação Científica

O Curso oferece aos alunos a oportunidade de realizarem iniciação científica (IC)


participando de pesquisas científicas desenvolvidas pelos professores do Curso. Essa
participação permite a aplicação dos conhecimentos adquiridos no Curso e aprendi-
zados não propiciados pelas disciplinas do Curso, ampliando a visão do aluno e o
preparando para o ingresso na pós-graduação ou para uma atuação profissional dife-
renciada.

Participando de IC, o aluno pode ainda ganhar uma bolsa. O Programa de Inicia-
ção Científica (ProIC) da Universidade de Brasília é o principal provedor de bolsas de
IC. As inscrições de projetos de pesquisa no ProIC são feitas por docentes e os alunos
podem participar como bolsista remunerado ou como voluntário. Os projetos aprova-
dos têm duração de 12 meses, com início em agosto e término em julho do ano se-
guinte. Ao final, os estudantes participam do Congresso de Iniciação Científica da
UnB, quando apresentam os resultados da pesquisa realizada.

O aluno de graduação pode também participar de projetos de pesquisa, desenvol-


vimento e inovação (PD&I), desenvolvidos com financiamentos da FINEP, CAPES,
CNPq e FAP-DF ou de empresas públicas ou privadas.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 105


3.2.4 Extensão

Os alunos do Curso de Engenharia Elétrica podem participar de diversas ativida-


des de extensão promovidas pelos institutos e faculdades da UnB, com destaque para
as seguintes modalidades:

o Cursos de Extensão: são cursos de curta e média duração que oferecem conteúdos não
contemplados pelas disciplinas formais e podem ser na modalidade presencial ou à
distância.

o Eventos de Extensão: são atividades de curta duração como palestras, seminários e


congressos.

o Programas Permanentes de Extensão: são empreendimentos de extensão mantidos,


geralmente, pelo Decanato de Extensão (DEX) como, por exemplo, o Programa Per-
manente de Extensão UnB Idiomas, que oferece cursos de quatorze línguas estrangei-
ras.

Na modalidade eventos de extensão, se destacam os seguintes eventos regulares:

o Semana Universitária (anual);

o Congresso de Iniciação Científica da UnB (anual);

o Semana Técnico-Científica do Departamento de Engenharia Elétrica (bienal).

Exemplos de projetos de extensão de ação contínua apoiados pelo Departamento


de Engenharia Elétrica são:

o Projeto Electron, desenvolvido pelo Ramo Estudantil do IEEE, onde o aluno de


graduação ministra aulas de eletrônica em escolas públicas do ensino médio, visando
estimular o interesse para a engenharia;

o Equipe de Robótica UnBeatables, que realiza visita de curta duração (em geral um
turno) em escolas e hospitais do DF, como o Hospital da Criança e escolas públicas
de ensino fundamental. Durante a visita, realizam diferentes atividades (a depender
das idades do público) com os robôs humanóides NAO.

o Equipe de Robótica Edubots, que realiza atividades de longa duração em escolas


públicas de nível técnico e ensino médio no DF. Atualmente são 4 escolas atendidas.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 106


São utilizados kits de robótica, com os quais são realizadas entre 10 e 12 oficinas com
o mesmo grupo de estudantes. O projeto Edubots também é apoiado pelo Ramo Estu-
dantil do IEEE.

o Projeto EMA (Empowering Mobility and Autonomy), que envolve diferentes


departamentos da Universidade de Brasília e outros parceiros. Busca desenvolver e
disponibilizar tecnologia para a pessoa com deficiência. Recentemente, o trabalho em
ciclismo assistido por estimulação elétrica para indivíduos com paraplegia foi seleci-
onado para participar das primeiras olimpíadas biônicas, o Cybathlon. Foi a única
equipe da América Latina na competição que ocorreu em 2016 na Suíça. Atualmente
o projeto continua suas atividades em centros de treinamento para a pessoa com defi-
ciência no DF, como o CETEFE.

Além disso, há a empresa júnior ENETEC, constituída por alunos do curso de


Engenharia Elétrica, que presta serviços e/ou desenvolve projetos para a comunidade
ou empresas, sob supervisão de docentes do Departamento.

3.2.5 Mobilidade e intercâmbio

A UnB participa do Programa ANDIFES de Mobilidade Acadêmica, que tem co-


mo objetivo fomentar a mútua cooperação técnico-científica entre as Instituições
Federais de Ensino Superior (IFES), propiciando a possibilidade de discentes de gra-
duação cursar componentes curriculares em outras IFES participantes do convênio
promovido pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de
Ensino Superior (ANDIFES). Por meio desse programa, o aluno pode estudar por até
dois períodos letivos em outra IFES, podendo, em caráter excepcional, ter a perma-
nência estendida por mais um período.

A Assessoria de Assuntos Internacionais (INT) é o órgão da UnB que promove a


interação da Universidade com organismos e instituições de ensino superior interna-
cionais, viabilizando o intercâmbio de estudantes de graduação e pós-graduação e
professores. O intercâmbio que a UnB oferece depende dos convênios com outras
universidades, cujos acordos são renovados periodicamente. Assim, a lista de univer-
sidades em que é possível realizar o intercâmbio pode mudar de um semestre para
outro. O INT publica editais oferecendo os programas de intercâmbio.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 107


Os alunos do Curso têm ainda a possibilidade de participar de programas de inter-
câmbio internacionais resultantes de acordos de cooperação acadêmica firmados pelo
Departamento de Engenharia Elétrica com universidades estrangeiras; algumas dessas
universidades são: Universidade de Estocolmo (Suécia), Universidade Técnica de
Lisboa (Portugal), Universidade SUPELEC (França) e a Rede Ampère de universida-
des francesas (constituída pelas escolas de engenharia em Bordeaux, Brest, Caen,
Estrasburgo, Cergy-Pontoise, Lyon e Saint-Etienne). Há acordos de dupla diplomação
para a Engenharia Elétrica com as escolas de engenharia de Brest, Caen e Estrasburgo
(França).

A cooperação com a Rede Ampère, mencionada acima, se dá por meio do pro-


grama BRAFITEC (BRAsil France Ingénieur TECnologia), que tem como objetivo
promover parcerias universitárias em todas as especialidades de Engenharia, com o
intercâmbio de estudantes de graduação e de professores, estimulando iniciativas de
alinhamento de programas e conteúdos de ensino, facilitando o reconhecimento recí-
proco de créditos obtidos junto às instituições conveniadas. Do lado brasileiro, o fi-
nanciamento das bolsas de estudos é de responsabilidade da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior(CAPES).

A UnB é também participante do Programa de Bolsas Ibero-Americanas, patroci-


nado pelo Banco Santander, que promove o intercâmbio acadêmico de estudantes de
graduação entre universidades de 10 países ibero-americanos: Brasil, Peru, Argentina,
Espanha, Chile, Colômbia, México, Portugal, Porto Rico e Uruguai.

3.2.6 Assistência Estudantil

A UnB mantém vários programas de assistência aos estudantes em situação de


vulnerabilidade socioeconômica regularmente matriculados em disciplinas dos cursos
presenciais de graduação. O Decanato de Assuntos Comunitários (DAC), por meio da
sua Diretoria de Desenvolvimento Social (DDS), é o promotor e executor desses pro-
gramas. Para ter acesso aos programas, o estudante deve participar de uma avaliação
socioeconômica e demonstrar insuficiência econômica para sua manutenção e perma-
nência na Universidade.

Para os alunos participantes dos programas de assistência estudantil (PPAES), a


UnB oferece os seguintes programas:

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 108


o Alimentação Gratuita no Restaurante Universitário: propicia ao estudante PPAES
refeições gratuitas (café da manhã, almoço e jantar) no restaurante universitário;

o Programa Moradia Estudantil: oferece duas modalidades de benefício ao estudante


PPAES: vaga em apartamento na Casa do Estudante Universitário (CEU-UnB) ou
concessão mensal de auxílio monetário;

o Programa de Auxílio Socioeconômico da UnB (PASeUnB): concede auxílio financei-


ro mensal ao estudante PPAES, com o objetivo de minimizar desigualdades sociais e
contribuir para a permanência do estudante na UnB e a sua consequente diplomação;

o Programa Vale Livro: concede ao estudante PPAES cinco vales por semestre que lhe
dá desconto de 10% na compra de livros da Editora de UnB, além dos 20% concedi-
dos à comunidade acadêmica;

o Programa de Acesso a Cursos de Língua Estrangeira: disponibiliza aos estudantes


PPAES até duas vagas por turma, em cada semestre, com isenção de mensalidade,
nos cursos de línguas oferecidos pelo Programa Permanente de Extensão UnB Idio-
mas.

o Programa de Bolsa Permanência (PBP) do MEC: é um programa do Ministério de


Educação e Cultura (MEC) que concede auxílio financeiro a estudantes matriculados
em instituições federais de ensino superior em situação de vulnerabilidade socioeco-
nômica e para estudantes indígenas e quilombolas.

Além dos benefícios dos programas de assistência estudantil acima listados, os


alunos do Curso podem ganhar bolsa de monitoria, bolsa de extensão e bolsa de inici-
ação científica, que não são restritas aos estudantes em situação de vulnerabilidade
socioeconômica.

3.2.7 Apoio psicopedagógico

A UnB oferece aos seus alunos o Serviço de Orientação ao Universitário (SOU),


uma coordenadoria do Decanato de Ensino de Graduação que dá apoio acadêmico e
orientação psicoeducacional aos estudantes. Composto por uma equipe de psicólogos
escolares e pedagogos, o SOU atua junto a estudantes, professores e coordenadores
de curso. Para o estudante, o SOU oferece apoio em seu desenvolvimento acadêmico,

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 109


pessoal, social e profissional, ao longo de sua trajetória acadêmica. Esse apoio é ofe-
recido por meio de atendimento individual ou em grupo.

Para os estudantes com necessidades especiais, a UnB tem o Programa de Apoio


às Pessoas com Necessidades Especiais (PPNE) que objetiva proporcionar condições
de acesso e permanência desses estudantes nos cursos da Universidade, estabelecendo
uma política permanente de atenção esses estudantes e buscando assegurar sua inclu-
são na vida acadêmica, por meio da garantia de igualdade de oportunidades e condi-
ções adequadas para o seu desenvolvimento na Universidade.

3.3 Interação e comunicação

Esta seção comenta as diversas formas de comunicação utilizadas no Curso de


Engenharia Elétrica, tanto informações de sistema, como informações entre professo-
res, coordenadores e alunos.

3.3.1 Sistema de informações acadêmicas

A UnB disponibiliza um sistema informatizado via web para acesso dos alunos ao
sistema de matrícula e diversos outros serviços acadêmicos virtuais. O controle aca-
dêmico na UnB é realizado a partir de um sistema informatizado único, denominado
Sistema de Informações de Graduação (SIGRA). O SIGRA é operado sob a coorde-
nação da Secretaria de Administração Acadêmica (SAA). Nesse sistema, são regis-
trados todos os eventos relacionados com a vida acadêmica dos alunos: data e forma
de ingresso na universidade, posição no fluxo, histórico escolar e histórico do período
corrente, menções obtidas em disciplinas incluindo o acompanhamento semestral de
frequência às atividades acadêmicas, entre outros. A partir do SIGRA, são emitidos
diversos documentos que são utilizados pelos discentes, tais como: declarações em
geral, documentos de acompanhamento acadêmico, informações sobre pendências
para formatura, entre outros. O SIGRA também armazena e gerencia as informações
administrativo-acadêmicas referentes aos professores: disciplinas ministradas, carga
horária em atividades da graduação, composição de turmas, entre outras.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 110


3.3.2 Plataforma de ensino e aprendizagem

Todos os docentes do curso podem utilizar o sistema de aprendizagem virtual


Aprender adotado pela UnB (http://aprender.unb.br).

A Plataforma Aprender é um Ambiente Virtual de Aprendizagem concebido para


apoiar os professores e alunos nas atividades de ensino e aprendizagem das discipli-
nas da UnB. Este recurso é utilizado pelos professores para disponibilizar conteúdos e
ferramentas que permitem o acesso a um curso ou disciplina, facilitando a interação
entre alunos, professores e monitores envolvidos no processo de ensino-
aprendizagem. Desta forma, a Plataforma Aprender rompe os limites da sala de aula
presencial favorecendo e enriquecendo a formação dos estudantes.

O uso da plataforma Aprender UnB foi iniciado em abril de 2004, caracterizando-


se como uma iniciativa que surgiu da demanda de professores, sendo alimentada pela
rápida adesão dos alunos. Inicialmente contou com o apoio do Departamento de Ma-
temática, da Faculdade de Tecnologia, do Instituto de Ciências Exatas e da Finatec
para se consolidar.

No segundo semestre de 2004 a plataforma Aprender foi aberta à comunidade. De


2005 até o primeiro semestre 2011 esteve sob a administração da Diretoria de Tecno-
logias de Apoio à de Aprendizagem e do Centro de Educação a Distância da Univer-
sidade de Brasília (CEAD-UnB). A partir do segundo semestre de 2011 o Aprender
está sob a administração da Diretoria de Ensino de Graduação a Distância (DEGD).

Desde então a equipe responsável por administrar a plataforma Aprender realiza


atualizações nas versões do Moodle de acordo com as necessidades tecnológicas e
demandas de professores e discentes.

Em Novembro de 2017, a plataforma Aprender conta com mais de 4700 cursos e


disciplinas cadastrados, e mais de 30 mil contas de usuários cadastradas.

3.3.3 Redes de comunicação

Os laboratórios, as salas de aula e as áreas de convivência do ENE tem acesso à


Internet via redes sem fio. Os serviços de Internet são providos através de uma conec-
tividade de alta velocidade (10 Gbps) entre a rede backbone da UnB (1 Gbps), basea-
da em infraestrutura de fibra óptica, e a rede metropolitana GIGACANDANGA que

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 111


por sua vez se conecta à Rede Nacional de Pesquisa (RNP) que provê serviços de
Internet para as instituições de pesquisa e de ensino superior do País.

3.3.4 Informações e publicações normativas

O ENE possui site institucional (www.ene.unb.br) além de 4 murais informativos


que são usados para divulgar apresentações, palestras e seminários, organizados sis-
tematicamente pelos grupos de pesquisa, laboratórios, ou mesmo no contexto das
atividades acadêmicas das disciplinas ministradas no departamento. Em especial,
quando da conclusão do trabalho de fim de curso, os discentes são requeridos de fazer
defesas públicas do trabalho realizado, que são amplamente divulgadas no âmbito do
departamento. Oportunidades de estágios, monitorias, bolsas, etc., fazem parte tam-
bém das informações regularmente divulgadas nesses murais.

3.4 Corpo Docente (titulação e atividades acadêmicas e profissionais)

O Departamento de Engenharia Elétrica, responsável pelo Curso de Engenharia


Elétrica, possui atualmente 58 professores do quadro permanente da UnB, sendo 57
doutores e 1 mestre, e alocados nas áreas temáticas de Telecomunicações, Sistemas
Elétricos de Potência, Eletrônica, Controle e Automação e Redes de Comunicação. A
quase totalidade (95%) dos professores trabalha no regime de Dedicação Exclusive
(RETIDE), conforme mostra a Tabela 3-1. A lista completa dos professores do De-
partamento de Engenharia Elétrica é mostrada na Tabela 3-2. Estes professores são
responsáveis pelas disciplinas obrigatórias e optativas específicas do curso de Enge-
nharia Elétrica.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 112


Tabela 3-1: Perfil dos Professores do Departamento de Engenharia Elétrica com relação à Área de
Atuação e Regime de Trabalho

Regime de Regime de
Dedicação Tempo
Área Exclusiva Parcial Total

Telecomunicações 10 1 11

Sistemas Elétricos de
9 1 10
Potência

Controle e Automação 13 0 13

Eletrônica 13 0 13

Redes de Comunicações 10 1 11

Total 55 3 58

O curso conta também docentes de outros departamentos da UnB para atender 21


disciplinas obrigatórias, conforme especificado na Tabela 3-3. Os professores associ-
ados à oferta dessas disciplinas podem variar semestralmente.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 113


Tabela 3-2: Lista dos Professores do Departamento de Engenharia Elétrica

Professor Titulo Ano da IES de Titulação Regime de Tempo de Tempo Experiência


Titulação trabalho magistério na UnB profissional
superior (anos) fora do ma-
(anos) gistério
(anos)

Docentes da área de Telecomunicações

Adoniran Judson de Barros Braga Dr. 2006 Telecom ParisTech, França RETIDE 8 7 1

André Noll Barreto Dr.Ing 2000 Technische Universitat Dres- TP 10 9 6


den, Alemanha

Franklin da Costa Silva Dr. 1990 UNICAMP RETIDE 22 21 1

Humberto Abdalla Júnior Dr. 1982 Université de Limoges, França RETIDE 33 33 -

João Paulo Leite Dr. 2014 Universidade de Brasilia RETIDE 2 2 -

Leonardo Rodrigues Araújo Dr. 1996 University of Victoria, Canadá RETIDE 20 18 -


Xavier de Menezes

Luís Afonso Bermúdez Dr. 1987 Université de Limoges – IR- RETIDE 35 35 -


COM, França

Lúcio Martins Silva Dr 1996 Potifícia Universidade Católica RETIDE 31 31 -


- RJ

Marco Antonio Brasil Terada Dr 1995 Virginia Polytechnic Institute RETIDE 18 15 3


and State University of Virgin-
ia, Estados Unidos

Paulo Henrique Portela de Dr 1993 Université de Limoges, França RETIDE 20 20 3


Carvalho

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 114


Professor Titulo Ano da IES de Titulação Regime de Tempo de Tempo Experiência
Titulação trabalho magistério na UnB profissional
superior (anos) fora do ma-
(anos) gistério
(anos)

Plínio Ricardo Ganime Alves Dr 1990 Université de Limoges, França RETIDE 37 37 -

Docentes da área de Sistemas Elétricos de Potência

Alcides Leandro Silva Dr 2014 Universidade de Brasília RETIDE 20 17 18

Anésio de Leles Ferreira Filho Dr 2008 Universidade de Brasília RETIDE 18 18 -

Felipe Vigolvino Lopes Dr 2014 Universidade Federal de Cam- RETIDE 2 2 -


pina Grande

Francisco Damasceno Freitas Dr 1995 Universidade Federal de Santa RETIDE 30 30 1


Catarina

Ivan Marques de Toledo Camargo Dr 1988 Institut Nacional Politechnique RETIDE 25 25 3


de Grenoble, França

Kleber Melo e Silva Dr 2009 Universidade Federal de Cam- RETIDE 7 7 -


pina Grande

Marco Aurélio Gonçalves Dr 1994 Université Pierre et Marie RETIDE 20 20 6


de Oliveira Currie, França

Mauro Moura Severino Dr 2008 Universidade de Brasília TP 24 24 12

Pablo Eduardo Cuervo Dr 1993 Universidade Estadual de RETIDE 30 30 -


Franco Campinas

Rafael Amaral Shayani Dr 2010 Universidade de Brasília RETIDE 8 7 6

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 115


Professor Titulo Ano da IES de Titulação Regime de Tempo de Tempo Experiência
Titulação trabalho magistério na UnB profissional
superior (anos) fora do ma-
(anos) gistério
(anos)

Docentes da área de Controle e Automação

Adolfo Bauchspiess Dr 1995 Friedrich Alexander Universitat RETIDE 21 21 4


Erlangen-Nurnberg, Alemanha

Alex da Rosa Dr 2009 Universidade Estadual de RETIDE 6 6 -


Campinas

Antônio Padilha Lanari Bô Dr 2010 Université Montpellier 2 – RETIDE 6 6 6


Sciences et Tecnologies, França

Eduardo Stockler Tognetti Dr 2011 Universidade Estadual de RETIDE 5 5 9


Campinas

Flavia Maria Guerra Dra 2011 University of Southern Califor- RETIDE 14 14 -


de Sousa Aranha Oliviera nia, Estados Unidos

Geovany Aaraújo Borges Dr 2002 Université Montpellier 2 – RETIDE 13 13 -


Sciences et Tecnologies, França

Gerson Henrique Pfitscher Dr. Ing. 1980 ENSEM/Institut National RETIDE 40 34 2


Polytechnique de Lorraine,
França

Henrique Cezar Ferreira Dr 2008 Universidade de São Paulo RETIDE 10 7 -

Lélio Ribeiro Soares Júnior Mestre 1994 Universidade de Brasília RETIDE 19 19 3

João Yoshiyuki Ishihara Dr 1998 Universidade de São Paulo RETIDE 12 12 6

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 116


Professor Titulo Ano da IES de Titulação Regime de Tempo de Tempo Experiência
Titulação trabalho magistério na UnB profissional
superior (anos) fora do ma-
(anos) gistério
(anos)

José Alfredo Ruiz Vargas Dr 2003 Instituto Tecnológico da Aero- RETIDE 6 6 7


nautica

Marco Antonio Freitas Dr 1996 Universidade Estadual de RETIDE 35 35 -


do Egito Coelho Campinas

Renato Alves Borges PhD 2009 University of New Mexico, RETIDE 6 6 -


Estados Unidos

Docentes da área de Eletrônica

Alexandre Ricardo Soares Romariz Ph.D. 2003 University of Colorado, Esta- RETIDE 22 22 -
dos Unidos

Artemis Marti Ceschin Dra 1992 Universidade de São Paulo RETIDE 18 12 -

Daniel Chaves Café Dr 2015 École Supérieure d´Electricité, RETIDE 1 1 -


SUPELEC, França

Eduardo Peixoto Fernandes Ph.D. 2012 Queen Mary – University of RETIDE 5 4 1


da Silva London, Reino Unido

Edson Mintsu Hung Dr 2012 Universidade de Brasília RETIDE 7 7 13

Francisco Assis de Oliveira Dr 1988 Universidade Federal do Rio de RETIDE 23 23 10


Nacimento Janeiro

João Luiz Azevedo de Carvalho Ph.D. 2008 University of Southern Califor- RETIDE 12 10 3
nia

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 117


Professor Titulo Ano da IES de Titulação Regime de Tempo de Tempo Experiência
Titulação trabalho magistério na UnB profissional
superior (anos) fora do ma-
(anos) gistério
(anos)

José Edil Guimarães de Medeiros Dr 2017 Universidade de Brasília RETIDE 6 8 2

José Camargo Costa Dr 1988 Institut National Polytechnique RETIDE 28 28 -


de Grenoble, França

Luís Fernando Ramos Molinaro Dr 1991 Universidade de São Paulo RETIDE 35 35 -

Mylène Christine Queiroz de Farias Dra 2004 Univeristy of California Santa RETIDE 9 7 2
Barbara, Estados Unidos

Ricardo Zelenovsky Dr 2001 Pontifícia Universidade Católi- RETIDE 32 14 -


ca do Rio de Janeiro

Stefan Michael Blawid Dr 1997 Max Planck Institute for the RETIDE 15 5 4
Physics of Complex Systems,
Alemanha

Docentes da área de Redes de Comunicações

Claudia Jaci Barenco Abbas Dra. 2000 Politécnica de Madri RETIDE 21 15 -

Daniel Guerreiro e Silva Dr. 2013 Unicamp RETIDE 2 2 -

Flávio Elias Gomes de Deus Dr. 2006 UnB RETIDE 9 7 3

Georges Daniel Amvame-Nzé Dr. 2006 UnB RETIDE 9 9 -

João Paulo Carvalho Lustosa da Costa Dr.-Ing. 2010 Universidade Técnica de Ilme- RETIDE 8 6 11
nau, Alemanha

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 118


Professor Titulo Ano da IES de Titulação Regime de Tempo de Tempo Experiência
Titulação trabalho magistério na UnB profissional
superior (anos) fora do ma-
(anos) gistério
(anos)

Marcelo Menezes de Carvalho Ph.D. 2006 UCSC, EUA RETIDE 9 7 -

Paulo Roberto de Lira Gondim Dr. 1998 PUC-Rio RETIDE 26 13 15

Rafael Timóteo de Sousa Júnior Dr. 1988 Rennes I, França RETIDE 20 20 8

Ricardo Staciarini Puttini Dr. 2004 UnB TP 18 18 2

Ugo Silva Dias Dr. 2010 Unicamp RETIDE 8 6 2

William Ferreira Giozza Dr.-Ing 1982 Paris VI, França RETIDE 38 7 5

Tabela 3-3 - Lista de Docentes de outros Departamentos que oferecem disciplinas para o Curso de Engenharia Elétrica

Docentes de outras áreas

Luis Roberto Lucinger de Almeida Dr. 2012 Unicamp RETIDE 4 4 -


(Cálculo 1)

Wilson Yoshihiro Akashi (Cálculo 1) Dr. 1983 ITA RETIDE 33 1 -

Helder de Carvalho Matos Dr. 1996 UFRJ RETIDE 21 21 -


(Cálculo 2)

Raderson Rodrigues da Silva Dr. 2001 PUC-Rio RETIDE 16 16 -


(Cálculo 3)

Ismael Rangel Ferreira Lins Mestre 2010 UFAM RETIDE 6 3 -

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 119


Docentes de outras áreas

(Calc. Numérico)

Patrícia Pereira Gomes RETIDE


(Cienc. Do Ambiente)

Luis Felipe de Aguilar Paulinyi Mestre 2013 University of Southampton, RETIDE 1 1 12


(Fenomenos de Tansporte) Inglaterra

Nadia Maria de Liz Koche RETIDE


(Física 1)

Monica Wolf Cadilhe Dra. 1999 UnB RETIDE 17 17 -


(Física 1 Exp.)

Alexandre Dodonov Dr. 2009 Unicamp RETIDE 7 7 -


(Física 2)

Antonio Luciano de Almeida Dr. 1983 Université Paris 11, França REITDE 41 41 -
Fonseca (Física Exp. 2)

José Eduardo Martins Mestre 1996 USP RETIDE 18 18 2


(Fisica Exp. 2)

Paulo Celso dos Reis Gomes Dr 2008 UnB RETIDE 18 18 -


(Higiene e Segurança no Trab.)

Cristina Acciarri Dra 2010 UNIVAQ, Itália RETIDE 6 6 -


(Introd. À algebra linear)

Ana Carolina Pereira Zoghbi Dr 2011 FGV RETIDE 2 2 4


(Introd. À Economia)

Rafael Terra de Menezes Dr 2012 FGV RETIDE 4 4 -


(Introd. À Economia)

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 120


Docentes de outras áreas

Brunno Hoffmann Velloso da Silva (In- Mestre 2011 UnB RETIDE 1 1 6


trod. À Sociologia)

Henrique Araújo Costa Dr 2012 PUC/SP RETIDE 4 4 -


(Noções de Direito)

Ana Carla Bittencourt Reis Dra 2011 UFPE RETIDE 5 2 -


(Org. Industrial)

Carlos Henrique Marques Dr 1992 University of Liverpool, Ingla- RETIDE 10 10 14


da Rocha (Org. Industrial) terra

Clovis Neumann (Org. Industrial) Dr 2003 UFSC RETIDE 13 2 -

João Mello da Silva Dr 1975 CASE, Estados Unidos RETIDE 37 37 -


(Org. Industrial)

Lucijane Monteiro de Abreu Dr 1994 Université de Rennes I, França RETIDE 5 5 17


(Org. Industrial)

Simone Borges Simão Monteiro (Org. Dr 2006 UFSCAR REITDE 16 5 -


Industrial)

Lucas Moreira Dr 2012 Unicamp RETIDE 8 4 -


(Probabilidade e Estatística)

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 121


3.5 Professores Colaboradores

Esta seção comenta sobre outros professores que também lecionam, em menor
grau, disciplinas obrigratórias e optativas do Curso de Engenharia Elétrica.

3.5.1 Substitutos, voluntários, pesquisadores, visitantes - titulação e atividades


acadêmicas e profissionais

Embora a maioria das disciplinas do Curso de Engenharia Elétrica sejam leciona-


das por professores do Quadro da UnB, eventuais afastamentos de docentes para ca-
pacitação são substituídos por professores substitutos através de processo seletivo
simplificado vigente na UnB. Além disso, professores visitantes, com experiência
comprovada e regularmente credenciados junto à UnB, também podem ministrar
disciplinas.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 122


4 INFRAESTRUTURA
4.1 Infraestrutura física

Além de contar com a infraestrutura comum da UnB, o departamento de Engenha-


ria Elétrica conta com infraestrutura própria, localizadas no prédio da Faculdade de
Tecnologia e no prédio SG-11, ambos localizados no Campus Darcy Ribeiro, na Asa
Norte. São oito salas de aula, dois auditórios e uma sala para defesas de trabalhos de
graduação e pós-graduação, 16 laboratórios de pesquisa e 16 laboratórios para ativi-
dades práticas, divididos entre o corredor do departamento, no prédio da Faculdade
de Tecnologia, e o prédio de laboratórios do ENE, o SG-11. Todas as salas são equi-
padas com Projetores, um computador, Quadros Negros ou Brancos, além de ar-
condicionado.

Na sua maior parte, as atividades do curso são desenvolvidas nas instalações pró-
prias do Departamento de Engenharia Elétrica. O dimensionamento das necessidades
de infraestrutura física e recursos humanos para a implantação da presente proposta
de projeto político pedagógico foi desenvolvido tomando como base a admissão de
40 alunos por semestre, o que perfaz um total de 400 alunos para o curso de 5 anos.
Entretanto, é preciso levar em consideração que diversas disciplinas do curso de En-
genharia Elétrica são oferecidas para os cursos de Engenharia de Redes de Comuni-
cação (com admissão de 40 alunos por semestre), Engenharia Mecatrônica (40 alunos
por semestre), Engenharia de Computação (40 alunos por semestre) e, em um menor
grau, Engenharia Química, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica e Engenharia
Ambiental.

Durante o curso de graduação os alunos tem acesso a vários laboratórios que, de


forma prática, complementam a teoria estudada em sala de aula. Tais laboratórios de
graduação dispõem de bancada com equipamentos fundamentais de medidas (oscilos-
cópios, multímetros, fontes controladas, entre outros) e microcomputadores. A Divi-
são Técnica e Laboratorial (DTL) mantém também um almoxarifado com
componentes eletrônicos utilizados nos experimentos didáticos e em outros projetos
realizados pelos alunos, como o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 124


4.1.1 Gabinetes docentes

Todos os docentes do curso têm disponibilidade de gabinetes climatizados, equi-


pados com computadores multimídia, telefones, e mobiliário completo (mesas, cadei-
ras, armários, etc). A maioria dos docentes são alocados em gabinetes individuais (em
salas com cerca de 12 m²) ou em dupla (em salas com cerca de 15m²). Os gabinetes
são localizados no corredor do Departamento de Engenharia Elétrica, no segundo
andar do Departamento de Engenharia Elétrica, e no Espaço Sérgio Barroso, todos na
Faculdade de Tecnologia.

4.1.2 Sala de convivência docente

Os docentes do curso usufruem de um espaço de convivência com uma copa junto


à secretaria.

4.1.3 Sala de representação discente ou Centro Acadêmico

O Centro Acadêmico de Engenharia Elétrica dispõe de uma sala de 15m² localiza-


da no corredor do Departamento, na Faculdade de Tecnologia, utilizada para reuniões
e convivência.

4.1.4 Salas de aulas

Para atender sua demanda o Departamento de Engenharia Elétrica conta com as


salas de aula listadas na Tabela 4-1, onde se consta a capacidade total para 543 alunos
(sem levar em consideração as aulas dadas em laboratório). É importante registrar
ainda que as disciplinas de Ciências Exatas e de Humanidades cursadas pelos alunos
são lecionadas por outros departamentos da Universidade de Brasília.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 125


Tabela 4-1: Salas de Aula do Departamento de Engenharia Elétrica

Sala Capacidade Localização

BT-52/15 50 FT

BT-43/15 50 FT

BT-34-15 50 FT

BT-25/15 50 FT

BT-16/15 40 FT

AT-31/12 (Espaço Sérgio Barroso) 35 FT

AT-31/13 (Espaço Sérgio Barroso) 35 FT

Auditório Lourenço Chehab (BT 13/15) 113 FT

A1-39/12 20 SG-11

A1-57/12 70 SG-11

A1-18/37 (LabRedes) 30 FT

Total 543

Todas as salas de aula listadas possuem projetores, microcomputadores conecta-


dos em rede, persianas, ar condicionado e quadro negro (ou quadro branco). Possuem
também boa isolação acústica e ventilação natural.

As aulas são agrupadas normalmente em blocos de 1 hora e 50 minutos de dura-


ção. A quase totalidade das atividades acadêmicas da graduação ocorre durante o dia,
no período de 8h às 12h e no período das 14h às 18h, de segunda à sexta-feira. Even-
tualmente, algumas disciplinas são também ministradas no período de 18h às 20h, ou
aos sábados.

4.1.5 Salas de estudos

A Faculdade de Tecnologia disponibiliza uma sala de estudos com cerca de 80m²,


equipadas com mobiliário e infraestrutura de conectividade elétrica e de comunica-
ção, com capacidade para cerca de 50 alunos de seus cursos.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 126


4.1.6 Sala de Videoconferência

O LabRedes tem uma sala de reuniões equipada para videoconferência, e a UnB


disponibiliza uma sala comum para videoconferência no Centro de Informática
(CPD). Estas salas são usadas principalmente para reuniões e apresentações, como
defesas de teses, dissertações e trabalho final de curso.

4.1.7 Laboratórios de ensino/práticas

A maioria das aulas práticas do curso são realizadas nos laboratórios de ensino do
Departamento, localizados principalmente no prédio SG-11, descritos na Tabela 4-2
Tabela 4.2.

Estes laboratórios de graduação descritos dispõem de bancada com equipamentos


básicos de medidas (osciloscópios, multímetros, fontes), microcomputadores e kits
didáticos para experimentos. A Divisão Técnica e Laboratorial (DTL) do ENE man-
tém um almoxarifado com componentes elétricos e eletrônicos utilizados nos experi-
mentos didáticos. Todos os laboratórios possuem um técnico responsável pela sua
utilização e manutenção e pelo auxílio aos docentes e discentes durante a realização
da prática em laboratório. Na maioria dos casos, também são alocados monitores, que
atuam diretamente no auxílio aos alunos usuários do laboratório.

O curso utiliza também os laboratórios de informática do Departamento de Ciên-


cia da Computação, e também os laboratórios de ensino disponibilizados pelo Institu-
to de Física (laboratório de Física Experimental 1, e laboratório de Física
Experimental 2, ambos com bancadas com capacidade para 36 alunos e localizados
no Instituto Central de Ciências – ICC), e pelo Instituto de Química (laboratório de
Química Geral Experimental, com capacidade para 24 alunos, localizado no Instituto
de Química - IQ).

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 127


Tabela 4-2: Laboratórios de ensino do Departamento de Engenharia Elétrica.

(Ambiente) Nome do Laboratório Capacidade


(Nº de alunos)

(SG-11-A1-34/15) Lab. Antenas e Eletromagnetismo./ENE 12

(SG-11-AT-39/12) Lab. Controle e Automação/ENE 9

(SG-11-AT-31/12) Lab. Controle de Processos Industriais 12

(SG-11-A1-29/15) Lab.de Materiais Elétricos/ENE 24

(SG-11-AT-47/14) Lab. Conversão Energia Elétrica/ENE 9

(SG-11-AT-49/14) Lab. Instalações Elétricas e Eletricidade /ENE 16

(SG-11-A1-09/12) Lab. 1 - Eletrônica e Princípios de Comunicação/ENE 12

(SG-11-A1-24/11) Lab. 2 - Circuitos Elétricos/ENE 20

(SG-11-A1-28/11) Lab. 3 - Técnicas Digitais/ENE 28

(ET-65/16) Lab. Central de Computação Científica (LCCC)/FT 20

(ET-65/13) Lab. Central de Computação Científica (LCCC)/FT 40

(ET-59/16) Lab. Central de Computação Científica (LCCC)/FT 34

(ET-55/13) Lab. Central de Computação Científica (LCCC)/FT 32

(ET-47/13) Lab. Central de Computação Científica (LCCC)/FT 32

4.1.8 Laboratórios especializados

Os estudantes de graduação ainda podem usar os laboratórios de pesquisa do De-


partamento de Engenharia Elétrica. Os principais laboratórios de pesquisa utilizados
são listados na Tabela 4-3. Estes laboratórios são dedicados aos trabalhos dos alunos
de pós-graduação (Mestrado e Doutorado), e também são utilizados por alunos de
graduação para desenvolver trabalhos de iniciação científica ou tecnológica, e alunos
desenvolvendo trabalhos de conclusão de curso.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 128


Tabela 4-3: Principais laboratórios de pesquisa na área de engenharia elétrica.

(Ambiente) Nome do Laboratório Área

(SG-11-AT-39/05) Lab. de Automação/ENE Controle e Auto-


mação
(SG-11-A1-58/15) Lab. de Automação e Robótica/ENE

(SG-11-AT-43/08) Lab. de Plasmas e Micro-ondas/ENE Telecomunica-


ções
(SG-11-A1-42/15) Lab. de Telecomunicações/ENE

(SG-11-A1-62/14) Núcleo Multimídia Internet/ENE

(SG-11-AT-65/14) Lab. Estrutura Micro-ondas e ondas Milimétri-


cas/ENE

(SG-11-AT-58/14) Lab. Dispositivos e Circuitos Integrados e Eletrônica Eletrônica


Orgânica/ENE

(SG-11-AT-63/12) Lab. Projeto Circuitos Integrados/ENE

(SG-11-AT-65/11) Grupo de Processamento Digital de Sinais/ENE

(SG-11-AT-14/13) Lab. Engenharia Biomédica/ENE

(SG-11-AT-23/12) Lab. de Redes Elétricas Inteligentes/Qualidade da Potência


Energia Elétrica/ENE

(SG-11-AT-20/15) Lab. Fontes Renováveis de Energia/ENE

(SG-11-AT-36/14) Lab. de Proteção de Sistemas Elétricos de Potên-


cia/ENE

(SG-11-AT-13/14) Lab. de Medições/ENE

(SG-11-AT-17/14) Lab. de Alta Tensão/ENE

4.2 Infraestrutura de gestão

O Departamento de Engenharia Elétrica conta ainda com uma Secretaria própria,


com espaço para atendimento aos alunos e desenvolvimento do trabalho administrati-
vo do curso, localizada na Faculdade de Tecnologia. Além disso, conta com uma sala
de impressão, uma copa comum, e espaços de convivência.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 129


4.2.1 Coordenação do curso

O Departamento dispõe de uma sala exclusiva para coordenação dos seus cursos
de graduação, localizada dentro da Secretaria do curso.

4.2.2 Sala de reunião

O Departamento dispõe de duas salas de reunião equipadas, com capacidade de 10


e 15 lugares.

4.3 Recursos Educacionais

Esta seção comenta sobre os recursos educacionais à disposição dos Professores


do Curso de Engenharia Elétrica, como os repositórios e acervos virtuais e da Biblio-
teca.

4.3.1 Material Didático Pedagógico

As disciplinas do curso são apoiadas por diversos materiais didático-pedagógicos,


tais como apostilas, slides de apresentação, exercícios e exemplos. Embora a decisão
sobre os materiais pedagógicos utilizados e como disponibilizá-los aos alunos seja
uma prerrogativa do Professor, a maioria utiliza o serviço virtual da Plataforma Mo-
odle, hospedado pela UnB no site www.aprender.unb.br, onde são disponibilizados
o material para a disciplina, são realizadas a entrega de trabalhos e avaliações, e é
disponibilizado um fórum de dúvidas e informações entre os alunos e o Professor da
disciplina.

4.3.2 Repositórios e Acervo Virtual

O Departamento conta ainda com o Repositório Institucional da UnB (RIUnB),


que consiste em um conjunto de serviços oferecidos pela Biblioteca Central para a
gestão e disseminação da produção científica da Universidade de Brasília. Todos os
seus conteúdos estão disponíveis publicamente, e por estarem acessíveis proporcio-
nam maior visibilidade e impacto da produção científica da instituição. O RIUnB tem
como missão armazenar, preservar, divulgar e dar acesso à produção científica da

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 130


Universidade de Brasília em formato digital, e pretende reunir, em um único local, o
conjunto das publicações da UnB.

Além do RIUnB, a UnB disponibiliza a Biblioteca Digital de Monografias (Traba-


lhos de Conclusão de Curso) de Graduação e especialização, que consiste em um
conjunto de serviços oferecidos pela Biblioteca Central para a gestão e disseminação
de todos os Trabalhos de Conclusão de Curso da Universidade de Brasília. Todos os
seus conteúdos estão disponíveis publicamente, também proporcionando maior visibi-
lidade e impacto da produção acadêmica da instituição.

4.4 Acervo da Biblioteca

A Biblioteca Central da Universidade de Brasília possui cerca de 380 mil títulos


de material bibliográfico e multimídia. O Portal CAPES, com acesso a periódicos
científicos e bases de dados de pesquisa científica, é acessível em toda a rede de
computadores da universidade.

4.5 Avaliação

O curso de Engenharia Elétrica é avaliado continuamente pelo Exame Nacional de


Desempenho dos Estudantes (ENADE). O exame é parte integrante da avaliação do
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Além do ENADE,
o SINAES é composto pelos processos de Avaliação de Cursos de Graduação e de
Avaliação Institucional.

4.5.1 Avaliação Prévia

O Exame é realizado anualmente, porém, a cada ano, apenas alguns cursos são
avaliados. A última prova (cujos resultados já foram disponibilizados) do ENADE
para os cursos de Engenharia Elétrica, realizada em 2014, teve duração total de quatro
horas e apresentou um componente de avaliação da Formação Geral do aluno, comum
à todas as áreas, e um componente específico de cada área.

A nota final do curso no ENADE depende do desempenho dos estudantes conclu-


intes no Componente de Conhecimento Específico, que contribuí com 75% da nota
final, e no Componente referente à Formação Geral, que contribui com 25%. Os con-

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 131


ceitos utilizados variam de 1 a 5, sendo que quanto maior o número melhor a avalia-
ção.

No ENADE 2014, 113 alunos (de um total de 132 que estavam aptos a fazer a
prova) compareceram, e o curso de Engenharia Elétrica da UnB recebeu o conceito 4,
sendo que ele obteve uma média superior aos demais cursos de Engenharia Elétrica
no Distrito Federal, na Região Centro-Oeste e no Brasil. Estes dados são mostrados
na Tabela 4-4.

Tabela 4-4: Dados do ENADE 2014

ENADE UnB DF Centro- Categoria Ad- Organização Aca- Brasil


Oeste ministrativa dêmica

Média 53.8 43.7 42.2 48.8 45.5 43.5

No ENADE 2011, 62 alunos (de um total de 69 que estavam aptos a fazer a prova)
compareceram, e o curso de Engenharia Elétrica da UnB recebeu o conceito 5, tam-
bém com uma média superior à média brasileira (o relatório de 2011 não apresenta os
dados detalhados para o município, região, categoria administrativa ou organização
acadêmica). Estes dados são mostrados na Tabela 4-5.

Tabela 4-5: Dados do ENADE 2011

ENADE UnB Brasil

Média 57.8 44.3

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 132


5 REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS
5.1 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso

O curso adere às Diretrizes Curriculares Nacionais, conforme apresentado na Se-


ção 2.8 deste PPC.

5.2 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais


e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena

O curso inclui uma disciplina obrigatória específica (Introdução à Sociologia) na


sua matriz curricular de referência, apresentada na Seção 2.8.2, para atender às dire-
trizes e conteúdos constantes na Lei 11.645 de 10/03/2008 e Resolução CP 1 de
17/06/2004.

5.3 Titulação do Corpo Docente (Art. 66 Lei 9.394 de 20/12/1996)

A titulação do corpo docente do curso (em sua maioria, doutores) atende aos re-
quisitos de titulação, conforme mostrado na Seção 3.4.

5.4 Núcleo Docente Estruturante (NDE) – (Resolução CONAES N. 1 de


17/06/2010)

O NDE do curso, aprovado pelo Colegiado do ENE na terceira reunião ordinária


de 2014, ocorrida em 25/04/2014, e nomeado pelo Ato da Chefia do ENE 009/2014
de 06/05/2014 (disponíveis nos Anexos 6.6 e 6.7, repectivamente), está regulamenta-
do (anexado no Anexo 6.5), e atende à resolução CONAES N.1 de 17/06/2010.

5.5 Carga Horária Mínima – Bacharelados e Licenciaturas

O curso tem carga horária mínima de 3.720 horas.

5.6 Tempo de Integralização

O curso tem tempo de integralização mínimo de 5 anos.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 134


5.7 Condições de Acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida

Os alunos do curso, dependendo da localização das instalações, dispõem atual-


mente de condições de acesso parcial para pessoas com deficiência e/ou mobilidade
reduzida. A UnB tem conhecimento dessa necessidade, e vem trabalhando nos últi-
mos anos para atender plenamente as condições de acessibilidade. A coordenação do
curso vem acompanhando o andamento desses trabalhos no tocante às instalações que
atendem ao curso.

5.8 Disciplina de LIBRAS – Decreto No. 5.696/2005

A disciplina de Libras, oferecida pelo Departamento de Letras da UnB, está inclu-


ída como disciplina optativa do curso, conforme mostrado na Seção 0.

5.9 Prevalência de Avaliação Presencial (EAD) (Decreto 5.622/2005, Art. 4,


Inciso II, § 2)

NÃO SE APLICA.

5.10 Informações Acadêmicas (Portaria Normativa No. 40 de 12/12/2007, alterada


pela Portaria Normativa MEC no. 23 de 01/12/2010, publicada em
29/12/2010)

As informações acadêmicas sobre o curso são disponibilizadas pela UnB via sis-
tema web (e.g., SIGRA e MatriculaWeb).

5.11 Educação Ambiental – integração da educação ambiental às disciplinas do


curso de modo transversal, contínuo e permanente

O curso inclui, conforme descrito na Seção 2.8.2, uma disciplina obrigatória espe-
cífica sobre educação ambiental (Ciências do Ambiente). Além disso, os programas
de várias disciplinas do curso (obrigatórias e optativas) tratam da questão de susten-
tabilidade econômica e ambiental, em particular sobre a sustentabilidade energética.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 135


5.12 Regimento UnB – 70/30 e limite de 10% do total de créditos

O PPC do curso atende ao critério de flexibilização curricular da UnB, conforme


descrito na Seção 2.8.1, mantendo cerca de 30% de disciplinas optativas ou Módulo
Livre. O curso atende também aos requisitos mínimos para o total de créditos exigido
pelo MEC (240), respeitando, ao mesmo tempo, a norma UnB que impõe um limite
de 10% acima do mínimo de créditos exigido para o curso.

5.13 Regimento UnB – Módulo Livre

O PPC do curso faculta ao estudante aproveitar até 24 créditos de Módulo Livre,


conforme descrito na Seção 2.8.1.

5.14 Regimento UnB – Extensão, Atividade Complementar

O PPC do curso regulamenta as atividades complementares e de extensão, con-


forme mostrado no Anexo 6.3.

5.15 Relação com o PPPI

Toda regulamentação deste curso é submetida à avaliação e aprovação da Câmara


de Ensino de Graduação (CEG) do Decanato de Graduação (DEG) da UnB. As ativi-
dades regulares do curso são supervisionadas pelo DEG. A CEG e o DEG são respon-
sáveis pela adequação do curso ao PPPI.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 136


6 ANEXOS

Esta seção contém Regulamentos que regem os diversos aspectos do curso. Todos
estes regulamentos foram aprovados pelo NDE do curso. Além disso, esta seção con-
tém as resoluções de criação do NDE do curso, bem como o primeiro ato de nomea-
ção do NDE.

Tabela 6-1: Regulamentos Anexados

Anexo 6.1 Regulamento do Curso

Anexo 6.2 Regulamento de TCC

Anexo 6.3 Regulamento de Atividades Complementares e de Extensão

Anexo 6.4 Regulamento de Estágio Supervisionado

Anexo 6.5 Regulamento do NDE

Anexo 6.6 Resolução do Colegiado para Criação do NDE

Anexo 6.7 Ato de Nomeação do NDE

Anexo 6.8 Fluxograma do Curso

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 137


6.1 Anexo 1 – Regulamento do Curso

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 138


REGULAMENTO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

Art. 1º O Curso de Graduação de Bacharelado em Engenharia Elétrica da


Universidade de Brasília (UnB) visa formar profissionais para o exercício da
profissão de engenheiro, regulamentada pela Lei nº 5.194, de 24 de dezembro
de 1966, na modalidade Eletricista, conforme especificação do Conselho
Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA).
Art. 2º O Curso é ministrado na modalidade presencial, em período diurno.
Art. 3º Para concluir o Curso, o aluno deve integralizar, no mínimo, 248 créditos (que
equivalem a 3.720 horas de atividades), com a seguinte composição:
I - 165 créditos de disciplinas obrigatórias;
II - 35 créditos, no mínimo, de disciplinas optativas, atividades
complementares e de extensão;
III - 24 créditos, no máximo, de disciplinas do Módulo Livre;
IV - 12 créditos do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC);
V - 12 créditos do Estágio Curricular Obrigatório.
§ 1º O Estágio Curricular Obrigatório tem a duração mínima de 180 horas e sua
realização confere 12 créditos ao aluno.
§ 2º O aluno deve integralizar 59 créditos de disciplinas optativas e do Módulo Livre
(ML) e de atividades complementares, sendo que até 24 créditos podem ser de
disciplinas do ML e no mínimo 35 créditos devem ser de disciplinas optativas,
atividades complementares e de extensão.
§ 3º As disciplinas do ML são de livre escolha do aluno entre as disciplinas
oferecidas pela UnB que não sejam restritas a outros cursos.
Art. 4º As disciplinas obrigatórias do Curso estão listadas no Anexo 1 deste
documento.
Art. 5º As disciplinas optativas do Curso estão listadas no Anexo 2 deste documento.
Parágrafo Único. O conjunto de disciplinas optativas do Curso poderá ser
alterado posteriormente a critério do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do
Curso.
Art. 6º O tempo de permanência no curso é de 10 (dez) semestres no mínimo, e de 18
(dezoito) no máximo.
§ 1º O número máximo de créditos que o aluno poderá cursar em um período letivo
é 30 (trinta) e o número mínimo de créditos recomendado é 14 (quatorze).
§ 2º O número máximo de créditos por período pode ser excedido com uma
disciplina, independentemente do número de créditos, se essa possibilitar que
o aluno se torne provável formando no período corrente.
Art. 7º A coordenação didática do Curso compete à Câmara de Cursos de Graduação
da Faculdade de Tecnologia (CCG-FT).
ANEXO 1 – Lista de Disciplinas Obrigatórias do Curso de Engenharia Elétrica.
1
UA CÓDIGO NOME CRÉDITOS PRÉ-REQUISITO CORREQUISITO
MAT 113034 Cálculo 1 6
MAT 113042 Cálculo 2 6 113034
MAT 113051 Cálculo 3 6 113042
MAT 113417 Cálculo Numérico 4 113042
MAT 113093 Introdução à Álgebra Linear 4
EST 115045 Probabilidade e Estatística 4 113034
IFD 118001 Física 1 4
IFD 118010 Física 1 Experimental 2
IFD 118028 Física 2 4 118001 E 113034
118001 E 118010
IFD 118036 Física 2 Experimental 4
E 113034
IQD 114634 Química Geral Experimental 2
IQD 114626 Química Geral Teórica 4
ECL 122408 Ciências do Ambiente 2
ECO 132012 Introdução à Economia 4
FDD 184802 Noções de Direito 4
SOL 134465 Introdução à Sociologia 4
Introdução à Mecânica dos 118001 E 113042
ENC 110302 4
Sólidos E 113093
ENM 168203 Fenômenos de Transporte 5 113051 E 110302
EPR 181315 Organização Industrial 4 115045
EPR 168921 Higiene e Segurança do Trabalho 2 181315
Algoritmos e Programação de
CIC 113476 6
Computadores
ENE 167037 Eletromagnetismo 1 4 113051
ENE 111988 Eletromagnetismo 2 4 167037 111996
Laboratório de Eletromagnetismo
ENE 111996 2 167037 111988
2
Sinais e Sistemas em Tempo
ENE 114367 4 113042 E 113093
Contínuo
Sinais e Sistemas em Tempo 114367 OU
ENE 114375 4
Discreto 111791
ENE 114197 Introdução aos Circuitos Elétricos 2 113042 E 113093
ENE 169170 Circuitos Elétricos 4 114197 E 114367 169030
ENE 169030 Laboratório de Circuitos Elétricos 2 114197 E 114367 169170
169030 E
ENE 169081 Circuitos Polifásicos 4 169170 OU
111830 E 111848
169170 E
Conversão de Energia e
ENE 167088 4 167037 OU
Máquinas Elétricas
111830 E 167037
Laboratório de Sistemas 167088 E
ENE 122840 2
Elétricos de Potência 169081
Laboratório de Conversão de
ENE 122858 2 122840
Energia
ENE 114391 Instalações Elétricas 4 169081
Laboratório de Instalações
ENE 114405 2 114391
Elétricas
113913 OU
ENE 111813 Sistemas Digitais 4 113476 OU 111821
169676
113913 OU
ENE 111821 Laboratório de Sistemas Digitais 2 113476 OU 111813
169676
1
UA CÓDIGO NOME CRÉDITOS PRÉ-REQUISITO CORREQUISITO
ENE 112003 Sistemas Microprocessados 4 111813 E 111821 112127
Lab. de Sistemas
ENE 112127 2 111813 E 111821 112003
Microprocessados
ENE 111899 Materiais Elétricos e Magnéticos 4 167037
Laboratório de Materiais Elétricos
ENE 111902 2 167037
e Magnéticos
169170 E
169030 E
ENE 111856 Eletrônica 4 167037 OU 111864
111791 E 111805
E 167037
169170 E
169030 E
ENE 111864 Laboratório de Eletrônica 2 167037 OU 111856
111791 E 111805
E 167037
115045 E 114375
ENE 169188 Princípios de Comunicação 4 OU 115045 E
111791 E 111805
115045 E 114375
Laboratório de Princípios de
ENE 169111 2 OU 115045 E
Comunicação
111791 E 111805
169170 E
ENE 128601 Controle de Sistemas Dinâmicos 4 169030 OU
111791 E 111805
Laboratório de Controle de
ENE 128619 2 128619
Sistemas Dinâmicos
Total 165

1
Os pré-requisitos listados na tabela indicam apenas os pré-requisitos cursados pelos alunos do curso
de Engenharia Elétrica. Muitas dessas disciplinas são cursadas por alunos de diversos cursos, podendo
possuir pré-requisitos alternativos não mostrados na tabela.
ANEXO 2 – Lista de Disciplinas Optativas do Curso de Engenharia Elétrica.
1
UA CÓDIGO NOME CRÉDITOS PRÉ-REQUISITO CORREQUISITO
Métodos Matemáticos da Física
MAT 113522 6 113051
1
MAT 113069 Variável Complexa 1 6 113051
MAT 113115 Teoria dos Números 1 4
ENC 162019 Desenho Técnico 4
CIC 116319 Estrutura de Dados 4 113476
CIC 117889 Técnicas de Programação 1 4 116319
Introdução a Atividade
FT 170054 4
Empresarial
Língua de Sinais Brasileira –
LIP 150649 4
Basico
ENE 108561 Algoritmos e Estrutura de Dados 4 113476
115045 E
ENE 167959 Fundamentos de Redes 4
108561
ENE 167266 Teoria da Informação 4 169188
ENE 163872 Introdução a Engenharia Elétrica 2
ENE 169617 Tópicos em Engenharia 4
Tópicos em Controle e 128601 OU
ENE 169536 4
Automação 111911
ENE 163996 Controle Não Linear 4 128601
Introdução ao Controle 128601 OU
ENE 163848 4
Inteligente Numérico 111775
128601 OU
ENE 203688 Princípios de Controle de Rôbos 4
111911
128601 E 111856
ENE 167347 Instrumentação de Controle 4 OU 111911 E
111856
128601 OU
Instrumentação de Controle de
ENE 107492 4 111911 OU
Processos
107484
107492 E
128601 OU
Laboratório de Controle de 107492 E 111911
ENE 107506 2
Processos OU 107492 E
107484 E
104426
128601 OU
ENE 129712 Controle no Espaço de Estados 4
111911
Identificação de Sistemas
ENE 167851 4 129712
Dinâmicos
Modelagem e Simulação de 169170 OU
ENE dddddd 4
Sistemas Dinâmicos 111791
Caracterização de Materiais e 111899 OU
ENE 122904 4
Dispositivos Semicondutores 111856
114367 OU
Processamento Digital de
ENE 167240 4 111791 OU
Imagens
206075
169188 OU
ENE 167363 Sistemas de Áudio 4
111856
Tecnologia de Circuitos
ENE 167754 4 111856 E 111864
Integrados
Introdução ao Projeto de
ENE 169307 4 111856 E 111864
Circuitos Integrados
ENE 112313 Eletrônica 2 4 111856 E 111864 112330
1
UA CÓDIGO NOME CRÉDITOS PRÉ-REQUISITO CORREQUISITO
ENE 112330 Laboratório de Eletrônica 2 2 111856 E 111864 112313
115045 E 114367
OU 115045 E
111791 OU
Fundamentos de Compressão de
ENE 128147 4 115045 E
Sinais
206075 OU
115045 E
120952
Tópicos Especiais em 114375 OU
ENE 169935 4
Processamento de Sinais 111791
Tópicos Especiais em 111856 OU
ENE 109011 4
Microeletrônica 111864
ENE 167401 Análise de Sistemas de Potência 4 169081
169081 E
ENE 167428 Geração de Energia Elétrica 4
167088
ENE 167479 Proteção de Sistemas Elétricos 4 169081
ENE 167771 Transmissão de Energia Elétrica 4 169081
ENE 167789 Distribuição de Energia Elétrica 4 169081
ENE 169234 Máquinas Elétricas 2 4 167088
ENE 170356 Qualidade de Energia Elétrica 4 167088
ENE 167941 Planejamento Energético 4
Tópicos Especiais em Sistemas
ENE 167908 4 169081
de Potência
ENE 167169 Circuitos de RF 4 111988
ENE eeeeee Antenas 4 167037
ENE 167878 Comunicações Digitais 4 169188
ENE 169595 Comunicações Ópticas 4 169188
ENE 170801 Comunicações Sem Fio 4 169188
ENE ffffff Comunicações Via Satélite 4 169188
Propagação de Ondas
ENE 167151 4 167037
Eletromagnéticas
ENE 167193 Sistemas de Comunicações 1 4 169188
ENE 167894 Tópicos em Telecomunicações 4 169188

1
Os pré-requisitos listados na tabela indicam apenas os pré-requisitos cursados pelos alunos do curso
de Engenharia Elétrica. Muitas dessas disciplinas são cursadas por alunos de diversos cursos, podendo
possuir pré-requisitos alternativos não mostrados na tabela.
6.2 Anexo 2 – Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 145


REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM ENGENHARIA
ELÉTRICA

CAPÍTULO I
DOS CONCEITO E OBJETIVOS
Art. 1º O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade integradora de
conhecimentos obrigatória do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica da
Universidade de Brasília (UnB).
Art. 2º O TCC tem como objetivo desenvolver a capacidade do aluno para investigar e
resolver problemas de engenharia elétrica, e aprimorar sua competência para
elaboração de documentos técnicos e para apresentação oral em público.
§ 1º O TCC consiste do desenvolvimento, pelo aluno, de estudo ou projeto de
engenharia que permita a aplicação integrada de conhecimentos de Engenharia
Elétrica e de áreas afins.
§ 2º No desenvolvimento do TCC, deverão ser observadas a metodologia, o conteúdo
do tema, a documentação escrita e a apresentação oral.

CAPÍTULO II
DO DESENVOLVIMENTO E DA ORIENTAÇÃO DE TCC
Art. 3º O desenvolvimento do TCC deverá ser realizado em duas etapas complementares,
cada uma com duração de um semestre letivo. Para a primeira etapa, o aluno
deverá se matricular na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC1): essa
será uma etapa preliminar, para definição do TCC e início do seu desenvolvimento.
Para a segunda, o aluno deverá se matricular na disciplina Trabalho de Conclusão
de Curso 2 (TCC2): essa será a principal e conclusiva etapa do desenvolvimento
do TCC.
Parágrafo único. A aprovação em TCC1 é pré-requisito para a solicitação de
matrícula em TCC2.
Art. 4º Todo TCC deverá ter um professor orientador, escolhido pelo aluno, mas com
expressa concordância do professor.
§ 1º O orientador deverá ser um professor do Departamento de Engenharia Elétrica
(ENE) ou professor da UnB de área afim do Curso de Engenharia Elétrica.
§ 2º Se o professor orientador se licenciar, um coorientador deverá ser constituído para
auxiliar na orientação do aluno e presidir a banca examinadora.
§ 3º Se o professor orientador não for do quadro permanente da UnB, um professor do
quadro permanente do ENE deverá ser coorientador do TCC.
§ 4º O TCC poderá ter um coorientador, professor ou profissional especialista no tema
do TCC, que não precisa ter vínculo empregatício com a UnB.
§ 5º O orientador do TCC2 deverá ser o mesmo professor orientador do TCC1. Para
trocar de orientador, o aluno deverá anexar à solicitação de matrícula em TCC2
justificativa para a troca, em que deverá ter o ciente do orientador de TCC1 e do
orientador proposto para o TCC2.

CAPÍTULO III
DO CRONOGRAMA DE TCC
Art. 5º As etapas do TCC deverão seguir os calendários de TCC1 e de TCC2 definidos
pela Coordenadoria do Curso de Engenharia Elétrica, em conformidade com o
Calendário Acadêmico da Universidade de Brasília.
§ 1º O cronograma de TCC1 compreende as etapas seguintes:
Atividade Responsável Período
Solicitação de matrícula em
Aluno Período de matrícula regular
TCC1
Análise dos pedidos e Coordenador do Período de ajuste de
efetivação de matrícula Curso matrícula
Em data estipulada pelo
Entrega do Relatório de
Aluno Orientador, limitada ao último
TCC1 ao Orientador
dia de aula do período letivo
Até a data limite para
Registro da menção no lançamento de menção final
Orientador
SIGRA prevista no calendário
acadêmico da UnB

§ 2º O cronograma de TCC2 compreende as etapas seguintes:


Atividade Responsável Período
Solicitação de matrícula em
Aluno Período de matrícula regular
TCC2
Análise dos pedidos e Coordenador do Período de ajuste de
efetivação de matrícula Curso matrícula
Até a quinta semana que
Proposição de composição
Orientador antecede o último dia do
de Banca Examinadora
período letivo
Composição de calendário Coordenador do Quarta semana que antecede
de apresentações de TCC2 Curso o último dia do período letivo
Divulgação das bancas e do Terceira semana que
Coordenador do
calendário de apresentações antecede o último dia do
Curso
de TCC2 período letivo
Entrega de exemplares do Mínimo de cinco dias úteis
relatório de TCC2 aos Aluno antes da data marcada para a
membros da banca defesa
Duas últimas semanas de
Apresentação e defesa do
Aluno aula do período letivo
TCC2
corrente
Entrega de cópia digital do Até 10 dias úteis após a
relatório final de TCC2 à Aluno aprovação em defesa oral
Secretaria do Curso pela Banca Examinadora
Entrega do Formulário de
Avaliação de TCC2,
devidamente preenchido e Orientador Imediatamente após a defesa
assinado, à Secretaria do
Curso
Até a data estipulada no
Registro da menção no calendário universitário de
Orientador
SIGRA graduação para o período
letivo corrente

CAPÍTULO IV
DA MATRÍCULA EM TCC
Art. 6º A matrícula em TCC deverá ser, necessariamente, vinculada a um tema de projeto,
caracterizado conforme proposta que deve ser apresentada em Formulário de
Matrícula padronizado (disponível na Secretaria do ENE).
Art. 7º É admitida matrícula individual ou em dupla de alunos.
Art. 8º A matrícula em TCC1 ou TCC2 será solicitada pelo aluno à Coordenadoria do
Curso de Engenharia Elétrica, por meio de formulário padronizado (anexo)
devidamente preenchido e assinado pelo aluno e pelo professor orientador. O
formulário deverá ser entregue à Secretaria do ENE até o término do período de
matrícula do período letivo corrente.

CAPÍTULO V
DA ANÁLISE DOS PEDIDOS DE MATRÍCULA EM TCC
Art. 9º A análise e processamento dos pedidos de matrícula em TCC1 e TCC2 competirão
ao Coordenador do Curso, em consonância com esse regulamento.
Art. 10º São condições para deferimento do pedido de matrícula em TCC:
I. atendimento aos pré-requisitos indicados na proposta apresentada pelo
professor orientador;
II. para a matrícula em TCC1, ter integralizado, no mínimo, 70% dos créditos
exigidos pelo Curso;
III. para a matrícula em TCC2, ter entregue o relatório de TCC1 e ter sido aprovado
em TCC1.

CAPÍTULO VI
DA FORMATAÇÃO DOS RELATÓRIOS TÉCNICOS
Art. 11º Os relatórios de TCC1 e TCC2 deverão ser redigidos em língua portuguesa ou em
língua inglesa, em conformidade com modelo disponibilizado na página web do
Curso.
Parágrafo único. Quando a redação for em língua inglesa, deverá incluir um
resumo estendido em língua portuguesa.
Art. 12º A observância das Normas de Redação de TCC, conforme modelo disponibilizado
pela secretaria do Curso, será considerada pela Banca Examinadora na avaliação
do trabalho.
Parágrafo único. Todo material utilizado de outras fontes, seja textual, figura,
diagrama ou vídeo, deverá ser devidamente referenciado.

CAPÍTULO VII
DA APRESENTAÇÃO DOS RELATÓRIOS TÉCNICOS
Art. 13º O aluno matriculado em TCC1 deverá entregar ao seu orientador um relatório
técnico, contendo no máximo 10 (dez) páginas, redigido em conformidade com os
artigos 11º e 12º. Deverão ser entregues uma cópia impressa e uma cópia
eletrônica editável.
Art. 14º O aluno matriculado em TCC2 deverá entregar a cada membro da Banca
Examinadora uma cópia impressa do relatório técnico de TCC2, redigido em
conformidade com os artigos 11º e 12º. O aluno deverá cumprir o cronograma de
TCC2, estabelecido no §2º do Art. 5º.
Art. 15º Admite-se que o aluno faça correções no relatório de TCC2 após sua aprovação
pela Banca Examinadora. Deverá constar na Ficha de Avaliação de TCC2 uma
citação acerca das correções.
Parágrafo único. O aluno terá um prazo de até 10 (dez) dias úteis após a defesa
para entregar o relatório final na Secretaria do Curso, na forma digital e em
conformidade com as Normas de Formatação vigentes preconizadas pela
Biblioteca Central da Universidade de Brasília.

CAPÍTULO VIII
DA AVALIAÇÃO DO TCC
Art. 16º O TCC1 será avaliado pelo Professor Orientador, que deverá entregar à Secretaria
do Curso a Ficha de Avaliação de TCC1, devidamente preenchida e assinada, e
deverá registrar no SIGRA a menção atribuída ao TCC1 do aluno, observando os
prazos estabelecidos no calendário acadêmico da UnB.
Art. 17º O TCC2 será avaliado por uma Banca Examinadora, com base em análise de um
relatório técnico de TCC e de arguição oral obrigatória dos autores do TCC.
§ 1º A Banca Examinadora deverá atribuir pontuações de 0 (zero) a 10 (dez) ao relatório
técnico do TCC e à defesa oral, conforme os seguintes critérios:
I – Relatório Técnico:
a) integração de conhecimentos;
b) conteúdo técnico (relevância, resultados obtidos etc.);
c) metodologia;
d) redação (clareza, observância às normas etc.).
II – Defesa Oral:
a) apresentação;
b) arguição.
§ 2º A nota final atribuída ao TCC2 será a média aritmética das notas parciais atribuídas
ao relatório técnico e à defesa oral; essa nota final deverá ser convertida em uma
menção, conforme equivalência determinada no Art. 122 do Regimento Geral da
UnB.
§ 3º Para TCC realizado por uma dupla de alunos, ambos deverão participar da
apresentação e deverão ser arguidos de modo individualizado, podendo,
consequentemente, suas notas finais serem distintas.
§ 4º O aluno que não participar da defesa oral do TCC será reprovado na disciplina
TCC2.
§ 5º A Banca Examinadora deverá concluir a avaliação do TCC, atribuindo as notas e
menção, imediatamente após o término da sessão de defesa, fazendo os devidos
registros na Formulário de Avaliação de TCC (anexo) e sua assinatura.
§ 6º Ao Professor Orientador, presidente da Banca Examinadora, caberá entregar o
Formulário de Avaliação de TCC na Secretaria do Curso e registrar no SIGRA a
menção atribuída aos alunos.
Art. 18º A apresentação e defesa oral do TCC, perante a Banca Examinadora, serão
públicas, dispondo os autores do TCC de 30 minutos para a apresentação do
trabalho e a Banca Examinadora, de até 70 minutos para arguição.
§ 1º A apresentação e defesa oral do TCC realizar-se-ão em data, horário e local
acordados com o Coordenador do Curso e em conformidade com o cronograma
ordenado no §2º do Art. 5º.
§ 2º É permitida a participação de membros da Banca Examinadora por meio de
videoconferência.
CAPÍTULO IV
DA BANCA EXAMINADORA DE AVALIAÇÃO DO TCC
Art. 19º A Banca Examinadora será composta por no mínimo três membros, sendo um
deles o Professor Orientador do TCC.
§ 1º O Professor Orientador indicará os membros da Banca Examinadora, no prazo
estabelecido no cronograma ordenado no §2º do Art. 5º.
§ 2º A Banca Examinadora será presidida pelo Professor Orientador do TCC ou, quando
esse estiver licenciado, pelo Professor Coorientador, constituído em conformidade
com o § 2º do Art. 4º.
§ 3º Se houver um coorientador do TCC, ele não fará parte da Banca Examinadora,
exceto na situação referida no parágrafo anterior; o coorientador poderá participar
da sessão de defesa do TCC, mas sem direito a voto na deliberação sobre a
avaliação do trabalho.
§ 4º A Banca Examinadora poderá ter membros externos à UnB, contudo, deverá ter
pelo menos um membro pertencente ao quadro docente da UnB, além do Professor
Orientador.

CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 20º Casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelo Núcleo Docente
Estruturante (NDE) do Curso de Engenharia Elétrica.
Brasília, 9 de outubro de 2017.

Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica


Universidade de Brasília
Faculdade de Tecnologia
Departamento de Engenharia Elétrica
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Identificação dos alunos
Nome Matrícula
A1
Nome Matrícula
A2
Título do trabalho

Orientador
Nome Departamento

Coorientador
Nome Departamento / empresa

Banca examinadora
Nome Departamento / empresa Assinatura

Avaliação
nota M
Monografia
(0 a 10)

A1
nota D
Defesa oral
(0 a 10)
A2

A1 A1
M+D
Nota global Menção
2 A2 A2

Observações da banca examinadora

Brasília, ____ / ____ / ______


Universidade de Brasília
Faculdade de Tecnologia
Departamento de Engenharia Elétrica

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA


FORMULÁRIO DE MATRÍCULA EM TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Solicitação de matrícula em
Período
 ENE-169196 – Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC1)

 ENE-169129 – Trabalho de Conclusão de Curso 2 (TCC2)


Identificação dos alunos
Nome Matrícula Assinatura

Orientador
Nome Matrícula Departamento Assinatura

Coorientador
Nome Matrícula Departamento / empresa Assinatura

Título do trabalho

Descrição sumária

Veja no verso alguns prazos para atividades relacionadas ao TCC

Brasília, ____ / ____ / _______


Prazos para atividades relacionadas ao TCC
Atividade Responsável Período
Solicitação de matrícula em TCC1 ou
Aluno Período de matrícula regular
TCC2
Em data estipulada pelo
Entrega do Relatório de TCC1 Aluno Orientador, limitada ao último
dia de aula do período letivo
Até a quinta semana que
Proposição de composição de Banca
Orientador antecede o último dia do
Examinadora
período letivo
Divulgação das bancas e do Coordenador do Terceira semana que antecede o
calendário de apresentações de TCC2 Curso último dia do período letivo
Entrega de exemplares do relatório Mínimo de cinco dias úteis antes
Aluno
de TCC2 aos membros da banca da data marcada para a defesa
Duas últimas semanas de aula
Apresentação e defesa do TCC2 Aluno
do período letivo corrente
Até 10 dias úteis após a
Entrega de cópia digital do relatório
Aluno aprovação em defesa oral pela
final de TCC2 à Secretaria do Curso
Banca Examinadora
6.3 Anexo 3 – Regulamento de Atividades Complementares e de Extensão

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 155


REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES E DE EXTENSÃO DO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

Art. 1º O aluno do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica da Universidade de


Brasília (UnB) poderá integralizar até 4 (quatro) créditos de atividades
complementares e até 2 (dois) créditos de extensão.
§ 1º Essa concessão de créditos visa estimular o aluno a participar das atividades
complementares e de extensão, como preconiza as Diretrizes Curriculares
Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia em seu Art. 5º, §2º, pois
muitas delas são atividades multidisciplinares e de cunho prático.
§ 2º Esses créditos serão computados como créditos de atividades complementares
e créditos de extensão, respectivamente para atividades complementares e
atividades de extensão, conforme estabelece o Projeto Pedagógico do Curso.
§ 3º A integralização de créditos relativos a atividades de extensão deverá observar
o disposto nesse regulamento e na Resolução CEPE nº 87/2006.
Art. 2º Será de livre escolha do estudante as atividades complementares e de
extensão de que participará, observados os requisitos estabelecidos por esse
regulamento e por normas da UnB.
Art. 3º As atividades complementares e de extensão que possibilitarão a
integralização de créditos para o Curso de Engenharia Elétrica são listadas a
seguir.
Grupo I – Participação em projeto de extensão de ação contínua (PEAC),
aprovado no Decanato de Extensão (DEX).
Grupo II – Exercício de monitoria em disciplinas, devidamente formalizado na
Secretaria do Curso.
Grupo III – Participação em cursos, seminários, conferências, ciclos de
palestras e oficinas, com duração mínima de 8 horas, de caráter técnico-
científico, com tema relacionado com o Curso de Engenharia Elétrica.
Grupo IV – Autoria ou coautoria de artigo técnico-científico publicado em revista
ou em anais de congresso científico.
Grupo V – Realização de estágio não obrigatório, em conformidade com o
Regulamento de Estágio do Curso de Engenharia Elétrica.
Grupo VI – Disciplinas de Engenharia Elétrica cursadas em outras instituições
de ensino, que não têm equivalência com disciplinas da Universidade de
Brasília.
Art. 4º Os créditos relativos a atividades do Grupo I, especificado no Art. 3º, serão
lançados no histórico escolar do aluno em conformidade com a Resolução
CEPE nº 87/2006, mediante solicitação do DEX à Secretaria de Administração
Acadêmica (SAA).
Art. 5º Pela monitoria em disciplina (Grupo II), o aluno obterá dois créditos por cada
período letivo de exercício da monitoria, que serão registrados no histórico
escolar mediante solicitação da Secretaria do ENE à SAA.
§ 1º O Os créditos relativos ao exercício de monitoria em disciplinas são
contabilizados como Módulo Livre, permitindo ao aluno integralizar até 24 (vinte
e quatro) créditos, além dos créditos de atividades complementares e de
extensão.
Art. 6º A obtenção de créditos referentes às atividades dos grupos III ao VI, definidos
no Art. 3º, dar-se-á com base em pontuação acumulada conforme tabela a
seguir, com limites para a pontuação obtida em cada grupo.
§ 1º Será concedido um crédito por cada quantidade de 60 pontos acumulados.
§ 2º Cada atividade pode ser pontuada uma única vez.

Grupo
Pontuação por
de Requisito
atividade
atividade
Apresentação de 2 pontos por hora
certificado ou de curso, limitado a
III
comprovante. 60 horas por
atividade
Apresentação de
IV 60 pontos
exemplar da publicação
Aprovação no estágio
120 pontos a cada
não obrigatório segundo
V 6 meses de estágio
o Regulamento de
concluído
Estágios do Curso
Comprovante expedido 60 pontos a cada
VI pela instituição 15 horas-aula por
disciplina

Art. 7º O aluno solicitará a concessão de créditos referentes a atividades


complementares e de extensão dos grupos III, IV e VI por meio de
requerimento formal protocolado na secretaria do Departamento de Engenharia
Elétrica, utilizando formulário específico.
§ 1º As solicitações deverão ser realizadas no calendário específico disponibilizado
por edital.
§ 2º A Coordenadoria do Curso dará resposta em até 30 (trinta) dias do fim do
período de solicitação.
§ 3º O aluno poderá pedir revisão da resposta à sua solicitação até a mesma data
que limita o pedido de revisão de menção do período letivo subsequente à
solicitação, divulgado no calendário oficial da UnB, sendo permitida a anexação
de novos documentos comprobatórios à solicitação.
Art. 8º Os créditos relativos a atividades do Grupo V serão registrados no Histórico
Escolar do aluno seguindo o protocolo disposto no Regulamento de Estágio do
Curso de Graduação em Engenharia Elétrica.
Art. 9º A avaliação das solicitações de concessão de créditos referentes a atividades
complementares e de extensão dos grupos III ao VI será da competência da
Coordenadoria do Curso.
§ 1º A Coordenadoria do Curso poderá solicitar o auxílio dos membros no Núcleo
Docente Estruturante (NDE) do Curso para a realização das avaliações.
§ 2º A Coordenadoria do Curso solicitará à SAA o registro dos créditos aprovados
no histórico do aluno.
Art. 10º A análise dos pedidos de reconsideração de avaliações será da competência
do NDE do Curso.
Art. 11º Eventuais recursos deverão ser encaminhados ao Conselho de Cursos da
Faculdade de Tecnologia.
Art. 12º Compete ao NDE do Curso:
I – zelar pelo cumprimento desse regulamento;
II – fazer alterações nesse regulamento;
II – resolver os casos não previstos nesse regulamento.
Universidade de Brasília
Faculdade de Tecnologia
Departamento de Engenharia Elétrica

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA


FORMULÁRIO DE REQUERIMENTO DE CRÉDITOS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Identificação do aluno
Nome Matrícula

e-mail Telefone

Solicitação de Créditos no Grupo Pontuação Pontuação


da Atividade Requerida

Grupo III – Participação em cursos, seminários, conferências, ciclos


de palestras e oficinas, com duração mínima de 8 horas, de caráter 2 pontos por
 técnico-científico, com tema relacionado com o Curso de Engenharia hora de
Elétrica. (Comprovação: Apresentação de certificado ou curso
comprovante.)

Grupo IV – Autoria ou coautoria de artigo técnico-científico 60 pontos


 publicado em revista ou em anais de congresso científico. por
(Comprovação: Apresentação de exemplar da publicação.) publicação

Grupo VI – Disciplinas de Engenharia Elétrica cursadas em outras 60 pontos a


instituições de ensino, que não têm equivalência com disciplinas da cada 15

Universidade de Brasília. (Comprovação: Comprovante expedido horas-aula
pela instituição.) por disciplina

Descrição sumária

Brasília, ____ / ____ / _______


6.4 Anexo 4 – Regulamento de Estágio Supervisionado

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 160


REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
ENGENHARIA ELÉTRICA

CAPÍTULO I
DA CONCEITUAÇÃO E DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - A atividade de estágio dos alunos do Curso de Graduação em
Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília (UnB) é regida por este
regulamento, pela Resolução Nº 02/2013 do Conselho dos Cursos de
Graduação da Faculdade de Tecnologia, pelo Manual de Estágio da
UnB/DEG/DAIA/CDAP, pela Lei nº 11.788, que dispõe sobre o estágio de
estudantes, e pela Resolução CNE/CES 11/2002, que estabeleceu as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.
Art. 2º - No Curso de Graduação em Engenharia Elétrica da UnB, são duas as
modalidades de estágio: obrigatório e não obrigatório.
§ 1º O estágio obrigatório é requisito para a obtenção do diploma de
engenheiro eletricista.
§ 2º O estágio obrigatório integralizará 12 créditos para o aluno, por meio da
disciplina Estágio Supervisionado em Engenharia Elétrica (ENE
114383).
§ 3º O estágio obrigatório poderá ser remunerado ou não remunerado.
§ 4º O estágio não obrigatório deverá ser remunerado por força do Art. 12
da Lei 11.788/2008.
§ 5º O estágio não obrigatório integralizará até 4 créditos para o aluno,
como atividade complementar.
Art. 3º - O estágio obrigatório deverá ser realizado em empresas, públicas ou
privadas, em órgãos governamentais ou em organizações não governamentais.
§ 1º O estágio obrigatório não poderá ser realizado em laboratórios de
pesquisa da Universidade de Brasília.

CAPÍTULO II
DOS REQUISITOS PARA A REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO EM ENGENHARIA
ELÉTRICA
Art. 4º - Para realização de estágio obrigatório, o aluno deverá atender aos
seguintes requisitos:
I. ter cursado com aprovação as seguintes disciplinas (ou suas
equivalentes):
• 111988 – Eletromagnetismo 2
• 167070 – Materiais Elétricos e Magnéticos
• 169188 – Princípios de Comunicação
• 128601 – Controle de Sistemas Dinâmicos
• 111856 – Eletrônica
• 114391 – Instalações Elétricas
• 167088 – Conversão de Energia

II. não estar em risco de desligamento do Curso, de acordo com as


regras vigentes da UnB, exceto se houver a possibilidade de o aluno
concluir o Curso até o final da fase probatória de desligamento.
Art. 5º - Para realização de estágio não obrigatório durante o período letivo, o
aluno deve atender aos requisitos mínimos que constam na Resolução Nº
02/2013 do Conselho dos Cursos de Graduação da Faculdade de Tecnologia,
bem como aos seguintes requisitos:
I. ter cursado com aprovação as seguintes disciplinas (ou suas
equivalentes):
• 112003 – Sistemas Microprocessados
• 112027 – Laboratório de Sistemas Microprocessados
• 167037 – Eletromagnetismo 1
• 169170 – Circuitos Elétricos
• 169030 – Lab. De Circuitos Elétricos
• 114375 – Sinais e Sistemas em Tempo Discreto

CAPÍTULO III
DA CARGA HORÁRIA E DURAÇÃO DO ESTÁGIO
Art. 6º - O estágio obrigatório deverá totalizar uma carga horária mínima de
180 horas, conforme determina a Resolução CNE/CES 11/2002 sobre as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.
Art. 7º - A carga horária semanal máxima (CHSM) permitida para o estágio
(obrigatório e não obrigatório) será de (40 – TCD) horas, em que TCD é o total
de créditos das disciplinas em que o aluno está matriculado durante a
realização do estágio.
§ 1º Durante período de aula definido no calendário acadêmico da
Universidade de Brasília a cada semestre letivo, o estágio realizado no
Distrito Federal não poderá ter CHSM superior a 30 horas.
§ 2º O estágio realizado em período distinto dos períodos de aula da
Universidade poderá ter CHSM de 40 horas.
§ 3º O estágio realizado durante os períodos letivos de verão poderá ter
CHSM de 40 horas desde que o aluno não se matricule em disciplinas
no período em que realizará o estágio.
§ 4º Para estágio realizado fora do Distrito Federal, será permitida CHSM
de 40 horas, desde que o aluno não se matricule em disciplinas no
período em que realizará o estágio.

CAPÍTULO IV
DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
Art. 8º - A avaliação do estágio (obrigatório ou não obrigatório) será realizada
com base nos seguintes documentos entregues pelo aluno após o término do
período de estágio: Relatório Técnico de Estágio, Avaliação de Desempenho
do Estagiário pela Concedente e Avaliação da Concedente pelo Estagiário.
§ 1º O prazo para a entrega destes documentos é de 60 dias após o
término do contrato de estágio.
Art. 9º - O Relatório Técnico de Estágio deverá conter as seguintes
informações:
I. identificação do aluno, da empresa e do período do estágio;
II. descrição das atividades realizadas;
III. análise das contribuições da estrutura curricular do curso de
Engenharia Elétrica para a realização das atividades de estágio;
IV. análise das contribuições das atividades de estágio realizadas para
a formação acadêmica do aluno.
§ 1º O Relatório Técnico de Estágio deverá ser limitado a duas páginas.
Art. 10º - A Avaliação de Desempenho do Estagiário pela Concedente e a
Avaliação da Concedente pelo Estagiário deverão ser apresentadas por meio
de formulários específicos.

CAPÍTULO V
DO REGISTRO DO ESTÁGIO NO HISTÓRICO ESCOLAR DO ALUNO
Art. 11º - Para que o estágio seja registrado no histórico escolar do aluno, este
deverá solicitar o registro por meio de requerimento formal protocolado na
secretaria do Departamento de Engenharia Elétrica, através do Formulário de
Registro de Estágio no Histórico Escolar.
§ 1º O aluno que realizar com aprovação o estágio curricular obrigatório terá
registrado em seu histórico escolar o cumprimento desse requisito por
meio do lançamento da disciplina obrigatória Estágio Supervisionado
em Engenharia Elétrica (ENE-167738), com a menção AP (aprovado).
§ 2º O aluno que realizar com aprovação o estágio não obrigatório poderá
ter o estágio registrado em seu histórico como atividade complementar,
conforme especificado no Regulamento de Atividades Complementares
e de Extensão do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica.

CAPÍTULO VI
DA SOLICITAÇÃO DE ESTÁGIO
Art. 12º - Para solicitar estágio, obrigatório ou não obrigatório, o aluno deverá
entregar, na Secretaria do Departamento, os seguintes documentos:
• Formulário de solicitação de estágio
• Contrato de Estágio (assinado pela empresa)
• Quatro cópias do Plano de atividades do Estágio (assinado pela
empresa)
• Documento de Demonstrativo da Situação do Aluno no Fluxo (fornecido
pela secretaria)
• Documento de Listagem de Histórico do Período (fornecido pela
secretaria)
• Histórico Escolar de Graduação (fornecido pela secretaria)
• Declaração da situação do aluno (fornecido pela secretaria)

§ 1º De posse desses documentos, o Coordenador de Estágio emitirá


parecer que estará disponível na Secretaria do Departamento de
Engenharia Elétrica em até 5 dias úteis.

CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 13º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Núcleo Docente Estruturante
(NDE) do Curso de Engenharia Elétrica, que poderá submeter a questão ao
Conselho dos Cursos de Graduação da Faculdade de Tecnologia, quando
julgar apropriado.
Art. 14º - O presente regulamento entrará em vigor após a sua aprovação
juntamente com o Plano Pedagógico do Curso pelos órgãos colegiados
competentes da Universidade de Brasília.
Art. 15º - Alterações nesse regulamento posteriores à aprovação referida no
artigo anterior deverão ser aprovadas pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE)
do Curso de Engenharia Elétrica.
Universidade de Brasília
Faculdade de Tecnologia
Departamento de Engenharia Elétrica
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE ESTÁGIO
Identificação do estagiário
Nome Matrícula

Identificação da empresa
Nome da empresa CNPJ

Nome do Supervisor de Estágio da empresa Contato

Identificação do estágio
Tipo de estágio

Estágio Curricular Obrigatório


Estágio Curricular Não Obrigatório
Período do estágio

Início: Fim:

Checklist de documentos necessários para a Avaliação da solicitação de estágio:

• Contrato de Estágio (assinado pela empresa)


• Quatro cópias do Plano de atividades do Estágio (assinado pela empresa)
• Documento de Demonstrativo da Situação do Aluno no Fluxo (fornecido pela
secretaria)
• Documento de Listagem de Histórico do Período (fornecido pela secretaria)
• Histórico Escolar de Graduação (fornecido pela secretaria)
• Declaração da situação do aluno (fornecido pela secretaria)

Data: _______________

Assinatura do aluno
Universidade de Brasília
Faculdade de Tecnologia
Departamento de Engenharia Elétrica
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
FORMULÁRIO DE REGISTRO DO ESTÁGIO NO HISTÓRICO ESCOLAR
Identificação do estagiário
Nome Matrícula

Identificação da empresa
Nome da empresa CNPJ

Nome do Supervisor de Estágio da empresa Contato

Identificação do estágio
Tipo de estágio

Estágio Curricular Obrigatório


Estágio Curricular Não Obrigatório
Período do estágio

Início: Fim:

Checklist de documentos necessários para o registro de estágio no histórico escolar:

• Cópia do Contrato de Estágio


• Cópia do Plano de atividades do Estágio
• Relatório Técnico de Estágio (limitado a duas páginas, contendo a identificação
do aluno, da empresa e do período do estágio; a descrição das atividades
realizadas; análise das contribuições da estrutura curricular do curso de
Engenharia Elétrica para a realização das atividades de estágio; e análise das
contribuições das atividades de estágio realizadas para a formação acadêmica
do aluno).
• Avaliação de Desempenho do Estagiário pela Concedente (formulário
específico)
• Avaliação da Concedente pelo Estagiário (formulário específico)

Data: _______________

Assinatura do aluno
Universidade de Brasília
Faculdade de Tecnologia
Departamento de Engenharia Elétrica
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO ESTAGIÁRIO PELA CONCEDENTE
Identificação do estagiário
Nome Matrícula

Identificação da empresa
Nome da empresa CNPJ

Nome do Supervisor de Estágio da empresa Contato

1 - Assiduidade - Observe o cumprimento dos horários preestabelecidos, considerando:


atrasos, faltas e solicitações de saída.
Não atrasa, não falta e não solicita saídas antecipadas.
Algumas vezes atrasa, falta ou solicita saídas antecipadas. Justifica.
Algumas vezes atrasa, falta ou solicita saídas antecipadas. Não justifica.
Frequentemente atrasa, falta e/ou solicita saídas antecipadas. Não justifica.

2 - Iniciativa -Considere a disposição para procurar a solução de problemas e a proposição


de ideias.
Procura a solução de problemas e propõe ideias espontaneamente.
Procura a solução de problemas e propõe ideias apenas quando solicitado.
Não procura soluções e não propõe ideias.
Para solucionar problemas precisa de orientação e segue ideias existentes.

3 – Interesse – Observe a vontade e o esforço em aprender e a desempenhar as


atividades programadas.
Tem especial interesse em aprender e desempenhar as atividades e sempre
solicita outras.
Interessa-se em aprender e desempenhar atividades e aceita outras adicionais.
Faz estritamente o necessário, aprendendo apenas as atividades obrigatórias.
Não tem interesse em aprender e não demonstra satisfação pelas atividades.

4 – Responsabilidade – Considere a forma como desempenha suas tarefas e a confiança


que inspira quando lhe são atribuídas.
É de inteira confiança, sempre preocupado com as tarefas atribuídas.
Não precisa ser lembrado sobre as tarefas que deve realizar, demonstrando ser
merecedor de confiança.
Pode-se contar com ele desde que se sinta controlado.
Não consegue assumir tarefas e não responde por elas.
Universidade de Brasília
Faculdade de Tecnologia
Departamento de Engenharia Elétrica

5 – Qualidade de trabalho – Considere a exatidão buscada e apresentada nos trabalhos


realizados.
Trabalho de excelente qualidade.
Número aceitável de erros, face ao volume de trabalho realizado.
Necessita de uma inspeção mais acentuada nas suas tarefas.
Trabalho de qualidade insatisfatória.

Comentários adicionais sobre o desempenho do estagiário:

Data: _______________

Assinatura do Supervisor de estágio


Universidade de Brasília
Faculdade de Tecnologia
Departamento de Engenharia Elétrica
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DA CONCEDENTE PELO ESTAGIÁRIO
Identificação do estagiário
Nome Matrícula

Identificação da empresa
Nome da empresa CNPJ

Nome do Supervisor de Estágio da empresa Contato

1 – Instalações – Observe a adequação das instalações da empresa para as atividades


desenvolvidas.
Adequadas.
Inadequadas.

2 – Orientação – Observe a participação ativa do supervisor de estágio da empresa no


aprendizado do estagiário.
O supervisor de estágio estava sempre acessível e disposto a ajudar o estagiário.
O supervisor de estágio estava acessível e disposto a ajudar na maioria das vezes.
O supervisor de estágio estava inacessível e não orientava o estagiário na maioria
das vezes.

3 –Relevância das Atividades – Considere a qualidade das atividades desenvolvidas no


estágio com aquelas que constam no Plano de Atividades do Estágio.
As atividades desenvolvidas foram relevantes e de acordo com as atividades que
constam no Plano de Atividades do Estágio.
As atividades desenvolvidas foram relevantes, mas diferentes das atividades que
constam no Plano de Atividades do Estágio.
A maioria das atividades desenvolvidas não tiveram relevância e não contribuíram
para a formação acadêmica do aluno.
Comentários adicionais sobre a empresa concedente:

Data: _______________

Assinatura do aluno
6.5 Anexo 5 – Regulamento do Núcleo Docente Estruturante

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 170


REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA DA UNB

CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS E CARACTERÍSTICAS
Art. 1º O presente Regulamento define as atribuições e o funcionamento do Núcleo
Docente Estruturante (NDE) do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica
(CGEE) da Universidade de Brasília (UnB), em conformidade com a Resolução nº
01 de 17 de junho de 2010 da Comissão Nacional de Avaliação da Educação
Superior (CONAES) e com o Parecer CONAES nº 4 de junho de 2010.
Art. 2º O NDE-CGEE é um órgão consultivo da Coordenação do CGEE, responsável
pela concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do
Curso (PPC).

CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO NDE
Art. 3º São atribuições do NDE-CGEE:
I. contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do Curso;
II. zelar pela integração curricular interdisciplinar entre diferentes atividades
acadêmicas do Curso;
III. indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de atividades de iniciação
científica e extensão oriundas de necessidades da graduação, de exigências
do mercado de trabalho e afinadas com as políticas pública relativas à área do
conhecimento do Curso;
IV. zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso;
V. avaliar constantemente a adequação do perfil profissional do egresso do Curso;
VI. elaborar, acompanhar e propor alterações no Projeto Pedagógico do Curso;
VII. propor critérios para a autoavaliação do Curso e dos seus professores;
VIII. identificar dificuldades na atuação do corpo docente do Curso que prejudiquem
a formação do perfil profissional do egresso e propor formas de solucionar
essas dificuldades .

CAPÍTULO III
DA COMPOSIÇÃO DO NDE
Art. 4º O NDE do CGEE terá a seguinte composição:
I. Coordenador do CGEE;
II. Coordenador de Estágio do CGEE;
III. um professor de cada uma das seguintes áreas do Curso: Controle e
Automação, Eletrônica, Sistemas Elétricos de Potência e Telecomunicações.
Art. 5º A presidência do NDE será exercida pelo Coordenador do CGEE
Art. 6º A escolha dos professores para compor o NDE será de competência do
Colegiado do Departamento de Engenharia Elétrica.
Art. 7º A nomeação dos membros do NDE do CGEE será para um período de 3 anos de
exercício, sendo permitida a recondução.
Parágrafo Único. Ao longo de qualquer período de doze meses, se deverá
intentar não substituir mais de 50% dos membros do NDE, para assegurar a
continuidade da atuação do NDE.

CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DO NDE
Art. 8º Compete ao Presidente do NDE:
I. convocar e presidir as reuniões, com direito ao voto de qualidade (voto de
desempate);
II. representar o NDE junto ao Colegiado do Departamento de Engenharia
Elétrica, ao Conselho de Cursos de Graduação da Faculdade de Tecnologia
(FT) e aos demais órgãos acadêmicos da UnB;
III. designar relator ou constituir comissão para analisar matéria a ser apreciada
pelo NDE;
IV. coordenar a integração do NDE com o Colegiado do Departamento de
Engenharia Elétrica, com o Conselho dos Cursos de Graduação da FT e
demais órgãos acadêmicos da UnB.

CAPÍTULO V
DAS REUNIÕES DO NDE
Art. 9º As reuniões do NDE ocorrerão por convocação do Presidente, de acordo com a
demanda estipulada pelo calendário de atividades da Universidade de Brasília ou
pela solicitação de um terço de seus membros.
Parágrafo Único. O NDE deverá realizar pelo menos uma reunião por semestre
letivo.

Art. 10º O quorum para a realização das reuniões do NDE será metade da composição
estabelecida no Artigo 4º.
Art. 11º As decisões do NDE serão tomadas por maioria simples de votos dos membros
presentes, com o Presidente tendo direito ao voto de qualidade (voto de
desempate).
Art. 12º Para cada reunião do NDE, uma ata deverá ser elaborada e submetida na reunião
seguinte para análise e aprovação.
Parágrafo Único. As atas das reuniões do NDE deverão ser disponibilizadas para
consulta pública.

CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 13º Casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelo Colegiado do
Departamento de Engenharia Elétrica.
Brasília, 29 de abril de 2016.

Prof. Franklin da Costa Silva


Chefe do Departamento de Engenharia Elétrica
6.6 Anexo 6 – Resolução do Colegiado para Criação do NDE

O NDE do curso de Engenharia Elétrica foi criado pela Resolução do Colegiado do


do Departamento de Engenharia Elétrica Nº 1/2014, conforme decisão ocorrida na
terceira reunião ordinária do ano de 2014.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 174


at departamento
de engenhane
elétrica Universidade de Brasília

RESOLUÇÃO DO COLEGIADO DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA N 2 1/2014

Institui o Núcleo Docente Estruturante do Curso de


Graduação em Engenharia Elétrica da Universidade de
Brasília.

O COLEGIADO DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA, em sua 3P- reunião de 2014, realizada em


25/04/2014, resolve:

Art. 12 Instituir o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica
(CGEE) da Universidade de Brasília (UnB), em conformidade com a Resolução n 2 01 de 17 de
junho de 2010 da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES).

• Art. 22 O NDE é um grupo de docentes com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no


processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
Entre as atribuições do NDE estão as seguintes:

I. contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;


II. zelar pela integração curricular interdisciplinar entre diferentes atividades de ensino
constantes do currículo;
III. indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de
necessidade da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas
públicas relativas à área de conhecimento do curso;
IV. zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em
Engenharia.

Art. 32 O NDE do CGEE terá a seguinte constituição:


I. Coordenador do CGEE;
Il. Supervisor de Estágio do CGEE;
III. um professor de cada uma das seguintes áreas do CGEE: Controle e Automação, Eletrônica,
Sistemas Elétricos de Potência e Telecomunicações.

§ 12 A escolha dos professores para o NDE será da competência do Colegiado do Departamento de


Engenharia Elétrica.

§ 22 A presidência do NDE será exercida pelo Coordenador do CGEE.

Art. 42 A nomeação dos membros do NDE do CGEE será para um período de 2 anos de exercício, sendo
permitidas renomeações.

§ 12 Na primeira nomeação do NDE, dois professores serão nomeados para um período de um ano
apenas, excepcionalmente, para que não haja renovação total do NDE em nomeações futuras e
para, assim, assegurar continuidade dos trabalhos do NDE.

Brasília, 25 de abril de 2014.

Alexandre Ricardo ares Romariz


Chefe do Departamento de Engenharia Elétrica
departamento
de engenharia
elétrica UnB
Faculdade de Tecnologia, Universidade de Brasília, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A, Avenida L3 Norte, CEP 70.910-900, Brasília — DF
Caixa postal 4386, fone +55 61 3107 5510, fax +55 61 3107 5590, [email protected], www.ene.unb.br

1 ATA DA TERCEIRA REUNIÃO ORDINÁRIA DO ANO DE 2014 DO COLEGIADO DO


2 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA, REALIZADA AOS VINTE E CINCO
3 DIAS DO MÊS DE ABRIL DO ANO DE DOIS MIL E QUATORZE.
4
5 Aos vinte e oito dias do mês de abril do ano de dois mil e quatorze, às quatorze horas e
6 trinta minutos, na sala BT-13-11/15/Auditório, reuniu-se o Colegiado do Departamento
7 de Engenharia Elétrica para deliberar sobre a seguinte pauta: 1) Análise da Ata da
8 Reunião anterior (segunda ordinária de 2014). 2) Informes Gerais. 3) Referendar os
9 processos de afastamentos: a) Solicitação de afastamento do país do Prof. João Paulo
10 Carvalho Lustosa da Costa, no período de 02/05 a 11/05/2014, para participar do "39th
11 International Conference on Acoustics, Speech and Signal Processing (ICASSP)", em
12 Florença/Itália. Relator: Prof. Lélio Ribeiro Soares Júnior. b) Solicitação de afastamento
• 13 do país do Prof. ícaro dos Santos, no período de 02/05 a 17/05/2014, para
14 mapeamento do Sistema de Inovação em Engenharia Biomédica, nos Estados Unidos
15 (Madison e Los Angeles). Relator: Prof. Antônio Padilha Lanari Bó. c) Solicitação de
16 afastamento do país do Prof. Ricardo Staciarini Puttini, no período de 25/04 a
17 01/05/2014, para participar do IHTSDO Business Meeting, em
18 Copenhagem/Dinamarca; e no período de 02/05 a 04/05/2014, para reunião técnica da
19 Fundação Openehr, em Londres/Reino Unido. Relator: Prof. José Edil Guimarães de
20 Medeiros. 4) Referendar encaminhamentos do NDE do Curso de Engenharia de
21 Redes: a) Mudança de pré-requisito da disciplina Computação para Engenharia (ENE
22 169676). b) Mudança de pré-requisito da disciplina Redes de Comunicação de Dados
23 (ENE 169650). c) Mudança de pré-requisito da disciplina Arquitetura e Protocolos de
24 Redes (ENE 167495). d) Mudança de pré-requisito da disciplina Redes de
25 Telecomunicações 1 (ENE 160024). 5) Referendar proposta de programa de extensão
26 PROEXT 2015, intitulado "TAAAI — Tecnologia Assistiva para Acessibilidade,
27 Autonomia e Inclusão". Relator: Prof. Rafael Amaral Shayani. 6) Solicitação do Prof.
28 ícaro dos Santos de licença não remunerada para constituir empresa com a finalidade
29 de desenvolver atividade empresarial relativa à inovação. Relator: Prof. Leonardo
• 30 R.A.X de Menezes. 7) Solicitação do Prof. Anderson Clayton Alves Nascimento de
31 licença não remunerada para tratar de assuntos pessoais, pelo período de três anos.
32 Relator: Prof. Geovany Araújo Borges. 8) Acolhimento do CA de Engenharia de
33 Computação no ENE. Apresentação: Prof. Alexandre Ricardo S. Romariz.
34 9) Aprovação do Plano de Trabalho apresentado pelo Prof. Eduardo Peixoto Fernandes
35 da Silva, a ser cumprido durante o estágio probatório. Relator: Prof. Franklin da Costa
36 Silva. 10) Constituição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Graduação
37 em Engenharia Elétrica. Apresentação: Lúcio Martins da Silva. 11) Proposta de retirada
38 da disciplina Introdução à Álgebra Linear (MAT 113093) como pré-requisito da
39 disciplina Sistemas Digitais 1 (ENE 167983). Relator: Prof. Lúcio Martins da Silva.
40 12) Encaminhamentos do NDE do Curso de Engenharia de Redes. Apresentação:
41 Prof. William Ferreira Giozza: a) Solicitação de criação da disciplina Laboratório de
42 Arquitetura e Protocolos de Redes. b) Solicitação de criação de disciplina para
43 substituir a disciplina Arquitetura e Protocolos de Redes. 13) Demanda por vagas de
44 docentes em regime 40 DE. Relator: Prof. Geovany Araújo Borges. 14) Aprovação da
45 Ata. 15) Outros assuntos. Estiveram presentes os professores: Alexandre Ricardo
46 Soares Romariz (Presidente do Colegiado), Alex da Rosa, André Noll Barreto, Antonio
47 José Martins Soares, Antônio Padilha Lanari Bo, Artemis Marti Ceschin, Eduardo
48 Peixoto Fernandes da Silva, Eduardo Stockler Tognetti, Flávia Maria Guerra de Sousa
departamento
de engenharia
elétrica UnB
Faculdade de Tecnologia, Universidade de Brasília, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A, Avenida L3 Norte, CEP 70.910-900, Brasília — DF
Caixa postal 4386, fone +55 61 3107 5510, fax +55 61 3107 5590, [email protected], www.ene.unb.br

49 A. Oliveira, Flávio Elias Gomes de Deus, Francisco Assis de Oliveira Nascimento,


50 Franklin da Costa Silva, Geovany Araújo Borges, Henrique Cezar Ferreira, ícaro dos
51 Santos, Janaína Gonçalves Guimarães, João Luiz Azevedo de Carvalho, João
52 Yoshiyuki Ishihara, José Camargo da Costa, José Edil Guimarães de Medeiros, Lélio
53 Ribeiro Soares Júnior, Leonardo Rodrigues Araújo Xavier de Menezes, Lúcio Martins
54 da Silva, Marco Antonio Freitas do Egito Coelho, Mylène Christine Queiroz de Farias,
55 Pablo Eduardo Cuervo Franco, Paulo Roberto de Lira Gondim, Rafael Timóteo de
56 Sousa Júnior, Renato Alves Borges, Ricardo Zelenovsky, Stefan Michael Blawid, Ugo
57 Silva Dias e William Ferreia Giozza. Ausentes os professores: Adolfo Bauchspiess
58 (afastamento), Adoniran Judson de Barros Braga, Alcides Leandro da Silva, Anderson
59 Clayton Alves Nascimento, Anésio de Leles Ferreira Filho, Antônio José Ribeiro dos
60 Santos, Cláudia Jacy Barenco Abbas (afastamento), Demartonne Ramos França,
61 Gerson Pfitscher, Humberto Abdalla Júnior (justificado), Ivan Marques de Toledo
lo62 Camargo (justificado), João Paulo Carvalho Lustosa da Costa, José Alfredo Ruiz
63 Vargas (justificado), Kleber Melo e Silva, Luís Afonso Bermúdez (justificado), Luis
64 Fernando Ramos Molinaro, Marcelo Menezes de Carvalho, Marco Antônio Brasil
65 Terada, Marco Aurélio Gonçalves de Oliveira (justificado), Mauro Moura Severino,
66 Paulo Henrique Portela de Carvalho, Plínio Ricardo Ganime Alves, Rafael Amaral
67 Shayani, Renato Mariz de Moraes e Ricardo Staciarini Puttini. Também ausentes os
68 representantes dos CAs dos Cursos de Engenharia de Redes, Elétrica, Computação e
69 Mecatrônica; os representantes de Pós-Graduação e o dos funcionários. Iniciando a
70 reunião, o Presidente consultou o Colegiado para que fosse incluído um item extra-
71 pauta: Solicitação de nomeação do terceiro colocado do concurso da área "Sistemas
72 Operacionais e Programação", Edital n° 153/2013. A inclusão do item extra-pauta foi
73 aceita pelo Colegiado. A seguir, o Presidente submeteu à apreciação do item 01 da
74 pauta: Análise da Ata da Reunião anterior. A ata da segunda reunião ordinária,
75 realizada em vinte e oito de março de dois mil e quatorze, foi distribuída para análise.
76 Item 02 da pauta: Informes Gerais. a) O Prof. Alexandre Romariz apresentou
77 oficialmente o novo professor Eduardo Peixoto Fernandes da Silva, da área de
78 Eletrônica. Informou também que o Prof. Demartonne França pediu exoneração da
• 79 FUB. b) O Prof. William Giozza informou que está aberto o edital para a definição de
80 itens que comporão a prova do ENADE 2014. c) O Prof. Ugo Dias foi convidado a
81 participar do planejamento estratégico dos próximos dez anos da ANATEL. Item 03 da
82 pauta: Referendar os processos de afastamentos: a) Solicitação de afastamento do
83 país do Prof. João Paulo Carvalho Lustosa da Costa, no período de 02/05 a
84 11/05/2014, para participar do "39th International Conference on Acoustics, Speech and
85 Signal Processing (ICASSP)", em Florença/Itália. b) Solicitação de afastamento do país
86 do Prof. ícaro dos Santos, no período de 02/05 a 17/05/2014, para mapeamento do
87 Sistema de Inovação em Engenharia Biomédica, nos Estados Unidos (Madison e Los
88 Angeles). c) Solicitação de afastamento do país do Prof. Ricardo Staciarini Puttini, no
89 período de 25/04 a 01/05/2014, para participar do IHTSDO Business Meeting, em
90 Copenhagem/Dinamarca; e no período de 02/05 a 04/05/2014, para reunião técnica da
91 Fundação Openehr, em Londres/Reino Unido. As três solicitações de afastamento
92 tiveram pareceres favoráveis pelos relatores e, em regime de votação, foram
93 referendadas com uma abstenção. A seguir, foram apreciados em conjunto os itens 04
94 e 12 da pauta. Item 04 da pauta: Referendar encaminhamentos do NDE do Curso de
95 Engenharia de Redes: a) Mudança de pré-requisito da disciplina Computação para
96 Engenharia (ENE 169676). b) Mudança de pré-requisito da disciplina Redes de
97 Comunicação de Dados (ENE 169650). c) Mudança de pré-requisito da disciplina
departamento
de engenharia
elétrica UnB
Faculdade de Tecnologia, Universidade de Brasília, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A, Avenida L3 Norte, CEP 70.910-900, Brasília — DF
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98 Arquitetura e Protocolos de Redes (ENE 167495). d) Mudança de pré-requisito da


99 disciplina Redes de Telecomunicações 1 (ENE 160024); Item 12 da pauta:
100 Encaminhamentos do NDE do Curso de Engenharia de Redes: a) Solicitação de
101 criação da disciplina Laboratório de Arquitetura e Protocolos de Redes. b) Solicitação
102 de criação de disciplina para substituir a disciplina Arquitetura e Protocolos de Redes.
103 O Prof. William Giozza esclareceu que as mudanças nas disciplinas e a criação de
104 novas, motivam-se pela atualização do fluxo do curso de Engenharia de Redes e para
105 oferecer maior flexibilidade aos alunos quanto à escolha das disciplinas. Em votação,
106 os itens 04 e 12 da pauta foram aprovados por unanimidade. Item 05 da pauta:
107 Referendar proposta de programa de extensão PROEXT 2015, intitulado "TAAAI —
108 Tecnologia Assistiva para Acessibilidade, Autonomia e Inclusão". Relator: Prof. Rafael
109 Amaral Shayani. O relator fez a leitura de seu parecer se posicionando favorável à
110 proposta de programa de extensão. Em votação, o parecer do relator foi aprovado com
6 111
112
uma abstenção. Item 06 da pauta: Solicitação do Prof. ícaro dos Santos de licença não
remunerada para constituir empresa com a finalidade de desenvolver atividade
113 empresarial relativa à inovação. A área de Eletrônica apresentou parecer favorável à
114 solicitação do Prof. ícaro. O Prof. Leonardo R.AX leu seu relato, frisando informações
115 relevantes acerca da Lei de Inovação e do decreto que a regulamenta. O relator julgou
116 importante a iniciativa e recomendou a aprovação da licença não remunerada.
117 Finalizada a leitura do parecer, o Presidente passou à discussão do assunto. O assunto
118 foi amplamente discutido pelos presentes e, no geral, o Colegiado não se sentiu
119 esclarecido se o pedido de afastamento realmente se encaixa na Lei de Inovação, se
120 trará benefícios para o Brasil e questionou a falta de um plano de negócios mais
121 detalhado. Ressalta-se que a área de Eletrônica está comprometida com o
122 desligamento do Prof. Demartonne França e que existe um planejamento da área
123 quanto a afastamentos para aperfeiçoamento. Não havendo mais esclarecimentos, em
124 regime de votação, o Colegiado decidiu pela retirada do item de pauta e solicitou
125 informações complementares e nova submissão do pedido para apreciação da área de

• 126

128
129
130
Eletrônica e do Colegiado. Este encaminhamento foi aprovado pelo Colegiado por 21
127 votos favoráveis, 4 votos contrários e 2 abstenções. As informações complementares
solicitadas foram as seguintes: 1) Informações constantes no plano de negócios da
empresa a ser criada que evidenciem o caráter inovador do produto ou serviço, e o
impacto previsto na autonomia tecnológica e desenvolvimento industrial do Brasil.
131 2) Perspectiva de continuidade das atividades de pesquisa, extensão e orientação
132 atualmente desenvolvidas pelo docente no âmbito do ENE. Item 07 da pauta:
133 Solicitação do Prof. Anderson Clayton Alves Nascimento de licença não remunerada
134 para tratar de assuntos pessoais, pelo período de três anos. O Prof. Geovany Araújo
135 Borges leu seu relato, se posicionando favorável à licença do Prof. Anderson. A área
136 de Redes também manifestou concordância quanto à concessão da licença e se
137 comprometeu a assumir a carga de disciplinas, se for necessário. Além disso, esta
138 licença permitiria a contratação de professor substituto. Em votação, a solicitação de
139 licença não remunerada do Prof. Anderson Nascimento foi aprovada com cinco
140 abstenções e um voto contrário. Item 08 da pauta: Acolhimento do CA de Engenharia
141 de Computação no ENE. O Prof. Alexandre Romariz expôs ao Colegiado que os alunos
142 de Engenharia da Computação gostariam que o ENE abrigasse seu CA em suas
143 dependências. Apesar do CIC ter reservado um espaço para o CA em seu novo prédio,
144 os representantes dos alunos manifestaram o desejo de estar junto das demais
145 Engenharias. Vários professores manifestaram suas opiniões e reconheceram a
146 importância de se integrar a Engenharia da Computação ao Departamento de
departamento
al
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147 Engenharia Elétrica. No entanto, atualmente não há espaço livre para ser destinado ao
148 CA, seria necessário redistribuir os espaços do ENE, levando em consideração que
149 existem outros problemas de falta de espaço, como laboratórios que precisam ser
150 ampliados. Item 09 da pauta: Aprovação do Plano de Trabalho apresentado pelo Prof.
151 Eduardo Peixoto Fernandes da Silva, a ser cumprido durante o estágio probatório.
152 O Prof. Franklin da Costa Silva fez a leitura de seu parecer, recomendando a
153 aprovação do plano de trabalho, indicando poucos ajustes. Colocado em votação, o
154 plano de trabalho do Prof. Eduardo Peixoto foi aprovado por unanimidade. Item 10 da
155 pauta: Constituição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Graduação em
156 Engenharia Elétrica (CGEE). Foi sugerida a seguinte composição para o NDE de
157 Elétrica: os professores Lúcio Martins da Silva (coordenador), João Yoshiyuki lshihara
158 (supervisor de estágio), Artemis Marti Ceschin, Geovany Araújo Borges, Leonardo
159 Rodrigues Araújo Xavier de Menezes e Rafael Amaral Shayani. O professor Lúcio
160 explicou que além do coordenador de Elétrica e do supervisor de estágio, compõem o
1 161 NDE um professor representante de cada área do CGEE. Em regime de votação, a
162 composição do NDE do Curso de Engenharia Elétrica foi aprovada com duas
163 abstenções. Ficou também aprovada a resolução de criação do NDE de Elétrica. Item
164 11 da pauta: Proposta de retirada da disciplina Introdução à Álgebra Linear (MAT
165 113093) como pré-requisito da disciplina Sistemas Digitais 1 (ENE 167983). O Prof.
166 Lúcio Martins esclareceu que não há correlação de dependência entre as disciplinas.
167 Em votação, a proposta de retirada do pré-requisito foi aprovada por unanimidade. Item
168 13 da pauta: Demanda por vagas de docentes em regime 40 DE. Relator: Prof.
169 Geovany Araújo Borges. Manter em pauta para a reunião seguinte. Item extra-pauta:
170 Solicitação de nomeação do terceiro colocado do concurso da área "Sistemas
171 Operacionais e Programação", Edital n° 153/2013. O Prof. Rafael Timóteo expôs que
172 seria importante aproveitar o cadastro de aprovados deste concurso para suprir a vaga
173 deixada pelo Prof. Darli A. de Arruda Mello, tendo em vista a oferta de disciplinas para
174 o 2°/2014. A maioria dos professores da área de Redes se manifestou favorável à
175 nomeação do terceiro candidato, que possui as competências e habilidades
176 necessárias para atuar na graduação. O primeiro colocado está em processo de
lo 177 remoção da FGA para o ENE, e o segundo colocado assumiu cargo de professor
178 efetivo no CIC. Após os esclarecimentos, o Colegiado aprovou por unanimidade a
179 solicitação de nomeação do terceiro colocado no concurso da área "Sistemas
180 Operacionais e Programação". Item 14 da pauta: Aprovação da Ata. Não havendo
181 manifestações contrárias, a ata da segunda reunião ordinária, realizada em vinte e oito
182 de março de dois mil e quatorze, foi aprovada por unanimidade. Item 15 da pauta:
183 Outros assuntos: Não houve. Nada mais havendo a ser tratado o Presidente deu por
184 encerrada a reunião, da qual eu, Vanessa Cardoso Montezuma Bento, lavrei a
185 presente ata, que, após lida e aprovada, foi subscrita por mim e pelo Presidente.
186
187

Professor Alexandr icardo Soares Romariz Vanessa Cardoso Montezuma Bento


Presidente do Colegiado Secretária do ENE
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LISTA DE PRESENÇA
TERCEIRA REUNIÃO ORDINÁRIA DO COLEGIADO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DATA: 25/04/2014 HORÁRIO: 14h30 LOCAL: AUDITÓRIO

• Adolfo Bauchspiess AFASTAMENTO

Adoniran Judson de Barros Braga

Alcides Leandro da Silva

Alexandre Ricardo S. Romariz

Alex da Rosa

Anderson Clayton Alves Nascimento

André Noll Barreto

Anésio de Leles Ferreira Filho


1110
Antonio José Martins Soares

Antônio José Ribeiro dos Santos

Antônio Padilha Lanari Bo

Artemis Marti Ceschin Oute.ri,"¡R-Ncovt,


Cláudia Jacy Barenco Abbas AFASTAMENTO

Demartonne Ramos França

Eduardo Peixoto Feri-landes da Silva É-ver a-

1
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Eduardo Stockler Tognetti

Flávia Maria Guerra de Sousa A. Oliveira

Flavio Elias Gomes de Deus

Francisco Assis de O. Nascimento

Francisco Damasceno Freitas AFASTAMENTO

• c 4, c--
Franklin da Costa Silva /'1

Geovany Araújo Borges

Gerson Pfitscher

Henrique Cezar Ferreira

Humberto Abdalla Júnior A

Ícaro dos Santos


"c h?pziJ'
Ivan Marques de Toledo Camargo

Janaína Gonçalves Guimarães

João Luiz Azevedo de Carvalho

João Paulo C. Lustosa da Costa

João Yoshiyuki Ishihara

José Alfredo Ruiz Vargas

José Camargo da Costa

José Edil G. de Medeiros

Kleber Melo e Silva

2
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Lélio Ribeiro Soares Júnior

Leonardo R.A.X. de Menezes

Lúcio Martins da Silva

Luís Afonso Bermúdez

Luis Fernando Ramos Molinaro


1
Marcelo Menezes de Carvalho

Marco Antônio Brasil Terada

Marco Antonio Freitas do Egito Coelho

Marco Aurélio Gonçalves de Oliveira

Mauro Moura Severino

Mylène Christine Queiroz de Farias

Pablo Eduardo Cuervo Franco 4

Paulo Henrique Portela de Carvalho


110
Paulo Roberto de Lira Gondim

Plínio Ricardo Ganime Alves

Rafael Amaral Shayani

Rafael Timóteo de Sousa Júnior

Renato Alves Borges

Renato Mariz de Moraes

Ricardo Staciarini Puttini

Ricardo Zelenovsky

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Stefan Michael Blawid

Ugo Silva Dias

William Ferreira Giozza

Convidados

111 Representante do CA ENE


Representante do CA REDES
Representante do CA MECATRÔNICA
Representante do CA ENG. COMPUT.

Representante de Pós-Graduação
Representante dos Funcionários

4
6.7 Anexo 7 – Ato de Nomeação do NDE

A composição inicial do NDE se deu através do Ato da Chefia do ENE nº


09/2014.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 184


MIK

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ATO DA CHEFIA DO ENE 009/2014

O Chefe do Departamento de Engenharia Elétrica, no uso de suas


atribuições, e conforme deliberado na terceira reunião ordinária do Colegiado do ENE,
realizada em 25/04/2014,

RESOLVE:

Constituir Comissão integrada pelos Professores do ENE: Lúcio


Martins da Silva, João Yoshiyuki Ishihara, Artemis Marti Ceschin, Geovany
Araújo Borges, Leonardo Rodrigues Araújo Xavier de Menezes e Pablo Eduardo
Cuervo Franco, para compor o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de
Engenharia Elétrica.

• Brasília, 06 de maio de 2014.

Prof. Al a e ic o Soares Romariz


Chefe do Departament•de Engenharia Elétrica
6.8 Anexo 8 – Fluxograma do Curso

O fluxograma modelo do curso, contendo as disciplinas obrigatórias e optativas


em cada semestre.

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica 186


FLUXOGRAMA DE CURSO DE GRADUAÇÃO Universidade de Brasília
Diretoria de Administração Acadêmica

CURSO: ENGENHARIA ELÉTRICA

HABILITAÇÃO: ENGENHARIA ELÉTRICA

1º SEMESTRE
PRIORIDADE CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITO MODALIDADE IMPORTÂNCIA
1 113034 CÁLCULO 1 6 OBR OBR
3 118001 FÍSICA 1 4 OBR OBR
4 118010 FÍSICA 1 EXPERIMENTAL 2 OBR OBR
2 113476 ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO DE 6 OBR OBR
COMPUTADORES
5 114626 QUÍMICA GERAL TEÓRICA 4 OBR OBR
6 114634 QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL 2 OBR OBR
7 163872 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA 2 OPT OPT-
ELÉTRICA RECOMENDADA

2º SEMESTRE
PRIORIDADE CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITO MODALIDADE IMPORTÂNCIA
1 113042 CÁLCULO 2 6 OBR OBR
2 113093 INTRODUÇÃO A ÁLGEBRA LINEAR 4 OBR OBR
3 111813 SISTEMAS DIGITAIS 4 OBR OBR
4 111821 LABORATÓRIO DE SISTEMAS DIGITAIS 2 OBR OBR
5 118028 FÍSICA 2 4 OBR OBR
6 118036 FÍSICA 2 EXPERIMENTAL 4 OBR OBR

3º SEMESTRE
PRIORIDADE CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITO MODALIDADE IMPORTÂNCIA
1 113051 CÁLCULO 3 6 OBR OBR
7 113417 CÁLCULO NUMÉRICO 4 OBR OBR
3 114367 SINAIS E SISTEMAS EM TEMPO 4 OBR OBR
CONTÍNUO
2 114197 INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS 2 OBR OBR
ELÉTRICOS
4 112003 SISTEMAS MICROPROCESSADOS 4 OBR OBR
5 112127 LABORATÓRIO DE SISTEMAS 2 OBR OBR
MICROPROCESSADOS
6 110302 INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS 4 OBR OBR
SÓLIDOS

4º SEMESTRE
PRIORIDADE CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITO MODALIDADE IMPORTÂNCIA
5 114375 SINAIS E SISTEMAS EM TEMPO 4 OBR OBR
DISCRETO
1 169170 CIRCUITOS ELÉTRICOS 4 OBR OBR
2 169030 LABORATÓRIO DE CIRCUITOS 2 OBR OBR
ELÉTRICOS
3 167037 ELETROMAGNETISMO 1 4 OBR OBR
4 115045 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 4 OBR OBR
6 168203 FENÔMENOS DE TRANSPORTE 5 OBR OBR
7 122408 CIÊNCIAS DO AMBIENTE 2 OBR OBR
FLUXOGRAMA DE CURSO DE GRADUAÇÃO Universidade de Brasília
Diretoria de Administração Acadêmica

5º SEMESTRE
PRIORIDADE CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITO MODALIDADE IMPORTÂNCIA
1 169081 CIRCUITOS POLIFÁSICOS 4 OBR OBR
2 169188 PRÍNCIPIOS DE COMUNICAÇÃO 4 OBR OBR
3 169111 LABORATÓRIO DE PRINCÍPIOS DE 2 OBR OBR
COMUNICAÇÃO
4 111899 MATERIAIS ELÉTRICOS E 4 OBR OBR
MAGNÉTICOS
5 111902 LABORATÓRIO DE MATERIAIS 2 OBR OBR
ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS
6 111988 ELETROMAGNETISMO 2 4 OBR OBR
7 111996 LABORATÓRIO DE 2 OBR OBR
ELETROMAGNETISMO 2
8 132012 INTRODUÇÃO À ECONOMIA 4 OBR OBR

6º SEMESTRE
PRIORIDADE CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITO MODALIDADE IMPORTÂNCIA
1 167088 CONVERSÃO DE ENERGIA E MÁQUINAS 4 OBR OBR
ELÉTRICAS
2 114391 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 4 OBR OBR
3 111856 ELETRÕNICA 4 OBR OBR
4 111864 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA 2 OBR OBR
5 128601 CONTROLE DE SISTEMAS DINÂMICOS 4 OBR OBR

7º SEMESTRE
PRIORIDADE CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITO MODALIDADE IMPORTÂNCIA
1 122840 LABORATÓRIO DE SISTEMAS 2 OBR OBR
ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
2 128619 LABORATÓRIO DE CONTROLE DE 2 OBR OBR
SISTEMAS DINÂMICOS
3 114405 LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES 2 OBR OBR
ELÉTRICAS
4 184802 NOÇÕES DE DIREITO 4 OBR OBR

8º SEMESTRE
PRIORIDADE CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITO MODALIDADE IMPORTÂNCIA
1 122858 LABORATÓRIO DE CONVERSÃO DE 2 OBR OBR
ENERGIA
2 134465 INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA 4 OBR OBR
3 181315 ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 4 OBR OBR

9º SEMESTRE
PRIORIDADE CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITO MODALIDADE IMPORTÂNCIA
2 169196 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 OBR OBR
1
3 114383 ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM 12 OBR OBR
ENGENHARIA ELÉTRICA
1 168921 HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO 2 OBR OBR
FLUXOGRAMA DE CURSO DE GRADUAÇÃO Universidade de Brasília
Diretoria de Administração Acadêmica

10º SEMESTRE
PRIORIDADE CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITO MODALIDADE IMPORTÂNCIA
1 169129 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 10 OBR OBR
2

____/_____/_____ ________________________________________________

Coordenador de Graduação
LEGENDA:

PRIORIDADE INFORMAR SEQUÊNCIAL POR PERÍODO (1 2 3 4 5 ......)


CÓDIGO INFORMAR NÚMERO DA DISCIPLINA
DISCIPLINA INFORMAR NOME DA DISCPLINA
CRÉDITO INFORMAR NÚMERO DE CRÉDITOS
MODALIDADE INFORMAR SE A DISCIPLINA É OBRIGATÓRIA (OBR) OU OBRIGATÓRIA SELETIVA (OBS) OU OPTATIVA (OPT)
IMPORTÂNCIA INFORMAR SE A DISCIPLINA É FUNDAMENTAL (OBR OU OBS) ou COMPLEMENTAR (OPT –RECOMENDADA)

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